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Arquivo mensal: novembro 2015

Uma nova teoria física para a origem da vida


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Jeremy England, 31, físico no MIT (Massachusetts Institute of Technology), acha que encontrou a força que impulsiona a origem e a evolução da vida.

Primeiramente, por que a vida existe?

Hipóteses populares creditam uma sopa pré-biótica, uma imensa quantidade de raios e um tremendo golpe de sorte. Mas, se uma nova teoria estiver correta, a sorte pode ter exercido um papel mínimo. Em vez disso, de acordo com o físico que propõe a ideia, a origem e a subsequente evolução da vida seguem um padrão das leis fundamentais da natureza e “deve ser tão natural quanto pedras rolando por uma ladeira”.

No ponto de vista da Física, há uma diferença essencial entre seres vivos e aglomerados inanimados de átomos de carbono: o primeiro tende a ser bem melhor em absorver a energia do seu ambiente e dissipar ela em forma de calor. Jeremy England, 31, professor no MIT (Massachusetts Institute of Technology), tem desenvolvido uma fórmula matemática que ele acredita que possa explicar essa capacidade. A fórmula, baseada em uma física já conhecida, indica que, quando um grupo de átomos é guiado por uma fonte externa de energia (tal como o Sol ou combustíveis químicos) e cercada por um meio que mantenha o calor (como o oceano ou a atmosfera), ele provavelmente irá se reestruturar gradualmente, de forma a dissipar cada vez mais energia. Isso poderia significar que, em determinadas condições, a matéria pode inevitavelmente adquirir o atributo físico associado à vida.

Células do musgo Plaguimnium, com cloroplastos visíveis, organelas responsáveis pela fotossíntese. Imagem por: Kristian Peters
Células do musgo Plaguimnium, com cloroplastos visíveis, organelas responsáveis pela fotossíntese. Imagem por: Kristian Peters

“Você começa com um aglomerado aleatório de átomos, e, se você deixá-lo exposto à luz por um determinado tempo, não seria surpreendente se você conseguisse uma planta”, diz England.

A teoria de England está destinada a fundamentar e sustentar, ao invés de substituir, a teoria da evolução de Darwin, que pode prover uma poderosa descrição da vida. “Eu certamente não estou dizendo que as ideias darwinianas estão erradas”, ele explica. “Muito pelo contrário. Eu só estou dizendo que, de acordo com a perspectiva da Física, você pode chamar a evolução darwiniana de um caso específico de um fenômeno generalizado”

Sua ideia, detalhada em um paper e mais bem elaborada em palestras das quais ele está dando para universidades ao redor do mundo, gerou uma polêmica entre seus colegas, que veem isso como um tênue ou um potencial avanço.

England avançou “um bravo e importante passo”, diz Alexander Grosberg, professor de Física na Universidade de Nova Iorque, que tem seguido os trabalhos de England desde os primeiros estágios. A “grande esperança” é como ele tem identificado o princípio da física subjacente que vem conduzindo a origem e a evolução da vida.

“Jeremy é apenas o mais brilhante jovem cientista do qual eu já ouvi falar”, diz Atilla Szabo, um biofísico do Laboratório de Físico-Química do NIH (National Institutes of Helth), que apoiou England e sua teoria depois de conhecê-lo em uma conferência. “Eu fiquei surpreso com a originalidade das ideias”.

Outros, tal como Eugene Shakhnovich, um professor de Química, Bioquímica e Biofísica na Universidade de Havard, não estão convencidos. “As ideias de Jeremy são interessantes e potencialmente promissoras, mas, neste ponto, ele é bastante especulativo, especialmente quando está se referindo ao fenômeno da vida”, diz Shakhnovich.

Os resultados teóricos de England são considerados válidos. É, em sua interpretação, o que os torna improváveis. Mas já há ideias de como testar essa interpretação no laboratório.

“Ele está tentando algo radicalmente diferente”, diz Mara Prentiss, professora de física da Universidade de Harvard. “Em linhas de organização, eu acho que ele tem uma ideia fabulosa. Certa ou errada, valerá muito a pena a sua investigação”

Simulação gráfica por Jeremy England e seus colegas, onde mostra um sistema de partículas confinadas dentro de um líquido viscoso do qual as partículas destacadas de turquesa são estimuladas por uma força. Depois de um tempo (de cima para baixo), a força provoca a formação de mais ligações entre as partículas. Imagem cedida por: Jeremy England
Simulação gráfica por Jeremy England e seus colegas, onde mostra um sistema de partículas confinadas dentro de um líquido viscoso do qual as partículas destacadas de turquesa são estimuladas por uma força. Depois de um tempo (de cima para baixo), a força provoca a formação de mais ligações entre as partículas. Imagem cedida por: Jeremy England

Na sua monografia O que é vida?, em 1944, o eminente físico quântico Erwin Schrödinger argumentou que isto é o que os seres vivos precisam. Uma planta, por exemplo, absorve extremamente a luz solar, usa ela para produzir açúcares e “ejeta” luz infravermelha. A entropia total do universo aumenta durante a fotossíntese à medida que a luz solar se dissipa.

A vida não viola a Segunda Lei da Termodinâmica, mas até recentemente, físicos eram incapazes de usar a Termodinâmica para explicar porque ela deve surgir em primeiro lugar. Na época de Schrödinger, eles só poderiam resolver as equações da Termodinâmica aplicadas em sistemas fechados em equilíbrio. Na década de 60, o físico belga Ilya Prigogine teve progresso em prever o comportamento de sistemas abertos movidos por fontes de energia internas (o motivo dele ter ganho o Prêmio Nobel de Química em 1977). Mas o comportamento dos sistemas que estavam longe de um equilíbrio, conectados com o ambiente externo e fortemente influenciados por fontes externas de energia, não poderiam ser previstos.

A situação mudou mais tarde. Na década de 90, devido, principalmente, ao trabalho de Chris Jarzynski, agora na Universidade de Maryland, e de Gavin Crooks, agora no Labotarótio Nacional Lawrence Berkeley. Jarzynski e Crooksmostraram que a entropia produzida por um processo termodinâmico, tal como o resfriamento de um copo de café, corresponde a uma simples razão: a probabilidade de que os átomos vão submeter-se a tal processo dividida pela probabilidade deles sofrerem o processo inverso (isto é, a interação espontânea de tal modo que o café aquece). A fórmula, ainda que rigorosa, poderia ser, em princípio, aplicada para qualquer processo termodinâmico, não importando o quão rápido ou longe do equilíbrio. “Nossa compreensão do equilíbrio de Mecânica Estatística melhorou muito”, Grosberg disse. England, que é treinado em Física e Bioquímica, começou seu próprio laboratório no MIT há dois anos e decidiu aplicar o seu conhecimento de Física Estatística em biologia.

