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Socialismo e comunismo, modo de uso: manual didático


Socialismo e comunismo, modo de uso: manual didático

Segundo matéria recente publicada no Globo, o capitalismo deu muito certo. Pelo menos para as 85 pessoas mais ricas do mundo ou cerca de 1% da população.

Rita Almeida

Arquivo

Ainda me surpreendo com gente que afirma repudiar os ideais comunistas ou socialistas porque eles “não deram certo” em parte alguma. Em resposta a essa afirmação o que me vem em mente é uma pergunta: Então o capitalismo deu certo?

Bom, parece que segundo matéria recente publicada no Globo, o capitalismo deu muito certo. Pelo menos para as 85 pessoas mais ricas do mundo ou cerca de 1% da população. Segundo a pesquisa citada, essa elite de 85 pessoas acumula a mesma riqueza que os 3,5 bilhões mais pobres do planeta. A matéria afirma ainda que cerca de 1% da população detém a metade da riqueza mundial. Sendo assim, minha pergunta também pode ser feita de outro modo: Se é que o capitalismo deu certo, deu certo pra quem?

Suspeito que, quando se supõe que o capitalismo tenha “dado certo”, se queira dizer que o capitalismo trinfou. Infelizmente, disso eu não tenho dúvidas. Se é eticamente permitido que ao dividirmos uma pizza gigante ao meio, metade dela seja fatiada para 85 pessoas e a outra metade seja fatiada para 3,5 bilhões de pessoas, então só podemos confirmar que o capitalismo triunfou. Ou seja, os melhores e maiores pedaços de pizza serão sempre para quem pode pagar por eles. E o mais cruel é que se você quiser um pedaço melhor de pizza, terá que disputa-lo competindo com os que, como você, têm acesso à segunda metade da pizza. Ou você acredita mesmo que poderá alcançar uma migalha que seja da primeira metade? Esqueceu? Estamos falando de capitalismo. Os tais 1% que desfrutam da primeira metade da pizza têm dinheiro suficiente para não deixar que você nem mesmo sinta o cheio dela.

E melhor, eles têm poder suficiente para fazer você acreditar que essa história de comunismo ou socialismo são ideias retrógradas de gente do mal que não sabe respeitar o pedaço de pizza alheio. Ou seja, para protegerem seus pedaços de pizza eles precisam nos fazer acreditar que é ultrapassada a ideia de compartilharmos de maneira mais igualitária essa pizza gigante. Cada um tem o pedaço de pizza que lhe cabe e ponto. Se alguns têm um pedaço de pizza bem maior que do outro, e outros não têm nenhum pedaço de pizza, paciência! Ao invés de ficarmos fomentando essa coisa de socialismo ou comunismo, lendo Marx ou citando Badiou, tratemos de trabalhar com dedicação e persistência para conseguirmos nosso próprio pedação da pizza, fazendo assim que o capitalismo também dê certo para nós.

Sintetizando: Se o capitalismo não deu certo pra você é apenas por culpa sua. Porque se ele deu certo para alguns pode dar certo para você também, basta que você tenha fé e trabalhe.

No entanto, existe um grande problema com essa teoria do capitalismo, chamada de meritocracia, que é um problema matemático. Vamos supor que essa teoria funcione e que 99% da população mundial resolva, com fé e trabalho, conquistar o mesmo pedaço de pizza que o seleto grupos dos 1%. Matematicamente, para que isso seja possível, teríamos que aumentar essa pizza (inteira) pelo menos 99 vezes, só assim todos teriam a possibilidade de ter pedaços de pizza parecidos com as dos 1%, não é mesmo?

Entretanto, tal estratégia tem dois problemas graves. Primeiro: a pizza, por uma limitação ecológica, jamais poderá ser ampliada 99 vezes sem que entremos em colapso. Para se ter uma ideia, se todos os habitantes da terra consumissem como um americano médio (eu disse médio), nos seriam necessários quatro planetas Terra. Segundo: na medida em que a pizza cresce e as mesmas regras capitalistas são mantidas, o mais provável é que os pedaços extras de pizza fiquem para os que já têm pizza suficiente, afinal, eles são os mesmos que têm recursos de sobra para adquiri-los. Não é obvio?

Se você ainda não desistiu do texto e acompanhou meu raciocínio até aqui, já começou a entender o que move os ideais comunistas ou socialistas. Eles pensam em estratégias para que nossa pizza gigante seja dividida de forma mais equânime, para que não tenhamos distorções tão injustas como as que vemos.

Mas aí vem outra questão importante para socialistas e comunistas. Como faremos para que a riqueza que está acumulada nas mãos dos 1% mais ricos ou dos 85 (os mais ricos dentre os mais ricos), seja melhor distribuída, chegando especialmente, aos mais pobres e miseráveis? Antes de tentar responder esta pergunta, preciso abrir outro parágrafo.

Suspeito que o que chamei antes de triunfo do capitalismo, se deu por um motivo bastante simples. O capitalismo é um modelo econômico que repete o nosso modo mais primitivo de existência que é a chamada Lei da Selva, onde os mais fortes e mais aptos sobrevivem. Uma vez regidos pela Lei da Selva (daí o termo “capitalismo selvagem”) os mais frágeis, incapazes de vencer a luta pela sobrevivência, simplesmente não merecem viver, essa é a ordem natural das coisas. Isso faz com que a sustentação ideológica mais forte do capitalismo seja sua naturalização. Digamos, então, que o socialismo e o comunismo vieram para subverter a ordem natural das coisas. Vieram para desnaturalizar a Lei da Selva e inventar uma nova ordem, a de que todos merecem ter uma chance de sobreviver, mesmo os mais frágeis. Pensando na nossa pizza gigante, a utopia socialista-comunista é que todos deveriam ter acesso a pedaços dignos de pizza, de forma mais igualitária possível e ninguém deveria poder esbanjar pizza, enquanto outros não recebem uma migalha sequer.

Voltando à nossa última pergunta: Quais as maneiras que socialistas e comunistas imaginam que sejam eficazes para redistribuir melhor essa pizza riqueza?

Socialismo e comunismo – modo de usar

Existem inúmeros teóricos e teorias que pensaram e pensam sobre o modo de uso do socialismo e do comunismo. Algumas teorias acreditam que um governo comprometido com os mais frágeis só surgirá por meio da chamada Revolução, onde os mais pobres (a maioria) se unem e tomam para si o poder e a responsabilidade de repartir a pizza-riqueza. Em nome do bem comum, estatizarão a pizza, assim ela deixará de ser um bem privado, que beneficia uma minoria, para ser socializada em benefício da coletividade. Outras teorias defendem a presença do chamado Estado Forte, ou seja, um Estado que seja responsável por regular a economia, para que ela proteja os mais frágeis e redistribua de forma mais igualitária a riqueza circulante. Algumas correntes acreditam que seja possível implantar os ideais comunistas e socialistas por meios de leis mais justas, serviços públicos de qualidade, programas sociais e de redistribuição de renda. E há ainda os que, em nome do comunismo ou socialismo, cometem equívocos e abusos, alguns deles absurdos e contraditórios. Mas, vale lembrar, que isso não é uma particularidade do comunismo ou do socialismo. Todo tipo de atrocidade já foi cometida em nome das mais nobres causas. Guerras estúpidas são travadas em nome da democracia. Assistimos recentemente a violação da privacidade de pessoas e Nações, tudo feito em nome da paz. Ao longo da história, povos inteiros já foram escorraçados e dizimados em nome de Jeová, Jesus Cristo, de Alá… A lista de absurdos é vasta.

Apesar das várias correntes e nuances comunistas e socialistas, o que elas têm em comum é que todas buscam evitar que a Lei da Selva do capitalismo prevaleça sem intervenções, tal como desejaria o capitalismo liberal (liberado de qualquer intervenção do governo), ou sua forma mais moderna, o neoliberal. Por isso, a concepção de Estado Mínimo – um Estado que tenha o mínimo de influência na sociedade, especialmente na economia – é a que mais favorece que o capitalismo floresça em toda a sua plenitude, alcançando toda a crueldade e selvageria que lhe seja permitido.

Mas você pode agora estar se perguntando se poderíamos ter um capitalismo mais humanizado, menos competitivo e cruel. Citando Marx, o capitalismo se fundamenta na mais-valia e no exercito de reserva. Simplificando, é necessário que sempre haja pobres (o maior número possível a fim de baratear o preço da mão de obra) dispostos a trabalhar para sobreviver (exercito de reserva), para que a riqueza possa, então, ser deles extraída (mais-valia) e se acumule nas mãos de alguns poucos. Sendo assim, não há humanismo no capitalismo, é o homem sendo o lobo do homem.

Para quem perdeu as aulas de história, vale lembrar que socialismo e comunismo são irmãos gêmeos do capitalismo, nasceram juntos. De fato, o socialismo e o comunismo nasceram para questionar e problematizar as contradições impostas pelo capitalismo. Em última análise, vieram para injetar humanismo no capitalismo. Por exemplo, sabemos que nas primeiras fábricas capitalistas os trabalhadores (homens, mulheres e até crianças) mantinham jornadas de até 16 horas diárias e sem direito a descanso semanal, férias e qualquer outra garantia trabalhista ou proteção social. Sendo assim, todas as conquistas dos trabalhadores desde o início do capitalismo, foram alcançadas pelo jogo de forças que impediam – não sem muita luta – que a ordem natural do capitalismo seguisse seu fluxo. Foram os ideais comunistas e socialistas que sempre fizeram, e sempre farão, contraponto ao desejo capitalista de acumular mais e mais à custa da exploração de outro ser humano e da miséria de muitos outros.

Socialismo e Comunismo fracassaram?

Lanço agora uma outra pergunta: Se acreditamos que o capitalismo triunfou em certa medida, isso quer dizer que socialismo e comunismo fracassaram ou sucumbiram? Na minha opinião, não, e vou explicar. Marx concebia o comunismo como movimento que reage aos antagonismos do capitalismo e não como um modelo de sociedade ideal. Sendo assim, enquanto o capitalismo existir, com suas contradições e desigualdades, a “hipótese comunista”, como diz Alain Badiou, permanecerá viva. Badiou afirma ainda: “se essa hipótese tiver de ser abandonada, então não vale mais a pena fazer nada na ordem da ação coletiva. (…) Cada indivíduo pode cuidar de sua vida e não se fala mais nisso”.

Um dado curioso é que os defensores do Estado Mínimo, em geral adeptos do capitalismo, criticam os governos socialistas e comunistas por nutrirem um Estado Forte que intervém constantemente na economia, na política e nas corporações. Todavia, quando em 2009 a economia americana entra em colapso (mais uma vez), é nas portas desse mesmo Estado que os banqueiros americanos vêm bater pedindo socorro. O que quer dizer mais ou menos o seguinte: “Nós, que fazemos parte da elite dos 1% que detém a metade pizza estamos tendo problemas em administrar nossa metade e estamos temerosos em perde-la por completo, sendo assim, precisamos da ajuda do governo para que possam usar da sua parte da pizza, a que serve para socorrer os que tem pouca pizza ou pizza alguma, para nos reerguermos”. É quando os ideais comunistas e socialistas servem, desta vez, para socializar o prejuízo, já que o lucro é sempre privatizado.

Socialismo e comunismo abrigam uma sociedade ideal?

Já ficou claro que capitalismo, comunismo ou socialismo são modos de organização econômica, são maneiras diferentes de pensar a divisão da pizza, sendo que, todos eles podem florescer em diferentes formas de governos, mais ou menos democráticos, mais ou menos corruptos, mais ou menos agressivos, mais ou menos estúpidos, mais ou menos sanguinários e mais ou menos paranoicos. Não existe um ideal de sociedade. Capitalismo, socialismo e comunismo podem abrigar virtudes e mazelas.

Por outro lado, sempre haverá uma tensão intransponível entre o individual e o coletivo, entre o privado e o público, entre o singular e o universal. Freud afirmava que a civilização só foi possível porque o ser humano foi capaz de abrir mão da satisfação de suas pulsões egoístas em nome da coletividade. Todavia, sabemos que essa renuncia não se dá sem angústias e tensões. Digamos então que os ideais socialistas e comunistas nos auxiliam a pensar o mundo para além do nosso próprio umbigo. Investem na constante construção de um mundo onde os interesses individuais precisam ser considerados, entretanto jamais poderão ser maiores ou mais importantes que os interesses da coletividade.

Eu não acredito numa sociedade ideal, num sistema de governo ideal, num sistema econômico ideal. No entanto, eu não posso viver num mundo onde 85 pessoas tenham mais importância do que 3, 5 bilhões, sobretudo se eu sei que esses últimos não vivem, apenas sobrevivem, quando sobrevivem. E é por isso, que eu me recuso terminantemente a abandonar os ideais socialistas e comunistas, pois são essas bandeiras que me permitem ter esperança. Se eu não puder ao menos me envergonhar e me indignar por tanta injustiça e desigualdade e acreditar que temos rotas de fuga possíveis em direção a um outro mundo, duvido que conseguisse levantar da cama todos os dias pela manhã…

Orlando F. Filho – 27/11/2014

Opa! Temos mais um “sabe tudo” na área. O sr. Fernando Cavalcanti pensa que somos um bando de idiotas. Como dizia dylan; “vc não precisa de um meteorologista para saber de que lado o vento está soprando”. Um cachorro, animal de estimação de muitas famílias pelo mundo, consome nos eua mais calorias do que uma criança africana e isto, segundo o sr. fernando, deve ser incompetência dos governantes e não um resultado de séculos de pilhagem dos grandes países capitalistas/imperialistas. Me parece que o carlão não achava o capitalismo uma maravilha né. Mais um da turma do roberto danunzio. Dizer que a melhora de vida do povo é “uma bolha”. Vá insultar a inteligência dos seus cumpinchas, fernando.
Orlando F. Filho – 27/11/2014

Como diz aquele velho ditado: “na hora da caganeira, todo mundo procura o banheiro”.
Gonzalo Deiró – 27/11/2014

Tenho que parabenizar não somente a autora do artigo, mas também a Carta Maior. Esta é uma reflexão das esquerdas que não perderam sua identidade por detrás do “progressismo”. Tem muita luta pela frente no campo social e econômico neste nosso Brasil sofrido. Tenho esperanças que se poderá construir uma sociedade diferente onde a pizza seja melhor dividida. Depende de nos, e como dizem os Zapatistas: desde abajo y hacia la izquierda”
Carlos Kremer – 27/11/2014

Como.deixar de comentar um texto tão feliz… . Depois de lê-lo, junto aos comentários, lembrei-me de algumas coisas que podem ajudar. O problema do limite de nosso planeta só tem uma solução: tentar reduzir o crescimento populacional descontrolado. Como? Tentando ocupar(capitalismo(C) aqui ajuda) e fazer sobreviver minimamente as pessoas(C atrapalha) ao mesmo tempo que educamos(C ajuda e atrapalha) as pessoas inclusive a ter menos filhos (ver países desenvolvidos). Para isso temos que ter parcimônia(economia), paz(relativa), justiça(principalmente nas coisas vitais) e a busca constante da verdade(sem excesso de sobrenaturalidades) que nos possibilite nossa sustentabilidade maior possível neste planeta Gaia.
Fernando Cavalcanti – 26/11/2014

Parei na metáfora da pizza. Vai estudar economia, mocinha, você não faz a menor ideia do que está falando. É muita, muita burrice. Aliás, todo o ideal socialista sustenta-se em burrices várias, de gente que não entende nada de economia, nada de capitalismo e, desconfio, também nunca leu Marx. Se todo o dinheiro do mundo fosse distribuído amanhã entre todos os habitantes do planeta, em uma semana todos teriam retornado a sua condição anterior. Fato. Estude. Aprenda. Pare de falar besteira. Existe riqueza que existem apenas como potencial de investimento, e fariam o bolo inteiro murchar se entrassem no sistema produtivo de uma hora para a outra. Quer fazer o bem aos pobres? Dê-lhes educação (coisa com que o PT nunca se preocupou), aumente o valor de seu trabalho pela via da qualificação e da produtividade. Este é o único caminho, nunca há nem nunca houve outro, como aprenderam na marra os países que embarcaram na aventura socialista.
Fernando Cavalcanti – 26/11/2014

Por favor, complementem meu comentário anterior. É um texto sob medida para insuflar os ânimos das multidões. Aliás, o socialismo, desde o início, vive mesmo disso. De mentiras e simplificações grosseiras da realidade econômica. E de slogans com base nessas mentiras. Então todos se sentem muito nobres por defender causas tão magnânimas, acham que realmente são injustiçados, embora sejam na maioria preguiçosos e/ou burros, e que só não são milionários porque o capitalismo não deixa, é “excludente”, blá, blá, blá. É como o PT. Aproveitou-se da bolha de bens acessíveis gerada pela entrada da China no CAPITALISMO e saiu vendendo que o breve enriquecimento da população se deveu a suas políticas populistas. Ledo engando, pelo qual estamos pagando caro. Não há como sustentar um modelo desses por muito tempo. Ou se investe em educação, em produtividade, ou se estagna. É o que estamos começando a experienciar, com esse governo Dilma II.
Juca Ramos – 26/11/2014

