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Arquivo mensal: janeiro 2015

As Manchas Solares e os Ciclos de Atividade do SOL


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As manchas solares (SUNSPOTS) podem ser de vários tamanhos. Algumas são muito pequenas e quase imperceptíveis enquanto que outras podem ser muito grandes. Já foram detectadas manchas solares com diâmetro de 50.000 quilômetros.

Além disso, estudos sobre o campo magnético do Sol revelaram que as manchas solares são regiões de intenso campo magnético. Em algumas delas registrou-se intensidades de campo magnético cerca de 1.000 vezes maiores do que aquelas normalmente detectadas no Sol.

As Manchas Solares (Sunspots) e os Ciclos de Atividade do SOL.

Fontes:

  1. http://umbra.nascom.nasa.gov/eit/

  2. http://www.solarham.com/

A região do Sol que produz a luz que nós vemos é chamada de fotosfera. Ela é a superfície do Sol, uma região muito pouco profunda que tem apenas cerca de 500 quilômetros de largura e que o envolve completamente. A temperatura na fotosfera varia de cerca de 5800 K no seu topo até 7500 K na sua base sendo, portanto, a região que possui o gás “mais frio” de todo o Sol.

É na fotosfera solar que aparecem as manchas solares (Sunspots). Estas manchas se revelam nas imagens obtidas do Sol como regiões escuras, como se fossem “buracos” na sua superfície. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, elas só têm esta aparência escura devido ao contraste causado pela diferença de temperatura que existe entre essas manchas e sua vizinhança bem mais quente. Assim, as manchas solares são regiões “mais frias” que surgem na fotosfera solar, sendo locais onde a temperatura pode diminuir bastante, chegando a apenas 3800 K.

IMAGENS DA ATIVIDADE DE  UM CICLO SOLAR DE 11 ANOS:

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Um ciclo solar completo de 11 anos, imagens feitas pelo SOHO (SOlar and Heliospheric Observatory) Créditos: SOHO – EIT Consortium, ESA, NASA:http://umbra.nascom.nasa.gov/eit/

As manchas solares (SUNSPOTS) podem ser de vários tamanhos. Algumas são muito pequenas e quase imperceptíveis enquanto que outras podem ser muito grandes. Já foram detectadas manchas solares com diâmetro de 50.000 quilômetros. Além disso, estudos sobre o campo magnético do Sol revelaram que as manchas solares são regiões de intenso campo magnético. Em algumas delas registrou-se intensidades de campo magnético cerca de 1.000 vezes maiores do que aquela normalmente detectada no Sol.

As manchas solares estão quase sempre presentes no Sol. No entanto, sua continua observação mostrou aos astrônomos que existia um ciclo de 11,1 anos, com princípio, meio e término, no seu processo de formação. Foi Johann Rudolf Wolf (1816-1893), especialista em manchas solares (Sunspots) e historiador da astronomia, quem confirmou em 1848 a existência de um ciclo no número de manchas solares. Foi ele também quem determinou mais precisamente a duração deste ciclo.

sunspot

Ao lado: Mancha solar gigantesca, pertencente à Região Ativa AR9169 foi fotografada em 23 de setembro de 2000. Ela era gigantesca, com uma área superior a dez vezes a área da Terra. Na mesma escala embaixo, à esquerda, desenhamos uma esfera preta representando o tamanho da Terra. (SOHO/NASA/ESA).

ciclo solar, ou seja, a variação cíclica a cada onze anos observada na atividade solar, possui épocas de máximo e de mínimo de ATIVIDADE. Quando o Sol está passando pelo mínimo deste ciclo, o chamado “mínimo solar”, o número de manchas em sua superfície é praticamente zero. Teoricamente, após 5 anos e meio o Sol atinge o seu ponto máximo de atividade, o “máximo solar”, e na sua superfície podemos ver até mais de 100 manchas solares. Na verdade os períodos de máximo e mínimo do ciclo solar não são exatamente simétricos podendo ocorrer, eventualmente, que um deles dure mais do que o outro.

Outro ponto importante sobre as manchas solares é que elas não surgem aleatoriamente em qualquer ponto da superfície do Sol. Em geral elas aparecem primeiro nas latitudes médias do Sol, acima e abaixo do seu equador. À medida que a atividade solar vai aumentando, estas bandas de manchas solares vão se alargando, movendo-se continuamente na direção do equador solar (da esquerda para a direita do corpo do sol).

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Mancha solar 10981 aparece e marca o início do ciclo solar 24 em 11 de dezembro de 2007

No final do mês de outubro de 2007 nossa estrela-líder, o Sol, decidiu se agitar. Duas imensas manchas (Sunspots) solares se formaram sobre a sua superfície com a consequente produção de violentos flares solares e enormes ejeções de massa coronal-CMEs. Oficialmente, um novo ciclo começa sempre com o surgimento de uma mancha solar de polaridade oposta às do ciclo precedente.

O surgimento dessa mancha ocorreu nas latitudes elevadas, geralmente entre 25 e 30 graus. As manchas do ciclo que se finaliza normalmente se agrupam próximo ao equador solar.O ciclo solar é também chamado de Ciclo de Schwabe e tem duração aproximada de 11 anos. Neste período o Sol passa por momentos alternados de alta e baixa atividade eletromagnética, conhecidos por mínimos e máximos solares. Desde que as observações começaram a ser feitas, já foram contados 23 ciclos solares até 2007 e atualmente estamos na metado do Ciclo 24.

Durante os últimos meses de 2007, os cientistas especializados no estudo do Sol não desgrudaram os olhos um só instante dos instrumentos que monitoram a nossa estrela. O objetivo da vigília era a detecção dessa mancha solar muito especial, de polaridade magnética invertida, que como dissemos, deveria surgir nas latitudes mais altas.

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Imagem: na foto abaixo vemos a mancha solar de polaridade reversa (dentro do círculo), fotografada pelo astrônomo Greg Piepol, de Rockville, Maryland. O surgimento dessa mancha marcou o início do ciclo solar 24, com máxima atividade prevista para 2012/2013.

Abaixo: Gráfico onde é mostrado o incremento da quantidade de manchas solares durante os períodos de máxima atividade solar. Reparar que em 2008 estávamos na fase de baixa atividade, ou mínimo solar. A atividade deverá crescer gradualmente até atingir o seu pico máximo, previsto para 2012/2013.

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“No ano de 2007, a atividade solar permaneceu praticamente nula, já caracterizando o final do ciclo 23″, disse o físico David Hathaway, ligado ao Centro Marshall de vôos espaciais, da Nasa. “O ciclo solar 23 atingiu seu máximo entre os anos 2000 e 2003 e no final de dezembro 2007 já estávamos na fase do mínimo solar”, completou o cientista.

O ciclo solar 24:

A região em que surgiu a anomalia/Sunspot/Mancha Solar no dia 11 de dezembro preenchia todas as características. Estava sobre a latitude 24 graus norte e era magneticamente reversa. Só havia um problema: não havia nenhuma mancha, apenas uma mudança de brilho causado pelos campos magnéticos. Mas se esses campos se aglutinassem e formassem uma mancha, os cientistas poderiam anunciar, com absoluta certeza, o início do ciclo solar 24. E foi o que aconteceu.

Após uma vigília de quase trinta dias, finalmente a tão aguardada mancha (Sunspot) surgiu próxima aos 30 graus de latitude norte do sol, dando início a mais um ciclo solar, o CICLO 24 que acreditam os cientistas, deverá ser muito intenso e marcado por grande quantidade de tempestades solares, com forte impacto nas telecomunicações, tráfego aéreo, linhas de transmissão de energia e sistemas de localização via GPS. Como vivemos em uma época de uso intenso de satélites, telefones celulares e sistemas computadorizados, o ciclo solar que se inicia poderá ser sentido de modo muito mais intenso do que em outros anos.

Um novo ciclo não significa que nas próximas 24 horas o Sol já apresentará grande atividade em sua superfície. É importante lembrar que acabamos de sair do mínimo solar e que o crescimento da atividade é lento. Segundo as previsões, o máximo pico dessa nova temporada deverá ocorrer em 2012 e 2013.

Até acontecer, gradualmente teremos um aumento sistemático da quantidade de manchas e tempestades solares, com ocasionais ejeções de massa coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam a marca de um milhão de quilômetros por hora e que podem rumar ou não para atingir a nossa magnestosfera na Terra..

Uma enorme atividade se inicia:

Um dos mais impressionantes fenômenos que ocorre na superfície do Sol é aquele que os cientistas chamam de “flare”. Um “flare solar” é uma “explosão”, uma enorme liberação de energia, que ocorre na superfície do Sol quando a energia que está armazenada nas linhas retorcidas de seu campo magnético e nas Manchas Solares (Sunspots) é subitamente liberada em uma explosão. Quase sempre estas linhas retorcidas ficam sobre as manchas solares. Os “flares” produzem uma enorme emissão de radiação que se espalha ao longo de todo o espectro eletromagnético, indo da região rádio até a região de raios X e raios gama.

Como conseqüência dos flares temos as chamadas ejeções de massa coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço interplanetário a velocidades que superam um milhão de quilômetros por hora. As ejeções de massa coronal em geral se deslocam pelo espaço interplanetário com velocidades entre 500 e 1500 quilômetros por segundo.

Deste modo, a matéria ejetada, e que na verdade são carregadas de partículas de alta energia, levam em média de 2 a 3 dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros (Distância média) que separam a Terra do Sol.

flare-solar-sunspots

Ejeção de massa coronal do Sol após um flare classe X comparado ao tamanho da Terra

Ao chegarem às vizinhanças do nosso planeta a magnetosfera da Terra desvia a maior parte desta radiação, mas não toda. Parte dela atinge a atmosfera superiorcausando a formação de espetaculares tempestades geomagnéticas e as luzes das auroras boreais próximas às latitudes do Pólo Norte.  Os cientistas classificam os “flares solares” de acordo com o seu brilho em raios X no intervalo de comprimento de onda que vai de 1 a 8 Ångstroms.

Existem  três categorias de “flares”: David Hathaway anotou que a maioria dos cientistas solares acreditam que o sol é responsável em  20 a 30 por cento do aumento da temperatura NO PLANETA conforme os dados desde o meio do século vinte, embora alguns cientistas ainda discutam sobre se o sol tenha um papel maior nas mudanças climáticas. “Nós ainda não compreendemos exatamente quais são as conexões entre o fenômeno e o aumento da temperatura no planeta Terra”.

Classificação dos Flares:

-Flares classe X: estes são flares muito grandes e muito importantes para o nosso planeta, pois podem desencadear a suspensão de diversas atividades na Terra pelo impacto no campo eletromagnético do planeta, atividades que fazem parte da nossa vida diária: comunicações, transmissão, geração e distribuição de energia elétrica, localização via GPS, desligamento de Satélites de todos os tipos, abastecimento de água, queima de motores elétricos, curto circuito em linhas telefônicas e transformadores elétricos, rede de dados, processamento de informações, comunicação via celulares, etc, etc. Por exemplo, flares desta classe são capazes de suspender as transmissões das estações de rádio e sinais de TV em todo o planeta e produzir tempestades de radiação de longa duração.

-Flares classe M: estes são flares de média intensidade. Eles, em geral, afetam mais as regiões em torno dos pólos, provocando rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas. Algumas vezes pequenas tempestades de radiação seguem os flares de classe M.

-Flares classe C: estes são pequenos flares, comparados com os eventos de classe X e M. Os flares de classe C não produzem conseqüências notáveis sobre o nosso planeta.

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Acima: uma mancha solar gigantesca, pertencente à Região Ativa AR9169 foi fotografada em 23 de setembro de 2000. Ela era gigantesca, com uma área superior a cem vezes a área da Terra. Na mesma escala em baixo, no centro, desenhamos um ponto preto representando a Terra. (SOHO/NASA/ESA).

Manchas (Sunspots) Solares são regiões escuras que aparecem na superfície do Sol. A temperatura na sua região central é de apenas 3.700 K, dois mil graus abaixo da temperatura da fotosfera. Sua vida média é de alguns dias muito embora as maiores possam durar várias semanas. Elas são regiões onde o campo magnético é muito intenso, chegando a vários milhares de Gauss, ou seja, milhares de vezes mais intensos que o campo magnético da Terra.

A região ativa do Sol AR 9393 (contadas desde 1973) do ciclo solar 23 foi a região que tinha o maior número de manchas solares individuais desse ciclo. Em 30 de março de 2001, a área total das manchas deste grupo chegou a mais de 13 vezes a área da Terra. Durante a sua vida ativa essa região gerou inúmeros flares e ejeção de matéria coronal. Nela, no dia 2 de abril, aconteceu o maior flare observado nos últimos 25 anos até então. (SOHO/ NASA/ESA)

As manchas solares geralmente aparecem aos pares na superfície solar, uma com polaridade magnética positiva enquanto a outra com polaridade magnética negativa. As linhas de campo saem de uma mancha e entram na outra, de polaridade oposta. A intensidade do campo magnético é maior nas partes mais escuras, denominada de umbra e mais fraco nas regiões mais claras, denominadas de penumbra. O campo magnético tem sua origem no movimento do gás no interior do Sol. O maior número de manchas solares ocorre no Sol numa periodicidade de 11 anos.

