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Arquivo mensal: janeiro 2016

CORPO HUMANO


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 O MICROCOSMO QUE É A OBRA PRIMA DA NATUREZA.

  Aproximadamente cem trilhões de células presentes nos tecidos, órgãos e sistemasrespondem pela estrutura e pela fisiologia do corpo humano. 
Cada célula é um microsistema complexo, capaz de realizar a síntese de diversas macromoléculas que 
operam funções bioquímicas precisas e necessárias a sua preservação. Promovem, 
também, a decomposição de certas moléculas orgânicas assimiladas – a exemplo da 
glicose e de certos lipídeos, a fim de retirar-lhes energia para a sua 
sobrevivência e do corpo como um todo.

  O trabalho meticuloso e integrado de muitos trilhões de células é imprescindível para garantir vitalidade ao organismo. Toda essa maravilha de cooperação entre as células que se associam para formar os diferentes tipos de tecidos do corpo: 
epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso, que por sua vez irão constituir os 
órgãos e posteriormente os sistemas corporais, começa a se formar a partir de uma célula resultante do encontro de um espermatozóide com um óvulo- o zigoto.
  A Ciência analisa e identifica as mudanças que ocorrem no “zigoto” durante o 
período embrionário, mas ignora a lógica interna que determina a regência de tais mudanças. Sabe-se que dentro do núcleo do zigoto há um código molecular com 
informações genéticas para a “construção” do futuro corpo de um ser humano – uma 
linguagem bioquímica que emite ordens para que a célula produza enzimas – 
verdadeiros agentes que controlam o metabolismo, ou seja, a totalidade das reações químicas que se processam na interioridade da célula.
  Todos os processos complexos e de alta precisão que estão ocorrendo em cada uma das células do corpo humano não são controlados pelo consciente humano, entretantoocorrem de forma integrada, harmônica e em tempo hábil, garantindo o equilíbrio 
interno e a estabilidade do corpo em relação ao meio circundante.

 
  Dentro da célula existem vários tipos de “organóides” que atuam de modo análogo 
aos órgãos macroscópicos do corpo, cada um deles executa certas atividades que se integram de forma sincronizada. A mitocôndria, por exemplo, é um organóide que 
realiza a respiração celular a fim de produzir Adenosina Trifostafo (ATP), 
molécula que armazena energia dentro da célula, fornecendo-a para as diversas 
atividades físicas, tais como caminhar, andar, falar, correr e atividades de 
memorização, de raciocínio e de expressão de emoções. Essa fantástica central de 
energia da célula produz grande  estoque de ATP,pois em seu interior realiza 
transporte de elétrons e transporte de prótons que acionam uma espécie de turbina molecular. As nossas mitocôndrias são de origem materna, pois foram formadas a 
partir da outras que já existiam no óvulo de nossa mãe. Devido a possuírem uma 
pequena molécula de DNA (Acido Desoxirribonucléico) podem se autoduplicar para 
manterem um número suficiente na célula e  corresponder à demanda energética dela.  Outro organóide denominado “Ribossomo” se relaciona com a produção de diversos 
tipos de proteínas dentro da célula. Complexas sequências bioquímicas desencadeadas a partir da transcrição do código genético culminam com a formação do tipo de 
proteína específica que irá determinar a expressão de uma característica 
morfológica (p. ex.: cor dos olhos), ou fisiológicas (ex. transporte de oxigênio).   As “receitas” para produzirem as proteínas que são imprescindíveis para a vida da célula e do corpo são os genes, que correspondem a segmentos da molécula de DNA   Embora nosso consciente não controle a atividade gênica, ela se desencadeia em tempo hábil e com precisão, realizando, por exemplo, processos de reparos, 
desenvolvimento do organismo, eliminação de toxinas e renovação de muitas células do corpo.
  Verdadeiras linhas de montagens de moléculas, semelhantes ao modo de produção decertas fábricas, irão compor substâncias que operam ininterruptamente, na 
manutenção da vida das células. Mesmo assim, milhões e milhões de novas células 
são produzidas a todo instante, para repor as que deixaram de existir. Essa 
renovação celular não se processaria, caso o DNA não se auto-duplicasse a fim de 
que cada uma de suas cópias executasse a formação das novas células. Isto 
significa dizer, que o organismo prolonga sua vida, graças a essa espetacular  
propriedade que o DNA possui de se autoduplicar.

  Organoides conhecidos como “Lisossomos”, concentram enzimas digestivas que se 
prontificam a digerir certas moléculas que são incorporadas pelas células ou 
certas estruturas que perderam a funcionalidade.
  Alguns entre os organoides possuem enzimas especiais, as “oxilases”, capazes de destruir vários tipos de toxinas que eventualmente penetram e intoxicam as células  Armazenamentos e empacotamentos de moléculas e substâncias que devem ser 
exportadas para fora da célula, como é o caso de certos mensageiros químicos 
denominados “hormônios”, ocorrem em retículos membranosos e numa espécie de 
armazém celular-  o Complexo Golgiense.
  Do micro ao macro está evidenciado uma majestosa ordem hierárquica de níveis de 
organização que em nada fica a dever ao mais sofisticado programa de medidas e 
operações integradas e regidas por inteligências humanas de elite.
  O corpo humano representa o ápice da evolução biológica planetária. Segundo a 
visão clássica da Ciência, a evolução da vida na Terra teve início com o 
surgimento decertas bactérias “autolitotróficas”, ou seja, que retiravam energia 
térmica de atividades vulcânicas para produzir seu próprio alimento 
(matéria orgânica). Mutaçõesao acaso no DNA, recombinações de seus genes e 
seleções naturais se encarregaram de originar milhões e milhões de novas espécies até culminar com o aparecimento do Homo Sapiens.
  Na concepção da “Ciência no Primado da Consciência” o organismo humano não pode 
ser apenas o resultado do acaso evolutivo, pois, tamanha complexidade estrutural efuncional pressupõe a existência de processos ordenados, portanto, integrados a uma Consciência. Nessa concepção, cabe a analogia indagativa : Acaso um monte de 
tijolos, cimento e outros materiais de construção, sem uma consciência atuante se transformam em uma requintada mansão?
MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA  TERRA SUSTENTÁVEL
http://www.dmdigital.com.br/ 

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Super MISTÉRIOS

Descoberta no Egito

O nosso planeta está cheio de mistérios que estão simplesmente sem respostas, apesar de uma grande parcela dos casos dessa falta de resposta é por conta que realmente ainda não encontramos a solução para as questões, a maioria ainda são segredos mantidos de nós, seja para proteger nossas crenças, nossa sanidade, a ordem na civilização.base-militare

Seja para manter o controle, governar através da ignorância, ou qualquer outra possível argumentação, existem aqueles que escondem a verdade de nós, não só de assuntos desconhecidos como a existência de alienígenas ou a verdadeira origem do planeta, mas também de coisas do nosso cotidiano, informações da nossa história.

Mas não estamos aqui para falar de eventos aleatórios, e sim de uma descoberta que não faz muito tempo, usando uma ferramenta muito comum no nosso dia-a-dia, o Google Earth. Enquanto uma internauta passeava pelo Google Earth, usando o “Street View”, ela pode encontrar em um pedaço do Egito, um dos muitos desertos que existem por lá, uma estranha estrutura.

 

Uma possível nave caída no Egito

Ao menos é o que parece ao se olhar para a imagem, já que o objeto está quase todo tampado pela areia, com exceções de alguns pedaços, que dão a impressão de serem algum tipo de torre ou turbina.

O mais curioso de todo o fato, é de que a estrutura aparenta ser muito maior do que há revelado até então, o que deixa a pergunta de quanto tempo foi necessário para que toda a estrutura fosse soterrada pela areia.

Com base nessa questão, as teorias de que temos visitas alienígenas muito antes do que pensávamos pode se concretizar, muitos acreditem que esta é a prova de que os povos egípcios tinham contato sim com criaturas extraterrestres, explicando a origem das pirâmides e de outras estruturas muito complexas para a tecnologia da época.

Essas teorias surgiram com a teoria do “Eram os deuses astronautas”, baseadas nos hieróglifos das pirâmides mostrando estruturas que só iriamos ter conhecimento nos anos 60 do século XX.

Escondem a verdade de nós

O que aumenta as teorias de que essa é uma realidade escondida de toda a civilização foi a falta de repercussão nas mídias sobre o objeto, já que está nitidamente claro no Google Earth que ela está ali.

Até hoje, ninguém foi fazer alguma expedição no local para conseguir encontrar mais informações, e em algo daquele tamanho não ter sido estudado até hoje é algo que, no mínimo, nos deixa com a pulga atrás da orelha.

Quando falado sobre isso com qualquer um que possa dar uma explicação com base na ciência conhecida, todos mudam de assunto, é como se realmente tentassem nos fazer de bobos e acreditam que o simples ato de ignorar vai fazer com que nós esqueçamos do que foi encontrado. Talvez eles tenham razão talvez.

Mas não podemos ignorar a existência de algo desse porte, o que significaria uma interferência alienígena na nossa existência em tantos séculos de história? As guerras, a evolução, será que realmente temos controle de tudo isso, ou vem tudo com uma “ajudinha” lá do espaço?

Completando a teoria

Para finalizar, uma duvida que segue aqueles que conhecem a história do objeto encontrado se perguntam o porque da nave estar tanto tempo ali, onde estariam os tripulantes da nave, será que existem extraterrestres vivendo entre nós, disfarçados?

Com certeza essa, que era para ser a maior descoberta da história, ainda tenta ser passada como apenas “mais uma teoria da conspiração”, arma criada pelo governo e por aqueles que querem controle para desmoralizar qualquer informação que saia do controle deles.

Caso você ainda não acredite no que estou dizendo, procure por essas coordenadas: 30°1’13.25″N 31°43’14.51″E. E tire suas próprias conclusões.

Brasil pode ser o próximo polo de inovação tecnológica


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Sean Rile

Esqueça o Vale do Silício, pois polos de inovação tecnológica estão emergindo por todo o mundo para competir com o maior centro de tecnologia que conhecemos.

No entanto, para criar a “próxima grande novidade” do mercado, os polos de inovação precisam de alguns ingredientes-chave, como educação, colaboração, apoio do governo e, o mais importante, capital. Enquanto a América do Sul ainda não produziu seu próprio polo de inovação, os sinais apontam para o Brasil como um pioneiro na área, com empresas como a Movile liderando o caminho.

E polos estabelecidos em Israel, Japão e China ilustram o que é preciso para ser bem-sucedido, criando modelos que o Brasil poderia acompanhar para desenvolver uma cultura de inovação tecnológica robusta e duradoura.

Anatomia de um polo de inovação

A criação de inovação bem-sucedida não ocorre da noite para o dia. Como dito anteriormente, ela exige cidadãos com mentalidade empreendedora, apoio governamental e negócios para nutrir tal comunidade e possibilitar sua existência.

A educação é, indiscutivelmente, a peça mais importante do quebra-cabeça, à medida em que países precisam de uma população altamente educada para criar ideias inovadoras. Esse grupo também comporá a força de trabalho que ajudará essas ideias a alcançarem o sucesso. Além disso, um bom sistema educacional não apenas atrai as mentes mais brilhantes da região, mas também conquista estudantes de outros países.

As universidades servem como ótimas incubadoras de negócios. Elas oferecem centros de pesquisa que colaboram com o setor de negócios a fim de testarem provas conceituais para um novo produto ou serviço. Em alguns casos, os resultados dessas colaborações podem atrair investimento externo e talento adicional para a região.

O apoio governamental também é muito importante. Políticas públicas favoráveis para negócios de alta tecnologia e incentivos fiscais podem ajudar a acelerar a criação de um polo de inovação. No Japão, por exemplo, o governo fez uma parceria com a Comissão Europeia para formar o Centro UE-Japão, uma organização que nutre maior colaboração entre as duas regiões. A missão da organização é aumentar a competitividade das empresas europeias e japonesas. Além disso, o Japão oferece incentivos fiscais, o que permite que grandes empresas obtenham crédito fiscal equivalente entre 8% e 10% de seus gastos com pesquisa e desenvolvimento.

Polos de inovação pelo mundo

Enquanto alguns polos de inovação compartilham as mesmas características, cada um deles exibe rotas individuais nas quais o Brasil pode se inspirar para criar seus próprios polos.

O Paris-Saclay, por exemplo, um polo emergente próximo de Paris, na França, recebeu 3 bilhões de dólares em apoio governamental. O polo envolve uma parceria entre companhias e 19 instituições educacionais, com uma meta de transformar a área em uma líder na educação e inovação. Apesar de a região já contar com grandes empresas – como a Siemens e Airbus Group NV -, reforçar esses negócios existentes é apenas parte da equação; desenvolver as próximas grandes empresas é a missão principal.

A mais de 3.000 milhas de distância do Paris-Saclay, Israel criou seu próprio polo durante a década passada com vários atuantes no espaço de aplicativos. Com uma população de cerca de 7,7 milhões, Israel possuía quase 5.000 startups e quase 250.000 trabalhadores de alta tecnologia em 2013. A maior história de sucesso é a do Waze – aplicativo de navegação e mapeamento social que o Google comprou por mais de 1,1 bilhão de dólares.