Usando a formulação de Jarzynski e Crooks, ele derivou uma generalização da Segunda Lei da Termodinâmica que atribui a certos sistemas de partículas com certas características: os sistemas são fortemente movidos por uma fonte externa de energia tal como uma energia eletromagnética, e eles podem descartar calor em um banho térmico. Essa classe de sistemas inclui todos os seres vivos. England, então, determinou o quanto os sistemas tendem a evoluir ao longo do tempo à medida que a irreversibilidade aumenta. “Nós podemos mostrar, de forma muito simples, a partir da fórmula, que os resultados evolutivos vão ser aqueles que absorvem e dissipam mais energia para o ambiente externo, no caminho para chegarem lá”, ele diz. As descobertas fazem um senso intuitivo: partículas tendem a dissipar mais energia quando elas são estimuladas por uma força motriz.

“Isto significa que os aglomerados de átomos rodeados por um banho de certa temperatura, como a atmosfera ou o oceano, devem tender, ao longo do tempo, a se organizarem para repercutir melhor com as fontes de trabalho mecânicas, eletromagnéticas ou químicas nos seus ambientes”, England explica.

As Crianças do Novo Milênio


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Essas crianças, que ficarão adultas nesse primeiro século do novo milênio, trazem uma dádiva especial para o mundo — um nível de amor, lembrança e conhecimento da Fonte anteriormente impossívelElas são a próxima leva de instrutores para o planeta.

São seres de luz muito evoluídos que vieram servir alegremente à humanidade. São o seu futuro. Irão levá-los para o lindo mundo novo que espera por vocês se vocês simplesmente permitirem serem ajudados. Read more of this post

 

AS CRIANÇAS DA NOVA ERA ESTÃO ENTRE NOS

GLÂNDULA PINEAL E OS ZUMBIDOS NO OUVIDO


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A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão crono biológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. obedece aos chamados Zeitbergers.
Por exemplo, o Sol é um Zeitberger externos que regem as noções de tempo e que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário.Existe também
o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa.
Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa nossa dimensão.
Para Descartes é o ponto em que a alma se liga ao corpo, até na questão física há uma lógica que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.
Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios porque sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um TERCEIRO OLHO, literalmente.
mente-humana
TERCEIRO OLHO
Os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988, comprovam que a pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.
O espiritual age pelo campo eletromagnético, se há uma interferência espiritual por exemplo, se dá justamente pelo campo eletromagnético. As interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza.
Segundo Sérgio Felipe de Oliveira, a pineal capta informações do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas, como “um telefone celular”, e as transformaria em estímulos neuroquímicos.
A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos temporais.
As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido “visões” e sentiram presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas.
Pesquisas recentes indicam que a pineal está ligado a dois centros nervosos, um de cada ouvido. Estes dois centros nervosos, e mais o centro situado na própria glândula, formam um triângulo, com a pineal no centro da cabeça com o ápice ou vértice superior, e dois centros nervosos dos ouvidos formando a base. Assim, os pesquisadores elaboraram o princípio de que tudo o que afete os tímpanos afetará a pineal, qualquer princípio que afete a pineal afetará os tímpanos.
Pineal gland in the brain, artwork
A glândula está localizada em uma área cheia de líquido. O som faz o líquido vibrar, provocando uma reação na glândula, converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.
A Física Quântica diz que tudo é vibração e nós vibramos em diferentes frequências, também somos influenciados em diferentes freqüências, por meio natural ou não.
Estamos sendo bombardeados com energias vindo da galáxia, incluindo o bombardeio do Sol, tudo isso afeta a Terra e logicamente nos afeta.
Sempre vibração e som, recentemente os cientista conseguiram até reproduzir o som do Sol nas suas explosões solares.
Quanto mais se intensifica o som, mais a pineal “trabalha”, quanto mais ela trabalha, mais se intensifica o som, formando um circulo que nos leva rapidamente ao estado de projeção consciente.
Sendo assim, meus amigos, os barulhos, zumbidos, apitos, sininhos…que você pode estar ouvindo diariamente ou esporadicamente são produzidos pelo trabalho/desenvolvimento da glândula pineal e todo um fator externo está contribuindo para isso. Nós estamos literalmente escutando ela trabalhar.
Essa glândula é nossa conexão com outras dimensões, nossa glândula foi danificada ao “looooongo do tempo”, por falta de uso, química (veneno) nos nossos alimentos, poluição e acredito que a nossa contribuição tenha realmente sido a maior de todas, porque caímos nas ilusões materialistas e hoje somos extremamente apegados a tudo que os nossos 5 sentidos podem tocar, sentir, ver e ouvir…
Pra terminar, vou deixar um exercício de meditação de desenvolvimento energético da pineal. Um exercício diferente, mas bem gostoso de realizar.
Certos exercícios psíquicos provocam um zumbido que começa a se manifestar nos ouvidos e persiste por algum tempo. Esse zumbido indica que alguma energia ou ação está sendo transmitida aos tímpanos, a partir da pineal. (Pesquisa feita pela Universidade de Basle na Suíça). Deverá ser feito no escuro, onde a produção do hormônio da pineal aumenta.
Por uma ou duas semanas, deve-se relaxar por alguns minutos, coloque o dedo indicador de cada mão o mais para dentro do ouvido que seja possível sem pressão incômoda.Enquanto os dedos estiverem nesta posição nos ouvidos, tomem uma inalação profunda pelo nariz e retenha o quanto possível.
Mantenha a boca fechada, quando não puder mais prender a respiração, exale lentamente pelo nariz.Conserve os dedos nos ouvidos durante todo o tempo que esteja inalando, retendo e exalando.

Respire normalmente por mais ou menos 30 segundos e repita o procedimento por 10 vezes. Ao terminar, você sentirá um calor nos dutos auditivos.

A respiração pelo nariz, com os dedos colocados nos ouvidos, estabelece um circuito bem definido de vibrações positivas e negativas, que afetem os centros nervosos do crânio, o centro nervoso da tireóide, e os centro nervosos de cada um dos dois dedos.
O resultado deste exercício, se praticado conforme a instrução, será a desobstrução do nariz para a respiração e dos ouvidos para a audição, a eliminação de qualquer congestão craniana, o desenvolvimento da sensibilidade dos nervos do nariz a ponto de perceberem novos odores ou facilitar a os já conhecidos.Ao mesmo tempo, a pineal irá despertar gradativamente, com crescente vitalidade para as funções psi.

Desmate cresce 16%; ministra culpa Estados


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Destruição em 2015 aumenta o equivalente a mais de meia cidade de São Paulo e cria constrangimento
para o Brasil à véspera da conferência do clima de Paris; AM, RO e MT lideram alta

Ministra Izabella Teixeira apresenta dados do Inpe (Foto: Paulo de Araújo/MMA)

Ministra Izabella Teixeira apresenta dados do Inpe (Foto: Paulo de Araújo/MMA)

CLAUDIO ANGELO (OC)

A taxa de desmatamento na Amazônia cresceu 16% em 2015, puxada por aumentos expressivos em Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. O dado, estimativa anual do sistema Prodes, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi apresentado pela ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) numa entrevista coletiva convocada às pressas, na noite desta quinta-feira.

A devastação acumulada na floresta entre agosto de 2014 e julho de 2015 foi de 5.831 quilômetros quadrados, contra 5.012 quilômetros quadrados no período anterior. O maior crescimento percentual foi no Amazonas – 54%. Mas Mato Grosso foi o Estado que mais perdeu floresta: 433 quilômetros quadrados de mata viraram fumaça em várias regiões mato-grossenses, mas sobretudo no noroeste, região de grilagem, pecuária extensiva e extração de madeira.

