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Arquivo mensal: março 2015

Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP


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Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Fonte: http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25/pesquisa-revela-poder-da-energia-liberada-pelas-maos.html

Empresários que apoiaram golpe de 64 ficaram milionários com dinheiro público


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roberto marinho acm ditadura brasil

Empresários que apoiaram o golpe de 64 construíram grandes fortunas com dinheiro público. Pesquisador afirma que no golpe dos empresários, a “mais beneficiada foi a Globo”

Por Luiz Carlos Azenha

Fabio Venturini fez o mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo sobre os empresários e o golpe de 64. Está concluindo o doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988.
Ele esmiuçou os detalhes de “como a economia nacional foi colocada em função das grandes corporações nacionais, ligadas às corporações internacionais e o Estado funcionando como grande financiador e impulsionador deste desenvolvimento, desviando de forma legalizada — com leis feitas para isso — o dinheiro público para a atividade empresarial privada”. Segundo ele, é isto o que nos afeta ainda hoje, já que os empresários conseguiram emplacar a continuidade das vantagens na Carta de 88.
Venturini cita uma série de empresários que se deram muito bem durante a ditadura militar, como o banqueiro Ângelo Calmon de Sá (ligado a Antonio Carlos Magalhães, diga-se) e Paulo Maluf (empresário que foi prefeito biônico, ou seja, sem votos, de São Paulo).
Por outro lado, apenas dois empresários se deram muito mal com o golpe de 64: Mário Wallace Simonsen, um dos maiores exportadores de café, dono da Panair e da TV Excelsior; e Fernando Gasparian. Ambos eram nacionalistas e legalistas. A Excelsior, aliás, foi a única emissora que chamou a “Revolução” dos militares de “golpe” em seu principal telejornal.
Sobre as vantagens dadas aos empresários: além da repressão desarticular o sindicalismo, com intervenções, prisões e cassações, beneficiou grupos como o Ultra, de Henning Albert Boilesen, alargando prazo para pagamento de matéria prima ou recolhimento de impostos, o que equivalia a fazer um empréstimo sem juros, além de outras vantagens. Boilesen, aliás, foi um dos que fizeram caixa para a tortura e compareceu pessoalmente ao DOI-CODI para assistir a sessões de tortura. Foi justiçado por guerrilheiros.
Outros empresários estiveram na mira da resistência, como Octávio Frias de Oliveira, do Grupo Folha, que apoiou o golpe. Frias e seu sócio Carlos Caldeira ficaram com o espólio do jornal que apoiou João Goulart, Última Hora, além de engolir o Notícias Populares e, mais tarde, ficar com parte do que sobrou da Excelsior. Porém, o que motivou o desejo da guerrilha de justiçar Frias foi o fato de que o Grupo Folha emprestou viaturas de distribuição de jornal para campanas da Operação Bandeirante (a Ultragás, do Grupo Ultra, fez o mesmo com seus caminhões de distribuição de gás). Mais tarde, a Folha entregou um de seus jornais, a Folha da Tarde, à repressão.

K MARX
“Se uma empresa foi beneficiada pela ditadura, a mais beneficiada foi a Globo, porque isso não acabou com a ditadura. Roberto Marinho participou da articulação do golpe, fez doações para o Ipes [Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, que organizou o golpe]. O jornal O Globo deu apoio durante o golpe. Em 65, o presente, a contrapartida foi a concessão dos canais de TV, TV Globo Canal 4 do Rio de Janeiro e Canal 5 São Paulo”, diz Fabio Venturini.
“Porém, na década de 70, a estrutura de telecomunicações era praticamente inexistente no Brasil e foi totalmente montada com dinheiro estatal, possibilitando entre outras coisas ter o primeiro telejornal que abrangesse todo o território nacional, que foi o Jornal Nacional, que só foi possível transmitir nacionalmente por causa da estrutura construída com dinheiro estatal”, afirma o pesquisador.
“Do ponto-de-vista empresarial, sem considerar o conteúdo, a Globo foi a que mais lucrou”, continua, já que em 1985, no ocaso da ditadura, “Roberto Marinho era o dono da opinião pública”.

Se for contra os nosso interesses...
Segundo Fabio Venturini, na ditadura imposta a partir de 1964 os militares se inspiraram na ditadura de Getúlio Vargas.
Lembra que, naquela ditadura, o governo teve vários problemas para controlar um aliado, o magnata das comunicações, Assis Chateaubriand.
“No golpe de 64 o Assis Chateaubriand já estava doente, o grupo Diários Associados estava em decadência. O Roberto Marinho foi escolhido para substituir Assis Chateaubriand. Tinha o perfil de ser uma pessoa ligada ao poder. Tendo poder, tendo benefício, ele estava lá. A Globo foi pensada como líder de um aparato de comunicação para ser uma espécie de BBC no Brasil. A BBC atende ao interesse público. No Brasil foi montada uma empresa privada, de interesse privado, para ser porta-voz governamental. Se a BBC era para fiscalizar o Estado, a Globo foi montada para evitar a fiscalização do Estado. Tudo isso tem a contrapartida, uma empresa altamente lucrativa, que se tornou uma das maiores do mundo [no ramo]“, conclui.
Venturini fala em pelo menos dois mistérios ainda não esclarecidos da ditadura: os dois incêndios seguidos na TV Excelsior, em poucos dias, e a lista dos empresários que ingressaram no DOI-CODI para ver sessões de espancamento ou conversar com o comandante daquele centro de torturas, Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Na entrevista abaixo, o pesquisador também fala do papel central no golpe desempenhado por Julio de Mesquita Neto, do Estadão.
Comenta a tese, muito comum na Folha de S. Paulo, de que houve um contragolpe militar para evitar um regime comunista, o que chama de “delírio”
Venturini também fala do papel de Victor Civita, do Grupo Abril, que “tinha simpatia pela ordem” e usou suas revistas segmentadas para fazer a cabeça de empresários, embora não tenha conspirado.
Finalmente, explica a relação dos empresários com as nuances da ditadura pós-golpe. Um perfil liberal, pró-americano, em 64; um perfil ‘desenvolvimentista’, mais nacionalista, a partir de 67/68.

Curtiu?

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/02/empresarios-que-apoiaram-golpe-de-64.html#ixzz3VuncaKVA

Alemães querem menos carros nas ruas, aponta estudo


 Alemães num levantamento feito pelo governo  mostra que 82% população quer projetos que beneficiem pedestres, ciclistas, carros compartilhados e transporte público. Apenas 19% consideram proteção do meio ambiente uma questão urgente.

Radfahrer in Münster

Nada menos que 82% dos alemães que participaram de uma pesquisa bianual realizada pela Agência alemã de Meio Ambiente afirmaram querer que os governantes pensem menos em carros e mais nos pedestres, ciclistas, carros compartilhados e em alternativas de transporte público.

“Precisamos de um novo conceito de mobilidade nas cidades”, disse a ministra alemã do Meio Ambiente, Barbara Hendricks, após a divulgação dos resultados do levantamento, nesta segunda-feira (30/03).

