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Shakti
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História da deusa hindu que representa a força de toda a criação
Segundo o hinduísmo, Shakti é a deusa da força divina, além de representar a própria energia que dá poderes a todos os seres
Por P.H Mota
Shakti é a deusa do hinduísmo que representa a força divina. Ou seja, ela que é capaz de destruir forças demoníacas e aplicar o equilíbrio ao universo. Como deusa mãe e fonte de tudo, Shakti também é responsável pela mudança do mundo.
Ao mesmo tempo, o nome pode ser dado à energia presente em todos os deuses. Dessa maneira, Shakti pode ser representada em Laskshmi, como energia de Vishnu; ou Parvati, como energia de Shiva, por exemplo.
A deusa, ou energia divina, também é chamada de Devi ou Mahadevi.
Deusa
Na forma de deusa, Shakti também é chamada de Amma em algumas regiões do sul da Índia. Na região, também existem vários templos dedicados à deusa e a várias de suas encarnações. Uma vez que representa toda a força divina, é adorada por ser capaz de repelir ameaças às vilas, bem como de curar as doenças de seus habitantes.
Além de poder e criação, suas principais atribuições são proteção, comunicação e feminilidade. O número seis e a flor de lótus também costumam ser ligados às representações da deusa.
Como representante de energia divina, Shakti se manifesta dentro de todos os seguidores do hinduísmo. Sendo assim, a energia permite demonstrações de inteligência, força de vontade, ação, clareza de comunicação e até mesmo mágica.
Manifestações de Shakti
Sarasvati
Sarasvati está ligada ao conhecimento, à música e às artes. Assim como Lakshmi e Parvati, faz parte da trindade de deusas do hinduísmo. Costuma ser representada com roupas brancas, com um cisne ou um pavão. Além disso, de acordo com a mitologia, os Vedas são filhos diretos da deusa.
Gayatri
O nome simboliza um tipo de métrica comum nos hinos dos vedas. Além disso, a deusa também é uma forma de Sarasvati, ou uma representação feminina de Brahma.
Lakshmi
Nesta forma, a deusa está associada à riqueza e à generosidade. Mulher de Vishnu, também é chamada de Shri e pode ter diferentes nomes, dependendo de seu avatar. Seus principais aspectos são a terra (Bhudevi) e a luz (Shridevi).
Radha
É a Shakti de Krishna, também identificada como Grande Deusa. O amor entre os dois tem símbolos esotéricos de um amor divino, não mundano, e é apresentado como o amor eterno. Juntos, os dois representam a Realidade Absoluta.
Parvati
É a deusa ligada a Shiva, considerada uma das formas de Shakti. Segundo a tradição Shakta, ela é a mãe de todos os Devas e Devis, além de incorporar toda a energia do universo. Por outro lado, a deusa também tem aspectos terríveis em sua personalidade.
Durga
Durga é a forma invencível de Shakti e, portanto, invocada em situações de maior dificuldade. Sobretudo, tem poder auto-suficiente.
Ela também é encarada como uma forma guerreira de Parvati. Além disso, às vezes. é encarada como uma forma de Kali, apesar de serem fisicamente diferentes. Durga é clara, bela e repleta de ornamentos de ouro e pedras preciosas.
Kali
Primeiramente, Kali é a deusa ligada à destruição e à morte. Tem aparência terrível, ligada aos símbolos de morte, assim como cadáveres, sangue e cabeças decepadas. Por outro lado, também pode assumir a forma de uma bela jovem, já que também é uma representação da Grande Deusa, Shakti.
Chamunda
Esta forma é uma das sete Deusas Mães, apesar de ser uma das formas terríveis de Shakti. Seu nome combina os nomes de dois demônios, Chanda e Munda, que foram destruídos em batalha. Chamunda também costuma ser associada a Kali, em rituais de oferenda de animais e vinhos.
Lalita
Lalita também é conhecida como Tripura Sundari. Tripura significa ‘Três Mundos”, enquanto Sundarai, quer dizer “A Mais Bela”. Sendo assim, a deusa é vista como a mais bela entre todos os mundos conhecidos.
Fontes: Summit, Sagrado Feminino, Misticismo Natural
O verdadeiro papel da educação – Edgar Morin
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#DivulgaçãoCientífica
A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.”
Por Revista Prosa Verso e Arte –
O filósofo francês Edgar Morin fala sobre um dos temas que o tornou uma influência mundial, a educação. Morin fala sobre a necessidade de estimular o questionamento das crianças, sobre reforma no ensino e sobre a importância da reflexão filosófica não tanto para que respostas sejam encontradas, mas para fomentar a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos. Leia abaixo:
O senhor costuma comparar o nosso planeta a uma nave espacial, em que a economia, a ciência, a tecnologia e a política seriam os motores, que atualmente estão danificados. Qual o papel da educação nessa espaçonave?
Ela teria a função de trazer a compreensão e fazer as ligações necessárias para esse sistema funcionar bem. Uso o verbo no condicional porque acho que ela ainda não desempenha esse papel. O problema é que nessa nave os relacionamentos são muito ruins. Desde o convívio entre pais e filhos, cheio de brigas, até as relações internacionais basta ver o número de guerras que temos. Por isso é preciso lutar para a melhoria dessas relações.
O que é preciso mudar no ensino para que o nosso planeta, ou a nave, entre em órbita?
Um dos principais objetivos da educação é ensinar valores. E esses são incorporados pela criança desde muito cedo. É preciso mostrar a ela como compreender a si mesma para que possa compreender os outros e a humanidade em geral. Os jovens têm de conhecer as particularidades do ser humano e o papel dele na era planetária que vivemos. Por isso a educação ainda não está fazendo sua parte. O sistema educacional não incorpora essas discussões e, pior, fragmenta a realidade, simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a multiplicidade e a diversidade.
O senhor então é contra a divisão do saber em várias disciplinas?
As disciplinas como estão estruturadas só servem para isolar os objetos do seu meio e isolar partes de um todo. Eliminam a desordem e as contradições existentes, para dar uma falsa sensação de arrumação. A educação deveria romper com isso mostrando as correlações entre os saberes, a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem. Caso contrário, será sempre ineficiente e insuficiente para os cidadãos do futuro.
Na prática, de que forma a compreensão e a condição humana podem estar presentes em um currículo?
Ora, as dúvidas que uma criança tem são praticamente as mesmas dos adultos e dos filósofos. Quem somos, de onde viemos e para que estamos aqui? Tentar responder a essas questões, com certeza, vai instigar a curiosidade dos pequenos e permitir que eles comecem a se localizar no seu espaço, na comunidade, no mundo e a perceber a correlação dos saberes.
Mas uma pergunta como “quem somos?” não é fácil de responder.
E não precisa ser respondida. É a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos que tornam o assunto interessante. Podemos ir pelo social, somos indivíduos, pertencentes a determinadas famílias, que estão em certa sociedade, dentro de um mundo que tem passado, história. Todos temos um jeito de ser, um perfil psicológico que também dá outras informações sobre essa questão. Mas também somos seres feitos de células vivas, entramos na biologia, que são formadas por moléculas, temos então a química. Todas essas moléculas são constituídas por átomos que vieram de explosões estelares ocorridas há milhões de anos… E assim por diante. Sempre instigando a curiosidade e não a matando, como frequentemente faz a escola.
Como temas tão profundos podem ser tratados sem que a aula fique chata?
É só não deixar enjoativo o que é por natureza passional. Um jornal francês de literatura fez uma pesquisa entre os alunos e descobriu que até os 14 anos os jovens gostam de ler e lêem muito. Quando vão para o liceu, lêem menos. É verdade que eles começam a sair mais de casa e ter outros interesses, mas um dos principais motivos é que os professores tornam a literatura chata, decupando-a em partes pequenas e analisando minuciosamente o seu vocabulário, em vez de dar mais valor ao sentido do texto, à sua ação. Nada mais passional do que um romance, nada tão maravilhoso quanto a poesia! Nada retrata melhor a problemática humana do que as grandes obras literárias. Os saberes não devem assassinar a curiosidade. A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.
A literatura e as artes deveriam ter mais destaque no ensino?
Sem dúvida. Elas poderiam se constituir em eixos transdisciplinares. Pegue-se Guerra e Paz, de Tolstói, por exemplo. O professor de Literatura pode pedir a seu colega de História para ajudá-lo a situar a obra na história da Rússia. Pode solicitar a um psicólogo, da escola ou não, que converse com a classe sobre as características psicológicas dos personagens e as relações entre eles; a um sociólogo que ajude na compreensão da organização social da época. Toda grande obra de literatura tem a sua dimensão histórica, psicológica, social, filosófica e cada um desses aspectos traz esclarecimentos e informações importantes para o estudante. Todo país tem suas grandes obras e certamente também os clássicos universais servem para esse fim.
O professor deve buscar sempre o trabalho interdisciplinar?
Ele deve ter consciência da importância de sua disciplina, mas precisa perceber também que, com a iluminação de outros olhares, vai ficar muito mais interessante. O professor pode procurar ter essa cultura menos especializada, enquanto não existir uma mudança na formação e na organização dos saberes. O professor de Literatura precisa conhecer um pouco de história e de psicologia, assim como o de Matemática e o de Física necessitam de uma formação literária. Hoje existe um abismo entre as humanidades e as ciências, o que é grave para as duas. Somente uma comunicação entre elas vai propiciar o nascimento de uma nova cultura, e essa, sim, deverá perpassar a formação de todos os profissionais.
Como o professor vai aprender a trabalhar de forma conjunta?
Ele vai se autoformar quando começar a escutar os alunos, que são os porta-vozes de nossa época. Se há desinteresse da classe, ele precisa saber o porquê. É dessa postura de diálogo que as novas necessidades de ensino vão surgir. Ao professor cabe atendê-las.
Como acontece uma grande reforma educacional?
Nenhuma mudança é feita de uma só vez. Não adianta um ministro querer revolucionar a escola se os espíritos não estiverem preparados. A reforma vai começar por uma minoria que sente necessidade de mudar. É preciso começar por experiências pilotos, em uma sala de aula, uma escola ou uma universidade em que novas técnicas e metodologias sejam utilizadas e onde os saberes necessários para uma educação do futuro componham o currículo. Teríamos, desde o começo da escolarização, temas como a compreensão humana; a época planetária, em que se buscaria entender o nosso tempo, nossos dilemas e nossos desafios; o estudo da condição humana em seus aspectos biológicos, físicos, culturais, sociais e psíquicos. Dessa forma começaríamos a progredir e finalmente a mudar.
Como tratar temas tão profundos como o estudo da condição humana nos diversos níveis de ensino?
Os professores polivalentes da escola primária são os ideais para tratar desses assuntos. Por não serem especialistas, têm uma visão mais ampla dos saberes. Eles podem partir da problemática do estudante e fazer um programa de ensino cheio de questões que partissem do ser humano. O polivalente pode mostrar aos pequenos como se produz a cultura da televisão e do videogame na qual eles estão imersos desde muito cedo. Já a escola que trabalha com os jovens deve dedicar-se à aprendizagem do diálogo entre as culturas humanísticas e científicas. É o momento ideal para o aluno conhecer a história de sua nação, situar-se no futuro de seu continente e da humanidade. Às universidades caberia a reforma do pensamento, para permitir o uso integral da inteligência.
Fonte: revista Nova Escola | Fronteiras do Pensamento
Saiba mais sobre Edgar Morin:
Edgar Morin – (artigos, conferências e entrevista)
Mistério do sangue RH Negativo, cuja origem é desconhecida
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O SANGUE COM FATOR RH NEGATIVO é conhecido de onde derivou o fator RH negativo, embora existam evidências tentadoras que sugere ser fruto de uma experimentação (alienígena?) genética um pouco mais de 5.000 anos atrás.
É reconhecido que os fatores sanguíneos são transmitidos à própria descendência com mais exatidão do que qualquer outra característica humana ou animal.
Não é conhecido de onde derivou o fator RH negativo, embora existam evidências tentadoras que sugere ser fruto de uma experimentação (alienígena?) genética um pouco mais de 5.000 anos atrás.
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O mistério da origem do tipo de sangue com fator RH negativo, sua origem genética é desconhecida
GRUPOS DE SANGUE – Visão geral – Publicado por Nella Adriana Čorak-Šebetić
Fonte: http://cosmicconvergence.org/?p=17906
Quase 85% de todos os seres humanos têm sangue fator RH positivo. O que apenas indica que seus glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada fator de sangue RH (acrônimo de RHesus). Simplificando, seu sangue positivo contém uma proteína que pode ser ligada ao macaco Rhesus.
É reconhecido que os fatores sanguíneos são transmitidos com mais exatidão do que qualquer outra característica humana ou animal. Não é geralmente conhecido de onde derivou o fator RH negativo, embora existam evidências tentadoras que sugere ser fruto de uma experimentação (alienígena) genética um pouco mais de 5.000 anos atrás.
A maior concentração de sangue de fator RH negativo ocorre nos povos bascos do norte da Espanha e do sul da França e nos judeus (Khazares) do leste europeu e orientais. Apenas 15% da população do mundo inteiro é conhecida por ter fator de sangue RH negativo. Embora se saiba que o sangue tipo ‘O’ e RH negativo é o sangue mais puro conhecido pela humanidade, não se sabe de onde o fator negativo se origina, pois é geralmente teorizado pelos evolucionistas que existe uma linhagem ininterrupta de Protótipos humanos precoce (pré-humanos) para os seres humanos atuais.