O dado oficial confirma a tendência de alta que já havia sido apontada pelos dois sistemas de monitoramento de alertas de desmatamento em tempo real: o Deter, também do Inpe, e o SAD, do Imazon. Há uma tendência de recrudescimento do desmatamento em grandes propriedades, algo que vinha perdendo peso na Amazônia nos últimos anos, e de desmatamento em regiões de agricultura, como o médio-norte de Mato Grosso – algo que só se vê em momentos de muito aquecimento no preço das commodities.

Ele surge num momento constrangedor para o Brasil: nesta sexta-feira a ministra embarca para Paris, para chefiar a delegação brasileira na COP21, que começa na segunda-feira. O Brasil chega à conferência do clima gabando-se de estar mantendo o desmatamento sob controle – e com uma meta de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.

Questionada sobre se o dado é ruim para o Brasil, às vésperas da COP, a ministra admitiu: “Não é uma coisa que eu gostaria de anunciar. E me frustro com os Estados por não cumprirem os compromissos que assumiram comigo”, emendando que o aumento não mexe no patamar de desmatamento e que o número de 2015, mesmo 16% maior, é o terceiro menor da série histórica.

“Os números preocupam, e muito”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do OC. “Chegamos a Paris destruindo florestas como ninguém. E os números de hoje reforçam ainda mais o caráter nada ambicioso da meta de desmatamento ilegal zero só na Amazônia e só em 2030.”

A tônica do discurso da titular do Meio Ambiente durante a apresentação dos dados e a entrevista foi a de responsabilizar exclusivamente os Estados pelo aumento na taxa: “Vamos ter que entender se os mecanismos estaduais adotados facilitaram coisas que não se esperava que fossem facilitadas”.

Ela disse que vai notificar nesta sexta-feira os governadores dos três Estados para que apresentem ao Ministério do Meio Ambiente em até 60 dias todos os dados de licenças de desmatamento concedidas por eles. “Estou notificando e quero resposta.”

IBAMA DEMITIDO

Izabella citou como exemplo de mecanismos que “facilitaram coisas” um decreto de agosto deste ano do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), que estabelece as autorizações provisórias de funcionamento para propriedades rurais. As autorizações são concedidas a proprietários que têm o Cadastro Ambiental Rural e áreas já “consolidadas” pelo Código Florestal, ou seja, desmatadas até 2008.

Ela mostrou dois casos de fazendeiros que desmataram suas terras depois de 2008, que tiveram suas propriedades embargadas pelo Ibama e que depois obtiveram a autorização provisória para ganhar o desembargo na Justiça. “Um ato praticado para racionalizar a gestão ambiental está sendo entendido por muitos como ‘vamos desmatar e consolidar depois’”, ralhou a ministra.

Segundo ela, o Ibama determinou uma auditoria nos desembargos e a demissão da equipe da superintendência em Mato Grosso. Também de acordo com a ministra, há autorizações de manejo (extração de madeira) sendo concedidas pelo Estado em terras indígenas em Mato Grosso.

“A explicação dela para o aumento do desmatamento em Mato Grosso é pouco plausível”, diz Alice Thuault, diretora do ICV (Instituto Centro de Vida), em Cuiabá. “A maior parte do desmatamento está acontecendo na região de Colniza, que todo ano tem 15% a 20% do desmatamento do Estado. Não é uma novidade.”

Segundo Thuault, é fato que o Estado tem problemas de transparência, mas as autorizações de desembargo, sejam do Ibama, sejam da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) representam de 1% a 10% do desmatamento no Estado. “Acho difícil ter tido de repente um número absurdo de desembargos judiciais.”

Para a pesquisadora, uma das razões para o desmatamento pode ser a demora da implementação do Código Florestal – de responsabilidade do governo federal. “Em Colniza, por exemplo, há quadrilhas que apostam que o código vai ser revisado, que o crime compensa, porque não veem o Estado chegando até eles.”

“Uma hora a conta chega: um governo federal que abandona a demarcação de terras indígenas e unidades de conservação, que apresenta um plano climático admitindo que o crime florestal existirá por mais 15 anos e que assiste passivamente ao Congresso tentar reverter premissas ambientais via votação da PEC-215, do Código de Mineração e do fast-track do licenciamento espera o que dos dados dos satélites? Milagre?” – questionou Márcio Astrini, do Greenpeace.

Em pelo menos um caso, porém, a ministra e os ambientalistas concordam: a disparada do desmatamento no Amazonas tem provavelmente a ver com a governança local. “O Amazonas desmantelou a agenda ambiental”, disse Rittl. “Acabou com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, com centros estaduais de mudanças climáticas e com unidades de conservação.”

Os humanos deveriam se autoexterminar da face da Terra?


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OUÇA A REPORTAGEM
 Les não gosta de divulgar fotos de seu próprio rosto: achar uma imagem de qualidade na internet é tarefa impossível (Foto: Reprodução)LES NÃO GOSTA DE DIVULGAR FOTOS DE SEU PRÓPRIO ROSTO: ACHAR UMA IMAGEM DE QUALIDADE NA INTERNET É TAREFA IMPOSSÍVEL (FOTO: REPRODUÇÃO)

Você já deve ter reparado que há algo de errado com o planeta. Estamos vivendo em completo desequilíbrio com a natureza, explorando todos seus recursos sem dó, fazendo o que tiver de ser feito para que a produção e o consumo continuem regendo cada aspecto da nossa vida. Apesar de ser triste, o azar é só nosso: a natureza, por mais abusada que tenha sido pelo ser humano ao longo dos anos, continuará impávida por muito tempo depois que o homem, esse inquilino prepotente e folgado, for extinto. E se a gente acelerasse esse processo só um pouquinho? E se a gente parasse de se reproduzir e deixasse a Terra seguir com a sua vida sem ter que suportar o fardo dos caprichos do homem?

É isso que o The Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT) sugere. Em português o nome seria algo como Movimento pela Extinção Humana Voluntária – em inglês, o som da sigla VHEMT é o mesmo de vehement, ou veemente, em português. E não há como negar a veemência dessa ideia. “Áreas do planeta que nós abandonamos servem de exemplo de como ecossistemas se recuperam da nossa presença. Chernobyl é radioativa demais pra gente, mas a vida selvagem de lá retornou”, afirma Les U. Knight, que faz questão de dizer que não é o líder do movimento, mas apenas o cara que deu um nome a ele – Les acredita que a ideia de voluntária e gradualmente nos auto exterminarmos sempre esteve presente na cabeça de qualquer pessoa mais ou menos razoável. 

Vago quando o assunto é sua vida pessoal (idade: “muito velho para morrer cedo”; trabalho: “se estou conversando com alguém religioso, trabalharei nisso”), Les é bem mais enfático quando o assunto é o futuro do planeta e mostra que por trás do seu discurso está o enfrentamento a um estilo de vida pré-concebido calcado no “condicionamento natalista”. Em entrevista à GALILEU por email, o americano detalha algumas de suas ideias e faz a provocação derradeira:  “Qualquer avaliação honesta do futuro revela um mundo em que nós não gostaríamos que alguém vivesse, muito menos alguém que nós amamos”.

