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Arquivo mensal: agosto 2015

A mecânica quântica ficou ainda mais “assustadora”


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A mecânica quântica ficou ainda mais “assustadora”

Os físicos confirmaram que partículas distantes realmente podem influenciar umas às outras e agir de forma estranha que não pode ser explicada pelo senso comum ou, na sua maior parte, pelas leis da física tradicionais.

Esse comportamento bizarro é conhecido como entrelaçamento, ou emaranhamento quântico, e apesar de muitas experiências mostrarem que ele existe, esta é a primeira vez que foi demonstrado com um teste livre de brechas, provando que Albert Einstein (que definia esse comportamento como “assustador”) estava errado sobre a mecânica quântica.

De acordo com a teoria quântica, a natureza de uma partícula não existe até que ela seja medida, o que significa que ela apenas existe em um estado de superposição até que alguém decida observar. As partículas também podem ser entrelaçadas, o que significa que elas estão intimamente ligadas entre si não importa a distância que as separem – se o estado da partícula A, localizada do outro lado do universo, for alterado, o estado da partícula B, aqui na Terra, também será, instantaneamente.

Então isso significa que quando você mede uma partícula, você não só está determinando a sua natureza naquele momento, você também está definindo a natureza da sua parceira emaranhada. É por esta razão que Einstein, e muitos outros físicos, duvidaram da existência do emaranhamento quântico, porque essencialmente significa que a informação passa entre as duas partículas emaranhadas muito mais rápido do que a velocidade da luz – possivelmente em uma velocidade infinita.

Este último experimento envolveu físicos da Holanda, Reino Unido e Espanha, que emaranharam pares de elétrons separados por uma distância de 1,3 km. Liderados pelo pesquisador B. Hensen da Delft University of Technology, na Holanda, a equipe mediu um dos elétrons enquanto um grupo observava imediatamente se seu parceiro era afetado.

 
emaranhamento quântico

Este é conhecido como “experimento Bell”, concebido na década de 1960 pelo físico irlandês John Bell para testar se havia uma explicação mais sensata para o emaranhamento. Segundo a visão racional do mundo, depois de uma certa distância, a correlação deve deixar de existir conforme as partículas estão muito longe para se comunicar umas com as outras. Mas de acordo com a teoria quântica, não há limite de distância.

Ao longo dos últimos 30 anos, a experiência de Bell foi tentada muitas vezes, sempre mostrando que a teoria quântica é real. Mas em todos esses experimentos havia lacunas – em geral o fato de que a maioria dos pesquisadores emaranhava os fótons, mas não conseguia medir devido à sua natureza super-rápida, tornando os resultados inconclusivos .

Em uma tentativa de fechar essa lacuna, muitos físicos usaram íons emaranhados em vez de fótons. Mas isso abria outra lacuna, porque estes íons não ficavam suficientemente afastados, abrindo a possibilidade de que a comunicação era feita em uma velocidade menor que a da luz.

Por que não pode existir velocidade maior que a da luz?

O novo experimento conseguiu fechar essas brechas combinando os benefícios de fótons com elétrons, que são mais fáceis de medir. Para fazer isso, a equipe emaranhou o spin de dois elétrons com dois fótons diferentes. Esses dois elétrons estavam localizados em laboratórios separados por 1,3 km, enquanto os fótons foram enviados para um terceiro local e, em seguida, emaranhados em separado com os outros.

Assim que os fótons são emaranhados, bingo, os dois elétrons originais giram, mesmo em laboratórios muito distantes. A equipe realizou 245 testes do experimento, comparando elétrons entrelaçados e relatam que o limite de Bell é violado, e mostrando uma das raras vezes que Einstein estava errado.

O experimento também é um enorme passo para a criptografia quântica, que é um sistema de segurança hipoteticamente impossível de ser violado, uma vez que depende de partículas emaranhadas para verificação. [ScienceAlert]

Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org/a-mecanica-quantica-ficou-ainda-mais-assustadora/#ixzz3kQ0EDbG1

“Você quer mesmo ser cientista?”


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 Uma reflexão sobre a pós graduação e profissionalização da ciência

Nas últimas semanas, a proposta de regulamentação da profissão cientista1,2,3 assumiu uma ampla dimensão. De acordo ou não com a proposta de profissionalização, ela é uma realidade. Uma vez que essa questão não foi ao menos discutida seriamente sob a perspectiva das transformações no modo de produção científica, conceitos fundamentais estão sendo completamente ignorados.  Sentimos, portanto, que é importante expor essas questões e colocá-las para reflexão e debate.

Grande parte dos pós-graduandos acredita que a profissionalização é a solução para a melhoria de suas condições de trabalho e é importante, portanto, ressaltar que essa proposta propõe uma separação entre a ciência e pós-graduação. Ou seja, a profissionalização do cientista é uma questão, enquanto a melhoria de condições do pós-graduando é algo completamente diferente do que está sendo discutido na proposta de profissionalização. É importante que isso fique claro.

De acordo com a proposta de profissionalização, cientistas profissionais serão trabalhadores em ciência, com carteira assinada, enquanto os pós-graduandos serão aqueles que realmente querem se dedicar à carreira científica e acadêmica, e não somente trabalhar em ciência. Dessa forma, uma vez formados em qualquer curso de graduação, os recém graduados poderão escolher entre: (a) fazer uma pós-graduação stricto sensu ou (b) seguir a carreira de cientista (trabalhador em ciência). Alguns afirmam que, com essa separação, a pós-graduação ficará reservada para as pessoas que realmente demonstrarem autonomia intelectual e capacidade de eventualmente liderar um laboratório, enquanto quem não possui esses atributos poderá se tornar cientista.

Naturalmente, com essas afirmações, surge a questão do que é ser cientista?

Essa é uma pergunta complexa, com diversas respostas e que envolve diversos pontos de vista. Mas, principalmente, essa pergunta possui diferentes significados em diferentes momentos da ciência e, portanto, é importante contextualizar esse processo historicamente.

mente-humana

A ciência pós-acadêmica

Durante os séculos XVI-XVIII, os cientistas eram indivíduos com perguntas e financiamentos próprios que dedicavam suas vidas em busca de respostas. Sabemos que essa não é a realidade atual e que a ciência adquiriu um novo modo de produção. Atualmente, ela é financiada em grande parte pelo governo, que por sua vez é regido pelas grandes corporações. Quando o financiamento passa a ser restrito por determinadas agências, até mesmo a ciência mais básica não pode ser mais considerada isoladamente.

O físico e epistemólogo, John Ziman4 descreveu ainda na década de 90 o processo de transição no modo de produção científica (transformação do modo I para modo II de produção de conhecimento) e denominou essa transição de “ciência pós-acadêmica”5. Uma vez que na ciência acadêmica assume-se que os cientistas são livres para escolher suas próprias questões de investigação, com alguns limites razoavelmente estipulados, na ciência pós-acadêmica, espera-se que os cientistas trabalhem em problemas que eles não criaram pessoalmente, dentro de um grupo de pesquisa voltado para uma determinada investigação.

De maneira importante, ao se alterar o modo de produção do conhecimento, o próprio conhecimento produzido é alterado. Além disso, através da renúncia de valores ligados a uma cultura acadêmica e à adoção de valores ligados a uma cultura empresarial, o valor atribuído ao conhecimento também se altera.

Ainda que essas questões não sejam tão evidentes para nós pós-graduandos, os argumentos para melhorias de condições de pesquisa são legítimos e precisam ser atendidos.

Bastante preocupante, porém, é o fato de, indignados com as condições de trabalho e estudo, nos agarrarmos à primeira proposta de profissionalização, sem nem ao menos questionar a existência de melhores caminhos. Afinal, o papel do cientista não é questionar?

