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 Um habitante de dois planetas – 1

ATLÂNTIDA, A RAINHA DAS ONDAS DOS OCEANOS

“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pequenos pontos deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . . “Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão…

“Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso“. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. – Aforismo de Narada.

… Que é experiência? Dois componentes: o conjunto das sensações que compõem uma dada situação e a percepção pessoal ou “tradução” individual desse conjunto de sensações.  Que este livro seja lido pelo fascínio da narrativa, como “lenha atirada à sua fogueira pessoal“, alimento para o seu “fogo interior“! Jogue a lenha na sua fogueira e deixe queimar. Os produtos dessa queima – calor e luz – ativarão ou reativarão um processo interno de pensar e sentir em você mesmo, um processo de ser, no cadinho da vida. Conhecer. . . A verdade. . . Quem pode decidir? –  O Tibetano 


LIVRO PRIMEIRO, CAPÍTULO I – ATLÂNTIDA, A RAINHA DAS ONDAS DOS OCEANOS – Livro: “Um Habitante de Dois Planetas”, de Philos, o Tibetano

“Por que não?” – perguntei a mim mesmo, parando no meio da neve da montanha, lá tão alto sobre o mar que o Rei da Tempestade imperava supremo, embora o verão reinasse lá embaixo. “Por acaso não sou um atlante, um poseidano, e não é este nome sinônimo de liberdade, honra e poder? Não é esta, minha terra natal, a mais gloriosa sob o Sol? Sob Incal?” Novamente me inquiri: “por que não? Por que não tentar tornar-me um dentre os maiores de minha orgulhosa pátria?” 

“Firme está a Rainha do Mar, sim, rainha do mundo, pois todas as nações nos pagam tributos de honra e comércio, todas nos emulam. Governar Poseid, então, não significa governar toda a terra? Pois tentarei conquistar esse prêmio, e o conseguirei! E tu, Ó pálida e gélida Lua, sê testemunha de minha resolução” -gritei em voz alta, levantando as mãos para o céu -“e também vós, rútilos diamantes do firmamento”. Se é verdade que o esforço resoluto assegura o êxito, o fato é que eu sempre conseguia o que me determinasse a alcançar. Ali então, naquela grande altitude, acima do oceano e do planalto que se estendia para oeste por duas mil milhas até Caiphul, a Cidade Real, fiz meus votos. Tão elevado era o local que abaixo de mim havia picos e cadeias de montanhas gigantescas, mas que se apequenavam diante do ápice onde eu me encontrava.

A localização aproximada de Atlântida

À minha volta estendia-se a neve eterna, mas eu não me importava. Tão cheia de resolução estava minha mente, do desejo de tornar-me poderoso na minha terra natal, que nem sentia o frio. Na verdade, eu mal me dava conta de que o ar estava frio, gelado como as vastidões árticas do remoto Norte.  Muitos obstáculos teriam de ser superados no cumprimento do meu desígnio, pois quem era eu naquele instante? Apenas o filho de um montanhês, pobre, sem pai, mas graças sejam dadas aos Fados! – não sem mãe! Pensar em minha mãe – a muitas milhas de distância, lá onde as florestas perenes ondulam, onde raramente cai a neve, sozinha com a noite e com o pensamento em mim – isso bastou para me trazer lágrimas aos olhos, pois eu não passava de um menino que muitas vezes ficava triste quando as dificuldades que ela suportava vinham à sua lembrança. Essas reflexões eram incentivos que se acrescentavam à minha ambição de ser e agir.

De novo meus pensamentos se voltaram para as dificuldades que eu teria de enfrentar em minha luta pelo sucesso, pela fama e pelo poder. Atlântida, ou Poseid, era um império cujos súditos gozavam da liberdade concedida por um poder monárquico limitado. A lei geral de sucessão oficial oferecia a todos os cidadãos do sexo masculino a oportunidade de escolha para o cargo. O próprio imperador tinha uma posição eletiva, assim como os seus ministros, o Conselho dos Noventa ou Príncipes do Reino, cargos análogos aos do Governo da República Americana, que é seu legítimo sucessor. Se a morte chamasse o ocupante do trono ou um de seus conselheiros, era acionado o sistema eletivo, mas não em outros casos, a não ser demissão por má conduta no cargo, penalidade de que nem o próprio imperador estava isento, caso incorresse nessa grave falta.

Duas grandes divisões sociais, abrangendo todas as classes de pessoas de ambos os sexos, estavam investidas no poder eletivo. O grande princípio subjacente à organização política de Poseid poderia ser descrito como “um sistema de avaliação educacional de cada votante, mas o sexo do dono do voto não era da conta de ninguém”. Os dois principais ramos sociais eram conhecidos pelos respectivos nomes de “Incala” e “Xioqua”, ou seja, os sacerdotes e os cientistas. Perguntariam os leitores onde estaria a oportunidade que cada súdito comum teria num sistema que excluía os artesãos, os comerciantes e os militares que não fizessem parte das classes com direitos políticos? Qualquer pessoa tinha a opção de entrar no Colégio das Ciências, no do Incal, ou em ambos.

Não havia consideração de raça, cor ou sexo; o único pré-requisito era que o candidato a admissão tivesse dezesseis anos de idade e uma boa educação, obtida nas escolas comuns ou em cursos de colégios menos importantes como o Xioquithlon na capital de alguns dos estados Poseidanos, porexemplo Numea, Terna, Idosa, Corosa e mesmo o colégio menor de Marzeus, que era o principal centro de arte manufatureira da Atlântida. A duração do curso no Grande Xioquithlon era de sete anos, dez meses a cada ano, divididos em dois períodos de cinco meses dedicados ao trabalho ativo, com um mês de férias ao final de cada período.

Qualquer estudante podia competir nos exercícios relativos aos exames anuais, realizados no fim do ano ou nas vésperas do equinócio de inverno. O nosso reconhecimento da lei natural da limitação mental fica óbvio ante o fato de que o curso de estudos era puramente opcional, ficando o estudante à vontade para escolher os tópicos, muitos ou poucos, que lhe fossem mais agradáveis, com a seguinte e necessária prescrição: somente os que possuíssem diplomas de primeira classe poderiam se candidatar a cargos oficiais, por mais modestos que fossem. Esses certificados comprovavam um grau de aprendizado que abrangia uma variedade de conhecimentos grande demais para ser mencionada, a não ser por inferência, com o prosseguimento da narrativa.

O diploma de segunda classe não conferia prestígio político, a não ser pelo fato de que era acompanhado do privilégio do voto e, embora ocorresse de uma pessoa não desejar um cargo público nem votar, o direito à instrução em qualquer ramo do conhecimento continuava a ser um privilégio gratuito. Mas aqueles, entretanto, que só aspiravam a uma educação limitada, com o propósito de exercer com mais êxito determinada profissão comercial -como instrução em mineralogia por um pretendente a mineiro, em agricultura por um fazendeiro, ou em botânica por um jardineiro mais ambicioso – não tinham voz no governo.

Embora o número dos pouco ambiciosos não fosse pequeno, o estímulo da obtenção de prestígio político era tão grande que um em cada doze habitantes possuía pelo menos um diploma de segunda classe, enquanto um terço do total obtinha diplomas de primeira classe. Devido a isso, os eleitores não sofriam por falta de pessoal para preencher todos os cargos eletivos do governo. Possivelmente ainda resta alguma dúvida na mente do leitor sobre qual seria a diferença entre os eleitores ou sufragistas sacerdo-lais e científicos.

Pois bem, a única diferença essencial era que o currículo no Incalithlon, ou Colégio dos Sacerdotes, além de todas as matérias adiantadas ministradas no Xioquithlon, incluía o estudo de um grande número de fenômenos ocultos e temas antropológicos e sociológicos, para que os formados nessas ciências tivessem oportunidade de se prepararem para atender qualquer necessidade que homens de menos erudição e menos compreensão das grandes leis subjacentes da vida pudessem vivenciar em qualquer fase ou condição. O Incalithlon era, na realidade, a mais elevada e completa instituição de ensino que o mundo de então conheceu ou – perdoe o leitor pelo que parece mas não é presunção atlante – que poderá conhecer nos próximos séculos (n.T. O livro foi escrito no final do século XIX).

Em uma instituição acadêmica tão superior, seus estudantes deveriam forçosamente estar imbuídos de extraordinário zelo e determinada vontade para tentar e conseguir certificados de formatura de sua junta examinadora. Na verdade, bem poucos tiveram um tempo de vida suficientemente longo para adquirir esse diploma; possivelmente, nem um em cada quinhentos dos que saíram honrosamente do Xioquithlon, que, por seu mérito, não ficava atrás da moderna Universidade de Cornell. Enquanto eu assim ponderava, parado ali entre as neves da montanha, decidi não visar muito alto, mas me determinei a ser um Xioqua, se houvesse a menor possibilidade.

Embora dificilmente pudesse esperar alcançar a eminência conferida pelo título de Incala, prometi a mim mesmo que criaria a oportunidade de competir pelo outro título, se não se apresentasse outra diferente. Obter aquela elevada distinção exigiria, além do árduo estudo, a posse de amplos meios pecuniários para cobrir as despesas de manutenção de minhas necessidades usuais e de um inabalável propósito. Onde eu poderia obter isso? Acreditava-se que os deuses auxiliavam os necessitados.

Se eu, um rapazinho que ainda não completara dezessete verões, que tinha uma mãe que dependia de mim para as necessidades da vida, com nada que pudesse me ajudar a alcançar minhas aspirações a não ser minha própria energia e vontade, não pudesse ser incluído naquela categoria, então quem seria necessitado? Pareceu-me que não podia haver maior prova de dependência e que era claramente apropriado que os deuses me dispensassem seu favor. Tomado por reflexões como esta, subi ainda mais, para o topo do pico que apontava para o céu, perto da altura onde até então me encontrara, pois a aurora não estava distante e eu precisava estar na mais alta rocha para saudar o grande Incal (o Sol) quando conquistasse Navaz, para que Ele, senhor de todos os signos manifestos do grande e único verdadeiro Deus, cujo nome usava, cujo escudo Ele era, pudesse ouvir minha prece favoravelmente.

Sim, Ele devia ver que o jovem suplicante não poupava esforços para prestar-Lhe homenagem, pois fora aquele o único propósito para que eu ali tinha subido sozinho, em meio àquela solidão, seguindo para o alto pela neve sem trilhas, sob o domo estrelado do firmamento. Perguntei a mim mesmo: “existe outra crença mais gloriosa do que esta que é a do meu povo? Não são todos os Poseidanos adoradores do Grande Deus, a única e verdadeira Divindade, representada pelo brilhante Sol (o Logus solar)? Não pode haver nada mais santo e sagrado”. Assim falou o jovem cuja mente em amadurecimento havia absorvido a religião exotérica e realmente inspiradora, mas que não conhecia nenhuma outra mais profunda e sublime, nem iria conhecer nos dias da Atlântida.

Quando o primeiro lampejo de luz de trás de Seu escudo irrompeu através do negro abismo da noite, atirei-me de bruços na neve do cume, onde deveria permanecer até que o Deus de Luz se (ornasse totalmente vitorioso contra Navaz. Afinal o triunfo! Então me levantei e, fazendo uma profunda reverência final, voltei sobre os meus passos pelo temível declive de gelo, neve e rocha nua, esta última negra e cruelmente pontiaguda, com suas saliências sobressaindo da capa branca e gelada, mostrando o dorso da montanha que se elevava a treze mil pés acima do nível do mar, formando um dos mais incomparáveis picos do globo.

Durante dois dias eu envidara ingentes esforços para alcançar o frígido pico e prostar-me, qual oferenda viva, em seu grandioso altar, para honrar meu Deus. Indaguei-me sobre se Ele teria me ouvido e notado minha presença. Em caso afirmativo, teria Hle se importado? Teria se importado o suficiente para ordenar ao Seu vice-regente, o Deus da montanha, que me ajudasse? Sem saber por que, olhei para este último, esperando com o que pode parecer uma cega fatuidade, que me revelasse alguma espécie de tesouro ou. . .

Mas o que é esse brilho metálico na rocha, cujo coração meu bordão de alpinista com ponta de ferro havia desnudado para ser tocado pelos raios do Sol matinal? Ouro! Ó Incal! É mesmo ouro! Amarelo e precioso ouro! “Ó Incal!” – gritei, repetindo Seu nome – “louvado sejas por responderes tão depressa a Teu humilde peticionário!” Ajoelhei-me ali mesmo na neve, descobrindo a cabeça em gratidão ao Deus de Todos os Seres, o Altíssimo, cujo escudo, o Sol derramava seus gloriosos raios. Então novamente olhei para o tesouro. Ah, que grande riqueza ali se encontrava!

Partindo em pedaços o quartzo com minhas pancadas excitadas, vi que o precioso metal o mantinha coeso, tão forte era o seu veio. As pontas agudas da pedra frágil cortaram minhas mãos, fazendo o sangue escorrer de vários lugares e, quando agarrei o quartzo que havia me ferido, minhas mãos que sangravam congelaram-se sobre ela, formando uma união de sangue e riqueza! Não importa! Separei a mão da pedra com força, indiferente à dor, tão excitado me sentia. “Ó Incal” -exclamei -“és bondoso para com Teu filho, concedendo-lhe com tanta liberalidade o tesouro que lhe permitirá realizar seu desejo antes que seu coração tenha tempo para esmorecer de tanto esperar!”

Enchi meus grandes bolsos com tudo que podia carregar, escolhendo as peças de quartzo aurífero mais ricas e valiosas. Como marcar o local para encontrá-lo em outra oportunidade? Para alguém nascido na montanha isso não era difícil e logo estava feito. Então segui para baixo, para a frente, para casa, com passo alegre, com o coração leve, embora levasse uma carga pesada. Por essas montanhas, na verdade a menos de duas milhas do meu “pico do tesouro”, serpenteava a estrada do imperador na direção do grande oceano, a centenas de milhas, do outro lado da planície de Caiphalia. Uma vez alcançada essa estrada, a parte mais fatigante da viagem teria sido realizada, embora apenas uma quinta parte da distância total tivesse sido percorrida.

Para dar uma idéia das dificuldades encontradas na escalada e descida da gigantesca montanha, devo observar que os últimos cinco mil pés da ascensão só” podiam ser galgados por uma única e tortuosa rota. Um estreito desfiladeiro, uma simples fissura vulcânica, oferecia um apoio muito precário para os pés, sendo todas as outras escarpas intransponíveis. Esse apoio mínimo existia nos primeiros mil pés. Acima desse ponto a fissura desaparecia. Quase na sua extremidade superior existia uma pequena caverna, da altura de um homem e com espaço para talvez vinte pessoas. No outro extremo desse recinto rochoso havia uma abertura, uma fenda mais larga no sentido horizontal que no vertical.

Estátua de Poseidon, o deus dos oceanos, a quem a capital de Atlântida, Poseid era dedicada.

Ao insinuar-se nessa fenda, arrastando-se como uma serpente, o explorador aventuroso veria que por várias centenas de passos teria de descer um declive acentuado, se bem que a fenda se alargasse aos primeiros doze passos, permitindo uma posição mais ou menos vertical. Do fim de seu curso descendente, ela faria uma curva e novamente se alargava formando um túnel, subindo em voltas tortuosas, com a parede oferecendo suficiente apoio para tornar a subida segura, embora fazendo um ângulo de cerca de quarenta graus, enquanto em algumas partes um grau ainda maior de perpendicularidade marcasse a passagem. Dessa forma, uma subida de cerca de trezentos pés era realizada, com as sinuosidades do caminho aumentando a distância que seria percorrida no sentido vertical.

Esse, leitor, era o único meio de alcançar o pico da mais alta montanha de Poseid, ou Atlântida, que é como chamam o continente-ilha. Por mais árdua que fosse sua passagem, havia lugar mais que suficiente na velha e seca chaminé, ou curso de água, fosse o que fosse. Com certeza tinha sido originalmente uma chaminé de vulcão, embora tivesse sido tão desgastada pela água a ponto de tornar a idéia de sua formação ígnea mera conjetura. Em determinado ponto, essa longa cavidade se alargava formando uma vasta caverna.

Esta se distanciava da chaminé em ângulo reto para baixo, cada vez mais para baixo, até que nas entranhas da montanha, a milhares de pés, pareceria na medonha escuridão, a quem se aventurasse tão longe, estar na beira de um vasto abismo cujo único lado visível seria aquele onde se encontrasse; além desse ponto, qualquer progresso era impossível a não ser para entes dotados de asas, como os morcegos, mas destes não havia nenhum sinal naquela terrível profundeza.

Nenhum som jamais ecoou nesse assustador abismo, e nenhum brilho de archote já revelou seu outro lado; nada havia senão um mar de eterna escuridão. Contudo, ele nunca me trouxe terrores; antes, provocou minha fascinação. Embora outros possam ter conhecido esse lugar, nunca encontrei um companheiro com suficiente temeridade para enfrentar o desconhecido e ficar ao meu lado em sua hórrida beira, onde me encontrei não uma e sim várias vezes no passado. Por três vezes eu estivera ali,
impelido pela curiosidade. Na terceira vez eu me curvara por sobre a saliência de pedra, para tentar encontrar um possível meio de descer mais, quando o enorme bloco de basalto se soltou, caiu, e escapei por pouco de morrer.

A pedra tombou e por vários minutos os ecos de sua queda me alcançaram; minha tocha caíra também e nas profundezas suas faíscas brilharam como vagalumes toda vez que bateram em projeções rochosas, até finalmente desaparecer. Fiquei em completa escuridão, trêmulo de susto, para fazer o caminho de volta para cima e para fora – se pudesse. Se não conseguisse, então era cair e morrer. Mas tive êxito. De então em diante, perdi a curiosidade de explorar o desconhecido inferno. Eu tinha passado muitas vezes através da chaminé que conduzia para a extremidade superior da abismal caverna, entre a parte superior da fissura externa no penhasco e a lateral do pico, quinhentos ou seiscentos metros abaixo do topo da montanha, muitas vezes tinha passado pelo ponto onde a pancada incidental com meu bordão revelou o tesouro, mas nunca havia encontrado o precioso veio até ter feito aquele pedido a Incal, impelido pelo peso premente de minhas necessidades. Poderia alguém achar estranho eu sentir uma fé absoluta na crença religiosa de meu povo?

Eu estava no interior da escura chaminé por onde tinha de passar depois de deixar o pico nevado, saindo da luz do Sol e do ar fresco para as densas trevas e a atmosfera ligeiramente sulfurosa-, mas se deixei a luz matutina, também deixei o terrível frio do ar exterior, pois dentro do túnel, embora escuro, havia calor. Finalmente cheguei ao pequeno recinto no alto da fissura, a mil pés, que me levaria aos declives mais suaves das partes média e inferior da montanha. Ah fiz uma pausa. Deveria voltar e trazer mais uma carga da rocha aurífera? Ou deveria tomar diretamente o caminho de casa? Finalmente voltei sobre meus passos. Ao meio-dia estava outra vez ao lado do meu tesouro.

Logo desci de novo com minha segunda carga até o fatigante trabalho estar quase no fim, pois eu estava de pé na entrada da grande caverna, a quatrocentos pés do pequeno recinto no alto da fissura exterior – eram quatrocentos pés de subida bastante difícil. Após uma pausa retomei a curta mas escarpada subida, e logo me encontrei na pequena caverna, com apenas algumas dezenas de pés, no máximo, entre eu e o ar livre. Tomado como um todo, o longo túnel era sinuoso, mas tinha algumas passagens tão retas como se tivessem sido cortadas com prumo e régua. Os quatrocentos pés, aproximadamente, que separavam o recinto onde parei um pouco, na entrada, eram um trecho tão reto e talvez por isso tão difícil de atravessar quanto qualquer outra parte de todo o túnel.

Seria  mesmo impossível a não ser por suas laterais ásperas que ofereciam algum apoio. Se o local fosse claro, ao invés de tão escuro, eu seria capaz de olhar diretamente para a caverna do local onde estava parado. O ar aquecido me convidou a sentar, ou melhor, a me deitar, embora estivesse escuro. Resolvi descansar, portanto; comi um punhado de tâmaras e bebi um pouco de neve derretida do meu cantil de couro. Então me estendi no solo e adormeci no ar tépido.

Não sei por quanto tempo fiquei dormindo, mas ao despertar -ah, o terror que senti! Lufadas explosivas de ar, quente a ponto de quase queimarem a pele, carregadas de gases sufocantes, seguidas de um rouco murmúrio, afluíam velozmente passagem acima até o pico. Ruídos como uivos e gemidos subiam com o bafo ardente do abismo, misturados com o som de explosões tremendas e ensurdecedoras. Maior que todas as outras causas de terror era um baço brilho vermelho refletido das paredes da caverna, para dentro da qual descobri que podia olhar livremente e em cujas profundezas explodiam raios de luz verde, vermelha, azul e de todas as outras cores e matizes; eram gases em combustão. Por algum tempo o pavor me petrificou; sem poder mover-me continuei a fixar o terrível inferno dos elementos em fogo.

Eu sabia que a luz e o calor, ambos aumentando a cada momento, e os vapores sufocantes, o barulho e o tremor da montanha, prenunciavam uma só coisa: uma erupção vulcânica ativa! Finalmente o encantamento que havia me paralisado foi quebrado quando vi um jato de lava derretida subir até a passagem em frente, projetado até ali por uma explosão dentro da caverna. Então me levantei e fugi, correndo pelo chão do pequeno recinto, arrastando-me com insana energia pela entrada horizontal, que nunca me parecera tão baixa até aquele instante! Eu esquecera que tinha ouro nos bolsos, e só me lembrei disso quando senti o peso das preciosas rochas que me retardavam a fuga.

Mas, com o esforço de fugir, veio-me uma relativa calma, e a mente que voltava a funcionar me impediu de atirar fora o tesouro. A reflexão me convenceu de que o perigo, embora iminente, provavelmente não era imediato. Resolvi arrastar-me novamente para dentro da pequena caverna e, pegando um saco que ali havia deixado, coloquei dentro dele todas as rochas auríferas que podia carregar. Tirei um cordão de couro da cintura e, enrolando uma extremidade numa ponta de pedra no lado superior da fissura, baixei o saco até a outra extremidade da corda e desci atrás. Sacudindo o laço frouxo da rocha acima, repeti a mesma coisa várias vezes enquanto descia. Dessa forma cheguei ao fundo da fissura com a maior parte das duas cargas de minério de ouro. Desse ponto em diante, meu caminho seguia ao longo da crista de uma saliência de pedra, não muito larga mas suficiente para formar uma trilha fácil de seguir.

Nem bem tinha começado a andar por essa trilha quando olhei para trás, para o caminho que tinha acabado de percorrer. Naquele momento, houve um tremor de terra que quase me derrubou ao chão, e da pequena caverna onde eu tinha dormido jorrou fumaça seguida de um brilho avermelhado: lava. Ela fluiu para baixo, uma cascata de fogo e uma visão gloriosa na escuridão que se adensava, pois o Sol ainda não tinha se- posto de todo. Toda a montanha ficara a oeste da saliência onde eu estava e, como se fazia quase noite, eu me encontrava na obscuridade. Corri pela rocha, deixando meu saco de ouro e grande parte do que tinha nos bolsos no lugar mais seguro que pude encontrar, bem acima do fundo da ravina pela qual a lava fatalmente escorreria.