A Ásia também desenvolveu um impressionante centro tecnológico. A China possui mais de 650 milhões de usuários de internet e permanece amplamente insular, o que ajudou Pequim a desenvolver o que pode ser chamado de Vale do Silício Oriental. Com quase um terço do capital de risco total da China concentrado em Pequim, existem amplas oportunidades para empresas obterem financiamento.

A gigante da tecnologia Baidu, por exemplo, contribui muito para a inovação da China através de seu negócio de pesquisa original e novos empreendimentos como veículos que se dirigem. Mas a Área Zhongguancun de Tecnologia e Ciência é o coração do polo de inovação de Pequim, com dúzias das empresas de tecnologia mais poderosas mantendo sedes por lá. O escritório de ciência e tecnologia é, essencialmente, um símbolo vivo da inovação do país e um sinal para trabalhadores de alta tecnologia pelo mundo de que existe um local onde eles podem prosperar.

Oportunidades no Brasil

O Brasil está bem posicionado para se juntar aos polos de inovação de elite do mundo. Campinas já é conhecida em alguns círculos como o “Vale do Silício Brasileiro” e se encaixa em todos os requerimentos básicos para um polo de inovação. Existem dúzias de negócios e instituições de educação na região e grandes empresas tecnológicas como a Movile – criadora do aplicativo educacional PlayKids e detentora de aplicativos como o iFood e Truckpad – tem sedes aqui e o governo local oferece vários incentivos para atrair startups e grandes empresas.

Existem várias incubadoras de startups localizadas em Campinas, mas um dos exemplos mais interessantes é a Associação Campinas Startups, criada em 2010. Originalmente afiliada com uma das universidades locais, esse grupo decidiu que seriam melhor servidos ao ajudar uns aos outros em vez de depender de um professor ou de um negócio local. Em menos de um ano, o grupo aumentou sua receita agregada em mais de seis vezes. É um modelo que não seria esperado no mundo tipicamente competitivo de startups e um reflexo do espírito mais social e cooperativo da comunidade tecnológica do Brasil.

Grandes multinacionais têm um interesse investido no Brasil, assim como empresas como a General Electric (GE) e IBM, que fizeram grandes investimentos em pesquisa. Em 2014, a GE finalizou a construção de uma instalação de 500 milhões de dólares, que empregará centenas de pesquisadores. E em 2010, a IBM estabeleceu uma instalação no Brasil que é lar de mais de 100 funcionários e conecta a rede de pesquisadores da IBM em suas 11 instalações pelo mundo.

Esses componentes não fariam sentido sem capital e o Brasil viu tremendo interesse de investidores nos anos recentes. A Brazil Innovators, fundada por Bedy Yang e agora composta por mais de 3.000 empreendedores, investidores e líderes de pensamento, é um exemplo desses. Yang trabalha no Vale do Silício como um parceiro gestor na prestigiosa 500 Startups, mas viaja frequentemente para o Brasil e estabeleceu conexões no país. Essa não é a única empresa baseada nos EUA a mostrar interesse pelo Brasil – no início de 2015, a Accel Partners investiu 10 milhões de dólares no serviço de educação online eduK.

Os componentes básicos estão aqui, mas o que também torna o Brasil tão preparado para inovação é sua ênfase em energia sustentável. O país conta com mais de 75% de sua eletricidade de hidrelétricas e mais de 85% de sua produção total vem de fontes renováveis. Esse ambiente cria uma ótima oportunidade de prosperidade para as empresas de tecnologia focadas em energia verde. De aplicativos móveis a produtos para o consumidor e serviços B2B e O2O, o Brasil pode desenvolver um polo de inovação que exiba para o resto do mundo como casar habilidosamente tecnologia e sustentabilidade. Além disso, o país possui todos os ingredientes importantes – incluindo incentivos governamentais e um centro de tecnologia em desenvolvimento em Campinas – que eventualmente podem ajudá-lo a rivalizar com os outros Vales do Silício espalhados pelo mundo.

Reptilianos na África e os Zulus


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 Credo Mutwa

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Os Zulus e os Reptilianos, Credo Mutwa – 1ª Parte

Um depoimento de “Credo Mutwa”, um importante ancião e antigo Shaman da Nação africana Zulu, da África do Sul. Uma rara e impressionante  conversa com Rick Martin:

Tem sido dito que os antigos nativos de alguma tribo receberam as chaves do conhecimento antigo. Esta declaração nunca havia sido minuciosamente confirmada antes, mas após a recente entrevista que eu tive o privilégio de conduzir com o (Shaman) Zulu “Sanusi” Credo Mutwa a verdade emergiu cristalina.

“Tempos estranhos esses em que vivemos hoje, onde jovens e adultos são educados em escolas de falsidades. E aquele que ousa  dizer a verdade é chamado ao mesmo tempo de lunático e tolo”.   Castañeda

Um depoimento de “Credo Mutwa”, um importante ancião e antigo Shaman da Nação africana Zulu, da África do Sul. Uma rara e impressionante  conversa com Rick Martin

Fonte: http://www.umanovaera.com/reptilianos/mutwa.htm 

Através dos esforços e assistência de David Icke eu fui capaz de manter contato com o Dr. Johan Joubert que brilhantemente coordenou contato com Credo Mutwa permitindo assim que a entrevista ocorresse por telefone literalmente a meia distância do mundo na África do Sul. Tem sido dito que os antigos nativos de alguma tribo receberam as chaves do conhecimento. Esta declaração nunca havia sido minuciosamente confirmada antes após a recente entrevista que eu tive o privilégio de conduzir com o (Shaman) Zulu “Sanusi” Credo Mutwa agora com quase 90 anos de idade (à época da entrevista). 

Nós do SPECTRUM gostaríamos de transmitir nossa profunda apreciação para David Icke e o Dr. Joubert pelos seus esforços em contatar esta lenda viva. Eu inicialmente ouvi falar sobre Credo Mutwa há 5 anos atrás sendo que naquela época impossibilitei-me em dialogar com ele por telefone devido que o mesmo habitava numa distante área sem comunicação. Quando eu soube por David Icke que ele tinha passado algum tempo com Credo Mutwa e que ele gostaria de conversar com o SPECTRUM, bem, assim foi feito.

Através da fantástica rede internacional de telecomunicação no dia 13 de agosto nós tivemos que conduzir uma sessão de entrevista que durou 4 horas! E não, nós não estamos falando em cancelar isto devido ao tamanho da entrevista. As palavras que ele nos transmitiu estão completamente inseridas no texto, sendo nossa norma – uma questão de respeito para com o apresentador bem como um bom e honesto jornalismo! Credo Mutwa é um homem que David Icke descreve como sendo: “O mais incrível e sábio homem que tem meu respeito e honra para chamá-lo como meu amigo, um gênio“.

Capa de um dos livros escritos por Credo Mutwa.

Após conversar com Credo ele mudou seus valores. Eu gostaria de dizer que quando Credo ainda não era um homem instruído ele era uma pessoa capaz de soletrar todas as palavras Zulus ou Africanas, nomes próprios, etc. Para aqueles de vocês que talvez possuam escolaridade Africana sentirão que este nível de informação é mais avançado para suas pesquisas do que para a média dos leitores, logo certos cuidados foram tomados por Credo como sendo outra face de sua honestidade e exatidão.

Se você sente que você tem lido alguma recente matéria que amplia seus pensamentos e que desafia alguns valores e credos esta entrevista conduzirá você então a dar um passo além.

Como sempre a verdade É MAIS estranha do que a ficção.

Assim como a verdade – ou partes da verdade que foram reveladas para alguns de nós – que fazemos parte de um grande mosaico isto está sendo transmitido para cada um de nós para chegarmos às nossas próprias conclusões quanto a verdade que outros tem compartilhado conosco. Nós estamos honrados em ter esta oportunidade para apresentar as experiências e o conhecimento de Credo Mutwa com você.

A impressionante informação apresentada por Credo Mutwa é certamente um provocante pensamento distante de alcançar suas implicações e objetivos. Uma vez que você tenha lido esta informação você compreenderá então por que existem tentativas para silenciá-lo. Similarmente você apreciará profundamente Credo Mutwa pela sua coragem em vir dizer a verdade independentemente das conseqüências. Então sem mais comentários introdutórios iniciaremos a entrevista.

Vusamazulu Credo Mutwa (nascido em 21 de julho de 1921 em KwaZulu-Natal , África do Sul )

“Sanusi” Credo Mutwa um dos últimos grandes Xamãs vivos da África, ele é um Zulu Sangoma e um Sanusi da África do Sul. Ele também é autor de vários livros. 

Martin: Primeiro de tudo, deixe-me dizer que é uma honra e um privilégio conversar com você e eu gostaria de agradecê-lo bem como com o reconhecimento de David Icke e o Dr. Joubert sem os quais não teria sido possível esta conversa. Nossos leitores estão conscientes da existência dos extraterrestres reptilianos mutáveis (mudança da sua aparência, através do mimetismo) e que eu gostaria de discutir com você a respeito especificamente sobre suas presenças, seus líderes, suas agendas e seus métodos de operação nesta época. Assim a primeira questão que eu gostaria de perguntar a você é : Você pode confirmar o que fazem realmente os extraterrestres reptilianos mutáveis que habitam atualmente nosso planeta? E se eles o fazem, você poderia confirmar isto mais especificamente sobre suas atuações. E de onde eles vêem?.

Credo Mutwa: Senhor, seu jornal pode enviar pessoas para a África?

Martin: Desculpe, você pode repetir? 

Credo Mutwa: Seu jornal pode enviar alguém para a África no futuro próximo?

Martin: Nós estamos financeiramente incapazes de fazer isto no momento mas talvez este quadro reverta-se no futuro. 

Credo Mutwa: É porque existem algumas coisas que eu gostaria que seu jornal verificasse além de mim. Você tem escutado sobre a cidade chamada Ruanda na África Central?

Martin: Sim 

Credo Mutwa: As pessoas de Ruanda, as pessoas da Nação Hutu bem como as pessoas da Nação Watusi afirmam que eles não são as únicas pessoas na África que tem relatado que muitos de seus ancestrais foram uma raça de seres que eles chamavam de Imanujela que significa “os senhores que chegaram”. E algumas tribos no Oeste da África tais como Bambara também falam o mesmo. Eles dizem que eles vieram dos céus quando há muitas, muitas gerações atrás uma raça de seres altamente avançados chegaram, amedrontando-se com algumas criaturas que se pareciam como humanos que eles os chamavam de os Zishwezi.

A palavra Zishwezi significa o dival ou a criatura glidal que pode voar para o céu ou através da água. Todos, senhor, tem escutado sobre o povo Dogon na África Ocidental onde todos dizem terem recebido instruções dos seres normais mas eles não são – o povo Dogon são especiais – muitos povos na África tem declarado que sua tribo ou seu rei foi inicialmente fundado por uma raça de criaturas sobrenaturais que veio dos céus. Você ainda está na linha, senhor?

Martin: Oh, sim, bem atento. Por favor continue.

Credo Mutwa: Senhor, eu posso prosseguir mas deixe-me trazê-lo para conhecer meu povo, o povo Zulu da África do Sul.

Martin: Aceito. Por favor. 

Credo Mutwa: O povo Zulu são conhecidos como um povo guerreiro sendo pessoas que pertenceram ao Rei Shakazulu no último século. Quando você pergunta aos antropologistas brancos da África do Sul o que significa o nome Zulu lhe dirão que isto significa “o céu” (sorrindo) e então o Zulu os chamam autodenominando-se de “o povo do céu”. Isso senhor não faz sentido. Na linguagem Zulu nosso nome para o céu, o céu azul é Sibakabaka. Nosso nome para o espaço interplanetário é Izulu e o Weduzulu que significa “espaço interplanetário” e o céu negro estrelado que você vê toda noite também tem a ver com viagens, senhor.

A palavra Zulu para viagens ocasionais como um nômade ou um cigano é Izulu. Agora você pode ver que o povo Zulu na África do sul estavam cientes do fato que você pode viajar através do espaço – não pelo céu como um pássaro – mas você pode viajar através do espaço e os Zulus dizem que há muitos, muitos milhares de anos atrás lá chegou dos céus uma raça de pessoas que eram como lagartos, pessoas que conseguiam mudar de aparência á sua vontade.

Para mais informações a respeito da capacidade de mimetismo dos reptilianos ver no Link: 

  1. http://thoth3126.com.br/reptilianos-do-interior-da-terra-os-arquivos-lacerta-parte-i/

E pessoas que se casavam com suas crianças para um viagem (extraterrestre) gerando-se assim uma poderosa raça de reis e chefes tribais sendo que existem centenas de contos de fadas, senhor, no qual um lagarto fêmea (uma reptiliana) assumiu a identidade de uma princesa humana ao apoderar-se de seu corpo casando-se com a princesa Zulu. Todas as crianças das escolas na África do sul, senhor, conhecem a história de uma princesa chamada Khombecansini. Khombecansini teria se casado com um príncipe muito atraente chamado Kakaka que significa “o iluminado”.