Alguns pontos importantes para a profissionalização do cientista

Antes de prosseguirmos com os argumentos da profissionalização, vale ressaltar que a profissão pesquisador já existe e você pode ser um pesquisador em diversas instituições de pesquisa (ex. Fiocruz, IDOR, Einstein, UNESP, EMBRAPA, EMBRAER, etc). Porém, essa posição não existe na maioria das Universidades, e os pesquisadores/cientistas da Universidade são oficialmente professores universitários concursados.

Mas, como ressaltamos inicialmente, por mais controversa que a proposta seja, ela é uma realidade. E, como realidade, diversos pontos importantes acerca dessa nova profissão precisam ser levantados.

1. Direitos e deveres. Todos falam muito dos direitos que os cientistas merecem, mas quais seriam exatamente os seus deveres trabalhistas? Ao nosso ver, a utilização de horas trabalhadas através de presença (bater ponto) não é apropriada, uma vez que o trabalho científico envolve competências intelectuais que não são restritas a períodos de horas trabalhadas formalmente.

2. Questão salarial. Enquanto muitos acreditam que o salário irá melhorar com a profissionalização, uma matemática básica permite um grande ceticismo em relação ao aumento salarial. Com o desconto mensal de tributos na folha de pagamento de aproximadamente 11% para contribuição previdenciária e 15% de imposto de renda (valores divulgados para 20136) o cientista contratado poderá receber um salário líquido não muito diferente do valor estipulado para a bolsa de doutorado atualmente.

3. Quadro universitário de contratações. Uma nova profissão foi criada! Agora, onde e como esses novos cientistas irão se inserir? Uma vez que a Universidade não possui um quadro de contratações (tudo ocorre somente através de concursos), essa inserção na pesquisa dentro da Universidade provavelmente será realizada via agências de fomento. Em umas das propostas, sugere-se que a verba das agências de fomento passem a ser gerenciadas por fundações (muitas delas já existentes inclusive). Pensamos que isso pode ampliar um passo na burocracia universitária e tirar a autonomia do pesquisador em gerenciar sua própria verba de pesquisa, como já acontece em algumas universidades. Portanto, devemos encarar a questão de terceirização da administração de recursos de pesquisa com cautela.

Mas afinal, se no final de toda a legislação e burocracia, retornaremos às agências de fomento, por que não criar um caminho diretamente por elas? É ingenuidade pensar que ao encaminhar propostas de mudança de legislação o problema será resolvido rapidamente. Existem projetos que tramitam há mais de 20 anos e até agora não possuem sequer menção de ser votados (tomemos o exemplo do ato médico, no qual primeiro texto foi encaminho em 2002 e só agora há homologação da proposta).

Ainda, uma vez que a profissão cientista seja criada, de forma adequada ou não, rápida ou demorada, a pós-graduação continuará na mesma situação. E é por isso que os pós-graduandos precisam buscar uma alternativa de melhorias, que não possui relação alguma com a profissionalização discutida acima.

Cada homem é uma raça_n

Por uma melhoria na pós-graduação

Entendemos que a estrutura da pós-graduação no Brasil possui diversos problemas, porém, alguns de solução mais simples, não necessitando de um projeto de lei. Por exemplo, regimentos internos associados a contratos de bolsa (especificando direitos e deveres mais detalhadamente) podem ser negociados diretamente através das agências públicas de fomento (CAPES, CNPq, FAPs). Reforçamos que a criação de uma proposta de lei é algo muito demorado e pode inclusive comprometer uma tentativa de proposta diretamente com essas entidades de fomento.

Descobrimos recentemente que um projeto de lei regulamentando o salário e direitos dos pós-graduandos à classe de pesquisadores-docentes7,8 foi enviada ao congresso em 2003. Essa proposta assume uma integração entre os pós-graduandos e os pesquisadores-docentes, ao invés de propor uma separação entre eles, como na proposta atual de profissionalização. Acreditamos que devemos nos posicionar, juntamente com a classe dos docentes-pesquisadores, para mudar a realidade de docência e pesquisa nas universidades.

Porém, muitos aspectos discutidos entre os pós-graduandos como sendo necessidades urgentes são de fácil resolução, bastando incluir um contrato de bolsa mais claro e contemplando nossos direitos e deveres. A questão da carga horária, por exemplo. Por mais que esteja escrito que é regime de dedicação exclusiva (na academia, geralmente 40h), precisamos tornar essas horas explícitas. O direito a férias, licença maternidade (ponto que acreditamos que deve ser melhor discutido e pensado em relação a estratégias mais humanistas), devem estar contemplados explicitamente no contrato de bolsa seja ela federal (CNPq, CAPES) estadual (FAPs) ou agências privadas de fomento.

Ainda, é importante não focarmos a questão da ciência e da pós-graduação somente nas ciências experimentais. As ciências humanas e artes possuem inúmeros programas de pós-graduação de qualidade altíssima e possuem uma forma diferente de tratar suas questões e de olhar para suas perguntas. E não são menos ciência do que as ciências biológicas. Entretanto, é fato que em diversos desses programas, não há trabalho de bancada e sim muita leitura, disciplinas, cursos e pesquisas de campo, entre outros métodos de pesquisa adequados à essa área do conhecimento humano. Como esses estudantes seriam contemplados nessa proposta?

Acreditamos que a pós-graduação é um momento de formação e, de fato, não deve ser encarado como um emprego, pois não é. Portanto, a luta por melhorias em nossa formação são pungentes e precisamos urgentemente fortalecer os programas de pós-graduação no que se refere à qualidade dos mesmos.

Ressaltamos novamente que não há necessidade de criação de projetos de lei para resolvermos muitos de nossos problemas. Precisamos de algo muito mais urgente e de fácil resolução, caso contrário ficaremos muito mais tempo na mesma situação. Isso não é o que todos nós queremos.

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Considerações finais sobre cientistas e ciência

Por fim, é um pouco desestimulante ver tamanha mobilização dos pós-graduandos para as questões de profissionalização, enquanto questões altamente relevantes para a prática científica são pouco consideradas pelos mesmos. Por exemplo, a qualidade da ciência tem sido sabidamente prejudicada com o viés de publicação em massa, no qual somente resultados positivos e novos são publicados, em detrimento de princípios básicos do método científico, como reprodutibilidade e ética. Ainda que excelentes iniciativas estejam em andamento (ex. reproducibility project9; pré-registro de estudos científicos10,11,12) e discussões a respeito de seleção estatística dos resultados tenham sido levantadas13 pouca atenção tem sido dada a essas questões no âmbito da pós-graduação.

Se o que buscamos é uma melhoria na produção de ciência e não somente das nossas próprias condições de trabalho, uma maior atenção deveria ser dada aos mecanismos vigentes de produção científica, ao invés de priorizar uma grande luta para nos adequarmos a eles. O novo modo de produção de ciência, no qual se enquadra a discussão sobre a profissionalização do cientista, ao nosso ver, não deve priorizar um trabalho intelectualmente estreito e puramente técnico sob uma bandeira de uma grande revolução da carreira científica.

Não sabemos qual será o resultado dessa iniciativa, mas pensamos ser importante discutirmos coletivamente a fim de melhorar a questão da pós-graduação, com maturidade, bom diálogo e sem decisões precipitadas. Estamos vivendo um momento importantíssimo para a ciência e precisamos nos unir para ampliar o debate acerca do rumo que queremos para a ciência brasileira.

