HÉLIO'S BLOG

Início » Notícias e política

Arquivo da categoria: Notícias e política

Redes sociais são uma ameaça à liberdade, afirma George Soros


HÉIO’S BLOG
#DivulgaçãoCientífica

RESUMO 

Autor afirma que o comportamento monopolista de Google e Facebook cria problemas graves para a sociedade. Ele chama a atenção para a influência que essas empresas exercem sobre as pessoas sem que a maioria se dê conta disso e destaca os riscos de uma aliança entre as gigantes de tecnologia e governos autoritários.

george soros
O investidor George Soros, presidente do Soros Fund Management, durante painel em Berlim – Thomas Peter – 30.out.2012/Reuters

O momento atual da história é doloroso. As sociedades abertas estão em crise, e diversas formas de ditadura e Estados mafiosos, exemplificados pela Rússia de Vladimir Putin, estão em ascensão. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump gostaria de fundar o seu próprio Estado em estilo mafioso, mas não pode fazê-lo porque a Constituição, as instituições e uma sociedade civil vibrante não permitem.

Não é apenas a sobrevivência da sociedade aberta que está em questão; a sobrevivência de toda nossa civilização está em jogo. A ascensão de líderes como Kim Jong-un, na Coreia do Norte, e Trump, nos EUA, tem muito a ver com isso. Ambos parecem dispostos a arriscar uma guerra nuclear a fim de se manterem no poder.

As causas reais, porém, são mais profundas. A capacidade da humanidade de exercer controle sobre a natureza, tanto para fins construtivos quanto destrutivos, continua a crescer, enquanto nossa capacidade de nos autogovernarmos flutua —no momento, está em baixa.

A ascensão e o comportamento monopolista das gigantescas companhias americanas de internet estão contribuindo fortemente para a impotência do governo dos EUA.

Em muitos casos, essas empresas tiveram papel inovador e libertador. Mas, quando Facebook e Google expandiram seu poder, ambos se tornaram obstáculos à inovação e causaram diversos problemas dos quais apenas começamos a nos conscientizar.

Empresas obtêm lucros ao explorar seus ambientes. Mineradoras e petroleiras exploram o ambiente físico; empresas de rede social exploram o ambiente social. Isso é particularmente nefasto porque elas influenciam o modo como as pessoas pensam e se comportam sem que estas estejam cientes disso, o que interfere no funcionamento da democracia e na integridade das eleições.

Como as empresas que operam plataformas de internet são redes, elas auferem retornos marginais crescentes, o que explica seu crescimento fenomenal. 

O efeito de rede é verdadeiramente inédito e transformador, mas também insustentável. O Facebook precisou de oito anos e meio para atingir 1 bilhão de usuários —e metade desse tempo para chegar ao segundo bilhão. Se esse ritmo for mantido, dentro de menos de três anos, o Facebook já não terá pessoas a converter no planeta. 

NEGÓCIOS

Na prática, Facebook e Google controlam metade da receita da publicidade digital. Para manter seu domínio, precisam expandir suas redes e aumentar a proporção de atenção que os usuários lhes destinam. No momento, fazem isso pela oferta de plataformas convenientes. Quanto mais tempo o usuário dedica à plataforma, mais valioso se torna para a companhia.

Além disso, como provedores de conteúdo não têm como evitar essas plataformas e se veem forçados a aceitar os termos que lhes são oferecidos, eles também contribuem para os lucros das empresas de mídia social. A excepcional rentabilidade dessas empresas decorre, em larga medida, de sua omissão diante da responsabilidade —e do pagamento— pelo conteúdo.

As empresas dizem que só distribuem informação. Mas o fato de que sejam distribuidoras quase monopolistas as transforma em serviço de utilidade pública, o que deveria sujeitá-las a regulamentação mais severa, com o objetivo de preservar a competição, a inovação e o acesso livre e equitativo.

Os verdadeiros clientes das companhias de mídia social são os anunciantes. Mas está emergindo um novo modelo de negócio, baseado não só na publicidade mas também na venda direta de produtos e serviços. As empresas exploram os dados que controlam, criam pacotes com os serviços que oferecem e manipulam preços, de modo a dividir com os consumidores uma parte menor dos lucros. Essas práticas ampliam ainda mais sua rentabilidade, mas solapam a eficiência da economia de mercado.

As companhias de mídia social enganam seus usuários ao manipular sua atenção, direcionando-a a seus propósitos comerciais, e engendrar mecanismos para aumentar a dependência de seus serviços. Isso pode ser muito prejudicial, sobretudo para adolescentes.

Existe uma semelhança entre as plataformas de internet e os empresas de jogos de azar. Os cassinos criaram técnicas para levar seus clientes a gastar todo o dinheiro que têm e até o que não têm.

Algo parecido —e potencialmente irreversível— está acontecendo com a atenção humana. Não é uma simples questão de distração ou vício; as redes sociais estão induzindo as pessoas a abrir mão de sua autonomia. E esse poder de moldar a atenção das pessoas está cada vez mais concentrado nas mãos de poucas empresas.

É preciso empreender um esforço significativo para fazer valer e defender aquilo que John Stuart Mill definiu como “liberdade de espírito”. Uma vez perdida, aqueles que crescem na era digital poderão ter dificuldade de recuperá-la.

Isso pode ter consequências políticas graves. Pessoas que não exerçam a liberdade de pensamento serão facilmente manipuladas. Não se trata de ameaça para o futuro; basta olhar a eleição presidencial norte-americana de 2016.

IMPACTO POLÍTICO

Há uma preocupação ainda mais alarmante no horizonte: uma aliança entre Estados autoritários e os grandes monopólios de tecnologia da informação, controladores de vastos repositórios de dados, o que uniria os sistemas nascentes de vigilância empresarial aos sistemas já desenvolvidos de vigilância estatal. Isso bem pode resultar em uma rede de controle totalitário de uma dimensão que nem mesmo George Orwell poderia ter imaginado.

Esse casamento profano deve ocorrer primeiro na Rússia e na China. As empresas chinesas de tecnologia da informação são rivais à altura das plataformas americanas. Além disso, desfrutam do pleno apoio e da proteção do governo, que tem força suficiente para proteger as principais companhias, ao menos dentro de suas fronteiras.

Os monopólios norte-americanos já se sentem tentados a ceder a tais governos no intuito de ganhar acesso a esses mercados imensos. Os líderes ditatoriais desses países talvez se disponham alegremente a colaborar, no interesse de melhorar seus métodos de controle sobre suas populações e de expandir poder e influência no resto do mundo.

Também há um reconhecimento crescente de uma associação entre os monopólios na internet e o aumento da desigualdade. 

A concentração da propriedade nas mãos de poucos indivíduos é parte da explicação, mas a posição peculiar que os gigantes da tecnologia ocupam é ainda mais importante. Eles conseguiram estabelecer monopólios enquanto competiam uns com os outros. Só eles são grandes o bastante para devorar startups que poderiam se tornar concorrentes, e só eles têm os recursos necessários para invadir território de outros gigantes.

Seus proprietários se consideram senhores do Universo. Na verdade, são escravos da necessidade de preservar sua posição dominante. Estão engajados em uma disputa feroz pelo domínio de novas áreas que a inteligência artificial vem ajudando a criar, como a dos carros sem motorista.

MONOPÓLIOS

O impacto dessas inovações sobre o desemprego depende das políticas dos governos. A União Europeia e especialmente os países nórdicos são muito mais previdentes em suas ações sociais. Protegem os trabalhadores, não os empregos. Estão dispostos a custear o retreinamento ou a aposentadoria de pessoas alijadas do trabalho. Isso oferece à população dos países nórdicos um senso maior de segurança e a torna mais simpática às inovações tecnológicas do que os cidadãos americanos.

Os monopólios da internet não têm interesse, nem vocação, em proteger a sociedade contra as consequências de suas ações. Isso faz deles uma ameaça pública, e é responsabilidade das autoridades regulatórias fazer algo diante disso. 

Nos EUA, as autoridades regulatórias não são fortes o suficiente para resistir à influência política dos monopólios. A União Europeia está em melhor posição, porque não conta com gigantes de internet sediados em seu território.

A União Europeia emprega uma definição de monopólio diferente da adotada pelos Estados Unidos. Enquanto as ações das autoridades norte-americanas se concentram primordialmente em gigantes formados a partir de aquisições, a lei da União Europeia proíbe o abuso de qualquer poder monopolista, não importa de que maneira tenha sido constituído. As leis de privacidade e proteção aos dados europeias são muito mais fortes que as dos Estados Unidos.

Além disso, a lei norte-americana adotou uma estranha doutrina que define “dano” como um aumento no preço que o consumidor paga pelo serviço recebido. Mas isso é praticamente impossível de provar, já que a maioria das gigantes da internet oferece serviços de graça. Além disso, a doutrina não considera os valiosos dados que as companhias de plataforma recolhem sobre seus usuários.

Margrethe Vestager, comissária da competição da União Europeia, é a paladina da abordagem de seu continente. A União Europeia precisou de sete anos para montar seu caso contra o Google. Mas, como resultado de seu sucesso, a implantação de regras adequadas foi acelerado. Além disso, graças aos esforços de Vestager, a abordagem europeia começou a afetar atitudes nos EUA.

É apenas questão de tempo para que o domínio mundial das companhias de internet dos Estados Unidos seja quebrado. Os esforços de regulamentação e tributação que Vestager vem liderando serão o seu fim. 


George Soros, 87, é presidente do conselho da Soros Fund Management e presidente da Open Society Foundations.

Fórum Econômico Mundial [da Elite] em Davos diante do caos global promete pacto pela justiça social

Inscreva no

HÉIO’S BLOG
#DivulgaçãoCientífica

Enquanto grandes eventos continuam sendo cancelados em todo o mundo em razão da pandemia de covid-19, os organizadores do Fórum Econômico Mundial [das elites do planeta] anunciaram nesta quarta-feira (03/05) a intenção de, além de manter o evento em janeiro do próximo ano [2021], também criar uma rede virtual, que funcionaria como um segundo evento, para conectar milhares de jovens em mais de 400 cidades no mundo com os [pseudo] “líderes globais” presentes em Davos na Suíça.

Diante de turbulência global, ‘fórum das elites’ em Davos agora promete pacto pela “justiça social”

Fonte:  https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52912901

Nos últimos anos, o Fórum de Davos focou em temas como sustentabilidade, a quarta revolução industrial e a globalização. Mas em 2021, de acordo com a organização [e pela necessidade de sobrevivência das elites] , o principal foco agora será nos problemas sociais de diversos países do mundo. 

“É necessário haver um novo contrato social focado na dignidade humana e na justiça social, de forma que o progresso da sociedade não fique para trás do desenvolvimento econômico”, anunciou em nota a entidade que organiza o fórum de Davos.

Klaus Schwab iniciou o evento anual em 1971 para discutir práticas de gestão global

O fundador e CEO do evento, Klaus Schwab disse, em encontro virtual, que a pandemia atual deixou clara a falta de sustentabilidade do sistema antigo em termos de coesão social, falta de oportunidades e inclusão. “Também não podemos dar as costas para os males do racismo e da discriminação”, disse

Tempos de pandemia e protestos generalizados põe em risco a “saúde” das elites

O próprio evento é marcado por ser exclusivo apenas para a “elite econômica mundial”, como bilionários e presidentes e políticos de países ricos. Todo mês de janeiro, desde 1971 na cidade de Davos, cidade conhecida pelos seus luxuosos e exclusivos resorts de esqui, recebe os “líderes mundiais”, chefes das maiores empresas do mundo e um punhado de celebridades.

A promessa de um “reinício” feita por Schwab vem em um momento especial: além da pandemia, que expôs desigualdades de acesso a saúde e a infraestrutura básica em todo mundo, como água potável e habitação, uma série de protestos contra o racismo acontece em diversos países.

Os Estados Unidos vivem a mais forte onde de manifestações desde 1968, após o assassinato do líder de direitos civis Martin Luther King Jr.. Desta vez, o estopim dos protestos foi a morte de George Floyd, um americano negro de 46 anos, que foi sufocado por um policial branco, que se ajoelhou sobre seu pescoço por mais de 8 minutos.

