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Arquivo mensal: agosto 2016

Mudança nos Polos:


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 Norte muda muito rápido

 Norte muda muito rápido, Pólo Sul se arrasta…

Enquanto a velocidade da Terra no  deslocamento do Pólo Norte magnético foi drasticamente acelerado ultimamente a cerca de 34 milhas por ano (55 km), vamos olhar o que está acontecendo com o Pólo Sul magnético

“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a  Lua, o Sol e a VERDADE”  Sidhartha Gautama

NOAA – National Oceanic Atmospheric Administration (NOAA-National Geofísic Data Center)

Fonte:   http://modernsurvivalblog.com

Todo campo magnético planetário tem dois pólos, Norte e Sul, por exemplo, e alguém pode pensar que o que está acontecendo com um pólo estaria acontecendo (num movimento inverso?) no seu pólo oposto. No caso dos pólos de nosso planeta não é bem assim. 

Acima, mapa com diagrama das mudanças de locais durante a movimentação do Pólo Sul Magnético, feitas durante os últimos 400 anos, também.

Bem, como parece, Pólo Sul magnético da terra não está se comportando de forma semelhante ao seu pólo norte oposto. Na verdade, a deriva, ou deslocamento do Pólo Sul, esta é realmente desacelerando! Atualmente só se moveu 3 milhas (5 km) por ano, apenas um décimo da velocidade de mudança do norte! 

( As coordenadas geográficas dos dados dos Pólos Norte e Sul são provenientes do banco de dados do Centro Nacional de Dados Geofísicos do NOAA – National Oceanic Atmospheric Administration dos EUA (NOAA-National Geofísic Data Center)

Não só isso, mas é interessante notar que tanto os pólos magnéticos norte e sul estão favorecendo um lado da terra – o pólo sul esta  favorecendo muito um lado, e continua a se mover para longe de sua localização original. O pólo sul magnético esta realmente já há 1,800 milhas (2,900 km) de distância do verdadeiro pólo sul da Terra! Esse é um substancial deslocamento.

O pólo norte magnético está muito próximo do polo norte verdadeiro e esta “apenas” a cerca de 380 milhas (610 km) de distância do mesmo. 

 Acima: O  Pólo Sul Magnético já percorreu 1.800 milhas (2.880 quilômetros) durante os últimos 400 anos, desde a sua localização original 

Quando a terra é visualizada com seus pólos magnéticos se deslocando e favorecendo mais um lado do planeta do que o outro (isso foi durante algum tempo – embora o pólo sul magnético está se movendo mais ainda para um lado do que para o outro), juntamente com a grande variação na velocidade de deslocamento entre o norte e o sul, as explicações podem parecer bizarras. Como nós sabemos o campo magnético da Terra é gerado pela rotação do seu núcleo de ferro fundido líquido exterior  (encapsulando um núcleo interno central de ferro sólido, como um dínamo), estaria uma parte do núcleo exterior se movendo de forma diferente do que o outro?

Acima: O Pólo Norte se deslocou cerca de 380 milhas (610 quilômetros) de seu ponto original nos últimos 400 anos

Poderia o núcleo externo, ou parte dele, ser compensado de alguma forma, fazendo com que o eixo magnético do pólo se transferisse para um dos lados do planeta mais do que para o outro? Isso não irá causar UM ENORME BALANÇO, COMO UM PIÃO NO PLANETA?? Estaria a consistência do ferro mudando em uma parte do núcleo exterior mais do que o outro do Núcleo interno?

Se o núcleo externo esta “centrado” com o resto da terra, e a composição do ferro fundido é considerada relativamente consistente, fazer estas observações indicam que o eixo magnético esta realmente se dobrando ou deformando, na medida em que o eixo magnético atravessa todo o centro do planeta em direção a ambos os Pólos, Norte e Sul? 

Estas são coisas, detalhes e perguntas muito interessantes para se refletir (para alguns de nós), e mesmo sendo apenas um observador casual com mente lógica, não há dúvida de que estas mudanças ocorrendo nos Pólos Magnéticos da Terra são muito poderosas – mesmo que esteja ocorrendo somente em relação ao período da vida atual do planeta.

Dê uma olhada no gráfico ao lado e veja a extrema diferença entre o Pólo Sul do Pólo Norte em relação à velocidade de mudança que está ocorrendo desde cerca de 1930. Como dizem, uma imagem vale mais do que mil palavras …

Algo está acontecendo no norte …

Como vocês podem ver, eu passei muito tempo lidando com gráficos hoje 
Observem a inclinação do eixo dos pólos magnéticos (fotos mais abaixo), e pela indicação bastante precisa para a parte do planeta que é mais favorecido pela proximidade com o eixo magnético.

Mudança do polo sul magnético nos últimos 420 anos. 

 Poderiam os movimentos da crosta terrestre, terremotos e vulcões serem afetados de forma diferente neste lado do planeta do que do outro? O local (por onde passa o eixo, risco em vermelho), esta certamente, bem em cima do anel de fogo do Pacífico, muito perto da área geral da Indonésia  (vulcões mais ativos do mundo e com maior incidência de grandes terremotos), e localizado na parte do mundo onde acontece a maioria dos terremotos, alguns bem devastadores. Poderia ser mera coincidência (?????), mas quem vai dizer … 

 A seguir. Posições atuais dos dois Pólos Magnéticos do Planeta, o Norte e o Sul. A linha em amarelo à direita é o meridiano Norte e Sul  geográfico do Planeta.

Voce verificou a sua bússola ultimamente?

Update: o seguinte trecho de um leitor de E-mail ajuda a esclarecer o que está acontecendo em nosso planeta, a seguir:

A parte líquida do núcleo da Terra é o núcleo externo, o núcleo interno acredita-se que consiste de resíduos sólidos de ferro, níquel e traços de elementos pesados. Uma suposição que muitas pessoas fazem, é que a transição entre o núcleo interno e externo é lisa como a transição entre as camadas de uma cebola.

Isso é totalmente incorreto, a transição entre essas duas estruturas é muito complexa, sendo uma mistura de sólidos, líquidos e entre os estados que podem ter 10cm ou centenas de quilômetros de espessura. Isto, aliado à força de Coriolis (ver animação abaixo) dá origem a correntes parasitas muito complexas no núcleo externo líquido que por sua vez cria um campo magnético muito complexo, que está constantemente mudando.

Muitos textos aproximam o campo magnético da Terra como uma barra de ímã localizado entre os dois pólos geográficos, mas esta é uma simplificação que está sendo muito difícil de descrever em relação com o verdadeiro campo magnético .

É verdade que neste momento a direção do campo predominante no hemisfério norte é o norte, mas a força desse campo varia significativamente de local para local. Se você estudar o campo magnético do planeta ao longo do tempo você vai descobrir que existem áreas de polaridade norte (que sempre estiveram lá) no hemisfério sul e também áreas de polaridade sul no hemisfério norte, o que comporova que já houveram várias mudanças em nosso campo eletromagnético e também dos Pólos Magnéticos.

FORÇA DE CORIOLIS:

Em um sistema de referência (“referencial”) em rotação uniforme, os corpos em movimento, tais como vistos por um observador no mesmo referencial, aparecem sujeitos a uma força perpendicular à direção do seu movimento.

Esta força é chamada Força de Coriolis, em homenagem ao engenheiro francês Gustave-Gaspard Coriolis. Os corpos em movimento em relação ao referencial em rotação aparecem também sujeitos a uma força radial, perpendicular ao eixo de rotação: a força centrífuga

A força centrífuga e a Força de Coriolis são, portanto, as duas parcelas da força inercial total necessária à correta descrição dos movimentos dos corpos observados a partir de referenciais não inerciais que giram em relação a um referencial inercial.

Sendo parcelas de uma força inercial ou pseudo-força, são também forças inerciais, e portanto não são forças na definição formal do termo. Não se consegue estabelecer a reação do par ação-reação para estas forças. (Publicado originalmente em Março 2014)  Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

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A incrível tecnologia dos Antigos


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Ancient_Aliens_tecnologiaO Enigma da Tecnologia Antiga 

A todos os cientistas-filósofos, de mente aberta, espalhados pelo mundo e que continuam a estudar, a aprender e a crescer. Possam eles nos levar até o infinito, e além. 

“E aqui, meu caro Watson, chegamos a um desses mundos da conjectura no qual as mentes mais lógicas podem falhar; cada um pode formular sua própria hipótese com base na evidência presente e, provavelmente, a sua será tão acertada quanto a minha”. Sherlock Holmes, a aventura da casa vazia.

O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress)

Capítulo 5A – Vôo e Combate Aéreo na Antigüidade

“O homem nasceu livre; e em toda parte ele está acorrentado”.  –  Jacques Rousseau (1712-1778)

“Nenhuma experiência é um fracasso completo. Pode sempre servir de mau exemplo”.  –  Johnny Carson

Foguetes e vôo na Antigüidade

Ao longo da história, encontram-se relatos de vôos – de tapetes voado­res às fulgurantes rodas dentro de rodas, de Ezequiel. Nos mitos e lendas da história antiga, há incontáveis relatos de pessoas voadoras, carruagens voadoras, tapetes voadores e outras histórias, geralmente tratadas como fantasia ou lenda.

Em seu livro Wonders of ancient Chinese Science, Robert Silverburg diz que os mitos chineses falam de um povo lendário, os chi-kung, que viajavam em “carruagens aéreas”. Na antiga crônica chinesa registros dos sábios”, está escrito que o grande astrônomo e engenheiro da dinastia Han, Chang Heng, fez um “pássaro de madeira” com um mecanismo em seu bojo que lhe permitia voar por quase 1.600 metros. Parece haver hélices na descrição de um livro escrito por Ko Hung, místico e alquimista, por volta de 320: “Alguns fizeram carros voadores com madeira tirada da parte interna da árvore jujuba, usando tiras de couro de boi atadas a lâminas giratórias que põem em movimento a máquina […]”

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O desenvolvimento dos modernos vôos espaciais pode ter começado com os primeiros usos da pólvora na China, inclusive com experiências com foguetes tripulados. Carvão e enxofre já eram ingredientes conheci­dos para a produção de misturas incendiárias. Desde 1044 os chineses sabiam que o salitre, adicionado a essa mistura, fazia com que ela produ­zisse efeitos ainda maiores. Não sabemos quem descobriu que a mescla de carvão, enxofre e salitre triturados em grãos bem finos, na proporção de 1:1:3,5 ou 1:1:4, explode com um festivo alarido se colocada em um reci­piente adequado e se atearem-lhe fogo. Já se disse que os primeiros a fa­zer essa experiência acreditavam que o sal tornava o fogo ainda mais quente, uma vez que este brilhava mais, e foram experimentando diversos sais até se encontrar o nitrato de potássio ou o salitre.

Provavelmente, o foguete evoluiu de forma simples a partir de uma flecha incendiária. Se o soldado quisesse que a flecha queimasse intensa­mente por vários segundos usando a pólvora recém-inventada, teria de introduzir o pó em um tubo comprido e fino para impedir que queimasse de uma só vez. Também seria necessário deixar a chama e a fumaça esca­parem por uma extremidade do tubo. Mas se o tubo ficasse aberto na ex­tremidade frontal, a emissão de gases dar-se-ia na direção oposta à do vôo da flecha, fazendo com que o míssil oscilasse descontroladamente. Porém, se o tubo ficasse aberto atrás, a explosão ajudaria a impulsionar a flecha.

Desde o início, descobriu-se que com a emissão de gases para trás, a flecha nem precisaria do impulso do arco. A pressão dentro do tubo impeliria o conjunto com velocidade adequada. Os chineses criaram muitos tipos de flechas acionadas por foguetes, gra­nadas e até bombas metálicas, como as usadas hoje. Atribui-se aos chineses a invenção do foguete de dois estágios, o “dragão de fogo”, no século XI. Enquanto rumava para o alto, o “dragão de fogo” lançava flechas acesas que voavam da boca do dragão. Um antigo foguete explosivo de dois estágios.

Quando o exército mongol atacou Kaifeng – antes capital do Império Sung, mas que na época pertencia à dinastia Gin – em 1232, os exércitos gin mantiveram os invencíveis mongóis distantes, usando armas secre­tas. Uma delas, chamada “trovão que abala o céu”, era uma bomba de ferro atada a uma corrente, que era baixada por trás dos muros da cidade para explodir em meio ao inimigo. A outra, um foguete chamado “flecha do fogo voador”, assobiava entre os mongóis com muito alarido e fumaça, espan­tando seus cavalos.

Provocar a disparada de cavalos, ou pior, de elefantes de guerra, era um dos usos básicos dos primeiros foguetes de combate. Sabe-se que es­tes eram usados na Antigüidade, não só na China, mas também na África e no sudeste asiático. Tradicionalmente, esses países empregavam elefan­tes com pesadas armaduras de guerra. Os foguetes que explodissem em meio à tropa montada levavam o caos a todo o exército.

Um incidente curioso desse tipo foi apresentado por Frank Edwards em Stranger than Science. Ele diz que a invasão de Alexandre, o Grande, foi detida no rio Indus por um estranho evento histórico: “escudos voado­res” ou objetos discóides circulavam em meio aos grupos de elefantes de guerra que participavam do exército invasor de Alexandre, fazendo com que os animais disparassem. Os generais de Alexandre se recusaram a prosseguir com a invasão do subcontinente indiano, talvez o mais rico e civilizado con­junto de Estados do mundo naquela época. Alexandre voltou para a Ásia Menor e pouco depois morreu envenenado em Bagdá. Enquanto isso, a pólvora era usada na fabricação de foguetes, pistolões, bombas e até veículos tripulados.

Em seu livro 2000 years of space travel, Russell Freedman conta a história do ousado inventor chinês chamado Wan Hoo, a quem se atribui o lançamento do primeiro veículo acionado por foguete. Por volta de 1500 ele construiu uma robusta armação de madeira ao redor de uma cadeira confortável. Na estrutura, afixou 47 foguetes, e sobre ela amarrou duas pipas grandes. Então, prendeu-se à cadeira com um cinto e, ao erguer a mão, mandou seus servos atearem fogo aos foguetes. “No momento se­guinte, ouviu-se uma forte explosão seguida de uma impressionante nu­vem de fumaça escura. Wan Hoo desapareceu, deixando para trás apenas uma lenda”.

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Há evidências de que bombas e pólvora eram usadas na época de Cris­to, e mesmo antes. Contudo, de maneira mais estrita, a pólvora ainda não era a pólvora das armas de fogo porque, até então, estas não tinham sido inventadas. Segundo L. Sprague de Camp, em The ancient engineers, em algum ponto do século III um quase desconhecido Marchus, ou Marcos, o Grego, escreveu o Liber ignium, ou O livro de fogo.

Marchus ensinou a fazer pó explosivo usando uma mistura de “1 libra de enxofre vivo, 2 de carvão e 6 de salitre”. Isso ocasionaria uma explosão fraca. No século XVIII, Alberto Magno admitia a mesma fórmula de Marcos, enquanto o contemporâneo de Alberto, Roger Bacon, recomendava “7 par­tes de salitre, 5 de madeira de aveleira fresca e 5 de enxofre”. Essa mistura também daria um bom barulho.

Por volta de 1280, o sírio Al-Hasan ar-Rammah escreveu The book of fighting on horseback and with war engines, no qual narrou da importân­cia do salitre nos compostos incendiários e deu minuciosas instruções para purificá-lo. Também falou de foguetes, que chamou de “flechas chi­nesas”. Os chineses também criaram os primeiros pistolões, lança-chamas e morteiros, segundo os estudiosos modernos. Os primeiros pistolões continham porções alternadas de pólvora solta e de pólvora compactada, bem como pregos ou pedregulhos, e quando a pólvora queimava pelo pavio, os objetos eram lançados em brasa.

O pistolão foi a invenção mais próxima a que os chineses chegaram de uma arma de fogo. A verdadeira invenção das armas é um evento obscuro e controvertido, mas de modo geral acredita-se que tenha ocorrido na Ale­manha. A “Crônica da cidade de Ghent”, de 1313, afirma que “neste ano o uso de armas (bussen) foi registrado pela primeira vez na Alemanha, por um monge”. Um manuscrito publicado em 1326, o De officiis regun, de Walter de Milemete, mostra uma arma primitiva chamada vasa ou vaso. É um instrumento em forma de garrafa que lança dardos muito grandes. Um manuscrito italiano do mesmo ano menciona armas. Na década de 1340, Eduardo III, da Inglaterra, e as cidades de Aachen e Cambrai, paga­ram impostos por armas e pólvora.