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A fotosfera solar e o satélite SOHO (SOlar and Heliospheric Observatory)

A FOTOSFERA:

Esta foto da superfície do Sol foi tirada pelo satélite SOHO no ultravioleta extremo (em 304 Å). Ela mostra que na alta cromosfera a temperatura é de   60.000 K. As regiões mais quentes aparecem brancas e são chamadas de regiões ativas. As manchas solares são sempre encontradas abaixo destas regiões brilhantes. O corte nos mostra a estrutura e a dinâmica do interior do Sol. A espaçonave SOHO está a cerca de 1,5 milhões de km da Terra e a 148 milhões de km do Sol. (SOHO/ NASA/ESA).

A superfície do Sol visível da Terra se chama Fotosfera. Ela é uma região gasosa com cerca de 100 km de espessura e com uma temperatura média de 5.800K. É nesta região, devido a sua baixa temperatura, que encontramos átomos de hidrogênio neutros, isto é, não ionizados. Sua aparência é granular.

Essas granulações são o topo das correntes convectivas da zona convectiva. Podemos  observar uma série de fenômenos ocorrendo na Fotosfera, tais como: manchas solares, fáculas, granulações e super granulações. Toda a superfície do Sol apresenta estas estruturas chamadas de granulações. (NASA).

Nesta foto da superfície do Sol (abaixo) enviada pela SOHO em 26 de maio de 1996 vemos as supergranulações. As cores identificam as supergranulações que estão emergindo em azul e as que estão carregando a matéria de volta às profundezas da zona convectiva, em vermelho. (SOHO/ NASA/ESA).

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As supergranulações .

Granulações são pequenas estruturas que cobrem  toda a superfície solar, menos onde estão situadas as manchas solares. Elas possuem dimensões que vão de 300 a 2.000 km de diâmetro. Elas nada mais são que o topo das células convectivas que trazem das profundezas da zona convectiva material quente. Elas espalham o material pela superfície o qual se esfria e afunda novamente na zona convectiva. A vida média de uma granulação não ultrapassa 20 minutos. O material que chega à superfície está à velocidade supersônica de 7 km/s (25.200 km/hora) . Ao atingir a superfície ele produz ruído e provoca ondas de choque.

Supergranulações são granulações muito maiores, que chegam a cerca de 35.000 km de diâmetro. Elas são mais visíveis quando se estuda através do Efeito Doppler, a direção com que o material da superfície do Sol se desloca. O Efeito Doppler é o desvio em freqüência que a radiação de um corpo sofre devido ao movimento deste em relação ao observador: quando se aproximam a frequência se desloca para o azul enquanto quando se afasta se desloca para o vermelho.  A duração da supergranulação é de um a dois dias e a velocidade do material é de 0,5 km/s. Fáculas se apresentam como estruturas mais brilhantes na fotosfera solar. Elas aparecem tanto nas proximidades das manchas solares como afastadas delas. (SOHO/ NASA/ESA).

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Três imagens do mesmo grupo de manchas:

Na foto de cima, tirada noespectro visível vemos a fotosfera; na do meio, tirada no ultravioleta, nos mostra a região de transição entre a fotosfera e a cromosfera; na foto de baixo, tirada em Raios-X, vemos a violenta atividade que acorre na parte mais baixa da coroa. Ela é devido ao choque de íons positivos que ao escaparem do Sol  se chocam com átomos situados na baixa coroa. (SOHO/NASA/ESA).

Fáculas são as estruturas granulares brilhantes da fotosfera. Sua temperatura é de cerca de 1.000 K mais elevada que a das regiões próximas. Assim como as manchas solares, as fáculas estão associadas a regiões onde o campo magnético é intenso, da ordem de milhares de Gauss.

Elas sempre estão presentes onde existir uma mancha solar, mas podem aparecer isoladamente. Ainda não sabemos muito sobre elas. Parece que são regiões mais elevadas da fotosfera. Sua vida média é de 90 dias. Enquanto as manchas solares fazem o Sol parecer mais escuro, as faculas fazem o Sol parecer 0,1% mais brilhante durante o período de máxima atividade solar.

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Acima uma grande mancha solar se aproximando do limbo solar. Podemos ver claramente a umbra, região mais escura e a penumbra, região mais clara que formam a mancha. (SOHO/ NASA/ESA).

Como Fred Hoyle indicou há muito tempo; o Sol (E A NATUREZA, NO PLANETA E FORA DELE) não se conforma ao comportamento previsto de uma esfera internamente aquecida de gás, irradiando simplesmente sua energia no espaço. Em  vez disso, seu comportamento é em todos os níveis complexos e desconcertante. E em nenhuma parte ele é mais misterioso do que no fenômeno conhecido como Sunspot (as Manchas Solares).

Abaixo: GIGANTESCO FLARE (o maior já registrado até o momento) EMITIDO POR MANCHA SOLAR em JUNHO DE 2011.

Imagem cedida pela SDO / NASA Assista a um vídeo do flare solar. Uma tempestade solar gigantesca e inédita em tamanho criou uma erupção/ejeção de  Massa Coronal espetacular em 7 de junho de 2011, que não foi dirigida à Terra.(foto Nasa/SDO).

“Esse evento nos pegou totalmente de surpresa. Não havia muita coisa acontecendo com este Sunspot 1226/1227 (Mancha solar), mas como ela surgiu por trás da superfície visível do sol, de repente houve um clarão enorme e a ejeção de partículas de plasma carregadas”, disse o astrofísico Phillip Chamberlin do Solar Dynamics Observatory (SDO), Observatório Solar Dinâmico da NASA, uma das várias espaçonaves com telescópios que registraram o evento. “Nós nunca havíamos visto uma CME-Ejeção de Massa Coronal enorme como esta antes.

Abaixo um vídeo bem didático sobre os fenômenos solares e sua implicações ao interagir com a Terra.

https://www.youtube.com/watch?v=ytpv4rPjjGk

 

Tradução, edição e acréscimosThoth3126@gmail.com

Belluzzo vê Brasil submetido ao dogmas econômicos


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Como Dilma dobrou-se aos mercados. Levy, aquele que não se permite dúvidas. A indústria aprisionada pela lógica financeira. “Ajuste fiscal”, desastre anunciado

Por Anna Beatriz Anjos Glauco Faria, na Revista Fórum

Luiz Gonzaga Belluzzo não hesita em dizer o que pensa sobre os atuais rumos da economia brasileira, que estariam pautados hoje, sobretudo, pelo princípio que ele considera ser uma espécie de “Santíssima Trindade” da “teologia” de economistas: o tripé macroeconômico. “Qual é a lógica do ajuste fiscal? Se a gente prometer ajuste fiscal, certamente o setor privado vai ganhar mais confiança, vai investir, e aí a economia se reequilibra – é o que eles pensam. Só que essa suposição é falsa”, afirma.

O economista e professor titular do Instituto de Economia (IE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ressalta ainda o papel da mídia tradicional na defesa do receituário neoliberal e não poupa críticas à parte dos macroeconomistas brasileiros. “Acho que os economistas em geral têm um déficit intelectual decorrente da ignorância histórica, ficam falando abstrações”, coloca.

Confira na íntegra a entrevista que Belluzzo concedeu à Fórum:

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Para Luiz Gonzaga Belluzzo, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, “representa um conjunto de interesses, que acabou se impondo durante as eleições e logo depois delas” (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O que podemos esperar do ministro Joaquim Levy e da equipe econômica brasileira para os próximos quatro anos?

A minha modesta opinião é a de que não devemos personalizar. O Joaquim Levy, na verdade, representa um conjunto de interesses, que acabou se impondo durante as eleições e logo depois delas. Disse, em uma entrevista recente, que não é que a Dilma cometeu uma traição, porque esta é uma palavra imprópria. Ela, diante da desigualdade da correlação de forças, capitulou diante do projeto dos mercados financeiros.

O que aconteceu? Exageraram no cenário de precariedade da situação fiscal. O Brasil não está à beira de um colapso, nem pelo critério da dívida pública, que está em 63% do PIB, nem pelo critério do déficit nominal, que é bastante aceitável, sem, claro, que a gente tenha que se conformar com isso. Essas situações se agravaram, sobretudo, depois de 2011, 2012, quando a economia começou a perder fôlego. O consenso do mercado, então, era de que havia alguma espécie de violação das regras de administração do tripé [macroeconômico]. O tripé, na “teologia” econômica, é uma espécie de substituto da Santíssima Trindade – eu, pessoalmente, prefiro a Santíssima Trindade, seu mistério é mais interessante. Já o mistério do tripé tem uma vida recente, está apoiado sobre uma certa concepção da economia, uma certa formulação dos modelos macroeconômicos, e, em geral, esses modelos são curiosos, porque cuidam das políticas fiscal, monetária e cambial, indiretamente, a partir de um modelo que não tem banco e nem dinheiro.

É um capitalismo estranho, que não tem banco nem dinheiro. Se você dissesse isso para um economista conservador, no início do século XX, final do século XIX, ele acharia que você deveria ser enviado a um hospício. Mas, de qualquer maneira, eles têm a necessidade de formular uma regra, ou regras que valem o tempo inteiro, independentemente do período histórico e da conjuntura que a economia esteja vivendo. Se olharmos a ideia do ajuste fiscal, estão dizendo que, na verdade, só podem surgir os desequilíbrios macroeconômicos por conta dos equívocos da política econômica. Se a economia for deixada a ela mesma, tem capacidade de se reequilibrar automaticamente, pelas suas próprias forças, e, ao mesmo tempo, claro que apresenta flutuações, mas são autocorrigíveis. Os desequilíbrios e as flutuações só poderiam vir da tentativa do Estado de intervir.

Tome-se como exemplo o que o Joaquim Levy falou: “precisamos acabar com o patrimonialismo”. O que é o patrimonialismo? A tentativa do Estado de intervir para estimular um ou outro setor. Isso é uma visão – eu diria, para ser gentil – pobre, do que é o patrimonialismo. Se você considera isso uma impropriedade em uma economia de mercado, é porque acha que o mercado é capaz de fornecer seus próprios incentivos, e que o Estado tem de ficar ausente, porque o mercado se auto-organiza e produz um resultado mais eficiente. Isso é uma falácia. É preciso não ter nenhuma noção da história do capitalismo, desde a Revolução Industrial – quando nasce o mercantilismo dos privilégios – até as industrializações dos EUA e da Inglaterra. Acho que os economistas em geral têm um déficit intelectual decorrente da ignorância histórica, ficam falando abstrações.

Estamos nos referindo a uma abstração, que é um modelo competitivo, dinâmico, de equilíbrio geral. Se você toma essa construção abstrata como uma espécie de retrato adequado de como funciona o capitalismo, pode chegar à conclusão de que, em uma economia que tem ciclos, dinheiro, créditos, crises financeiras, o Estado deve deixar que isso ocorra naturalmente. É claro que quando ocorre uma crise como a de 2008, eles não têm a capacidade de se autorregular, então chamam o Estado. Não fossem os bancos centrais, teríamos entrado em uma depressão de grandes proporções. Mas isso passa batido, porque quando a intervenção é a favor deles, não tocam no assunto – melhor nem falar. É como algumas históricas familiares: é melhor não falar do tio bêbado nas reuniões de família.

Ou seja, um modelo que não corresponde à realidade…

Escrevi um artigo na Carta Capital, falando “ah, é, patrimonialismo?”. Então vamos ver quem aumenta seu patrimônio com a estrutura tributária e a lei fiscal brasileiras, tanto pelo lado da tributação e da receita, como pelo lado da despesa. É uma das coisas mais escandalosas do mundo, porque quem paga imposto mesmo são os assalariados. O rico e o pobre compram a geladeira com a mesma alíquota, mas quem é que paga proporcionalmente mais? E quem é que recebe o grosso dos juros? Não é que não exista o trabalhador que tenha sua poupança e receba seus “jurinhos”, mas o grosso mesmo quem recebe são os grandes poupadores. Aí eles vêm com a história de que precisa aumentar a poupança pública. Eu me pergunto: como é que você pode aumentar a poupança, concebida como uma renúncia ao gasto corrente – você recebe a renda, decide entre poupar e consumir?

