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Arquivo mensal: julho 2015

Bola de fogo risca os céus no RS, Uruguai e Argentina


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Meteoro riscou os céus no sul do Brasil (Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina

Um objeto brilhante não identificado emitindo uma  intensa luz verde  rasgou o céu na noite desta quinta, dia 30 de julho intrigando a brasileiros, uruguaios e argentinos.

De formato circular e com uma longa cauda vermelha, ele passou em alta velocidade, por trás das nuvens, mas foi capturado em fotos e vídeos.

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Especialistas acreditam que pode ser um meteoro ou fragmento de lixo especial

Por: Bruno Felin e Itamar Melo – 30/07/2015 – 22h48min

Fontes: http://zh.clicrbs.com.br

http://www.clarin.com

Um objeto emitindo uma luz verde intensa rasgou o céu na noite desta quinta, intrigando brasileiros, uruguaios e argentinos. De formato circular e com uma longa cauda vermelha, ele passou em alta velocidade, por trás das nuvens, mas foi capturado em fotos e vídeos.

 

Em questão de minutos, as imagens e relatos de testemunhas, principalmente da Argentina, Uruguai e do Rio Grande do Sul, espalharam-se pela internet.  Há relatos de visualizações em Porto Alegre, São Leopoldo, Rosário do Sul, Novo Hamburgo, Quaraí e na região do Rio Paranhana.

No Twitter, a hashtag #CieloVerde e o termo “OVNI” ficou nos trending topics na região de Buenos Aires. Em alguns dos vídeos, o objeto é acompanhado por dez segundos ou mais. Mesmo correndo por trás dhttps://www.youtube.com/watch?v=ptpQuinaADkas nuvens, sua forte luminosidade é visível.

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Uma das hipóteses mais prováveis é que se trate de um meteoro. Essa é a impressão de Gilberto Klar Renner, que há mais de 20 anos atua no planetário da UFRGS. Mesmo assim, ele acredita que tenha sido uma situação invulgar:

— Este está um pouco diferente, porque está mais brilhante. É um meteoro especial, uma coisa fora do comum. Não é um típico aparecimento de meteoro.

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Meteoro, explica Renner, é um fenômeno luminoso, geralmente provocado por uma partícula, rochosa ou metálica, que ingressa na atmosfera. Os meteoros se vaporizam na atmosfera, enquanto os meteoritos chegam a ter contato com a superfície.

Para Marcelo Bruckmann, físico e técnico do observatório astronômico da PUCRS, o corpo visto nesta quinta pode ser formado por lixo espacial.— Geralmente, quando são objetos originários do espaço, esses objetos acabam se fragmentando.

Esse objeto pode ser um fragmento de lixo espacial, que entrou em contato com a nossa atmosfera. Isso explica ele ter uma longa extensão. As partículas ou fragmentos de algum objeto que está orbitando a Terra vão se aproximando até entrar em rota de queda.

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Quando entra na atmosfera ele sofre um superaquecimento. — afirma Bruckmann.Eduardo Bica, professor do Departamento de Astronomia da UFRGS, não teve oportunidade de ver as imagens, mas pelas descrições levantou a hipótese de que tenha se tratado de um fenômeno conhecido como bólido — um meteorito mais brilhante do que o normal.— Ele é em geral um pequeno asteroide, uma pedra do espaço, que entra na atmosfera.

O atrito com o ar deixa-o luminoso. É algo raro, mas acontece de vem em quando. Houve um fenômeno famoso desse tipo, em Putinga (RS).

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Conhecido como meteorito de Putinga, esse objeto caiu em 16 de agosto de 1937, com fragmentos atingindo também os municípios de Anta Gorda e Arvorezinha.


“Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro. Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer  OS SINAIS DOS TEMPOS?”  –  Mateus 16: 2 e 3

 

As dez técnicas mais usadas pela grande mídia para manipular a realidade


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Redação Pragmatismo

Realidade mitificada: Conheça (e faça bom uso) as dez técnicas mais usadas pelos grandes meios de comunicação para manipular a sociedade

manipulação mídia noam chomsky

Os que não são idiótes (no sentido grego: os que se voltam para a vida privada menosprezando completamente a vida pública) jamais podem ignorar como a grande mídia mistifica a realidade e manipula a opinião pública.

Todos os grandes meios de comunicação têm, naturalmente, suas preferências – partidárias, eleitorais, ideológicas e, sobretudo, pecuniárias. Já sabemos que nas democracias venais contemporâneas o dinheiro deslavadamente gera poder e que o poder desavergonhadamente gera dinheiro. A mídia, na medida em que filtra e manipula conteúdos, apresenta-se como uma das pontes privilegiadas de ligação dessa política institucionalmente argentária.

O linguista e sociólogo Noam Chomsky, professor emérito do Massachusetts Institute of Technology (em Boston) e tido pelo New York Times como “o maior intelectual vivo”, catalogou as dez técnicas de mistificação e manipulação promovidas pela grande mídia [1]. Trata-se de um decálogo extremamente útil, especialmente para aqueles que bravamente desafiam a inexpugnável ignorância diária. Vejamos:

1. A estratégia da distração. É fundamental, para o grande lobby dos poderes, manter a atenção do público concentrada em temas de pouca relevância (programas banais de TV, por exemplo), fazendo com que o cidadão comum se interesse apenas por fatos insignificantes. A exagerada concentração em fatos da crônica policial, dramatizada e manipulada, faz parte desse jogo.

2. Princípio do “problema-solução do problema”. A partir de dados incompletos, incorretos ou manipulados, inventa-se um grande problema para causar certa reação no público, com o propósito de que seja este o mandante – ou solicitante – das medidas que se quer adotar (é preciso dar voz ao povo). Um exemplo: deixa-se a população totalmente ansiosa com a notícia da existência de uma epidemia mortal (febre aviária, por exemplo), criando um injustificado alarmismo com o objetivo de vender remédios que de outra forma seriam inutilizados.

3. A estratégia da gradualidade. Para fazer o povo aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la e noticiá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos – ou meses, ou dias – seguidos. É dessa maneira que se introduzem novas e duras condições socioeconômicas, em prejuízo da população. Tudo é feito e contado gradualmente, porque muitas mudanças juntas podem provocar uma revolução.

4. A estratégia do diferimento (adiamento). Um outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular consiste em apresentá-la como “dolorosa e necessária”, alcançando-se momentaneamente sua aceitação, para uma aplicação futura (“piano piano si va lontano”, o equivale mais ou menos ao nosso “devagar se vai ao longe”).