Algumas das primeiras armas de fogo eram finos “barris” de madeira reforçados por aros de ferro ou de cobre e couro. Não demorou para que as armas evoluíssem e se tornassem canhões, rifles e pistolas. No início, es­tas eram pequenos canhões amarrados a mastros, que os atiradores segu­ravam sob o braço como lanças em riste. O canhão transformou-se em uma arma longa para fogo direto e em armas bem curtas – chamadas morteiros em função de sua forma – para fogo em ângulo elevado. Durante algum tempo, bolas de ferro ou de chumbo foram usadas em armas manuais, e bolas de pedra em canhões.

Em pouco tempo, por ser mais denso, o ferro substituiu a pedra como projétil de canhão, permitindo que as bolas desse material tivessem mais energia cinética do que a pedra em relação a seu calibre. Agora, os canhões tinham de ser mais robustos e de menor calibre, pois se um canhão dese­nhado para bolas de pedra fosse carregado com uma bola de ferro do mesmo tamanho, ele explodiria. Já se usavam granadas no Oriente Médio na época das Cruzadas, e dizem que os cavaleiros templários (e outros cruzados) levaram essa tecnologia para a Europa Medieval.

Enquanto isso, a arma de mão foi sendo aprimorada até se tornar mais popular que o canhão. O mosquete de pederneira tornou-se tão ba­rato que qualquer cidadão podia adquiri-lo; era fácil de usar e mortal o suficiente para que seu portador enfrentasse soldados profissionais quase que em pé de igualdade. Assim se armou o cenário para a queda de reis e a instalação de repúblicas. O homem comum, com essa nova tec­nologia, não precisava mais recear malfeitores ou assaltantes, nem sol­dados ébrios ou qualquer pessoa que pudesse ameaçá-lo ou à sua família por causa de porte físico. A pistola era o grande equalizador, uma arma mortal que as mulheres também podiam manusear com eficiência. Como se dizia na virada para o século XX, “Deus criou o homem, mas Samuel Colt igualou-os todos”.

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Revolver Colt Paterson 5º Modelo 1836, calibre .28

Aeronaves pré-históricas: de modelos de aeroplanos a carruagens voadoras

O desenvolvimento das armas modernas foi seguido de perto pelo desenvolvimento da aviação. No início, esta foi muito bem-sucedida, e me­xeu com a imaginação de todo mundo. Em meados do século XIX, balões eram uma presença comum na maioria das grandes cidades. O vôo a mo­tor, projetado segundo o formato das asas das aves, veio logo depois. Mas, o que dizer do vôo na Antigüidade? Teriam sido realmente os irmãos Wright ou Santos Dumont os primeiros a voar pelo ar em um veículo motorizado? Com certeza, se pudesse, Wan Hoo colocaria essa afirmativa em discussão.

Quando os cientistas americanos manifestaram surpresa diante da sofisticação da máquina de Antikythera, dizendo que seria “como encon­trar um avião a jato na tumba do rei Tutankamon”, não estavam de todo desatinados. Modelos de objetos que se assemelham a aviões foram en­contrados em velhas tumbas na Colômbia e no Egito. Diversos pequenos “jatos” de ouro, com asas em delta, podem ser vis­tos no Museu do Ouro, em Bogotá, que pertence ao governo colombiano.

Esses diminutos objetos têm, pelo que se estima, pelo menos mil anos de idade, se não mais. Alguns dizem que são modelos de abelhas, de peixes voadores ou de outros animais; contudo, diferentemente de qualquer ani­mal, possuem asas verticais e horizontais e formato em delta, como dos modernos caças à jato da atualidade.

Quando esses objetos zoomórficos foram fotografados em “v”, usando-se nove artefatos originais, foi notável a semelhança com um esqua­drão de jatos com asa em delta! Sanderson, em seu Investigating the unexplained, afirma que um objeto similar estava em exposição no Mu­seu Field de História Natural, de Chicago. A plaqueta de identificação di­zia que “provavelmente procura representar um peixe voador”.

Como o buldôzer do Panamá, esses modelos zoomórficos em ouro da­tam de algum ponto entre oitocentos e mil anos atrás. Porém, o ouro é indestrutível, e todas as jóias e moedas de ouro feitas em outras épocas ainda existem hoje, sob alguma forma. Em muitos casos, foram fundidas e transformadas em lingotes ou em novas jóias. Outros metais acabam sofrendo o efeito da corrosão e da oxidação, mas, como já dissemos, jóias e outros objetos de ouro podem ser comercializados após centenas ou mi­lhares de anos.

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Um moderno caça Saab Gripen e o antigo modelo em ouro preservado em museu na Colômbia

Em 1898, foi encontrado um modelo em uma tumba egípcia próxima a Sakara. Foi catalogado como “pássaro” sob o número 6.347 Museu Egípcio do Cairo. Depois, em 1969, o doutor Khalil Messiha se espantou ao notar que o pássaro não apenas tinha asas retas, mas também uma asa vertical traseira. Para o doutor Messiha, o objeto parecia um aeromodelo.

Ele é feito de madeira, pesa 39,12 gramas e ainda está em boas condi­ções. A envergadura da asa é de 18 centímetros, o nariz da aeronave tem 3,2 centímetros e o comprimento total é de 14 centímetros. As extremida­des da aeronave e as pontas das asas têm forma aerodinâmica. Além de um olho simbólico e de duas linhas curtas sob as asas, não há nele decora­ção nem trem de pouso. Especialistas testaram o modelo e o considera­ram apto a voar.

Após essa sensacional descoberta, o ministro da Cultura do Egito, Mohammed Gamai El Din Moukhtar, ordenou que se formasse um grupo de pesquisa técnica para examinar outros “pássaros” sob o microscópio. A equipe, nomeada em 23 de dezembro de 1971, era composta pelo doutor Henry Riad, diretor do Museu de Antigüidades Egípcias; doutor Abdul Quader Selim, vice-diretor do Museu Egípcio de Pesquisa Arqueológica; doutor Hismat Nessiha, diretor do Departamento de Antigüidades; e Kamal Naguib, presidente da Egyptian Aviation Union. Em 12 de janeiro de 1972, a primeira exposição de aeromodelos egípcios antigos foi aberta no salão do Museu Egípcio de Antigüidades. 0 doutor Abdul Quader Hatem, repre­sentando o primeiro-ministro, e Ahmed Moh, ministro da Aviação, apre­sentaram catorze “aeromodelos” egípcios antigos ao público.

Outra exposição curiosa do Museu Egípcio do Cairo é um grande con­junto de bumerangues encontrados na tumba do rei Tutankamon. Embora o bumerangue não seja bem um modelo de aeronave antiga, demonstra que os egípcios se interessavam muito pelos detalhes do vôo, pois poucos objetos se comportam como um bumerangue que acaba de ser lançado.

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A figura de madeira considerada por alguns ser um pássaro, por outros ser um avião, data do século 3 a.C., e foi encontrada em Sakkara (ou Saqqara), no Egito

Diversos relevos mostram egípcios caçando com bumerangues, e esses objetos curvos já fo­ram encontrados na Flórida, na Polônia, no Texas e, naturalmente, na Aus­trália. Talvez os bumerangues tenham sido distribuídos pelos egípcios ou por alguma outra cultura antiga por diversos lugares do planeta. Diz Tomas, em We are not the first:

Um dos primeiros especialistas em aeronáutica foi Dédalo. Ele fez asas para seu filho Ícaro e para si mesmo, mas, ao pilotar seu planador, o jovem voou alto demais e caiu no mar que hoje é chamado mar de Ícaro. Os irmãos Wright tiveram mais sorte, 4.500 anos depois, porque a base da tecnologia aero­náutica já tinha sido desenvolvida antes deles.

É errado pensar que Dédalo faz parte da mitologia. Seus colegas – os enge­nheiros de Cnossos – construíram quedas de água em curvas parabólicas que são exatamente adequadas ao fluxo natural desse líquido. Só longos séculos de ciência teriam produzido esse afinamento. E isso também se apli­ca à aerodinâmica, que Dédalo pode ter dominado.

Frei Roger Bacon deixou em uma de suas obras uma frase misteriosa: “Má­quinas voadoras como essas existiam no passado, e são feitas ainda hoje”. Uma frase como essa, escrita no século XIII, é bastante enigmática. Primeiro, Bacon afirmou que engenhos voadores eram uma realidade em uma era ig­nota, e depois, que existiam em sua época. Ambas as hipóteses parecem exa­geradas, mas a história está repleta de lendas e de crônicas sobre aeronaves do passado.

Talvez ainda mais extraordinários sejam os registros chineses que dizem que o imperador Shun (aproximadamente 2.258-2.208 a.C.) construiu não apenas um aparelho voador como um pára-quedas, mais ou menos na época em que Dédalo construía seus planadores.”

Havia ainda o imperador Cheng Tang (1766 a.C.), que encomendou a um famoso inventor, Ki-Kung-Shi, uma carruagem voadora. O antigo cons­trutor aeronáutico concluiu a encomenda e testou a aeronave num vôo, supostamente chegando até a província de Honan em sua máquina voa­dora, que deve ter sido um planador. Depois, a máquina foi destruída por decreto imperial, pois Cheng Tang receava que os segredos de seu funcio­namento caíssem em mãos erradas.

Por volta do ano 300, o poeta chinês Chu Yuan escreveu sobre o vôo que fez em uma carruagem de jade a grande altitude acima do deserto de Gobi, na direção das montanhas Kun Lun, a oeste. Diz Tomas: “Ele descre­veu corretamente o modo como a aeronave não se deixou afetar pelo vento ou pela areia de Gobi, e a forma como realizou uma prospecção aérea”.

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O folclore chinês está repleto de histórias sobre carruagens voa­doras e outros relatos de vôos. Tomas menciona uma pedra entalhada em um túmulo na província de Shantung, datado de 147 d.C., mostran­do uma carruagem em forma de dragão voando bem acima das nuvens. E, como mencionei antes, Ko Hung, historiador chinês do século IV, escreveu sobre “carros voadores com madeira tirada da parte interna da árvore jujuba, usando tiras de couro de boi atadas a lâminas girató­rias que põe em movimento a máquina”.

Leonardo da Vinci também projetou um helicóptero funcional, possivelmente valendo-se de diagramas chineses. Helicópteros, diferentemente de planadores, não pre­cisam de longas pistas de aterrissagem, mas são muito mais difíceis de se controlar. Contudo, uma combinação de balão e de hélices para ajudar a mover a nave seria uma proeza técnica que a dinastia chinesa poderia muito bem ter realizado.

Jim Woodman e alguns amigos fizeram experiências com tecnologia semelhante quando construíram uma cesta de bambu no Peru e fizeram-na flutuar sobre a planície de Nazca com um balão rudimentar a ar quen­te, feito de fibras nativas e tecido. A nave recebeu o nome Condor I, e Woodman contou sua história no livro Nazca: journey to the sun, lança­do em 1977. Eles chegaram a 360 metros de altitude e pousaram sem que ninguém tivesse se ferido. Woodman acredita que as linhas de Nazca, que só podem ser observadas plenamente do alto, eram vistas pelos antigos sacerdotes da região que sobrevoavam a planície desértica em balões de ar quente primitivos, mas eficientes.

As aeronaves do rei Salomão

Textos religiosos modernos apontam que diversos personagens his­tóricos teriam usado aeronaves ou carruagens voadoras. Uma dessas per­sonalidades foi o príncipe RAMA de Ayodha, do norte da Índia, sobre quem o Ramayana foi escrito. Logo adiante falaremos dele. Outro famoso pos­suidor de aeronave na Antigüidade foi o rei hebreu Salomão, o Sábio, filho de David.

Diz-se que Salomão teria construído o famoso Templo de Jerusalém para abrigar a Arca da Aliança, que, como vimos, parece ter sido um tipo de aparelho elétrico. Ele teve um caso com a rainha de Sabá, da Etiópia, que foi visitá-lo mais ou menos no ano 1000 a.C. Segundo a antiga tradi­ção etíope, registrada no Kebra Negast (“Glória dos Reis” – uma espécie de Antigo Testamento etíope, o mais importante documento para esse povo), a rainha Makeda saiu de Axum, então capital de Sabá, percorreu o mar Vermelho, até o atual Iêmen, e depois seguiu o Hijaz até Jerusalém, onde foi visitar a corte do rei Salomão. Ver a importante Arca da Aliança era uma das metas de sua visita.

Após conviver durante alguns meses com Salomão, Makeda precisou voltar para seu próprio reino, onde deu à luz o filho de Salomão, batizado como Menelik I. Foi com essa criança, que depois se tornou rei, que teve início a estirpe salomônica de governo da Etiópia. Essa linhagem perma­neceu ininterrupta durante três milênios, até a morte de Hailé Selassié (nascido Ras Tafari, 225o governante salomônico) em agosto de 1975. Segundo o Kebra Negast, o rei Salomão podia visitar Makeda e seu filho Menelik voando em um “carro celeste”. Diz o texto que “O rei […] e todos que obedeciam à sua palavra voavam no carro sem dor ou sofrimento, e sem suor ou exaustão, e percorriam em um dia uma distância que leva­ria três meses para atravessar (a pé)”.

Por todo o Oriente Médio até a Caxemira há montanhas conhecidas como “Tronos de Salomão”, inclusive uma formação de perfil plano no noroeste do Irã, conhecida como Takht-i-Suleiman (Trono de Salomão). Já se conjeturou que elas podem ter servido de base de pouso para a aeronave de Salomão. Nicholas Roerich atesta que por toda a Ásia Central existe a crença de que Salomão voava em uma aeronave.

Até hoje, na concepção popular, o rei Salomão circula em sua miraculosa máquina voadora sobre a vastidão da Ásia. Muitas montanhas da Ásia con­têm ruínas ou pedras com a impressão de seu pé ou de seus joelhos, como evidência de sua longas preces. Esses são os chamados tronos de Salomão. O Grande Rei voou para essas montanhas, foi até as maiores alturas, deixou para trás a preocupação com a governança e lá rejuvenesceu o espírito.

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Será que o rei Salomão possuía um veículo voador, no qual voava até a Pérsia, Índia e Tibete? Com quem ele se encontrava nesses lugares? Tendo em vista a quantidade de histórias sobre veículos voadores encontradas nos antigos épicos indianos, isso não é tão incomum. Pelo mundo todo encontram-se montanhas com ruínas no cume. Uma cidade impressionante e que se enquadra na descrição é Machu Picchu, no alto de uma montanha peruana. Será que as grandes áreas gramadas dessas cidades serviam de campo de pouso para veículos aéreos semelhantes a zepelins? É um mun­do estranho, repleto de estranhas lendas, histórias e antigos mistérios. Às vezes, com efeito, “a verdade é mais estranha do que a ficção!”

Os primeiros programas espaciais

Alguns textos antigos falam não apenas de naves antigas, como a des­crita na visão bíblica de Ezequiel, mas também relatam testemunhos oculares de viagens ao espaço exterior. O Épico de Etana, escrito na Babilônia há 4.700 anos, contém o poema do “Vôo de Etana”:

“Vou levá-lo ao trono de Anu”, disse a águia. Eles voaram durante uma hora e então a águia disse: “Olhe para baixo, veja o que aconteceu com a terra!” Etana olhou para baixo e viu que a terra havia se tornado uma colina, e o mar um poço. E voaram por mais uma hora, e novamente Etana olhou para baixo: agora a terra se parecia com uma pedra de moinho, e o mar com uma xícara. Após a terceira hora, a terra era apenas um grão de poeira e o mar não podia mais ser visto.

Anu, o Zeus do Olimpo babilônio, era o deus das Grandes Profundezas Celestes – aquilo que hoje chamamos de espaço. A descrição desse vôo espa­cial mostra exatamente o que acontece quando um ser humano se afasta do planeta. É importante lembrar que temos na narrativa o conceito da Terra redonda, que fica menor em virtude da perspectiva alterada pela distân­cia, indicando um genuíno relato de testemunha ocular.

O Livro de Enoch, parte dos “Apócrifos”, contém uma passagem que também parece descrever o vôo espacial:

  • E me ergueram ao céu […] (14:9)
  • E era quente como fogo e frio como gelo […] (14:13)
  • Vi onde ficam os luminares […] (17:3)
  • E cheguei a uma grande escuridão […] (17:6)
  • Vi um profundo abismo (17:11)

Não parece o relato vivo de uma viagem espacial? É um profundo abis­mo, onde objetos ficam quentes no lado iluminado pelo Sol e gelados no lado da sombra. E é lá que ficam o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas, como disse Enoch.

No segundo século de nossa era, Luciano, escritor grego que visitou a Ásia Menor, a Síria e o Egito, escreveu sua novela Vera História. Ele apre­sentou o relato de uma viagem à lua bem anterior ao programa espacial americano: “Tendo assim prosseguido em nosso curso pelo céu, no espaço de sete dias e outras tantas noites, no oitavo dia vimos uma espécie de Terra no ar, semelhante a uma grande ilha circular e reluzente, espalhan­do uma luz bastante brilhante à sua volta”.