Se você não tem renda, não decide nada. Se a renda cai, também vai poupar menos. O Keynes, sobre quem estou escrevendo um livro, já explorou essa ideia, que é super ideológica, porque justifica o enriquecimento pelo esforço: “eu poupei, sacrifiquei meu consumo presente para ter o consumo no futuro, então produzi um benefício social”. O Keynes diz: não senhor, você, na verdade, tomou uma decisão de acumular a riqueza para si mesmo. Como empreendedor e produtor de riquezas, alguém só é útil socialmente quando investe, gera renda adicional, emprega mais gente, gera mais imposto. Quando poupa, está fazendo uma subtração. E aquilo fica lá perturbando o tempo inteiro, afinal, como você vai adquirir renda, receita, basicamente pela sua riqueza poupada? Aplica, digamos, num CDB, em uma poupança, e aí fica um parceiro do juro alto.

Quando ela [Dilma] baixou a taxa de juros, recebi uma quantidade de telefonemas, inclusive de vários jornalistas, indignados: “onde já se viu, estou perdendo dinheiro!”. Porque ele não faz nada, é um poupador, um parasita da sociedade, todos nós a parasitamos um pouco quando aplicamos nosso dinheiro. Não estou fazendo uma condenação moral, estou fazendo uma observação do papel social disso. Não é que a poupança seja ruim, ela faz parte do jogo econômico, o problema é que a avaliação da riqueza acumulada ao longo do tempo é que vai determinar o custo do dinheiro para quem vai investir. Não é difícil entender isso.

Então, essa defesa da poupança é uma mistura de picaretagem com safadeza [risos], porque é preciso conhecer o conceito, uma coisa é a palavra, outra é o conceito que está por trás dela. A poupança é algo que parece virtuoso, mas essa economia capitalista de mercado funciona ao contrário. Há um sistema de coordenação da riqueza chamado sistema bancário. O que ele faz: transfere o dinheiro de um para outro? Não, cria moeda. Quando faz um empréstimo, cria um ativo para ele e um passivo, que é o depósito à vista. Ele adianta dinheiro para quem quer investir, gastar – claro que isso supõe o crescimento da renda e a capacidade de pagar de volta. Mas o banco funciona assim, por isso há, na economia, expansões muito virtuosas e, ao mesmo tempo, crises.

Como os modelos deles não têm bancos, ficam falando de montar poupança – poupança externa, da família, do governo. É uma trapalhada. E acham que políticas para o desenvolvimento, keynesianas, são para fazer déficit. Não é nada disso! Isso é uma falsificação absurda do Keynes. Ele disse uma vez, para seu companheiro: vocês se preocupam demais com a cura e não com a prevenção, é preciso haver um processo de socialização do investimento, ou seja, o Estado precisa estar permanentemente apetrechado para manter a taxa de investimento a um nível razoável, nem muito exagerada e nem muito baixa. Outra coisa que ele dizia é que é possível ter um sistema fiscal progressivo, que estimule o consumo de quem tem renda menor, é necessário fazer distribuição de renda.

A terceira coisa é sobre a “eutanásia do rentista”. Ele [Keynes] falava sobre a renda, palavra que vem do inglês rent, derivado, por sua vez, dos proprietários da terra, aquilo que recebiam por sua propriedade. Assim também a taxa de juros é uma renda decorrente da propriedade do dinheiro, ou do controle do dinheiro. Só que, no caso da terra, esse fenômeno pode ser atribuído a causas naturais. No caso do dinheiro, não, porque os bancos criam moeda, portanto, a escassez de capital não se compara à escassez da terra. Finalmente, a quarta coisa dita por ele era que o sistema monetário internacional e o movimento de capitais acaba por destruir as economias, sobretudo aquelas que têm a moeda menos forte. Por isso, defendia um sistema que impedisse que as economias fossem devastadas por esse movimento de capitais. O que acontece com esses “caras do ajuste”? Acham que isso é natural. Como é isso mesmo, são os países que têm de fazer ajustamento nas suas economias, não o sistema monetário internacional – que é uma maluquice, para dizer o mínimo.

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Segundo Belluzzo, um dos principais problemas econômicos do primeiro mandato de Dilma Rousseff foi a questão cambial. “Ela tinha noção de que isso seria prejudicial, mas foi derrotada”, declara.

O senhor tem falado muito também da fragilidade da indústria brasileira.

O Brasil vem perdendo capacidade industrial desde a dívida externa, que é o maior exemplo da inadequação de se recorrer ao que eles chamam de poupança externa para financiar seu desenvolvimento. Isso nos atrasou dez anos, o que aconteceu depois foi uma tragédia econômica, tanto do ponto de vista fiscal como do ponto de vista monetário, a adoção da generalização da indexação, a perda de competitividade da indústria brasileira começou aí. E prosseguiu, porque, depois da estabilização, durante o governo FHC, usou-se o câmbio valorizado para segurar a inflação, o que destruiu a indústria.

Sempre digo ao presidente Lula que você falava sobre câmbio para ele e ele olhava para o outro lado. Tenho a maior admiração por Lula porque puxou o pessoal de baixo para cima. Aproveitou o ciclo e fez o que deveria ter feito, cumpriu o que disse que faria. Mas, por outro lado, como as coisas não são unívocas, deixou o câmbio valorizar e foi empurrando a indústria para baixo. A Dilma, coitada, tentou fazer uma redução da taxa de juros mas teve que voltar para trás, porque um país como o Brasil, sozinho, não tem força para fazer isso. Não é por acaso que fizemos esse acordo com os BRICS. Ele é importante se o Brasil souber usar o banco e o contingente de reservas, porque aí ajuda a proteger o país de uma turbulência antiga, da qual nos protegemos muito mais agora do que nos protegemos lá atrás, por conta das reservas que temos.

O senhor mencionou esse momento do primeiro governo Dilma, em que houve uma tentativa de abaixar os juros, e houve quedas sistemáticas, uma atrás da outra – o que, a certa altura, levou o juro real a quase 2%, pouco mais que isso. Àquela época, inclusive, cogitou-se que essa poderia ser uma marca da gestão Dilma. O senhor citou a questão cambial, que teria prejudicado essa queda, que outros fatores fizeram com que isso não desse certo?

Ela tinha noção de que isso seria prejudicial, mas foi derrotada inclusive porque os supostos beneficiários de uma redução, que seriam os industriais, estavam em menor número. Houve uma mudança na composição do empresariado brasileiro. Não há mais aqueles empresários comprometidos com sua indústria, como o Antônio Ermírio de Moraes, [Cláudio] Bardella, Villares, que, junto com o Estado brasileiro, foram responsáveis [pelo crescimento da economia]. Os militares, nesse aspecto, tirando o endividamento externo, que foi um desastre – e foi o [Mário Henrique] Simonsen que fez, essa coisa de segurar a tarifa das empresas públicas, empurrá-las para tomar dinheiro fora – e essa foi uma das razões das privatizações, porque as empresas chegaram lá fragilizadas. Isso também desarticulou muito as empresas brasileiras, porque as estatais tinham um papel importante de investir na frente, na infraestrutura – energia, transporte, telefonia –, criavam um horizonte para o setor privado, era uma articulação muito virtuosa. O que desarranjou isso foi a privatização, que decorre da política anterior.

As estatais foram transformadas em instrumentos de captação do recurso externo, foram endividadas e, depois da crise da dívida externa, realmente elas ficaram imanejáveis. Em seguida, se privatizou. Perdeu-se, então, um instrumento de política industrial, de crescimento. Agora só tem a Petrobras.

Mas eu dizia que a política econômica do regime militar foi de avanço industrial. O [Ernesto] Geisel, em seu período, tentou dar um salto, mas caiu no lugar errado: escolheu os setores tradicionais quando já estava ocorrendo a terceira revolução industrial, da informática, microeletrônica, farmacêutica, nanotecnologia etc, e nós perdemos esse bonde. Aí, a economia ficou toda voltada para a estabilização dos preços. Em 1994, fizemos um dano. Não estou dizendo que não havia problemas, que era fácil, mas a insistência em manter o plano valorizado era uma coisa tão tragicamente visível que nem mesmo gente do PSDB [concordava], como o [José] Serra, por exemplo – que nem sei o que está fazendo no PSDB, porque não pensa igual a eles, e já disse isso para ele, que está perdendo tempo. Eles falavam “vamos abrir a economia”, mas fazer isso com o câmbio valorizado, deu no que deu… É difícil entender isso?

Quando discutimos a economia brasileira hoje, noto que há um descompasso entre o que os macroeconomistas pensam e os reais problemas da economia, que são estruturais e estão localizados na perda de importância da indústria brasileira, na determinação da forma como funciona e seu dinamismo. Estamos, na verdade, regredindo. Brinco que estamos flertando com a série C da economia, não é nem com a série B, e olha que Série B é algo em que tenho experiência [risos].

Mas, no primeiro governo Dilma, além da questão cambial, o que mais não deu certo nessa trajetória de queda dos juros?

Em 2010, tivemos uma recuperação muito rápida da crise de 2009. Em 2009, o PIB caiu 0,3%; em 2010, cresceu 7,5% – ano de eleição, foi um crescimento espetacular, uma recuperação quase chinesa. Queria até deixar isso registrado, e não é porque ele é meu amigo – é por isso, mas não só –, mas que foi feita uma injustiça muito grande com o Guido [Mantega]. Ele tirou, com grande habilidade, a economia da recessão. Depois, e eu disse isso para ele, o governo deixou de lado a coordenação do investimento. Aí sim vem a questão da intervenção, a boa e a má. Em vez dela [Dilma] coordenar o investimento privado, chamar os empresários, discutir com eles as melhores condições para deslanchar um programa de investimentos, tabelou a taxa interna de retorno, o que é um equívoco, porque não deixou o mercado fazer isso. Tem umas coisas que o mercado pode fazer e outras que não pode. Ter deixado o mercado fazer isso teria sido melhor.

[Em 2011] Não só eu percebi, como outras pessoas – o Delfim, o próprio Lula percebeu – que ali precisava de uma aproximação entre o governo e o setor privado. Não é nem um pecado isso, nenhuma promiscuidade, tem que se evitar coisas que acontecem e são graves. Mas, enfim, esse foi o divisor de águas: a demora. Se ela tivesse deslanchado o programa, talvez pudesse ter tido um espaço maior para fazer a desvalorização cambial. Os programas, tanto o do pré-sal, como o da infraestrutura [PAC] tinham um impacto na economia doméstica. No caso do pré-sal, tinha cláusula de encomendas domésticas, que é importante, apesar de todo mundo ficar combatendo, mas é que não têm noção de como foram feitas as políticas industriais na industrialização americana, alemã e mesmo na francesa. Ou seja, ficam falando banalidades.

A outra coisa é que, juntamente com esse equívoco de querer tabelar a taxa de retorno dos empreendimentos, não se considerou a iliquidez dos empreendimentos. Você não vende uma estrada como vende uma ação. Pode até vender a ação da empresa que faz a estrada, mas se a empresa não vai bem, sua ação também não vai. O terceiro ponto foi a demora no reajuste do preço da gasolina. Não havia razão para subsidiar a massa de consumidores que tem capacidade para gastar. Em um certo momento, era possível reajustar sem causar um grande efeito sobre a inflação. Foi um erro, podia ter deixado a Petrobras em uma situação muito mais favorável para acelerar os investimentos. Não acho que a Petrobras vá falir, é preciso resolver, sim, sua relação com os fornecedores e com o pessoal das empreiteiras que trabalham para ela. Não pode ser feita a confusão de se punir rigorosamente quem cometeu malfeitorias e destruir esse complexo de empresas que está relacionado à Petrobras. Tenho insistido muito nisso porque noto alguma movimentação da CGU, no próprio governo, mas não se pode confundir as coisas.

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Veja os americanos: quando ocorreu a crise, uma série de crimes financeiros cometidos pelos bancos foram punidos mais ou menos – não se tem notícia de grandes figurões que foram em cana, lá é uma farsa. Estou lendo um livro agora, Too big too jail, em que o autor conta como as coisas são feitas lá. Mas, retornando: é preciso proteger esse complexo porque todas as empresas estão financiadas pelos bancos, o que afeta, consequentemente, o sistema bancário. Há um estoque de dívida nos bancos que são de empréstimos feitos a essas empresas. Então, não se pode agir, nesse caso, simplesmente com o ânimo de punir, tem que pensar nas empresas, que são enormes. Pode-se até propor a mudança de propriedade, fusões e aquisições, mudanças de controle, fazer o que quiser. Mas não se pode esquecer que são estruturas enormes, que têm peões de obra, engenheiros, funcionários. O que vai se fazer com essa gente, mandar todo mundo embora, só porque você é uma espécie de Torquemada. É preciso pensar nas pessoas que estão lá.

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“Foi feita uma injustiça muito grande com o Guido [Mantega]. Ele tirou, com grande habilidade, a economia da recessão”, diz Belluzo sobre o ex-ministro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Qual o efeito da financeirização das empresas para a economia brasileira?

