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Quinta dimensão pode explicar a matéria escura


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Redação do Site Inovação Tecnológica 

Matéria escura pode se originar na quinta dimensão

Havia propostas de encontrar a quinta dimensão estudando a gravidade. Agora ela pode explicar a matéria escura.
[Imagem: Sandbox Studio/Ana Kova]

Além do Modelo Padrão

Uma nova teoria que vai além do Modelo Padrão da física de partículas promete não apenas explicar a matéria escura, como também comprovar a existência da quinta dimensão.

Com todo o seu sucesso explicativo, o Modelo Padrão da física deixa muitas questões em aberto, das hierarquias das massas das partículas elementares à composição da matéria escura, sem falar em uma boa explicação para a gravidade.

O elemento central da nova teoria é uma dimensão extra no espaço-tempo, a quinta dimensão, que viria se somar à altura, largura, profundidade e o tempo.

Teorias da quinta dimensão

Já na década de 1920, em uma tentativa de unificar as forças da gravidade e do eletromagnetismo, Theodor Kaluza e Oskar Klein especularam sobre a existência de uma dimensão extra, além das familiares três dimensões espaciais e do tempo, que na física são combinadas em um espaço-tempo quadridimensional. Se ela realmente existe, essa nova dimensão teria de ser incrivelmente pequena e imperceptível ao olho humano.

No final dos anos 1990, a ideia passou por um renascimento notável, quando se percebeu que a existência de uma quinta dimensão poderia resolver algumas das profundas questões em aberto da física de partículas. Em particular, Yuval Grossman (Universidade de Stanford) e Matthias Neubert (então na Universidade Cornell) mostraram que aplicar o Modelo Padrão da física de partículas em um espaço-tempo de 5 dimensões poderia explicar os padrões misteriosos até agora vistos nas massas das partículas elementares.

Mas o renascimento não foi tão comemorado porque, de novo, as previsões da teoria não indicavam nenhum meio para que ela pudesse ser testada experimentalmente.

Outros 20 anos depois, o grupo do professor Matthias Neubert (Universidade Johannes Gutenberg em Mainz, Alemanha) fez outra descoberta inesperada: Que as equações de campo pentadimensionais preveem a existência de uma nova partícula pesada com propriedades semelhantes às do famoso bóson de Higgs, só que com uma massa muito mais pesada – tão pesada, na verdade, que ela não pode ser produzida nem mesmo no colisor de partículas de mais alta energia do mundo: o Grande Colisor de Hádrons (LHC).

“Foi um pesadelo,” lembra Javier Ruiz, membro da equipe, “Estávamos entusiasmados com a ideia de que nossa teoria prediz uma nova partícula, mas parecia impossível confirmar essa previsão em qualquer experimento vislumbrável”.

Matéria escura pode se originar na quinta dimensão

Outras ideias multidimensionais indicam que nosso Universo pode estar em uma bolha que se expande em outra dimensão.
[Imagem: Suvendu Giri]

Partícula de outra dimensão

Agora, a mesma equipe encontrou uma solução espetacular para esse dilema: Eles finalmente fizeram uma previsão que torna possível testar a existência da quinta dimensão e, de quebra, resolver um dos grandes enigmas da ciência, a matéria escura.

A equipe descobriu que a partícula que sua teoria propõe mediaria necessariamente uma nova força entre as partículas elementares conhecidas (nosso universo visível) e a misteriosa matéria escura.

Em outras palavras, a partícula oriunda da quinta dimensão poderia explicar toda a massa da matéria escura, cuja gravidade impede que as galáxias se esfacelem, dada a velocidade com que giram.

Mesmo a abundância da matéria escura no cosmos, conforme observada em experimentos astrofísicos, pode ser explicada pela teoria.

Isso abre novas maneiras de pesquisar os constituintes da matéria escura, justamente em um momento em que todas as tentativas de detectar as partículas da matéria escura estão falhando.

A nova teoria manda procurar literalmente por meio de um “desvio” pela dimensão extra, o que poderia ainda obter pistas sobre a física em um estágio muito inicial na história do nosso Universo, quando a matéria escura foi produzida.

“Depois de anos em busca de possíveis confirmações das nossas previsões teóricas, estamos agora confiantes de que o mecanismo que descobrimos pode tornar a matéria escura acessível para os próximos experimentos, porque as propriedades da nova interação entre a matéria comum e a matéria escura – que é mediada pela partícula que propomos – pode ser calculada com precisão dentro da nossa teoria,” disse o professor Matthias Neubert. “No final – assim esperamos – a nova partícula pode ser descoberta primeiro por meio de suas interações com o setor escuro.”

Corpos Celestes

Bibliografia:

Artigo: A warped scalar portal to fermionic dark matter
Autores: Adrian Carmona, Javier Castellano Ruiz, Matthias Neubert
Revista: European Physical Journal C

Cientistas detectam estruturas anômalas perto do núcleo da Terra


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Estudos sobre ecos na fronteira núcleo-manto causados por ondas sísmicas revelaram uma surpreendente disseminação de estruturas heterogêneas, cuja composição ainda é um mistério

Geofísicos da Universidade de Maryland (EUA) analisaram milhares de gravações de ondas sísmicas (ondas sonoras que viajam pela Terra) para identificar ecos da fronteira entre o núcleo derretido da Terra e a camada sólida do manto acima dele. Os ecos revelaram uma disseminação maior de estruturas heterogêneas – áreas de rocha excepcionalmente quente e densa – no limite entre o manto e o núcleo do que se sabia anteriormente.

Os cientistas não têm certeza da composição dessas estruturas, e estudos anteriores forneceram apenas uma visão limitada delas. Uma melhor compreensão de sua forma e extensão pode ajudar a revelar os processos geológicos que estão acontecendo no fundo da Terra. Esse conhecimento pode fornecer pistas para o funcionamento das placas tectônicas e a evolução do nosso planeta.

A nova pesquisa fornece a primeira visão abrangente dos limites núcleo-manto em uma ampla área com uma resolução tão detalhada. Ela foi publicada na revista “Science”.

Os pesquisadores se concentraram nos ecos das ondas sísmicas que viajam sob a bacia do Oceano Pacífico. Sua análise revelou uma estrutura anteriormente desconhecida sob as vulcânicas Ilhas Marquesas, no Pacífico Sul, e mostrou que a estrutura abaixo do arquipélago do Havaí é muito maior do que se sabia anteriormente.

Visão estreita

“Observando milhares de ecos da fronteira do manto de uma só vez, em vez de focar alguns de cada vez, como geralmente é feito, obtivemos uma perspectiva totalmente nova”, disse Doyeon Kim, pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Geologia da Universidade de Maryland (UMD) e principal autor do artigo. “Isso está nos mostrando que a região de fronteira do núcleo com o manto tem muitas estruturas que podem produzir esses ecos, e isso era algo que não havíamos percebido antes porque só tínhamos uma visão estreita.”

A imagem acima mostra como áreas de rochas quentes e densas chamadas zonas de velocidade ultrabaixa (ULVZs) no interior da Terra dobram e difratam as ondas sonoras produzidas pelos terremotos. Em uma nova análise das ondas difratadas registradas pelos sismogramas, os geólogos da Universidade de Maryland revelaram uma nova ULVZ sob as Ilhas Marquesas e um ULVZ sob o Havaí maior do que se conhecia anteriormente. Crédito: Doyeon Kim/Universidade de Maryland

Terremotos geram ondas sísmicas abaixo da superfície da Terra que viajam milhares de quilômetros. Quando as ondas encontram mudanças na densidade, temperatura ou composição das rochas, elas mudam de velocidade, curvatura ou dispersão, produzindo ecos que podem ser detectados. Os ecos das estruturas próximas chegam mais rapidamente, enquanto os das estruturas maiores têm sons mais altos. Medindo o tempo de viagem e a amplitude desses ecos à medida que eles chegam aos sismômetros em diferentes locais, os cientistas podem desenvolver modelos das propriedades físicas das rochas ocultas abaixo da superfície. Esse processo é semelhante ao modo como os morcegos se ecolocam para mapear seu ambiente.

Estruturas enigmáticas

Para este estudo, Kim e seus colegas procuraram ecos gerados por um tipo específico de onda (chamado de onda de cisalhamento) enquanto ela viaja ao longo da fronteira do núcleo com o manto. Numa gravação de um único terremoto, conhecido como sismograma, é difícil distinguir os ecos das ondas de cisalhamento difratadas dos ruídos aleatórios. Mas observar muitos sismogramas de vários terremotos ao mesmo tempo pode revelar semelhanças e padrões que identificam os ecos ocultos nos dados.

Usando um algoritmo de aprendizado de máquina chamado Sequencer, os pesquisadores analisaram 7 mil sismogramas de centenas de terremotos de magnitude 6,5 e maiores que ocorreram na bacia do Oceano Pacífico de 1990 a 2018. O Sequencer foi desenvolvido por coautores do novo estudo da Universidade Johns Hopkins (EUA) e da Universidade de Tel Aviv (Israel) para encontrar padrões de radiação de estrelas e galáxias distantes. Quando aplicado a sismogramas de terremotos, o algoritmo descobriu um grande número de ecos de ondas de cisalhamento.