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Andrew Tomas diz que a tradição histórica chinesa menciona Hou Yih (ou Chih Chiang Tzu-Yu), engenheiro do imperador Yao, familiarizado com a astronáutica. No ano 2.309 a.C., ele decidiu visitar a Lua em uma ave celeste. Essa ave informou-lhe os horários corretos do nascer, da culminação e do pôr-do-sol. Teria sido o equipamento de uma espaçonave a informar o astronauta pré-histórico? Hou Yih explorou o espaço “escalan­do a corrente de ar luminoso”. O escape de um foguete?

Hou Yih voou pelo espaço, onde “não percebeu o movimento rotatório do Sol”. Essa frase é de importância fundamental na corroboração da his­tória, pois só no espaço é que o homem não consegue observar o movi­mento diurno do Sol. Na Lua, o astronauta chinês viu o “horizonte de aparência congelada” e construiu nela o “Palácio do Grande Frio”. Sua mulher, Chang Ngo, também comentou a viagem espacial. Segundo os tex­tos da China antiga, ela voou até a Lua, para ela “brilhante como vidro, uma esfera luminosa, de tamanho enorme e muito fria; a luz da Lua tem origem no Sol”, declarou Chang Ngo.

É essa mensagem sobre a Lua que torna a história de 4.300 anos tão instigante. O relato sobre a exploração feita por Chang Ngo na Lua está correto. Os astronautas da Apolo 11 viram que a Lua é desolada, com solo semelhante ao vidro. É fria na sombra, mais do que em nossos pólos. E, naturalmente, a luz da Lua vem do Sol.

Tomas menciona outro antigo livro chinês, A coleção de histórias antigas, escrito no século IV. O livro inclui uma interessante história da época do imperador Yao, quando Hou Yih e Chang Ngo foram para a Lua. Um imenso navio surgiu no mar à noite, com luzes brilhantes que se apagavam de dia. Ele também podia navegar até a Lua e as estrelas, daí seu nome “navio perto das estrelas” ou “barco da Lua”. Essa gigantesca nave, que podia viajar pelo céu ou navegar pelos mares, foi vista durante doze anos.

Tomas afirma que um dos livros mais antigos do mundo sobre astro­nomia é o livro hindu Surya Siddhanta. Fala de Siddhas e Vidyaharas, ou filó­sofos e cientistas, que conseguiram orbitar a Terra em uma época remota, “abaixo da Lua, mas acima das nuvens”.  Diz Tomas:

Outro livro indiano – o Samarangana Sutradhara – contém um parágrafo fantástico sobre a era distante em que os homens voavam em aeronaves e em que seres celestes vinham do céu. Fomos testemunhas de uma espécie de tráfego espacial de mão dupla em uma época esquecida? Em seu ensaio sobre o Rig Veda, o professor H. L. Hariyappa, da Universi­dade de Misore, escreve que em uma era remota “deuses vinham à Terra com freqüência”, e que era “privilégio de alguns homens visitar os imortais no céu”. A tradição da índia repisa a realidade dessa comunicação com ou­tros mundos durante a Era Áurea.

Surya SiddhantaAntigos textos sânscritos falam dos nagas, ou deuses-serpente, que vivem em palácios subterrâneos iluminados por gemas luminosas na vastidão do Himalaia. Os nagas são criaturas voadoras que percorrem demoradamente o céu. A crença nos nagas está tão bem implantada na consciência nacional da Índia que, mesmo hoje, filmes e peças teatrais exploram o tema, para deleite das platéias indianas. A cidade subterrânea dos nagas – Bhogawati – brilhantemente iluminada por diamantes, pode ser a imagem folclórica de uma base espacial, iluminada e dotada de sistema de circulação de ar. Perguntamo-nos se esses cosmonautas ainda estão por lá. Segundo os sábios brâhmanes, o deus Garuda é uma combinação de homem e ave, e viaja pelo espaço. Acredita-se que ele teria chegado à Lua e até à Estrela Polar, que fica a cinqüenta anos-luz de nós.

O quinto volume do Mahabharata contém uma passagem que só pode ter um significado – a vida em outros planetas: “Infinito é o espaço habitado pelos perfeitos e pelos deuses; não há limite para suas maravilhosas moradas”. Contos sobre a descida dos deuses celestes à Terra podem ser encon­trados em todo o planeta. O Novo Testamento contém uma passagem sig­nificativa: “Não se esqueçam da hospitalidade, pois algumas pessoas, graças a ela, sem saber acolheram anjos”(Hebreus 13:2). Perguntamo-nos se os anjos precisam mesmo de entretenimento, mas pilotos e astronau­tas sempre podem aproveitar uma boa refeição quentinha!

Desenvolveram-se mitos até no século XX. O culto à carga da Melanésia sustentava a estranha crença de que a “carga”, ou artigos manufaturados como facas, alimentos enlatados, sabonetes ou escovas de dentes seriam levados às suas tribos da Idade da Pedra por “grandes canoas” ou “gran­des pássaros”. Quando os aviões americanos lançaram quantidades de alimentos na selva para apoiar o avanço das tropas australianas e ameri­canas em 1943, os nativos tomaram isso como a concretização do mito. Depois da guerra, os nativos continuaram a construir imitações de pistas de pouso para que os grandes pássaros soltassem a “carga”. Construíram até imensos depósitos para os objetos que aguardavam. Como viram rá­dios de comunicação, ergueram mastros com antenas e fizeram “apare­lhos de rádio” de bambu, com os quais esperavam entrar em contato com seus “deuses”. Parte dessa crença dizia que os ancestrais mortos estavam enviando alimentos de graça na forma de “cargos”.

Influenciados pelo cristianismo, alguns acharam que poderiam con­versar com Jesus Cristo ou “John Fromme” por meio desses transmisso­res de rádio de bambu. Mas permeando essas crenças ingênuas, havia uma base real: os “grandes pássaros” (aviões), as “grandes canoas” (navios) e o “cargo” (artigos manufaturados pela sociedade industrial) eram bem reais.

Do mesmo modo, antigas lendas sobre “deuses que desciam à Terra” em uma era de convivência entre “homens e deuses” podem ser lembran­ças folclóricas de um tempo em que aeronaves atravessavam o planeta, pousando em certos aeroportos em cidades maiores. Com efeito, muitas cidades antigas, como nas Américas Central e do Sul, têm grandes espa­ços abertos diante delas, ou no meio da cidade – áreas planas, aptas a rece­ber grandes aeronaves.

Lendas e histórias sobre levitação

Os físicos dizem que existem diversas “forças” atuando sobre nós a cada momento: a atômica, a elétrica, a magnética e a gravitacional. A gravidade é a mais fraca e menos compreendida de todas essas forças. Paradoxalmente, a força mais fraca é a mais difícil de se dominar, pois se sabe muito pouco a seu respeito. Contudo, a levitação, um cancelamento da força gravitacional, é um fato consumado – pelo menos nos registros históricos!  Diz Tomas:

Algumas das histórias mais inacreditáveis da Antigüidade dizem respeito à levitação, ou ao poder de neutralizar a força da gravidade. François Lenormand escreve, emChaldean magic, que por meio de sons os sacerdotes da antiga Babilônia conseguiam erguer no ar pedras tão pesadas que mil homens não as conseguiriam levantar.

Como foi feito Baalbek? A gigantesca laje deixada na pedreira aos pés do terraço de Baalbek pelos titãs que a construíram tem 21 metros de compri­mento, 4,8 de largura e 4,2 de altura. Quarenta mil trabalhadores seriam necessários para mover essa imensa rocha. A questão que se formula é como tal multidão conseguiria ter acesso à laje para transportá-la? Ademais, mes­mo em nossa brilhante era tecnológica, não existe um único guindaste que possa erguer da pedreira esse monólito!

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Monólito gigantesco encontrado em Baalbek

Certas fontes árabes contêm histórias curiosas sobre a forma pela qual as pirâmides do Egito foram construídas. Segundo uma delas, as pedras fo­ram envolvidas em papiro e depois tocadas por um sacerdote com uma vara. Assim, ficaram completamente sem peso e puderam ser movidas pelo ar por muitos metros. O hierofante repetiu o procedimento até a pedra chegar à pirâmide e ser posta no lugar. Isso explicaria a ausência de lascas nas arestas dos blocos de pedra, lascas que o autor procurou em vão, e as juntas, entre as quais não se consegue enfiar uma folha de papel. Embora a pirâmi­de de Quéops tenha deixado de ser a construção mais alta do planeta, ainda é a maior estrutura megalítica do mundo.

Registros babilônicos afirmam que o som pode erguer pedras. A Bíblia fala de Jericó e daquilo que as ondas sonoras fizeram com as suas muralhas. Escritos coptas relatam o processo pelo qual os blocos usados nas pirâmi­des eram elevados pelo som de cânticos. Contudo, no atual nível de conhe­cimentos da humanidade, não podemos estabelecer uma conexão entre sons e ausência de peso.

Menciona-se ainda que Luciano (século II) teria testemunhado a rea­lidade da antigravidade na história antiga. Falando do deus Apolo em um templo de Hierápolis, na Síria, Luciano mencionou um fenômeno que testemunhou pessoalmente: “Apolo deixou os sacerdotes para trás e se ergueu”.

Tomas, que viajou muito pela China e Índia na década de 1960, men­ciona que a biografia de Liu Na no Shen Hsien Chuan (do século IV) con­tém um caso de levitação. Quando Liu Na engoliu seu elixir taoísta, começou a levitar. Mas ele deixou o frasco no quintal, e não demorou para que os cães e galináceos lambessem e bebessem o líquido que ainda resta­va no frasco. Como dizem os registros históricos: “Eles também começa­ram a subir ao céu; assim, ouviam-se gaios cocoricando no céu, e os latidos dos cães ressoavam entre as nuvens”. Do mesmo modo, ele diz que uma narrativa jataka budista fala de uma pedra mágica, capaz de erguer um homem no ar caso ele a leve na boca.

Conta-se a história de Simão, o Mago, filósofo gnóstico do século I que se dirigia a milhares de ouvintes em Roma tratando de sua filosofia gnóstica, ou do conhecimento. Diz a tradição que os “espíritos do ar” aju­davam-no a se elevar bem alto, pois Simão era “um homem versado nas artes mágicas”. Embora os historiadores cristãos não tenham muita cer­teza quanto à origem dos poderes de Simão, atribuía-se a ele o poder da levitação. Dizem também que o mago fazia com que estátuas perdessem o peso e flutuassem pelo ar. Jâmblico, filósofo neoplatônico do século IV, também flutuava pelo ar, a uma altura de meio metro.

A Igreja Católica relaciona cerca de duzentos santos que, segundo se diz, dominaram a força da gravidade. Segundo Rufino, Santa Cristiana, missionária cristã na Espanha no século III, teria realizado um prodígio de antigravidade. O rei e a rainha da Ibéria mandaram construir uma igre­ja, mas uma coluna era tão pesada que ninguém conseguia colocá-la no lugar. Diz a história que a santa foi até o local da obra à meia-noite e rezou pedindo ajuda. De repente, o pilar se ergueu no ar e ficou flutuando até o raiar do dia. Os operários, atônitos, não tiveram dificuldade para mover a coluna até o lugar certo, com o que ela recuperou o peso e foi instalada facilmente em seu pedestal.

Em Monte Cassino, na Itália, há uma pedra grande e pesada que, se­gundo a tradição, foi erguida por São Benedito (448-548) por meio da neu­tralização da gravidade. A pedra estava destinada ao muro de um mosteiro que estava sendo construído em sua época, e os pedreiros não conseguiam movê-la. São Benedito fez o sinal da cruz sobre o bloco e ergueu-o sozinho, sem qualquer esforço, sob os olhares espantados dos sete homens que não conseguiam erguê-lo.

Tomas diz que o rei Fernando I foi anfitrião de São Francisco de Paula (1416-1507) em Nápoles. Por uma porta entreaberta, ele viu o monge em me­ditação, flutuando bem acima do assoalho de seu quarto. Não era raro San­ta Teresa d’Ávila (1515-1582) flutuar no ar, às vezes nos momentos menos oportunos, como durante a visita de uma abadessa ou bispo a seu mosteiro, quando ela se erguia subitamente até o teto.

Provavelmente, o mais famoso dos santos voadores foi o monge italia­no José de Copertino (1603-1663). Para ajudar dez homens que se esforça­vam para erguer um cruzeiro de 11 metros, São José voou 60 metros, recolheu a cruz nos braços e colocou-a em seu lugar. Em 1645, na presença do embaixa­dor espanhol na corte papal, ele flutuou pela igreja acima das cabeças dos presentes e pousou aos pés de uma imagem religiosa. O embaixador, sua esposa e todos os presentes ficaram absolutamente atônitos.

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Logo que se instalou na Índia, a imprensa britânica publicou muitos relatos de iogues sentados em postura de Buda, flutuando até sobre a água. Faquires subiam em cordas levitadas ou levitavam enquanto se apoiavam em um cajado. Tomas apresenta um caso relativamente recente (1951) de levitação no Nepal, apresentado por E. A. Smythies, conselheiro do governador do Nepal, que falava a respeito de seu jovem serviçal nativo que entrou em transe:

Sua cabeça e seu corpo estavam tremendo e mexendo, seu rosto estava mo­lhado de suor e ele fazia ruídos estranhíssimos. Para mim, parecia incons­ciente daquilo que estava fazendo ou que serviçais bastante espantados – além de mim mesmo – estavam observando tudo a uma distância de 2 ou 3 metros. Isso durou mais de dez minutos, talvez quinze, quando subitamente (com suas pernas cruzadas e suas mãos unidas) ele se ergueu a mais de meio metro do chão e, depois de um segundo, caiu com alarido. Isso aconteceu mais duas vezes da mesma maneira, exceto que suas mãos e pernas estavam separadas.

Além disso, Smythies informa que:

Segundo o Surya Siddhanta, um texto de dois mil anos atrás, os siddhas, adeptos da ciência superior, podiam se tornar extremamente pesados ou leves como penas. Esse antigo conceito de gravidade como força variável, e não como constante, é em si bastante notável, pois, pelo que sabemos, não havia nada na experiência física dos antigos brâmanes que pudesse indicar um modo para que os objetos ganhassem ou perdessem peso.

Em 1939, um engenheiro aeronáutico sueco chamado Henry Kjellson afirmou ter testemunhado monges tibetanos levitando pedras ao som de grandes tambores. Em um livro publicado em sueco, Kjellson disse que catorze tambores de porte médio ou grande, pendurados em uma estrutura e acompanhados por trompas e um grupo de duzentos monges, foram percutidos em um ritmo especial até que um grande bloco de granito se er­guesse sobre um despenhadeiro. O pesado bloco de pedra teria voado pelo ar em arco e pousado na beira de um despenhadeiro, ao lado de uma mon­tanha situada a 250 metros acima da multidão.

Diz Kjellson que o episódio foi filmado em 16 milímetros, mas esse filme nunca foi exibido. O uso de cometas e tambores para levitar objetos por meio da acústica foi estudado pela NASA, e é interessante comparar um moderno cone de alto-falante com fotos e diagramas de discos voado­res. São bastante similares! Na batalha bíblica de Jericó, foram usadas cornetas para destruir as muralhas da cidade. Armas ultra-sônicas, que usam ondas sonoras para destruir, são hoje uma realidade. Será que exis­tiam também na Antigüidade?

A famosa exploradora francesa Alexandra David-Neel, que morreu em 1969 com 101 anos, escreveu em With mystics and magicians in Tibet a respeito de suas estranhas experiências com levitação naquele país, onde morou por catorze anos: “Deixando de lado o exagero, minha limi­tada experiência e aquilo que ouvi de lamas confiáveis me convenceram de que é possível atingir a condição em que não se sente mais o peso do próprio corpo”. A senhora David-Neel teve a sorte de ver um lama sonâmbulo, ou lung-gom-pa. Esses sacerdotes chegam a ficar quase sem peso, deslizando pelo ar, após um longo período de treinamento. O lama que ela observou em sua viagem pelo norte do Tibete pulava “com a elasticidade de uma bola e tornava a pular sempre que seus pés tocavam o chão”.

Os tibetanos instruíram Alexandra a não detê-lo ou se aproximar dele, pois isso poderia causar sua morte por choque. Quando esse lama passou por ela com extraordinária rapidez em sua corrida ondeante, a exploradora e seus companheiros decidiram segui-lo a cavalo. Malgrado contarem com um meio de transporte superior, eles não conseguiram acompanhar o lama sonâmbulo! Nesse estado de transe, segundo se diz, o lung-gom-pa se man­tém consciente do terreno e dos obstáculos diante de si.