Um dia enquanto Khombecansini estava catando lenha no bosque ela deparou-se com uma criatura chamado de Imbulu. E este Imbulu era um lagarto que possuía um corpo e os braços e pernas de um ser humano e uma longa cauda. E este lagarto disse para a princesa Khombecansini, “Oh, como você é linda garota e eu gostaria de ser como você. Eu gostaria de me parecer como você. Eu posso me aproximar de você?” disse o lagarto Imbulu para a princesa.

E a princesa disse “sim você pode”. E o lagarto que tinha uma história se aproximou da garota e cuspiu nos seus olhos e começou a transfigurar-se. O lagarto repentinamente mudou para uma aparência humana e começou a aparentar-se mais e mais como a garota, com exceção de suas pontudas unhas. E ele então bateu violentamente nela e o lagarto dominou a princesa e removeu todos os seus braceletes, bolinhas e veste de casamento. Então o lagarto tornou-se a princesa.

Agora haviam duas mulheres idênticas no bosque, o lagarto transformado em mulher e a verdadeira. E a mulher lagarto disse para a verdadeira mulher “agora você é minha escrava”. Agora você me acompanhará para o casamento. Eu serei você e você será minha escrava, vamos! Ela pegou uma vara e começou a bater na pobre princesa. E então ela partiu acompanhada por outras garotas que eram donzelas noivas de acordo com o costume Zulu e assim ela chegou no vilarejo do príncipe Kakaka.

Mas antes que eles alcançassem o vilarejo o lagarto transfigurado em princesa teve que fazer alguma coisa na sua cauda que é o que tinha que fazer de algum modo a mulher transformada para ocultar a sua cauda. Então ela mandou a princesa tecer uma rede de fibra e colocou sua cauda e amarrou-a apertadamente em si mesma. Ela agora aparentava-se como uma atraente mulher Zulu com grandes nádegas bem demarcadas. E então quando ela chegou ela tornou-se a esposa do príncipe Kakaka quando uma estranha coisa ameaçou suceder no vilarejo.

Todos os leites começaram a desaparecer por que toda a noite a princesa transformada, a falsa princesa desenrolava a sua cauda para sugar todo o soro de leite por um orifício na ponta de sua cauda. E a sogra indagou o que significava aquilo? Por que o leite está sumindo? E então ela disse, “não, eu vi, existe um Imbulu entre nós”. A sogra que era uma esperta antiga senhora disse “um buraco deve ser escavado na frente do vilarejo e ele deverá ser preenchido com leite”.

E assim foi feito. E então todas as garotas foram requisitadas a pularem no buraco. Elas pularam uma após a outra. E foi quando a mutante princesa foi forçada a fazê-lo também mas quando ela pulou sua longa cauda irrompeu sob a rede de sua saia e começou a sugar o leite através do orifício e então os guerreiros mataram o lagarto mutante. E assim a verdadeira princesa Kombecansini tornou-se a esposa do Rei dos Reis Kakaka. Agora, senhor, esta história possui várias versões em si mesma. Por toda a África do Sul entre muitas tribos você descobrirá histórias destas impressionantes criaturas que são capazes de se transformarem de um ser réptil para um ser humano e de réptil para qualquer outro animal de sua escolha. 

E essas criaturas, senhor, realmente existem. Não importa por onde você vá pelo sudeste, oeste, leste e África Central, você descobrirá que a descrição dessas criaturas é idêntica. Até mesmo entre as tribos que nunca por toda a sua história mantiveram contato entre todos eles. Assim existem tais criaturas. De onde eles vem, senhor, eu nunca soube. Mas eles estão ligados com certas estrelas no céu e uma dessas estrelas é um grande grupo de estrelas que faz parte da via Láctea que nosso povo chamam-na de Ingiyab que significa “A grande serpente“. E existe uma estrela vermelha, uma estrela avermelhada próxima da ponta desta grande serpente de estrelas que nosso povo chama de Isone/Nkanyamba e eu descobri este nome no inglês.

Dracoconstelation

Esta é a estrela chamada de a principal, a alpha (a principal estrela de uma constelação, que na realidade é a estrela Thuban da Constelação de DRACO, o DRAGÃO, como vista “na sua cauda”, em foto  acima). Agora isto, senhor, é algo que vale a pena ser investigado.

Por que isto também é o que mais de 500 tribos espalhadas pela África que eu tenho visitado nos últimos 40, 50 anos ou mais tem descrito as mesmas criaturas?

Dizem que estas criaturas alimentam-se de seres humanos e que eles numa época desafiaram Deus para a guerra por que eles queriam controlar o universo. E então Deus travou uma terrível batalha com eles que foram derrotados, feridos e forçados a ocultarem-se nas cidades subterrâneas. Eles ocultaram-se em profundas cavernas subterrâneas por que eles sempre sentiam frio. Nestas cavernas nos foi dito que existem grandes lareiras que são mantidas por escravos, humanos e escravos zumbis (o estado mental da maioria absoluta da humanidade da superfície).

E é dito também que esses Zuswazi, esse Imbulu ou qualquer coisa que você prefira chamá-los não são capazes de ingerir alimentos sólidos. Eles tampouco ingerem sangue humano, mas eles se alimentam dessa força, a energia (ódio, medo, racismo) que é gerada quando os seres humanos na superfície da terra estão brigando e se matando aos milhares.

Darth Maul..Reptilian Chitauli do filme Star Wars

Eu encontrei pessoas que fugiram da antiga cidade de Masaki em Rwanda alguns anos atrás porque elas ficaram horrorizadas pelo o que estava acontecendo nas suas cidades. Eles disseram que o massacre dos Hutus pelo Watuzi e dos Watusi pelos Hutus está atualmente alimentando os monstros Imanujela. É por que o Imanujela absorve a energia que é gerada das pessoas quando elas estão sendo aterrorizadas ou assassinadas. Você ainda está me ouvindo, senhor?

Martin: Sim, eu estou na linha.

Credo Mutwa: Agora permita-me dizer-lhe uma coisa interessante, senhor. Se você estudar todas as línguas de todas as nações Africanas você encontrará dentro das línguas nas palavras de nosso povo que são parecidos com as do mundo oriental, oriente médio e até mesmo com as palavras dos índios americanos. E a palavra Imanujela significa “o senhor que chegou”. Uma palavra que alguém pode encontrar em Ruanda entre as pessoas Watusi e Rwandan Hutu é muito parecida com a palavra do hebreu Immanuel que significa “o senhor está conosco”. Immanujela significa “alguns que chegaram“, os senhores que estão aqui.

Nosso povo acredita, senhor, que nós pessoas desta terra não somos mestres de nossas próprias vidas embora façamos coisas achando que somos nós que fazemos. Nosso povo diz que os negros de todas as tribos, alguns iniciados e todos os Shamans de toda a África quando descobrem sua verdade eles compartilham seus profundos desejos com você então eles dizem que (com) o Immanujela existe Imbulu.

E existe outro nome pelo qual essas criaturas são conhecidas. Este nome é Chitauli. Agora a palavra Chitauli significa “os ditadores, alguns que nos transmitem a lei”. Em outras palavras “eles que nos dizem secretamente o que nós devemos fazer”. Agora dizem que esse Chitauli fizeram muitas coisas conosco quando chegaram neste planeta. Por favor me perdoe mas eu devo dividir esta história com você.

Esta é uma das estranhas histórias que você encontrará em qualquer lugar na África e em sociedades secretas shamânicas e em outros lugares onde o vestígio de nosso antigo conhecimento e sabedoria ainda estão preservados. Isto diz que originalmente a terra ficou encoberta por uma muito densa manta de neblina ou névoa. Essa pessoa realmente não conseguiu ver o sol no céu, mas um clarão de luz. E eles também viram a lua á noite como um suave clarão de luz no céu por que existia uma densa névoa.

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E a chuva estava sempre jorrando constantemente em chuviscos. Não havia trovões. Não havia tempestades. O mundo estava coberto por grandes espessas florestas, selvas e as pessoas viviam em paz na terra naquela época. As pessoas eram felizes sendo que naquela época nós não tínhamos o poder de nos expressarmos verbalmente. Nós somente fazíamos sons e balbúcios como alegres macacos, mas nós não falávamos como nós falamos atualmente. E naqueles séculos as pessoas se comunicavam telepaticamente. Um homem poderia chamar sua esposa somente pensando nela, nas feições de seu rosto, no odor de seu corpo e ao tocar no cabelo de uma mulher.

Um caçador deveria ir ao bosque e chamar os animais para virem e assim um dos animais mais velhos e cansados seria selecionado por si mesmo devendo se oferecer para o caçador que o mataria instantaneamente levando-o para sua caverna. Não existia violência contra os animais. Não havia violência contra a natureza pelos seres humanos naquela época. O homem perguntava a natureza para poder alimentar-se. Ele utilizava isto quando se aproximava de uma árvore e refletia sobre os frutos e a árvore deixava alguns frutos caírem no chão e o homem os apanhava.

E assim é dito que quando o Chitauli chegou na terra eles chegaram em terríveis embarcações que flutuavam no ar, em embarcações que possuíam a forma de tigelas e que faziam um ensurdecedor barulho e terríveis labaredas no céu. E os Chitaulis disseram aos seres humanos que eles geraram fortes clarões luminosos e que eles eram os grandes deuses dos céus e que eles agora recepcionariam um valioso grupo presenteado pelos deuses.

Esses denominados deuses se pareciam com os seres humanos mas muito altos com uma comprida cauda e com tenebrosos olhos flamejantes sendo que alguns tinham dois brilhantes olhos amarelados – e alguns tinham três olhos vermelhos sendo que o terceiro olho ficava no centro de suas testas.

E então essas criaturas tomaram os grandes poderes que aqueles seres humanos possuíam: o poder de conversar e movimentar objetos pela mente e o poder de observar o seu futuro e passado e também o poder para viajar espiritualmente para diferentes mundos. Todos esses grandes poderes o Chitauli tomou dos seres humanos e lhes deram um novo poder, o poder da fala.  

A mudança nos olhos de uma reptiliana (“Sasha Fierce”) se materializando em horário e momento indevido. Fenômeno conhecido como Shape Shifting nos EUA.

Saiba mais sobre o assunto no Link: 

  1. http://thoth3126.com.br/reptilianos-do-sistema-estelar-de-draco/

Mas os seres humanos infelizmente descobriram que o poder da fala dividiu os seres humanos em vez de uni-los por que o Chitauli habilmente criou diferentes linguagens (a lenda da torre de Babel) que dividiram as pessoas. Também o Chitauli fez algo que eles nunca tinham visto antes: eles deram aos seres humanos tarefas para eles e lhes disseram: “Estes são seus reis e estes são seus líderes”. Eles possuem nosso sangue neles. Eles são nossas crianças e você deve escutar essas pessoas por que eles nos falarão sobre o vosso comportamento. Se você não compreender nós o puniremos terrivelmente”. Antes da chegada do Chitauli, antes da vinda das criaturas Imbulu, os seres humanos eram seres espiritualizados.

Mas quando o Chitauli chegou os seres humanos tornaram-se divididos espiritualmente bem como pela linguagem. E então foi dado aos seres humanos novos estranhas emoções pelo Chitauli. Os seres humanos começaram a sentirem-se inseguros e começaram a construírem aldeias com fortes cercas de madeira ao redor. Os seres humanos começaram a formar países. Em outras palavras eles começaram a criar tribos e tribos por terras delimitadas que eles defendiam-nas contra algum possível inimigo. Os seres humanos tornaram-se ambiciosos e gananciosos procurando enriquecerem-se com gado e crustáceos. E a outra coisa que o Chitauli forçou os seres humanos a fazerem foi trabalharem em minas.

O Chitauli recrutou mulheres humanas para descobrirem minerais e certos tipos de metais. As mulheres descobriram cobre, ouro e prata. E eles eventualmente eram instruídos pelo Chitauli para fundirem esses metais e criar novos metais que jamais existiram na natureza antes como utensílios metálicos de bronze e outros objetos mais. E além disso o Chitauli descortinou a sagrada chuva que nevoava os céus e pela primeira vez desde a criação os seres humanos puderam observar as estrelas nos céus quando o Chitauli os contou que eles enganaram-se em acreditar que deus havia manifestado-se sobre a terra. “A partir de agora” o chitauli contou as pessoas terrenas “as pessoas da terra que eles devem acreditar que deus está no céu e que eles devem fazer coisas aqui na terra que agradem este deus que encontra-se no céu”.

Veja, originalmente os seres humanos tinham acreditado que deus estava na terra e que isso era uma grande mãe que habitava embaixo da terra por que eles viram todas as coisas esverdeadas crescendo sobre a mesma – o capim crescia do solo e as árvores cresciam da terra e as pessoas acreditavam que quando morriam iam para debaixo da terra. Mas quando os Chitaulis mostraram aos seres humanos o céu as pessoas começaram a acreditar que Deus está no paraíso e que aquele que morre nesta terra não vai para a debaixo da terra mas sim para o paraíso. E agora, senhor, percorrendo toda a África como um investigador você descobrirá então esta incrível faceta – estes duas incríveis idéias que divergem entre si.