Esse é um ponto fundamental. O modelo elétrico brasileiro é todo financeirizado. Há preço do mercado livre, que de vez em quando bate 800 kw, isso é uma anomalia. O sistema norte-americano já fracassou na Califórnia por isso, e aqui também. Vamos olhar o que está acontecendo com São Paulo. A situação me lembra uma marchinha de Carnaval dos anos 1950: “Rio de Janeiro, cidade que me seduz, de dia falta água, de noite falta luz”. Vi aqui, na região da minha casa, restaurantes que precisaram jogar toda a comida fora. O que está na raiz disso? Uma privatização mal feita, porque os contratos, se exigem, não obrigam as empresas a fazer o que têm de fazer.

Não quero usar esse exemplo, porque é meio pedante, mas vou ter que usar: já foram a Nova York, Paris, Roma? Se sim, viram postes na rua? Poste só tem aqui e em países mais atrasados do Terceiro Mundo. Então chove e árvore cai em cima do fio, que não deveria estar no poste, deveria estar enterrado. Eles enterraram? Fui do conselho da Eletropaulo, e gentilmente falei para o presidente que não ficaria, porque não concordo com isso, tinha que enterrar. Precisa cobrar mais uma tarifa? Cobra, explicando que é o que corresponde ao serviço, mas não deixa a cidade à mercê das chuvas.

Assim como a Sabesp. A lógica dessas empresas, quando colocam ações em Nova York, é que elas têm de pagar dividendos. A Sabesp pagou 4 bilhões de reais em dividendos e não investiu coisa nenhuma, e a Eletropaulo idem – manda dividendo adoidado para a tal da AES. E o povo que se lixe. Aliás, essa é a regra na economia de hoje. Eles vão fazer o ajuste fiscal e o povo que se lixe

Falando nisso, o ajuste fiscal tem sido muito criticado por conta dos efeitos recessivos que ele pode causar. Quais seriam medidas alternativas a ele na situação atual?

Vamos fugir um pouco do espírito de que a economia é uma máquina que precisa ser consertada, em que você mexe um parafuso aqui para ter um resultado ali. Eu disse que acho que o mercado exagerou em relação à situação fiscal. Boa parte do que piorou se deve a um fenômeno como aquilo que estávamos discutindo em relação à poupança – como a renda caiu, a situação fiscal piorou. É só olhar as notícias de jornal: “arrecadação cai para os níveis mais baixos desde 1900 e não sei quanto”. Por quê? A situação fiscal tem a ver com o crescimento. Por isso Keynes dizia que é preciso estabilizar o investimento para estabilizar o comportamento da renda. Se deixamos a própria economia fazer isso, flutua o tempo inteiro, e o ajuste fiscal será feito em cima de uma economia que está em recessão? Vai se afundar, empurrar para baixo. Qual é a lógica do ajuste fiscal? Se a gente prometer ajuste fiscal, certamente o setor privado vai ganhar mais confiança, vai investir, e aí a economia se reequilibra – é o que eles pensam. Só que essa suposição é falsa.

Quando o ajuste fiscal é feito em recessão, o cara da empresa que produz, digamos, equipamentos mecânicos para outra indústria que está perdendo receita, mandando os empregados embora, vai comprar equipamento da última? Vai gastar mais, investir, olhando que está tudo caindo? O que se observa hoje é isso. Não importa que os empresários digam que é bom o ajuste fiscal, porque, como dizia um tal de Karl Marx, “eles não sabem mas fazem”. As pessoas não têm noção dos seus próprios interesses, elas atiram contra seu próprio pé. Apoiam, porque a ideologia tem um papel muito importante na vida social. Não fosse isso, se os homens fossem capazes de investigar suas próprias convicções, pouca gente aderiria ao Bispo Macedo. Fazem isso porque faz parte da construção da consciência coletiva. Os empresários não são diferentes, nós todos não somos. Querem acreditar no que para eles é correto, que é ter ajuste fiscal, porque o ajuste fiscal corresponde a uma convicção profunda individual das pessoas. Se estou em uma situação difícil, o que faço? Reduzo meu gasto e, com uma parte da minha renda, tento liquidar minhas dívidas. Reduzo a dívida como proporção da minha renda e do meu patrimônio e assim recrio minha situação, e tudo corre da melhor maneira. Só há uma falácia de composição aí, não se pode transpor isso, o que uma família ou um indivíduo podem fazer, para o conjunto da economia, porque o Estado e as empresas formam um conjunto de relações, no qual o Estado tem a função de gastar e arrecadar. Se a carga tributária é de 35%, o que o Estado gasta, na margem de 35% volta para ele. Se ele não gasta, não volta. É difícil entender isso?

Vimos recentemente o anúncio de demissões na indústria automobilística. Em outras situações, o governo chegava, tentava conversar ou intervir de alguma forma, foram feitos diversos regimes de redução/isenção tributária para o setor, e agora não houve nenhuma dessas medidas. Isso já é uma amostra, digamos, do conceito de patrimonialismo de Joaquim Levy aplicado na prática? O senhor acha que existe um risco concreto do governo Dilma, neste segundo mandado, perder uma das marcas que garantiu, inclusive, sua reeleição – a manutenção dos baixos níveis de desemprego?

Isso está no escopo da guerra patrimonialista. Cerca de 50% dos empregados da Mercedes e da Volks que foram demitidos não têm ainda condições de adquirir o seguro-desemprego porque estão há menos tempo empregados. Estes vão para casa e dizem o que? Vou assaltar na rua, ou vender alguma coisa nas esquinas, por que vai sobreviver como? Essas questões não entram no debate. Se um programa para proteger essas pessoas é criado, vai contra o ajuste fiscal. Outro dia, o Elio Gaspari escreveu na Folha[de S. Paulo] que se estava criando “a bolsa metalúrgico”. Isso é porque ele não é metalúrgico. Ele ganha dinheiro da Folha de S. Paulo, deve ganhar um bom salário, então é fácil, de cima, falar isso. Como ele gosta muito dos Estados Unidos, fico surpreso dele não saber que o Obama fez um programa para proteger a GM e a Ford – na verdade, estatizou as duas. Lá tem “bolsa automóvel”. Me dou bem com ele, gosto dele, mas é preciso ter cuidado com as coisas que a gente fala para não simplificar.

Aliás, a imprensa tem esse vício de simplificar e querer respostas inequívocas, basta ver o caso da Charlie Hebdo. Muito se falou que foi um atentado à liberdade de expressão, mas acho que isso e uma simplificação que pode nos conduzir a decisões equivocadas. É uma coisa muito mais complicada, e até mesmo os franceses, em sua maioria, compreenderam que é algo mais complexo – à exceção da extrema-direita.

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“Não pode ser feita a confusão de se punir rigorosamente quem cometeu malfeitorias, mas destruir esse complexo de empresas que está relacionado à Petrobras”, aponta o economista (Foto: Agência Petrobras)

Falando ainda sobre o papel da imprensa, como o senhor avalia que ela colabora com a manutenção dos “dogmas da teologia econômica” que o senhor mencionou no começo da entrevista?

Ela é fundamental na sociedade de massas, porque como é que as pessoas se informam e criam convicções? Quando se entra na internet, percebe-se claramente que, em vez de contrabalançar isso, agrava, porque há uma repetição, os comentários são sempre os mesmos – assustadores. Mais do que isso, imaginou-se que se criaria a Ágora, mas se criou a Cruz Gamada, o fascismo. O fascismo não é um fenômeno de Estado, mas sim da sociedade. Uma de suas características é o imediatismo – é isso ou aquilo. Foi isso que aconteceu na França, o maniqueísmo, os bons contra os maus.

Seguindo nessa discussão sobre a mídia, como o senhor vê essa separação reforçada por ela da economia da política, como se fosse algo técnico, quase puro, não influenciado pela ideologia ou por orientações externas a si?

Para simplificar, eu diria que, se a “velhinha de Taubaté” fosse dar um curso de Economia, diria essas coisas. Há muita velhinha de Taubaté dando curso de economia, como se fosse uma ciência, que tem leis de funcionamento típicas etc. Agora, temos que entender que esse tipo de abstração é importante para retirar do cidadão a ideia de que ele pode contestar, questionar o que está sendo dito pelos especialistas. “Cidadão não pode, porque não tem formação” – é isso o que eles estão querendo dizer. Cidadão está impedido de se manifestar porque não conhece as verdadeiras leis de funcionamento. Como as verdadeiras leis de funcionamento que formulam são fajutas, é um mecanismo de dominação e de controle.

Se houvesse outra correlação de forças no Brasil, outro arranjo social, se os trabalhadores brasileiros e sindicatos tivessem participação mais efetiva na discussão, teriam outra proposta. Mas não têm, quem as tem são os rentistas, pessoal do mercado financeiro, os proprietários e controladores da riqueza. Não adianta nada votar na Dilma – e temos que reconhecer que ela está ilhada – se você depois não cobra que ela faça a política econômica que prometeu. Não é que é uma traição, mas acharam que bastava votar e não participar ativamente da discussão. Sempre dou o exemplo da Alemanha e da economia social de mercado. Ela nasce do ordoliberalismo, liberalismo na ordem, que supõe que os atores sociais importantes têm de participar da discussão – não só dos salários, da política monetária, mas de tudo. O Bundesbank [banco central da Alemanha] sempre foi submisso à questão maior, que é a relação entre trabalhadores e empresários. Os trabalhadores têm ainda representação nas empresas. E a negociação salarial, de preço de salários, além das condições de trabalho, treinamento dos trabalhadores, tudo é discutido. Por isso a Alemanha saiu muito bem depois da guerra, conseguiu preservar sua estrutura industrial, avançada em relação a outros países da Europa. Seu mecanismo de coordenação é mais adequado.

Falei para o Lula: “Presidente, era preciso que fizéssemos um acordo social para impedir que, na instabilidade da economia, se sacrificassem os trabalhadores”. Negocia, há várias formas de fazer isso. Mas o que acontece é que a economia vista dessa forma, fetichista, tem uma função. Marx já tinha dito: produzir a ilusão de que você está submetido a um sistema inexorável, natural, do qual não se pode fugir. Na verdade, não há nada de natural, é tudo uma coisa construída pelo homem. Aliás, o capitalismo não é natural, é antinatural, sob vários pontos de vista. Ele tirou o homem da dependência da natureza mas, ao mesmo tempo, cometeu ofensas brutais a ela.

Em uma entrevista recente, o senhor disse que o Aécio Neves não ganhou as eleições, mas que governaria pelos próximos quatro anos. Mantém essa opinião, sobretudo agora, que a política econômica do segundo mandato começa a ser desenhada?

A política econômica que está sendo negociada é a política do Aécio. É como se diz nos estádios de futebol: sai Armínio [Fraga, anunciado por Aécio Neves como seu eventual ministro da Fazenda], entra Levy. É a mesma coisa que trocar seis por meia dúzia. O Armínio até que é um pouco mais moderado, eu diria. Ele tem dúvidas, o Levy não. Como disse o Luiz Carlos [Mendonça de Barros, economista], em entrevista ao Estadão, ele é um ponto fora da curva, um ortodoxo impenitente, porque não cede. Em uma palestra que o Keynes foi fazer na Alemanha – em uma época em que o país estava submetido às reparações de guerra –, um sujeito da plateia levantou a mão e disse: “mas o senhor veio aqui outra vez e disse outra coisa”. Keynes disse: “é, mas mudei de opinião. As circunstâncias mudam e eu mudo de opinião”. Acho que esse não é o caso.

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Na visão do professor, os reais problemas da economia brasileira hoje “estão localizados na perda de importância da indústria brasileira na determinação da forma como funciona e seu dinamismo” (Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)

O senhor mencionou a Petrobras em outra parte da conversa. Que tipo de medidas o governo tem que tomar, além dessas saneadoras, e que tipo de papel a estatal pode desempenhar em uma recuperação econômica do Brasil?

Se juntar a Petrobras e as grandes construtoras, devem representar uns dez pontos percentuais da taxa de investimento. Se deixarmos isso colapsar, trava o sistema. O governo precisa ajudar a Petrobras usando os bancos públicos, ajudá-la a se recuperar financeiramente, a não atrasar o pagamento dos fornecedores, o que é muito grave – ela está fazendo isso, muitos estão com a corda no pescoço, sendo que nada têm a ver com a corrupção. Isso bate em pequenas e médias empresas subcontratadas dos fornecedores. Há um risco sistêmico, que reverbera nos bancos. É necessário fazer isso com muito método, cuidado. Teria que chamar os procuradores, os promotores, e avisá-los que não podem ser imprudentes. Afinal, é uma questão social, a empresa é uma organização social, tanto que os estudos de microeconomia que valem a pena são sobre organização industrial e empresarial. Por isso, não se pode entrar de sola, é preciso prestar atenção, porque se pode destruir vidas de pessoas que não têm nada a ver com isso e causar um grande prejuízo para a economia.