Como mencionado anteriormente, seres humanos do tipo sangue “Rh negativo” indica que não existem conexões protéicas com o macaco Rhesus, enquanto que o sangue “RH positivo” têm esse fator RH e possui conexão com os macacos Rhesus. Assim, se todos os seres humanos evoluíssem dessa linha, todos teriam que apresentar esse mesmo fator RH. Obviamente, esse não é o caso. Portanto, deve ter havido algum tipo de intervenção genética que deu origem a grupos sanguíneos Rh-negativos.
O tipo de sangue ‘O’ é o mais comum dos grupos sanguíneos. Quando separamos os tipos ‘O’ em ‘negativo’ e ‘positivo’, descobrimos que o tipo ‘O’ negativo (o sangue do doador universal) constitui menos de 7% da população mundial. A ciência neste momento está tentando criar um sangue sintético com fator RH negativo do tipo ‘O’, mas sem sucesso. Pois, enquanto a proteína do sangue positivo pode ser clonada, a do sangue negativo não pode – o que é bastante interessante e pode ser indicativo de uma origem alienígena, extraterrestre ou mais provável, da experimentação genética precoce durante anteriores civilizações humanas mais avançadas.
Macaco RHESUS, “parente” de cerca de 85% da “humanidade”
Se o fator negativo de RH não deriva de qualquer ligação terrestre conhecida (aparentemente fora do processo evolutivo teorizado) – de onde ele se originou? Como ele surgiu? Os progenitores geralmente afirmam que o fator RH-negativo é uma Mutação de origem desconhecida que aparentemente aconteceu há apenas alguns milhares de anos. Essas pessoas de sangue “negativo” espalharam-se fortemente na área do que é agora Espanha, Inglaterra, Irlanda, França e mais tarde nas Américas, Canadá e Austrália. Os povos bascos têm a maior concentração de conhecidos sangues ‘O’ negativos hoje, porque, em sua maior parte, se limitaram a uma área, enquanto o povo celta se expandiu entre todo o NOVO (as Américas) MUNDO.
O QUE A AUSÊNCIA DO FATOR DO MACACO RHESUS SIGNIFICA?
Não existe nenhuma explicação científica sólida sobre como ou por que o sangue de Rh negativo surgiu. Presume-se que é o resultado de uma mutação aleatória. Você já sentiu que você era estranho ou diferente? Pode ser devido ao seu DNA … 85% dos seres humanos têm o gene do macaco rhesus (tem RH+) e 15% não tem essa conexão (são RH-) e talvez tenham um gene alienígena-extraterrestre em vez disso.
As pessoas com fator RH negativo são caracterizadas por ter QIs mais elevados, visão sensível, baixa temperatura corporal, sensibilidade ao calor e à luz solar, poder psíquico, capacidade de parar os relógios e desligar aparelhos elétricos e ter vértebras extras. Estes fatos explora a possibilidade de que fomos criados como uma raça escrava para o trabalho por seres extraterrestres, uma vez que 97% do nosso código genético está desativado, com apenas 3% funcionando.
O SANGUE COM FATOR RH NEGATIVO
Curiosamente, as crenças populares se esforçam para atribuir grupos sanguíneos Rh-negativo a “mutações”. Um caso alternativo sólido pode ser estendido até a conclusão de que o sangue fator Rh-negativo NÃO é uma mutação, mas possivelmente o grupo original sanguíneo da raça humana. Isso, no entanto, não reflete o pensamento predominante e, portanto, também nunca foi pesquisado adequadamente.
Que havia um grupo de seres humanos “puros”, não diretamente relacionados aos processos evolutivos na Terra, é uma possibilidade distinta. Esse raciocínio sugeriria que os seres humanos originais em nosso planeta, os que não estavam diretamente relacionados com os macacos (Rhesus), mas que em algum momento foram “MADE”(fabricados) ou seja “geneticamente modificados” por “alguém”.
Talvez nunca tenha sido pretendido que os seres humanos resultantes dessa experiência genética, os Rh+positivos se tornassem a espécie dominante no planeta. Que através de uma época ainda indeterminada, o grupo geneticamente (os Rh+ positivos) descendentes de macacos gradualmente se tornou a espécie controladora, com exceção de vários enclaves remotos, e iniciou um pogrom genocida abrangente, eliminando efetivamente aqueles que lhes deram à luz. Todas essas hipóteses levam a mais perguntas: quais foram os motivos para surgir uma sub-espécie, qual foi o processo de conquista, qual foi a duração e se ela continua?
CONSPIRAÇÃO DE TIPOS DE SANGUE E FATOR RH
Itens da Comunidade Cientifica
Aqui estão algumas curiosidades sobre essas coisas sobre o sangue. Em TODOS os grupos sanguíneos, existe um micróbio comum que, em essência, é a FORÇA VITAL. Durante os experimentos realizados pela nossa equipe, aquecemos o sangue a 700 graus F e também o colocamos em Nitrogênio Líquido. Este micróbio que é visível apenas com um microscópio de campo escuro altamente modificado que foi feito sob medida para nós ainda estava VIVO. Nós também testamos isso com “poeira de múmia”. Este microbio ainda estava vivo depois de 5000 anos, mais ainda, pois quando o pó da múmia é colocado em uma solução perfeita de pH, ele retorna à “vida”.
O (Reptiliano) Draco com o sangue “O” e fator RH- tem propriedades únicas por causa da polaridade das células sanguíneas. O sangue é baseado elétrica / magnética / químicamente. A relação entre os três deve ser mantida em um equilíbrio de PH específico de 7.0 a 7.2. O problema com os sistemas de sangue “O” fator RH negativo é este, o estômago tem muito ácido nele para uma digestão adequada, então eles tiveram que recorrer para obter os minerais ATRAVÉS DA PELE, aka sentando em uma banheira cheia com uma solução de minerais (Osmose)’.
Depois de gerações deste tipo de alimentação, os sistemas digestivos deixaram de funcionar corretamente. É por isso que os grupos sanguíneos tipo “O” têm tantos problemas com ‘indigestão’. Está em seus genes devido a essa influência reptiliana Draco. Atualmente, estou juntando uma referência geográfica à colocação de quantas pessoas carregam esse código genético no sangue deles.
NUNCA TOME UMA TRANSFUSÃO DE SANGUE
A principal razão para isso tem a ver com a memória celular / genética / galáctica do sangue. Isso é codificado em toda a estrutura do sangue. Todas as emoções que o doador sentiu durante toda a sua vida são parte do sangue. Isso não pode ser filtrado. Por exemplo, se você tiver um coração de um homem que morreu em um acidente de carro, todas as células desse órgão têm a memória do acidente e de todas as emoções que ele sentiu ao morrer. Essas emoções confundem sua própria codificação e, em seguida, ocorre confusão interna em massa no nível celular e a ordem se transforma em caos. Nenhum psiquiatra que cobra US$ 100 por hora vai consertar isso, nunca.
Muitas pessoas com sangue “O” RH-negativas no planeta também estão segurando karma do Império Draco. Alguns de vocês escolheram chegar à terra para ajudar a equilibrar esse karma. Alguns que eram sangue “O” RH-negativo mudaram para “A” RH positivo, que é o OPOSTO TOTAL para o sangue “O” RH-negativo.
Nossa equipe mundial de pesquisa, ao longo de um período de 10 anos, reuniu centenas de milhares de amostras de sangue. Estamos apenas começando a entender o que está acontecendo com os seres humanos, conforme indicado pelos tipos sanguíneos, à medida que a Terra se aproxima do Nexus.
Aqueles que têm mais dificuldade em ser os grupos sanguíneos “O” Rh- com herança alienígena (para a Terra). Eu não posso revelar neste momento exatamente como isso é feito, mas posso dizer isso, estamos em uma encruzilhada na medida em que nossa capacidade de afetar nosso mundo EXTERIOR mudando o mundo INTERNO do sangue. Cada coisa não é mais do que um reflexo do terreno interior do sangue. Como o sangue está intimamente integrado com a força vital (prana), isso explica o sentimento que temos quando trabalhamos com pessoas que têm o mesmo tipo de sangue.
Para responder as perguntas que tenho certeza, o livro Eat Right For Your Blood Type está correto apenas nos alimentos, mas ele não leva em consideração a história GALÁCTICA do sangue em relação à pessoa. É sobre isso que eu tenho trabalhado. No que diz respeito à sua história sobre como surgiram os diferentes grupos sanguíneos, é pura culpa. Os diferentes grupos de sangue são de diferentes partes da Galáxia. Mais disso será revelado à medida que mais uma compreensão de REAL RNA / DNA Codificação seja pesquisada.
Quando você mede os harmônicos do coração de pessoas com sangue “O” RH-neg, eles geralmente são menores se forem fumantes e comedores pesados de carne vermelha. Aqueles que comem peixe e vegetais estão na faixa normal. Esta é uma ciência muito nova e há apenas um punhado de pessoas envolvidas nesta pesquisa.
Aqui é algo para você pensar sobre:
Há uma raça de pessoas em uma região remota da China que tem apenas 3 a 4 pés de altura (90 a 1,20 metros) e fala uma língua apenas nessa área remota. Quando eles tentam se deslocar desta região para menores elevações geológicas, ELES MORREM. A cor da sua pele é branca cinza. Seus olhos são muito pequenos, quase como fendas.
O SISTEMA REGULADOR DE pH DO CORPO
O equilíbrio do pH da corrente sanguínea humana é reconhecido por todos os textos de fisiologia médica como um dos balanços bioquímicos mais importantes em toda a química do corpo humano.
O pH é o acrônimo de “Potencial de hidrogênio”. Em definição, é o grau de concentração de íons de hidrogênio em uma substância ou solução. É medido em uma escala logarítmica de 0 a 14. Números mais elevados significa que uma substância é de natureza mais alcalina e existe um maior potencial para absorver mais íons de hidrogênio. Os números mais baixos indicam mais acidez com menos potencial para absorver íons de hidrogênio.
O pH do nosso corpo é muito importante porque o pH controla a velocidade das reações bioquímicas do nosso corpo. Isso se faz controlando a velocidade da atividade enzimática, bem como a velocidade que a eletricidade passa pelo nosso corpo.
Quanto maior (mais alcalino) o pH de uma substância ou solução, mais resistência elétrica tem a substância ou solução. Portanto, a eletricidade viaja mais devagar com um pH mais alto. Todas as reações bioquímicas e energia elétrica (vida) estão sob controle de pH. Se dissermos que algo tem um pH ácido, estamos dizendo que é quente e rápido. Por exemplo, veja a bateria do seu carro. É uma bateria ácida. Nos dias frios você quer que esteja quente e pronto, e você quer que seu carro comece rápido.
O pH alcalino, por outro lado, com foco bioquímico, é lento e frio. Compará-lo com uma bateria alcalina em uma lanterna. Você quer que a lanterna fique legal e queime lentamente. Aqui está um exemplo de como o pH pode controlar. Olhe ao seu redor na sociedade em geral.
Você vê pessoas ficando exaustas, queimadas e rapidamente irritadas? Você vê um aumento da violência? Em parte, isso pode ser devido ao fato de que as pessoas hoje se inclinam para um pH ácido. Como uma sociedade, estamos muito quentes e rápidos. Como chegamos lá? Nós bebemos café já pela manhã e nosso coração dispara pela cafeína. Existem cerca de 5000 fatores sanguíneos conhecidos, e todos esses fatores devem contribuir para completar o quadro. Mas o sangue Rh negativo é o lugar para começar a nossa busca.
Como você pode ver, a grande maioria das pessoas com RH negativo vem do povo basco da França e da Espanha, e então a Europa tem a segunda maior porcentagem. Podemos imaginar que o tipo de sangue RH negativo se origina na Europa e se espalhou para outros países que possuem herança de ascendência européia. Os alelos RH-recessivos (+/-) representam aproximadamente 60% dos bascos e 40% dos europeus, o que significa que uma porcentagem maior de RH + na Europa transporta a genética do RH-fator em seu DNA.
“Ninguém tentou explicar de onde as pessoas Rh negativas surgiram. A maioria, familiarizada com os fatores sanguíneos, admite que essas pessoas devem pelo menos ser uma mutação se não descendentes de um antepassado humano diferente. Se somos uma mutação, o que causou a mutação? Por que continua com as características exatas? Por que rejeita tão violentamente o fator Rh, se fosse na sua própria ascendência? Quem foi esse antepassado? As dificuldades na determinação da etnologia são amplamente superadas pelo uso de dados do grupo sanguíneo, pois são uma única característica do gene e não são afetadas pelo meio ambiente.
O povo basco da Espanha e da França possui a maior porcentagem de sangue RH negativo. Cerca de 30% têm (rr) Rh negativo e cerca de 60% carregam um (r) gene negativo. A média entre a maioria das pessoas é de apenas 15% de -Rh negativo, enquanto alguns grupos têm muito pouco. Os judeus orientais de Israel, também têm um alto percentual de Rh negativo, embora a maioria das outras pessoas orientais tenha apenas cerca de 1% de negativa. Os samaritanos e os judeus negros de Cochin também têm uma alta porcentagem de sangue Rh negativo, embora novamente o sangue Rh negativo seja raro entre a maioria dos negros.
