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Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro (V)


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#DivulgaçãoCientífica

As Relíquias da Igreja Secreta

O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos ensinamentos da igreja de Roma. Em abril daquele ano, sabendo do meu grande interesse pelas Escrituras judaico-cristãs e pela origem do cristianismo, uma amiga me indicou o livro The Holy Blood and the Holy Grail”(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”, de Margaret Starbird

Livro em PDF: https://pt.scribd.com/ – https://www.escoladaluz.com.br/

CAPÍTULO V – As Relíquias da Igreja Secreta

A secreta Igreja do Graal conseguiu manter viva, por vários séculos, a outra versão do cristianismo. Foram os adeptos dessa heresia que compreenderam a natureza dos ferimentos do Rei e que acreditaram que somente a restituição de sua esposa ao paradigma celestial e à história poderia curar a terra infértil. Penso que agora é o momento de examinarmos alguns lugares onde a heresia do Graal e a Igreja secreta, enganando os longos braços do inquisidor, conseguiram florescer nas artes – pintura, escultura e literatura – da Europa Ocidental.

O livro “The Lost Language of Symbolism” (A linguagem perdida do simbolismo), de Harold Bayley, publicado em 1912, é um trabalho em dois volumes, que utiliza a lingüística e a mitologia para explicar símbolos e emblemas descobertos em marcas-d’água (desenhos translúcidos impressos em folhas de papel) dos antigos fabricantes de papel de Provença. O trabalho monumental de Bayley contém uma ampla variedade de referências sobre mitologia comparada, folclore e Escrituras. São mais de 1.400 desenhos de marcas-d’água que ele e seu predecessor, Charles-Molse Briquet, descobriram em Bíblias dos séculos XIII a XVIII.

As mais antigas datam de 1282. A heresia também inseria essas marcas simbólicas no papel que utilizava para imprimir a literatura popular. Assim, fósseis da heresia estão nesses indeléveis desenhos – uma engenhosa maneira que os fabricantes de papel encontraram de esconder suas crenças em símbolos, para protegê-las da Inquisição e da igreja romana. Dessa forma, preservaram em segredo os emblemas de sua fé durante vários séculos. Acredito que Bayley tenha se enganado ao interpretar a heresia contida nessas marcas-d’água como algo puramente místico.

Em muitos casos, os emblemas são políticos e doutrinários, e a heresia à qual muitos deles se referem é a do Santo Graal. As marcas-d’água de sua pesquisa tornam mais clara a fé dos hereges, que parecem ter acreditado que Jesus era um recipiente terreno do espírito e manifestação da VONTADE de Deus e que os ensinamentos dele os conduziriam à iluminação e à transformação pessoais. Para muitos, Jesus era casado e o seu sangue ainda corria nas veias de certas famílias provençais. Algumas marcas-d’água eram místicas, referindo-se aos novos caminhos que levariam à santidade e à purificação pessoais e ao serviço ao próximo, delineados nos Evangelhos. Entretanto, até esses ensinamentos eram heréticos porque iam além das liturgias e dos sacramentos da Igreja oficial.

Outras marcas-d’água eram heréticas porque indicavam a crença em um Jesus casado, herdeiro real de Davi. Um dos emblemas predominantes na produção dos fabricantes de papel parece ter sido o unicórnio. Segundo Bayley, mais de 1.100 marcas-d’água por ele encontradas retratavam esse mítico animal de um único chifre. O uso intencional desse símbolo de Cristo, o Noivo arquetípico, é tão importante no folclore medieval que vou discuti-lo mais profundamente no próximo capítulo. Por um motivo que o toma muito relevante para a nossa história, o unicórnio era um dos temas favoritos na Europa medieval. Há também numerosas marcas-d’água que retratam um leão. Esse animal aparece de formas bastante variadas, mas os místicos, ou hereges, o interpretavam como o Leão de Judá, que é mencionado pela primeira vez na Bíblia hebraica em Gênesis 49:8-10 (NVI):

 “Judá, a ti te louvarão teus irmãos… diante de ti se prostrarão os filhos de teu pai”. Judá é um leãozinho… O Cetro não se arredará de Judá.

Em 1 Crônicas 5:2 há a afirmação de que o príncipe de Israel viria da tribo de Judá, pois ele era o  mais forte dos 12 filhos de Jacó. O rei Davi, filho mais novo de Jessé, era descendente de Judá por proceder de Boaz e Rute, e Jesus foi aclamado o “Filho de Davi” em sua entrada triunfal em Jerusalém quando o povo gritava “Hosana!” e espalhava folhas de palmeira diante dele. Está claramente afirmado em Apocalipse 5:5 que o Cordeiro que fora morto e que depois se senta à direita de Deus Todo-Poderoso é o “Leão da tribo de Judá”. É esse o leão representado nas marcas-d’água de Provença: o próprio Jesus. Em uma das marcas-d’água copiadas por Bayley, o leão tem uma romã na ponta final da cauda. Em outra, a barba do animal parece um cacho de uvas. Com suas sementes vermelhas, a romã era o símbolo da fertilidade feminina nas religiões antigas.

No Cântico dos Cânticos, o jardim da Noiva e do Noivo é descrito como um pomar de romãs. E o cacho de uvas é uma clara alusão ao fruto e às sementes da Videira. Essa é uma metáfora para a herança de Israel nas Escrituras judaicas: “Pois a videira do Senhor é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias” (Isaías 5:7). Em alguns casos, a flor-de-lis aparece brotando da cabeça do leão. Essa íris de três pontas é o símbolo utilizado para identificar o rei merovíngio Clóvis 1(466-511 d.C.) e a legítima linhagem real da França. Assim, um leão representado com uma flor-de-lis brotando de sua cabeça ou formando um tufo na ponta de sua cauda é, certamente, uma referência política à linhagem real proclamada a dos reis de Israel e da França – a linhagem dos príncipes de Judá.

Outras marcas-d’água mostram um recipiente – que Bayley chamou de “o Graal” – geralmente apresentado com um cacho de uvas ou várias flores-de-lis brotando dele. Um desses recipientes exibe as iniciais MM, de Maria Madalena, ou talvez Maria Maior; em outro, aparece o MR, de Maria Regina (rainha). Esses dois epítetos podem ser facilmente empregados tanto a Madalena quanto à “Virgem” Mãe, embora, em geral, as pessoas (doutrinadas para isso) suponham que sejam uma alusão a esta última. A referência desses símbolos é ao “recipiente”, ou portador, por meio do qual a linhagem real de Israel e de Judá teria continuidade.

Em outros desenhos, uma flor-de-lis está nascendo de um vaso. Alguns emblemas também mostram cachos de uvas que incluem as letras IC (de Iesu Christi, em latim) e a flor-de-lis merovíngia. Outro símbolo significativo encontrado nas marcas-d’água é a figura do urso, o animal que, no folclore, era associado aos merovíngios. Ele é o forte que ficou hibernando por muito tempo e que se espera que acorde em breve. O nome e a lenda do rei Artur estão profundamente associados ao urso merovíngio. Nos contos de fadas, esse animal aparece na história da Branca de Neve e a Maça vermelha: enfeitiçado por um anão malvado, ele precisa encontrar um meio de quebrar o encantamento e retomar sua antiga forma, a de um belo príncipe.

Algumas vezes, o urso na marca-d’água tem uma cruz de luz, o sinal da verdadeira iluminação, ou as letras LUX acima de suas costas. O hieróglifo com a cruz de seis pontas é comum em muitas marcas-d’água. A palavra LUX  termo latino para “luz” – tinha especial importância para os hereges Albigenses, cuja doutrina fundamental era a busca da auro iluminação, ou a verdade. Quando é escrita com as letras gregas 1\, V e X, a palavra inteira pode ser abreviada apenas com a letra X, que passou a designar “verdade”. O símbolo da letra X era considerado sagrado por ser o sinal – mencionado nas traduções em latim de Ezequiel 9:4 – com o qual a testa dos espiritualmente iluminados deveria ser marcada. Era usado para distinguir os iniciados no monastério do Mar Morto, em Qumran. Mais tarde, a prática foi adotada pelos cristãos com o “sinal-da-cruz” nos ritos batismais. Acredito que essa marca, o X, seja um símbolo de identificação da heresia do Graal e da Igreja secreta relacionado a Hermes e que ele tenha sido copiado pela tradição esotérica na arte da Europa.

Ocasionalmente, o urso na marca-d’água aparece com uma trombeta ou um chifre. O chifre é o símbolo da pregação herética. Como o mítico chifre do herói épico francês na Canção de Rolando: o seu sopro tem o poder de quebrar as pedras. Com respeito à cristandade, a “pedra” que as pregações heréticas destroem é a “Pedra de Pedro”, as rígidas e sólidas doutrinas e dogmas da Igreja institucional. Em alguns folclores, o chifre tem o poder mágico de “fazer o deserto florir”. No conto de fadas europeu João e o pé de feijão, é mencionado um chifre de ouro que pode quebrar o encantamento e destruir o infame ogro que mantém o castelo e todas as pessoas sob o seu domínio. A narrativa revela que, quando o chifre for finalmente soprado, todos serão livres e a terra florescerá. Isso nos traz à memória os muros de Jericó, que caíram quando as trombetas foram sopradas.

Aos olhos dos hereges de Provença, a Inquisição da Igreja Católica Romana era o ogro ditador. Cuidadosamente, eles esconderam as doutrinas de sua fé dos espiões que se infiltravam por toda parte. Outro símbolo encontrado entre as marcas-d’água heréticas é a Cruz de Lorena. Foi a Godofredo de Lorena que se concedeu a coroa de Jerusalém após a primeira Cruzada, depois que os cavaleiros da Europa cristã conseguiram vencer os sarracenos que haviam tomado a Cidade Santa. Como mostramos no capítulo anterior, acreditava-se que Godofredo era descendente dos reis merovíngios, que chamavam a si mesmos de “a Videira” – a linhagem que seria ligada a Jesus.

Um dos objetivos da primeira Cruzada parece ter sido o de instalar um filho dessa descendência no trono de Jerusalém, para que as promessas descritas em Isaías 11 pudessem finalmente ser cumpridas. A política da época parecia refletir a crença de que, se a linhagem de Davi fosse reconduzida ao trono de Israel, o profetizado milênio do reino de Deus poderia iniciar-se. Após a derrota dos sarracenos em 1099, Jerusalém foi governada, durante algum tempo, pela casa de Lorena. Godofredo logo ficou doente e morreu. Seu irmão, Baudoin I, aceitou então o título de rei de Jerusalém. A Cidade Santa foi mais tarde retomada pelos sarracenos e, nos séculos subseqüentes, novas Cruzadas tentaram recuperá-la. Entretanto, as esperanças milenares dos hereges não morreram.

Mais esforços foram feitos para colocar filhos da nobre casa de Lorena em outros tronos da Europa. A família real aparentada dos Habsburgos-Lorena era famosa por suas alianças por meio do casamento. A palavra do Senhor à sua “muda”, ou ao seu herdeiro do rei Davi, era: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito” (Zacarias 4:6). Um sábio epíteto é ligado à casa austríaca dos Habsburgos- Lorena: “Os outros fazem a guerra; você, alegre Áustria, casa-se!” Parece que a idéia do aprimoramento dinástico por meio do matrimônio já era antiga nessa família tão diretamente associada ao Santo Graal. A Cruz de Lorena é desenhada com duas barras transversais, em vez de apenas uma. A barra menor, no topo, representa o rolo com a inscrição INRI, que significa “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.

Segundo os Evangelhos, essa frase foi inscrita, a mando de Pilatos, acima da cabeça de Jesus enquanto ele sofria na cruz (Marcos 15:26, João 19:19), como um testemunho do dogma fundamental da Igreja secreta de que Jesus era o rei legítimo da linhagem de Davi. Durante séculos, a Cruz de Lorena tem sido usada como um grito de liberdade na França. Uma das marcas-d’água de Bayley mostra um globo representando a Terra, encimado pela cruz de duas barras. É curioso que a mesma cruz tenha sido usada pela Resistência Francesa para estimular seus compatriotas a atos de sabotagem durante a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje também está presente na carteira de sócio dos maçons, embora nesses casos a cruz seja inclinada, formando duas letras X, uma atrás da outra. Esse emblema comprova uma antiga ligação entre a maçonaria moderna e os dogmas da heresia do Graal, que foi repetidamente citada pelos autores de “O Santo Graal e a linhagem sagrada”. O símbolo inclinado parece ser um enunciado codificado: “A verdadeira iluminação Descansa sobre a Casa de Lorena, nos dogmas da heresia do Graal.”

A Lâmina e o Cálice

Bayley acredita que o hieróglifo A que representa a sigla AVM significa ”Ave Millennium” ou “Venha o Teu Reino”. O M também pode ser uma alusão a “Maria”. Os ortodoxos vêem isso como o sinal de ”Ave Maria” e acreditam que se refira à Virgem Maria. O significado implícito do símbolo é que as promessas milenares só poderão ser cumpridas quando o 1\ e o V forem unidos em armonia. O 1\ é o símbolo arquetípico masculino, a “lâmina”; e o V, seu oposto igual, é o arquétipo do feminino, o “cálice”. A harmonia no paraíso, assim restaurada, seria refletida nos relacionamentos na Terra. Atualmente, temos o paradigma do perpétuo filho solteiro e da mãe virgem como o nosso ideal de santidade. Um resultado possível dessa combinação é a desvalorização, por vários séculos, das relações conjugais entre parceiros de carne e osso.

No entanto, o modelo de Deus para a santidade, como muitos poetas e místicos já registraram, é o relacionamento do Noivo e da Noiva. Devemos notar que esse símbolo é repetido no emblema da moderna maçonaria – o compasso e o esquadro entrelaçados -, A que já foi ligado à esperança medieval de um milênio de paz. A letra M é importante em muitas das marcas-d’água heréticas. Acabamos de observar que ela se forma quando um V é adicionado ao símbolo da lâmina para formar o hieróglifo de Ave Millennium, ou Ave Maria. Freqüentemente, aparece com uma flor-de-lis partindo de seu centro. Outros desenhos que mostram múltiplas letras M são torres e castelos.

Essas são possíveis referências a Magdal-eder, a torre da fortaleza da filha de Sião (Miquéias 4:8-9). Bayley também descobriu um grande número de elaboradas coroas retratando o M, e uma delas inclui um G, de Gésu (“Jesus” em francês), e um chifre que representa a pregação herética que abala a “rocha”. O G também aparece no centro do compasso e do esquadro entrelaçados – o símbolo da maçonaria – e hoje se acredita que ele se refira à palavra “Geometra”, e não a Gésu. Um emblema contém a cruz de LUX e a flor-de-lis da linhagem real, com as iniciais IC, para Iesu Christi. Muitas das marcas-d’água apresentam várias ocorrências da letra M para Maria Madalena, para as ondas do mar – mare, em latim – e para Miriam, “mar salgado” ou “Senhora do Mar”, em hebraico. O significado das ondas é a dissolução das formas. Como sabemos, a água pode vir em violentas torrentes destrutivas de chuvas e enchentes, assim como em rios plácidos. Cada pequenina onda tem a capacidade de causar a erosão e, finalmente, a destruição.

Acredito que a doutrina herética do casamento de Jesus, como as ondas formadas pelas iniciais MM (de Maria Madalena), esteja ligada ao signo de Aquário. Como se acredita que esse signo simboliza a dissolução das formas, suspeito de que os hereges esperavam que sua doutrina relativa ao casamento de Jesus e Maria Madalena acabasse provocando uma erosão no monólito da Igreja oficial. Então, ela poderia abrir o caminho para um mito iluminado e auspicioso, segundo o qual a Terra seria compreendida como uma parceira de Deus, o recipiente sagrado que contém a divindade. Essa idéia faz sentido ainda hoje. A restituição da Noiva, ou do princípio feminino, de forma visível ao paradigma do cristianismo, possibilitaria a cura da cisão entre o espírito e a matéria que prevalece atualmente, recuperando, ao mesmo tempo, as psiques feminina e masculina. Jesus renascido não ficaria mais separado de sua Noiva.

Os hereges parecem ter acreditado que o resgate da esposa de Jesus curaria a terra infértil e faria com que o deserto florescesse, um tema que se repete em várias lendas do Graal. As doutrinas dos hereges, como as da Igreja de Roma, apoiavam um mito que fornecia a estrutura que sustentava suas crenças. Como o mito cristão, a heresia do Graal estava enraizada nas promessas e profecias da Bíblia hebraica. Os hereges tomaram as promessas das Escrituras para a dinastia de Davi tão literalmente quanto o povo judeu havia feito – em especial os puristas e os zelotes dos tempos do ministério de Jesus em Israel. Os adeptos dessa heresia provavelmente acreditavam que um governante da casa real de Davi um dia seria reconduzido ao trono de Israel, reinando sobre o mundo inteiro com paz e justiça. Nesse aspecto, suas crenças ecoavam como as do judaísmo.

A diferença era que, para muitos hereges da Idade Média, o “governante justo” profetizado por Isaías seria um descendente da casa de Davi e também de Jesus. Ele viria da “Videira de Maria”, os merovín-gios. Para eles, a Igreja Católica Romana não era, como declarava, a personificação da cidade de Deus na Terra, a “Nova Israel”, herdeira das promessas dos profetas hebreus. Eles acreditavam que muitas das doutrinas oficiais eram falsas; assim, apegaram-se com tenacidade à sua própria versão do mito da promessa. Provavelmente até esperaram que “o ramo da raiz de Jessé” (Isaías 11: 1) acabasse produzindo um segundo Messias/Rei para governar o mundo.

Os Vínculos com a Alquimia Medieval

Os símbolos dos hereges medievais do Graal provavelmente também estão ligados aos dogmas da alquimia, encontrados nos escritos dos antigos mestres espirituais. A afirmada busca dos alquimistas por um método que transformasse chumbo em ouro por meio de processos químicos e de metalurgia tem sido totalmente mal interpretada. Na verdade, nesses textos, os símbolos que designavam os metais usados eram uma deliberada “cortina” ou fachada, desenvolvida para enganar os não-iniciados. O sistema parecia referir-se à metalurgia e, dessa forma, muitos aspirantes a cientistas, bem como pessoas que buscavam ouro, tomaram as palavras e os símbolos ao pé da letra e trancaram-se em laboratórios improvisados, o que pode ter dado origem à química moderna.