Hendricks destacou que um projeto de lei para regulamentar o uso compartilhado de carros será apresentado “em breve” para apreciação dos parlamentares, a fim de incentivar a prática entre os alemães. Um quarto dos entrevistados disse considerar a hipótese de adotar a prática, o chamado carsharing em sua rotina. Segundo a ministra, experiências registradas em municípios têm mostrado que um veículo compartilhado pode substituir até 11 carros particulares.

Enquanto questões de transporte estão entre as maiores preocupações dos alemães, o levantamento mostrou que a preservação do meio ambiente em si está bem embaixo na lista de prioridades. Apenas 19% dos entrevistados afirmaram ser esta uma questão urgente – o mais baixo índice desde 2004, destacou Hendricks – posicionando o debate em quinto lugar no ranking de maiores problemas atuais. Em 2012, apenas um ano após o desastre de Fukushima, este índice era de 35%, segundo lugar no ranking.

No entanto, para a ministra, o estudo divulgado nesta segunda-feira mostra que, para cada vez mais alemães, a preservação do meio ambiente não é considerada um freio para o crescimento do país, mas sim uma condição para o êxito econômico – e parte da solução para os problemas globais.

A pesquisa ainda mostrou que 37% da população preocupam-se com seguro social, 29% com políticas econômicas e financeiras e 24% com pensões. Apenas 20% veem questões relacionadas a crime, paz e segurança como um problema.

Para o estudo, realizado desde 1996, foram entrevistadas pela internet 2.117 pessoas acima de 14 anos de idade, entre julho e agosto do ano passado.

  • NATUREZA DO ANO DE 2015

    Beleza voadora

    Esta borboleta da família Lycaenidae é um animal especialmente belo, afirmou o júri que a escolheu para Inseto do Ano de 2015. O macho é colorido, enquanto que a fêmea é marrom, com pequenos pontos. Essa espécie convive em simbiose com formigas: a lagarta provê uma substância doce para as formigas, que por sua vez retribuem afastando os predadores.

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MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO

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Sistema europeu vai monitorar poluição no Brasil

O Eurad é um sistema de análise atmosférica que ajuda a indicar os índices de poluição do ar.

Destaca-se em: filosofia, matemática René Descartes


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Os 7 chakras estão se alinhando com a ampliação da frequência turquesa


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Nota dos Trabalhadores da Luz : Nem sempre os canalizadores expressam seu perfil, preferindo se manter incógnitas ou sem uma breve descrição, portanto infelizmente, não obtivemos nenhum perfil da querida canalizadora, mas segue link de acesso para seu blog , saiba mais : Blog de Elsa Farrus

Mensagem canalizada em 26 de março 2015 – Sananda e Melquisedeque

Amada filha, somos Sananda e Melquisedeque.
Nós viemos para comentar a ampliação da frequência turquesa ou chama de Luz como muitos de vocês nomeiam.

Ela é a frequência mais elevada do coração, é o princípio da união de sua verdade, a chama verde e a chama azul de seu propósito de vida.

Ambas ao unirem-se com sua consciência diamantina os nutrem e enchem de amor, começando um processo de expansão de seu Ser que vai consolidando seus sete chakras básicos mais físicos no processo de unificação de consciência e realidade que termina com o que vocês chamam de coração unificado, ou seja, seus sete chakras básicos, da base à coroa, em um mesmo batimento, em um mesmo som.

Amados, a grande importância de seu chakra unificado é o alinhamento do prana que lhes permite fluir com os tempos e que lhes permite ser uma frequência em harmonia.

Em sua vida mais física é a frequência do coração, a que lhes abre a escuta de seu Ser interior, do que chamam ser superior, inato, Ser solar, etc., é a comunicação automática entre todos os seus corpos sem perda de consciência, sem rituais, sem cansaço, a partir da instantaneidade.

Chacras.

Ou seja, vocês o ouvirão a cada passo como uma voz forte interior que lhes mostra seu próprio conhecimento; o que ocorre é que muitos de vocês não dialogam com ele, somente respiram esperando um sinal; e o sinal são vocês, seus instintos, suas decisões, todas elas são marcadas por seu Ser interior e seus padrões culturais e familiares e o DNA de outras vidas.

Agora com a frequência solar e a grande abertura de consciência, a voz interna virá ao exterior com clareza maior porque vocês a sentirão; sentirão todo o seu Ser falando de uma vez, sem mais, sentirão sua voz e seu Ser em um mesmo pressentimento, ao canalizar seu Ser interior, seu corpo mostrará mudanças físicas quase de imediato, cada vez mais sincrônico, pois vocês se unificam.

E os padrões de sono, talvez durmam menos, mas descansam mais.

Se vocês estão em um processo contrário, realmente se trata, sem dúvida, que ainda há tópicos para equilibrar, agora mais do que nunca é o momento de reconhecer seu Ser físico e seu corpo humano, a firmeza de sua vida atual fortifica seu campo magnético e lhes enche de vibração azul que lhes permite acender a chama turquesa em seu interior.

Vocês sentirão em si o batimento Universal, caem as realidades mentais, mas notem que vocês não se desesperam, ao contrário, vocês são observadores, estejam realmente conscientes de como vocês se sentiriam na mesma situação anos atrás…

Chacras

A aceitação é a chave de sua verdade, se aceitam a outro ser em sua realidade, se aceitam a vocês mesmos desde a sua própria realidade.

São irmãos de Luz, todos vocês, todo o planeta, em peso, todos os reinos vegetal, animal, mineral, élfico, todos vocês são unidade.

E a unidade reside na vibração. Até os tempos anteriores, os trabalhadores da Luz eram os expoentes máximos da mudança.

E alguns de vocês não encontravam uma informação clara de para que tinham nascido, não se identificavam com o velho nem com o novo, nem com nada do que os canalizadores compartilhavam com vocês.

Vocês estavam na reserva, esperando seu corredor de ação. Agora a ponte de Luz se abriu para que os trabalhadores da vibração possam começar a plasmar sua realidade.

A vibração: é permanecer em silêncio interior, sendo, estando vivendo sem se comparar com nada e com ninguém, somente estando presentes, em sua vida aparentemente silenciosa, vocês poderão sentir esse palpite e o mais importante, vocês poderão ser esse núcleo de vibração que está realmente calculado e distribuído pelo planeta, em uma rede de realidades infinitas que lhes ajudam, apoiam e nutrem.

Sintam o chamado, mas não procurem como atuar, pois levam anos sendo vibração e atuando a partir do coração. Agora é o tempo de amar suas vidas, de amar suas coisas diárias e de ser feliz nas escolhas, essa felicidade é o que sobe a vibração de Gaia e a que dará o despertar massivo.

Vibrem, sejam e amem, um grande desafio no período atual, adornem suas casas ao seu gosto, decorem-nas, amem-nas, e essa vibração irá impregnando em geometrias em todo o planeta, pois cada um de vocês é um ponto estratégico da mudança situado a uma distância que se pudessem ver de fora do planeta vocês entenderiam a conexão e a geometria que vocês formam sem saber, como pilares de Luz.

Continuem cantando no interior de suas almas e continuarão transformando o planeta em silêncio, como os autênticos trabalhadores da vibração que vocês são.

Amados, feliz período de despertar massivo, como estava previsto, ainda mais rápido do que vocês podem chegar a estimar, feliz vida,

Amado Sananda e Melquisedeque desde o Sol Central.