Quando estava a uma distância segura, parei para descansar e perscrutei a torrente em ebulição saltando pela ravina, a alguma distância à minha direita mas bem visível. “Pelo menos”, pensei, “ainda tenho nos bolsos suficiente minério aurífero -mais metal do que ouro pelo que parece -que tenho condição de carregar, agora que minha força, nascida do medo, desapareceu. Mesmo que eu não possa reaver o que deixei para trás, ainda tenho uma grande riqueza. Portanto, Incal, honra a Ti!” O quanto as vinte libras de quartzo aurífero, aproximadamente, eram inadequadas para pagar as despesas de sete anos de colégio, o colégio na capital da nação, onde o custo era mais elevado que em qualquer outra parte, minha inexperiência não podia me dizer. Mas que aquele era o maior tesouro que eu já tinha possuído na vida, ou mesmo visto, era um fato inegável; portanto, eu estava contente. 

atlântida-pitakrhock

A crença numa Providência poderosa é necessária para a maioria dos homens, melhor dizendo, para todos os homens, sendo a única diferença a de que as pessoas de mais amplo conhecimento requerem uma Divindade de poder mais próximo do infinito do que as de menor experiência; assim, os que apreendem a infinita amplitude da vida reconhecem um Deus cujo conceito se projeta quase à onipotência, em comparação com o conceito que satisfaz a mente humana comum. Pouco importa, portanto, que a divindade cultuada seja uma pedra ou um ídolo de madeira, uma figura inanimada qualquer, ou um Espírito Supremo de natureza andrógina. Os Seres que ordenam o curso dos acontecimentos, perscutando a lei cármica do Eterno Deus, enxergam a fé no coração dos mortais e não impõem que aquela lei siga seu curso com uma severidade destituída de misericórdia. Se a fé no ídolo, no “deus” animado, ou no Espírito Supremo de Deus, fosse extinta por causa das destruidoras forças da dor e do desespero, então a bondade humana estremeceria em temor por sua segurança e pela sua continuidade.

Uma catástrofe dessa espécie não se harmonizaria com Deus, pois, de acordo com a lei, nunca poderia ser admitida. Daí minha crença em Incal, uma crença compartilhada por meus compatriotas. Incal era um conceito puramente espiritual, afora a Causa Eterna (o Absoluto Infinito), da qual nenhuma mente de qualquer era do mundo poderia em sã consciência duvidar, só existia na mente de seus devotos. E essa era uma fé nobre, que tendia para a mais alta moralidade, nutrindo a fé, a esperança e a caridade. Que importância teria então que o Incal-pessoa, simbolizado pelo escudo rutilante do Sol, só existisse na mente dos homens? Nosso conceito poseidano representava o Espírito da Vida, o Pai UNO de todos (inclusive de todos os deuses), o que bastava para assegurar a observância dos princípios que supostamente mais O agradavam.

Certamente os anjos do Altíssimo Deus Incriado, ministrando (misericórdia e justiça) então como agora aos filhos do Pai, viram minha crença, engastada em meu coração e no coração de meus irmãos e irmãs de nação, e disseram enquanto ministravam-, “que recebas de acordo com tua fé”. Os anjos, contemplando minha esperança interior de tornar-me excelente entre os homens, haviam me disciplinado pelo medo quando fugia da montanha em fogo, mas nenhum desastre havia me acontecido. Continuei correndo tão depressa quanto me permitia a natureza do terreno. Eu tinha a minha vida e o ouro, e por isso louvava Incal enquanto corria.

E o Espírito da Vida foi misericordioso, pois eu não saberia o quanto o meu tesouro era insuficiente para minhas necessidades até a ferroada do desapontamento ser removida por eu ter encontrado uma provisão mais abundante. Meu caminho se estendia por várias milhas ao longo da crista de pedra, afiada como uma faca. Em muitos lugares abismos terríveis se abriam ao lado da trilha de pedra, tão próximos que me via obrigado a  engatinhar. Por vezes os penhascos se estendiam nos dois lados da trilha, fazendo dela uma passarela estreita. Eu me sentia grato pelas pequenas bênçãos que recebia e agradecia a Incal porque o deus da montanha não havia demonstrado sua agitação com um terremoto enquanto eu me encontrava naquela perigosa situação.

A uma distância de três milhas a contar do seu início, a trilha alcançava a beira de um precipício aterrador, e acima dela erguia-se a parede de um segundo penhasco. Só a luz da montanha incandescente agora iluminava meus passos. Foi naquele ponto que, no momento em que eu descia cautelosamente na direção da pedra basáltica que formava a beira do abismo, um grande choque me atirou de joelhos no chão e eu quase caí no vazio. Um instante depois, uma explosão abafada encheu o ar com uma insistente intensidade de som, e olhei para trás, assustado. Uma grande pluma de fumaça avermelhada pelo fogo estava se levantando na direção do céu, misturada com pedras tão grandes que podiam ser vistas de onde eu me encontrava. Abaixo de onde eu estava, ouviam-se terríveis ruídos; a terra tremia convulsivamente e choques repetidos me obrigaram a me agarrar nas rochas, com um medo desesperado de ser jogado para baixo.

Na frente, o desfiladeiro que estava aos meus pés havia ladeado outros penhascos e contrafortes. Até poucos instantes antes os penhascos e contrafor-tes tinham existido – mas não existiam mais! Contemplei aquela cena de confusa e terrível desordem, iluminada pelo brilho vulcânico apenas o suficiente para ser perceptível. As sólidas rochas e colinas pareciam mover-se, instáveis como as vagas marinhas, subindo e descendo de um modo assustador, rangendo e rugindo num verdadeiro pandemônio. Por sobre tudo isso desciam cinzas vulcânicas numa chuva densa e incessante, enquanto vapores e poeira enchiam o ar e pendiam como uma
mortalha por sobre um mundo aparentemente agonizante.

Finalmente o louco barulho e o nauseante movimento cessaram; só o brilho constante da lava que continuava a correr e um espasmo ocasional de tremor de terra continuavam sua narrativa plutônica. Permaneci no meu lugar, sentindo-me fraco e abalado. Gradualmente, a lava parou de correr e ficou tudo escuro; os choques só aconteciam a longos intervalos e uma paz como a da morte desceu sobre a região, enquanto a cinza silenciosa caía, cobrindo a terra ferida. A escuridão passou a reinar. Acho que fiquei inconsciente por algum tempo, pois quando voltei a mim senti uma dor aguda na cabeça; passando a mão por ela senti uma região úmida com sangue quente escorrendo de um ponto que doía ao toque. Tateando a minha volta, encontrei uma pedra áspera e cheia de pontas que tinha caído de algum lugar e me atingido na cabeça. Fazendo outros movimentos, concluí que o ferimento não era sério e sentei. A madrugada já se anunciava e eu, fraco de dor, fome e frio, voltei a me estender na pedra, para aguardar o novo dia.

Que paisagem diferente os raios de Incal encontraram no lugar que ali existira na manhã anterior! Quando olhei para o majestoso pico, a luz vermelha do Sol me mostrou que metade dele  havia sido arrancado e engolira-se numa misteriosa caverna. Sim, é verdade, “as montanhas elevam para o céu suas penhas – e os picos nus e enegrecidos curvam suas enormes cabeças para a planície. Perto dali, onde tinham existido outros contrafortes e onde tinha ocorrido o terrível retorcimento dos penhascos, bem a meus pés, não havia mais pontas de pedra, nem pico, nem penhasco! Em lugar de tudo isso havia um grande lago de água fervente, as suas margens estavam veladas pelas cinzas que ainda pousavam com suavidade e pelas nuvens de vapor condensadas em fino gás pelo ar frio, lágrimas do globo abatido por sua recente agonia! Todo ruído havia se dispersado e o férvido fluxo da lava também tinha cessado.

A parte da saliência onde eu tinha caído tinha escapado da demolição geral, em sua maior parte, embora também tivesse sido atingida, tanto que a trilha em frente, que eu me acostumara a usar em minhas excursões ao pico, tinha sumido; um enorme bloco de pedra, que provavelmente pesaria milhares de toneladas, tinha escorregado para o abismo embaixo, destruindo o caminho por sua passagem. Procurei uma saída e, escalando as pedras na luz mortiça, cheguei a uma parte da saliência que se dirigia para o caminho oposto ao do Sol e que não passava de duas estreitas pedras salientes sobre o lago de água fervente, intransponível na parte de cima, quando de repente um pálido raio de luz brilhou em diagonal no meu caminho!

Procurando sua fonte, vi que a luz  se irradiava por uma larga fenda no penhasco, acima de mim. A parte inferior da fenda ficava pouco abaixo de onde eu estava e, ao invés de se estreitar, alargava-se formando um soalho tão amplo quanto qualquer parte da fissura, como se acima daquele ponto tivesse sido empurrada para um lado -sem dúvida a única explicação. Baixei o corpo até esse soalho e, verificando que a fissura era suficientemente larga, pisei nela, sem ligar para a possibilidade de que a qualquer momento novas convulsões do vulcão pudessem fechar a abertura e esmagar-me. Pensei nessa possibilidade, mas à maneira poseidana, deixei o medo de lado refletindo que devia confiar em Incal, que faria o que fosse melhor para mim. O penhasco ruído mostrava, aqui e ali, veios de quartzo com faixas de pórfiro, formando saliências que corriam ao longo de massas de granito. 

Perto do topo, a estreita fenda se estendia e, embora tivesse realmente dois ou três pés de largura, sua altura a fazia parecer muito estreita. Quando me detive, deleitado com a idéia de que nos dois lados meus olhos contemplavam rocha virgem que jamais estivera exposta ao olhar de qualquer homem desde o nascimento da Terra, notei algo que fez meu pulso se acelerar de louca alegria. Bem perto de mim, mas um pouco à frente, estava um veio de rocha amarela, de aparência ocre, na qual vi muitas manchas de rocha branca e mais dura, cuja aparência se devia a núcleos de quartzo partidos pelo mesmo choque que havia formado a fenda.

Essas manchas estavam fartamente pontilhadas por pepitas de ouro nativo e de minério de prata. A ductilidade dos preciosos metais se exibia em curiosos efeitos, com o ouro e a prata saindo da superfície fraturada em cordões que em alguns casos mediam várias polegadas. Novamente a fraqueza da fome me abandonou e a dor do ferimento na cabeça foi momentaneamente esquecida, enquanto eu cantava um hino de gratidão ao meu Deus. O majestoso pico havia sido obliterado; destruído fora o único acesso ao elevado topo; mas ali, após terminada a batalha dos fogos subterrâneos, estava um tesouro ainda maior, mais próximo de casa, mais fácil de ser explorado. A excitação do júbilo foi excessiva para os meus nervos já tão enfraquecidos e desmaiei! Entretanto, a juventude é elástica e a saúde dos que não têm vícios, maravilhosa. Logo recobrei a consciência e tive a sabedoria de tomar o caminho de casa sem parar mais e desgastar mais minha força, sabendo que meu instinto de alpinista seria um guia infalível num retorno subseqüente.

Aconselhado por minha mãe, senti que sua crença de que eu não poderia explorar a mina sozinho era baseada na realidade. Mas em quem poderia confiar para me ajudar e receber uma justa parte da riqueza assim obtida como recompensa? Não bastaria que eu encontrasse a ajuda de que precisava? Certos amigos professos entraram numa sociedade comigo e, pelo privilégio de ficarem com o restante dos lucros, deram-me um terço do apurado, concordando em fazê-lo sem que eu tivesse de trabalhar na mineração e, com certa indecisão, concordando também cm que nenhuma parte do veio pertenceria a quem quer que fosse além de mim. 

Fiz com que assinassem um documento contendo essas regras, lacrando-o com o mais inviolável sinal existente em Poseid, a saber, a assinatura deles com o próprio sangue. Nós três assim fizemos. Insisti em todas essas formalidades porque não consegui reprimir a suspeita de que eles pudessem alegar que eram os descobridores do tesouro e de que, por conseqüência, eu não tivesse então nenhum direito ao mesmo. Hoje sei que seria bem esse o caso. Sei que a cláusula do contrato declarando que toda a mina que eles, meus sócios, exploraram naquele ano era propriedade inalienável de Zailm Numinos, foi o que impediu o roubo que eles tencionavam levar a cabo.

Essa estipulação não fazia referência ao descobridor da mina, mas declarava em termos inegáveis que o título de propriedade pertencia ao possuidor daquele nome. No caso de uma disputa entre nós eu não teria necessidade de provar como me tornara dono da mina-, nenhuma afirmação de que outra pessoa além de mim fosse o descobridor serviria aos defraudadores em potencial, pois fosse quem fosse o primeiro a encontrar o veio, permaneceria o fato de ser eu o proprietário, caso em que todas as vantagens da lei estariam do meu lado. Pelo menos, assim acreditei em minha ignorância. Meus associados não eram tão ignorantes quanto eu. Sabiam que o contrato não tinha valor por ter sido executado em violação à lei. Um dia vim a saber de tudo. Soube posteriormente que as leis de Poseid tornam cada mina pagadora de dízimo ao império e que qualquer mina explorada sem o reconhecimento desse laço legal estava sujeita a confisco.

Também era aparente que, se meus sócios não se tivessem deixado levar pela avareza, mantendo em segredo o nosso acordo que os tornava partícipes numa infração da lei, teriam se tornado proprietários legais simplesmente pelo fornecimento de informações sobre meus atos ao agente do governo mais próximo. Mas eu não sabia dessas coisas na época e os outros dois julgaram melhor guardar silêncio, pela única razão de que nada sabiam a não ser que estavam violando ordens aparentemente sem importância. E assim o segredo foi guardado para uma revelação posterior. Tendo conseguido os meios necessários, o passo seguinte foi minha mudança do campo para a cidade de Rai. Nosso adeus ao antigo lar nas montanhas e nossa instalação na nova residência em Caiphul ficará em branco nestas reminiscências.

Fim do CAPÍTULO I – Atlântida, Rainha do mar e do mundo. A peregrinação deZailm ao topo do Monte Pitach Rhok para adorar a Divindade. Ele encontra ouro. A erupção vulcânica. Ele é quase alcançado pelo rio de lava, mas escapa.

Continua…

Índia já teve uma civilização superior à nossa


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vimana-RamaRama e Sita desembarcam de seu “Vimana Pushpaka” representado em formato de um Cisne.  

No antigo Mahabharata, há menção de armas de raios divinas e, mesmo algum tipo de arma hipnótica. 

E também no Ramayana, há uma farta descrição de veículos aéreos chamados de Vimanas, que navegam em grandes altitudes com a ajuda de mercúrio e um grande “vento” propulsor.

A ÍNDIA (Bharata-Arya Vata) antiga, antes mesmo do dilúvio – em 10.986 a.C. – teve uma civilização com tecnologia superior à que temos hoje e provavelmente mantinha contato com seres extraterrestres.

http://www.bibliotecapleyades.net/ e http://www.atributetohinduism.com/

BANGALORE, 11 de outubro, 2008

A Índia pode ter tido uma civilização superior à nossa e com possíveis contatos com visitantes extraterrestres; os dispositivos de voo chamados de “Vimanas” descritos em vários antigos textos hindus podem sublinhar suas possíveis conexões com tecnologia aeroespacial que desenvolvemos hoje, um cientista italiano declarou à World Space Conference (Conferência Mundial do Espaço).

KRISHNA_DWARAKA

O Dr. Roberto Pinotti pediu aos delegados para examinarem em detalhe os textos hindus em vez de desconsiderarem todas as descrições e tradições sobre os Vimanas como um mero mito:

“A importância de tais estudos e investigações pode vir a ser chocante para o homem de hoje, pois a existência de aparelhos voadores além da mitologia só pode ser explicada com a existência de uma civilização superior há muito esquecida na Terra“, disse ele.

Lembrando que deuses e heróis hindus lutaram nos céus usando veículos (Vimanas de diferentes tipos e tamanhos) voadores equipados com armas terríveis. O cientista italiano, o Dr. Pinotti, disse que alguns eram semelhantes a  nossas máquinas voadoras modernas de propulsão à jato. 

Os 32 segredos

Ele disse que certas descrições dos Vimanas pareciam ‘muito detalhadas e de natureza técnica para serem rotuladas como um mito”. Ele citou a existência de vários textos antigos para mostrar que havia 32 segredos relativos à operação dos Vimanas, alguns dos quais poderiam ser comparadas ao uso moderno de radar, a energia solar e fotografia.

vimana-india2

Citando o “Vymanika Shastra ‘ ele disse que os dispositivos de vôo antigos da Índia eram feitos a partir de ligas especiais de metal que absorviam calor chamados por“Somaka, e Mourthwika”.

Ele disse que o texto também discute os sete tipos de espelhos e lentes instaladas a bordo dos Vimanas para fins defensivos e ofensivos. O chamado ‘Pinjula Mirror’ oferecia uma espécie de “escudo visual” impedindo que os pilotos de serem cegados por “raios do mal” e a arma “Marika” que era usada para atingir aeronaves inimigas não parece muito diferente do que nós chamamos hoje  tecnologia de raios laser”, disse ele.

De acordo com o especialista italiano, os «princípios contidos na página 1 relativos à propulsão, tanto quanto as descrições que são feitas, podem ser definidos como princípios elétricos e químicos, mas a energia solar também estava envolvida”.

Por exemplo, o ‘Tripura Vimana’ mencionado no ‘Vymanika Shastra’ era uma grande embarcação aérea operada pela “força motriz gerada pelos raios solares”, disse o Dr. Pinotti, adicionando que a ‘sua forma alongada era certamente muito mais próximo ao de um dirigível moderno’. (um Vimana no formato de um charuto?)

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Design sofisticado

De acordo com Dr. Pinotti, o enorme ‘Shakuna Vimana’ descrito no texto “pode ser definido como um cruzamento entre um avião e um foguete de nossos tempos e seu design pode lembrar um ônibus espacial de hoje.” “Certamente, ele expressa o projeto aeronáutico mais complexo e sofisticado entre todas as outras descrições de Vimanas mencionados no “Vaimānika Shāstra“, disse ele.

Ele descreveu o autor do tratado “Vaimānika Śāstra” como um homem “tentando explicar uma tecnologia avançada”. O Dr. Pinotti, que fez um estudo exaustivo da antiga história da astronáutica hindu, disse que em um outro texto, o SamaranganaSutradhara tem 230 estrofes dedicados aos princípios da construção de Vimanas e seu uso na paz e na guerra.

Ele disse que os antigos arianos habitantes da Índia sabiam o uso do elemento “fogo”, como pode ser visto a partir de suas ‘armas Astra’ que incluíram a Soposamhara (míssil de fogo), Prasvapna (o que causa o sono) e quatro tipos de armas Agni Astras que viajavam em folhas de fogo e produziam um trovão.

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Ele disse que o carro (Vimana) aéreo que deveria ir até Suryamandala (um sistema solar) e o Naksatramandala (sistema estelar) não pode ser descartado como um mito por causa da “natureza técnica” de sua descrição.

Dr. Pinotti disse que as representações de viagens espaciais, a destruição total produzida por armas incríveis e o fato de que os Vimanas se assemelhavam com os UFOs, os objetos voadores não identificados modernos gostaria de sugerir que a Índia teve uma “civilização muito superior tecnologicamente à nossa, mas que foi esquecida.

«À luz disto, nós consideramos que seria melhor examinar mais detalhadamente os textos hindus” e submeter os modelos descritivos de Vimanas a um escrutínio mais científico”, disse ele. 

Jerry W. Decker, Ron Barker, Chuck Henderson – Ciências Vangard / KeelyNet

ufocerrogordojunho2006

Um “VIMANA” moderno em foto feita em Cerro Gordo, Novo México, EUA, com reator de fusão (no centro) de mercúrio …

{n.T. Excerto do post Vimanas (UFOs) existiam na Índia há milênios:

“O escritor e estudioso erudito do sânscrito Subramanyam Iyer passou muitos anos de sua vida decifrando coleções antigas de folhas de palmeira encontradas nas aldeias de sua nativa Karnataka, no sul da Índia. Um dos manuscritos em folha de palmeira que ele pretendia decifrar é o Amsu Bodhini, que, de acordo com um texto anônimo de 1931, contém informações sobre os planetas, os diferentes tipos de luz, calor, cor e campos eletromagnéticos; os métodos utilizados para a construção de máquinas capazes de atrair os raios solares e, por sua vez, de analisar e separar os componentes de energia, a possibilidade de conversar com pessoas em lugares remotos e enviar mensagens através de um cabo, e na fabricação de máquinas para o transporte de pessoas para outros planetas!”

Postado originalmente em Janeiro 2015.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch


“Os fatos não deixam de existir porque são ignorados” – Aldous Huxley 

A lenda e a profecia do Bufalo Branco


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A Lenda e a profecia do Búfalo Branco da Nação índigena Lakota, dos povos nativos peles vermelha dos EUA.

A “lenda” do Búfalo Branco é muito sagrada para os Nativos norte Americanos peles vermelha. A Nação Lakota (Sioux) contou a história original, que agora já tem aproximadamente 2.000 anos, em muitas reuniões de conselhos, cerimônias sagradas e através dos contadores de histórias das suas tribos…

“Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo. Por favor, nem ande em minha frente talvez eu não saiba seguí-lo. Ande ao meu lado para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da elevação da consciência”. (Provérbio Sioux)

Existem algumas variações ao se contar a história, mas todas são importantes e tem o mesmo final: tem comunicação com o Criador e com a Grande Mãe, através da oração, com claras intenções de Paz, Harmonia e Equilíbrio para todos os seres viventes para e com a Mãe Terra.


A lenda conta como o Povo havia perdido a capacidade de se comunicar com o Criador. O Criador enviou a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco para ensinar ao Povo como rezar com o Cachimbo. Com aquele Cachimbo, sete cerimônias sagradas foram dadas ao Povo para assegurar um futuro com harmonia, paz e equilíbrio. A lenda conta que há muito tempo, dois homens jovens estavam caçando, quando apareceu uma linda donzela vestida com couro de gamo branco.

Um dos caçadores olhou para ela e, reconhecendo-a como WAKAN ou um ser FEMININO sagrado, baixou seus olhos. O segundo caçador aproximou-se dela com desejo ardendo em seus olhos, querendo-a possuir como mulher.

À medida que ele se aproximava, foi surgindo uma nuvem de poeira ao redor dele e quando a poeira assentou, tudo o que restou dele foi uma pilha de ossos (o seu desejo, a sua luxúria foi atendida de um modo muito rápido, o que o levou a se consumir em uma rapidíssima existência pois ele se auto consumiu pelo seu próprio desejo e luxúria). 

Enquanto Wakan andava em direção ao outro caçador que permaneceu silencioso e cabisbaixo, ela lhe explicou que ela meramente havia satisfeito o desejo do outro homem, permitindo a ele, naquele breve momento, viver uma vida, se consumir até morrer e se decompor, miseravelmente. 

Ela também instruiu o jovem caçador a voltar para o Povo e lhes dizer para se prepararem para a sua chegada para ensinar-lhes a maneira de orar. O caçador obedeceu.  Quando ela chegou com o Cachimbo das Orações, ela ensinou ao Povo os sete caminhos sagrados para orar. 