Veja como foi a conversa:

Como as pessoas podem contribuir para o movimento?

Cada um decide o que fazer além de não criar mais pessoas do que já temos. Simplesmente deixar os outros saberem que eles não precisam seguir a vida padrão já é alguma coisa. Se tivermos filhos, não precisamos forçá-los para que nos deem netos.   

No site do VHEMT é possível ver que as pessoas podem ser muito agressivas na hora de discordar do movimento. Por que você acha que isso acontece?

Quando as pessoas reagem exageradamente a ideias que dizem que devemos parar de criar mais de nós mesmos e que nossa existência é prejudicial ao planeta, isso mostra que no fundo elas percebem que é verdade. Elas ficam bravas porque se tornaram conscientemente alertas e não encontram razões para discordar. 

Qual você acha que é o grande obstáculo para o movimento? Quer dizer: muitas pessoas podem concordar que a humanidade é ruim para o planeta, mas essas mesmas pessoas adorariam ter crianças.

Quando procriamos, não estamos apenas tendo crianças: estamos criando um novo humano com uma vida inteira dedicada ao impacto ecológico. Nossa fase adulta dura três vezes mais que nossa infância. É esse tipo de pensamento a curto prazo que causa muitos dos nossos problemas.

Como você vê o papel do ego nessa nossa ânsia por procriar?

A motivação para reproduzir vem de diversas fontes. Me parece que casais querem ser aceitos pelos familiares e amigos, se conformando em trilhar um estilo de vida aprovado por eles. Ao rejeitar o modelo esperado, casais podem ser marginalizados em seus círculos sociais. Ninguém ouve um “parabéns” por não ter filhos. 

Você foi contemporâneo da Guerra do Vietnã. Como isso influenciou a criação do movimento?

Muitos homens americanos foram recrutados para participar na invasão e ocupação ilegais do Vietnã do Sul. Nem todos nós fomos até lá e tem uma grande diferença entre as duas experiências. Eu também era uma engrenagem na máquina de guerra e ao pagar meus impostos – à mão armada – ainda sou. O destrato da humanidade contra a humanidade motiva muitos dos voluntários do VHEMT em alguma escala.

Houve um tempo em que os humanos eram somente animais selvagens em busca de sobrevivência. Quando a coisa degringolou?

Normalmente se aponta a revolução agrícola como o grande ponto de mudança, mas acredito que foi quando aprendemos a usar o fogo.  O uso do fogo precede nossa evolução como Homo sapiens, então os humanos sempre impactaram os ecossistemas em que viveram. É só uma questão de escala: nossos fogos agora estão queimando o suficiente para alterar o clima do planeta todo.

Você se define como um anarquista, certo? Por que você acha que esse modelo nunca conseguiu ser aplicado em larga escala?

Eu sou contra a ideia de estruturas sociais hierarquizadas porque nenhuma pessoa deveria dominar a outra. Sociedades anarquistas não funcionam em larga escala porque, assim que os números crescem, as liberdades individuais diminuem em nome da manutenção da ordem. Quanto mais pessoas dividirem um banheiro, mais regras são necessárias e mais rígidas são as maneiras de aplicá-las.

Bill Gates: Só o socialismo pode salvar o clima , ‘ o setor privado é incapaz ‘


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Bill Gates: Só o socialismo pode salvar o clima , ' o setor privado é incapaz '.

O homem que mais beneficiou a economia capitalista  deixou claro a sua incapacidade de lidar com a questão mais premente do nosso tempo: a mudança climática. Em uma entrevista a The Atlantic, o magnata da Microsoft argumentou: “o setor privado em geral é inepto, incapaz como uma ferramenta para gerenciar mudanças catastróficas do nosso clima que ameaçam a vida na terra.

www.theatlantic.com/magazine/archive/2015/11/we-need-an-energy-miracle/407881/

Gates argumenta que os governos têm o papel fundamental a desempenhar no desenvolvimento de tecnologias para um mundo sustentável, principalmente por meio de um forte investimento em pesquisa e desenvolvimento. Ele argumenta que, feito isso, deve ser papel das empresas privadas pagar os custos de implantação dessas tecnologias – prometendo US $ 2 bilhões de seu próprio patrimônio líquido de US$ 79,2 bilhões para para financiar a implantação desses projetos.

Então, por que não podemos confiar no setor privado para investir nas coisas certas no momento certo? Gates, argumenta:

“Bem, não há nenhuma fortuna para ser feita.””Sim, o governo tem sido um pouco incapaz”. “Mas o setor privado em geral é  inepto para tomar a frente num projeto de tal envergadura. 

Os fatores que levam uma empresa com fins lucrativos a investir são diferentes daqueles do estado. A mudança climática é uma área em que seria um investimento ilógico do ponto de vista corporativo, mas onde o Estado tem um papel claro e lógico.

Quando The Atlantic fez ver  a Gates que o grande obstáculo no desenvolvimento de uma resolução impulsionada pelo Estado é a natureza da política dos EUA. Em primeiro lugar, as duas casas do legislativo são controladas pelos republicanos que acham que que a questão da mudança climática é um discurso socialista e segundo, que não há um consenso de que a mudança climática exista mesmo. Gates tem uma visão diferente sobre o problema:

” Às vezes a  democracia representativa é um problema.”Há momentos em que não se pode permitir que  ” um estado de espírito público mal informado” possa impedir  o Estado de tomar medidas sobre os riscos cientificamente comprovado que irão atingir a todos. Este é um desses momentos, argumenta Gates.”

Bill Gates não está argumentando que não há lugar para o capitalismo no mundo, mas que só o socialismo pode salvar o planeta. Qualquer um que esteja disposto a ignorar a importância deste argumento, especialmente de um dos homens mais ricos do mundo, está cometendo um grave erro.

Assista Bill Gates delinear a  sua  visão  sobre  inovação pública e privada sobre a mudança climática abaixo:

www.ted.com/talks/bill_gates?language=en

 

Frota Interestelar da Federacao Galactica


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Frota Interestelar para resgate e controle do planeta, de Ashtar Sheran, da Federação Galáctica. 

Cristo prometeu:

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-vos um lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também“.  João, Capítulo 14, Versículos 2 e 3.

“É de sua responsabilidade dedicar o máximo de tempo para a sua própria Libertação”.  Arcanjo Miguel

Por RDTVReport| 1 vídeo – http://rdtvreport.blogspot.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=eM-WyHDzrdM&feature=youtu.be

A simples materialização dessa enorme Frota de Espaçonaves é uma grande demonstração e primeira evidência/prova material PÚBLICA da existência da Frota de Ashtar Sheran, e da Federação Galáctica. No filme as espaçonaves dos mais variados tamanhos, simplesmente se materializam no espaço, (em frente à câmara de filmagem) inclusive algumas grandes Naves Mãe, que podem ser vistas nesta gravação feita por uma câmara de filmagem externa do Space Shuttle, o Ônibus Espacial da NASA.

https://www.youtube.com/watch?v=eM-WyHDzrdM

UFO FOOTAGE: UFO Fleet caught on Shuttle Feed

Este é uma confirmação de muitas das transmissões telepáticas e mensagens recebidas no mundo todo como verdadeiras, de gente que é das estrelas e por numerosos canais individuais e também por causa da intransigência do governo da NWO-Nova Ordem Mundial em controlar o planeta com mão de ferro. Claramente visível em toda esta armada do espaço  são as grandes Naves Mãe.