Muitas tribos Africanas acreditam no chamado Midzimu ou Badimo. Agora a palavra Midzimu ou Badimo significa “eles que estão nos céus”. Mas na terra Zulu, dentre muitas pessoas você descobrirá esta incrível divergência de opiniões por terem passado de mãos em mãos. Existem Zulus que acreditam que algumas mortes são o Abapansi que significa “alguns que estão debaixo, são aqueles que estão sob a terra”. Mas existe uma outra idéia que diz Abapezulu. A palavra Abapezulu significa “aqueles que estão acima” e a palavra Abapanzi que é o antigo nome para os espíritos dos mortos significa “eles que estão sob a terra”.

Assim, até hoje, senhor, quase em todas as centenas de tribos na África você encontrará estas duas estranhas crenças que diz que quem morre vai para o céu e a outra de que o morto vai para debaixo da terra. Dizem que esta crença data-se dos dias em que nosso povo acreditou que Deus era uma mulher, a grande mãe cósmica. E esta crença é mantida pelo povo Abapezulu que diz que deus é um homem que mora nos céus. Agora, senhor, outra coisa que o Chitauli nos contou é que nós estamos aqui na terra transformando-a para adaptá-la para “Deus” vir um dia habitá-la. É dito que eles estão trabalhando para mudar este planeta e salvaguardá-lo para a grande serpente Chitauli vir e habitar este mundo recompensando-o com grande poder e riqueza.

Senhor, eu tenho observado por muitos anos de estudos, por muitos anos de iniciação dos mistérios da sabedoria e do conhecimento do shamanismo Africano por que nós seres humanos estamos atualmente destruindo este planeta em que vivemos. Nós estamos fazendo o que somente está sendo feito por uma outra espécie de animal, a saber, o elefante Africano que seguidamente tem destruído todas as árvores de seu ecossistema. Nós seres humanos estamos fazendo exatamente isto com nosso planeta.

E por onde você passar pela áfrica onde existiam grandes civilizações você encontrará um deserto. Por exemplo, existe o deserto de Kalahari na África do Sul e sob as areias daquele deserto eu descobri ruínas de antigas cidades mostrando que os seres humanos numa remota época guiaram-se para esta região desértica que já foi verde e fértil. E por alguns dias acompanhando exploradores de safari nas regiões do deserto do Sahara na África eu também encontrei evidências inacreditáveis de antigas habitações humanas em locais atualmente desérticos onde existe somente pedras e areias assobiando. Em outras palavras o deserto do Sahara foi uma grande nação agora desértica para os seres humanos. Por quê?

Eu me questiono muitas vezes porque que os seres humanos estão sendo direcionados a sentirem-se inseguros, vorazes e cobiçosos pelo poder para transformar o planeta terra num deserto incapacitando a vida humana? Por quê? Embora todos nós estejamos cientes dos terríveis perigos que isto nos causará, porque nós estamos desmatando grandes áreas de selva na África? Por que nós estamos cumprindo as diretrizes que o Chitauli programou para nós? Embora eu recuse aceitar isto, a resposta é um terrível sim, sim, sim. Mas dentre os sábios que me prestigiam com sua amizade é o Dr. Zecharia Sitchin que é um homem de grande sabedoria que vive em New York.

(Nota do Editor: Esta referência é para o Dr. Sitchin, autor de muitos controvertidos livros sobre a interação de seres extraterrestres com seres humanos em muitas épocas remotas). 

George Bush, pai, observe os OLHOS com as pupilas verticais de um grupo de reptilianos, um sionista, nazista, duas vezes disfarçado como americano e como ser humano!! Quanto mais próximos da passagem de 2012, mais difícil será manter o seu disfarce.

De acordo com os antigos livros escritos pelos sumérios, além das escritas em barro, os deuses vieram dos céus e forçaram os seres humanos a trabalharem para eles em mineração de ouro. Esta história é confirmada pelas lendas Africanas em toda a África em que os deuses desceram dos céus e nos escravizaram de uma forma que nós nunca soubéssemos que éramos escravos. Uma outra coisa que nosso povo diz é que o Chitauli furtaram-nos como abutres. Eles idolatraram alguns de nós, implantaram-nos ódio e ambição e transformaram essas pessoas em grandes guerreiros criadores de guerras. Mas no fim, o Chitauli não permitiu que estes grandes líderes, chefes guerreiros e Reis morressem pacificamente.

O líder guerreiro é usado para gerar tantas guerras quanto possível para dizimar seu povo e seus inimigos e no fim o líder guerreiro falece cruelmente com seu sangue extirpado por outros. E estes incidentes eu vejo repetidamente. Nosso grande Rei Shaka Zulu lutou em mais de 200 grandes guerras durante o reinado de alguns 30 anos. E então foi massacrado cruelmente. Ele morreu derrotado após a morte de sua mãe já sem forças para vencer nenhuma outra batalha. E antes de Shaka Zulu, lá existia um outro rei que foi treinado por Shaka para tornar-se o grande rei que foi. Esse rei chamava-se Dingiswayo.

Dingiswayo tinha travado grandes guerras para unir o povo Zulu com uma grande tribo. Ele viu os brancos do Cabo com propósito de unir o seu povo para formar uma grande nação que seria capaz de repelir a ameaça de seu povo que o colocou na posição de um branco.

Mas o que aconteceu foi que após vencer muitas batalhas para unificar muitas tribos o Rei Disgiswayo subitamente sofreu de uma doença na vista que quase o cegou. Ele então ocultou em segredo que não enxergava mais. Mas esse terrível segredo foi desvendado por uma adolescente de uma outra tribo chamada Utombazi. Então Utombazi travou uma batalha com Dingiswayo degolando-o após tê-lo atraído para sua cabana por comida e bebida. Também existem similares fenômenos com grandes líderes brancos: Napoleão na Europa morreu miseravelmente na sua solitária ilha no oceano atlântico; Hitler também na Europa tendo uma terrível morte ao se suicidar com um tiro na boca, ao que sabemos; Attila o rei dos hunos foi assassinado por uma mulher e muitos outros grandes líderes que arruinaram-se após matarem e empobrecerem muitas pessoas.

O Rei Shaka Zulu foi estrangulado até a morte pelo seu meio irmão com a mesma lança que havia utilizado para matar outras pessoas. E Julio Cesar também esbarrou num similar destino após gostar de nossa Shaka Zulu (Cleópatra) e ter conquistado muitas nações. Sempre o herói guerreiro morre de uma forma que ele não deveria morrer.

O Rei Arthur na Inglaterra foi morto pelo seu próprio filho Mordred após um longo e corajoso reinado. Eu poderia continuar, senhor. Agora todas essas coisas juntas mostram-nos que se a pessoa ri ou zomba disto ou inexiste um poder que nos leva ao sombrio rio da auto-aniquilação. E em breve muitos de nós tornar-nos-emos cientes disto e o melhor seria que nós devêssemos ser capazes de lidar com este fato.

Tradutor: Julio Anglada – Postado originalmente em setembro 2012.

Continua…

Bibliografia: obras de Credo Mutwa

  • Indaba, My Children (1964), ISBN 0-8021-3604-4 , primeira edição americana (Março de 1999)
  • Zulu Shaman: Sonhos, profecias e mistérios ISBN 0-89281-129-3 , 2 ª edição (10 de Outubro de 2003)
  • Songs of the Stars ISBN 1-886449-01-5 , 1 ª edição (Maio de 2000)
  • África é minha testemunha, Livros Blue Crane, Joanesburgo 1966, ISBN desconhecido
  • A Agenda Reptiliana com David Icke e Credo Mutwa – a série completa.
  • Meu povo, os escritos de um Shaman Zulu (Penguin Books, 1977) ISBN 014003210

 

Pesquisadores descobrem um reator nuclear de 2.000 milhões anos na África


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Coração liberto

 Em 1972, um trabalhador de uma fábrica de processamento de combustível nuclear, notou algo suspeito em uma análise de rotina de urânio, obtido a partir de uma fonte mineral normal na África. Como todo o urânio natural, o material em estudo continha três isotopos ou seja, três formas, com diferentes massas atômicas: urânio 238, a variedade mais abundante; de urânio 234, o mais raro; e urânio 235, o isótopo que é cobiçada, pois pode sustentar uma reação nuclear em cadeia. Durante semanas, especialistas da Comissão Francesa de Energia Atômica (CEA) manteve-se perplexa. Em outros lugares da crosta terrestre, na Lua e mesmo em meteoritos, podemos encontrar urânio 235, átomos que representam apenas 0,720 por cento do total. Mas nas amostras que foram analisadas, que vieram do Oklo,depósito no Gabão, uma antiga colônia francesa na África Ocidental, o urânio 235 constituíam apenas 0,717 por cento. Essa pequena diferença foi suficiente para alertar cientistas franceses que havia algo muito estranho acontecendo com os minerais. Estes pequenos detalhes levaram a novas investigações que mostraram que pelo menos uma parte da mina está abaixo da quantidade normal de urânio 235: alguns 200 kg pareciam terem sido extraído num passado distante, hoje, esse montante é suficiente para fazer meia dúzia bombas nucleares. Logo,pesquisadores e cientistas de todo o mundo se reuniram no Gabão,para explorar o que estava acontecendo com o urânio de Oklo.
 
 
O que surpreendeu a todos ali reunidos, foi local onde o urânio originado é realmente um reator nuclear subterrâneo avançado, que vai muito além das capacidades do nosso conhecimento científico atual. Os investigadores acreditam que este antigo reator nuclear tem a idade de 1,8 bilhões de anos e operado por pelo menos 500 mil anos no passado distante. Cientistas realizaram vários outros investigação na mina de urânio e os resultados foram divulgados em uma conferência da Agência Internacional de Energia Atômica. De acordo com agências de notícias da África, os investigadores haviam encontrado vestígios de produtos de fissão e resíduos de combustível em vários locais dentro da área da mina. Incrivelmente, em comparação com este enorme reator nuclear, nossos reatores nucleares modernos não são realmente comparáveis ​​tanto em design e funcionalidade. De acordo com estudos, este  antigo reator nuclear teria vários quilómetros de comprimento. Curiosamente, para um grande reator nuclear assim, o impacto térmico com o meio ambiente foi limitado a apenas a 40 metros de todos os lados. O que os pesquisadores descobriram ainda mais surpreendente, é que os resíduos radioativos que ainda não se moveram para fora dos limites do local, e como eles ainda são mantidos em tanques na geologia da área.
 
O que é surpreendente, é que uma reação nuclear tinha ocorrido de uma forma que o plutônio, o subproduto, foi criado, e a reação nuclear em si, tinha sido moderada, algo considerado como um “santo graal” para a ciência atômica. A capacidade para moderar a reação, significa que uma vez que a reação foi iniciada, foi possível aproveitar a potência de saída de um modo controlado, com a capacidade de prevenir explosões catastróficas ou a liberação da energia de uma única vez. Os investigadores têm chamado a Reator Nuclear em Oklocomo um “Reator Nuclear Natural”, mas a verdade sobre isso vai muito além de nossa compreensão normal. Alguns dos pesquisadores que participaram do teste do reator nuclear, concluiu que os minerais tinham sido enriquecido no passado distante, cerca de 1,8 bilhões de anos atrás, para produzir espontaneamente uma reação em cadeia. Eles também concluíram que a água tinha sido usada para moderar a reação, da mesma forma que os modernos reatores nucleares arrefecem, usando eixos de grafite-cadium que impedem o reactor de entrar em estado crítico e explodindo. Tudo isso, “na natureza”.
 
 
No entanto, o Dr. Glenn T. Seaborg, ex-chefe da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel por seu trabalho na síntese de elementos pesados, ressaltou que para o urânio “queimar” em uma reação, as condições devem ser exatamente corretas. Por exemplo, a água envolvida na reação nuclear deve ser extremamente pura. Mesmo algums milhões de partes contaminantes, irá “envenenar” a reação, levando-a a um impasse. O problema é que a água não pura, existe naturalmente em qualquer parte do mundo.
 
Vários especialistas falaram sobre o incrível Reator Nuclear em Oklo, afirmando que em nenhum momento na história geologicamente estimada dos depósitos de Oklo, foi o urânio 235, suficientemente rico para uma ocorrência de uma reação natural. Quando esses depósitos foram formados em um passado distante, devido à lentidão do decaimento radioativo do U-235, o material físsil teria constituído apenas 3 por cento do total de depósitos – algo muito baixo matematicamente falando para uma reação nuclear. No entanto, a reação ocorreu num lugar misterioso, sugerindo que o urânio original é muito mais rico em urânio 235 do que com a formação natural.