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*Por Patricia Bado e Douglas Engelke

Patricia Bado é mestranda em neurociência cognitiva no Programa de Ciências Morfológicas (PCM) do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, em colaboração com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Douglas Engelke é doutorando em neurociências no Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências  da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e é  representante discente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). 

Esse texto é uma opinião pessoal dos autores, não representando opinião de nenhuma das instituições nas quais os autores estão vinculados.

Referências

  1. http://www.posgraduando.com/blog/a-pesquisa-cientifica-como-emprego-formal-durante-a-pos-graduacao
  2. http://www.youtube.com/watch?v=SzgxxLCRo-E
  3. http://blog.sbnec.org.br/2013/08/criacao-da-profissao-de-cientista-remedio-ou-veneno/
  4. http://www.phy.bris.ac.uk/people/berry_mv/the_papers/Berry394.pdf
  5. http://libweb.surrey.ac.uk/library/skills/Science%20and%20Society/SS_1_Reading2.pdf
  6. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1219805-veja-quais-sao-os-descontos-feitos-no-salario-do-trabalhador.shtml
  7. http://www.camara.gov.br/sileg/integras/172921.pdf
  8. http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_imp;jsessionid=14DB65213E1722E5F215C3E6810A6AC6.node2?idProposicao=138322&ord=1&tp=reduzida
  9. http://openscienceframework.org/project/EZcUj/wiki/home
  10. http://www.theguardian.com/science/blog/2013/jun/05/trust-in-science-study-pre-registration
  11. http://www.jclinepi.com/article/S0895-4356(13)00184-4/abstract
  12. http://neurochambers.blogspot.co.uk/2012/10/changing-culture-of-scientific.html
  13. http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/303/confiabilidade-em-crise

Físico recriou o som do Big Bang


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Físico recriou o som do Big Bang

John Cramer, físico da Universidade de Washington, nos EUA, conseguiu recentemente algo inédito: recriar o som do Big Bang (ou pelo menos algum tempo após o evento inicial), o evento que deu origem ao universo há cerca de 13,8 bilhões de anos. A façanha foi feita através de dados coletados pelo satélite Planck, da Agência Espacial Européia.

Aproximadamente 13,8 bilhões de anos atrás, toda a matéria e energia que vemos no universo atual estavam espremidas em um minúsculo ponto infinitamente quente e denso, chamado pelos cientistas de singularidade. Esse ponto passou a se expandir por causa da pressão colossal e originou o nosso universo. A teoria do Big Bang explica muito bem o que acontece a partir dessa expansão.

Como ele conseguiu isso?

O cientista usou a chamada radiação cósmica de fundo, que é um resquício do Big Bang e uma das evidências mais fortes para comprová-lo, para recriar o som. Essa radiação contém informações importantes sobre os primórdios do universo, e cientistas até hoje estão analisando seus dados.

Cramer vem trabalhando no projeto desde 2003, quando juntou dados suficientes para serem convertidos em ondas de rádio com a ajuda de um computador.

Ele explica que, à medida que o universo se expandia e consequentemente esfriava, as ondas de radiação também foram esticadas, produzindo o som semelhante a um contrabaixo. Tal som era muito, mas muito baixo, tanto que o físico precisou ampliá-lo aproximadamente 100 septilhões de vezes para torná-lo audível aos seres humanos. O resultado é o que você pode ouvir abaixo: o “som” do universo quando este tinha apenas 360 mil anos de idade.

https://soundcloud.com/uw-today

O som se propaga no vácuo?

Não, o som não se propaga no vácuo. Se você estivesse lá naquele momento, também não escutaria nada (mesmo se tivesse uma audição 100 septilhões de vezes melhor). O que Cramer fez foi reproduzir as ondas de rádio criadas no momento. Do mesmo modo que você precisa de um aparelho de rádio para converter as ondas em som (você não as escuta diretamente), Cramer usou um computador para isso.

Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org/fisico-recriou-o-som-do-big-bang/#ixzz3kErvWCd1

Pirâmides emitem pilar de luz


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 O que se passa com as antigas pirâmides? As pirâmides são uma das construções mais enigmáticas no nosso planeta e algumas parecem estar emitindo um pilar de luz para o espaço.

Ninguém discute que o sentido de culto a esses edifícios vai muito além de serem túmulos comuns. E eis uma nova notícia polêmica: os cientistas registraram radiações de luz intensa que emanam a partir exatamente do topo das pirâmides na direção do Espaço. Além disso, esse fenômeno ocorre em toda a parte no planeta. Ao que estaria ligado essa inesperada “ativação” e fenômeno? 

O que se passa com as antigas pirâmides?

Por Aliona Rakitina – Rússia – Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/

A resposta a essa pergunta não é simples, pois nós, até agora, pouco sabemos sobre a verdadeira natureza das pirâmides. Muitos cientistas convergem na ideia de que essas construções são os mais antigos receptores e transmissores de informação existentes no planeta. E, nos últimos tempos, essas hipóteses parecem confirmar-se.

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Mas o que poderá existir de comum entre a pirâmide de Kukulcán, situada na península de Iucatã, no México, as pirâmides do Vale de Xianyang na China, as pirâmides da cultura Norte Chico nos Andes e as pirâmides na Bósnia? Trata-se de templos edificados mais ou menos ao mesmo tempo que as pirâmides egípcias de Gize, que, recentemente, começaram a revelar uma atividade nunca antes registrada e vista.

Pirâmides emitindo pilar de raios de luz:

https://www.youtube.com/watch?v=wuRyFKWcBP

Muitas pessoas tornaram-se testemunhas de como essas pirâmides lançam uma potente coluna de luz para o céu. Há também fotos e vídeos que confirmam esse fenômeno anormal (deve assinalar-se que os materiais fornecidos aos cientistas não foram montados e que não há dúvidas de que não se trata de uma falsificação).

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O astrofísico Anton Ermolenko está convencido de que os acontecimentos ocorridos devem ser sujeitos a um estudo atento:

“A comunidade científica mundial deve indubitavelmente prestar mais atenção ao que se passa com as pirâmides. O fato de elas começarem a acordar do seu sono milenar é, por si só, um fenômeno único. Considero que não devemos ignorar factos evidentes, mas tentar definir por que é que ocorrem anualmente. Pois não se trata de um caso único, mas de um fenômeno de massas que se observa da Ásia até à América do Sul.”

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O principal aspecto que interessa tanto aos cientistas, assim como as pessoas comuns que buscam informações, consiste em saber qual a causa dessas radiações de luz e para onde elas são dirigidas. Pois é evidente que é difícil considerar uma coincidência banal tudo o que esta acontecendo e, por isso, é preciso tempo e dinheiro para investigar este fenômeno. Quem sabe se não estamos a poucos passos da descoberta dos grandes mistérios das pirâmides?

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

EUA agem desde 1962 para destabilizar o Brasil


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Novo estudo mostra como os Estados Unidos agiram e ainda agem para destabilizar o Brasil e sua politica interna e externa

 

Por Flávio Sérvio

O que parecia mais uma teoria da conspiração agora ganha força como fato plausível: Washington pode estar movimentando sua inteligência para desestabilizar governos da América Latina, inclusive o do Brasil. O risco de ser taxado de alienado faz com que poucos abordem o assunto. Porém, aos poucos, parte da mídia observa a hipótese de que o governo dos Estados Unidos considera a presença do PT no Palácio do Planalto uma ameaça geopolítica.
Aliada histórica dos EUA, a direita brasileira já usou do mesmo expediente no passado. E com uma atuação semelhante. O maior símbolo empresarial brasileiro, a Petrobras, por exemplo, foi alvo de uma campanha difamatória que misturou Comissões Parlamentares de Inquérito com acusações de que a estatal servia aos interesses comunistas.
Pesquisamos as edições de 1960 a 1964 dos jornais A Noite, Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Diário de Notícias, Diário do Paraná, Folha de São Paulo, O Globo, Última Hora e Tribuna da Imprensa e foi encontrado um cenário político semelhante ao que vivemos atualmente. Notícias de crise econômica, a proximidade com a Rússia, China e países da América Latina e, não por acaso, denúncias de corrupção na Petrobras. O levantamento demonstrou que o papel exercido por parte da imprensa, a atuação da embaixada americana no Brasil e as movimentações da direita brasileira em 1964 tem uma verossimilhança com fatos que ocorrem atualmente no Brasil.