Estas parecem ser versões menores dos objetos do tamanho de planetas, que recentemente foram vistos/capturados em filmagens feitas pela NASA “saindo” da superfície do sol (toda estrela/sol é um portal estelar) em filmagens posteriormente suprimidas pela NASA, pois foram retiradas do ar, do seu site.

No momento adequado da evolução de cada um e da humanidade todos os indivíduos que estão na superfície do planeta a serviço da Luz e também todos os que estão se esforçando em sua evolução, poderão ser retirados da Terra por estas espaçonaves momentos antes que as grandes catástrofes aconteçam, caso seja necessário, cumprindo assim uma promessa.  

ufo-meteoro-RUSSIA-Feb.-17-2013

No destaque da foto acima o UFO persegue o meteoro ainda inteiro.

SE VOCE AINDA TEM DÚVIDAS SOBRE A EXISTÊNCIA DESSA FROTA DE NAVES DA FEDERAÇÃO GALÁCTICA CIRCUNDANDO A TERRA, POR FAVOR ACESSE O LINK ABAIXO E VEJA UMA DESSAS NAVES ATUANDO EM BENEFÍCIO DA HUMANIDADE, EXPLODINDO O ENORME METEORO QUE IRIA SE ESPATIFAR NO SOLO RUSSO, EM 15/02/13, EVITANDO UMA CATÁSTROFE DE ENORMES PROPORÇÕES, POIS AQUELA REGIÃO DA RÚSSIA POSSUI UM CENTRO DE PESQUISA E USINAS NUCLEARES

Um mistério no fundo do Mar da Galiléia


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MAR da GALILÉIA foi descoberto por cientistas

Cientistas encontram um quebra-cabeça no local de Israel que ficou famoso por Jesus ter caminhado sobre suas águas com o apóstolo Pedro. 

Os Cientistas estão investigando uma enorme pilha de pedras gigante,  em forma de cone, composta de pedregulhos no leito do mar da Galiléia, em  Israel.

Um monumental mistério no fundo do MAR da GALILÉIA foi descoberto por cientistas

Fonte:  http://www.wnd.com

Joe Kovacs é um jornalista premiado e, desde 1999, editor de notícias executivo da WND. Ele é o autor de dois livros best-sellers: “Shocked by the Bible: The Most Astonishing Facts You’ve Never Been Told” e a sua sequência de 2012, “The Divine Secret: The Awesome and Untold Truth About Your Phenomenal Destiny.”

por Joe Kovacs 

Cerca de 2.000 anos atrás, o mar da Galiléia, em Israel tornou-se famoso como diz a Bíblia que Cristo e Seu apóstolo Pedro andaram sobre as suas  águas em um milagre espetacular.

Agora, um misterioso achado encontrado abaixo da superfície está trazendo nova atenção ao antigo corpo de água na Palestina. Os Cientistas descobriram uma estrutura “monumental” maciça, no chão do fundo do mar, deixando os especialistas intrigados sobre o que ela realmente poderia ser e como e quando foi construída lá.

Os Cientistas estão investigando uma pilha de pedras gigante, em forma de cone, composta de pedregulhos no leito do mar da Galiléia, em Israel. A seta aponta para um peixe de 4 polegadas ao lado das pedras. (Cortesia de Shmuel Marco)

A estrutura é basicamente uma pilha de pedregulhos em forma de cone  com um peso estimado de 60.000 toneladas, o que é mais pesado do que a maioria dos navios de guerra de hoje.

A sua altura é de cerca de 32 pés (10 metros), com um diâmetro de cerca de 230 pés (70 metros). Em comparação, o círculo de pedra exterior no conhecido monumentoStonehenge na Grã-Bretanha tem um diâmetro de apenas metade disso. Além disso, as mais altas pedras de Stonehenge não chegam tão alto quanto essa estrutura do Mar da Galiléia .

A misteriosa estrutura é em formato de cone, tem cerca de 230 pés (70 metros) de diâmetro e cerca de 32 pés (10 metros) de altura. Pesa cerca de 60.000 toneladas. (Cortesia de Shmuel Marco)

“Pesquisas mais apuradas feitas com equipamento de mergulho revelou que a estrutura é feita de pedras de basalto de até 1 metro de comprimento cada, sem padrão de construção aparente”, explicam os pesquisadores na última edição do International Journal of Nautical Archaeology.

“As pedras têm faces naturais sem sinais de corte ou escarificação. Da mesma forma, não encontramos qualquer sinal de arranjo ou paredes que delimitam essa estrutura. Os pedregulhos são simples sem quaisquer excessos. Em contraste com o terreno arenoso que o rodeia, um filhote de peixe Tilapia circula em volta da estrutura e entre os seus blocos, provavelmente aproveitando os recantos e abrigos que ela oferece. “

Um mapeamento sonar da porção sudoeste do mar da Galileia detectou pela primeira vez a estrutura no verão de 2003, e, desde então, mergulhadores investigam o site pessoalmente mergulhando no local.

“A forma e composição da estrutura submersa não se assemelha a qualquer recurso natural. Concluímos, portanto, que é feita pelo homem e pode ser chamado de um monte de pedras “, dizem os pesquisadores.

A estrutura circular foi detectado pela primeira vez em uma pesquisa de sonar, no verão de 2003.(Cortesia de Shmuel Marco)

Eles explicam que há perguntas que ainda precisam ser respondidas com certeza, incluindo precisamente quando foi construído, sua finalidade e uso, e se tivesse sido construído como uma instalação subaquática ou em terra durante um diferente nível mais baixo da água do lago que foi depois submerso.

“A finalidade e utilização da estrutura pode estar ligadas a como ela foi construída”, dizem os pesquisadores. “Uma interpretação possível para a estrutura está relacionada com o fato de que atrai os peixes e, assim, pode ser interpretado como uma parte de uma economia baseada no mar. Se assim for, a estrutura tem de ter sido construído como uma estrutura subaquática.  Instalações construídas de pedra são pensados que possam ser antigos viveiros de peixes são bem conhecidos no Mar da Galiléia. Eles são encontrados perto da costa em intervalos regulares. “

“Um cenário alternativo é que a estrutura foi construída em terra, quando o nível de água era menor do que hoje. A submersão poderia ter ocorrido ou por causa de movimentos tectônicos ou por causa da subida das águas. “

Devido ao enorme tamanho da estrutura, os cientistas concluem que “o esforço investido em tal empreendimento é indicativo de um complexo, de uma sociedade bem organizada, com planejamento de habilidades e capacidade econômica.