Guerra do Paraguai. Que mata vergonha o Brasil


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Guerra do Paraguai: país recorda o assassinato de 4 mil crianças

Episódio ocorrido em 16 de agosto de 1869 foi dos mais sangrentos da guerra da Tríplice Aliança, que envolveu Brasil, Argentina e Uruguai
por vanessaramos publicado 17/08/2012 18:03, última modificação 18/08/2012 12:41

Não existindo mais homens adultos, crianças foram mandadas para a frente de batalha (Autor desconhecido. 1870)

São Paulo – Movimentos sociais e escolas do Paraguai recordam nesta semana a sangrenta Batalha de Acosta Ñu, ocorrida durante a Guerra do Paraguai (1864 a 1870) há 143 anos e que culminou com a morte de um exército formado por aproximadamente 4 mil crianças. Adriano Muñoz, engenheiro agroecológico e integrante da Organización Campesina del Norte (OCN) e da Via Campesina Internacional, lembra que foi o maior massacre bélico do mundo, não existindo antecedentes de outros exércitos integrados completamente por crianças. 

» Ouça a série de reportagens especiais ‘Quem tem medo da Guerra do Paraguai’, da Rádio Brasil Atual

Muñoz ressalta que as crianças tiveram de enfrentar 20 mil soldados do exército brasileiro. “A violência foi resultado da realidade imposta pela guerra da Tríplice Aliança na qual os países vizinhos – Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram se aliar, obedecendo ao império inglês para nos declarar guerra”, relatou.

O militante político explica a resistência do Exército no momento anterior ao massacre das crianças. “Nosso heróico povo guarani resistiu por cinco anos. Carregado mais de valor e patriotismo do que de armas, se lançou para defender até a morte a soberania dos anos anteriores, construída desde a nossa independência. Nesse período, o Exército não possuía mais soldados porque mesmo os homens adultos mais cheios de coragem foram mortos pela artilharia de coalizão que, em números, era muito maior.”

Não existindo mais soldados, em 16 de agosto de 1869, nos campos de Acosta Ñu entrou a cavalaria de vinte mil homens para acabar definitivamente com a população que havia restado. “Foi em um dia como hoje, na madrugada, que as crianças resolveram deixar seus lápis e brinquedos para enfrentar a tropa inimiga. Elas foram corajosas”, afirmou Muñoz.

Segundo Adriano, as mães das crianças acompanhavam a seus filhos, escondidas no matagal para dar apoio. “As mães auxiliavam no enfrentamento, entregando paus e pedras às crianças. A coragem esteve junto com o pavor. O escritor José Chiavenato descreveu que as crianças de seis a oito anos, no ápice da batalha, assustadas, se agarravam nas pernas dos soldados brasileiros chorando para que não os matassem. Mas foram degolados no ato”, explicou. 

“Depois da insólita batalha de Acosta Ñu, ao cair da tarde, as mães das crianças paraguaias saíam da mata para resgatar os cadáveres de seus filhos e socorrer aos poucos sobreviventes. Então, o conde d’Eu, dom Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans, mandou incendiar a todos, matando as crianças e as mães. Sua ordem era matar do feto ao ventre das mulheres”, relatou Muñoz. 

Nos dias de hoje

Para Adriano, essa história não somente acabou com a população paraguaia, mas abalou, até a atualidade, o desenvolvimento de um povo que desde 1811 havia decidido, segundo ele, ser livre e independente. “Atualmente o Paraguai é um país empobrecido, dependente, assediado pelo capitalismo e submetido às garras de grandes corporações”, disse.

O ativista ressalta a importância de recordar a resistência das crianças nesse momento. “Hoje, depois do golpe que sofremos nos últimos dois meses, que depôs o ex-presidente Fernando Lugo, a lembrança de nossas crianças é fundamental. A batalha mostra a coragem que as elas tiveram naquele momento e deve nos motivar a resistir”.

“Esta página sangrenta de nossa história, longe de ficar em nosso esquecimento, alimenta ao nosso povo a seguir lutando frente ao novo império e seus representantes em nosso país porque as crianças que lutaram há 143 anos são as mesmas que vivem hoje nas ruas, que não vão à escola porque são pobres. Elas todas, nos faz perceber a necessidade de seguirmos em frente, buscando nossa segunda independência”, concluiu Muñoz.

Parentes desencarnados em visita aos entes encarnados


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Quando um Espírito, já harmonizado na vida espiritual, recebe uma autorização superior para nos visitar na Terra, naturalmente, não trará qualquer malefício aos encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas despertar “lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a presença.

Mas a questão é que muitos dos nossos entes queridos, após desencarnarem, não se desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar negativamente aqueles que permanecem na experiência física.

Há no Movimento Espírita um fato muito interessante, que comprova essa afirmação. Um dos nossos mais queridos oradores, o conhecido médium e tribuno baiano Divaldo Franco, na adolescência, após a morte de um irmão biológico, foi tomado por uma repentina paralisia nas pernas. Durante seis meses, recebeu toda a assistência médica sem qualquer resultado positivo. Os médicos não conseguiam sequer diagnosticar o que exatamente ocorria com o jovem, já que não encontravam quaisquer problemas no campo orgânico. Até que um prima de Divaldo decidiu recorrer a uma senhora espírita que, prontamente, atendeu ao pedido. A experiente trabalhadora do Cristo estendeu as mãos sobre o rapaz acamado, aplicando-lhe o “passe magnético”, enquanto orava ao Senhor da Vida. Através da mediunidade, percebeu também a presença do irmão desencarnado de Divaldo que, inconscientemente, se lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe o movimento das pernas.

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Imediatamente após o passe e o afastamento do Espírito enfermo, a senhora gentilmente informou o que estava acontecendo, pedindo ao jovem que se levantasse e andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com desenvoltura. Divaldo Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía uma acentuada sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela família a uma Casa Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu ministério de amor. E até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já tendo visitado mais de 60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas do Espiritismo.

Como se vê, muitos desencarnados não são conduzidos imediatamente às colônias espirituais; ficam apegados aos plano físico, podendo gerar “obsessões inconscientes”, desconfortos e até desequilíbrios orgânicos, pela lei de sintonia.

A terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a renovação do campo mental e emocional do encarnado, através de leituras e palestras edificantes, são recursos preciosos para que os vínculos energéticos sejam retirados e o equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente afetada.

Aproveitando o ensejo da pergunta, é importante informar, de forma mais generalizada, que somente pode haver um real processo de desobsessão ou libertação espiritual, quando o obsediado (quem sofre a influência) suplantar o obsessor (quem influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser alcançada principalmente através da transformação moral e comportamental, proposta pelo Evangelho do Cristo.

Esperando der oferecido algumas singelas “sementes” para reflexão sobre esse tema tão significativo, envio meu fraterno abraço aos queridos leitores, com votos de muita paz em Jesus.

Rossano Sobrinho
Fonte: Portal espera feliz

Quem “construiu” a Lua da Terra?


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QUEM “construiu” a LUA?

– A Revista New Dawn (Nova Aurora), recentemente falou com o escritor Christopher Knight sobre seu controverso novo livro e sobre as suas conclusões surpreendentes sobre a LUA. 

Entrevista com Christopher Knight à revista “New Dawn

A LUA não é apenas um objeto aparentemente impossível de existir, mas a sua existência tem algumas vantagens exclusivas para nós seres humanos. 

Tradução, edição  e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Entrevista com Christopher Knight à revista “New Dawn”

Ela é nada menos do que uma incubadora para a vida na Terra. Se a Lua não fosse exatamente desse tamanho, com essa massa e estivesse a essa exata distância, que tem sido a mesma em cada fase da evolução da Terra – não haveria vida humana inteligente aqui. Os cientistas concordam que devemos tudo na Terra à existência da Lua.

Fonte:  http://www.newdawnmagazine.com

Muitos leitores da revista New Dawn  conhecem o escritor britânico Christopher Knight de seu primeiro livro The Hiram Key-Chave de Hiram , que ele escreveu em co-autoria com Robert Lomas  publicado em 1996. 

Christopher Knight

Transformando-se rapidamente em um best-seller, The Hiram Key foi aclamado como um clássico no campo da história alternativa, passando a influenciar uma geração de pesquisadores e livros, entre eles O Código Da Vinci de Dan Brown. 

Nos últimos dez anos Knight escreveu seis livros, quatro com Robert Lomas e mais dois, incluindo o seu mais recente livro Who Built the Moon?-Quem construiu a Lua?, com co-autoria de Alan Butler.

Em “Quem construiu a Lua?”, Voce e Butler levantam algumas questões fascinantes e desafiadores, mas muito importantes: Será que a Lua é artificial? Poderia até ser oca? E se a Lua realmente existe por algum acidente feliz, ou é um modelo aparente de projeto  – e se assim for, quem foi o arquiteto?  A Revista New Dawn (Nova Aurora), recentemente falou com o escritor Christopher Knight sobre seu controverso novo livro e sobre as suas conclusões surpreendentes.

Christopher Knight: A Lua ficar muito perto da Terra ainda é amplamente considerado como o mais estranho conjunto (a Terra e a Lua) de objetos no universo conhecido. É um pouco como se você soubesse que cada pessoa no mundo é completamente normal, exceto a pessoa que vive ao seu lado, que “tem três cabeças e vive com uma dieta de lâminas de barbear quebradas”.

O livro relaciona a estranheza da Lua, que inclui o fato de que ela não tem um núcleo sólido como qualquer outro objeto planetário. Ou é oco ou tem um interior de matéria com muito baixa densidade. Curiosamente, a sua concentração de massa esta localizada apenas em uma série de determinados pontos em sua superfície – o que causou estragos com as primeiras sondas lunares.

“A LUA que acompanha o planeta Terra foi trazida para o seu Sistema Solar, para orbitar a Terra, há cerca de 1,7 bilhões dos seus anos. A sua Lua dá a volta no seu planeta em 655,719 horas, e também gira em seu eixo, uma volta completa a cada 655,719 horas, portanto vocês só vêem um lado dela. Mas não foi sempre assim, há cerca de um milhão de anos, quatro balanceadores foram instalados na sua Lua pra sincronizar os movimentos dela com a velocidade de rotação do seu planeta. A sua Lua é tão antiga quanto o seu Sistema Solar, ela foi produzida por uma raça altamente inteligente e foi trazida para a órbita da Terra com o propósito de diminuir a velocidade de rotação do seu planeta“. Texto extraído do post http://thoth3126.com.br/emmanuel-a-lua-e-nao-espere-por-outro-dia/

O material de que a Lua é feita teria surgido a partir da superfície externa da Terra e que teria deixado um buraco raso que foi preenchido com água e agora chamamos o Oceano Pacífico. Esta rochagigantesca teria deixado a Terra para produzir a Lua muito rapidamente após ou durante a formação do nosso planeta em torno de 4,6 bilhões de anos atrás.

A Lua não só é muito estranha em sua construção, mas também se comporta de uma maneira que não é nada menos do que um milagre. É exatamente quatrocentas vezes menor do que o Sol, mas incrível e coincidentemente esta quatrocentas vezes mais perto da Terra, de modo que tanto o Sol e a Lua parecem ter exatamente o mesmo tamanho no céu – o que nos dá o fenômeno que chamamos de um eclipse total quando se cruzam. Enquanto temos que considerar isto para conceber o que tem sido chamado de a maior coincidência no universo local.

Além disso, a Lua reflete o movimento do Sol no céu, nascendo e se pondo no mesmo ponto no horizonte, como o Sol faz nos solstícios opostos. Por exemplo, isso significa que a lua nasce no meio do inverno no mesmo lugar que o Sol no solstício de verão. Não há nenhuma razão lógica para que a Lua imite o Sol desta forma e só é significativo para um ser humano em pé na Terra.

Livro: Quem Construiu a Lua?

ND: O que te levou a escrever Quem construiu a Lua? E este último livro se relaciona com a sua pesquisa anterior, ao escrever  Civilização Um e A Máquina de Uriel ?

CK: Todos os seis livros que eu tinha publicado ao longo dos últimos dez anos, são pedaços que fazem parte de um único contínuo trabalho de pesquisa. Cheguei a escrever Quem construiu a Lua?  com Alan Butler depois que terminamos Civilização Um, porque nossa pesquisa nos levou a estudar a Lua de perto. Nós tínhamos encontrado o sistema que soberbamente era avançado de medidas em uso há mais de 5.000 anos atrás, que era em função da massa, dimensões e movimentos da Terra.

No entanto, nós rigorosamente verificamos cada planeta e lua do sistema solar para ver se havia algum padrão. Surpreendentemente, o sistema funcionou perfeitamente para cada aspecto da Lua, mas não se aplicava a qualquer outro organismo conhecido do sistema – exceto o Sol. Foi como se tivéssemos encontrado um modelo em que a Lua tinha sido “fabricada” usando unidades muito específicas retirados do relacionamento da Terra com o Sol. Quanto mais nós olhávamos, estava tudo montado – e se encaixava perfeitamente em todos os sentidos possíveis. 

O MISTERIOSO Lado oculto da Lua, esse lado NUNCA fica virado para a Terra. Um fenomeno intrigante que acontece e que claro beneficiaria qualquer civilização que tenha uma base nesse lado da Lua.

ND: Mais surpreendentemente, você descobriu que um antigo sistema de geometria e de medição utilizados na Idade da Pedra funciona perfeitamente com a lua. O que exatamente é este sistema e como poderia os antigos terem alcançado este conhecimento? 