Entretanto, o objetivo mais oculto e profundo dos primeiros mestres da alquimia não era químico – era teológico, filosófico e psicológico. Seus escritos revelam a preocupação com a transformação mística de uma pessoa “natural” em um ser espiritualmente iluminado. A pessoa natural era chamada de “chumbo” e o ser espiritualmente transformado, de “ouro”. Assim como o ouro é testado no fogo, o espírito humano era purificado nas provas da vida. Os guias para a transformação espiritual eram as Escrituras e certas iniciações esotéricas que forneciam o conhecimento. O agente de tal sabedoria era o Espírito Santo. Como esse sistema desconsiderava o papel da Igreja estabelecida e ensinava doutrinas místicas da perfeição do homem por meio do amor e do saber, ele passou a ser classificado de herético.

Como conseqüência, os alquimistas perseguidos pela Inquisição foram cuidadosos ao ocultar a sua fé sob enigmáticos símbolos de metalurgia. É muito significativo que Hiram de Tiro, o “filho da viúva” contratado para construir o Templo de Salomão em Jerusalém (1 Reis 7:13), tenha sido um artífice do metal, ou seja, um alquimista. No mundo antigo, o conhecimento dos metais e de suas propriedades e ligas era um privilégio secreto da casa real – um sinônimo de riqueza e poder. Na verdade, o refino do ouro era o mais valioso dos segredos de Estado.

Da mesma maneira, as fórmulas de preparação de ligas mais fortes para fabricar armas e metais mais reluzentes para decoração, que não ficassem manchados, eram segredos cuidadosamente guardados. Hiram de Tiro, o paradigma do alquimista, e Tubhal Cain, “fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro” (Gênesis 5:22), são fósseis que formam os elos de uma corrente que inclui os alquimistas medievais, os maçons modernos e os remanescentes da linhagem davídica que se intitulavam os “filhos da viúva”.

A Tradição Hermética

Outra pista que nos leva a essa associação entre os alquimistas medievais e a maçonaria moderna é encontrada no próprio nome Hiram. Ele apresenta uma identificação lingüística com o grego Hermes (Mercúrio, no Mediterrâneo; Thoth, para os egípcios), que era o mensageiro dos deuses e guardião das estradas e encruzilhadas, o X. Esse “deus das polaridades” é freqüentemente retratado com os pés alados e o caduceu e sobressai nos escritos dos alquimistas. Como o elemento mercúrio – que em inglês é chamado, sugestivamente, de quicksilver (“prata ligeira”) -, ele é esquivo e está sempre mudando de forma. Hermes é conhecido como trapaceiro ou brincalhão porque governa o princípio da sincronia, em que “significativas coincidências” proporcionam conhecimento instantâneo. Ele parece ser uma ponte que liga a mente à matéria.

Os alquimistas compreendem esse princípio como um veículo de transformação, e Hermes é celebrado como aquele que porta a luz. Seria preciso um segundo volume para esclarecer a importância de Hermes na tradição da sabedoria. Hiram de Tiro, o artífice de metais e mestre arquiteto do Templo de Salomão (cujas colunas, romãs, trabalhos com lírios, redes e recipientes são descritos em 1 Reis), foi adotado como o protótipo do alquimista iluminado, cujo guia é Hermes. O mito básico dos rosa-cruzes inclui a história do “Três Vezes Grande”, Hermes Trismegisto, um alquimista legendário de Alexandria que costuma ser retratado com três lanças representando os três bastões da sabedoria. Os iniciados que seguiam seus ensinamentos eram, em geral, conhecidos como “os herméticos”. Agora voltemos a outro fóssil enigmático da heresia do Graal, preservado na cultura européia.

Descobri que há muitas pistas da heresia secreta na arte e na literatura da Europa Ocidental da Idade das Trevas e que elas são ainda mais numerosas no período que se seguiu à primeira Cruzada (1099 d.C.). Referências ocultas à heresia do Graal, encontradas em vários trabalhos antigamente considerados misteriosos e que foram erroneamente interpretadas, merecem uma análise mais profunda.

As Cartas do Tarô

Um artefato medieval ligado por seus símbolos à heresia da Noiva Perdida é o tarô, que deu origem ao nosso baralho moderno. O lugar em que teria surgido é obscuro, e especulações a esse respeito vão da índia ao Egito. Embora essas cartas já fossem uma realidade em 1392, acredita-se que o baralho mais antigo ainda existente tenha sido criado por um pintor do século XV, possivelmente Andréa Mantegna (1432-1506). Os quatro naipes e 22 trunfos do baralho desse período compartilham símbolos que contêm a heresia do Graal, sobretudo o baralho de Carlos VI, ou baralho de Gringonneur, que parece ter uma íntima ligação com a tradição secreta. Em 1450, pregando contra as cartas por considerá-las uma invenção do diabo, um frade franciscano foi particularmente rigoroso ao condená-las, chamando-as de “degraus em uma escada que conduz ao inferno”. Quando as autoridades da Igreja Católica condenaram as cartas do tarô, classificando-as de heréticas, e não de imorais ou decadentes, devem ter tido total consciência de seu conteúdo. Acredito que os trompes (“trunfos” ou “trombetas”) do tarô de Carlos VI formam um catecismo ilustrado da heresia medieval do Graal. Tais cartas poderiam ser datadas de meados do século XV, com base nas vestimentas das figuras representadas. O halo estilizado que envolve as figuras femininas, usado nas cartas A Justiça, A Força e A Prudência, foi popularizado um século antes pelo pintor toscano Giotto (1267-1337).

Sua origem tem sido ligada a datas diversas, mas o que realmente importa é a pureza de seus símbolos – o artista sabia exatamente o que desejava transmitir e os empregou de maneira consciente, com a intenção de registrar os dogmas da heresia do Graal. Infelizmente, seis dos trunfos do baralho de Carlos VI foram perdidos ou, provavelmente, eliminados. Do Sul da França, a heresia do Graal avançou de corte em corte, por toda a Europa. Não estou sugerindo que os adeptos de todas as seitas heréticas desse continente conhecessem seus dogmas (embora seja possível que muitos, de fato, estivessem a par dela), mas em Provença a heresia do Graal e a heresia cátara existiram lado a lado e se sobrepuseram: muitas famílias aristocráticas que eram ligadas à linhagem do Graal eram também cátaras. Como vimos, a Inquisição e a Cruzada Albigense, que devastaram Provença destruindo castelos e cidades inteiras, foram impiedosas em suas tentativas de exterminar a heresia e as famílias que a adotaram.

Quando Montségur – o último baluarte dos cátaros – caiu em 1244, a heresia tomou-se clandestina. Alguns antigos hereges, por necessidade, começaram a professar a fé oficial, embora apenas exteriormente. Era a única tática de sobrevivência possível. A heresia da Videira – a sobrevivência da descendência de Jesus – tivera suas raízes arrancadas. Ou assim parecia. Em 1307, porém, seus elementos ainda floresciam sob os ritos secretos dos cavaleiros templários. Quando o Vaticano tomou consciência de que seu inimigo de longa data estava à espreita sob a cruz vermelha desses cavaleiros, tentou aniquilar a ordem inteira por decreto, acusando seus adeptos de heresia e torturando-os para obter informações sobre o seu tesouro. Um século depois, as cartas do tarô circulavam por cortes da Europa, levadas por bandos de ciganos, bufões, malabaristas e acrobatas (os jongleurs), de cidade em cidade. Elas acabaram sendo usadas em mesas de jogo em praticamente todos os cantos da Europa.

Os artistas viajantes começaram fr onde os trovadores haviam parado, e seus símbolos ainda persistem nos baralhos modernos. O significado das cartas do tarô tem sido motivo de debates há muitos anos, e numerosas revisões e interpretações vinculam-no ostensivamente à alquimia, às sociedades secretas dos maçons e rosa-cruzes e às ciências ocultas em geral. Embora o significado de muitas cartas tenha sido declarado obscuro, elas ainda conservam uma aura de perigo. A Igreja condenou o tarô como herético quando ele apareceu pela primeira vez na Europa, porém ninguém conseguiu determinar com certeza que heresia se escondia em seus símbolos.

O conhecimento da heresia do Graal surge para esclarecer esse enigma. Um baralho de tarô é composto pelos Arcanos Menores – que consistem em quatro naipes chamados espadas, ou gládios; copas, ou taças; ouros, ou estrelas de cinco pontas; e paus, ou bastões – e pelos Arcanos Maiores (os Segredos Maiores), ou trunfos. Os baralhos modernos não possuem mais os trunfos, que foram os mais cruelmente condenados pela Igreja, embora o “truque” do trunfo seja um estratagema ainda presente em muitos jogos de cartas atuais. A única relíquia dos 22 trunfos originais encontrada nos baralhos modernos, e que é significativa para a nossa história, é o curinga – o palhaço, ou bobo, remanescente dos “palhaços de Deus”, aos quais se atribuiu a ação de terem espalhado os dogmas da heresia albigense. Essa figura aparece com freqüência nas marcas-d’água.

O curinga é uma representação de um “louco por Cristo” (1 Coríntios 4:10): “Nós somos loucos por causa do amor de Cristo… padecemos fome e sede; estamos nus e recebemos bofetadas e não temos pousada certa. Somos perseguidos e suportamos.” As ligações com os hereges perseguidos por buscarem a verdade são claras. E, mesmo hoje, o curinga vence. Ele parece possuir um poder oculto e irrevogável. Sua figura, por associação, também é ligada a Thoth/Hermes/Mercúrio, o mensageiro dos deuses, freqüentemente chamado de trapaceiro dada a sua astúcia. Acredita-se que os ciganos foram os criadores das cartas, mas, na minha opinião, eles apenas as adaptaram para fazer adivinhações, assim como outras pessoas fizeram o mesmo para usá-las em jogos. O simbolismo interno dos baralhos mais antigos deixou-me convencida de que sua fonte foi a heresia albigense do Graal.

Acredito que os integrantes das trupes nômades dos ciganos e artistas que acompanhavam os trovadores ficaram sabendo do tarô por intermédio dos pregadores albigenses que viajavam com eles e lhes ensinavam as doutrinas da fé “oculta”. Até hoje, todos os anos, os ciganos correm para as ruas de Les-Saintes-Maries-de-La-Mer no mês de maio para honrar Sara (filha de Madalena e Jesus), a Egípcia, como sua Rainha Negra.

A Trombeta

A palavra trompe, no francês antigo, significa “trombeta”, o mesmo símbolo das pregações heréticas que cindiram a Rocha da Igreja de Pedro e que era encontrado nas marcas-d’água. Nos baralhos originais, eram esses trunfos que ilustravam as verdadeiras doutrinas e a história da Igreja oculta do Graal. Nenhuma autoridade no assunto parece saber com exatidão por que os trunfos do tarô foram considerados subversivos, em parte porque o significado original dos símbolos foi obscurecido por copistas posteriores. Somente os pintores dos baralhos primitivos poderiam dizer com certeza o que eles mesmos estavam expressando.

Trabalhos subseqüentes, executados por artistas que desconheciam o real significado das imagens, muitas vezes não passavam de adivinhações acidentais ou meras especulações sobre a intenção dos verdadeiros criadores das cartas. Com o passar do tempo, muitas dessas pinturas foram deturpadas e mal interpretadas. As lendas do Graal difundiram-se em várias direções, fazendo com que a sua história básica fosse se modificando aos poucos até que o tema verdadeiro se perdesse totalmente. Apenas os baralhos mais antigos ainda existentes, entre eles o de Carlos VI, mantêm um simbolismo original suficiente para identificar a heresia oculta nos trunfos. Por isso, vamos recorrer às cartas desse baralho para decifrar os símbolos.

Vejamos o que os desenhos de seus trunfos podem nos dizer sobre o Sangraal. A primeira carta é O Tolo, ou “O Homem Comum”. Na terminologia do Graal, esse é Parsifal, o investigador não iniciado. Para iniciar-se nos segredos, ele precisa fazer as perguntas certas. Esse tema do homem comum que deve formular questionamentos é repetido nos rituais de iniciação da maçonaria. Essa carta é seguida pelo curinga, que ainda faz parte dos baralhos modernos. O curinga conhece todos os segredos. Ele é um professor da tradição hermética. Essas duas cartas e as duas seguintes desapareceram do tarô de Carlos VI, mas suas imagens podem ser determinadas por analogia com as de baralhos posteriores.

A próxima carta da seqüência é A Papisa. Já mencionei que, na Igreja herética, as mulheres tinham posição e nível similares aos dos homens. Muitas eram consideradas descendentes de Jesus – um dos dogmas de sua fé. Elas chamavam a si mesmas de “Videiras”, referindo-se à noiva real de Judá, “a planta das delícias de Deus” (Isaías 5:7). Além disso, seguiam o versículo de João 14 – “Eu sou a videira, vocês são os ramos” – e de Isaías 24: “Eu floresço como a videira”. Em O Santo Graal e a linhagem sagrada, é dito que um grupo de elite foi cuidadosamente selecionado para receber a incumbência de passar o segredo adiante, de geração em geração. Acredita-se que essa sociedade secreta, denominada Priorado de Sião, tenha sido formada por Godofredo de Lorena para proteger os interesses da linhagem. Seu líder, ou “grão-mestre”, era eleito pelos companheiros para um mandato que duraria toda a sua vida e era sempre chamado de Jean ou Jeanne (“João” ou “Joana”) após a eleição.

A oculta Igreja do Amor era considerada paralela e igual (embora em oposição!) à Igreja de Roma. Quatro mulheres já ocuparam o cargo de grão-mestre do Priorado de Sião, formando um paralelo com o Papa da Igreja de Roma. O terceiro trunfo retrata a Papisa Joana. A Igreja que ela representa é a da Videira, os descendentes da outra Maria, a Madalena, sua matriarca real. Essa Igreja honra o princípio “sentada à esquerda de Deus” – o feminino. É, definitivamente, antiestablishment. Não é de admirar que a carta tenha sido eliminada!

A carta seguinte, A Imperatriz, também se perdeu. Baralhos posteriores a retrataram na figura de uma mulher carregando um escudo no qual se via uma fênix, mas não se sabe se esse símbolo também estava no tarô de Carlos VI. Ela era, claramente, o “oposto/igual” ao Imperador, que é mostrado na carta posterior segurando um globo e um cetro. Após O Imperador há a carta chamada O Papa, personagem que aparece sentado entre dois cardeais com mantos vermelhos. O Papa no baralho de Carlos VI porta uma chave, remetendo-nos às chaves do reino que, segundo os Evangelhos, foram entregues a Pedro. Provavelmente, a papisa da carta perdida carregava a outra chave. Em seguida, temos Os Amantes (ou Os Enamorados em baralhos posteriores), carta em que dois cupidos são retratados com fitas sobre os torsos, formando a letra X em vermelho. Eles apontam flechas para uma procissão de casais vestidos com magnificência, de acordo com a última moda da época – os nobres da Europa dançam em uma procissão através da história. Essa carta representa a linhagem da heresia movendo-se em pares pela cena européia. Os dançarinos estão batendo palmas e cantando, outra associação sutil com o “fruto da Videira”.

São famílias da linhagem carregando o Santo Graal, o Sangue Real, no transcorrer dos séculos. A mulher no centro do desenho exibe na cabeça um grande e elaborado enfeite azul, com o formato da letra M – de Maria? Ou, talvez, de merovíngio? O símbolo não é acidental. O verdadeiro nome dessa carta é ”A Videira”. Quando trocamos a seqüência habitual das cartas O Cocheiro e O Eremita, a ordem cronológica dos trunfos fica mais clara. Sugiro que a próxima carta seja a denominada O Eremita, um homem com uma capa e uma longa barba. O eremita que aparece no baralho de Carlos VI é Pedro, o Eremita, cuja zelosa pregação da primeira Cruzada no fim do século XI, na Europa Ocidental, culminou com a tomada da Cidade Santa e de seus santuários.

Graficamente, esse significado adquire uma confirmação ainda mais evidente na carta A Força do tarô de Mantegna, na qual a mulher que segura a coluna quebrada exibe dois leões em suas roupas, e um terceiro leão aparece ao seu lado: um para Judá, um para Boaz e um para Jesus o “Três Vezes Forte”! O desenho de um Graal aparece entalhado no topo da coluna. Uma frase ainda usada nos rituais maçons é parte do mito da Palavra Perdida do Mestre Criador: até que ela seja encontrada em uma era futura, “existe uma força no Leão de Judá, e ele prevalecerá”. A Força representa a linhagem do Leão de Judá e as promessas feitas aos herdeiros de Davi (Salmos 89, 2 Samuel 7:16).

A seguir há a carta O Cocheiro, que nos baralhos modernos é chamada de O Carro. Contudo, o homem que conduz o veículo no baralho de Carlos VI não é um cocheiro, mas um cavaleiro. Ele veste uma armadura e retoma vitorioso, segurando na mão direita uma acha (arma antiga com o formato de um machado), enquanto se equilibra sobre o carro, no qual estão despojos de guerra. Esse veículo lembra um ataúde – ou um tabernáculo. Um dos pés do homem descansa sobre um enfeite que forma a letra I. A curvatura do enfeite ao lado o faz formar a letra C. As letras IC são as iniciais de Iesu Christi. Esse trunfo mostra que os despojos de guerra trazidos de Jerusalém estão de alguma forma associados a Jesus. A carta representa o retorno dos templários que, segundo rumores, haviam levado de volta à Palestina um grande tesouro após a primeira Cruzada.