“A possível relação da estrutura de pedra submersa para os antigos assentamentos ao longo das margens do Mar da Galiléia, é de grande importância. Florescentes sistemas de assentamentos existiram ao longo das margens das águas na Idade do Bronze e do Ferro, entre o 4º e o 1º milênios a.C. Centros urbanos, como Bet Yerah, Hadar Tel e Betsaida eram os assentamentos de destaque em tempos bíblicos.

“O único período nesta região que as estruturas megalíticas podem ser conectados a locais de antigos assentamentos é o início da Idade do Bronze, entre o final do 4º milênio e o final do 3º milênio a.C. O local monumental de Khirbet Beteiha, localizado a cerca de 30 quilômetros a nordeste da submerso estrutura de pedra, composta por três círculos concêntricos de pedra, a maior das quais é de 56 metros de diâmetro. “

O pesquisador Yitzhak Paz, da Autoridade de Antiguidades de Israel e Ben-Gurion University, disse à  LiveScience que ele espera em breve para uma expedição submarina que irá definir a estrutura para se escavar, em busca de artefatos para tentar determinar sua data com certeza.

Ele disse que a Autoridade de Antiguidades de Israel tem uma filial de pesquisa capaz de fazer as escavações. “Nós vamos tentar fazê-lo em um futuro próximo, eu espero, mas isso depende de uma série de fatores”, disse ele.

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Sons estranhos nos céus da Terra explicados por cientista …


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“Em nossa opinião (do Dr.ProfElchin Khalilov) a provável fonte da manifestação poderosa e tão imensa de ondas de gravidade acústicas gravadas por todo o planeta deve ser devido a muitos processos em larga escala de energia que estão ocorrendo.  Mas em todos os casos, mesmo que as causas das  ondas  acústicas de gravidade  sejam de uma natureza geofísica bastante compreensível, elas são “indicativos do aumento significativo”  esperado da atividade solar e da atividade  geodinâmica do nosso planeta. 

Sons estranhos nos céus da Terra explicados por cientista

Fonte: http://www.wosco.org/index.shtml?id_file=365&id_node=1453

Não há dúvida de que os processos no núcleo da Terra governam a energia interna do nosso planeta, portanto, devemos esperar que a partir do final de 2012 um forte aumento em quantidade e intensidade em terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis e eventos climáticos extremos com níveis de pico em 2013 – 2014. 

O Dr.Prof Elchin Khalilov  (Azerbaijão : Elçin Xəlilov nascido em 26 de abril de 1959, em Baku , no Azerbaijão) é um Geofísico que trabalha na área da Geodinâmica e Geotectônica. Ele é Presidente do instituto GNFE (Global Network for the Forecasting of Earthquakes-GNFE, Rede Global de Monitoramento de Terremotos)  em Londres, Inglaterra) 

Mais informações em: http://en.wikipedia.org/wiki/Elchin_Khalilov

Professor Elchin Khalilov

Pergunta: Sr. Khalilov, qual é a natureza dos incomuns  sons agudos muito baixos relatados por um grande número de pessoas em diferentes partes do planeta desde o inverno de 2011(no Hemisfério Norte) ? 

Muitos o chamam de “The Sound of the Apocalypse” (O Som do Apocalipse). Informações sobre esses registros surgiram de todo o mundo: EUA, Reino Unido, Costa Rica, Rússia, México, República Tcheca, Brasil, Austrália, Hungria, Malásia, etc… 

Resposta: Foram analisados registros destes sons e se descobriu que a maior parte do seu espectro está dentro do intervalo infra, ou seja, não é audível para os seres humanos. O que as pessoas ouvem é apenas uma pequena fração do poder real destes sons. Eles são emissões acústicas de baixa frequência no intervalo entre 20 e 100 Hz modulados por  ondas infrasônicas ultra-baixas de 0,1 a 15 Hz. Em geofísica, eles são chamados de ondas de gravidade acústicas, que são formadas na atmosfera superior, no limite entre a atmosfera e a ionosfera em particular.

Podem haver um monte de causas para que essas ondas sejam geradas: terremotos, erupções vulcânicas, furacões, tempestades, tsunamis, etc, no entanto, a escala do zumbido observado tanto em termos de área coberta assim como o seu som poderoso excede em muito aqueles eventos que podem ser gerados pelos fenômenos antes mencionados.

P: Nesse caso, o que poderia estar causando esses  sons, zumbidos nos céus do planeta?

R: Em nossa opinião, a (provável) fonte da manifestação poderosa e tão imensa de ondas de gravidade acústicas gravadas em todo o planeta deve ser devido a muitos processos de energia (n.t. como a mudança do campo eletromagnético e inversão dos polos) em larga escala que estão ocorrendo na Terra.

Esses processos incluem poderosas explosões solares (CME-Coronal Mass Ejection, Emissão de energia pelas explosões solares) e o enorme fluxo de energia gerada por elas, correndo carregados de energia em direção (o vento, plasma solar) à superfície da Terra e desestabilizando a magnetosfera, a ionosfera e a atmosfera superior (n.t. – e podendo contribuir para a alteração no campo eletromagnético e os pólos norte e sul da Terra).

Assim, temos os efeitos das poderosas explosões solares: o impacto das ondas de choque do vento solar na camada atmosférica e magnética do planeta, correntes de corpúsculos e as explosões de radiação eletromagnética são as principais causas de geração de ondas de gravidade acústicas, após o aumento da atividade solar.

Dado o aumento na atividade solar e assim como se manifestou em maior número e a energia dos flares (CMEs-Emissão de Massa Coronal) solares desde meados de 2011, podemos supor que existe uma alta probabilidade de impacto do aumento substancial da atividade solar sobre a geração dos sons/zumbidos estranhos aparentemente vindo dos céus em todo o planeta.

Auroras Boreais provocadas pelo impacto da energia solar no campo magnético da Terra.

Deve ser salientado que a atividade solar começou a subir acentuadamente desde o início de 2011, com a sua amplitude significativamente maior do que todas as previsões dadas por uma série de influentes instituições científicas em 2010 e 2011 (n.t. – e continua a aumentar em intensidade e com a aproximação do pico máximo do Ciclo Solar 24 previsto para 2013-2014. Para  acompanhar diariamente visite o site em  http://www.spaceweather.com/).

Enquanto isso, o aumento observado na atividade solar é totalmente consistente com a previsão do GEOCHANGE, o Comitê Internacional publicado no Relatório da Comissão, em Junho de 2010. Se essa taxa de crescimento de atividade solar continuar, a sua amplitude no final de 2012 será maior do que a amplitude do ciclo solar 23, e em 2013-2014 a atividade solar irá atingir o seu pico a amplitude do que foi previsto por nós como sendo 1,5 – 1,7 vezes maior do que a amplitude do anterior ciclo 23 iniciado em 2001.

P: Mas você disse que a causa dos “gemidos dos céus” (os sons que foram gravados em vários países) podem estar sendo produzidos dentro do núcleo da Terra,  o que significa isso?

R: Há uma causa mais possível para a produção desses sons e ele pode estar no núcleo da Terra. O fato é que a aceleração da deriva do pólo norte magnético da Terra que aumentou mais de cinco vezes entre 1998 e 2003 e  hoje mesmo está no mesmo ponto de nível de intensificação dos processos de energia no núcleo da Terra, uma vez que é este processo no interior e no núcleo externo do planeta que formam o campo geomagnético externo da Terra.