“O aprendizado de máquina nas geociências está crescendo rapidamente, e um método como o Sequencer nos permite detectar sistematicamente ecos sísmicos e obter novas ideias sobre as estruturas na base do manto, que permaneceram em grande parte enigmáticas”, disse Kim.

Surpresas

O estudo revelou algumas surpresas na estrutura dos limites núcleo-manto. “Encontramos ecos em cerca de 40% de todos os caminhos de ondas sísmicas”, disse Vedran Lekic, professor associado de geologia da UMD e coautor do estudo. “Isso foi surpreendente, porque esperávamos que eles fossem mais raros, e isso significa que as estruturas anômalas no limite do manto são muito mais difundidas do que se pensava anteriormente.”

Os cientistas descobriram que o grande pedaço de material quente e muito denso na fronteira núcleo-manto no Havaí produzia ecos excepcionalmente altos, indicando que ele é ainda maior do que as estimativas anteriores. Conhecidos como zonas de velocidade ultrabaixa (ULVZs, na sigla em inglês), esses fragmentos são encontrados nas raízes de plumas vulcânicas, onde as rochas quentes sobem da região de fronteira do manto com o núcleo para produzir ilhas vulcânicas. A ULVZ abaixo do Havaí é a maior conhecida.

O estudo também encontrou uma ULVZ anteriormente desconhecida sob as Ilhas Marquesas. “Ficamos surpresos ao encontrar uma estrutura tão grande nas Ilhas Marquesas que nem sabíamos que existia antes”, disse Lekic. “Isso é realmente empolgante, porque mostra como o algoritmo Sequencer pode nos ajudar a contextualizar os dados do sismograma em todo o mundo de uma maneira que não podíamos fazer antes.”

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Mulheres são fotografadas usando máscara protetora e protetor facial na Indonésia — Foto: Ajeng Dinar Ulfiana/Reuters

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CiênciaSaúde preventiva Cientistas desenvolvem Neurônios Artificiais


Os pesquisadores dizem que outras aplicações possíveis podem estar no tratamento de doenças como Alzheimer e doenças degenerativas neuronais de maneira mais geral.

Um neurônio artificial pequeno o suficiente para caber na ponta de um dedo foi criado por cientistas, que esperam que a tecnologia possa ser usada para ajudar os pacientes a superar paralisia e doenças crônicas

Por Revista Saber é Saúde

Um neurônio artificial pequeno o suficiente para caber na ponta de um dedo foi criado por cientistas, que esperam que a tecnologia possa ser usada para ajudar os pacientes a superar paralisia e doenças crônicas.

Os neurônios biônicos foram desenvolvidos para imitar as células do sistema nervoso – recebendo sinais elétricos de células nervosas saudáveis e enviando-os para neurônios em outros músculos e órgãos do corpo.

Foi uma “tarefa desafiadora” devido à biologia complexa e à dificuldade em prever como os neurônios respondem, disse Alain Nogaret, da Universidade de Bath.

Ele disse que espera que o dispositivo possa ser usado em implantes médicos para tratar doenças como insuficiência cardíaca e Alzheimer, já que requer tão pouca energia.

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O pequeno pulso elétrico foi montado em chips de silício pela primeira vez e foi projetado para imitar os neurônios do nosso sistema nervoso. O chip está sendo mostrado aqui pelo pesquisador Alain Hogaret, com o pesquisador associado Kamal Abu Hassan olhando

O minúsculo chip de neurônio artificial tem menos de meia polegada de diâmetro e usa apenas cerca de um bilionésimo da energia necessária para um microprocessador como o usado em um computador ou telefone celular.

Um neurônio é um tipo de célula que carrega impulsos elétricos ao redor do sistema nervoso para transportar informações ou retransmitir sinais de uma parte do corpo para outra.

“Até agora, os neurônios eram como caixas pretas, mas conseguimos abrir a caixa preta e espiar por dentro”, disse o professor Nogaret, pesquisador principal.

“Nosso trabalho está mudando de paradigma porque fornece um método robusto para reproduzir as propriedades elétricas de neurônios reais em mínimos detalhes”.

Ele disse que eles foram capazes de replicar todas as diferentes células nervosas do cérebro e do sistema nervoso e esperam que possam ser usadas em implantes de biotecnologia para ajudar pessoas com doenças de longo prazo, substituindo funções que falham devido a doenças.

A equipe de pesquisadores do Reino Unido e da Nova Zelândia diz que agora podem imitar a resposta de neurônios biológicos reais.

Algumas das aplicações práticas incluem marcapassos inteligentes que não apenas estimulam o coração a bombear a um ritmo constante, mas usam esses neurônios para responder em tempo real às demandas impostas ao coração – replicando um coração saudável.

Os pesquisadores dizem que outras aplicações possíveis podem estar no tratamento de doenças como Alzheimer e doenças degenerativas neuronais de maneira mais geral.

“Podemos estimar com precisão os parâmetros que controlam o comportamento de qualquer neurônio com alta certeza”, disse o professor Nogaret.

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Os pesquisadores dizem que outras aplicações possíveis podem ser no tratamento de doenças como Alzheimer e doenças degenerativas neuronais em geral

“Criamos modelos físicos do hardware e demonstramos sua capacidade de imitar com êxito o comportamento de neurônios vivos reais.

“Nossa terceira inovação é a versatilidade do nosso modelo, que permite a inclusão de diferentes tipos e funções de uma variedade de neurônios mamíferos complexos”.

Eles dizem que construíram neurônios do hipocampo e respiratórios que poderiam ser usados para reparar biocircuitos doentes e substituí-los por circuitos artificiais.

O maior avanço foi na redução dos requisitos de energia das novas células artificiais, de acordo com o professor Nogaret.
“Nossos neurônios precisam apenas de 140 nanowatts de potência”, disse ele.

“Isso é um bilionésimo do requisito de energia de um microprocessador, usado por outras tentativas de produzir neurônios sintéticos.

“Isso torna os neurônios adequados para implantes bioeletrônicos no tratamento de doenças crônicas”.

Julian Paton, da Universidade de Auckland e pesquisador do estudo, disse que foi um desenvolvimento empolgante que abriu oportunidades biomédicas.

‘Isso inclui oportunidades para dispositivos médicos mais inteligentes que direcionam para abordagens de medicina personalizada a uma série de doenças e deficiências; estamos realmente nos aproximando de uma era biônica na medicina.

Os pesquisadores dizem que os neurônios artificiais podem reparar biocircuitos doentes, replicando sua função saudável e respondendo adequadamente ao feedback biológico para restaurar a função corporal.

A equipe foi capaz de modelar e derivar equações para explicar como os neurônios respondem a estímulos elétricos de outros nervos – algo mais complicado pelo fato de os neurônios serem inerentemente “não lineares”.

“Se um sinal se torna duas vezes mais forte, não deve necessariamente provocar uma reação duas vezes maior – pode ser três vezes maior ou metade do tamanho”, disse o professor Nogaret.

Eles foram capazes de usar essas informações para criar um chip de silício que ‘modelava com precisão os canais de íons biológicos’ antes de finalmente provar que seus chips imitavam neurônios vivos reais e respondem a uma série de estímulos.

O professor Giacomo Indiveri, outro co-autor do estudo, da Universidade de Zurique, acrescentou: “Este trabalho abre novos horizontes para o design de chips neuromórficos, graças à sua abordagem única para identificar parâmetros cruciais dos circuitos analógicos”.

A pesquisa – realizada em colaboração com as Universidades de Bristol, Zurique e Auckland – foi publicada na revista Nature Communications.

Existência de Estações Espaciais Secretas serão reveladas em breve


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estação-espacial-orbitalO Escritório Nacional de Reconhecimento (National Reconnaissance Office-NRO) dos EUA controla as estações espaciais secretas escondidas na órbita terrestre próxima que usam tecnologias até 50 anos à frente do que é encontrado na Estação Espacial Internacional, de acordo com insider informante do SSP-Secret Space Program, o programa espacial secreto dos EUA.

Existência de Estações Espaciais Secretas da NRO (National Reconnaissance Office-NRO) serão reveladas em plano de divulgação limitadas  sobre o SSP-Secret Space Program, Programa Espacial Secreto dos EUA

Fonte: http://exopolitics.org/

NROHá planos para anunciar publicamente a existência dessas grandes estações espaciais em órbita da Terra como parte do cenário de divulgação limitada para esconder a existência de programas espaciais ainda mais avançados que Goode e outros denunciantes insiders alegam ter participado diretamente, com tempo de serviço de 20 anos.

No mais recente episódio de Cosmic Disclosure, Goode revela o que ele aprendeu sobre o envolvimento da NRO na criação e execução de estações espaciais classificadas em altas órbitas que conduzem a vigilância da Terra e do Sistema Solar.