CK: Não é possível descrever a grandeza deste antigo sistema de geometria e medidas, sem repetir o conteúdo do livro Civilização UM.

O trabalho de Alexander Thom, um brilhante professor de engenharia da Universidade de Oxford, foi o nosso ponto de partida. Ele identificou a existência do que ele chamou de Quintal megalíticos. Esta era uma unidade de medição precisa, que foi a base das estruturas do final da Idade da Pedra na Europa Ocidental – como o Stonehenge. A maioria dos arqueólogos escrevem o seu trabalho  com um erro, mas quando se olha friamente para as suas objeções se percebe que são infundadas.

Foto acima: Uma enorme espaçonave abandonada teria sido encontrada na superfície da Lua, com 3.370 metros de comprimento e 510 metros de altura, em uma possível missão secreta conjunta dos EUA-URSS, conhecida como Apolo XX, em agosto de 1976.)

Alan e eu fomos capazes de mostrar como eles fizeram essas unidades de alta precisão linear baseadas na rotação da Terra e como elas foram também a base de todas as unidades de tempo, volume e peso em uso hoje em dia.

Mais uma vez esses dados são exatos – não são aproximações ouquase fechado.Desde quando e como os povos antigos tem esse conhecimento é bastante desconcertante.Todos nós podemos ter certeza é que eles estavam muito à frente de nós MESMO hoje! É fácil de se verificar por qualquer pessoa com uma calculadora.

Para saber mais sobre essa espaçonave abandonada na Lua veja em:

http://thoth3126.com.br/apolo-xx-missao-secreta-nave-mae-gigantesca-e-cidade-alienigena-na-lua/

ND: Sua conclusão é que há muito mais anomalias suficientes sobre a Lua que sugerem que esta não é um organismo em que ocorrem naturalmente e foi possivelmente criado para sustentar a vida na Terra. Como vocês chegaram a essa conclusão?

CK: A LUA não é apenas um objeto aparentemente impossível de existir, mas a sua existência tem algumas vantagens exclusivas para nós seres humanos. Ele é nada menos do que uma incubadora para a vida na Terra. Se a Lua não fosse exatamente desse tamanho, com essa massa e estivesse a essa distância, que tem sido a mesma em cada fase da evolução da Terra – não haveria vida humana inteligente aqui. Os cientistas concordam que devemos tudo à existência da Lua.

Ela age como um estabilizador que mantém nosso planeta no ângulo direito para produzir as estações do ano e manter a água líquida em quase todo o planeta. Sem a existência e companhia do nosso satélite natural, a Terra seria tão morta e sólida como Vênus e Mercúrio.

ND: Se a Lua é uma construção artificial, quais são as suas teorias sobre quem ou o que a construiu, e por quê?

CK: Em Quem construiu a Lua? nós explicamos que não poderíamos chegar a outra conclusão a não ser da que a Lua é artificial. E porque é certo que sua idade é em torno de 4,6 bilhões de anos é que levanta alguns pontos interessantes. Outro fator foi a mensagem óbvia que foi construída com a Lua para nos dizer que ela é artificial. 

A linguagem da mensagem é a aritmética da base dez de modo que parece como se fosse direcionado para uma espécie que está vivendo na Terra agora em um número que atinge dez dígitos (mais do que 7 bilhões de habitantes é um número com 10 dígitos)- o que parece significar os seres humanos. 

A questão do porquê a Lua teve que ser construída é fácil de responder: Para produzir toda a vida no planeta Terra, especialmente seres humanos. Quanto a quem fez isso – bem, isso é muito mais resistente! Damos as três possibilidades, podemos pensar, a saber: Deus, alienígenas extraterrestres ou humanos. O único destes que é 100% cientificamente possível (???!!!) é a última.

Ufos “visitando” a Lua durante o Projeto Apollo. (Apollo XI) Fotos by NASA.

A viagem no tempo é universalmente aceita como sendo fisicamente possível e um número de cientistas estão próximos de enviar a matéria de volta no tempo.Podemos considerar que as máquinas poderiam ser construídas no futuro, que poderia ser enviado de volta para remover a matéria da Terra jovem para a construção da Lua – provavelmente está usando a tecnologia do tipo mini buraco negro. Postado em agosto de 2012.

Para saber mais:

Teoria da presença de fenícios no Brasil


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Fenícios no Brasil muito antes dos portugueses

Teoria da presença de fenícios no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 

 

Cópia do texto da Pedra da Paraíba, enviado em 1872.

 

Inscrição da Pedra Lavrada, Jardim do Seridó (RN), por Soares Retumba.

 

Parte da interpretação da inscrição da Pedra Lavrada (Jardim do Seridó) por Silva Ramos.

 

 

Inscrição da Pedra do Ingá (PB).

luciabarreiross@bol.com.br

Inscrição registrada por Jean-Baptiste Debret no Rochedo dos Arvoredos, Ilhas do Arvoredo (SC).[carece de fontes]

 

Pedra da Gávea (RJ): alguns autores acreditam que seja umaesfinge fenícia.

 

Interpretação da inscrição fenícia daPedra da Gávea (RJ) por Silva Ramos.

 

Navio fenício em “Illustrerad verldshistoria utgifven av E. Wallis. (v. I”.

 

Navio de guerra assírio 700-692 a.C. de Nínive, Palácio Sudoeste, Sala VII, painel 11; provavelmente construído e comandado por fenícios empregados por Senaqueribe.

 

Navio fenício gravado em um sarcófago, século II d.C..

 

Navios fenícios (“hippoi”): relevo do palácio de Sargão II da Assíria em Dur-Sharrukin (hoje Khorsabad). Museu do Louvre.

 

Restos do barco fenício Mazarron I s. VII a.C., Museo Nacional de Arqueología Subacuática (ARQUA) em Cartagena (Espanha).

A teoria da presença de fenícios no Brasil é uma teoria levantada por diversos autores que sugere que o Brasil haveria sido visitado por navegadores fenícios na Antiguidade, baseando-se em registros sob a forma em inscrições e de artefatos. Em complemento a estes testemunhos materiais, são apontadas também semelhanças entre as línguas indígenas do Brasil e das Américas e as antigas línguas semíticas e, ainda, a semelhança de tradições indígenas brasileiras, como por exemplo a mitologia tupi-guarani, a antigas tradições mediterrâneas. Alguns dos principais proponentes desta teoria são Ludwig Schwennhagen e Bernardo de Azevedo da Silva Ramos.

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História

As hipóteses mais antigas de que o continente americano poderia ter sido povoado por fenícios foi proposta por Robertus Comtaeus Nortmannus em 1644 e por Georg Horn em 1652.[1][2]

Schwennhagen, em sua obra sobre a história antiga do Brasil, em que expõe uma teoria da presença de fenícios no território do atual, cita o trabalho de Onfroy de Thoron (Gênova, 1869), que trata de viagens das frotas do rei Hirão de Tiro, da Fenícia, e do rei Salomão, da Judeia, no rio Amazonas, nos anos de 993 a.C. a 960 a.C.. Em apoio a essas ideias, Schwennhagen apresenta letreiros e inscrições como evidências, afirmando serem em maior parte escritos com letras do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito, observando encontrarem-se também inscrições com letras da escrita sumérica, antiga escrita babilônica, e letras gregas e mesmo latinas.

A obra de Silva Ramos também apresenta letreiros e inscrições do Brasil e da América, que são comparados com inscrições semelhantes dos países do velho mundo, observando-se homogeneidade na escrita.

Schwennhagen cita Diodoro Sículo, História Universal, Livro 5º, Cap.s 19 e 20 ([1], texto em inglês) como exemplo de relato da primeira viagem de uma frota de fenícios a ter atravessado o Atlântico e chegado às costas do Nordeste do Brasil. Argumenta que, para esse fim, os navegadores fenícios teriam recorrido às correntes marítimas, propícias para a travessia.

Schwennhagen afirma que a língua tupi pertence à grande família das línguas pelasgas, sendo um ramo da língua suméria. Em seu trabalho refere que as sete tribos da nação tupiresidiam em um país chamado Caraíba, um grande pedaço de terra firme localizado onde hoje fica o mar das Caraíbas, onde se tinham refugiado da desmoronada Atlântida. Chamaram-se “Caris” e eram ligados aos povos cários, da Cária, no Mediterrâneo. Em apoio a este conceito cita a História do Brasil de Francisco Adolfo de Varnhagen, para confirmar a tradição de uma migração dos Caris-Tupis de Caraíba para o norte do continente sul-americano, tradição que sobrevive ou sobrevivia ainda entre o povo indígena da Venezuela. Cita também o padre António Vieira, que afirma que os tupinambás e tabajaras contaram-lhe que os povos tupis migraram para o Norte do Brasil pelo mar, vindos de um país não mais existente. O país Caraíba teria desaparecido progressivamente, afundando no mar, e os tupis salvaram-se rumando para o continente. Os tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil, e se chamavam por isso “tupi-nambás”, “homens da legítima raça tupi“, pagando o desprezo de parte dos outros tupis, com o insulto “tupiniquim” e “tupinambarana”, tupis de segunda classe. Sempre se conservou a tradição de que os tupis tinham sete tribos, segundo o autor. Diferencia também o povo tapuia do povo tupi, dizendo serem os tapuias verdadeiros indígenas brasileiros.

De acordo com Schwennhagen, o continente americano é a lendária ilha das Sete Cidades. Diz o autor que tupi significa “filho ou crente de Tupã“. A religião tupi teria aparecido no Norte do Brasil cerca de 1050 a 1000 a.C., juntamente com os fenícios, propagada por sacerdotes cários, da ordem dos piagas. Os piagas (de onde deriva pajés) fundaram no Norte do Brasil um centro nacional dos povos tupis, denominando Piaguia a esse lugar, de onde formou-se o nome Piauí. Esse lugar era as Sete Cidades (hoje Parque Nacional de Sete Cidades). AGruta de Ubajara teria sido fruto de escavações para retirada de salitre, produto comercializado pelos fenícios. A cidade de Tutóia no Maranhão teria sido fundada por navegadores fenícios e por emigrantes da Ásia Menor que chegavam em navios fenícios, que escolheram o local para construir uma praça forte, de onde dominariam a foz do rio Parnaíba.

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“Seres, Sóis e Sinais”

Os relatos de navegantes do Novo Mundo em busca das Índias revelam mais do terreno do mito do que da experiência. O coronel inglês Percy H. Fawcett, que acreditava na existência da “civilização remota do Y Brazil” – cujas sete cidades se alinhariam do Mato Grosso à Amazônia, em busca das “cidades perdidas” – ressaltava em seus escritos o aspecto mais fantasioso do mundo primitivo brasileiro que, desde o século XVI, deixou de ser um campo aberto à fantasia estrangeira: ocasião em que vieram as “missões estrangeiras” em busca do “El Dorado”.[3]

Descobertas recentes da arqueologia brasileira desconstroem a existência da “Cidade das Portas de Ouro” e não acolhem fenícios e nem marinheiros de Salomão em suas florestas. Não podiam saber que o Brasil era a terra dos “pardos nus”, armados de arcos e flechas e com uma cultura de origem. Ambrósio Feliciano Brandão foi o primeiro a assinalar – no Diálogo das Grandezas do Brasil – que havia no estranho país, sinalizações de uma arte “mui antiga”.[3]

Interessado pela antropologia, o Imperador Pedro II do Brasil contribuiu para a arqueologia com a criação de instituições de pesquisa.[3] Com a Proclamação da República do Brasil, os museus se tornaram centros de estudos do passado remoto enquanto que, em Belém, o zoólogo suíço Emílio Goeldi reorganizava as suas pesquisas com influência na arqueologia da região. Foram estudiosos estrangeiros que deram início à pesquisa arqueológica no Brasil no século XIX, com ênfase nos “achados das pedras pintadas ou furadas” presentes nas narrativas do folclore. Auguste de Saint-Hilaire e Carl Friedrich Philipp von Martius com pesquisas voltadas especialmente para “antiguidades indígenas” e pinturas rupestres, e o botânicoPeter Wilhelm Lund. Este último, mais interessado no estudo de fósseis de animais extintos, fixou residência na aldeia de Lagoa Santa em 1834, para pesquisar as centenas de grutas da região. Lund viria a descobrir o Homem de Lagoa Santa, não tivesse interrompido as pesquisas, em 1844.[4] J.A. Padberg-Drenkpohl foi contratado por um museu para realizar escavações arqueológicas em Lagoa Santa, entre 1926 e 1929, porém obteve resultados fracos. Kurt Nimuendaju, por exemplo, foi mais feliz, com a descoberta da cultura “Santarém”.[5]

Essa movimentação de curiosos e estudiosos resultou na publicação do primeiro manual de arqueologia brasileiro, por Angyone Costa, em 1934. Três anos depois, surgiu uma contribuição na forma de “primeira abordagem antropológica da arte rupestre em Sant’Ana da Chapada“, pesquisada por Herbert Baldus. Em 1941 José Anthero Pereira Jr. rechaçou as fantasias elaboradas em torno das inscrições primitivas, dadas como presença de fenícios, hebreus e “atlântidas”.[3]