Saiba mais em: 

https://www.youtube.com/watch?v=M0BvIySscEY

Enquanto isso, como já relatado, em 15 de novembro de 2011 todas as estações geofísicos  ATROPATENA que registram variações tridimensionais do campo gravitacional  da Terra quase simultaneamente registraram um forte impulso gravitacional.

As estações estão implantados em Istambul, Kiev, Baku, Islamabad e Yogyakarta, com a primeiro e a última sendo separadas por uma distância de cerca de 10.000 km. Tal fenômeno só é possível se a fonte dessa emanação for a nível do núcleo da Terra. Essa liberação de energia enorme do núcleo da Terra no final do ano passado foi uma espécie de sinal de partida que indica a transição da energia interna da Terra em uma nova fase ativa (NT- com substanciais alterações em toda a estrutura externa da Terra, incluindo o campo eletromagnético e a alteração dos Pólos norte e sul.)

A Intensificação dos processos de energia no núcleo da Terra é capaz de modular o campo geomagnético externo que, através de uma cadeia de processos físicos na ionosfera – nível limite da atmosfera, gera ondas acústicas de gravidade na faixa audível do que foi ouvido pelas pessoas na forma de um som de baixa frequência assustador (como trombetas em alguns locais) em diferentes partes do planeta.

Em ambos os casos, mesmo que as causas das ondas acústicas  de gravidade sejam de uma natureza geofísica bastante compreensível, elas podem ser “indicativas do aumento  significativo” esperado da atividade solar e da atividade geodinâmica do nosso planeta. Não há dúvida de que os processos no núcleo governam a energia interna do nosso planeta, portanto, devemos esperar que a partir do final de 2012 um forte aumento em quantidade e intensidade em terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis e eventos climáticos extremos com níveis de pico em 2013 – 2014 e além.

Obrigado por suas respostas caro Prof. Khalilov.

GRAVAÇÃO COM OS SONS PELOS CÉUS DO PLANETA em 2011/2012 VER/OUVIR mais a respeito AQUI: 

( n.t. – O núcleo do planeta na realidade esta ressoando de acordo com o aumento da atividade solar, e ambos, o SOL e a TERRA estão respondendo a uma forte onda de energia vinda do Sol Central da Galáxia, o Cinturão de Fótons: as mudanças SÃO INEXORÁVEIS).

Publicado em Outubro 2014.  Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

UMA NOVA LÓGICA


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Muhammad Yunus, o ”banqueiro dos pobres”, quer estimular os jovens a empreender mais – e convencer grandes empresários a abrir mão de lucros. Vai dar certo?

Ludovic Carème

Muhammad Yunus em retrato feito durante sua passagem por São Paulo, em maio

Muhammad Yunus em retrato feito durante sua passagem por São Paulo, em maio

O economista Muhammad Yunus é conhecido no mundo todo como “o banqueiro dos pobres”. Por meio do Grameen Bank, que ele fundou em 1983 em Bangladesh, Yunus espalhou em escala internacional o conceito do microcrédito: empréstimos feitos, sem garantias ou papéis, a gente pobre que nunca antes teve acesso ao sistema bancário. Tal fomento ao empreendedorismo, sobretudo entre mulheres, e seus resultados efetivos lhe renderam, entre outros prêmios, o Nobel da Paz em 2006. Também transformaram Yunus em um dos oradores mais requisitados do planeta, inclusive em eventos lotados de empresários e banqueiros que ele critica sem censura.

Há dois meses ele esteve no Brasil para promover a Yunus Negócios Sociais, braço brasileiro da Yunus Social Business Global Initiatives, espécie de incubadora de negócios sociais – como são chamadas empresas criadas para resolver problemas sociais, e não exatamente gerar lucro para acionistas. Durante a passagem por São Paulo, ele falou à Trip sobre essa trajetória e sua crença de que esse tipo de negócio é um modo eficaz de repensar o sistema econômico vigente – do qual critica a concentração de renda em níveis absurdos e a própria lógica de que as pessoas precisam passar a vida procurando emprego. “O ser humano não nasceu para isso”, diz ele, um defensor pioneiro da ideia, tão em voga hoje, de que é melhor seguir o próprio caminho do que ser um funcionário.

“Lidar com teorias econômicas diante de pessoas morrendo [de fome], para mim era uma piada” 

 

Em Daca, capital e maior cidade de Bangladesh, Yunus mora com a mulher e a filha mais nova (a mais velha, que acaba de lhe dar o primeiro neto, vive em Nova York) no mesmo conjunto de prédios onde está a sede do Grameen Group, com suas mais de 50 empresas. Em boa parte do tempo, viaja pelo mundo com palestras e consultorias que lhe dão uma rotina atribulada, da qual diz não se cansar, mesmo aos 75 anos de idade. “Eu gosto disso. Sem essa rotina eu estaria terrivelmente entediado. Não sei o que fazer comigo mesmo quando não estou ocupado.”

A seguir, oito trechos da conversa que deixam claro que, para Yunus, o que falta ao mundo é olhar mais para o próximo e trabalhar pela prosperidade coletiva. Uma visão mais amorosa, pode-se dizer.

Arquivo pessoal

Yunus em 1976, quando começou as ações que deram forma ao Grameen Bank

Yunus em 1976, quando começou as ações que deram forma ao Grameen Bank

UM NOVO CAPITALISMO

“Há 85 pessoas no mundo que têm mais da metade de toda a riqueza do planeta. Já a metade mais pobre da população mundial detém menos de 1% desses recursos. Que mundo é esse? Minha luta tem sido contra essa estrutura. As pessoas não podem fazer nada além de tocar o barco como foi concebido. Luto por uma nova máquina, por alternativas, por um movimento contrário. A estrutura que existe não vai resolver nosso problema. A disparidade de renda só piora, a riqueza se concentra em pouquíssimas mãos. Conheço empresa que ficou cem vezes maior em sete anos, e o número de funcionários só diminui. Inclusive por causa de tecnologia, eficiência. O que vai acontecer com todas essas pessoas sem trabalho? Se a Europa, a parte mais próspera do mundo, vive isso, o que acontece em economias menores? Temos que redesenhar o sistema capitalista. Tudo o que dizem é ‘faça dinheiro, seja feliz’. Mas aí você ganha us$ 1 bilhão e não faz nada pelos outros. Para que serve us$ 1 bilhão? ‘Ah, dei emprego a muita gente.’ Sim, e pegou a riqueza para você. Concentração é tudo o que você produziu.” 

EMPREGO: ESQUEÇA ESSA IDEIA

“Uma questão essencial está na ideia de emprego. Quem disse que nascemos para procurar emprego? A escola? Os professores? Os livros? Sua religião? Seus pais? Alguém colocou isso na cabeça das pessoas. O sistema educacional repete: ‘você tem que trabalhar duro’. Seres humanos não nasceram pra isso. O ser humano é cheio de poder criativo, mas o sistema o reduz a mero trabalhador, capaz de fazer trabalhos repetitivos. Isso é vergonhoso, está errado. As pessoas precisam crescer sabendo que é uma opção se tornar empregado, mas que existe a possibilidade de ser empreendedor, seguir o próprio caminho. É arriscado, incerto, há frustrações, mas é bem mais estimulante. Arrumar emprego é o que é seguro, garantido. Mas sua vida será limitada ao que decidirem por você.