Fonte: http://www.ascensiongaia.es/ – Tradução: http://blogsintese.blogspot.com

 

 

MEDITAÇÃO

IMAGINA...

(Apocalipse na Bíblia as sete Igrejas “a visão dos Anjos”

São sete Reinos internos, são bem protegidos com Sete Guardiões (os Anjos). Quando o Iniciado quer entrar neste Reino  que é dentro do seu corpo. O Iniciado pede humildemente a permissão para entrar neste Reino. Que são os chakras do corpo humano.  Dizendo ou pensando assim meu Anjo da Guarda tu Es o meu Guardião, do meu Ser.  Eu lhe peço humildemente para pesquisar no meu  (cita o nome do chakra…) E prometo-lhe quando dentro não efetuar nenhum comandos. Um aviso nos seu comandos pode mudar a rotação. Isso pode mudar os conceitos Divinos. Por isso tome cuidado se dar qualquer comando tem o Poder do corpo energético. Cada chakra é mundo de poderes. Essa é uma Rede esta interligada é uma interface diretamente a  Magia da sua vida.)

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(mais…)

Garoto budista DESAFIA CIENTISTAS


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Garoto budista DESAFIA CIENTISTAS,

o que ele fez te deixará MALUCO

Um garoto que vive no Nepal resolveu desafiar a ciência fazendo um experimento bizarro. Segundo os moradores da região, o menino pode passar longos períodos meditando, assim como fazia Buda. O problema todo desse relato é que segundo a ciência uma pessoa pode ficar várias semanas sem comer nada, porém apenas alguns dias sem água. Ele ficou 10 meses.

O garoto permaneceu imóvel nessa posição durante 10 meses.O garoto permaneceu imóvel nessa posição durante 10 meses.

Pessoas intrigadas começaram a viajar até o local para conhecê-lo, sendo que o canal Discovery Channel fez a ele um desafio: passar os 5 dias sem beber água durante o qual ele seria filmado. Assim foi feito, após os 5 dias de filmagem da meditação o canal fez uma análise completa do ambiente onde o garoto se encontrava para verificar possível fraude e nada foi encontrado.

Ficou provado que um ser humano treinado e com ampla prática da meditação é capaz de renunciar a todas as formas de sustento. A equipe ficou com as câmeras ligadas 24 horas por dia sem intervalo, sendo que ao todo foram 96 horas de filmagem. O garoto permaneceu parado, imóvel, em profundo estado de meditação. Segundo os cientistas, esse caso até o momento era considerado impossível.

O nome do garoto é Ram Bahadur Bomjon e ele pratica a meditação desde criança. Os pesquisadores disseram que qualquer outra pessoa que realizasse o experimento não sairia viva. O mais engraçado é que um ser humano normal após as primeiras 48 horas de privação calórica começaria a demonstrar sinais de desidratação, resultando em dores de cabeça, tontura, quedas de pressão e até convulsões. Entretanto, Ram continuou com toda saúde e seus órgãos funcionando perfeitamente.

Após a incrível façanha o jovem começou a ser tratado como o novo Buda, embora negue.

Após a incrível façanha o jovem começou a ser tratado como o novo Buda

Alguns cientistas céticos dizem que possivelmente o caso se trata de fraude, apesar de nenhum até agora ter apontado como.

Documentário com análises de especialistas (em inglês)

 

Cientistas britânicos confirmam: experiências fora do corpo são reais


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Pesquisadores da Universidade de Southampton

dedicaram-se quatro anos a investigar experiências de quase morte de mais de duas mil pessoas no Reino Unido, Estados Unidos e Áustria. Todas sofreram parada cardíaca. De acordo com o tablóide inglês Metro UK, esse é o maior estudo até hoje sobre o tema. Os cientistas revelaram que 40% dos investigados reportaram continuar conscientes por alguns minutos depois de o cérebro se desligar completamente e serem considerados ‘clinicamente mortos’.

Um paciente de 57 anos reportou que ele teria ‘saído’ do corpo e assistido à sua ressucitação do canto da sala durante os três minutos em que foi considerado ‘morto’. Como prova, ele foi capaza de descrever as ações das enfermeiras detalhadamente e descrever os sons da máquina de monitoramento. O dr. Sam Parnia, que conduziu a pesquisa, disse ao Metro Uk que “o homem foi capaz de descrever tudo que aconteceu na sala de emergência, mas o mais importante, ele ouviu dois apitos vindos da máquina que faz esse som a cada três minutos. Então, foi possível calcular quanto tempo durou sua experiência”.

De acordo com Dr. Parnia, outros pacientes descreveram uma sensção de paz ou de passagem do tempo mais rápida ou mais devagar, enquanto alguns disseram ter visto uma luz. Uma parte do grupo relatou sentimento de medo, como se estivessem se afogando ou sendo sugados.

Dos 2.060 pacientes investigados, 330 sobreviveram. Desses, 140 relataram experiência fora do corpo. O estudo foi publicado no jornal oficial do Conselho Europeu de Ressucitação.

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Acompanhe Pragmatismo Político no http://wp.me/p1ecQj-2kT

 

 

Teoria das Cordas


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Entrevistamos o físico iraniano Cumrun Vafa

– um dos estudiosos mais conceituados na área da teoria das cordas

 POR NATHAN FERNANDES

Contraprova: para Vafa, a dificuldade de demonstrar a teoria deve-se a nossa limitação tecnológica (Foto: Leo Martins/ Agência O Globo)

CONTRAPROVA: PARA VAFA, A DIFICULDADE DE DEMONSTRAR A TEORIA DEVE-SE A NOSSA LIMITAÇÃO TECNOLÓGICA (FOTO: LEO MARTINS/ AGÊNCIA O GLOBO)

Cumrun Vafa não é um personagem de Philip K. ­Dick, mas viagens no tempo e universos paralelos fazem parte de sua rotina. Professor da Universidade Harvard, o iraniano é um dos estudiosos mais influentes na área da teoria das cordas. O conceito prevê o casamento de dois campos diferentes da física: a mecânica quântica (ciência de partículas pequenas) e a relatividade geral de Einstein (ciência de corpos maiores, como estrelas e planetas). O problema é que, para fazer sentido, a teoria precisaria de mais sete dimensões, além do tempo e das outras três já conhecidas – e até hoje não existe nada que a comprove de fato. Vafa conversou com GALILEU durante sua estada no Rio de Janeiro, onde ministrou uma aula no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

P: Como o senhor explica o que faz a quem não entende nada de física?
Acho que entender de física é uma coisa natural, já que todos nós estamos expostos à vida real. Há pessoas, acostumadas com física ou não, que se assustam com a linguagem rebuscada dos cálculos matemáticos. Mas muita coisa na física pode ser descrita sem cálculo nenhum. Um dos exemplos mais famosos vem do próprio Galileu. Para provar que a velocidade de um corpo não depende de sua massa, ele teve a brilhante ideia de jogar dois blocos iguais do alto da torre de Pisa. Obviamente, os dois tocaram o solo ao mesmo tempo. Então, ele juntou dois blocos, fazendo um bloco único com o dobro do peso, e jogou junto com os primeiros – todos caíram ao mesmo tempo. Essa ideia foi apresentada sem nenhuma matemática, só com a intuição. Ele usou um fato óbvio para chegar a outro não tão óbvio assim. Da mesma forma, é possível falar também de universos paralelos e outras dimensões.