5. Comunicar-se com o público como se falasse a uma criança. Quanto mais se pretende enganar o público, mais se tende a usar um tom infantil. Diversos programas ou conteúdos possuem essa conotação infantilizada. Por quê? Se nos comunicarmos com as pessoas como se elas tivessem 11 anos de idade, elas tendem a responder provavelmente sem nenhum senso crítico, como se tivessem mesmo 11 anos de idade (as crianças não conseguem fazer juízos abstratos).

6. Explorar a emotividade muito mais que estimular a reflexão. A emoção, com efeito, coloca de escanteio a parte racional do indivíduo, tornando-o facilmente influenciável, sugestionável. Essa é a grande técnica empregada pelo populismo demagogo punitivo.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Poucos conhecem, ainda que superficialmente, os resultados já validados das ciências (criminais, médicas, tecnológicas etc.). A manipulação fica facilitada quando o povo é mantido na ignorância; isso significa dizer não à escola de qualidade para todos.

8. Impor modelos de comportamento. Controlar indivíduos enquadrados e medíocres é muito mais fácil que gerir indivíduos pensantes. Os modelos impostos pela publicidade são funcionais para esse projeto.

9. A autoculpabilização. Todo discurso (midiática e religiosamente) é feito para fazer o indivíduo acreditar que ele mesmo é a única causa do seu próprio insucesso e da própria desgraça. Que o problema é individual e não tem nada a ver com o social. Dessa forma, ao contrário de se suscitar uma rebelião contra o sistema socioeconômico que marginaliza a maioria, o indivíduo se subestima, se desvaloriza, se torna depressivo e até se autoflagela (assim é a vida no “vale das lágrimas”). A culpa pelo desemprego, pelo não encontro de novo emprego, pelo baixo salário (neoescravizador), pelas condições deploráveis de trabalho, pelo insucesso escolar, pela precarização das relações trabalhistas, pela diminuição do salário-desemprego, pela redução das aposentadorias, pela mediocridade cultural, pela ausência de competitividade no mercado etc. é dele, exclusivamente dele, não do sistema.

10. Os meios de comunicação sabem mais de você que você mesmo. Eles conhecem nossas preferências, fazem sondagens e pesquisas, diagramam nossas inclinações políticas e ideológicas e, mais que isso, sabem como ninguém explorar nossas emoções (sobretudo as mais primitivas). Não se estimula quase nunca a reflexão. O sistema manipula e exerce um grande poder sobre o público, muito maior que aquele que o cidadão exerce sobre ele mesmo.

Faça bom uso deste decálogo.

[1] CHOMSKY, Noam. “Ecco 10 modi per capire tutte le bugie che ci raccontano”, emLatinoamerica e tutti i sud del mondo, números 128/130. Roma: GME Produzioni, 2014/2015, páginas 146-147.

Luiz Flávio Gomes, Congresso em Foco

Sociedade Brasileira de Eubiose


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As referências deste artigo necessitam de formatação (desde julho de 2015). Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.  

 

Templo da Eubiose em São Lourenço.

Helena Jefferson de Souza e Henrique José de Souza.

A Sociedade Brasileira de Eubiose é uma sociedade fundada por Henrique José de Souza (1883-1963), apoiado por sua esposa Helena Jefferson de Souza (1906-2000), em São Lourenço, no ano de 1921. Seu conhecimento é uma síntese de Filosofia, Religião e Ciência. Publicamente, a Eubiose é conhecida como uma sociedade de Esoterismo, TeosofiaOcultismo, e seus integrantes são chamados de eubiotas

Eubiose

Eubiose [do gr. eu (bem, bom) + bios + osis (modo de viver)]1 2 é um neologismo criado e difundido pela Sociedade Brasileira de Eubiose,3 outrora Sociedade Teosófica Brasileira. Seu significado, embora muito abrangente, se relaciona com o processo de evolução humana, entendido como transformação de energia em consciência.4 Tal processo, longe de se identificar com as religiões dogmáticas,5 aponta no caminho de uma construção crítica do autoconhecimento. Trabalhando, portanto, para além dos estudos de religiões comparadas, a Sociedade Brasileira de Eubiose apresenta manancial próprio de saberes que segue do conhecimento sobre a natureza oculta do corpo humano às visões sobre a cosmogênese. Palestras públicas, livros e textos, seminários, iogas. Os ensinamentos contidos na doutrina eubiótica apontam na direção não apenas do crescimento individual mas do crescimento coletivo.

História

Em 1921, foi lançada a pedra fundamental do movimento eubiótico no Brasil. Sua fundação material, como Dhâranâ Sociedade Mental Espiritualista,6 no entanto, remete a 1924, quando em Niterói foram firmados os seus estatutos sociais. Com um trabalho então muito próximo ao do budismo esotérico, Dhâranâ ergueu as bases para o que viria a se tornar a Sociedade Teosófica Brasileira, nome assumido em 8 de maio de 1928. Em 28 de setembro de 1969 passou a chamar-se Sociedade Brasileira de Eubiose.

Localização

Com templos erguidos em três cidades brasileiras, – São Lourenço, Itaparica e Nova Xavantina7 –, a Sociedade Brasileira de Eubiose conta ainda com departamentos em diversas cidades dentro e fora do Brasil, nos quais é possível entrar em contato com outros discípulos, apreender iogas individuais e coletivas, e ainda ler e pesquisar sobre o material legado por seus mestres e instrutores.

Os departamentos assumem a função de verdadeiros colégios iniciáticos, em que é possível debater e confrontar idéias. Os templos, por sua vez, – um deles em forma de obelisco e os demais concebidos em uma arquitetura clássica helênica – são os centros do movimento eubiótico.

Ver também

Delimitações do meio ambiente


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Delimitações do meio ambienteÉ como se houvesse um pacto universal: à simples menção do termo “meio ambiente”, forma-se a idéia da cor verde, predominante, seguida da imagem de plantas e bichinhos. Água, também, costuma permear esse plácido imaginário natural, além de um céu azulzinho, mas… isso muito pouco esclarece, porque o Meio Ambiente vem informado por vários outros aspectos, como diretrizes, princípios, etc. Note-se que, o tão conhecido termo, não é mais que uma redundância, um pleonasmo! Isto é, ambas as palavras -“meio” e “ambiente”-, têm o mesmo significado, expressam a mesma coisa. Trata-se do entorno onde tudo acontece; é o lugar onde a vida aflora. Mas, assim prevaleceu, talvez, para dar mais ênfase, mais vida àquela expressão.