O povo basco também é conhecido por ter a língua falada mais antiga na Europa, e as origens da língua basca são desconhecidas. As línguas nos países vizinhos na Europa não se parecem com a língua basca, então isso se tornou um verdadeiro mistério para o linguista.
O povo celta da Irlanda e a Grã-Bretanha também têm altas incidências do fator RH- negativo e recentemente foi provado que há uma ligação genética entre o basco e os celtas. Esta pesquisa prova que o povo celta veio das regiões bascas da França e da Espanha e um grupo deve ter migrado para as ilhas da Grã-Bretanha (Nota Thoth: Ambos os povos, Celtas e Bascos tem a mesma origem, são descendentes da raça branca dos Atlantes).
Aqui estão alguns fatos “curiosos” compartilhados por muitos dentro dos grupos de fator RH negativos (ou seja, sem parentesco com o MACACO Rhesus, o caso da maioria) :
- Um sentimento de não pertencer à Terra
- Pesquisadores e buscadores da verdade
- Sentido de ter uma “Missão” na vida (despertar para reconhecer sua própria divindade interior)
- Empatia e Compaixão pela Humanidade
- “SABEM” que não somos os únicos no Universo
- Uma costela ou vértebra extra.
- IQ superior ao médio
- Capacidade ESP
- Amor á pesquisa e exploração espacial e às ciências
- Visão mais sensível e sentidos mais aguçados.
- Aumento das habilidades psíquicas / intuitivas
- Não pode ser clonado
- Temperatura inferior do corpo
- Pressão sanguínea mais alta (alguns dizem que são menores)
- Predominância de olhos verdes ou aveludados que mudam de cor
- Cabelos vermelhos ou de cor avermelhada
- Maior sensibilidade ao calor e à luz do sol
- Cicatrizes inexplicadas
- Olhos muito penetrantes
- Tendem a ser curadores
- Doenças empáticas
- Capacidade de interromper dispositivos elétricos
- Candidato para abduções alienígenas
- Experimentação de fenômenos inexplicáveis
“DOENÇA da REALEZA”
Os fornecedores globais de sangue conseguiriam infectar ou matar 90% dos doentes hemofílicos no mundo, fornecendo-lhes sangue contaminado. Se Hemofilia é uma “Doença Real”, ai de gerações de meninos, que não poderiam ser rei. Em todo o mundo, mais de 120.000 homens, mulheres e meninos … um verdadeiro “holocausto genético” … agora estão infectados com HIV em todo o mundo … devido a transfusões de sangue contaminadas. Pelo menos 25.000 já morreram.
Em algumas áreas, o fator de sangue Rh-Negativo é referido como “Blood Royale” ou “Royal Blood” (ou Sangue Real, da realeza). Durante séculos, a realeza européia foi infligida com hemofilia ou “doença de sangramento”. Aparentemente, a rainha Victoria era uma “portadora” da hemofilia e passou a doença a todos os seus filhos que depois se casaram e infectaram as linhagens da realeza na Europa durante os anos 1800 e 1900.
Como resultado direto, a Hemofilia tornou-se conhecida como “Doença Real”. Para manter isso em perspectiva, apenas 5% de todas as pessoas da “realeza” (reptiliana) europeia têm sangue negativo com fator Rh- … o que significa “um percentual AINDA MENOR do que a população em geral”. Isso indicaria que a grande maioria dos “governantes” e “monarcas” NÃO tem sangue com fator RH negativo, suas linhagens tem descendência, na sua grande maioria, com o macaco Rhesus. Isso foi por acaso? Ou foi por engenharia genética chamada “casamentos arranjados”?
Para todos os fins práticos, o grupo cultural com as taxas mais altas de sangue Rh-negativo são os “berberes” do Marrocos, no norte da África. Em um meme anterior, eu indiquei que a maior concentração de Rh-Factor Negative era do Iraque. Parece que os bereberes podem ter se originado há milhares de anos, desde a fronteira da Síria e do Iraque (e isto nos leva à antiga SUMÉRIA e os ANUNNAKI).
Se a realeza européia não está disposta a casar entre si com indivíduoa fator Rh-Negativo, pode ser porque eles estão evitando a linhagem de ascendência “árabe” (SUMÉRIA)? Não vamos nos antecipar a nós mesmos. Parece que os fatores bascos do tipo sanguíneo Rh-negativo provêm de antigos marinheiros berberes já em 8000 a.C.! Talvez, muitas das “pinturas rupestres” possam ser atribuídas a “estranhos” de grande habilidade artística que migraram para a área.
A “hiper-criatividade” é um “sintoma” do sangue Rh-Negativo? Artistas? Animadores? Quem sabe … mas se a realeza europeia se recusar a se casar com a linhagem de sangue de fator RH negativo significa uma coisa … As pessoas Rh-Negativos são uma “linhagem real concorrente e mais evoluída”.
Como você se livra deles, os de fator RH negativo, sem conexão com os macacos Rhesus, de uma vez por todas? Embora os britânicos adorem que você pense que sua rainha (reptiliana) Victoria foi a primeira portadora do mundo … não se confunda. Ela tinha era a doença dos (diabólicos) Habsburgos. Victoria era uma Habsburg?
O lema não oficial da família Habsburgo era “Bella gerunt alii, tu, felix Áustria, nubes!” (“Onde outros devem lutar contra as guerras, você, afortunada Áustria, se casara!). É curioso que o “casamento” possa ser uma determinação “dinástica”, mas também pode ser uma forma perversa de “guerra biológica” ou “guerra genética”. Na verdade, a doença era muito mais antiga.
Abu al-Qasim Al-Zahrawi, cirurgião árabe
O “Pai da Cirurgia” foi o médico árabe El Zarhawi ou Albucasis, 936-1013. Albucasis em seus escritos Kitab al-Tasrif, Uma verdadeira enciclopédia de trinta volumes de práticas médicas, descreveu uma família onde apenas os homens morriam de perda de sangue após uma lesão da mais trivial. Seu nome completo era Abul Qasim Khalaf ibn al-Abbas al-Zahravi, ele nasceu na cidade de El-Zahra, a 8 quilômetros a noroeste de Córdoba, na Andaluzia, a capital da Espanha muçulmana. Como sabemos da história, Zahra competiu em grandeza e magnificência com Bagdá. Al-Zahravi serviu na qualidade de médico da corte ao rei Al-Hakam-II da Espanha. Após uma carreira médica longa e distinta, ele morreu em 1013 CE
Como inventor de muitos instrumentos cirúrgicos, Al-Zahravi é famoso por desenvolver instrumentos para exame interno da orelha, inspeção interna da uretra e para aplicar ou remover corpos estranhos da garganta. Ele introduziu novos procedimentos como a cauterização de feridas, esmagar pedras dentro da bexiga, a vivissecção e a dissecação.
Ele aplicou o procedimento de cauterização a até 50 operações diferentes. Além disso, Al-Zahravi discutiu a preparação de medicamentos e a aplicação de técnicas como sublimação e decantação. Ele prescreveu o uso de diuréticos, sudoríferos, purgativos, absorção de vinho puro e banhos quentes. Al-Zahravi foi o primeiro a apresentar descrição detalhada da hemofilia e foi o primeiro a utilizar fio de seda para fechar (suturar) cortes profundos e feridas abertas.
Então, você começa a perguntar se o bom médico estava tratando uma família “árabe” na Espanha mourisca (dos Mouros) para a doença hemofílica. Então você começa a se perguntar exatamente onde um suposto sangue “azul” (mas “estragado’) como o sangue HEMOFÍLICO da rainha Victoria, onde ela conseguiu sua “doença de ascendência árabe” ??? Era uma doença da realeza (muçulmana) espanhola?
Em outras palavras, o casamento entre as filhas de Victoria era uma forma de matar ou enfraquecer os futuros reis “não-Habsburgos” … já que principalmente os homens apenas contraem a doença herdadas de suas mães? Ainda assim, a Hemofilia estava infectando a realeza europeia muito antes da rainha Victoria.
As infectadas filhas da rainha Victoria passaram a doença para as linhagens das casas reais espanhola, alemã e russa e ameaçaram os tronos de todas as grandes potências da Europa. Parece que a rainha Victoria é, na verdade, uma descendente direta de Fernando de Castilla, que retomou dos mouros a cidade de Castela em 1236, onde o cirurgião Abulcasis aconselhou o rei Hakam II sobre uma família com filhos que morriam facilmente por lesões banais por causas sanguíneas.
A maioria não sabe que os indivíduos com sangue “O” e fator RH-Negativo, são rastreados ao longo de toda a sua vida por agências governamentais mundiais interessadas em “entender a gênese desse grupo” e para outros fins societários mais complexos. (Siga esta linha de pensamento no novo material a ser postado como uma continuação de Journey to the Absolute Elsewhere)ALGUMAS PERSONALIDADES FAMOSAS COM FATOR SANGUÍNEO RH NEGATIVO:
- Nikola Tesla. Um cientista croata mais famoso por seu trabalho em corrente alternada, o motor de indução, a bobina de Tesla, etc. I2a-Din-S L147.2 +
- Douglas-Hamilton Esta linha inclui os Dukes of Hamilton e Condes of Selkirk. O seu representante mais famoso é talvez Douglas-Hamilton, 14º duque de Hamilton , um nobre escocês famoso por se tornar o piloto-chefe do primeiro vôo sobre o Monte Everest, bem como para seu posterior envolvimento com o nazista Rudolf Hess. Alguns outros famosos Douglas-Hamiltons incluem a mumificação e entusiastas da arte Alexander Hamilton, 10º duque de Hamilton e o influente James Hamilton, 4º duque de Hamilton. Além disso, a família reivindica descendência dos Earls (Condes) of Angus, embora alguns requerentes concorrentes tenham testado de forma diferente. I2-M223-Isles-E L1193 +
- Douglas, Earls (Condes) of Angus 12a2a
- A casa real dos Stewart – Royal House of Stuart (Stuart ), é uma casa real europeia. Fundada por Robert II da Escócia, os Stewarts tornaram-se monarcas do Reino da Escócia no final do século 14 e posteriormente ocuparam a posição dos Reis da Inglaterra, da Irlanda e da Grã-Bretanha. I2a2a
- Sir Henry Clinton 1730-1795, general britânico, um dos principais participantes da guerra pela independência americana do lado britânico, pertenceu ao haplogroup I2a2 M223 L1193
- Davy Crockett, 1786-1836, político americano e aventureiro com um Oeste Selvagem pertenciam ao haplogrupo M223 Z76
- William Wallace(? -1305 – Representado por Mel Gibson, no filme Bravehearth (Coração Valente), que conta a sua história, ao lutar ao lado de Robert, the Bruce, ajudando-o a se transformar em rei da Escócia) um lutador escocês para a independência como membro do Clã Wallace provavelmente pertencia ao haplogroup I2c L59
DESCULPE-ME! O QUANTO você esta disposto(a) à descobrir sobre a verdade?
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Aqueles de nós que estão esclarecendo sua própria nova identidade à medida que avançamos para o próximo estágio de nossa emergência no mundo, estão começando a sentir que estamos sendo empurrados através de nossos limites, sendo catapultados para algum nível da estratosfera. Onde quer que estejamos, o que façamos, estamos recebendo um grande empurrão. Alguns de nós estão sendo pressionados a “acelerar”, reeducar-se no seu sistema de crenças, superar as ilusões, realizar o trabalho interno, desapegar do externo, “aparecer” para algo novo em grande escala. …
Por Lisa Renee
Fonte: https://veilofreality.com/how-much-are-you-willing-to-know-by-lisa-renee/
Toda essa atividade, independentemente da forma que ela assume em sua vida, dentro de seu propósito espiritual, é sobre uma coisa só – PRESTE ATENÇÃO. Há uma quantidade incrível de forças empurrando o caos energético e a ruptura no ambiente planetário, em todas as sociedades, em todos os países, em todas as áreas de atividades do ser humano. …
- Alguns de nós podem estar se perguntando o que diabos estamos perdendo?
- O que é que esta escapando na clareza de si mesmo, sua missão e propósito?
- A clareza do terreno energético atual, o que está acontecendo no ambiente, na comunidade ao seu redor?
- O que realmente está acontecendo com a humanidade e o planeta?
- Nós estamos indo para uma guerra no Oriente Médio, de novo? PORQUE?
- Onde está o contexto que permite à mente humana estar livre de controle artificial e da manipulação das forças das trevas?
Pedimos que você considere isso. O QUANTO você está disposto a saber? QUAL o preço que você esta disposto à PAGAR?
- E se ficou claro que a resolução de todos os problemas existentes neste planeta, seja econômico, político, religioso ou social, era totalmente solucionável, comprometendo-se e recuperando sua identidade espiritual?
- Que toda dor, sofrimento, doença e atrocidade, mesmo cataclismas, são baseados em desconexão espiritual, coletiva e individual?
- Que, no cenário geral, realmente não importa qual pessoa é o presidente, que organização está pulverizando chemtrails, controlando a Cabala ou financiando projetos alienígenas negativos “black ops”?
Eles são mais um símbolo de um “fantoche controlado pela mente” coletiva, desempenhando seu papel enquanto a força invisível manipula o comportamento do seu ego para manter a mesma estrutura 3D alimentando os mesmos vampiros de sempre. Eles apenas puxam outra persona do ego dominante das massas para executar o mesmo programa de manipulação através do medo.