Escândalos na Petrobras serviram para desestabilizar João Goulart

Antes do Golpe de 64, em 1961, uma CPI investigou supostas irregularidades na construção de refinarias da empresa. Era presidida pelo então deputado federal Antônio Carlos Magalhães que pertencia aos quadros da UDN. A investigação em cima da estatal brasileira de petróleo durou cerca de três anos. Suficiente para manter o discurso da direita contra Jango ocupando páginas dos jornais e noticiários de rádio.
O fato, além de revelar que a corrupção naquela empresa não começou nos dias atuais, demonstra algo ainda mais emblemático: atacar a Petrobras desestabiliza o governo federal.
Símbolo do nacionalismo, mergulhar a maior empresa brasileira em escândalos torna a opinião pública suscetível ao sentimento de corrupção generalizada. No passado, funcionou como um dos ingredientes para desestruturar o governo de João Goulart, presidente que assumiu o mandado após a renúncia de Jânio Quadros, e que fora deposto em 1964 após uma intensa onda de desarticulação política que envolveu o Congresso Nacional, manifestações nas ruas, uma campanha de combate à corrupção e discursos anti-comunistas.
Um relatório da CPI foi divulgado às vésperas do Golpe de 64, precisamente um mês antes, e de forma incompleta. Foi mais um motivo para justificar o próprio golpe.
Após a instalação do regime militar, o assunto praticamente desapareceu das páginas dos jornais.
 
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1964: intervenção americana não era teoria conspiratória

Dentro do processo de tornar público arquivos secretos americanos decorridos 50 anos dos fatos que geraram os documentos, recentemente, o governo dos EUA disponibilizou gravações e informações sobre o período que antecedeu o golpe de 1964 no Brasil. Os documentos comprovaram o que, até a sua divulgação, era tratado no Brasil como teoria conspiratória: o golpe militar de 1964 teve participação e apoio direto do governo norte-americano.
João Goulart, que não viveu para ver a publicação das informações, morreu sem acreditar que houve uma intervenção deliberada dos EUA.
Em uma entrevista publicada no começo deste ano, até então inédita, concedida ao jornalista norte-americano John Foster, em 1967, Goulart disse: “sob John Kennedy, os Estados Unidos recuperaram sua perspectiva positiva da América Latina. Os Estados Unidos tiveram então uma política correta, uma que estava em comunhão com o povo. Kennedy era favorável à autonomia dos governos da América e era a favor dos benefícios sociais para a população.”
A história provou que Goulart estava errado. Em 7 de outubro de 1963, Kennedy esteve reunido com Lindon Gordon, embaixador americano no Brasil na época, que sugeriu ao então presidente americano que o golpe militar era uma opção para se resolver a crise política brasileira.
Nas gravações, Kennedy perguntou, referindo-se a João Goulart: “Temos alguma decisão imediata para pressioná-lo?”, “O que devemos fazer imediatamente no campo político, nada?”, prosseguiu, sobre as atitudes esquerdistas de Goulart.
Gordon revelou haver dois planos: “Goulart abandona a imagem [de esquerdista] e resolve pacificamente. Ou talvez não tão pacífico: ele pode ser tirado involuntariamente”.
Dois meses antes, em agosto de 1963, a Embaixada dos EUA no Brasil encaminhou um telegrama ao Departamento de Estado em Washington. O documento levava a seguinte afirmação de Lindon Gordon: “é quase certo que Goulart fará tudo para instituir alguma forma de regime autoritário”. Documentos do Wikileaks vazados em 2011 revelaram que a Embaixada Americana continua a enviar informações sobre o governo brasileiro aos Estados Unidos.

Em 2007, Heráclito Fortes pediu intervenção dos EUA no Brasil

Um dos políticos que já colaborou secretamente com o governo dos EUA é ninguém menos que o atual deputado federal pelo PSB e ex-senador piauiense pelo PFL, Heráclito de Sousa Fortes. Em documento secreto da Embaixada Americana datado de 13 de novembro de 2007 e enviado à CIA(serviço de inteligência norte-americano), NSA (Agência de Segurança Nacional) dos EUA e ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, o então senador, que era presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, repassou informações sigilosas para Washington e instigou uma ação de intervenção mais dura no Brasil. “Vocês são crianças: você ignora o problema demoradamente e então é tarde demais”, disse Heráclito de uma forma tão enfática que essa parte do relatório recebeu do embaixador Sobel o título de “You are Children” – Vocês são crianças.

 
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O relatório, identificado como 07BRASILIA2132 – IRAN-RUSSIA-VENEZUELA TRIANGLE THREATENS REGIONAL STABILITY – tradução: o Triângulo Iran-Rússa-Venezuela ameaça a estabilidade regional”, foi escrito pelo então embaixador dos EUA no Brasil Clifford Sobel a partir de um diálogo entre ele e o ex-senador piauiense e atual deputado federal pelo PSB.Veja o original aqui.
Pelo relato, Heráclito ligou para Clifford no dia cinco de novembro de 2007 e pediu um encontro urgente para tratar de uma questão “que não poderia ser discutida no telefone”. Fortes encontrou com o embaixador naquele mesmo dia a tarde e o encontro continou na manhã seguinte.
O relatório tem uma seção denominada “ligando os pontos” em que há um resumo do que disse Heráclito Fortes. O relato é complexo, mas versa sobre compra de armas russas, esquerdismo venezuelano, boliviano e peruano, e o fato de a diplomacia venezuelana com o Brasil se tornar cada vez mais comercial, levando grandes empresas brasileiras para aquele país, o que, segundo Heráclito, favoreceria o que ele chamou de “causas populistas no Brasil”.
Em resumo, Heráclito demonstrou “sinais preocupantes” de que o Brasil se aproximava da Rússia, do Irã, da Venezuela, aumentando a influência desses países na região, “mutuamente se reforçando”. O embaixador Clifford comunicou que “as preocupações de Fortes estão paralelas com relatórios elaborados que apontam a compra de armas pela Venezuela”, “a falta de defesa brasileira moderna”, “o aumento de diplomatas venezuelanos no Brasil e o financiamento de círculos bolivarianos e organizações populistas”.
O documento classificado como secreto foi encaminhado à CIA e ao NSC (Conselho de Segurança Nacional) dos EUA. Quatro anos depois do diálogo entre o embaixador Clifford Sodel e Heráclito Fortes, o mundo descobriu que a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras eram alvos da espionagem norte-americana. O monitoramento de ligações e correspondências de parte do governo federal e da estatal brasileira do Petróleo era feito pela NSA, dos EUA.

Nome de Heráclito Fortes aparece em outros documentos secretosEm outro relatório de Cliffor Sodel aos EUA, Heráclito Fortes surge com declarações sobre a formação de um bloco anti-América entre países latino-americanos. Nas palavras do embaixador: “O diplomata iraniano faz lobbyin para o Brasil participar de um bloco anti-América, o que na opinião de Fortes já inclui Bolívia, Equador e Venezuela. O Sheik-Attar [diplomata iraniano] disse a Fortes que ele também estava falando com a Argentina sobre o bloco”. O documento, classificado como secreto, é datado de 18 de abril de 2008. Está identificado como 08Brasilia526 no Wikileaks.