 Estas orações seriam através de cerimônias: a casa do Trabalho (Suor), para Purificação; a cerimônia de Nomeação ou dar nome às crianças; a cerimônia de Cura, para restaurar a saúde do corpo, mente e espírito; a cerimônia de Adoção ou reconhecendo os parentes; a cerimônia de casamento, unindo macho e fêmea; a Busca da Visão, comunicando-se com o Criador, para rumos e respostas para a própria vida e a Dança do Sol, para rezar pelo bem-estar de todo o Povo.

Quando o ensinamento dos caminhos sagrados estava completo, a Mulher Sagrada Bezerro de Búfalo Branco disse ao Povo queretornaria pelo Cachimbo Sagrado que ela deixou com eles. Antes de partir, ela lhes disse que nela estavam quatro eras e que ela olharia pelos Povos em cada era, retornando (a energia feminina) no final da quarta era, para restaurar a harmonia e a espiritualidade para a terra com problemas. Ela caminhou uma pequena distância, olhou para trás, para o povo e se sentou. 

Assista abaixo vídeo com depoimento do cacique Arvol Looking Horse, conhecido como o Guardião do Cachimbo do Búfalo Branco:

Quando ela se levantou eles se surpreenderam, pois ela havia se tornado um búfalo negro. Caminhando uma pequena distância, o búfalo se deitou e aí se levantou como um búfalo amarelo. Na terceira vez, o búfalo caminhou mais um pouco, desta vez se levantando como um búfalo vermelho. Andando mais um pouco, ele rolou no chão e se levantou pela última vez como um bezerro de búfalo branco, assinalando o cumprimento da Profecia do Bezerro de Búfalo Branco. 

A mudança das quatro cores desse búfalo representa as quatro cores do homem (quatro raças), negra, amarela, vermelha e branca. Representam também as quatro direções: norte, leste, sul, oeste. 

Um grupo de cavalos selvagens, mustangs, atravessam uma curva do Rio Cheyene, em Dakota do Sul.

 O Cachimbo Sagrado  que foi deixado ao povo Lakota, da Nação Sioux, ainda está com esse povo, num local sagrado na Reserva Indígena de Rio Cheyenne, em Dakota do Sul.

O Bufalo Branco é atualmente guardado pelo cacique Arvol Looking Horse, conhecido como o Guardião do Cachimbo do Búfalo Branco. A mulher também profetizou que um dia ela (Wakan, a energia feminina da Deusa) voltaria para purificar o mundo e que  o nascimento de um bezerro de búfalo branco seria um sinal de que o seu retorno estaria próximo.

Em 12 de maio de 2011 nasceu o último búfalo branco, Lightning Medicine Cloud, no Texas, no Lakota Ranch. 

Um pouco mais de uma dezena de búfalos brancos já nasceram no século XX  e eles passaram pelas quatro cores descritas na profecia. O penúltimo nasceu (“Sunrise Spirit” – Espírito do Sol Nascente) no dia 22 de maio de 2004 e recentemente nasceu o últimoLightning Medicine Cloud em 12 de maio de 2011, no Texas, mais um claro sinal de que as mudanças previstas em todas as profecias indígenas estão já em curso. (http://www.lightningmedicinecloud.com/)

Esta “lenda” permanece sempre prometedora nesta era de iluminação espiritual e despertar da consciência da humanidade. No mundo de hoje, de confusão e guerra, muitos de nós estamos procurando sinais de paz. 

“Com o retorno do Búfalo Branco, há um sinal de que as orações estão sendo ouvidas, que o Cachimbo da Paz está sendo honrado e que as promessas da profecia estão sendo cumpridas. O Búfalo Branco assinala um tempo de abundância e plenitude” (Sams and Carson, Medicine cards). 

O retorno do Búfalo Branco é mais um sinal do mundo do espírito, pronto e esperando para nos auxiliar a caminhar em nosso mundo, com sabedoria, conhecimento paz e amor. É um presente para todos os povos.

Nós somos todos irmãos e irmãs em muitas formas, vivendo na mesma Mãe Terra. É tempo de respeitar e honrar a Grande Mãe natureza e cada indivíduo, de cada espécie, da mesma maneira que nós gostaríamos de sermos respeitados por todos. Publicado em outubro 2014.

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Atlântida e os deuses da Antiguidade, parte 2


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atlantida-vimanaOs deuses da Antiguidade e a Atlântida – Parte 2

A descrição da civilização de Atlântida fornecida por Platão, no livro “Timeo e Crítias”, pode ser assim resumida: 

No princípio dos tempos, os “deuses” dividiram a Terra entre si de acordo com suas respectivas dignidades, poderes e inclinações

Cada um se tornou divindade principal em seu território onde foram erguidos templos, símbolo da grandeza daqueles “deuses“; templos dirigidos por cleros de sacerdotes onde eram realizados rituais, entre os quais, os sacrifícios…

Atlantis and the Gods of Antiquity por Manly P. Hall – “In The Secret Teachings of All Ages”, 1928

Fonte: http://www.sacred-texts.com/eso/sta/sta 07.htm

Primeira parte em: http://thoth3126.com.br/atlantida-e-os-deuses-da-antiguidade/

ATLÂNTIDA é o tema de um artigo curto, mas importante que apareceu no Annual Report of the Board of Regents of The Smithsonian Institution [Relatório Anual do Conselho dos Regentes do Instituto Smithsonian] para o exercício findo agora no distante 30 de junho de 1915.

“A história da Atlântida”, escreve Inácio Donnelly, “é a chave da mitologia grega (e de todos os povos antigos). Não pode haver nenhuma dúvida de que esses deuses da Grécia eram seres humanos. A tendência para anexar atributos divinos para os importantes, antigos e históricos governantes terrestres esta profundamente implantada na consciência da natureza humana.

O mesmo autor sustenta seus pontos de vista, observando que as divindades do panteão grego nem eram vistas como criadores do universo, mas sim como regentes estabelecidos sobre ele pelos seus mais antigos (deuses) e originais fabricantes do universo material. O Jardim do Éden da qual a humanidade foi expulsa por uma espada flamejante é talvez uma alusão ao paraíso terrestre de Atlântida supostamente localizado a oeste das Colunas de Hércules (o atual Estreito de Gibraltar entre a Espanha (Europa) e Gibraltar (África)) e destruído por cataclismos vulcânicos e pelas águas. A lenda do Dilúvio pode ser atribuída também à inundação da própria Atlântida, durante o qual um “mundo” foi destruído pelas águas e pelo fogo (erupções vulcânicas).

Os mistérios e a religião dos Atlantes

Nas profundezas do oceano Atlântico, parece que jazem os restos de um continente. …Por todo o litoral atlântico ─ de ambos os lados do oceano (nas Américas do Sul, Central e Norte e na costa oeste da África e Europa) ─ tribos e nações não conseguiram esquecer a sua existência. …O nome, em grande número de línguas, quase sempre contém os sons A-T-L-N. …

Lembranças de um continente desaparecido parecem ser instintivamente compartilhadas até por animais. …Aves, em suas migrações sazonais da Europa para a América do Sul, ficam circulando por sobre a mesma área do Atlântico, talvez à procura, sem sucesso, do local onde seus distantes ancestrais um dia descansaram.

A raiz ATL também significa água em muitas línguas ancestrais. Também existe a Cordilheira do ATLAS, uma cadeia de montanhas no noroeste da África que se estende por 2.400 km através de Marrocos, da Argélia e da Tunísia, e ainda inclui Gibraltar. O pico mais alto é o Jbel Toubkal, com 4.167 m, localizado no sul de Marrocos. As montanhas do Atlas separam as margens do Mar Mediterrâneo e do oceano Atlântico do deserto do Saara.

Foi o conhecimento religioso, filosófico e científico possuído pelas artimanhas sacerdotais da antiguidade garantidos por Atlântida, cuja submersão obliterou todo vestígio de sua parte no drama do progresso do mundo? A adoração do sol pelos Atlantes tem sido perpetuada no ritualismo e cerimonialismo do catolicismo romano e do mundo pagão (Mitra e os adoradores do fogo da Pérsia). 

Tanto a cruz assim como a serpente eram emblemas da sabedoria divina na Atlântida. O “divino” (Atlante) progenitor dos Maias e Quíchuas da América Central coexistiam dentro do esplendor verde e azul do Gucumatz, a serpente “emplumada”. Os seis sábios nascidos do céu entraram à manifestação na matéria como centros de luz ligados entre si ou sintetizados pelo sétimo – e principal – de sua ordem, a serpente “emplumada”. (Veja o Popol Vuh .)

O título de “asas” ou de serpente “emplumada” foi aplicado a Quetzalcoatl, ou Kukulcan, no início dos povos da América Central. O centro da Religião-Sabedoria de Atlântida  era presumivelmente um grande templo piramidal em pé no topo de um planalto em ascensão no meio da Cidade das Portas Douradas. A partir daqui os Sacerdotes e Iniciados da religião da sagrada serpente saíram, levando as chaves da Sabedoria Universal e da doutrina secreta até os confins da terra.

As mitologias de muitas nações contêm relatos de deuses que “saíram das águas do mar.” Alguns xamãs entre os índios americanos falam de santos homens vestidos de penas e wampum (wampum são contas feitas de conchas de moluscos marinhos, tradicionalmente consideradas sagradas pelas tribos ameríndias da região nordeste do continente noete americano) que emergiram de entre as águas azuis e os instruíram (aos xamãs) nas artes e ofícios dos pássaros.

atlantida-piramide

Entre as lendas dos caldeus existe uma sobre Oannes, uma criatura anfíbia, metade homem metade peixe, que saiu do mar e ensinou aos povos selvagens ao longo da costa a ler e escrever, cultivar o solo, cultivar ervas para a cura, estudar as estrelas, estabelecer formas racionais de governo, e tornar-se familiarizado com os mistérios sagrados.

Entre os Mayas, Quetzalcoatl, o deus salvador, que surgiu das águas e, depois de instruir as pessoas nos fundamentos da civilização, voltou para o mar em uma jangada de  serpentes magicas para escapar da ira do deus feroz do espelho ardente, Tezcatlipoca. Pode não ter sido estes semideuses de uma época fabulosa que, como Esdras, que saíram do mar, eram sacerdotes da Atlântida? 

Tudo o que o homem primitivo se lembrava dos atlantes era a glória de seus ornamentos de ouro, a transcendência de sua sabedoria, e a santidade de seus símbolos – a cruz e a serpente. Que eles chegaram em navios em sua terras logo foi esquecido, para as mentes ignorantes que consideravam até os barcos como sobrenaturais. Onde quer que os atlantes faziam proselitismo eles erigiram pirâmides e templos padronizados após o grande santuário na cidade das Portas Douradas (a capital de Atlântida, Poseidonis).

Essa seria a origem das pirâmides do Egito, da pirâmides do México e América Central. Os montes na Normandia e Grã-Bretanha, assim como as dos índios norte americanos, seriam remanescentes de uma cultura similar. No meio do programa da colonização e conversão do mundo por Atlântida, os cataclismos que afundaram o continente de Atlantida começou. O clero de sacerdotes iniciados da doutrina de Atlântida que haviam prometido voltar para seus assentamentos missionários nunca mais retornaram, e com a passagem dos séculos a tradição foi preservada apenas como estorias cada vez mais fantásticas “dos deuses” que vieram de um lugar onde somente existe o mar agora.

HP Blavatsky resumiu assim as causas que precipitaram o desastre da Atlântida: “Sob as insinuações do mal do demônio Thevetat, a raça Atlante tornou-se uma nação demagos negros (n.t. – No período bem próximo ao seu afundamento até mesmo sacrifícios humanos foram praticados). Em conseqüência disso, a guerra foi declarada, essa é uma história que levaria muito tempo para ser narrada, a sua substância pode ser encontrada nas alegorias desfiguradas da raça de Caim, os gigantes, e do justo Noé e sua família com o dilúvio. O conflito chegou ao fim pela submersão da Atlântida; que encontra a sua imitação nas histórias da Babilônia e no mosaico de contos mundiais de uma grande inundação global:

 ***os magos e gigantes e toda a carne morreu *** e todo homem e mulher.’

poseidonis-vulcãoExceto Ziuzudra (o herói mítico sumério referido comoUtnapishtim pelos babilônicos) e Noé, que são substancialmente idênticos com o grande Pai dos Thlinkithians no livro sagrado Popol Vuh, ou o livro sagrado dos guatemaltecos descendentes dos Maias, que também fala de sua fuga em um grande barco, como o hindu Noé – Vaiswasvata“. (Veja Ísis Sem Véu, de HP Blavastky ).

No RAMAYANA, no Mahabharata e nos Puranas, escritos sagrados muito antigos da ÍNDIA existem referências a Attala ─ a Ilha Branca ─ um continente localizado no oceano ocidental, e a guerra de RAMA contra os demônios Asuras, descrita no Ramayana (o Caminho de Rama) seria a narrativa de um grande conflito que houve entre o reino de Atlântida e o reino de Bharata  (como a ÍNDIA era conhecida naqueles tempos remotos).

Nas Américas Central e do Sul e parte do território do México, os nativos, astecas, se acreditavam originários de Aztlán, uma ilha que para eles situava-se no oceano oriental. A palavra ATL(N) significa água em várias  línguas nativas da África e das Américas. 

A partir dos atlantes o mundo recebeu não só a herança das artes e dos ofícios, filosofias e ciências, a ética e as religiões, mas também a herança de ódio, contenda e perversão. Os atlantes instigaram a primeira guerra, e foi dito que todas as guerras subseqüentes foram travadas em um esforço infrutífero para justificar a primeira e corrigir o erro que causou. Antes que Atlântida afundasse, seus Iniciados  iluminados espiritualmente, que perceberam que a sua pátria estava condenada porque tinha se separado do Caminho da Luz, retirou-se do continente malfadado.

Levando consigo a doutrina secreta e sagrada (cerca de cincoenta anos antes, os filhos da luz começaram a transferir o seu conhecimento de Atlântida para a região do delta do Rio Nilo, dando início ao que viria ser as bases da civilização egípcia dos Faraós) essas atlantes estabeleceram-se no Egito, onde eles se tornaram seus primeiros governantes “divinos”. Quase todos os grandes mitos cosmológicos que formam a base dos vários livros sagrados do mundo baseiam-se nos rituais e doutrina dos mistérios Atlantes mantidos pelos “Filhos da Luz”.

O mito do Deus Sacrificado

O mito de Tammuz e Ishtar é um dos primeiros exemplos da alegoria dos deuses moribundos, provavelmente datando de antes de 4.000 a.C. (Veja Babilônia e Assíria por Lewis Spencer.) A condição imperfeita dos tabletes sobre o qual as lendas estão inscritas torna impossível garantir mais do que um relato fragmentário dos ritos de Tamuz. Sendo o deus esotérico do sol, Tamuz não ocupa uma posição entre os primeiros deuses venerados pelos babilônios, que por falta de conhecimento mais profundo olhavam para ele como um deus da agricultura ou um espírito da vegetação. 

Originalmente, ele foi descrito como sendo um dos guardiões dos portões do submundo. Como muitos outros deuses salvadores, ele é referido como um “pastor” ou “o senhor do trono dos pastores”. Tamuz ocupa a posição de destaque do filho e marido de Ishtar, da deusa-mãe na Babilônia e na Assíria. A deusa Ishtar – a quem o planeta Vênus era consagrado – era a divindade mais venerada do panteão assírio e babilônico. Ela era uma deusa provavelmente idêntica com as deusas Ashtarot, Astarte e Afrodite. A história de sua descida ao inferno em busca  do elixir sagrado, o que por si só poderia restaurar Tammuz à vida é a chave para o ritual de seus mistérios. 

Tammuz, cujo festival anual ocorria pouco antes do solstício de verão, morreu em pleno verão, no antigo mês que levava o seu nome, e era lamentado com cerimônias elaboradas. O modo como le morreu é desconhecido, mas algumas das acusações feitas contra Ishtar por Izdubar (Nimrod) indicaria que ela, pelo menos indiretamente, contribuíu para a sua morte. A ressurreição do deus Tammuz era a ocasião de grande alegria, momento em que ele era saudado como um “redentor e salvador” de seu povo.

Com as asas abertas, Ishtar, a filha de Sin (a Lua), voa para baixo, para as portas da morte. A casa das trevas – a morada do deus Irkalla – é descrita como “o lugar de onde não se retorna.” É sem luz, é trevas, o alimento dos que nela habitam é poeira e sua comida é lama. Sobre as portas da casa de Irkalla existe poeira dispersa, e os guardas da casa são cobertos com penas, como pássaros.

A deusa Ishtar exige aos guardas para abrir os portões, declarando que se não o fizerem, ela vai quebrar as ombreiras, atacar as dobradiças, derrubar as portas e levantar os devoradores dos seres vivos. Os guardiões dos portões imploram para que ela seja paciente enquanto eles vão ter com a rainha do Hades (o inferno) buscando a permissão para admitir Ishtar, mas apenas da mesma forma como todos os outros que vieram para esta casa infernal. 

Ishtar por isso desce através das sete portas que levam para baixo nas profundezas do submundo. Na primeira porta a grande coroa é removida de sua cabeça, no segundo portão os brincos das orelhas, no terceiro portão o colar de seu pescoço, no quarto portão os ornamentos de seu seio, no quinto portão foi o cinto de sua cintura, no sexto portão as pulseiras de suas mãos e pés, e no sétimo portão o manto que cobre o seu corpo. 

Ishtar protesta quando cada artigo sucessiva de sua indumentária é retirado dela, Bur, um dos guardiões diz a ela que essa é a experiência de todos os que entram no domínio sombrio da morte. Enfurecida ao ver Ishtar em seus domínios, a Senhora do Hades inflige sobre ela todos os tipos de doenças e aprisiona-a no submundo.

Como Ishtar representa o espírito da fertilidade, sua perda impede a maturação das lavouras e o amadurecimento e a manutenção de toda a vida sobre a terra, que fica sob risco..

Neste contexto, a história é paralela à lenda de Perséfone. Os deuses, percebendo que a perda (a corrupção da divina energia feminina) de Ishtar esta desorganizando toda a Natureza, envia um mensageiro para o submundo e exige a sua libertação. A Senhora do Hades é obrigada a cumprir a ordem, e a água da vida é derramada sobre o corpo de Ishtar. Assim curada das enfermidades infligidas, ela refaz seu caminho para o mundo da superfície, através dos sete portões, em cada um dos quais ela é novamente reinvestida com as suas dignidades, representadas pelas peças e artigos de vestuário que os guardiões haviam lhe removido. No registro não esta gravado que Ishtar garantiu a água da vida que mais tarde teria proporcionado a ressurreição de Tammuz.

O mito de Ishtar simboliza a descida do espírito humano através dos sete mundos ou esferas dos planetas sagrados, até que finalmente, privado de seus adornos espirituais, a ALMA humana encarna no corpo físico – o Hades e as suas sete portas (alegoria dos sete chakras do corpo humano)- onde a Senhora (a mente inferior) que domina o corpo inflige todas as formas de sofrimento e miséria sobre a consciência aprisionada. As águas da vida – a doutrina secreta que liberta a alma aprisionada – desenvolve a sabedoria e cura todas as doenças da ignorância, que causam a corrupção do espírito, ascendendo novamente à sua fonte divina, e assim recupera os seus adornos dados por Deus, a fonte de onde se origina, na medida que ascende novamente sobre e através dos anéis dos SETE planetas.

Outro mistério ritual entre os babilônios e assírios era o de Merodach e o dragão. Merodach, o criador do universo inferior, mata um monstro horrível e de seu corpo forma todo o universo. Aqui está a fonte provável da conhecida alegoria católica de São Jorge e o Dragão.

Os Mistérios de Adonis , ou Adoni , eram comemorados anualmente em muitas partes do Egito, Fenícia e Biblos. O nome Adonis , ou Adoni , significa “Senhor” e era uma designação aplicada ao deus sol e depois foi emprestado (entre tantas outras tradições) pelos judeus como o nome exotérico do seu Deus e chamado de ADONAI. Esmirna, mãe de Adonis, foi transformado em uma árvore pelos deuses e depois de um tempo, a casca se abriu e a criança, o Salvador nasceu. 

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De acordo com um relato, ele foi libertado por um javali selvagem que dividiu a madeira da árvore materna com as suas presas. Adonis nasceu à meia-noite do dia 24 de dezembro, e através de sua morte infeliz um rito de mistérios foi estabelecido que operou a salvação de seu povo. No mês judaico de Tammuz (outro nome para esta divindade, Adonis), ele foi ferido até a morte por um javali enviado pelo Deus Ars (Marte). As Adoniasmos eram as cerimônias que ocorriam para lamentar a morte prematura do deus assassinado.

Em Ezequiel VIII, 14, está escrito que as mulheres choravam por Tamuz (Adonis) no portão norte da Casa do Senhor em Jerusalém. Sir James George Frazer cita Jeronimo assim:

“Ele nos diz que Belém, berço tradicional do Senhor, foi posta à sombra de um bosque dedicado ao velho Senhor sírio, Adonis, e que, quando o menino Jesus ali chorou, o amante de Vênus foi lá e se lamentou. ” (Veja The Golden Bough .)

A efígie de um javali selvagem é dito ter sido entalhada sobre uma das portas de Jerusalém em honra de Adonis, e seus ritos celebrados na gruta da Natividade, em Belém. Adonis como o homem “ferido” (ou “deus”) é uma das chaves para o uso do “javali” por Sir Francis Bacon em sua obra, em seu simbolismo esotérico e enigmático.


{n.t.:  Nos registros de um antiquíssimo Templo budista em LHASA, no TIBETE, há para ser visto uma antiga inscrição caldeia inscrita cerca de 2.000 anos a.C. (ou mais antiga ainda…) onde se pode ler:

Quando a estrela Baal caiu sobre o lugar onde agora é só mar e céu, -Atlântida – as sete cidades com suas portas de ouro e seus templos transparentes tremeram e balançaram como as folhas de uma árvore na tempestade. E eis que um dilúvio de fogo e fumaça surgiu a partir dos palácios, a agonia e os gritos da multidão preencheram o ar. Eles procuraram refúgio em seus templos e cidadelas e o sábio Mu, o hierático sacerdote de Ra-Mu, se levantou e lhes disse:

“Será que eu não previ tudo isso”?

E as mulheres e os homens em suas roupas brilhantes e pedras preciosas se lamentavam:

“Mu, salve-nos.”

E Mu respondeu:

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“Vocês morrerão junto com os seus escravos e suas riquezas materiais e de suas cinzas surgirão novas nações (nossa atual “civilização”). E se eles também se esquecerem que são superiores, não por causa do que eles usam ou possuem, mas do ( bem e a Luz) que eles colocarem para fora de si mesmos, A MESMA SORTE VAI CAIR SOBRE ELES!”

As chamas e o fumo sufocaram as palavras de Mu. A terra das sete cidades e seus habitantes foram despedaçados e engolidos para as profundezas do oceano revolto em poucos dias”.} Parte 2 de 3.