Todo esse drama caótico atual é o “aspecto coletivo das sombras”, que se descontrola e se esconde por trás da fumaça e dos espelhos distorcidos, para assustar todos nós. Esse aspecto desconectado das sombras não tem poder “real” sobre você, mesmo quando ele habita uma forma alienígena negativa, uma forma demoníaca, quando você finalmente entende o que ele é, como ele existe e por que está se manifestando dessa maneira no planeta.
Existe tanto como uma “força” quanto como “entidades” que são possuídas por essa força, tanto sem alma quanto com alma. Só podem existir como um vampiro se alimentando da energia negativa de outros organismos humanos “vivos”. Ele vive para a gratificação instantânea de seu “desejo” de fome, nunca saciado, dolorosamente viciado. Ele vive porque, por meio de nossos medos e emoções negativas e egoístas, permitimos que essa “força” se alimente de nós, dando-lhe uma forma, como espécie coletiva.
- Ver o quadro geral atual e encontrar esse nível de informação deixa a todos nós uma escolha. O QUANTO estamos dispostos a conhecer/descobrir a verdade?
- Quanto estamos dispostos a deixar de lado nossos sistemas de crenças (às vezes apenas um monte de M…) e ver as mentiras sendo alimentadas para nos manter complacentes, ignorantes e medrosos?
- Estamos dispostos a finalmente encarar as sombras (bicho papão) e recusar deixar que ela nos controle como autoridade?
- Estamos dispostos a “saber” que a maior parte da humanidade é total e completamente controlada por alienígenas negativos “espiritualmente desconectados”, com um complexo de dominação patriarcal para rituais de sangue e jogos de guerra, que são a alegoria simbólica para “Satanás”, Diabo “e” Lúcifer “?
Ok pessoal, aí – falei!
Nós, vivendo neste planeta, precisamos ter pavor desse fato? Absolutamente não. Nós, vivendo neste planeta, precisamos ser informados e conscientes desse fato? – Absolutamente Sim!
Esse conhecimento direto, oculto, secreto e subvertido da humanidade, se expandirá continuamente para estar disponível para aqueles que desejam crescer e incorporar em sua vida sua identidade espiritual. A escolha de ver o quadro geral está com você ao enfrentar seus medos e abrirá um rápido crescimento e proteção espiritual. Isso exigirá a capacidade de deixar ir tudo (na imagem pequena) que você pensou que essa “realidade” era. …
As agendas de manipulação e controle estão sempre impondo medos, ameaças e terror (e às vezes depravação, glamour e bajulação) como um meio de cumprimento ou complacência. Enquanto tivermos medo deles, eles sabem exatamente como nos manipular e controlar …
Se persistirmos em rigidez mental, arrogância do ego, crenças baseadas no medo ou na necessidade de controlar os resultados, impediremos que a experiência espiritual orgânica (contato) real aconteça. A rigidez mental bloqueia o acesso a mente superior que existe dentro das camadas espiritual-mais elevadas de nossa existência, literalmente mantendo as lentes óticas 3D na percepção da realidade dessa pessoa.
Quanto mais intelectualmente desenvolvido ou treinado academicamente foi o cérebro de alguém, através do estímulo do desenvolvimento apenas do “hemisfério esquerdo do cérebro“, a pessoa se torna robotizada para regurgitar conceitos lineares por meio de seu fluxo de dados de repetição e memorização (um mero “erudito” especialista em alguma área, um “papagaio” sem nenhum conhecimento sobre si mesmo).
O desenvolvimento focalizado do hemisfério esquerdo do cérebro (linear-intelectual), sem o desenvolvimento sensorial emocional do hemisfério do lado direito do cérebro (circular-intuitivo), é um tipo de “lavagem cerebral”. Obstrui o desenvolvimento sensorial do conhecimento intuitivo ou superior, que é uma habilidade inerente para ser acessada e desenvolvida em todos os seres humanos. Quando somos mentalmente rígidos, somos altamente suscetíveis à manipulação física, mental e emocional por essas forças negativas, das quais não somos informados ou não temos consciência.
Essas forças alienígenas negativas têm agendas de supressão espiritual e estão usando implantes agressivos de controle mental (lavagem cerebral) e tecnologia de controle mental subjacente (o meio mais eficaz… adivinhe, é a telefonia celular associada às “mídias sociais”). A tecnologia artificial usada dessa maneira contra seres humanos é destrutiva. Isso cria mais medo, ansiedade, confusão, doença, carência e dor para o ser humano.
Ignorância não é felicidade, é estar em trevas, e a Luz é ter conhecimento. Se nos recusarmos a aprender (como abrir a nossa mente além do sistema de crenças-controle-manipulação mental) sobre a imagem do quadro maior do que está acontecendo no planeta Terra por medo, preguiça, “falta de tempo” ou pelo ego, também bloquearemos a percepção sensorial mais alta para acessar experiências espirituais e ter mais consciência.
Quando você é UNO com o seu espírito interno e sublima a sua personalidade/ego ao seu poder superior, fica sem medo, pois sabe que está sendo protegido. Não há nada mais poderoso do que o seu espírito {EU} interior, que o guiará e o levará à segurança muito além do caos reinante. Bloqueios mentais e deslizamentos mentais (lavagem cerebral) bloqueiam o nosso contato positivo de nossas fontes espirituais orgânicas … Os implantes de controle mental, como “deslizamentos mentais”, são projetados para limitar nossa consciência, percepção e criar obstáculos em nossa percepção sensorial superior e no nosso desenvolvimento espiritual.
Maior percepção sensorial (discernimento) é aquele que nos permite ver, sentir, saber e experimentar a multidimensionalidade e a presença de forças e inteligências espirituais. Muitas vezes, quando temos um contexto para o que estamos “sentindo”, nos desenvolvemos muito mais rapidamente, pois a compreensão dos fatos remove o “medo” e a confusão que ele causa e nos dá uma compreensão clara do que esta acontecendo. Sofremos uma lavagem cerebral por ter muito medo do que “não entendemos”.
Não se pode limpar ou curar o que não “sabemos” que precisa de cura e limpeza. Esteja ciente do quadro geral para compreender que a Agenda Alienígena dos seres negativos está influenciando os eventos humanos que vemos todos os dias no mundo material. Por trás de qualquer figura humana “influente” importante, há uma Agenda Alienígena e o próprio indivíduo esta vivendo os seus processos de ampliar a sua consciência e autocura nos eventos de que participa.
Não há nada que a agenda alienígena não influencie no mundo humano hoje, pois a humanidade evoluiu de fontes extraterrestres, não de macacos. Não estar ciente desse fato não serve a nenhum ser humano. A humanidade não pode ser livre até tomar consciência desse fato; que a Agenda Alienígena nunca deixou o Planeta Terra, e sempre existiu e implantou o conflito eterno aqui (Divide et Impera).
Esta Agenda Alienígena foi ocultada da humanidade através do controle da mente, barreiras de frequência, da religião e do “conhecimento de meias-verdades” dado pelas Escolas e Religiões de Mistério (Sociedades Secretas). Este conhecimento foi abusado, manipulado e distorcido pelos representantes humanos dos alienígenas para controlar e colocar medo nas massas humanas, a fim de criar escravos que são vampirizados em sua energia vital. …
Se alguém estiver disposto a ter uma mente aberta para se reeducar sobre a história humana e planetária oculta como fonte da genética extraterrestre e das agendas alienígenas, através da progressão da sua consciência espiritual, a humanidade terá acesso para curar a genética humana danificada propositalmente e ficará imune à posse, obsessão, manipulação e controle mental desses agentes com agendas alienígenas negativas.…
Quanto mais um ser humano dedica sua energia e atenção ao seu próprio desenvolvimento espiritual interior (e está disposto a superar o medo do que pode vir a descobrir), mais conhecimento e informação continuarão sendo fornecidos para expandir e apoiar o crescimento desse indivíduo. É preciso coragem para deixar a ordem humana mundana e ouvir a ordem divina sagrada.
Isso não significa aceitar cegamente as novas informações como a “verdade absoluta”, ouvindo um guru, mestre, professor, ou seja, algo EXTERNO à voce. Significa pesquisar e compilar níveis de informação com os quais se integra e se sente energética e internamente ressonante. Teste e verifique suas fontes espirituais continuamente. As forças de Deus e da Hierarquia Espiritual não precisam usar o ego para controlar ou manipular qualquer ser humano.
Somente o espírito interior de alguém conhece o verdadeiro caminho para Deus e somente precisa seguir essa orientação interior, somente ela. Às vezes, isso exige enfrentar a escuridão de frente para saber como se tornar destemido.
O EU SUPERIOR
A bravura e coragem necessária é infinitamente recompensada espiritualmente, pois é feito um investimento permanente para acessar sua consciência eterna, para sua direção futura. O controle mental promove valores a serem dados às estruturas impermanentes da falsidade, em vez das estruturas permanentes da consciência que mantêm a integridade do espírito interior.
Estar ciente do quadro geral que está acontecendo agora (durante o ciclo de Ascensão Planetária) e ter o contexto, discernimento e a clareza do que parece tão perturbador no nível global físico, traz a paz de espírito e consciência para tomar decisões para interagir mais criativamente com as energias.
Capacitado com informações e com uma mente aberta, desperta e ALERTA, pode-se mudar a consciência para discernir qual agenda está sendo executada e conscientemente mudar a colocação da autoridade interior; aquilo onde voce coloca sua energia, atenção e valor. Se você colocar sua autoridade em estruturas impermanentes ou insanas, a energia da consciência direcionará seu poder para valorizar sua “impermanência”, medo e insanidade.
É exatamente aqui que o “Conflito Alienígena” nos leva a acreditar que temos que estar aterrorizados por nossa segurança física neste mundo insano. Se dermos a esses sociopatas nosso poder, isso terá uma grande consequência: podermos nos incorporar, unificar ou não com o nosso espírito interior (o veículo da ascensão).
Sem estarmos conectados com nosso espírito central interno, a forma física e o DNA degeneram e executam os mesmos padrões de ciclos de vidas sem fim, como um filme de terror baseado em um dia de “porcos terrestres”. De muitas maneiras, isso está acontecendo no macrocosmo agora, os humanos mantêm uma guerra no Oriente Médio, com os mesmos conflitos, diferentes líderes presidenciais, todos repetindo os mesmos erros cometidos na história para matar milhares de pessoas inocentes, repetidamente. Para quê?
Um frenesi de alimentação de energias negativas de medo, ódio, raiva, fanatismo religioso, etc, alimentando alienígenas negativos projetado para incitar a divisão, o terror e a conformidade coletiva com os megalomaníacos para quem os humanos envolvidos entregaram seu poder, energia e recursos. Esses líderes humanos megalomaníacos foram escolhidos a dedo pelos próprios alienígenas negativos, alguns sabem, outros não.
Antigos conflitos extraterrestres trazidos para a nossa realidade planetária também já estão se manifestando no plano físico da Terra, em todos os dias nos dramas globais, como o Oriente Médio, a fim de concluir e terminar vários ciclos de guerra com base na discriminação genética e no domínio do território.
Saber que existem agendas alienígenas operando no planeta devolve o poder do indivíduo para participar conscientemente de seu próprio despertar pessoal. Sem essa consciência, você é apenas mais um peão no jogo de um tabuleiro de xadrez de forças manipuladoras usadas entre esses grupos humanos rivais, criando divisão, atacando agressivamente em seus conflitos de disputa de poder e controle. Através dos conflitos de poder entre alienígenas em torno dos quais esses grupos humanos estão “governando” a humanidade e continuando a usar nossos recursos e a futura governança do corpo planetário.
A partir dessa posição, a força vital de alguém não é mais sua e está sendo drenada por forças que controlam o corpo humano, suprimindo a consciência através do medo e lavagem cerebral. A humanidade permitiu isso porque não sabíamos que isso existia e fomos informados de que os humanos têm livre-arbítrio. Os seres humanos têm um grau de Livre Arbítrio que é manipulado se permanecerem aqui como escravos, jogando o programa em 3D, bastante paradoxal. É um engano e trapaça incrível e é difícil de enfrenta-los, mas é necessário.
A maioria de nós não quer acordar, a maioria não percebe que esta DORMINDO, e encarar que essa é a realidade em que estamos vivendo. Estamos aqui para mudar essa decepção e engodo alienígena e evoluir através deste período doloroso de aprendizado. No entanto, para acordar, se libertar, sentir o espírito interior, é preciso impedir que essa mentira insidiosa continue nos enganando, vampirizando e controlando nossos destinos.
Os seres humanos são livres na autoridade do amor eterno de Deus / Divino. Podemos ajudar a despertar outros na medida em que nos libertamos, dando assim o exemplo para quem quiser segui-lo e quiser pagar o preço.
Comprimidos vermelhos por favor…vamos sair da Matrix de Controle Mental!!!
A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE MENTAL): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar.
Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …
SOBRE A CONDIÇÃO HUMANA NA APORIA DO RACIONALISMO
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Em busca de transcendência
Verônica Freire Ferreira Lima e Silva
Até 1500, o que ainda reconhecemos como mundo conhecido conseguiu vivenciar uma visão orgânica e interdependente dos fenômenos espirituais e materiais. A estrutura científica dessa visão particular conseguia conformar o modelo aristotélico de apropriação da realidade com a contextualização teológica do universo, numa formulação unificada, que atendia, inclusive, ao processo de hegemonização da Igreja. A natureza da ciência medieval, portanto, baseava-se na fé e tinha como finalidade a compreensão do significado das coisas, numa relação imanente. Os arquétipos dos cientistas medievais, por conseguinte, estavam centrados na trilogia representada por Deus, alma humana e ética.