A senhora David-Neel recebeu algumas informações bastante impor­tantes sobre essa levitação. Os períodos mais favoráveis para essas mar­chas sonâmbulas eram a manhã, a noite ou a madrugada, sendo piores o meio-dia ou a tarde. Portanto, pode existir alguma correlação entre a posi­ção do Sol e a gravidade. Dizem que o poder é desenvolvido praticando-se respiração profunda e rítmica, com boa concentração mental.

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Após muitos anos de prática, os pés do lama não tocam mais a terra e ele começa a planar, movendo-se com grande agilidade, escreve David-Neel. Ela diz ainda que alguns lamas criam gravidade artificial usando pesadas correntes para não saírem flu­tuando pelo espaço! Embora a levitação pessoal possa ser conveniente para alguns, e certa­mente é interessante saber que ela desafia “leis” físicas conhecidas, estamos preocupados com máquinas voadoras feitas com parafusos e porcas.

O Império Rama na Índia

Do ponto de vista arqueológico, a idéia de que a civilização teria co­meçado na Suméria é bem recente, começando com as escavações ingle­sas e alemãs em meados do século XIX. Nessa época, estabeleceu-se que a Suméria seria a mais antiga civilização do planeta, e que todas as outras deveriam ser mais recentes. Basicamente, a ciência sustentava que o ho­mem viveu sob o caos durante dezenas ou centenas de milhares de anos até o aparecimento dos sumérios, por volta de 9.000 a.C. Hoje, imagina-se que a Suméria não seria a mais antiga cultura, e teoriza-se que as cultu­ras da Índia antiga e do Sudeste Asiático seriam muito mais velhas.

Os registros históricos da própria Índia afirmam que sua cultura exis­te, literalmente, há dezenas de milhares de anos. Contudo, até 1920, todos os “especialistas”concordavam em afirmar que as origens da civilização indiana deveriam ser fixadas alguns séculos antes da expedição de Ale­xandre, o Grande, ao subcontinente, em 327 a.C. Mas isso foi antes da des­coberta das cidades de Harappa e Mohenjo Daro, no atual Paquistão. Mais tarde, outras cidades foram descobertas e escavadas com o mesmo plano, incluindo-se Kot Diji, perto de Mohenjo Daro, Kalibangan e Lothal, um porto em Gujerat, Índia. Lothal é uma cidade portuária que hoje se situa a quilômetros do mar.

A descoberta dessas cidades forçou os arqueólogos a recuarem a datação da origem da civilização indiana em milhares de anos, como os próprios indianos afirmavam ser. Os pesquisadores atuais se encantaram com essas cidades, altamente desenvolvidas e avançadas. A maneira pela qual cada cidade estava disposta em quarteirões e seções regulares, com ruas cruzando-se em ângulo reto, fez com que os arqueólogos acreditassem que as cidades foram concebidas como um todo antes de serem construídas – um exemplo notavelmente precoce de planejamento urbano. Mais notável ainda é que a canalização do sistema de esgotos das maiores cidades era tão sofisticada que chega a ser superior àquela encontrada hoje em mui­tas cidades do Paquistão (e de outros países). 0 esgoto era coberto e a maioria das casas tinha vasos sanitários e água corrente. Ademais, as ca­nalizações de água e de esgotos eram bem separadas.

Essa cultura avançada tinha sua própria escrita, nunca decifrada, e seus membros usavam selos de argila personalizados, assim como os chi­neses ainda fazem, para oficializar documentos e cartas. Alguns dos se­los contêm figuras de animais que hoje desconhecemos! Ao contrário de outras nações antigas como o Egito, a China, a Breta­nha ou o Peru, os antigos hindus não sofreram a destruição de seus livros de história; portanto temos um dos poucos e verdadeiros vínculos com um passado extremamente antigo e cientificamente avançado. Os estu­diosos de hoje valorizam os antigos textos hindus, pois constituem uma das últimas e tênues conexões com as antigas bibliotecas do passado. A supercivilização conhecida como Império Rama está descrita no Ramaya­na, que encerra muitas chaves para as verdades do passado.

O Ramayana descreve as aventuras de um jovem príncipe chamado RAMA, que se casou com uma bela mulher chamada Sita. Após alguns anos de casamento, Sita é raptada pelo inimigo de Rama, Ravanna. Ravanna leva Sita em seu vimana até a capital de seu reino, em uma ilha chamada Lanka. Rama usa seu próprio vimana e convoca um pequeno gru­po de amigos para voar até Lanka e resgatar sua importuna esposa. Ele a leva de volta para a sua cidade, Ayodhya, e ela se exila na floresta por ter sido infiel. Rama, depois de anos de angústia, finalmente volta a se reunir a ela, e ambos vivem felizes para sempre.

A cidade mencionada no Ramayana como Ayodhya é, segundo se acre­dita, a pequena cidade de Ayodhya, no norte da Índia. Todo ano organiza- se um festival hindu na cidade, e uma imitação de vimana percorre a aldeia. Recentemente, foi publicado no boletim arqueológico Motilal Banarsidass Newsletter (fevereiro de 1998) que um professor aposentado de geografia, S. N. Pande, sugeriu que a Ayodhya de Rama estaria localizada no Afega­nistão. Doutor Pande disse que a atual Ayodhya datava de 800 d.C., e que os eventos narrados no Ramayana eram muito mais antigos.

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Rama e Sita desembarcam de um Vimana

O doutor Pande acredita que a antiga cidade de Ayodhya foi recons­truída como Kushak, onde vivia a tribo kashi e que ganhou o nome de Kusha, filho de Rama. Assim, Ayodhya e Kashi tornaram-se sinônimos naquela época, diz Pande. É curioso pensar que muitos dos eventos do Ramayana e do Mahabharata tenham ocorrido na Pérsia e no Afeganistão, bem como no subcontinente indiano. Considerando as conexões tradicionais en­tre o Mediterrâneo oriental, a Pérsia e a Índia, isso não deve mesmo sur­preender. O que surpreende são as histórias de vôo e de batalhas aéreas na Antigüidade.

  • Rama governou a Terra por 11 mil anos.
  • Mandou fazer um festival que durou um ano
  • Aqui mesmo na Floresta Naimisha.
  • Na época, toda essa terra era parte de seu reino;
  • Há uma era do mundo;
  • Muito antes do presente, e no passado remoto.
  • Rama era rei desde o centro do mundo,
  • Até as margens dos Quatro Oceanos.
  • Capítulo de abertura do Ramayana, de Valmiki 

Atlântida– 3


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Um habitante de dois planetas

atlantida-philos-habitante-dois-planetasATLÂNTIDA, A RAINHA DAS ONDAS DOS OCEANOS 

“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pequenos pontos deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . .

Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão…

“Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso“. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. – Aforismo de Narada.

Livro: “Um Habitante de Dois Planetas”, de Philos, o Tibetano – Livro Primeiro, CAPÍTULO III – A Fé também é conhecimento e removemontanhas. Zailm determina seu curso de estudos, conforme acredita ser o que Incal lhe comandou.

Capítulos anteriores:

  1. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas/
  2. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas-parte-2/

Existe um ditado cuja origem se perde na obscuridade do tempo e que diz“Conhecimento é poder“. Dentro de limites bem definidos, isto é uma verdade. Se por trás do conhecimento está a energia necessária para efetivar seus benefícios, então e só então esse ditado é uma verdade. Para o exercício do controle da natureza e suas forças, o operador em potencial deve ter perfeita compreensão (e aceitação) das leis naturais pertinentes.

É o grau de consecução inserido nesse conhecimento que marca a maior ou menor capacidade desse operador, e aqueles que adquiriram a compreensão mais profunda da Lei (Lex Magnum) são mestres cujos poderes parecem maravilhosos a ponto de parecerem mágicos. As mentes não-iniciadas ficam absolutamente alarmadas por suas incompreensíveis manifestações. Em todos os pontos para onde eu olhasse quando me vi em minha morada citadina ao chegar de meu lar nas montanhas, via inexplicáveis maravilhas, mas a dignidade natural evitou que eu parecesse um ignorante.

Pouco a pouco eu iria me familiarizar com meu novo ambiente e com isso adquirir o conhecimento das coisas a que me referi quando mencionei pela primeira vez a troca da vida no interior pela cidade. Mas essas consecuções relativas a uma confortadora autoridade sobre a natureza exigiam um curso especial. Esse curso de estudo ainda não tinha sido determinado por mim antes de minha entrada na cidade, pois parecia-me que seria uma atitude inteligente concentrar minhas energias em especializações, sem dispersar forças com generalidades.

Com base nessa idéia, resolvi passar um período mais ou menos extenso sem solicitar admissão ao Xioquithlon, período esse que seria aplicado à observação. Eu tinha sido um ávido leitor de livros obtidos na biblioteca pública do distrito onde ficava minha casa nas montanhas. Com essas leituras havia adquirido uma compreensão nada desprezível da organização do governo. 

O fato de haver apenas noventa e um cargos eletivos para o povo, enquanto havia quase trezentos milhões de Poseidanos na Atlântida e suas colônias naqueles tempos e, segundo um censo recente que eu tinha visto, quase trinta e oito milhões de eleitores detentores de diplomas de Primeira Classe, induziu-me a achar extremamente improvável que tão elevado privilégio me fosse concedido.

Ora, como eu dificilmente poderia esperar ter um cargo ministerial, então seria possível, caso eu me candidatasse a um diploma Superior, obter um elevado nível político e um cargo nomeado, entre os quais vários eram quase tão honrosos quanto os de conselheiro. Em quais matérias especiais deveria eu me concentrar? A pesquisa geológica me agradava muito e seus inúmeros ramos ofereciam amplos e atraentes campos de oportunidades.

Mas a filologia era dotada de uma atração quase igual e minha capacidade de aprender idiomas estrangeiros não era pequena, como eu tinha constatado estudando um pequeno volume descritivo de uma terra conhecida pelo nome de Suernis (Hoje território da ÍNDIA), um país estranho de cuja língua muitos exemplos ali apareciam. Esses exemplos aprendi sem esforço e perfeitamente com uma só leitura.

Vários meses de residência na cidade finalmente me encontraram decidido a adquirir todo o conhecimento geológico que pudesse, pois eu acreditava que esse era um estudo que Incal me havia indicado, junto com o conhecimento de minas e mineralogia. Como matérias concomitantes resolvi me educar seriamente em literatura sintética e analítica, não só com relação a Poseid mas também às línguas dos Suernis e Necropânicos.

Eis que acabo de dar os nomes das três maiores nações dos tempos pré-Noachios (pré-Nepthianos, PRÉ DILÚVIO, com o afundamento final de Atlântida). Uma dessas nações foi varrida da face da Terra mas as outras duas conseguiram sobreviver apesar de terríveis vicissitudes. Destas falarei mais adiante. Os motivos que me levaram a escolher o currículo que mencionei
foram os de que, como geólogo e cientista, eu esperava fazer novas
descobertas de valor e colocá-las diante do mundo em forma de livro, ou pelo menos diante do povo de Poseid que se considerava o melhor do mundo.

Esse desejo dificilmente poderia ser realizado sem esses estudos de que falei. A influência que eu esperava conquistar através de minhas publicações poderia me conduzir ao cargo de Superintendente Geral de Minas, um cargo político não inferior a qualquer outro cargo nomeado. Certamente outros estudos seriam necessários, caso eu entrasse na disputa por um diploma superior, mas os que citei eram os mais agradáveis e constituiriam minha aspiração principal.

De passagem eu poderia observar que os estudos que escolhi naquela oportunidade, e que depois dominei perfeitamente, fizeram minha natureza assumir uma tendência que me levou na atual existência, não faz muitos anos, a tornar-me dono de minas no Estado da Califórnia; bem-sucedido, devo dizer. Também fixou muito mais firmemente minhas inclinações lingüísticas, tanto que, enquanto era cidadão dos Estados Unidos (da América, dominei não só minha língua nativa mas igualmente treze outras línguas modernas como francês, alemão, espanhol, chinês, vários dialetos do hindustani, e sânscrito, como uma espécie de relaxação mental.

Não tomes estas palavras como auto-engrandecimento, pois não é este o caso. Só as formulei para te mostrar, amigo, que teus próprios poderes não são apenas uma questão de herança genética, mas de memórias de uma ou quem sabe de todas as tuas vidas passadas; também tive a intenção de lazer uma alusão proveitosa, qual seja a de que os estudos empreendidos hoje, não importa quão próximo estejas do ocaso de meus dias, certamente darão frutos, não só nesta tua vida terrena mas em encarnações subseqüentes.

Vemos com a visão de tudo que já vimos antes, agimos com base em tudo que já fizemos antes, pensamos através de tudo que já pensamos no passado distante. Verbum sul Sapienti. No próximo capítulo pretendo dedicar algumas páginas a considerações sobre a ciência física, tal como era entendida pelos poseidanos. Referirme-ei mais especialmente aos princípios superiores em que essa ciência se baseava, visto que negligenciar essas explicações requereria muitas declarações ex-cathedra posteriores que de outra forma poderiam ser clara e imediatamente compreendidas.

Reprodução do afundamento de Atlântida.

“Em época por vir, uma glória refulgente,
A glória de uma raça feita livre e pujante.
Vista por poetas, sábios, santos e videntes,
Num vislumbre da aurora inda distante.
Junto ao mar do Futuro, uma praia cintilante
Onde cada homem seus pares ombreará,
em igualdade, e a ninguém o joelho dobrará.
Desperta, minh’alma, de dúvidas e medos te desanuvia;
Contempla da face da Manhã toda a Magia
E ouve a melodia de prodigiosa suavidade
Que para nós flutua de remota e áurea graça —
E o canto como um coral da Liberdade
E o hino lírico da vindoura Raça.”  (Philos, o Tibetano)

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

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O Estado Fisico do planeta Terra e da Vida – Parte I


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Atualmente em processo, as alterações eletromagnéticas, geológicas, geofísicas e climáticas na Terra se tornam mais e mais irreversíveis. Neste momento, pesquisadores, estão revelando algumas das causas que estão levando a uma reorganização geral da eletromagnetosfera [o esqueleto eletromagnético] de nosso planeta e de sua máquina climática.

As atuais alterações físicas do planeta TERRA ( E DEMAIS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR) estão se tornando irreversíveis.

O Sistema Solar: O Estado Planetário Físico da TERRA e da VIDA – Parte I

Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net/

Dr.. Alexey N. Dmitriev – Professor de Geologia e Mineralogia, e Membro Chefe Científico do Instituto Unido de Geologia, Geofísica e Mineralogia, Departamento Siberiano da Academia Russa de Ciências, Especialista em Ecologia global. Pesquisa Publicada originalmente em russo, traduções de IICA, Volume 4, 1997 – Tradução para o inglês e edição: A. N. Dmitriev, Andrew Tetenov, e Earl L. Crockett

As atuais alterações físicas do planeta TERRA ( E DEMAIS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR) estão se tornando irreversíveis. 

Existe forte evidência de que estas transformações estão sendo causadas por material altamente carregado (Cinturão de Fótons) e não em uniformidade energética no espaço interestelar que tem se quebrado na área interplanetária de nosso sistema solar. 

Esta “doação” de energia externa está produzindo processos híbridos e estados excitados de energia em todos os planetas, bem como no Sol. Os efeitos aqui na Terra estão para serem vistos e encontrados na aceleração da mudança do campo eletromagnético e dos Polos magnéticos, na distribuição vertical e horizontal do conteúdo de ozônio, no aumento da frequência e magnitude de significativos eventos climáticos catastróficos (tais como erupções vulcânicas, terremotos, ciclones, imensas tempestades, alagamentos, secas, tsunamis. etc)

Há a crescente probabilidade de que estamos nos movendo para um rápido período de instabilidade de temperatura similar àquele que aconteceu a dez mil anos atrás. As respostas adaptativas da biosfera e da humanidade, a estas novas condições podem levar a uma total revisão do alcance das espécies e da vida na Terra. É somente por meio de um profundo entendimento das mudanças fundamentais que ocorrem no meio ambiente natural que cerca os nossos políticos e cidadãos que seremos capazes de alcançar o equilíbrio com o renovado fluxo do estado físico do planeta e de seus processos.