Esse termo restou definido numa lei ambiental muito importante, conhecida como “Lei da Política Nacional do Meio Ambiente” e restou apoiado, ou melhor ainda, recepcionado pela nossa Lei Maior, -a Constituição Federal/88, onde o art.225 nos assegura, a todos, independentemente da nacionalidade, um direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, onde o bem fundamental é a vida saudável, tutelada legalmente, também.

E, para melhor administrar os bens protegidos, houveram por bem, os doutos, classificar, delimitar o meio ambiente. Classificação que vai extrapolar, mas sem eliminar, aquela figura romântica e contemplativa da natureza. Eis que, compõem e modificam o meio ambiente: os terremotos, vulcões, maremotos, tsunamis, tufões, furacões, o afastamento das placas submersas, e outros agentes que atuam, a cada investida, com maior intensidade e frequência.

Mas, desde os primórdios, o planeta Terra vem se apresentando como um ser vivo, que ora se contrai, ora se expande, exibindo nas suas entranhas, uma permanente e fecunda mutação, e porque é dinâmico, -produz! E, tudo o que Natureza fecunda e produz, está num estado NATURAL, a excluir qualquer trabalho de interferência humana. É o caso do ouro, petróleo, água, ar atmosférico, terra, flora e fauna, comprovando que, a Natureza, não só independe do homem, como tudo o que lhe oferece, é para sua satisfação e sobrevivência. Sim, ao que já foi comentado, denominamos de Meio Ambiente NATURAL, ou FÍSICO.

Nessa linha de raciocínio, o que se lhe opõem, tem concepção artificial, por certo. Nessa classificação de Meio Ambiente ARTIFICIAL, e conforme sua tipologia, incluem-se os Ambientes MARINHO e AÉREO, com suas normas e desdobramentos de enorme importância pelos estudos instigantes e tráfego intenso.

O Meio Ambiente SOCIAL vem informado pelo fato da própria natureza do homem, como um ser político e social; o Meio Ambiente CONSTRUÍDO, visa disciplinar, por exemplo, as edificações e os saneamentos, enquanto o Meio Ambiente DO TRABALHO vem indicar o local onde o homem desenvolve suas atividades laborais, e, eventualmente, grassam os acidentes típicos, ou aqueles atípicos, no caso das doenças profissionais que ali se desenvolveram.

Resta, nessa classificação, a inclusão do Meio Ambiente CULTURAL, que vem representado pelo patrimônio artístico, arqueológico, histórico, turístico e cultural. Mesmo sem qualquer preocupação com um aprofundamento, essa divisão, ou classificação, nos permite refletir sobre sua extensão e significado, até porque, e não é de se estranhar, a expressão “Meio Ambiente” tem uma abrangência maior do que “Ecologia” e “Natureza”.

*Arlete de Oliveira Del Posso Modolin, mineira de nascimento mas carioca por opção, é advogada, mão de quatro filhos e atenta observadora do mundo ao redor.

A CRISE CONTEMPORÂNEA COMO MUDANÇA DE PARADIGMA


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Estamos no final do primeiro quinto do século 21, cientes que habitamos um planeta minúsculo que gravita em torno de uma estrela anã e finita, das 100 bilhões de estrelas que formam a nossa galáxia, ocupando este universo com mais 200 milhões de galáxias. Essas informações nos deixam divididos entre sermos resultante de uma obra divina com propósito finalista ou mero fruto de um acaso evolutivo, mesmo acreditando que das mais de 30 milhões de espécies vivas em nosso planeta, apesar de apenas oito milhões catalogadas, somos a mais complexa e aprimorada, “partilhando” e consumindo esse espaço com mais oito bilhões de habitantes humanos. Estes informações geraram desconforto e angustia, porque nos remetem tanto para nossa finitude, quanto para nossa condição ínfima, mas também para o mistério da vida nesta atual sociedade materialista causal, que valoriza o acúmulo quantitativo para dar a sensação de poder e lucro cada vez mais rápido. E, obviamente, para manter a roda capitalista girando em torno do consumo da dívida e do trabalho, essa angústia não é bem vinda e tentamos negá-la de todas as formas!

Por isso somos condicionados a buscar mais informação para mantermos a ilusão de controlar o incontrolável, criando muito barulho interno e externo! Muita agitação, pouca intimidade e mais fogos de artifício, com exposição sem sentido e efêmera, produzindo mais turbulência mental, pressa, ansiedade, efemeridades e incapacidade de vínculos, valorizando apenas o aparecer fugaz para se imaginar ser. Neste contexto temos vários autores denominando nossa época como a do amor líquido (BAUMAN), da extimidade (TISSERON), da sociedade do espetáculo (DEBORD). Há pouco tempo utilizei o temo era do plástico, onde tudo e todos ficam impermeáveis e inertes, impossibilitados de realizar trocas e, consequentemente, cumprir com o sentido e o propósito da vida que, em minha opinião, deveria ser o de servir, amando amar.

Nosso ensino é voltado para o externo, deformando os alunos, interditando e até punindo a criatividade genuína (muitas vezes com prescrição de remédios psicoativos como a Ritalina), porque quem destoa da normose patológica incomoda e atrapalha o aparelho alienante. Recrimina a capacidade de duvidar, impede a ousadia e a produção artística, roubando a alegria e a diversão do aprender e transformar, evitando que a espontaneidade da nossa essência se manifeste. Somos treinados a usar nossa memória como depósito de informações e, para não perdê-las, não podemos refletir, perceber fora do quadrado, sentir, pensar ou intuir. Precisamos acumular diplomas para falar de assuntos lógicos, mas não sabemos nada de nós mesmos.

Essa escola forma essa legião de Puer Aeternus, seres egoístas que não toleram a frustração e vivem apenas para a sedução em busca do prazer imediato.  No transcorrer da vida, muitos deles viram Trickster, vitimando e vitimados, por transgredirem o sistema legal. O pior é que o final estéril e enantiodrômico dessa massa de Puer/Trickster é a depressão e, na maioria das vezes, quando a loucura não se apresenta, acabam transformando-se em Senix, velhos decrépitos, ranzinzas e egoístas, totalmente apegados ao território e a manutenção do acúmulo. Intolerantes e radicais.