O caso provocou manifestações em revoltas e protestos em mais de 75 cidades. Em mais de 40 delas, as autoridades decretaram toque de recolher. A Guarda Nacional (força militar que os EUA reservam para emergências) foi acionada com 16 mil soldados despachados para 24 Estados e a capital, Washington.

Luxo e conferências

Os encontros em Davos costumam ir até tarde da noite com jantares diários, bebidas e festas, bancados pelas empresas que estão participando do evento. Há intermináveis ​​discursos e sessões sobre assuntos variados, desde as perspectivas para a economia global até o gerenciamento do estresse.

Na realidade, a maioria das pessoas não está lá para as sessões, mas para incrementar sua rede de contatos. Estar em um espaço relativamente pequeno por quatro dias permite que chefes, políticos e jornalistas tenham um número alto de reuniões em um curto espaço de tempo, sem a necessidade de viagens.

Klaus Schwab fundou o evento anual em 1971 para discutir práticas de gestão global. Agora, o fórum tem um papel muito mais amplo, mas os críticos argumentam que são apenas conversas sem muito efeito prático. Os únicos participantes que pagam para estar em Davos são as grandes empresas. Todos os outros são convidados gratuitamente.

Os participantes também têm de ser membros do Fórum Econômico Mundial. É caro, mas os principais membros têm acesso a sessões privadas com seus colegas do setor e, ao contrário de todos os outros – obrigados a se deslocar a pé, escorregando e deslizando sobre as calçadas geladas no inverno suíço -, eles também têm carro e motorista à disposição. Um preço que vale a pena pagar, alguns podem dizer.

Crachás brancos com hologramas são os mais cobiçados de todos

Melhorar a desigualdade no mundo é sempre um grande ponto de discussão em Davos, mas o sistema de identificação do próprio fórum está longe de dar o mesmo tratamento a todos os participantes, graças a um complicado sistema de “castas” de crachás coloridos.

Crachás brancos com hologramas são os mais cobiçados de todos

Sim, você pode estar no mesmo lugar que o príncipe William ou o premiê da Nova Zelândia, mas é improvável que esbarre neles pelos corredores. Convidados de “alto perfil” recebem um distintivo branco com um holograma, dando-lhes acesso a todos os lugares – incluindo as reuniões especiais com bastidores superexclusivos.

Existem diferentes crachás coloridos para os cônjuges dos participantes e jornalistas, todos oferecendo vários níveis de acesso. O nível mais baixo é um crachá de “hotel”, o que significa que você não pode entrar no centro de conferências, mas crucialmente pode participar das festas noturnas ou mesmo esquiar.

Dado o “alto perfil” de muitos dos participantes, a segurança é compreensivelmente reforçada.

Há atiradores de elite em todos os tetos e uma zona segura em que só se entra com o crachá correto. Toda vez que você entrar no centro de conferências principal, você terá que tirar o seu casaco, escanear seu laptop e sua bolsa e depois colocar tudo de novo. É como passar constantemente pela segurança do aeroporto sem nunca voar.

CIA pode invadir TV, iPhone, Whatsapp, celulares e até carros, afirma Wikileaks


HÉLIO’S BLOG

#DivulgaçãoCientífica

CIA-entrada“O maior vazamento de documentos confidenciais da agência americana de inteligência”- CIA, revela suposta existência de ferramentas de espionagem sofisticadas, usadas para contornar criptografia de aplicativos e transformar até as TVs em escutas. A plataforma Wikileaks revelou nesta terça-feira (07/03) que obteve milhares de documentos que detalham um sofisticado arsenal tecnológico desenvolvido pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) para espionar smartphones, computadores, carros,  Whatsapp e até mesmo televisões.

O site Wikileaks, que divulga conteúdo de documentos confidenciais mundo afora, publicou detalhes do que assegura serem as ferramentas de interceptação de grande alcance usadas pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês). O portal liderado por Julian Assange aponta que as supostas armas cibernéticas incluem um software malicioso criado para sistemas Windows, Android, iOS, OSX e Linux, além de roteadores de internet.

cia-loves-u

Parte do desenvolvimento do software ocorreu internamente, segundo o WikiLeaks, mas a agência de inteligência britância MI-5 também teria ajudado a elaborar ataques de “spyware”- programas que espionam a atividade de dispositivos secretamente – contra televisões da marca Samsung. A informação não foi confirmada pela CIA. “Não comentamos sobre a autenticidade ou conteúdo de supostos documentos de inteligência”, afirmou um porta-voz.

O Ministério do Interior britânico também não se pronunciou a respeito. De acordo com o WikiLeaks, uma fonte teria compartilhado os supostos detalhes com o portal para levantar um debate sobre a possibilidade de a agência exceder seus atributos com práticas de interceptação. O site descreve a suposta revelação como a primeira de uma série de divulgações sobre atividades cibernéticas da CIA chamada “Vault 7”.

Televisões hackeadas

O mecanismo para comprometer uma série de “smart TVs” (ou televisões inteligentes, com acesso à internet) modelo F8000 da Samsung se chamaria “Weeping Angel” (“Anjo chorão”, em português), segundos documentos com data de junho de 2014. O site descreve a criação de um modo de “falso desligado” nos aparelhos, criado para enganar os usuários e fazê-los acreditarem que as telas não estão em funcionamento.

julian-assange

Fundador do Wikileaks, Julian Assange disse que havia risco de proliferação de armas cibernéticas

Assim, segundo os documentos, teriam sido criados mecanismos para gravar secretamente o áudio captado pelas TVs, que seria transmitido pela internet para servidores da CIA assim que as televisões voltassem a ser ligadas (assim como suas conexões a internet por wi-fi). Em um documento separado chamado “trabalho futuro”, sugere-se que também seria possível captar vídeos e fazer transmissões sem necessidade de conexão por wi-fi. A Samsung não se pronunciou sobre as alegações.

Ataques à Apple

O WikiLeaks também afirma que desde o ano passado a CIA teria construído um arsenal de 24 ataques de “dia zero” contra o aparelhos com o sistema Android. “Dia zero” é um termo relacionado a falhas de segurança que são desconhecidas pelo fabricante do produto.

De acordo com o site, algumas dessas falhas teriam sido descobertas pela CIA, enquanto outras foram supostamente notadas pela agência de inteligência britânica GCHQ, assim como pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) e por outras entidades que não foram identificadas.

Dispositivos fabricados por empresas como Samsung, HTC e Sony teriam supostamente ficado comprometidos como resultado desta operação. Isso teria permitido à CIA ler mensagens de aplicativos como Whatsapp, Signal, Telegram e Weibo, entre outros serviços de bate-papo instantâneo.

O site de Assange também afirma que a CIA teria criado um departamento especializado para acessar iPhones e iPads, o que permitiria à agência acessar a localização geográfica dos usuários, ativar a câmara e o microfone do dispositivo e ler mensagens escritas. Ainda segundo o Wikileaks, esse departamento teria conseguido vantagens com ataques de “dia zero” ao sistema iOS, da Apple, por meio da britânica GCHQ, da NSA e do FBI.

NSA-espiões

“É nossa política tradicionalmente não comentar assuntos de inteligência”, disse a GCHQ ao ser consultada pela BBC. “Além disso, todo o trabalho da GCHQ segue um rígido marco legal e de políticas, que assegura que nossas atividades sejam autorizadas, necessárias e proporcionais.”

Outras afirmações do WikiLeaks indicariam que a CIA TAMBÉM:

– Buscaria maneiras de “infectar” sistemas de controle computadorizado de veículos. O portal afirma que assassinatos poderiam ter sido promovidos dessa maneira, sem serem detectados;

– Teria encontrado formas de invadir computadores que não estivessem conectados à internet, nem a outras redes. Fala-se de métodos que incluem esconder dados em imagens ou em partes ocultas de armazenamento da máquina;

– Teria desenvolvido ataques contra marcas populares deANTIVÍRUS;

– Teria construído uma biblioteca de técnicas de invasão “roubadas” de um software malicioso criado em países como a Rússia.

Segundo o site Wikileaks, alguns dos programas, que incluem malwares, vírus e cavalos de troia, são capazes até mesmo de contornar a criptografia de aplicativos de mensagens populares como o Whatsapp e o Telegram. O site afirma que disponibilizou 8.761 documentos e arquivos que descrevem esse arsenal, que teria sido desenvolvido numa unidade de alta segurança isolada e situada dentro do Centro de Ciberinteligência da CIA, em Langley, no estado da Virgínia, nos EUA. O Wikileaks afirmou ainda que esses documentos consistem em apenas uma parte do que foi obtido.

CIA-sede-langley

A sede da CIA em Langley, Virgínia, nos EUA

O site não informou quem forneceu o material. Disse apenas que os programas estavam circulando de uma forma “não autorizada” entre funcionários e hackers que trabalham para o governo e que um deles enviou o material para o Wikileaks. Essa fonte afirmou que fez isso para iniciar uma discussão sobre se “as capacidades da CIA ultrapassam seus poderes” e o “problema de fiscalização da agência por parte do público”. A fonte disse ainda que o debate deve girar em torno de “segurança, criação, uso, proliferação e controle democrático de ciberarmas”.

Os documentos divulgados pela plataforma foram criados entre 2013 e 2016. O Wikileaks descreveu a divulgação como o maior ato de “publicação de documentos confidenciais da agência [CIA]”. Segundo o jornal New York Times, um ex-agente da CIA disse que uma breve análise dos documentos sugere que eles são genuínos.

No passado, o Wikileaks foi acusado de divulgar documentos sem critérios, algo que colocou agentes e funcionários dos EUA em risco. Desta vez, o site afirma ter tomado medidas para ocultar os nomes de pessoas envolvidas com o programa da CIA. O site também afirmou que não pretende divulgar o código de ciberarmas que podem ser usadas atualmente “até que exista um consenso sobre a natureza política e técnica do programa da CIA e de como essas armas devem ser analisadas, desmanteladas e publicadas”.


Análise: Mark Ward, correspondente de tecnologia

Há uma quantidade enorme de informações nos dados da CIA, mas muitas delas, como seu suposto sucesso em invadir smart TVs, não são tão surpreendentes. Pesquisadores independentes conseguiram promover interceptações semelhantes, apesar do fato de agentes de inteligência governamental sempre poderem ir além.

smartphone-zumbis

Além disso, já se sabe que há falhas de todo tipo nos dispositivos com acesso a internet, inclusive em automóveis. O mais interessante é o trabalho que o WikiLeaks indica em relação a aparelhos iPhone e Android. Isso porque a Apple trabalha duro para garantir que o sistema operacional iOS seja seguro e porque o Google investiu bastante recentemente para consolidar seu sistema.

Para uma agência de inteligência, o acesso a esses dispositivos é fundamental, uma vez que eles acompanham seus “donos” por toda parte. O maior prejuízo à CIA seria perder o controle sobre toda a informação sobre falhas de “dia zero” e de softwares maliciosos detalhados nos documentos.

É mais que provável que a agência tenha investido milhões de dólares para ter um arsenal de ferramentas com funcionamento garantido. Acima de tudo porque essas ferramentas se sustentam sobre falhas, vírus e vulnerabilidades que nunca haviam sido notadas. Sistemas operacionais de todos os tipos são como grandes “palheiros”, e as informações que surgem dessas divulgações soam como um bom mapa de todas as agulhas que se escondem ali dentro.

manipulação-controle-nwo

 Com a maioria dos “dia zero” agora queimados, a CIA pode ter que voltar a se entrincheirar por um tempo, mas sem dúvida ainda terá outras ferramentas de ataque armazenadas e prontas para entrar em ação. O que é mais preocupante é que, à medida que informações sobre bugs sejam reveladas, pessoas mal-intencionadas passem a reuni-las e utilizá-las.

ESTES LIDERES CORRUPTOS CAIRÃO


HÉLIO’S BLOG

#Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog, Linked

A Magia Negra em Brasilia …

brasil-um-pais-de-magos-negros

“NÓS ÍAMOS AO TERREIRO mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, FERNANDO COLLOR ligava para a mãe de santoe ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali até a eleição para a presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. A “Mãe Cecília” também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber as entidades (os espíritos) que falavam com o presidente.