Artigo muito didático e claramente explicativo, mas que, ao apresentar os tais “ideais comunistas e socialistas” na mesma embrulhagem, turva um pouco as águas. Se Socialismo é aquilo pelo qual os líderes comunistas chamam os seus respectivos regimes, então não há o que discutir. Só que também se atribuem qualidades socialistas à Social Democracia à la Escandinava , tal como praticada na época do virtuoso Olof Palme, da Suécia. Em outra paragem, já no final do artigo, a articulista conclue dizendo: “E é por isso, que eu me recuso terminantemente a abandonar os ideais socialistas e comunistas, pois são essas bandeiras que me permitem ter esperança”. Claro, cada um esposa a ideologia que quiser, mas se a sociedade for depositar sua esperanças na realização dos ideais comunistas, adeus Democracia! Perdão pelo excesso de franqueza, mas não dá para ver como a sociedade possa se beneficiar da realização de ideais que querem tomar o poder pela força e pela força tem feito das tripas coração para mantê-lo. Como já foi visto, o Comunismo não resolve os problemas criados pelos vícios do Capitalismo, mas com suas práticas cria outros, tais como a repressão totalitária e irrespirável, a falta de liberdade política para a formação de lideranças autênticas, um clima opressivo que impede a criatividade e a inovação, e que a sociedade levará anos, até mesmo décadas, tendo que aturar ou tolerar. Definitivamente, não é disso que a sociedade precisa para a cura de seus males.
Glauber Araujo – 26/11/2014

Eu nao consigo acreditar que tem gente que ainda pensa que o capitalismo ” deu certo”. Peço para essas pessoas dar um passeio, pela Somália ou Haiti. Creio que a todos faltam um pouco de sensibilidade com a causa humana. Marx no capitulo XXIV do ” O Capital” fala do acúmulo da riqueza. Se hoje existe um terceiro mundo, existe porque fomos saqueados. As grandes riquezas estão empapadas com sangue dos povos originários. Outro mundo é possível. Capitalismo nao dá mais.
Alchimist da Silva – 26/11/2014

Excelente conteúdo. Didático, equilibrado e muito oportuno.
MIGUEL ANGELO GOMES DE ARAUJO – 25/11/2014

Texto de linguagem simples e direta, de um extremo didatismo e precisão cirúrgica. Realmente temos de dizer BRAVO!!!
Rodrigo Ricoy Dias – 25/11/2014

Escrito com uma linguagem clara e até didática, o artigo resume muito bem as contradições, visíveis a olho nu, de um sistema que padece dos mesmos problemas já criticados há mais de 150 anos, mas que se adaptou o suficiente para desarticular o proletariado como classe, trazendo como resultado a existência de uma maioria de defensores até mesmo entre aqueles que jamais participarão efetivamente da divisão da riqueza. Parabéns à autora pela exposição singela.
Zenio Silva – 25/11/2014

De tão simples é brilhante! Com a palavra os tais dos 1%!
Nilson Caetano – 25/11/2014

Era o que eu queria dizer e não sabia! Parabéns e obrigado pelo texto!
Marcia Eloy – 25/11/2014

O capitalismo deu certo para quem se beneficiou dele, pois é o regime mais egoísta do mundo.
Roberto Locatelli – 25/11/2014

Rosa Luxemburgo sintetizou a situação humana atual quando disse: “Socialismo ou barbárie”. Essa é a encruzilhada em que estamos. O capitalismo continua produzindo crises, bolhas e desastres econômicos para a maioria, enquanto os bilionários ficam mais bilionários.
Thiago dos Santos Paulo – 25/11/2014

Inspirador esse último parágrafo!
Altamir Gonçalves Filgueiras et Silva – 25/11/2014

Eu acho que as pessoas devem lutar pelo seu povo independentemente do Sistema. A gente deve se mobilizar para aperfeiçoar o Capitalismo, para que não seja tanto hipocrisia como o é. Tem-se que assimilar as regras do jogo e interagir nele para que a filosofia se faça valer na justiça… Esta é uma luta menos impossível do que parece…
Mário SF Alves – 25/11/2014

Muito bem. É preciso mesmo descascar essa jaca. É preciso mesmo trazer seu cerne à luz. E já passa da hora de tomarmos essa decisão. Já passa da hora de desmascararmos todos os sistemas. É preciso mostrar a realidade, as virtudes, mas, também, as distorções éticas, morais e sujeições a falhas a que todos estão propensos e/ou condicionados. Ressalte-se: de todos. De mais a mais, e o que pode ser o mais importante: todos eles passam. Tudo é transitório. É um dado na Natureza. A única coisa que não é transitória é a sede de vida e de vida em plenitude comum a todos os seres vivos. Portanto, o que não se pode permitir em hipótese alguma é que quaisquer destes sistemas em nome de interesses de minorias ponham em risco a sobrevivência, a dignidade, os direitos e os deveres fundamentais da maioria; e que é, neste caso, sobretudo, constituída pelo único ser vivo dotado de consciência na face deste singular e tão maravilhoso Planeta; o único que sabe de sua finitude; o único que sabe que vai morrer um dia; que tem consciência do infinito e do eterno, do inalcansável. O único que conscientemente dimensionar sua força, limites e fragilidades decorrentes da dor, da doença e da injustiça; o único que tem consciência de que é capaz de amar e de sentir compaixão. E o único que, paradoxalmente, está sujeito à autodestruição e à desumanização.

NIBIRU (Annunakis)


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CONSELHO DE NIBIRU The Mission Remembered, Book TwoWe are the Nibiruans, Book One

Nós somos os Nibiruanos?

Aprenda sobre a vida na Terra, os nibiruanos, a nossa história galáctica, as estrelas sementes, walk-ins, como se recodificar o seu DNA e muito mais…

A Missão Relembrada

Os Nibiruanos revelam o seu trabalho para se prepararem para o final deste ciclo histórico. Descubra os eventos galácticos que nesses dias de final dos tempos estão sendo relançados na Terra entre agora e até o final desse ciclo. – Jelaila Star.

Conselho de NIBIRU (Annunakis) – Parte I

ANU fala – Introdução:

Saudações para vocês, da amada Humanidade da Terra.  Eu sou Anu, da sua raça paterna, os Pleiadianos, e mais especificamente, os Nibiruanos da “força-estelar/planeta” pleiadiana denominada Nibiru. Eu estou compartilhando a história de seu universo e planeta para dar início à abertura mental de vocês para o fato de que não estão sozinhos no universo, e que de fato, há uma raça de seres que os amam e os protegem. Compartilho com vocês uma visão geral, algo como a parte principal do enredo da história. Eu juntei as partes dela às informações que eu orientei Jelaila a pesquisar.

Em sua Bíblia, que nós, a sua raça paterna, deixamos para vocês, há uma linha que diz “provai todas as coisas” e esta linha de pensamento, seguramente, pertence à história que eu compartilharei. Em um certo ponto dela eu darei à Jelaila os títulos e os autores, mas eu os encorajo a que pesquisem por si mesmos (Procure descobrir, por você mesmo, como o SENHOR Deus é bom. Feliz aquele que encontra segurança nele! Salmo 34.Vers. 8), pois esta é uma boa maneira de provarem por si mesmos a veracidade de minha história. Eu gostaria de começar explicando um pouco sobre mim e meu povo, os seus ancestrais.

Eu sou conhecido pelo nome de Anu em muitos de seus excelentes livros sobre os sumérios, egípcios, e deuses babilônicos de sua história planetária. Eu sou um pleiadiano de pura descendência Lyriana (Constelação de Lyra, cuja principal estrela/sol é VEGA) um membro da Assembléia Real de Avyon. Real simplesmente significa que nós sustentamos os acordos que nosso antepassado, Amelius (um aspecto de Sananda), fez para manter a descendência pura do DNA para o protótipo do DNA Humano.

Constelação de LYRA, cuja estrela principal é VEGA

 Como uma raça, nós somos altos, normalmente entre nove a onze pés (de 3 a 4 metros), temos cabelos dourados ou prateados, olhos azuis e pele clara. Eu particularmente tenho 3 metros de altura, cabelo loiro prateado e olhos azuis. Todos os humanos de Lyra tinham o cabelo genuinamente loiro prateado, olhos azuis e pele clara. Os matizes dourados de nossos corpos e cabelos foram introduzidos por nosso acasalamento com os seres-leão, ou como alguns os chamam, os Felinos.

Meus antepassados vieram de um planeta chamado Avyon, no sistema de Vega, da Constelação de Lyra. Foi em Avyon que a espécie humana foi originalmente semeada e desenvolvida pelos Felinos, por ordem dos Fundadores e da Hierarquia Espiritual Universal. Este é também o lugar em que Sananda, um dos nove Fundadores de nosso Universo, se fragmentou a si mesmo para criar Amelius. Amelius foi a primeira alma no primeiro humano em Avyon. Sua linhagem tornou-se conhecida como a linhagem Amelius – a Casa Real de Avyon.

A Casa Real de Avyon mudou-se e estabeleceu-se nas Plêiades há muitos milhões de anos atrás, pelo tempo de vocês. Comparado a outros agrupamentos de estrelas na Galáxia Via Láctea, as Plêiades são alguns dos mais novos sóis-estrelas e planetas. Nossos ancestrais, conduzidos pelo patriarca familiar, Devin, receberam as Plêiades como sua nova casa, dada pelos nove Fundadores de nosso universo depois que o planeta original deles, o Lyriano Avyon, tornou-se inabitável.

Nós somos uma raça de pessoas independentes. Mas não foi sempre assim. Antes da criação de Nibiru, nós éramos pessoas que expressavam apenas as  qualidades femininas. Desde que estamos em Nibiru, estamos experimentando o lado masculino, que nos dá nossa independência. Como uma raça nós estamos trabalhando para encontrar o equilíbrio entre os dois, o “ponto de integração” como vocês diriam. Eu gostaria de dar agora, informação sobre o próprio Nibiru. Ele é um belo e vermelho planeta criado artificialmente. O ouro em nossa atmosfera dá ao planeta uma tonalidade magenta, e nós vivemos dentro dele e não na superfície, como vocês. O lado exterior do planeta é envolvido em uma espécie de substância metálica não existente em seu planeta Terra.

O Aglomerado Aberto M-45 as Plêiades, com Alcyone, a principal estrela do conjunto de quase quinhentos sóis, esta assinalada no círculo em Vermelho. É o Logus do nosso Sol (sub Logos) local em nosso sistema solar. Na Bíblia a estrela/SOL Alcyone é mencionada como o “Recente de Dias“, sendo o SOL CENTRAL da Galáxia (Hunab-Ku) o seu Criador e chamado de o “Ancião de Dias” . O nosso sistema solar orbita o Sol Central das Plêiades, Alcyone (a estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, final do 13º Baktun do Calendário MAIA (e do Kali Yuga da Índia) marcou o final de um ciclo desses anos solares.

O campo de força protetor ao redor de nosso planeta/nave dá a ele o brilho muito falado em suas civilizações passadas, incluindo os egípcios. Eles chamavam Nibiru de “a estrela luminosa do firmamento”. Os anéis ao redor de nosso planeta NIBIRU (isso lembra a “muralha” do equador da lua de Saturno IAPETUS) fazem parte do sistema de propulsão que nos move através do espaço e também somam ao brilho de Nibiru. Ele foi criado pela Federação Galáctica como um planeta/força-estelar, como um guardião da paz. Seu propósito é promover harmonia entre as muitas e diversificadas civilizações nos planetas de nossa galáxia.

Sobre IAPETUS acesse o link:

  1. As Plêiades são a base atual de todas as civilizações humanas em nossa galáxia, tendo substituído, há muito tempo, o sistema de Vega como tal. Nibiru é aproximadamente quatro vezes maior que a Terra. Nele há espaço para muitas raças e espécies de seres co-habitarem em relativa harmonia, geração após geração. Há lindos lagos, mares, oceanos, montanhas e vales, exatamente como na Terra. Árvores e plantas de toda espécie crescem em profusão. Nibiru foi criado para assemelhar-se ao nosso lar planetário original, Avyon.

Avyon tinha dois sóis e um firmamento tal qual um paraíso tropical. Embora a luz dentro de nosso planeta/nave seja artificial, Nibiru ainda é um verde e exuberante paraíso. Ele tem um dia e uma noite artificiais, com uma abóbada de estrelas à noite. A maioria da vegetação da Terra veio de sementes desenvolvidas em nossos extensos laboratórios e espalhadas por Nibiru. Nós também temos cidades como às de vocês. Considerando-se que nós somos uma força estelar guardiã da paz, nós temos vastas áreas para manutenção e armazenamento de naves de defesa e exploração. A nave espacial Enterprise (do seu seriado de televisão Star Trek), é muito similar, em missão e propósitos, a Nibiru. Em um nível espiritual, Nibiru forneceu um caminho para que nós, os femininamente polarizados pleiadianos, experimentássemos a negatividade.

Tendo que proteger colônias nós estivemos face a face com a negatividade e fomos, então, capazes de experimentar e compreender seus fundamentos baseados no medo. Como uma raça, nós nos tornamos estagnados pela carência da negatividade. A negatividade tem um propósito extremamente útil na evolução espiritual. Como não tínhamos negatividade em nosso planeta, não tínhamos evolução. A solução para nosso problema foi a criação de Nibiru. Ele é magnificamente equipado com a mais avançada tecnologia do universo.

Eu fiquei, me foi dito, como uma criança, no grande dia em que ele foi posto em operação. Havia muito som de trombetas, festa e celebração. Nibiru era mais que uma força estelar. Era, para nós, a representação física de nossa avançada investigação em busca de crescimento espiritual. Ele era também nossa nova casa. O lançamento de Nibiru era uma visão digna de ser contemplada. Meu antepassado, Niestda, foi o primeiro comandante/administrador de Nibiru. Dezessete gerações depois, me foi dado o comando de Nibiru, depois que Alalu, meu meio-irmão, foi convidado a se demitir, a pedido do Conselho Nibiruano da Federação Galáctica. Ele tinha ocupado o comando após a morte de meu pai e serviu nobremente. Ele era um bom comandante, mas já não podia atender às necessidades do povo e à situação naquele momento.

Alalu tinha perdido sua esposa e filha durante uma batalha com os Répteis. Ele sentia que precisava partir, e assim foi enviado à Terra para procurar ouro. Ele apreciou aquele tipo de viagem que lhe ajudou a recuperar-se das mortes de sua esposa e filha. Eu sei que foi escrito que eu o “arranquei à força” do comando em uma grande batalha, mas não foi assim. Isto foi escrito por meu neto, Marduk. Ele mudou todos os registros manuscritos depois que ele se tornou o administrador/comandante. Eu era o comandante de Nibiru até Marduk tomá-lo à força, por volta de 3.200 a.C.

Eu iniciei meu comando há muito tempo, antes de vir para seu planeta, há 480.000 anos atrás. Agora resido em uma nave-mãe pleiadiana fora de Nibiru, junto com minha irmã/esposa Antu, minha filha Ninhursag, meu filhos Enlil e Enki e um anfitrião de outros membros da família.

Atualmente estamos mantendo uma órbita (a nave-mãe pleiadiana) nas proximidades do planeta SATURNO, onde temos extensas instalações de laboratório. Há muitos seres de Nibiru e de outros planetas e galáxias a bordo desta nave mãe pleiadiana, que estão ativamente envolvidos na concretização do Plano Divino para a Terra e seu povo. Há muitos outros extraterrestres, pais de sementes estelares na Terra e também os representantes de pais de raças de estrelas sementes, caminhando a bordo da nave para dar assistência às suas crianças encarnadas na Terra.

Sobre espaçonaves gigantes em Saturno veja mais em:

  1. É muito excitante trabalhar com vocês através do nosso povo na Terra. Eles são conhecidos como Emissários da Federação Galáctica do Conselho Nibiruano e também como Avyonianos. Há muitos destes emissários encarnados entre vocês, que estão disseminando assuntos a respeito de seu parentesco e as boas novas sobre a assistência que nós trazemos no encerramento do tempo do drama final de vocês na realidade tridimensional. Logo vocês terminarão este grande drama que estão vivendo e se moverão para a realidade pentadimensional (5ª Dimensão) e se juntarão à maioria de nós que vivemos na 5ª e em dimensões ainda mais elevadas.

Nibiru é quadridimensional neste momento. Nós, na nave-mãe pleiadiana, estamos na 6ª Dimensão. Eu dirijo a 6ª região dimensional do Conselho Nibiruano da Federação Galáctica. Nossa tarefa principal neste momento é ajudar o homem em um processo que nós chamamos de “Recodificação e Reconexão do DNA“, entretanto nós também estamos trabalhando para transmitir a vocês a história de seu universo e planeta. Também trabalhamos com o ministério Crístico da Hierarquia Espiritual da Terra. Eu darei mais informações posteriormente, em poucos instantes.

O Conselho Nibiruano é muito amplo e possui vários níveis, e dá assistência à Terra e a outros planetas em nosso sistema solar, pois trabalhamos com seres de muitas galáxias e sistemas estelares. Neste momento presente nós estamos concentrados em uma aliança com nossa raça conselheira, os Felinos, de Sírius A, e com os Crísticos Sirianos – a chamada Aliança Síriano/Pleiadiana. Juntos, nós estamos trabalhando na recodificação do DNA de vocês. Nós também estamos transmitindo informações sobre a história, bem como sobre a paternidade de vocês.