P: Alguns cientistas acreditam que a natureza seja regulada pelo caos e defendem que uma teoria que unifica tudo, como a das cordas, é contra a física, uma redução da complexidade da natureza. Qual a sua opinião sobre isso?
Deixe-me dar um exemplo: considere o comportamento de um gás. Existem fórmulas de temperatura, pressão e volume que podem ser relacionadas a sua quantidade. Então, podemos di­zer que o comportamento caótico desses átomos pode ser explicado pela lei da termodinâmica. É claro que pode haver uma certa aleatoriedade, mas, só porque algumas coisas são reguladas pelo caos, não significa que ele comande tudo no universo.

P: Na série The Big Bang Theory, Sheldon é um físico teórico que atua na mesma área em que o senhor trabalha, a teoria das cordas. Em um episódio, os amigos brincam dizendo que ele é invejoso, porque, enquanto seus trabalhos estão progredindo, o de Sheldon não tem novidade nenhuma há 20 anos. Qual seria uma resposta adequada a essa provocação?
[Risos] A frustração faz sentido. Mas muito do esforço humano vem de tentar compreender as coisas primeiro. Se focarmos apenas nos experimentos, vamos perder um cenário muito maior. Eles dizem 20 anos, mas, na realidade, já faz quase 45 anos que trabalhamos nisso. Sabemos que a teoria da relatividade pode ser combinada com a mecânica quântica. É uma coisa fascinante, mas não temos nada no laboratório para mostrar. Então, a frustração vem da parte experimental apenas, não da teórica. De qualquer forma, estou nisso porque quero aprender mais, estou me divertindo, e acho que esse é o caso dos teóricos das cordas.

P: A teoria das cordas enfrenta bastante resistência. Como é a relação com os físicos que não concordam com ela?
A teoria das cordas é uma das áreas mais estudadas da física, está com a bola toda. Os jovens querem entendê-la não porque dependam disso para ganhar um salário,  ou porque tenham uma arma apontada para a cabeça, mas porque é a que mais desperta interesse. Na ciência, aprendemos a estar abertos às grandes ideias. As pessoas devem estudar o que acham interessante, e a verdade é que a teoria das cordas domina as teorias da física nos últimos anos.

P: O senhor acha que o filme Interestelar é um retrato do que seria a teoria das cordas, caso ela se confirme?
Não. E, para ser bem sincero, não gostei muito do filme. Tem muitos elementos científicos misturados com elementos não científicos. Isso confunde as pessoas. Como cientista, não gosto disso. Eles usaram teorias muito precisas quanto aos buracos negros, mas também usaram coisas como viagens no tempo. É claro que a teoria de Einstein prevê que possamos viajar no tempo, mas apenas em uma direção: o futuro – se viajarmos mais rápido que a velocidade da luz. Nada na física diz que podemos voltar ao passado.

TEORIA DE TUDO
As cordas podem explicar como funciona o universo

 Segundo a teoria das cordas, uma molécula de água (1), por exemplo, conteria prótons e nêutrons (2) que por sua vez conteriam ­quarks (3). Dentro deles ficariam as cordas (4), que formariam partículas diferentes de acordo com sua vibração. Assim, se tudo no universo tiver a mesma composição, as teorias da física poderiam ser unificadas, e compreenderíamos melhor o que hoje é desconhecido.

 (Foto: Natana Sousa/ Editora Globo)(FOTO: NATANA SOUSA/ EDITORA GLOBO)

Um ‘Neanderthal’ baleado a 38 mil anos atrás?


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Por Bad Archaeology
Traduzido por Riis Rhavia Assis Bachega

Uma série de livros e sites de internet alegam que o Museu Britânico de História Natural em Londres possui o crânio de um Neanderthal, datado de 38,000 anos e encontrado em 1921 em Kabwe, atual Zambia. O lado esquerdo do crânio possui uma abertura que alguns dizem ter sido causado por uma bala, o que seria uma suposta evidencia de viajantes do tempo nesta época. O buraco circular tem cerca de 8 mm de diâmetro. Nenhuma das linhas de divisão radial que teriam sido deixadas, caso o buraco tenha sido feito por um projétil frio, como uma lança, foram encontradas ao redor do buraco. No lado oposto do crânio, o osso parietal está destruído, como se o crânio tivesse sido explodido de dentro para fora. Duas soluções foram propostas: ou o crânio foi de alguém que tenha vivido em séculos recentes e levou o tiro de um europeu, ou havia rifles na África Paleolítica.kabwe_skull

Praticamente nada é correto nessas alegações. O crânio Kabwe (frequentemente conhecido como ‘Homem de Broken Hill’ devido ao nome de uma cidade próxima) é mais antigo do que se acredita, cerca de 125,000 a 300,000 anos, e foi encontrado em 17 de junho de 1921 por um mineiro suíço, Tom Zwiglaar, em uma caverna de calcário. Foi o primeiro fóssil humano antigo encontrado na África e foi enviado para Arthur Smith Woodward (1864-1944), que nomeou a nova espécie de Homo rhodesiensis (Homem de Rodésia). Antropólogos mais recentes preferem entender o espécime como uma forma primitiva de Homo sapiens, mas não estão decididos precisamente sobre qual espécie. Pode ser relacionado ao Homo heidelbergensis, o ancestral dos Neanderthais, que são predominantemente europeus (nunca houve Neanderthais na África) ou poderia ser uma espécie diferente, Homo rhodesiensis, como proposto originalmente por Arthur Smith Woodward, podendo ser um ancestral direto nosso.

E quanto ao “buraco de bala”? Bem, primeiramente, essa coisa não matou o indivíduo. As bordas da lesão começaram a cicatrizar, então, o que causou o buraco não causou a morte. Em vez disso, o ferimento parece ser patológico, ao invés de uma lesão traumática; provavelmente causada por uma infecção no tecido mole sobre ele. Poucos indivíduos sobreviveram a uma bala no cérebro; Fora isso, o osso parietal no lado oposto não está destruído, como alegado, mas bastante intacto. O indivíduo deve então ter morrido de uma condição patológica, talvez um abscesso ou uma úlcera que se tornou séptico e não de uma bala disparada por viajantes no tempo como alegam alguns empolgados da internet.

Veja mais aqui http://climatologiageografica.com/um-neanderthal-baleado-a-38-mil-anos-atras/#ixzz3TtwfbYY3

A Revelação Templária – 7A – Sexo o Sacramento Final


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Santo-graal

 SEXO O SACRAMENTO 

Os velhos textos alquímicos estão cheios de imagens confusas e complicadas – de forma  deliberada, porque se destinavam a desencorajar os não-iniciados de descobrirem os seus  segredos.

No entanto, como vimos, a alquimia, no seu nível mais profundo, estava  interessada na transformação pessoal, espiritual e sexual, e os seus segredos estavam  relacionados com as técnicas destinadas à realização desta «Grande Obra».