Um dos grandes sistematizadores desta visão coletiva de mundo vai surgir, no entanto, quase no decurso dos estertores históricos deste período, ou seja, por volta do século XIII, quando Tomás de Aquino consegue estabelecer uma combinação extremamente fértil e convincente do abrangente sistema de natureza aristotélica com a própria teologia e ética cristãs, estabelecendo toda a estrutura conceitual que permanece inconteste pelo final da Idade Média.
Progressiva e irreversivelmente, esta visão tomista da realidade, vai cedendo lugar à uma visão atomística da sociedade humana,onde se afirma uma percepção privada da esfera pública, representada pela ubiquidização das trilogias compostas pelo indivíduo, razão e trabalho (ao nível de substantivação) e do indivíduo, propriedade privada e Estado-nação (ao nível da institucionalização).
Dentro deste modelo teórico, portanto, a afirmação do individualismo (enquanto unidade de atuação) e dos direitos de propriedade (enquanto instrumento de regulação) vai se dar através da representatividade governamental (enquanto estrutura de viabilização).
Para a substantivação do momento histórico disruptivo representado pela substituição de um padrão nocional em relação mundo da vida, muito teriam contribuído a prática do mercantilismo – evoluindo na substantivação de mudanças significativas na esfera da produção e na ubiquidização do processo de troca de mercadorias – a própria Revolução Industrial – como momentum privilegiado desta ruptura – e o ideário do Iluminismo – como sustentáculo da nova visão de mundo que se instaurava.
Do ponto de vista paradigmático, a noção do mundo como máquina então, rompe com a noção de um universo orgânico, que havia perdurado por mais de mil anos e contribui para alavancar a Idade da Revolução Científica. Na verdade, esta noção há havia sido esboçada a partir da oposição à concepção geocêntrica, de origem bíblica e reificação ptolomaica, consubstanciadamente nos trabalhos de Copérnico e de Galileu.
Só que, a partir desta ruptura, reinstala-se um novo paradoxo: o mundo máquina, alimentado pelo homem através da ubiquidização do valor-trabalho, realiza a incorporação do universo-referência, portanto, já heliocêntrico, em contraposição à visão geocêntrica, que era o resultado do conceito de universo orgânico.
Em outras palavras, isto significa dizer que a mudança do eixo do pensamento científico – ou seja, do paradigma – não vai se dar dialogicamente, porém dicotomicamente, a partir da validação da primazia dos elementos contraditórios nele embutidos: por um lado, tal ruptura vai conseguir convalidar a ampliação do macrocosmo, porém, por outro, ela vai, igualmente, permitir que seja recolocado o problema da unidade-indivíduo, numa visão apologética e agora explicitada como objetivação.
A CONDIÇÃO HUMANA APRISIONADA: O MARCO ESPAÇO-TEMPORAL DA CONSTRUÇÃO DE NOSSO CONCEITO DE MUNDO CONTEMPORÂNEO
Com o primitivo capitalismo financeiro e mercantil que, a partir do século XIII, também se expande do Norte italiano para a Europa ocidental e setentrional, fazendo com que surjam, de início, depósitos nos Países Baixos e, depois em grandes feiras, constituem-se elementos de uma nova ordem social; eles são, no entanto, incialmente integrados sem maiores problemas na antiga ordem feudal.
Este pré-capitalismo, no entanto, ainda é conservador e só muito gradualmente é que começam a ser criadas as condições objetivas para a substituição de um conjunto coerente de valores e atitudes medievais, como a crença na sacralidade do mundo natural, as restrições morais contra o empréstimo de dinheiro a juros, o requisito de preços justos, a convicção de que o lucro e o enriquecimento pessoal deviam ser desencorajados, de que o trabalho deveria servir como valor-de-uso para o grupo e ao bem-estar da alma, de que o comércio somente se justificaria para o restabelecimento da suficiência do grupo e de que todas as verdadeiras recompensas deveriam ser dadas no outro mundo.
Tal mudança de valores, no entanto, terminaria sendo, fulcralmente, engendrada pela substantivação de um novo padrão constitutivo de outro tipo de sociedade que se constrói. Não parece ser outra a consequência da nova articulação que se estabelece entre o indivíduo, a razão e o trabalho. Por isso é que, nesta articulação, o estatuto da razão termina sendo exatamente o da regulação, ou seja, do elemento responsável pelas amarrações finais.
O indivíduo, a razão e o trabalho historicizados
Isoladamente, nenhum destes elementos seria original. A preocupação com o lócus do indivíduo no espaço e no tempo, por exemplo, sempre esteve presente na história do homem e da epistemologia. Sem entrarmos no mérito da polêmica em torno da gênese da história da filosofia ou da ciência teórica – se orientalista, como o quer Roth e Gladisch ou ocidentalista, como defende Zeller ou Hopfener – seria importante referenciar o fato de que a discussão sobre o indivíduo no âmbito da sociedade sempre foi uma constante desde o período antigo.
Similarmente, a inserção da razão no discurso teórico também vai ser contemporânea dos antigos, sendo decorrente do processo de racionalização do divino. Os deuses homéricos, por exemplo, são fundamentalmente deuses da luz e o seu antropomorfismo não diz respeito apenas à forma exterior, semelhantemente à dos mortais, mas são também animados por sentimentos e paixões humanas.
Em sua essência, a busca de uma unidade de compreensão racional, a partir da organização, integração e dinamização de conhecimentos, vai estar, explicitamente, relacionada com o pensamento grego, tendi sido resultado do longo processo de racionalização da própria cultura, que terminou sendo acelerado a partir da demolição da antiga civilização micênica. Se isto corresponde aos ideais aristocráticos da época, representa também o avanço de um processo de laicização da cultura, que conduzirá à visão filosófica e científica de um universo governado pelo Logos.
Parmênides, inclusive, num poema através do qual procura descrever uma experiência de ascese e de revelação tende a dicotomizar o desvelamento da verdade, identificando-lhe duas maneiras possíveis: a via da razão e a via da opinião. Historicamente, o que ele faz, na verdade, é buscar extrair do fundo das primeiras cosmogonias filosóficas o seu arcabouço lógico, centralizado na noção de unidade.
Quanto à noção de trabalho, também não se pode esquecer de que, desde Hesíodo, o trabalho passou a ser constantemente exaltado como justificação da própria condição humana. O mito de Prometeu, inclusive, o ilustra com muita propriedade, contribuindo para consolidar a ideia de que a virtude (areté)é filha do esforço e a de que o trabalho é o fundamento e a salvaguarda da justiça.
O indivíduo, a razão e o trabalho secularizados
Num retorno aos clássicos, notadamente em sua versão parmediana e pitagórica, a sociedade capitalista – enquanto lócus privilegiado do paradigma cartesiano-newtoniano – vai apenas incorporar o potenciamento desta trilogia, representada pelo indivíduo, razão e trabalho. No entanto, para que isto ocorra, torna-se ainda historicamente indispensável incorporar-lhe uma outra trilogia, especificamente ligada à nova forma de apropriação da realidade, isto é, ao próprio método de apropriação desta realidade, concebida cientificamente. Por este processo, a articulação do plano material com o plano metodológico, portanto, passa a ser estabelecida pela trilogia representada lógica, razão e certeza.
Dentro deste esquema, a lógica – enquanto forma particular de atuação – vai ser redescoberta por Francis Bacon (1561-1626) e o conceito de certeza – enquanto forma particular de viabilização – vai ser discutido por René Descartes (1596-1650), por meio do desenvolvimento do chamado método cartesiano. E ambos, tanto a lógica como a certeza, vão se articular para dar à racionalidade o status científico necessário ao substabelecimento e profundização da nova ordem das coisas.
Além disso, na rearticulação deste mundo cientificamente concebido com o mundo material – cientificamente pensado e representado pelo mundo do trabalho – muito teria contribuído os trabalhos de Adam Smith (1723-1790), cuja filosofia moral acha-se vinculada a uma linha de pensamento que, na Inglaterra do século XVIII, nasce como reação ao selfish system de Hobbes, ou seja, à afirmação de um estado natural, no qual cada comportamento humano somente possui como objetivo a mera conservação ou egoísmo.
Antes de Smith, no entanto, precisaríamos situar a contribuição dos trabalhos de Petty (1623-1687), um contemporâneo de Isaac Newton, que, por volta do século XVII, teria contribuído para fundar a economia moderna, lócus privilegiado do estudo do mundo do trabalho. Basicamente, em seus estudos, Petty procurava dar um caráter científico aos fatos econômicos, fornecendo-lhes, ao mesmo tempo, regra e método – muito ao gosto do cartesianismo em elaboração – e tratando-os matematicamente, dentro da tradição do empirismo inglês.
Já John Locke (1723-1790) – cujo conceito de direito natural vai funcionar como um dos esteios básicos do ideário político e social que se estabelece com o capitalismo – também vai representar outra pedra angular da própria economia moderna. No entanto, além destas, a sua contribuição na esfera filosófica parece ser crucial para a autonomização constitutiva da própria sociedade moderna. Isto significa dizer que ele vai colaborar, significativamente, para tornar concreta e realisticamente palpável o lócus do indivíduo no bojo do processo constitutivo da nova sociedade que se avizinhava. A razão para tal importância é devido ao fato de que a sua concepção neste campo é que terminou sendo prevalente na sociedade moderna.
Na verdade, com uma nova concepção do indivíduo – religado à sociedade pelo liame da razão e com o seu direito garantido através da propriedade – Locke vai conseguir, inclusive, ser extremamente prático, na medida em que, ao invés de negar, ele vai explicitamente admitir a existência de conflito, não apenas na própria sociedade, porém, igualmente, na maneira peculiar do indivíduo fazer a sua própria leitura do real. Este conflito, basicamente, vai estar relacionado com o exercício dicotômico de sua sensação individual e de sua racionalidade funcional.
Para este autor, isto vai ocorrer porque a esfera da sensação, ou seja, daquela esfera ligada ao ato de conhecer – que mais confunde com o próprio indivíduo – é que é a fonte original de todas as ideias e, consequentemente, do próprio espaço do universo pensado. No entanto, para ele, enquanto a sensação estaria na base do universo pensado, o primado da racionalidade estaria na base da ação prática, já que a ação humana se desenvolveria dentro de um universo representado pela preservação da vida, da liberdade e da propriedade, ou seja, no mundo material e não apenas no mundo imaginário.
Ricardo, por sua vez, também vai contribuir enormemente para sedimentar a articulação da trilogia fundamental – composta pelo indivíduo, razão e trabalho – no mundo sensível, na medida em que consegue vislumbrar a taxa de lucros como a grandeza visceral do capitalismo, a partir de sua relação com o que ele concebe como trabalho comandado.
Marx vai mais adiante neste ponto, na medida em que consegue aprofundar o próprio sentido do trabalho no bojo da sociedade capitalista, a partir de sua conexão com outra trilogia, desta vez composta pela noção de valor, valor-de-uso e valor-de-troca. Buscando desfetichizar o caráter fulcral da mercadoria no capitalismo, este autor vai buscar demonstrar que, diferentemente do que pensavam os fisiocratas, e até mesmo Smith e Ricardo – que buscavam demonstrar que o valor representava a expressão da naturalidade da sociedade, sendo, portanto, decorrente do fenômeno contingente da troca – a verdadeira relação é invertida e contribui para validar o trabalho como a origem e a substância do valor.
Essencialmente, Marx partir do seguinte ponto para caracterizar o trabalho enquanto valor: O processo de produção capitalista, considerado em seu conjunto, representa a unidade do processo de produção e do processo de circulação. No entanto, devido à estrutura atomizada da sociedade mercantil e devido à ausência de regulação social direta da atividade de trabalho dos membros da sociedade, os vínculos entre empresas individuais, autônomas, privadas, são realizados e mantidos através da mediação de mercadorias, ou seja, coisas ou produtos do trabalho. Daí porque o ponto de partida para a investigação sociológica é o trabalho e a estrutura de produção da sociedade, representada pela totalidade das relações de produção entre pessoas, ou seja, enquanto produtores de mercadorias. A partir daí, inclusive, ou seja, da utilização do trabalho enquanto origem e fonte de valor é que ficam estabelecidas as condições objetivas para o próprio processo de acumulação de capital através da dinâmica representada pela extração e apropriação da mais-valia.
Uma importante interpretação alternativa do processo de desenvolvimento do capitalismo, em função da ênfase que é dada à articulação do indivíduo com a razão e desta com o trabalho, nos vai ser oferecida por Weber. A posição deste autor teria sido, em grande parte, uma polêmica contra a concepção marxista de que as ideologias seriam uma adaptação superestrutural às infraestruturas econômicas. Neste sentido, o seu livro A Ética Protestante teria objetivado confrontar a hipótese de que o protestantismo teria sido o resultado do surgimento do próprio capitalismo. Ao invés disso, ele procuraria desenvolver o argumento contrário, de que a razão religiosa teria sido o substrato através do qual o capitalismo teria conseguido se desenvolver.