SÍRIUS, um sistema solar TRIPLO (Sírius a, b e c) a principal estrela da Constelação do Cão Maior e a estrela mais brilhante nos céus da Terra.

Os Felinos provêem ajuda removendo os implantes de DNA de seus corpos astrais e fundindo as doze fitas de DNA em seus corpos astrais – no seu sistema endócrino. Os Sirianos Crísticos provêem assistência nos ajudando a alcançar aqueles na Terra que estão prontos para abraçar o processo de recodificação do DNA. Eles trabalham com os guias desses indivíduos e os encorajam a desbloquear e limpar seus corpos, como uma preparação para o processo. Agora eu gostaria de levar vocês para uma jornada de regresso no tempo para compartilhar a história de seu universo com vocês.

Anu e a História Universal:

Eu começarei esta história com uma breve avaliação de como o universo é organizado e administrado. Nosso universo é composto de muitas galáxias, estrelas e planetas e as Hierarquias Espirituais vigiam tudo disto. Há muitas hierarquias diferentes. A Hierarquia Universal é como o “Conselho de Diretores” de uma grande corporação. As outras Hierarquias vigiam diferentes galáxias, as constelações e sistemas estelares, e, além disso, existem as Hierarquias que vigiam os planetas individuais e as estrelas/sóis. Estas são as Hierarquias Planetárias. Todas as Hierarquias são compostas de almas que escolheram servir nos reinos angelicais. Amelius/Sananda, embora não seja do reino angélico, está encarregado da Hierarquia Espiritual planetária de vocês, já que ele é o mais importante dos Sirianos Etéricos, os herdeiros da Terra. Outro tipo de Hierarquia assessora o Plano Divino de diferentes grupos de almas. Eu discutirei isto brevemente.

Almas

Há dois tipos de almas: aquelas que encarnam e aquelas que não o fazem. Aquelas que não encarnam são chamadas anjos. Aquelas que encarnam são chamadas os encarnados. Todas as almas são fragmentos do Divino Criador, ou como muitos de vocês dizem, Deus. Os anjos aprendem e evoluem exatamente como o restante de nós, eles apenas o fazem de um modo diferente. Os anjos evoluem servindo e auxiliando os encarnados, como membros das Hierarquias espirituais. Os encarnados, as suas almas, evoluem aprendendo a servir uns aos outros. Assim, em essência, todas as almas evoluem através do serviço mútuo. Serviço é sinônimo de Amor Incondicional e Amor Incondicional mútuo é o que todos nós nos esforçamos para alcançar.

Grupos de alma

As almas são divididas em grupos, de acordo com a preferência que elas têm pela evolução (anjos ou encarnados) e pelo seu nível de evolução. O agrupamento dos encarnados torna mais fácil a administração dos Planos Divinos. As almas se movem para dentro e para fora dos grupos conforme elas evoluem. Algumas almas evoluem mais rapidamente que outras. Agrupamentos de almas são agrupamentos dentro de grupos de almas maiores. Os agrupamentos consistem de não mais de quinze almas, que estão juntas para trabalhar em uma lição específica, como por exemplo, impulsividade ou egoísmo. Uma vez a lição aprendida, as almas passam para outros grupos para aprender outras lições. Mentores são colocados para cada grupo de almas para ajudá-las durante suas encarnações e após, quando elas voltam ao Espírito (desencarnam).

Os Grupos de Almas da Terra

Neste momento há um imenso grupo de almas usando a Terra, os Sirianos-Terrestres. Este particular grupo de almas é um grupo para o qual o corpo físico com duas fitas de DNA como o vosso foi criado. Todas as almas na Terra usam os veículos de DNA de duas fitas, sem se darem conta da sua verdadeira origem planetária. Na Terra há também muitos outros grupos menores de almas. As Sementes Estelares e os Walk-Ins constituem alguns destes grupos menores. Agora olhemos para o Grande Plano Divino.

ANU, um gigante, o senhor de Nibiru, representado pela estrela dentro do círculo, gravados em uma estela suméria.

ANU em O Grande Plano Divino:

Tudo em nosso universo é uma parte do Divino Criador. O Divino Criador, a quem eu me referirei apenas como Ele por uma questão de simplicidade, estava em um estado de primazia absoluta e perfeição, e, depois de um tempo, isto se tornou bem enfadonho. Assim, o Divino Criador decidiu que Ele desejava experimentar mais de Si mesmo. Para fazer isto, Ele teve que fragmentar a Si mesmo em muitos pedaços, e Ele fez justamente isto. Ele se fragmentou em milhares de pequenos Divinos Criadores. Cada um era uma cópia em papel-carbono d’Ele, e Ele os chamou de Primeiras Almas-fonte.

Cada uma tinha a habilidade de criar, manifestar, entender e sentir emoções de todo tipo. Em essência, elas eram Deuses como Ele. Por isto é que falamos que vocês são Deuses encarnados, da mesma forma que nós somos Deuses encarnados. Cada um de vocês é um fragmento do Divino Criador, como eu e todos os outros. Cada um de nós é igual a Ele, desde que temos os mesmos poderes de entender, criar, etc. É o que nós fazemos com nosso poder e é “como” nós o sentimos que provoca os sentimentos de desigualdade. Estas Primeiras Almas-fonte foram divididas em duas linhas de evolução: Angélica e Encarnada. As almas encarnadas têm doze dimensões através das quais evoluir e as almas angélicas têm sete reinos para seu processo evolutivo.

 Os anjos e os encarnados não poderiam evoluir um sem o outro, o que significa que eles teriam que trabalhar juntos para a evolução de todos. Para evoluir, as almas precisavam experimentar algo que criasse desenvolvimento. Assim o Divino Criador criou “jogos” para que isso ocorresse – como o jogo principal de vocês, que é chamado Jogo da Integração das Polaridades. Este Jogo necessitou que fossem criados papéis para “a Luz” e “as Trevas”. A tarefa era experimentar todas as facetas de cada uma e aprender a integrar ambas (a integração das polaridades). Uma vez uma alma alcance isto, ela será reunificada com o Divino Criador.

O Criador Divino também incluiu uma fórmula ou ferramenta para se conseguir alcançar a integração das polaridades. Esta fórmula é chamada Fórmula de 13ª Dimensão da Compaixão. Considerando-se que o Divino Criador é a essência do Amor, a tarefa era aprender Amor Incondicional e Compaixão por todos os seres, independentemente do papel que eles estejam atualmente desempenhando.

Esta fórmula seria dada a todas as almas, exatamente antes dos acontecimentos finais dos jogos planetários delas. A fórmula estaria disponível a todas as almas no planeta. Seria usada para liberar permanentemente as emoções negativas dos seus corpos, desta forma iluminando-os. Uma vez que um determinado número de almas completasse esta tarefa, o planeta Terra seria transferido para a próxima dimensão, elevando consigo todos os outros planetas, tanto os à sua frente quanto os detrás, levando-os a um ponto mais próximo da reunião com o Divino Criador. Depois veio a criação do Plano Divino.

Cada universo, galáxia, estrela, planeta e alma tinham um Plano Divino, e os anjos, nas Hierarquias, supervisionavam a todos. Os anjos também tinham o Plano Divino deles. Vocês também têm um Plano Divino individual para a sua evolução e também estão trabalhando ao mesmo tempo no Plano Divino de seu grupo de alma, no do seu planeta, no da sua galáxia e no do seu universo. Não é de estranhar que vocês estejam tão ocupados!

Nosso Plano Divino Universal:

Nosso Plano Divino Universal foi criado pelos Construtores em conjunto com a mais recentemente organizada Hierarquia Espiritual Universal: os Criadores de Jogos – os noventa Felinos e Carians. Os Construtores eram um grupo pequeno de Primeiras Almas Fontes, que haviam se associado. Eles são chamados, por muitos em seu planeta, de O Conselho dos Nove.

Os Fundadores escolheram o Jogo de Integração das Polaridades para seus universos prestes a serem criados. Os Construtores pediram a ajuda de seres de outro universo que já tinham completado o mesmo jogo: os Felinos e Carians.

No universo deles, os Felinos tinham representado “a Luz”, e os Carians “a Escuridão”. Foi então solicitado a eles que construíssem o universo, criassem as formas de vida (inclusive os veículos físicos para as almas), e semeassem os planetas e estrelas. Os portões estelares, dimensões, portais e níveis precisariam ser criados também. Os Engenheiros Felinos de Construção Universal criaram os planetas e os Engenheiros Genéticos Felinos criaram as formas de vida, enquanto os Engenheiros Magnéticos Carians cuidaram dos portões estelares, dimensões, portais e níveis.

As duas raças principais criadas para o Jogo foram “os Humanos” e “os Répteis”. Os Humanos foram criados à imagem dos Felinos e os Répteis foram criados à imagem dos Carians. Depois que a construção estava completa, os Fundadores pediram para mais um grupo de Felinos e Carians ajudar. Desta vez foi para montar o próprio Jogo. Noventa Felinos e Carians que responderam ao pedido foram os Projetistas do Jogo. Todos eram experientes jogadores do Jogo de Integração de Polaridades, tendo conseguido possibilitar esta integração para incontável número de almas em muitos universos, galáxias e planetas. Todos eles eram Primeiras Almas Fontes.

Os Criadores organizaram reuniões com os 90 Engenheiros e o projeto do Jogo foi desenvolvido. Foi decidido que os 90 se dividiriam da seguinte maneira: 45 nasceriam na Linha Luciferiana, dos Répteis e 45 nasceriam na Linha de Amelius dos Humanos para começar o Jogo. Isto introduziria nas duas raças uma memória genética de um Jogo de Integração de Polaridades já completado. Os Inspetores do Jogo residiriam nas 10ª e 11ª dimensões como o Conselho dos Vinte e Quatro e o Conselho dos Doze. Os Diretores de Jogo residiriam na 12ª dimensão, como o Conselho dos Nove.

Um ser extraterrestre Grey da Constelação de LYRA, sistema solar de VEGA.

Quando todos já estavam com suas funções determinadas, os 90 Projetistas do Jogo escolheram um, dentre eles mesmos, para os representar no Conselho dos Nove. O escolhido foi Devin. Devin é o nono membro do Conselho dos Nove. O papel de Devin era começar o Jogo através do nascimento na Linha de Amelius, se tornando o Patriarca. Depois disto, seu principal dever seria permanecer no Conselho de Nove e despertar os outros 89 no espaço de tempo pré-estabelecido para o final dos Jogos planetários e Galácticos.

Quando todas as almas no universo tivessem alcançado a integração das polaridades, o jogo seria terminado e nosso universo seria reunificado com o Divino Criador. É nisto que eu e vocês estamos trabalhando agora. A conclusão do Jogo de Integração de Polaridade na Terra moverá o universo a um passo próximo da reunificação com o Divino Criador. Eu vou agora explicar brevemente a parte do Plano Divino da nossa Galáxia que pertence a vocês e a mim.

Nosso Divino Plano Galáctico:

Dentro do plano de nossa galáxia havia quatro raças principais de seres envolvidas em nosso Jogo de Integração de Polaridades. Eu me refiro agora àqueles que desempenham os papéis principais nesta história. São eles os Humanos, os Répteis, os Felinos, os Carians e seus Criadores. Embora existam muitas outras espécies de seres encarnadas em nosso universo, eles, como os Humanos e os Répteis, também são descendentes dos Felinos e Carians. O Plano Divino pediu aos Répteis para representarem as Forças Escuras e os Humanos para representarem as Forças da Luz como um todo, embora cada um de nós experimente a vida em ambos os lados (a Luz e a Escuridão), em algum momento durante nossa evolução. Os Felinos criariam os Humanos e Répteis. Os Carians dariam proteção para cada raça até que ela pudesse defender-se sozinha. Cada grupo de almas aprenderia a evoluir através do papel que eles desempenhassem no Plano.

É muito mais complicado que isto, mas eu deixarei os detalhes para outro livro. Esta aqui é somente uma visão geral. Os Répteis e os Humanos aprenderiam a mover-se para além do medo, ódio e preconceito, e aprenderiam a ativar a Fórmula de 13ª Dimensão da Compaixão dentro de seus códigos. Assim eles valorizariam o amor e apreciariam as diferenças de cada um. Isto era e ainda é a meta evolutiva deles, e nossa galáxia está proporcionando o palco para a representação deste drama.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Fonte:  http://www.nibiruancouncil.com/

Empoderamento da Mulher na Política Brasileira


  • HÉLIO’S BLOG

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    *Verônica Lima

    Discutir sobre o estado da arte da inserção da mulher na política no Brasil não é uma tarefa fácil. Poderíamos fazê-lo de várias formas. Poderíamos iniciar com uma recuperação histórica do próprio processo de exclusão das mulheres da ordem política moderna, procurando acompanhar a trajetória das mulheres brasileiras nos espaços de poder e decisão. Poderíamos apresentar um levantamento de dados sobre a participação de mulheres nos partidos políticos brasileiros, procurando identificar os espaços por elas alcançados na disputa de cargos eletivos de representação política. Mas poderíamos também inquirir sobre a cultura política e identificar atitudes e práticas preconceituosas que envolveriam as relações de gênero em geral e se reproduziriam no interior dos próprios partidos políticos.

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  • Hoje, no entanto, e para simplificar, gostaríamos de discutir um pouco sobre três questões que consideramos cruciais para a parametrização da relação entre a mulher e a Política. Em primeiro lugar, seria indispensável identificar os próprios espaços de luta por significados nos quais se inserem esta relação, procurando apreender como é que isto se dá no espaço das consciências e em sua sedimentação na história dos homens.

    O que isto significa? A luta por significados talvez possa ser considerada como a mais importante de todas, porque é indissociável do reconhecimento das constrições adstritas à hegemonia da razão patriarcal de mundo nas consciências individuais e coletivas e na percepção de que a quebra de paradigmas é fulcral para a superação desta hegemonia.

     Mas, para fazê-lo, não podemos nos satisfazer apenas com o terreno da retórica. Precisamos ir muito mais além, já que temos de ser capazes de transpor o espaço das conveniências, dos modismos e dos interesses imediatos. Isto porque não basta apenas endossar a luta pela inclusão da questão de gênero na política como uma bandeira. Também não basta reconhecer que valores e crenças relacionadas com gênero têm profundas origens históricas. Precisamos ter muita clareza do próprio papel histórico das mulheres como agente de transformação e da imprescindibilidade de se introduzir uma abordagem holística na variável gênero.

  • Vergonha
  •  E por que isto é importante para se discutir a questão da mulher na política no Brasil? Primeiro, porque o sistema partidário brasileiro é fragmentário, personalista, individualista, clientelista e ainda infenso a uma participação de mulheres, quantitativa e qualitativamente representativa, em bases mais permanentes e não apenas para satisfação do regime de cotas. Segundo, porque os investimentos em políticas de gênero nos partidos ainda são insuficientes, seja para formação política de mulheres, seja para conformação de práticas de liderança, seja para uma inserção mais qualificada nos processos eleitorais. Terceiro, porque a participação insignificante de mulheres nas instâncias deliberativas dos partidos, independentemente, inclusive, dos perfis ideológicos dos próprios partidos, ainda contribui para a preservação de práticas político/eleitorais focadas na lógica masculina. Quarto, porque ainda persistem ranços de nepotismo na inserção da mulher na política brasileira, identificados na preservação de relações de parentesco, dificultando a participação daquelas identificadas como “free riders”. Daí porque a introdução de uma abordagem holística de gênero na equação de desenvolvimento equivaleria a forçar a concretização de um ponto de inflexão na inserção da mulher brasileira na Política (com “p” maiúsculo), ou seja, no sentido weberiano.

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  •  A segunda questão que mereceria ser discutida neste fórum diz respeito ao monitoramento da inserção da mulher na política brasileira. E por que? Primeiro, porque é fato incontestável que países que não conseguem capitalizar todo o potencial de metade de suas sociedades estão alocando, de forma equivocada, seus recursos humanos e comprometendo o seu próprio potencial competitivo. Segundo, porque as discriminações de gênero, somadas às de raça, agravam outras desigualdades, comprometendo as conquistas obtidas em todas as outras áreas sociais. Isto se dá, particularmente, porque as desigualdades de gênero dão lugar a um complexo sistema de interações que provocam uma acumulação de desvantagens para as mulheres, tornando-as mais vulneráveis a condições discriminatórias e, em última instância, de privação e pobreza. Então, fazer o acompanhamento rotineiro do processo de inserção da mulher brasileira na política é absolutamente relevante e estratégico para a identificação de cenários e a conformação de estratégias.

    O que a história do Brasil nos tem a oferecer neste sentido? Em primeiro lugar, é possível identificar que a primeira mulher eleita no país foi a prefeita Luiza Alzira Soriano Teixeira, que tomou posse em 1929, em Lajes, no Rio Grande do Norte. A primeira deputada federal foi a médica Carlota de Queirós, em 1934. As primeiras senadoras eleitas foram Júnia Marise, de Minas Gerais e Marlucee Gomes, de Roraima, em 1990. Antes, Eunice Michiles havia assumido o mandato de seu marido, em 1979, quando ele faleceu. A primeira governadora, Roseana Sarney, do Maranhão, filha de José Sarney, só foi eleita em 1994, embora em 1986, a vice Iolanda Fleming, do Acre, tenha terminado o mandato de Nabor Júnior, quando ele renunciou.  E a primeira presidente do Brasil, Dilma Rousseff, só foi eleita em 2010.