Links para os documentos secretos

REGIONAL STABILITY, GLOBAL ASPIRATIONS BEHIND NEW DEFENSE POSTURE
IRANIAN DIPLOMACY MOVES INTO HIGH GEAR, PART 2

Declarações de Heráclito podem ter sido o estopim para mudanças diplomáticas dos EUA

As declarações de Heráclito Fortes, devido ao cargo que ele ocupava, o de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, tinham peso suficiente para serem consideradas por Washington. Dois anos depois do primeiro diálogo entre Heráclito e Clifford, os Estados Unidos começavam a modificar sua política internacional com relação a Venezuela. Argentina, assim como o Brasil, passa por uma grave crise na sua economia e política.
As relações EUA e Rússia ficaram estremecidas e atingem agora um dos piores momentosda história. Em comum, o fato de todos estes países que foram citados por Heráclito acabarem, de uma certa forma, alvos dos EUA.

 
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Para cientista político, governo do PT tem contrariado interesses americanos

O cientista político e historiador Luiz Moniz Bandeira declarou recentemente que os EUA tem interesse em desestabilizar o governo do Partido dos Trabalhadores do Brasil. “Não se trata de uma questão ideológica, mas de governos que não se submetem às diretrizes de Washington”, disse Moniz. Para ele, Lula e Dilma contrariaram interesses econômicos daquele país. “A presidenta Dilma Rousseff denunciou na ONU a espionagem da NSA, não comprou os aviões-caça dos EUA, mas da Suécia, não entregou o pré-sal às petrolíferas americanas e não se alinhou com os Estados Unidos em outras questões de política internacional, entre as quais a dos países da América Latina”, declarou em recente entrevista.
Lula e Dilma exercem, na política, um papel semelhante ao que era pretendido por Goulart. São aliados à esquerda, a movimentos populares e foram responsáveis por reformas de base que Jango não conseguiu realizar.

 
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Na década de 60, as informações do Embaixador Americano no Brasil serviram para os EUA traçarem sua intervenção no Brasil e foram utilizadas para derrubar João Goulart. Jango era muito próximo da esquerda, alinhado demais com a Rússia e a China e abria caminho para um fortalecimento da América Latina.
Como hoje, o Brasil daquele período era a locomotiva que liderava e impulsionava os países latino-americanos. O petróleo era um dos focos das disputas geopolíticas, assim como a abertura de novos mercados econômicos.
Não por coincidência os elementos presentes nas informações graciosas fornecidas por Heráclito Fortes são os mesmos da década de 60: petróleo, esquerdismo, relações com a Rússia e China, o temor de governos democráticos populares e o fortalecimento do Brasil e dos países da americana latina. Se o governo dos EUA está, novamente, manipulando a atual conjuntura política do Brasil, Whashington não dirá. Apenas o tempo vai dizer, daqui a 50 anos.

Extraterrestres: ex-político canadense confirma existência de aliens


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alien-hibrido-01Há ETs na Terra trabalhando com pessoal dos EUA, disse o ex-ministro da Defesa canadense Paul Hellyer.

Ele afirmou em audiência pública no senado dos EUA, em Washington,  reconhecer ao menos quatro espécies de seres extraterrestres que habitariam o planeta exatamente agora. E que pelo menos duas raças deles provavelmente trabalham com o governo dos Estados Unidos.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

“Há ETs vivendo na Terra neste exato momento, e pelo menos duas raças deles provavelmente trabalham com o governo dos Estados Unidos.”

Fonte: http://noticias.terra.com.br

A declaração acima foi feita pelo ex-ministro da Defesa do Canadá  Paul Hellyer, 89 anos, e foi dada durante uma audiência pública sobre a existência de vida extraterrestre realizada em Washington, D.C.

Diversos ex-senadores e membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ouviram os  depoimentos de especialistas e testemunhas entre os dias 29 de abril e 3 de maio em 2013.

 Paul Hellyer é um conhecido defensor da existência de extraterrestres. Em 2005, ele declarou abertamente que acredita em UFOs (objetos voadores não identificados), o que gerou grande repercussão no Canadá.

Como ministro da Defesa Nacional canadense, em 1963, Hellyer foi responsável pela controversa integração entre o Comando Marítimo das Forças (Marinha), o Comando das Forças Terrestres Canadenses (Exército) e a Força Aérea Real do Canadá (Aeronáutica) em uma única organização: as Forças Armadas Canadenses.

Vídeo da audiência pública da entrevista do ex Ministro da Defesa do Canada sobre o desacobertamento da existência de vida extraterrestre e do contato do governo dos EUA com algumas expécies alienígenas.

Hellyer é o mais antigo membro do Conselho Privado da Rainha da Inglaterra para o Canadá – que funciona como uma espécie de gabinete ministerial na monarquia constitucional do país. Ele afirma que passou a acreditar em óvnis quando teve uma experiência com sua mulher e amigos durante uma noite. Apesar de não ter levado muito em consideração quando viu o UFO, segundo seu relato, ele disse que manteve a cabeça aberta e passou a tratar o assunto – pelo qual se interessou há cerca de 10 anos – com seriedade.

“UFOs são tão reais quanto os aviões que voam sobre as nossas cabeças”, afirmou o político canadense no segundo dia de audiência. Ele fez parte de um grupo de 40 pesquisadores internacionais e testemunhas – entre militares e cientistas – que testemunharam suas experiências extraterrestres diante de seis ex-membros do Congresso americano na audiência pública não governamental.

O ex-ministro da Defesa canadense afirmou ainda que investigações apontaram a existência de “pelo menos quatro espécies (extraterrestres) que têm visitado a Terra há milhares de anos” – com o que ele concorda. Houve também declarações sobre como diversos presidentes dos Estados Unidos demonstraram grande interesse sobre óvnis e, em alguns casos, tentaram sem sucesso obter informações específicas sobre a veracidade de casos extraterrestres.

Novo capitalismo dissolve cooperação, desurbaniza cidades e expulsa pessoas


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Richard Sennett e Saskia Sassen foram os debatedores do Fronteiras do Pensamento, na noite desta segunda (24), no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Foto: Luiz Munhoz/Divulgação)

Marco Weissheimer

Quando eclodiu a crise financeira de 2007-2008, o sociólogo Richard Sennett acreditou que as pessoas iriam se rebelar contra as atitudes e o funcionamento do sistema financeiro internacional, responsável por rombos e falências cujas repercussões ainda estão presentes na economia mundial. Mas as pessoas não se comportaram da maneira que supôs que iria acontecer. O que teria acontecido? O professor da Universidade de Nova York e da London School of Economics iniciou sua participação no Fronteiras do Pensamento, na noite desta segunda-feira (24), no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), expondo essa expectativa frustrada e a perplexidade que se seguiu a ela. “Fiquei intrigado com a crise de 2007-2008. Por que as pessoas não estavam se rebelando contra ela?” – assinalou.

As reflexões de Sennet apontaram dois motivos centrais para que isso acontecesse. Em parte, afirmou, as pessoas não se rebelaram porque deixaram de acreditar na ação cooperativa e colaborativa. Uma das evidências desse fenômeno foi a redução da participação de trabalhadores em sindicatos. “A nova economia, neoliberal, enfatiza muito a autonomia e não a colaboração. As pessoas não ficam no mesmo emprego por muito tempo, não desenvolvem laços mais permanentes e não se associam com outras pessoas”, observou Sennett. Havia, portanto, razões ligadas à estrutura de funcionamento da economia para explicar a baixa participação.