(Continua, atendendo os pedidos dos leitores…)


Deus é a Verdade e a Luz é Sua sombra.  Platão

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Livro “The Smoky God” ou Uma Viagem ao Mundo Interior do reino de AGHARTA

Temo que essa história aparentemente incrível, que eu vou relatar será considerada como o resultado de um intelecto distorcido e superexcitado, pelo glamour de desvendar um mistério maravilhoso, mais do que um registro verdadeiro das experiências      incomparáveis  ​​relatadas por  Olaf Jansen, cuja eloquente loucura então apelou para a minha imaginação em que todo pensamento e crítica analítica foram efetivamente dissipados pela beleza da sua História …

“Ele é o Deus que se senta no centro, sobre o umbigo da terra, e ele é o intérprete da religião para toda a humanidade.” – Platão.

“The Smoky God, or A Voyage Journey to the Inner Earth“, é um “romance” publicado em 1908 por Willis George Emerson, que o apresenta como um relato verdadeiro de um marinheiro norueguês chamado Olaf Jansen, e explica como o saveiro dele navegou através de uma entrada no polo norte para o interior da Terra onde ele entrou em contato com uma outra civilização.

Fonte: http://www.ourhollowearth.com/SGContents.htm

PRIMEIRA PARTE: Prefácio do Autor Willis G. Emerson

Marco Polo, sem dúvida, se vira  inquieto em seu túmulo sobre a estranha história que eu sou chamado a contar; uma história tão estranha como a de um conto de Munchausen. Também é incongruente que eu, um descrente, devo ser o único a editar a história de Olaf Jansen, cujo nome é agora pela primeira vez dado ao conhecimento ao mundo, ainda que doravante se deva classificar como um dos homens mais notáveis ​​da terra.

Confesso livremente que as suas declarações não admitem uma análise racional, mas tem a ver com o mistério profundo a respeito do Polo Norte congelado que durante séculos tem reivindicado a atenção de cientistas e leigos.

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Capa do livro, The Smoky God, or a Voyage to the Inner World, de Willis George Emerson

Por mais que a narrativa esteja em desacordo com os manuscritos cosmográficos do passado e atual, essas declarações simples podem ser invocadas como um registro das coisas que Olaf Jansen afirma ter vivido e visto com os seus próprios olhos.

Cem vezes eu tenho me perguntado se é possível que a geografia do mundo esteja incompleta, e que a narrativa surpreendente de Olaf Jansen seja baseada em fatos comprováveis. O leitor pode ser capaz de responder a estas perguntas para sua própria satisfação, no entanto longe o cronista desta narrativa pode estar de ter chegado a uma convicção firme. No entanto, às vezes, até eu estou conjecturando para saber se eu fui levado para longe de uma verdade abstrata pelo ignes fatui (fogo fátuo) de uma superstição inteligente, ou se os fatos até então aceitos são, afinal, fundados na falsidade.

Pode ser que o verdadeiro lar de Apolo não estivesse em Delphi (Oráculo de Delphus, Grécia), mas em que o centro da terra mais antiga do que fala Platão, onde ele diz que:

“A verdadeira casa de Apolo está entre os hiperbóreos, em uma terra de vida perpétua, onde a mitologia nos diz que duas pombas voando dos dois lados opostos do mundo reuniram-se nesta região, onde fica a casa do Apollo. Na verdade, de acordo com Hecataeus, Leto, a mãe de Apolo, nasceu em uma ilha no Oceano Ártico muito além do vento norte.”

Não é minha intenção tentar uma discussão sobre a teogonia das divindades gregas nem a cosmogonia do mundo. Meu dever é simplesmente o de iluminar o mundo a respeito de uma parte até então desconhecida do universo, como foi visto e descrito pelo antigo nórdico, Olaf Jansen.

O interesse na pesquisa do gelado Norte é internacional. Onze nações estão envolvidas ou têm contribuído para o trabalho perigoso de tentar resolver um mistério restante da Terra cosmológica. Existe um ditado, tão antigo como as montanhas, de que “a verdade (sempre) é mais estranha do que a ficção”, e de uma forma mais surpreendente este axioma foi trazido para dentro de minha casa nos últimos dias.

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Duas imagens diferentes da Terra e do polo norte apresentando a mesma anomalia (destaque) no “topo do planeta”, uma provável abertura para um mundo interior.

Eram apenas duas horas da manhã, quando eu acordei excitado de um sono repousante pelo toque vigoroso de sino da minha porta. O perturbador noturno prematuro provou ser um mensageiro trazendo uma nota, rabiscada quase ao ponto da ilegibilidade, a partir de um nórdico antigo com o nome de Olaf Jansen. Depois de muita decifração, li a escrita, que simplesmente dizia: “.. Estou doente e à beira da morte, venha me ver”. A chamada era imperativa, e eu não perdi mais tempo em fazer-me pronto para cumprir com o chamado.

Talvez eu possa também explicar aqui que Olaf Jansen, um homem que muito recentemente comemorou seu nonagésimo quinto aniversário, nos últimos seis anos esteve vivendo sozinho em um bangalô despretensioso e fora da região central de Glendale, a uma curta distância da zona empresarial de Los Angeles, estado da Califórnia, nos EUA.

Foi há menos de dois anos, enquanto eu fazia uma caminhada certa tarde, que eu fui atraído pela casa de Olaf Jansen, um ambiente acolhedor, pelo seu proprietário e ocupante, a quem mais tarde vim a saber como um crente no antigo culto de Odin e Thor, as divindades míticas dos povos nórdicos.

Havia uma suavidade em seu rosto, e uma expressão gentil nos olhos cinzentos sutilmente alertas deste homem que viveu mais de noventa anos; e, além disso, um sentimento de solidão que apelava pela minha simpatia. Ligeiramente curvado, e com as mãos cruzadas atrás de si, ele andava para trás e para frente com passos lentos e medidos, no dia em que nos conhecemos. Mal saberia dizer qual foi o motivo especial que me impeliu a fazer uma pausa na minha caminhada e conversar com ele. Ele parecia satisfeito quando eu elogiei a atratividade existente no seu bangalô, e nas videiras e flores bem cuidadas em agrupamentos em profusão sobre sua janelas, telhado e amplo terreno.

Logo descobri que o meu novo amigo não era uma pessoa comum, mas um profundo estudioso a um grau notável; um homem que, nos últimos anos de sua longa vida, havia cavado profundamente em livros e que se tornou muito forte no poder do silêncio meditativo.

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Foto de satélite também mostrando a existência de um “buraco” no polo norte.

Eu o encorajei a falar, e logo deduzi que ele residia apenas seis ou sete anos no sul da Califórnia, mas havia passado uma dúzia de anos antes em um dos países do Oriente Médio. Antes disso, ele tinha sido um pescador na costa da Noruega, no gelado e inóspito Mar do Norte na região das Ilhas Lofoden, de onde ele tinha feito viagens ainda mais ao norte, ao Spitzbergen e até Franz Josef Land.

Quando eu comecei a encaminhar a minha retirada, ele parecia relutante em deixar-me ir embora de seu bangalô, e me pediu para vir novamente. Embora na época eu não pensasse em nada, eu me lembro agora que ele fez uma observação peculiar enquanto eu estendia minha mão em despedida. “Você vai voltar?” ele perguntou.

“Sim, você vai voltar algum dia eu tenho certeza que você vai voltar; e então eu vou mostrar-lhe a minha biblioteca e dizer-lhe muitas coisas com as quais você nunca sonhou, coisas tão maravilhosas que pode ser que você não vai acreditar em mim.”

Eu, rindo, assegurei-lhe que eu não iria apenas voltar, mas estaria pronto para acreditar que ele poderia optar por me contar sobre suas viagens e aventuras.

Nos dias que se seguiram eu me tornei bem familiarizado com Olaf Jansen, e, pouco a pouco, ele me contou a sua história, tão maravilhosa, que seus desafios muito ousados desafiam a razão e a crença. O velho Norseman (Homem do Norte)  sempre se expressou com tanta seriedade e sinceridade que fiquei encantado com suas estranhas narrações.

Depois vieram os mensageiros me chamar àquela noite, e rápido eu me dirigi ao bangalô onde residia Olaf Jansen. Ele estava muito impaciente com a longa espera pela minha chegada, embora depois de ser convocado eu tinha vindo imediatamente ter à sua cabeceira.

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“Devo me apressar”, ele exclamou, enquanto ele ainda segurava minha mão em saudação. “Eu tenho muito para lhe dizer e que você não sabe, e eu não vou confiar em mais ninguém além de você. Eu percebi isso totalmente,” ele continuou apressadamente, “que não devo sobreviver à esta noite. Chegou o momento para eu me juntar a meus pais, no bom sono (da morte)”

Ajustei os travesseiros para torná-lo mais confortável, e assegurei-lhe de que eu estava feliz por ser capaz de servi-lo de qualquer maneira possível, pois eu estava começando a perceber a gravidade de sua condição.

O adiantado da hora, a quietude do ambiente, a sensação estranha de estar a sós com o moribundo, junto com sua história estranha, tudo combinado para fazer o meu coração bater mais rápido e forte, com uma sensação de que eu não tenho, mesmo hoje, como nomear. Na verdade, houve muitas vezes que varei a noite sentado no velho sofá de Olaf Jansen, e houve muitas vezes desde então, quando uma sensação e não uma convicção tomou posse da minha alma, e eu parecia não apenas acreditar, mas realmente ver, as terras estranhas, as pessoas estranhas e o estranho mundo de que ele me disse existir, de ter conhecido e de ouvir o coro de orquestra poderosa de mil vozes luxuriosas.

Por mais de duas horas, ele parecia dotado de força quase sobre-humana, falando rapidamente, e ao que tudo indica, de forma racional. Finalmente, ele me deu em minhas mãos alguns dados, desenhos e mapas, material bruto.”Estes papeis”, disse ele, concluindo:

“Deixo em suas mãos. Se eu puder ter a sua promessa de revelar esta história para o mundo, eu morrerei feliz, porque eu desejo que as pessoas possam conhecer a verdade, e então, todo o mistério sobre a congelada terra do Norte (Northland) será explicado. Não há nenhuma chance de seu sofrimento ser igual ao destino que eu sofri. Eles não vão colocar você em ferros, nem vão interná-lo em uma casa de loucos, porque você não está contando a sua própria história, mas a minha, e eu, graças aos deuses, Odin e Thor, já estarei em minha sepultura, e assim fora do alcance dos descrentes que sempre perseguem os que falam da verdade“.

Sem um pensamento dos resultados de longo alcance e a promessa dela decorrentes, ou prevendo as muitas noites sem dormir que a obrigação, desde então, me trouxe, eu dei a minha mão e com ela a promessa de cumprir fielmente o seu desejo antes dele morrer.

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À medida que o sol se levantou sobre os picos de San Jacinto, no extremo leste, o espírito de Olaf Jansen, o navegador, o homem do norte distante e gelado, o explorador e adorador de Odin e Thor, o homem cujas experiências e viagens, como relacionadas, são, sem paralelo na história conhecida do mundo, faleceu, e eu fui deixado sozinho com os mortos (os que vivem, mas não tem consciência).

E agora, depois de ter pago os últimos ritos fúnebres para com esse homem estranho das Ilhas Lofoden, e o ainda mais longínquo “norte”, o explorador corajoso de regiões geladas, que, em seus anos de declínio (depois de ter ultrapassado os quatro pontos cardeais navegando) tinha procurado um asilo de paz repousante na ensolarada Califórnia, eu me comprometi a tornar pública a sua extraordinária história.

Mas, antes de tudo, deixem-me fazer uma ou duas reflexões: Uma geração sucede outra geração, e as tradições do passado nebuloso são transmitidas de pai para filho, mas por algum motivo, o estranho interesse na desconhecida terra do gelo não se abate com a passagem dos anos, ou nas mentes dos ignorantes ou do tutelado.

Com cada nova geração um impulso inquieto agita os corações dos homens para capturar a cidadela velada e escondida do Ártico, o círculo do silêncio, a terra das geleiras, os resíduos das águas frias e ventos que são estranhamente quentes. Crescente interesse se manifesta sobre os icebergs montanhosos, e as especulações maravilhosas são o espetáculo de respeito ao centro da terra da gravidade, o berço das marés, onde as baleias têm seus berçários, onde a agulha magnética enlouquece, onde a Aurora Boreal ilumina  e colore pintando a noite com cores iridescentes, e onde os espíritos bravos e corajosos de todas as gerações se atrevem a aventurar e explorar, desafiando os perigos da “terra mais distante do Norte.”

Uma das mais hábeis obras escritas dos últimos (já quase 130) anos é “Paradise Found—the Cradle of the Human Race at the North Pole (1885)” – Paraiso Encontrado, o berço da raça humana no Pólo Norte -, de William F. Warren. Em seu volume cuidadosamente preparado, o Sr. Warren quase colocou o dedo sobre a verdade, mas a perdeu aparentemente por apenas um fio de cabelo, se a revelação do velho homem do norte (Olaf Jansen) for verdade. O Dr. Orville Leech, um cientista, em um artigo recente, diz:

“As possibilidades de existir terra dentro da terra chamaram primeiro a minha atenção quando eu peguei um geodo nas margens dos Grandes Lagos O Geodo é uma pedra esférica e, aparentemente, sólida, mas quando quebrada é oca e revestido com cristais. A Terra é apenas uma grande forma de um geodo, e a mesma lei que criou o geodo em sua forma oca, sem dúvida, formou a Terra, do mesmo modo e formato”.

Ao apresentar o tema desta história quase inacreditável, como ditada por Olaf Jansen, e complementada por manuscritos, mapas e desenhos crus que me foram confiados por ele no momento de sua morte, uma introdução apropriada é encontrada na seguinte citação:

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“No princípio criou Deus os céus e a terra, e a terra era sem forma e vazia”. e também: “Deus criou o homem à sua própria imagem e semelhança.” Portanto, mesmo em coisas materiais, o homem deve ser semelhante a Deus, porque ele é à semelhança do Pai. Um homem constrói uma casa para si e sua família. Os alpendres ou varandas estão todos de fora, e são secundários. O prédio mais central é realmente construído para as conveniências de dentro da casa.

Olaf Jansen faz o anúncio surpreendente através de mim, um instrumento humilde, que de igual modo, Deus criou a Terra para o “interior” – ou seja, por suas terras, mares, rios, montanhas, florestas e vales, e para as suas outras conveniências internas, enquanto a superfície externa da Terra é apenas a varanda, o alpendre, onde as coisas crescem, por comparação, mas são pouco povoadas, como o líquen no lado da montanha, agarrando-se com determinação para a sua existência nua.

Pegue uma casca de ovo, e a partir de cada extremidade faça sair uma ponta de lápis. Extraia o seu conteúdo, e então você terá uma representação perfeita da terra de Olaf Jansen. A distância a partir da superfície interior para a superfície exterior, de acordo com ele, é de cerca de 300 milhas. O centro de gravidade não está no centro da terra, mas no centro do reservatório ou crosta; portanto, se a espessura da crosta ou concha da Terra é de 300 milhas, o centro de gravidade estaria 150 milhas abaixo da superfície.

Em seu livros diários de bordo, os navegantes e exploradores do gelado ártico nos falam da imersão da agulha como as velas de embarcações em regiões do norte mais distante conhecido. Na realidade, eles estão em curva; na borda do reservatório, onde a gravidade é geometricamente aumentada, e enquanto a corrente elétrica aparentemente corre para cima e para fora, no espaço e para a ideia fantasma do Pólo Norte, mas esta mesma corrente elétrica cai de novo e continua o seu curso para o sul ao longo da superfície interior da crosta terrestre.

No apêndice de seu trabalho, o capitão Sabine dá conta de experimentos para determinar a aceleração do pêndulo em diferentes latitudes. Este parece ter resultado do trabalho conjunto de Peary e Sabine. Ele diz: “A descoberta acidental que um pêndulo ao ser removido de Paris para a vizinhança do equador aumentou seu tempo de vibração, deu o primeiro passo para o nosso conhecimento atual de que o eixo polar da Terra é menor do que o equatorial, que a força da gravidade na superfície da Terra aumenta progressivamente de intensidade a partir do equador para os pólos” (n.t. por este motivo, as principais bases de lançamentos de grandes foguetes ficam próximas do Equador, onde a força da gravidade é menor).

De acordo com Olaf Jansen, no início deste nosso velho mundo, ele foi criado exclusivamente para SER HABITADO “dentro” do planeta, onde estão localizados os quatro grandes rios mencionados na Bíblia – o rio Eufrates, o Pison, o Giom e o Tigre. Estes mesmos nomes de rios, quando aplicados aos grandes cursos de água na superfície “externa” da terra, na sua superfície, são puramente reflexo da tradição de uma antiguidade para além da memória do homem atual.

No topo de uma alta montanha, perto da principal fonte destes quatro rios, Olaf Jansen, o Norseman, afirma ter descoberto o há muito perdido “Jardim do Éden”, o verdadeiro umbigo da terra, e de ter passado mais de dois anos estudando e reconhecendo esta maravilhosa civilização “dentro” da terra, exuberante com plantas enormes e estupendas e cheio de animais gigantes; uma terra onde as pessoas vivem para ter séculos de idade, segundo a ordem de Matusalém e outros personagens bíblicos; uma região onde um quarto da superfície “interior” é de água e três quartos de terra; onde existem grandes oceanos e muitos rios e lagos; onde as cidades são superlativas na sua construção e magnificência; onde os meios de transporte são muito mais avançados do que o nosso (n.t. isso ainda no começo do século XX, em 1908, quando o livro “The Smoky God” foi publicado por Willis George Emerson), assim como nós, com as nossas realizações nos vangloriamos de sermos mais avançados do que os habitantes da “África negra”

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De novo a entrada no polo norte para o reino da Terra Interior, para Agharta, se revela.

A distância em frente ao espaço a partir da superfície interior para a superfície interna é de cerca de 600 milhas a menos do que o diâmetro reconhecido da terra. No centro idêntico deste vasto vácuo esta a sede da obtenção de energia elétrica – uma bola gigantesca de fogo de cor vermelho escuro (Surya, o sol central no interior da Terra) – não surpreendentemente brilhante, mas cercado por uma nuvem luminosa branca, suave, dando luz e calor uniforme, e mantido em seu lugar no centro deste espaço interno a lei imutável da gravidade. Esta nuvem elétrica é conhecida pelo povo do “interior da Terra” como a morada de “The Smoky God” (O deus nebuloso). Eles acreditam que aquilo seja o trono de “O Altíssimo”.

Olaf Jansen me lembrou de como, nos velhos tempos de faculdade, estávamos todos familiarizados com as demonstrações laboratoriais de movimento centrífugo, que mostravam claramente que, se a Terra fosse um corpo sólido (e não oco como ela realmente é), a rapidez de sua revolução em cima de seu eixo iria rasgá-la em mil fragmentos.

O velho homem nórdico também sustentou que a partir dos pontos mais distantes da terra ao norte, nas ilhas de Spitzbergen e Franz Josef Land, bandos de gansos podem ser vistos anualmente voando ainda mais para longe ao norte, assim como mostram o registro de marinheiros e exploradores em seus diários de bordo. Nenhum cientista foi ainda audacioso o suficiente para tentar explicar, até mesmo para sua própria satisfação, em direção a que local de terra estas aves são guiadas por seu instinto sutil. No entanto, Olaf Jansen nos deu uma explicação mais razoável.

A presença do mar aberto no Northland  (Terras do norte) também é explicada. Olaf Jansen afirma que a abertura do pólo norte, entrada ou buraco, por assim dizer, é de cerca de 1.400 milhas de diâmetro. Em conexão com isso, vamos ler o que escreve o Explorador Nansen, na página 288 do seu livro:

“Eu nunca tive uma vela tão enfunada pelo vento esplêndido rumando para o norte, de forma constante ao norte, com um bom vento, tão rápido quanto vapor e vela podem levar-nos, milha após milha pelo mar aberto, sempre olhando, através destas regiões desconhecidas, sempre mais e mais limpa de cobertura de gelo, quase se poderia perguntar: Quanto tempo isso vai durar? O olho sempre se volta para o norte, como alguém atravessando uma ponte olha sempre á frente. Ele está olhando para o futuro. Mas há sempre o mesmo céu escuro à frente, o que significa mar aberto”.

Mais uma vez, a Norwood Review of England, em sua edição de 10 de maio de 1884, diz: “Não admitimos que há gelo até o Pólo Norte – uma vez dentro da grande barreira de gelo, um novo MUNDO surge sobre o explorador do extremo norte, o clima é leve como o da Inglaterra, e, depois, ameno como das Ilhas Gregas”.

Alguns dos rios no “interior”, como afirma Olaf Jansen, são maiores do que os nossos rios Mississippi e Amazonas combinados num ponto de volume de água transportada; na verdade, sua grandeza é ocasionada pela sua largura e profundidade ao invés de seu comprimento, e é na foz desses rios poderosos, à medida que fluem para o norte e para o sul ao longo da superfície interior da terra, que os icebergs gigantescos são encontrados, alguns deles de quinze e 20 milhas de largura e 40-100 milhas de comprimento.

Não é estranho que nunca houve um iceberg encontrado tanto no Oceano Ártico ou da Antártica que não seja composto por água doce? Os cientistas modernos afirmam que o congelamento elimina o sal, mas Olaf Jansen afirma de forma diferente.

Os antigos Hindus, escritos japoneses e chineses, assim como os hieróglifos das raças extintas do continente norte-americano, todos falam do costume de adoração ao Sol, e é possível, à luz surpreendente de revelações de Olaf Jansen, que o povo do mundo interior, atraídos por vislumbres do sol que brilhou sobre a superfície interna da Terra, a partir da abertura dos pólos norte ou do sul, ficaram insatisfeitos com o “The Smoky God,” o grande pilar ou a nuvem mãe da energia elétrica, e , cansado de sua atmosfera continuamente suave e agradável, seguiram a luz mais brilhante do sol externo, e foram finalmente levados para além do cinturão de gelo e espalhados sobre a superfície “externa” da terra, através da Ásia, Europa, América do Norte e, mais tarde, África, Austrália e América do Sul(1).

A seguinte citação é significativa; “Conclui-se que o homem saindo de uma região-matriz ainda indeterminada, mas que uma série de considerações indicam ter sido no Norte, tem se espalhado e irradiado em várias direções; que suas migrações têm sido constantemente de Norte para o Sul.” – M. ​​le Marquis G. de Saporta, na Popular Science Mensal, Outubro, 1883, página 753.

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É um fato notável que, quando nos aproximamos do equador, a estatura da raça humana cresce menos. Mas os patagônios da América do Sul são, provavelmente, os únicos aborígenes do centro da terra que sairam através da abertura geralmente designada como o Pólo Sul, e eles são chamados de a raça gigante.

Olaf Jansen afirma que, no início, o mundo foi criado pelo Grande Arquiteto do Universo, para que o homem pudesse habitar em sua superfície “interior”, que tem sido, desde então a habitação dos “escolhidos”, apenas uma civilização mais evoluída do que a nossa de superfície.

Os que foram expulsos do “Jardim do Éden”, a nossa civilização, trouxe sua história tradicional sobre a terra interior junto com eles.

A história das pessoas que vivem no “interior” contém uma narrativa que sugere a história de Noé e da arca com os quais estamos familiarizados. Ele navegou para longe, como fez Colombo, a partir de uma certa porta, para uma terra estranha que ele tinha ouvido falar de longe para o norte, levando consigo todos os animais dos campos e aves do céu, mas nunca se ouviu falar dele mais tarde.