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  •  Ou seja, há oitenta e cinco anos, quando tivemos a primeira mulher eleita no país, continuamos lutando para que a presença feminina seja crescente no país e não apenas meramente ilustrativa. No Brasil atual, após as eleições de 2014, de 513 deputados federais, apenas 51 serão mulheres, o que representa 9,94% do total e de 81 senadores, 12 serão mulheres, representando 14,82% do total. Se considerarmos o pleito anterior, é até possível reconhecer um pequeno aumento neste quadro, já que, em 2010, por exemplo, foram 45 deputadas federais eleitas, representando 8,8% do total. Só que, considerando-se o quadro geral da política nacional, é possível constatar que este aumento ainda é absolutamente insignificante, mesmo que se considere que, desde a Lei nº 9.504, de 1997, conhecida como Lei das Eleições, que previu a reserva de vagas para mulheres e da Lei nº 12.034, de 2009, conhecida como a lei da minirreforma política, que tornou obrigatória a cota de 30% de participação de mulheres nas disputas eleitorais, pela primeira vez na história tivemos, em 2014, 31% de candidatas femininas registradas na Justiça Eleitoral. (Em 2010, este percentual foi de 22,43%.)

    Apesar deste aparente avanço, poderíamos perguntar: Este percentual teria sido verdadeiramente relevante?  Ou seria o resultado de uma mágica numérica, de uma manipulação estatística ou de uma contabilidade criativa, sem respaldo na realidade circundante? Ou, dito de uma maneira ainda mais crua: não seria isso um indício de uma mudança meramente aparente para conformação às novas regras eleitorais com irrisório rebatimento no mundo real?

  • Estresse
  •  Não è a toa, que os nossos indicadores no Global Gender Gap Report de 2014, um relatório introduzido pelo Fórum Econômico Mundial, em 2006, e que fornece uma estrutura para capturar a magnitude e o alcance das disparidades baseadas em gênero em todo o mundo, demonstrou uma perda de nove posições do Brasil no ranking de 142 países. Este índice mede as disparidades nacionais de gênero em relação às oportunidades e participação econômica das mulheres, empoderamento político, conquistas educacionais e de saúde e bem-estar e fornece um ranking dos países avaliados, que permite realizar uma comparação efetiva entre eles ao longo do tempo. Segundo o primeiro relatório, o Brasil ocupava a 51ª posição e hoje, nove anos depois, ele aparece em 71º lugar, embora ele tenha conseguido completar, com sucesso, as lacunas entre gêneros ao nível educacional e de saúde e sobrevivência.

     Na verdade, tais rankings são projetados para criar uma maior consciência entre uma audiência global dos desafios colocados pelas disparidades de gênero e as oportunidades criadas em cada um dos países que foram avaliados. A metodologia e a análise quantitativa por detrás dos rankings (mesmo questionável por alguns) buscam servir de base para a concepção de medidas eficazes para a redução das disparidades de gênero em termos econômicos, políticos, educacionais e de saúde.

    E sabem onde reside, basicamente, o problema desta posição do Brasil? Em suas realizações no campo da economia e da política. No primeiro campo, que inclui participação da força de trabalho feminina, desigualdade de salário para trabalho similar, renda estimada, percentual de participação em cargos de poder e decisão e como força de trabalho qualificada, o país se encontra hoje na 81ª posição (com uma participação mais negativa do quesito relacionado com a desigualdade salarial). Já no segundo campo, que inclui a participação de mulheres no parlamento, em cargos ministeriais e em número de anos nos quais a mulher ocupa o cargo de dirigente máximo do Estado, o Brasil se encontra hoje na 74ª posição (com uma participação mais negativa exatamente no quesito relacionado com a participação de mulheres no parlamento). Ou seja, o país continua muito mal avaliado neste campo no mapa global da desigualdade de gênero, razão pela qual não podemos nos esquecer da importância do fortalecimento das lutas das mulheres em prol de uma participação crescente nos espaços de poder e decisão.

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  •  Ou seja, tais dados contribuem para demonstrar que, apesar dos grandes avanços obtidos na luta pela equidade de gênero em nosso país, ainda persistem inúmeros desafios para se alcançar o terceiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres). Incrementar as oportunidades econômicas e a participação econômica das mulheres, por exemplo, implica em contrapor à guetização do trabalho feminino, a segregação ocupacional horizontal e vertical, bem como incrementar a participação numérica das mulheres no mercado de trabalho formal, melhorar o seu perfil remuneratório ou aumentar a sua participação no processo de formulação e execução do orçamento público. Do ponto de vista político, que é o que nos interessa no debate de hoje, há necessidade de se fortalecer a representação das mulheres nas estruturas de poder, ampliar a sua participação na definição de prioridades nos gastos públicos e, além de tudo, definir uma plataforma de trabalho no sentido de fortalecer a luta pela mudança, no terreno simbólico, do próprio discurso político, seja no seio da família, escola, comunidade, sociedade, nação e da própria comunidade internacional.

    Só que, em sua essência, aprofundar a luta pela ampliação dos espaços das mulheres na sociedade não significa apenas substituir um dominador por outro, numa simples troca de papéis. A missão das mulheres é muito mais fulcral e radicalmente transformadora no atual estágio civilizatório. Porque ela implica em assumir a missão histórica de demonstrar, seja no cotidiano da vida, nas academias, na política, na vida produtiva, no aconchego dos lares, na mídia e nos próprios produtos intelectuais e culturais, que a mulher precisa, acima de tudo, ser capaz de transcender a Visão Egóica cristalizada no atual ciclo da sociedade humana, no sentido de contribuir, verdadeira e irreversivelmente, no processo de construção de uma nova sociedade, prenhe de compreensão, bondade, sabedoria e dialogicidade. Uma sociedade que seja capaz de desconstruir e reconstruir o pensamento científico, filosófico, artístico e espiritual ao nível do processo de apreensão do conhecimento. Que seja capaz de fortalecer as ações de sujeitos multidimensionais, homens e mulheres em equilíbrio, por meio de uma forma radical de abordagem das coisas do mundo, que lhes permitam entender, não apenas a aparência, mas igualmente a essência da realidade e da Vida, de uma maneira totalizadora, por meio da articulação da razão, emoção, sentimento e intuição, ao invés de fazê-lo de uma maneira fragmentada e profundamente enraizada no aqui e no agora. Para que todos nós, homens e mulheres, possamos juntos atuar no sentido de construir um novo tipo de sociedade, que seja capaz de incorporar conceitos móveis e dialógicos, e não apenas dicotômicos, e de integrar homem e mulher, público e privado, indivíduo e Estado e terra e sociedade numa concepção integrativa e complementar.

    Tal projeto de sociedade indica a imperiosidade de reforçar, no nosso caso, a luta pelo empoderamento da mulher na política nacional. Porque, longe de ser apenas uma questão politicamente correta, o progresso das mulheres constitui uma importante questão estratégica para o nosso país. Porque precisamos fortalecer, radical e irreversivelmente, o próprio processo de institucionalização de políticas públicas de gênero para dar o salto de qualidade que precisamos. Precisamos, portanto, conseguir que Estado, governo, classe política, setor produtivo, sistema jurídico e nós mesmas sejamos capazes de contribuir para articular um novo pacto em nome da Vida e não apenas para a alavancagem de algumas vantagens materiais, conjunturalmente definidas e prenhes de finitude. Para o fortalecimento do próprio processo de desenvolvimento do país e para a construção de uma sociedade mais igualitária e fraterna entre todos (e não apenas alguns poucos escolhidos ou privilegiados). É por isso que falar de gênero como vetor de desenvolvimento é importante. E para transcender o nominalismo, os egoísmos, a luta de classes, os etnocentrismos ou a simples luta entre os sexos, raças, etnias e nacionalidades.

  • APENAS HUMANO
  •  Enquanto este sonho não chega ou para torná-lo possível algum dia, precisamos trazer neste fórum a terceira questão que reputamos como absolutamente indispensável na aceleração deste processo: a necessidade de realização de uma reforma política no Brasil. Mas não é de uma reforma política qualquer que estamos falando. A reforma política que precisa ser feita no Brasil deve ser capaz de interligar as duas questões analisadas anteriormente, exercitando, por um lado, a ruptura do discurso simbólico e da práxis dos partidos políticos brasileiros que enfatiza a dicotomização entre os sexos e a reiteração de uma visão patriarcal de mundo e, por outro lado, de buscar, cotidianamente, exercitar a autocrítica e a crítica construtiva, para coadjuvar no processo de reconfiguração da política nacional por meio de uma participação cada vez mais qualificada.

    O processo de construção de uma reforma política radical no Brasil pode, teoricamente, funcionar como este campo de ação privilegiado para mulheres. E por que? Primeiro, porque, em função de sua precária participação na história política do país, as mulheres não estariam, em princípio, viciadas e poderiam oferecer uma contribuição, no mínimo diferenciada, ao processo global. Segundo, porque as mulheres ainda são capazes de sonhar. Terceiro, porque precisamos de uma Reforma Política fulcralmente radical, que não seja meramente caricata, que não seja uma colcha de retalhos e que não seja mais um instrumento para atendimento de interesses velados ou circunstanciais.

  • Concordo
  •  Pelo contrário. Precisamos de uma Reforma Política para atender ao Estado Brasileiro e à uma percepção de Futuro e não a este ou aquele partido temporariamente no poder. Uma Reforma Política que possa dialogar com os Iguais e Diferentes, sem o crivo do preconceito ou da ideologização precípua. Uma Reforma Política que possa, progressiva e irreversivelmente, contribuir para a reformatação de um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável, para além de modismos, cartilhas ou de conhecimentos codificados na história. Uma Reforma Política profundamente comprometida com a construção de um ideal de sociedade, onde cada cidadão possa se reconhecer e ser reconhecido…

     Verônica Lima

  • Doutorado em Sociologia / Programa de Doutorado Conjunto FLACSO
  • Livro da Verônica Lima

Análise de dos botocudos que vivem no Brasil


Cientistas descobrem que índios brasileiros tinham ascendência polinésia

Análise de dos botocudos que vivem no Brasil antes do desembarque dos europeus revela que 100% dos genes deles eram de habitantes das ilhas no Oceano Pacífico

Isabela de Oliveira

Ao contrário de outros animais, os humanos conseguiram ocupar quase todos os espaços terrestres em que a vida é viável. Como os ancestrais executaram isso, entretanto, é um tema que continua desafiando os estudiosos. Agora, uma equipe internacional de pesquisadores, entre eles brasileiros, achou indícios de uma parte intrigante desse capítulo: índios botocudos, distribuídos na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais, têm traços genéticos idênticos aos dos polinésios, que estão do outro lado do mundo, no Pacífico.

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A descoberta traz um novo cenário à história da América pré-colombiana. Indica que Cristóvão Colombo pode não ter sido o grande descobridor do Novo Mundo, mas viajantes polinésios. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram crânios de dois índios botocudos — chamados Bot15 e Bot17 —, guardados no Museu Nacional do Rio de Janeiro desde o século 19. A análise genômica dos indivíduos que viveram em Minas Gerais mostrou que eles não tinham nenhum gene de outros nativos da América.

Realidade!

A pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista Current Biology, é a continuação de uma investigação de 2013 conduzida pelo mesmo grupo. “O estudo anterior foi limitado a uma região muito pequena do genoma e, portanto, não podia excluir que os indivíduos tinham tanto a ascendência nativa americana quanto a polinésia. O novo trabalho examina todo o genoma desses indivíduos e, com isso, descobrimos que os dois têm 100% de ascendência polinésia”, conta Mark Stoneking, coautor e pesquisador do Departamento de Antropologia Evolutiva do Instituto Max Planck, na Alemanha.

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Leia mais notícias em Ciência e Saúde

Do Museu de História Natural da Dinamarca, Eske Willerslev, um dos autores principais, explica que a primeira fase do estudo mostrou que os índios tinham DNA mitocondrial — herdado da linhagem materna — polinésio. O segundo trabalho constatou que o genoma nuclear — aquele que codifica a maior parte do genoma — também tinha origem no pacífico. “Ou seja, o pai e a mãe desses indivíduos eram realmente polinésios, além dos ancestrais”, completa.

Alimentos verdes com poder de cura excepcional


Cinco alimentos verdes com poder de cura excepcional 

por Sandeep Godiyal (NaturalNews):

Embora não esteja claro quem começou a revolução verde, o mundo parece estar reconhecendo os efeitos poderosos de alimentos verdes para ajudar as pessoas a viverem mais tempo e mais saudáveis.

Cinco alimentos verdes com poder de cura excepcional 

por Sandeep Godiyal (NaturalNews):

Embora não esteja claro quem começou a revolução verde, o mundo parece estar reconhecendo os efeitos poderosos de alimentos verdes para ajudar as pessoas a viverem mais tempo e mais saudáveis.

Fonte: http://www.naturalnews.com

O chá verde

Pesquisadores científicos da área de saúde, nutricionistas e outros especialistas, incluindo o autor da Bíblia sobre alimentos verdes, David Sandoval enfatizam o poder da Chlorophylla contida em alimentos vegetais e folhas verdes no tratamento de várias doenças, incluindo diabetes, úlceras, feridas abertas, doenças de pele, o odor de corpo e até mesmo o grande “C” (câncer)

O conteúdo de fito nutrientes de alimentos verdes possuem um efeito sinérgico que nem drogas sintéticas e suplementos combinados podem corresponder. Entre os alimentos naturais verdes mais reconhecidos com poderes de cura estão os excelentes:  brócolis, espinafre, goiaba, chá verde e o repolho.

brócolis

Top cinco alimentos super verdes e naturais 

O brócolis é um dos vegetais verdes, que não pode ser desperdiçado de modo algum. Desde que a Universidade Johns Hopkins divulgou sua pesquisa, os estudos na década de 90 sobre os efeitos preventivos para câncer deste vegetal com o seu  componente sulforafano, o brócolis se tornou um alimento verde natural amplamente reconhecido como poderoso e essencial na dieta diária.

Além do grande “C”, o brócolis também pode ajudar a prevenir defeitos congênitos, melhorar o sistema imunológico e fortalecer os ossos. Ele demonstra ser uma excelente fonte de vitaminas A, B6, C, E e K, bem como de ferro, cálcio, potássio e manganês.

Espinafre

Outro alimento verde e natural equipado com poder de cura é um vegetal de folhas, o espinafre que é rico em fibras, ácido fólico, e vitaminas A e C. Ele oferece uma excelente solução para a constipação devido à sua composição ser rica em fibras.

Os olhos e o trato digestivo também se beneficiarão deste alimento verde . O Espinafre é poderoso o suficiente para evitar diversas doenças que envolvem o coração e o câncer na próstata e mama. Estas folhas verdes também são equipadas com propriedades anti-inflamatórias.

Goiaba

A fruta tropical goiaba não é apenas eficaz no controle do peso, mas também ajuda a aliviar a constipação e a diarréia. Possui propriedades que combatem o câncer, previne contra doenças cardíacas e o diabetes, incluindo problemas de pele. A fruta também faz com que haja uma solução eficaz para os problemas de fertilidade nos homens.

Bem conhecido como um antioxidante, o chá verde tem a capacidade de reduzir a inflamação, ajuda na digestão, melhora o sistema imune comprometido, aumenta a resistência e protege as membranas celulares. É um tratamento de efeito benéfico comprovado para a artrite reumatoide e reduz os riscos de doenças do coração e câncer de pele.

Repolho

O popular repolho é mais reconhecido por conter a rica vitamina K e a vitamina C. Vários estudos têm demonstrado a capacidade de uma dieta rica em repolho para reduzir o risco de câncer nos pulmões, na bexiga, no cólon, nas mamas e nos ovários.

Pode tratar alergias, constipação, resfriados e tosse, artrite, escaras, varizes e úlcera péptica, assim como a depressão.

Como resultados de diferentes estudos, e primeiras pesquisas, se espera que a lista de super alimentos verdes só venha a crescer ainda mais.

Leitura Relacionadas – 10 maneiras fáceis de comprar alimentos orgânicos

http://www.naturalnews.com/z039025_green_foods_healing_power_superfoods.html

Fontes para este artigo incluem:

http://timesofindia.indiatimes.com
http://www.1awesomeb17site.com/healing-miracle.html
http://lauralondonwellness.com

O autor: Meu nome é Sandeep, e eu sou um escritor freelance e editor. Eu trabalhei anteriormente em uma empresa baseada em conteúdo em nível gerencial, e atualmente estou escrevendo artigos para www.quickeasyfit.com

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

 

AGROECOLOGIA


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  •   A Agroecologia consiste em uma proposta alternativa de agricultura familiar que agrega saberes populares e tradicionais aos conhecimentos científicos das ciências naturais e sociais.