O NRO foi recentemente notícia com a desclassificação de seu envolvimento em uma tentativa de criar uma estação espacial tripulada para fins de espionagem em 1963. O Laboratório orbital tripulado, que deveria usar uma cápsula espacial Gemini e um grupo secreto de astronautas militares, seria alojado no equipamento da estação espacial da NRO para espionagem.

A Força Aérea dos EUA (USAF) foi ostensivamente responsável pelo desenvolvimento do programa de Laboratório Orbital Tripulado, mas que realmente era administrado pelo NRO que tinha sido oficialmente criado em setembro de 1961 devido a um programa mal sucedido de satélite da USAF.  Desde a sua criação, o objetivo da NRO era realizar vigilância em alta altitude e perto da órbita terrestre. A USAF / NRO afirmou que o Laboratório Orbital Tripulado foi cancelado em 1969 porque os satélites não tripulados eram muito mais baratos.

Em contraste, a União Soviética decidiu fundir projetos para estações espaciais militares dedicadas à espionagem com seu programa espacial civil. A URSS colocou sua primeira estação equipada no espaço com a Salyut 1 em 1971. Os EUA seguiriam o mesmo caminho logo em seguida com o lançamento do Skylab em 1973; um programa civil da NASA, o Skylab que “oficialmente” foi a primeira estação espacial tripulada dos EUA de acordo com historiadores convencionais.

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O projeto Skylab aconteceu até 1979 e era oficialmente dedicado à pesquisa científica. Ao mundo foi deixado acreditar que o NRO e as forças armadas dos EUA confiaram somente nos satélites do espião para conduzir a fiscalização da órbita próxima da terra.

O programa do ônibus (Space Shuttle) espacial dos EUA começou em 1981, e conduziu uma variedade de missões em órbita baixa da terra tais como a colocação de satélites no espaço. A partir de 1979, até a chegada dos primeiros astronautas americanos na ISS-International Space Station-Estação Espacial Internacional em 2000, os EUA “oficialmente” não possuíam uma estação espacial tripulada no espaço de acordo com o registro público oficial. Contudo, uma passagem nos diários do presidente Ronald Reagan indica que havia realmente uma presença permanente dos EUA na órbita próxima da terra.

Um registro feito numa terça-feira, no dia 11 de junho de 1985, no diário (página 334) do presidente dos EUA, Ronald Reagan,  lê-se:

“Almoço com top 5 cientistas aeroespaciais. Foi fascinante. O espaço é realmente a última fronteira e alguns dos desenvolvimentos em astronomia etc. são como ficção científica, exceto que eles são reais. Eu aprendi que a nossa capacidade de transporte é de tal ordem que poderíamos orbitar 300 pessoas” [p.334].

reagan-diario-livroO programa “oficial” do ônibus espacial da NASA, na época, conseguia transportar um máximo de onze pessoas por ônibus (Space Shuttle) espacial, e apenas cinco foram construídos para vôo espacial. Mesmo que os cinco decolassem totalmente carregados e ao mesmo tempo, seria impossível colocar e manter 300 astronautas em órbita. Reagan naquele momento, revelou publicamente que os EUA tinham uma frota secreta de espaçonaves do SSP-Secret Space Program que poderiam enviar até 300 pessoas a uma ou mais estações espaciais secretas em órbita terrestre próxima.

A admissão de Reagan é evidência impressionante de que a NRO (National Reconnaissance Office-NRO) e a USAF (United States Air Force) tinham secretamente desenvolvido a construção de plataformas espaciais em órbita da Terra tripuladas permanentes no espaço que poderiam conduzir a coleta de informações de inteligência (espionagem) e outras tarefas militares. Embora ao público em (a massa ignorante) geral tenha sido notificado sobre o cancelamento do projeto do Laboratório Orbital tripulado em 1969, a massa não foi informada de que a NRO e a USAF secretamente tinha ido em frente com planos para desenvolvimento um programa secreto em substituição.

O NRO (National Reconnaissance Office-NRO) é formalmente parte do Departamento de Defesa (DoD), e tem sido tradicionalmente dirigido pelo Subsecretário da USAF. Em 1982, foi criado o Comando Espacial da USAF, que se tornou a nova cobertura institucional para o desenvolvimento e administração das estações espaciais orbitais secretas construídas em colaboração com a NRO.

As informações sobre a NRO e suas atividades de vigilância em baixa órbita terrestre é notoriamente escassa. Foi só em 1992 que a própria NRO foi reconhecida publicamente. Sua associação com satélites de espionagem militar foi inicialmente revelada, mas não a sua associação com o abortado programa de desenvolvimento do Laboratório Orbital Tripulado até a recente desclassificação desse assunto.

O testemunho de Goode lança muita luz sobre o que o NRO esteve realmente fazendo no espaço. Ele discutiu em algum detalhe o papel da NRO na manutenção de plataformas espaciais tripuladas em órbita terrestre. Em contraste com programas espaciais secretos mais classificados que Goode e outros insiders denunciantes afirmam ter trabalhado com aqueles que mantêm bases na Lua, Marte e frotas de espaçonaves de espaço profundo, o programa espacial sob execução do NRO é limitado principalmente a missões próximas da órbita terrestre. Goode disse :

“Existem estações espaciais (secretas) que estão em órbita próxima da Terra, que são um pouco mais avançadas do que a conhecida ISS que esta voando hoje.”

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Ilustração com base em testemunho ocular © Copyright 2015 TheObjectReport.com | Alta Resolução Imagem. O Almirante Roscoe Hillenkoetter foi o primeiro diretor da CIA, e foi também um membro de uma organização de pesquisa UFO, o Comitê Nacional de Investigações de Fenômenos Aéreos (NICAP). Em 1960, o New York Times relatou que Hillenkoetter tinha enviado uma carta ao Congresso que incluía a seguinte declaração: “Nos bastidores, oficiais de alta patente da Força Aérea estão sobriamente preocupados com fenômeno UFOs Mas através de segredo oficial e do ridículo, muitos cidadãos são levados a acreditar que os desconhecidos objetos voadores não fazem sentido“. Embora Hillenkoetter lutasse pelo fim do sigilo UFO, ele finalmente parou de comentar sobre o assunto. Alegados documentos secretos que vazaram para ufólogos listam Hillenkoetter como um membro do grupo Majestic 12, uma organização composta de altos oficiais militares das forças armadas e civis criado pelo presidente Truman para gerenciar inicialmente a questão UFO e nossas relações com extraterrestre. O MJ-12 foi o embrião do que mais tarde se tornou o GOVERNO (DE FATO) OCULTO DOS EUA.

Goode insiste que o pessoal envolvido no programa espacial desenvolvido secretamente pela NRO verdadeiramente acreditam que ele usa as tecnologias mais avançadas desenvolvidas secretamente e disponíveis para o grupo de conglomerados de indústrias do complexo industrial militar. Ele afirma que as estações espaciais orbitais criadas e tripuladas pelo NRO são efetivamente um programa de cobertura para programas mais secretos e altamente classificados em que ele trabalhou durante 20 anos, entre 1987 a 2007 e que construiu e mantêm bases humanas fora do mundo assim como desenvolveu e mantém frotas interplanetárias de espaçonaves secretas.

Goode revelou mais cedo que o programa espacial mais avançado e altamente classificado chamado Solar Warden, que mantém frotas interplanetárias para funções de monitoramento (Warden) e vigilância ampla do sistema solar, foi criado pela Marinha dos EUA. Em contraste, as plataformas de espionagem orbital tripuladas menos avançadas usadas pela NRO foram criadas pela USAF.

Isso faz muito sentido institucional desde que a USAF é o mais novo entre os serviços militares dos EUA. Seria a Marinha que teria a história institucional, infra-estrutura e poder para executar o programa espacial mais avançado e secreto – o programa Solar Warden.

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Projeto de Estação Espacial do cientista, Wernher Von Braun, diretor da NASA, e principal cientista nazista alemão durante a segunda guerra, que migrou para os EUA pelo Projeto PAPERCLIP.

Goode afirma que, em reuniões secretas recentes, ele participou com membros de uma Aliança do Programa de Espaço Secreto [SSP], de que existe um plano para o NRO e o Comando Espacial da USAF para revelar a existência de plataformas espaciais orbitais tripuladas capazes de manter centenas de tripulantes no espaço.

Se eles fossem fazer algum tipo de revelação e dizer, este é o nosso programa espacial secreto, como uma maneira de nos enganar e mostrar esses veículos, esses aviões espaciais e essas estações espaciais, sim. Nós pensamos que eles são muito avançados. Mas eles provavelmente estão até 50 anos mais avançados tecnologicamente do que a ISS-Estação Espacial Internacional.

O objetivo do plano de revelação parcial é distrair o público das revelações mais prejudiciais por Goode e outros insiders informantes do programa espacial secreto sobre bases fora do planeta, frotas espaciais secretas e comércio com inúmeras raças extraterrestres. O público será informado de que todos os OVNIs-UFOs são de fato espaçonaves pertencentes ao Comando Espacial da NRO e da USAF.