Pode-se criar, por exemplo, um programa de mudança de controle das empresas, limpar o terreno, mas deixar que as empresas sobrevivam. Não é essa história de “vou trazer uma empresa estrangeira para operar no Brasil”. Isso tem memória, experiência e memória técnica. Fico impressionado com as simplificações. Sei bem, meu pai foi juiz, estudei Direito, mas eles [membros do Judiciário] não têm formação sobre essas coisas, infelizmente. Noto que, no desempenho do juiz, falta um pouco de formação. Outro diz dei uma entrevista sobre isso e as pessoas disseram que queria “proteger”, aí entra a simplificação. Proteger o que? Não tenho interesse nenhum. Fico com medo de que isso agrave a recessão e, na verdade, destrua o patrimônio brasileiro.

No final do ano passado, o economista Thomas Piketty concedeu entrevista à Fórume falou muito sobre taxação das grandes fortunas para redução de desigualdades, além de auditoria cidadã da dívida pública. O que o senhor pensa sobre estes dois conceitos? Sua aplicação no Brasil é viável?

O Brasil tem uma das menores taxações sobre patrimônio, é quase desprezível. Recentemente, li um estudo de um professor do Rio Grande do Sul sobre isso, com dados da Receita Federal. O Piketty era, não sei se é mais, assessor do Partido Socialista francês. É um social-democrata, formado nessa escola francesa, e não é marxista, é um economista convencional, mas tem essa preocupação com a igualdade. Acho o livro [O Capital no século XXI] muito interessante. As pessoas ficaram criticando a teoria – e ela pode sim receber críticas – a fórmula do r>g [renda/capital sendo maior do que a taxa de crescimento da economia], mas ela exprime, na verdade, um avanço dos ganhos patrimoniais, sejam eles do capital produtivo ou do capital financeiro, em relação à taxa de crescimento, e isso é um fator que, para ele, simplificadamente, amplia a desigualdade. Ele é muito bom economista no manejo dos dados, foi perfeito. Tentaram desmoralizá-lo, mas se deram mal, porque fez tudo direito. Mostra que, na época de guerras, a desigualdade diminui, porque há destruição de patrimônio, e que, durante um período longo, da grande depressão até meados dos anos 1970, a desigualdade cai, mas aí por conta das polícias econômicas.

Veja os Estados Unidos, o [Franklin] Roosevelt, para mim, o maior estadista do século XX, foi corajoso para enfrentar as questões: sindicalizou, garantiu aumento de salário, fez programas sociais de proteção aos mais pobres, e isso foi replicado no Pós-Guerra pelo Estado de bem estar social. O que ele [Piketty] revela é que se pode fazer arranjos de política econômica que favoreçam crescimento, aumento da igualdade e o bem-estar da população em geral. Em meados de 1980, 1990, isso se reverte com as políticas liberais, e aí a economia virou esse fetiche.

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Belluzzo revela que o livro “O Capital no século XXI”, do economista francês Thomas Piketty, “é muito interessante”. “Ele é muito bom economista no manejo dos dados, foi perfeito”, afirma, sobre Piketty

O senhor citou algumas vezes conversas com o ex-presidente Lula. Tem a mesma abertura que tinha com ele em relação à presidenta Dilma?

É bom você ter perguntado isso. Cada um tem o seu estilo. Conheço o Lula desde os anos 1970, temos uma trajetória juntos, sei como ele é. Ele gosta de ouvir, mesmo que não concorde com você. Fui professor da Dilma no mestrado e no doutorado, e ela sempre foi uma aluna muito aplicada, muito respeitosa. Não é por isso que me darei ao direito de dar lições a ela. Quem foi eleita foi ela, com 54 milhões de votos. Não vou ficar querendo dar pitaco. Se me perguntar alguma coisa, eu falo.

Tenho grande carinho por ela, gosto dela, mas acho que está em uma situação muito difícil. Mas torço muito. Me convidou para ir à posse, não pude comparecer, mas mandei a ela um e-mail, que ainda não respondeu [risos]. Torço muito para que dê certo. Quando falo sobre a recessão e as dificuldades, não estou torcendo contra. No Palmeiras, por exemplo, tem gente que torce contra. Mas pode aparecer o diabo lá que torço a favor. Não me interessa quem é o presidente, quero que o time ganhe. Vou torcer para que dê errado, as pessoas sofram, ela se dê mal? Até porque, mal ou bem, nos últimos 50 anos, quem tentou promover a ascensão dos debaixo foi o PT, com todos os seus erros – e erros enormes –, mas foi o PT que fez. É o progressismo que nós temos.

Manipulações do mercado financeiro e Ouro


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ouro-fedManipulações do mercado financeiro e do Ouro se tornam mais extremas, mais desesperadas

Em dois artigos recentes que explicaram os comos e os porquês da manipulação do preço do ouro e como essas manipulações estão se tornando cada vez mais evidentes. Em 6 de fevereiro os preços dos mercados futuros do ouro e do mercado de ações foram manipuladas simultaneamente…

Manipulações do mercado financeiro e do Ouro se tornam mais extremas, mais desesperadas

http://www.activistpost.com/

Paul Craig Roberts e Dave Kranzler –

… Em várias ocasiões recentes o preço do ouro tem tentado passar o preço de $ 1,270 dólar a onça (31.104 gramas). Se o preço do ouro subir além desse nível, ele provocaria uma enxurrada para a cobertura de posições vendidas pelos fundos de hedge que estão “pendurados” na manipulação do preço do ouro pelos bancos que negociam o metal.  As compras por parte dos fundos de hedge, a fim de cobrir as suas posições descobertas levaria o preço do ouro a subir.

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Com a pressão exercida pela oferta apertada de barras de ouro físicas disponíveispara entregar à China que compra o metal FÍSICO, o Fed (Banco “Central” dos EUA) está ficando cada vez mais desesperado para manter o controle sobre o preço de ouro. A recente grande queda no mercado de ações ameaçou a política do Fed de aliviar a pressão do dólar cortando as compras de títulos públicos e reduzindo a quantidade de monetização da dívida.

A quinta-feira, dia 6 de fevereiro, forneceu uma imagem clara de como o Fed protege sua política através da manipulação do preço do ouro e dos mercados de ações. O ouro começou a se mover mais alto na noite anterior na medida que os mercados asiáticos abriram para negociação. O preço do ouro aumentou de forma constante a partir do valor de $ 1.254 até um máximo de $ 1.267 dólares por onça logo após a abertura da Comex (08h20 horário de NY).

O pico de preço na abertura do Comex reflete uma corrida para cobertura de posições vendidas, e os futuros do mercado de ações parecia que eles estavam prestes a tornar-se negativos no dia. No entanto, a partir das 08h50, aqui está o que aconteceu com os preços futuros da Comex e do índice S & P de 500 ações.

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Às 08h50 no horário de NY (o tempo-escala do gráfico é hora de Denver, no Colorado), 3.225 contratos bateram no chão do índice Comex. Durante o curso das últimas 14 horas e 50 minutos de negociação, cerca de 76 mil contratos totais com vcto em abril tinham trocado de mãos pelo sistema Globex  + Comex), menos de uma média de 85 contratos por minuto.

Os 3.225 contratos de futuros vendidos em um minuto causou um declínio de US$ 15 dólares no preço do ouro (a onça troy). Ao mesmo tempo, os futuros do mercado de ações misteriosamente cravaram um teto superior:

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Como você pode ver a partir dos gráficos, o ouro foi forçado para um preço mais baixo, enquanto os futuros do mercado de ações foram forçados para cima. Não houve notícias ou eventos de mercado aparentes que teriam desencadeado este tipo de reação tanto no preço do ouro ou no mercado de ações. Se alguma coisa houve, o relatório do déficit comercial dos EUA, que apresentou um déficit maior do que o esperado para dezembro, deveria ter ligeiramente mexido com o mercado de ouro e de baixa para o mercado de ações.

Além disso, ao mesmo tempo que o ouro estava sendo forçado para baixo na Comex, o índice do dólar EUA experimentou uma queda acentuada no preço e foi negociado abaixo do nível de suporte 81. A queda do dólar é normalmente seguida de uma alta para o ouro. A economia dos EUA está ficando mais fraca. A política do Fed esta, obviamente, apesar dos pronunciamentos oficiais recentes de que a economia está melhorando e que as políticas monetárias de Bernanke teve sucesso.

Um estudo recém-publicado por Jing Cynthia Wu  e Fan Dora Zia conclui que o impacto positivo da política do Federal Reserve de flexibilização quantitativa é tão pequeno a ponto de ser insignificante. A expansão de trilhões de dólares no balanço da Reserva Federal baixou a taxa de desemprego a pouco mais de dois décimos de um por cento, elevou o índice de produção industrial em 2 por cento, e trouxe uns meros 34 mil imóveis a começar a construção. (Fonte)

A renovação da batalha sobre o limite do teto da dívida do governo dos EUA é perspectiva de alta do ouro e de baixa para as ações. No entanto, com a manipulação contínua das médias do preço do ouro e das ações via ouro e futuros do mercado de ações, o funcionamento normal dos mercados, que estabelecem valores verdadeiros são interrompidos. Um problema crescente para os manipuladores é que o Ocidente está com pouco ouro FÍSICO disponível para entregar para a China e outros compradores asiáticos.

Em janeiro a China teve a compra e entrega de uma quantidade recorde de ouro. A China está fechado desde sexta-feira (07/02) passada pela celebração do Ano Novo Chinês. Na medida que a China retomar suas compras, a inadimplência na entrega das barras se aproxima. Uma maneira para os bancos integrantes do Fed e instituições que negociam ouro para adiar o calote da entrega do metal das compras chinesas é para coagir os titulares de contratos futuros de ouro para liquidá-los em dinheiro, não em entrega de ouro, através da redução do preço durante períodos pesados ​​da entrega Comex.

Isto é o que provavelmente ocorreu em 6 de fevereiro, além da manutenção da rotina de preços de ouro do Fed. A partir do relatório Comex de quinta (06 de fevereiro)  para quarta-feira (5 de fevereiro), havia cerca de 616 mil onças de ouro disponíveis ( 19.160.064 gramas) para serem entregues dos cofres Comex para os contratos de fevereiro, totalizando pouco mais de 400 mil onças, dos quais os avisos de entrega para 100 mil onças foram dadas na noite passada da quarta-feira.

Se os detentores de outros 300.000 contratos optarem por receber a entrega, em vez da liquidação, os contratos de fevereiro vão absorver dois terços disponíveis do ouro na Comex para entrega.

O inventário de ouro Comex tem sido uma grande fonte de remessas de ouro do Ocidente para o Oriente, resultando em um declínio do estoque de ouro Comex por mais de 4 milhões gramas 113 toneladas-durante o curso de 2013.

Sabemos a partir de relatórios de refinarias de barras suíços que as  barras de ouro de 100 onças da Comex estão sendo recebidas por estas refinarias e sendo reformuladas nas barras que os chineses preferem e depois enviadas para Hong Kong. Com a quantidade de ouro físico nos cofres da Comex se direciona para serem rapidamente removidas, os bancos do Fed / bullion usam táticas de emboscar o mercado, como as que descrevemos acima para aumentar e conservar a oferta de ouro disponível para entrega.  Os leitores têm perguntado se o ouro pode continuar a ser escasso na Comex uma vez que nenhuma barra de ouro é deixada para entrega.

Pelo que vimos sobre a fixação da taxa LIBOR, o preço do ouro em Londres, as taxas de câmbio, o preço dos títulos e da manipulação dos preços de futuros do ouro e do mercado de ações – não sabemos qual é o limite para a capacidade do Fed, do Tesouro dos EUA, da Equipe de Proteção Plunge, do Fundo de Estabilização Exchange, e dos bancos para manipular os mercados completamente !

Este artigo apareceu pela primeira vez no site Paul Craig Roberts Instituto para a economia políticaPaul Craig Roberts foi secretário-assistente do Tesouro para Política Econômica do governo Reagan e editor associado do Wall Street Journal. Ele era colunista da Business Week, Scripps Howard News Service, e Creators Syndicate. Suas colunas de Internet têm atraído um público mundial. Dave Kranzlernegociava títulos de alto rendimento para Bankers Trust por uma década.Como co-fundador e diretor da Ouro Devoluções Capital LLC, que gere o Fundo Opportunity Metais Preciosos.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Aksai Chin: crianças aprendem a se comunicar com aliens


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Crianças Aprendendo a se comunicar com Extra Terrestres na fronteira disputada entre a ÍNDIA e a CHINA, em Aksai Chin.