Introdução:
Atualmente em processo, alterações geológicas, geofísicas e climáticas na Terra se tornam mais e mais irreversíveis. Neste momento, pesquisadores, estão revelando algumas das causas que estão levando a uma reorganização geral da eletromagnetosfera [o esqueleto eletromagnético] de nosso planeta e de sua máquina climática. Um maior número de especialistas em climatologia, geofísica e heliofísica estão tendendo para uma seqüência causal cósmica do que está acontecendo. De fato, eventos da última década dão forte evidência de significativas transformações no nosso Sol e em nosso planeta. [1,2]. Dada a qualidade, quantidade e escala destas transformações, podemos dizer que:

Os processos climáticos e biosféricos, aqui na Terra, embora estreitamente relacionados a um sistema de realimentação estão diretamente impactados, ligados a processos dominantes transformacionais ocorrendo em nosso Sistema Solar. Devemos começar a organizar nossa atenção e pensar e entender que as mudanças climáticas na Terra são somente uma parte, ou conexão, em uma cadeia inteira de eventos ocorrendo em nossa heliosfera.

Estes profundos processos físicos, estas novas qualidades de nosso meio ambiente físico e geológico, imporão desafios adaptativos especiais a nossa biosfera que terá com estas novas condições físicas da Terra que precisaremos distinguir em sua tendência geral e a natureza das mudanças. Como veremos abaixo, estas tendências podem ser rastreadas na direção do crescimento da capacidade de energia planetário [capacitância] que está levando a um estado altamente excitado ou carregado de alguns sistemas da Terra. As transformações mais intensas estão ocorrendo nos envelopes de gás plasma planetárias ( a nossa atmosfera que circunda o planeta) de onde as produtivas possibilidades de nossa biosfera são cronometradas. Atualmente este novo cenário de excesso de energia está sendo formado e observado:

Na ionosfera pela geração de plasma;
Na magnetosfera por tempestades magnéticas;
Na atmosfera por ciclones.

Este fenômeno de alta energia atmosférica, que foi raro no passado, está agora se tornando mais freqüente, intenso e mudado em sua natureza. A composição material do envelope de gás-plasma também está sendo transformada.  É muito natural para toda a biosfera da Terra ser submetida a estas condições de mudança do campo eletromagnético e as profundas mudanças significativas da máquina climática da Terra.

Estes processos fundamentais de mudança criam uma demanda dentro de todos os organismos vivos da Terra para novas formas de adaptação. O natural desenvolvimento destas novas formas pode levar a uma total revisão global do alcance das espécies e da vida na Terra. Novas profundas qualidades de vida podem advir trazendo o novo estado físico da Terra a um equilíbrio com as novas possibilidades orgânicas de desenvolvimento, reprodução e perfeição. 

Neste sentido é evidente que estamos diante de um problema de adaptação da humanidade a este novo estado da Terra; novas condições da Terra cujas qualidades biosféricas estão variando e não estão uniformemente distribuídas. Portanto, o atual período de transição é passageiro, e a transição dos representantes da vida ao futuro pode ocorrer somente depois de uma profunda avaliação do que levará para cumprir com estas novas condições biosféricas terrestres.

Cada representante vivo estará realizando um exame inteligente, ou inspeção da qualidade de controle, para determinar sua habilidade em cumprir estas novas condições. Estes desafios evolucionários sempre exigem esforço e resistência; seja aos organismos individuais seja a espécies e comunidades. Portanto, não é somente o clima que está se tornando novo, mas nós como seres humanos estamos vivenciando uma mudança global nos processos vitais dos organismos vivos, ou da própria vida; o que é ainda outro link no processo total. Não podemos tratar tais coisas separadamente ou individualmente uma das outras.

1-A TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR INTEIRO:
Listaremos os recentes eventos em larga escala no Sistema Solar objetivando entender completamente as transformações físicas no planeta que estão ocorrendo. Este desenvolvimento dos eventos, como tem se tornado claro nos últimos poucos anos, está sendo causado pela não uniformidade material e energética no espaço anisotrópico interestelar [2, 3,4]. Em sua jornada no espaço interestelar, a heliosfera (Todo o sistema solar) viaja na direção do ápice solar na constelação de Hercules. Neste caminho tem encontrado [década de 1960] não homogeneidades de matéria e de energia contendo íons de hidrogênio, hélio e hidroxila além de outros elementos e combinações.

colheita

Este tipo de plasma dispersado no espaço interestelar é apresentado pelas estruturas de faixas magnetizadas e estreasses. A transição da heliosfera [sistema solar] por esta estrutura tem levado a um aumento da onda de choque em frente do sistema solar de 3 para 4 UA, para 40 UA, ou mais. Esta onda de choque espessada tem causado a formação de plasma colusivo na camada frontal, o que tem levado a uma sobredose de plasma ao redor do sistema solar e então a sua inovação nos domínios interplanetários. [5,6]. Esta inovação constitui um tipo de matéria e doação de energias feitas pelo espaço interplanetário ao nosso sistema solar. Em resposta a esta doação de energia/matéria temos observado inúmeros eventos acontecendo no interior do sistema solar em larga escala:

  • – Uma série de grandes transformações físicas planetárias.
    – Uma mudança na qualidade do espaço interplanetário na direção de um aumento em suas propriedades transmissoras interplanetárias e solares planetária.
    – O aparecimento de novos estados e novos regimes de atividade do sol.

1.1 Uma série de grandes transformações físicas planetárias.

Os seguintes processos estão ocorrendo nos distantes planetas de nosso sistema solar. Mas eles estão, essencialmente falando, operacionalmente dirigindo todo o sistema. Aqui estão exemplos destes eventos:

1.1.1 – Um crescimento dos locais negros de Plutão [7].

1.1.2 – Relatos de auroras boreais em Saturno [8].

1.1.3 – Relatos de mudanças polares em Urano e Netuno (eles são planetas magneticamente conjugados, conectados), e o crescimento abrupto em grande escala da intensidade da magnetosfera de Urano.

1.1.4 – Uma mudança na intensidade da luz e na dinâmica dos locais de luz em Netuno [9,10].

1.1.5 – A dupla intensidade do campo magnético em Júpiter (baseado nos dados de 1992), e uma série de novos estados e processos observados neste planeta como conseqüência de uma série de explosões em julho de 1994 [causadas pelo Cometa Shoemaker Levy-9] [12]. Isto é, um relaxamento da trilha plasmódica [13,14] que excitou a magnetosfera jupiteriana, assim induzindo uma geração excessiva de plasma [12] e sua liberação na mesma maneira como os buracos coronais solares [15] induzindo um aparecimento de cinturão de radiação brilhando na banda dessimétrica (13.2 e 36 cm) e o aparecimento de grandes anomalias aurorais e uma mudança do sistema de correntes de Júpiter – Io [12, 14].

jupiter

JÚPITER

(Nota de atualização do Dr. ALEXEY: Uma corrente [vapor] de hidrogênio ionizado, oxigênio, nitrogênio etc. está sendo dirigida para Júpiter das áreas vulcânicas de sua lua IO por um tubo de fluxo de um milhão de amperes. Isto está afetando o caráter do processo magnético de júpiter e intensificando a gênese de plasma. (Z.I.Vselennaya “Earth and Universe” N3, 1997 plo-9 by NASA data)

1.1.6 – Uma série de transformações na atmosfera de Marte aumentada sua qualidade de biosfera. Em particular, um crescimento nublado na área do equador e um não usual crescimento de concentração de ozônio. [16].

(Nota de atualização: Em setembro de1997 o satélite Mars Surveyor encontrou uma dupla densidade atmosférica daquela projetada pela NASA sobre a entrada em órbita de Marte. Esta maior densidade curvou um dos braços solares além de sua completação e parou aberto. Esta combinação de eventos tem retardado o início da programada missão fotográfica por um ano.)

1.1.7 – Um primeiro estágio na geração atmosférica sobre a nossa Lua onde uma crescente atmosfera de sódio é detectada e que alcança 9.000 km de altura. [17].

1.1.8 – Mudanças significativas físicas, químicas e óticas observadas em Vênus; uma inversão dos locais de luz e escuridão detectada pela primeira vez e uma aguda diminuição de gases contendo enxofre em sua atmosfera. [16].

1. 2 – Uma mudança na qualidade do espaço interplanetário através de um aumento em suas propriedades transmissoras interplanetárias e solar-planetária.

Quando falamos de novas qualidades energéticas e materiais só no espaço interplanetário, devemos primeiro ressaltar o aumento da carga energética nos domínios interplanetários e o nível de saturação material. Esta mudança do típico estado do espaço interplanetário tem duas causas:

1.2.1 o suprimento/fluxo interno de matéria do espaço interestelar (Radiação material, elementos ionizados e combinações.) [19,20,21].

1.2.2 Os efeitos posteriores da atividade do ciclo solar 22 , espacialmente como um resultado das rápidas ejeções de massa coronal [Coronal Mass Ejection-CME (Ejeção de Massa Coronal do Sol)] dos plasmas magnetizados solares. [22].

Imagem cedida pela SDO / NASA ( Assista a um vídeo do flare solar.) Uma tempestade solar gigantesca e inédita em tamanho criou uma erupção/ejeção de Massa Coronal espetacular em 7 de junho de 2011.(foto Nasa/SDO).

É natural para a redistribuição de matéria interestelar e intra-heliosférica criar novas unidades estruturais e processos nos domínios interplanetários. Eles são principalmente observados na formação estruturada de sistemas estendidos de nuvens de plasma magnético [23], e uma freqüência aumentada na geração de ondas de choque; e seus efeitos resultantes. [24].

Já existe um relato de duas novas populações de partículas cósmicas que não eram esperadas serem encontradas nos cinturões de radiação de Van Allen [25]; particularmente uma injeção de um denso elétron maior que 50 MeV na magnetosfera interna durante tempos de abruptas tempestades magnéticas solares[CME’s], e a emergência de um novo cinturão consistente de elementos iônicos tradicionalmente encontrados na composição de estrelas. Esta qualidade recentemente mudada do espaço interplanetário não somente realiza a função de um mecanismo planetário de interação da transmissão, mas [isto é mais importante] exerce ação estimulante e programador sobre a atividade solar em suas fases mínima e máxima. A efetividade sísmica do vento solar também está sendo observada [26,27].

1.3 – O Aparecimento de Novos Estados e Regimes de Atividade do Sol:

Tanto quanto diga respeito ao estado físico estelar do Sol, devemos primeiro ressaltar o fato de que importantes modificações têm ocorrido no existente modelo comportamental do objeto central de nosso sistema solar, o SOL. Esta conclusão vem de observações e relatos de formas não usuais, poderes energéticos e atividades nas funções solares [20,21], bem como nas modificações em suas propriedades básicas fundamentais [28]. Desde o fim do mínimo de Maunder, um progressivo crescimento da atividade geral solar tem sido observado. Este crescimento se revelou mais definidamente no 22º.ciclo de CMEs; o que oferece um problema real para os heliofísicos que estão admitindo rever seus principais cenários explanatórios:

1.3.1 A respeito da velocidade de alcançar máximos de super FLARES.
1.3.2 A respeito do poder emissor de cada FLARE em separado.
1.3.3 A respeito da energia dos raios cósmicos solares,emissão de plasma solar etc.

Sobretudo, a sonda Ulysses, atravessando as altas latitudes heliosférica, registrou a ausência dos pólos magnéticos do Sol, o que mudou drasticamente o modelo geral do magnetismo solar, e posteriormente complicou as apresentações analíticas dos magnetologistas. O papel mais importante heliosférico dos buracos coronais tem agora se tornado claro; para regular a saturação magnética do espaço interplanetário. [28,30].

Adicionalmente, eles geram todas as grandes tempestades geomagnéticas e as ejeções com um campo magnético dirigido para o sul, são geoefetivas [22]. Há também existente substanciação favorecendo os efeitos dos ventos solares sobre a zona de circulação atmosférica da Terra e na dinâmica da litosfera terrestre. [31].

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O nosso sistema solar também poder ser um sistema duplo, COM DOIS SÓIS, e o segundo SOL estaria chegando e irá causar uma série de distrúrbios em todo o sistema solar.

O 23º ciclo de CMEs foi iniciado por uma curta série de manchas solares em agosto de 1995 [32], o que nos permitiu prever o máximo de atividade solar em 1999. O que também é importante, é que uma série de flares de classe C já tinha acontecido em julho de 1996. A especificidade e energia deste ciclo foram discutidas no final da década de 1980. [23]. A aumentada freqüência das chamas de fluxo de raios X, que ocorreram bem no início deste ciclo forneceu a evidência dos eventos em grande escala a acontecerem; especialmente em relação a um aumento na freqüência dos superflashes. A situação tinha se tornado extremamente séria devido ao crescimento nas qualidades transmissoras do meio ambiente interplanetário. [23, 24] e o crescimento da função heliosférica dos sistemas de Júpiter; com Júpiter tendo a possibilidade de ser envolvido por uma plasmosfera se extendendo sobre a órbita da sua lua IO [13].

Como um conjunto, todas as instalações de relatório e observação dão evidência de um crescimento na velocidade, qualidade, quantidade e poder energético dos processos heliosféricos de nosso sistema solar. 

Nota de atualização de 01/8/98: o inesperado aumento de nível da atividade solar na última metade de 1997, tem continuado no presente tempo, e fornece forte substanciação para a afirmação acima. Houve três eventos de fluxo nível X-9 em 1997 onde apenas um era previsto; um aumento de 300%. O mais dramático deles, uma ejeção de massa coronal X-9.1 em 6 de novembro de 1997 produziu um evento próton aqui na Terra de aproximadamente 72 horas de duração. O caráter, escala e magnitude da atual atividade do Sol tem aumentado ao ponto que um agente do governo do programa de satélite solar relatar recentemente a estação, começando o relatório dizendo: “tudo explodiu da parte do Sol, hoje, dia 3 de janeiro de 1998”.

2.0- OS PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO NA TERRA:
As observações registradas e documentadas de todos os processos geofísicos [meio ambiente planetário] e as modificações progressivas claramente significativas em todos os relacionamentos físicos solares-terrestres em ciência, combinados com os efeitos integrais da atividade antropoenedo [antropohenedus] na heliosfera de nosso sistema solar, [33,34], leva-nos a concluir que uma reorganização global e transformação das qualidades físicas e ambientais da Terra estejam ocorrendo agora, diante de nossos olhos.

Este rearranjo atual constitui um a mais na longa linha de eventos cósmicos-históricos de significativas transformações evolutivas do sistema solar que são causadas pela modificação periódica, e ampliação, dos processos heliosferico-planetário-solar. No caso do nosso planeta, estes novos eventos têm colocado uma intensa pressão sobre o meio ambiente geofísico; causando novas qualidades a serem observadas nos processos naturais aqui na Terra; causa e efeito que já têm produzido processos híbridos pelos planetas de nosso sistema solar; onde a combinação dos efeitos sobre a matéria natural e características de energia tem sido observados e relatados.

Agora discutiremos os processos globais, regionais e locais.

2.1 A inversão do campo geomagnético Polar da Terra:
Tendo claro em mente o conhecido papel significativo do campo magnético na vida humana, em todos os processos biológicos, sublinharemos as características gerais deste estado de mudança no campo geomagnético da Terra. Temos que nos lembrar das muitas espaçonaves e satélites que tem registrado o crescimento da saturação heliosférica magnética em anos recentes [11, 18,35]. A resposta natural da Terra a este nível de saturação elevado se revela em sua intensidade dipolo, sua localização nos pólos magnéticos “c” e seus processos de ressonância de campo eletromagnético [36]. A Terra é o número um entre todos os planetas no sistema solar com respeito a sua habilidade específica a respeito da magnetização da matéria. [6].

Em anos recentes temos visto um crescimento de interesse por geofísicos e magnetologistas, em geral, nos processos geomagnéticos [37-40], e especialmente, em viajar aos pólos magnéticos da Terra [41,42]. Eles estão particularmente interessados em observar os fatos que cercam a viagem direta ou vetorizada do pólo Sul Antártico. Nos últimos cem anos, este pólo magnético tem viajado quase 900 km à frente, e para dentro, do Oceano Índico. Estas mudanças significativas dos pólos magnéticos começaram em 1885.

Os dados mais recentes sobre o estado do pólo magnético Norte Ártico que está se movendo na direção da Sibéria Oriental [uma anomalia magnética através do Oceano Ártico] revela que este pólo “viajou” mais de 120 km durante o período de dez anos entre 1973 a 1984, e 150 km durante o mesmo intervalo de dez anos, 1984 a 1994. Estes dados estimados têm sido confirmados por medições diretas ( L. Newwitt. As coordenadas do pólo Ártico agora são 78.3 graus Norte e 104.0 graus Oeste) [42].

Devemos enfatizar que está documentada a aceleração de mudança polar [3 km. por ano médio em 10 anos], e sua viagem ao longo do corredor geohistórico de inversão dos pólos magnéticos [o corredor tem sido estabelecido pela análise de mais de 400 locais de paleoinversão] necessariamente leva a conclusão que não é apenas uma mudança ou digressão da norma, mas é de fato uma inversão dos pólos magnéticos do planeta; JÁ em completo processo de desenvolvimento. 