Anos depois, em uma entrevista, ela contou que, aos poucos, os “santos” foram se acostumando com o bom e o melhor. Só queriam champanhe e uísque importado e faziam questão de fumar charuto cubano. Fernando bancava tudo isso, para que os “trabalhos espirituais” (magia negra) tivessem efeito.”


  • Na Era de Ouro, as pessoas não estavam conscientes de seus governantes.
  • Na Era de Prata, elas os amavam e cantavam. 
  • Na Era de Bronze, elas os temiam.
  • E por fim, na Era do Ferro, elas os desprezavam.
  • Quando os governantes minam a confiança popular, as pessoas comuns (e Deus) perdem sua fé nos governantes. Retirado do Tao Te Ching 

Em livro, Rosane conta sobre vida com Collor: do impeachment a ritual macabro de magia negra com fetos humanos abortados. Ex-primeira-dama conta o que viu e viveu com ex-presidente da República Fernando Collor:

Por Bruno Góes –  http://oglobo.globo.com

RIO — Cortejada pelo então prefeito de Maceió Fernando Collor de Mello, a menina que ainda usava uniforme escolar, aos 15 anos, e vivia sob ordens severas do pai não imaginava que seria a futura esposa do 32º presidente da República do Brasil. Envaidecida e animada com os elogios, ela levou adiante o flerte, consumado anos mais tarde, após um telefonema surpresa.

fernando-collor

O roteiro que poderia ser apenas de uma garota apaixonada esbarrou no destino atribulado de Rosane. Ela enfrentou, no centro do poder, crises de depressão, medo do suicídio do marido e “humilhações públicas”, segundo diz no livro lançado em Maceió. “Tudo o que vi e vivi” (R$ 39,90, editora LeYa) é a versão de Rosane Malta (agora com o nome de divorciada) sobre a sua relação com o ex-presidente que foi apeado do poder pelo impeachment.

— É uma história dolorosa e triste. Mas uma história bonita que poderia terminar da melhor forma possível. Eu aprendi desde criança a falar a verdade. Se não pudesse, não falava nada. Então, tudo o que digo no livro é verdade — afirma ela ao GLOBO.

{ATUALIZAÇÃO 01-11-2015: Em 1992 não deu muito certo, mas Fernando Collor ainda aposta em expedientes nada terrenos para se livrar (ou provocar mais Karma ainda) de encrencas. Na última vez em que esteve em sua casa, em julho, a Polícia Federal encontrou um despacho de macumba endereçado a Rodrigo Janot e Fábio George da Silva, o homem-forte de Janot no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

brasil-corrupção-recessão

Numa mesa, os agentes encontraram uma foto do conselho do CNMP com os rostos de Janot e de George assinalados num círculo feito a caneta. Acima da foto, numa folha de papel com o timbre do Senado, os nomes de vários orixás: Iemanjá, Elegbara, Oxalá, Ogum, entre outros.}

Mesmo vivenciando a conturbada rotina de primeira-dama, com muitas brigas conjugais, Rosane subiu a rampa do Palácio do Planalto após o impeachment, apertou a mão de Collor, e disse: “Levante a cabeça. Não abaixe, não. Seja forte”. Collor é, segundo ela, o maior amor e a maior decepção de sua vida. Em 288 páginas, Rosane relata intrigas familiares, os rituais macabros de magia negra que eram realizados na Casa da Dinda, os esquemas do ex-tesoureiro de campanha de Collor, além da morte de PC Farias e do destino do dinheiro do esquema de corrupção.

Durante a Presidência da República, ela conta que Collor usava a Casa da Dinda para rituais de magia negra que pudessem “fortalecê-lo” politicamente. O relato mais forte sobre as sessões realizadas pela Mãe Cecília, de confiança do ex-marido, envolveu o sacrifício de fetos humanos. 

“Cecília (“Mãe Cecília”) me contou que, certa vez, fez um trabalho para Fernando envolvendo fetos humanos. Ela pegou filhas de santo grávidas, fez com que abortassem e sacrificou os fetos para dar “às entidades”. Uma coisa terrível, da qual ela obviamente se arrepende. Quando eu soube disso, chorei copiosamente”.

Um dos primeiros “trabalhos” dos quais Rosane teve notícia ocorreu quando Collor ficou enfurecido com a decisão de Silvio Santos de se candidatar à Presidência em 1989. E ainda mais com o apoio de José Sarney, seu inimigo político. O dono do SBT havia dito a Collor que não concorreria ao cargo, mas descumpriu o acordo. O candidato do PRN, então, encomendou um “trabalho”. Pouco depois, a candidatura de Silvio foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Morte (2)

Perguntada se tem medo da repercussão e de possíveis processos judiciais por conta das revelações do livro, Rosane responde de forma tranquila:

— Estamos muito bem documentados. E não temos preocupação em relação isso. Tudo o que eu falei eu vi e vivi, como diz o título do livro. É realmente isso.

COLLOR E A CUNHADA

“O grande problema de Fernando era com Pedro. E o meu, com Thereza, a mulher dele”. Rosane diz que o irmão caçula do ex-marido tinha ódio do ex-presidente. Segundo ela, Pedro sustentava que Fernando cantava Thereza.

“Acredito na tese de que os dois tiveram algo antes do meu casamento e Thereza continuou apaixonada. Eu também não duvido que tenha sido por Thereza, por essa obsessão que ela tinha pelo cunhado, que Pedro resolveu destruir o próprio irmão”, diz ela.

Pedro Collor denunciou à revista “Veja”, em 1992, que PC Farias era testa de ferro do então presidente, e que o jornal Tribuna de Alagoas, que PC queria lançar em Maceió, na verdade pertenceria a seu irmão.

No período mais agitado da República desde a redemocratização, ela diz que não tinha dúvidas de que Collor era inocente. “Eu era muito nova, pouco experiente e acreditava no meu marido. Eu achava normal que as pessoas ajudassem Fernandoespontaneamente, como fazia PC Farias”. Depois, no entanto, ela mudou de opinião e relatou que “algumas dúvidas foram surgindo”.

brasil-um-pais-de-magos-negros

Rosane descreve o deslumbramento da jovem que desfrutou do poder: a dedicação ao figurino e as palavras elogiosas que trocou com a princesa Diana, além da amizade com Cláudia Raia e outras pessoas famosas. Conta que foi elogiada por Fidel Castro:

“Esse presidente do Brasil é “muito esperto”. Arrumou uma esposa novinha e linda” teria dito o ditador cubano a Collor. Segundo Rosane, mesmo após o impeachment, Fidel continuou a enviar charutos da ilha caribenha ao ex-presidente.

AMIGA DE ROGER ABDELMASSIH

Em busca por tratamento para a gravidez, Rosane, que abortou naturalmente filhos de Collor, procurou Roger Abdelmassih, hoje condenado a 181 anos, 11 meses e 12 dias de reclusão por abusar sexualmente de pacientes. Ele era amigo do casal.

“O doutor Roger era nosso amigo. Frequentávamos a casa dele, e ele, a nossa. Houve até um Natal em que assistimos a uma missa em sua casa antes de ir para a festa na residência de Patsy Scarpa (falecida em 2012,aos 82 anos), mãe do Chiquinho Scarpa, onde comemorei a data por três anos. (…) Fiquei muito assustada quando vieram à tona as histórias de mulheres que dizem ter sido abusadas por Roger durante as consultas”.

COLLOR NÃO TEM CARÁTER

Nos últimos oito anos, Rosane briga com Collor no tribunal para que seja reconhecido o direito de ser compensada pelo fato de ter deixado de lado a sua própria vida profissional para acompanhá-lo. Recentemente conseguiu que ele fosse condenado, mas o processo ainda não terminou.

— Muitas coisas que aconteciam, como abandonar a carreira, não concordava, com certeza. Mas não ia largá-lo. A mesma dignidade que eu tive com ele, ele não teve comigo. Ele não teve caráter — diz ela, que acrescenta:

— Eu amenizei muitas coisas que estão no livro, não passei ódio. Passei, sim, decepção. Eu não guardo ódio. Guardo decepção. Eu lutei para que a Justiça me desse os meus direitos. Procurada pelo GLOBO sobre os assuntos descritos no livro, a assessoria de Fernando Collor ainda não retornou.

Rosane-Malta-ex-esposa-de-Collor-de-Mello

PRIMEIRA-DAMA EM APUROS

Enquanto o marido era presidente, Rosane estava à frente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), um órgão assistencial público. À época, ela foi acusada de envolvimento na compra superfaturada de 1,6 milhão de quilos de leite em pó: com custo cerca de 25% a mais pelo quilo do leite. Além disso uma cunhada sua, que ocupava uma superintendência do órgão, foi acusada de dirigir projetos que nunca saíram do papel.

No livro, ela diz que “sequer precisava assinar a autorização para esses projetos nos Estados. Cada superintendente estadual era indicado por uma“liderança política da base aliada do governo”. Sobre o escândalo do leite, diz que “não tinha nada a ver com aquilo, como ficou comprovado depois na Justiça”. Ela relata que Collor ficava preocupado que o escândalo o atingisse.

Rosane também conta que foi acusada pela imprensa de dar uma festa de aniversário para a amiga com dinheiro público. Ela sustenta, no entanto, que apenas convidou-a para um evento de embaixatrizes na mesma data de comemoração.

Além dos fatos noticiados sobre a primeira-dama, Collor preocupava-se com irmão de Rosane, “Joãozinho”, que poderia atingir a imagem do presidente. Após saber que o prefeito de Canapi, Mauro Fernandes da Costa, havia falado mal de Rosane, Joãozinho foi atrás dele em um bar, sacou um revólver, e atirou contra o prefeito. “Os Malta não levam desaforos para casa e, quando alguém provoca um parente, toda a família se sente atingida”, escreve Rosane.

PC FARIAS E CONTA SECRETA

No início das investigações contra o governo, abertas em 1992 para investigar o chamado esquema PC Farias, o secretário particular de Collor, Cláudio Vieira, afirmou que os gastos pessoais do presidente vinham de um empréstimo para a campanha de US$ 5 milhões feito no Uruguai. A versão foi desmentida após uma secretária relatar que o empréstimo ocorreu depois das eleições, apenas para encobrir o pagamento das contas da Casa da Dinda.

“Quando eu ouvia de Fernando que os depósitos que recebíamos não eram fruto de negócios escusos, mas simplesmente de doações de empresas que não foram usadas na campanha, eu não tinha por que duvidar. Parecia normal para mim, talvez por inexperiência, ter recursos de campanha, e que usufruir disso não era errado”, conta Rosane.

Sobre a conta no exterior dos restos de campanha, no montante de US$ 50 milhões, como admitiu Collor em 2009 à Globonews, Rosane diz que ouviu “algumas conversas de que essa bolada realmente existia”. A versão não oficial era a de que seu irmão, Augusto, a movimentava.

Na segunda metade da década de 1990, Collor teria dito a Rosane que estava tendo dificuldade para acessar uma conta gerida pelo irmão. Ela sugere no texto que era a tal conta do escândalo. “Além do mais, eu conheci o suíço Gerard”. Aos 50 anos, Rosane diz que ainda tem muito a contar. Outras histórias podem ficar para um segundo volume. 

— Quem sabe? Vamos ver como me saio com esse livro. Depois a gente vê.

collor-impeachment1

Leia alguns trechos do livro cedidos pela editora LeYa:

“O grande problema de Fernando era com Pedro. E o meu, com Thereza, a mulher dele. Em seu livro cheio de rancor ‘Passando a Limpo – A Trajetória de um Farsante’, publicado em 1993, sobre a rivalidade entre ele e o irmão, Pedro defende a tese de que Fernando dava em cima da cunhada. Eu não acredito nisso. Acredito na tese de que os dois tiveram algo antes do meu casamento e Thereza continuou apaixonada. Eu também não duvido que tenha sido por Thereza, por essa obsessão que ela tinha pelo cunhado, que Pedro resolveu destruir o próprio irmão”.

“Logo depois de Fernando assumir a presidência, comecei a ser alvo de críticas porque meus gastos aumentaram. Isso é uma bobagem tremenda. É claro que eu estava gastando mais! Afinal, eu passei a ter certas obrigações que não tinha como primeira-dama do Estado ou como esposa de um deputado federal. Uma primeira-dama do país gasta mais do que todas as outras, é óbvio! Até mesmo as roupas do dia a dia têm que ser muito alinhadas. Não se pode, por exemplo, comparecer a uma entrevista com um traje simplesinho. Para cada um dos eventos, é preciso pensar em um figurino diferente. E tem ainda as viagens… Um país diferente requer roupas específicas. E eu sempre gostei de boas marcas”.