Esta região do Himalaia, que corresponde a cerca de 20% de toda a Caxemira, não pertence nem a Índia e nem ao seu inimigo Paquistão, mas a uma outra superpotência nuclear daquela área – a CHINAAksai Chin é um território reivindicado pela Índia, como parte da Caxemira,  e também pela CHINA.

Em 1959, a China anexou a região da Caxemira de Aksai Chin, e fez um acordo com o Paquistão sobre a recém obtida área de fronteira, uma decisão que encontrou furiosa reação por parte da ÍNDIA e que levou à guerra sino-indiana de 1962. 

Crianças na região de fronteira do Himalaya, entre a ÍNDIA e a CHINA, em AKSAI CHIN  usam uma estranha linguagem de sinais que os adultos não conseguem entender e nem aprender.

Fonte: www.indiadaily.com/editorial/01-29d-05.asp

Na região profunda do Himalaia, as pessoas estão relatando comportamentos estranhos em crianças. Elas estão usando uma língua de sinais que são desconhecidos para as suas famílias e para qualquer adulto nas vizinhanças. Muitas dessas crianças tiraram fotos de objetos voadores triangulares que voam no céu. Muitos deles não sabem o que viram e nem como aprenderam essas línguagem de sinais.

Crianças de Aksai Chin assistem a uma aula na escola local

Algumas pessoas na região de Aksai Chin  acreditam que estas crianças se comunicam regularmente com os extra-terrestres que  se apresentariam e são visíveis para essas crianças e que se comunicam por uma espécie de telepatia espiritual. As crianças aprendem a língua de sinais para se comunicarem com esses seres de outra galáxia ou do Universo e entre si.

De acordo com os materiais de pesquisa sobre UFOs, em algumas crianças mexicanas também se manifesta um comportamento semelhante, quando muitos avistamentos de UFOs são relatados na área das crianças por um longo tempo.


AKSAI CHIN – UMA PARTE DA CAXEMIRA DISPUTADA PELA CHINA e ÍNDIA

Esta região do Himalaia, que corresponde a cerca de 20% de toda a Caxemira, não pertence nem a Índia e nem ao seu inimigo Paquistão, mas a uma outra superpotência nuclear daquela área – a CHINAAksai Chin é um territórioreivindicado pela Índia, como parte da Caxemira,  e pela CHINA.

Atualmente encontra-se sob administração efetiva da China. Está situada no nordeste do disputado território da Caxemira e foi objeto da guerra de fronteira entre China e Índia em 1962, no Himalaya, na região de Aksai Chin. A região disputada era estratégica para a China e tem uma estrada importante que liga o Tibete (também invadido e controlado pela China desde 1950) à provincia chinesa de Xinjiang.

Aksai-Chin, parte (under chinese control) da Caxemira sob controle chinês

Em 1959, a China anexou a região da Caxemira de Aksai Chin, e fez um acordo com o Paquistão sobre a recém obtida área de fronteira, uma decisão que encontrou furiosa reação por parte da ÍNDIA e que levou à guerra sino-indiana de 1962. Em 1965 e 1971-1972, eclodiram novos conflitos na região da Caxemira que resultaram em algum ganho territorial para os indianos em decorrência da assinatura de um cessar-fogo.


Os extraterrestres se comunicam com as crianças em primeiro lugar porque elas são sempre mais fáceis e receptivas de se fazer amizade, devido a ausência de preconceito das mesmas. Eles ensinam as crianças a língua de sinais para que elas possam compreendê-los.

De acordo com alguns professores das escolas nessa área, as crianças são extremamente ágeis e apresentam talentos extras nestes dias, quando ocorrem contatos. Suas habilidades e inteligência para resolver problemas têm aumentado e estão muito mais disciplinados. Elas sempre usam a linguagem dos sinais estranhos somente entre si. No entanto, eles não conseguem ensinar esta linguagem  de sinais para os adultos!

Os moradores das áreas dos avistamentos e dos fenômenos com as crianças acreditam que os OVNIs  visitam a região há milhares de anos (no que estão absolutamente corretos). Eles pararam por um tempo e agora recomeçaram a aparecer novamente!

As autoridades indianas e chinesas dos locais de observação são (aparentemente) indiferentes aos fatos e consideram que cada coisa é perfeitamente normal – as crianças costumam utilizar um comportamento estranho quando usam a linguagem dos sinais entre si!

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China construirá linha de trem de alta velocidade entre Moscou e Pequim


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China anuncia construção de linha de trem de alta velocidade de US$ 242bilhões de dólares entre Moscou e Pequim

A ferrovia vai facilitar as viagens entre Pequim e Moscou e reduzir o tempo de deslocamento entre estas duas grandes cidades, unindo o leste da Ásia com o leste europeu, anunciou o governo municipal de Pequim, na China.

China anuncia construção de linha de trem de alta velocidade de US$ 242bilhões de dólares entre Moscou e Pequim

Fonte: http://sputniknews.comchina-trem-bala

ÁSIA E PACÍFICO – 15:49 dia 22 de janeiro de 2015.

MOSCOU, 22 de janeiro (Sputnik) – A China vai construir uma ferrovia de alta velocidade que liga Pequim e Moscou, com custo estimado de ¥$ 1,5 trilhões de yuans (242.000 milhões dólares), o governo municipal de Pequim anunciou nessa quinta-feira.

 

O comprimento da ferrovia terá um total de 7.000 km. A ferrovia vai passar pelo Cazaquistão, e a viagem vai levar dois dias, conforme relatórios da agência Bloomberg, citando o anúncio do governo “na rede social Weibo. A ferrovia vai facilitar as viagens entre Pequim e Moscou e reduzir os tempos de viagem, diz as notas sobre o assunto no anúncio.

De acordo com a Bloomberg, a China está promovendo a sua tecnologia de trens de alta velocidade em um nível internacional, acrescentando que a construção dessa ferrovia está ocorrendo na medida em que as relações da Rússia com os EUA e a Europa esfriam em função do conflito existente na Ucrânia e a anexação da Crimeia pela Rússia.

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A China tem atualmente a rede ferroviária de trens de alta velocidade mais extensa do mundo, já com mais de 11.000 km (6.852 milhas) de pistas instaladas. Alguns trens chineses podem atingir velocidades operacionais em torno de 380 km / h (240 mph).

Em outubro de 2014, o governo russo assinou um memorando de cooperação em matéria para a instalação de uma ferrovia de alta velocidade com as autoridades chinesas. O objetivo do documento é desenvolver um corredor de transporte ferroviário de alta velocidade que corte a Eurasia, entre Moscou e Pequim, incluindo o projeto prioritário de uma linha ferroviária de alta velocidade entre Moscou e Kazan(russo: Казань, tártaro: Qazan, Казан).

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Kazan é a capital e a maior cidade da república do Tartaristão, na Rússia. Situa-se na confluência dos rios Volga e Kazanka. Tem cerca de 1 milhão e 500 mil habitantes e é um grande centro cultural, comercial e industrial, e um dos mais importantes focos da cultura tártara.

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Crop Circle Homem Vitruviano Borboleta …


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O HOMEM VITRUVIANO de Leonardo DA Vinci, com asas de Borboleta, encontrado em Crop Circle feito próximo à cidade de GOES, no sul da Holanda, no dia 07/08/2009.

Foi a maior figura, desenho em Crop Circle (Círculos nas Plantações) jamais feita antes em qualquer país, em qualquer tempo, com tamanho de 530 metros por 450 metros, totalizando uma área de 238.500 metros quadrados!

A figura humana traz ainda em destaque um círculo no local do Chakra Cardíaco, com um ponto central bem no peito da figura do homem, como uma referência ao nosso coração, a sede da alma dentro do corpo humano.

No Dia 7 de AGOSTO (Mês 8) de 2009 (ano final 9). E temos uma sequência: dia 7, mês 8, ano 9 … Uma sequência Evolutiva em finalização simbolizada pelo homem borboleta, a Lagarta (homem/mulher meramente material e egoísta, centrados apenas na existência física) se transformando em homem/mulher  BORBOLETA, um ser humano evoluído espiritualmente – agora com “asas”- , após o processo de autometamorfose.

Um gigantesco Crop Circle de um Homem Borboleta com 530 metros x 450 metros (o maior já registrado em todos os tempos) apareceu no sul da Holanda (Países Baixos), perto de uma cidade chamada Goes {aqui mais uma correlação com evolução: GO é o verbo IR em inglês, Goes se aplica à terceira pessoa e significa VÁ, SIGA, ANDE, CAMINHE (evolua, finalize sua história neste planeta, abra as suas asas SEM MEDO da sua própria realização e voe…de volta para casa}.

Este é o maior Crop Circle (Círculo em Plantações) já relatado e que GRITA  a sua mensagem em alto e bom som, sendo muito clara, “os seres humanos estão evoluindo” … Um fato muito bem ilustrado pela metamorfose de uma lagarta em borboleta! A evolução espiritual envolve o ego e a sua transcendência e também é muito interessante o nome do local onde esse Crop Circle foi deixado, porque ele além de poder ser correlacionado com o verbo IR (GO), também é um anagrama para a palavra EGOS (goes)… 

Tudo isso parece ser uma mensagem clara e direta … O desapego e transcendência sobre os nossos egos é um dos passos fundamentais para o despertar e da auto-realização /auto-iluminação / evolução… Para a metamorfose do homem de barro/lagarta/egoísta em homem/borboleta com asas espiritualizado e altruísta.

Quem se deu ao trabalho de confeccionar tal mensagem, em local com tal nome, se utilizando de toda essa simbologia espiritual, em conexão com a evolução humana, é porque deve ter um enorme carinho pela nossa espécie…

ButterflyMan-cropcircle.01

A figura humana usada no desenho do Crop Circle do Homem Borboleta é a mesma criada por Leonardo Da Vinci e muito conhecida como o  “Homem Vitruviano” de Da Vinci, figura popularizada depois do livro e filme O Código Da Vinci, de Dan Brown.

Também aqui existe uma “sincronicidade” pois na capa do livro Spontaneous Evolution”, um livro do Dr. Bruce Lipton e Bhaerman Steve (Swami Beyondananda ) sobre a evolução humana, traz em sua capa a figura do Homem Vitruviano de Da Vinci e uma borboleta estampados sobrepostos!

A primeira reação da maioria das pessoas ao ver este magnífico Crop Circle do Homem Borboleta geralmente é com uma exclamação de espanto, um ‘UAU bem grande’ juntamente com alguns calafrios na espinha e uma onda crescente de entusiasmo, ao ver esta brilhante e inteligente mensagem deixada nesse círculo em plantação,  um sinal transdimensional da “colheita da safra da evolução humana” que esta acontecendo! Esta evolução se acelerou em um nível quântico enviando ondas de energia transformadora … evoluindo muitas vidas … despertando muitos milhões em todo o mundo, agora mesmo! Um ser humano multisensorial está evoluindo dentro de cada um de nós aqui e agora …

 A borboleta é um símbolo de evolução, crescimento, mudança/metamorfose e transformação. Psyche (ψυχήa a deusa grega a quem estamos gratos pela raiz da nossa palavra psicologia=estudo da alma) foi o nome dado pelos gregos para aalma. É também a palavra grega que significa a borboleta.

Na antiga arte grega, bem no seu início, esta deusa simbolizando a alma humana, foi representada como uma borboleta. Com o tempo a borboleta (psique) veio a simbolizar a alma e a nossa palavra psicossomática significa o efeito da alma no corpo (ψυχήa=psique-alma, soma=σώμα é a palavra grega para o corpo).

Os nativos americanos veem a borboleta como um símbolo de alegria. Alimentando-se das flores que ajudam a polinizar, elas disseminam e contribuem ainda mais com a beleza, que é um atributo feminino, da deusa. Os olhos das Borboletas consistem em milhares de lentes individuais. Isto lhes dá o dom de serem capazes de ver uma imagem clara.

Eles podem perceber comprimentos de onda de luz ultravioleta, sugerindo habilidades clarividentes para aqueles com a Borboleta como animal símbolo de poder. As antenas da borboleta tem botões pequenos em cada extremidade, que se diz que é para facilitar a sua orientação. Se uma antena está faltando a borboleta vai voar em círculos incapaz de encontrar o seu caminho. Se a borboleta é um símbolo aliado seu, é porque você precisa dela para permanecer conscientemente conectado ao espírito em todos os momentos para que você possa cumprir com os seus objetivos espirituais.

A Borboleta é o símbolo da mudança, da alma, da criatividade humana inspirada pela divindade, a liberdade, da alegria, beleza e da cor. Seu poder é o de transformação da forma, da transmutação, da mudança evolutiva da alma. Elas representam o elemento ar, o elemento ligado ao espírito (πνεύμα=pneuma em grego) mudando rapidamente e sempre em movimentos graciosos revoluteando no ar. As borboletas são mensageiras do momento e vêm em uma ampla gama de cores.