Isto é agora visto que a aceleração da viagem polar pode crescer a uma taxa acima de 200 km por ano. Isto significa que uma inversão polar pode acontecer bem mais rapidamente do que o atualmente suposto por aqueles investigadores (N.T. – Também os “loucos” esotéricos, videntes e místicos com sensibilidade intuitiva para perceber as mudanças) sem uma familiaridade com o dominante problema da mudança polar.

Devemos também enfatizar o significativo aumento de reconhecidas anomalias magnéticas mundiais (Canadenses, na Rússia no Leste siberiano, no BRASIL, Antártica e no Ártico) na reorganização magnética da Terra. Sua importância é devida ao fato de que estas anomalias mundiais constituem uma fonte magnética que é quase independente do principal campo magnético da Terra. A maior parte do tempo, a intensidade destas anomalias magnéticas mundiais substancialmente excede todos os componentes residuais não do pólo do campo magnético total da Terra.[48]. É esta inversão do processo do campo magnético que está causando as várias transformações dos processos geofísicos da Terra e o presente estado da magnetosfera polar.

Também temos que levar em consideração o crescimento factual do ângulo da cúspide polar [isto é, os pontos polares na magnetosfera, Norte e Sul], que em meados dos anos de 1900 alcançaram 45 graus [(dados de IZMIRAN)].

[Nota: o ângulo da cúspide era aproximadamente de seis graus na maioria do tempo. Isto flutua dependendo da situação. Durante os últimos cinco anos, contudo, isto tem variado entre 25 e 46 graus].

O aumento e as imensas quantidades de matéria e de energia radiando do vento solar do Sol e espaço interplanetário, pelos meios previamente discutidos, tem começado a correr nestes pontos ampliados nas regiões polares causando que a crosta da Terra, os oceanos e as capas de gelo polar se aqueçam e DERRETAM. [27].

Nosso estudo das anteriores inversões do campo geomagnético, e seus efeitos posteriores têm nos levado à direta conclusão que estes presentes processos sendo observados estão seguindo precisamente os mesmos cenários daqueles de nossos distantes ancestrais. Sinais adicionais de inversão do campo magnético estão se tornando mais intensos em freqüência e em escala. Por exemplo: durante os anteriores 25 milhões de anos, a freqüência das inversões magnéticas era duas em meio milhão de anos enquanto que as inversões no último milhão de anos são de 8 a 14 inversões [43], ou uma inversão a cada 71 a 125 mil anos.

ampulheta

O que é essencial analisar aqui é que durante os períodos anteriores de freqüência máxima de inversões tem também um correspondente decréscimo no nível dos oceanos mundiais (10 a 150 metros) pela contração causada pelo amplo desenvolvimento dos processos dobrando as crostas. Os períodos de menor freqüência de inversão do campo magnético revelam aumentos agudos de nível de oceano mundial devido à prioridade dos processos de expansão e espalhamento na crosta. [43-44]. Portanto, o nível mundial dos oceanos depende da característica global dos processos de expansão e contração atuantes no tempo.

A corrente fase de crescimento da inversão geomagnética pode não levar a uma elevação do volume oceânico pelo aquecimento polar, mas a um decréscimo no nível dos oceanos. As freqüentes inversões significam alargamento e expansão, raras inversões significam contrações.

Os processos planetários, como regra, ocorrem por meios complexos e dinâmicos que requerem a combinação e união de todas as forças e campos em ordem de adequadamente compreender o inteiro sistema. Além da consideração da redistribuição hidrosférica, há desenvolvimento de eventos que também indicam uma quebra súbita e aguda da máquina meteorológica da Terra (mudanças climáticas irreversíveis).

https://www.youtube.com/watch?v=S31Ddm0Mb6U#t=329

Antigos problemas encontram a sua limpeza na Terra…


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GABRIEL: Problemas antigos da Terra encontram, FINALMENTE, a sua limpeza cósmica

Eu sou o Arcanjo Gabriel, juntamente com muitos outros que você pode considerar como pertencentes às Hostes de Deus.

Michael Arcanjo já informou em recentes mensagens para vocês sobre a nossa presença ESTAR muito próxima dentro do seu ambiente planetário neste momento. Nós viemos dentro da Luz do Criador de Tudo O Que É.

Então não é que os loucos tomaram conta do hospício (a civilização),  o fato é que o lugar maldito foi projetado e construído por eles  Anonymus.

Problemas antigos da Terra encontram finalmente, a sua limpeza cósmica

Fonte: http://www.wisdomoftherays.com/index.html

Mensagem do Arcanjo Gabriel:

A nossa Radiante Luz não é outra senão o Poder que flui através da Fonte UNA, para àqueles que assim necessitam e a buscam, e para benefício de toda a criação. Obrigado por ouvir o nosso apelo e de escrever esta mensagem. (Assim como agradecemos a voce que a esta lendo AGORA) …

Nós pedimos que você adicionasse esta tarefa de última hora porque existem muitos em seu mundo que estão clamando por ajuda neste tempo de turbulências e transição, mas e ainda assim alguns destes mesmos que pedem por conforto, que afirmam familiaridade com as nossas mensagens, logo facilmente esqueceram os conselhos e avisos que temos compartilhado em orientações e lições anteriores dadas no passado que se seguidas teriam feito as coisas serem muito mais fáceis agora nesses tempos, para eles próprios.

Condições de depressão induzida bioelétrica e artificialmente, a ansiedade e desligamentos relacionados com a sustentação espiritual estão sendo transmitidos em tal intensidade neste momento em seu planeta, que muitos estão se debatendo envolvidos com todo tipo de negatividade. Essa negatividade é intensificada por uma sensação de desorientação em relação ao que é a “realidade”, uma condição que resulta da frequência planetária subindo mais rápido do que alguns de vocês podem se ajustar e acompanhar.

No seu cenário mundial agora você está testemunhando facções opostas da sua elite planetária, já conhecidos como os controladores do seu mundo (que operam todos para as forças das trevas, os Sionistas, NWO-Nova Ordem Mundial, Illuminatis, Grupo Bilderberg, Reptilianos, Draconianos, etc), entrando em batalha para ver quem “será o rei da montanha”. Como dissemos a muitos anos passados isso seria necessário que acontecesse.

SOBRE REPTILIANOS E DRACONIANOS saiba mais em:

  1. http://thoth3126.com.br/category/reptilianos/

Você vê os desejos de uma facção (que preferem e têm planos diferentes para o desengano TOTAL da sua civilização) se manifestando através de tais ações anti-guerra como estão sendo tomadas eventualmente pela França, Alemanha, RÚSSIA e China.

E depois você vê a outra facção trabalhando através dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, ISRAEL, e quem quer que eles conseguirem subornar ou chantagear para favorecer a sua votação de assuntos que lhes interessam em seu fórum mundial de debates que é as Nações Unidas-ONU.  

A determinação tola de uma facção é correspondida, contrabalançada passo a passo, tecnicamente pelo poder avassalador da outra facção. Mas todos eles trabalham apenas para um só e mesmo senhor, e no conjunto TODOS TRABALHAM PARA AS TREVAS e estão preparando o terreno para o surgimento de UM  “NOVO” GRANDE LÍDER.

Mas não se deixe enganar pelas aparências externas, queridos. As facções opostas da sua “elite global” estão conduzindo seus negócios através de muitos “bonecos” (políticos medíocres e corruptos) e são todos controlados, em um nível ainda maior por uma manipulação  INTERDIMENSIONAL, PELAS MESMAS ENERGIAS DAS TREVAS. Eles exigem que o seu planeta seja mantido em baixa freqüência vibratória para o seu próprio conforto e sobrevivência e para continuar no controle total de seu mundo, sob seu domínio.

Saiba mais sobre esse controle ALIENÍGENA em:

  1. http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/

Como isso é feito? Como explicamos em muitas lições do passado, isto é feito, como sempre tem sido feito, através da disseminação de condições que geram ou provocam emoções negativas (de baixa freqüência) como medo, desespero, raiva, ódio, fúria, etc, para atingir um máximo número de pessoas, o máximo que for possível.

Vocês, milhões de vocês, reagindo ao seu conturbado ambiente e eventos sinistros, então irradiam essa energia negativa para fora, como um monte de torres de rádio, e assim é criada uma “atmosfera” de baixa freqüência  no espaço de energia que seja confortável e nutriente para eles, e esse processo parcialmente anula as desagradáveis (para eles) ondas de energias de alta freqüência que estão incidindo (o Cinturão de Fótons, a Banda Fotônica vinda do Sol Central da Galáxia) sobre o planeta – e todo o seu sistema solar, na verdade – com intensidade cada vez maior, essa freqüência aumenta mais e mais, a cada dia que passa.

Saiba mais em:

Então, o que vocês estão testemunhando no cenário mundial agora (por meio de tais pontos focais como o Iraque, a Coréia, Egito, Síria, IRÃ, Israel, Paquistão, Afeganistão, recentemente a Ucrânia) é nada mais, nada menos do que um reflexo no domínio físico de uma grande batalha para a sobrevivência de energias escuras das trevas que os têm confortavelmente prendido e por muito tempo reinou sobre os assuntos da humanidade no planeta Terra inteiro. Imagine-os como insetos que estão colados em seu carro, no pára-brisa, ainda tentando se agarrar ao exterior do seu automóvel (planeta) enquanto você dirige através de uma espécie de CAR WASH cósmico, uma estação de lavagem do carro (seu planeta) cósmica neste momento.

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Em última instância essas energias escuras, das trevas estão mais e mais perdendo a sua ancoragem  e, por meio de desconforto absoluto pela intensificação da energia de alta frequência em TODOS OS ambientes, terão, como última escolha optar que ir para outro lugar finalmente. Mas não sem antes uma luta final. E, se conseguirem, não sem destruir tanto quanto for possível, em atitude de desespero, daquilo que não se pode mais ter para que ninguém mais possa desfrutá-lo também.

Isto é quando nós das HOSTES de Deus entramos em cena e, necessariamente, nos tornaremos participantes muito efetivos nos assuntos de seu mundo.Tanto como Michael e “Jesus”, (Sananda) tem explicado em mensagens recentes,   estamos completamente prontos para ENTRAR EM AÇÃO e dirimir quaisquer ações de agressão que cruzar a linha na zona de perigo de comprometer a saúde, a vida e a progressão evolutiva que esta à frente da Mãe Terra e das almas experienciando com ela a evolução em alinhamento com a Vontade do Criador.

Sim, isso é uma bela tarefa. Mas nós somos um adversário formidável para aqueles reconhecidos em posições de poder que parecem que optaram por serem agentes das Trevas. E, como já foi explicado, as energias das trevas associadas com seu planeta estão se sentindo muito desesperadas neste momento.

Eu, Gabriel, sou historicamente conhecido por ter um pouco de talento dramático quando se trata de fazer anúncios importantes. Então me deixe fazer este anúncio perfeitamente claro (e você pode adicionar seu próprio toque de trombeta, se assim o desejar): Nós das HOSTES DIVINA novamente instamos com aqueles em posição política com grandes capacidades, com poder para tomada de decisão a pensarem duas, três vezes e então agir de boa-consciência ou estarem preparados para aprender essa lição da maneira mais difícil. A Regra de Ouro não é difícil de seguir para aqueles que estão alinhados com a Vontade do Criador. Este é o tempo de testes e classificação sem exceções e sem “espaço de manobra”, como você os colocou.

Nós sugerimos que vocês que lêem estas palavras com apreciação e compreensão, para permanecerem diligentes sobre como manter um pé nesse mundo físico da experiência tridimensional e outro pé no nosso mundo (a freqüência mais elevada) do espírito. O equilíbrio entre estes dois domínios é fundamental para um bom passeio através da Transição Planetária (que também tem sido chamada de o Grande Despertar e a Grande LIMPEZA) agora em progresso evidente e se acelerando em seu planeta Terra.

Mantenha sua energia em equilíbrio. Não se deixe envolver pelo clima de medo que toma conta do planeta, MAS desenvolva o seu DISCERNIMENTO.

Monitore com certa distância o que seus noticiários/relatórios de notícias têm a dizer (não é necessário deixar de assisti-los, a alienação também não é positiva), para que você possa discernir muito mais do que eles gostariam de revelar ou que vocês venham saber, por suas ações e palavras (especialmente pela sua (deles) negação e/ou manipulação da verdade). 

Mas praticando e fazendo esse acompanhamento das “notícias” do seu mundo com um distanciamento saudável é que você cria um amortecedor e evita de ser puxado para as reações emocionais negativas de medo, raiva, etc, para evitar que os esforços que as trevas fazem para manipulá-los em sua emoções não os afetem mais.

Se você se encontra deslizando pela ladeira escorregadia do lado escuro da negatividade, lembre-se de chamar a Luz, tantas vezes quanto for necessário, e peça à nós, das HOSTES de DEUS para obter assistência. Estamos sempre prontos para ajudá-los. Mas vocês devem solicitar! Da mesma forma que fazer do humor um ingrediente freqüente de sua dieta diária emocional. Junto com o amor, a gratidão, bondade, o humor é um poderoso antídoto para qualquer tipo de baixa freqüência de ataque, seja de dentro ou de fora.

Saiba mais sobre as Hostes de Deus em:

  1. http://thoth3126.com.br/quem-sao-as-hostes-de-deus/ 
  2. http://thoth3126.com.br/sananda-o-comandante-da-transicao-da-terra/

Gostaríamos de fechar esta mensagem, pedindo que você também continue a enviar Amor, Luz e apreço a Mãe Terra, que resiste a uma grande negatividade neste momento de turbulência, para que vocês possam ter um ambiente de sala de aula em que mesmo o crescimento de uma única alma possa ter lugar. O destino da Mãe Terra reside no mesmo ambiente de alta freqüência de vocês que são atraídos a ouvir/ler estas nossas mensagens, instintivamente, intuitivamente vocês sabem que é também a sua nova casa.

Esse reino de dimensão superior já é a moradia para muitos de vocês durante o que vocês chamam de períodos de sono (e meditação profunda), e o “rompimento através dos véus” para despertar a consciência de que a experiência deve continuar a se intensificar na medida que o “véu de separação” continua a ficar mais tênue.

Foi nessa época no ano passado queSOLTEC, cuja tradução de funções em seus termos seria como o comandante de Geofísica da nossa missão de ajuda nesse Projeto de Transição da Terra compartilhou uma mensagem mais crítica com você que nós estamos pedindo para ser repetida aqui. Assaltos propositais e secretos em cima da sua estabilidade bioelétrica (aura, campo energético pessoal) fazem mais difícil de você lembrar o que você leu ontem, muito menos um ano atrás, e que eram mensagens que não tinham tanta urgência como agora, com o que vocês estão enfrentando nos dias atuais.

Lembrem do aviso do Mestre:  ORAI E VIGIAI. Abençoamos todos vocês que estão perseverando através dessas lições intensas de crescimento espiritual, pois assim como qualquer um cresce, assim faz  toda a criação. Esta É uma viagem grande e gloriosa, de fato!

Eu sou Gabriel, o Arcanjo, o Indicador do Caminho e aliado formidável para vocês que ouvem o chamado e fazem esforço para assumir a sua parte neste grande jogo em desdobramento. Deixo-vos na Luz e Amor que flui através de mim da Fonte de Tudo Que É.  Salu. (Postado Dezembro 2013)

Saiba mais em: http://thoth3126.com.br/poderosa-energia-emitida-pelo-centro-da-galaxia-foi-registrada/

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Como o aquecimento global VAI mudar o mapa do mundo


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nivel-mar-aumenta-ocean-level-risesComo o aquecimento global pode mudar o mapa, inundar e SUBMERGIR 14 grandes (capitais) cidades do Brasil

No pior cenário, que surge em decorrência do completo derretimento das camadas de gelo de Antártida e Groenlândia elevaria as águas dos oceanos em mais 60 metros. Os continentes mais afetados seriam a Ásia e a Europa. Países como a Holanda, Bangladesh e várias capitais (14) brasileiras sumiriam do mapa, submergindo completamente.

O derretimento completo das calotas de gelo da Antártica e da Groenlândia elevariam o nível das águas oceânicas em mais 60 metros

Autoria Johan von Mirbach (pv) –  http://dw.com/p/1GYBu

De acordo com um estudo recém-publicado pelo Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático, a temperatura global pode subir em média 12 graus Celsius caso todos os recursos de combustíveis fósseis sejam esgotados na Terra. Isso resultaria no derretimento completo das camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia.