“Pela péssima execução daquilo que ficou conhecido como Plano Collor, Zélia Cardoso, para mim, está associada ao primeiro grande erro de Fernando como presidente. Na minha opinião, ela não estava preparada para o cargo de ministra, apesar de ser uma mulher muito inteligente e de ter ajudado muito na elaboração do programa de governo. Ali eu acredito que o governo perdeu muita credibilidade e tornou-se uma vitrine muito frágil para todas as pedras que foram atiradas depois”.

“Aliado a PC Farias, Fernando começou a criar a Tribuna de Alagoas. Na época, ninguém sabia que se tratava de um jornal do presidente. O que se sabia era que PC e seus irmãos estavam montando um diário que, em teoria, concorreria com o jornal da família Collor. E que, por mais estranho que fosse, Fernando apoiava a iniciativa. Só isso. Mas Fernando estava, sim, envolvido no negócio. Tanto é que discutiu com Pedro diversas vezes por causa disso. Pedro temia que a Tribuna tomasse o mercado e os funcionários da Gazeta, e cobrava do irmão uma postura enérgica, pois sabia que PC era seu braço direito. Fernando se negou a fazer qualquer coisa, o que deixou Pedro furioso.”

ferrari-collor

“Lembro apenas que, depois de um tempo de governo, Fernando começou a se incomodar um pouco com Itamar. Segundo meu marido, seu vice era uma pessoa demasiadamente sensível, que tem um ego dependente de elogios, de afago. Por qualquer coisinha, Itamar se chateava e, para que isso não acontecesse, alguém precisava sempre elogiá-lo, valorizá-lo. Fernando odiava tal comportamento.”

“Dizem que Fernando ficou devendo meses de aluguel da Casa da Dinda para a mãe, dona Leda, quando era deputado. Não duvido. Ele gastava sem saber se tinha dinheiro para bancar e, depois, tinha que fazer essas maluquices para cobrir a conta.”

“Em 12 de outubro de 1992, um helicóptero que fazia um voo entre São Paulo e Angra dos Reis (RJ) caiu e desapareceu no mar. Dentro dele estavam o deputado Ulysses Guimarães e sua mulher, além de outros passageiros e, claro, o piloto. Apesar de todas as buscas, o seu corpo nunca foi encontrado. Era a primeira manifestação do que ficou conhecido como “a maldição do impeachment”, uma série de mortes estranhas e trágicas de pessoas ligadas a Fernando ou ao seu afastamento da presidência.

Além do deputado Ulysses, também Pedro Collor, PC Farias e sua mulher, Elma, supostamente haviam sido atingidos por tal maldição. Todos eles morreram poucos anos depois do impeachment. Todos vítimas de magia negra? Eu não sei quem espalhou esse boato, só sei que ele faz algum sentido.”

“Íamos ao terreiro mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, Fernando ligava para a mãe de santo e ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali até a eleição para a presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. A “Mãe Cecília” também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber as entidades (os espíritos) que falavam com o presidente.

“Anos depois, em uma entrevista, ela contou que, aos poucos, os santos foram se acostumando com o bom e o melhor. Só queriam champanhe e uísque importado e faziam questão de fumar charuto cubano. Fernando Collor bancava tudo isso, para que os “trabalhos espirituais” tivessem efeito.”

ore-pelo-brasil

“O fato é que Fernando foi meu grande amor e também minha grande decepção. Não só por tudo o que ele me fez até hoje, mas por não me deixar viver em paz depois da separação. É claro que só vou conseguir deixá-lo no passado quando essa situação se resolver e eu encontrar um outro amor verdadeiro. Já tive alguns namorados desde a separação, pessoas muito queridas, mas nenhum conseguiu ocupar esse lugar. Mesmo assim, sinto-me bem resolvida no campo do coração.”

“Em 2014, 22 anos depois do impeachment, ele foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal, por falta de provas, das acusações restantes referentes aos anos em que esteve na presidência do país (peculato, falsidade ideológica e corrupção). O que mais ele queria da vida? Por que nada disso lhe deu a tranquilidade para conseguir me deixar em paz, dando-me uma oportunidade para que eu também pudesse reconstruir minha vida?

Ele não parecia querer me ver livre. Eu, pelo contrário, não vejo a hora de essa novela acabar. Também escrevi uma carta pedindo a ele, por favor, que parasse, refletisse, que eu aceitava a proposta irrisória só para ter um ponto final, mas não adiantou. Então não me sobrou outra opção a não ser seguir tentando, para ter o que é meu de direito.”

“Enquanto esse problema não se resolve, eu não quero parar minha vida. E este livro é a prova de que a fila anda. Há anos recebo convites para me candidatar à deputada, vereadora e outros cargos, mas não era a hora, ainda. Outros desafios podem surgir, e estou preparada para enfrentá-los. Já venci tantos problemas… Meu futuro promete!”


SOBRE O ATUAL SISTEMA POLÍTICO EXISTENTE:

Estes líderes corruptos cairão. Vocês terão uma liderança política nova se desenvolvendo lentamente, chegando até vocês por toda a Terra, onde há uma nova energia de consideração com o público. “Isto é muito para pedir na política, Kryon.” 

corrupção-reptiliano

Mas observem isto. Este é apenas o início desta última fase. Assim muitas coisas estão chegando. O próximo está relacionado a isto, pois um país enfermo não pode sustentar uma liderança de elevada consciência. Há muita oportunidade para o poder e a ganância“-  KRYON.

Como os bancos latino-americanos continuam lucrando muito, apesar da crise


HÉLIO’S BLOG

#Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog, Linked

No México, os lucros do setor bancário aumentaram quase 14% entre janeiro e junho deste ano na comparação com a primeira metade de 2014 – ou seja, cinco vezes mais que a taxa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) local. Algo parecido ocorre em outras nações latino-americanas com economias em desaceleração.

elite-empreiteiros-brasil

Bancos de países como Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai registraram mais ganhos nos primeiros seis ou sete meses de 2015 do que em períodos iguais do ano passado. A tendência se estende a países que passam por estagnação econômica desde 2014 e onde os políticos de governos adotam bandeiras de esquerda.

Bancos da Argentina e da Venezuela ocuparam os 10 primeiros lugares de um ranking regional de retorno sobre capital, divulgado pela publicação especializada The Banker em novembro.

Ainda que em geral a bonança tenha começado há tempo para a banca latino-americana, quando a economia regional avançava a pleno vapor, os resultados atuais chamam a atenção de especialistas.

“O lucro, devo dizer, é um pouco “surpreendente”, reconhece Claudio Loser, ex-diretor para a América Latina do Fundo Monetário Internacional (FMI), em conversa com a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Então como explicar isso? E quanto mais essa festa bancária pode durar?

Negócio redondo

A despeito das características de cada sistema financeiro, que variam por tamanho e regulação, os latino-americanos têm pontos em comum, apontam analistas. Um deles é que costumam cobrar juros altos pelo crédito ao consumo (no Brasil, por exemplo, a taxa anual para cartões de crédito acaba de atingir 350,79%).

populismo-istoé

“Você pode observar taxas de lucros muito altas (dos bancos latino-americanos) porque eles tiveram acesso a fundos muito baratos e emprestaram a taxas altas” diz Loser, diretor da consultoria Centennial Latin America, em Washington.

Os créditos ao consumo chegaram a crescer cerca de 20% por ano na região durante a última década, devido à expansão histórica da classe média, que atingiu 181 milhões de pessoas ou 34% da população total. A quantidade de latino-americanos adultos com conta bancária passou de 39% do total de 2011 a 51% no ano passado, de acordo com o Banco Mundial.

Arturo Sánchez, analista de crédito da Standard & Poor’s (S&P) no México, avalia que as taxas de juros sobre o crédito na região refletem o risco assumido pelos bancos, que até agora, no entanto, evitar lidar com a alta inadimplência.

“Os resultados líquidos se mantiver graças à capacidade dos bancos na América Latina de, em geral, manter níveis manejáveis de carteiras vencidas e perdas de crédito”, apontou Sánchez. Ele acrescenta que isso permitiu aos bancos evitar aumentos nas provisões, dinheiro destinado a absorver eventuais perdas por exposição ao crédito, o que deixa margens significativas para os lucros. Trata-se, portanto, de um ciclo que parece se fechar de maneira quase perfeita para os bancos da região.

banqueiros-politicos-corruptos-brasil

Mais juros, mais dinheiro

Ao mesmo tempo há circunstâncias específicas em alguns países que impulsionam o negócio financeiro. Na Argentina e na Venezuela, por exemplo, o alto retorno dos bancos sobre o capital é atribuído aos elevados índices de inflação, que empurram os juros para cima.

O Brasil tem uma das taxas de juros real (descontada a taxa de inflação dos juros nominais) mais altas do mundo, que superou 9% na semana passada, quando a S&P retirou o país da categoria de grau de investimento.

E se juros altos pressionam o custo de captação do dinheiro para todos, os bancos tendem a driblar o problema ao repassar esse custo aos clientes. As quatro maiores instituições bancárias brasileiras (Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil) registraram lucros equivalentes a US$ 8,7 bilhões somente no primeiro semestre.

“Os bancos no Brasil são muito líquidos, estão ancorados em títulos públicos do governo e a taxa de juros subiu muito: isso também dá lucros de tesouraria”, afirma João Augusto Frota Salles, analista da consultoria Lopes Filho, no Rio de Janeiro.

charge-brasil-sem-pobreza

E agora?

Especialistas afirmam, contudo, que o panorama está mudando para a banca latino-americana. A agência S&P, por exemplo, rebaixou a nota dos principais bancos do Brasil na semana passada, um dia após retirar do país o selo de bom pagador.

Em busca de recursos fiscais, o Brasil busca agora subir os impostos aos lucros bancários, o que, na avaliação da agência de análise de risco Fitch, pode desacelerar o crédito e, segundo políticos de oposição, impor mais custos ao consumidor final.

Também se nota em outros países essa mudança de ventos que chegou com o enfraquecimento da economia e do consumo. Os lucros bancários se desaceleraram no primeiro semestre no Chile e na Costa Rica, caindo 13% e 19%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2014.

Especialistas descartam que existam problemas graves no horizonte da região, que, em geral, elevou a supervisão bancária e diminuiu riscos após crises no passado.

bradesco-agencia

Apontam, porém, que a rentabilidade dos bancos latino-americanos poderá cair à medida que as economias forem perdendo vigor e aumentando suas carteiras vencidas e créditos de difícil recuperação.

“Não esperamos que isso irá ocorrer em níveis alarmantes e nem que colocará em xeque os sistemas financeiros da América Latina”, disse Sánchez, “mas acreditamos, sim, que irão começar a se deteriorar um pouco de forma gradual.”

“Ajuste fiscal”, vitória da oligarquia financeira


HÉLIO’S BLOG

#Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog, Linked, Sonico

 

Belluzzo polemiza: principal decisão de Dilma-II não foi técnica; se mantida, pode arruinar governo e futuro do lulismo

Por Antonio Martins

Em 31 de dezembro, a Rede Brasil Atual publicou excelente entrevista em que o repórter Eduardo Maretti dialoga com o economista Luiz Gozaga Belluzzo, sobre o “ajuste fiscal” iniciado pelo governo Dilma. O texto repercutiu muito menos que merecia, por motivos previsíveis. A mídia conservadora procura apresentar o “ajuste fiscal” como uma necessidade técnica – portanto, um tema que não pode ser submetido ao debate político. Parte dos defensores de Dilma torce para o mesmo. Assusta-se com as medidas já anunciadas ou em estudos – mas prefere vê-las como um recuo temporário, uma pausa incômoda e inesperada, porém necessária para cumprir, mais adiante, o governo de “Mais Mudanças” prometido pela presidente na campanha à reeleição. Belluzzo desmonta ambas hipóteses: por isso, vale examinar seus argumentos com atenção.