Fundamentalmente, Weber procura demonstrar que o conceito de predestinação, presente nos primeiros momentos da ruptura religiosa através de Lutero, funcionaria como o elo de ligação entre o conceito de mundo peculiar à Idade Média e o conceito de mundo típico da Idade Moderna. Para a ruptura definitiva, no entanto, vai ser necessário incorporar a noção de serviço, manifesta em Calvino, que guarda uma relação imanente com o próprio mundo do trabalho. Em outras palavras, isto significa dizer que, a partir desta nova noção, por meio da qual Deus passa a se apresentar diretamente aos homens por meio da vida, ocorre a completa eliminação da salvação através da Igreja e dos Sacramentos.
O indivíduo, a propriedade-privada e o Estado-nação institucionalizados
Se formos enveredar na história das civilizações, vamos identificar que, em sentido original, os direitos de propriedade implicavam no reconhecimento, não de uma propriedade privada enquanto tal, porém da propriedade comunal. A palavra privada, que provém do latim privare, significava, incialmente, despojar-se de algo, privar-se de, e apenas progressivamente, é que ela vai ter o seu sentido deturpado, até se transformar em seu contrário.
A propriedade privada, em seu sentido moderno, inclusive, só vai aparecer, Rudimentariamente, no sentido de propriedade de rebanhos e de terra e, principalmente, com os gregos. Na verdade, enquanto durou a constituição gentílica – e a gens iroquesa é um bom exemplo disso – a produção era limitada, porém os que produziam se mantinham como donos de seus produtos. Inexistia ainda o comércio, em sua formulação moderna. Com os gregos, no entanto, a própria aparição da propriedade privada dos rebanhos e de objetos de luxo terminou convergindo na criação do comércio individual, com a consequente transformação, ainda que precária, dos produtos em mercadoria. Com isto, aparece também o dinheiro e a usura, que terminam, por sua vez, contribuindo para estrangular a liberdade comum.
Tal movimento termina induzindo a aceleração da decadência da constituição gentílica, pois esta era incompatível com o sistema monetário. Na esteira da destruição da constituição gentílica, portanto, aprofunda-se o processo relacionado com a progressiva valorização da propriedade privada, instituindo, desta forma, a sua própria gênese.
Neste período histórico específico, no entanto, faltava ainda uma instituição que imprimisse o selo geral do reconhecimento da sociedade de novas formas de aquisição da propriedade, na forma de acumulação de riqueza, pois faltava ainda o Estado. Esta instituição, na verdade – que crescera quase imperceptivelmente, na medida em que a própria sociedade ultrapassava o marco da gens – vai se tornando cada vez mais necessária, para inibir os privilégios aristocráticos e tornar possível a ampliação em escala do próprio desenvolvimento.
Isto é um indício, portanto, de que o Estado ateniense se organiza como uma força pública separada da massa do povo e já com base na propriedade privada. O aparecimento desta nova forma de organização política vai ser contemporânea da economia escravagista em sua forma patrimonial e vai inaugurar uma separação rigorosa entre esfera da polis – que é comum aos cidadãos livres (koiné) – e a esfera do oikos (isto é, da casa) – que é particular a cada indivíduo.
Já na Idade Média europeia, a contraposição entre publicus e privatus, embora corrente, não tinha vínculo de obrigatoriedade, o que significas dizer que não teria existido uma antítese entre esfera pública e esfera privada segundo o modelo clássico antigo (ou mesmo moderno). Neste sentido, a organização econômica do trabalho social consegue transformar a casa do senhor no centro de todas as relações de dominação; no entanto, a posição do senhor da casa dentro da dinâmica do processo de produção não pode ser comparada com o poder privado de dispor que gozavam o oiko-despotes ou o pater famílias. Isto porque sob a égide da dominação fundiária, a autoridade privada e a pública fundem-se numa inseparável unidade, já que ambas são a emanação de um único poder. Neste caso específico, inclusive, o particular significava a liberação do próprio cerne do domínio fundiário, e, com isso, simultaneamente, da esfera pública.
Além disso, na medida em que o declínio da ordem feudal se agudiza, e com ela a expressão de soberania representada pelo domínio territorial, a sociedade aristocrática se interpõe e passa a representar a figura do monarca. Começa a se processar, ainda que subliminarmente, uma nova separação entre a esfera pública e a privada, com base na separação entre a sociedade e o Estado. E com o desenvolvimento em extensão e profundidade da própria sociedade burguesa, enquanto genuíno setor da autonomia privada, tal separação se torna efetivamente explícita.
Tal separação, na verdade, vai se aprofundar no momento de passagem da economia transmitida pela antiguidade para a economia política e vai espelhar uma profunda mudança nas relações sociais. O próprio conceito de econômico, que, até o século XVII, vai estar ligado ao circuito das tarefas do oiko-déspota, do pater-familias ou do senhor da casa, vai passar a se orientar, não pelo oikos, mas pelo mercado ou pela economia comercial. É neste sentido, inclusive, que a privatização do processo de reprodução consegue granjear a sua relevância pública.
Isto significa dizer que, ao transcender os limites da casa, a atividade econômica privatizada se transmuta em interesse geral. Nas palavras de Hannah Arendt, tal passagem teria contribuído para viabilizar a substantividade e profundização do próprio social. Neste novo contexto, a sociedade passaria a ser concebida como a forma de vida conjunta em que a independência do ser humano em relação ao seu semelhante ocorreria em função da própria sobrevivência humana. E a emergência da sociedade, das sobras domésticas à luminosidade da esfera pública, não apenas explicitaria a dinâmica do próprio processo de dicotomização, que passa a contrapor o público ao privado, enquanto esferas estanquizadas, porém passaria a conferir sentido ao próprio viver individualizado e à cidadania.
Como resultado desta transmutação, bem como do próprio privilegiamento da dicotomização, a privacidade, em seu sentido moderno, não mais se traduziria em antítese à esfera política, porém à própria esfera social, à qual se encontraria fulcralmente articulada como antítese.
A dinâmica da separatividade, portanto, se aprofunda cada vez mais neste momento histórico específico. A figura do indivíduo, inclusive – aquele ser histórico, que nasce, cresce, trabalha e morre – passa a ser desdobrado em vários agentes históricos e não mais consegue conservar a sua unicidade: ora é produtor, ora é consumidor, ora é agente ativo, ora é agente passivo, ora é um ser individualizado, ora é um ente político, ora é um número, ora é cidadão. A multiplicidade de suas funções e de papéis é que passa a ser o próprio motor da história.
Dentro deste novo planejamento de funções e de estruturas, urgia que fosse reavivado o papel de um Estado forte, capaz de administrar a própria desordem crescente da sociedade em formação e em nome daquilo para o qual teria sido erigido: a propriedade. Urgia a criação de um Estado, no início ainda absoluto, que pudesse preparar o caminho para a própria realização da república democrática, lócus privilegiado da participação política do cidadão.
Daí porque o Estado, na formulação clássica de Maquiavel, teria que ter um núcleo organizativo originalmente centrado na ordem, de forma a tornar exequível a articulação de sua própria trilogia constitutiva, composta de território, povo e poder político. Além disso, e, diferentemente dos Estados do passado, na concepção deste autor, o Estado moderno precisaria constituir a sua autonomia, ou seja, a sua própria separatividade, não como uma ideação, mas como uma necessidade histórica e não apenas lógica, o que, por sua vez, conduziria a uma explicitação crescente da própria distinção entre Estado e sociedade civil.
Em outras palavras, é possível reconhecer que o Estado de Maquiavel já se encontrava suficientemente liberado da trilogia presente na Idade Média – centrada em Deus, na alma humana e na ética cristã – para aprofundar o processo de construção de uma nova trilogia – composta pelo indivíduo, razão e trabalho (ao nível da substantivação) ou pelo indivíduo, propriedade privada e pelo Estado (ao nível de sua institucionalização), tal como estamos buscando demonstrar ao nível deste texto.
A CONDIÇÃO HUMANA EXPANDIDA: O CONTINUUM ESPAÇO-TEMPORAL INCORPORADO NUMA NOVA VISÃO DE MUNDO
As últimas duas décadas do século XX terminou registrando um estado de profunda crise mundial. Uma crise complexa, multidimensional, cujas facetas afetaram todos os aspectos de nossa vida – incluindo a saúde, o modo de vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, a economia, a tecnologia e a política. É uma crise de dimensões intelectuais, morais e espirituais: uma crise de escala e premência sem precedentes na história da humanidade…
Esta crise, na verdade, não teria irrompido abruptamente na história da civilização humana, porém parece ter sido urdida pela própria dinâmica de nosso modelo de desenvolvimento e como uma consequência inefável e inexorável de nossa própria concepção de mundo. No entanto, malgrado a sua detecção, ainda permanecemos bastante imobilizados diante dela, já que, subsidiariamente pela construção mecanicista de mundo, bem como teoricamente consubstanciado pelo paradigma newtoniano-cartesiano, continuamos constrangidos pelo que alguns autores qualificariam de modo de produção capitalista de pensar.
Sobre estre ponto, nos dizia Heisenberg, um dos fundadores da teoria quântica e, junto com Albert Einstein e Niels Bohr, um dos gigantes da física moderna:
(Tal tarefa não é nada fácil, já que a) cisão cartesiana penetrou fundo na mente humana nos três séculos após Descartes e levará muito tempo para ser substituída por uma atitude realmente diferente diante do problema da realidade.
Reconhecida a existência da crise, bem como a concreticidade da constrição da condição humana dentro do modelo atual, precisaríamos ser igualmente capazes de vislumbrar alguns caminhos alternativos para a confrontação desta realidade. Queremos crer que, neste sentido, precisaríamos, inicialmente, ser capazes de incluir, no mínimo, duas categorias específicas de questões-problema: a questão da transcendência da experiência individuale a questão da ampliação do conceito de mundo ou de universo.
O estatuto da transcendência
Buscando amplificar a nossa própria visão de mundo ou a esfera de nosso mundo pensado, precisaríamos ainda vencer alguns obstáculos. Em primeiro lugar, começaríamos por reconhecer que a experiência individual, na verdade, nunca deixou, propriamente, de estar incluída no rol das preocupações científicas mais relevantes. Isto teria, particularmente, sido significativo no decurso do processo de construção da própria hegemonia paradigmática representada pelo cartesianismo, quando a preocupação com a certeza, a correção, a isenção e a objetividade demandavam uma atenção constante com o lócus e o status – porém nunca com a plausibilidade de seu movimento – do sujeito enquanto cientista e de sua relação com o mundo pensado, ou seja, por ele produzido. A noção pontual, portanto, unidimensional do cientista enquanto observador – isto é, colocado numa certa distância do objeto pesquisado, de forma a não interferir no resultado da pesquisa propriamente dita – continuava a prevalecer e até mesmo nunca deixou de compor o nosso quadro de referência científica.
Neste sentido, muito teria contribuído os trabalhos de Durkheim, Comte e Spencer, nos quais a noção de organismo social permeia o discurso e contribui para estabelecer o contraponto do próprio paradigma cartesiano no terreno das ciências sociais em processo de substantivação teórica.
No entanto, desde o século passado, e, particularmente, desde que a teoria marxista passou a conclamar os pesquisadores por uma teoria da ação social – não no sentido weberiano – mas de forma a granjear ao cientista um papel ativo – enquanto participante – na própria transformação de hipóteses em teoria pela via da história – a contextualização do cientista enquanto sujeito neutro no âmbito da pesquisa passa a ser redimensionada. Este movimento, contudo, parece tratar de reinstalar – muito embora num nível diferenciado dentro da prática observacional – o ainda ubíquo primado da objetividade.
O próprio conceito de ação comunicativa der Habermas, pareceria, de certa forma, se aproximar desta corrente, enquanto campo privilegiado de interação entre emissor e receptor – resgatados argumentativamente – e enquanto conceito que consegue superar a ação linguística. A sua própria inclusão na Escola de Frankfurt também contribuiria para corroborar tal contingenciamento.
No entanto, para Habermas, o estatuto da teoria da competência argumentativa permitiria, igualmente, retomar a crítica do conhecimento e a crítica da cultura e do Estado, mediatizadamente pela dicotomia evidenciada pelo discurso teórico e pelo discurso prático. Assim procedendo, este autor, que, em seus primeiros trabalhos epistemológicos, tentara definir as condições transcendentais do saber, agora vai buscar, em sua em sua teoria consensual da verdade, não mais investigar a gênese do domínio dos objetos dos quais se ocupam as ciências naturais e as histórico-hermenêuticas, mas de examinar as condições sob as quais as proposições relativas a tais objetos podem ser validadas.
Neste ponto, inclusive, Habermas insiste na construção de uma dicotomia, na medida em que chega a falar em dois a prioris: o da experiência e o da argumentação. No entanto, mesmo assim ele se distanciaria da epistemologia positivista, na medida em que proporia uma relação não-problemática com o real. Dentro desta desconstrução, portanto, este autor vai defender a caracterização da verdade, não em termos de conteúdos, mas sim de procedimentos, dentro de um processo de argumentação discursiva.
Aparentemente, Habermas também pareceria se contrapor ao paradigma vigente, na medida em que procuraria identificar os teoremas da crise, que incluiriam, inclusive, a chamada crise de racionalidade.
Ele também chega a propor uma razão comunicativa, em sintonia com uma racionalidade alternativa, com o fim de granjear as condições objetivas para uma pragmática universal. Para tanto, o seu sujeito utópico terminaria sendo um sujeito descentrado, ou seja, um sujeito moralmente democrático.