A corrosão do caráter e da colaboração

Em parte, esse diagnóstico já está presente em seu livro “A Corrosão do Caráter: Consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo” (1998, publicado no Brasil pela Record), onde Sennett argumenta que o ambiente de trabalho dessa nova economia, com ênfase na flexibilidade e no curto prazo, inviabiliza a experiência e narrativas coerentes sobre a própria vida por parte dos trabalhadores, o que, por sua vez, impediria a formação do caráter. No novo capitalismo, não haveria lugar para coisas antiquadas como lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. De 1998 para 2015, muita coisa aconteceu, mas a julgar pela reflexão que Sennett fez nesta segunda-feira em Porto Alegre sobre a possibilidade das cidades seguirem sendo espaços para se “viver juntos”, o déficit desses valores e princípios só se agravou.

Sennett: "A ideia de que preciso do outro para viver, de que é importante fazer parte de um grupo, tudo isso está desaparecendo". (Foto: Luiz Munhoz/Divulgação)

Um indicativo desse agravamento apareceu no segundo motivo apresentado pelo autor para tentar entender a não revolta das pessoas diante da crise provocada pelo sistema financeiro altamente desregulamentado. Sennett pesquisa há algum tempo a vida em comunidades carentes de cidades como Nova York e Paris. Na década de 80, relatou, estudou uma comunidade deste tipo na capital francesa e constatou que havia muito espírito de colaboração e cooperação entre seus moradores. “Hoje”, constatou preocupado, “isso também está desaparecendo”. “As pessoas passaram a viver em compartimentos, sem esse espírito de colaboração. Não sou sociólogo político, meu foco sempre foi a vida social dos indivíduos, mas o que me chama a atenção é que a ideia de interdependência está desaparecendo. A ideia de que preciso do outro para viver, de que é importante fazer parte de um grupo, tudo isso está desaparecendo”, afirmou.

A ausência de destino compartilhado

“Algo está errado com a nossa sociedade”, acrescentou Sennett, “com o modo como estamos tratando a questão da cooperação. O novo capitalismo está dissolvendo esses laços”. Ou, como o autor em seu livro de 1998: “Esse é o problema do caráter no capitalismo moderno. Há história, mas não narrativa partilhada de dificuldades, e portanto tampouco destino compartilhado. Nestas condições, o caráter se corrói e a pergunta “Quem precisa de mim?” não tem mais resposta imediata.

Sennett não apresentou nenhuma receita pronta para lidar com essa situação, mas apontou um caminho que considera necessário para a recuperação da experiência do convívio com o outro: a cooperação dialógica, termo tomado do linguista russo Mikhail Bakhtin, que reivindica um tratamento participativo, diverso e múltiplo na linguagem. Contra a dissolução da interdependência e a corrosão da cooperação, Sennett defendeu a importância de nos tornarmos bons ouvintes, sensíveis à fala, mas também aos silêncios e gestos do outro, de estarmos abertos às ambiguidades e às diferenças. A cooperação envolve a capacidade de negociação entre essas distâncias e diferenças, defendeu. O autor não detalhou como essa postura comunicacional dialógica poderia enfrentar os mecanismos de dissolução da interdependência alimentados diariamente pelo novo capitalismo.

Saskia Sassen: "Fileiras de grandes prédios comerciais, estacionamentos e shoppings centers não fazem de uma região uma cidade." (Foto: Luiz Munhoz/Divulgação)

Uma marca da globalização: expulsar pessoas

Richard Sennett dividiu o palco do Salão de Atos da UFRGS com sua esposa, a socióloga holandesa Saskia Sassen, uma estudiosa dos impactos da globalização e das novas tecnologias na vida das cidades e também dos processos de migração urbana que ocorrem neste contexto. Para Saskia Sassen, as nossas cidades vivem uma crise derivada, entre outros fatores, do processo de concentração de renda ocorrido no mundo nas últimas três décadas. Ao longo dos últimos trinta anos, defende, “houve perda de renda de metade da população mundial e tamanha concentração no topo que simplesmente chegamos ao limite. É a explosão disso que estamos vendo agora nas nossas cidades”. Em sua obra, Sassen defende que a globalização permitiu às grandes corporações terem uma geografia global da produção e da exploração, maximizando as possibilidades da velha lógica de obtenção do lucro, com práticas como a da terceirização e da redução dos custos do trabalho.

Uma das marcas características desse modelo, que se reflete na vida das cidades, defende a socióloga holandesa, é expulsar pessoas. Essas práticas de expulsão ocorrem de maneiras variadas: desemprego, expulsão de pequenos agricultores para as periferias cidades, expulsão dentro das cidades por mega-projetos imobiliários. Neste contexto, defende Saskia Sassen, as cidades têm que ser vistas como algo diferente de uma área geográfica preenchida por grandes construções. Fileiras de grandes prédios comerciais, estacionamentos e shoppings centers não fazem de uma região uma cidade. “Isso não é uma cidade, é apenas um terreno densamente construído”. Contra esses aglomerados de densas construções, a socióloga cita o caso de Londres que tem mais de três de dezenas de pequenos centros no seu espaço urbano.

Propostas indicadas por Sassen e Sennett pressupõem mudanças radicais no modo de funcionamento das nossas cidades. (Foto: Luiz Munhoz/Divulgação)

Os megaprojetos que desurbanizam as cidades

Para Sassen, a existência dessas pequenas comunidades civiliza o espaço urbano e a vida nas cidades. O que predomina hoje, porém, na maioria das nossas grandes cidades, é uma relação predatória, dominada por megaprojetos imobiliários que vão dissolvendo o tecido urbano e a vida em comunidade. “Esses megaprojetos, na verdade, provocam desurbanização. São complexos, mas são sistemas incompletos que tornam os espaços urbanos rígidos e repletos de áreas mortas”. Essas forças que reduzem a vitalidade dos espaços urbanos, acrescentou, reduzem a possibilidade de convivermos juntos nas cidades. Contra esse modelo de cidade dominado por corporações e seus megaprojetos, Saskia Sassen defendeu a construção de novas cidades, formadas por pequenos centros urbanos, com vida comunitária própria.

Como no caso dos caminhos indicados por Richard Sennett para a superação do problema da dissolução da cooperação e do espírito de colaboração, as propostas indicadas por Sassen pressupõem mudanças radicais no modo de funcionamento das nossas cidades. Sem pretender oferecer respostas e caminhos definitivos, no final de “A Corrosão do Caráter”, Sennett define assim o que anima essa necessidade de mudança:

“Que programas políticos resultam dessas necessidades interiores, eu simplesmente não sei. Mas sei que um regime que não oferece aos seres humanos motivos para ligarem uns para os outros não pode preservar sua legitimidade por muito tempo”.

A Bancada Evangélica…


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Olho do Brasil_n

É uma tragédia. Extremamente conservadora, aliada orgânica da bancada da bala e da bancada do boi, atacando sistematicamente os direitos das minorias, defendendo o interesse das elites econômicas, subtraindo a Democracia e o Estado Laico. Estruturalmente corrompida, apresenta uma visão religiosa bélica, raivosa, preconceituosa e insensível diante dos dramas que afligem o povo. Uma bancada calada diante da pobreza, da miséria e da fome. Omissa e conivente com o modelo latifundiário que ataca indígenas, quilombolas e camponeses. Inerte diante da devastação predatória dos recursos naturais. Participante, cúmplice e reprodutora de esquemas políticos que privatizam a política e aprofundam a desigualdade. Protagonista no ataque aos direitos das minorias, como, por exemplo, a comunidade LGBTT. Apoiadora de um Estado punitivo, racista e que criminaliza pobreza e os movimentos contestatórios. 