Durante muito tempo, o “novo mundo” foi dado como de povoamento tardio, se comparado com as idades mais remotas do Homo sapiens, por volta dos 14 mil anos. Demorou, até que estudos científicos aceitassem a ocupação da América do Sul como datada de muito antes, com evidências da presença humana em patamares que foram recuando, do Homem de Lagoa Santa, até 47 mil anos – datação que se aproxima daquelas obtidas recentemente pela antropóloga Niède Guidon nos abrigos mais antigos do Parque Nacional Serra da Capivara, no Estado do Piauí, local do sítio arqueológico de Pedra Furada e Toca do Boqueirão – remoto sítio pré-histórico continental e cujo acervo é também composto de pinturas e inscrições da chamada “tradição Nordeste”. A entrada dos autores dessas “marcas”, Niède Guidon acredita ter acontecido em vagas sucessivas de grupos mongolóides “saindo de vários lugares e seguindo diferentes caminhos” pela rota do norte, através do Estreito de Bering. Ainda segundo Niède Guidon, a idade dessa “movimentação” poderá recuar ainda mais à medida que avançam os estudos da pré-história brasileira, cujos registros populacionais se encontram marcados em três grande áreas: o Litoral, a Amazônia e o Interior.[3]

Inscrição de Pouso Alto às margens do Paraíba

No dia 13 de setembro de 1872 o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil foi notificado do encontro em “Pouso Alto, às margens do Paraíba”, por Joaquim Alves da Costa, de inscrições gravadas em uma pedra. Uma transcrição da inscrição foi enviada ao IHGB. Despertaram grande interesse no Brasil, sendo estudadas primeiramente por Ladislau de Souza Mello Netto, que fez uma primeira tradução. Diante de críticas e da dificuldade em encontrar Joaquim Alves da Costa, a localidade exata e a pedra, Ladislau Netto declarou em um momento mais tarde serem apócrifas as inscrições. O francês Ernest Renan afirmou serem as inscrições fenícias, de idade de cerca de 3000 anos.

Quase um século depois, nos anos 1960, nos EUA, Cyrus H. Gordon, da Universidade Brandeis, em Boston, reconhecida autoridade em línguas mediterrâneas, confirmou serem inscrições fenícias e as traduziu. Gordon era de opinião que a inscrição continha elementos de estilo fenício que eram desconhecidos no século XIX e concluiu que era genuína.[6] Seu texto em português é:

Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do rei. O comércio nos trouxe a esta distante praia, uma terra de montanhas. Sacrificamos um jovem aos deuses e deusas exaltados no ano de 19 de Hirão, nosso poderoso rei. Embarcamos em Ezion-Geber, no mar Vermelho, e viajamos com 10 navios. Permanecemos no mar juntos por dois anos, em volta da terra pertencente a Ham (África), mas fomos separados por uma tempestade, nos afastamos de nossos companheiros e, assim, aportamos aqui, 12 homens e 3 mulheres. Numa nova praia que eu, o almirante, controlo. Mas auspiciosamente passam os exaltados deuses e deusas intercederem em nosso favor.

Os debates e a polêmica em torno dessa inscrição persistem até hoje, a exemplo da pedra de Kensington (EUA, descoberta ao final do séc. XIX). Desde 1872, a maioria dos estudos epigráficos apontam a inscrição da Paraíba como fraudolenta: S. Euting (1873-74), M. Schlottmann (1874), J. Friedrich (1968), F. M. Cross Jrs. (1968), O. Eissfeldt (1970), Hartmut Schmokel (1970). Quatro epigrafistas defenderam sua autenticidade: Cyrus Gordon (1967), L. Deleat (1969), Lienhard Oelekat (1968), Alb van den Branden (1968). As duas maiores autoridades em feniciologia do Oitocentos, Ernest Renan e J. Bargés, ao que sabemos, omitiram-se de qualquer opinião. Outro estudioso, Jacob Prag (1874), discordou da análise de S. Euting, mas também não elaborou maiores comentários.

Langer escreve que “O realizador do documento conhecia muito bem os membros do Instituto, pois endereçou a carta para seu presidente, o Marquês de Sapucaí.”

 

Inscrição da “Pedra-lavrada na província da Paraíba”, em Jardim do Seridó, RN

A interpretação de Bernardo de Azevedo da Silva Ramos para a inscrição de “Pedra-lavrada na província da Parahiba”, registrada por Francisco Pinto (1864) e Francisco Soares Retumba (1886), que Ludwig Schwennhagen demonstrou localizar-se em Jardim do Seridó, Rio Grande do Norte, na margem do rio Seridó, e que Silva Ramos considera de origem grega, é:

700 / Signos / Capricórnio / Pégaso / Peixe / Carneiro / Touro / Dióscros / Caranguejo / Leão / Virgem / Balança / Escorpião / Sagitário / Vênus / Serpentuário / Hidra / Serpente / Cisne / Staurus / Iléias / Hyades / Centauro / Baleia / Orion / Ursa Maior / Ursa Menor / Boeiro / Coroa (boreal) / Hércules / Lira / Eridano / Perseu / Águia / Cão Pequeno / Molossos / Lebre / Delfim / Cérbero / Lobo / Íris/Flecha / Triângulo / Júpiter / Marte / Luz / Sol / Saturno / Mercúrio / Terra / Cocheiro / Taça / Corvo / Navio / Altar /“.[7] [8]

Outros proponentes

 

Outros proponentes desta teoria ou variações são:[9]

  • Frederic Ward Putnam (1839-1915), naturalista e antropologista estadunidense
  • Zelia M. M. Nuttall (1857-1933), arqueologista e antropologista estadunidense
  • Barry Fell (Howard Barraclough Fell) (1917-1994), professor de zoologia invertebrada no Harvard Museum of Comparative Zoology. Fell é mais conhecido por seu trabalho controverso em epigrafia do Novo Mundo.[10]

Ver também

A falsificação da história da Pedra da Gávea e porque Badezir não faz parte dela

Bibliografia

  • Schwennhagen, Ludwig. Antiga História do Brasil. De 1100 a.C. a 1500 d.C.. Quarta edição. Apresentação e notas de Moacir C. Lopes. Livraria Editora Cátedra, Rio de Janeiro 1986.
  • Schwennhagen, Ludwig. Antiga História do Brasil. De 1100 a.C. a 1500 d.C.. Imprensa official, 1928. (ficha em Livros Google)
  • Silva Ramos, Bernardo de Azevedo da. Inscripcões e tradiçoes da America prehistorica, especialmente do Brasil. [Dr.]: (Impr. nac.), 1932. (ficha em Livros Google)
  • Medeiros Filho, Olavo de. Os Fenícios do Professor Chovenagua. Edição Especial Para o Projeto Acervo Virtual Oswaldo Lamartine de Faria. http://www.colecaomossoroense.org.br . (em linha)
  • Silva, Guilherme Dias da. Traços da Antiguidade na Selva: Uma Leitura das “Inscripções e Tradições da America Prehistorica” de Bernardo Ramos. X Encontro Estadual de História. anpuhrs. 2010. (em linha)
  • Araripe, Tristão de Alencar. Cidades petrificadas e inscripções lapidares no Brazil. Em: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Tomo L, Parte Primeira, 1887. (em linha,conteúdo, PDF, 30MB)
  • Langer, Johnni. Ruínas e Mitos: A Arqueologia no Brasil Imperial. Tese de Doutorado apresentada ao programa de pós-graduação em História da UFPR. Curitiba, 2001. (em linha)
  • Spencer, Walner Barros. O patrimônio cultural desconsiderado: o Lajeado de Soledade. Em: Mneme – revista de humanidades. Dossiê Arqueologias Brasileiras, v.6, n. 13, dez.2004/jan.2005. Disponível em http://www.seol.com.br/mneme . (em linha em www.cerescaico.ufrn.br)
  • Thoron, Henrique Onffroy (Dom). Antiguidade da navegação do oceano. Viagens dos navios de Salomão ao rio das amazonas. Belém: Instituto Lauro Sodré, 1905 – . Biblioteca Virtual do Amazonas. (em linha)
  • Thoron, Henrique Onfroy de (vicomte). Voyages des flottes de Salomon et d’Hiram en Amérique. Position géographique de Parvaïm, Ophir et Tarschisch; par le vicomte Onfroy de Thoron. ln-4° à 2 col., 23 p. Paris, imp. Towne. ([2])
  • Ladislau Netto. Lettre a Monsieur Ernest Renan a propos de l’inscrioption Phenicienne apocryphe soumise en 1872 a l’Institut historique, geographique et ethnograpicque du Bresil. Rio de Janeiro, Lombarts et Comp 1885. (Em linha em: Biblioteca Digital do Museu Nacional, UFRJ, 4MB)
  • Costa, Candido. O descobrimento da America e do Brazil. Trabalho historico, de accordo com as observações modernas, em que tambem se demonstra a origem dos povos americanos. Pará, Brazil, Typ. da Papelaria Americana. 1896. (em linha em www.archive.org).
  • Comtaeus Nortmannus, Robertus. De origine gentium Americanarum dissertatio, Amsterdam, 1644. (ficha em Livros Google)
  • Horn, Georg. De originibus americanis. 1652. (eLivro Google)

Referências

  1. Ir para cima (em inglês) WRIGHT, Herbert F.. “Origin of American Aborigines: A Famous Controversy”. in The Catholic Historical Review, vol. 3 nº 3 (Oct. 1917), p. 257‑275. apud Penelope.uchicago.edu.
  2. Ir para cima COSTA, Candido. O descobrimento da America e do Brazil. Trabalho historico, de accordo com as observações modernas, em que tambem se demonstra a origem dos povos americanos. Pará (Brazil): Typ. da Papelaria Americana. 1896. (em linha em www.archive.org). p. 43.
  3. Ir para:a b c d e Revista História Viva – “Seres, Sóis e Sinais”, por Fernando Monteiro. Edição 17, pgs. 78-83. Editora Duetto. São Paulo (2005)
  4. Ir para cima Revista do Centro de Estudos do Imaginário (UNIR – “A arqueologia e as origens imaginárias da nação brasileira (1839-1889)”
  5. Ir para cima “Arqueologia – A fascinante pré-história de Minas Gerais”
  6. Ir para cima (em inglês) The Paraíba (Parahyba) Stone. http://www.badarchaeology.com .
  7. Ir para cima Medeiros Filho, Olavo de. Os Fenícios do Professor Chovenagua. Edição Especial Para o Projeto Acervo Virtual Oswaldo Lamartine de Faria. http://www.colecaomossoroense.org.br . (em linha)
  8. Ir para cima Silva Ramos, Bernardo de Azevedo da. Inscripcões e tradiçoes da America prehistorica, especialmente do Brasil. [Dr.]: (Impr. nac.), 1932. (ficha em Livros Google)
  9. Ir para cima Mattos, Aníbal. A raça de Lagôa Santa: velhos e novos estudos sobre o homem fóssil americano. Co. Ed. Nacional, 1941. P. 23.
  10. Ir para cima Artigo “Barry Fell” na Wikipédia em inglês

Ligações externas

A HISTÓRIA DOS KOGI: AS CRIANÇAS DOS PRÓXIMOS MIL ANOS


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A HISTÓRIA DOS KOGI: AS CRIANÇAS DOS PRÓXIMOS MIL ANOS

A história que vocês estão prestes a ler é verídica, mas também incomum. Tanto que, se vocês não tiverem a mente aberta, ela parecerá impossível. E se vocês não tiverem um coração aberto, a história não será sequer compreendida para que possa ser vivida.

Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. e pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro. Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer  os sinais dos tempos”  – Mateus, 16: 2,3

A HISTÓRIA DOS KOGI: AS CRIANÇAS DOS PRÓXIMOS MIL ANOS

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Drunvalo Melkisedek

Drunvalo Melchizedek é um homem gentil e generoso, que “entrou” no seu corpo físico adulto em 1972 e que conserva plena memória através de diferentes existências  e de dimensões variáveis de consciência. Ele é um consumado cientista, físico, inventor, curador, escritor e professor.

Seu principal propósito ao vir para nosso mundo tridimensional neste momento é ajudar a população da Terra a fazer uma transição suave através da vindoura Mudança das Eras.

Nos últimos anos, tenho estado na Península do Yucatán várias vezes trabalhando com o xamã maia Hunbatz Men. Ele tem realizado nos tempos que correm as cerimônias dos antigos sacerdotes maias para trazer e estabilizar as novas energias de nosso Sol — energias que nunca entraram na Terra e que estão alterando a maneira de como percebemos a vida.

Seu trabalho é muito importante para o desenvolvimento do novo mundo na Terra e para o nascimento de nossa nova consciência.

Alguns meses atrás, um homem chamado Ellis, que trabalhava junto de Hunbatz Men, veio ter comigo e começou a me contar esta história. Ele disse que na Colômbia, nas profundezas da floresta amazônica, havia uma tribo aborígine chamada Kogi. Não tinham idioma e “falavam” uns com os outros apenas telepaticamente.