Na verdade,  reconhecendo as profundas preocupações não materiais e sexuais da alquimia, o psicólogo C. Gustav Jung considerou-a a precursora da psicanálise…

Capítulo 07A – SEXO: O SACRAMENTO FINAL  – Livro “The Templar Revelation – Secret Guardians of the True Identity of Christ”, de  Lynn Picknett e Clive Prince.

http://www.picknettprince.com/

SEXO: O SACRAMENTO FINAL

… Como vimos, a «Grande Obra» do alquimista era uma experiência rara e transformadora de  vida e ninguém sabe, ao certo, a forma de que ela se revestia. Contudo, Nicholas Flamel (suposto  grão-mestre do Priorado de Sião), que obteve este brilhante galardão, a 17 de Janeiro de  1382, em Paris, sublinhou que o conseguira em companhia da sua mulher, Perenelle.

Parece que eles constituíam um casal muito dedicado: segundo parece, Perenelle também  era alquimista – muitas mulheres o eram, em segredo. Mas Flamel sublinhou a sua  presença, naquele dia fatídico, como indicação da verdadeira natureza da Grande Obra? Há  uma sugestão de que ela revestia a forma de algum gênero de rito sexual?

alquimia

A Alquimia dos quatro elementos …

Não há dúvida quanto à existência de, pelo menos, uma componente sexual na prática de  alquimia, como revela o clássico texto alquímico A Coroa da Natureza, citado em Alchemy  de Johannes Fabricius:

A dama de pele branca, amorosamente unida a seu marido, de membros de cor rosa,  envolvidos nos braços um do outro, na felicidade da união conjugal.Fundem-se e diluem-se quando atingem a meta da perfeição. Os dois tornam-se um só, como se fossem um só  corpo.

Significativamente, existem duas disciplinas orientais que sublinham a transcendência  religiosa e espiritual da sexualidade: o tantra indiano e o taoísmo chinês. Ambos são  disciplinas antigas – e muito respeitadas nas suas culturas – e realçam o potencial de certas práticas sexuais para atingir o conhecimento místico, a regeneração física, a longevidade e a unidade com Deus.  Atualmente, muitas destas ideias são largamente conhecidas, mas o que não é  reconhecido, para além dos próprios grupos de iniciados, é que, surpreendentemente, tanto  o tantra como o taoísmo têm um ramo alquímico. Como veremos, isso harmoniza-se com a  verdadeira natureza da alquimia ocidental.

Por exemplo, no tantrismo, a terminologia «química» é interpretada como representação de  práticas sexuais. Como afirma Benjamin Walker, um escritor ocultista, em Man, Myth and  Magic:

Embora ostensivamente (aparentemente) interessada na transmutação dos metais mais vis em ouro, nas retortas, instrumentos e aparelhos da atividade, e nos gestos rituais do alquimista, na sua  sala de trabalho, esta alquimia ocorre, de fato, no interior do próprio corpo humano.

Ironicamente, os elementos sexuais da alquimia ocidental têm sido interpretados como  metáfora dos processos químicos! Como comenta Brian Innes, no seu artigo de The  Unexplained, acerca da alquimia sexual tântrica e taoísta:

A estreita semelhança das imagens – e das substâncias utilizadas – da alquimia de todas estas culturas é surpreendente. A grande diferença é igualmente surpreendente: a alquimia  medieval europeia não parece ter tido qualquer base sexual explícita.

Existia, no entanto, uma grande diferença entre as imagens públicas e os níveis de  aceitabilidade do Oriente e do Ocidente. Na China e na índia, a alquimia não era uma  ciência proibida, e as atitudes em relação ao sexo não eram tão neuróticas e reprimidas  como eram na Europa; por conseguinte, o trabalho era mais aberto ehonesto.

Recentemente, a «sexualidade sagrada» foi «descoberta» pelo Ocidente. Essencialmente, é  a ideia de que a sexualidade é o sacramento mais nobre, conferindo não só júbilo mas  também a unidade com o Divino e o Universo. O sexo é considerado (uma, entre muitas) a ponte entre o Céu e a Terra, provocando a libertação de enorme energia criativa, além de revitalizar os amantes  de forma única – mesmo ao seu nível celular.

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O conhecimento da sexualidade sagrada  significa que os velhos textos alquímicos podem, finalmente, ser inteiramente  compreendidos no Ocidente, embora (como habitualmente) sejam os investigadores  franceses que estejam mais empenhados na exploração deste seu aspecto. Dos poucos  escritores anglo-saxônicos  que não se mantêm afastados do tema, A. T. Mann e Jane Lyle escreveram no seu livro  Sacred Sexuality (1995):

É difícil duvidar que os ensinamentos alquímicos escondam segredos sexuais mágicos, que estavam estreitamente aliados ao conhecimento tântrico. Devido à sua complexidade e diversidade, a alquimia certamente envolveu outros mistérios em alegoria poética, a qual apenas, a mente e o CONHECIMENTO dos iniciados conseguia decifrar.

Um dos muitos autores franceses que escrevem sobre este tema, André Nataf, afirma que  «[…] o segredo que a maioria dos alquimistas perseguia era um segredo erótico […] a  alquimia é simplesmente a conquista do amor, uma “liga” de erótico e espiritual». Há muito que o tantrismo e o taoísmo são reconhecidos como as condutas da sexualidade  sagrada da tradição oriental, mas não existiu uma tradição tão bem definida e facilmente  detectável no Ocidente – a não ser que fosse conhecida simplesmente por alquimia.

As imagens sexuais dos textos alquímicos parecem demasiado banais a esta era pós- freudiana: a Lua diz ao seu esposo, o Sol: «Oh, Sol, não fazes nada sozinho, se eu não  estiver presente com a minha força, tal como um galo nada pode fazer sem uma galinha.»  As experiências químicas revestem a forma de «casamentos» ou «cópulas», tal como foi  denominado o panfleto The Chemical Wedding de Johann Valentin Andraea.

Certamente que estas imagens podiam ser simplesmente literais: sendo exatamente uma  «cópula» e não havendo nenhum segredo oculto no simbolismo alquímico. Contudo, as  palavras eram cuidadosamente escolhidas para transmitir instruções complexas, abrangendo  um significado tanto sexual como químico. Essencialmente, os textos alquímicos  continham lições de magia sexual e de química, simultaneamente.

Curiosamente, dado o óbvio tom sexual de grande parte da atividade, a ideia-padrão  histórica da alquimia era a de uma atividade apenas química e que todo o simbolismo era  apenas fantasia. Isto deve-se ao fato de não existir nenhuma organização onde enquadrar toda a  ideia da alquimia sexual, antes de os mistérios do Oriente serem mais largamente  divulgados. Atualmente, no entanto, não temos esse problema, e este conceito está  rapidamente a conquistar aceitação. Barbara Graal Waiker capta o significado subjacente da alquimia:

Parte do segredo é revelado pela preponderância do simbolismo sexual da literatura  alquímica. A «cópula de Atena e Hermes» podia significar misturar enxofre [sic] e  mercúrio numa retorta; ou podia significar a «atividade» sexual do alquimista e da sua namorada. As ilustrações dos livros alquímicos sugerem, com maior frequência, misticismo sexual. Mercúrio, ou Hermes, era o herói  alquímico que fertilizava o Vaso Sagrado, uma esfera ou ovo, em forma de ventre, do qual  nasceria o filium philosophorum. Este vaso pode ter sido real, um frasco ou uma retorta de  laboratório; com maior frequência, parecia ser um símbolo místico. Dizia-se que o Diadema  Real desta descendência aparecia no menstro meretricis, «no fluxo menstrual de uma  prostituta», a Grande Prostituta sendo um antigo epíteto da deusa [… o poder feminino]».