O “ajuste fiscal” não pode ser visto como “medida técnica” em especial porque… não funciona! — dispara o economista. Servindo-se de um exemplo de enorme atualidade, ele questiona: “Acham que devemos adotar as políticas que foram executadas na Europa e não deram certo – mas que aqui, vão funcionar. Estamos em Marte?”. Belluzzo refere-se aos programas que os europeus conhecem como de “austeridade”.

Adotados a partir de 2009, também foram apresentados como “sacrifícios necessários” para restabelecer o que os mercados financeiros chamam de “fundamentos” da economia. O Velho Continente viu morrerem inúmeros direitos sociais. Em muitos países, as aposentadorias regrediram; o desemprego disparou e os salários reais foram achatados; serviços públicos como Educação e Saúde deterioraram-se ou se tornaram mais restritos; diversas modalidades de renda básica e seguro-desemprego foram eliminadas. Passados cinco anos, contudo, não há nenhum sinal de recuperação. Ao final de 2014, a própria revista Economist, conservadora porém sofisticada, via na Europa “o maior problema econômico do mundo”. Advertia: está à vista uma terceira onda recessiva, que agora pode engolfar até a poderosa Alemanha.

Por que políticas fracassadas são vistas como tecnicamente indispensáveis? O próprio Belluzzo prossegue: o objetivo delas não é sanar problemas econômicos, mas atender “os interesses do mercado financeiro”. Base do “ajuste”, o chamado “tripé macroeconômico” (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal) “diz respeito à globalização financeira, à integração dos mercados, ao movimento de capitais, sobretudo”. O economista reconhece: “É muito difícil afrontar isso. E geral, os países tendem a enfiar a viola no saco, atropelados pelo mercado financeiro. Os europeus não tiveram coragem de fazer o que deviam – que era colocar um controle público sobre os bancos, (…) mudar a estrutura do sistema financeiro”.

Rigoroso, Belluzzo também admite que a complacência com os interesses da oligarquia financeira vem muito antes de Dilma. Ocorre que, durante os doze primeiros anos de governos da esquerda, foi possível mantê-la num ambiente internacional que favorecia o Brasil. Eram tempos de grande disponibilidade de capitais em todo o mundo e, em especial, de alta excepcional dos preços das matérias-primas agrícolas e minerais (commodities) – que o pais produz fartamente. Embora não confrontasse o capital financeiro, Lula teve a ousadia de lançar políticas que direcionaram parte desta riqueza para a redução da miséria e das desigualdades.

Esta tendência ficou para trás. A economia chinesa, que foi seu principal motor, crescerá menos, até o final da década. Mais importante: para depender menos de um mundo em crise prolongada, os chineses irão se voltar para dentro, estimulando os investimentos em infra-estrutura e o aumento do consumo interno. As commodities já perderam 1/3 de seu valor máximo, que alcançaram em 2011. Deverão continuar em queda nos próximos anos, preveem quase todas as análises.

Este novo cenário internacional explica, em parte, o impasse do lulismo. Tornou-se impossível contentar simultaneamente ricos e pobres. Mas, diante de tempo nebuloso,  Dilma não teria optado por um recuo temporário? Se saciar agora as exigências do mercado financeiro para reconstituir consensos e reduzir as pressões sobre seu governo, não poderá, em seguida, retomar as políticas distributivistas?

Belluzzo está convencido de que esta estratégia é uma ilusão. “O mercado não quer conversar com você. O diálogo de que falam é um monologo (…) De quem estamos falando? Dessa gente que, na verdade, é um bando de autistas, que falam com eles mesmos”.

Além disso, adverte ele, “é um engano pensar que 2015 é como 2003 ou 2004”. A indústria já está em recessão: a produção nos três primeiros trimestres de 2014 caiu 2,9%, em relação ao ano anterior. O suposto “ajuste” desencadeado pelo governo tende a projetar o país “num túnel, do qual será difícil sair”. Mais grave: é provável que sejam atingidas duas conquistas que compõem a base para a sustentação política do governo: “emprego e renda”. Nesta hipótese, um governo de esquerda executa o programa da direita e assume, junto à sociedade, todo o desgaste decorrente. É neste aspecto que, por não ousar, Dilma põe em risco não apenas sua popularidade, mas o futuro do lulismo.

Quais seriam as alternativas? Belluzzo crê que o objetivo das políticas econômicas precisa ser recuperar a capacidade produtiva do país – erodida em décadas de hegemonia do setor financeiro e privilégios aos exportadores de matérias-primas. Para isso (e não para exportar minério de ferro), ele vê como positiva uma integração mais intensa com o BRICS e, em especial, a China. Lembra que é algo já praticado por Rússia e Índia. Moscou fechou com Pequim fornecimento de 400 bilhões de dólares em petróleo, nos próximos dez anos. Mas, como contrapartida, a China investirá na recuperação do parque industrial russo. O mesmo não poderia ser articulado a partir do pré-sal?

Examinar criticamente o “ajuste fiscal” é indispensável, num momento em que, ao unir governo e direita, ele converte-se em “pensamento único”. Isso não significa, contudo, fechar os olhos a dois grandes gargalos, econômico-políticos, que o Brasil passou a enfrentar, há dois anos: uma deterioração do saldo das trocas com o exterior (a chamada “balança comercial”) e do desempenho das finanças públicas. São problemas reais, em torno dos quais construiu-se intensa desinformação – para que não fique claro que há sempre mais de uma saída possível. É o que veremos, nos próximos textos desta série.

Os filmes para entender a ditadura militar no Brasil


DITADURA MILITAR

 Os filmes para entender a ditadura militar no Brasil

Onze filmes que fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura militar no Brasil

Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o cinema brasileiro invariavelmente volta aos anos do regime militar para desvendar personagens, fatos e consequências do golpe que destituiu o governo democrático do país e estabeleceu um regime de exceção que durou longos 21 anos. Estreantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros encontraram naqueles anos histórias que investigam aspectos diferentes do tema, do impacto na vida do homem comum aos grandes acontecimentos do período.

batismo de sangue filme ditadura militar
Cena de Batismo de Sangue (Reprodução)

Embora a produção de filmes sobre o assunto tenha crescido mais recentemente, é possível encontrar obras realizadas durante o próprio regime militar, muitas vezes sob a condição de alegoria. “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é um dos mais famosos, retratando as disputas políticas num país fictício. Mais corajoso do que Glauber foi seu conterrâneo baiano Olney São Paulo, que registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de parábola, o que olhe custou primeiro a liberdade e depois a vida.

Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.

1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.

2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.

3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.

4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.

5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.

6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.

7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.

8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.

9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.

10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.

11. BATISMO DE SANGUE (2007) – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.

Cinema Uol e Literatortura

E.U.A. o maior “terrorista” do planeta…


HÉLIO’S BLOG

#Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog,  Linked,  Sonico

 

E.U.A. um estado LÍDER em terrorismo no Mundo.

O Acadêmico norte americano Noam Chomsky declarou que os Estados Unidos vão ser reconhecidos como um Estado líder em terrorismo se a lei internacional for aplicada. Press TV relatórios.

Fontehttp://www.presstv.ir/detail/2013/01/29/286231/us-a-top-terrorist-state-chomsky/

Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguistafilósofo e ativista político estadunidense. É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts-MIT. Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.

Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenômenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.

Entrevista concedida pelo acadêmico norte americano Noam Chomsky:

“Eu tomei as definições oficiais sobre terrorismo …. Tomei a definição que é dada na lei dos EUA e na lei britânica …. Se você aplicá-la, verifica-se que os Estados Unidos é um dos principais estados terroristas no mundo“,

disse Noam Chomsky à Press TV, em uma entrevista na última terça-feira. O acadêmico acrescentou que ele havia previsto o início da chamada “guerra contra o terror” em curso efetuada pelos EUA, quando Ronald Reagan ainda era presidente nos anos 1980.

“Eu tenho escrito sobre o terrorismo desde 1981, desde que Ronald Reagan assumiu o poder e declarou que uma guerra contra o terror seria a peça central da política americana futura“, declarou Noam Chomsky.

Ele coloca em questão a legalidade (e a legitimidade) da invasão norte-americana do Iraque em 2003, dizendo: “Os EUA e a Grã-Bretanha tentaram fornecer uma espécie de fina capa legal para a invasão do Iraque. A cobertura legal foi, como se sabe, que Saddam não tinha terminado seus programas de armas de destruição em massa e não as possuía”.

“I took the official definitions of terrorism…. I took the definition that is given in US and British law…. If you apply it, it turns out the United States is one of the leading terrorist states in the world“ American academic Noam Chomsky

Assista a entrevista de Noam Chomsky, no vídeo abaixo (legendas em português):

As forças militares de invasão lideradas pelos EUA atacaram o Iraque em 2003 e derrubaram Saddam Hussein sob o pretexto de que o Iraque possuía armas de destruição em massa. Mas tal fato nunca foi descoberto no Iraque.

No auge da operação militar liderada pelos EUA no Iraque, havia 170.000 soldados norte-americanos e mais de 500 bases no Iraque. Mais de um milhão de iraquianos foram mortos como resultado da invasão norte-americana e posterior ocupação do país (usando um pretexto falso e ilegal para a invasão).  KA / SS / IS

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Hélio's Blog

GOSTOU DO TEXTO?

CONTRIBUA PARA AMLIAR E MANTER O NOSSO

HÉLIO’S BLOG
#Divulgação Científica

HÁ DEZ ANOS, ESTE BLOG ESTÁ COMPROMETIDO COM NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA. É TOTALMENTE GRATUITO, TENDO COMO PRINCÍPIO A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO, OS DIREITOS HUMANOS E A LUTA PELAS MINORIAS E OS OPRIMIDOS. http://wp.me/p1ecQj-24L.

Programa de Controle Mental Monarch (MK ULTRA)


HÉLIO’S BLOG

Divulgação Científica

Facebook , Twitter@Heliosblog,  Linked,  Sonico

As Origens e as Técnicas de

Controle Mental do Projeto Monarch (MK ULTRA)

A programação mental do Projeto Monarch é um método de controle da mente utilizado por numerosas organizações para fins secretos e obscuros. 

Ele é uma continuação do projeto MK-ULTRA, um programa de controle da mente desenvolvido pela C.I.A., e testado em militares e civis. Os métodos são incrivelmente sádicos (todo o seu propósito é traumatizar a vítima) e os resultados esperados são horríveis: A criação de um escravo com a mente controlada que pode ser acionado a qualquer momento para executar qualquer ação exigida pelo seu manipulador. 

Enquanto a mídia de massa ignora (assim como a maioria da própria população) esta questão, mais de 2 milhões de norte americanos passaram pelos horrores do presente programa. Este artigo analisa as origens da programação Mental Monarch e alguns dos seus métodos e simbolismos.

http://vigilantcitizen.com

NOTA: Este artigo contém elementos perturbadores e poderá despertar integrantes sobreviventes do projeto  Monarch.

Uma borboleta da espécie MONARCH, símbolo usado para o programa.

A Programação Mental Monarch é uma técnica de controle da mente que compreende elementos de abuso em ritual satânico (SRA) e Transtorno de Personalidade Múltipla (MPD).

Ele utiliza uma combinação de psicologia, neurociência e rituais de ocultismo para criar dentro dos escravos uma alter persona que pode ser acionada e programada por manipuladores.  Escravos Monarch são usados por várias organizações ligadas à elite mundial em áreas como a militar, a escravidão sexual e a indústria do entretenimento (n.t. para disseminação de “novos comportamentos”que levam a alienação geral, promiscuidade, corrupção cultural e mais controle). Este artigo irá analisar as origens da programação mental Monarch, suas técnicas e o seu simbolismo.

Origens

Ao longo da história, várias contos foram registrados descrevendo rituais e práticas semelhantes de controle da mente. Um dos primeiros escritos dando referência à utilização do ocultismo para manipular a mente pode ser encontrada no Livro Egípcio dos Mortos. É uma compilação de rituais, muito estudada por sociedades secretas de hoje, que descreve os métodos de tortura e de intimidação (para criar trauma), o uso de poções (drogas) e fundição de magias (hipnotismo), resultando na escravidão total do indivíduo iniciado. Outros eventos atribuídos à magia negra, bruxaria e possessão demoníaca (quando a vítima é animada por uma força externa) são também os antepassados da programação mental Monarch.