O seguinte é uma entrevista curta estilo P-pergunta e R-respostas, que eu conduzi com Goode pelo e-mail, em 18 de dezembro, que elabora o papel da agência NRO (National Reconnaissance Office-NRO) em uma iniciativa limitada da revelação dos programas espaciais secretos:

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Caça Espacial desenvolvido para o Programa Solar Warden integrante da frota do USSS Hillenkoeter

P: 1. A NRO foi designada como a organização pontual para uma iniciativa de divulgação limitada pelos Sindicatos da Cabala / Illuminati.  Lembro que você disse que os tipos de inteligência militar de nível inferior se afastaram da Aliança SSP. Isso incluiu a NRO e é indicativo de que eles planejam avançar com seu próprio cenário de divulgação?

R: Sim, o SSP “Black Op’s Military” / “Intelligence”, que está sob o controle da NRO, DIA (Defense Inteligence Agency) e outras agências que removeram seus poucos membros representativos da Aliança SSP. Diz-se que as espaçonaves, estações espaciais e plataformas do SSP podem se tornar parte de uma narrativa de divulgação parcial, que também pode incluir a divulgação de mais imagens “acidentais” capturadas no vídeo da ISS da NASA. Qualquer que seja a narrativa de divulgação parcial que é finalmente negociada será colhida para o público.

Este “processo de preparação para a pré-divulgação” já estava em curso através de possíveis novas informações vazadas (que estão atualmente sendo “preparadas”), bem como os meios de comunicação de massa sendo preparados (mais notícias MSM, através de filmes, séries televisivas, comerciais, videojogos etc …)  Que irá espelhar mais e mais do “assunto ufologia” que a maioria de nós (os insiders) está familiarizado.

Se Goode estiver correto, as estações espaciais secretas controladas pelo Comando Espacial da USAF e pela NRO provavelmente serão reveladas ao mundo em uma iniciativa de divulgação parcial. Tal anúncio irá surpreender os principais meios de comunicação e a comunidade científica sobre as tecnologias espaciais avançadas usadas secretamente por décadas.

É importante ter em mente, entretanto, que tal divulgação é projetada para esconder a existência de programas espaciais ainda mais altamente secretos e classificados. Esses programas mais avançados, que remontam à Segunda Guerra Mundial, possuem frotas de embarcações espaciais interestelares e realizam extensas relações diplomáticas e comércio de materiais e elevada tecnologia com inúmeras civilizações (quase MIL raças diferentes de alienígenas) extraterrestres.

estação-espacial-orbital

© Michael E. Salla, Ph.D.


“CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS TODO O UNIVERSO E OS DEUSES, PORQUE  SE O QUE TU PROCURAS NÃO ENCONTRARES PRIMEIRO DENTRO DE TI MESMO, TU NÃO ACHARÁS EM LUGAR ALGUM” – Frase escrita no pórtico do Templo do Oráculo de Delphos, na antiga Grécia.

 

Microchips: implantes de chip como um aplicativo definitivo como um aplicativo definitivo


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#DivulgaçãoCientífica

mark-of-666-microchip-implanteMicrochip em Humanos: com você “sob a sua pele”: Milhares de “entusiastas” da tecnologia vão usá-lo como o aplicativo final, o que lhes permitirá desbloquear-bloquear as suas casas, carros, telefones, computadores e celulares com um simples aceno de mão. Mas há um porém: eles devem ter um microchip inserido em seus próprios corpos. “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o SINAL na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus…”.  Apocalipse 14:9-10

Microchip em seres humanos: com você “sob a sua pele”, o tempo todo.

Iain Gillespie – Sydney, Austrália – Fonte: http://www.smh.com.au

A ideia pode parecer estranha, e até dolorosa, mas implantar um microchip em humanos parece atrair não só os amadores (n.t. e inconscientes), que se chamam biohackers, mas também e principalmente, os governos, as forças policiais, autoridades médicas e empresas de segurança.

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Ele envolve o uso de uma agulha hipodérmica para injetar um microchip RFID (identificação por radiofrequência), hoje cerca do tamanho de um grão de arroz, geralmente na mão ou no pulso da pessoa. O mesmo tipo de chip é usado para rastreamento de animais de estimação perdidos.

Os implantes enviariam um número de identificação único que pode ser usado para ativar dispositivos como telefones e fechaduras, e pode conectar-se a bancos de dados que contêm informações ilimitadas, incluindo dados pessoais, tais como nomes, endereços, registros de saúde, habitos de gastos, viagens, etc…

Os Chips RFID já estão em toda parte. Basicamente, se você tem que usar um cartão (débito ou crédito), o seu ID esta codificado na tarja magnética. Se você tocá-lo em um leitor, como acontece com Myki, tem um chip RFID com seu número nele ligado ao banco de dados relevantes com sua informação sobre ela. Os últimos cartões de crédito têm tanto as barras bem como RFID. Algumas etiquetas RFID tem uma pequena bateria ou outra fonte de energia, permitindo-lhes operar distantes centenas de metros e que eles deste modo não precisam estar na linha de visão de um leitor ótico.

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Tanto quanto sabemos, este tipo de Chip ainda não pode ser feito bem pequeno o suficiente para incorporar em seres humanos. O Cientista em Cibernética Dr. Mark Gasson, da Universidade de Reading, na Grã-Bretanha, tornou-se o primeiro ser humano a ser infectado com um vírus de computador, depois que ele injetou em si mesmo um microchip em 2009 para controlar dispositivos eletrônicos em seu escritório. O vírus foi replicada nos swipecards de funcionários que acessam seu prédio e infectou o banco de dados da universidade.

No entanto, Gasson e outros cientistas dizem que um novo mundo com populações em massa de pessoas (chipadas) “informatizadas” é iminente e “inevitável”. Eles dizem que os dispositivos de computação complexos rotineiramente implantados em seres humanos por razões médicas também tem a tecnologia para melhorar as habilidades de pessoas saudáveis.

“Ele tem o potencial de mudar a própria essência do que é ser um ser humano”, diz Gasson. “Não é possível interagir na sociedade de hoje de forma significativa, sem ter um telefone celular. Acho que os implantes humanos de Chip vão surgir ao longo de uma rota similar. Será uma tal desvantagem não ter o implante que, essencialmente, isso não será opcional“.

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No ano passado, a linha entre o homem e a máquina ficou ainda mais turva, quando a Universidade de Stanford anunciou que seus cientistas haviam criado o primeiro transistor puramente biológico que foi feito inteiramente de material genético.  O professor assistente de bioengenharia da Stanford Universuty, o Dr. de Drew Endy, descreveu a descoberta como o componente final necessário para um computador biológico que pode operar dentro de células vivas e reprogramar sistemas vivos.

Kevin Warwick, professor de cibernética da Universidade de Reading, tem um dispositivo eletrônico em seu corpo que faz a interface com o sistema nervoso, e tinha uma versão mais simples implantada no braço de sua esposa. Sinais rudimentares entre os dois provaram que a comunicação puramente eletrônica é possível entre dois sistemas nervosos humanos.

O braço “chipado” de Warwick lhe permite usá-lo através de um link de computador para operar um braço robótico em outro continente. O braço do robô vai imitar tudo o que os movimentos do braço e mão que ele faz com o braço natural. Mas a ligação com o sistema nervoso de sua esposa é tão rudimentar que ele diz que só pode saber se ela apenas moveu o braço dela.

Kevin Warwick

Acima, o Professor Kevin Warwick e o seu braço com chip aciona um braço cibernético (robótico). Photo: REX

O  empresário e ativista da internet do software livre de Melbourne, Austrália, Jonathan Oxer injetou-se com um microchip em 2004, depois de obter o mesmo kit que os veterinários usam para animais de estimação da família. Sua conta no Twitter o descreve como um cyborg em andamento.

Oxer usa o chip para operar fechaduras da casa e seu computador, e diz que depois de uma década dentro de seu corpo o implante não causou nenhum efeito colateral à sua saude. “Agora (o Chip) é como qualquer outra parte de mim. Eu nem sequer penso mais sobre isso”, diz ele.

Jonathan Oxer

Jonathan Oxer injetou-se com um microchip em 2004, depois de obter o mesmo kit que os veterinários usam para animais de estimação da família

A idéia do uso de implantes eletrônicos se generalizando nos seres humanos diz respeito a Drª Katina Michael, uma professor associada da Universidade de Wollongong, que é especialista nas implicações sócio-éticas de tecnologias emergentes. “Microchips RFID são, essencialmente, uma identificação única embutido em seu corpo, e, como sabemos, os números podem ser roubados e os dados podem ser hackeados.

Trazendo um número de problemas informáticos externos para o corpo humano é um caminho cheio de perigos”, diz ela. “Eles apontam para uma sociedade em estilo super-vigilância que é estilo Big Brother do lado de dentro olhando para fora.”

Os Governos ou grandes corporações que tenham a capacidade de acompanhar (rastrear) as ações e movimentos das pessoas (chipadas), categorizá-los em diferentes grupos políticos, raciais, religiosos ou de consumo sócio-econômicas e, finalmente, até mesmo controlá-los”.