“Não somos robôs fazedores de dinheiro. A vida não pode ser reduzida a uma busca egoísta como essa” 

TEORIA VERSUS REALIDADE

“Meu pai era um pequeno comerciante. Admirava a educação, mas não pôde ir além do oitavo ano na escola. Minha mãe foi até o quarto ano. Somos sete irmãos e duas irmãs, e todos decidimos por conta própria o que fazer. Oportunidades surgiram, empregos me foram oferecidos, e eu não aceitei. O único emprego que tive foi o de professor – porque eu queria ensinar. Não me empolgou a possibilidade de carreira, salário, mas o espaço para pensar, criar. E, quando chegou a hora, comecei o negócio do microcrédito. O isolamento da universidade sempre me irritou. Qual a utilidade do conhecimento se ele não chega às pessoas? Em Bangladesh, tínhamos pessoas morrendo de fome. Faz sentido ensinar teorias tão bonitas, das quais somos tão orgulhosos, e elas não terem o menor significado na vida de quem não pode comer? Há muitas maneiras de morrer, mas a fome é uma das mais dolorosas. Lidar com teorias econômicas diante de pessoas morrendo assim era uma piada.” 

Arquivo Pessoal

Com mulheres de Bangladesh, nos anos 1980. Foi para artesãs que ele concedeu os primeiros empréstimos, no valor de US$ 27

Com mulheres de Bangladesh, nos anos 1980. Foi para artesãs que ele concedeu os primeiros empréstimos, no valor de US$ 27

CONTRA OS BANCOS

“Fico furioso com agiotagem. Como um ser humano pode ser tão cruel com outro? Vi situações dramáticas de pessoas devendo dinheiro. Então comecei a emprestar, para que parassem de procurar exploradores. Eram quantias mínimas – o primeiro empréstimo foi de us$ 27. O problema é que meu dinheiro foi acabando. Fui a uma agência bancária no próprio campus da universidade onde eu lecionava e pedi ajuda ao gerente. A resposta: ‘Isso é problema seu’. Começou aí meu confronto com bancos. Ouvi explicações absurdas sobre por que não dar crédito a gente pobre. Até que entendi: eu deveria ter um banco. Um banco que fizesse um bom trabalho pelas pessoas. Foi o que inventei em 1983: o Grameen Bank. Diziam que era um fenômeno local, que só funcionaria em Bangladesh. Fomos à Malásia, a convite de pessoas de lá, e deu certo. Disseram: ‘é um fenômeno de países muçulmanos’. Fomos às Filipinas, país católico. Passaram a dizer: ‘é um fenômeno asiático’. Explicações e mais explicações vieram, sempre para proteger a ideia de que o sistema continua certo – e você apenas inventou algo que não vale para o mundo. Em 2006 vem o prêmio Nobel. Nem assim o sistema muda.”

DESENVOLVIMENTO?

“Na crise de 2008, eu estava em Nova York. Vendo as notícias sobre o colapso, os escândalos, lembrei daquele gerente que procurei e pensei: quem merece crédito, afinal? Quem está dando calote? Os pobres a quem empresto dinheiro me devolvem cada centavo. Temos oito agências em Nova York, com 30 mil clientes, e nenhuma inadimplência. Então, por que continuar teimando? Por que ensinar na universidade o que é sistema bancário sem se perguntar por que mais da metade da população do planeta não tem nada a ver com bancos? Construir rodovias é medida de desenvolvimento? Para mim, não existe desenvolvimento se pessoas têm uma única muda de roupa. Ou se só fazem uma refeição ao dia.”

RESOLVENDO PROBLEMAS

“Em determinada época, percebi que crianças de muitas famílias não conseguiam enxergar à noite. Vi isso em diferentes lugares: crianças que não veem nada depois que o sol se põe. Médicos me disseram: ‘Isso é uma doença chamada cegueira noturna, causada por falta de vitamina A. Se tomarem comprimidos ou tiverem alimentação rica em vegetais, voltam a enxergar’. Voltei a algumas famílias e expliquei a importância de comer vegetais. ‘Ah, não é simples encontrar vegetais’, diziam. Tive a ideia de vender pequenos pacotes de sementes, a 1 centavo. Gradualmente, foram comprando e plantando. O Grameen Group passou a ter um negócio de sementes. Em sete anos, nos tornamos o maior vendedor de sementes do país. E a cegueira noturna foi erradicada. É essa a ideia do negócio social.”

Divulgação

Yunus durante uma palestra do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, em 2010

Yunus durante uma palestra do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, em 2010

ISSO É NEGÓCIO, SIM

“Muita gente diz que isso não é um negócio de verdade. Se não tem lucro, não é negócio. De onde vem essa definição? É negócio, sim. É decisão minha não ter lucro. Se a teoria não se encaixa no que eu criei, não sou eu quem está errado; é a teoria. O capitalismo é uma ideia maravilhosa, porque dá opções. O problema está na ideia de que é preciso maximizar lucros e que só isso é aceitável como negócio. Não somos robôs fazedores de dinheiro. A vida não pode ser reduzida a uma busca egoísta como essa. Outra lógica é possível e há empresas interessadas. O chairman da Danone me procurou dizendo que queria resgatar os ideais de seu pai – e não apenas tocar uma corporação mais preocupada com o valor das ações. Nasceu aí um negócio social: um iogurte muito barato, com os nutrientes de que uma criança precisa diariamente, vendido de porta em porta, por gente que não tinha trabalho em Bangladesh. A Danone não terá lucro com isso: apenas recupera o que foi investido e nada mais. Você pode não morrer de amores por esse modelo – e eu quero discussão, quero ouvir críticas. Mas não pode simplesmente dizer ‘não funciona’ ou ‘não é real’.” 

NOVAS GERAÇÕES

“Tenho falado muito, em diferentes países, a convite de empresários, banqueiros. Então creio que estejam prestando atenção ao que eu digo. Se me odiassem, me manteriam longe. Não odeio os banqueiros, as pessoas, apenas digo: ‘Não é possível continuar agindo assim’. E estão entendendo. Talvez ainda haja uma diferença entre a imagem pública e o que pensam. Muitos chegam em casa e são criticados pelos filhos. Porque as novas gerações estão espalhando essas mensagens. Viajo muito, é uma rotina corrida, mas a energia das pessoas, particularmente as mais jovens, me renova. Quando vejo essa gente respondendo ao que digo, se inspirando, querendo fazer alguma coisa, tudo faz sentido. Quando estou longe de casa, no Brasil, na Colômbia, no Chile ou na China, e vejo que as pessoas conhecem o que eu disse, o que eu fiz, esqueço as horas de sono perdidas, o jetlag. São sementes sendo espalhadas, que um dia vão germinar. Algumas podem se tornar árvores gigantes. Quem sabe?”