      Possui em sua essência a integração de todos os saberes e ciências em busca de um conhecimento profundo e integrado sobre os diversos ecossistemas da natureza. O objetivo da agricultura ecológica é respeitar ao máximo a sustentabilidade dos ciclos naturais em integração com a agricultura produtiva. Produzindo alimentos variados que enriqueçam o solo sem o auxílio de insumos químicos (agrotóxicos). agroecologiaA agroecologia condena a alta mecanização do campo, assim como a concentração de terras produtivas, a exploração e exposição do trabalhador rural aos remédios e agrotoxinas. Acredita que a valorização do campônes é fundamental para a fixação do homem no campo e para manutenção de um meio de vida sustentável.

      ”As práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar perante o processo de exclusão no meio rural e de homogeneização das paisagens de cultivo. Essas práticas se baseiam na pequena propriedade, na força de trabalho familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às condições locais e ligados a redes regionais de produção e distribuição de alimentos.”

      Suas principais técnicas de cultivo são a compostagem orgânica, a adubação verde e o uso de caldas naturais na defesa agrícola. Os sistemas rotacionais são fundamentais para regeneração do ciclo produtivo da terra e para o crescimento de plantas sadias e resistentes a pragas e doenças.

    Uma lista divulgada recentemente pela Anvisa revelou a presença de agrotóxicos não permitidos em todas as culturas analisadas nos mercados do Rio de Janeiro. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.

    (http://saudealternativa.org/2009/04/15/anvisa-divulga-lista-de-alimentos-contaminados-por-agrotoxicos/)

    Muitos casos de doença tem surgido agregado ao consumo ou a produção de alimentos com agrotóxicos. A agroecologia, por não utilizar esses insumos, fortalece o sistema imunológico e consequentemente a saúde da terra.

    Por ser tradicionalmente realizada em pequena escala, é difundida entre os agricultores familiares, que praticam a agroecologia diariamente, muitas vezes sem sequer saber que a praticam.

    Nesse contexto, a agroecologia surge como uma ferramenta real de agricultura sustentável em contrapeso ao sistema agroindustrial implantado atualmente. Sistema que vem desmatando e extinguindo florestas e biomas e acelerando desmesuradamente o processo de aquecimento global.

Comunistas contra Stalin


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Frederico Costa

Pierre Broué (1926-2005), historiador mundialmente conhecido, nasceu em Privas no sul da França. Jovem entrou na resistência contra a ocupação nazista e aderiu ao Partido Comunista. Porém, divergiu do partido ao tentar organizar propaganda internacionalista entre os soldados alemães, sendo expulso por “trotskismo”. No final da II Guerra mundial integrou-se ao movimento trotskista francês, tornando-se membro ativo durante várias décadas. Simultaneamente, consolidou uma carreira acadêmica como professor do Instituto de Estudos Políticos de Grenoble, como historiador destacado das revoluções do século XX. Suas obras mais conhecidas foram traduzidas para vários idiomas: Revolução e Guerra Civil na Espanha, (em co-autoria com Émile Térmime), O Partido Bolchevique, Revolução na Alemanha (1917–1923), História da Internacional Comunista, Os processos de Moscou, as biografias de Trotsky e Rakovsky, Stalin e a revolução: o caso espanhol e A revolução e a guerra da Espanha. Dedicou-se intensamente à criação e organização do Instituto Leon Trotsky e à publicação dos Cahiers Leon Trotsky, que publicaram inúmeros trabalhos sobre o movimento trotskista em diversos lugares do mundo.

Broué foi o primeiro historiador autorizado a entrar nos arquivos fechados de Trotsky em Havard, quando de sua abertura em 1980 – antes Isaac Deutscher (1907-1967) os tinha consultado com autorização especial. A partir de 1989 dedicou-se à direção da revista Le marxisme aujourd’hui. Com o colapso da União Soviética, Pierre Broué foi à busca dos arquivos recém-abertos, incluindo os da polícia secreta stalinista. Ele também se reuniu com membros das famílias de velhos bolcheviques assassinados, e alguns dos poucos e últimos que não foram exterminados. Além disso, colaborou com a organização russa Memorial, dedicada a defender a memória das vítimas de Stalin.

O livro Comunistas contra Stalin: massacre de una geração (Málaga: Sepha, 2008), é produto das pesquisas de Broué nos arquivos abertos da ex-URSS. O resultado é a revelação de uma história zelosamente ocultada durante mais de meio século.

Nos anos vinte numerosos militantes comunistas se uniram à Oposição de Esquerda e a outras correntes anti-stalinistas na URSS. Foram chamados de oposicionistas ou trotskistas. Milhares deles seriam fuzilados em 1937 e 1938 nas prisões ou nos campos de Vorkuta e Kolyma. O seu extermínio foi o capítulo final de uma luta que duraria algo mais que quinze anos. Começando com a expulsão de militantes do Partido Comunista, seguindo com o exílio, as deportações, ao suicídio, as prisões, os isolamentos e os campos de trabalho. Assim, os defensores da democracia proletária tornaram-se as vítimas prioritárias da contrarrevolução burocrática.

De maneira objetiva e fundamentada, Broué relata a história da luta, da perseguição e do assassinato de milhares de revolucionários. Demonstrando não só que Stalin consolidou seu poder mediante o massacre de uma geração de militantes comunistas, que rebelou-se contra sua tirania, mas que existia uma alternativa ao domínio da burocracia. Noutras palavras, que a revolução russa e o bolchevismo não estavam predestinados a desaguar no “socialismo real” e suas mazelas. A batalha não estava decidida de antemão.

Mais do que um resgate de um processo histórico, que trouxe consequências trágicas para o movimento comunista internacional até os dias atuais. Broué vai além do simples relato dos fatos ocorridos, o que já seria um grande feito. Ele nos fala de indivíduos concretos, mulheres e homens, revolucionários acima de tudo, que lutaram até o fim pela emancipação social. O autor, assim, revela suas intenções:

“há anos que quero falar de milhares de mulheres e homens, de velhos e crianças, que morreram metralhados a dezenas. Quero mostrá-los vivos, pensando, amando, sofrendo. Dizer quem eram antes, durante e depois de seu calvário. Fazê-los reviver, na medida do possível” (p. 24).

Nessa perspectiva, entramos em contato com militantes de diversas gerações, nacionalidades e trajetórias individuais. Adolf Abramovich Joffe, um dos criadores da organização interbairros que se integrou ao Partido Bolchevique em 1917; Christian Georgievich Rakovsky, antigo chefe do governo vermelho da Ucrânia durante a guerra civil e primeiro chefe da administração política do exército vermelho; Vladimir A. Antonov Ovseenko, jovem oficial que se amotinou em 1905 com seus soldados e substituiu Rakovsky como chefe dos comissários políticos do exército vermelho; o doutor Iván Zalkind comissário do povo adjunto aos Assuntos Exteriores; Igor Poznansky, jovem estudante de matemática, que em 1917 apresentou-se voluntariamente para ser guarda-costas de Trotsky; Varsenika Djavadovna Kasparova, uma das formadoras de mulheres comissárias políticas; Olga Afanasievna Varentsovna, que trabalhava no escritório do comissário do povo; Iván Nikitich Smirnov, apelidado “o Lênin da Sibéria”; Karl Ivanovich Grüstein, que dirigiu a Escola do Ar; Larissa Reisner, comissária política que participou da Batalha de Kanzan contra os brancos e escreveu uma brilhante reportagem sobre ela; Yakov G. Blumkin, que após tentar matar o embaixador alemão e ser condenado à morte, foi convencido por Trostky do bolchevismo em sua cela e tornou-se posteriormente membro do serviço de informação do exército vermelho; Sergei Vitaliévich Mrachkovsky, nascido na prisão de pais prisioneiros políticos; o gigante Nikolai Ivanovich Muralov, que comandou em 1919 a guarnição de Moscou. A geração de 1923-1925 constituída por um grupo de jovens do Instituto de Professores Vermelhos, a elite do ensino superior do país: Grigori Yakovin, Man Nevelson, Eleazar Solntsev, Galina Byk. Também há ao redor de Rakovsky um grupo de jovens ucranianos: Lipa A. Volfson, G. M. Vulfovich, o dirigente operário Vasili Golubenko, a economista Tania Semenovna Miagkova. Há georgianos como David (Datiko) Efremovich Lordkipanidze, herói da lutas pela organização operária e contra a polícia do Czar, Budu Mdvani, militante operário, Vaso Donadze, que presidiu o soviete de Tíflis no princípio da revolução. Essa é uma mostra mínima e aleatória dos milhares que ousaram enfrentar o processo de burocratização representado pela ascensão de Stalin.

Nas páginas de Comunistas contra Stalin: masacre de una geración, é exposto a luta desigual entre as forças da revolução e os mecanismos da contrarrevolução que se apoderaram do Estado operário, do Partido e dos sindicatos. Vislumbramos a ação dos que resistiram à destruição dos ideais da Revolução de Outubro. Acompanhamos suas contradições, seus avanços, suas ilusões, seus retrocessos, suas vitórias parciais e seu destino final, que enfrentaram como revolucionários. Como frisa Broué:

“Seus inimigos lhes batizaram de trotskistas, mas eles se chamavam de bolcheviques-leninistas, sentindo-se e querendo ser os verdadeiros continuadores do Partido Bolchevique de Lênin e de Trotsky. Eram sua geração de Outubro, enquadrada e as vezes freada pelos velhos de um partido sangrado, fatigado, desgastado e muitas vezes desmoralizado. A um jovem cabo que haviam mandado disparar sobre dezenas de prisioneiros, lhe impressionou que morreram cantando e disse que eram uns fanáticos. Erro grosseiro, mas útil para os chefes dos verdugos. Em realidade tratavam-se de militantes convencidos. Tinham uma moral, mas também uma moral rigorosa que lhes granjeou o respeito de seus companheiros de calvário. Como outros grupos perseguidos por suas convicções, como os protestantes em tempos de Rei Sol, não cessaram em sua luta, apesar de terríveis sofrimentos, por uma maior tolerância, pela democracia e a livre discussão. Assim, os trotskistas, que não haviam encontrado palavras suficientemente duras para condenar a capitulação de Zinoviev e de Kamenev, levantaram-se em sinal de respeito e dor ao conhecer sua execução quando foi anunciada em Vorkuta.” (p. 31)

Pela pesquisa realizada é possível compreender porque a luta não estava perdida antecipadamente. Um fato demonstra tal perspectiva. Num momento de tensão do aparato burocrático – quando o bloco de centro-direita (Stalin-Bukharin), como se dizia então, entrou em crise pela exclusão de Trotsky e Zinoviev do Comitê Central do Partido – Stalin, escrevendo a Molotov expressa a lógica da luta em curso: “Entre duas coisas, uma. Ou bem restabelecemos aos chefes da oposição os direitos como membros do Partido Bolchevique e criamos um partido de coalizão, ou bem lhe vencemos imediatamente e conservamos o monolitismo do partido. Ou bem para trás, ou bem para diante.” (p. 272)

O importante desse fato é que não há uma linha de continuidade entre Lênin e Stalin, mas sim uma ruptura colossal. Por isso, afirma o autor, comentado a citada mensagem:

“É esta a chave que a maior parte dos historiadores não querem ver, porque desmente o que eles creem ou pelo menos afirmam: a continuidade entre Lênin e Stalin, entre bolchevismo e stalinismo, a equivalência entre Trotsky e Stalin. Para trás: é o partido de Lênin, com suas tendências e frações, suas discussões abertas e públicas – em definitivo, a democracia do partido e dos sovietes. Para diante: é o partido stalinista monolítico, mantido no terror pela GPU.” (p. 272)

Stalin do ponto de vista da contrarrevolução burocrática tinha razão. Não poderia existir acordo entre as duas perspectivas. Por isso, os métodos para derrotar foram tão escusos e a repressão tão brutal. Os oposicionistas, anos antes, em 1923, tinham tido a maioria da conferência do partido de Moscou, mas foram derrotados pela fraude:

“Em Moscou, a Oposição conseguiu a maioria em 40 células (6.954 membros) contra 32 (2.790), a maioria das células do Exército Vermelho, 30% das células operárias, a maioria em 22.000, e… três delegados no total. Vítima de um assalto, foi caluniada na conferência, na qual os delegados eram funcionários mal eleitos, arrogantes e grosseiros, condenando-a por desvio menchevique” (p. 48).

Velhos quadros do partido do partido simpatizavam com a Oposição de Esquerda – mais tarde Stalin viria a dissolver a Associação dos Velhos Bolcheviques. Os jovens a ouviam e não poucos a apoiavam. Operários percebiam que ela expressava suas necessidades. Em Moscou, na Geórgia e na Ucrânia os oposicionistas tinham bases sólidas. Até em Leningrado, área de influência de Zinoviev, a oposição de esquerda, os bolchevique-leninistas estavam presentes. Com o surgimento da Oposição Unificada de 1927 – oposição de esquerda, zinovievistas, decistas (grupo centralismo-democrático) e outros setores defensores da democracia socialista -, ficou evidente a disjuntiva indicada por Stalin. A polícia passou a ser utilizada nas discussões políticas. Transferências e expulsões arbitrárias de militantes, intervenções em células e exílio forçado passaram a ser comuns. Eis a lógica das forças da contrarrevolução, expressa na tese de Stalin “entre duas coisas, uma”, da mentira, da intimidação, da fraude, da exclusão às prisões, torturas, deportações, repressão brutal e, finalmente ao massacre dos revolucionários. Mesmo assim, muitos não se intimidaram, como o exemplo singular do jovem operário Boris Vajnshtok: “que ficou isolado depois da prisão de dezenas de seus camaradas em 1927. Esperou o Congresso do ano seguinte e tomou a palavra para exigir sua liberação. Não duvidava de que esse era seu dever. Encontrou-se com alguns quando foram fuzilados, dez anos mais tarde, em Kolyma” (p. 373).

De acordo com a lista oficial, os membros da Oposição de Esquerda, isto é, pessoas acusadas de “trotskismo” pela polícia e pelo aparato do partido, e por isso detidas ou excluídas, apresentavam a seguinte composição social e profissional:

“44% dos excluídos por pertencer à Oposição eram operários de fábrica, e 25% antigos operários colocados em postos de responsabilidade [o números destes últimos aumentariam muito se fosse possível conhecer a profissão anterior dos comissários políticos do Exército Vermelho e dos estudantes da Rabfaki]. Em que concerne à idade, as pessoas da Oposição são jovens e inclusive muito jovens; 85% tem menos de 35 anos […]. Em Kharkov dos 259 membros excluídos de 1927, entre os quais haviam 196 operários, 70% tem menos de 30 anos, 38% menos de 25 anos” (p. 369).

Isso significa que: “Estamos diante de um movimento da juventude operária. Os jovens que combatem nas fileiras da Oposição são os que eram adolescentes, inclusive crianças, na época da revolução, e cuja maré ainda os impulsionava: a parte mais dinâmica da sociedade, seu futuro;o resultado profundo, a pegada mais duradoura da revolução” (p. 369).

E que teve também forte presença feminina:

“Outro elemento é o papel das mulheres. Em nenhum outro país do mundo podemos encontrar nessa época mulheres jogando um papel como o jogam na URSS as da Oposição. Não só é uma onda feminina a que reforçar des 1928 o centro de B. M. Eltsin, senão também as encontramos nos grupos clandestinos, nas impressoras, como operárias. São mulheres como Mussia, depois Nadejna Ioffe, as que conseguem ganhar o respeito de temíveis bandidos, dos demais detidos e, frequentemente, o de verdugos e torturadores. Talvez não devemos recordar que a participação das mulheres é, e sempre foi, o signo infalível da profundidade de uma revolução, da ancoragem de uma revolução?” (p. 369).

No entanto, a Oposição de Esquerda provou sua superioridade de maneira ainda mais marcante nos campos de prisioneiros. Pois, mesmo nas piores condições, as relações entre os revolucionários oposicionistas não deixaram de espelhar elementos de uma sociabilidade emancipada: “a tolerância (…) não parou de crescer entre as vítimas (…) lhes abriu aos debates políticos e aos grandes horizontes. Desse modo puderam, no Gulag, homenagear todas as vítimas do inumano sistema estalinista (p. 373). Além disso, “havia ali não só um progresso, mas também uma conquista. A superioridade moral dos opositsioneri deve conhecer e reconhecer-se para poder um dia alcançar seus frutos. É por isso que os inimigos do gênero humano se encarniçam em desfigurar as revoluções e os revolucionários, com a esperança de lançar o resto da humanidade ao culto do bezerro de ouro.”

Por isso, nas palavras do historiador francês, um livro como Comunistas contra Stalin, masacre de una generación é tão necessário:

Esta é a razão de ser deste livro. Deveria ser uma arma contra o horror do passado e contra tudo o que se parece com ele hoje; uma lição de valor e de dignidade, jamais inútil; um balanço de uma experiência coletiva sem a qual estaríamos condenados a repetir indefinidamente os mesmos erros e a sofrer as mesmas derrotas. E que depois de havê-lo lido, cada leitor, venha de onde vier, se alinhe no campo dos oprimidos e dos combatentes de Vorkuta e de Magadan (p. 373-374).