Neste seu caminhar particular, inclusive, ele também conseguiria identificar um lócus constritivo para a própria expansão da condição humana: a identificação da dicotomia crescente entre o indivíduo e a própria sociedade de massas, ou seja, entre o privado per si e o privado publicizado. A saída que propõe para resolver tal crescendum de dicotomização, contudo, terminaria apenas incorporando o conceito de teoria moral tradicional com base no consensoe na suspensão do caráter egóico do sujeito enquanto agente da ação social por meio da ação comunicativa. Daí porque a circularidade terminaria se reinstalando no cerne de seu próprio discurso.
Já Hannah Arendt pareceria avançar um pouco mais no detalhamento da potencialidade de superação das constrições modernas a que se sujeitaria o indivíduo no chamado mundo da vida. Para substantivar o seu próprio discurso, esta autora vai, inclusive, buscar recuperar o próprio mundo greco-romano, porém, intuitivamente, ela não o faz apenas como estratégia de constatação, mas para aceitar o desafio de pesquisar nas chamadas fronteiras do conhecimento, onde o nível de certeza ou de objetividade costuma ser, pelo menos, questionável.Resultado:ela não vai privilegiar a dicotomização dos processos sociais, da mesma forma como também não vai conseguir validar apenas a esfera da necessidade, como o faz a maior parte dos autores.
Neste sentido, é possível considerar que ela talvez começasse a substantivar uma desconstrução do mundo moderno, buscando restabelecer o nexo unitivo entre os conceitos de dissociação e de unidade. Com isso, antagonizar-se-ia o estatuto da dicotomização. A própria trilogia que ela oferece – o trabalho enquanto necessidade (labor), o trabalho enquanto valor (trabalho) e a ação – pareceria indicar tal direção, já que, diferentemente da trilogia marxista, que se acopla ao universo do capitalismo, a sua proposição buscaria reinstalar um princípio de transcendência histórica. Com isso, ela talvez buscasse perseguir o que há de eterno na própria condição humana.
Neste ponto, ela talvez estivesse mais próxima de Heráclito do que de Aristóteles, como quer alguns de seus comentadores. Na verdade, enquanto Pitágoras começava a postular, desde o século VI A.C., o desenvolvimento do saber racional, como parte de uma visão estática e matemática do mundo, era possível identificar, na teoria de Heráclito, uma tentativa de incorporação de um espaço conceitual ampliado, que chegava a incluir uma concepção mais dinâmica de cosmos.
Naquele período histórico específico, uma concepção unitiva de mundo, inclusive, também podia ser identificada nos ensinamentos de Lao-Tsé e de seus discípulos, cujos insights mais significativos estariam ligados à compreensão de que a transformação e a mudança seriam características essenciais da natureza. Heráclito, ensinando na Grécia, também partilhava com ele não apejas a ênfase na mudança contínua, mas, basicamente, a noção de que todas as mudanças também são, igualmente, cíclicas.
Estas ideias de mudança, ao nosso ver, de caráter cíclico das mudanças, de conceitos enquanto nossos mapas particulares da realidade, de participação em vez de observação, da unidade essencial de todas as coisase do compartilhamento de uma mesma cosmovisão, podem ser consideradas unidades metodológicas absolutamente relevantes na busca do desenvolvimento de um novo referencial paradigmático. Muitas destas noções já se encontrariam presentes na obra de Hannah Arendt.
Arendt, inclusive, conseguia questionar a histeria dos sentidos, ou seja, a crença de que tudo o que tem de ser real deve ser comprovado. Interessante notar que ela, buscando a unidade e não a dicotomização, vai buscar exatamente em Descartes a referência ao seu ponto de vista. Para ela, a dúvida cartesiana não apenas buscava aprofundar a visão de que o conhecimento humano, diferentemente do que usualmente se concebe, poderia não ser capaz de incorporar toda a dimensão do real, mas que, por consequência, a visão humana poderia não ser capaz de ver tudo. Isto significa dizer que, acima de tudo, ambos coincidiriam no ponto de que a inteligibilidade do conhecimento humana por si só não constituiria uma demonstração de verdade, da mesma forma que a visibilidade não se constituiria em prova de realidade.
Este talvez possa ser considerado como um dos pontos de maior profundidade relacionado com a contribuição filosófica de Descartes. No entanto, a luta contra o relógio, ou seja, contra o tempo, articuladamente com a busca de resultados imediatos, que terminou sendo articulada com o desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de produção, parece haver contribuído para estabelecer o reducionismo dentro da própria obra filosófica de seu grande sistematizador. Como consequência, o empirismo, concebido grosseiramente como uma revelação do real, isto é, do terreno do visível, terminou funcionando como um dos maiores baluartes do próprio capitalismo em sua cotidianidade.
Progressivamente, no entanto, tal visão reducionista passou a ser questionada. E hoje, ainda mais do que nunca, exige-se pensar e levar adiante uma quebra de paradigmas, já que muitas teorias e políticas não estão conseguindo dar conta dos novos desafios que a própria realidade nos impõe. É como nos dizia o próprio Milton Friedman, pai do neoliberalismo, num artigo não tão conhecido como o seu clássico Capitalismo e Liberdade (escrito com a sua mulher Rose Friedman e intitulado A Maré nos Assuntos dos Homens): primeiro, as mudanças ocorrem ao nível das ideias e depois, ciclicamente, elas reverberam nos assuntos dos homens.
Nesta linha de raciocínio, por consequência, talvez pudéssemos dizer que precisamos agora (ainda mais do que nunca) aprofundar o processo de ruptura paradigmática, seja no campo das ideias como nos assuntos dos homens, de maneira a ampliar a nossa própria noção de mundo por meio de uma expansão de nossas consciências e de nosso padrão de referência espaço-temporal. Com isso, talvez possamos, concretamente, contribuir para a reinserção da condição humana ao nível de um resgate histórico, corroborando, inclusive, para o fortalecimento da sustentabilidade de seu próprio padrão de liberdade (para além de uma simples sobrevivência)…
EM CARTA AO FILHO, EINSTEIN ENSINA COMO APRENDER MAIS RÁPIDO
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Físico deu dicas para que o filho de 11 anos
aprendesse a tocar piano de forma mais eficiente
Albert Einstein, famoso físico nascido no século XIX (Foto: Reprodução)
Gênios são reconhecidos pela habilidade de compreender assuntos complexos, e explicá-los de maneira simples. Não seria diferente com Albert Einstein, célebre físico que desenvolveu diversas teorias importantes. Em uma simples carta ao filho, Einstein deu uma dica de ouro para tornar o aprendizado mais eficiente.
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Em 1915, Einstein estava vivendo em Berlim, capital da Alemanha, trabalhando na conhecida teoria geral da relatividade, enquanto seus dois filhos estavam com a mãe em Vienna. Na época, a maneira que o físico tinha para se comunicar com a família era por meio de cartas.
Em uma delas, Einstein acabou ensinando seu pequeno filho Hans Albert Einstein, de apenas 11 anos na época, como aprender qualquer coisa mais rapidamente. Confira um trecho da carta:
“Estou muito satisfeito por você ter encontrado a alegria no piano. Ele e a carpintaria são, em minha opinião, para a sua idade, as melhores atividades, melhor do que a escola. Porque essas são atividades que se encaixam melhor em uma pessoa jovem, como você. Toque no piano principalmente as coisas que lhe agradem, mesmo que a professora não peça, porque dessa maneira você aprende mais. Quando você está fazendo algo com prazer, você não percebe que o tempo passa. Às vezes, estou tão entretido no meu trabalho que me esqueço do almoço.”
A lição que fica para os empreendedores é: faça o possível para executar suas tarefas com prazer. Assim, você aprende mais e torna o trabalho menos maçante.
Baleia Azul, jogo nas redes sociais, que propõe desafios macabros aos adolescentes
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Yeshu ben Pandera (Jesus filho de Pandera)
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Um Jesus Antes de Cristo
O manuscrito Sepher Toldoth Yeshu (Livro da Genealogia de Jesus, em hebraico) descreve um Yeshu ben Pandera (Jesus filho de Pandera) do tempo dos Asmoneus da seguinte maneira:
Resumo do Sepher Toldoth Yeshu (tradução livre do inglês)
No reinado de Alexandre Janeu, um inútil devasso chamado José Pandera vivia perto da casa de uma jovem chamada Maria, noiva de um certo homem de nome João. Pandera seduziu Maria e esta ficou grávida.
Quando João soube que a sua noiva estava grávida, dirigiu-se ao seu perceptor Simão ben Shetach. Este aconselhou-o a arrolar testemunhas para levar o culpado ao Sinédrio, mas João, para evitar a vergonha, fugiu para longe.
Entretanto Maria deu à luz um rapaz e chamou-o Jesus (heb. Yehoshua, Yeshu). Quando cresceu, o rapaz mostrava-se insolente com os magistrados do Sinédrio. E as pessoas diziam “Que bastardo!”. Simão ben Shetach disse, então: “Sim, este é o filho de Pandera e Maria que era noiva de outro”. Os outros disseram: “Portanto, ele é mesmo um bastardo filho de uma adúltera!”.
Publicou-se um édito, expulsando-o do seu meio, e Jesus fugiu para a Galiléia, onde morou muitos anos. Quando também na Galiléia soube-se que Jesus era filho ilegítimo ele retornou secretamente a Jerusalém.
Ora, havia uma pedra no Templo onde estava gravada a Shem ha-Mephorash (a Palavra Inefável, o nome secreto de Deus, que dava grandes poderes a quem a conhecia). Essa pedra foi descoberta por David no fundo de um abismo e foi colocada no santíssimo do Templo. Posteriormente, os homens sábios, receando que alguém imprudentemente tomasse conhecimento da Palavra Inefável escrita na pedra, mandaram colocar dois leões mágicos de bronze à entrada do santíssimo do Templo que rugiriam provocando um total esquecimento.
Jesus entrou no Templo, e registou as letras sagradas num pergaminho. Depois cortou a sua carne, escondeu o pergaminho dentro e voltou a fechar a carne. Quando saíu, os leões rugiram e ele esqueceu-se de tudo mas, já fora da cidade, voltou a abrir a sua carne e recuperou o pergaminho.
Depois foi à cidade e clamou a todos: “Não sou filho de uma virgem? Eu sou o Filho de Deus que Isaías profetizou que viria de uma virgem!”. Os que o ouviam diziam: “Mostra-nos um sinal”. Levaram-lhe ossos de um morto e ele devolveu-lhe a vida, restaurando-lhe tendões, carne e pele. Levaram-lhe um leproso e ele curou o leproso. E os que viram ajoelharam-se e disseram “Tu és o Filho de Deus”.
Mas os anciãos sábios ficaram apreensivos com as notícias e montaram uma cilada a Jesus, enviando-lhe mensageiros que lhe disseram: “Os ilustres de Jerusalém chamam-te porque ouviram que és o Filho de Deus”. Jesus respondeu “irei se me receberem tal como os escravos recebem o seu senhor”.
Estabelecido o acordo, Jesus dirigiu-se a Jerusalém montado num burro e foi recebido com grande pompa.
Entretanto os sábios queixaram-se à rainha [Salomé Alexandra] e exigiram a pena de morte para Jesus. Mas a rainha, não convencida da acusação, pediu uma audiência com Jesus.
Jesus foi então levado à presença da rainha e mostrou os seus poderes, curando um leproso e ressuscitando um morto. A rainha disse então aos sábios: “Porque dizem que este homem é um feiticeiro? Pois eu vi que ele é realmente o Filho de Deus. Desapareçam e nunca mais me tragam uma acusação destas!”.
Depois os sábios reuniram-se novamente e decidiram escolher um deles para aprender a Shem ha-Mephorash e para provarem que assim poderiam fazer o mesmo que Jesus. Um deles, de nome Judas, propos-se para este desafio.
Entretanto a rainha convocou uma nova audiência, desta vez com Judas e Jesus. Jesus começou por dizer “Assim como as escrituras dizem acerca de mim eu vou subir ao céu para o meu Pai celeste” e, proferindo a Shem ha-Mephorash, comecou a subir aos céus. Judas também proferiu a fórmula secreta e, subindo também, começou a puxar Jesus para baixo. Combateram até que Judas derramou o seu suor em Jesus tornando-o impuro. Tendo ambos ficado impuros com o suor, e como a Shem ha-Mephorash só funciona em estado de pureza, caíram ao solo, e foi declarada a sentença de morte a Jesus. Mas os discípulos conseguiram fazer Jesus escapar-se para fora da cidade.
Jesus dirigiu-se ao Jordão, onde lavou-se e purificou-se, recuperando os seus poderes. Depois pegou em duas pedras de moinho, colocou-as a flutuar na água e sentou-se nelas a pescar para uma multidão que comeu os peixes.
Quando os sábios souberam que Jesus estava novamente a exibir poderes, Judas propôs-lhes que iria misturar-se secretamente com os discípulos de Jesus. Assim o fez e, numa noite, Judas encontrou Jesus a dormir numa tenda, cortou-lhe a carne e removeu-lhe o pergaminho.
No dia da festa dos pães não fermentados Jesus, com a intenção de ir ao Templo recuperar a palavra secreta, dirigiu-se com os seus discípulos para Jerusalém. Entretanto Judas foi avisar os sábios para estarem atentos porque ele iria denunciar Jesus, prostrando-se aos seus pés. E assim, Jesus foi capturado.