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Michael se preocupa com as pessoas sendo forçadas ou coagidas a ter um chip implantado, algo que ela diz que é provável que já tenha acontecido. “É uma preocupação que pelo menos nove Estados norte-americanos demonstram e que até agora proibiram implantes de microchips forçados”, diz ela.

Mas em 2007 uma empresa chamada VeriChip injetou cerca de 200 pacientes com o Mal de Alzheimer, muitos deles incapazes, com microchips ligados a seus registros de saúde. Os pacientes foram fornecidos por uma casa de repouso na Flórida, que se  beneficiou do patrocínio da empresa. A polêmica começou depois que foi descoberto que a empresa VeriChip conduziu o estudo sem obter a necessária aprovação do Conselho de Revisão Institucional da Flórida, que supervisiona a proteção dos seres humanos em pesquisas.

O Procurador-geral do México e altos membros de sua equipe foram implantados com VeriChips dando-lhes acesso às áreas de segurança de sua sede local, e militares e policiais do país estão declaradamente próximos para serem chipados.

“E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”. Apocalipse 13:16 e 17

O Distribuidor VeriChip Solusat também anunciou um acordo com a Fundação Nacional para a Investigação de crianças perdidas e sequestradas do México, para promover a implantação de microchips nas crianças do país. Como os chips poderiam ajudar na sua localização ainda é incerto, uma vez que eles ainda não têm a tecnologia de rastreamento GPS.

A empresa VeriChip agora mudou seu nome para PositiveID  (controlada pela Applied Digital Solutions) por causa de uma avalanche de publicidade negativa e emergiu como um desenvolvedor do que eles chamam agora por “sistemas de detecção biológica”.

Outras empresas também estão no mercado de implantes de microchips, e seus pesquisadores estão trabalhando duro para integrá-los com a tecnologia de localização via GPS. Quando eles tiverem sucesso nesse área de localização, os produtos estão previstas para ganhar um enorme mercado internacional, provavelmente o mundo inteiro.

Os opositores desta idéia estão lutando contra. “Tecnologia deste tipo é facilmente abusiva da privacidade pessoal”, diz Lee Tien, da Electronic Frontier Foundation. “Se uma criança é rastreável, você quer que os outros possam ser capazes de acompanhar o dia do seu filho? É uma enorme faca de dois gumes.” 

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Polo Norte esta mudando rápido de local: dados alarmantes do NOAA


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RÁPIDA MUDANÇA DO POLO NORTE:

esta acontecendo agora. Dados alarmantes do N.O.A.A.

Depois de transferir os 420 anos de dados de posição (acesse as coordenadas)  do pólo norte do Geo Data Center do NOAA, e configurá-lo para caber em uma planilha do Excel, adicionando uma fórmula complicada para determinar a distância exata entre dois conjuntos de coordenadas de latitude-longitude.

Depois aplicando a fórmula para cada ponto da série de dados  e, finalmente, planejando tudo isso em um gráfico visual, é alarmante descobrir a quantidade de deslocamento do pólo NORTE magnético da Terra – apenas nos últimos 10 anos (e os primeiros 10 anos do século XXI).

RÁPIDA MUDANÇA DO POLO NORTE: esta acontecendo agora. Dados alarmantes do N.O.A.A.

Fontes: http://www.noaa.gov/index.html e http://modernsurvivalblog.com

O Centro Nacional de Dados Geofísicos do NOAA (National Geophysical Data Center) mantém um conjunto de dados sobre ascoordenadas do pólo norte magnético anual  que remontam ao ano de 1590, obtidos de medições iniciais dos navios e de técnicas mais modernas.

Observando que tem havido muita informação de mudança do Pólo Norte Magnético, ultimamente, até o ponto onde que o fenômeno já está realmente causando problemas no mundo real, como o fechamento temporário de aeroportos , uma investigação mais profunda sobre essa mudança esta em curso. 

Acima o registro nos últimos 400 anos das mudanças de local do Pólo Norte Magnético, movimento que acelerou dramaticamente nos últimos dez anos com possiveis graves consequências para a sociedade global.

Depois de transferir os 420 anos de dados de posição do pólo norte do Geo Data Center do NOAA, e configurá-lo para caber em uma planilha do Excel, adicionando uma fórmula complicada para determinar a distância exata entre dois conjuntos de coordenadas de latitude-longitude, aplicando a fórmula para cada ponto da série DE dados  e, finalmente, planejando tudo isso em um gráfico visual, é alarmante descobrir a quantidade de deslocamento do pólo magnético – apenas nos últimos 10 anos .

– Aqui há um fato muito interessante …
Desde 1860, a mudança do pólo magnético  mais do que duplicou em relação à períodos anteriores a cada 50 anos . Isso é bastante significativo. Em termos geológicos, o que parece ser muito ‘rápido’.

– Aqui está um outro fato muito interessante …

Durante os últimos 150 anos, o deslocamento do pólo foi na mesma direção.

– O fato a seguir é ainda mais surpreendente …

Durante os últimos 10 anos, o pólo norte magnético se deslocou cerca de metade da distância total dos últimos 50 anos!  Em outras palavras, a inversão dos pólos aparentemente se acelerou substancialmente nos ÚLTIMOS 10 ANOS.

A mudança do Pólo Norte mais que dobrou de velocidade a cada período dos últimos 50 anos:

A mudança do Pólo, analisada a cada período de 50 anos, durante os últimos 150 anos demonstra a rápida e dramática aceleração da mudança do Pólo Norte, rápida, muito rápida, cada vez mais rápida…

A taxa atual de mudança do pólo norte magnético é de cerca de 55 quilômetros por ano. De acordo com o conjunto de dados, durante o ano de 2000, o pólo norte magnético realmente mudou mais de 70 quilômetros em um único ano.

A questão agora é, desde que o deslocamento do pólo norte foi percebido nos últimos 400 anos de registros, as suas mais altas taxas de mudança se deu durante os últimos 10 a 20 anos, e o efeito cumulativo agora vai começar a causar imensos problemas para o mundo real (material) um pouco mais abaixo!!.

Será que os efeitos nos afetam sensivelmente ou estamos indo por um mau caminho? O clima (e as mudanças climáticas) dirão, suponho, mas no ritmo atual, haverá, sem dúvida, vários efeitos diretos sobre muitos sistemas criados pela nossa sociedade nos próximos anos, muitas delas serão temas incómodos, tais como alterações na documentação geográfica e outros que serão provavelmente muito mais sérios.

Abaixo: Gráfico de deslocamento do pólo norte magnético anual durante os últimos 420 anos

Não se sabe se a mudança vai acelerar ou desacelerar nos próximos anos. Alguns dizem que uma inversão dos pólos, por tudo que já aconteceu, JÁ  deveria ter ocorrido, mas que o evento já estaria em atraso, e estes fenômenos podem ser indicadores do início desse processo.

No sentido atual, o pólo norte magnético está se dirigindo diretamente para o interior da Rússia. A imagem seguinte mostra a dramática aceleração durante os últimos 50 anos contra os últimos 10 anos de aceleração do movimento.

Notem que o campo magnético da terra é o que nos protege da radiação solar e cósmica extrema e mantém existente a nossa atmosfera. Sem isso, nós não sobreviveríamos como espécie. Poderia uma inversão dos pólos causar um período de tempo entre o flip-flop de modo que nós estaríamos todos expostos à radiação mortal?  E as consequências dessa reversão polar sobre a massa de água dos oceanos, seria catastrófica para quem residir junto às costas marítimas (mais de 50% da população mundial). Fiquemos atentos …Publicado em Janeiro 2014.

Para mais informações (em inglês) veja site do NOAA: http://www.noaa.gov/index.html

GRAFENO – NOVA GERAÇÃO DA NANOTECNOLOGIA


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(imagens e texto:http://lqes.iqm.unicamp.br )

ALÔ PESSOAL!!!!!!

como prometido aqui está o grafeno .
Quem é ele?
Grafeno, uma nova forma de carbono – descoberta, há dois anos, pelo físico Andre Geim -, com a espessura de apenas um átomo.
As formas comuns do carbono são a grafite (onde os átomos são arranjados em “folhas” ligadas entre si por ligações fracas, o que explica suas propriedades lubrificantes) e o diamante (no qual os átomos formam uma estrutura cristalina regular e muito resistente). Os cientistas compararam o arranjo atômico do grafeno à tela de um galinheiro, mas apresentando uma leve ondulação em sua espessura, reforçando, assim, sua estrutura.