 Viver o mistério, o encanto, o lúdico do cotidiano transformando o ordinário em uma aventura extraordinária, com humor e alegria é a verdadeira arte, que só aqueles que estão a serviço da alma conseguem realizar. Os outros, infelizmente a maioria comum, perderam o romantismo do viver, ficam aprisionados na miserabilidade egoísta do ego, assumindo a condição de coitados desgraçados, brigando pelas certezas, pela normalidade e, obviamente, pela preservação do território, que é finito e ilusório. O unilateral, o literal, o controle e a segurança são ilusões do ego que produzem as verdadeiras patologias! Apesar disso não podemos abrir mão das utopias, sonhando com a realização dos nossos ideais de individuação e, consequentemente, com um mundo menos desigual.

Aprender a sabedoria da alma, com o propósito de atingir nossa meta de união com o absoluto, é quase um crime. Porque neste estado teremos impulsos de amar e servir e isso é ruim para o sistema alienante de consumo, acúmulo, dívidas e trabalho sem sentido e significado. Aprendemos a conter as emoções e, com isso, a ficarmos cada vez mais neuróticos, consumindo toda sorte de substâncias psicoativas com intuito de aliviar a angústia e esperar a morte chegar. Para romper esse ciclo é necessária uma crise que produza a metanóia. A mudança de paradigmas, possibilitando o desapego e o cuidado, com resgate da intimidade e do amor, como instrumentos arquétipos em desuso na atualidade.

Neste sentido que as crises são à base de toda a evolução humana. Não existe a possibilidade de crescimento e de criatividade sem que uma situação de crise seja manifestada. Desta forma, a crise gera sentimentos de violência e de violação, mas também, a possibilidade de tomada de consciência e de evolução criativa. A crise, de maneira violenta, tira o indivíduo de sua rotina profana, onde a vida é vivida sem significado e sem sentido, podendo levá-lo, pela necessidade de superá-la, a uma dimensão sagrada. Com isso, o sagrado que estava imanente torna-se transcendente. Assim, por mais que a humanidade tente negar, parece que estamos na emergência de várias crises, da política ao meio ambiente, da ética aos valores espirituais, para que suas superações possam produzir a superação e o advento de um novo paradigma.

WALDEMAR MAGALDI FILHO, Psicólogo, especialista em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Homeopatia. Mestre e Doutor em Ciências da Religião. Autor do livro: Dinheiro, saúde e sagrado – Ed. Eleva Cultural. Coordenador e professor dos cursos de especialização lato-sensu em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Arteterapia e Expressões Criativas, oferecidos pelo IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa. wmagaldi@ijep.com.br

Australianos planejam usar laser para limpar lixo espacial ao redor da Terra


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Centenas de milhares de detritos em alta velocidade podem colidir com satélites e afetar redes de comunicação no planeta

BBC

Neste exato momento, centenas de milhares de detritos estão orbitanto em alta velocidade ao redor da Terra, correndo o risco de colidir com satélites e causar incidentes que podem afetar de maneira crítica redes de telecomunicação que usamos em nosso cotidiano.

Nasa

Imagem da agência espacial norte-americana mostra cenário aterrador da Terra do espaço

Agora, uma empresa australiana está tentanto desenvolver uma técnica que utiliza raios laser para monitorar o lixo espacial potencialmente perigoso que orbita a 38 mil quilômetros acima de nossas cabeças.

Mas, além disso, ela pretende utilizar raios laser para tentar desviar e destruir esses detritos, em uma estratégia digna de filmes de ficção científica.

A tecnologia para se conseguir chegar a esse ponto, no entanto, ainda está em seus primeiros passos e deve levar algumas décadas até que possa ser colocada em prática.

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Lixo espacial
Segundo o diretor-executivo da Electro Optic Systems (EOS), Ben Greene, uma das grandes preocupações das agências espaciais é que um destes detritos de lixo espacial, como um simples parafuso, possa atingir um satélite, lançando destroços que atingiriam outros satélites, em uma reação em cadeia.

Cada um desses satélites custa entre US$ 2,5 milhões e US$ 2,5 bilhões e pode levar até um ano para ser lançado, o que faz com que os prejuízos causados por danos nesses aparelhos sejam enormes.

Além disso, de acordo com Greene, existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares que têm aproximadamente o tamanho de uma noz.

É apenas questão de tempo – 20 anos de acordo com estimativas – até que esses objetos se acumulem e formem grandes pilhas de lixo espacial ao redor da Terra, o que torna medidas contra os destroços urgentes.

“Uma vez que isto comece a acontecer, é quase impossível parar. É 100% certo de que isso vai acontecer, a única coisa que não temos certeza é quando isso vai ocorrer”, diz Greene. “Estamos falando de cerca de US$ 870 bilhões (em prejuízos) que podem ser perdidos em poucas semanas.”

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Plano agressivo
A EOS pretende começar a utilizar raios laser lançados a partir da Terra para monitorar esses objetos, mas a estratégia tem o objetivo de apenas “ganhar tempo”, disse Greene.

O estágio mais “Guerra nas Estrelas” do programa deve começar em seguida, assim que os especialistas conseguirem desenvolver raios laser capazes de desviar os objetos para a atmosfera, onde eles se desintegrariam de maneira segura.

Mas, antes disso, os pesquisadores têm o desafio de conseguir colocar em prática os experimentos desenvolvidos em seus laboratórios.

“Mesmo uma pequena quantidade de luz exerça pressão sobre a superfície sobre a qual incide”, diz Greene. “Objetos de entre 5 e 10 centímetros são propícios de serem movimentados utilizando luz, e eles representam 90% da ameaça aos satélites.”

A EOS fechou um contrato com a companhia aeoroespacial americana Lockheed Martin para a construção de uma estação de monitoramento de detritos no Oeste da Austrália, mas devem se passar alguns anos até que a empresa consiga mover objetos em larga escala por meio de raios laser.

De acordo com Greene, a companhia deve começar a ser capaz de mover objetos com laser em 10 ou 20 anos, mas outro grande desafio será a industrialização desta tecnologia, com a construção de estações capazes de utilizar a técnica em várias partes do mundo.

Greene classifica seus planos como “os mais agressivos do mundo” para lidar com o problema do lixo espacial: “Quando estivermos operando de maneira total, poderemos salvar de quatro a cinco satélites por ano”.

A bíblia estava certa? Arqueologia achou evidências para comprovar?


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A bíblia estava certa? Arqueologia achou evidências para comprovar?

Há alguns anos houve uma verdadeira febre na internet em relação a supostas fotos de arqueólogos que teriam descoberto esqueletos de gigantes no Oriente Médio. No meio teológico houve fervor maior, uma vez que estaria comprovada a palavra existente na Bíblia de que há um tempo muito distante os homens tinham tamanho inimaginável.