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Walker, no entanto, engana-se quando passa a sugerir que, na busca do vaso hermeticum – o  Vaso de Hermes -, os alquimistas o identificavam com o vaso spirituale, o Vaso ou Ventre  Espiritual, da Virgem Maria. Porque, qual é a outra Maria que, habitualmente, é  representada levando um vaso ou um jarro? Tradicionalmente, quem é representada  envergando um vestido escarlate ou envolta no seu longo cabelo ruivo? Que outra Maria  está associada à ideia de prostituição e sexualidade? Mais uma vez, encontramos a Virgem  Maria como disfarce do culto secreto de Maria Madalena.

Atualmente, falamos de «química sexual», mas para os alquimistas este conceito tinha um  significado muito mais profundo do que a mera ideia de atração sexual imediata. Na revista esotérica  francesa L’Originel, Denis Labouré, uma autoridade em ocultismo, discute a noção de  alquimia «interna» em oposição à alquimia «metálica» e o seu paralelismo com o tantrismo,  mas insiste em que ela faz parte de uma «herança tradicional ocidental» (o itálico é nosso) e  afirma:

Se a alquimia interna é bem conhecida do tantrismo ou do hinduísmo, os constrangimentos  históricos [isto é, a Igreja] obrigaram os autores ocidentais a usar da maior prudência. No  entanto, certos textos fazem claras alusões a esta alquimia.

Labouré passa a citar um tratado de Cesar della Riviera, datado de 1605, e acrescenta:

Na Europa, os rastos destes antigos ritos [sexuais] passam pelas escolas gnósticas, pelas correntes alquímicas e cabalísticas da Idade Média e da Renascença – quando numerosos textos alquímicos podiam ser lidos em dois níveis – até que os voltamos a encontrar nas organizações ocultistas, formadas e organizadas, sobretudo na Alemanha, no século XVII.

De fato, o uso do simbolismo «metalúrgico» remonta ao próprio começo da alquimia, na  Alexandria do 1.°-3.° século. Metáforas metalúrgicas sobre sexo encontram-se nos encantamentos mágicos e egípcios; os  alquimistas limitaram-se a adotar as imagens. Este é um exemplo de um encantamento  amoroso, atribuído a Hermes um Trismegisto, que remonta, no mínimo, ao 1.° século a.C.  e que se centra no forjamento simbólico de uma espada:

Tragam-ma [a espada], temperada com o sangue de Osíris, e coloquem-na na mão de ÍSIS […] que tudo o que se forja nesta fornalha de fogo seja instilado no coração e fígado, nos rins e ventre de [o nome da mulher]. Conduzi-a à casa de [o nome do homem] e que ela ponha na mão dele o que está na mão dela, na boca dele o que está na boca dela, no corpo dele o que está no corpo dela, no seu bastão o que está no ventre dela.

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A “ruiva” Madalena segurando o “vaso” de Alabastro …

A alquimia, tal como era praticada pela rede secreta medieval, nasceu no Egito dos  primeiros séculos da era cristã. ÍSIS desempenhava um papel importante na alquimia  daquela época. Num tratado intitulado ÍSIS, a Profetisa de seu filho Hórus, ÍSIS relata como  obteve «de um anjo e profeta» os segredos da alquimia, através dos seus ardis femininos.  Encorajou-o a alimentar o seu desejo por ela, até não poder ser contido, mas recusou entregar-se-lhe antes que ele lhe revelasse os seus segredos – uma clara referência à  natureza sexual da iniciação alquímica. (Evoca a história do papa Silvestre II e  Meridiana, discutida no Quarto Capítulo, em que ele obtém o seu conhecimento alquímico  através do ato sexual com este arquétipo de figura feminina.)

Outro tratado primitivo, atribuído a uma alquimista, de nome Cleópatra – uma iniciada da  escola fundada pela lendária Maria, a Judia -, contém imagens sexuais explícitas:  «Compreender a realização da arte na união da noiva e do noivo e na sua transformação  num único SER.» É notavelmente semelhante a um texto gnóstico contemporâneo, que regista o  seguinte:

Quando o homem atinge o momento supremo e a semente brota, nesse momento a mulher  recebe a força do homem, e o homem recebe a força da mulher […] É por este motivo que o  mistério da união corporal é praticado em segredo, para que a conjunção da natureza não  seja degradada por ter sido observada pela multidão que desprezaria a prática.

Os primitivos textos alquímicos estão saturados de simbolismo que sugere as técnicas  secretas da sexualidade sagrada, provavelmente provenientes do equivalente egípcio do  tantrismo e do taoísmo. A existência desta tradição é revelada no texto conhecido por  Papiro Erótico de Turim (onde ele agora se encontra), o qual há muito é considerado um exemplo  da pornografia egípcia. Novamente, no entanto, esta reação é um exemplo primordial da  má interpretação “acadêmica e erudita” do Ocidente: o que é considerado pornográfico era, de fato,  um rito religioso. Alguns dos mais sagrados ritos egípcios eram de natureza sexual – por  exemplo, uma observância religiosa diária do faraó e da sua consorte implicava, provavelmente, que ele fosse masturbado por ela.

Este ritual era a reencenação simbólica da  criação do Universo pelo deus Ptáh, a qual ele realizara por processos semelhantes. As  imagens religiosas dos palácios e dos templos representavam, de forma inequívoca, este  ato; no entanto, ele foi considerado tão ultrajante pelos arqueólogos e pelos historiadores  que apenas recentemente o seu significado foi reconhecido – e, mesmo assim, o tema ainda  é discutido em tons hesitantes e apologéticos. É evidente que o Ocidente tem um longo  caminho a percorrer até alcançar a total aceitação egípcia do sexo como um sacramento (sagrado).

Esta relutância em aceitar o significado que o sexo tinha para os antigos não é um  fenômeno novo. Para os eruditos do 1.º e 2.° séculos, o tema não era um problema, mas,  como observa Jack Lindsay, no século VII, o simbolismo sexual das obras alquímicas é  tratado de um «modo secretamente alusivo». Assim, desde o início, a alquimia ocidental tem uma faceta fortemente sexual. Devemos  acreditar que, na Idade Média, esta profunda e influente tradição se extinguira totalmente?

Algumas das primeiras seitas gnósticas – como os carpocratianos de Alexandria –  praticavam ritos sexuais. Não é surpreendente que fossem declarados degradantes e  repugnantes pelos padres da Igreja, e, na falta de registros menos hostis, não há maneira de  saber exatamente de que forma esses ritos se revestiam.