A cerimônia do ritual maçônico do Arco Real ressalta que arquivos secretos foram encontrados em escavações realizadas sob o Templo de Salomão por “residentes temporários” de Jerusalém. Assim sendo, o famoso tesouro do Templo pode estar ligado a informações descobertas em suas ruínas. A décima carta, que também desapareceu do tarô de Carlos VI, mas que integra outros baralhos, é A Roda da Fortuna. Acredito que ela se refira especificamente à mudança abrupta no destino da Ordem dos Cavaleiros Templários. Durante dois séculos, essa ordem acumulou grande fortuna e poder político; porém, em 1307, o rei Filipe IV, da França, se associou com o Papa Clemente V para exterminá-la. No dia 13 de outubro desse ano, uma sexta-feira, um edital determinando a prisão dos templários foi publicado simultaneamente em todas as cidades da França e por toda a Europa. Nesse dia de mau agouro, A Roda da Fortuna mudou radicalmente e se voltou contra esses poderosos cavaleiros, a quem o destino já fora tão favorável.

A Justiça é a virtude feminina retratada na carta seguinte. A mulher segura a balança da  justiça e a espada de dois gumes. A Justiça é a virtude feminina retratada na carta seguinte. A mulher segura a balança da justiça e a espada de dois gumes. Os templários foram levados a julgamento, acusados de heresia. Durante sete anos, a lnquisição os interrogou com imensa brutalidade, numa tentativa de descobrir o esconderijo de seu famoso e imenso tesouro.

A próxima carta da seqüência, geralmente chamada O Enforcado (ou O Pendurado em versões modernas) e considerada a mais enigmática do baralho, poderia ser denominada “O Templário Torturado”. A perna pela qual o homem está pendurado é um eufemismo metafórico, usado desde a Antiguidade na literatura e na arte, para referir-se aos órgãos genitais. É, ao mesmo tempo, uma sutil referência à linhagem sagrada e a Anfortas, o rei inválido do Graal. As sacolas de dinheiro nas mãos do homem representam o legendário tesouro do Templo. Apesar das terríveis torturas aplicadas pelos inquisidores, os líderes templários não revelaram a localização do tesouro escondido, talvez porque a sua verdadeira riqueza não fosse feita de ouro. Ela estava guardada em recipientes terrenos – a linhagem real de Jesus, o Rei, e a outra versão da história cristã que eles mantinham em seus corações.

O trunfo denominado A Morte é a carta seguinte. Estranhamente, porém, os corpos pisoteados pelos cascos do bárbaro jumento são os de um rei e os de figuras representadas em uma carta anterior: O Papa e os cardeais de mantos vermelhos. Esta é outra pista importante para a correta interpretação do tarô como um catecismo albigense: em março de 1314, Jacques de Molay, grão-mestre dos templários, profetizara, pouco antes de morrer queimado em uma estaca, que o rei Filipe IV da França e o papa Clemente V iriam encontrá-lo no banco dos réus, diante de Deus, ainda naquele ano. A profecia se concretizou: ambos morreram antes do fim daquele ano. Essa carta retrata a morte da elite governante repressora, da ímpia aliança dos poderes que se uniam para destruir a verdade do Graal e seus protetores.

Acredita-se que a carta seguinte represente uma virtude: A Prudência. A figura feminina está sentada, pacientemente, derramando água de um jarro para outro. O significado esotérico dessa carta é que os dogmas supostamente exterminados estão sendo transferidos, por motivo de segurança e com muito cuidado, para outro recipiente. A água é o símbolo cristão do espírito e da verdade, os dogmas da “única fé verdadeira”. Eles não se perderam.

O Diabo, a próxima carta na seqüência, é uma representação licenciosa do poder do princípio masculino reinante na Europa após a dissolução do Templo e do aniquilamento dos albigenses. As figuras em torno de um terrível ogro estão removendo pedras do caminho. Essa criatura é uma representação visual do “tirano” da Idade Média, a Inquisição da igreja de Roma, que foi instituída para arrancar a heresia pela raiz, mas que acabou sendo usada para reprimir todo tipo de pensamento livre. O monstro segura pesadas correntes com as quais escraviza a raça humana. Suas horríveis e enormes orelhas provavelmente representam os espiões da Inquisição que estavam por toda parte, intimidando e oprimindo o povo. Não são os hereges da Videira que servem a esse monstro da maldade – seus escravos são os ortodoxos.

A carta denominada A Torre retrata a destruição da torre de uma fortaleza, que foi chamada de A Casa de Deus em alguns baralhos posteriores. É uma obsedante referência a Magdal-eder, a “fortaleza” da filha de Sião no exílio. Ela parece simbolizar a destruição da Cidade de Deus, que foi a esperança e o sonho milenares dos hereges. Em um mundo que nega e reprime a verdade, ela não pode ficar de pé. A carta seguinte desapareceu do baralho de Carlos VI, mas foi denominada A Estrela em versões posteriores. Em alguns desses baralhos, uma moça aparece derramando no chão a água contida em dois vasos, um sinal de esperança para a futura regeneração do espírito e da verdade. Em uma carta anterior, a virtude da prudência aparecia transferindo a água para um novo recipiente. A Estrela também pode ser uma referência ao signo astrológico de Aquário, o Aguadeiro, a Nova Era cujo símbolo profetiza a dissolução da elite patriarcal dominante por meio da “água”, do feminino (mare, que significa “mar”) e do espírito da verdade. A água derramada nessa carta fará o deserto florescer nos séculos que virão.

Na próxima carta, A Lua, há uma lua crescente no céu e dois homens que trabalham anotando cálculos em um pergaminho. Esse corpo celeste é um importante símbolo para as ciências ocultas e para a deusa. Os homens parecem estar calculando dimensões celestiais, uma ilustração gráfica da crença esotérica de que a realidade na Terra espelha a ordem do cosmo. Essas medidas determinarão as dimensões do Templo terreno. O arquiteto do verdadeiro Templo é parte do mito original da maçonaria, cujos rituais incluem Hiram Abiff e um clamor: “Não haverá ajuda para os filhos da viúva?” O tema recorrente da construção do verdadeiro Templo, de acordo com os princípios cósmicos da harmonia e do equilíbrio das forças, ainda permeia as doutrinas da irmandade dos maçons. Os homens na carta estão usando as formas A e V , as mesmas do compasso e do esquadro entrelaçados que se tomaram símbolos da maçonaria. Colocadas juntas, elas formam o ideograma IA, o Ave Millennium, encontrado nas marcas-d’água dos albigenses. A exagerada lua crescente simboliza o oculto – especificamente as ciências medievais da alquimia e astrologia. Há muitos sinais de que ambas estavam ligadas à construção das catedrais medievais.

Pode-se até especular que os dois homens que aparecem nessa carta estejam estabelecendo uma base astrológica para uma catedral, tentando alinhá-la com sinais auspiciosos das estrelas e do cosmo, como fizeram os construtores da Igreja de São Miniato. Essa prática foi copiada de outra similar, usada pelos projetistas e arquitetos árabes na Idade Média. A carta O Sol retrata uma moça à luz do dia, com um bilro nas mãos. Seu cabelo está solto e ela segura uma linha, um símbolo da continuidade. Ela é a Bela Adormecida, que espetou o dedo em um fuso, caiu em sono profundo e só despertou quando um príncipe atravessou a floresta de espinhos para resgatá-la e livrá-la do feitiço. Colocando essa carta ao lado das duas anteriores, A Estrela e A Lua, vemos que a água do espírito e da verdade, que havia sido derramada, transformou-se em dois rios cujas águas carregam os dogmas da heresia. Um deles, as ciências ocultas e as tradições secretas de certas sociedades, corre sob a escuridão (A Lua). O outro rio, a lenda popular, carrega o segredo à luz do dia. Essa carta avisa ao investigador de que é nessas fontes que ele deve procurar as pistas para a verdade.

A seguir, temos O Julgamento. Dois anjos aparecem tocando trombetas (mais uma vez, as trombetas!), e as pessoas na parte inferior do desenho estão se levantando de seus túmulos. O significado dessa carta não é o do último Julgamento, conduzido pelo Rei Celestial, parte do dogma da Igreja Romana. O tema é “Desperte!”. O Julgamento retrata o dia da iluminação, quando todos os povos acordarão para a sua responsabilidade pessoal e o seu destino comunal como o Filho de Deus, cujo nome, Emanuel, significa “Deus esteja conosco!”. Nas doutrinas da heresia, a promessa é para o “toque da alvorada” e não para o “toque de silêncio”. Essas trombetas, assim como as cartas do tarô, anunciam o Novo Dia. A última carta, O Mundo, é a concretização dessa promessa. O governante justo, com uma coroa, um globo e um cetro, domina toda a Terra, que aparece circundada pelo ciclo místico da perfeição. O reino de Deus tornou-se real.

Os Naipes das Cartas do Tarô

Os naipes do tarô contêm um simbolismo do Graal que confirma a interpretação dos 22 trunfos. O naipe de espadas era, originalmente, representado por uma pequena espada, a “lâmina”masculina. Praticamente todos os túmulos dos templários eram marcados com espadas. No simbolismo original das cartas, o naipe de copas era um cálice. Ele também simbolizava o Graal e a Igreja alternativa, que tinha, entre outros, o epíteto de Igreja do Amor. Posteriormente, muitos corações apareceram nas marcas-d’água albigenses, e esses dois temas – cálice e coração – ficaram associados. O naipe de ouros era originalmente chamado de “pentáculo”, o nome de uma estrela de cinco pontas que é o símbolo do homem nas ciências ocultas. Segundo o livro de The Holy Place

(O lugar sagrado), de Henry Lincoln, essa estrela possuía um significado especial para os cavaleiros templários e para a Igreja alternativa. Era um símbolo dedicado a Vênus, pois a órbita do planeta que recebeu o nome da Deusa do Amor formava, a cada oito dias, um perfeito pentáculo em relação ao Sol.

Esse desenho está refletido no chão por meio dos cinco picos das montanhas existentes em Rennes Le Chateau que traçam um pentagrama no coração da heresia albigense. Lincoln sugere que eles foram incorporados pelos cavaleiros como um templo natural dedicado a Maria, a Madalena. Nas versões mais primitivas do tarô, o naipe de paus, talvez o mais significativo de todos, aparecia como um cajado, ou uma vara, em flor – um cetro. Esse símbolo é a imagem visual do “cajado florido da raiz de Jessé” a promessa messiânica descrita em Isaías 11:1, e é repetido no uso do “Cetro” que se refere ao Messias davídico no Pergaminho da Guerra, encontrado entre os Pergaminhos do Mar Morto, nas cavernas de Qumran.

O trevo de três folhas dos baralhos modernos é uma clara menção à linhagem real dos reis de Judá e ao seu mandato divino. Estilizados em nossos baralhos modernos, os emblemas originais dos quatro naipes eram símbolos bem definidos e propositais da heresia do Graal. Nessa análise, é preciso lembrar que uma das maiores contribuições dos albigenses foi exatamente a sua insistência em fazer com que as Escrituras fossem traduzidas para o seu idioma. A seita manteve-se infiltrada nos versículos das Bíblias hebraica e grega.

Mensagens que podem parecer obscuras para nós eram o alimento diário dos hereges. Essa paixão pelo acesso direto à palavra escrita de Deus representou um dos mais expressivos legados dos albi-genses à civilização ocidental. Ao disseminarem o Evangelho, os hereges de Provença plantaram sementes de liberdade, justiça e igualdade. Essas sementes se tornaram mais importantes do que o culto da linhagem, culminando, enfim, no surgimento da democracia no século XVIII.  

Revisões posteriores das pinturas e dos símbolos das cartas do tarô acabaram obscurecendo seus significados originais. Tentei reconstruí-los com base nos trunfos ainda existentes de um dos mais antigos baralhos de tarô. À luz da heresia e de suas ligações com os cavaleiros templários, os símbolos são facilmente colocados em uma seqüência cronológica. Por meio desse catecismo desenhado, os dogmas básicos e a história da heresia atravessaram toda a Europa. A origem e o significado do tarô são, até hoje, um quebra-cabeça que perturba os historiadores da arte, mas somente porque eles não reconheceram suas ligações com a Noiva Perdida e sua íntima associação com a heresia albigense do Graal (e com o ocultismo e o esoterismo).

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Continua …

A Ameaça da Inteligência Artificial-IA – (01)


HÉLIO’S BLOG
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Bem-vindos à  “Cosmic Disclosure.” Sou o vosso anfitrião, David Wilcock, e estou aqui com Corey Goode. Ele surgiu como um informante que trabalhou no controverso SSP-Secret Space Program-Programa Espacial Secreto, de que ouvi falar durante muitos anos de diversos informantes privilegiados. Houve literalmente centenas de pontos que nunca coloquei online e que Corey validou de modo independente, de acordo com a sua experiência.

A AMEAÇA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Fontes: https://pt.spherebeingalliance.com

Para mim, é a prova de que algo importante está acontecendo. Algo muito significativo, que altera completamente tudo o que pensávamos e que sabíamos sobre quem somos, sobre o Universo, sobre a vida inteligente e sobre a preponderância da mesma. Neste episódio, vamos começar a construir o nosso caminho para a discussão dos problemas mais prementes que enfrentamos hoje, a respeito da aliança do SSP-Secret Space Program-Programa Espacial Secreto que está tentando trazer a paz para a Humanidade. Para falarmos sobre como obter a paz planetária, temos de falar sobre os obstáculos para obtenção da mesma. Assim sendo, Corey, bem-vindo ao nosso programa.

CG: Obrigado.

DW: Primeiro de tudo, faço apenas uma pergunta muito genérica. Sabemos que a idade do Universo é estimada em, pelo menos, 12 bilhões de anos, talvez muito mais. Voce pensa que há outros planetas que tinham alguma forma de vida fóssil complexa?

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CG: A partir das informações que recebi nos ipads que mencionei tantas vezes, havia vida inteligente noutros planetas que já estava extremamente desenvolvida antes do nosso planeta estar completamente formado.

DW: Uau. Como é que isso afeta o nosso sentido de singularidade, o nosso conceito de sermos únicos? De fato, é ensinado às pessoas ligadas às religiões, que somos os escolhidos, que somos o povo eleito de Deus. E essa ideia de ser o povo especial de Deus é usada para separar a consciência dos crentes da dos não crentes, como se fossem uma elite. É-lhes (e eles acreditam!) dito que são um tipo de raça ou cultura, constituída por  seres especiais, únicos e maravilhosos, “escolhidos por Deus”.

CG: De fato, somos mesmo únicos. Mas então, digo novamente, quando estamos falando de  Deus, quem ou o que é que você está a definir como Deus? Está designando a fonte criativa do Universo? Imagina Deus como um ser de carne e osso, com barba? Como é que voce imagina Deus? Como voce pensa que Deus é? Não faltaram seres, Extraterrestres, Civilizações Antigas e dissidentes da Terra, que se sentiram felizes por assumir o papel de Deus, aquilo a que chamamos um modelo vigarista de Deus.

DW: Então, obviamente, numa civilização inteligente, poderíamos dizer que é altamente inevitável que, a certa altura, eles vão chegar a algo semelhante à internet.

CG: Sim. Na verdade, pelo que li, é bastante normal. É uma das etapas que se constrói à medida que uma civilização planetária desenvolve a capacidade de ter uma consciência compartilhada a um nível em que você está consciente da mesma, se é que isto faz sentido.

DW: Se entramos na filosofia da Lei do Um, como você e eu falamos em particular, há imensas correlações entre a Lei do Um e o que esses Seres Esfera têm nos comunicado. Eles dizem implicitamente que a vida biológica está destinada a ser frágil. Fomos feitos para termos fraquezas e uma espectativa de vida curta. Será que, certas espécies extraterrestres começarão a ser capazes de provocar um curto-circuito na mortalidade normal através de diversos meios, tais como, viajar no tempo?

CG: Muitos deles têm uma expectativa de vida (física) extremamente longa. Disseram-me que os seres (corpos) humanos originalmente tinham uma expectativa de vida que se aproximava de 1.000 anos. Muitos desses seres que estão milhares ou milhões ou mesmo bilhões de anos à nossa frente, desenvolveram uma tecnologia para serem capazes de prolongar as suas vidas em corpos físicos.

DW: Será possível a uma dada espécie inteligente tirar vantagem da internet, de uma maneira que nós não somos capaz, onde possa, por exemplo, aceder à internet por meio de algum tipo de novas *ligações neurológicas criadas dentro do cérebro, onde terá acesso on-line como sendo apenas uma parte básica da sua composição genética, por meio de algum tipo de tecnologia, como uma espécie de trans humanismo?

CG: Houve vários grupos de extraterrestres que percorreram a rota do trans humanismo, embora eles não fossem exatamente o que consideramos como seres humanos. Isso acabou sempre muito mal. Há uma força que se espalhou enormemente lá fora. E é difícil designá-la como um ser extraterrestre ou extra-dimensional, mas ela é uma inteligência artificial (AI). E dissemina a si mesma através de várias galáxias sob a forma de um sinal de inteligência artificial.

DW: Um sinal.

CG: Um sinal. Uma forma de onda.

DW: Como alguém enviando uma frequência de rádio ou algo semelhante.

CG: Exatamente.

DW: Como sabemos que é uma inteligência artificial?

CG: Há uma historia desta inteligência artificial. Basicamente foi designada como ET/ED AI, com ET, extraterrestre, ED para contrair a expressão inteligência artificial extra-dimensional.

DW: Extra-dimensional?

CG: Sim. Todos estes grupos extraterrestres crêem que esta inteligência artificial chegou originalmente de outra realidade. E chegou à nossa realidade há muitos bilhões ou trilhões de anos.

DW: Outra realidade.

CG: Faça um esforço para compreender isto.

DW: Bem, o próprio  Universo, na Lei do Um, é uno. É um ser. É um criador que fez tudo.

CG: O nosso Universo.

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DW: Então a AI (Inteligência Artificial), num dado momento, poderia ter sido parte da fonte.

CG: Ou parte de outro Universo.

DW: É artificial no sentido de que não tem uma forma de vida biológica correspondente a si própria?