Já há muita coisa sobre o grafeno. Esse material, composto de um único plano de um cristal de grafite e que tem, portanto, a mesma estrutura reticular de um nanotubo desenrolado, partilha um grande número das propriedades mirabolantes dos nanotubos de carbono, e notadamente a mobilidade eletrônica a mais elevada, à temperatura ambiente, entre todos os materiais conhecidos.
Essas propriedades fazem das estruturas à base de carbono componentes ideais para as aplicações nos circuitos de alta freqüência.
Além disso, a estrutura intrinsecamente bidimensional do grafeno o torna especialmente adaptado à fabricação de componentes eletrônicos e de circuitos integrados, utilizando os procedimentos planares familiares à indústria dos semicondutores.”Nossa pesquisa coloca o grafeno como o material mais forte já medido, cerca de 200 vezes mais forte do que o aço estrutural,” diz o pesquisador James Hone. “Seria necessário um elefante, equilibrado sobre a ponta de um lápis, para quebrar uma folha de grafeno “!

E DEPOIS DIZEM QUE A QUÍMICA NÃO É LINDA!
É MARAVILHOSA, GRANDIOSA E BAZINGA!

 

Nosso universo pode ser um holograma gigante


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Nosso universo pode ser um holograma gigante

Nosso universo pode ser um holograma gigante

O princípio holográfico é uma das ideias cosmológicas mais insanas que existem. Ele prevê que, matematicamente, o Universo requer apenas duas dimensões, e só parece tridimensional para nós, pois ele age como um holograma gigante. Parece muito louco, mas ao longo das últimas duas décadas, o princípio tem ganhado força, e agora novos resultados sugerem que este princípio é válido para espaços planos como o nosso Universo, e poderá em breve ser testado.

Isto significa que tudo o que vemos no nosso confortável mundo tridimensional é apenas a imagem de processos bidimensionais, sobrepostos em um enorme horizonte cósmico.

Mas vamos voltar as coisas um pouco, porque, enquanto tudo isso parece surreal, a ciência por trás realmente se sustenta. O princípio holográfico foi proposto pela primeira vez pelo físico Leonard Susskind na década de 1990.

“Ele afirma que um volume de espaço pode ser considerado como codificado num limite a ele – tal como um horizonte gravitacional dependente do observador – e, portanto, precisa de uma menos dimensões do que parece precisar “.

Para que isso seja verdade, você precisa ser capaz de mapear os resultados de fenômenos gravitacionais – geralmente descritos com três dimensões espaciais – com os resultados do comportamento das partículas quânticas – descritas com apenas duas dimensões espaciais.

Surpreendentemente, os físicos teóricos descobriram que este era realmente o caso, e, desde 1997, mais de 10 mil artigos foram publicados apoiando a ideia.

Mas os pesquisadores só tinham estudado isso em espaços exóticos negativamente curvos, que são muito diferentes do nosso espaço-tempo plano.

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O que os físicos querem dizer quando afirmam que o Universo é plano é que o espaço e o tempo não estão totalmente deformados, e por isso o nosso Universo pode se expandir infinitamente. Se o nosso Universo fosse negativo ou positivamente curvado, seria um sistema fechado, e qualquer coisa que você jogasse para o espaço acabaria por voltar.

Agora, uma equipe da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, levou as coisas um passo adiante e, em publicação na revista Physical Review Letters, mostrou que o princípio holográfico poderia ser verdade, mesmo em um sistema plano como o nosso universo.

“Se a gravidade quântica em um espaço plano permite uma descrição holográfica por uma teoria quântica padrão, então deve haver quantidades físicas, que podem ser calculadas em ambas as teorias – e os resultados devem concordar”, disse o principal autor Daniel Grumiller em um comunicado de imprensa .

Para resolver isso, Grumiller e sua equipe construíram teorias gravitacionais que funcionam em nosso espaço-tempo plano, e não necessitam de um espaço exótico e negativamente curvado. Eles, então, testaram para ver se uma característica fundamental da mecânica quântica – o entrelaçamento quântico – aparecia nessas teorias.

Eles explicam: “Acontece que você pode medir a quantidade de emaranhamento em um sistema quântico, que é chamado de entropia de emaranhamento. Grumiller mostra que tem o mesmo valor na gravidade quântica plana e na teoria quântica de campos de baixa dimensão.

“Este cálculo afirma a nossa suposição de que o princípio holográfico também pode funcionar em espaços planos. É a evidência para validar o princípio holográfico no nosso Universo”, disse o pesquisador Max Riegler no comunicado.

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E esse resultado é tanto incrível como aterrorizante, porque significa que em breve seremos capazes de verificar a ideia de que estamos vivendo em um holograma gigante.

“O fato de que podemos falar de informação quântica e entropia de emaranhamento em uma teoria da gravidade é surpreendente em si, e não teria sido imaginável alguns anos atrás”, disse Grumiller. “Agora

queremos usar isto como uma ferramenta para testar a validade do princípio holográfico”. [ScienceAlert]

Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org/nosso-universo-pode-ser-um-holograma-gigante/#ixzz3cgooVws3

Helena Blavatsky, Einstein Foi Um Pioneiro da Cidadania Planetária


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Influenciado Pela Filosofia de Helena Blavatsky,

Einstein  Foi Um Pioneiro da Cidadania Planetária 

Carlos Cardoso Aveline

Foto de FilosofiaEsoterica.com.

Albert Einstein (1879-1955)

Albert Einstein não foi apenas um gênio da Física moderna, mas também um profeta do futuro. Foi um pioneiro, um precursor. Rompeu rotinas culturais para antecipar com clareza o surgimento de uma civilização global e fraterna.

Nascido na Alemanha em 14 de março de 1879, a atividade científica de Einstein é bem conhecida:  todos sabem que, a partir de 1905,  ele começou a formular a teoria da relatividade. Mas, por algum motivo, sua filosofia cósmica da  vida foi sistematicamente ignorada. Foram igualmente jogadas ao esquecimento a sua luta por uma sociedade solidária e as suas propostas de desarmamento global, de dissolução dos exércitos e de eliminação gradual das fronteiras nacionais.

A Encyclopaedia Britannica afirma que Einstein é comparável a Isaac Newton porque cada um deles revolucionou a Física do seu tempo. O que a Britannica não diz é que tanto Einstein como Newton foram pensadores místicos e estudantes de filosofia esotérica. Este aspecto central da vida e da obra dos dois pensadores foi sistematicamente ignorado por seus contemporâneos e mesmo hoje é conhecido por poucos.

“Minha condição humana me fascina”, escreveu Einstein. “Conheço o limite da minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto (…). Cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida – corpo e alma – como integralmente dependente do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo, e não paro de receber.” [1]

Grande alma, pensador maduro, Einstein escrevia para gente de todas as religiões e filosofias. Falava sempre do essencial e evitava  envolver-se desnecessariamente com formas externas. Seu grande tema foi a atitude do homem diante de si mesmo e do cosmo.

“O mistério da vida me causa a mais forte emoção”, escreveu.  “É o mesmo sentimento que desperta a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece esta sensação, ou se não pode mais experimentar assombro ou surpresa, já é um morto-vivo, e seus olhos se cegaram.  A realidade secreta do mistério que constitui a religião é, também,  aureolada de temor.  Por isso os homens reconhecem algo de impenetrável às suas inteligências, mas eles conhecem as manifestações externas  desta ordem suprema e da Beleza inalterável. Os homens se confessam limitados, e seu espírito não pode apreender esta perfeição. E este conhecimento e esta confissão tomam o nome de religião. Deste modo, mas somente deste modo, sou profundamente religioso. (…) Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida.” [2]

Einstein sabia apreciar o melhor das filosofias e religiões terrestres, mas estava voltado para o cosmo infinito. Para descrever o que sentia em relação ao mistério do que é ilimitado, ele escreveu:

“Dou a isto o nome de religiosidade cósmica, e não posso falar dela com facilidade, já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde nenhum conceito antropomórfico de Deus. O homem experimenta o nada das aspirações e das vontades humanas, e descobre a ordem e a perfeição onde o mundo da natureza corresponde ao mundo do pensamento. A existência individual é vivida então como uma espécie de prisão, e o ser deseja provar a totalidade da Existência como um todo perfeitamente inteligível.” [3]

Sem dúvida, ele estudou e compreendeu a teosofia ou sabedoria universal que está presente na essência das diferentes culturas e religiões. Mas também percebeu que ela está ausente das Igrejas:

“Notam-se exemplos desta religião cósmica nos seus primeiros momentos de evolução em alguns salmos de Davi ou em alguns profetas. Em grau infinitamente mais elevado, o budismo organiza os dados do cosmo, que os maravilhosos textos de Schopenhauer nos ensinaram a decifrar. Ora, os gênios-religiosos de todos os tempos distinguiram-se por esta religiosidade diante do cosmo. Ela não tem dogmas nem Deus concebido à imagem do homem, portanto nenhuma igreja ensina a religião cósmica. Temos também a impressão de que os hereges de todos os tempos da história humana se nutriam com esta forma superior de religião. Contudo, seus contemporâneos muitas vezes os tinham  por suspeitos de ateísmo, e às vezes também de santidade.  Considerados deste ponto de vista, homens como Demócrito, Francisco de Assis ou Spinoza se assemelham profundamente.” [4]

Para Einstein, o papel mais importante da arte e da  ciência é despertar e manter vivo o sentimento desta religiosidade cósmica nas pessoas sensíveis a ela. Alguns pensadores percebem a realidade transcendente, e passam uma vida inteira ensinando a filosofia esotérica mesmo sem jamais terem lido uma obra nominalmente teosófica; mas este, certamente, não foi o caso de Einstein. Depois da sua morte, a sobrinha que conviveu com ele durante muito tempo relatou que um exemplar de “A Doutrina Secreta”, a obra máxima de Helena Blavatsky, permanecia sempre sobre sua escrivaninha. E há outro testemunho direto neste sentido; um cidadão chamado Jack Brown fez afirmação similar, em um artigo em que narra uma visita a Einstein. [5]

Com cerca de 1.500 páginas na edição original, a obra “A Doutrina Secreta” tem dois grandes temas profundamente interligados.  Um deles é a origem do Cosmo, do sistema solar e do nosso planeta; o outro é  a origem e a evolução da nossa humanidade.