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Ao longo da história da Cristandade, surgiram seitas «heréticas» que incorporavam uma  atitude mais libertária relativamente ao sexo, mas foram invariavelmente condenadas e  eliminadas – por exemplo, dizia-se que os irmãos e irmãs do Egito Livre, também  conhecidos por adamitas, praticavam um «segredo sexual» que remontava aos séculos XIII  e XIV. A filosofia dos adamitas teve uma notável influência no panfleto Schwester  Katrai – que, como vimos, inclui provas de familiaridade com o retrato de Maria Madalena  esboçado pelos Evangelhos gnósticos -, e a autora parece ter sido membro desta seita.

Outro grupo implicado no misticismo erótico – embora não conhecido como seita religiosa –  era o dos trovadores, os famosos cantores do culto do amor do sudoeste da França (região que cultuava Madalena) cujos equivalentes alemães eram os  minnesingers – sendo Minne uma mulher idealizada ou deusa. O amor do cavaleiro  pela sua dama reflete uma devoção e uma reverência pelo Princípio Feminino. E o conteúdo dos poemas – um misto de «espiritualidade e carnalidade» – pode ser considerado uma série de alusões veladas à sexualidade sagrada. Mesmo a acadêmica  Barbara Newman, ao resumir esta tradição, não pôde fugir a usar uma linguagem evocativa  da sexualidade sagrada:

[…] um jogo erótico, com uma espantosa variedade de mudanças: o poeta podia  transformar-se na noiva de um deus ou no amante de uma deusa ou fundir-se totalmente com a amada e tomar-se divino […].

Grande parte da tradição do amor cortês implica a compreensão de técnicas específicas, por  exemplo, a da maithuna, a retenção deliberada do orgasmo, para induzir sensações de  beatitude e conhecimento místico. Como afirma Peter Redgrove, autor e poeta britânico:

É possível reconstituir toda uma tradição de maithuna (sexualidade visionária tântrica) na  literatura do conto medieval de cavalaria?

Os trovadores adotaram a rosa como símbolo, talvez porque o seu nome (em francês e em  inglês, rose) é um anagrama de Eros, o deus do amor erótico. Também existe a possibilidade de  que a sua «onipresente» senhora – aquela que devia ser obedecida, embora a casta  distância – se destinasse a ter outro significado, a nível esotérico, como sugere o nome  alemão de minnesinger.

O arquétipo desta senhora não podia ter sido a Virgem Maria porque, embora a rosa fosse  conhecida como seu símbolo, na Idade Média, o seu culto não precisava de se ocultar em  códigos. Além disso, a flor mais descritiva das suas qualidades não era a rosa erótica, mas o  mais sugestivo lírio do Oriente: belo, mas austero, sem nenhuma sugestão de carnalidade.  Então, quem mais podiam celebrar as canções dos trovadores? Quem mais era uma  «deusa», muito amada pelos grupos heréticos dessa época? Quem mais senão Maria  Madalena?

As grandes rosáceas das catedrais góticas estão sempre voltadas para Ocidente (leste,o nascer do SOL) – tradicionalmente, a direção consagrada às divindades femininas – e nunca estão longe  de um santuário da Madonna (minha senhora) Negra. E, como vimos, estas enigmáticas  estátuas são deusas pagãs, sob outra roupagem, uma personificação da antiga celebração da  sexualidade feminina.

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Além das rosáceas sagradas, as catedrais góticas também contêm outras imagens pagãs –  por exemplo, o simbolismo da teia de aranha/labirinto de Chartres e de outras catedrais é  uma referência direta à Grande Deusa, na sua manifestação de fiandeira e senhora do  destino da humanidade, mas muitas outras igrejas também contêm inúmeras imagens  femininas. Algumas delas são tão vivas que, uma vez interpretadas, podem alterar a  impressão que os cristãos têm das suas igrejas. Por exemplo, as grandes portas góticas, que  gerações de cristãos atravessaram tão inocentemente, representam, na realidade, a parte  mais íntima da deusa.

Atraindo o crente as seu interior escuro e semelhante a um ventre, as  portas são esculpidas em arestas afuniladas e quase sempre ostentam um botão de rosa,  semelhante a um clítoris, no topo do arco. Uma vez no interior, o crente católico pára junto  a uma pia da água benta, quase sempre representada por uma concha gigantesca, símbolo  da natividade da deusa – como Botticelli, suposto grão-mestre do Priorado de Sião,  imediatamente antes de Leonardo, tão espantosamente a representou em O Nascimento de  Vênus. (E a concha de caurim, outrora símbolo dos peregrinos cristãos, é reconhecida como  sendo o símbolo clássico da vulva.).

Todos estes símbolos foram deliberadamente  empreguados pelos adeptos do Princípio Feminino, e, embora comuniquem algo a nível  subliminar, têm um efeito perturbador sobre o inconsciente. Aliados à grande sonoridade da  música, à luz das velas e ao aroma do incenso, não admira que, outrora, a ida à igreja  inspirasse um fervor tão peculiar!

Para os iniciados nos mistérios do oculto, o Feminino era um conceito carnal, místico e espiritual simultaneamente. A sua energia e poder provinham da sua sexualidade, e a sua sabedoria (Sophia) –  por vezes conhecida por «sabedoria da prostituta» – provinha de um conhecimento da  «rosa», eros.

Segundo o ditado, «saber é poder», segredos desta natureza exercem um poder sem igual, constituindo, por isso, uma ameaça única à existência da Igreja de Roma e a todos os matizes de opinião  católica. O sexo era – e, em muitos casos, ainda é – considerado aceitável apenas entre  aqueles cuja união tinha probabilidades de resultar em procriação. Por esta razão, não existe  conceito cristão de sexo apenas por prazer, para não referir a ideia – como no tantrismo ou  na alquimia – de que ele possa proporcionar iluminação espiritual. (E, enquanto a Igreja Católica notoriamente proíbe a contracepção, outros grupos vão mais longe: por exemplo,  os mórmons reprovam o sexo após a menopausa.)

O que todas estas regras inibitórias realmente pretendem, no entanto, é o controle das  mulheres (do poder feminino e assim da humanidade). Elas devem aprender a encarar o sexo com apreensão – ou porque é triste, é seu  dever conjugal e nada mais, ou porque conduz, inevitavelmente, às dores do parto. Esta ideia era central no  modo como as mulheres eram encaradas pela igreja, e pelos homens, em geral, ao longo  dos séculos: se as mulheres perdessem o receio do parto, sem dúvida que o caos se  instalaria.

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Um dos principais motivos que inspirou as atrocidades da caça às bruxas foi o ódio e o  medo das parteiras, cujo conhecimento do modo de aliviar as dores do parto era  considerado uma ameaça para a civilização “decente”: Kramer e Sprenger, autores do infame  Malleus Maleficarum – o manual dos caçadores de bruxas europeus – escolheram  particularmente as parteiras como sendo merecedoras do pior tratamento possível às suas  mãos. O terror da sexualidade feminina terminou com centenas de milhares de mortos, a  maioria das vítimas sendo de mulheres, ao longo de três séculos de julgamentos de feitiçaria, efetuados pela “santa igreja de Roma”.

Desde a época misógina dos primeiros padres da Igreja, quando ainda se duvidava de que  as mulheres tivessem alma, tudo foi feito para as fazer sentirem-se profundamente inferiores, em todos os níveis. Não lhes ensinavam apenas que eram pecaminosas, em si mesmas, mas que  também eram a maior – por vezes, a única – causa de pecado do homem. Aos homens era  ensinado que, ao sentirem genuíno desejo sexual, estavam apenas reagindo às artimanhas  diabólicas da mulher, que os enfeitiçava e os atraía para atos que, de outro modo, eles  nunca teriam considerado praticar.