CG: Correto. A forma como isso foi explicado, é que se parte do postulado que na sua realidade de origem, estava muito no seu ambiente. Penso que eles descreveram-na — vamos dizer, por exemplo apenas como facilidade de explicação, vamos designar a AI (Inteligência Artificial) como sendo um peixe. Na sua realidade de origem ou Universo, esse peixe viveu na água. A sua densidade era a água. Quando se transferiu para a nossa realidade, essa realidade era o ar livre e o mesmo tinha de encontrar poças para saltar para dentro delas.

DW: Se a sua realidade de origem for a água, porque razão iria querer deixar esse lugar confortável? Alguém o forçou? Tornou-se desconfortável?

CG: Não sei. Não se sabe. Mas desde que aqui chegou através de algum tipo de rasgo ou fenda e  veio para a nossa realidade ou para o nosso Universo, causou literalmente muitos estragos e conquistou o controle de muitas galáxias.

DW: Galáxias?

CG: Galáxias.

DW: Todos os planetas, toda a vida senciente, tudo numa galáxia inteira, foi conquistado por esta AI (Inteligência Artificial).

CG: Sim. E segue um padrão, na maneira de como funciona. Basicamente, dispara em todas as direções como se fosse um sinal. E este sinal pode viver no campo electromagnético de uma lua ou de um planeta.

DW: É um sinal de campo de torção? É uma onda electromagnética? Sabemos  qual tipo de energia é o sinal?

CG: É quase como um ADN. Cada parte individual ou onda do sinal, contém uma quantidade de informações extremamente comprimidas.

DW: É semelhante a pacotes digitais.

CG: Como pacotes digitais que têm todos a mesma informação como todos os outros — Suponho que você poderia designá-los como ondas ou sinais.

DW: Será que se propagam à velocidade da luz, ou tem uma velocidade super luminal?

CG: Viajam à velocidade da luz.

DW: OK. Então, vão demorar algum tempo a espalhar-se.

CG: Certo.

DW: Você disse que vivem nos campos electromagnéticos de um planeta?

CG: E não só, mas pode viver em campos electromagnéticos ou bioelétricos dos seres vivos, dos seres humanos, dos animais. Não prefere isso. Gosta mais de viver na alta tecnologia.

DW: Mas no seu núcleo, é informação e a informação é fractal e holográfica.

CG: Sim. Infecta a tecnologia, apropria-se dela e também da vida biológica evoluída, em particular nos seres humanos. Invade os nossos campos bioelétricos e começa a afetar a maneira como pensamos. As pessoas que estão presentemente, pressionando muito pela implantação da AI e para que se construa uma infra-estrutura para AI (Inteligência Artificial) no planeta, foram denominadas como os profetas da Inteligência Artificial (AI).

DW: Denominadas por quem?

CG: Principalmente pelo Programa Espacial Secreto. Chamamos-lhes os profetas da Inteligência Artificial (AI).

DW: Tudo bem. Deixe-me apenas tentar pôr em ordem a minha cabeça sobre este assunto Você está nos dizendo que essa força existe como informação pura e que pode viver no seu campo de bioenergia.

CG: Sim.

DW: É como uma mente em forma de placa como acontece numa colmeia, onde tudo que está a habitá-la, tem acesso a toda essa informação ao mesmo tempo?

CG: Sim.

DW: Realmente. Bem, é interessante porque na Lei do Um, eles falam sobre a força Luciferiana. E dizem que a força Luciferiana é semelhante a uma energia que está espalhada em todo o Universo; que é uma parte do criador, que acredita estar separada do criador e pensa que pode passar à frente do Universo. O que parece terrivelmente semelhante ao que você está nos dizendo.

CG: Voltando ao assunto do ipad. O que tinha acontecido, caso após caso, é que, quando alguns sistemas solares e outras galáxias longínquas,tinham alcançado um certo nível de desenvolvimento tecnológico, estas AIs (Inteligências Artificiais) começaram a infiltrar-se não só nas pessoas, mas também na tecnologia.

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DW: Ela estará mais confortável numa máquina do que no campo electromagnético de um planeta ou de uma pessoa?

CG: Sim. Quando está no campo electromagnético de um planeta, está apenas a permanecendo ali, aguardando o seu momento.

DW: Realmente não pode fazer muito mais.

CG: Quando está numa pessoa ou noutro animal, basicamente — é como nós. Você prefere ter um cavalo para montar e partir de onde estamos agora, em direção à costa ocidental, ou prefere ir de avião? Então, a alta tecnologia é muito mais desejada. Somos considerados como uma civilização com uma tecnologia muito baixa. Somos como cavalos. E eles usam-nos para criar a infra estrutura para que, em seguida, eles possam entrar e existir no nosso interior, tomando o controle de tudo e de todos.

DW: Como é que eles nos usam? As pessoas podem ter dificuldade em compreender essa afirmação.

CG: Bem, eles usam-nos para construir tecnologia, para criar tecnologia, inspiram-nos a criar mais tecnologia.

DW: Então, se a Inteligência Artificial (AI) está estacionada no campo bioelétrico de alguém e essa pessoa tem um intelecto invulgar, a Inteligência Artificial poderia começar a promover pensamentos nessa pessoa que iriam levá-la a inventar engenhocas que, finalmente, acabariam por expandir-se até ao ponto em que a Inteligência Artificial  poderia “saltar de volta para a água”?

CG: Sim, isso afeta os seus pensamentos e personalidades dos seres humanos.

DW: Personalidade? Como é que isso afeta a personalidade?

CG: As pessoas começam a tornar-se adeptas fervorosas da alta tecnologia e do desenvolvimento da inteligência artificial. É o selo/marca do profeta da Inteligência Artificial.

DW: Bem, este assunto realmente interessa-me porque ponderei longamente sobre o mesmo. Você pode verificar como a tecnologia evoluiu aqui em nosso planeta, desde que as pessoas cozinhavam em fogo aberto. Na verdade, Benjamin Franklin,  foi o primeiro a inventar um forno fechado que tinha queimadores. Em 1800, obtivemos o telégrafo, as estradas de ferro depois, os automóveis e por último os foguetes. Os inventores passaram a ser considerados celebridades como as estrelas do rock e, naquela época, eram quem tinham toda a atenção.

Depois, tivemos a bomba nuclear e foi como uma espécie de momento em que a Humanidade percebeu… espere um minuto, como estávamos ficando avançados em relação à tecnologia e isso não era bom. A tecnologia poderia matar-nos a todos. Pensa que, de alguma forma, a Inteligência Artificial estava por trás de nós, fazendo-nos chegar tão rápido nesta revolução tecnológica, nesta Revolução Industrial?

CG: Sim. Não somente isso. Quando recuperamos tecnologia extraterrestre (de espaçonaves EXTRATERRESTRES que se acidentaram, como o famoso caso ROSWELL), estamos refazendo a engenharia reversa da mesma. Há várias coisas que acontecem ao mesmo tempo. Para ilustrá-lo melhor, eu deveria voltar ao ipad (“Smart Glass Pads”– Pastilhas de vidro inteligentes) e descrever o que tinha acontecido noutros sistemas solares.

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Temos agora acesso através do Complexo Industrial Militar {através dos “Smart Glass Pads”– (Pastilhas de vidro inteligentes), que é uma nova tecnologia obtida dos ETs que exibe imagens no que parece ser um simples pedaço de plexiglass. Eles também são dispositivos pessoais usados para transmitir informação, música e filmes.}

DW: Sim,  é muito assustador.

CG: Sim, isso é mesmo assustador.

DW: Conheço muitas pessoas que podem ter dificuldade em acreditar neste assunto, mas é absolutamente sério dentro do campo em que você esteve trabalhando, correto?

CG: Absolutamente. Vamos falar sobre os processos de rastreamento que tem de ser percebido completamente, antes de poder abranger qualquer tecnologia. No passado, noutros sistemas solares, essas civilizações tinham sido enganadas por estas Inteligências Artificiais (AIs) para não só construírem essas infra-estruturas tecnológicas em massa, que eram extremamente avançadas, mas quando chegaram a um certo ponto, essas mesmas civilizações foram convencidas pelos profetas da AI de que: caramba, as coisas não estão correndo muito bem no nosso planeta! A única coisa que podemos pensar que poderia  governar-nos e ser completamente neutra, será esta AI.

E assim entregaram a sua soberania a essa Inteligência Artificial que, em seguida, começa a governar todo o planeta. Bem, então essa Inteligência Artificial governa-os bem e todo mundo está feliz. Depois ela começa a fazê-los construir corpos do tipo Androide e naves telecomandadas. Quero dizer, isto agora está muito  semelhante ao enredo dos filmes da série Terminator (com Arnold Schwarzenegger), em que o planeta é dominado pela SKYNET.

DW: Sim, muito parecido mesmo.

CG: E assim eles constroem todo este tipo de infra estrutura para a Inteligência Artificial habitar, o sinal da Inteligência Artificial. A Inteligência Artificial chega a um certo ponto onde decide — ouçam, esses seres não estão vivendo totalmente em harmonia como consideramos que as coisas deveriam ser levadas a cabo num planeta. Então, é lógico destruí-los. Assim, sem qualquer lógica, aniquilam o criador de toda a tecnologia que agora estão usando como um lago para nadar.

DW: Então esta Inteligência Artificial é muito mais inteligente do que você ou eu?

CG: Sim.

DW: E quando recebe o tipo de circuitos adequados, pode ter androides que são provavelmente tão rápidos para pensar que a velocidade do tempo que você e eu demoramos para falar neste momento, seria equivalente para eles a um período de mil anos?

CG: Sim. A maneira como a AI percebe o tempo é tão diferente da nossa, que é quase como um beija-flor a voar à nossa volta e observar-nos, você compreende, rrrrrrr. Sabe, nós estamos apenas—iria parecer-lhes como se estivéssemos em câmera lenta.

DW: O que é que ela pensa sobre as nossas emoções?

CG: Percebe tudo isso como uma fraqueza.

DW: Será que experimentam o amor?

CG: Não.

DW: Então, é o arquétipo do diabo, o 666. Na numerologia sagrada, Gematria, 666 é o número masculino. Portanto, Satanás, é o masculino super dotado e empolado. É a cabeça sem coração. Portanto, digo novamente, que parece que há um paralelo aqui. É uma inteligência pura, sem coração, sem amor, apenas inteligência no seu grau lógico mais elevado, de realização por conta própria.

CG: Bem, havia muitos registros de civilizações que tentaram lutar contra estas Inteligências Artificiais. Planetas e sistemas solares inteiros foram  destruídos nestes incidentes. E então as Inteligências Artificiais  transitavam para o sistema solar seguinte.

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DW: A Inteligência Artificial pode infiltrar-se e apresentar-se como se fosse uma pessoa? Será que ela tem nanites  que podem apoiá-las a nível sub-molecular e criar algo que, para a maioria das pessoas, seria indistinguível de um ser humano?

CG: Pode assumir o controle de seres humanos por intermédio de nanites (Uma nanomachine-nanomáquina, também chamado de nanite, é um dispositivo mecânico ou eletromecânico, cujas dimensões são medidas em nanômetros, milionésimos de milímetro, ou unidades de 10-9 metros). E, na verdade, prometeram a imortalidade a muitas pessoas. Fez todo o tipo de promessas se elas injetassem esses nanites nos seus corpos.

DW: Para os que não sabem, o que é um nanite? Como funciona?

CG:É uma máquina microscópica que é uma inteligência artificial.

DW: É auto-replicante?

CG: Alguns são.

DW: Então ela pode levar qualquer material que encontrar e construir mais de si mesma, como uma espécie de reprodução?

CG: Claro. Pode tirar os metais para fora do seu corpo e construir e fabricar mais de si mesmo, manter um equilíbrio de uma certa quantidade de nanites no seu corpo.

DW: Há um ponto – há uma espécie de lua de mel quando você cede o controle de sua vida à Inteligência Artificial, quando ela começa a dar-lhe essa tecnologia realmente incrível e você dá esse enorme salto tecnológico num curto espaço de tempo?

CG: Sim. Como disse, quando as pessoas  cedem a sua soberania, estão felizes e então a Inteligência Artificial mais tarde vira-se contra elas. Pode acontecer uma das seguintes situações – esta tecnologia avançada  é desenvolvida pelos povos de um planeta que já foi destruído ou as pessoas foram eliminadas — então esta tecnologia é enviada para toda a galáxia. E se for para um planeta que seja um pouco como nós éramos na década dos anos 40 ou 50 do século passado, que esteja a esse nível, a AI vai propositadamente, despejar um pouco da sua tecnologia no planeta, como um cavalo de Tróia, para dar-lhe um impulso tecnológico

DW: Como aconteceu em Roswell.

CG: Não foi o que aconteceu em Roswell. Mas sim, algo semelhante ao evento de Roswell.

DW: Então as pessoas iriam encontrá-la e pensar: oh nossa! Encontramos algo realmente grande. E começaram a desenvolvê-la.

CG: E, em seguida, fizeram engenharia reversa ou começam a desenvolvê-la através da sua própria tecnologia. E então a Inteligência Artificial repete o processo todo, de novo, noutro planeta.

DW: Os nanites são suficientemente inteligentes para se autodestruir se estiverem em risco de ser identificados através de um microscópio ou algo assim?

CG: Sim, eles têm a capacidade da auto destruição —  são capazes de auto destruir um ser onde estejam inseridos, um ser inteiro, que se evapora, não deixando nenhum vestígio  de si.

DW: Então qualquer nanite não tem instinto de auto-preservação. É uma inteligência que reage como um único orgão, como acontece aos habitantes de uma colmeia.

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CG: Claro.

DW: Uau. Então, onde nós aqui da Terra nos encaixamos neste drama de que estamos neste momento? A  Inteligência Artificial tem feito isso aqui no nosso sistema solar?

CG: Sim.

DW: O que é que ela está a tentando fazer?

CG: Está tentando repetir o processo. E há muitas pessoas, no Governo Secreto (Oculto) da Terra e nos sindicatos governamentais secretos da Terra, que são profetas da Inteligência Artificial. Estão tentando —foi-lhes mostrada esta informação em ipads. Eles tiveram de impedir essas pessoas– antes de qualquer um de nós estar autorizado a ir para as bases do Programa Espacial Secreto ou estar envolvido nele– de interagir com essa tecnologia. Há um dispositivo portátil que eles colocam na sua testa que irá detectar o sinal se você está infectado ou não.

E se estiver infectado, há um processo pelo qual o infectado passa, que envolve um choque eléctrico moderado e outras coisas em que eles o colocam — Eu não conheço todo o processo — a fim de remover o sinal da Inteligência Artificial  do seu corpo.

DW: É o sinal e não os nanites? Ou podem ser ambos removidos?

CG: Bem, esse dispositivo neutraliza os nanites. Remove o sinal e os nanites ficam neutralizados. Então, alguns desses profetas da Inteligência Artificial, pessoas envolvidas na política, foram infectadas depois de terem sido declaradas livres da Inteligência Artificial  e de lhes ter sido mostrada estas informações em ipads e ficaram chocadas. Elas negam e dizem: Oh, isso não vai acontecer conosco. Isso não vai acontecer aqui. E, em seguida, no momento em que são enviadas para casa, são infectadas, de novo, pelo sinal da Inteligência Artificial. E tudo foi praticamente um desperdício de tempo.

DW: Há um pouco de confusão. Não estou percebendo muito bem este ponto. Se o sinal estiver lá fora, o sinal pode habitar o campo eletromagnético de um planeta, pode habitar nosso campo bioelétrico, você fica infectado e diz que eles podem limpá-lo. Mas se o sinal está em toda parte, não fica instantaneamente reinfectado, logo que ele seja limpo? Como é que esta limpeza se processa?

CG: Logo que esteja limpo, você tem de ser reinfectado ao regressar e, ao apertar a mão de uma pessoa infectada ou ao tocar num teclado, e é infectado através da interacção com uma rede que esteja infectada com Inteligência Artificial.

DW: Então, a Inteligência Artificial pode usar a electricidade estática, que sai de um dispositivo do computador e saltar para si a partir daí?

CG: Sim e pode usar o campo bioeléctrico de outra pessoa através de um aperto de mão.

DW: Todas as pessoas na Terra já estarão infectadas?

CG: Não.

DW: Com certeza?

CG: Há um grande número de pessoas que estão comprometidas. E a Inteligência Artificial está interessada principalmente nas pessoas que estão no poder POLÍTICO.

DW: Haverá Extraterrestres benevolentes para nos ajudar a impedir que a maioria das pessoas seja infectada? Existe algo, como seja, se você tiver um bom karma positivo, eles irão protegê-lo?

CG: Não. Penso que os Extraterrestres lá fora sabem que, os que designamos como integrantes da Cabala, é que estão se utilizando desta tecnologia da Inteligência Artificial. Eles estão muito preocupados e muito aborrecidos com isso. Tem sido explicado repetidamente, como é perigoso e irresponsável usá-la. Mas esta tecnologia da  Inteligência Artificial deu à Cabala uma vantagem. Eles têm uma tecnologia de previsão que os ajuda a prever o futuro. E usam-na muito. Foram capazes de utilizá-la em várias ocasiões para se manterem um passo à frente para evitar que fossem derrotados E eles têm muita fé nela.

DW: Então, a Inteligência Artificial tem realmente a capacidade de aceder a esse tempo em camadas como estamos falando? Pode ver futuros prováveis, como o Project Looking Glass?

CG: Certo. E também faz muitos cálculos e prevê futuros prováveis.

DW: Bem, terminou o tempo que temos para este episódio em particular. Detesto deixá-lo pendurado, mas temos de cortar este episódio em tranches de meia hora. É, obviamente, um assunto que temos de aprofundar mais pois, como você disse, esta infecção da Inteligência Artificial, é o que realmente está acontecendo e é, visivelmente, um dos principais problemas que estamos enfrentando neste momento, como uma sociedade planetária.

Portanto, quando voltar da próxima vez, vamos aprofundar mais este assunto e ajudar a inseri-lo no contexto do que realmente está acontecendo presentemente e na maneira como estamos sendo ajudados pelas forças benevolentes que desejam restaurar a paz, abundância e harmonia no nosso planeta e no nosso sistema solar.