A influência de Blavatsky sobre Einstein foi investigada pela biógrafa Sylvia Cranston:

“Robert Millikan pode ter sido um dos primeiros cientistas a apresentar ‘A Doutrina Secreta’ para Einstein. De 1921 a 1945 ele foi o diretor do Laboratório Norman Bridges no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena; ele era também o presidente do comitê executivo do Cal Tech. Nos anos 30, Millikan ajudou a trazer Einstein para os Estados Unidos. Por três verões, Einstein trabalhou em Cal Tech, antes de aceitar um posto em Princeton. Millikan estava profundamente interessado em ‘A Doutrina Secreta’. Durante seu mandato em Cal Tech,  uma cópia do livro, na biblioteca da escola, era tão solicitada que para alguém conseguir o seu empréstimo tinha que colocar o nome numa longa lista de espera. Parece provável que Millikan tenha sido um dos que despertaram o interesse de Einstein pelaDoutrina Secreta.”

Sylvia Cranston prossegue:

“Outra pessoa pode ter sido Gustav Stromber, um astrofísico do Observatório Mount Wilson, de Los Angeles, que foi um bom amigo de Einstein e trabalhou com ele no observatório. Quando a obra de Stromberg ‘Soul of the Universe’ (Alma do Universo) foi publicada, tinha na orelha uma recomendação de Einstein. É interessante notar que, durante este período, Boris de Zirkoff, compilador de ‘H.P.Blavatsky Collected Writings’, visitava frequentemente o observatório e fez amizade com os astrônomos de lá. Disse ele que todos estavam interessados em teosofia, particularmente o dr. Hubbell. Stromberg visitou a Sociedade Teosófica em Point Loma, e, certa vez, fez uma palestra lá; ele escreveu até mesmo a introdução para um livro de astronomia de dois teosofistas de Point Loma.” [6] Naturalmente, eles preferiam não divulgar de modo público que estudavam uma filosofia aparentemente  tão distante dos dogmas científicos como a da tradição esotérica.

Como Helena Blavatsky, Einstein era irreverente. Quando discutia assuntos humanos, não usava meias palavras. Sua visão das questões sociais era holística. Ele era um cidadão planetário e a Terra era seu país. Judeu, antecipou-se à perseguição dos nazistas e deixou Berlim em 1932, quando a ascensão de Hitler já era inevitável. Foi morar nos Estados Unidos em 1933.  Desde o final da segunda guerra mundial até o final da sua vida em 1955, ele participou ativamente de campanhas pela paz mundial.

Do mesmo modo que Blavatsky em relação ao século 19, Einstein foi um enigma. Ele não se encaixava nas definições estreitas  da sociedade do século 20.  Os comunistas o consideravam um capitalista, porque defendia a liberdade individual e a liberdade de consciência. Já os capitalistas o consideravam um comunista porque buscava a justiça social e tinha idéias socialistas. Do ponto de vista das religiões dogmáticas, ele era visto como um ateu.  E sua consciência fundamentalmente mística do universo era igualmente incômoda para as religiões convencionais e para o materialismo tecnocrático, que já reinava supremo durante os anos da guerra fria.

“A pior das instituições humanas se chama exército”, escreveu Einstein. “Eu o odeio.  Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem…  Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível da civilização este câncer, o exército.  Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo estreito.  A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a participar desta indignidade. No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.” [7]

Embora fosse pacifista, Einstein não hesitou na luta contra o nazismo. Os seguidores de Hitler buscavam o domínio da energia nuclear, quando Einstein alertou o presidente norte-americano Franklin Roosevelt de que era preciso antecipar-se a eles. Ele explicou:

“Minha responsabilidade na questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção. Escrevi uma carta ao presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. Eu o disse. Conhecia também o risco universal causado pela descoberta da bomba. Mas os cientistas alemães se encarniçavam sobre o mesmo problema e tinham todas as chances para resolvê-lo. Assumi portanto minhas responsabilidades. E, no entanto, sou apaixonadamente pacifista. (…) Hoje a guerra significa o aniquilamento da humanidade.” [8]

Devido em parte ao alerta de Einstein, o Ocidente democrático saiu com vantagem na era nuclear. Do ponto de vista esotérico, a humanidade é guiada por inteligências planetárias benignas,  e a destruição de das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em seis e nove de agosto de 1945, tem servido até hoje como uma espécie de vacina cármica contra a doença mortal da guerra nuclear.

A lembrança de Hiroshima e Nagasaki cumpre papel central para que as ilusões bélicas e nacionalistas não vençam o respeito pela própria vida. Esta lição amarga existe em parte porque Einstein ajudou a colocar em movimento, ainda durante os anos 1940,  a produção das bombas atômicas que iriam destruir duas grandes cidades japonesas, mostrando para todos, e para sempre, que não é mais possível fazer guerras totais neste planeta.

Como todo grande místico e ocultista, Einstein sabia mover-se bem em meio aos paradoxos da vida humana. Não lhe faltava discernimento.  Logo que a Segunda Guerra Mundial terminou, Einstein passou a propor a formação de um governo mundial democrático que tivesse o monopólio da força atômica. Para ele, os estados nacionais funcionavam como os antigos senhores feudais, e  era preciso derrotar o nacional-feudalismo para libertar os povos e inaugurar a era da paz.

“O estado nacional assumiu os direitos de vassalagem dos senhores feudais, escreveu Emery Reves, inspirado nas propostas de Einstein. O senhor feudal europeu no século 12, por exemplo, tinha a soberania judicial, militar e financeira sobre os moradores das  suas terras. Em alguns casos, o senhor feudal cunhava suas próprias moedas.  Ele tinha sua bandeira e outros símbolos, aos quais os habitantes locais deviam jurar fidelidade. [9] Todas estas funções de servidão foram assumidas, mais tarde, pelos governos nacionais monarquistas ou republicanos. Os cidadãos até hoje exercem um poder muito limitado, e os estados nacionais se comportam como senhores feudais capazes de entrar em guerra  com os senhores de outras terras. Daí a necessidades de forças armadas em cada país.  Após Hiroshima e Nagasaki, no entanto, o armamentismo nacionalista tornou-se ainda mais perigoso e destituído de sentido.

A idéia básica formulada por Einstein – uma democracia mundial que promova um processo de desarmamento gradual – é uma solução a longo prazo inevitável. Temos caminhado para ela de um modo extremamente lento. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o  atual clube atômico – formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – tentam evitar a proliferação da bomba nuclear, mas seus esforços somados ainda são uma concretização  pobre e limitada da proposta de Einstein. Não passam de um tímido começo.

Para Einstein, a autoridade da ONU terá força real quando seus líderes forem eleitos diretamente pelos cidadãos do planeta.  Neste contexto, o Conselho de Segurança da ONU deverá estar subordinado à Assembléia Geral, que será o parlamento democrático. [10]  O atual parlamento europeu e a União Européia constituem um passo que nos aproxima do sonho milenar de uma democracia da humanidade, com um conjunto de instituições legítimas, que reúnam fraternalmente todos os povos, respeitando a liberdade de cada indivíduo e cada cidade, e vivendo em harmonia com a natureza e as leis do cosmo.

Em um texto de 1940 sobre a liberdade, Einstein definiu dois pontos centrais para a transição da  sociedade humana em direção à civilização  próspera e luminosa do futuro.

Em primeiro lugar, disse ele, “aqueles bens indispensáveis para manter a vida e a saúde de todos os seres humanos devem ser produzidos com o menor trabalho possível de todos”. Em segundo lugar, “a satisfação das necessidades físicas é de fato uma precondição para uma existência satisfatória, mas não é suficiente”. Para ser feliz, o ser humano necessita sentir que cresce intelectual e espiritualmente. Ele deve ter tempo livre para si mesmo. A jornada de trabalho deve ser gradualmente reduzida, o que é possível graças aos avanços tecnológicos. Mas, além disso tudo, ele precisa ter uma liberdade interior, uma profunda liberdade de pensamento. O ser humano não pode ser forçado a aceitar dogmas religiosos, filosóficos ou políticos. Deve aprender a ver as coisas por si mesmo, sem correr o risco de ser perseguido ou marginalizado por isso. “Esta liberdade de espírito consiste na independência de pensamento em relação às restrições provocadas por preconceitos sociais e autoritários, mas também em relação às rotinas e aos hábitos em geral”, escreveu.