Embora o aumento de temperatura não deva acontecer repentinamente, a manutenção do atual comportamento da sociedade pode mudar a face da Terra, afirma Ricarda Winkelmann, principal autora do estudo alemão.

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Fotos de satélite do degelo da Groenlândia, que em apenas 20 anos perdeu sua cobertura de gelo no verão de 2012.

Segundo o estudo, caso todos os recursos disponíveis de combustíveis fósseis sejam queimados, a camada de gelo da Antártida entrará em colapso. Consequentemente, o nível do mar subiria três centímetros por ano. O ápice – depois de vários milhares de anos – seria de 58 metros, que corresponde à quantidade de todo o gelo derretido. Europa e Ásia seriam as regiões mais afetadas.

No norte da Europa, a Holanda seria completamente engolida pelo mar. As cidades alemãs de Hamburgo e Berlim estariam completamente submersas. E a costa alemã se moveria para aproximadamente 400 quilômetros ao sul. A Dinamarca ficaria reduzida a um minúsculo país insular. Veneza estaria submersa – apesar de todas as barragens para impedir inundações.

“Se quisermos que futuras gerações passeiem em cidades como Tóquio, Hong Kong, Xangai, Rio de Janeiro, Hamburgo ou Nova York, precisamos evitar o derretimento na Antártida Oriental”, diz Andres Levermann, coautor do estudo do Instituto de Potsdam, acrescentando que isso só poderia ser feito parando as emissões de gases do efeito estufa.

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Mapa mostra, em azul, as áreas que seriam alagadas na Europa e no Oriente Médio: Holanda sumiria

A Ásia seria o continente mais atingido. Todo o país de Bangladesh, que conta com uma população de 180 milhões de habitantes, ficaria submerso. Além disso, as cidades de Cingapura, Hong Kong, Xangai e Pequim não existiriam mais.

Se o aquecimento global pudesse ser contido em 2 graus Celsius, o nível do mar subiria cerca de um metro – o que ainda seria aceitável, segundo os autores do estudo. Mas mesmo assim, pequenos Estados insulares com as Ilhas Maldivas e Tuvalu desapareceriam da face da Terra.

Brasil teria 14 capitais submersas

No site geology.com é possível verificar os efeitos da subida do nível do mar em todas as regiões do globo terrestre. No Brasil, por exemplo, capitais como Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Aracaju, Maceió, João Pessoa, Natal, Fortaleza, São Luís, Belém, Macapá e Manaus ficariam completa ou parcialmente submersas. As maiores invasões de água aconteceriam na Bacia Amazônia e na Bacia Platina, incluindo todo o atual litoral gaúcho.

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Com o nível das águas subindo 60 metros o Brasil perde 14 capitais de estado que serão submersas pela elevação dos oceanos e a bacia amazônica é completamente inundada…

Em dezembro de 2015, representantes de 194 países se reuniram numa conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Paris. Eles esperam chegar a um acordo sobre um novo tratado global para proteger o meio ambiente. Porém, promessas climáticas nacionais apresentadas até aqui não são suficientes para impedir o aumento de 2 graus Celsius.

Independentemente do que for acordado em Paris, todos os habitantes terrestres vão sentir os primeiros efeitos da mudança do clima ainda nesta geração – seja por aumento de temperaturas ou por tempestades mais pesadas. Para as gerações futuras, no entanto, as consequências podem ser piores.

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Até agora, a Antártida tem contribuído com menos de 10% para os níveis crescentes do mar. Mas se as temperaturas continuarem aumentando, a camada de gelo no Polo Sul entraria em colapso. Isso transcorreria lentamente – demoraria alguns milhares de anos para o derretimento completo acontecer. Postado em Setembro 2015.

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Carro elétrico prepara uma ultrapassagem


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Os veículos movidos à eletricidade preparam um salto no mercado de automóveis.

Os veículos elétricos conquistam um espaço maior, a cada Salão do Automóvel de Genebra: atualmente quase todas as montadoras apresentam um modelo.

Para Marco Piffaretti, um dos pioneiros dessa tecnologia, dentro de 20 anos, metade da frota de carros será elétrica. Aos 22 anos de idade, ele fundou a Protoscar, uma empresa de engenharia que desenvolve soluções técnicas e de design no campo da mobilidade ecológica. 

O carro elétrico é muito interessante para os grandes centros urbanos e a problemática da geração do CO2, mas a indústria ainda não entendeu completamente que ele é seu próprio futuro.

Por Armando Mombelli – Fonte: http://www.swissinfo.ch/

Já faz 30 anos que Marco Piffaretti tenta colocar “o sol no motor”.  Aos 22 anos de idade, ele fundou a Protoscar, uma empresa de engenharia que desenvolve soluções técnicas e de design no campo da mobilidade ecológica. Entre 2009 e 2011, a empresa do Ticino (sul da Suíça) apresentou três modelos, o Lampo, um carro esportivo elétrico, capaz de acelerar de 0 a 100km/h em 4,5 segundos. Mais detalhes na entrevista a seguir.

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Clique na imagem para ampliar.

Fala-se de carro elétrico já faz tempo. Por que as montadoras começaram a produzi-los apenas alguns anos atrás?

Marco Piffaretti: O grande salto no avanço do uso da eletricidade ocorreu em 2009, quando os carros começaram a usar a bateria de lítio, que já era usada nos computadores e nos telefones celulares. Esta nova solução técnica permitiu um desempenho duas ou três vezes superior às tecnologias anteriores.

O motor elétrico também foi potencializado e tornou-se mais leve e eficiente. Mas a grande aceleração veio mesmo através da bateria de lítio. Ela garante uma autonomia de 100 a 400 km, dependendo do modelo.

Hoje,  graças a estes progressos, um carro elétrico oferece um desempenho bem melhor do que um automóvel com o motor a combustão.  Os veículos elétricos consomem, em média, um quarto da energia usada pelos modelos a gasolina ou diesel.

Qual é o motivo deste rendimento melhor?

MF: O motor a combustão, que usamos faz uns cem anos, é um sistema pouco eficiente. Ele provoca muito desperdício de calor;  o gás da descarga pode chegar aos 900 graus centígrados. O carro a combustão é uma estufa sobre quatro rodas. Para evitar que o motor entre em fusão, este calor é expelido através de um sistema de resfriamento. Na prática, apenas um quarto da energia do combustível é usada para funcionar o carro. O resto vai embora na forma de calor.

O motor elétrico, ao contrário, chega aos cem graus, no máximo. Quase toda a energia serve para fazer funcionar o carro. Além disso, quando se freia, o carro elétrico recupera energia. O motor funciona como um dínamo e contribui para realimentar a bateria.

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As três versões do Lampo, protótipos de carros elétricos idealizados por Marco Piffaretti para mostrar o potencial dos veículos elétricos. (protoscar.com)

E quais são as desvantagens?

MF: A única e grande desvantagem é o preço de compra, ainda 30 a 40% acima do carro a combustão. A diferença é por causa da bateria. Ela representa 30% do custo final. Esse preço não está sujeito apenas aos materiais mas à qualidade do produto que deve suportar vibrações e grandes mudanças de temperaturas por uma dezena de anos. A tração elétrica permite a economia de muito dinheiro em termos de manutenção. Mas, no momento da compra, é como se o consumidor gastasse o equivalente a 20.000 litros de gasolina…

O senhor criou o Lampo, um carro elétrico, com desempenho equivalente ao de um Ferrari ou de um Lamborghini. Por que motivo desenvolveu um protótipo com estas características?

MF: Em 2009, quando apresentamos o primeiro Lampo no Salão de Genebra, o carro elétrico era visto principalmente como um meio adequado à mobilidade urbana, para amenizar os problemas da poluição e dos barulhos noturnos. Com o Lampo quisemos demonstrar que era uma solução para todos os tipos de veículos, dos caminhões ao carro esportivo. Tendo em conta o preço da bateria, atualmente, é mais fácil equilibrar os custos se o carro roda muitos quilômetros. Do ponto de vista financeiro, o carro elétrico é mais indicado para quem o utiliza o tempo todo e menos para quem circula pouco, como ocorre no setor do luxo. Isto explica, em parte, o sucesso da estratégia seguida pela Tesla.

http://charts.swissinfo.ch/hqbFm/1/

O Lampo nos serve, além de tudo, como laboratório para experimentar as tecnologias que propomos aos nossos clientes. Por exemplo, o sistema de carga rápida da bateria que permite a aquisição de energia para 100 quilômetros em apenas sete minutos de “abastecimento”. Além da recarga inteligente, levando em conta a disponibilidade da energia fotovoltaica e das cargas da rede.

Segundo estudos, em 2035, metade dos automóveis em circulação será movida a eletricidade. Esta meta é viável diante do alto custo do carro?

MF: Sim, existe uma vontade crescente, mesmo da parte dos políticos, de promoção da mobilidade sustentável. A União Europeia, por exemplo, emitiu uma norma que obriga as montadoras a reduzirem, em muito, as emissões de CO2 (menos de 95g/km, até 2021). Além disso, muitos países estão introduzindo novos incentivos. Na França, o governo decidiu impor uma taxa sobre o diesel que a ser redistribuída sob a forma de prêmio de 10 mil euros a quem comprar um carro elétrico. Na Noruega, os carros mais vendidos já são os elétricos. Em meio a esta grande transformação, alguns países irão atingir o objetivo antes de 2035.

E na Suíça?

MF: Até agora, infelizmente, não existe uma verdadeira política de incentivo a favor da mobilidade elétrica. A Confederação suíça introduziu o programa “Minienergia” para promover a economia de energia nos prédios residenciais. Mas não existe nada de equivalente para os carros que provocam também grandes emissões de CO2.

A sensível queda do preço do petróleo não ameaça frear a mobilidade elétrica?

MF: Pode ser um freio temporário mas não vai poder evitar a chegada da eletromobilidade.  A concepção e o desenvolvimento de um carro consome entre 5 e 10 anos e neste período o preço do petróleo certamente vai voltar a subir.

Para poder decolar, a mobilidade elétrica vai precisar de uma nova infraestrutura, de uma vasta rede de abastecimento. Qual é a situação atual?

MF: Até agora, os Estados Unidos lançaram algumas iniciativas para a promoção do desenvolvimento dos carros elétricos. Mas a disposição para as redes de apoio, a infraestrutura, ainda não aconteceu. Entretanto, existem sempre mais cidades e regiões que começam a se questionar sobre este novo desafio:  por exemplo, quantas colunas de reabastecimento serão necessárias nos próximos anos e quais escolhas técnicas deverão ser feitas.

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Um carro elétrico sendo “abastecido”.

Entre as atividades principais da nossa empresa esta a realização de estudos que demonstrem as exigências futuras da infraestrutura de abastecimento para os carros elétricos e híbridos para as cidades e regiões do país. Desenvolvemos alguns planos urbanísticos para as cidades de Stuttgart e Zurique, assim como para os cantões de Ticino e Genebra, e contamos poder elaborar outros projetos até mesmo fora da Suíça.

Marco Piffaretti: Nascido em 1965, em Bellinzona, Marco Piffaretti estudou design de automóveis na Escola de Arte Aplicada de Turim e na Art Center College of Design di La Tour de Peilz, no Cantão Vaud. Ele começou a se apaixonar pela mobilidade sustentável em 1986. Ainda era um estudante quando participou do Tour do Sol, a primeira corrida mundial para carros movidos com a energia fotovoltáica, organizada na Suíça.

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Marco Piffaretti

Em 1987, fundou a Protoscar, uma empresa de engenharia e design, com sede em Rovio, no Cantão Ticino, especializada no desenvolvimento de carros a propulsão alternativa e de veículos ecológicos.

Entre 1994 e 2001, foi diretor do programa VEL1, em Mendrisio, um projeto promovido pela Confederação suíça para introduzir 400 carros elétricos num município de dez mil habitantes. Desde 2012 é o diretor de Infovel, o centro de competência para a mobilidade sustentável do Cantão Ticino, na Suíça.

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ProtonMail é seguro contra a espionagem da NSA dos EUA


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ProtonMail: Único Sistema de E-mail seguro e que a N.S.A. (National Security Agency – Agência Nacional de Segurança, dos EUA) não tem possibilidade de acessar:

Quando a notícia da vigilância da NSA nas comunicações eletrônicas quebrou as manchetes no ano passado, enviou ondas de choque através do CERN, o laboratório de física de partículas na Suíça. …

O Único Sistema de E-mail que a N.S.A. (National Security Agency – Agência Nacional de Segurança, dos EUA) não tem possibilidade de acessar 

Hollie Slade – Forbes Staff  – Fonte: http://www.forbes.com

A partir de então Andy Yen, um estudante de PhD, enviou para os jovens no  grupo Facebook CERN uma mensagem simples:   “Eu estou muito preocupado com a questão da privacidade na internet, e eu queria saber o que eu poderia fazer sobre isso” 

Houve uma resposta em massa, e dos 40 membros ativos na discussão aberta sobre a segurança na Internet, seis começaram a se reunir na casa Restaurante Número 1 do CERN, reunindo seu profundo conhecimento da computação e física para fundar o ProtonMail , um sistema de e-mail semelhante ao gmail do Google que usa criptografia end-to-end, o que torna impossível para as partes externas para monitorar e interceptar as mensagens.

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Os co-fundadores do ProtonMail, a partir da esquerda para a direita, Jason Stockman, Wei Sun e Andy Yen.

Os E-mails criptografados realmente surgiram em torno da década dos anos de 1980, mas eles são extremamente difíceis de se usar. Quando Edward Snowden pediu a um repórter (Green Grenwald) que usasse um sistema de E-mail criptografado end-to-end para compartilhar detalhes do programa de vigilância da NSA o repórter não conseguiu que o sistema funcione, diz Yen. 

“Nós criptografamos os dados no navegador antes de eles entrarem para o servidor”, explica ele. “No momento em que os dados vêm para o servidor eles já estão criptografados, por isso, se alguém vem até nós e diz que gostaria de ler os e-mails de alguma pessoa, tudo o que podemos dizer é que só temos os dados criptografados, mas lamentamos que não temos a chave da criptografia e não podemos dar-lhe essa chave da criptografia”.

“Nós basicamente separamos a mensagem que é criptografada para além da tecla -. Toda a criptografia acontece em seu computador, em vez de em nossos servidores, por isso não há como de se ver a mensagem original”

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Isto é diferente de todos os outros sistemas, diz Yen. Embora o Gmail do Google tenha implementado alguma criptografia, eles ainda têm a mensagem criptografada e a chave para decifrar as mensagens. 

Enquanto metade da equipe está agora no MIT, alguns ainda estão na Suíça, onde os servidores do ProtonMail estão alojados para proteção extra. “Uma das principais coisas que queremos fazer é controlar nossos servidores e garantir que todos os servidores estejam situados na Suíça, o que irá aumentar a privacidade, porque a Suíça não faz coisas como aproveitar servidores ou gravar conversas de fita”, diz Yen. Isso ajudará a evitar uma situação em que o governo dos EUA poderia desligá-los à força, diz Yen, semelhante ao que aconteceu com o sistema Lavabit no ano passado.

Yen recusou empresas de capital de risco que procuraram investir capital noProtonMail. “A razão pela qual temos que ser cautelosos é porque se tomarmos o nosso dinheiro de algo como, GOOGLE 0,02% Ventures, lá se vai a nossa credibilidade. Por estar neste mercado temos de nos financiar “, diz ele, acrescentando que eles estão considerando fazer uma rodada de crowdfunding no próximo mês.

O Modelo de receita do ProtonMail é semelhante a algo como Dropbox – cobrando apenas para o armazenamento extra.

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Co-fundador Jason Stockman dando uma palestra informal no MIT

“Uma de nossas motivações foi os direitos humanos”, diz Yen. “Ter privacidade é muito importante do ponto de vista da liberdade de expressão”.

As contas pagas terão custo de US$ 5/mês e irá fornecer 1 GB de armazenamento. Yen diz que eles vão aceitar bitcoin ou mesmo pagamentos em dinheiro para permitir aos usuários permanecerem anônimos.

Eles recentemente fizeram uma atualização para que pudessem apoiar os chineses.  Yen diz que eles não anunciaram isso, mas através de Twitter Twtr -4,59% um blogueiro que tem estado envolvido com a liberdade de expressão descobriu a oferta do ProtoMail, sobre seus serviços.

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“De repente, tivemos um fluxo de centenas de usuários chineses – estes são dissidentes que não querem o governo chinês a persegui-los”, diz Yen. “É porque queremos apoiar os usuários como estes que queremos manter um certo nível de serviço gratuito.”