É, no entanto, durante o século XX que o controle da mente se tornou uma ciência, no sentido moderno do termo, onde milhares de indivíduos foram testados, sistematicamente observados e documentados.

Um dos primeiros estudos metódicos baseado no trauma de controle da mente foi realizado pelo nazista alemão, o famigerado Dr. Josef Mengele, um médico que trabalhava nos campos de concentração nazistas. Inicialmente, ele ganhou notoriedade por ser um dos médicos da Waffen S.S.  (Link: http://thoth3126.com.br) que supervisionavam a seleção de prisioneiros que chegavam, determinando quem estava para ser morto, e quem deveria se tornar um trabalhador forçado. No entanto, ele é conhecido principalmente pela realização de terríveis experimentos “científicos” com seres humanos em reclusão, incluindo crianças, devido a esse fato que Mengele era chamado de o “Anjo da Morte”.

O “anjo da morte”, o Dr. Joseph Mengele, médico alemão nazista, em 1935.

Mengele é famoso por seus  sórdidos experimentos em seres humanos sobre os prisioneiros de campos de concentração, especialmente em irmãos gêmeos. Uma parte de seu trabalho, que raramente é mencionada no entanto, é a sua pesquisa sobre o controle da mente. Grande parte de sua investigação neste domínio foi confiscado pelos Aliados (os EUA) e ainda está classificado até os dias de hoje.

“DR. GREEN (o Dr. Joseph Mengele): O programador mais significativo, talvez se pudesse mesmo dar a ele o título de pai da programação mental Monarch, assim foi Joseph Mengele, um médico dos campos de concentração nazistas. Milhares de escravos monarcas controlados mentalmente nos EUA tinham o “Dr. Green “como seu programador chefe”. 1

“O Dr. Joseph Mengele do Campo de Concentração de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, adquiriu notoriedade por ter sido o desenvolvedor do princípio central do Projeto de Controle Mental Monarch baseado em “traumas’ e dos programas de controle mental MK ULTRA da CIA. Mengele e aproximadamente cerca de mais 5, 000 cientistas e técnicos nazistas de alto escalão foram secretamente trazidos para os Estados Unidos no rescaldo da II Guerra Mundial, em um movimento secreto designado comoOperação Paperclip (Saiba mais emhttp://thoth3126.com.br). Os nazistas continuaram o seu trabalho científico no desenvolvimento de novíssimas tecnologias de foguetes em bases militares, e as pesquisas secretas sobre o controle da mente em bases militares subterrâneas secretas nos EUA. 

A única coisa que nos disseram (ao público em geral) era sobre o trabalho de desenvolvimento de foguetes com os célebres cientistas e  estrelas nazistas como o Dr. Wernher Von Braun (Wernher Magnus Maximilian von Braun). Os assassinos, torturadores e mutiladores de seres humanos inocentes foram mantidos discretamente fora de vista, mas ocupads em instalações militares subterrâneas dos EUA, que gradualmente se tornou o lar de milhares e milhares de crianças americanas seqüestradas e que foram arrebatadas nas ruas (cerca de um milhão por ano) e colocadas em gaiolas com barras de ferro empilhados do chão ao teto, como parte da sua “formação” e treinamento. 

Essas crianças seriam utilizados para refinar e aperfeiçoar as tecnologias de controle mental de Mengele. Certas crianças selecionadas (pelo menos as que sobreviveram à “formação”) se tornariam os futuros escravos controlados mentalmente que poderiam ser usados para executar milhares de trabalhos diferentes que variavam desde a escravidão sexual até assassinatos (n.t. a trilogia sobre Jason Bourne com Matt Damon é com base em um desses agentes controlados mentalmente pelo Programa MK ULTRA assim como o filme “Manchurian Candidate”). Uma parte substancial destas crianças, que eram considerados dispensáveis, descartáveis, foram deliberadamente abatidas em frente (e pelas) outras crianças, a fim de traumatizar o aluno selecionado para o cumprimento  e submissão total de suas ordens”. 2

A pesquisa de Mengele serviu de base para o programa secreto e ilegal da C.I.A. de pesquisa de controle da mente humana chamado MK-ULTRA.

O MK-ULTRA

Mkultra-lsd-doc

Documento de 09 de junho de 1953 sobre o Projeto MK-ULTRA e a utilização do alucinógeno LSD em estudos sobre os seus aspectos de bioquímica, neurofisiologia, sociológico e psiquiatria clínica, classificado como TOP SECRET.

O Projeto MK-ULTRA começo no início dos anos 1950 e perdurou até pelo menos a década de 1960, utilizando-se de cidadãos americanos e canadenses como os seus assuntos e alvos de teste. As evidências publicadas indicam que o Projeto MK-ULTRA envolveu a utilização de diversas metodologias para manipular os estados mentais individuais e alterar as funções cerebrais, incluindo a administração sub-reptícia de drogas e outras substâncias químicas, a privação sensorial, o isolamento e abuso verbal e físico.

Os experimentos mais divulgados conduzidos por MK-ULTRA envolveu a administração de LSD em seres humanos inconscientes, inclusive funcionários da C.I.A., militares, médicos, outros agentes do governo, prostitutas, doentes mentais, e membros do público em geral, a fim de estudar as suas reações.

No entanto, o âmbito do MK-ULTRA, contudo, não param por ai.  Experiências envolvendo eletrochoques violentos, tortura física e mental e abuso foram usados em uma base sistemática sobre muitos assuntos, incluindo crianças.

Imagem de uma menina criança branca sem identificação entre 8 e 10 anos de idade. Exposta a cinco meses de experimentação com doses maciças de LSD, eletrochoque e privação sensorial, no Projeto MK-ULTRA, em 1961.

Embora os objetivos admitidos dos projetos  fossem desenvolver a tortura e métodos  de interrogatório para se usar contra os inimigos do país, alguns historiadores afirmaram que o projeto teve como objetivo criar “candidatos da Manchúria”, programados para realizar vários atos, como assassinatos e outras missões secretas.

O MK-ULTRA foi trazido à luz por várias comissões na década de 1970, incluindo a Comissão Rockefeller de 1975. Embora se afirme que a CIA abandonou tais experiências depois destas comissões, alguns delatores têm vindo sucessivamente afirmar que o projeto simplesmente foi  para o “subterrâneo” e o Projeto Monarch de programação mental tornou-se o sucessor do secreto MK-ULTRA.

A declaração mais incriminadora até agora feita por um funcionário do governo quanto à possível existência do Projeto Monarch foi extraída por Anton Chaitkin, um escritor para a publicação The New Federalist. Quando ao ex-diretor da CIA, William Colby foi perguntado diretamente: “Que tal o projeto monarch?”, Ele respondeu com raiva e de forma ambígua: “Nós paramos com ele entre os anos 1960 e início dos anos 1970.” 3

Programação Monarch

Embora nunca tenha havido qualquer admissão oficial da existência do Projeto de programação mental Monarh, pesquisadores proeminentes têm documentado o uso sistemático do trauma sobre temas para fins de controle da mente. Alguns sobreviventes, com a ajuda de terapeutas dedicados, foram capazes de se “desprogramar” a si mesmos para, em seguida, fazerem o registro e divulgar os detalhes horríveis de suas provações.

Os escravos mentais do projeto Monarch são utilizados principalmente pelas organizações de inteligência para a realização de operações como bodes expiatórios treinados para executar tarefas específicas, que não questionam ordens, que não se lembram de suas ações e, que se descobertos, automaticamente cometem suicídio. Eles são os bodes expiatórios perfeitos para os assassinatos de alto perfil (ver o de Sirhan Sirhan), os candidatos ideais para a prostituição, escravidão e produções de cinema privadas. Eles também são os artistas fantoches perfeitos para a indústria do entretenimento.

“O que eu posso dizer é que agora acreditamos que a programação mental através do abuso ritual é generalizada, é sistemática, é muito organizada a partir de informações altamente esotéricas que não é publicada em nenhuma parte, não esta descrita em qualquer livro ou talk show, que encontramos ela em todos os lugares deste país (os EUA) e pelo menos em um país estrangeiro.

As pessoas dizem: “Qual é o propósito disso?” Meu melhor palpite é que a finalidade do mesmo é que eles querem um exército de candidatos da Manchúria, dezenas de milhares de robôs mentais que vão se prostituir, fazerem filmes, contrabandear narcóticos, envolver-se em contrabando internacional de armas, todos os tipos de coisas muito lucrativas, e fazendo o seu lance e, eventualmente, os megalomaníacos (da Elite) no topo acreditam que desta forma eles vão criar uma ordem satânica que governará o mundo “.  – Dr. Corydon Hammond, Ph.D4

Os programadores Monarch causam trauma intenso aos indivíduos através da utilização de eletrochoque, tortura, abuso e jogos mentais, a fim de forçá-los a se dissociar da realidade – uma resposta natural em algumas pessoas, quando então são confrontados com uma dor insuportável. A capacidade do sujeito de se dissociar é um requisito importante e é, aparentemente, mais facilmente encontrada em crianças que vêm de famílias com várias gerações de abuso.

A Dissociação mental permite que os manipuladores possam criar personas alternativas na psique do indivíduo, que podem ser programados e acionados à vontade.

“A Programação de controle da mente baseado em trauma pode ser definido como tortura sistemática que bloqueia a capacidade da vítima para o processamento consciente (através da dor, terror, drogas, ilusão, privação sensorial, excesso de estimulação sensorial, privação de oxigênio, frio, calor, spinning, estimulação cerebral e, muitas vezes, de quase-morte), e então emprega a sugestão e / ou condicionamento clássico e operante (de acordo com os princípios de modificação comportamental bem estabelecidos) para implantar pensamentos, diretrizes, instruções e percepções na mente inconsciente, muitas vezes em recém-formadas identidades dissociadas por indução de trauma, que forçam a vítima a fazer, sentir, pensar ou perceber as coisas para os fins desejados pelo seu programador. O objetivo é que a vítima possa seguir as diretivas sem consciência, incluindo a execução de atos em clara violação dos princípios morais da vítima, convicções espirituais e volição.

A Instalação de programação de controle da mente depende da capacidade da vítima para se dissociar, o que permite a criação de novas personalidades escondidas para “segurar” e uma programação secreta da mesma. Já as crianças dissociativas são os principais “candidatos” para a programação mental “.  5

O programa de controle mental Monarch é secretamente usado por vários grupos e organizações para diversos fins. De acordo com Fritz Springmeier, esses grupos são conhecidos como “A Rede” (The Web) e formam a espinha dorsal da implantação de uma Nova Ordem Mundial.

As origens do nome

O Programa de Controle da Mente chamado de Monarch  é nomeado com o nome da borboleta monarca – um inseto que começa sua vida como um verme peludo e às vezes até venenoso (que representa um potencial não desenvolvido) e, após um período de encasulamento (programação) renasce como lindas borboletas (o escravo mental Monarch). Algumas características específicas da borboleta monarca também são aplicáveis ao controle da mente.

“Uma das razões principais que a programação de controle da mente monarca foi nomeado Programação Mental Monarch foi por causa da borboleta monarca. A borboleta monarca aprende onde nasceu (suas raízes) e passa esse conhecimento através da genética sobre a sua descendência (de geração em geração). 

Este foi um dos principais sinais do animal que chamou a atenção dos cientistas, de que o conhecimento pode ser transmitido geneticamente. O programa Monarch se baseia nos objetivos nazistas e Illuminati para criar uma raça superior, em parte, através da genética. Se o conhecimento pode ser transmitido geneticamente (o que é possível), então é importante que os pais sejam encontrados e passem o conhecimento correto sobre as vítimas selecionadas para o controle da mente do programa monarca “. 6

“Quando uma pessoa está passando por trauma induzido por eletrochoque, uma sensação de atordoamento é evidenciada, como se estivesse flutuando ou flutuando como uma borboleta. Há também uma representação simbólica relativa à transformação ou metamorfose desse belo inseto: a partir de uma lagarta para uma casulo (dormência, inatividade), a uma borboleta (criação do novo) que irá retornar ao seu ponto de origem. Esse é o padrão evolutivo que faz esta espécie única” 7

leadmonarch

O Método

A vítima / sobrevivente é chamado de “escravo” pelo programador / manipulador / controlador mental, que por sua vez, é percebido como um “mestre” ou “deus”. Cerca de 75% dos escravos são do sexo feminino, já que possuem uma maior tolerância à dor e tendem a se dissociar da personalidade mais facilmente que os homens. Os manipuladores mentais do projeto monarch buscam a compartimentalização da psique de seu escravo(a) em várias e separadas alter personas usando o trauma pesado para causar dissociação da personalidade.