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Na verdade, eles produziam pequenos sons, que não eram, contudo, organizados de forma lógica num padrão, tal como um alfabeto. Eram meramente sons, mas que vinham do coração, não da mente, e criavam imagens na cabeça da pessoa, de forma que ela conseguia “ver” o que a outra estava comunicando.

Ellis disse que sem dúvida eles eram capazes de viajar fora do corpo e sabiam tudo o que estava acontecendo ao redor do mundo, embora nunca tivessem fisicamente saído de sua terra natal, a imensidão da floresta amazônica. Nunca tinham sequer tentado se comunicar com o mundo externo, exceto com um uns poucos afortunados.

Os Kogi não nos vêem como se estivéssemos “dormindo,” como várias das religiões hindus e orientais nos percebem. Os Kogi nos vêem como se estivéssemos “mortos”. Nós NÃO estamos vivos, somos, sim, apenas sombras da energia que poderíamos ser.

“Cristo, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os MORTOS (em consciência, mesmo estando vivos em corpo humano) sepultar os seus mortos”. Mateus 8:22

Cristoeascrianças

Não temos bastante consciência e consequentemente energia de força vital para sermos por eles classificados como pessoas reais (“Vivas”). Os Kogi acreditavam que, com o uso de suas capacidades psíquicas, podiam ver claramente o futuro. E o que viam era semelhante ao que muitas outras tribos em todo o mundo também viam: um mundo que estava prestes a ser destruído pelo mau uso (ou ausência quase total)  da consciência.

Então, há algum tempo, eles viajaram por todo o mundo em seus corpos de luz procurando alguém que estivesse vivo. Em todo o mundo, conseguiram encontrar só mais uma tribo, cujos integrantes eram maias e moravam nas profundezas das florestas da Guatemala. Ficaram muito contentes por descobrir mais gente “viva”.

Mas segundo a crença dos Kogi, sua profecia, com a vinda do Eclipse em 11 de agosto de 1999, todo o mundo pararia, e só os Kogi e esta outra tribo maia sobreviveriam para habitar a Terra. Por isto ficaram tão felizes ao encontrar alguém, além deles, que compreendia o momento.

Então, quando o eclipse lentamente revelou sua face em 11 de agosto, ficou claro para os Kogi que algo acontecera desde a época em que vasculharam o mundo em busca de vida, algo que eles não conseguiam entender. Pois a “grande mudança” acontecera, e nós, os mortos, ainda estávamos aqui. Deveríamos ter nos dissolvido, voltando a ser apenas Sonho. Não que eles quisessem isso, não era essa sua natureza. Simplesmente deveria acontecer.

Então, os Kogi se puseram a tentar descobrir por que os mortos ainda estavam na Terra, e à medida que vasculhavam os registros vivos e vibrantes desta Realidade, encontraram exatamente onde acontecera e por que acontecera.

Alguns dos mortos tinham ganhado vida e criado um sonho que continha força vital suficiente para salvar o mundo (quase morto) que conhecemos. Segundo nossas condições, alguns de nós tínhamos criado um mundo paralelo no qual a vida poderia continuar a crescer, um mundo no qual os mortos (inconscientes) poderiam se tornar vivos (conscientes). Os Kogi foram específicos, localizando exatamente quem eram estas pessoas que estavam criando esta mudança que alterara o destino do mundo.

kogi

Os Kogi viram estas pessoas com corpos vivos de luz à sua volta, pessoas que tinham ativado seus corpos de luz, ou em termos antigos, sua MerKaBah. 

Como fui um dos professores que transmitiram estas informações, os Kogi enviaram um mensageiro a Ellis e de Ellis para mim. Eles me enviaram um pouco de tabaco embrulhado num pedaço de algodão vermelho vivo, dizendo simplesmente: “Obrigado.”

Alguns meses depois, os Kogi mandaram a Ellis outro presente para me dar com uma mensagem. O presente era uma pequena bola feita de resina de árvore escura e pegajosa mais ou menos do tamanho de uma ameixa. Tinha cheiro da floresta. Havia neste presente de resina uma energia que eu sentia em minhas profundezas. Eu sentia a ligação em meu coração.

A mensagem dizia que eles enviariam alguém para me ensinar a falar sem palavras de forma que pudéssemos nos comunicar. Disseram então que, quando a ligação e a comunicação fossem estabelecidas, pediam que eu entrasse na floresta colombiana e visitasse sua tribo. E que se eu visitasse o mundo deles, eles visitariam o meu.

Estariam então preparados para, pela primeira vez na história de sua tribo, sair da floresta, e aparecer na televisão no mundo todo, nada menos, para falar conosco — seja qual for o significado de “falar,” visto que, pelo que sabemos, eles não têm idioma, embora eu não tenha certeza. E o que têm a dizer, também não sei. Mas por meio deste pequeno pedaço de resina de árvore, estou começando a sentir.

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Quando Ellis foi embora depois desta segunda visita, sentei-me a pensar em todo este acontecimento. Era verdade que os Kogi conseguiam ver com tanta clareza a Realidade? Iam realmente enviar alguém para me ensinar a falar sem palavras? O que realmente significava tudo aquilo? Meditei com os anjos, mas eles simplesmente aprovaram o que estava acontecendo e não me deram informações nem assistência.

Então, no mês passado, no dia 10 de novembro, dei um seminário Terra/Céu no (cidade do) México. Vieram aproximadamente 100 pessoas de todo o México, América Central e do Sul, e um dos países do qual veio muita gente foi a Colômbia. Neste grupo havia uma jovem cujo nome vou omitir para protegê-la.

Era diferente de todos os outros colombianos. Sempre que entrávamos num espaço sagrado e sentíamos a presença de Deus, ela começava a aparentemente enlouquecer de êxtase. Não que isso fosse realmente incomum, mas era extremo.

Esta mulher se tornava primitiva. Todo seu corpo começava a tremer, e um pessoa diferente emergia dela, fazendo com que suas palavras produzissem uma sensação diferente e ela apresentasse uma linguagem corporal diferente. Eu a observava, buscando a razão por que ela fora ao seminário e procurando uma maneira de ajudá-la.

Então, no último dia do seminário, aconteceu. O grupo formara um grande círculo, e estávamos cantando para Deus. Esta moça se desligou do círculo e começou a dançar de maneira primitiva e desinibida no centro do círculo. Abandonou-se e pareceu perder o controle.

Fui até ela e peguei-lhe a mão para confortá-la, ela agarrou minha mão e me olhou fundo nos olhos, fazendo um som suave e veemente. O som foi diretamente ao meu coração e vibrou exatamente em meu centro, e consegui “ver” o que ela estava dizendo. Eu nunca experimentara coisa parecida. Naquele momento, não entendi o que estava realmente acontecendo. Meu coração simplesmente reagiu.

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Sentir com o CORAÇÃO é a chave…

Levei-a para fora do círculo e me sentei olhando-a. Então, ela fez outro som, e meu corpo respondeu com um som semelhante que nunca viera de mim. Instantaneamente estávamos conversando de uma maneira nova e profunda, tão bela, tão completa.

Fazia todos os idiomas do mundo parecerem inadequados e obsoletos. Durante duas horas, comunicamo-nos por meio de imagens plenas de cor e profundidade, com toda a completitude sensória da vida real. Aprendi muito. Aprendi sobre a vida, e aprendi sobre aquela mulher dentro de uma mulher.

Por meio de seus sons, ela me mostrou de onde viera, uma pequena aldeia vizinha à tribo Kogi. Mostrou-me seu marido e seus três filhos. Conheço-os como se fossem minha família. Levou-me a visitar sua aldeia, quando conheci outros dois homens mais velhos que eram da tribo Kogi. Mostrou-me como sua tribo lhe pedira para entrar no corpo desta mulher e vir me ver.

Ela fora instruída a ensinar-me a falar sem palavras. Disseram-lhe que, assim que tivesse feito só esta única coisa, poderia sair do corpo desta mulher e voltar para casa e ficar com sua família. Sentia muita saudades do marido e dos filhos. Pude “ver” como, quando aquela moça voltasse para casa, ela sairia deste corpo. Pude ver seu próprio corpo deitado sobre um monte de capim dentro de uma cabana de sapé esperando este momento.

Quando voltei para casa, vi minha mulher, Claudette, a quem amo tanto, sob uma luz nova. Amava-a de modo diferente, porque podia ouvir os sons vindos de seu coração. Podia ver sua dor e sua alegria. Eu estava tão contente por causa desta experiência com os Kogi, mas ainda não sabia o que estava acontecendo comigo. Parecia trazer uma grande expectativa de algo por vir.

Então, duas semanas atrás, dei um seminário Terra/Céu em Maryland. Enquanto estava me arrumando e preparando para o seminário, contei esta história a uma mulher chamada Diane, que estava ajudando no seminário. Ela perguntou se eu iria demonstrar estes sons. Concordei em fazê-lo.

Sentamo-nos de frente um para o outro, e pedi-lhe que fechasse os olhos. Então veio um som de meu coração e no mesmo momento uma imagem apareceu em minha mente. Era a imagem completa de um gato grande, uma suçuarana (onça), caminhando à margem do Amazonas, perto da água. Então saltou para uma árvore e começou a andar na beira de um galho longo e pesado que lentamente se inclinou até o chão. O felino saltou de volta ao chão e continuou a caminhar à beira da água. Abri os olhos. Tudo isto só durou cerca de um minuto.

Perguntei a ela o que vira, e ela começou a me contar exatamente o que eu tinha visto. Descreveu tudo perfeitamente. Uma alegria brotou em meu coração.

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Então, pedi-lhe que fechasse os olhos novamente. Outro som lento e estranho veio de meu coração, e instantaneamente outra imagem. Eu não apenas vi, como também experimentei o que parecia ser eu mesmo, saindo flutuando do corpo da mulher da Colômbia e me erguendo no ar. Então, senti que começava a voar muito rápido por cima da floresta. Via as árvores se movendo rapidamente abaixo de mim.

Cheguei rapidamente a uma aldeia, e senti que descia para mais perto do chão, na direção de uma cabana de sapé específica. Logo depois, eu estava dentro do corpo desta mulher da tribo,olhando o mundo pelos seus olhos. Ela sabia que eu estava lá. Ela não se importou; devia acontecer.

O marido rapidamente segurou a mulher/a mim, obviamente feliz por ela/eu ter voltado. Ele também sabia que eu estava lá e também estava muito contente. Então, todos os três filhos dela vieram correndo e começaram a abraçá-la e acarinhá-la. O mais jovem veio e começou a mamar em seu peito. Foi uma experiência muito comovente encontrar esta família que eu não conhecia, e no entanto conhecia. Então abri os olhos.

Esperei um momento para me centrar depois desta experiência, e então perguntei a Diane o que ela vira. Começou dizendo que se experimentara como um “bicho” a sair do corpo desta mulher. Então se ergueu ao céu e começou a voar sobre as árvores de uma floresta. Ela observou como descemos para a cabana de sapé e nos encontramos com a família. Viu tudo perfeitamente.

Fiquei longo tempo sentado. Podia sentir que estava diante de uma dádiva de valor incomparável. Mas o que significava para mim ou para o mundo? Tudo foi uma experiência tão incomum que ainda não sei o que significa.

Quando voltei para casa, depois do seminário de Maryland, todas as noites, nos primeiros sete ou oito dias, dava comigo sonhando que estava “em casa” nesta aldeia. O sonho durava a noite inteira, e me lembrava de todo ele na manhã seguinte. Sonhava que estava fazendo minhas tarefas na aldeia e levando minha vida, cuidando de meus filhos e marido. Muitos, muitos homens das duas tribos vinham ter comigo, fazendo-me perguntas por meio de sons que produziam imagens.

Eram pessoas lindas e, sim, estavam todas “vivas.” Compreendi por que nos consideravam mortos. Eu podia “sentir com a visão de meu coração” o que elas queriam dizer. Sabia que tinham intenção de ajudar se pudessem. Estavam espantadas por eu estar lá. E eu também.

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Crianças Kogi.

Agora, isto é só o começo. Os Kogi estão entusiasmados com a maneira como estamos crescendo. Querem vir a nós. Se Deus quiser, eles virão. Pediram-me agora para lhes dar uma mensagem em seu idioma se vocês puderem aceitá-la — vocês descobriram seus corpos de luz e estão mudando o mundo por meio de suas vidas. 

“Vocês estão mudando o mundo, transformando-o em luz. Não tenham medo de sua inocência e de sua natureza infantil; estão perto de Deus. Deixem sua imaginação pairar, entrando num Sonho no qual o amor envolve todos os acontecimentos, então vejam-no como real. Deixem que os sons de seus corações falem com os que não estão vivos. Vocês lhes mostrarão o caminho por meio de seu exemplo. Agora mostrem-lhes o caminho a partir de dentro. Escutem, e seu coração falará. Estamos com vocês agora. Vamos ajudá-los.” 

Que os próximos mil anos sejam dourados, e que as crianças inocentes mostrem o caminho. Eu amo vocês. Postado em Agosto 2014.

Drunvalo Melchisedek.

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” Mateus 5:5