Daí que a palavra final seja dada, por direito, a Tatiana, filha de um oposicionista, Ivar Smilga fuzilado por Stalin: “A memoria se conservou. Os homens, os livros foram conservados, inclusive o ambiente mesmo que eles criaram em Outubro com seus estandartes. A verdade nunca abandona a vida. Pertence ao futuro” (p. 374).

(Publicado originalmente em Revista Eletrônica Arma da Crítica, a. 3, n. 3, 2011.)

Nazismo: A Sociedade VRIL


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A  Sociedade  VRIL – Capítulo 33 do LivroAs Sociedades Secretas e seu poder no século XX de Jan Van Helsing, 1998  –EWERTVERLAG,  capítulo 29 – A Sociedade VRIL,  páginas 172 a 208.

À primeira vista, a Sociedade Vril não deveria fazer parte de nosso assunto, que realça mais a política, mas ela é uma das sociedades secretas das mais interessantes que jamais existiu.  É por isso que precisamosabsolutamente mencioná-la.  Não existe nenhum livro na Alemanha sobre essa Sociedade Vril e qualquer documento que poderia relacionar-se com esse nome, ou mesmo lembrar esse nome, foi muito bem subtraído pelos “Aliados”.  Mas como poderemos ver, não foi tudo que “desapareceu”. 

LivroSecret Societies and Their Power in The 20th Century – As Sociedades Secretas e seu poder no século XX de Jan Van Helsing, 1998 – EWERTVERLAG,  capítulo 33 – A Sociedade VRIL,  páginas 172 a 208.

Fonte:  http://www.bibliotecapleyades.net/

E sinto um prazer todo particular em revelar aqui esse tema ao leitor.  Com efeito, iremos verificar quais são os meios influentes  “não alemães” que fazem questão de ocultar a verdade tanto aos alemães assim como do resto do mundo.

Karl Haushofer fundou, antes de 1919, uma segunda ordem secreta, os  “Irmãos da Luz” que tomou, mais tarde, o nome de  “Sociedade Vril”.  Nesta sociedade se encontravam também “Os Mestres da Pedra Negra” (DHVSS), uma nova fundação ramificada dos templários oriundos da ordem Germânica de 1917, e os Cavaleiros  Negros  do  “Sol Negro”, a elite da Sociedade Thule e das  WAFFEN S.S..

Se compararmos a Sociedade Vril com a Sociedade Thule, a diferença pode resumir-se no seguinte: a Sociedade Thule ocupava-se das coisas materiais e políticas enquanto que a Sociedade Vril tinha ocupações referentes sobretudo aos assuntosnão físicos,  não materiais, mas ao “além”. Mas essas duas sociedades, Thule e VRIL tinham, mesmo assim, alguns pontos em comum.

As duas sociedades estudaram sobre a Atlântida,  sobre Thule,  “a Ilha dos Bem Aventurados” de Gilgamesh, sobre Shambala, sobre Aghartha, os antigos relatórios originais entre os povos germânicos e os mesopotâmicos, assim como os antigos santuários espalhados pelo planeta como  Stonehenge  com seus obeliscos em círculo de pedras erguidas.

secret societies

Em dezembro de 1919, uma casa florestal foi alugada em Ramsau, perto de Berchtesgaden, onde se encontraram algumas pessoas das Sociedades Thule,  DHVSS  e  Vril.  Entre elas as médiuns Maria Orsitsch  e  Sigrun.  Maria tinha captado informações numa escrita secreta usada pelos templários  –  uma língua  completamente desconhecida por ela  –  com precisões técnicas para construir um engenho voador.  Essas mensagens telepáticas foram transmitidas segundo os escritos da Sociedade Vril, desde o sistema solar de Aldebaran (n.t. origem estelar do grupo de almas que encarnou nos povos germânicos), situado na constelação de Touro.

Gostaria, nesta altura do relato, de apresentar ao leitor um resumo das mensagens que foram recebidas durante anos pelos telepatas (médiuns) da Sociedade Vril e que constituíam a base das ações empreendidas por esta sociedade. O sistema solar deAldebaran estaria a cerca de 68 anos-luz da terra, na Constelação do Touro, e teria dois planetas habitados, que constituiriam o reino dos  sumeran, girando ao redor de seu sol.  Os habitantes desse sistema solar seriam subdivididos num povo de mestres, de homens-deuses brancos (arianos) e em diferentes outras raças humanas.

Estas ter-se-iam desenvolvido devido às mudanças climáticas sobre os planetas isolados e seriam o resultado de uma degenerescência desses  “homens-deuses”.  Esses mutantes teriam sofrido um desenvolvimento espiritual inferior aos  “homens-deuses”.  Quanto mais as raças se misturavam, mais seu desenvolvimento espiritual se degradava.

Comparação entre os tamanhos de nosso sol e o de Aldebaran, estrela alfa da Constelação do Touro

Como conseqüência, quando o solAldebaran  (é uma estrela/sol gigante vermelha) começou a crescer, eles não puderam mais fazer viagens interplanetárias como seus ancestrais;  tornou-se impossível para eles, sair de seus planetas.

Foi assim que as raças inferiores, totalmente dependentes da raça dos mestres, teriam sido evacuadas em naves espaciais e levadas para outros planetas habitáveis. Malgrado essas diferenças, o respeito era próprio entre essas duas raças, elas não se apossavam do espaço vital da outra.  Cada raça respeitava o desenvolvimento da outra (contrariamente do que se passa entre nós terrestres).

A raça dos mestres, os  “homens-deuses brancos”, teria começado a colonizar outros planetas similares a terra há aproximadamente 500 milhões de anos, em seguida à expansão do sol de Aldebaran e do calor crescente que disso resultou tornando os planetas do sistema inabitáveis.  Alguns dizem que eles teriam colonizado em nosso sistema solar primeiramente o planeta Mallona  (denominado também de  Maldek,  Marduk  ou então  Phaeton  entre os russos)  que teria existido, na época, entre Marte e Júpiter, onde hoje se encontra o cinturão de asteroides.

Em seguida, teria sido a vez de Marte, cujas grandes cidades piramidais e o rosto de uma esfinge no solo marciano são bem conhecidos, fotografadas em 1976 pela sondaViking,  dão testemunho do alto nível de desenvolvimento (tecnológico) de seus habitantes.  Daí a suposição que os homens-deuses de  Sumeran-Aldebaran  vieram nessa época pela primeira vez a terra.

Velhos traços de um sapato fossilizado, remontando próximo de 500 milhões de anos o testemunham, assim como um trilobite (classe extinta de artrópodes que existiu em toda a era paleozóica) fossilizado pisoteado com o salto desse sapato.  Essa espécie de lagostim primitivo vivia então sobre a terra e desapareceu há 400 milhões de anos.

Os membros da Sociedade Vril pensavam que os aldebarianos aterrissaram mais tarde, quando a terra tornou-se pouco a pouco habitável, na Mesopotâmia (hoje o Iraque) e que formavam a casta dominante dos  sumerianos.  Eles chamavam a esses aldebarianos  “homens-deuses brancos”.

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Mais tarde, as mulheres médiuns telepatas da Sociedade Vril receberam a seguinte informação:  a língua dos sumerianos era não somente idêntica a dos aldebarianos, assim como ela tinha também as sonoridades semelhantes ao alemão e a freqüência dessas duas línguas era quase idêntica.      

Isso corresponde com a realidade?  Digamos simplesmente que os planos de construção e as informações técnicas recebidas pelas telepatas  –  de onde quer que eles tenham vindo  –  eram tão precisos que nasceu a idéia mais fantástica jamais concebida pelo homem:  a construção da  “máquina de transporte para o Além”.

O conceito de  “outra ciência”  amadureceu nas mentes  (em nossos dias empregaríamos o termo de  “formas de energias alternativas”) germânicas.  Foi preciso três anos para que o projeto fosse colocado em condições operacionais. Nessa primeira fase de desenvolvimento de “outra técnica” (outro princípio, o da FUSÃO – feminino-, substituindo o utilizado, da fissão – masculino) ou de  “outra ciência” o Dr. W. O. Schumann, membro tanto da sociedades Thule bem como da Vril, fez a exposição da “nova ciência” na Faculdade de Ciências de Munique.

W. O. Schumann

Eis uma parte dessa exposição:

“Em todos os domínios, existem dois princípios que determinam os acontecimentos, a luz e a sombra, o bem e o mal, a criação e a destruição, como o positivo e o negativo na eletricidade. Trata-se sempre de uma forma ou de outra! Esses  dois  princípios  –  que  designamos  concretamente  como os  princípios  criadores  e destruidores  –  determinam também nossos meios técnicos […]

O princípio destruidor é a obra do Demônio, o princípio criador, a obra de Deus […] Toda a técnica baseada no princípio da  explosão ou da  combustão  (fissão) pode ser  catalogada de técnica satânica (destrutiva).  A nova era que virá será a era de uma técnica nova, positiva e divina! […]“(n.t. ele se referia ao principio feminino da FUSÃO, contrário ao da Fissão)

(Extraído dos arquivos secretos dos SS).  

No mesmo período, o cientista Victor Schauberger trabalhava num projeto similar.  Ele tinha tomado como seu os ensinamentos de Johannes Kepler, que possuía a doutrina secreta dos pitagóricos, redescoberta, retomada e mantida (n.t. o princípio feminino – ÍSIS -, reverenciado pelos templários, este sempre foi o seu grande segredo) secreta pelos Cavaleiros Templários originais.

Essa doutrina tratava do saber sobre a implosão  {neste caso, isso significa a utilização do potencial do mundo interior (causa=espírito) no mundo exterior (efeito=matéria)}.  Hitler e todos os outros membros das Sociedades Thule  e  Vril  sabiam que o princípio divino é sempre criador, quer dizer construtivo.  Uma tecnologia que, ao contrário, repousa na explosão, FISSÃO (base de nossa tecnologia planetária, a fissão-explosão da matéria) é pois, nesse caso, destruidora, oposta ao princípio divino feminino.

Quiseram então criar uma tecnologia baseada na implosão, FUSÃO.  A doutrina da oscilação de Shauberger (o princípio da série dos harmônicos = monocórdio)  parte do saber sobre a implosão.  Digamos mais simplesmente:  implosão no lugar de explosão, fusão no lugar da fissão!  Por meio das trajetórias de energia do monocórdio e da técnica de implosão penetra-se no domínio da anti-matéria e dissolve-se, assim, as leis da gravidade E TODOS OS SEUS EFEITOS.

A primeira nave em forma de prato foi construída no verão de 1922;  sua propulsão era baseada na técnica de implosão  (a máquina para o Além).  Ela compreendia um disco de 8m de diâmetro, alteado por um disco paralelo de 6,5m de diâmetro e tendo abaixo outro disco de 6m de diâmetro.  Esses três discos tinham em seu centro um orifício de 1,80m de diâmetro, onde montaram o propulsor de 2,40m de altura.  Embaixo, o corpo central terminava em forma de cone.  Nesse cone havia uma espécie de pêndulo que tinha por efeito estabilizar o aparelho.  Os discos inferior e superior giravam em sentido inverso para criar um campo de rotação (um pulso) eletromagnético.

Não conhecemos o desempenho desse primeiro disco voador.  Ele foi experimentado durante dois anos antes de ser desmontado e guardado nas oficinas da fábrica de aviões Messerschmidt AG em  Augsbourg.  Encontramos os auxílios financeiros para esse projeto nas contabilidades de diversas empresas industriais mencionadas sob o código  “JFM”.  É certo que o mecanismo Vril foi tirado da  “máquina para o Além”  mas ele foi classificado como  “o levitador  Schumann  SM”.

A princípio, a máquina para o Além devia engendrar um campo eletromagnético extremamente forte ao redor dela e em sua vizinhança próxima, o qual fazia de todo o espaço circundante –  nele compreendido o da máquina e os seus ocupantes  –  um microcosmo completamente independente de nosso cosmo.  Por sua força máxima, esse campo seria totalmente independente de todas as forças e influências do nosso Universo, tais como a gravidade, o eletromagnetismo, a radiação ou qualquer outra energia. (estes são os princípios que movem os UFOs que avistamos visitando nosso planeta).

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Foto de um UFO movido à mecanismo que se utiliza do mesmo princípio da fusão que estava sendo desenvolvido pelos nazistas.

Ela podia mover-se à vontade em todos os campos gravitacionais sem que sentisse ou se detectasse as forças de aceleração e frenagem. Em junho de 1934, Victor Schauberger foi convidado por Hitler e pelos maiores representantes das Sociedades Vril e Thule e trabalhou, daí em diante, em colaboração com os nazistas.

O primeiro OVNI alemão surgiu em junho de 1934.  Foi sob a direção do Dr. W. O. Schumann que surgiu a primeira aeronave circular experimental no terreno da fábrica de aviões  Arado  em Brandenburgo;  tratava-se do RFZ 1.  Por ocasião de seu primeiro vôo, que foi também o último, ele subiu verticalmente a uma altura de 60m, mas começou a dançar no ar durante alguns minutos.

A empenagem  Arado 196  que deveria guiar o aparelho mostrou ser completamente ineficaz.  Foi com muito sacrifício que o piloto Lothar Waiz conseguiu pousá-lo no solo, escapar e afastar-se correndo, pois o aparelho começou a rodopiar como um pião antes de capotar e de ficar completamente em pedaços.  Foi o fim do RFZ 1, mas o início dos engenhos voadores Vril.

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Acima: Escritos de Maria feitos em transe em contato telepático, que foram apresentados por Haushofer para os ocultistas da Sociedade Vril.

RFZ 2 ficou acabado antes do fim do ano de 1934;  ele tinha uma propulsão Vril e uma  “pilotagem por impulsão magnética”.  Seu diâmetro era de 5m, e suas características eram as seguintes:  os contornos do aparelho ficavam sombreados quando ele tomava velocidade, e ele se iluminava com diversas cores, o que é bem característico do fenômeno OVNIs (as cores diversas são devido ao campo gravitacional próprio da espaçonave).  Segundo a força de propulsão, ele ficava vermelho, laranja, amarelo, verde, branco, azul ou violeta.

Ele pôde funcionar, e o ano de 1941 reservou-lhe um destino notável.  Foi utilizado como avião de reconhecimento de grande distância durante a  “Batalha da Inglaterra”, pois averiguou-se que os caças alemães standards ME 109 eram inadequados para vôos de reconhecimento transatlântico devido ao seu pequeno raio de ação.

Ele foi fotografado em fins de 1941 no alto do sul do Atlântico, quando se dirigia para o cruzador auxiliar  Atlantis, que se encontrava nas águas da Antártica.  Ele não podia ser usado como avião de caça pela seguinte razão:  devido a sua pilotagem por impulsão, o  RFZ 2 não podia efetuar mudanças de direção a não ser de 90°,  45°  ou  22,5°.  “É inacreditável”, irão pensar alguns leitores, mas são precisamente essas mudanças de vôo em ângulo reto que caracterizaram os OVNIs.

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RFZ 1

Após o sucesso do pequeno  RFZ 2  como avião de reconhecimento de grande distância, a Sociedade Vril dispôs de um terreno de experimentação em Brandenburgo.  O caça  Vril 1  disco voador equipado com armas leves, voava no fim do ano de 1942.  Ele tinha 11,5m de diâmetro, possuía uma cabina e uma  “propulsão por levitação Schumann”  e  uma  ”pilotagem por impulsão de campo magnético”.

Atingia velocidades de  2.900  a  12.000  km/h, podia realizar em plena velocidade mudanças de vôo em ângulo reto sem prejuízo para o piloto, não estava submisso às condições atmosféricas e estava perfeitamente apto para voar no espaço.  Construíram 17 exemplares do  Vril 1;  houve também diversas variantes com dois assentos, munidos de uma cúpula de vidro.

No mesmo momento, um projeto  V-7  surgiu.  Muitos discos voadores usavam esse nome, mas tinham uma propulsão por reatores convencionais.  Foi graças a Andreas Epp que o  RFZ 7  foi criado;  ele combinava um disco voador por levitação com essa propulsão por reação.  A equipe de  Schriever-Habermohl  e aquela de  Miethe-Belluzo  participaram da sua elaboração.

Ele tinha 42m  de  diâmetro, mas fracassou por ocasião de uma aterrissagem em  Spitzbergen.  Nos arredores de Praga, fizeram entretanto, mais tarde, uma foto de um  RFZ 7  construído do mesmo jeito.  Segundo Andreas Epp, ele deveria ser equipado com ogivas nucleares e deveria bombardear Nova Iorque.

Em julho de 1941,  Schriever  e  Habermohl  construíram um avião circular que decolava na vertical, movido por uma propulsão por reação, mas que tinha, entretanto, graves perdas de força.  Desenvolveram portanto outro  “pião volante a eletro-gravitação”  com uma propulsão a taquions, que teve melhor resultado.

Depois foi a vez do  RFZ  7T;  construído por Schriever, Habermohl  e Belluzo, que também funcionou maravilhosamente.  Mas comparados com os discos  Vril  e  Haunebu,  os discos voadores  V-7  eram como brinquedos de crianças.