Já de cara podemos dizer que as fotos são falsas. Foram criadas por membros do site Worth 1000, que promoveu um concurso de manipulação de fotografias digitais. O objetivo era criar a farsa fotográfica com maior perfeição, e pelo jeito o autor da obra conseguiu. Inclusive muitas das farsas fotográficas que circulam pela web como verdades verdadeiras têm origem neste grupo.

De acordo com os sites, a primeira história publicada sobre tal “descoberta” teria acontecido em abril de 2004 pelo jornal “New Nation”, de Bangladesh. Diz o primeiro parágrafo da notícia: “Uma exploração de gás no meio do deserto a sudeste da Arábia Saudita, na região de Rabul Khaalee, descobriu corpos esqueléticos de gigantes. Isso provaria o que Alá diz no Alcorão sobre os povos gigantescos que poderiam arrancar árvores com as mãos. Com a descoberta, o exército árabe fechou a área de pesquisas e ninguém é autorizado a chegar ao local. Até o momento não há notas oficiais do governo sobre tal descoberta”.

Rapidamente tal notícia se espalhou pelas correntes de e-mails na Ásia, Europa e chegou às Américas. Como diz o folclore, “quem conta um conto sempre aumenta um ponto”, a notícia sobre os esqueletos de gigantes foi sendo incrementada a cada lugar que chegava. Assim, a cada hora os corpos eram encontrados em lugares diferentes: Egito, Marrocos, Jordânia, Iraque etc.

É desta forma que surgem os boatos. Há muita indefinição e poucas certezas. Sempre acontecem em lugares muito distantes e inacessíveis, com testemunhas que não querem ser indentificadas, em tempos muito remotos ou em descobertas envoltas em teorias da conspiração, pois os governos jamais iriam falar abertamente sobre elas. Assim é a história destes esqueletos gigantes.

Em 2006, quando o grupo Worth 1000 já havia dito que as fotos eram falsas, parte do concurso de manipulação digital, uma revista evangélica norte-americana apelou para a religiosidade ao mostrar tais imagens em uma matéria sensacionalista intitulada “Aos poucos o mundo descobre que o que está na Bíblia é a mais pura verdade”. O texto reproduz quase fielmente o que foi publicado em 2004 em Bangladesh, mas diz que a descoberta se deu no sul do Irão, e ainda coloca mais pontos: “Veja o que está escrito na Bíblia – Gênesis 6,4; Números 13,23-33; Samuel 21,22 – e você estará convencido da veracidade da palavra de Deus. Percebemos pelas fotos os gigantes filhos de Anaque”. Além disso, a matéria da referida revista chega a entrevistar um dos exploradores que teria participado da tal descoberta; dizem que o homem ficou maravilhado e se convertido ao cristianismo.

Agora já sabemos que é tudo mentira. E o autor dessa façanha não ganhou o prêmio do grupo Worth 1000, mas com certeza se divertiu assistindo ao seu trabalho informal se espalhar pelo mundo como um fato novo da ciência.

Como sempre falo, seja cético, e busque as evidências de tal afirmação. Se a mesma não possuí-la, descarte-a.

Na realidade, o Worth 1000 não tem culpa nestas farsas. Ele apenas promove o concurso de manipulação digital, e é daí que espertinhos retiram de lá as montagens e espalham pela internet como testemunhas de casos inexplicáveis e sobrenaturais. No caso dos esqueletos de gigantes houve sucesso instantâneo em todo o planeta.

Milhões de toneladas de poeira são lançadas do Saara para a Amazônia


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Milhões de toneladas de poeira são lançadas do Saara para a Amazônia

Você sabia que anualmente pouco mais de 182 milhões de toneladas de areia voam atravessando o Atlântico pela atmosfera e desses, pouco mais de 27 milhões de toneladas caem na Amazônia através das chuvas? O mais incrível é que todo esse material funciona como núcleo de condensação, servindo como combustível para as chuvas e, além disso, alimentando a floresta através dos minerais que a compõe, segundo as informações, o fósforo é um dos principais nutrientes que ajudam a floresta, compensando as percas do solo e alimentando o ecossistema em escala continental.

A NASA divulgou esta semana um vídeo, onde dados coletados pelo lidar instrument on NASA’s Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Satellite Observation, de 2007 a 2013, são sobrepostos e o resultado é sensacional. O paper do artigo foi disponibilizado na revista Geophysical Research Letters material publicado on-line por Yu e seus colegas no dia 08 de janeiro nos dados de Sensoriamento Remoto do ambiente, desde a primeira estimativa dos dados de satélites para o transportes global de poeira do Saara para a região da Amazônia Sul-americana. 

A animação mostra as grandes variações de particulados de poeira, o vídeo no fim desse artigo mostra com mais detalhes.

Por que existe variação na quantidade de poeira?

Os cientistas acreditam que isso tem a ver com as condições do Sahel, a longa faixa de terra semi-árida na fronteira sul do Sahara. Depois de comparar as alterações no transporte de poeira a uma variedade de fatores climáticos, Yu e seus colegas descobriram uma correlação com a precipitação na região do Sahel no ano anterior. Quando houve um aumento das chuvas no Sahel , o transporte de poeira no ano posterior foi menor, diz.

O mecanismo por trás da correlação ainda é desconhecido, disse Yu. Uma possibilidade é que o aumento da precipitação propicia ao nascimento de mais vegetação e, com isso, temos menos solo exposto à erosão eólica. Uma segunda explicação mais provável, é que a quantidade de chuva está relacionada com a circulação dos ventos, que são os responsáveis por levantar a poeira, tanto do Sahel e do Saara para atmosfera superior, onde ele se mantém em uma longa viagem através do oceano Atlântico.

 

Fonte: Nasa

Naves gigantescas se aproximam da Terra ?


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Estariam espaçonaves gigantes extraterrestres se aproximando da Terra após adentrar o sistema solar?

De acordo com muitos entusiastas e pesquisadores do assunto UFO, o que você vê ao lado parece ser um enorme objeto de tamanho impressionante, quase como o sol e estaria localizado ao seu lado quando se manifesta, como mostrado nas fotos e vídeo. 

O que seria isso, um planeta ou uma estrela negra, uma Anã Marron, o Planeta X,  Nibiru? Essas imagens também podem apenas mostrar uma anomalia estranha. Na Internet se está fazendo um monte de especulações sobre estas imagens e do objeto, que aparece e some de repente.