O seguinte é uma lista parcial dessas formas de tortura:

1. Abuso e tortura

2. Confinamento em caixas, gaiolas, caixões, etc, ou o enterramento (muitas vezes com uma abertura ou tubo de ar de oxigênio)

3. Contenção com cordas, correntes, algemas, etc

4. Quase-afogamento

5. Extremos de calor e frio, incluindo a submersão em água com gelo e substâncias químicas queimando

6. Película (apenas as camadas superiores da pele são removidos em vítimas destinados para sobreviverem)

7. Fiação

8. Luz ofuscante

9. Choque elétrico

10. Forçar a ingestão de fluidos corporais ofensivos e de matéria, tais como sangue, urina, fezes, carne, etc

11. Pendurados em posições dolorosas ou de cabeça para baixo

12. Fome e sede

13. A privação do sono

14 Compressão com pesos e dispositivos

15. Privação sensorial

16. Drogas para criar ilusão, confusão e amnésia, muitas vezes dada por injeção ou por via intravenosa

17. Ingestão ou injetar substâncias químicas tóxicas intravenosos para criar dor ou doença, incluindo os agentes da quimioterapia

18. Ter os membros (braços e pernas) puxados ou deslocados

19. Aplicação sobre o corpo de cobras, aranhas, larvas, ratos e outros animais para provocar o medo e nojo

20. Experiências de quase-morte, geralmente por asfixia ou afogamento, com reanimação imediata

22. Forçado a realizar ou testemunhar abusos, torturas e sacrifício de pessoas e animais, geralmente com facas

23. Participação forçada em escravidão

24. Abusada sexualmente, engravida e o feto é então abortado para uso ritual, ou o bebê é levado para o sacrifício ou para escravidão

25. Abuso espiritual para causar que a vítima venha a se sentir “possuída”, perseguida, e seja controlada internamente por “espíritos ou demônios”

26. Profanação das crenças e das formas de culto judaico-cristãs; dedicação a SATAN ou outras divindades diabólicas;

Fotos de Jayne Mansfield (outra platinum Blondie, que também morreu muito cedo como M.Monroe) com o satanista Anton LaVey (Fundador daIgreja de Satã nos EUA) e em um ritual satânico com o mesmo. O satanista “Anton LaVey foi o manipulador de controle da mente / programador de uma série de atores e atrizes de Hollywood, incluindo Jayne Mansfield e Marilyn Monroe, e que ambas o serviram como suas escravas sexuais”.

27. Abuso e ilusão para convencer as vítimas de que Deus é mau, como convencer uma criança que Deus tem abusado dela

28. Cirurgia para torturar, para experiência, ou para causar a percepção de explosões físicas ou espirituais ou implantes

29. Dano ou ameaça de dano a família, aos amigos, entes queridos, animais e outras vítimas, para forçar o cumprimento da obediência

30. Uso de ilusão e realidade virtual para confundir e criar divulgação não-credível 8

“A base para o sucesso da programação de controle da mente Monarch é que personalidades diferentes ou partes da personalidade chamada alter persona podem ser criados e que não se conhecem, mas que podem comandar o corpo em momentos diferentes. As paredes de amnésia que são construídas por traumas, formam um escudo protetor do sigilo que protege os abusadores de serem descobertos, e impede que as personalidades da frente que possuem o corpo por muito tempo de saber como o seu sistema de alter ego está sendo usado. O escudo do sigilo permite que os escravos mais cultos possam viver e trabalhar junto a outras pessoas e permanecerem totalmente despercebidos.

As Alters personas principais  podem ser maravilhosos cristãos, e se alterarem quase instantaneamente para o mais profundo e satânico do pior tipo de monstro inimaginável, um efeito do tipo Dr. Jekyll / Mr.Hyde. Uma grande tarefa está em jogo na manutenção do sigilo da agência de inteligência ou do grupo oculto que está controlando o escravo. A taxa de sucesso deste tipo de programação é alta, mas quando falha, as falhas são eliminadas através da morte do escravo. Cada trauma e tortura específicos serve a um propósito. Uma grande quantidade de experimentação e pesquisa descobriu o que pode e não pode ser feito. Gráficos foram feitos mostrando o quanto torturar um determinado peso em uma determinada idade pode ser manipulado sem causar a morte “. 9

“Devido ao trauma grave induzido pelos traumas extremos, abusos e outros métodos, a mente se divide em personalidades alternativas a partir do seu núcleo. Anteriormente conhecido como Transtorno de Personalidade Múltipla, é atualmente reconhecido como transtorno dissociativo de identidade e é a base para a programação mental monarch. Além desse condicionamento a mente da vítima é reforçada através do hipnotismo, coerção, reversões entre sentir prazer e dor, supressão de comida, água, sono e privação sensorial, juntamente com várias drogas que alteram certas funções cerebrais “. 10

Marilyn Monroe teria sido uma escrava mental do programa de controle mental Monarch, que dela se serviu para criar um padrão de comportamento estereotipado da mulher loira, sensual, sedutora e fatal, mas que teve e ainda tem uma enorme influência sobre as mulheres .

A Dissociação da personalidade é, portanto, alcançada por traumatizar o sujeito, o escravo, usando abuso sistemático e também usando de rituais ocultistas aterrorizantes. Uma vez que uma cisão na personalidade do núcleo ocorre, um “mundo interno” pode ser criado e alter personas podem ser programadas usando ferramentas como música, filmes (especialmente da Disney Productions) e contos de fadas.

Estes recursos visuais e de áudio melhoraram o processo de programação mental usando imagens, símbolos, significados e conceitos. A alter persona (personalidade dupla) criada pode ser acessada se utilizando  palavras ou símbolos como um gatilho programado no psiquismo do sujeito escravizado pelo manipulador.

Algumas das imagens internas mais comuns observados pelos escravos de controle da mente são árvores, a árvore cabalística da vida, loops infinitos, símbolos e letras antigas, teias de aranha, espelhos, vidro estilhaçado, máscaras, castelos, labirintos, demônios, borboletas, óculos com horas, relógios e robôs.

 Estes símbolos são comumente inseridos em filmes de cultura popular e vídeos por duas razões: para dessensibilizar a maioria da população, usando mensagens subliminares e programação neuro-linguística e construir deliberadamente gatilhos e chaves específicas para a programação de base das crianças MONARCH altamente impressionáveis. 11

Alguns dos filmes utilizados na programação monarch incluem os inocentes O Mágico de Oz, Alice no País das Maravilhas, Pinóquio e A Bela Adormecida.

O filme O Mágico de Oz é usado pelos manipuladores monarca para programar seus escravos.  Símbolos e significados do filme se desencadeia na mente do escravo permitindo fácil acesso à mente do escravo pelo manipulador.  Na cultura popular, referências veladas a programação Monarca costumam usar analogias com O Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas.

O filme O Mágico de Oz é usado pelos manipuladores da mente do projeto monarch para programar seus escravos mentalmente. Símbolos e significados do filme desencadeiam na mente do escravo permitindo fácil acesso à sua mente pelo manipulador. Na cultura popular, referências veladas a programação Monarch costumam usar analogias com O Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas.

Em cada caso, ao escravo mental é dada uma interpretação particular da história do filme, a fim de aumentar a programação. Por exemplo, um escravo assistindo O Mágico de Oz é ensinado que a música “Somewhere Over the Rainbow” é o “lugar feliz” para onde os escravos  do trauma dissociativo deve ir a fim de escapar da dor insuportável infligida sobre eles. Usando esse filme, os programadores da mente incentivam os seus escravos para ir  até “over the rainbow” e se dissociarem mentalmente, efetivamente separando suas mentes de seus corpos.

“Como foi mencionado antes, ao hipnotizador será mais fácil encontrar crianças para hipnotizar se eles souberem como fazê-lo com crianças pequenas. Um método que é eficaz é dizer para as crianças pequenas, “Imagine que você está assistindo a um programa de televisão favorito.” É por isso que os filmes da Disney e outros programas são tão importantes para os programadores. Eles são a ferramenta hipnótica perfeita para obter a dissociação da mente da criança na direção certa. 

Os programadores têm utilizado esses filmes quase um dia inteiro para ajudar as crianças a aprender os scripts hipnóticos  para as crianças que necessitam fazer parte do processo hipnótico. Se o hipnotizador permitir à criança ter a sua própria imaginação, as sugestões hipnóticas serão mais fortes. Ao invés de dizer à criança a cor de um cão, o programador pode perguntar à criança qual a cor. Este é o lugar onde os livros e os filmes exibidos para a criança ajudam a orientar a sua mente na direção certa desejada pela programação. 

Se o hipnotizador falar para uma criança, ele deve tomar cuidado extra para não alterar o tom de sua voz e ter transições suaves. A maioria dos filmes Disney são utilizados para fins de programação. Alguns deles são projetados especificamente para o controle da mente. “ 12

Níveis de Programação Monarca

Os níveis de Programação mental Monarch identificam as “funções” do escravo e são nomeados após o Eletroencefalografia (EEG) das ondas cerebrais associadas a eles.

Tipos de ondas cerebrais em EEG

Tipos de ondas cerebrais em EEG

Considerado como “geral” ou programação regular,  ALPHA está dentro da personalidade base de controle. É caracterizada pela retenção de memória extremamente pronunciada, juntamente com um aumento substancial da força física e acuidade visual. A programação Alpha é realizada através da subdivisão deliberada da personalidade das vítimas, que, em essência, causa uma divisão cerebral cérebro-esquerda cérebro à direita, permitindo uma união programada de esquerda e direita através da estimulação via neurônios.

BETA é referido como programação “sexual” (dos escravos). Esta programação elimina todas as convicções morais aprendidas e estimula o instinto primitivo, sem inibições. Alter persona como o “Gato” pode sair neste nível. Conhecido como programação Kitten, é o tipo mais visível da programação com algumas “celebridades” femininas, modelos, atrizes e cantoras que foram submetidas a esse tipo de programação. Na cultura popular, roupas com estampas de felinos muitas vezes denotam programação Kitten.

DELTA é conhecido como programação de “assassino” e foi originalmente desenvolvida para o treinamento de agentes especiais ou soldados de elite (ou seja, Delta Force, First Earth Battalion – Primeiro Batalhão da Terra -, Mossad, etc) em operações secretas. Nível de saída adrenalina ideal e agressão controlada, é evidente. Os assuntos são desprovidos de medo e muito sistemáticos na realização de sua missão. Instruções para a auto-destruição ou o suicídio são mergulhados neste nível.

THETA -. Considerada a programação “psíquica” Bloodliners (aqueles provenientes de famílias satânicas multi-geracionais) foram determinados para apresentar uma maior propensão para ter habilidades telepáticas do que os não-bloodliners. Devido às suas limitações evidentes, no entanto, vários tipos de sistemas de controle eletrônico da mente foram desenvolvidas e introduzidos, ou seja, dispositivos biomédicos de telemetria humano (implantes cerebrais), lasers de energia dirigida, utilizando microondas e / ou eletromagnetismo. É relatado que para estes escravos mentais sejam utilizados em conjunto com computadores altamente avançados e sistemas sofisticados de localização por satélite. 13

Em Conclusão

É difícil manter a objetividade ao descrever os horrores sofridos pelos escravos monarch. A extrema violência, o abuso, a tortura mental e jogos sádicos infligidas às  suas vítimas por “cientistas notáveis” e funcionários de alto nível de governo provam a existência de um verdadeiro “lado negro” nos poderes constituídos. Apesar das revelações, os documentos e os delatores, a grande maioria da população ignora, nega ou evita o problema completamente (apenas quer mais PÃO E CIRCO). Mais de dois milhões de americanos foram programados pelo trauma de controle da mente desde 1947 e a CIA admitiu publicamente seus projetos de controle mental em 1970.