Sobre os limites do norte do Alasca, e ainda com mais frequência na costa da Sibéria, são encontrados-depósitos de ossos contendo presas de marfim em quantidades tão grandes a ponto de sugerir que são lugares com restos de animais da antiguidade. De acordo com relatos de Olaf Jansen, eles vieram da grande vida animal prolífica que abunda nos campos e florestas e nas margens dos numerosos rios do mundo interior (Agharta) existente dentro da Terra. Os materiais ficaram presos nas correntes oceânicas, ou foram liberados do gelo pelas banquisas, e se acumularam como madeira flutuante na costa da Sibéria. Isso vem acontecendo há muito tempo, e, portanto, surgem estes depósitos de ossos misteriosos. Sobre este assunto William F. Warren, em seu livro já citado, páginas 297 e 298, diz:

“As rochas do Ártico falam de uma Atlântida perdida mais maravilhosa do que Platão. As camadas de marfim fóssil da Sibéria excedem tudo do tipo encontrado no mundo. Desde os dias de Plínio, pelo menos, eles têm sido constantemente explorados, e ainda são a principal fonte do abastecimento de marfim. Os restos de mamutes são tão abundantes que, como diz Gratacap, “as ilhas do norte da Sibéria parecem ser construídas de aglomerado de ossos”. 

Outro escritor científico, falando das ilhas da Nova Sibéria, norte da foz do rio Lena, usa esta linguagem:. “Grandes quantidades de marfim são escavados fora da terra a cada ano. De fato, algumas das ilhas se acredita serem nada mais do que uma acumulação de madeira à deriva e de corpos de mamutes e outros animais antediluvianos congelados juntos. “A partir disso, pode-se inferir que, durante os anos que se passaram desde a conquista russa da Sibéria, presas úteis de mais de vinte mil mamutes foram coletadas”.

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O eletro magnetismo do planeta flui pelos dois polos da Terra.

Mas agora vamos para a história de Olaf Jansen sobre a existência de uma civilização no interior da Terra, cuja entrada fica no Polo Norte. Vou contá-la em detalhes, tal como estabelecido por ele mesmo em manuscrito, e tecida no relato, assim como ele fez algumas citações de obras recentes sobre a exploração do Ártico, mostrando o cuidado com o velho Norseman em comparação com suas próprias experiências daquelas de outros exploradores do norte congelado. Assim escreveu o discípulo de Odin e Thor, a sua própria história

 -1- Visita ao Reino da Terra Interior

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Livro “The Smoky God” ou Uma Viagem ao Mundo Interior do reino de AGHARTA

Temo que essa história aparentemente incrível, que eu vou relatar será considerada como o resultado de um intelecto distorcido e superexcitado, pelo glamour de desvendar um mistério maravilhoso, mais do que um registro verdadeiro das experiências      incomparáveis  ​​relatadas por  Olaf Jansen, cuja eloquente loucura então apelou para a minha imaginação em que todo pensamento e crítica analítica foram efetivamente dissipados pela beleza da sua História …

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

“Ele é o Deus que se senta no centro, sobre o umbigo da terra, e ele é o intérprete da religião para toda a humanidade.” – Platão.

“The Smoky God, or A Voyage Journey to the Inner Earth“, é um “romance” publicado em 1908 por Willis George Emerson, que o apresenta como um relato verdadeiro de um marinheiro norueguês chamado Olaf Jansen, e explica como o saveiro dele navegou através de uma entrada no polo norte para o interior da Terra onde ele entrou em contato com uma outra civilização.

Fonte: http://www.ourhollowearth.com/SGContents.htm

PRIMEIRA PARTE: Prefácio do Autor Willis G. Emerson

Marco Polo, sem dúvida, se vira  inquieto em seu túmulo sobre a estranha história que eu sou chamado a contar; uma história tão estranha como a de um conto de Munchausen. Também é incongruente que eu, um descrente, devo ser o único a editar a história de Olaf Jansen, cujo nome é agora pela primeira vez dado ao conhecimento ao mundo, ainda que doravante se deva classificar como um dos homens mais notáveis ​​da terra.

Confesso livremente que as suas declarações não admitem uma análise racional, mas tem a ver com o mistério profundo a respeito do Polo Norte congelado que durante séculos tem reivindicado a atenção de cientistas e leigos.

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Capa do livro, The Smoky God, or a Voyage to the Inner World, de Willis George Emerson

Por mais que a narrativa esteja em desacordo com os manuscritos cosmográficos do passado e atual, essas declarações simples podem ser invocadas como um registro das coisas que Olaf Jansen afirma ter vivido e visto com os seus próprios olhos.

Cem vezes eu tenho me perguntado se é possível que a geografia do mundo esteja incompleta, e que a narrativa surpreendente de Olaf Jansen seja baseada em fatos comprováveis. O leitor pode ser capaz de responder a estas perguntas para sua própria satisfação, no entanto longe o cronista desta narrativa pode estar de ter chegado a uma convicção firme. No entanto, às vezes, até eu estou conjecturando para saber se eu fui levado para longe de uma verdade abstrata pelo ignes fatui (fogo fátuo) de uma superstição inteligente, ou se os fatos até então aceitos são, afinal, fundados na falsidade.

Pode ser que o verdadeiro lar de Apolo não estivesse em Delphi (Oráculo de Delphus, Grécia), mas em que o centro da terra mais antiga do que fala Platão, onde ele diz que:

“A verdadeira casa de Apolo está entre os hiperbóreos, em uma terra de vida perpétua, onde a mitologia nos diz que duas pombas voando dos dois lados opostos do mundo reuniram-se nesta região, onde fica a casa do Apollo. Na verdade, de acordo com Hecataeus, Leto, a mãe de Apolo, nasceu em uma ilha no Oceano Ártico muito além do vento norte.”

Não é minha intenção tentar uma discussão sobre a teogonia das divindades gregas nem a cosmogonia do mundo. Meu dever é simplesmente o de iluminar o mundo a respeito de uma parte até então desconhecida do universo, como foi visto e descrito pelo antigo nórdico, Olaf Jansen.

O interesse na pesquisa do gelado Norte é internacional. Onze nações estão envolvidas ou têm contribuído para o trabalho perigoso de tentar resolver um mistério restante da Terra cosmológica. Existe um ditado, tão antigo como as montanhas, de que “a verdade (sempre) é mais estranha do que a ficção”, e de uma forma mais surpreendente este axioma foi trazido para dentro de minha casa nos últimos dias.

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Duas imagens diferentes da Terra e do polo norte apresentando a mesma anomalia (destaque) no “topo do planeta”, uma provável abertura para um mundo interior.

Eram apenas duas horas da manhã, quando eu acordei excitado de um sono repousante pelo toque vigoroso de sino da minha porta. O perturbador noturno prematuro provou ser um mensageiro trazendo uma nota, rabiscada quase ao ponto da ilegibilidade, a partir de um nórdico antigo com o nome de Olaf Jansen. Depois de muita decifração, li a escrita, que simplesmente dizia: “.. Estou doente e à beira da morte, venha me ver”. A chamada era imperativa, e eu não perdi mais tempo em fazer-me pronto para cumprir com o chamado.

Talvez eu possa também explicar aqui que Olaf Jansen, um homem que muito recentemente comemorou seu nonagésimo quinto aniversário, nos últimos seis anos esteve vivendo sozinho em um bangalô despretensioso e fora da região central de Glendale, a uma curta distância da zona empresarial de Los Angeles, estado da Califórnia, nos EUA.

Foi há menos de dois anos, enquanto eu fazia uma caminhada certa tarde, que eu fui atraído pela casa de Olaf Jansen, um ambiente acolhedor, pelo seu proprietário e ocupante, a quem mais tarde vim a saber como um crente no antigo culto de Odin e Thor, as divindades míticas dos povos nórdicos.

Havia uma suavidade em seu rosto, e uma expressão gentil nos olhos cinzentos sutilmente alertas deste homem que viveu mais de noventa anos; e, além disso, um sentimento de solidão que apelava pela minha simpatia. Ligeiramente curvado, e com as mãos cruzadas atrás de si, ele andava para trás e para frente com passos lentos e medidos, no dia em que nos conhecemos. Mal saberia dizer qual foi o motivo especial que me impeliu a fazer uma pausa na minha caminhada e conversar com ele. Ele parecia satisfeito quando eu elogiei a atratividade existente no seu bangalô, e nas videiras e flores bem cuidadas em agrupamentos em profusão sobre sua janelas, telhado e amplo terreno.

Logo descobri que o meu novo amigo não era uma pessoa comum, mas um profundo estudioso a um grau notável; um homem que, nos últimos anos de sua longa vida, havia cavado profundamente em livros e que se tornou muito forte no poder do silêncio meditativo.

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Foto de satélite também mostrando a existência de um “buraco” no polo norte.

Eu o encorajei a falar, e logo deduzi que ele residia apenas seis ou sete anos no sul da Califórnia, mas havia passado uma dúzia de anos antes em um dos países do Oriente Médio. Antes disso, ele tinha sido um pescador na costa da Noruega, no gelado e inóspito Mar do Norte na região das Ilhas Lofoden, de onde ele tinha feito viagens ainda mais ao norte, ao Spitzbergen e até Franz Josef Land.

Quando eu comecei a encaminhar a minha retirada, ele parecia relutante em deixar-me ir embora de seu bangalô, e me pediu para vir novamente. Embora na época eu não pensasse em nada, eu me lembro agora que ele fez uma observação peculiar enquanto eu estendia minha mão em despedida. “Você vai voltar?” ele perguntou.

“Sim, você vai voltar algum dia eu tenho certeza que você vai voltar; e então eu vou mostrar-lhe a minha biblioteca e dizer-lhe muitas coisas com as quais você nunca sonhou, coisas tão maravilhosas que pode ser que você não vai acreditar em mim.”

Eu, rindo, assegurei-lhe que eu não iria apenas voltar, mas estaria pronto para acreditar que ele poderia optar por me contar sobre suas viagens e aventuras.

Nos dias que se seguiram eu me tornei bem familiarizado com Olaf Jansen, e, pouco a pouco, ele me contou a sua história, tão maravilhosa, que seus desafios muito ousados desafiam a razão e a crença. O velho Norseman (Homem do Norte)  sempre se expressou com tanta seriedade e sinceridade que fiquei encantado com suas estranhas narrações.

Depois vieram os mensageiros me chamar àquela noite, e rápido eu me dirigi ao bangalô onde residia Olaf Jansen. Ele estava muito impaciente com a longa espera pela minha chegada, embora depois de ser convocado eu tinha vindo imediatamente ter à sua cabeceira.

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“Devo me apressar”, ele exclamou, enquanto ele ainda segurava minha mão em saudação. “Eu tenho muito para lhe dizer e que você não sabe, e eu não vou confiar em mais ninguém além de você. Eu percebi isso totalmente,” ele continuou apressadamente, “que não devo sobreviver à esta noite. Chegou o momento para eu me juntar a meus pais, no bom sono (da morte)”

Ajustei os travesseiros para torná-lo mais confortável, e assegurei-lhe de que eu estava feliz por ser capaz de servi-lo de qualquer maneira possível, pois eu estava começando a perceber a gravidade de sua condição.

O adiantado da hora, a quietude do ambiente, a sensação estranha de estar a sós com o moribundo, junto com sua história estranha, tudo combinado para fazer o meu coração bater mais rápido e forte, com uma sensação de que eu não tenho, mesmo hoje, como nomear. Na verdade, houve muitas vezes que varei a noite sentado no velho sofá de Olaf Jansen, e houve muitas vezes desde então, quando uma sensação e não uma convicção tomou posse da minha alma, e eu parecia não apenas acreditar, mas realmente ver, as terras estranhas, as pessoas estranhas e o estranho mundo de que ele me disse existir, de ter conhecido e de ouvir o coro de orquestra poderosa de mil vozes luxuriosas.

Por mais de duas horas, ele parecia dotado de força quase sobre-humana, falando rapidamente, e ao que tudo indica, de forma racional. Finalmente, ele me deu em minhas mãos alguns dados, desenhos e mapas, material bruto.”Estes papeis”, disse ele, concluindo:

“Deixo em suas mãos. Se eu puder ter a sua promessa de revelar esta história para o mundo, eu morrerei feliz, porque eu desejo que as pessoas possam conhecer a verdade, e então, todo o mistério sobre a congelada terra do Norte (Northland) será explicado. Não há nenhuma chance de seu sofrimento ser igual ao destino que eu sofri. Eles não vão colocar você em ferros, nem vão interná-lo em uma casa de loucos, porque você não está contando a sua própria história, mas a minha, e eu, graças aos deuses, Odin e Thor, já estarei em minha sepultura, e assim fora do alcance dos descrentes que sempre perseguem os que falam da verdade“.

Sem um pensamento dos resultados de longo alcance e a promessa dela decorrentes, ou prevendo as muitas noites sem dormir que a obrigação, desde então, me trouxe, eu dei a minha mão e com ela a promessa de cumprir fielmente o seu desejo antes dele morrer.

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À medida que o sol se levantou sobre os picos de San Jacinto, no extremo leste, o espírito de Olaf Jansen, o navegador, o homem do norte distante e gelado, o explorador e adorador de Odin e Thor, o homem cujas experiências e viagens, como relacionadas, são, sem paralelo na história conhecida do mundo, faleceu, e eu fui deixado sozinho com os mortos (os que vivem, mas não tem consciência).

E agora, depois de ter pago os últimos ritos fúnebres para com esse homem estranho das Ilhas Lofoden, e o ainda mais longínquo “norte”, o explorador corajoso de regiões geladas, que, em seus anos de declínio (depois de ter ultrapassado os quatro pontos cardeais navegando) tinha procurado um asilo de paz repousante na ensolarada Califórnia, eu me comprometi a tornar pública a sua extraordinária história.

Mas, antes de tudo, deixem-me fazer uma ou duas reflexões: Uma geração sucede outra geração, e as tradições do passado nebuloso são transmitidas de pai para filho, mas por algum motivo, o estranho interesse na desconhecida terra do gelo não se abate com a passagem dos anos, ou nas mentes dos ignorantes ou do tutelado.

Com cada nova geração um impulso inquieto agita os corações dos homens para capturar a cidadela velada e escondida do Ártico, o círculo do silêncio, a terra das geleiras, os resíduos das águas frias e ventos que são estranhamente quentes. Crescente interesse se manifesta sobre os icebergs montanhosos, e as especulações maravilhosas são o espetáculo de respeito ao centro da terra da gravidade, o berço das marés, onde as baleias têm seus berçários, onde a agulha magnética enlouquece, onde a Aurora Boreal ilumina  e colore pintando a noite com cores iridescentes, e onde os espíritos bravos e corajosos de todas as gerações se atrevem a aventurar e explorar, desafiando os perigos da “terra mais distante do Norte.”

Uma das mais hábeis obras escritas dos últimos (já quase 130) anos é “Paradise Found—the Cradle of the Human Race at the North Pole (1885)” – Paraiso Encontrado, o berço da raça humana no Pólo Norte -, de William F. Warren. Em seu volume cuidadosamente preparado, o Sr. Warren quase colocou o dedo sobre a verdade, mas a perdeu aparentemente por apenas um fio de cabelo, se a revelação do velho homem do norte (Olaf Jansen) for verdade. O Dr. Orville Leech, um cientista, em um artigo recente, diz:

“As possibilidades de existir terra dentro da terra chamaram primeiro a minha atenção quando eu peguei um geodo nas margens dos Grandes Lagos O Geodo é uma pedra esférica e, aparentemente, sólida, mas quando quebrada é oca e revestido com cristais. A Terra é apenas uma grande forma de um geodo, e a mesma lei que criou o geodo em sua forma oca, sem dúvida, formou a Terra, do mesmo modo e formato”.

Ao apresentar o tema desta história quase inacreditável, como ditada por Olaf Jansen, e complementada por manuscritos, mapas e desenhos crus que me foram confiados por ele no momento de sua morte, uma introdução apropriada é encontrada na seguinte citação:

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“No princípio criou Deus os céus e a terra, e a terra era sem forma e vazia”. e também: “Deus criou o homem à sua própria imagem e semelhança.” Portanto, mesmo em coisas materiais, o homem deve ser semelhante a Deus, porque ele é à semelhança do Pai. Um homem constrói uma casa para si e sua família. Os alpendres ou varandas estão todos de fora, e são secundários. O prédio mais central é realmente construído para as conveniências de dentro da casa.

Olaf Jansen faz o anúncio surpreendente através de mim, um instrumento humilde, que de igual modo, Deus criou a Terra para o “interior” – ou seja, por suas terras, mares, rios, montanhas, florestas e vales, e para as suas outras conveniências internas, enquanto a superfície externa da Terra é apenas a varanda, o alpendre, onde as coisas crescem, por comparação, mas são pouco povoadas, como o líquen no lado da montanha, agarrando-se com determinação para a sua existência nua.

Pegue uma casca de ovo, e a partir de cada extremidade faça sair uma ponta de lápis. Extraia o seu conteúdo, e então você terá uma representação perfeita da terra de Olaf Jansen. A distância a partir da superfície interior para a superfície exterior, de acordo com ele, é de cerca de 300 milhas. O centro de gravidade não está no centro da terra, mas no centro do reservatório ou crosta; portanto, se a espessura da crosta ou concha da Terra é de 300 milhas, o centro de gravidade estaria 150 milhas abaixo da superfície.

Em seu livros diários de bordo, os navegantes e exploradores do gelado ártico nos falam da imersão da agulha como as velas de embarcações em regiões do norte mais distante conhecido. Na realidade, eles estão em curva; na borda do reservatório, onde a gravidade é geometricamente aumentada, e enquanto a corrente elétrica aparentemente corre para cima e para fora, no espaço e para a ideia fantasma do Pólo Norte, mas esta mesma corrente elétrica cai de novo e continua o seu curso para o sul ao longo da superfície interior da crosta terrestre.

No apêndice de seu trabalho, o capitão Sabine dá conta de experimentos para determinar a aceleração do pêndulo em diferentes latitudes. Este parece ter resultado do trabalho conjunto de Peary e Sabine. Ele diz: “A descoberta acidental que um pêndulo ao ser removido de Paris para a vizinhança do equador aumentou seu tempo de vibração, deu o primeiro passo para o nosso conhecimento atual de que o eixo polar da Terra é menor do que o equatorial, que a força da gravidade na superfície da Terra aumenta progressivamente de intensidade a partir do equador para os pólos” (n.t. por este motivo, as principais bases de lançamentos de grandes foguetes ficam próximas do Equador, onde a força da gravidade é menor).

De acordo com Olaf Jansen, no início deste nosso velho mundo, ele foi criado exclusivamente para SER HABITADO “dentro” do planeta, onde estão localizados os quatro grandes rios mencionados na Bíblia – o rio Eufrates, o Pison, o Giom e o Tigre. Estes mesmos nomes de rios, quando aplicados aos grandes cursos de água na superfície “externa” da terra, na sua superfície, são puramente reflexo da tradição de uma antiguidade para além da memória do homem atual.

No topo de uma alta montanha, perto da principal fonte destes quatro rios, Olaf Jansen, o Norseman, afirma ter descoberto o há muito perdido “Jardim do Éden”, o verdadeiro umbigo da terra, e de ter passado mais de dois anos estudando e reconhecendo esta maravilhosa civilização “dentro” da terra, exuberante com plantas enormes e estupendas e cheio de animais gigantes; uma terra onde as pessoas vivem para ter séculos de idade, segundo a ordem de Matusalém e outros personagens bíblicos; uma região onde um quarto da superfície “interior” é de água e três quartos de terra; onde existem grandes oceanos e muitos rios e lagos; onde as cidades são superlativas na sua construção e magnificência; onde os meios de transporte são muito mais avançados do que o nosso (n.t. isso ainda no começo do século XX, em 1908, quando o livro “The Smoky God” foi publicado por Willis George Emerson), assim como nós, com as nossas realizações nos vangloriamos de sermos mais avançados do que os habitantes da “África negra”

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De novo a entrada no polo norte para o reino da Terra Interior, para Agharta, se revela.

A distância em frente ao espaço a partir da superfície interior para a superfície interna é de cerca de 600 milhas a menos do que o diâmetro reconhecido da terra. No centro idêntico deste vasto vácuo esta a sede da obtenção de energia elétrica – uma bola gigantesca de fogo de cor vermelho escuro (Surya, o sol central no interior da Terra) – não surpreendentemente brilhante, mas cercado por uma nuvem luminosa branca, suave, dando luz e calor uniforme, e mantido em seu lugar no centro deste espaço interno a lei imutável da gravidade. Esta nuvem elétrica é conhecida pelo povo do “interior da Terra” como a morada de “The Smoky God” (O deus nebuloso). Eles acreditam que aquilo seja o trono de “O Altíssimo”.

Olaf Jansen me lembrou de como, nos velhos tempos de faculdade, estávamos todos familiarizados com as demonstrações laboratoriais de movimento centrífugo, que mostravam claramente que, se a Terra fosse um corpo sólido (e não oco como ela realmente é), a rapidez de sua revolução em cima de seu eixo iria rasgá-la em mil fragmentos.

O velho homem nórdico também sustentou que a partir dos pontos mais distantes da terra ao norte, nas ilhas de Spitzbergen e Franz Josef Land, bandos de gansos podem ser vistos anualmente voando ainda mais para longe ao norte, assim como mostram o registro de marinheiros e exploradores em seus diários de bordo. Nenhum cientista foi ainda audacioso o suficiente para tentar explicar, até mesmo para sua própria satisfação, em direção a que local de terra estas aves são guiadas por seu instinto sutil. No entanto, Olaf Jansen nos deu uma explicação mais razoável.

A presença do mar aberto no Northland  (Terras do norte) também é explicada. Olaf Jansen afirma que a abertura do pólo norte, entrada ou buraco, por assim dizer, é de cerca de 1.400 milhas de diâmetro. Em conexão com isso, vamos ler o que escreve o Explorador Nansen, na página 288 do seu livro:

“Eu nunca tive uma vela tão enfunada pelo vento esplêndido rumando para o norte, de forma constante ao norte, com um bom vento, tão rápido quanto vapor e vela podem levar-nos, milha após milha pelo mar aberto, sempre olhando, através destas regiões desconhecidas, sempre mais e mais limpa de cobertura de gelo, quase se poderia perguntar: Quanto tempo isso vai durar? O olho sempre se volta para o norte, como alguém atravessando uma ponte olha sempre á frente. Ele está olhando para o futuro. Mas há sempre o mesmo céu escuro à frente, o que significa mar aberto”.

Mais uma vez, a Norwood Review of England, em sua edição de 10 de maio de 1884, diz: “Não admitimos que há gelo até o Pólo Norte – uma vez dentro da grande barreira de gelo, um novo MUNDO surge sobre o explorador do extremo norte, o clima é leve como o da Inglaterra, e, depois, ameno como das Ilhas Gregas”.

Alguns dos rios no “interior”, como afirma Olaf Jansen, são maiores do que os nossos rios Mississippi e Amazonas combinados num ponto de volume de água transportada; na verdade, sua grandeza é ocasionada pela sua largura e profundidade ao invés de seu comprimento, e é na foz desses rios poderosos, à medida que fluem para o norte e para o sul ao longo da superfície interior da terra, que os icebergs gigantescos são encontrados, alguns deles de quinze e 20 milhas de largura e 40-100 milhas de comprimento.