Espaçonaves gigantes extraterrestres estariam se aproximando da Terra após adentrar o sistema solar?

http://ovnisultimahora2.blogspot.com

http://secchi.nrl.navy.mil/

Igualmente importante de se perceber é a liberação da informação surpreendente da agência de espionagem e inteligência governamental dos EUA, a NSA, de que eles decodificaram a “linguagem” dos alienígenas semanas apenas depois que outra agência governamental dos EUA ter revelado  documentos que anteriormente eram classificados como “Top Secret”, e que revelam um outro importante evento, que ocorreu em um acidente com a queda de um UFO em Roswell, no Novo México.

Foto do que seriam os destroços de uma nave recuperada próxima à Roswell, com um dos corpos alienígenas, já morto, aparecendo embaixo à direita da foto, com um enorme ferimento na coxa direita.

Nesse caso foram encontrados e resgatados corpos de alienígenas, e um ser ainda vivo, e que pouco antes de seu assassinato, o presidente John F.Kennedy (1917-1963) pediu à Agência Central de Inteligência (CIA) para abastece-lo com todas as informações e arquivos relacionados com UFOs e extraterrestres, um pedido que a CIA se recusou a cumprir.

Que interesse existe agora, para levantar o sigilo de cerca de setenta anos da proibição de se divulgar a queda de UFOs em Roswell? Por que estas informações a respeito da existência de UFOs e extraterrestres nos vem sendo escondida por tantos anos e por todos os governos dos países na terra? E mais .. . Porque a liberação foi feita sem ter recebido nenhum destaque ou que não se tenha dado alguma relevância?

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Incrível antecedente de invasão ainda em 1561

Este relatório faz a especulação de Putin para Biden em detalhes de que o nosso planeta poderia estar se aproximando de um cenário como o que ocorreu em 04 de abril de 1561, quando as pessoas debaixo dos céus de Nuremberg, na Alemanha, assistiram, estupefatos, a uma enorme batalha entre diferentes tipos de UFOs, que foi vista durante horas por milhares de pessoas na região daquela cidade e de cujo evento se fez o seguinte registro como relatado na época, há quatrocentos e cincoenta e três  anos atrás:

“O que foi descrito como uma guerra no céu, com uma grande variedade de tipos de espaçonaves que iam desde esferas até o formato de charutos cilíndricos, a cruzes e “pratos voadores”. Os céus sobre Nuremberg aparentemente se encheram com espaçonaves, que se enfrentaram em uma batalha que durou várias horas. A batalha era tamanha que foi possível perceber ter havido um UFO vencedor. As espaçonaves esféricas menores pareciam que saíam de uma nave mãe cilíndrica muito maior. No final  da batalha apareceu em cena uma grande espaçonave, negra e com formato de uma lança (um charuto, cilindro). Uma gravura antiga foi criada por Hans Glaser documentando o evento “. Para saber mais clique aqui 

Por que ESTA ACONTECENDO novamente?

Sobre o porquê dessas raças alienígenas estarem chegando ao nosso planeta foi revelado quando o astrônomo britânico, Lord Martin Rees e o astrônomo real para a Escócia, o professor John Brown fizeram uma advertência pública em declaração conjunta de que a nossa civilização humana só tem 50% de chance de sobreviver até 2100 sem sofrer uma catástrofe provocada por nós mesmos.

Martin Rees

Este relatório afirma ainda que Joe Biden disse a Putin que os Estados Unidos forneceram quase todos os fundos públicos para a agência espacial, a NASA, e que tem redirecionado bilhões de dólares para o setor de aviação privada.

Assim é no caso da construção de foguetes altamente secretos pela empresa Blue Origin, contratada para a construção de uma enorme frota de veículos espaciais e aviões não tripulados com armas de raios lasers para patrulhar o espaço exterior da atmosfera de nosso planeta.

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O desenvolvimento destas novas espaçonaves permanecem em sigilo total para o público americano comum e para o resto do planeta e a empresa Blue Origin mesmo sendo uma empresa privada, mas financiada em seus projetos pelo governo dos EUA, não pode divulgar a sua atividade sob a lei da Liberdade de Informação (FOIA). (NOTA: Recentemente, a Marinha dos EUA anunciou o seu primeiro teste bem sucedido de armas laser). 

A década dos anos 1980

Também é muito importante de se notar sobre esses acontecimentos sigilosos é que os norte americanos foram avisados previamente no início da década dos anos 1980, quando o então presidente dos EUA era Ronald Reagan (1911-2004),  o jornal The Washington Post publicou uma reportagem no dia 30 de dezembro de 1983  sobre uma espantosa descoberta feita pelos astrônomos da NASA, em que se destacava a seguinte manchete:

Um misterioso corpo celeste possivelmente tão grande como o gigantesco planeta Júpiter e, possivelmente, tão perto da Terra que seria parte deste sistema solar foi encontrado na direção da Constelação de Órion por um telescópio em órbita a bordo do satélite astronômico infravermelho dos EUA (Infrared Astronomical Satellite-IRAS). 

A noticia publicada 30 anos atrás, em 30 de dezembro de 1983, nunca foi desmentida, mas o assunto ‘”SUMIU” e nunca mais se publicou alguma coisa a respeito.

Tão misterioso é o objeto que os astrônomos não sabem se é um planeta, um cometa gigante, uma  ”proto-estrela” próxima que nunca ficou quente o suficiente para se tornar uma estrela, uma galáxia distante tão jovem que  ainda está em processo de formação de suas primeiras estrelas ou uma galáxia tão envolta em pó que nenhum luz é lançada por suas estrelas, pois nunca consegue passar.

“Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é”, declarou o Dr. Gerry Neugebauer, cientista-chefe do satélite astronômico infravermelho dos EUA (IRAS-Infrared Astronomical Satellite) do JPL-Jet Propulsion Laboratory da Califórnia e diretor do Observatório Palomar  do Instituto de Tecnologia da Califórnia-Caltech, em uma entrevista”.

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 Os relatórios Soviéticos na Rússia sobre esta descoberta dos EUA foram ainda mais chocantes depois de terem revelado que, durante uma visita com o então Secretário Geral Michail Gorbachev durante um Reunião de Cúpula de Genebra, na Suíça, o presidente dos EUA, Ronald Reagan enigmaticamente disse ao líder soviético: 

“Às vezes penso o quão rapidamente nossas diferenças desapareceriam se o mundo em que vivemos enfrentasse uma séria ameaça de invasão alienígena. Ainda assim, eu me pergunto se já não há alguma força extraterrestre entre nós?”.