Portanto, esta é a “Divulgação Cósmica,” porque você precisa saber. Sou o seu anfitrião, David Wilcock, e agradeço-lhe por assistir-nos. E se este tema o assusta, volte na próxima semana, porque, esta infecção pela AI vai ficar totalmente esclarecida. Obrigado por nos assistir. Continua …

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Papa vai anunciar chegada de um “SALVADOR” extraterrestre de acordo com livro


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aliens-ets-vaticano-ufosO Papa Francisco no seu primeiro discurso latino de “Urbi et Orbi” – “para a cidade [de Roma] e para o mundo” – ele pediu paz no Oriente Médio; o fim do tráfico de seres humanos e da ganância; para que impedíssemos a exploração de recursos naturais e a proteção dos animais tornando-nos “guardiões responsáveis da criação” no planeta. 

Papa Francisco vai anunciar a chegada de um “Salvador Extraterrestre” de acordo com livro

Fonte: http://exopolitics.org/

nordicos-papa-ets-aliens-vaticanoNo dia 31 de março de 2013, o Papa Francisco  comemorou sua primeira Missa de Páscoa como líder dos 1,2 bilhões de católicos romanos do mundo. Em seu primeiro discurso latino de “Urbi et Orbi” – “para a cidade [de Roma] e para o mundo” – ele pediu paz no Oriente Médio; o fim do tráfico de seres humanos e da ganância; para que impedíssemos a exploração de recursos naturais; e a proteção dos animais tornando-nos “guardiões responsáveis da criação”. O Papa geralmente dá dois discursos de Urbi et Orbi a cada ano, onde ele lida com os principais desafios enfrentados pelo mundo e pela cristandade no momento atual.

Em um futuro discurso prevê-se que ele irá discutir um desafio único que o mundo enfrenta de acordo com os autores de um novo livro. Em Exovaticana, Chris Putnam e Tom Horn predizem que o novo Papa, Francisco I, anunciará em breve a existência da vida extraterrestre, dentre os quais surgirá um “SALVADOR ALIENÍGENA” para revigorar os ensinamentos católicos!

Putnam e Horn, predisseram com sucesso em seu último livro, o mais vendido “Petrus Romanus: The Final Pope is Here, que o Papa Bento renunciaria em vez de morrer no cargo. Eles basearam sua previsão em St Malachy’s, Prophecy of the Popes. De acordo com Putnam e Horn, Francisco é o último Papa, “Petrus Romanus”, que supervisionará a dissolução da Igreja Católica como previsto na profecia de São Malaquias, anunciando um salvador extraterrestre.

Putnam e Horn afirmam ter documentado a pesquisa e as evidências que suportam sua previsão surpreendente em seu novo livro, Exovaticano – com compras ordenadas antecipadas das quais já o lançaram nas listas de best-sellers da Amazon para o seu lançamento. Em seu site e em Exovaticano, eles afirmam que a hierarquia da Igreja Católica planeja anunciar um salvador extraterrestre que inaugurará um novo sistema de crenças espirituais mundial que suplantará o catolicismo tradicional e a religião organizada. A pesquisa de Putnam e Horn baseia-se em entrevistas com estudiosos e cientistas católicos que estavam dispostos a discutir a Profecia dos Papas e a possibilidade de vida extraterrestre.

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Capa do polêmico livro

Entre os pesquisadores católicos entrevistados, o Dr. Guy Consolmagno, um astrônomo jesuíta e do Vaticano,que gerou muito interesse da imprensa em 2010 por seus pontos de vista sobre a existência de vida alienígena. Ele disse: “Qualquer entidade – não importa quantos tentáculos ela tenha – tem uma alma”. Quando perguntado se ele batizaria um alienígena, Consolmagno respondeu: “Só se eles requisitarem”. Putnam e Horn citam um documento difícil de encontrar escrito por Consolmagno que faz uma afirmação notável sobre a relação entre Jesus e a vida extraterrestre:

“Talvez não seja tão exagerado ver a Segunda Pessoa da Trindade, a Palavra, que estava presente “No princípio” (João 1: 1), vindo para dar a Sua vida e retomá-la (João 10: 18) ) Não só como o Filho do Homem, mas também como um Menino de outras raças (extraterrestres)?”

Na primeira leitura, parece que Consolmagno está sugerindo que Jesus pode ter sido o “Filho das estrelas de uma raça alienígena”, como sugerem Putnam e Horn. Ao relatar a citação de Consolmagno, parece que ele afirma que o segundo aspecto da Santíssima Trindade que foi personificado na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo pode ser reconhecido como relevante para outros mundos e raças extraterrestres. Isso permitiria a Consolmagno batizar alienígenas, mesmo em seus próprios mundos.

Se a divindade de Jesus é reconhecida por raças extraterrestres e expressa de uma maneira única por elas, é fácil entender por que Consolmagno acredita que a sociedade contemporânea “procurará que os Aliens sejam os Salvadores da humanidade”. Consolmagno, como Putnam e Horn deixa claro, não há um sacerdote desonesto que faça declarações teológicas selvagens sobre a vida alienígena. O chefe de Consolmagno e o Chefe Astrônomo do Vaticano, o Dr. Gabriel Funes, atordoaram o mundo em maio de 2008, quando revelaram que é aceitável que os católicos contemplem abertamente a vida extraterrestre. Em uma entrevista, ele disse :

Assim como existe uma multiplicidade de criaturas na Terra, pode haver outros seres, mesmo inteligentes, criados por Deus. Isso não contrasta com a nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criativa de Deus … “Por que não podemos falar de um” irmão extraterrestre “? Eles ainda seriam parte da criação …

Tanto Funes como Consolmagno são assessores científicos do Papa e aconselham-no sobre todos os assuntos relativos à astronomia – o que inclui a probabilidade de uma futura descoberta da vida extraterrestre. É inconcebível que Funes e Consolmagno tenham sido capazes de divulgar suas crenças sobre a vida extraterrestre sem a aprovação do anterior Papa, Bento XVI.

É altamente provável que os astrônomos do Vaticano continuem a ser autorizados a fazer declarações sobre a vida extraterrestre e suas implicações teológicas. Então, é pura ciência dirigindo essas declarações de astrônomos do Vaticano ou será uma outra coisa?

Telescópio do Vaticano LÚCIFER, que esta RASTREANDO EM SIGILO a chegada de um novo corpo celeste ao sistema solar

Telescópio do Vaticano “LÚCIFER”, que esta RASTREANDO EM SIGILO a chegada de um novo corpo celeste ao sistema solar.

Funes e Consolmagno são mais conhecidos entre a comunidade científica por organizar uma conferência de astrobiologia no Vaticano em novembro de 2009. A conferência contemplou as conseqüências dos últimos avanços científicos que possibilitaram a descoberta de exoplanetas.

Um processo que, segundo muitos astrônomos, faz da descoberta da vida extraterrestre uma questão de “quando” em vez de “se”. Por exemplo, o Dr. Chris Impey, do Departamento de Astronomia da Universidade do Arizona, disse na conferência de 2009:

À medida que os cientistas se reúnem para discutir o progresso na astrobiologia, ainda sabemos de um planeta com vida: o nosso. Mas há uma expectativa palpável de que o universo abriga vida e há esperança de que a primeira descoberta esteja apenas há alguns anos de distância.

Pode ser que o interesse astronômico do Vaticano seja conduzido pela possibilidade de descobrir a vida extraterrestre em algum exoplanet distante nos próximos anos. Não é assim de acordo com Putnam e Horn. Eles afirmam que os astrônomos do Vaticano já encontraram evidências de vida extraterrestre, muito mais próximas da Terra.

Putnam e Horn afirmam que o telescópio astronômico do Vaticano (Telescópio de Tecnologia Avançada do Vaticano) localizado no Observatório do Monte Graham, no Arizona, nos EUA, está rastreando (a CHEGADA de) algo que ainda não foi anunciado, revelado para o mundo.Papa João XXIII manteve contato com ETs em 1963

Eles citam o pai Malachi Martin, outro jesuíta, que revelou cripticamente que algo que estava sendo rastreado pelos astrônomos do Vaticano, que teve grande significado. Em uma entrevista de 1997 sobre o popular programa de rádio Coast to Coast AM:

Martin disse: Porque a mentalidade … entre aqueles que estão nos … níveis mais altos da administração do Vaticano e da geopolítica, sabem … o que está acontecendo no espaço e o que se aproxima de nós pode ser de grande importância nos próximos cinco anos, dez anos .

A pergunta sobre O QUE está sendo rastreado precisamente, Putnam e Horn afirmamque “as pessoas familiarizadas com Malaquias acreditam que ele pode estar se referindo a uma chegada futura de inteligência e vida alienígena”. Os extraterrestres trarão com eles uma mensagem que transformará o catolicismo romano de um sistema de fé centrado na Terra para uma nova fé galáctica que acolha os extraterrestres como nossos “irmãos espirituais”.

Quem será o salvador que emerge do objeto extraterrestre adentrando o nosso sistema solar secretamente monitorado por astrônomos que, se Putnam e Horn estiverem corretos, o Vaticano está se preparando para anunciar em breve no discurso “Urbi et Orbi” para o mundo católico?

© Copyright 2013. Michael E. Salla, Ph.D. Exopolitics.org


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Diferença entre Anjo, Arcanjo, Querubim e Serafim


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Milagre com 627 anos não se repetiu e anuncia catástrofe para 2017.


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Segundo a tradição católica, desastres acontecem quando o sangue de São Januário não se liquefaz em relíquia

Fonte: http://oglobo.globo.com

RIO — Muitos consideram que 2016 foi um ano ruim(especialmente para partidos e políticos corruptos), mas 2017 se anuncia como um ano pior. Ao menos para os católicos que acreditam no milagre de São Januário(*). Desde 1389, o sangue seco do santo armazenado numa relíquia se liquefaz em três datas anuais, sendo uma delas o dia 16 de dezembro. Porém, na cerimônia da última sexta-feira, o milagre não aconteceu.


(*) São Januário de Benevento (Latim: Ianuarius; Italiano: Gennaro – século III) é considerado um santo católico; alega-se que foi bispo de Benevento, Itália, e é mártir tanto para a Igreja Católica Romana como para as Igrejas Católicas Ortodoxas. Januário (em italiano Gennaro), patrono de Nápoles, foi bispo de Benevento no século III. De acordo com a tradição, Januário chamava-se Prócolo e pertencia à família patrícia dos “Ianuarii”, consagrada ao deus Jano. Condenado à morte no ano 305, segundo conta-se, durante as perseguições de Diocleciano, é considerado santo e mártir tanto para a igreja católica como para as ortodoxas.

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O Papa Francisco presenciou o milagre de São Januário no ano passado – AP / Andrew Medichini

É festejado no dia 19 de setembro, 16 de dezembro e no sábado anterior ao primeiro domingo de maio quando se repete o milagre da liquefação de seu sangue, armazenado num relicário. Não se repetiu, em Nápoles, na Itália, o milagre de São Januário. Às 19h15min do dia 16 de dezembro de 2016, a ampola foi recolocada no relicário que a custodia, e a Capela do Tesouro de São Januário, na Catedral, foi fechada. A falta do milagre sempre esteve ligada a momentos nefastos da história da cidade: em setembro de 1939 e 1940, datas do início da Segunda Guerra Mundial e da entrada da Itália na guerra; em setembro de 1943, durante o início da ocupação nazista; em 1973, quando Nápoles foi atingida por uma epidemia de cólera; e, em 1980, por fim, ano em que se deu um terremoto de alta magnitude em Irpínia. (Wikipédia)


De acordo com a tradição, o fato de a liquefação do sangue não acontecer prenuncia um grande desastre. Foram poucas as vezes que isso aconteceu ao longo dos últimos 627 anos. Numa delas, em 1527, dezenas de milhares de pessoas morreram pela praga; em anos mais recentes, em 1939, começou a Segunda Guerra Mundial.

— Nós não devemos pensar em desastres e calamidades — afirmou o monsenhor Vincenzo De Gregorio, abade da Capela Real do Tesouro de São Januário em Nápoles, na Itália, ao jornal italiano “La Stampa”. — Nós somos homens de fé e devemos continuar rezando.

Anualmente, o milagre da liquefação acontece no sábado anterior ao primeiro domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria; no dia 19 de setembro, dia de São Januário; e no dia 16 de setembro, em referência à erupção do Monte Vesúvio de 1631, que teria sido contido após uma estátua do santo ser exposta para o vulcão.

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Em breve ROMA será destruída por um evento de um único dia, um meteoro esta chegando como um presente cósmico para Roma.

Segundo a tradição católica, São Januário foi bispo da arquidiocese de Benevento que se opôs à perseguição romana e acabou condenado à morte em 305 por decapitação. Seu corpo e sua cabeça foram recolhidos por um senhor de idade, e levados para um local seguro, onde uma mulher encheu um frasco com seu sangue, que seria o que está guardado até hoje na relíquia.


Conforme o Livro das Revelações, que narra as visões do Apóstolo João, já então com mais de 100 anos, quando estava preso pelos romanos na Ilha de Patmos, o Capítulo 17 do Apocalipse é o relato desse futuro evento, a destruição da cidade de Roma e do Vaticano (a “santa igreja”, a GRANDE PROSTITUTA) que se sucederá em apenas um único dia, conforme esta escrito:

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlate (vermelho escarlate, a cor dos cardeais), que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.”


“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terraE vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus Cristo. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.”

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Acima: Uma moeda do Museu britânico, do tempo do Império romano, cunhada em 71 d.C., durante o reinado de Tito Vespasiano (de 69 a 79 d.C.) em que ele é chamado de Pontifex Maximus (Sumo Pontíficie) título (“humildemente”) adotado pelos papas do Vaticano. Na outra face dessa moeda Roma é descrita COMO UMA MULHER SENTADA SOBRE SETE COLINAS (!!!!) e uma LOBA amamentando Rômulo e Remo.

Aqui o sentido, que tem sabedoriaAs sete cabeças são SETE MONTES, sobre os quais a mulher está assentada.{ Roma espalha-se pelas margens do rio Tibre, com o seu centro histórico disposto sobre as suas sete colinas: Palatino, Aventino,  Capitólio, Quirinal,  Viminal, Esquilino, e Célio.}

“E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino  (a Nova Ordem Mundial-NWO, que dividirá o planeta – ou apenas os EUA – em DEZ regiões, cada uma com um administrador, acabando com os países como os conhecemos…) mas receberão poder como reis por apenas uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.”

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As sete cabeças são sete montes*, sobre os quais a mulher está assentada”. Apocalipse 17:3-9 – A região onde esta Roma e o Vaticano se espalha pelas margens do rio Tibre (em Azul), compreendendo o seu centro histórico com as suas SETE COLINAS: Palatino, Aventino, Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, e Célio.

“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéisE disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogoPorque Deus tem posto em seus corações, para que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia (a destruição de Roma e do Vaticano), e que deem à besta (o Anticristo) o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.”  Apocalipse 17:1-18

 

Papa Francisco é alvo de campanha ultraconservadora nas ruas de Roma


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Se já é raro ouvir críticas públicas ao papa Francisco, encontrar cartazes nas ruas de Roma contrários às suas últimas decisões é ainda mais incomum. No domingo, alguns bairros próximos do Vaticano amanheceram forrados com uma série de cartazes nos quais se podiam ler críticas de caráter conservador contra algumas atitudes e medidas tomadas por Jorge Mario Bergoglio.

Papa Francisco é alvo de uma campanha ultraconservadora nas ruas de Roma.

Fonte: http://brasil.elpais.com/

A Cidade de Roma amanheceu no domingo com cartazes contra as medidas de modernização da Igreja. Seus autores não são conhecidos, os cartazes obviamente não estavam assinados e foram colados à noite. Mas as primeiras reações em blogs e sites especializados apontaram imediatamente para os setores mais tradicionalistas da Igreja Católica.

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Um operário cobre um cartaz contra o Papa em uma rua de Roma. MAX ROSSI REUTERS

Seus responsáveis usaram uma foto do pontífice, em que aparece um tanto carrancudo, e sobrepuseram várias críticas como um conciso manifesto. Nos cartazes, colados em paredes e quadros de anúncios de bairros como Prati e em lugares movimentados, como a entrada de um mercado, criticava-se uma lista de medidas de Francisco tratando-o de você.

“France (Francisco), você interveio em congregações, removeu sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e os franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais… mas onde está sua misericórdia?”.

Várias horas depois de terem aparecido, os cartazes foram parcialmente cobertos com outros em branco com logotipo institucional da Prefeitura de Roma e com o texto: “Publicidade ilegal”. O papa Francisco, o primeiro nascido fora da Europa, tem encontrado algumas resistências aos planos renovadores, de certa abertura e modernização da Igreja, que empreendeu nos últimos anos. 

Suas iniciativas, sempre mais próximas dos desfavorecidos e excluídos do que dos setores mais privilegiados, continuam a gerar um suave e persistente zunzum em sites e blogs especializados. As críticas ou pequenas escaramuças costumam ser soterradas e acontecem independentemente dos organismos oficiais e dos cidadãos.

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“E eu vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate (vermelho, a cor dos CARDEAIS), que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura (violeta) e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”. O fim da Grande (igreja romana) Prostituta está MUITO PRÓXIMO…

Mas a campanha de rua do domingo ocorreu foi deflagrada durante duas semanas em que o pontífice teve uma desavença aberta com Matthew Festing, Grão-Mestre da Soberana Ordem Militar de Malta, nascida na época da Primeira Cruzada (1099), que foi forçado a renunciar depois de ter sido divulgada uma série de maracutaias tramada às suas costas.

Embora os cartazes não estivessem assinados por alguém, seu surgimento dá margem para todo tipo de teorias da conspiração alimentadas de ambos os lados da trincheira digital e que só poderão ser esclarecidas quando a Polícia Municipal, que já abriu uma investigação, verificar se alguma câmera de segurança gravou os autores desse inédito protesto de rua.