Yen espera que eles vão ver um aumento de procura de pessoas de países como China, Síria, Rússia e Irã, onde “você tem esses grandes populações que não podem enviar um e-mail sem medo de que eles possam ser presos.” É também uma alternativa para o modelo de receita com base em anúncios de serviços gratuitos como Gmail que digitalizar ativamente seus e-mails para entregar anúncios relevantes para você online.

“Você é obrigado a confiar no Google”, diz Yen. “O que isto realmente mostra é que o Google não é realmente confiável. O Google faz dinheiro, verificando seus e-mails e alimentando-lhe anúncios usando sobre o que você está escrevendo, parte de sua estrutura central é permitir que o Gmail possa ler seus e-mails e usar os seus dados. “

A maioria da equipe de ProtonMail gasta metade do seu tempo trabalhando no projeto. “Somos todos cientistas do CERN ou do MIT, por isso estamos fazendo uma pesquisa sobre computação, matemática, física, que na verdade esta intimamente relacionado com o que fazemos no e-mail seguro. A criptografia é muito matemática por isso temos quatro físicos com doutorado que trabalham neste projeto”, diz Yen.

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A gigantesca sede da agência NSA-National Security Agency, que comanda a espionagem global no planeta, denunciada por seu ex funcionário Edward Snowden.

ProtonMail acaba de lançar a nível mundial a partir de uma versão beta privada e está atualmente trabalhando em um aplicativo Android ou iPhone que deverá estar pronto até o final do verão. Yen diz que a demanda é muito maior do que o esperado.

“Estamos perto de 20.000 usuários agora e tivemos que fechar as inscrições temporariamente enquanto nós adicionamos mais servidores. Não esperávamos 10.000 usuários por dia, mesmo em nossas projeções mais otimistas, então estamos lutando agora para termos mais suporte”, disse ele.

Um computador feito à dois mil anos, o primeiro da história?


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antikythera (1)O primeiro computador da história? Conheça o objeto mais misterioso da história da tecnologia

Se não fosse uma forte tempestade na ilha grega de Antikythera, há pouco mais de um século, um dos objetos mais desconcertantes e complexos do mundo antigo jamais teria sido descoberto. Após buscar abrigo na ilha, um grupo de catadores de esponjas marinhas decidiu ver se dava sorte naquelas águas.

Um computador feito à dois mil anos, o primeiro da história? Conheça o objeto mais misterioso da história da tecnologia

Eles acabaram encontrando os restos de uma galé romana que havia naufragado havia 2 mil anos, quando o Império Romano começou a conquistar as colônias gregas no Mediterrâneo. Nas areias do fundo do mar, a 42 metros de profundidade, estava amaior reunião de tesouros gregos encontrada até então. Entre belas estátuas de cobre e mármore estava o objeto mais intrigante da história da tecnologia.

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No começo o artefato não dizia nada aos cientistas, mas eles logo notaram que as peças traziam marcas e inscrições

Trata-se de um instrumento de bronze corroído, do tamanho de um laptop moderno, feito há 2 mil anos na Grécia antiga. É conhecido como máquina (ou mecanismo) de Antikythera. E mostrou ser uma espécie de máquina do futuro. No começo, as peças, cobertas por uma crosta e unidas após passar 2 mil anos no leito do mar, ficaram esquecidas.

Mas um olhar atento mostrou que eram objetos feitos com esmero, engrenagens mecânicas talhadas à mão. “Se não tivessem descoberto a máquina em 1900, ninguém teria imaginado, ou nem mesmo acreditado, que algo assim existia, pois é muito sofisticada”, disse à BBC o matemático Tony Freeth, da Universidade de Cardiff.

“Imagine: alguém, em algum lugar da Grécia antiga, fez um computador mecânico“, afirma o físico grego Yanis Bitzakis. Como Freeth, ele integra a equipe internacional que investiga o artefato. “É um mecanismo de genialidade surpreendente”, acrescenta Freeth.

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A primeira surpresa: o mecanismo era formado por 27 engrenagens

E eles não estão exagerando. Foram cerca de 1.500 anos até algo parecido com a máquina de Antikythera voltar a aparecer, na forma dos primeiros relógios mecânicos astronômicos, na Europa.

Mas essas são as conclusões da história: entender o que era o misterioso objeto e para o que servia tomou muito tempo, conhecimento e esforço.

Vanguarda

O primeiro a analisar em detalhes os 82 fragmentos recuperados foi o físico inglês Derek John de Solla Price (1922-1983). Ele começou o trabalho nos anos 1950 e em 1971, juntamente com o físico nuclear grego Charalampos Karakalos, fez imagens das peças com raios-X e raios gama.

Eles descobriram que o mecanismo era extremamente complexo, com 27 rodas de engrenagem em seu interior. Os especialistas conseguiram datar algumas outras peças com precisão, entre os anos 70 a.C. e 50 a.C. 

Mas um objeto tão extraordinário não podia ser daquela época, pensavam os especialistas. Talvez fosse mais moderno e tivesse caído no mesmo local por casualidade.

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Números que começaram a surgir coincidiam com os conhecimentos dos gregos da época: 127 e 235 dentes

Números que começaram a surgir coincidiam com os conhecimentos dos gregos da época: 127 e 235 dentes

Price deduziu que contar os dentes em cada roda poderia fornecer pistas sobre as funções da máquina. Com imagens bidimensionais, as rodas se sobrepunham, o que dificultava a tarefa, mas ele conseguiu chegar a dois números: 127 e 235.

“Esses dois números eram muito importantes na Grécia antiga”, diz o astrônomo Mike Edmunds. Seria possível que os gregos antigos estivessem usando a máquina para seguir o movimento da Lua?

A ideia era revolucionária e tão avançada que Price chegou a questionar a autenticidade daquele objeto. “Se cientistas gregos antigos podiam produzir esses sistemas de engrenagens há dois milênios, toda a história da tecnologia do Ocidente teria que ser reescrita”, diz o matemático Freeth.

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As contas não fechavam se apenas um ano solar fosse levado em conta, mas em um ciclo de 19 anos… Os gregos antigos sabiam muito sobre os corpos celestes, por mais complicadas que fossem suas órbitas

Mecanização do conhecimento?

A cultura grega de dois milênios atrás é uma das mais criativas da humanidade, e os investigadores daquele objeto não questionavam o desenvolvimento da civilização grega, inclusive na astronomia.

Os gregos sabiam, por exemplo, como os corpos celestes se moviam no espaço, podiam calcular suas distâncias da Terra e a geometria de suas órbitas. Mas teriam sido capazes de fundir astronomia e matemática em um artefato e programá-lo para seguir o movimento da Lua?

O número 235 que Price havia encontrado era a chave do mecanismo para computar os ciclos da Lua.

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Engrenagens identificadas pelos cientistas não estavam encaixadas, e montar o quebra-cabeças demandou muito trabalho

“Os gregos sabiam que de uma nova Lua a outra se passavam, em média, 29,5 dias. Mas isso era problemático para seu calendário de 12 meses no ano, porque 12 x 29,5 = 354 dias, 11 dias a menos do que o necessário”, afirmou à BBC Alexander Jones, historiador especializado em astronomia antiga.

“O ano natural, com as estações, e o ano-calendário perderiam a sincronia.”

Os gregos, contudo, sabiam que 19 anos solares são exatamente 235 meses lunares, o chamado ciclo Metônico. “Isso significa que se você tem um ciclo de 19 anos, a longo prazo seu calendário estará em perfeita sintonia com as estações.” O ciclo Metônico foi identificado em um dos fragmentos da máquina de Anticítera.

Revoluções

Graças aos dentes das engrenagens, a máquina começou a revelar seus segredos. As fases da Lua eram extremamente úteis na época dos gregos antigos. De acordo com elas determinavam-se épocas de plantio, estratégias de batalha, festas religiosas, momentos de pagar dívidas e autorizações para viagens noturnas.

O outro número, 127, serviu para Price entender outra função da máquina relacionada com nosso satélite natural: o aparelho também mostrava as revoluções da Lua ao redor da Terra. Após 20 anos de investigação intensa, Price concluiu que havia desvendado aquele artefato. Mas ainda havia peças do quebra-cabeças por encaixar.

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Graças a milhões de tabelas com dados históricos que arquivaram ao longo do tempo, babilônios encontraram o padrão dos eclipses.  Um mecanismo complexo para desvendar os caprichos da Lua

O futuro 223

O passo seguinte demandou tecnologia feita sob encomenda para aquele desafio. Uma equipe internacional dedicada a estudar a máquina conseguiu convencer o engenheiro de raios-X Roger Hadland a criar um equipamento especial para fazer imagens do mecanismo.

E usando outro aparelho que havia realçado os escritos que cobrem boa parte dos fragmentos, encontraram uma referência às engrenagens e a outro número chave: 223.

Três séculos antes da idade de ouro de Atenas, astrônomos babilônios antigos descobriram que 223 luas após um eclipse (cerca de 18 meses e 11 dias, período conhecido como ciclo Saros), a Lua e a Terra voltavam para a mesma posição, de modo a provavelmente produzir outro eclipse.

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Informações sobre eclipses que pesquisadores encontraram na máquina de Anticítera são surpreendentemente sofisticadas

“Quando havia um eclipe lunar, o rei babilônio deixava o posto e um substituto assumia o poder, de modo que os maus agouros fossem para ele. Logo o substituto era morto e o rei voltava a assumir sua posição”, conta John Steele, especialista em Babilônia do Museu Britânico.

E o 223 era o número de outra roda do mecanismo. A máquina de Antikythera podia prever eclipses. Não apenas o dia, mas a hora, direção da sombra e cor com a qual a Lua apareceria.

Tudo dependia da Lua

Como se tudo isso não fosse bastante, os pesquisadores descobriram outra maravilha. O ciclo Saros, uma interação repetitiva de 223 meses do Sol, da Terra e da Lua, dependia do padrão da Lua e “nada sobre a Lua é simples”, diz Freeth.

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O movimento dos cinco planetas que podiam ser vistos a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno

“Não apenas a Lua tem a órbita elíptica – assim viaja mais rapidamente quando está mais perto da Terra -, mas essa elipse gira lentamente, em um período de 9 anos. Podia então a máquina de Antikythera rastrear o caminho flutuante da Lua?

Sim, podia: duas engrenagens menores, uma delas com uma pinça para regular a velocidade de rotação, replicavam com precisão o tempo de órbita da Lua, e outra, com 26 dentes e meio, compensava o deslocamento dessa órbita.

E ao examinar o que sobrara da parte frontal do aparelho, os investigadores concluíram que ele tinha um planetário como os gregos entendiam o Universo naquele momento: a Terra no centro e cinco planetas ao redor.

Era uma ideia extraordinária: pegar teorias científicas da época e mecanizá-las para ver o que aconteceria dias, meses e décadas depois”, diz o matemático.

Mistério dentro de um enigma

“Essencialmente, foi a primeira vez que a raça humana criou um computador”, acrescenta Freeth. “É incrível como um cientista daquela época descobriu como usar engrenagens para rastrear os complexos movimentos da Lula e dos planetas.”

Mas quem foi esse cientista? Uma pista estava em outra função da máquina. O aparelho também previa a data exata dos Jogos Pan-Helênicos: quatro festivais separados que se realizavam periodicamente na Grécia Antiga: Jogos Olímpicos, ou de Olímpia, Jogos Píticos, Jogos Ístmicos e Jogos Nemeus.

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Chamava a atenção o destaque aos jogos que eram celebrados no istmo de Corinto a cada dois anos, em homenagem a Poseidon, deus grego do mar

O curioso é que embora os Jogos de Olímpia tivessem mais prestígio, os Jogos Ístmicos, em Corinto, apareciam em letras maiores.

Os investigadores já tinham notado que os nomes dos meses que apareciam em outra engrenagem da máquina eram coríntios. As evidências sugeriam que o criador da máquina era um coríntio que vivia na colônia mais rica governada pela cidade: Siracusa. Siracusa era lar do mais brilhante dos matemáticos e engenheiros gregos: Arquimedes.

Trata-se, talvez, do cientista mais importante da Antiguidade clássica, que determinou a distância da Terra à Lua, descobriu como calcular o volume de uma esfera, o número fundamental π (Pi) e havia garantido que moveria o mundo com apenas uma alavanca.

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“Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo” – Arquimedes

“Só um matemático brilhante como Arquimedes poderia ter desenhado a máquina de Antikythera”, opina Freeth.

Sabe-se que Arquimedes estava em Siracusa quando romanos conquistaram a cidade, e que o general Marco Claudio Marcelo havia ordenado que o cientista não fosse morto, mas um soldado acabou assassinando-o.

Siracusa foi saqueada e seus tesouros foram enviados a Roma. O general Marcelo levou consigo duas peças – ambas, diziam, eram de Arquimedes.

Os investigadores acreditam que fossem versões anteriores da máquina. Um indício está em uma descrição que o orador Cícero fez de uma das máquinas de Arquimedes que viu na casa do neto do general Marcelo:

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Cícero descreveu um planetário semelhante ao da máquina de Antikythera

“Arquimedes encontrou a maneira de representar com precisão, em apenas um aparato, os variados e divergentes movimentos dos cinco planetas com suas distintas velocidades, de modo que o mesmo eclipse ocorre no globo (planetário) e na realidade.”

Mas o que aconteceu com a brilhante tecnologia da máquina? Por que ela se perdeu? Como tantas outras coisas, com a queda da civilização grega e, mais tarde, da romana, os conhecimentos “imigraram” para o Oriente, onde foram mantidos por bizantinos e árabes eruditos.

O segundo artefato com engrenagens de bronze mais antigo é do século 5 e tem inscrições em árabe. E no século 8 os mouros levaram esses conhecimentos de volta à Europa.

Investigações anteriores apontaram que a máquina estava dentro de uma caixa de madeira que não sobreviveu ao tempo.

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Todas as peças para introduzir os conhecimentos astronômicos em uma só máquina

Uma caixa que continha todo o conhecimento do planeta, do tempo, espaço e Universo.

“É um pouco intimidador saber que, logo antes da queda de sua grande civilização, os gregos antigos tinham chegado tão perto de nossa era, não apenas em pensamento, mas na tecnologia científica”, disse Derek J. de Solla Price

COMO USAR O CLORETO DE MAGNÉSIO PARA SE LIVRAR DE VEZ DA RINITE E SINUSITE


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Rinite e sinusite - Cloreto de magnésio - Cura pela Natureza

O cloreto magnésio hoje é um reconhecido remédio natural.

A imensa maioria das pessoas que tomam ou tomaram o cloreto de magnésio ficam impressionado com os seus maravilhosos resultados.

E isso não é por acaso

O cloreto de magnésio produz equilíbrio mineral, impulsiona os órgãos e suas funções, como os rins, para eliminar o ácido úrico.

Recupera as articulações, purifica o sangue, revitaliza o cérebro, rejuvenesce e conserva a juventude até alta idade.

E agora você vai conhecer uma virtude do cloreto que poucos conhecem: ele é ótimo para tratar e combater sinusite e rinite.

Soubemos disso numa comunidade sobre cloreto de magnésio no Facebook.

A explicação do método:

O vômer é um osso localizado dentro da cavidade nasal.

A dra. Lisa Destefano, professora assistente da Universidade de Michigan – Faculdade de Medicina Osteopática, afirma que esta técnica ajuda a movimentar o osso vômer, o que alivia a congestão e permite que seus seios paranasais sejam drenados.Outra forma muito boa de descongestionar os seios paranasais é massageando a sobrancelha.

Veja o vídeo e depois leia nossa explicação.

Agora vamos explicar de forma simplificada.

Você deve começar no ponto onde as duas se encontram.

Incline a cabeça levemente para a frente e, com o dedo indicador, vá massageando/pressionando toda a extensão das sobrancelhas até a ponta, onde elas terminam.

Basicamente é isso que você tem de fazer.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.

Frasco de Budesonida - Cloreto de magnésio - Cura pela Natureza

Muito fácil.

Ele pegou 33 gramas de cloreto de magnésio e dissolveu em 1 litro e meio de água.

Lavou muito bem um frasco de um medicamento chamado Budesonida (ver foto) e colocou um pouco do cloreto preparado nesse frasco.

budesonida_-_rinite_e_sinusite_-_cloreto_de_magnesio_-_edit.jpg
Frasco de Budesonida – Cloreto de magnésio – Cura pela Natureza

O frasco tem uma válvula/bomba dosificadora e ele, duas vezes por dia, borrifava um pouco de cloreto de magnésio no nariz.

O resultado segundo o divulgador da receita não poderia ser melhor: ele ficou totalmente livre da rinite e da sinusite.

Acabaram-se os espirros, a coriza, a secreção e a alergia.

Maravilha, não é?

O link do vídeo, exibido na comunidade no facebook, é este <AQUI>.

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