Estudar essas cores pode ajudar você a descobrir mensagem para você nas borboletas. Elas nos lembram de que não devemos levar as coisas deste mundo material muito a sério e de nos erguermos e nos movermos, para a frente, em evolução. Elas nos ensinam que o crescimento e a transformação não tem de ser uma experiência traumática. Ela pode ser alegre.

As Borboletas possuem a capacidade de crescer e mudar, da metamorfose, deixando a segurança de seu casulo para descobrir um mundo novo em uma nova forma, sem medo, confiando em suas asas não testadas ainda para voar, sem dúvidas, em suas mentes. Elas trabalham e passam por muitas etapas importantes para se transformarem de uma rastejante, negra, peluda e feia (às vezes até venenosa) lagarta em uma bela e inofensiva borboleta colorida , que irá voar livre pelos ares, ao sabor do ar (pneuma/espírito), após o seu processo de metamorfose.

Todo esse processo serve perfeitamente para simbolizar as dificuldades que toda a alma humana corporificada em um corpo físico tridimensional no planeta Terra tem que enfrentar, após sucessivas encarnações até à sua metamorfose do homem de barro/lagarta rastejante em uma colorida, leve, bela e livre borboleta para voar pelos céus ensolarados e colher o néctar de sua realização espiritual na Flor de Lótus do espírito e finalmente abandonar a necessidade de voltar para um mundo tridimensional como o da Terra. Então ABRA AS SUAS ASAS E VOE… LIVRE… E VOLTE PARA CASA….

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Navios-tanque traficam água de rios da Amazônia


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Navios roubam água do Rio Amazonas, diz boato

Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio.

  


Por Chico Araújo –

Agência Amazônia  – BRASÍLIA

 É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado internacional de água. A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas internacionais até já criaram novas tecnologias para a captação da água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e Caribe.

Conforme a revista, a captação geralmente é feita no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio. Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).

Anos atrás, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta. Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa prática ilegal não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vista que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio (CF, art. 20, III).

Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União. A lei ainda prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito. Assinado pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É recurso vital. Dela depende a vida no planeta. Por isso mesmo impõe-se salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou políticos internacionais”, defende a autora.

Segundo Ilma Barcellos, o transporte internacional de água já é realizado através de grandes petroleiros. Eles saem de seu país de origem carregados de petróleo e retornam com água. Por exemplo, os navios-tanque partem do Alaska, Estados Unidos – primeira jurisdição a permitir a exportação de água – com destino à China e ao Oriente Médio carregando milhões de litros de água.

Ambientalismo

Nesse comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no transporte transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é utilizada no Reino Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas bolsas excede ao de muitos navios juntos, destaca a revista Consulex. “Sua capacidade [a dos navios] é muito superior à dos superpetroleiros”. Ainda de acordo com a revista, as bolsas podem ser projetadas de acordo com necessidade e a quantidade de água e puxadas por embarcações rebocadoras convencionais.

Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso. Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de hidropirataria. Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais.

Farfan ouviu Ivo Brasil, Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de Águas. O dirigente disse saber desta ação ilegal. Contudo, ele aguarda uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir contra essa apropriação indevida”, afirmou.

O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal, que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi formalizado”, observa.

Viva com bondade na terra

Águas amazônicas

Segundo Farfan, o tráfico pode ter ligações diretas com empresas multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou missões religiosas internacionais. Também lembra que até agora nem mesmo com o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi possível conter os contrabandos e a interferência externa dentro da região.

A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobrás e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.

A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização na área.

Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com essa água mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície existentes, principalmente, dos rios europeus.  Abaixo, alguns trechos da reportagem de Erick Von Farfan:

O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.

Lilies

O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos ecossistemas locais.

Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a soberania dos países na região”, argumentou Martini.

A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser vantajoso no aspecto econômico. “Como ainda é desconhecido, só podemos formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contrabando de peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.

Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria relativamente pequeno. Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.

Segundo o pesquisador do Inpe, a saturação dos recursos hídricos utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a grande reserva do Planeta para os próximos mil anos. Pelos seus cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território amazônico. “Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.

 

Em todo o Planeta, dois terços são ocupados por oceanos, mares e rios. Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de 1% deste total disponível.

A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo humano e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial, trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do degelo das reservas polares e das neves permanentes.

Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico. Muito devido às suas características particulares, como o fato de ser a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial passa pela preservação desta reserva.

Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo, sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos. O que significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual tentativa de se internacionalizar esses recursos, como já ocorre no caso das patentes de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.

Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser contornado é a falta de monitoramento da foz do rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites de sensoriamento remoto não conseguem obter imagens do local. Já os satélites de captação de imagens via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os navios, estão operando mais ao norte.

As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Segundo a Water World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados como limpos.Envolverde – EcoAgência

Como o grafeno pode mudar sua vida e revolucionar tecnologia mundial


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O grafeno, formado por átomos de carbono, tem sido considerado o futuro da tecnologia no mundo todo. Segundo cientistas, o material, que é quase transparente, é o mais resistente, o mais fino do planeta e um excelente condutor de eletricidade e calor. A substância pode vir a substituir chips de processamento feitos de silício, camisinhas de plástico ou látex e inovar o mercado de televisões e smartphones, com displays flexíveis e transparentes.

Samsung lança primeira TV flexível do mundo, com resolução 4K

Partículas de hidrogênio no grafeno (Foto: Creative Commons/Flickr/UCL Mathematical and Physical Sciences)Partículas de hidrogênio no grafeno (Foto: UCL Mathematical and Physical Sciences/Creative Commons)

Como surgiu o grafeno?

Os primeiros estudos surgiram em 1947, quando o grafeno era utilizado no material de lápis. Só 40 anos mais tarde, a substância de átomos de carbono seria combinada com eletricidade, por sua condutividade. A carga elétrica com grafeno foi estudada em torno de 1984. É o que informa a Universidade de Manchester, no Reino Unido.

Grafeno vem do grafite dos lápis (Foto: Wikimedia Commons)Grafeno tem potencial para futuro da engenharia eletrônica (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

Foi em 1987 que o material começou a ser usado com eletricidade. O termo “grafeno” passou a ser popularizado neste ano, pelo trabalho do químico alemão Hanns-Peter Boehm. Andre Geim e Kostya Novoselov, da Universidade de Manchester, transformaram o elemento em um produto confiável em 2004. A dupla ganhou o Nobel da Física em 2010 por seu trabalho em conjunto.

Kostya Novoselov explorou o grafeno como uma superfície ultrafina para condução de eletricidade. De acordo com o Laboratório de Lawrence Berkeley, na Califórnia, a tecnologia é o “2D” que tornará os eletrônicos mais rápidos futuramente. Ele ganhou esse apelido de “duas dimensões” por ser uma camada muito pouco espessa nos circuitos, intercalada entre outros componentes.

Investimento no Brasil

O circuito de silício dominou a informática, e o grafeno pode ser um passo para o futuro, encerrando a chamada “era do silício”. O Brasil entrou na briga para desenvolver essa tecnologia, e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, anunciou o investimento de R$ 20 milhões para a criação de um centro de estudos do novo material. O centro de pesquisas MackGrafe será inaugurado neste ano, mas já estava sendo arquitetado desde 2012, e pretende pesquisar nanopartículas.

A IBM afirmou, em julho, que o avanço dessa nova substância pode restaurar a Lei de Moore em 2020, que aumenta o rendimento dos chips em 100% a cada 18 meses na indústria tecnológica. Recentemente, os processadores Intel e de marcas concorrentes não têm expandido da maneira esperada, por limitações físicas.

Dentro do investimento total da Mackenzie, as pesquisas do grafeno receberam R$ 9,8 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também participa do projeto. Se os pesquisadores brasileiros fornecerem contribuições especiais na pesquisa do grafeno, teremos uma chance de despontar com essa tecnologia em nosso país.

O grafeno pode entrar no mercado de smartphones

Os celulares estão mais finos, ganhando telas curvas e mais leves. Substituindo o silício, o grafeno é até 100 vezes mais forte do que o aço. Eles seriam o material ideal para smartphones com telas sensíveis ao toque.

Conforme dados da agência Bloomberg, as gigantes Google, Samsung e Apple estão na corrida para dominar a tecnologia do grafeno. As três empresas são os maiores nomes em um mercado de celulares dominado pelos sistemas iOS e Android.

O que ainda precisa ser inventado no mundo da tecnologia? Opine no Fórum do TechTudo.

A Samsung investe em telas grandes, acima de cinco polegadas, e seus rivais, como a LG, já produzem smartphones de tela curva. O grafeno seria o material ideal para o funcionamento dos circuitos. O elemento não está gerando brigas por patentes ainda. Futuramente, pode ser que o grafeno esteja entre as discussões das empresas.

Grafeno pode mudar o uso de lentes

Depois de lente que mede glicose, Google prepara uma capaz de enviar comandos a gadgets (Foto: Divulgação/Google)Google se prepara para desenvolver lentes que medem glicose para diabéticos (Foto: Divulgação/Google)

O Google anunciou lentes de contato conectadas com gadgets neste ano. O pesquisador Zhaohui Zhong e outros da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo lentes que utilizem o grafeno como material.

Essa pesquisa evidencia que a substância pode estar mais próxima do que imaginamos. Como o grafeno está sendo estudado em smartphones, é muito provável que ele seja base para lentes de contato high-tech e óculos inteligentes, como o Google Glass.

Bill Gates quer levar o grafeno para a camisinha

Bill and Melinda Gates Foundation fazem pesquisas inusitadas até em preservativos (Foto: Creative Commons/Flickr/Maik Meid)Bill and Melinda Gates Foundation pesquisa sobre novo preservativo (Foto: Maik Meid/Creative Commons)

Além de ter fundado a Microsoft, o bilionário tecnológico Bill Gates também faz pesquisas inusitadas. A Universidade de Manchester entregou US$ 100 mil à fundação Bill and Melinda Gates, a organização de filantropia do empreendedor americano, por seu desenvolvimento na área de preservativos masculinos.

O grafeno seria o material ideal para uma camisinha. Fino e maleável, é 100 vezes mais resistente do que o ferro. Bill Gates investe em 11 grupos de pesquisa no desenvolvimento desse tipo de preservativo. Essa camisinha, se for realmente feita de grafeno, terá uma resistência muito maior aos furos que podem ocorrer com os modelos de plástico ou látex.

Brasil, armas escalares, OVNIS e sabotagem do programa espacial


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De acordo com Tom Bearden o Brasil têm armas quânticas potenciais, que utilizam interferômetros escalares para induzir a doença, imprimindo sua assinatura em alguém no nível celular. Bearden afirma que a Síndrome da Guerra do Golfo (GWS-Gul War Syndrome), contendo várias doenças, foi causada pelos russos utilizando esta tecnologia.

A revista semanal brasileira, IstoÉ, relatou, em 3 de setembro de 2003, que foi um pulso eletromagnético de origem desconhecida que sabotou o lançamento do foguete VLS do Brasil, em sua base de lançamento de Alcântara.

http://www.bibliotecapleyades.net

A GWS atingiu pelo menos 400 mil soldados no local das batalhas de acordo com Joyce Riley. Muitos milhares morreram ou se aposentaram. Esta tecnologia também pode levar à doenças hereditárias ainda não ativas. É desconhecido que país deu aos brasileiros armas quânticas  potenciais.

No livro “Contato com Discos Voadores“‘  de Dino Kraspedon, um brasileiro, afirma-se que o escritor foi visitado várias vezes em São Paulo em 1952 por um cientista extraterrestre de uma das luas de Júpiter. Ele até entrou na espaçonave do alienígena humano e enquanto esteve a bordo o Jupiteriano explicou-lhe como a propulsão anti-gravidade operava cientificamente. O extraterrestre sabia várias línguas e até citou a Bíblia e deu nomes e datas dos eventos principais da história humana.

Ele disse que nas luas de Júpiter as pessoas que lá viviam eram de todos os tipos de tamanhos e cores. Ele começou a descrever sobre as camadas etéricas em torno dos planetas e que o elétron é deformada pelo espaço magnético, que ele se propaga em forma de onda.

Ele deu explicitamente detalhes sobre o campo magnético e da relatividade de Einstein e como os objetos são atraídos e repelidos por si, especialmente a repulsão da luz solar. O Jupiteriano explicou como todos os planetas giram e como seus campos magnéticos operavam em relação ao campo magnético do sol. Ele também falou sobre o vácuo do hiperespaço, as diferentes camadas atmosféricas e como a luz afeta o vácuo e toda a física de que as pessoas não tinham conhecido em detalhes explícitos.