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Reichsflugscheiben, o RFZ-Vril 2

Até mesmo no meio dos SS encontrava-se um grupo que trabalhava para a produção da energia alternativa.  Era a Secretaria de Estudo IV do Sol Negro  =  SS-E-IV,  cuja meta principal era tornar a Alemanha independente do petróleo bruto estrangeiro.  O  SS-E-IV  desenvolveu  “o mecanismo Thule”, denominado mais tarde  taquiador Thule,  a partir do mecanismo Vril e do conversor de taquions do comandante Hans Coler.

Em agosto de 1939 decolou o primeiro  RFZ 7.  Era um pião volante equipado com armas mais ou menos pesadas, com o nome estranho de  Haunebu 1.  Ele tinha uma tripulação composta por oito homens, tinha 25m de diâmetro, sua velocidade de partida era de 4.800 km/h  podendo atingir até 17.000 km/h. Era equipado com dois  “canhões de raios fortes” (KSK)  de 60mm, montados sobre pequenas torres rotativas, e de quatro MK 106  e tinha uma aptidão média para voar no espaço.

Em 1942, o  Haunebu II  estava igualmente acabado.  Seu diâmetro variava de 26 a 32m, sua altura era de 9 a 11m.  Ele podia transportar uma equipe de 9 a 20 pessoas.  Propulsado por um taquiador Thule, ele atingia na periferia terrestre 6.000 km/h.  Era capaz de deslocar-se no espaço e tinha uma autonomia de 55 horas de vôo.

Já existiam então os projetos para a grande nave espacial  Vril 7  de 120m de diâmetro que devia transportar companhias inteiras.  Pouco depois foi construído o Haunebu III,  exemplar absolutamente prestigioso entre todos, com seus 71m de diâmetro.  Ele voou e foi até filmado:  podia transportar 32 pessoas, sua autonomia em vôo era de mais de oito semanas e atingia uma velocidade de pelo menos 7.000 km/h  (e pelos documentos dos arquivos secretos dos SS podia atingir 40.000 km/h).

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Esquema em corte de como seria uma espaçonave Vril nazista.

Virgil Armstrong, ex-membro da CIA e aposentado das forças especiais Green Beret (Boinas Verdes), declarou que os engenhos voadores alemães durante a Segunda Guerra podiam aterrissar e decolar na vertical e voar em ângulo reto.  Eles atingiam 3.000 km/h e estavam armados de canhões laser  (provavelmente o  KSK, canhão de raios fortes)  que poderiam atravessar uma blindagem de 10 cm de espessura.

O professor J. J. Hurtak, ufólogo e autor do livro Die Schlüssel des Enoch  (As Chaves de Enoch)  disse que os alemães estavam em vias de construir o que os Aliados designavam de  “sistema de armas milagrosas”,  Hurtak teve em suas mãos os documentos mencionados:

  1. A  construção  da cidade de  Peenemunde, centro de pesquisas para experiências de engenhos teleguiados (foguetes V1 e V2) enviados para o espaço;

  2. A vinda dos melhores técnicos e cientistas da Alemanha.

Esses documentos mencionavam também a existência do que denominavam foo-fighters  (bolas de fogo).  O serviço de inteligência militar dos EUA e os serviços secretos britânicos já estavam a par, em 1942, da construção e do emprego de tais objetos voadores, mas eles não os apreciaram no seu verdadeiro valor.  Os Aliados os designavam, de fato, pelo nome de  foo-fighters  todas as espécies de aparelhos voadores luminosos alemães.  Duas invenções correspondiam particularmente ao que denominavam de  foo-fighter: as tartarugas voadoras e as bolhas de sabão.

As duas nada tinham a ver entre si, mas os Aliados associavam-nas sem razão aparente.  A  Tartaruga Voadora foi concebida  pela secretaria de estudos  SS-E-IV  em Wiener Neustadt.  Sua forma lembrava uma carcaça de tartaruga.  Era uma sonda voadora sem tripulação que devia perturbar o sistema de ignição elétrica do material militar do inimigo.  Essa sonda estava também equipada de armas sofisticadas, de tubos à  Klystron, denominados raios da morte  pelos SS.  Mas a sabotagem por corte de contato  não funcionou perfeitamente no início.  Continuaram, mais tarde, a desenvolver essa técnica.

Alguém que já viu os OVNIs poderá confirmar que esse corte de contato elétrico, quer dizer, a pane das instalações elétricas, é uma das características típicas da presença dos OVNIs quando eles aparecem.  Wendell C. Stevens, piloto da Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial, disse que os  foo-fighters eram as vezes cinza-esverdeado ou vermelho-alaranjado, que eles se aproximavam até 5 metros dos aviões e ficavam nessa posição.  Não era possível desembaraçar-se deles, mesmo quando atiravam neles, obrigando as esquadrilhas a dar meia volta ou a aterrissar.

Quanto às bolhas de sabão, designadas freqüentemente de foo-fighters, eram de fato, simples balões no interior dos quais se encontravam finas espirais em metal para confundir os radares dos aviões inimigos.  Sua eficácia provavelmente foi mínima, posto a parte o efeito de intimidação psicológica.

No início do ano de 1943, lançou-se o projeto de uma astronave em forma de charuto que deveria ser construída nas oficinas do Zepelim;  era o “Aparelho Andrômeda” (139m de comprimento).  Ele devia transportar várias naves espaciais em forma de prato para vôos (interestelares)  de longa duração.

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Uma reunião importante da Sociedade Vril teve lugar próximo do Natal de 1943 em Kolberg, estação balneária no Mar do Norte, da qual participaram as médiuns Maria e Sigrum.  O assunto principal tratava do  “Empreendimento Aldebaran”. As médiuns da sociedade Vril tinham recebido informações precisas sobre os planetas habitados, situados ao redor do sol de Aldebaran, e uma viagem foi programada para ir até eles.  Em 2 de janeiro de 1944  Hitler, Himmler, Künkel e Schumann  (estes dois da Sociedade Vril)  encontraram-se para falar desse Projeto Vril.

Eles queriam dirigir-se, com o auxílio de uma grande astronave, o  Vril 7, para Aldebaran via um canal (Portal) dimensional.  Segundo Ratthofer, o primeiro ensaio em vôo num canal dimensional teria acontecido no inverno de 1944.  O aparelho teria evitado por um triz um desatre:  pelas fotos do  Vril 7, tomadas após seu retorno, disseram  “que ele havia viajado durante um século”. O revestimento exterior das cabinas parecia muito usado, e ele estava estragado em muitos lugares.

Em 14 de fevereiro de 1944, o piloto de ensaio Joachim Rochlike testou em Peenemunde o helicóptero supersônico construído por  Schriever e Habermohl, sob o nome de projeto V 7, o qual estava equipado com doze turbopropulsores  BMW 028.  Sua velocidade de decolagem vertical era de 48 km/h, ele atingia uma altura de 24.200m  e sua velocidade em vôo horizontal era de 2.200 km/h.  Ele podia ser propulsado também por uma energia não-convencional.

Entretanto, jamais pode ser utilizado, pois Peenemunde foi bombardeada em 1944, e sua transferência para Praga tornou-se inútil, pois essa cidade foi ocupada pelos americanos e os russos bem antes que se pudesse utilizar os discos voadores. Logo que ocuparam a Alemanha no início de 1945, os britânicos e os americanos descobriram, entre outras coisas, nos arquivos secretos dos S.S., fotos do  Haunebu IIe do  Vril 1 assim como também do aparelho  Andrômeda.

Em março de 1946, o presidente Truman fez com que o comitê do esforço de guerra dos EUA desse permissão para reunir o material alemão para que eles pudessem  se apossar e experimentar essa alta tecnologia.  Cientistas alemães, trabalhando secretamente, foram enviados aos EUA, fazendo parte dos quadros de refugiados da operação Paperclip.  Tomavam parte nesse grupo de cientistas Victor Schauberger e Werner von Braun.

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Um Haunebu II DoStra de 1944.

Breve  resumo  das  construções  que  deviam  ser  produzidas  em  série:

O primeiro projeto foi conduzido sob a direção do professor Dr. W. O. Schumann da Faculdade de Ciências de Munique.  Foi nesse conjunto que teriam sido construídos, no início de 1945, 17 discos espaciais voadores de 11,5 m de diâmetro, que teriam realizado 84 ensaios de vôo;  eram eles que foram denominados os caças  Vril 7 com o nome de Odin teriam decolado de Brandenburgo para Aldebaran, em abril de 1945, após terem feito explodir todo o terreno de ensaios, conduzindo uma parte dos cientistas do projeto Vril e os membros da loja Vril.

O segundo projeto foi levado pela secretaria de estudos IV dos SS, que fez construir, até o início de 1945, três tipos de piões espaciais de diferentes tamanhos em formato de sino:

1.   O  Haunebu I,  com  25m  de  diâmetro  e  dois exemplares, testado 50 vezes (velocidade de vôo por volta de 4.800 km/h).

2.   O  Haunebu II,  com 32m de diâmetro e sete exemplares, testados 100 vezes (velocidade de vôo perto de 6.000 km/h).

Foi previsto, de fato, construir o Haunebu II em série.  Uma oferta teria sido feita pelas firmas de aviões  Dornier  e  Junkers.  No fim de março de 1945, Dornier pegou o contrato.  O nome  oficial desses pesados piões voadores teria sido  Do-Stra  (Dornier  estratosférico).

3.   O Haunebu III, com 71m de diâmetro, um só exemplar construído, voou pelo menos 19 vezes (velocidade de vôo perto de 7.000 km/h).

4.   O  “Aparerlho Andrômeda”, astronave de 139m que podia receber um  Haunebu II,dois  Vril 1 e dois Vril 2.  Ele ficou estacionado como projeto.

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Existem ainda documentos atestando que o  Vril 7, versão grande modelo, foi terminado no fim de 1944 e que, após os ensaios, ele fez alguns vôos que não ultrapassaram a órbita terrestre e foram mantidos em segredo:

1.  Aterrissagem  perto  do  lago  Mondsee  em  Salzkaammergut  com ensaios de mergulho para verificar a resistência à pressão na fuzilagem;

2.  O  Vril 7  provavelmente  estacionou  na   “fortaleza  dos  Alpes”  de  março a abril de 1945 por  razões  de  segurança e por  motivos  estratégicos.  De  lá  ele  voou  para  a  Espanha,  onde personalidades importantes do Reich  haviam-se  refugiado,  para  conduzí-los para a América do Sul  e  para   Neuschwabenland  (explicações logo após)  e  colocá-los  em  segurança nas bases secretas que os alemães haviam construído fora da Alemanha durante a guerra;

3. Logo depois, o Vril 7  teria decolado secretamente para o Japão, mas nós nada mais sabemos.

O  que  aconteceu  com  as  naves  espaciais nazistas após  o fim da  guerra? 

Não podemos excluir uma produção de uma pequena série de  Haunebu II.  As diferentes fotos dos OVNIs que, após 1945, mostram construções tipicamente alemãs dão-nos o que pensar.  Alguns dizem que uma parte dos engenhos afundaram no lago  Mondsee na Alta Áustria;  outros pensam que eles teriam sido enviados para a América do Sul, onde foram transportados em peças desmontadas.

O certo é que mesmo que essas peças não tenham chegado à América do Sul, foram aí fabricados com o auxílio de planos de construção de novos aparelhos.  Fizeram com que voassem, e uma parte importante dessa tecnologia foi utilizada em 1983 no programa de “experiência Phoenix” projeto precedido pela  “experiência Philadelphia” de 1943.  (Tratam-se de experiências de teleportação, de materialização e de viagens no tempo pela Marinha Americana que foram coroadas de êxito, mais do que poderia ser imaginado nos sonhos dos mais temerários.  Isso seria matéria para outro livro, e também nos afastaria do assunto que abordamos aqui;  ver biografia.)

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Em 1938 houve uma expedição alemã para a Antártica, conduzida pelo navio  Schwabenland.  Os alemães atribuíram-se 600.000 km quadrados de terreno que eles batizaram  de Neuschwabenland  (Nova Suábia).  Era uma região sem neve, com montanhas e lagos.  Frotas inteiras de submarinos do tipo U-Boat 21 e 23  tomaram mais tarde a rota para  Neuschwabenland.  Até hoje, mais de cem submarinos alemães aí desapareceram.

Eles estavam equipados, entre outras coisas, com snorkel Walter, sistema que lhes permitiria permanecer várias semanas sob a água.  Podemos pensar que eles fugiram para Neuschwabenland  com os discos voadores em peças desmontadas ou que eles tenham ao menos, levado os planos de construção.  Podemos supor também, pois os ensaios de vôo foram coroados de sucesso, que no fim da guerra os discos voadores foram para lá diretamente.

Essa suposição pode parecer ousada para muitos, mas vários indícios importantes permitem, entretanto, imaginar que isso aconteceu dessa forma.  Podemos então fazer a pergunta:  ‘Por que os Aliados invadiram a Antártica sob as ordens do almirante E. Byrd, em 1947?  Se isso fosse somente uma expedição, porque Byrd tinha à sua disposição 4.000 soldados, um navio de guerra, um porta-aviões todo equipado e um completo sistema de abastecimento?  Ele dispunha de 8 meses, e no entanto, foi obrigado, já no final de oito semanas, a interromper tudo, após ter sofrido enormes perdas de aviões.  O número exato jamais foi comunicado publicamente.  O que aconteceu então?

O almirante Byrd explicou mais tarde para a imprensa:

É  duro  de  compreender, mas  no caso de uma nova  guerra, será preciso esperarataques de aviões que podem voar de um pólo a outro. Ele deixou assim transparecer que havia lá do outro lado uma civilização avançada que se servia, de acordo com os SS, de uma tecnologia superior.

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Em seu livro Zeitmaschinen  (Máquinas de Tempo)  onde se pergunta, entre outras coisas, o que aconteceu com os  Haunebu,  Norbert Jünge-Ratthofer  escreveu:

Desde maio de 1945, os piões espaciais  Haunebu I, II  e III  e mesmo os discos voadores espaciais Vril 1 desapareceram, primeiro sem deixar traços […]  Nesse contexto, é extremamente interessante saber que o  Haunebu III do  Reich alemão, após seu 19° ensaio de vôo, teria fugido voando para Marte, para uma expedição espacial em 20 de abril de 1945, decolando de Neuschwabenland, que era então oficialmente um imenso território do Reich  alemão na Antártica oriental.

O que resultou disso, nós não sabemos.  Um ano mais tarde, em 1946, numerosos objetos luminosos de origem desconhecida, mas fabricados indubitavelmente de forma artificial, foram vistos acima da Escandinávia e provocaram um grande alarme nos Aliados no Oriente e no Ocidente.

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Novamente, um ano mais tarde, em 1947, e até nos nossos anos 50, objetos voadores luminosos surgiram acima da América do Norte em crescente número.  Eles eram pilotados, isto é certo, por seres inteligentes, eram freqüentemente redondos, em forma de disco ou de um sino, eram  também às vezes  “objetos  voadores  não  identificados”  em forma de charuto, os quais são denominados  OVNIs.

Existem autores que dizem que esses  “OVNIs”  não se assemelhavam, em regra geral, aos fabricados pelo  Reich  alemão.  Sobre esse ponto minha opinião diverge.

Material fotográfico bem documentado prova que especialmente a versão  Haunebu II  foi vista, e mesmo com freqüencia, desde 1945.  Se o leitor estivesse interessado, como eu, desde os 10 anos, no mundo técnico dos OVNIs, poderia verificar que, entre os casos onde houve contatos pessoais com os ocupantes dos OVNIs, existe uma porcentagem particularmente elevada de seres muitos belos da espécie  “ariana”, loiros de olhos azuis, e que estes falavam ou o alemão corrente ou outra língua com acento alemão (para os informados, mencionamos o caso de Adamski, em 1952,  o  caso  de  Cedric  Allingham,  em  1954,  e  aquele  de  Howard  Menger,  em  1956).

Dizem também que existem fotos coloridas de um disco voador que aterrissou com homens para partir logo em seguida, e sobre o qual estavam desenhadas duas cruzes, uma  Balkenkreuz e uma cruz gamada.  Essas fotos foram feitas nos anos 70 por um guarda noturno na RDA.

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Existe a propósito dos engenhos voadores acima mencionados um bom dossiê de fotos e filmes, como por exemplo, a documentação com 60 minutos, UFO  Geheimnisse des 3.° Reiches  (Segredos dos OVNIs do 3.° Reich)  (MGA  Áustria/Royal Atlantis  –  Film  GmbH).  Citamos também o dossiê do americano Vladimir Terziski, que por ocasião da conferência sobre os OVNIs em setembro de 1991 em Phoenix, no Arizona, projetou diapositivos durante três horas e mostrou as fotos de naves alemãs, de planos de construção e de bases subterrâneas alemãs.

O livro do comandante da aeronáutica italiana Renato Vesco é também muito interessante, assim como aquele de Rudolf Lusar:  Die Deutschen Waffen und Geheimwaffen des  Zweiten  Weltkrieges und ihre Weiterentwicklung  (As armas alemãs e as armas secretas alemãs da Segunda Guerra Mundial e seu desenvolvimento ulterior);  J. F. Lehmanns Verlag, München, 1971.