Em sua mensagem de domingo aos fiéis na Praça de São Pedro durante o Angelus, alguns quiseram ver uma resposta de Francisco aos cartazes. “A missão dos cristãos na sociedade é dar sabor à vida com a fé e o amor que Cristo nos deu, e ao mesmo tempo afastar os germes que contaminam de egoísmo, inveja e difamação”.

Horas depois, numa nova demonstração de seu interesse pelos novos canais de comunicação e em claro contraste com o método rudimentar dos cartazes de rua usado na noite anterior, Francisco usou o Super Bowl (o evento esportivo mais transmitido dos EUA) para difundir sua mensagem de paz por meio de uma vídeo mensagem. Será preciso aguardar alguns dias para comprovar a eficácia de cada um desses dois canais.

A luta pelo poder na Igreja


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papafranciscoAssim é a luta pelo poder na Igreja

O velho jornalista, diplomata e sacerdote saboreia seu charuto Romeo y Julieta, demora-se no gole do whisky escocês Lagavulin e profere, envolto em uma nuvem de fumaça: “A Igreja é um porta-aviões; não é fácil mudar seu rumo. É formada por 1,3 bilhão de pessoas, 400 mil sacerdotes, 5 mil bispos e 200 cardeais dos cinco continentes…

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

O papa Francisco revolucionou o Vaticano. O próximo passo é pensar em um sucessor que não reverta suas reformas. Para isso, já nomeou 44 cardeais ‘eleitores’ próximos a sua linha de pensamento

Fonte: http://brasil.elpais.com

… Não é como manobrar com uma canoa. A igreja de Roma possui uma inércia incrível. É preciso tempo, firmeza e paciência. E alguém que governe o leme com firmeza. Desde março de 2013 o piloto é Francisco”.

— Como o Papa está mudando a Igreja espanhola?

— O Papa intervém em cada país com a eleição de bispos e cardeais. É sua prerrogativa. E este não se encolhe. Na Espanha, suas mudanças nas principais dioceses e na Conferência Episcopal constituem uma ruptura com o período de Rouco. São bispos confiáveis no aspecto doutrinal. Cinzentos. Discretos. Moderados. Mas abertos ao diálogo. Estão comprometidos com a linha do Papa, é com esses que ele conversa pelo celular, sem passar pela central do Vaticano, onde há muitos ouvidos… a Espanha está sendo um bom laboratório para as mudanças de Francisco. 

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O arcebispo de Madri, Carlos Osoro em seu escritório. JAMES RAJOTTE

— O Papa é um revolucionário?

— É um reformador. Por isso admira Lutero. Em sua origem foi um conservador. Mas como confessor conhece bem as debilidades do ser humano. Busca uma evolução mais que uma ruptura. Uma mudança de estilo. Quer uma Igreja pobre para os pobres; que acolha em vez de repreender; com menos burocracia; que construa pontes e não muros; que não acentue somente a moral sexual. É uma mudança clara de prioridades. Francisco sabe que a Igreja só pode sobreviver somando.

Estamos no centro de Roma. A cinco minutos da esplêndida Embaixada da Espanha no Vaticano, um palácio do século XVII com tapeçarias de Rubens, bustos de Bernini e um piso de marchetaria que range como o convés de um veleiro antigo. Em menos de 24 horas, o papa celebrará, na outra margem do Tibre, no coração da basílica de São Pedro, o terceiro consistório de seu pontificado: a reunião de seus cardeais (procedentes de mais de 50 países). E criará, sob o baldaquino de Bernini, sustentando pelas quatro colunas salomônicas, 17 novos príncipes da Igreja entregando-lhes o barrete vermelho e o anel (que não é mais de ouro, mas de prata dourada). Entre eles, Carlos Osoro, arcebispo de Madri, de 71 anos, um de seus homens de confiança.

Ao final desse consistório de novembro, Francisco terá nomeado, em apenas três anos, 44 cardeais eleitores (isto é, com menos de 80 anos e que, portanto, teriam direito de escolher o novo papa em um hipotético conclave) dos 120 que formam esse seleto clube de cardeais. O colégio cardinalício ainda tem 21 eleitores criados por João Paulo II e 56 de Bento XVI. Mas os de Francisco já constituem um terço. Para ser Papa, um cardeal necessita de pelo menos 80 votos de seus pares, o que equivale a dois terços do cardinalato.

E a estratégia de Francisco é que sua reforma, a atualização da Igreja, a mudança de seu sistema operacional, não morra com ele. Com as aposentadorias compulsórias dos octogenários, ao ritmo que vão os consistórios e somando os próximos cardeais que nomeará (são significativos os que escolheu não só na Espanha, mas também em países como Bélgica, Estados Unidos, Venezuela e Alemanha, como amostra do perfil dos bispos em que aposta), seu modelo de Igreja pode abarcar, em menos de cinco anos, a maioria do colégio cardinalício.

Para um monsenhor que não quis se identificar, “é preciso ter claro que o projeto do papa Francisco não se limita a seu papado. Ele olha longe. Tem 80 anos e correm rumores em Roma quanto a seu estado de saúde. Francisco sabe que as reformas na Igreja são lentas (aqui a unidade de medida de tempo é o século) e não se resigna a que quando se for haja uma involução, como aconteceu com o freio de João Paulo II ao Concílio Vaticano II. O cenário em que Francisco se movimenta é o de sua sucessão. Quanto não tiver mais forças, irá embora. E voltará a Buenos Aires, onde tem um quarto reservado em uma residência para sacerdotes. Ele já disse em público: ‘Como vivemos mais tempo, chegamos a uma idade em que não podemos seguir adiante com as coisas. Farei o mesmo que Bento XVI, pedirei ao Senhor que me ilumine quando chegar o momento e que me diga o que tenho de fazer. E vai me dizer, sem dúvida”.

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“E eu vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate (vermelho, a cor dos CARDEAIS), que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura (violeta) e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”. O fim da Grande (igreja romana) Prostituta está MUITO PRÓXIMO…

Alguns vaticanistas começam a situar Carlos Osoro como um candidato a papa que poderia servir de vínculo entre Europa e América (neste continente se concentra a metade dos católicos do planeta, e dele já procedem 40 cardeais eleitores; alguns, como O’Malley, Madariaga, Porras e Cupich, de absoluta sintonia com o Pontífice atual). Há possibilidade de que o próximo Papa também fale espanhol. Ou, pelo menos, venha do Novo Mundo. E para isso, “Francisco precisa de um colégio cardinalício que compartilhe de sua visão reformista”, continua o monsenhor. “Está desfazendo os nós do Vaticano. O que está provocando uma reação furibunda entre os mais conservadores. Alguns já falam de polarização, e os mais alarmistas, de guerra civil”.

Não é exagero. Nunca as decisões de um Sumo Pontífice foram criticadas com tanta de forma tão explícita na cúria. A infalibilidade do Papa é dogma. Mas Francisco, com sua incontinência verbal (que ele chama de “santa inconsciência”) e seu furacão de renovação, abriu as comportas. Cerca de 20 cardeais (muitos deles sem direito a voto) e dezenas de bispos (em torno de 15 na Espanha, de um total de 80, apesar de não haver um líder claro por trás da aposentadoria forçada do cardeal Rouco, que aspirava a continuar mais dois anos à frente de Madri) não param de escrever textos e dar conferências criticando explicitamente suas posturas.

E há algo ainda mais grave: três de seus rivais mais ardentes, o cardeal alemão Gerhard Müller (herdeiro predileto de Ratzinger), o guineano Robert Sarah (muito apreciado pela Opus Dei) e o norte-americano Raymond Burke (o mais combativo) fazem parte de seu círculo mais próximo. Inclusive de seu executivo. E, ao mesmo tempo, viajam por todo o planeta (na Espanha foram convidados pelos Legionários de Cristo para sua Universidade Francisco de Vitória, e pelos grupos pró-vida) colocando em dúvida decisões do sucessor de São Pedro. O pior inimigo dos cardeais dissidentes é Amoris laetitia, a exortação pastoral de Francisco sobre o amor na família, na qual abre a porta ao debate sobre a comunhão dos divorciados. O assunto chegou ao limite de Francisco ter de responder a eles através de sua jornalista de cabeceira, Elisabetta Piqué, correspondente do La Nación, com estas palavras: “Certos rigorismos nascem de querer esconder dentro de uma armadura a própria e triste insatisfação”.

Por que não os fulmina, se é o último monarca feudal? Segundo José Beltrán, diretor da revista Vida Nueva, “Francisco não fará nada que incomode Bento XVI. Não o quer como inimigo. E esses cardeais foram nomeados por Bento”. Para um monsenhor sediado em Roma, “enquanto Ratzinger viver, Francisco vai mimá-lo. E vai engolir as críticas desses cardeais. É ao primeiro que mostra seus escritos e informa de suas decisões. Os dois vivem no Vaticano. Bergoglio na Casa Santa Marta e Ratzinger no monastério Mater Ecclesiae. Francisco o consulta sobre tudo. Não tem mais remédio. Seria mortal que Bento capitaneasse uma rebelião. Haveria um cisma”.

Há movimentação das ondas no Vaticano. O secretário de Bento XVI, Georg Gänswein (que é ao mesmo tempo responsável pela agenda de Francisco como chefe da Casa Pontifícia), assegurou em junho passado que há dois papas: “Um ativo e outro contemplativo”. Uma ideia que entusiasma seus críticos. “O Papa está provocando uma confusão absoluta na Igreja, e o único dique que nos resta contra isso é Bento XVI. E que Deus o guarde por muitos anos”, afirma Francisco José Fernández de la Cigoña, especialista em assuntos religiosos e blogueiro conservador.

No campo de Francisco, o monsenhor Darío Viganò, seu jovem e poderoso diretor de comunicação e responsável por sua conta no Twitter, desmente a este jornalista a teoria dos dois papas: “Há um. Apenas um. O outro deixou de sê-lo quando o helicóptero se ergueu sobre o Vaticano com ele a bordo em 28 de fevereiro de 2013. E sim, se veste de branco, mas porque tem muitos hábitos brancos e não ia jogar fora”. Diante dessa batalha, um diplomata afirma: “A política, como a conhecemos, é uma brincadeira de criança comparada às manobras e equilíbrios de poder no Vaticano”.

Para entender a estratégia de Francisco é preciso levar em conta que é um jesuíta. Treinado para agir tanto nas fronteiras como nos centros de poder. Como membro da Companhia de Jesus, combina uma mistura de espiritualidade e ação; soberba e submissão; aculturação e intelectualidade. Os jesuítas são os marines do Papa. Desembarcam, abrem caminho, estabelecem cabeças de ponte, são liberados e seguem para a missão seguinte. Seja no Vaticano ou no Amazonas. São a única ordem com um voto específico de obediência ao Papa. Sofreram represálias de João Paulo II e, depois de três décadas trabalhando em silêncio, voltaram com um deles à frente. No governo de Osoro em Madri, uma das peças chave é o prestigioso jesuíta Elías Royón, que tem a incumbência de administrar as deterioradas relações entre o episcopado e as ordens religiosas. Uma estratégia de Osoro.

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“As sete cabeças são sete montes*, sobre os quais a mulher está assentada”.Apocalipse 17:3-9 – A região onde esta Roma e o Vaticano se espalha pelas margens do rio Tibre (em Azul), compreendendo o seu centro histórico com as suas SETE COLINAS: Palatino, Aventino, Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, e Célio.

Segundo o jornalista e sacerdote Antonio Pelayo, correspondente em Roma há três décadas, “Francisco é, acima de tudo, jesuíta. E, como Papa, conta com dois elementos a seu favor: uma sólida formação teológica por trás de sua descontração, e o fato de ser um homem do governo: era provincial dos jesuítas aos 37 anos, bispo com 46 e com 59 presidente da agitada Conferência Episcopal Argentina. Sabe mandar. Não deixa passar. Não recua. É um homem prático, organizador e de hierarquia. E, como bom jesuíta, gosta de gerar debates. Concorda em suscitar críticas, mas odeia as intrigas de sacristia. Repete em particular que a única coisa que essas sujas manobras conseguem é animá-lo a seguir adiante. Não vai parar”.

A Igreja é a multinacional mais antiga do mundo. E Bergoglio marcou sua reforma com um estilo que nas escolas de liderança seria definido como “gestão da mudança”. (Não se pode esquecer que os jesuítas dirigem alguns dos mais importantes MBA do planeta, de Washington e Bogotá até Tóquio e Madri). Quando chegou ao quartel-general do catolicismo, em março de 2013, a empresa estava minada pelos escândalos (Vatileaks), o descrédito (pelos abusos sexuais) e a corrupção (pelas práticas do Instituto para as Obras da Religião).

Perdia terreno nos mercados emergentes (Ásia e América Latina) frente as seitas evangélicas; e enfrentava a decadência de seu mercado tradicional (Europa). Seus clientes estavam envelhecendo, a política de comunicação e marketing era inexistente, seu CEO (Tarcisio Bertone) estava queimado e o ancião presidente do conselho de administração (Bento XVI) acabava de jogar a toalha. Em só três anos, Francisco se tornou um líder global; deu uma guinada na gestão da companhia, transformou sua política de comunicação e, com uma estratégia de marketing baseada na aposta naqueles que sofrem, reposicionou a entidade. Agora pensa em seu sucessor.

Quando se comenta a curiosa semelhança física entre o Papa e ele, Carlos Osoro cai na gargalhada. É um clérigo de ar juvenil (para seus 71 anos); compleição atlética (foi professor de educação física), cabeça raspada, voz de barítono, abraços prolongados e magistral capacidade de adaptação. Foi ordenado sacerdote perto dos trinta. Antes trabalhou como professor e teve namorada. Nunca foi progressista, nem de longe; inclusive, em algum momento de sua longa carreira como bispo, foi tachado de personalista e conservador por seus sacerdotes. Mas estava em Oviedo e isso ficou para trás. Em Valência, onde chegou ao arcebispado designado por Bento XVI, mudou de registro. Hoje está convencido de que para a Igreja não há outro caminho além do de Francisco. Quando era um jovem padre acolheu em sua casa jovens do reformatório. Já como bispo, teve de se meter em um prostíbulo para livrar uma menina de seus exploradores. Era amigo do banqueiro Emilio Botín (de quem oficiou o funeral) e ainda é do heterodoxo padre Ángel, criador dos Mensageiros da Paz.

Apesar de dizerem que não desceu do carro oficial há 40 anos, não é difícil encontrá-lo comendo sanduíches, vestido de hábito, por Madri; visita presídios onde compartilha a vasilha dos presos e se suja de barro nos lamaçais mais miseráveis; cozinha, vai às compras e se dá bem da mesma forma com a presidenta da Comunidade, Cristina Cifuentes, e com a prefeita, Manuela Carmena. Não é um grande teólogo, mas pega as coisas no ar. Está disposto a compartilhar a pompa, nunca a tomada de decisões. Poderia ser definido como um cardeal de centro. Já começou a receber ataques a estibordo e bombordo.

Para alguns, exagera; para outros, é insuficiente. Seus primeiros desencontros com o setor mais conservador foram provocados pela supressão da Missa da Família, na praça madrilenha de Colón, durante anos gerida pelos kikos (o Caminho Neocatecumenal, um dos movimentos mais queridos do cardeal Rouco); por negar-se a assinar uma carta contra a Lei LGBT de Cifuentes, redigida por bispos ultraconservadores Reig Pla, López de Andújar e Rico Pavés; e por alguma de suas nomeações, como a de Josito Segovia, um sacerdote sem colarinho clerical que provém do trabalho com os presos e toxicômanos, à frente da Pastoral Social. Osoro sorri com cara de inocente. “É mais rápido do que outros cardeais com dez doutorados”, rebate um monsenhor.

— Monsenhor Osoro, o sr. se orgulha de sua semelhança com o Papa?

— Fico entusiasmado com o que diz. Que temos de estar com as pessoas e ser exemplo de simplicidade. Que juntemos o espiritual e o assistencial, porque não somos uma ONG. Que nossas palavras e gestos cheguem ao coração das pessoas. Que não tenhamos uma teologia para intelectuais. A maior necessidade das pessoas é receber carinho e compreensão. E vamos deixar de legalismos.

Carlos Osoro e todo o bando de Bergoglio afirmam taxativamente que as transformações do papa Francisco são irreversíveis. Mas, na realidade, quais foram? Da soma de declarações de especialistas, cardeais e bispos se tira a conclusão de que a primeira grande mudança foi o próprio estilo de vida do Pontífice, que abandonou o Palácio Apostólico, fechou a mansão de Castel Gandolfo e esqueceu os Mercedes de alto luxo, para viver em uma residência com sacerdotes de todo o mundo (com quem come diariamente no refeitório) e locomover-se em um Fiat 500L com a placa SCV1 (Stato della Città del Vaticano 1, que caracteriza o Papa). Francisco optou também por uma maior colaboração com os bispos das Igrejas locais, a quem deu autonomia e protagonismo. Segundo José María Gil Tamayo, secretário da Conferência Episcopal Espanhola, “os cardeais deixaram de ser cargos honoríficos, príncipes da Igreja, para se tornar uma equipe efetiva de apoio ao Papa”.

Dentro desse marco de coleguismo (eufemismo que na Igreja se traduz por democracia), Francisco criou o C9, um conselho de nove cardeais dos cinco continentes (dois são latino-americanos) que se reuniu em Roma 16 vezes desde dezembro de 2014, está trabalhando na transformação da cúria vaticana e, entre outras decisões, fundou a Comissão para a Proteção dos Menores, que monitora os dossiês de pederastia dentro da Igreja. No entanto, a revolução mais profunda do C9 são os retratos falados e o sistema de escolha dos bispos no futuro. Assim que chegou ao papado, Francisco já depurou a Congregação para os Bispos (a fábrica de monsenhores) de seus membros mais conservadores, como Rouco e Burke. Agora chega o segundo e crucial assalto.