Uma expressão extrema desta atitude encontra-se na ideia da  Igreja medieval de que uma mulher violada era responsável não só por provocar o ato  contra si mesma mas também pela perda da alma do violador – perda que a mulher teria de reparar no Dia do Juízo Final. Como escreve R. E. I. Masters:

Quase toda a culpa do horrível pesadelo que foi a mania das bruxas, e a maior parte da  responsabilidade pelo envenenamento da vida sexual do Ocidente, cabe inteiramente à  Igreja Católica romana.

A Inquisição – que fora criada para resolver o problema dos cátaros – adaptou-se facilmente  ao seu novo papel de caçadora de bruxas, torturadora e assassina, embora os protestantes  também aderissem com prazer a essa prática. É significativo que o primeiro julgamento por feitiçaria se realizasse em Toulouse, quartel-general da Inquisição anti-cátaros. Foi apenas rancor por  algum tipo de catarismo residual que conduziu a este julgamento crucial, ou foi um sintoma  do medo que as mulheres do Languedoc provocavam aos Inquisidores, obcecados pelo  sexo?

Subjacente ao ódio e ao medo das mulheres, estava o conhecimento de que elas tinham uma  capacidade única para sentir prazer sexual. Os homens medievais podiam não ter se beneficiado da atual educação anatômica,  mas a investigação pessoal não podia ter deixado de revelar a existência do órgão feminino do prazer, curiosamente ameaçador, o clítoris. Essa pequena protuberância, tão inteligentemente – embora subliminarmente – celebrada como o botão de rosa, no topo dos arcos góticos das igrejas, é o único órgão humano cuja função é unicamente dar prazer.

As implicações deste fato são, e sempre foram, enormes e estão no âmago de toda a supressão patriarcal, por um lado, e de todos os ritos sexuais tântricos e místicos, por outro. O clítoris, que ainda hoje não é considerado um tema adequado a discussão, revela que as mulheres se destinavam a ser  sexualmente extáticas, talvez ao contrário dos homens, cujo órgão sexual tem a dupla  função de urinário e reprodutor.

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Contudo, a tradição misógina do patriarcado judaico-cristão teve tanto sucesso que apenas  no século XX se tornou aceitável, no Ocidente, a ideia de que as mulheres têm prazer  sexual, e, ainda hoje, não é este o caso no que diz respeito à Igreja. Embora seja verdade  que a desigualdade sexual e a hipocrisia não sejam criações exclusivas das três grandes  religiões patriarcais, catolicismo, judaísmo e islamismo – basta observar o costume indiano  de queimar a esposa -, no entanto, a ideia de que o sexo é inerentemente sujo e vergonhoso é uma tradição meramente ocidental. E, em qualquer parte que esta atitude prevaleça, haverá sempre o  tipo de desejo reprimido e de culpa que, inevitavelmente, darão origem a crimes contra as  mulheres, talvez mesmo a manias de feitiçaria.

O ambiente puritano do Ocidente e o seu  ódio e medo do sexo deixaram um terrível legado até ao fim do milênio, sob a forma de  espancamento da esposa, pedofilia e violação. Porque, onde quer que o sexo seja olhado com desconfiança, o parto e as crianças também serão considerados intrinsecamente condenáveis, e os filhos serão vítimas de violência, tal como as mães. O contraditório e irascível Jeová do Antigo Testamento criou Eva – e, manifestamente,  teve ocasião de se arrepender.

Quase logo que «nasceu», ela revelou uma capacidade para pensar por si própria que  ultrapassava muito a de Adão. Eva e a «serpente» formaram uma equipe poderosa: o que  não é de admirar porque as serpentes eram o antigo símbolo de Sophia, representando a  sabedoria (conhecimento em oposição à ignorância) e não a maldade. Mas ficou Deus Jeová satisfeito porque a mulher que criara, mostrou iniciativa e autonomia ao comer da Árvore do Conhecimento – querendo aprender?

Depois  de ter revelado uma curiosa (e estúpida) falta de previsão, relativamente às capacidades de Eva, especialmente para um “onipotente e onisciente” criador de universos, Deus condenou-a a uma vida de sofrimento, começando, deve observar-se, com a maldição da costura… (Porque ela e o infeliz Adão tiveram de fazer tangas de folhas de figueira para cobrir a sua nudez.) Assim, Adão e Eva conheceram a ideia de vergonha dos seus corpos e da sua  sexualidade. Bizarramente, somos levados a concluir que foi próprio Deus que ficou  horrorizado com a visão da carne nua, o próprio Jeová.

Este mito simplista serviu de justificação  retrospectiva para a degradação das mulheres e desencorajou o alívio das agonias ginecológicas e do parto. Negou voz às mulheres durante milhares de anos – e aviltou,  degradou e mesmo diabolizou o ato sexual, que deveria ser jubiloso e mágico, pois preserva a perpetuação da própria espécie humana. Se substituiu assim o amor e o êxtase criativo pela vergonha e pela culpa e inculcou um medo neurótico de um Deus  masculino que, aparentemente, se odiou tanto que abominou a sua melhor criação – a  própria Humanidade.

Desta história perniciosa nasceu o conceito do pecado original, que condena até os recém- nascidos inocentes ao Purgatório; até recentemente, envolveu o espantoso milagre do  nascimento num manto de embaraço, ignorância e superstição e eliminou o poder único da mulher –  que, evidentemente, foi a razão pela qual, em primeiro lugar, esta história foi inventada.

Embora, na nossa cultura, ainda exista um medo e uma ignorância espantosos em relação  ao sexo, as coisas estão muito melhores do que estavam mesmo há dez anos atrás. Vários  livros importantes abriram novas perspectivas – ou talvez renovassem antigas perspectivas.  Entre eles encontram-se The Art of Sexual Ecstasy de Margo Anand (1990) e Sacred  Sexuality de A. T. Mann e Jane Lyle (1995); ambos celebram o sexo como meio de  iluminação e transformação espirituais.

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Como vimos, outras culturas não sofrem do mesmo problema (a não ser que fossem  contaminadas pelo pensamento ocidental). E, em certas culturas, o sexo era julgado  superior a uma arte: era considerado um sacramento – algo que habilitava os participantes a  identificarem-se com o Divino. É esta a raison d’être do tantrismo, o sistema místico de  união com os deuses, através de técnicas sexuais como a Karezza ou a obtenção da  felicidade, sem orgasmo. O tantrismo é a «arte marcial» da prática sexual, implicando uma  preparação espantosamente disciplinada e demorada, tanto para homens como para mulheres – sendo ambos considerados iguais.

A arte do tantrismo, no entanto, não é exclusiva do mundo exótico do Oriente.  Atualmente, surgem escolas de tantra em Londres, Paris e Nova Iorque, embora o extremo  rigor da arte afaste muitas pessoas; por exemplo, são necessários meses somente para aprender a  respirar de modo correto. Mas o uso do sexo, como sacramento, não é novo no Ocidente.

Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com