Compreendeis agora porque tudo o que se refere aos OVNIs passa pela mistificação na grande mídia, e isso particularmente na Alemanha e nos EUA?  Segundo esse plano alemão, o mundo da imprensa e da mídia, que é controlada pelos Illuminatigraças ao lobby angloamericano-sionista, está prestes a investir somas enormes para impedir que o cidadão alemão faça investigações nesse domínio.

A pergunta que podemos colocar agora é a seguinte:  De onde as sociedades secretas alemãs Thule e Vril conseguiram os conhecimentos indispensáveis para a construção desses engenhos voadores?  E de onde lhes vinha o saber concernente ao dom da genética, domínio no qual os alemães estavam igualmente muito avançados em relação às outras nações?

Segundo os dizeres de Herbert G. Dorsey e de outros pesquisadores, eles foram auxiliados não somente pelos contatos telepáticos com os extraterrestres que lhes forneciam planos de construção, mas também pelo estudo do sistema de propulsão de uma espaçonave não-terrestre que teria caído e a unidade ficado intacta na Floresta Negra em 1936. Mas não existe nenhuma prova, praticamente, desse acontecimento, nem testemunhas oculares ainda vivas.

Entretanto, essas provas existem nos EUA, e mesmo em grande número.  Na mesma época, os norte americanos registraram uma série de objetos que se arrebentavam no solo (Caso ROSWELL), o que não pode se manter completamente oculto.  Falaremos disso mais tarde.  Voltemos à política.  Durante o tempo que I. G. Farben sustentou Hitler, seu parceiro de cartel, a Standard Oil  (Grupo EXXON – Rockefeller)  organizava o povo contra os nazistas.  Assim também, a Ford Motor Companyfabricava armamentos militares para o exército americano, mas produzia, ao mesmo tempo, na Alemanha veículos militares para os nazistas.  Ford  e  Opel  (filial da General Motors que é controlada por J. P. Morgan)  eram os dois maiores fabricantes de carros na Alemanha de Hitler.

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Não importa qual o vencedor, as multinacionais eram, desde o início, vencedoras.  É segundo esse mesmo princípio que muitos empreeendimentos trabalhavam durante a Segunda Guerra Mundial.

Por que nada disso consta nos livros escolares ou nas enciclopédias?  E particularmente na Alemanha, onde reina aparentemente a liberdade de imprensa e onde se ensina a verdade?

Uma das razões é a seguinte:  a fundação Rockefeller distribuiu, em 1946,  milhares de dólares para que se apresentasse ao público uma versão oficial da Segunda Guerra Mundial que dissimulasse todo o auxílio dos banqueiros americanos para a edificação do regime nazista e que passasse também em silêncio a ideologia mística e oculta desse regime e o seu contato com seres extraterrestes.  Um dos principais doadores era a  Standard Oil Corp. de  Rockefeller (Grupo EXXON).

Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Brasil é líder em política ambiental internacional?


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Rafael Loyola 

World Leaders at Rio20

Ao redor da Presidenta Dilma Rousseff, líderes mundiais posam para foto foto oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Com o término da 12ª Conferência das Partes (COP) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), realizada na Coreia do Sul há 3 semanas, observamos mais uma reunião com pouco comprometimento ambiental e muitas cartas de intenções.

O Brasil é um líder em negociações internacionais para o estabelecimento de metas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade. O país conta com negociadores bem treinados, tem uma boa política de negociação, um bom engajamento do Ministério do Meio Ambiente e uma boa representação de ONGs em suas delegações. Fizemos bonito no Japão, em 2010, durante a 10ª COP. E é inegável que, mesmo com o aumento recente do desmatamento na Amazônia e outros biomas, ainda somos uma exceção global em termos de controle e monitoramento da perda de hábitat.

Recentemente, disse que o país não pode arriscar sua posição de líder ambiental, tomando decisões absolutamente contraditórias em relação à política ambiental quando essa política é externa ou interna. Vejamos o que tem sido feito internamente no Brasil, em relação às grandes questões ambientais.

Devido às pressões do setor produtivo, o governo revisou nosso então Código Florestal Brasileiro, a legislação mais importante sobre a proteção da vegetação nativa em propriedades particulares. A aplica

Brasil é líder em política ambiental internacional?

ção do Código garantiria a preservação de 193 milhões de hectares (ha) de vegetação nativa, uma área maior que as regiões sul e sudeste juntas. Entretanto, a reformulação dessa lei reduziu a área total que não pode ser desmatada por lei em 87%.

Lobistas do agronegócio argumentam que a restauração florestal imposta pelo novo Código Florestal cria um conflito com a produção agrícola. Um argumento do tipo, “mais vegetação nativa, menos comida no seu prato”. Esse argumento, além de falacioso, é infundado.

Um estudo recente publicado na revista Science mostrou que, dos 4,5 milhões de hectares que devem ser restaurados para que as propriedades rurais se adequem à lei (o que significa que muitos já desmataram bastante mais do que a lei permitia), menos de 1% são atualmente usados pelo setor agrícola. De fato, o Brasil já tem o suficiente para absorver a demanda de produção agrícola no mundo nas próximas três décadas sem desmatar mais um hectare sequer de vegetação nativa, segundo outro estudo publicado esse ano.

Como isso é possível? A chave para abrir esse baú de produtividade está em aumentar a produção das áreas de pastagem no Brasil. Hoje em dia, o país usa apenas um terço do potencial produtivo de suas pastagens. Se utilizássemos metade (e não 1/3) do nosso potencial, em 30 anos poderíamos aumentar a produção de carne no país em 50% e liberar 13 milhões de ha para o cultivo de outras commodities, como soja ou florestas plantadas. E sim, você leu direito: eu disse com apenas metade do potencial produtivo!

Unidades de conservação em perigo

“Outra questão que demanda grande vontade política de nossos governantes é a pressão pelo uso da terra dentro e fora de unidades de conservação (UCs).”

Outra questão que demanda grande vontade política de nossos governantes é a pressão pelo uso da terra dentro e fora de unidades de conservação (UCs). Grosso modo, nossas UCs são divididas em duas categorias: UCs de proteção integral, cujo principal finalidade é a preservação da natureza. A maioria delas sequer permite atividades que pressuponham consumo, coleta, degradaçã dos recursos naturais; e UCs de uso sustentável, cujo objetivo é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos, conciliando a presença humana nas áreas protegidas.

Pois bem, o aumento do conflito com o setor agrícola pelo uso da terra dentro de UCs de proteção integral deve aumentar em 27%. Em áreas de uso sustentável, essa conflito pode aumentar em 33%. O risco desse tipo de conflito traz à tona preocupações sobre como tornar as áreas de cultivo menos impactantes à biodiversidade, com menor contribuição para a emissão de gases de efeito estufa, e sobre quais áreas devem ser usadas para diferentes fins, seja eles agricultura, urbanização ou proteção da biodiversidade, por exemplo (a isso damos o nome chic de zoneamento ecológico-econômico).

Para além dos conflito com o setor agrícola, o governo recentemente reduziu a área de inúmeras UCs. Umtrabalho publicado esse ano na revista Conservation Biology mostrou que desde o início da década de 80, as UCs do Brasil sofreram com processos eliminação total do status de área protegida, redução do tamanho e redução no nível de seu proteção. Isso nos leva à triste constatação de que, no Brasil, a duração do status de uma UC é passageira. Essa brincadeira fez o país perder 7,3 milhões de hectares de áreas protegidas – uma área um pouco menor que a dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo somados.

Veja que a manutenção das UCs no Brasil garantem o armazenamento de pelo menos 3 bilhões de toneladas de carbono (compare com o peso um elefante africano macho, que pode chagar a míseras 6 toneladas!). O que importa é que esse montante armazenado vale aproximadamente 48 bilhões de dólares no mercado mundial de carbono. O estoque de carbono armazenado em nossas UCs gera uma receita potencial de 1,4 a 2,9 bilhões de dólares por ano. Se esses valores fossem internalizados na economia nacional, os benefícios gerados pela manutenção da vegetação nativa excederiam em muito os custos de proteção e manejo das UCs, sendo economicamente ainda mais interessantes que outros tipos de uso de terra, como a pecuária, por exemplo.

Ainda assim, atualmente vemos concessões para mineração dentro e no entorno de UCs e há planos de fazer concessões para a mineração em terras indígenas também. Isso sem mencionar pressões advindas da exploração de gás e petróleo do pré-sal em águas profundas, que sem dúvida terão impactos irremediáveis nos oceanos e em UCs marinhas.

Rios ameaçados

“A construção indiscriminada de hidrelétricas em rios preservados na Amazônia, associada a uma redução (ou eliminação) de UCs na região é um problema sério. Basta pensar que 80% da energia elétrica do Brasil vem de rios que têm pelo menos um tributário que passa por uma UC.”

Projetos em tramitação no Congresso Nacional ainda podem reduzir áreas protegidas em mais de 2 milhões de hectares, caso sejam aprovados, em função da criação de hidroelétricas em rios da Amazônia. Hidrelétricas, que, aliás, emitem uma quantidade enorme de gases que geram aquecimento global, especialmente metano.

A construção indiscriminada de hidrelétricas em rios preservados na Amazônia, associada a uma redução (ou eliminação) de UCs na região é um problema sério. Basta pensar que 80% da energia elétrica do Brasil vem de rios que têm pelo menos um tributário que passa por uma UC. Além disso, 9% de toda água que usamos para consumo é coletada diretamente em UCs e 4% de toda água usada na agricultura e irrigação vem de rios e riachos que correm dentro ou para fora de uma UC.

E nossa política ambiental internacional?

Desde a Rio+20, realizada em junho de 2012 aqui no Brasil, o país parece ter abdicado de sua liderança ambiental internacional. A própria Rio+20 foi duramente criticada por ter diluído uma agenda real sobre a conservação da biodiversidade em meio a uma agenda ambiental difusa, que engloba temas como sustentabilidade, mudanças globais e economia verde, todos tratados de maneira superficial. De fato, o Brasil perdeu uma oportunidade incrível de apontar o caminho para um futuro mais sustentável que inclui o manejo apropriado dos recursos naturais encontrados tanto em UCs quanto em propriedades privadas, a internalização de benefícios econômicos provenientes dos serviços ambientais prestados por UCs e o uso inteligente do dinheiro captado por meio de acordos de compensação ambiental assinados com indústrias de mineração e energia. Esse recurso permitiria, por exemplo, a criação imediata de um fundo de desenvolvimento verde de 3 bilhões de dólares.

Nas conferências internacionais subsequentes realizadas em Hyderabad (na Índia, em 2012), Doha (no Qatar, em 2013) e Warsaw (na Polônia, também em 2013), o Brasil teve uma participação tímida, bem diferente da observada em Nagoya, no Japão. Agora, na Coréia do Sul, não foi diferente.

Em minha opinião, o Brasil ainda tem a possibilidade de aliviar déficits sociais enormes e, ao mesmo tempo, emergir como uma potência verde, com grande influencia internacional. Mas para isso precisa mostrar uma agenda ambiental consistente tanto em suas políticas públicas internas, quanto externas, sem ações contraditórias. O país não deveria arriscar sua posição de líder internacional em questões ambientais, mas, pelo visto, já está arriscando muito. Se é que já não a perdeu.

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# ÍNDIOS – A saída é assinar a Petição: Secretaria Nacional dos Povos Indígenas do Brasil. Os índios estão querendo a Cidadania e participar do Desenvolvimento Sustentável do Brasil. Mas a Sociedade e o Estado não deixando os índios se evoluir. A transformação da Funai criaria um órgão com status de ministério no momento em que temas indígenas ganham destaque na pauta do Congresso. Em paralelo ao projeto de lei 173, a proposta de emenda à Constituição 215 sugere transferir uma Secretaria Nacional dos Povos Indígenas. http://lnkd.in/bwvqDi8

Rússia e China abandonam o dólar americano


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Rússia e China abalam o dólar americano

A aproximação e o estreitamento das relações comerciais da Rússia e da China ameaça a continuação da prosperidade do dólar americano, consideram os especialistas em comércio internacional.

Durante a recente visita a Moscou do dirigente chinês Li Keqiang, chefe do Conselho de Estado da China, as partes confirmaram o desejo mútuo de aumentar ao máximo o pagamentos de suas contas em rublos e yuans, referente as trocas comerciais entre os dois países. Os peritos sublinham que semelhante tendência pode acabar por derrubar o domínio econômico dos EUA e do dólar como moeda de reserva internacional.

A aproximação e o estreitamento das relações comerciais da RÚSSIA e da CHINA (os dois países líderes do bloco dos BRICS) ameaça a continuação da prosperidade do dólar americano.

Por Leonid Kovachich – Voz da Rússia, 05 de novembro de 2014

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/

Em maio deste ano, a gigante Gazprom (Rússia) e a CNPC (China) assinaram um contrato, válido por 30 anos, de fornecimento de gás russo à China no valor total de US$ 400 bilhões de dólares. Os primeiros pagamentos segundo este contrato serão realizados em yuans.

Por isso, o Banco Central da Rússia abriu uma linha de troca de moedas com o Banco Popular da China-BPC no valor de 150 bilhões de yuans (US$ 24,5 bilhões de dólares) em três anos. Deste modo, pela primeira vez na história, um negócio internacional no campo da energia foi realizado sem a participação do dólar, mas em yuans.

dolar X yuan

Claro que apenas um contrato de gás russo-chinês não influirá de forma alguma no destino do dólar. Porém, há razões para esperar que outros contratos comerciais no mundo também sejam efetuados e resolvidos sem o uso da moeda norte americana, assinala Andrei Vinogradov, dirigente do Centro de Prognósticos e Estudos Políticos:

“O volume do comércio entre a China e a Rússia é bastante grande. E precisamos de estabilidade. A volatilidade do câmbio do rublo em relação ao dólar influi negativamente nas relações comerciais e econômicas bilaterais entre a Rússia e a China. Por isso, ambos os países estão interessados em evitar riscos cambiais. Uma das formas de estabilização pode ser precisamente a passagem para as contas em moedas nacionais”.

A abertura pelo BC da Rússia de uma linha de troca com o BPC é o primeiro passo para a estabilização, assinala Andrei Vinogradov. Devido às sanções ocidentais, as empresas russas sentem falta de créditos baratos. Num momento em que estão fechados os habituais mercados ocidentais de capital, a linha chinesa em yuans é uma saída completamente justificada da situação, porque o BC da Rússia não terá de adquirir dólares americanos no mercado.

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Porém, é curioso que também outros países não afetados pelas sanções financeiras da parte do Ocidente tentam reduzir a dependência dos EUA e do dólar. No verão passado (n.t. junho/setembro no hemisfério norte), os chefes de Estado dos países membros do bloco chamado pelo acrônimo de BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram um pré-acordo sobre a criação de um conjunto de moedas de reserva e de um Novo Banco de Desenvolvimento.

No fundo, trata-se de mini-análogos regionais do FMI e do Banco Mundial, organizações que, durante os muitos anos da sua existência, se transformaram em instrumentos políticos de pressão dos interesses (nem sempre justos) dos EUA.Mais, até empresas dos EUA passaram a efetuar pagamentos em yuans.

Segundo dados da SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication), no ano passado, o volume de negócios em moeda chinesa triplicou. É vantajoso para as empresas americanas recusarem o uso do dólar nas transações com os seus parceiros chineses, porque, nos negócios em dólares, aumentam as despesas em comissões.

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Em maio deste ano, a gigante Gazprom (Rússia) e a CNPC (China) assinaram um contrato, válido por 30 anos, de fornecimento de gás russo à China no valor total de US$ 400 bilhões de dólares. Os primeiros pagamentos segundo este contrato serão realizados em yuans

Parece que Pequim pensa seriamente em criar um novo concorrente de moeda de reserva mundial para o dólar. Hoje, o governo chinês realiza a política de liberalização gradual da sua política monetária. Aumentou até 2% a margem comercial em que se pode alterar o câmbio do yuan. Foram levantadas algumas limitações à movimentação de capital, considera o economista Serguei Lukonin, do Centro de Estudos da Ásia e do Pacífico:

“As autoridades chinesas querem gradualmente fazer do yuan uma moeda de reserva mundial. Para isso é aumentada a fatia do yuan nas contas internacionais. Depois, a China retirará vantagens financeiras disso. Porque o yuan será mais estável. Os exportadores poderão receber maiores lucros. E o principal é que, se o yuan se tornar uma moeda de reserva mundial, embora esse seja um longo processo, a China poderá de certa forma influir em todo o sistema financeiro mundial”.

Todavia, como assinala o perito russo, por enquanto, a parte do yuan no comércio não corresponde de forma alguma ao lugar da China na economia mundial. Nenhum banco central, além do Banco da China, guarda reservas em moeda chinesa. O yuan não é uma moeda de pagamento do sistema CLS, que engloba mais de metade de todas as operações internacionais de conversão de moeda.

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Obama e as suas relações com o “urso” russo.

Por isso será difícil num momento só diminuir a dependência do dólar, assinala Serguei Lukonin. 70% das contas mundiais continuam a ser feitas em moeda americana. O yuan vem apenas em 7º lugar no mundo quanto à frequência de utilização atualmente. Porém, nada impede que a moeda chinesa de, nos próximos tempos, subir nessa escala. Isto porque esta aumentando constantemente o número de países que quer trabalhar diretamente com o yuan, sem mais usar o dólar.

Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com