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Em seu último discurso nas Nações Unidas, em 1987, Reagan ainda disse que “o quão rapidamente as nossas diferenças acabariam seenfrentássemos  uma ameaça de invasão extraterrestre“, ecoando a advertência feita 23 anos antes do grande comandante dos EUA, o general Douglas MacArthur (1880-1964), que em um discurso em West Point em 1965 advertiu que:

“As nações do mundo terão que se unir, para a próxima guerra, pois que essa será uma guerra interplanetária. As nações do mundo terão um dia que fazer uma frente comum contra o ataque de povos de outros planetas”. Saiba mais (aqui)

Será que a NASA está escondendo algo grande da humanidade? Muitos acreditam que o governo dos EUA é capaz de esconder qualquer evento ELE (Extinction Level Event-Evento de nível de extinção da raça humana) para manter a calma o máximo possível e evitar mais tumultos e guerras civis se alastrando pelo planeta. 

Parece que estamos próximos de um evento estilo E.L.E.:

https://www.youtube.com/watch?v=OVA6U0s7AA0

Estas imagens acima são fascinantes e mostram um gigantesco e até então, invisível objeto visto pelo SECCHI (Sun Earth Connection Coronal and Heliospheric Investigation)  e que ainda estava sendo visível. É verdade que as câmeras do telescópio do SOHO teriam perdido mais de 12 horas de gravação? Por que será? 

Sobre se os OVNIs vão ou não prevalecer nos céus da Terra, o mundo já aprendeu em datas passadas, quando a gigante de dados dos EUA Infochips lançou um conjunto de dados que revela mais de 60.000 avistamentos destas espaçonaves alienígenas em avistamentos registrados até à presente data. Voltando ao assunto de espaçonaves gigantes … Uma imagem, capturada próxima ao sol e retirada do filme anterior mostra um gigantesco objeto próximo ao sol, conforme demonstrado na próxima foto.

O Observatório Naval dos EUA , o SECCHI (Sun Earth Connection Coronal and Heliospheric Investigation) é um conjunto de cinco telescópios científicos que observam a coroa solar e a heliosfera interior a partir da superfície do Sol e desde a órbita da Terra. 

Estas observações únicas do sol são feitas a partir do NASA’s Solar Terrestial Relations Observatory STEREO, que analisa as imagens enviadas pelas sondas STEREO A e STEREO B. 

secchi-imagem

Algumas destas imagens (as anteriores) foram o centro da atenção de alguns pesquisadores que analisaram as fotografias do SECCHI destacando a imagem de um objeto de enormes proporções, quase tão grande como a nossa estrela. Será que a NASA está escondendo algo realmente grande? 

Publicado originalmente em Julho 2014.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Editores discutem desafios na divulgação de revistas científicas em redes sociais


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Por Kátia Kishi

Solange Santana, Silvia Galleti, Roberta Cerqueira e Atila Iamarino discutem a divulgação em redes sociais. Credito de imagem: Germana Barata

“As revistas científicas tradicionalmente comunicam para pares. Mas já é tempo de ampliarem o público e falarem para especialistas de outras áreas, para a mídia e para a sociedade. E uma boa divulgação precisa de estratégia.”, apontou a pesquisadora do Labjor/Unicamp, Germana Barata, para dar início às discussões da mesa sobre “A importância da divulgação científica brasileira através das mídias e redes sociais”, na qual foi mediadora na 67ª Reunião Anual da SBPC.

Para compreender as melhores estratégias, além de compartilhar a superação de dificuldades como a linguagem das redes sociais, financiamento e profissionalização, foram convidados para debater Silvia Galleti, vice-presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), Atila Iamarino, pesquisador com experiência em divulgação científica em blogs e vídeos no YouTube, Roberta Cardoso Cerqueira editora da revista científica História, Ciências, Saúde – Manguinhos (Fiocruz) e Solange Santana, editora da Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (RBEFE) da Universidade de São Paulo.

Segundo Galleti, o debate que ocorreu em julho na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), interior de São Paulo, é necessário porque muitos editores ainda não compreendem a importância do investimento em divulgação científica, quanto mais via redes sociais, o que só tende a prejudicar o número de acesso e democratização desses periódicos. A vice-presidente da ABEC também destaca que a divulgação passa a ser exigência de muitas bases de indexação, como a SciELO (Scientific Eletronic Library Online), que publicou em setembro de 2014 o arquivo “Critérios, política e procedimentos para a admissão e a permanência de periódicos científicos na Coleção SciELO Brasil”. Nele consta um item que determina que a partir deste mês de julho, todos os periódicos da base devem ter “um plano operacional de marketing e divulgação” que contenha o desenvolvimento de press releases, textos enviados para veículos de comunicação desenvolverem matérias, publicados no blog SciELO e seu portal, a exemplo de outros periódicos internacionais em portais como EurekaAlert! eAlphaGalileo.

Entre os critérios exigidos pela SciELO, também há o desenvolvimento de materiais para diversas redes sociais (como Twitter, Facebook, Academia.edu, Mendeley, ResearchGate, etc). Atila Iamarino explica que a tendência é a inserção das revistas nas mídias sociais e a mudança nas mediações, pois os tradicionais índices de impacto, calculados principalmente pelo número de citações, não conseguem avaliar por completo um artigo. Com o Altimetrics (Métricas alternativas) é possível avaliar outros aspectos como quantos downloads e visualizações, além de dados sobre comentários e compartilhamentos. Da mesma empresa, o “rastreador” ImpactStory mapeia os acessos de toda produção de um pesquisador, como seus artigos (pesquisa), visualização de slides de aulas (ensino) e outras produções, como participações em vídeos, blogs e reportagens (divulgação e extensão).

Iamarino também exemplifica que como “consumidor de artigos”, prioriza a leitura de textos que foram recomendados pelas redes sociais e que outros pesquisadores de sua área já indicaram. Segundo ele, a diferença ocorre pelo “tom dos comentários” que indiretamente filtra os melhores artigos. Outros exemplos que o pesquisador ressalta sobre as possibilidades dos Altimetrics, é que muitos artigos são conclusivos de área, ou seja, fecham uma área de pesquisa e, consequentemente, não terá tantas citações, mas isso não diminui sua relevância ou leitura; ou casos contrários, como de artigos com falhas graves que são muito citados, mas não porque são essenciais e sim por serem refutados em novas pesquisas.