Não é estranho que nunca houve um iceberg encontrado tanto no Oceano Ártico ou da Antártica que não seja composto por água doce? Os cientistas modernos afirmam que o congelamento elimina o sal, mas Olaf Jansen afirma de forma diferente.

Os antigos Hindus, escritos japoneses e chineses, assim como os hieróglifos das raças extintas do continente norte-americano, todos falam do costume de adoração ao Sol, e é possível, à luz surpreendente de revelações de Olaf Jansen, que o povo do mundo interior, atraídos por vislumbres do sol que brilhou sobre a superfície interna da Terra, a partir da abertura dos pólos norte ou do sul, ficaram insatisfeitos com o “The Smoky God,” o grande pilar ou a nuvem mãe da energia elétrica, e , cansado de sua atmosfera continuamente suave e agradável, seguiram a luz mais brilhante do sol externo, e foram finalmente levados para além do cinturão de gelo e espalhados sobre a superfície “externa” da terra, através da Ásia, Europa, América do Norte e, mais tarde, África, Austrália e América do Sul(1).

A seguinte citação é significativa; “Conclui-se que o homem saindo de uma região-matriz ainda indeterminada, mas que uma série de considerações indicam ter sido no Norte, tem se espalhado e irradiado em várias direções; que suas migrações têm sido constantemente de Norte para o Sul.” – M. ​​le Marquis G. de Saporta, na Popular Science Mensal, Outubro, 1883, página 753.

Agharta2

É um fato notável que, quando nos aproximamos do equador, a estatura da raça humana cresce menos. Mas os patagônios da América do Sul são, provavelmente, os únicos aborígenes do centro da terra que sairam através da abertura geralmente designada como o Pólo Sul, e eles são chamados de a raça gigante.

Olaf Jansen afirma que, no início, o mundo foi criado pelo Grande Arquiteto do Universo, para que o homem pudesse habitar em sua superfície “interior”, que tem sido, desde então a habitação dos “escolhidos”, apenas uma civilização mais evoluída do que a nossa de superfície.

Os que foram expulsos do “Jardim do Éden”, a nossa civilização, trouxe sua história tradicional sobre a terra interior junto com eles.

A história das pessoas que vivem no “interior” contém uma narrativa que sugere a história de Noé e da arca com os quais estamos familiarizados. Ele navegou para longe, como fez Colombo, a partir de uma certa porta, para uma terra estranha que ele tinha ouvido falar de longe para o norte, levando consigo todos os animais dos campos e aves do céu, mas nunca se ouviu falar dele mais tarde.

Sobre os limites do norte do Alasca, e ainda com mais frequência na costa da Sibéria, são encontrados-depósitos de ossos contendo presas de marfim em quantidades tão grandes a ponto de sugerir que são lugares com restos de animais da antiguidade. De acordo com relatos de Olaf Jansen, eles vieram da grande vida animal prolífica que abunda nos campos e florestas e nas margens dos numerosos rios do mundo interior (Agharta) existente dentro da Terra. Os materiais ficaram presos nas correntes oceânicas, ou foram liberados do gelo pelas banquisas, e se acumularam como madeira flutuante na costa da Sibéria. Isso vem acontecendo há muito tempo, e, portanto, surgem estes depósitos de ossos misteriosos. Sobre este assunto William F. Warren, em seu livro já citado, páginas 297 e 298, diz:

“As rochas do Ártico falam de uma Atlântida perdida mais maravilhosa do que Platão. As camadas de marfim fóssil da Sibéria excedem tudo do tipo encontrado no mundo. Desde os dias de Plínio, pelo menos, eles têm sido constantemente explorados, e ainda são a principal fonte do abastecimento de marfim. Os restos de mamutes são tão abundantes que, como diz Gratacap, “as ilhas do norte da Sibéria parecem ser construídas de aglomerado de ossos”. 

Outro escritor científico, falando das ilhas da Nova Sibéria, norte da foz do rio Lena, usa esta linguagem:. “Grandes quantidades de marfim são escavados fora da terra a cada ano. De fato, algumas das ilhas se acredita serem nada mais do que uma acumulação de madeira à deriva e de corpos de mamutes e outros animais antediluvianos congelados juntos. “A partir disso, pode-se inferir que, durante os anos que se passaram desde a conquista russa da Sibéria, presas úteis de mais de vinte mil mamutes foram coletadas”.

mudança-polos-magnéticos-swarmreveals

O eletro magnetismo do planeta flui pelos dois polos da Terra.

Mas agora vamos para a história de Olaf Jansen sobre a existência de uma civilização no interior da Terra, cuja entrada fica no Polo Norte. Vou contá-la em detalhes, tal como estabelecido por ele mesmo em manuscrito, e tecida no relato, assim como ele fez algumas citações de obras recentes sobre a exploração do Ártico, mostrando o cuidado com o velho Norseman em comparação com suas próprias experiências daquelas de outros exploradores do norte congelado. Assim escreveu o discípulo de Odin e Thor, a sua própria história

Os quatro rios do Éden, o Paraíso/E.Din e Nibiru


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ANUeNibiru

arriving-anunnakis-lgObservações dos rios do antigo Iraque citados no Gênesis da Bíblia, comprovam a presença Extraterrestre antes do Dilúvio na Terra

Trecho do livro “ANUNNAKI: LEGACY OF THE GODS” (Anunnaki, legado dos deuses), ETs do planeta Nibiru, que vieram para a Terra em busca de ouro, nos criaram geneticamente usando o seu próprio genoma para que nós trabalhássemos nas minas de extração e ouro na África do Sul, posaram como nossos deuses, decidiram nos deixar afogar no Dilúvio, para depois decidir deixar a nossa raça se reproduzir para trabalharmos para eles”. 

Os Anunnaki de Nibiru mapearam os antigos rios do Jardim do (E.Din) Éden, os mesmos que hoje tenham mudado seu curso e/ou foram enterrados por lama e detritos após o Dilúvio. Os quatro rios do Paraíso citados no Gênesis ficavam no Iraque Antigo: o rio Tigre, rio Eufrates, rio Gehon e o rio Pishon

Fonte: http://enkispeaks.com/

Por Sasha (Alex) Lessin, Ph.D. – Los Angeles – (Antropologia, UCLA)

Os povos antigos que habitavam a hoje região do Iraque, chamados de sumérios, registraram em escrita cuneiforme em tabletes de barro que os gigantes (cerca de 8 a 12 pés de altura – 2,40 a 3,65 metros de altura) que procuravam por ouro na Terra, o Homo Sapiens Extraterrestre do planeta Nibiru, que aquele povo os sumérios chamavam como os “Anunnakis O povo que veio do céu“.

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Os quatro rios do Paraíso citados no Gênesis ficavam no Iraque Antigo: o rio Tigre, rio Eufrates, rio Gehon e o rio Pishon: O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a  terra de Havilah. E o ouro dessa terra é bom; ali há o obdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates“. Gênesis 2:11-14

Eles repovoaram o planeta Terra com os sobreviventes descendentes dos escravos terrestres que esta raça criou, a cerca de 300 mil anos no passado, para trabalhar em suas minas de ouro na região da hoje África do Sul, os Anunnaki projetaram geneticamente a linha original de escravos de seu próprio genoma, especialmente a partir dos genes do seu Cientista Chefe, Enki e seu filho, Ningishzida. Enki adicionaria  DNA mitocondrial extraterrestre de sua irmã Ninmah e um pouco de barro, cobre e material genético do Homo Erectus.

Depois, cerca de 200 mil anos atrás, Enki adicionou mais de seus genes para criar um par de escravos (Adão e Eva) terráqueos que fossem compatíveis e que geraram um filho sobrevivente, Ka-in. Os descendentes de Ka-in acabaram sobrevivendo ao Dilúvio de 10.986 a.C. em balsas no lago Titicaca no topo da Cordilheira dos Andes (mas esta é outra história).

Na área do Oriente Médio, Enki tinha salvado do dilúvio o seu filho mestiço Nibiru/Terra recém nascido, Noé (o sumério Ziuzudra, o babilônico Utnapistim), assim como seus descendentes e seguidores, e acordou e definiu com eles sobre a limpeza e a dragagem do Iraque. Eles  reescavaram os antigos leitos para dois dos rios mais antigos da região onde hoje fica o Iraque, os rios Tigre e o Eufrates.

Os Anunnaki disseram aos sumérios que 440.000 anos terrestres atrás, quando a Expedição de Nibiru tinha estabelecido suas operações no Iraque, grande parte das terras em que uma vez se localizava suas cidades em Basara, no antigo Iraque (no Golfo Pérsico), repousa agora no fundo do mar ou da lama. Mas (ao contrário do que apenas os dois rios que foram escavados pelos sumérios), 440 mil anos atrás, quatro rios percorriam a antiga região do hoje IRAQUE, e não apenas os rios Tigre e Eufrates que vemos lá atualmente.

mesopotamia-antiga

Mesopotâmia (terra entre dois rios) o local onde os extraterrestres do planeta NIBIRU aterrissaram, a cerca de 450 mil anos atrás e iniciaram a ocupação do planeta e a exploração de ouro no sul do continente da África.

Quando os Anunnakis de Nibiru aterrissaram na antiga Suméria, o rio Tigre e o rio Eufrates se juntavam ao rio Gehon (Karun), que percorre o Irã e se junta ao Eufrates. Haviam quatro rios, disseram os Anunnakis. Os cientistas do século passado conheceram apenas os dois rios que atravessam a Mesopotâmia, e descartaram a ideia de que houvesse dois outros rios que atravessassem a região. Mas em 2010, o ultra-som mostrou que aos rios Tigre e Eufrates, mais ao sul, juntava-se o rio Pisom e o Gehon para fazer os quatro rios da Suméria descritos na Bíblia como os rios do Paraíso.

Saiba mais em: http://thoth3126.com.br/o-iraque-babilonia-ira-persia-e-a-luta-pela-heranca-extraterrestre/

Após os quatro rios da Suméria se encontrarem, em seguida eles fluem em única corrente para o Golfo Pérsico. A inundação do dilúvio de Noé de 13.000 anos atrás  enterrou e acabou com o Pishon com muita lama e detritos. Os Anunnaki de Nibiru, descartados (pelos “Eruditos”) no século passado apenas como deuses míticos, eram claramente viajantes espaciais, geneticistas e pessoas reais, de carne e osso, com tecnologia avançada. Eles relataram o que viram.

Nossos ancestrais escreveram o que os Anunnakis disseram que viram e de ONDE vieram. A tecnologia moderna tem validado essas informações, as observações astronômicas, a química, a geografia, a matemática e informações sobre medicina. Os Anunnaki, registraram sua passagem pela Terra via escribas sumérios, nos registros em escrita cuneiforme em milhares de tabuletas de argila, e então nos deixaram definitivamente (em torno de 2.100 a.C).

Quando precisamos de hipóteses científicas, os registros e as observações dos Anunnaki nos dão sugestões iniciais que devemos explorar. Os antigos registros sobre os ANUNNAKI são os que melhor explicam a NOSSA HISTÓRIA aqui na Terra. Use o princípio da parcimônia –  que explicações melhor contam e juntam todos os dados – e deixe o mínimo de partes (os dados e artefatos que as explicações fiquem fora de sua compreensão).  Todas as nossas teorias são formulações hipotéticas, palavras e modelos matemáticos que empregamos para explicar as nossas observações. Nossas observações são, por sua vez dirigidas por nossas teorias.

ANUeNibiru

Estela suméria com representação do planeta Nibiru (estrela de 4 pontas com quatro cursos d”água) e seu rei ANU, o gigante sentado no trono.

Em ciência, testamos a hipótese nula – quais os dados que refutariam as nossas teorias. O consenso determina a realidade social, mas isso não prediz a composição química de asteroides ou a forma da massa de terra sob a enorme capa de gelo da Antártida do mesmo modo que as tábuas sumérias antigas fazem? Nós fomos deixados com muitas explicações alternativas. Vamos apreciá-las, nos maravilhar, e continuar a perguntar o que vamos cortar com a Navalha de Occam.

Agarre o elefante da realidade a partir de diferentes perspectivas. Veja todas elas e obtenha uma imagem mais clara da besta e os cegos (os “eruditos”) que generalizam tudo a partir de suas aparentes vantagens particulares em detrimento à natureza do todo e o seu contexto.Uma explicação ou teoria que mais parcimoniosamente (mais simples, com menos palavras, números, elocubrações eruditas) contabiliza todos os dados e faz previsões mais precisas do comportamento futuro, bem como dados acumulados do passado é muito mais útil para a nossa compreensão do que aquele que utiliza mais palavras e símbolos e deve excluir as exceções para o trabalho de análise.

Assim, a explicação heliocêntrica de Copernicus do movimento aparente dos planetas leva menos matemática do que o sistema epiciclo de Ptolomeu, embora este último também possa prever o movimento planetário aparente. Freer escreve:

“Estou convencido da justeza da tese de Zecharia Sitchin: a violência mortífera da nossa espécie, um produto de fabricação made in Babilônia para controlar a multidão que tem nos conduzido para maiores e grandes guerras, o caos religioso das cruzadas, as jihads guerras santas, as inquisições e perseguições da igreja de Roma não são intrinsecamente da natureza humana.  A Igreja Romana, uma continuação e perpetuação do medo ao deus Enlil [Yahweh], um tipo de religião subserviente entrou em ascensão por uma aliança com e pela assimilação gradual do Império Romano e adotando suas práticas.

etsdeuses

A Supressão de nossa verdadeira história através da promulgação dasfalsificações hebraicas do Antigo Testamento (n.t. quase na sua totalidade cópias mal feitas de antigos escritos sumérios, como assim é o Gênesis)feito para tornar Enlil seu único (e dos hebreus) deus monoteísta afetou uma amnésia racial total e a (verdade contida na) antiga cultura suméria foi esquecida e só redescoberta já no final dos anos 1800. Controladores militares e políticos suprimiram o conhecimento e os dados sobre a presença alienígena no planeta através da negação e do ridículo”.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Cidades Annunaki encontradas no sul da Africa


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Três grandes cidades, 60 x 60 milhas (96×96 quilômetros) cada, uma das quais incluía Grande Zimbabwe

Em 15 outubro de 2012 o Editor e Produtor Michael Tellinger (à direita ao lado da pegada gigante) discutiu seu estudo de ruínas antigas na ponta sul da África, que ele acredita que estejam associados com uma civilização desaparecida que visitantes Extraterrestres, conhecidos no mundo antigo como Annunaks, criaram há mais de 200 mil anos atrás, quando eles lá estiveram, no sul da África, para extrair ouro. …

Fonte: http://www.forbiddenknowledgetv.com

DiscloseTruthTV

As ruínas, que ele esta investigando juntamente com Johan Heine, consiste em milhares de estruturas de pedra cobrindo uma grande área. As estruturas mostram evidências de sua extrema antiguidade através da erosão e do crescimento de microorganismos (tipo pátina), ele detalhou. Uma das ruínas mais importantes a que ele se refere como “Calendário de Adão”, um calendário de pedra monolítica que poderia marcar a passagem do tempo pelo dia.

O local da descoberta das ruínas, no sul do continente africano está de acordo com as narrativas de culturas antigas da Mesopotâmia.

Os Annunaki cruzaram seu próprio ADN com a genética humana para criar trabalhadores (o homem atual, o Adão e a Eva de barro) das minas de ouro no sul da África, Tellinger disse, fazendo referência ao trabalho de tradução da escrita suméria publicada nos livros de Zecharia Sitchin. Entre as ruínas existem formas hexagonais agrupados em conjunto como favos de mel (como numa colméia), que ele especula que poderiam ter sido utilizados como tanques de clonagem.

O Relógio de ADÃO, clique na imagem c/botão direito para ampliar.

Além disso, ele sugeriu que muitas das estruturas feitas de pedras que contêm quartzo, foram utilizados como dispositivos de energia para os grandes assentamentos de mineração. Ao estudar a área usando mapas aéreos, Tellinger determinou que havia três grandes cidades com cerca de 60 x 60 milhas cada um, uma das quais incluía a Grande Zimbabwe. Entre as ruínas, as primeiras pirâmides podem ser encontrados, e os detalhes esculpidos em algumas das rochas incluem o símbolo Ankh – milhares de anos antes que a civilização egípcia os usasse, relatou ele.

 Veja o vídeo: 200,000 Year Old Anunnaki Cities Discovered in Africa

Biografia: Michael Tellinger é um cientista, no verdadeiro sentido da palavra, nunca se afastando de questões controversas e examinando meticulosamente cada pista.

Depois de uma obsessão de longos 30 anos de compromisso com as origens da humanidade e as anomalias genéticas da nossa espécie, ele escreveu o livro Slave Species of God (Espécies Escravas de Deus).

Quando Johan Heine expos o mistério das ruínas de pedra da África do Sul com Michael em 2007, eles começaram um processo irreversível de pesquisa que levou Michael a algumas conclusões científicas surpreendentes e na realização de mais dois livros, Adam’s Calendar e Temples of the African Gods (Calendário de Adão e Templos dos deuses Africanos).

Os Anunnaki (também transcrito como: Anunna, Anunnaku, Ananaki e outras variações) são um grupo de divindades encontradas nas culturas antigas da Mesopotâmia (ie, sumério, acádio, assírio e babilônico). O nome é escrito de várias formas “da-nuna”, “da-nuna-ker-ne”, ou “da-freira-na”, que significa algo do tipo “os de sangue real” ou “príncipes da realeza”.

Sua relação com o grupo de deuses conhecido como Igigi não é clara pois “às vezes os nomes são usados como sinônimos, mas no mito da inundação descrito em Atra-Hasis, os Igigi são a sexta geração dos deuses que têm de trabalhar para os Anunnaki, rebelando-se após 40 dias e substituídos com a criação dos (escravos) seres humanos.

Palavras de Michel Tellinger sobre a pegada de deus: “Eu gostaria de compartilhar com vocês o que poderia ser uma das melhores peças de evidência de que havia gigantes na Terra há muito, muito tempo atrás. Os geólogos têm se maravilhado com esta cópia de pé gigante em granito bruto, com cerca de 4 metros de comprimento. Este é um lugar profundamente sagrado, místico e espiritual entre os guardiões do conhecimento africano e por isso deve permanecer intocado. Essa marca de pé é carinhosamente conhecida como a pegada de Deus. Tem cerca de 1,20 metros de comprimento, a pessoa que a teria deixado para trás deve ter sido de cerca de 24 pés ou 7, 5 m de altura. Este local na África se apresenta a nós com um dilema real e um profundo mistério que precisa ser resolvido”.

 Segundo os mitos Assírio e babilônico mais tardio, os Anunnaki eram filhos de ANU e KI, deuses irmão e irmã, eles próprios sendo os filhos de Anshar e Kishar (Eixo do céu e o Eixo da Terra, os pólos Celestiais), que por sua vez eram os filhos de Lahamu e Lahmu (“os enlameados”), nomes dados aos guardiões do templo do Abzu em Eridu, o local em que a criação do homem/mulher, o Adão e a Eva de barro teria acontecido. Finalmente, Lahamu e Lahmu foram os filhos de Tiamat, a deusa do Oceano e Abzu o Deus de Água Doce.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

 

O Reino dos Khazares


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O Reino dos Khazares

Embora muito pouco conhecido no Ocidente (e também MUITO pouco divulgado), e sobre esse assunto, pouco conhecido até mesmo para aqueles atualmente ocupando suas terras ancestrais, o reino KHAZAR tem sido responsável pela formação substancial da história e da paisagem política da Europa atual e, especificamente, da Ásia Ocidental, mas também é responsável a um notável grau pela totalidade dos acontecimentos humanos neste planeta.

Arthur Koestler (http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Koestler – ele próprio um judeu askhenazi), o autor do livro A Décima Terceira Tribo-de 1976, facilmente o trabalho mais expansivo e único sobre o assunto, afirma: A história do Império Khazar, uma vez que emerge lentamente do passadocomeça a parecer o mais cruel embuste que já foi praticado na história humana

 “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á”   Mateus, 7, vers. 7 e 8

O REINO DOS KHAZARES – Parte I

do site: http://www.apfn.org/THEWINDS/library/khazars.html

“Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gog, terra de Magog, príncipe e chefe de Meseque e Tubal (Thubal estrela da constelação de Draco, ou o Dragão), e profetiza contra ele.”  Ezequiel 38:2 

Introdução

MIL ANOS antes da criação (em 948 d.C.) do moderno Estado de Israel, existia um reino judeu na margem oriental da Europa, à montante dos rios Volga e Don.” Assim começa uma tese do autor judeu Kevin Alan Brook. O reino de que ele fala parece, em primeira consideração,  ser composto por quase muita desinformação, “mito” de informação, e curiosamente, nenhuma informação, porque não há fato histórico real demonstrável.

Ainda que sob escrutínio este reino, conhecido como Khazaria, ou o Reino dos Khazares, é claramente revelado em um vasto corpo de evidências históricas, muitas das quais veio à luz somente nas últimas três a cinco décadas. Este reino misterioso, que contribui grandemente para moldar o nosso mundo moderno a um espantoso (e preocupante) grau, uma vez que ocupava uma imensa área de terra de mais de um milhão de milhas quadrados que se estende do oeste da Hungria / Áustria, a leste com o Mar de Aral, ao norte com o rio Volga, e sua região que se estende para o sul da Cordilheira do Cáucaso, entre o mar Negro e mar Cáspio.

Foi naquela época, literalmente, o maior país do mundo. Foi somente nas últimas décadas de nossos dias, no entanto, que a maior evidência documentada de manuscritos antigos veio à luz e revelou a surpreendente e verdadeira história deste antigo reino e a sua ligação às origens do moderno estado de ISRAEL.

Embora pouco conhecido no Ocidente, e, para esse assunto, até mesmo para aqueles atualmente ocupando suas terras ancestrais, o reino Khazar tem sido responsável pela formação substancial da história e da paisagem política da Europa e, especificamente, Ásia Ocidental, mas também é responsável a um notável grau pela totalidade dos acontecimentos humanos neste planeta.

Arthur Koestler (ele próprio um judeu askhenazi), o autor do livro A Décima Terceira Tribo, facilmente o trabalho mais expansivo e único sobre o assunto, afirma: “A história do Império Khazar, uma vez que emerge lentamente do passado, começa a parecer o mais cruel embuste que já foi praticado na história.” 1

Esta é a história de um reino de povos beligerantesguerreiros nômades caucasianos, da raça BRANCA ARIANA, não tendo nenhuma ascendência ligada com qualquer coisa deste lado israelita de Noé, com a raça semita, ainda, que adotando o judaísmo talmúdico e tornando-se dominante – e praticamente a única – força atual do século XXI, do Judaísmo Internacional.

Durante o decorrer deste trabalho fatos e as questões mais marcantes serão apresentados sem uma dependência demasiado extensa na documentação histórica, no entanto, considerando a delicadeza do assunto – especialmente nesta era moderna, onde as divergências de agendas de determinados  assuntos “politicamente correto” podem resultar em epítetos de racismo ou de anti-semitismo – e por razões óbvias de precisão, a documentação é razoavelmente e abrangentemente necessária.