Jesus foi amarrado a um pilar e chicoteado. Colocaram-lhe uma coroa de espinhos e, quando ele pediu água, deram-lhe vinagre para beber. Jesus então proferiu “Meu Deus, porque me abandonaste?”. Depois, foi levado ao Sinédrio para lhe proferirem a pena de morte e, por fim, foi apedrejado até à morte.
Procuraram uma árvore para o pendurarem, mas não encontraram nenhuma capaz de suportar o peso de um homem. De modo que o penduraram numa haste de um grande repolho (!) mas, à noite, enterraram-no no local onde fora apedrejado. Judas, receando que os discípulos roubassem o corpo e dissessem que Jesus tinha ascendido aos céus, removeu-o da sepultura e escondeu-o no seu jardim.
No dia seguinte, os discípulos não encontraram o corpo na sepultura e proclamaram que Jesus tinha ascendido aos céus. Por isso a rainha convocou todos os sábios com o seguinte ultimato “Se não encontrarem o corpo serão todos mortos!”.
Por fim, Judas entregou o corpo e eles exibiram-no arrastado por um cavalo.
Esta história faz um retrato muito desfavorável de uma personagem chamada Jesus ben Pandera, descrevendo-a como um inimigo dos judeus. A personagem principal é um pretenso Messias que é desmascarado por um homem chamado Judas.
A grande curiosidade aqui é que esta história possui contornos semelhantes à do Jesus Nazareno dos evangelhos, embora com um enquadramento histórico diferente.
O enquadramento histórico do Sepher Toldoth Yeshu coloca o nascimento de Jesus ben Pandera no reinado de Alexandre Janeu, entre 103 e 76 AEC, e a sua morte durante o reinado de Salomé Alexandra, entre 76 e 67 AEC. Existe, portanto, um lapso de cem anos em relação ao tempo dos evangelhos, ou seja, ao tempo de Herodes Antipas e Pilatos e, por este raciocínio, poderíamos considerar que uma versão primitiva do Sepher Toldoth Yeshu antecedeu a escrita dos evangelhos.
Sepher Toldoth Yeshu | Evangelhos canónicos | |
Enquadramento histórico | Reinado de Alexandre Janeue de Salomé Alexandra(104-67 AEC) | Entre o final da vida de Herodes o Grande e a prefeitura de Poncio Pilatos (7 AEC a 36 EC) |
Nome de Jesus | Jesus ben Pandera | Jesus Nazareno |
Papel de Jesus | Um pretenso Messias que é desmascarado | O verdadeiro Messias, o Cristo, o filho de Deus. |
Papel de Judas | Inimigo declarado | Discípulo que se torna traidor |
Não pode ser coincidência, por exemplo, o Evangelho Segundo Mateus iniciar-se com a frase “Livro da genealogia de Jesus” (ou “Livro da história de Jesus”), que deveria ser provavelmente o nome original deste evangelho, antes de ser conhecido pela sua designação actual.
Por volta de 248 EC, o apologista cristão Orígenes escreveu no seu livro Contra Celsus:
Contra Celsus (de Orígenes), Livro I, Capítulo XXXII
… [Celsus], falando da mãe de Jesus, disse: “quando ela estava grávida foi expulsa pelo carpinteiro do qual estava noiva, por culpa de adultério, porque concebera um filho de um soldado chamado Pandera (Panthera)” …
Orígenes referia-se ao livro Verdadeira Palavra do autor romano Celsus que depreciava as crenças cristãs. Este livro terá sido escrito por volta de 178 EC. Presumivelmente Celsus terá baseado a frase (citada por Orígenes setenta anos depois) numa história semelhante ao Sepher Toldoth Yeshu.
Por outro lado, tendo em conta que não se sabe a data de sua composição, a história de Jesus ben Pandera pode ter a sua origem numa ridicularização dos cristãos, já depois dos evangelhos estarem escritos. Mas esta hipótese não explica uma diferença tão grande no enquadramento histórico.
O túmulo de Tibério Pandera
Em outubro de 1859, durante a construção de uma ferrovia em Bingerbrück na Alemanha, nove lápides romanas foram descobertas acidentalmente.
Uma das lápides apresentava a seguinte inscrição:
Tibério Iulius Abdes Pantera
de Sidon, com idade de 62 anos
serviu 40 anos, ex-porta-estandarte
do primeiro grupo de arqueiros
encontra-se aqui
Actualmente conservada no museu Römerhalle em Bad Kreuznach, Alemanha, trata-se da lápide de um soldado chamado Tibério Iulius Abdes Pantera.
A hipótese de ligação histórica deste soldado com Jesus de Nazaré foi levantada por James Tabor, com base na alegação de Celsus. A hipótese foi considerada extremamente improvável pela maioria dos acadêmicos, uma vez que não havia nenhuma evidência para apoiar que este Pantera, em particular, seria o mesmo que foi referido por Celsus.
O nome Pantera não seria um nome raro. Antes do final do século XIX, havia a hipótese de que o nome seria raro ou mesmo fabricado (no Sepher Toldoth Yeshu), mas posteriormente alguns académicos mostraram que foi um nome usado na Judeia e especialmente comum entre soldados romanos.
Ciência e Cabala (Kabbalah)
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O que a cabala pode fazer por você?
Tudo o que sabemos a respeito do nosso mundo está baseado em estudos humanos. Cada geração estuda nosso mundo e transmite seu conhecimento à seguinte. Desta forma, cada geração compreende as referências pelas quais deve comportar-se e sua posição com respeito às demais gerações. Em cada era, a humanidade utiliza o mundo ao seu redor.
O mesmo ocorre no plano espiritual. Cada geração de Cabalistas, de Abraão em diante, estuda e descobre os mundos espirituais. Da mesma forma que na investigação científica, transmite-se o conhecimento adquirido às gerações seguintes.
Neste mundo possuímos um sentido geral, chamado “desejo de receber”, com cinco receptores (os cinco sentidos). Quando alguém sofre uma correção, obtém o sexto sentido, conhecido como “o sendo espiritual”. O sexto sentido é muito diferente dos demais.
Os cientistas também utilizam só seus cinco sentidos. Costumamos considerar “objetivo” qualquer instrumento – de precisão, técnico, mecânico ou outro. No entanto, esses instrumentos apenas nos ajudam a apurar os nossos cinco sentidos. Em última instância, o que há é um ser humano examinando, medindo e avaliando os resultados da investigação, com seus cinco sentidos. Obviamente, não se pode fornecer uma resposta exata e objetiva utilizando os sentidos. A Cabala, fonte de toda sabedoria, pode sim fazê-lo.
Ao começar a estudar a realidade, descobrimos que não podemos estudar nem compreender o que está além: isso permanece desconhecido e não revelado para nós. Ao não poder vê-la ou tocá-la, perguntamo-nos se essa realidade realmente existe. Apenas os cabalistas, que alcançam a luz abstrata superior além de nossos sentidos, podem compreender verdadeiramente a autêntica realidade.
Os cabalistas nos informam que além de nossos sentidos só existe a luz abstrata superior, sem forma, chamada o Criador. Imagine que nos encontramos em meio de um oceano, em um mar de luz. Percebemos diferentes sensações aparentemente incorporadas ali, na medida em que nossa capacidade de entendimento permite. Não ouvimos o que acontece fora dali. O que chamamos “escutar” é na realidade a resposta de nossos tímpanos aos estímulos externos. Não sabemos o que causa o som. Simplesmente sabemos que nosso tímpano reage dentro de nós. Avaliamos isto internamente e aceitamos como um acontecimento externo. Não sabemos o que está realmente sucedendo fora de nós; só percebemos a reação de nossos sentidos ante isso.
O mesmo acontece com os demais sentidos: visão, paladar, tato e olfato. Nunca podemos sair de nossa “caixa”. O que quer que seja que afirmemos a respeito de acontecimentos externos é na realidade a imagem que pintamos em nosso interior. Esta restrição é impossível de superar.
O estudo da Cabala pode ajudar-nos a ampliar os limites de nossos sentidos naturais para conseguir o sexto sentido, com o qual conheceremos a autêntica realidade fora e dentro de nós. Esta é a verdadeira realidade. Com ela, poderemos experimentar a reação externa de nossos sentidos. Se dirigirmos corretamente nossos cinco sentidos, poderemos ver a verdadeira imagem da realidade. Só precisamos interiorizar as características do mundo espiritual.
O que a cabala pode fazer por você?
É como um rádio que sintoniza uma determinada freqüência A freqüência existe fora do rádio, que a recebe e reage. O exemplo aplica-se a nós também. Se temos ainda que uma pequena centelha do mundo espiritual, começaremos a senti-la em nosso interior.
Ao longo de sua evolução, o cabalista adquire mais e mais características espirituais, conectando-se assim com todos os níveis do mundo espiritual, todos construídos segundo o mesmo princípio. O estudante de Cabala compreende, percebe, avalia e trabalha com todas as realidades, tanto materiais como espirituais, sem diferenciá-las. Alcança o mundo espiritual enquanto se encontra dentro deste mundo. Percebe ambos os mundos sem fronteiras ou divisórias entre eles. Só quem experimenta esta verdadeira realidade pode ver as razões do que lhe acontece aqui. Entende as conseqüências de seus atos. Pela primeira vez se torna verdadeiramente prático, vivendo e percebendo tudo e sabendo o que fazer consigo mesmo e com a sua vida.
Antes não podia saber para que nasceu, quem era e quais eram as conseqüências de seus atos. Tudo se inseria nos limites do mundo material e, sem o estudo, a pessoa abandonaria este mundo no mesmo estado em que o ingressou.
Entretanto, nos encontramos todos no nível chamado “este mundo”. Nossos sentidos estão igualmente limitados; por isso vemos todos a mesma imagem. Baal Hasulam escreve: “Todos os mundos superiores e inferiores estão incluídos no homem.” Esta frase é a chave para quem se interessa pela sabedoria da Cabala e em viver a realidade circundante. Esta realidade inclui os mundos superiores e este mundo; juntos, fazem parte do ser humano.
Por ora, compreendemos o mundo por meio de elementos materiais ou físicos. Ao estudar, agregaremos elementos adicionais, que nos permitirão descobrir coisas que hoje não podemos ver.
Nosso nível é muito baixo, pois estamos localizados na diagonal oposta ao nível do Criador. Começamos a elevar-nos a partir deste nível pela correção do desejo. Então descobrimos outra realidade ao nosso redor, ainda que na realidade nada tenha mudado. Mudamos nós o nosso interior e, em conseqüência, tornamo-nos conscientes dos outros elementos que nos rodeiam. Mais tarde, estes elementos desaparecem e percebemos que tudo se deve exclusivamente ao Criador, ao Todo-Poderoso. Os elementos que começamos a descobrir gradualmente se denominam “mundos”.
Não devemos imaginar a realidade espiritual, mas percebê- la. Imaginá-la nos afasta de seu alcance. Os Cabalistas alcançam os mundos superiores por meio dos seus sentidos, assim como nós alcançamos o mundo material. Os mundos se interpõem entre nós e o Criador, ocultando-O de nós. Como diz Baal HaSulam, é como se os mundos filtrassem a luz para nós. Podemos ver a que a realidade tal como a conhecemos é distorcida. De fato, descobriremos que não há nada entre nós e o Criador.
Todas essas perturbações, esses mundos entre nós, ocultam- No de nós. São máscaras colocadas sobre nossos sentidos. Não O vemos em sua verdadeira forma; vemos só elementos fragmentados .
Em hebraico, a origem do termo “olam” (mundo) é “alama” (ocultar). Parte da luz se transmite, parte se oculta. Quanto mais elevado é o mundo, mais revelado está o Criador.
Os habitantes deste mundo pintam diversas imagens da realidade. A lógica diz que a realidade deve ser uniforme para todos. No entanto, um escuta uma coisa, outro outra; este vê uma coisa, aquele outra.
Baal HaSulam ilustra isto mediante o exemplo da eletricidade: em nossos lares há tomadas que contêm energia abstrata que esfria, esquenta e cria vazio ou pressão segundo a especificação do aparelho que se conecta nela. Mas a energia não tem forma própria: é abstrata. O aparelho revela o potencial da eletricidade.
Podemos dizer o mesmo da luz superior, o Criador que não tem forma. Cada um percebe o Criador segundo seu nível de correção. Ao iniciar seu estudo, é possível que alguém perceba só sua própria realidade e nenhuma força superior.
Gradualmente irá descobrindo, pelo uso de seus sentidos, a verdadeira realidade expandida. Ao avançar, se corrigir todos seus sentidos segundo a luz circundante, não haverá nenhuma separação entre ele e a luz, entre o homem e o Criador, como se não tivesse nenhuma diferença entre suas características. Consegue-se então a santidade, o nível mais elevado de espiritualidade.
Como poderá um iniciante dominar essa ciência se nem sequer pode compreender seu professor? A resposta é muito simples. Isso só é possível elevando-nos espiritualmente acima deste mundo.
Para isso, devemos libertar-nos de todo rastro de egoísmo material e considerar a obtenção dos valores espirituais como nosso único objetivo. Anseio e paixão só pelo espiritual em nosso mundo – esta é a chave para o mundo superior.
Fonte original do texto: Um Guia à Sabedoria Oculta da Cabala
Traduzido a partir da versão em inglês: “The Hidden Wisdom of Kabbalah with ten complete Kabbalah lessons”.
Por Rabi Michael Laitman Compilado por Benzion Giertz