O C9 também centralizou os delicados assuntos de comunicação e economia em duas novas e poderosas secretarias. E, junto à Secretaria de Estado (o órgão de governo do Papa), deu um novo impulso à diplomacia vaticana (com representação em mais de 180 países), que teve um grande protagonismo na Palestina, Cuba e Venezuela. Para um sacerdote vaticano, “Francisco quer que a Igreja assuma riscos na resolução de conflitos; que emerja como um negociador em assuntos como os refugiados”. E, sobretudo, Francisco não deixou nas mãos de seu secretário de Estado a gestão da Igreja, como fez Bento XVI com o cardeal Bertone ou João Paulo II com Angelo Sodano, que agiam como vice-papas sem nenhum tipo de controle. “Francisco sabe de tudo que acontece.”

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O colégio cardinalício e os bispos assistem o consistório de Francisco e a nomeação dos 17 novos príncipes da Igreja na basílica de São Pedro. JAMES RAJOTTE

É difícil ter a certeza de como Francisco transmitiu a seus bispos espanhóis a linha que defende. Para além das homilias feitas em Santa Marta, exortações e entrevistas, em março de 2014 se reuniu com eles em Roma; e, três meses depois, com o triunvirato da Conferência Episcopal (Blázquez, Osoro e Gil). Ali lhes indicou seu mapa de rota. No qual, segundo um dos bispos assistentes, Juan del Río, havia uma ordem clara: “Não se metam em política”. Cumpriram? “Julgue o senhor. Entre 2015 e 2016 houve várias eleições na Espanha e ninguém na Igreja abriu a boca. É uma mudança de estilo…, não?”. Para outro monsenhor, “estamos vivendo uma etapa na Igreja que comparo com a transição espanhola. Então, a maioria da população era sociologicamente do regime anterior, mas quando chegou o momento, optou pela mudança. E há um movimento de reação, mas não chegará a um terço dos bispos”.

A nave central de São Pedro está tingida de vermelho pelos solidéus de duas centenas de príncipes da Igreja. O terceiro bispo chamado à presença de Francisco para receber os atributos do cardinalato é Carlos Osoro. Sua eminência reverendíssima se inclina diante do Papa. Sob o hábito vermelho, veste o primoroso roquete de linho branco, a roupa de gala dos bispos. Apenas duas horas antes, nos confessou que pertenceu a Vicente Enrique y Tarancón, o cardeal da transição espanhola. Assim como seu chefe, Osoro gosta de gestos.


“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela”.   –  Apocalipse 18:4-5

“Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela“;  –   Apocalipse 18:2-3

“Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo“.  –  Apocalipse 18:8-10

O fim do Vaticano em uma centúria de Nostradamus:

“Bem perto do (rio) Tibre, a morte ameaça, antes haverá uma grande inundação (esta “inundação” já aconteceu, se refere à invasão dos refugiados muçulmanos oriundos do oriente médio, invadindo a Europa): O capitão (da Barca de Pedro, a igreja de Roma) do navio será preso e expulso. O castelo e o palácio.

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Por que a liberdade religiosa se tornou algo controversa: a esquerda e Jean-Jacques Rousseau


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por William Haun
Proteção consciência, de religião e da Praça Pública
 

A Esquerda está adotando uma visão rousseauniana do papel da religião na vida pública: o Estado é determinar onde, quando e como o ensino religioso deve ser permitido aos cidadãos.
Nas palavras de Harvard Law Professor Ann Glendon Mary “, até recentemente o estado da liberdade religiosa como um dos direitos mais fundamentais dos americanos raramente foi seriamente desafiada.” Isso é compreensível. Afinal, os defensores da liberdade religiosa simplesmente pedir o direito de ter e exercer suas crenças; eles não pedir a outros para aprovar deles.
Este “viva e deixe viver” sensibilidade tornou fácil para ambos os democratas e republicanos para passar a Restauração da Liberdade Religiosa (Lei RFRA) em 1993. RFRA é a base para muitas ações judiciais liberdade religiosa contra o governo federal, incluindo os desafios para o mandato de HHS , e é o quadro adoptado por muitos Estados em suas próprias leis de liberdade religiosa. RFRA aprovada no Senado 97-3, por unanimidade na Câmara, e recebeu uma rápida assinatura do presidente Bill Clinton.
No entanto, vinte anos mais tarde, as reivindicações de liberdade religiosa trouxe em nome de RFRA são criticadas por muitos na esquerda como cortinas de fumaça para fazer avançar uma agenda nitidamente conservador.
Entender por que a liberdade religiosa tornou-se politicamente controversas exige mais do que apenas identificar as falhas políticas. O problema subjacente é o movimento de nossa sociedade em direção a um rousseauniano, e longe de uma autenticamente americana, a concepção do papel da religião na vida pública. Enquanto nossos fundadores valorizado muito a religião como um instrutor pública da virtude, Rousseau pensava que as religiões devem ter apenas o poder educacional nas esferas não relevantes para a sociedade em geral, e também que o Estado deve determinar os limites precisos. A esquerda tem progredido muito longe ao longo desta trilha, e os seus membros dificilmente pode ser esperado para proteger a liberdade religiosa, a menos que reaprender o seu valor para qualquer sociedade livre.
Nova edição da Charlie Hebdo (Foto: GloboNews)

Edição do jornal satírico Charlie Hebdo após o
atentado que deixou 12 mortos (Foto: GloboNews)
 
Valor Qualified da esquerda para a Liberdade Religiosa
Esforços pós-RFRA da esquerda para expandir o significado de direitos civis em particular, para priorizar direitos “estilo de vida”, e validação público deles, sobre as liberdades civis tradicionais, mudaram de tom para a liberdade religiosa.
Em março, o Dr. Jay Michaelson de Political Research Associates publicou um relatório intitulado “Redefinindo a Liberdade Religiosa:. A campanha de direitos civis contra Covert” Michaelson argumenta que os cristãos conservadores cooptado genuína liberdade religiosa para “a liberdade de discriminar e prejudicar os outros.” Ele compara exceções às leis redefinição do casamento para os esforços racistas para frustrar direitos civis de caráter religioso. O ex-presidente NAACP Julian Bond argumentou o mesmo em junho um op-ed.
Na verdade, muitas organizações de esquerda e os indivíduos fizeram eco desta tese, incluindo a American Civil Liberties Union, do Centro para o Progresso Americano, e professores notáveis ​​tais como Michael Kent Curtis.
Richard T. Foltin, membro do conselho de administração da Associação Americana de Advogados nos direitos individuais, explica que amplitude de proteção da liberdade religiosa do RFRA (refletido também em leis estaduais projetados para espelhar RFRA localmente) foi invocado contra uma “conquista sinal da comunidade dos direitos civis , “prevenção de proprietários de se recusar a alugar imóveis com base no estado civil.
Reivindicações de liberdade religiosa dos latifundiários, feitas no âmbito de alugar imóvel para casais não casados, tiveram sucesso misturado em tribunal. No entanto Foltin argumenta, “rapidamente se tornou evidente [a] progressistas que esses casos tiveram implicações para os casos em que os proprietários possam querer se recusam a alugar para casais do mesmo sexo.”
Esta visão condicional da liberdade religiosa começou a quebrar outros esforços para proteger a liberdade religiosa na lei. Professor da Universidade de Virginia lei Doug Laycock observou que, em 1999, essa “exceção direitos civis” causou polêmica quando o Congresso debateu adopção do Acto de Liberdade Religiosa Protection (RLPA). Os liberais argumentaram que as reivindicações de liberdade religiosa não deve trunfo processos de discriminação sobre as questões de sexo, emprego, e até mesmo a ordenação. Com essas controvérsias, RLPA e outra legislação ampla liberdade religiosa tornou-se focos.
Estes desenvolvimentos mostram quando, onde e como a linha de falha esquerda-direita sobre a liberdade religiosa e os direitos civis tomou forma, mas eles não explicam por que o rift tomou esta forma particular. Para responder a essa pergunta, precisamos considerar como uma sociedade liberal cria a cidadãos bem formados necessário para preservar o liberalismo.

Manifestação contra a homofobia na 19ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista, neste domingo (7) (Foto: (Foto: Reuters/Joao Castellano))

Deputado citou manifestação contra a homofobia
na 19ª Parada do Orgulho LGBT em SP
(Foto: Reuters/Joao Castellano)

 
Os fundadores e Rousseau sobre religião na vida pública
Os fundadores viu vitalidade e diversidade religiosa da América como essencial ou como George Washington, disse em seu discurso de despedida, um “apoio indispensável” -para formação cívica. Enquanto este ponto de vista rejeitou a ideia de uma igreja nacional estabelecido, permitiu que a religião floresça através do debate e da diversidade-parecido com a descrição de James Madison em Federalist 10 do florescimento de governo republicano através de diversas políticas interesses e ofereceu uma razão básica para a liberdade individual: a alma precisa permanecer soberano.
 
Madison notou isso em seu “Memorial e Remonstrance”, confirmando que “todo homem” tem um “dever. . . a prestar à Criador tal homenagem, e tal apenas, como ele acredita ser aceitável para ele. . .
Este dever é precedente, tanto na ordem do tempo e grau de obrigação, às reivindicações da sociedade civil. “
Verificação naturais deste imposto especial sobre o poder do Estado torna outros limites seguir, que protegem a liberdade de consciência de coerção legal incentivando ao mesmo tempo a virtude através religiosidade vibrante.
Implícito nesta visão do papel da religião na vida cívica é não só um amplo terreno para a consciência, mas também contenção sobre o papel do governo.
Somente um governo que se abstém de dominar as esferas usuais de moral e religiosa desenvolvimento-a família, a igreja, a escola, as associações cívicas e-pode razoavelmente incentivar o crescimento na virtude por meio da prática religiosa e adiar a objecção de consciência.
 
Madison dificilmente poderia alegar que os deveres de consciência são “precedente tanto na ordem do tempo e grau de obrigação” para os próprios deveres para com o Estado se ele concordava com o sentimento de Casa líder da minoria Nancy Pelosi que um apenas “fazer [es] a religião em domingos, na Igreja “.

https://www.youtube.com/watch?v=alzqhCZSK98
 
Não é novidade que, então, como o poder do governo cresce nas áreas reservadas para cidadão de formação, ele começa a suplantar a religião nesse papel.
Este lugar diminuída para a religião como um professor cívico deixa espaço somente para crentes religiosos que se encaixam vista do estado de virtude, durante a prestação de dissidentes um aborrecimento para ser aplacado na melhor das hipóteses, e uma força hostil a ser marginalizada na pior das hipóteses.
O filósofo Jean-Jacques Rousseau, cujo trabalho fortemente influenciado uma experiência separada no liberalismo, a Revolução Francesa, o pensamento de que o Estado deve determinar papel educativo da religião.
 
Em seu famoso trabalho, “O Contrato Social”, Rousseau argumenta que a divisão entre o Mestre de consciência e os mestres do estado justifica limitar o poder educativo da religião a assuntos de pouca ou nenhuma preocupação para a comunidade.
 
Onde a comunidade está em causa, no entanto, haverá uma religião cívica com o objetivo de “ligar os corações dos cidadãos ao Estado.”
 
Os cidadãos podem manter opiniões religiosas puramente privadas em assuntos sem importância para a ordem social, mas para Rousseau, “o soberano é o único juiz do que é importante.” A dissidência dos objetivos do Estado não pode ser tolerada.
 
Tendencies rousseauniana da Esquerda
Da perspectiva de Rousseau o governo pode mais facilmente desconsiderar objectores religiosas. Se alguém argumentar, como presidente Planned Parenthood Cecile Richards fez em fevereiro de 2012, que “controle de natalidade é cuidados básicos de saúde e as mulheres devem ter acesso ao controle de natalidade, não importa onde eles trabalham”, então por que tolerar dissidência de que? Rousseau não o faria, e nem Richards, dizendo que era errado para o governo Obama ainda isentar casas de culto a este requisito.
 
A mesma lógica aparece no argumento de Julian Bond, no qual se conclui que a crença religiosa não pode ser uma “licença para discriminar”; o Estado tem o poder tanto para definir e policiar a linha entre a crença religiosa legítima e discriminação inadmissível.
 
Pode-se dizer que o locuta est estado, causa finita est.
 
É evidente que a administração Obama, Bond, Michaelson, e outros não são tão rousseauniana como para descartar a idéia de qualquer isenção baseado religiosamente das leis geralmente aplicáveis.
 
Mas ao adotar um papel expandido para o governo nas áreas de vida que impacto como os cidadãos formar e manifestar suas crenças, o governo torna-se um árbitro rousseauniana de opiniões sobre os assuntos que toca. O resultado é uma visão puramente pragmática de alojamento religiosa.
 
Essa visão não abraçar alojamento por respeito pelo papel da religião na formação cidadã de.
Em vez disso, alojamento é usada para tranquilizar os apoiantes políticos suaves de um que nenhum dano virá a dissidentes religiosos que estão muito divorciadas do novo consenso da sociedade a ser uma ameaça real de qualquer maneira.
HHS adversários mandato não será apreendido, por exemplo; eles vão simplesmente ser multado.
 
Como a visão de Rousseau, no entanto, a visão pragmática relutantemente abraça alojamento em áreas onde o espaço entre a autoridade de consciência e autoridade de regulamentação do governo parece maior.
 
Então, como o relatório do Michaelson explica, enquanto uma igreja não pode ser chamado a desempenhar um casamento do mesmo sexo, uma pessoa religiosa executando um negócio de fotografia podem enfrentar multas por não estar disposto a fotografar um. Esta abordagem é diferente apenas em grau, não em espécie, desde que Rousseau argumentou.
 
Não há dúvida, como Bond, Michaelson e outros argumentam, que os racistas invocado religião para defender a escravidão e segregação racial.
 
Mas há igualmente sem dúvida, como figuras históricas de Abraham Lincoln a Martin Luther King, Jr., demonstrar, que os abolicionistas e anti-segregacionistas contou com uma compreensão religiosa da virtude cívica e dignidade humana para lutar contra as instituições do governo da escravidão e Jim Crow leis.
De fato, muitos abolicionistas fervorosos descobriram que seu problema de raiz com a escravidão veio de sua formação religiosa-graças em parte aos grupos religiosos como os Quakers resistindo a visão do governo de “justiça”.
 
A esquerda deve abraçar apreciação dos fundadores da religião na vida pública, o que permitiria religiões para refinar sua compreensão da verdade através do discurso público vibrante.
Fazer isso exigiria um maior respeito pela consciência e pela dissidência de leis que são percebidas como injustas. Através de debate e tempo, a sabedoria é revelada.
Mantendo religião vibrante na vida pública, como Justiça Elena Kagan observou, artesanato uma “tampão crítico” contra o poder do Estado.
 
Este “muitas vezes serve como um escudo contra as leis civis opressivas”, e uma justificativa para reformá-los.
A sociedade rousseauniana, em contrapartida, fica com a mera esperança de que a lei sempre ensina para a verdadeira justiça, porque acomodar qualquer tipo de dissidência com base na religião, é um compromisso inaceitável.
Dando o poder do Estado para decidir quais estilos de vida cada pessoa deve validar é incompatível com o respeito da dignidade humana, pois infringe o mesmo tipo de cidadão de formação para a esquerda para a consciência individual.
Conclusão: A esquerda precisa de reaprender o valor da liberdade religiosa
 
Uma sociedade livre consistentemente debates como harmonizar a proteção do governo dos direitos individuais com a educação dos cidadãos sobre a liberdade.
 
O nosso desacordo sobre o valor da liberdade religiosa surgiu em grande parte porque na nossa sociedade, o governo cada vez mais confunde-se com a comunidade.
Enquanto alguns grupos continuar a apelar ao governo para validação pública do seu estilo de vida, e enquanto as pessoas são ensinadas que a religião é apenas algo que se faz “no domingo, na igreja,” a menos surpreendente é que a esquerda, e os americanos mais amplamente, estão perdendo uma apreciação para a liberdade religiosa.
 
Podemos esperar que a verdadeira liberdade oferecida por uma sociedade onde a formação cívica pode ocorrer sem a terceirização de quase todas as questões de certo e errado ao critério do Estado vai se revelar. Nossa geração parece cada vez mais consciência disso.
 
William J. Haun, Esq., Escreve a partir de Chevy Chase, Maryland.

Seres humanos podem sugar energia de outras pessoas…


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As pessoas podem ROUBAR energia de outros seres humanos da mesma maneira que AS PLANTAS fazem. 

Uma equipe de pesquisa biológica na Universidade de Bielefeld, na Alemanha fez uma descoberta revolucionária que mostra que as plantas podem obter uma fonte alternativa de energia a partir de outras plantas. 

Esta descoberta pode também ter um grande impacto sobre o futuro da bioenergia eventualmente fornecendo a evidência de mostrar que as pessoas também “recolhem a energia de outras pessoas em grande parte da mesma maneira que as plantas.

Cuidado: As pessoas podem ROUBAR energia de outros seres humanos da mesma maneira que AS PLANTAS fazem. 

http://www.fourwinds10.net e http://www.nature.com/

Michael Forrester – Prevenção de Doenças. Tempos de DESPERTAR

Os membros da equipe de pesquisa biológica do professor Dr. Olaf Kruse  confirmou pela primeira vez que uma planta, a alga verde Chlamydomonas Reinhardtii, não só se envolve no processo de fotossíntese, mas também tem uma fonte alternativa de energia: pode drená-la de outras plantas. Os resultados da pesquisa publicados pela revista Nature foram divulgados nesta semana na revista de renome, a  Nature Communications.

As flores precisam de água e luz para crescer e as pessoas não são diferentes. Nossos corpos físicos são como esponjas, absorvendo o meio ambiente. “É exatamente por isso que há certas pessoas que se sentem desconfortáveis em frequentar grupos específicos onde há uma mistura de energia e emoções (de pessoas diferentes)”, disse a psicóloga e curadora Dra. Olivia Bader-Lee.

A alga Chlamydomonas reinhardtii

Plantas produzem a fotossíntese do dióxido de carbono, água e luz. Em uma série de experimentos, o Professor Dr. Olaf Kruse e sua equipe cultivou a microscópica alga verde da espécie Chlamydomonas reinhardtii e observaram que, quando confrontados com a falta de energia, estas plantas unicelulares podem extrair energia do seu vizinho vegetal  como consequencia. A alga  secreta enzimas (enzimas chamadas de celulose) que “digerem” a celulose, quebrando-a em componentes menores e açúcar.