O que, em circunstâncias diferentes, poderia revelar-se um seco tratado da  história judaica  do Leste Europeu é, se analisada de perto, na verdade, uma narrativa de eventos que tem estabelecido um caminho seqüencial, e até mesmo a mais do que isso, conduz até a destruição do New York World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Esta linha de tempo histórica foi corrigida no seu curso atual, que, por todas as aparências e de uma forma mais inesperada, é que culminam com o cumprimento das profecias bíblicas do Livro das REVELAÇÕES/Apocalipse, de João,  e a  Guerra do ARMAGEDOM.

Mas então, sempre foi assim com a profecia. O aspecto mais consistente na natureza do cumprimento profético é que é sempre surpreendente Deus que sempre trabalhou para completar seus desejos, profeticamente, de maneira que por não ter sido entendido, até revelou em retrospectiva em função dos acontecimentos reais.

Nisto, será mostrado que o grito de “anti-semitismo” lançados contra aqueles que se opõem a ações internacionais de uma parte dos seres que se autodenominam judeus, seria muito mais como um escocês emigrado para a América decidir viver em uma reserva indígena Apache, vindo a dominar a sua política e economia, e em seguida, alegando que quem discordar com a sua agenda política e social é racista e anti-Apache em suas crenças.

Uma Perspectiva Histórica

Pouco depois da morte de Maomé em 632 dC, de acordo com o professor da Universidade de Columbia, D.M. Dunlop, exércitos árabes iniciaram uma campanha para o norte da Arábia Saudita de hoje, a varrer “com o naufrágio de dois impérios e carregando tudo à frente deles até que encontraram a grande barreira montanhosa do Cáucaso.

A Cordilheira do Cáucaso, entre o Mar Negro (esquerda) e o Mar Cáspio (direita).

Esta barreira, se uma vez superada, “Dunlop observa, “o caminho estaria aberto para as terras da Europa do Leste e o sul da hoje Rússia”. Se tivesse o Califado (o exército do califa muçulmano) atravessado a barreira geológica imensa e inconquistável, as montanhas da Cordilheira do Cáucaso, a história da Europa e, de fato, do resto do mundo judaico-cristão teria sido muito diferente do que é agora, hoje.

Foi no Cáucaso, no entanto, que os árabes encontraram os khazares, iniciando uma guerra que durou mais de um século e que efetivamente impediu a Europa de se tornar islâmica. “Tão poderosos, social e militarmente, foram os khazares que, como Kevin Alan Brook diz em seu trabalho, “Os judeus da Khazaria”, um imperador do século 10, dos bizantinos [Império Romano na atual Turquia], Constantino Porphyrogenitus, enviou correspondência aos khazares marcadas com um selo de ouro com valor de 3 solidi – mais do que o 2 solidi que sempre acompanhavam as cartas endereçadas ao Papa de Roma, o Príncipe dos RUS (ancestrais dos Russos), e o príncipe dos húngaros “.

O Professor Peter Golden, da Universidade de Rutgers, referido por Brook como “uma das principais autoridades sobre os khazares”, escreveu, a “todas as crianças do Ocidente tem sido ensinado nas escolas que se não fosse por Charles Martel e sua vitória contra os muçulmanos na batalha de Poitiers, poderia haver uma mesquita onde a catedral de Notre Dame está agora. “Golden enfatiza que poucos eruditos estão cientes de “que se não fossem os khazares Orientais, a Europa poderia muito bem ter-se tornado uma província do Islã “. 4

{n.T. A Batalha de Poitiers, também conhecida como Batalha de Tours, travou-se entre o exército do Reino Franco, liderados por Carlos Martel — prefeito do palácio de Paris, da dinastia Carolíngia, governante de fato do reino Merovíngio — e o exército do Califado de Córdoba, liderado por al-Gafiqi, governante de Córdoba, em 10 de outubro de 732. Esta batalha é citada como sendo o marco do final da expansão muçulmana na Europa medieval. O exército franco postou-se junto a cidade de Tours, para sua defesa. O ataque muçulmano foi rechaçado, com a morte de seu comandante, junto a cidade de Poitiers.}

As forças de cavalaria khazarianas, com uma tropa de origem principalmente turcas e pagãs, podiam, por vezes, e quando atacadas, mostrar um ardor desastroso e muita crueldade para com os inimigos de Khazaria. Eles também foram provavelmente os mais disciplinados taticamente e estrategicamente, o poder marcial/militar mais potente  naquela época e naquela região. A prova de que eles eram extremamente calculistas na sua abordagem às questões internacionais reside no fato de que, em contraste com a sua brutalidade, funcionários Khazares eram freqüentemente consultados como emissários diplomáticos e os mediadores por todas as forças políticas em torno da Khazaria. Os Khazares e seu império eram naquele momento da história da idade média, altamente respeitados e grandemente temidos – e com muita razão. 5

No auge de seu império, acredita-se que o khazares tinham um exército permanente, que poderia ser enumerado em torno de cem mil guerreiros e controlavam ou exigiam tributo, surpreendentemente, para mais de trinta diferentes nações e tribos que habitavam o vasto território entre o Cáucaso, o Mar de Aral, os Montes Urais e as estepes ucranianas (parte da antiga rota da seda). 6, 7 Durante seu apogeu, a Khazaria abrangia completamente às terras do que são atualmente as regiões de Astrakhan, Kalmykia, Daguestão, Volgogrado, Rostov, Inguchétia, Kabardino-Balkarsk, Ossétia do Norte, e a Chechênia. “Em sua extensão máxima (no século IX)”, disse Brook, “Khazaria não abrangia apenas o norte do Cáucaso e o delta do Volga, mas também foi alargado a oeste até Kiev, hoje Ucrânia”. 8

O arqueólogo Soviético M.I. Artamonov afirma que, durante um século e meio, os khazares eram os comandantes supremos da metade sul da Europa Oriental (a leste da hoje Áustria e Hungria) e apresentou um baluarte praticamente impenetrável, bloqueando o portão natural entre os montes Ural e o Mar Cáspio, rota natural da Ásia para a Europa central e ocidental. Durante todo esse período, os Khazares detiveram o avanço das tribos nômades do Oriente (Ver mapa acima). 9

Até recentemente, uma grande parte do problema com o esquecimento histórico do antigo território Khazar pelo mundo moderno, existiu pelo fato de a antiga área geográfica do país ter feito parte da antiga União Soviética, que insistiu na interpretação dos dados arqueológicos “no âmbito do materialismo histórico marxista.” 10  Esta versão da Cortina de Ferro de revisionismo histórico, causado pelos soviéticos para interpretar os dados, de tal forma a apresentar-se como fato bem fabricado, mas errado.

Esta raça peculiar e obscura que habitava aquela terra foi descrita com olhos azuis e pele muito clara. Comumente eles tinham longos cabelos avermelhados e foram relatados como muito grandes de estatura e ferozes de semblante. 11 Outras fontes acrescentaram observações que havia “khazares negros ” e “khazares brancos”, notando que estes últimos eram “de pele clara e bonita, enquanto os anteriores eram de pele escura”. Isso tem, no entanto, sido bastante refutado pelos estudiosos que estabeleceram que a distinção não era racial, mas social. O “Negro” ou “Kara” khazares constituíram o estrato inferior ou casta, enquanto o “branco” ou “AK” khazares eram das classes nobres ou reais. Este tipo de distinção de classe era bastante comum na Europa Oriental como evidenciado pelos termos mais comumente conhecido  como “Black Russian” e “White Russian”, indicando a cor da classe, mas não da pele. 12

Em seu livro Uma Introdução à História dos Povos turcos, Peter Golden afirma que os crônicas chinesas deT’and-shu descreve os khazares, em geral, como “… de alta estatura, com cabelos vermelhos, rosto corado e de olhos azuis. cabelo preto é considerado um mau presságio.” 13

Khazares na conquista e na GUERRA

Da ferocidade e tendências guerreiras dos khazares há pouca dúvida nas evidências históricas e muito mais, tudo apontando para uma raça de pessoas tão violentas em suas relações com outros homens que eles eram temidos e detestados acima de todos os povos desta região do mundo.  O cronista árabe Ibn Said Al-Maghribi escreve, “Eles estão ao norte da terra habitada para a sétima região, tendo sobre a cabeça a constelação do arado (a Constelação da Ursa Maior). Sua terra é fria e úmida. Conseqüentemente sua tez é branca, a cor dos seus olhos azuis, seus cabelos soltos e predominantemente avermelhados, seus corpos grandes e sua natureza fria, seu aspecto geral é selvagem. “ 14

O monge Druthmar da Aquitânia (França Medieval), do nono século, no seu comentário sobre Mateus 24:14 na Expositio in Matthaeum Evangelistam, afirmou que os Gazari ou cazares, habitaram “nas terras de Gog e Magog“. 15 Lendas e histórias não faltam, algumas das quais são verdadeiras de acordo com o monge da Aquitânia acima citado, que giram em torno de Alexandre, o Grande, e sua tentativa de cercar os khazares e colocá-los sob quarentena, já no século III a.C., devido à sua natureza violenta e bárbara, em relação ao mundo civilizado . Este esforço de Alexandre aparentemente falhou, Druthmar alegou, e eles escaparam. Algumas lendas ainda afirmam que eles eram canibais. 16

Após a conversão do reino para o judaísmo, o termo “judeus vermelhos” entrou em uso na superstição medieval dos alemães, que igualava o seu cabelo vermelho e barbas e sua natureza violenta com dolo e desonestidade. Também é bem documentado que eles fortemente tributavam todos aqueles que passassem por suas terras, pois ninguém ousava recusar pagar-lhes os tributos. 17

De acordo com Benjamin H. Freedman, ele próprio um judeu e um adjunto de longa data e aparente confidente de presidentes e estadistas dos EUA, em um fórum apresentado em 1961, no Hotel Willard, em Washington, DC, disse que os khazares eram tão beligerantes e hostis que eles acabaram por migrar para fora da Ásia e dispersaram-se entre as nações da Europa Oriental. Heinrich von Neustadt, em 1300, escreveu a respeito deles como o povo “aterrorizante de Gog e Magog“. 18

O território dos búlgaros, que foram lendários pela sua ferocidade na batalha, foi conquistado pelos khazares em AD 642. Uma parte deles fugiu para o oeste para a região do Danúbio, nos Bálcãs e formaram o que agora é a moderna Bulgária. 19 Mesmo nos tempos modernos, a história muçulmana recorda as invasões dos Khazares e o terror dos que habitam essa terra. Até hoje eles chamam o mar Caspio, de Bahr-ul-Khazar – “O mar dos Khazares”. 20

Não é difícil determinar alguns dos fatores que motivam a lendária ferocidade Khazar na guerra. “Quando o bek [o chefe militar Khazar e segundo no comando apenas em relação ao próprio Kagan, o chefe supremo] envia um corpo de tropas para lutar, não se retiram do campo de batalha em nenhuma circunstância. Se forem derrotados, cada um que retornar para casa é morto. … Às vezes, eles cortavam a cada soldado derrotado em dois e crucificavam-nos e, por vezes eles eram enforcados pelo pescoço em árvores. ” 21

Logicamente parece que isso provavelmente nunca aconteceu mais de uma vez, desde que esse motivo revelava até mesmo ao soldado mais recalcitrante, que a derrota nunca seria uma opção. Tal prática teria igualmente contribuído com  um forte impulso para a lenda de ferocidade Khazar uma vez que, quando confrontados com a escolha de ser vencedor na batalha, ou que enfrentam a pior morte em casa, caso derrotado,  as opções – e as respostas racionais para eles – eram dolorosamente distintas .

Todos esses fatos, misturados com as semilendas de Alexandre o Grande e suas tentativas de cercá-los, os Khazares judeus Vermelhos, e isolá-los, levou a numerosas mitologias da vinda da fuga, no final do tempos, de Gog e Magog estar delimitado pela área das montanhas do Cáucaso. Isto como diz as lendas, a fim de cumprir a profecia bíblica na destruição final do mundo. Na verdade, mesmo lendas como essa, o Islã tem em sua mitologia.

Em um escrito do Imam Ibn Kathir, ele afirma que o profeta Mohammed alegou, “Todo dia, o povo de Gog e Magog esta tentando cavar uma saída através da barreira [as montanhas do Cáucaso]. Quando eles começam a ver a luz solar, através dela, quem está no comando deles diz: “Volte, você pode continuar a escavação amanhã ‘, e quando voltam, no dia seguinte, a barreira é mais forte do que era antes. Isso continuará até que o tempo venha e que Deus deseje enviá-los à frente, para cumprir seus planos. ” 22

Como será mostrado, os muçulmanos ao sul do reino Khazar tinham boas razões para anexar essas lendas aos seus ferozes vizinhos do norte.  No entanto, nenhuma nação pode sobreviver por muito tempo, não importa o quão forte seja militarmente, por ser exclusivamente beligerante, e os khazares não eram uma exceção a esta regra (como hoje os EUA não o são, inclusive porque estão sob o controle de KHAZARES MODERNOS). Como um complemento vital para a sua brutalidade nativa de que eles estavam possuídos, a sabedoria de saber ser calculista, como quando um jogador diz que, “quando a presa esta cercada saber dar o bote final”.

Este sentimento calculista em política tornou-se evidente nos seus encontros diplomáticos com os romanos. O Imperador Heráclio, em 627, formou uma aliança militar com os khazares para tentar uma derrota final dos persas. Após a primeira reunião do rei Khazar, Ziebel, com o Imperador romano, os khazares exibiram, uma completa habilidade, da sua competência na bajulação diplomática – habilidades que iriam atendê-los bem e não iria desaparecer com o fim de seu reino, conforme percebemos ainda hoje. Ele, o Rei Khazar “com os seus nobres desmontaram de seus cavalos”, diz Gibbon, “… e caiu prostrado no chão, para adorar o manto púrpura de César”, o imperador romano. Tão apaixonado e impressionado ficou o imperador bizantino com essa exibição de obediência que acabou culminando com a oferta, junto com muitas riquezas, da filha de César, Eudóxia em casamento. 23

Essa união nunca ocorreu devido à morte de Ziebel enquanto Eudóxia se deslocava para seu casamento na Khazaria. No entanto, após a derrota final dos projetos do Islã no Reino do Norte no ano 730, um casamento entre uma princesa Khazar e o herdeiro do Império Romano Bizantino resultou em uma descendência que há de governar Bizâncio como o Rei Leão, o Khazar. Assim, o “Rei do Norte”, dos Khazares, os judeus vermelhos, tinha habilmente conseguido colocar-se no trono do Império Romano. 24

Após a derrota dos persas um novo triângulo do poder surgiu, que consiste no “Califado Islâmico, em Bagdá, o Reino Cristão em Bizâncio e ao recém-surgido  Reino do Norte Khazar. Coube a este último a suportar o peso do ataque árabe muçulmano em seus estágios iniciais, e para proteger as planícies da Europa Oriental, contra os invasores. ” 25  Devido à sua localização geográfica única no cúspide criada pelo Mar Cáspio e o Mar Negro em ambos os lados, e a barreira montanhosa de pedra da terrível Cordilheira do Cáucaso ao longo da sua fronteira sul, defender a sua terra foi um feito consideravelmente mais fácil para os Khazares. Esta situação de geografia foi, segundo os historiadores, um dos principais fatores na formação da história da Europa Oriental, o continente europeu e, finalmente, do resto do mundo ocidental.

Os Khazares tiveram, durante anos, se aventurado adiante para o sul, em suas incursões e saques dos países muçulmanos ao sul do Cáucaso. Então, no início do século VII, o Islã veio para o norte através do mesmo Paço de Kasbek que os khazares tinham usado, e começaram uma longa guerra com o “Reino do Norte.” A tentativa dos grandes exércitos muçulmanos para tomar o controle da Transcaucásia veio em 622, enquanto Mohammed (o Profeta Maomé) ainda estava liderando o Islã. Eles conquistaram a “Pérsia, Síria, Mesopotâmia, Egito, e cercaram o coração Bizantino (a atual Turquia), em um semi-círculo mortal, que se estendia desde o Mediterrâneo até o Cáucaso e a margem sul do Mar Cáspio”.

Com isso começou uma longa série de guerrilhas de incursões por ambos os lados, um contra o outro (Khazaria contra o islamismo), que durou mais de trinta anos. Estas guerras, viram os árabes serem derrotados a cada avanço, finalmente, terminando em 652 com a morte de quatro mil soldados árabes, incluindo o seu comandante, Abdal-Rahman Ibn-Rabiah, e os exércitos árabes debandar em completa desordem.

Essa incapacidade de atravessar as montanhas do Cáucaso, com sucesso, tornou logisticamente impossível para os exércitos muçulmanos criar um cerco eficaz contra a capital romana de Constantinopla, capital do império bizantino. “Se eles tivessem sido capazes de atingir a capital em Bizâncio indo através do Cáucaso e dando a volta pelo norte do Mar Negro”, diz Arthur Koestler, “O destino do Império Romano, provavelmente teria sido selado.” 26 Foi esta situação fortuita, juntamente com a barreira militar apresentada pelos khazares em si, que impediram a Europa de estar sob o símbolo da lua crescente do islamismo e criando uma história muito diferente do que foi verificada mais tarde.

Após esta expulsão dos árabes da pátria Khazar, o Reino do Norte começou novas guerras por mais território, em vez de lutar por saques e espólios, incorporando os povos conquistados em um império com uma administração estável, governado pelo poderoso Kagan [o título dado ao rei Khazar, às vezes soletradoKhagan], que designou seus governadores provinciais para a administração e cobrança de impostos nos territórios conquistados. “No início do século VIII, seu estado estava suficientemente consolidado para os khazares tomarem a ofensiva contra os árabes “, em vez de apenas se defenderem contra os ataques muçulmanos. 27

Houve um breve período de incursão muçulmana na Khazaria onde o califa Marwin II, em um ataque surpresa, em duas vertentes de ataque, empurrou os khazares para trás em sua própria terra até para a região do Rio Volga. Seus termos para a paz foram apenas que o Kagan e seu povo Khazar se convertessem para a “Verdadeira Religião” – O Islã – com a qual o rei Khazar concordou, mas, aparentemente, apenas o tempo suficiente para que o califa muçulmano se retirasse completamente com suas forças militares de todo o Cáucaso.

Este incidente precedeu em apenas alguns anos a conversão definitiva do rei/monarca Khazar (e todo o seu povo) ao Judaísmo (Talmúdico). A maioria dos historiadores concorda com a motivação por trás da retirada do califa. O governante muçulmano, aparentemente, percebeu que, ao contrário dos persas mais civilizados, armênios e georgianos, os khazares eram tão bárbaros que não poderiam ser mantidos sob regime militar, a tal distância de Bagdá, sua capital.

Como mencionado anteriormente, a maioria dos relatos históricos “oficiais aceitos por eruditos (???)” dão crédito a Charles Martel e seus guerreiros Francos “por terem salvado” a Europa do Islã. Esta versão favorável da história aos europeus, seja por ignorância ou feita propositadamente, não considera o fato de que a defesa francesa da Europa Ocidental, teria sido inútil se os khazares não tivessem parado a ofensiva muçulmana pelo leste.

O resultado histórico impressionante de tudo isto é que o reino Khazar podia, eventualmente,  criar e depor um imperador do trono de maior poder de decisão na terra naquela época, o Império Romano / Império Bizantino. 28 Isto, aparentemente, foi apenas o começo, embora os registros da antiguidade, até recentemente, em grande parte perdem de vista (convenientemente) esta raça de judeus vermelhos Khazares, historicamente obscuros, mas imensamente influentes.

Uma nota interessante para a ferocidade legendária dos khazares novamente revela sua natureza brotando como consumados negociadores e políticos, um talento que só se intensificou com a adoção do judaísmo talmúdico. Em A Décima Terceira Tribo, Arthur Koestler fala do imperador bizantino Teodósio II (401/450), que tinha a intenção de assegurar a amizade do guerreiro da raça Khazar”, mas o chefe Khazar ganancioso, chamado Karidach, considerando o suborno oferecido a ele pelos romanos inadequado, lutou ao lado dos hunos que cercavam o império romano em 447.

Átila (406 – 453, cognominado o flagelo de Deus) derrotou os caciques rivais de Karidach, instalou-o como o único governante da Akhatzirs [um nome dado aos “khazares Brancos”], e o convidou a visitar sua corte. O rei Khazar Karidach agradeceu profusamente pelo convite, e passou a dizer que «seria muito difícel para um homem mortal(no caso ele mesmo)olhar para o rosto de um deus (nesse caso, Átila). Pois, como não se pode olhar para o disco do Sol, menos ainda se podia olhar para o rosto do deus maior, sem sofrer ferimentos. Átila deve ter ficado satisfeito, pois ele confirmou Karidach em seu posto de governo. “

{Átila, o Huno (406 – 453), também conhecido como a Praga de Deus ou o Flagelo de Deus, foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte. Suas possessões se estendiam da Europa Central até o mar Negro, e desde o Danúbioaté o Báltico. Durante seu reinado foi um dos maiores inimigos dos impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes os Bálcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar Constantinopla na segunda ocasião.

Marchou através da França até chegar a Orleães, antes que o obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos (Châlons-sur-Marne) e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III fugir de sua capital, Ravena. Ainda que seu império tenha morrido com ele e não tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o paradigma da crueldade e da rapina. Alguns historiadores, por outro lado, retrataram-no como um rei grande e nobre, e três sagas escandinavas o incluem entre seus personagens principais.}

A morte de Átila, o huno, entretanto, precipitou o colapso do império huno e deixou um vácuo  de poder na Europa Oriental, que os khazares finalmente preencheram. Eles passaram então a dominar todas as outras tribos em torno de seu país, na medida em que, pouco tempo após sua derrota, essas tribos foram praticamente esquecidas em relatos históricos posteriores. Os Khazares simplesmente tragaram-nas, historicamente falando. O momento mais difícil que encontraram em suas conquistas foi a partir do choque com os búlgaros, que foram “esmagadoramente derrotados” por volta do ano 641, com um grande número migrando para o oeste em direção ao Danúbio e, como mencionado anteriormente, eventualmente, estabelecendo o que é hoje o moderno estado da Bulgária. 29

A CONVERSÃO DO REINO KHAZAR AO JUDAÍSMO

“Uma nação de judeus turcos guerreira deve ter parecido aos rabinos ocidentais tão estranhos quanto um unicórnio circuncidado”.  “A. Koestler”

De acordo com Benjamin Freedman a conversão dos khazares ao judaísmo foi precipitada pela aversão de seu monarca do clima moral em que seu reino tinha descido. Freedman alegou, e outros historiadores confirmam que os rituais khazares  eram”primitivos” e engajados em formas de adoração extremamente imoral das práticas religiosas, entre elas o fálico. O sacrifício de animais também foi incluído em seus ritos pagãos.

A estrutura Khazar religiosa centrada em torno de um xamanismo conhecido como Tengri, que incorporou o culto aos espíritos e do céu, bem como zoolatria, a adoração de animais. Tengri era também o nome de seu Deus “imortal que criou o mundo”, e entre os primeiros animais nos sacrifícios feitos para esta divindade estavam os cavalos. 30

A mecânica real de transformar o reino Khazar ao judaísmo foi, e a maioria dos historiadores concorda, muito bem pensada – a partir de uma perspectiva humanista, pelo menos – em vez de forma aleatória e caprichosa como alguns acreditavam.