Brasileiros_n

Defende um projeto de poder elitista, antidemocrático, não laico, com forte veia totalitária e que potencializa sentimentos de ódio, raiva e uniformização comportamental. Este setor é, sem dúvida e sem sensacionalismo, o ovo da serpente do fascismo. Com um discurso moralmente vazio, um amor que é capaz de matar, uma paz que faz o povo sangrar, uma visão de Deus como um general vingativo, controlador de instintos, cerceador de liberdades, amante da riqueza individual e que se preocupa mais com instituições do que com pessoas. 
Bandeira _n
O modelo teológico e político no qual essa bancada opera forma pessoas para o ódio mortal em nome do amor e para uma suposta defesa de Deus. É preciso denunciar pedagogicamente esta bancada e apontar para caminhos de uma fé simples, singela, generosa e que escuta o grito de Deus na voz dos povos e dos pobres. Uma fé para a vida, para a liberdade e para o diálogo. Uma fé que sempre duvida do poder, mas tem certeza do amor. Uma fé mais frágil e por isso mais forte e que prepara pessoas para artesanalmente cultivar um mundo de justiça, liberdade e alegria. Vamos lançando sementes e que venham as pedras, pois não deixaremos de crer nem de cantar!

*Henrique Vieira escreve às quartas feiras para o Quebrando o Tabu. É pastor, formado em Teologia, História e Ciências Sociais. Além de ser professor, atualmente exerce mandato de vereador na cidade de Niterói.

Por que a liberdade religiosa se tornou algo controversa: a esquerda e Jean-Jacques Rousseau


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por William Haun
Proteção consciência, de religião e da Praça Pública
 

A Esquerda está adotando uma visão rousseauniana do papel da religião na vida pública: o Estado é determinar onde, quando e como o ensino religioso deve ser permitido aos cidadãos.
Nas palavras de Harvard Law Professor Ann Glendon Mary “, até recentemente o estado da liberdade religiosa como um dos direitos mais fundamentais dos americanos raramente foi seriamente desafiada.” Isso é compreensível. Afinal, os defensores da liberdade religiosa simplesmente pedir o direito de ter e exercer suas crenças; eles não pedir a outros para aprovar deles.
Este “viva e deixe viver” sensibilidade tornou fácil para ambos os democratas e republicanos para passar a Restauração da Liberdade Religiosa (Lei RFRA) em 1993. RFRA é a base para muitas ações judiciais liberdade religiosa contra o governo federal, incluindo os desafios para o mandato de HHS , e é o quadro adoptado por muitos Estados em suas próprias leis de liberdade religiosa. RFRA aprovada no Senado 97-3, por unanimidade na Câmara, e recebeu uma rápida assinatura do presidente Bill Clinton.
No entanto, vinte anos mais tarde, as reivindicações de liberdade religiosa trouxe em nome de RFRA são criticadas por muitos na esquerda como cortinas de fumaça para fazer avançar uma agenda nitidamente conservador.
Entender por que a liberdade religiosa tornou-se politicamente controversas exige mais do que apenas identificar as falhas políticas. O problema subjacente é o movimento de nossa sociedade em direção a um rousseauniano, e longe de uma autenticamente americana, a concepção do papel da religião na vida pública. Enquanto nossos fundadores valorizado muito a religião como um instrutor pública da virtude, Rousseau pensava que as religiões devem ter apenas o poder educacional nas esferas não relevantes para a sociedade em geral, e também que o Estado deve determinar os limites precisos. A esquerda tem progredido muito longe ao longo desta trilha, e os seus membros dificilmente pode ser esperado para proteger a liberdade religiosa, a menos que reaprender o seu valor para qualquer sociedade livre.
Nova edição da Charlie Hebdo (Foto: GloboNews)

Edição do jornal satírico Charlie Hebdo após o
atentado que deixou 12 mortos (Foto: GloboNews)
 
Valor Qualified da esquerda para a Liberdade Religiosa
Esforços pós-RFRA da esquerda para expandir o significado de direitos civis em particular, para priorizar direitos “estilo de vida”, e validação público deles, sobre as liberdades civis tradicionais, mudaram de tom para a liberdade religiosa.
Em março, o Dr. Jay Michaelson de Political Research Associates publicou um relatório intitulado “Redefinindo a Liberdade Religiosa:. A campanha de direitos civis contra Covert” Michaelson argumenta que os cristãos conservadores cooptado genuína liberdade religiosa para “a liberdade de discriminar e prejudicar os outros.” Ele compara exceções às leis redefinição do casamento para os esforços racistas para frustrar direitos civis de caráter religioso. O ex-presidente NAACP Julian Bond argumentou o mesmo em junho um op-ed.
Na verdade, muitas organizações de esquerda e os indivíduos fizeram eco desta tese, incluindo a American Civil Liberties Union, do Centro para o Progresso Americano, e professores notáveis ​​tais como Michael Kent Curtis.
Richard T. Foltin, membro do conselho de administração da Associação Americana de Advogados nos direitos individuais, explica que amplitude de proteção da liberdade religiosa do RFRA (refletido também em leis estaduais projetados para espelhar RFRA localmente) foi invocado contra uma “conquista sinal da comunidade dos direitos civis , “prevenção de proprietários de se recusar a alugar imóveis com base no estado civil.
Reivindicações de liberdade religiosa dos latifundiários, feitas no âmbito de alugar imóvel para casais não casados, tiveram sucesso misturado em tribunal. No entanto Foltin argumenta, “rapidamente se tornou evidente [a] progressistas que esses casos tiveram implicações para os casos em que os proprietários possam querer se recusam a alugar para casais do mesmo sexo.”
Esta visão condicional da liberdade religiosa começou a quebrar outros esforços para proteger a liberdade religiosa na lei. Professor da Universidade de Virginia lei Doug Laycock observou que, em 1999, essa “exceção direitos civis” causou polêmica quando o Congresso debateu adopção do Acto de Liberdade Religiosa Protection (RLPA). Os liberais argumentaram que as reivindicações de liberdade religiosa não deve trunfo processos de discriminação sobre as questões de sexo, emprego, e até mesmo a ordenação. Com essas controvérsias, RLPA e outra legislação ampla liberdade religiosa tornou-se focos.
Estes desenvolvimentos mostram quando, onde e como a linha de falha esquerda-direita sobre a liberdade religiosa e os direitos civis tomou forma, mas eles não explicam por que o rift tomou esta forma particular. Para responder a essa pergunta, precisamos considerar como uma sociedade liberal cria a cidadãos bem formados necessário para preservar o liberalismo.

Manifestação contra a homofobia na 19ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista, neste domingo (7) (Foto: (Foto: Reuters/Joao Castellano))

Deputado citou manifestação contra a homofobia
na 19ª Parada do Orgulho LGBT em SP
(Foto: Reuters/Joao Castellano)

 
Os fundadores e Rousseau sobre religião na vida pública
Os fundadores viu vitalidade e diversidade religiosa da América como essencial ou como George Washington, disse em seu discurso de despedida, um “apoio indispensável” -para formação cívica. Enquanto este ponto de vista rejeitou a ideia de uma igreja nacional estabelecido, permitiu que a religião floresça através do debate e da diversidade-parecido com a descrição de James Madison em Federalist 10 do florescimento de governo republicano através de diversas políticas interesses e ofereceu uma razão básica para a liberdade individual: a alma precisa permanecer soberano.
 