O Jupiteriano também afirmou na época que outro sol vai adentrar em nosso sistema solar, no final do século XX, para criar um sistema binário em substituição ao modelo atual de sol único de nosso sistema solar, e que foi por isso que ele veio nos visitar. Ele disse que todas as órbitas de todos os planetas seriam alteradas e que por causa das catástrofes que isso vai causar muitas pessoas desapareceriam da face da terra e que pessoas boas se rematerializarão em novos corpos para “‘viver’ novamente em um tipo de corpo diferente. 

Um amigo de Kraspedon enviou o livro para a Academia Soviética de Ciências, em Junho de 1952 e em setembro de 1952, eles escreveram de volta dizendo que eles estavam muito interessados. Os soviéticos enviaram o seu primeiro satélite ao espaço pesando 86 kg apenas algumas semanas mais tarde, enquanto que os norte-americanos alegavam que apenas um satélite de 5 kg seria capaz de manter-se em órbita.

O foguete transportador russo também permaneceu em órbita e pesava muito mais do que o satélite, o programa espacial russo teve um início rápido em 1952. Em 1959, um holandês foi visitado por alguns venusianos que também alegavam que outro sol iria entrar em nosso sistema solar. Um professor de Direito Romano da Universidade Católica de Santos, no Brasil  também foi contatado com a tripulação de um disco voador, como Kraspedon e ele foi informado do mesmo modo, dos detalhes do sistema de propulsão de anti-gravidade com a criação de vácuo.

A revista semanal brasileira, IstoÉ, relatou, em 3 de setembro de 2003, que foi um pulso eletromagnético que sabotou o lançamento do foguete VLS do Brasil, em sua base de lançamento de Alcântara. A força aérea brasileira acreditou que houve sabotagem. Três dias antes do programado lançamento teve uma ignição súbita inexplicável na torre de ativação e um porta-voz declarou que:

“Todos os testes finais de pré-lançamento  tinham sido concluídos, sem um único problema ser detectado, pouco antes de o foguete ser aceso, provocando um incêndio que consumiu toda a torre de lançamento, chegando a 3.000 graus Celsius de calor no máximo. Com a massa de metal fundido que resultou fornecendo algumas pistas, os policiais militares que investigaram a explosão começou a examinar QUEM estava presente naquela semana, em São Luís, RN, onde o  centro espacial de Alcântara está localizado.

Para sua surpresa IstoÉ  relatou que eles encontraram um número surpreendente de estrangeiros, muitos deles norte-americanos, hospedados nos hotéis de São Luís, naquela semana.

Pelo menos oito desses estrangeiros estão sob investigação …. [dúvidas] sobre a utilização de uma arma estrangeira contra o foguete, como um raio de microondas ou ondas eletromagnéticas.

“Uma onda eletromagnética pode ser disparada de um pequeno aparelho, ou até mesmo a partir do espaço, a partir de algum satélite”, sugere o cientista Edison Bittencourt, professor Aerospacial do Brasil Technical Center “[Fonte: fontes do EIE, e IstoÉ, 03 de setembro de 2003]

O Brasil perdeu um quinto de toda a sua equipe de cientistas do programa espacial no incêndio que se seguiu à explosão do foguete. Onze dos engenheiros espaciais mais qualificados do país e 10 técnicos. A reconstituição de uma equipe dessa qualidade levará de três a quatro anos, disse o diretor do Centro Técnico Aeroespacial Brig. Tiago Ribeiro, à revista ISTOÉ .  [Fonte:. Agências de notícias russas]

Às 13h30min (horário de Brasília) do dia 22 de agosto de 2003, três dias antes da data prevista para o lançamento, uma enorme explosão destruiu o foguete brasileiro VLS-1 V03 em sua plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara durante os preparativos para o lançamento, matando 21 técnicos civis.
O objetivo da missão, nomeada como Operação São Luís, era colocar o satélite meteorológico Satec do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o nanosatélite Unosat da Universidade do Norte do Paraná em órbita circular equatorial a 750 km de altitude.

Especialistas da Rússia se ofereceram para ajudar o Brasil a continuar seu programa de desenvolvimento de tecnologia espacial, após a catástrofe de 22 de agosto, na Base de Lançamento de Alcântara.  Eles chegariam no Brasil em 4 de setembro, para ajudar na investigação das causas da explosão do foguete portador VLS que destruiu boa parte do local de lançamento e matou pelo menos 21 engenheiros aeroespaciais e pessoal de lançamento. Foi usada uma arma escalar para criar a explosão do foguete brasileiro?

Na explosão do foguete em setembro de 2003 na cidade equatorial de Alcântara também ficaram feridos cerca de duas dezenas de técnicos aeroespaciais que preparavam o foguete para o lançamento, no que foi a terceira tentativa do Brasil de enviar um foguete ao espaço e entrar no restrito e lucrativo  mercado aeroespacial internacional.

O foguete VLS-3 de US$ 6.5 milhões tinha sido programado para decolar no dia seguinte, levando satélites desenvolvidos pelo Instituto National de Pesquisa Aeroespacial-INPE. Em junho, o Brasil assinou um acordo com a Ucrânia para lançamento de foguetes daquele país tipo Ciclone a partir da base de Alcântara. As ambições da Ucrânia para assumir um papel de líder no negócio de lançamento de satélites comerciais internacionais sofreu um revés em 1998, quando um de seus foguetes Zenit caiu junto com 12 multi-milionários satélites a bordo pouco depois de decolar a partir de uma plataforma de lançamento na ex-república soviética do Cazaquistão (Baikhonur).

O Brasil tem sido um bem sucedido fabricante e exportador de aeronaves comerciais (EMBRAER) e tem procurado por duas décadas sua expansão para o mercado de US$ 60 bilhões de dólares anual para lançamentos de satélites. (No entanto muitas armas perigosas também podem ser colocados em satélites.)

Em 1997, problemas de motor após a decolagem causou que o VLS-1 caísse no Oceano Atlântico. Em 1999, o VLS-2 foi destruído por controle remoto quando apresentou avaria três minutos após a decolagem. O Presidente brasileiro da época depois reafirmou seu compromisso de continuar o esforço para fornecer ao Brasil com sua tecnologia espacial própria.

O ministro de Ciência e Tecnologia no Brasil disse a uma conferência de imprensa em 21 de outubro de 2003, que a China está cooperando com o Brasil na pesquisa científica, como o desenvolvimento da energia nuclear e que eles têm um pacto na área da aeronáutica, que irá beneficiar ambos os países . O  ministro das Relações Exteriores do Brasil também visitou a Índia para falar sobre o desenvolvimento de grandes projetos em construção. A Índia se ofereceu para lançar micro-satélites no Brasil  e vender supercomputadores da Índia ao país.

Foto da Base de lançamento de Alcântara no dia da explosão do foguete VLS-1.

Índia e Brasil estão em um grupo de 20 países (O grupo dos G-20 ) que querem reformular a ONU. Muito precisa ser conhecido ainda sobre o programa espacial do Brasil, por causa de seu potencial para desenvolver armas escalares e quântica (estilo HAARP) e suas alianças com muitos países.

Em abril de 2000, o Brasil entrou em um acordo com os EUA para transformar a sua base espacial incipiente em um local mundial de lançamento de satélites maiores. Empresas norte-americanas consideram a base, chamada de Alcântara  como uma alternativa a outras base de lançamento de foguetes equatoriais – como a base francesa de Kourou, na Guiana Francesa. No mundo existem 17 locais de lançamento – dos quais oito permitem lançamentos comerciais – o Brasil é o que está mais próximo do equador.  As empresas Lockheed Martin e Orbital Sciences querem participar. Mas um dos projetos espaciais mais ambiciosos até à data é o papel da Raytheon no Sistema brasileiro de vigilância da Amazônia-SIVAN, de $ 1,4 bilhão de dólares para a Vigilância da Amazônia.

O projeto do SIVAM, há muito tempo se acredita ser um projeto em sua maioria com objetivos militares. A empresa Raytheon está associada com os transmissores de frequência HAARP. {n.t. O projeto High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP) Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência, é um projeto de pesquisa financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alasca com o propósito oficial de “entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância”.}

A companhia Lexington, uma empresa aeroespacial de Massachusetts, EUA está construindo uma sofisticada teia de dispositivos sensoriais e de comunicação – incluindo satélites, aviões de vigilância e dezenas de sistemas de radar – que irá monitorar as 3,1 milhões de  milhas quadradas da Amazônia. Na década de 1980, o Brasil criou um plano de US$ 600 milhões dólares  para instalar pequenas estações de radar em três aldeias para monitorar o tráfego aéreo. Mas já em 2002, o projeto prometia ser um sistema altamente sofisticado de plataformas, sensores, computadores e centros de processamento.

O Brasil tem armas potenciais escalares e quânticas e se tiver contra quem será que vai usá-las?

Os radares podem ser facilmente convertidos em potentes transmissores escalares. Surgiram denúncias de que a Raytheon tinha subornado funcionários do governo brasileiro, mas que este plano foi desmascarado. O projeto vai usar receptores de tempo e imagens de satélite, sensores ambientais, aviões de vigilância e radares meteorológicos. Em dezembro de 1999, o  Brasil havia decidido desistir de seus satélites científicos, após dois lançamentos fracassados.

Um dos foguetes vacilou cerca de três minutos depois de lançado o que obrigou o centro de controle a destruí-lo. O foguete de quatro estágios, carregando um satélite  meteorológico e multimilionário  e o centro de controle teve que destruir o foguete e o satélite por controle remoto. “Outros países já viram muitos mais dos seus foguetes explodirem antes que algo começasse a funcionar direito ‘”, disse um funcionário. Uma parceria brasileiro-francês em 2000 criou uma nova geração de satélites para realizar experimentos científicos.

Também é comentado que o Vaticano tem um centro espacial na América do Sul, mas não se sabe se esta é a base brasileira. O Vaticano está muito interessado no que o  telescópio Hubble viu no espaço em 1996. A NASA parece que  tem centenas de fotos de uma “cidade espacial” pendurada no espaço profundo acima da terra, aparentemente com cerca de 300 milhas de largura (480 quilômetros de diâmetro) que caberia na descrição bíblica da” Nova Jerusalém”, no livro do Apocalipse.

Esta “revelação” foi abordada na edição de maio de 2003 da UFO Magazine (no Reino Unido). Essa edição disse que houve, aparentemente, uma conferência em 1996 para discutir o assunto com a presença de líderes mundiais e religiosos. Após isso, o Vaticano gastou milhões para atualizar seu telescópio no Arizona (e posteriormente lançar um mais novo).

Talvez, o centro espacial brasileiro ou o do Vaticano tenha a esperança de enviar um representante da terra para a “cidade espacial”  Nova Jerusalém? Intriga muito a todos o que está acontecendo fora da Terra.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Catherine Pépin: Insights espiritual para a Interpretação da Missa, Espaço e Tempo


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Catherine

Física Quântica
Como acima, assim abaixo-disse Hermes Trismegisto. Na física, a percepção é limitada para o infinitamente pequeno pela escala de Planck definido pelas desigualdades Heisenberg; para o infinitamente grande pela velocidade da luz e da teoria da relatividade. Entre esses dois escalas reside o nosso mundo material, de objetos observáveis, sujeitos às leis de causalidade e à tirania do tempo.

Sábios e místicos de todos os tempos, por outro lado, têm sugerido a observação de que notime está presente em meditação. À primeira vista, poderíamos acreditar que a causalidade acaba simplesmente evaporado, e que o mundo não-dual não é causal. Nesta apresentação vamos ver que a hipótese mais bonito nos leva a imaginar que na meditação, a causalidade tornou-se instantâneo, não a-causal. Neste contexto, o mundo não-dual é super-causal, em vez de não-causal. Esta hipótese vai nos levar a repensar as noções de massa, espaço e tempo a partir de uma perspectiva espiritual.

CATHERINE Pepin, PH.D.
Físico teórico do Instituto de Física Teórica, Saclay, França
Em 2005, ela recebeu um forte apelo espiritual, que lhe disse que, além de as maravilhas do esforço científico, há uma Alteridade inconfundível, uma presença impalpável para a mente. Ela foi exposta a uma série de ensinamentos e experiências espirituais, começando em junho de 2006 com a reunião da tarde Stephen Jourdain ‘. Em 2007, ela passou por uma iniciação xamânica envolvendo Iboga e Ayahuasca, as plantas sagradas africanas e sul da Amazônia conhecidos para abrir as portas do Espírito. Ela também se juntou Andrew Cohen e seu ensinamento sobre Evolutionary Iluminismo, por vários anos. Hoje, ela está desenvolvendo seu próprio caminho, e está convencido de que o chamado espiritual que recebeu em 2005, quando ela ainda era um cientista fundamentalmente materialista, não foi um acidente. Foi uma experiência de um anseio universal na alma humana para uma re-união profunda e intransigente da Ciência e Espírito.

Catherine Pépin: I

Insights espiritual para a Interpretação da Missa, Espaço e Tempo

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