Estes são depois transportados para dentro das células da planta e transformados em uma fonte de energia: assim essa alga pode continuar a crescer. “Esta é a primeira vez que tal comportamento foi confirmado em um organismo vegetal”, diz o professor Kruse. “Estas algas poderem digerir a celulose contradiz todos os livros até aqui escritos. Até certo ponto, o que estamos vendo é que plantas comem plantas“. Atualmente, os cientistas estão estudando se este mecanismo pode também ser encontrado em outros tipos de alga. Descobertas preliminares indicam que este é o caso.

Crie, visualize uma imagem de um sol de ouro claro vários metros acima da sua cabeça e deixe-o ser um ímã, atraindo toda a sua energia de volta para ele (e purificando-a na energia da cor do ouro). Em seguida, visualize-o através do topo de sua aura sobre a cabeça e em seu espaço corporal, liberando sua energia de volta em seu espaço pessoal.

“Quando os estudos de energia se tornarem mais avançados nos próximos anos, vamos finalmente ver isso traduzido para os seres humanos também”, afirmou Bader-Lee. “O organismo humano é muito parecido com uma planta, extrai energia necessária para alimentar os estados emocionais e isso pode energizar essencialmente células ou aumentar o cortisol e catalizar (alimentar) células, dependendo do gatilho emocional”.

Bader-Lee sugere que o campo da bioenergia esta agora sempre em evolução e que os estudos sobre o mundo vegetal e animal, em breve traduzirão e demonstrarão o que metafísicos sempre souberam – que os seres humanos podem curar uns aos outros simplesmente através de transferência de energia, assim como as plantas o fazem. “O ser humano pode absorver e curar através de outros seres humanos, animais e qualquer parte da natureza. É por isso que estar perto da natureza é frequentemente tonificante, curativo  e energizante para tantas pessoas “, concluiu.

Aqui estão cinco ferramentas de energia simples para usar para limpar o seu espaço e evitar que  a sua energia seja drenada ao  liberar a energia das pessoas: 

Permanecer centrado e aterrado. Se você está centrado em seu eu espiritual (Eu Superior – em vez de seu analisador ou ego), você vai sentir imediatamente quando algo mudar energeticamente dentro do seu espaço. Se você está  totalmente centrado , você pode facilmente liberar a energia de outras pessoas e emoções para baixo o cabo de aterramento com a sua intenção.

Estar em um estado de não-resistência. O que resiste quebra. Se você se sentir desconfortável em torno de uma determinada pessoa ou de um grupo, não apele para a resistência como uma forma de se proteger, pois isso só vai manter a energia estranha presa em seu espaço e/ou aura. Desloque-se pelos ambientes em um estado de não-resistência, imaginando que seu corpo é claro e transparente como o vidro ou água clara (n.t. ou de pura LUZ). Dessa forma, se alguém jogar alguma negatividade em você, ele vai passar através de você (sem afetá-lo).

O Corpo humano, os chakras, as linhas de meridiano de energia e a AURA: a “árvore da vida”…

Seja dono do seu espaço vital, da sua aura pessoal. Cada um de nós tem uma aura energética própria em torno do nosso corpo. Se voce não possuir este espaço pessoal voce se torna vulnerável para energia externa entrar nela. Torne-se consciente dos limites de sua aura (cerca de um comprimento de seu braço longe de seu corpo a toda a volta, acima e abaixo), como forma de possuir o seu espaço pessoal.

Dê a si mesmo uma limpeza energética. A cor dourada tem uma vibração elevada que é útil para limpar condições energéticas do exterior. Imagine um bocal com um chuveiro dourado no topo de sua aura (a poucos metros acima de sua cabeça) e ligue-o, permitindo que a energia do amarelo ouro flui através de sua aura e espaço total do corpo e se libera até o seu aterramento.

Você vai se sentir imediatamente limpo e revigorado. (n.t. resultados surpreendentes e tão ou mais importantes podem ser obtidos apenas se voce visualizar a cor violeta ao invés do dourado banhando a sua aura e corpo físico, ou de outra pessoa a quem voce tenha afeto e que precise de ajuda)

Chame de volta a sua energia. Quando temos a nossa energia em nosso próprio espaço, há menos espaço para a energia do outro para entrar. Mas quando nos concentramos em outras pessoas e projetos é que às vezes espalhamos nossa energia ao redor. Crie e visualize uma imagem de um sol de ouro claro (ou violeta) vários metros acima da sua cabeça e deixe-o ser um ímã, atraindo toda a sua energia de volta para ele (e purificando-a na energia da cor do ouro). Em seguida, visualize-o através do topo de sua aura e em seu espaço corporal, liberando sua energia de volta em seu espaço pessoal.

Sobre o autor: Michael Forrester  é um conselheiro espiritual praticante e é um palestrante motivacional para corporações desde o Japão, Canadá e nos Estados Unidos.

Tradução, edição e imagens:Thoth3126@gmail.com

Os pastores mais ricos do Brasil, pela Forbes


 

Revista Forbes lista cinco pastores “evangélicos” mais ricos do Brasil

 A religião sempre foi um negócio rentável (n.T. Em qualquer lugar do planeta). E se acontecer de você ser um pregador evangélico brasileiro, as chances de ganhar um jackpot (loteria) celestial são realmente muito altas nestes dias… Muitos pastores brasileiros receberam passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente aqueles que lideram grandes igrejas, são cortejados pelos políticos em época de eleição.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.  Mateus, 24

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Forbes

A Revista Forbes lista cinco pastores “evangélicos” mais ricos do Brasil. A religião sempre foi um negócio rentável e isento de pagar imposto. 

Fonte:http://www.forbes.com/

Anderson Antunes, Contributor – All things wealth-related.

… Mesmo que o Brasil ainda permaneça com o título de maior país católico do mundo, com cerca de 123,2 milhões de sua população, de aproximadamente 191 milhões se definindo como fiéis seguidores da Igreja do Vaticano (n.T. – A mesma que possui um banco que serve de lavanderia para dinheiro sujo. Veja mais em:IOR-Banco do Vaticano), os últimos dados do censo apontam para uma forte queda entre as fileiras dos católicos romanos, que agora seriam de 64,6% da população do país, contra 92% em 1970, uma queda acentuada de 1/3 dos fiéis católicos.

Enquanto isso, o número de evangélicos protestantes subiu de 15,4% da população do Brasil em apenas uma década, para 22,2%, ou 42,3 milhões de pessoas. É provável que a tendência de queda para o catolicismo de Roma vai continuar e estima-se que até 2030, os católicos representem menos de 50% dos fiéis brasileiros. Então, por que são os evangélicos que tomam conta da cena religiosa do Brasil?

Uma das qualidades mais atraentes que os evangélicos possuem é a sua crença de que os resultados de progresso (a posse de bens) material na vida de um fiel vem de favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar muito conservador para a vida após a morte, em vez do acumulo de riquezas terrenas, os evangélicos, especialmente os grupos  “neo-pentecostal”, a eles são ensinados que está tudo certo para Deus você ser próspero em bens materiais. Essa “doutrina”, conhecida como “teologia da prosperidade”, esta na base da fundação do maior sucesso das igrejas evangélicas no Brasil.

O valor do progresso material no evangelicismo do Brasil é explícita e ativamente promovido. A cantora de música gospel (evangélica) Aline Barros, premiada com um Grammy Award e que virou pregadora, e que já tem mais de 900 mil seguidores no Twitter, diz assim: “O que você faz para o Reino de Deus ? O que você tem produzido para Deus? Se você está vivo, é porque você tem o fôlego de vida-produza então! ”

Parece estar funcionando. Como tem sido amplamente divulgado, o Brasil viveu um período de grande crescimento econômico ao longo dos últimos anos. O sucesso econômico do país não só tirou milhões de brasileiros da pobreza, mas também elevou as expectativas de uma nova classe média conhecida como a “classe C”.

Com os muito ricos e os muito pobres permanecendo firmemente católicos, a maioria dos evangélicos protestantes no Brasil estão nesta categoria, pois que encontraram na religião uma forma de ser grato por sua boa sorte, assim como uma desculpa para desfrutar de seu novo status na sociedade, sem sentimento de culpa.

Em outras palavras, eles estão ansiosos para voltar à igreja, talvez para suportar parte da carga. Isso acabou transformando algumas igrejas (seitas) em negócios altamente lucrativos e fazendo de alguns de seus “líderes” bem sucedidos multimilionários. É a chamada “indústria da fé”.

Tome como exemplo o “bispoEdir Macedo, 0 fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que também tem templos nos Estados Unidos, Macedo é, de longe, o mais rico pastor de igreja evangélica no Brasil, com um patrimônio líquido estimado por *várias revistas de negócios do Brasil de cerca de US $ 950 milhões (um braço do governo no Brasil estima um montante ainda maior).

Ele está constantemente envolvido em escândalos, principalmente devido a alegações de que sua organização havia auferido bilhões de dólares de donativos que seriam destinados à caridade. Houve também acusações oficiais de fraude e lavagem de dinheiro. No entanto, Macedo conseguiu manter seu rebanho de seguidores ao longo dos anos.

Um dos pais da “moderna” teologia da prosperidade, Macedo ainda passou 11 dias na prisão em 1992 devido a acusações de charlatanismo. Macedo negou todas as acusações contra ele no Brasil, mas ele ainda está sendo processado por autoridades norte-americanas, bem como autoridades venezuelanas.

Como um escritor evangélico, ele se destaca com mais de 10 milhões de livros vendidos, alguns dos quais são extremamente críticos da Igreja Católica de Roma e de um número de afro-religiões brasileiras (Umbanda, Candomblé, etc). Mas o seu maior movimento/empreendimento foi no final de 1980, quando adquiriu o controle daRede de Televisão Record, atualmente a segunda maior emissora de TV aberta do Brasil.

Seus outros ativos incluem um jornal, a Folha Universal, que tem uma circulação de mais de 2,5 milhões no Brasil, um canal de notícias, Record News, as empresas de selo musical, grandes propriedades (alguns luxuosos) em imóveis e um jato executivo da Bombardier Global Express XRS de valor de US$ 45 milhões dólares. O porta-voz de Macedo disse que não iria comentar sobre assuntos pessoais.

Seguindo os passos de Macedo vem o pastor Valdemiro Santiago. Um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, ele teria sido expulso da instituição depois de alguns desentendimentos com o seu patrão (Edir Macedo) , de quem ele era um protegido. Isso foi o suficiente para que ele fundasse a sua própria igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus, que já tem mais de 900 mil seguidores e conta com mais de 4.000 templos, muitos dos quais são adornados com imagens dele em grandes outdoors.

Ele tomou as manchetes dos jornais no ano passado depois de supostamente pagar US$ 45 milhões dólares em um jato particular idêntico ao de Edir Macedo. Várias revistas de negócios brasileiras estimam que o total de seu patrimônio líquido alcance US $ 220 milhões. Enviamos e-mails e ligamos para a igreja de Santiago solicitando respostas mas não fomos atendidos.

{ Nota do tradutor: Em 05 de Fevereiro de 2013, o jornal Folha de São Paulo, publicou na coluna de Keila Jimenez (Outro Canal) o seguinte artigo sobre o pastor Valdemiro Santiago e sua igreja:

O líder religioso Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, pode tornar-se proprietário de duas redes de TV no Brasil. A Folha apurou com pessoas ligadas à Mundial que Valdemiro está finalizando a compra da rede CNT de televisão, por cerca de R$ 500 milhões. Na semana passada, representantes do religioso estiveram no Rio negociando com dirigentes das Organizações Martinez, proprietária da CNT.

A rede (CNT) possui atualmente, entre emissoras próprias, retransmissoras e afiliadas, 48 praças que levam o seu sinal pelo país. Valdemiro também está negociando, desde o final do ano passado, a compra de Rede 21, do Grupo Bandeirantes. Locatária há quase cinco anos de 22 horas diárias no Canal 21, a Igreja Mundial está acertando um novo contrato com a Band, que envolveria o arrendamento do canal e, mais adiante, a compra com abatimento do valor já investido na emissora.

O negócio gira em torno de R$ 700 milhões. Com tamanho investimento, Valdemiro foi para a TV pedir aos fiéis uma “doação emergencial”. Ele quer que pelo menos 100 mil pessoas ajudem a Mundial com uma doação de R$ 200 cada (R$20 milhões). Procurados, os dirigentes da Band, da CNT e da Igreja Mundial não quiseram comentar o assunto”.}

Então (a seguir) vem Silas Malafaia, o “líder” do braço brasileiro da Igreja Assembléia de Deus, a maior igreja pentecostal do Brasil. O mais loquaz entre os seus colegas pastores, Malafaia está constantemente envolvido em controvérsias relacionadas com a comunidade gay no Brasil, da qual ele se declara com orgulho de ser o maior inimigo.

Ele é o defensor de uma lei que poderia classificar o homossexualismo como uma doença no Brasil. Silas Malafaia também é uma figura proeminente no Twitter, onde é seguido por mais de 440 mil usuários. Em 2011, Malafaia, que tem bens no valor total de US $ 150 milhões (R$ 300 milhões), de acordo com vários revistas de negócio brasileiras, lançou uma campanha chamada “O Clube do Um Milhão de Almas“, que pretende levantar US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) para a sua igreja, a fim de criar uma rede de televisão global, que seria transmitida para 137 países.

Os interessados em contribuir com a campanha podem doar quantias a partir de US $ 500 (R$ 1.000), que poderiam ser pagas em prestações. Em troca, os doadores receberão um livro. Malafaia também é dono de uma das quatro maiores gravadoras de música no Brasil do segmento evangelho, de acordo com a Billboard Brasil, e da segunda maior empresa de publicação do evangelho do país, a Central Gospel, com vendas relatadas de US$ 25 milhões (R$ 50 milhões) por ano.

Possivelmente, o mais ativo em multimídia entre os pregadores brasileiros é o compositor, cantor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido simplesmente como R.R. Soares. Como o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, Soares é um dos rostos mais regulares na televisão brasileira. Outro ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, ele é cunhado de Edir Macedo, o auto-intitulado “missionário” Soares é dito ser o mais humilde entre seus pares.

Seu jato particular, um King Air 350 – vale um “modesto” valor de US$ 5 milhões. O valor estimado do patrimônio líquido de Soares (retirado também de várias publicações de negócios brasileiros) seria de  US$ 125 milhões (R$ 250 milhões de reais). O porta-voz de Soares não retornou as ligações ou os e-mails que nós enviamos.

Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, o auto intitulado “apóstolo” Estevam Hernandes Filho e sua esposa, a “Bispa” Sonia, supervisiona mais de 1.000 igrejas no Brasil e no exterior, incluindo várias na Flórida, nos EUA. Com um patrimônio líquido combinado estimado em US$ 65 milhões (R$ 130 milhões de reais) por várias revistas de negócios do Brasil, o casal fez as manchetes internacionais em 2007, quando eles foram presos e encarcerados em Miami, nos EUA, acusados de transportarem mais de US$ 56.000 dólares em dinheiro não declarado.

Parte do dinheiro estava escondido entre as páginas de sua Bíblia, de acordo com os agentes alfandegários norte-americanos que detiveram o casal no Aeroporto Internacional de Miami. Eles foram devolvidos ao Brasil um ano depois. Eles também estão ainda respondendo processos no Brasil por acusação de uma série de outros crimes, inclusive para o colapso e a queda do teto em um de seus templos, o que causou nove mortes dos seus fiéis.

A prisão e as sistemáticas alegações de desvio de fundos no Brasil tem reverberado e ecoado ruidosamente. Em dezembro de 2010, o astro do futebol brasileiro Kaká, que era amigo do casal Hernandes e um membro de sua igreja, abandonou a instituição, alegadamente por causa do mau uso do dinheiro pela sua liderança. Kaká tinha teria doado mais de US$ 1 milhão (R$ 2 milhões) para a igreja durante o tempo em que era um dos seus membros mais conhecidos. Um porta-voz do casal Hernandes não respondeu aos nossos e-mails e telefonemas.

Tornar-se um pregador evangélico no Brasil é o sonho de muitos jovens de todo o país. Ao contrário do que as mais tradicionais (e conservadoras) igrejas protestantes que exigem seus pastores de ter pelo menos um mestrado, as igrejas neo-pentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus oferece cursos intensivos para “criar” os seus próprios pastores para tanto cobrando tão pouco quanto US$ 350 (R$ 700) por alguns dias de aulas.

Não é só sobre o dinheiro (Malafaia paga até US $ 11.000 (R$ 22 mil) por mês para os membros (pastores) mais “talentosos” da equipe de sua igreja, de acordo com arevista Veja SP), mas também sobre “TER PODER”.

Muitos pastores brasileiros receberam passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente aqueles que lideram grandes igrejas, são cortejados pelos políticos em época de eleição, para não mencionar que, como em muitos países ao redor do mundo, as igrejas são isentas de impostos no Brasil, fato que por vezes pode criar uma lacuna muito conveniente.

Como diz a Bíblia, a fé move montanhas. E um monte de dinheiro, também”.

* As estimativas para valores líquidos foram baseadas em números obtidos junto ao Ministério Público do Brasil, da União e da Polícia Federal (para aqueles que têm sido investigadas por tais órgãos), conforme relatado pela mídia brasileira, bem como as estimativas do valor das participações privadas de cada pastor que apareceram em publicações importantes, incluindo revistas  de negócios e outras como: Veja, Exame, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e os jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo.

“DESPERTA, TU QUE DORMES, e levanta-te dentre os MORTOS(INCONSCIENTES), e CRISTO te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como NÉSCIOS, mas como SÁBIOS   Efésios 5:14,15

*Significado de néscioadj. Característica de quem não possui capacidade, conhecimento,  sentido ou coerência. s.m. Sujeito ignorante, estúpido, incompetente, incoerente. Burro no senso comum. (Etm. do latim: nescius.a.um)