 Filmes como The Manchurian Candidate  já referiu diretamente ao assunto, ainda retratando técnicas atuais, tais como eletrochoque, o uso de palavras gatilho e implantação de microchip. Várias figuras públicas que vemos na nossa TV e telas de cinema são escravos de controle da mente. Pessoas famosas como Doce Jones , Celia Imrie e Sirhan Sirhan acessaram a sua programação e divulgaram as suas experiências de controle da mente … e ainda as reclamações do público em geral (a massa ignorante) de que ISSO “não pode existir”.

A pesquisa e os fundos investidos no projeto Monarch  no entanto, não ase aplicam penas ao programa de controle mental de escravos. Muitas das técnicas de programação aperfeiçoadas nesses experimentos são aplicadas em larga escala ao povo em GERAL através da mídia de massa (cinema e televisão). As principais notícias, os filmes, vídeos de música (vídeoclips), propagandas e programas de televisão são concebidos com base nos dados mais avançados sobre o comportamento humano jamais compilados. Muito da aplicação disso vem da programação da Mente Monarch (buscando uma resposta efetiva para imbecilizar mais ainda a massa dos cidadãos).

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Para saber mais: http://en.wikipedia.org/wiki/Project_MKUltra

Dedo  acusador

ÍNDIO E BRASIL

Petição:

Vamos compartilhar?

Indígenas, não somos Intocáveis?

dbd43-comentario Envie para seus amigos!

Secretaria Nacional dos Povos Indígenas juntos podemos fazer algo.

Clique :

Corrente Proletaria


HÉLIO’S BLOG

Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog, Linked, Sonico

50 DA DITADURA

50 anos do golpe militar
Acabou o regime militar, mas não a ditadura de classe da burguesia

Os 50 anos da derrubada do governo constitucional de João Goulart estão sendo lembrados por governos, partidos, instituições civis e grande imprensa. Interessa aos mais distintos setores da burguesia se afastarem do golpe e principalmente dos 21 anos de regime militar. Os seus defensores são vozes de timbre baixo. Circunstancialmente, estão em minoria.
A presidente Dilma Rousseff aconselhou os oficiais das Forças Armadas a desistirem de comemorar a vitória dos conspiradores em 31 de março e 1º de abril. A campanha oficial, afinal, não passaria de exaltação da democracia e condenação dos excessos de repressão. Tratava-se de uma comemoração de um passado longínquo. Assim, não havia motivo para os militares saírem em defesa da contrarrevolução de 64.
O balanço predominante da burguesia, afinal, é de que a derrubada do governo nacionalista foi uma contingência para reequilibrar o poder do Estado. E que correspondeu a
uma conjuntura particular da “guerra fria”, que ficou para trás. Há também aqueles que dizem que havia solução por meio da democracia.
O governo do PT não pretende levantar fantasmas. Os antagonismos entre nacionalistas e pró-imperialistas já não existem. Os 50 anos não seriam usados para colocar divergências interburguesas que não estão presentes na situação. As manifestações oficiais estariam de acordo com a política traçada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e consolidada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva de reconciliação nacional. A Lei da Anistia paira sobre as diversas interpretações, críticas ou defesa do golpe de Estado.
Os 50 anos não serviriam de instrumento para romper a linha da reconciliação e de reconstrução da memória por meio da Comissão da Verdade. Tudo está tão bem encaminhado
para que os golpistas, os agentes dos Estados Unidos, os torturadores, os assassinos e os ocultadores de cadáveres não sejam criminalizados e não paguem pelos seus crimes políticos. A orientação da burguesia foi a de usar os 50 anos para enterrar o passado.
Não faltaram pronunciamentos da esquerda reformista de condenação do golpe, exaltação à democracia burguesa e de pedido para que esta sirva de meio para punir os torturadores e assassinos. É inevitável que se façam distintas explicações dos acontecimentos e avaliações sobre nacionalismo janguista. Mas essa inevitabilidade impossibilitou que as esquerdas se unissem em luta contra a ditadura de classe da burguesia.
A forte presença da política oficialista encarnada pelo PT e por sua burocracia sindical colocou travas. Mas os condicionamentos políticos também partiram das esquerdas, que se sujeitaram às diretrizes da Comissão da Verdade. Somente poderia haver uma real unidade das esquerdas na condenação do golpe de 64, caso tivessem em luta contra o Estado policial que se abriga nas entranhas da democracia vigente.
O regime militar foi substituído pelo regime democrático por meio de uma transição dirigida pelos partidos da burguesia e com a anuência dos Estados Unidos. Não poderia deixar de abrigar em suas vísceras heranças da ditadura militar. Uma delas são as Forças Armadas expurgadas dos militares nacionalistas, talhadas segundo a doutrina de combate aos inimigos internos e regidas pela disciplina ditada pelas necessidades da classe capitalista brasileira e dos
monopólios internacionais. Aboliu-se qualquer liberdade política em seu seio, de forma a que as tropas sigam as ordens expressas de uma elite de oficiais vinculada aos mais altos interesses da burguesia.
Uma outra é a polícia militar, que compõe um corpo especializado de combate às manifestações de massa. Observa-se que os governos vêm se esmerando no aparelhamento
e nas técnicas de guerra civil. Lula criou a Força Nacional de Segurança Pública com o objetivo de centralizar o poder da polícia contra o movimento das massas urbanas, dos camponeses e índios. Está no Congresso o projeto de lei antiterrorismo, confeccionado de acordo com a orientação internacional do imperialismo norte-americano e europeu.
As Forças Armadas e a polícia não foram criações da ditadura, evidentemente. Mas foram recriadas seguindo a doutrina de segurança nacional estabelecida pelos Estados Unidos e expressando a necessidade da burguesia sufocar a luta de classes. Esse é um dos pontos centrais do balanço de 64, que as esquerdas deixam de fazer e que interessa aos agentes da burguesia ocultar.
A divisão que se manifestou nas Forças Armadas e nas polícias sob o governo nacionalista de João Goulart comprovou para a burguesia que este pilar sustenta a sua ditadura
de classe. Não pode servir a duas políticas burguesas e não pode ser permeável à política do proletariado. O regime democrático e o regime militar são distintos e refletem as condições da luta de classes. Mas ambas as formas servem ao funcionamento e à preservação da ditadura de classe da burguesia contra a classe operária e a maioria explorada.
O golpe de 31 de março dista meio século. O fim do regime militar dista vinte e nove anos. Mas continuam vivos, no presente, sob a roupagem da democracia. As adaptações e reformas políticas removeram os militares que passaram a exercer o poder por cima das classes,
mas apenas contra os operários, os camponeses, a pequena burguesia urbana e as massas populares. Extinguiu-se o governo militar, mas as Forças Armadas e a polícia continuam como o poder armado da burguesia, por mais democrático que seja o governo de plantão. Não se pode
em absoluto desconhecer, obscurecer ou ocultar esse balanço histórico do golpe de 1964.
O triunfo da reação oligárquica e pró-imperialista foi, sem dúvida, um dos acontecimentos mais importantes da história do País. Deve, obrigatoriamente, ser observado do ponto de vista das classes sociais. Os generais conspiradores não agem por conta própria. Respondem em grande medida às movimentações no interior da burguesia na situação de crise revolucionária. Por trás das armas está o capital. E este em 1964 se identificava com os monopólios imperialistas, com os banqueiros, grandes comerciantes e com a oligarquia latifundiária.
O golpe foi desfechado contra o governo burguês nacionalista. Interrompeu-se a aplicação de uma variante política de desenvolvimento do capitalismo semicolonial. Mas em
sua essência se voltou contra a classe operária e os camponeses. As armas se dirigiram a destruir o desenvolvimento politico da classe operária e a esmagar a crescente revolta dos camponeses. Os explorados, no entanto, não puderam reagir. Estavam sob a direção do nacionalismo burguês e pequeno-burguês, encarnado pelo PTB, PSB e PCB.
A rica experiência do nacionalismo em conflito com o liberalismo pró-imperialista não teve como ser assimilada A ausência de um partido revolucionário impossibilitou que o proletariado assumisse posições de independência de classe.
Os acontecimentos provam que a situação pré-revolucionária aberta em 1961 colocou um desfecho contrarrevolucionário. Não havia o partido marxista-leninista-trotskista para quebrar a ofensiva da reação e colocar a tomada do poder. Se não era um governo revolucionário – operário e camponês – seria um governo contrarrevolucionário. O governo
nacionalista logo se mostrou débil politicamente e incapaz de levar a diante seu programa de reformas de base. A revolução proletária – e não a revolução democrático-burguesa, defendida pelo PCB – era a via para quebrar a espinha dorsal do movimento contrarrevolucionário. Aqui está o principal fundamento histórico da vitória da reação e derrota do proletariado e dos camponeses. Essa contradição percorreu os vinte e um anos da ditadura e a sua transmutação em democracia. A luta armada das esquerdas à margem do desenvolvimento político do proletariado serviu para mostrar de corpo inteiro os traços ditatoriais dos generais e da burguesia nacional. Mas concluiu em um desastre para a vanguarda e para os explorados.
O nacionalismo, o reformismo e o democratismo pequeno burguês se mostraram impotentes diante da ditadura de classe da burguesia encarnada diretamente pelas Forças Armadas. Esses desvios e distanciamentos do marxismo expuseram as esquerdas fragmentadas e desesperadas. Sem o programa da revolução proletária, atrasaram a assimilação das ricas experiências e obstaculizaram a construção do partido marxista. Essa tarefa emerge com toda clareza no balanço do golpe e das condições atuais. Chamamos a classe operária e a sua vanguarda a assumir a luta para pôr em pé o Partido Operário Revolucionário.
A obra da ditadura militar sobrevive e serve à atual democracia. As Forças Armadas estão prontas para defender a grande propriedade capitalista e cumprir as ordens do imperialismo. A revolução proletária varrerá a ditadura de classe da burguesia, estabelecerá a propriedade socialista dos meios de produção e potenciará a mais ampla democracia emanada das massas libertas da exploração do trabalho.
Viva a revolução proletária!
Construir o Partido Operário Revolucionário!
Pôr em pé a IV Internacional, o Partido Mundial da Revolução Socialista!

Manifesto do Partido Operário Revolucionário/POR

 

Vamos compartilhar?

ÍNDIO E BRASIL

HÉLIO’S BLOG

Petições:

Indígenas, não somos Intocáveis?

http://wp.me/p1ecQj-1Eb

dbd43-comentario Envie para seus amigos!

Secretaria Nacional dos Povos Indígenas juntos podemos fazer algo.

Clique :

Delírios da revista VEJA


HÉLIO’S BLOG

Divulgação Científica

Facebook , Twitter :@Heliosblog, Linked, Sonico

Darcy

O último número da revista veja traz uma matéria intitulada “Delírios do Imperador”, tratando Darcy Ribeiro como um idiota e irresponsável. Fiquei indignada com o que li e convido a todos os montesclarenses e brasileiros que se orgulham de ser conterrâneos dele a se indignarem comigo.

 veja

O excesso de pudor, talvez impeça a família de se posicionar. Mas eu não sou parente de Darcy e um dos privilégios que a estreita relação com sua família me proporcionou foi poder testemunhar suas lutas, sua

genialidade, sua fome de justiça e seu enorme desejo de ver esse país dar certo.

 

Por isso, seguindo o conselho do próprio Darcy, eu não vou me resignar diante desta grande injustiça.

 

Não nasci em Montes Claros, mas fui acolhida por esta cidade e aqui nasceram meus filhos. Me sinto triste ao ver nossa cidade aparecer na mídia de forma negativa. E quando as notícias são fatos, entristecer é a única coisa que podemos fazer. Mas desta vez, trata-se de um delírio, uma tentativa repugnante de manchar um dos maiores patrimônios da nossa cidade e do nosso país.

 

Esta é minha manifestação, falo apenas em meu nome e dos meus filhos que ainda não tem idade nem maturidade para entender e nem para manifestar.

 

Vamos compartilhar?

ÍNDIO E BRASIL

HÉLIO’S BLOG

Petições:

Indígenas, não somos Intocáveis?

http://wp.me/p1ecQj-1Eb

dbd43-comentario Envie para seus amigos!

Secretaria Nacional dos Povos Indígenas juntos podemos fazer algo.

Clique :