E prosseguiu:

“Esta liberdade interior é uma dádiva pouco frequente da natureza, e um objetivo valioso para o indivíduo.  No entanto, a comunidade também pode fazer muito para estimular esta conquista, e para, pelo menos, não criar obstáculos a ela. Assim, as escolas podem  bloquear o desenvolvimento da liberdade interior através de influências autoritárias e da imposição de compromissos espirituais demasiado grandes para os jovens; de outra parte, as escolas podem favorecer esta liberdade  encorajando o pensamento independente. Só quando a liberdade externa e interna são buscadas consciente e constantemente é que existe a possibilidade de um desenvolvimento e um aperfeiçoamento espirituais, e deste modo de uma melhora da vida interior e externa do homem.” [11]

No plano político e social,  uma expressão desta liberdade interior será a democracia global da nova era. Einstein registra o fato de que a concentração de poder em mãos de uns poucos acompanhou o surgimento de novas tecnologias, como a nuclear, que induzem a um controle cada vez mais centralizado das sociedades.  Atualmente, com o avanço da energia solar e de outras energias alternativas, e com a informatização em rede da sociedade em todo o mundo, vemos o surgimento de uma base infraestrutural e tecnológica que servirá à descentralização política e econômica da sociedade na nova era.  O Estado nacional não foi dissolvido mas já perde força.  Independentemente das barreiras nacionais e culturais, crescem as relações diretas entre as pessoas e grupos de pessoas.

Einstein pensava e atuava como um teosofista em relação aos diferentes aspectos da vida.

Segundo a filosofia esotérica, por exemplo, é a motivação que decide o rumo da vida.  A intenção individual é o leme do barco. Ela determina que tipo de carma ou de  situação será criado. A qualidade e a intensidade dos vários níveis de intenção de um indivíduo permitem avaliar a verdadeira substância da sua vida e, por isso, o aparente  êxito ou derrota no mundo são secundários.

Einstein  afirma o mesmo princípio básico. Ele define como objetivo legítimo da vida de um indivíduo a meta de servir a comunidade de um modo livre, criativo  e independente. “O motivo mais importante para trabalhar na escola e na vida deve ser o prazer do trabalho, o prazer de ver os seus resultados e de saber da utilidade deste trabalho para a comunidade em que se vive”, escreve. [12]  Para ele, a escola – primária, secundária ou de nível superior – deve ser um local de livre busca da verdade, e não de mero condicionamento do aluno.

“Educação é aquilo que fica depois que esquecemos tudo o que nos foi ensinado na escola”, afirmou.[13]  A educação deve ter como meta que o jovem saia da escola com uma personalidade harmoniosa e aberta para a vida,  e  não como proprietário de um conhecimento especializado: “A prioridade deve ser sempre o desenvolvimento de uma habilidade geral de pensar e avaliar com independência, e não a aquisição de algum conhecimento específico”, escreveu. [14]

Na juventude, Einstein foi considerado pouco brilhante nos estudos e sem grande capacidade profissional, até que começou subitamente a  elaborar as grandes questões do Universo de um modo que renovava  não só a Física, mas o mundo científico do seu tempo. Uma inteligência universal pode parecer inteiramente inexpressiva e insignificante, do ponto de vista dos cérebros limitados que preferem ficar presos às coisas pequenas de curto prazo; e isso ocorreu com Einstein. Sua teoria do conhecimento era essencialmente teosófica:

“Todas as religiões, artes e ciências são galhos da mesma árvore”, escreveu ele, fazendo uma referência à árvore da sabedoria universal, uma imagem simbólica das tradições antigas que é amplamente discutida  em  “A Doutrina Secreta”.  E prosseguiu:

“Todas estas aspirações buscam tornar mais nobre a vida do homem, elevando-a da esfera da mera existência física e levando o indivíduo à liberdade. Não é por acaso que nossas universidades mais  antigas surgiram de escolas clericais e religiosas. Tanto as igrejas como as universidades – quando cumprem sua verdadeira função – trabalham para tornar o indivíduo mais nobre…” [15]

Na Grécia antiga, Platão escreveu que “não há nada mais poderoso que o conhecimento” e ensinou que o conhecimento é preferível ao prazer e a todas as outras coisas (“Protagoras”, 357).  O conhecimento é a percepção da verdade;  e o lema do movimento teosófico moderno é “Não há  religião mais elevada que a Verdade”. Einstein concorda com esta idéia fundamental. Mas, como Platão e os  teosofistas,  ele também  sabe que a mente humana só atinge a plenitude quando se deixa iluminar pela luz  da intuição.

“Nossa sociedade tem orgulho do progresso intelectual recente do homem”, escreveu. “A busca e o esforço pela verdade e pelo conhecimento é uma das qualidades mais elevadas do ser humano – embora frequentemente o orgulho seja expressado de modo mais barulhento pelos que menos se esforçam. E certamente devemos ter cuidado para não transformar  o intelecto em nosso deus; ele tem, de fato, mústulos poderosos, mas não tem personalidade. O intelecto não pode conduzir; pode apenas ajudar. (…) O intelecto vê com clareza métodos e instrumentos, mas é cego para metas e valores.” [16]

O primeiro objetivo do movimento teosófico moderno é a criação de um núcleo de fraternidade universal, independentemente de raça, credo, sexo, classe social ou ideologia, e Albert Einstein parece ter tido a mesma meta. Ele escreveu:

“Nossos antepassados judeus, os profetas e os velhos sábios chineses proclamavam que o fator mais importante para a vida humana é o estabelecimento de uma meta: a de construir uma comunidade de seres humanos livres e felizes que, através de um constante esforço interior, lutam para libertar-se da sua herança  de instintos anti-sociais e destrutivos.  Neste esforço,  o intelecto pode ser um auxiliar de grande importância.  Os frutos do esforço intelectual, unidos aos outros aspectos do esforço e à capacidade criativa do indivíduo, dão significado à vida. [17]

De fato, um velho axioma da filosofia oriental e esotérica afirma que o objetivo da vida é a elevação e a expansão da  consciência dos seres humanos, de modo que ela possa compreender cada vez melhor e mais tarde possa até mesmo dissolver-se na consciência divina universal, que é eterna e indivisível. A partir da nova era de Aquário, em que estamos ingressando, a percepção clara e cotidiana deste objetivo passa a ser possível para um número crescente de seres humanos.

É no contexto desta nova consciência cósmica, teosófica ou oceânica,  que podemos compreender o auto-retrato intelectual esboçado por  Einstein em 1936:

“O que sabe um peixe sobre a água em que ele nada toda a sua vida? O amargo e o doce vêm de fora, e o duro vem de dentro, dos seus próprios esforços. Normalmente eu faço as coisas que minha própria natureza me leva a fazer. É constrangedor inspirar tanto respeito e tanto amor por causa disso. Flechas de ódio também foram atiradas sobre mim; mas elas nunca me atingiram, porque de algum modo pertenciam a outro mundo, com o qual não tenho conexão alguma. Vivo naquela solidão que é dolorosa na juventude, mas deliciosa nos anos maduros da  vida.” [18]

 

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NOTAS:

 

[1] “Como Vejo o Mundo”, Albert Einstein, Ed. Nova Fronteira, 12ª edição, RJ, 214 pp., 1981, ver p. 9. A primeira edição da obra saiu em 1953, dois anos antes da morte de Einstein. O livro é uma compilação de escritos, alguns fragmentários.

 

[2] “Como Vejo o Mundo”, Albert Einstein, pp. 12-13.

 

[3] “Como Vejo o Mundo”,  pp. 20-21.

 

[4] “Como Vejo o Mundo”, p. 21.

 

[5] “Helena Blavatsky”, Sylvia Cranston, Ed. Teosófica, Brasília,   1997, 678 pp., ver  p. 20.

 

[6] “Helena Blavatsky”, Sylvia Cranston, pp. 651-652.

 

[7] “Como Vejo o Mundo”, Albert Einstein, p. 12.

 

[8] “Como Vejo o Mundo”,  p. 60.

 

[9] “A Anatomia da Paz”, Emery Reves, Cia. Editora Nacional, SP, 273 pp., 1946. Veja o capítulo dois, especialmente a página 104 e seguintes.

 

[10] “Out of My Later Years”, Albert Einstein, Wings Books, Nova Iorque, EUA, 282 pp., 1996, ver p. 158.

 

[11] “Out of My Later Years”, Albert Einstein, pp. 10-12.

 

[12]  “Out of My Later Years”, Albert Einstein, p. 33.

 

[13]  “Out of My Later Years”, Albert Einstein, p. 34.

 

[14]  “Out of My Later Years”, mesma p. 34.

 

[15]  “Out of My Later Years”, p. 7.

 

[16]  “Out of My Later Years”, p. 260.

 

[17]  “Out of My Later Years”, na mesma p. 260.

 

[18]  “Out of My Later Years”, p. 3

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