Madison notou isso em seu “Memorial e Remonstrance”, confirmando que “todo homem” tem um “dever. . . a prestar à Criador tal homenagem, e tal apenas, como ele acredita ser aceitável para ele. . .
Este dever é precedente, tanto na ordem do tempo e grau de obrigação, às reivindicações da sociedade civil. “
Verificação naturais deste imposto especial sobre o poder do Estado torna outros limites seguir, que protegem a liberdade de consciência de coerção legal incentivando ao mesmo tempo a virtude através religiosidade vibrante.
Implícito nesta visão do papel da religião na vida cívica é não só um amplo terreno para a consciência, mas também contenção sobre o papel do governo.
Somente um governo que se abstém de dominar as esferas usuais de moral e religiosa desenvolvimento-a família, a igreja, a escola, as associações cívicas e-pode razoavelmente incentivar o crescimento na virtude por meio da prática religiosa e adiar a objecção de consciência.
 
Madison dificilmente poderia alegar que os deveres de consciência são “precedente tanto na ordem do tempo e grau de obrigação” para os próprios deveres para com o Estado se ele concordava com o sentimento de Casa líder da minoria Nancy Pelosi que um apenas “fazer [es] a religião em domingos, na Igreja “.

https://www.youtube.com/watch?v=alzqhCZSK98
 
Não é novidade que, então, como o poder do governo cresce nas áreas reservadas para cidadão de formação, ele começa a suplantar a religião nesse papel.
Este lugar diminuída para a religião como um professor cívico deixa espaço somente para crentes religiosos que se encaixam vista do estado de virtude, durante a prestação de dissidentes um aborrecimento para ser aplacado na melhor das hipóteses, e uma força hostil a ser marginalizada na pior das hipóteses.
O filósofo Jean-Jacques Rousseau, cujo trabalho fortemente influenciado uma experiência separada no liberalismo, a Revolução Francesa, o pensamento de que o Estado deve determinar papel educativo da religião.
 
Em seu famoso trabalho, “O Contrato Social”, Rousseau argumenta que a divisão entre o Mestre de consciência e os mestres do estado justifica limitar o poder educativo da religião a assuntos de pouca ou nenhuma preocupação para a comunidade.
 
Onde a comunidade está em causa, no entanto, haverá uma religião cívica com o objetivo de “ligar os corações dos cidadãos ao Estado.”
 
Os cidadãos podem manter opiniões religiosas puramente privadas em assuntos sem importância para a ordem social, mas para Rousseau, “o soberano é o único juiz do que é importante.” A dissidência dos objetivos do Estado não pode ser tolerada.
 
Tendencies rousseauniana da Esquerda
Da perspectiva de Rousseau o governo pode mais facilmente desconsiderar objectores religiosas. Se alguém argumentar, como presidente Planned Parenthood Cecile Richards fez em fevereiro de 2012, que “controle de natalidade é cuidados básicos de saúde e as mulheres devem ter acesso ao controle de natalidade, não importa onde eles trabalham”, então por que tolerar dissidência de que? Rousseau não o faria, e nem Richards, dizendo que era errado para o governo Obama ainda isentar casas de culto a este requisito.
 
A mesma lógica aparece no argumento de Julian Bond, no qual se conclui que a crença religiosa não pode ser uma “licença para discriminar”; o Estado tem o poder tanto para definir e policiar a linha entre a crença religiosa legítima e discriminação inadmissível.
 
Pode-se dizer que o locuta est estado, causa finita est.
 
É evidente que a administração Obama, Bond, Michaelson, e outros não são tão rousseauniana como para descartar a idéia de qualquer isenção baseado religiosamente das leis geralmente aplicáveis.
 
Mas ao adotar um papel expandido para o governo nas áreas de vida que impacto como os cidadãos formar e manifestar suas crenças, o governo torna-se um árbitro rousseauniana de opiniões sobre os assuntos que toca. O resultado é uma visão puramente pragmática de alojamento religiosa.
 
Essa visão não abraçar alojamento por respeito pelo papel da religião na formação cidadã de.
Em vez disso, alojamento é usada para tranquilizar os apoiantes políticos suaves de um que nenhum dano virá a dissidentes religiosos que estão muito divorciadas do novo consenso da sociedade a ser uma ameaça real de qualquer maneira.
HHS adversários mandato não será apreendido, por exemplo; eles vão simplesmente ser multado.
 
Como a visão de Rousseau, no entanto, a visão pragmática relutantemente abraça alojamento em áreas onde o espaço entre a autoridade de consciência e autoridade de regulamentação do governo parece maior.
 
Então, como o relatório do Michaelson explica, enquanto uma igreja não pode ser chamado a desempenhar um casamento do mesmo sexo, uma pessoa religiosa executando um negócio de fotografia podem enfrentar multas por não estar disposto a fotografar um. Esta abordagem é diferente apenas em grau, não em espécie, desde que Rousseau argumentou.
 
Não há dúvida, como Bond, Michaelson e outros argumentam, que os racistas invocado religião para defender a escravidão e segregação racial.
 
Mas há igualmente sem dúvida, como figuras históricas de Abraham Lincoln a Martin Luther King, Jr., demonstrar, que os abolicionistas e anti-segregacionistas contou com uma compreensão religiosa da virtude cívica e dignidade humana para lutar contra as instituições do governo da escravidão e Jim Crow leis.
De fato, muitos abolicionistas fervorosos descobriram que seu problema de raiz com a escravidão veio de sua formação religiosa-graças em parte aos grupos religiosos como os Quakers resistindo a visão do governo de “justiça”.
 
A esquerda deve abraçar apreciação dos fundadores da religião na vida pública, o que permitiria religiões para refinar sua compreensão da verdade através do discurso público vibrante.
Fazer isso exigiria um maior respeito pela consciência e pela dissidência de leis que são percebidas como injustas. Através de debate e tempo, a sabedoria é revelada.
Mantendo religião vibrante na vida pública, como Justiça Elena Kagan observou, artesanato uma “tampão crítico” contra o poder do Estado.
 
Este “muitas vezes serve como um escudo contra as leis civis opressivas”, e uma justificativa para reformá-los.
A sociedade rousseauniana, em contrapartida, fica com a mera esperança de que a lei sempre ensina para a verdadeira justiça, porque acomodar qualquer tipo de dissidência com base na religião, é um compromisso inaceitável.
Dando o poder do Estado para decidir quais estilos de vida cada pessoa deve validar é incompatível com o respeito da dignidade humana, pois infringe o mesmo tipo de cidadão de formação para a esquerda para a consciência individual.
Conclusão: A esquerda precisa de reaprender o valor da liberdade religiosa
 
Uma sociedade livre consistentemente debates como harmonizar a proteção do governo dos direitos individuais com a educação dos cidadãos sobre a liberdade.
 
O nosso desacordo sobre o valor da liberdade religiosa surgiu em grande parte porque na nossa sociedade, o governo cada vez mais confunde-se com a comunidade.
Enquanto alguns grupos continuar a apelar ao governo para validação pública do seu estilo de vida, e enquanto as pessoas são ensinadas que a religião é apenas algo que se faz “no domingo, na igreja,” a menos surpreendente é que a esquerda, e os americanos mais amplamente, estão perdendo uma apreciação para a liberdade religiosa.
 
Podemos esperar que a verdadeira liberdade oferecida por uma sociedade onde a formação cívica pode ocorrer sem a terceirização de quase todas as questões de certo e errado ao critério do Estado vai se revelar. Nossa geração parece cada vez mais consciência disso.
 
William J. Haun, Esq., Escreve a partir de Chevy Chase, Maryland.

Estudo científico encontra primeira prova de que existe vida depois da morte


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