Os benefícios da divulgação das redes sociais são crescentes, mas Galleti adverte que não é aconselhável criar perfis apenas para cumprir as exigências das bases de indexação, ou publicar sem que a linha editorial da revista mantenha a ética dos conteúdos divulgados, pois o efeito pode ser o contrário.

Redes sociais e suas dificuldades

Durante o encontro, as editoras Roberta Cerqueira da revista “História, Ciências e Saúde Manguinhos” e Solange Santana da “Revista Brasileira de Educação Física e Esporte” compartilharam os desafios da inserção nas redes sociais.

No caso da revista história de Manguinhos, Cerqueira explicou que desde sua criação em 1994, houve uma preocupação de não deixar o trabalho estagnar no lançamento dos fascículos. Por exemplo, na década de 90 a revista enviava press releases de artigos com a versão impressa da edição para os principais jornais do Brasil, mas, na época, houve pouco retorno desses veículos. O foco na divulgação científica se manteve e após alguns seminários sobre formas diferentes para dar visibilidade às revistas, a equipe decidiu investir nas redes sociais em 2013.

A fim de promover melhorias com qualidade, Cerqueira destaca que foi necessário buscar financiamento, tanto na Fiocruz quanto de editais, como de inovação do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Com os recursos disponíveis, puderam desenvolver dois portais (um em inglês e outro em português, com conteúdos não espelhados) e expandir a equipe, “chamamos duas jornalistas para nos ajudar por causa do problema da linguagem, eu como historiadora, por exemplo, tenho um tolhimento da área que me impedia de fazer uma publicação mais leve”, justifica a editora. A necessidade de adequar a linguagem também foi observada por Galleti durante o desenvolvimento das redes de divulgação da ABEC, e em sua equipe também integra uma profissional que se dedica apenas à divulgação das revistas.

Já a editora Solange Santana teve mais dificuldades em implementar mudanças, pois a equipe editorial é composta por apenas dois funcionários. No entanto, a necessidade em expandir o público leitor do periódico fez com que persistissem na tarefa. “A revista não era nem conhecida dentro da própria Faculdade de Educação Física da USP e hoje temos mais acessos que as redes institucionais”, comemora.

As duas editoras concordam que, para o trabalho eficaz, é necessário estar constantemente conectado nesses meios de comunicação. Cerqueira exemplifica que a revista de “História, Ciência e Saúde – Manguinhos” está atenta para moderação de comentários porque debate temas polêmicos no blog, como um post sobre as relações históricas do caso recente do homem que foi linchado em São Luís (MA) com os castigos da escravidão.

No caso da RBEFE, com mais de seis mil fãs no Facebook, Santana calcula que cerca de 80% do público interage com a revista nas redes sociais, o que demanda tempo para responder aos questionamentos que variam desde assuntos como a normatização dos textos para submissão até comentários sobre as publicações. “Não é um universo fácil. Aparentemente pode lançar essa imagem, mas é um ambiente que tem muitos desafios”, ressalta Santana.

Estratégias que deram certo

Santana usa a disseminação para comparar as estratégias adotadas por sua revista na divulgação em redes sociais, pois algumas sementes vão frutificar e outras não. Para entender toda colheita, diz, a equipe precisa medir, analisar e agir. Assim, como uma das primeiras ações, desenvolveram um questionário para entender o perfil do público e adequar a linguagem. A associação da pesquisa, respondida por 40% dos assinantes, com outras métricas de acesso ao blog e redes sociais da RBEFE permitiu o desenvolvimento de manuais sobre o que e como publicar em diferentes canais.

Uma das estratégias adotadas foi a criação de um perfil com biblioteca na redeMendeley, dicas de leituras e eventos relacionados com a área na página do Facebook e encaminhamento de conteúdo por e-mail. Santana conta que 21% dos acessos da revista vêm de dispositivos móveis (smartphone ou tablet), então foi desenvolvido umaplicativo, em uma plataforma gratuita, para que seus leitores tenham mais comodidade e frequência em suas leituras. “Não temos jornalista ou muitos recursos, mas nada foi ‘desculpa’ para não nos aventurarmos em outras estratégias”, anima Santana.

Já a revista de história de Manguinhos aperfeiçoou algumas ações. Agora, todos os autores são convidados a escreverem um press release para divulgação nos blogs da revista e, segundo Roberta Cerqueira, de dez autores, oito retornam dentro do prazo, por entenderem a importância da divulgação. A editora também elenca outras táticas que estão funcionando: publicação de entrevistas com autores, matérias sobre temas relacionados aos artigos, envolvimento do autor na divulgação do paper, ligação de temas cotidianos com artigos de outras edições, além de contar com a colaboração de “pesquisadores referência” nas temáticas dos artigos divulgados, ou em divulgação científica, e que possam compartilhar e recomendar alguns conteúdos.

A revista informa o público nacional, em português, via blog, Facebook e Twitter, e tem outro blog com conteúdos em inglês e espanhol, com suas respectivas páginas no Facebook e Twitter. Nesse ambiente trilíngue, Cerqueira explica que os públicos possuem características específicas e, consequentemente, pedem conteúdos diferenciados, por isso não ocorre uma “tradução” de textos e sim um duplo trabalho de divulgação. Por exemplo, o leitor internacional interage mais via Twitter, enquanto os brasileiros preferem o Facebook. E o esforço tem recompensas, exemplifica ela, apontando um artigo que tinha apenas 84 acessos, e, após a divulgação, passou a ter 650 visualizações no portal SciELO.

Mesmo diante de desafios, principalmente no financiamento da divulgação, Iamarino destaca que há alternativas, sem que as revistas precisem criar seus próprios canais, como o contato e envio de sugestão de temas para profissionais que já fazem a divulgação científica. Outra saída apresentada pela vice-presidente da ABEC, para as revistas que integram sua base, é a parceria e colaboração com a associação na divulgação de seus conteúdos em conjunto, visto que até entre os critérios da SciELO há a opção dos periódicos fazerem “uso de instâncias próprias ou coletivas”. Este ano a ABEC tomou como política produzir materiais de divulgação para suas revistas por meio do Facebook, Twitter e, futuramente no YouTube, além da divulgação de conteúdos em uma newsletter quinzenal para seus leitores assinantes.

Galleti também aproveitou o momento para anunciar que como comemoração dos 30 anos da ABEC, será lançado no XV Encontro Nacional de Editores Científicos (ENEC), que acontecerá no mês de novembro em Florianópolis (SP), um portal mais moderno para auxiliar suas revistas nessa nova fase de divulgação e aumento de visibilidade.