De acordo com George Vernadski, em seu livro A História da Rússia, Em 860 dC, uma delegação de khazares foi enviada para Constantinopla (hoje conhecida como Istambul), que era então o que restava da antiga capital do antigo Império Romano de Bizâncio que se tornou cristão sob o imperador Constantino. Sua mensagem foi:

Conhecemos Deus, o Senhor de tudo [referindo-se aqui para a divindade pagã Tengri] desde tempos imemoriais… E agora os judeus estão incitando-nos a aceitar a sua religião e costumes, e os árabes, por sua vez, chamam-nos para a sua fé, prometendo-nos a paz e muitos presentes. 31

Impressões assemelhando-se a estrela judaica de David foram descobertas em dois locais Khazar, um ao longo do rio Donets no leste da Ucrânia e os outros ao longo do rio Don, no sul da Rússia. Este à esquerda é um disco de metal circular, interpretado pelo professor Bozena Werbart, da Universidade da Umea, como judeu, mas visto por outros como xamã ou pagão. A natureza circular do disco pode representar o sol, e os 6 pontos podem representar os raios do sol. Estudiosos inclinam-se para atribuir o disco para o xamanismo do deus Tengri devido ao fato de que há também exemplos conhecidos de discos de sol khazarianos com 5 ou 7 pontos, ao invés de consistentemente 6. Alguns dos judeus turcos em sepulturas Chelarevo no que costumava ser parte Hungria contem gravuras da Estrela de Davi e se acredita que pertencem aos migrantes Khazar Kabar. No entanto, a alegação de que a Estrela de Davi primeiro se tornou um símbolo do nacionalismo judeu em Khazaria não é de forma certa.

Este recurso, em todas as suas implicações, foi, obviamente, com a finalidade de trazer o Império Romano cristão para o debate com um olho, talvez, para um argumento equilibrado entre as grandes religiões monoteístas. Brook faz a observação de que “esta declaração mostra que os judeus estavam procurando ativamente converter a região Khazaria em 860.” Ele acrescenta ainda que “no ano de 860, [ano Cristão] São Cyrilo e Methodius foram enviados como missionários para os khazares pelo imperador bizantino Miguel III. Desde que os khazares solicitaram que um erudito cristão viesse a Khazaria para debate com os eruditos judeus e muçulmanos “. 32

Na medida em que o mundo tem raramente (ou talvez nunca) testemunhado que entre todas as culturas, as pessoas mais hábeis na arte de debate religioso são os judeus rabínicos, a conversão do Khazar para o judaísmo talmúdico não é um resultado surpreendente, dado que um fórum de debates seria um fator de determinação na sua escolha final, ao invés de percepções puramente espirituais. O resultado foi ainda mais garantido pelo fato de que os representantes cristãos no debate vieram de uma igreja nos últimos anos de formação do Sacro Império Romano, no qual, por esse tempo, a sensibilidade espiritual tinha-se tornado algo raro ou quase extinto. (como na igreja católica de hoje)

Foi nesse período de tempo (cerca AD 740) que o rei Bulan da Khazaria tinha a reputação de ter se convertido ao judaísmo. No debate entre os mullah islâmico, o sacerdote cristão e o rabino judeu, cada um apresentou ao rei as vantagens e as verdades de seus próprios preceitos da fé. Este rei, entretanto, de acordo com alguns relatos da história, tinha a sua própria lógica para determinar qual religião devia abraçar. Ele pediu que cada representante, por sua vez, falasse qual das outras duas fés ele considerava superior. O resultado foi que o muçulmano indicou o  judaísmo sobre o cristianismo, o padre cristão escolheu o judaísmo sobre o Islã. O rei então concluiu que o judaísmo, sendo o alicerce sobre o qual ambas as outras religiões monoteístas foram construídas, seria o que ele e seus súditos deveriam abraçar. Os Khazares, eles mesmos também sendo monoteístas tinham, aparentemente, manifestado reservas sobre a natureza politeísta da doutrina da Trindade dos cristãos. 33

De modo a não excluir a visão islâmica destes eventos, o seguinte é tomado pelo pesquisador D.M. Dunlop, de al-Bakri do século XI, do trabalho: Livro dos Reinos e Estradas:

Amuletos desenterrados em cemitérios do Império Khazar.

“A razão para a conversão do rei dos Khazares, que anteriormente tinha sido um pagão, ao judaísmo foi a seguinte. Primeiramente ele tinha adotado o cristianismo. Então, ele reconheceu o erro de sua crença e começou a falar com um de seus governadores sobre o preocupação com o qual ele foi tomado. O outro disse-lhe, ó rei, o povo do livro forma três classes. Peça-lhes para obter informações delas, em seguida, então siga a que estiver de posse da verdade. Então ele solicitou aos cristãos um bispo.

Agora ele não era como o rabino, um judeu hábil no debate, que disputava com o bispo, pedindo-lhe, O que você diz sobre Moisés, filho de Aarão, da Toráh, que foi revelada a ele? O outro, o bispo cristão respondeu, Moisés é um profeta e, a Toráh é verdadeira. Então, disse o judeu ao rei: Ele admitiu a verdade do meu credo. Pergunte-lhe agora em que ele acredita. Então o rei perguntou-lhe e ele respondeu, eu digo que o Messias, Jesus, filho de Maria, é a Palavra, e que ele deu a conhecer os mistérios em nome de Deus. Então os judeus disseram ao rei dos Khazares, “Ele confessa uma doutrina que eu não conheço, quando ele admite que conhece a que eu expus”.

Mas o bispo não era forte em demonstrar sua provas. Então, o Rei dos Khazares convidou os muçulmanos, e eles enviaram-lhe um homem inteligente e sábio que entendia de disputa. Mas o judeu contratou alguém que o envenenou a caminho do debate, de modo que ele morreu. E o judeu foi capaz de convencer o rei para sua religião. ” 34

Koestler apresenta uma alternativa interessante para esses pontos de vista. Sua posição foi de que a conversão do rei era essencialmente uma decisão política. “No início do século VIII”, escreve ele, “o mundo estava polarizado entre as duas superpotências que representavam o cristianismo e o islamismo. Suas doutrinas ideológicas foram moldadas com poder político seguido pelos métodos clássicos de propaganda, subversão e conquista militar “.

Pode-se observar aqui que é bastante evidente que o cristianismo moderno tem aprendido bem esta mesma forma de arte de governar (propaganda, subversão e conquista militar) na medida em que adotaram o mesmo comportamento diretamente a partir do primeiro milênio da história da igreja.

“O Império Khazar representou uma terceira força”, Koestler continua, “que tinha provado ser igual a qualquer um deles, tanto como um adversário e um aliado. Mas isso só poderia manter a sua independência, não aceitando nem o cristianismo nem o Islãm – para qualquer escolha seria ficar automaticamente subordinado à autoridade do imperador romano ou ao califa em Bagdá. ” 35

Embora eles não sofrerem a falta de esforços prolongados pelo islã ou do cristianismo para converter os khazares às suas respectivas religiões, que resultou em não mais do que uma troca de gentilezas políticas e dinásticas (isto é, casamentos e mutáveis alianças militares, etc.) ficou claro que os khazares estavam determinados a preservar a sua supremacia como uma “terceira força” no mundo da época, e líder incontestável dos países e povos tribais da Transcaucásia. Eles viram que a adoção de uma das grandes religiões monoteístas que confere ao seu monarca o benefício de ambos, a prelazia e a autoridade judicial, o que o seu sistema de xamanismo não tinha, e que os governantes dos outros dois poderes eram claramente beneficiados. 36

J. B. Bury concorda: “Não pode haver nenhuma dúvida”, diz ele, “que o governante era motivado por motivos políticos para a adoção do judaísmo. Abraçar o islamismo teria feito dele um dependente espiritual dos califas, que tentou impor a sua fé aos khazares, se tivesse optado pelo cristianismo haveria o perigo de ele se tornar um vassalo eclesiástico do Império Romano. O judaísmo era uma religião respeitável, com os livros sagrados que tanto cristãos quanto muçulmanos respeitavam, fato que o elevou acima dos bárbaros pagãos, e assegurou-o contra a interferência do Califa ou Imperador romano. ” 37

Seria ilógico, no entanto, pensar que os governantes khazarianos tinham abraçado o judaísmo às cegas, sem conhecimento profundo do que eles estavam aceitando. Eles tinham encontrado a fé inúmeras vezes ao longo do século anterior, de comerciantes e de refugiados que fogem da perseguição das mãos dos romanos, e, em menor grau, a fuga de judeus das conquistas árabes muçulmanas da Ásia Menor.

Benjamin Freedman manifesta de forma diferente a ciência por trás do processo de escolha da religião nacional Khazar pelo judaísmo. Ele afirma que eles eram muito mais informais e aleatórios, e quase não tão intelectual na sua abordagem.

Pouco importa quais os mecanismos foram utilizados para a conversão do reino Khazar ao judaísmo. Importa apenas que o fato aconteceu, e que isso aconteceu com um histórico retinir de um sino que reverbera até os dias de hoje.

“A religião dos hebreus”, escreve John Bury, “exerceu uma influência profunda sobre o credo do Islam, e que também foi uma base para o Cristianismo, que havia vencido prosélitos espalhados, mas a conversão dos khazares à religião não dissoluta de Jeová é única na história. ” 38

É realmente um evento histórico único, como alegadamente denuncia, mas também é interessante que ele deveria se referir à sua conversão ao judaísmo talmúdico como “a religião indissoluta de Jeová”. É evidente que os atuais judeus etíopes de hoje que discordam com o Sr. Bury e seu enunciado sobre este assunto, uma vez que os etíopes não aderiram aos preceitos do Talmud, Mishnah, Midrash ou qualquer um dos textosextra bíblicos que têm surgido desde o fechamento do Antigo cânon do Novo Testamento.

Esses judeus do norte da África reivindicam somente a Toráh como a sua autoridade das Escrituras Sagradas. E, ao contrário de seus distantes “irmãos” do Talmud, eles, os etíopes praticam a sua religião com calma e relativamente sem envolvimento na política mundialdiferentemente dos judeus herdeiros de Khazaria que fundaram o estado moderno de Israel.

De acordo com um documento antigo chamado de Resposta do Rei Joséph para Ibn Hasdai Shaprut, Joseph (mais tarde rei dos khazarianos) afirmou que, “Desde então, o deus todo-poderoso ajudou [ao Rei King Bulan] e reforçou-o. Ele e seus escravos circuncidaram-se e o Rei mandou enviados que trouxeram os sábios de Israel, que interpretaram a Toráh para ele bem como colocaram os preceitos dispostos em ordem “. 39

Parece haver tantos relatos históricos sobre a forma como o Rei Bulan foi convertido ao judaísmo, pois há historiadores e místicos para apresentá-las. Muitos deles envolvem visões de anjos, como o conto por um filósofo judeu sefaradita detalhando um sonho em que um anjo disse ao rei que suas “intenções são desejáveis para o Criador”, mas continuou que a observância do xamanismo não era. 40 No referido documento, Resposta de King Joseph, afirma o autor que, nesse mesmo sonho ao rei Bulan, Deus prometeu que, se ele abandonasse a sua religião pagã e adorasse o único Deus verdadeiro, que Ele iria “abençoar e multiplicar a descendência de Bulan, e entregar os seus inimigos em suas mãos, e fazer seu reino durar até o fim do mundo “.

Acredita-se pelos estudiosos que o sonho foi projetado para simular o Pacto em Gênesis com Abraão e pretende implicar que “os khazares também reivindicam o estatuto de uma “Raça Escolhida, um povo eleito”, que fez sua própria aliança com o Senhor (Mas qual senhor???), mesmo que eles não eram descendentes da descendência de Abraão (raça Semita, os descendentes de Sem, um dos filhos de Nóe). 41 [o grifo é nosso]

O rei Joseph corrobora isto em seu documento, ele afirma ter rastreado positivamente a ascendência de sua família no passado, não ser oriunda de Sem, o filho de Noé, o pai dos semitas “ou de povos semitas, mas sim para outro dos filhos de Noé. “Apesar de um feroz nacionalista judeu, orgulhoso de empunhar o” cetro de Judá “, Koestler diz,” ele não pode, e não reclama, para eles, a origem semita, ele traça seus ancestrais … ao terceiro filho de Noé, Jafé , ou mais precisamente para o neto de Jafé, a Togarma, o ancestral de todas as tribos turcas “.

Koestler acrescenta uma nota de créditos genealógica do rei Joseph, um apêndice que é relevante para este estudo: “Isso também gera uma visão colateral na descrição freqüente dos khazares como o povo de Magog. Magog, de acordo com Gênesis 10:2-3 foi o muito difamado tio de Togarma “. Acrescente-se que outros dois dos filhos de Jafé, o progenitor dos khazares, são Meseque e Tubal, figuras centrais nas profecias bíblicas do fim dos tempos.

Resposta do Rei Joseph também revelou que o sucessor do Rei Bulan, o seu filho Obediah “, reorganizou o reino e estabeleceu a religião judaica apropriada e corretamente”, trazendo numerosos sábios judeus que “explicaram-lhe os vinte e quatro livros da Torá, Mishnah , Talmud, e a ordem das orações “.

Este entrincheiramento na religião judaica sobreviveu ao próprio reino dos khazares e foi transplantado, completamente, em assentamentos da Europa Oriental da Rússia e da Polônia. 42

Qualquer que seja a máquina religiosa (e / ou sofismas religiosos) que foi posta em movimento para realizar a tarefa, a conseqüência é historicamente inegável que o rei khazar foi realmente convertido ao judaísmo talmúdico. E as conseqüências temporais que a conversão tem tocado ao longo da história como um sino com som deformado e distorcido, respondem claramente às declarações proféticas dos últimos dias da história da Terra.

A Decadência dos Khazares e A EMERGÊNCIA dos Judeus ASHKENAZIS

O reino Khazar atingiu o seu auge de poder e influência no mundo na última metade do século oitavo (750 d.C.) A sentença de morte de seu império acabou por ser visto nos navios Vikings encabeçados por Dragões em suas proas que estavam a atravessar e navegar por todas as vias principais da Europa central em suas investidas. Mesmo a ferocidade lendária dos Khazares foi ultrapassada por estes escandinavos que “não se dignaram a negociar até que eles não conseguiam vencer, eles preferiam ouro manchado de sangue, glorioso ouro a um lucro constante com atividade mercantil”. 43 Eles também foram chamados Rus, povo do qual descendem, entre outros, os russos.

Porque a literatura histórica da escandinava não começou até depois da época dos vikings, de fato, pouco se sabe sobre eles, muito sendo elogios apócrifos e contraditórios e quase nenhum fato merece crédito. Dos seus poderes militares, no entanto, praticamente todos os fatos estão em harmonia. Em seu livro, Os Magiares no século IX, C.A. Macartney cita o historiador árabe Ibn Rusta:

“Essas pessoas são vigorosas e corajosos guerreiros e quando eles descem em campo aberto, ninguém pode escapar deles sem ser destruído e as mulheres eles tomam posse e se tornam em escravas.” 44

Houve até um termo específico cunhado para a ferocidade Viking: berserksgangr, Do qual é derivada a palavra Inglêsa berserk. ”Essas foram as perspectivas”, diz Koestler, “… que enfrentaram os khazares.”

Mesmo à luz de sua maldade e proezas militares, estes vikings noruegueses concentraram os seus ataques sobre a pilhagem do Império Romano bizantino, preferindo o comércio com os khazares ao invés de confusão com eles. Apesar de finalmente serem derrotados em ferocidade, os khazares ainda eram capazes, por um tempo, para exigir seus dez por cento dos impostos até mesmo dos vikings sobre toda a sua “carga” (mais corretamente soletrada pilhagem) que passaram por suas terras.

Uma história interessante emerge a partir deste período do Império Khazar que dá uma idéia clara dos esquemas culturais emergentes que viria a ser espalhados por todo o mundo, pelos seus descendentes habitantes do moderno estado judeu.

Em 912 os vikings Rus, com uma armada de 500 navios, cada um ocupado por cerca de cem guerreiros, foram preparados e invadiram e saquearam as terras muçulmanas ao sul dos Khazares, com quem os khazares tinham uma aliança de proteção, devido aos milhares de fiéis muçulmanos no exército do Kagan, o chefe Khazar. O comandante Rus enviou uma carta ao Kagan pedindo permissão para passar pelo seu território, ao qual o rei Khazar permitiu se em troca recebesse metade do espólio após o seu regresso.

No regresso de sua missão sangrenta os Vikings pagaram o tributo exigido pelo khazares, os muçulmanos leais ao monarca Khazar, que viviam na parte oriental do seu reino, solicitaram ao Kagan que fossem autorizados para combater os Vikings em retaliação ao que tinham feito aos seus irmãos mais ao sul. O rei concedeu-lhes permissão para fazê-lo, o que resultou na completa erradicação da força Viking/Rus – à exceção de cinco mil pessoas que escaparam e foram posteriormente mortos pelos Butas e búlgaros, ao norte.

Aqui é retratada uma perspectiva clássica do que viria a se tornar o modus operandi  do povo Khazar, e sua herança judaica em quase todas as suas relações, empresarial, social ou cultural: um rei que se torna um aliado passivo de saqueadores embora dispostos Rus / Vikings, os pedidos de metade dos despojos que eles tinham tomado em seu ataque sangrento, as licenças de um ataque punitivo contra eles pelos muçulmanos sob o seu comando próprio, mas em seguida informando aos Vikings da iminente represália que ele próprio tinha autorizado. 45

O enfraquecimento da influência militar Khazar teve uma repercusão muito grande e inesperada, na medida em que muito se apressou a extinção do Império Bizantino. Eles já não tinham uma força poderosa em suas fronteiras orientais para evitar os vikings, mongóis e outros de invadir um domínio já enfraquecido. Este fato, e facções internas dentro do reino Khazar, foi o prólogo para a dispersão da raça dos judeus Khazares em toda a Rússia e a Europa Oriental e, eventualmente, como será mostrado, para a reformulação da história do mundo.

O canto do cisne do reino Khazar não foi uma queda vertiginosa de uma série de clímax ou de batalhas decisivas, mas sim foi um fim gradual, que sucumbiu a forças superiores revolucionárias durante um período prolongado de tempo. ”Em geral, a redução do reino Khazar ocorreu lentamente”, diz S.W. Baron. “É mantida uma defesa mais ou menos eficaz contra todos os adversários invasores até o meio do século XII, quando foi vítima da invasão mongol maciça posta em movimento por Gengis Khan. Mesmo assim, teimosamente resistiu até a rendição de todos os seus vizinhos antes da sua própria .. .. Mas, antes e depois da derrocada Mongol, os khazares enviaram muitos migrantes para as terras eslavas não subjugadas ainda, em última análise,ajudando a construir grandes centros judaicos da Europa Oriental ”. 46

“Aqui, então”, observa Arthur Koestler“nós temos o berço numerica e culturalmente dominante da maior parte do judaísmo moderno.”  A nação hebraica antiga tinha começado a ramificação para a Diáspora muito antes da destruição de Jerusalém. Etnicamente comparando, as tribos semitas das águas do Jordão e as tribos turco-Khazares no rio Volga estavam, naturalmente a milhares de “milhas de distância”, mas que tinham pelo menos dois importantes fatores de formação em comum. Cada um vivia em um entroncamento focal e vital onde grandes rotas comerciais ligando o leste e o oeste, norte e sul se cruzam, uma circunstância que os predispuseram a tornarem-se nações comerciantes, dos viajantes empreendedores, ou “cosmopolitas sem raízes” – como propaganda hostil eles assim tem sido desafetuosamente rotulados.

Mas ao mesmo tempo, sua religião exclusiva promoveu uma tendência a se manterem e ficarem juntos, para estabelecer suas próprias comunidades, com os seus próprios lugares de culto, escolas, bairros residenciais e guetos (auto-imposto originalmente) em qualquer cidade ou país que se estabelecessem. Esta rara combinação de sede por viagens e a mentalidade do gueto, reforçada pela esperança messiânica e de ser o auto proclamado povo eleito, o orgulho de raça eleita-escolhida, tanto os verdadeiros e antigos israelitas e os khazares medievais compartilhavam desses sentimentos, “ embora estes últimos não sejam descendentes de Sem [Semitas] o filho de Noé, mas descendam de seu irmão, Jafé (um branco caucasiano ariano)“.

Esta, “diáspora” mais recente resultou em uma forte, muitas vezes politicamente esmagadora, influência judaica Khazar, especialmente na Hungria e Polônia, mas também em toda a Europa Oriental. Os judeus foram encontrados em posições de poder e influência política em praticamente todas as categorias principais atividades da vida de uma comunidade, empresas e sociedade. “Já poderia ter existido e havido uma pequena população que Koestler chama de “verdadeiros judeus” que viviam nessa região antes da chegada dos judeus khazares askhenazis “, mas não pode haver dúvidas de que a maioria dos judeus modernos de hoje se originaram nas ondas migratórias de judeus khazares que cedo desempenham um papel tão dominante na história Húngara e polonesa “.

O influxo Khazar na região da Hungria / Polônia era apenas uma pequena parte de uma “massa global de migração” de sua terra natal para a Europa Central e Oriental. Eles eram empregados como professores, os administradores da receita real, os controladores do monopólio do sal [no tempo em que o sal era uma mercadoria valiosa, muitas vezes usada no lugar de dinheiro. Daí a dizer” vale o seu sal “.], coletores de impostos’, emprestadores de dinheiro ‘- ou seja, os banqueiros. “47

Os judeus da Europa Ocidental historicamente apresentavam um grande talento e perspicácia na negociação e como usurários credores (emprestadores de dinheiro) equivalente ao banqueiro de hoje, que em praticamente qualquer sociedade e em qualquer cultura em que se encontravam, eles se tornavam os possuidores de controle e influência sobre grande parte do que era riqueza da nação. No livro ” Na Idade das Trevas” Cecil Roth escreveu na edição de 1973 A Enciclopédia Britânica“, que “o comércio da Europa Ocidental estava em grande parte nas mãos de judeus, não excluindo o comércio de escravos, e as palavras judeu e comerciante são usadas como termos praticamente intercambiáveis em várias línguas”. {“Dê-me o controle do dinheiro de uma Nação e pouco me importa quem faça suas leis.”   Mayer Amschel Bauer (ROTHSCHILD)}

Direita: Fotografia de peça de cinto de prata Khazar. (Fonte: A A Ivanov, vice-presidente Kopilov e Naumenko SA em Donskaya Arkheologiya No. 1 (6) (2000), placas entre as páginas 56 e 57 com relação ao artigo nas páginas 81-90.)

“A flutuação da riqueza do país”, continua Roth, “era saturada pelos judeus, a quem eram feitas periodicamente cobranças extras de impostos para depósitos em favor da Fazenda Nacional [do Tesouro Nacional ou real]” 48

Era evidente que a classe dominante periodicamente se intimidava com o fato da massa de riqueza do seu país estar acumulada nas mãos de uma minoria tão pequena – e uma minoria muito unida nesse quesito. Isso logicamente dava a qualquer autoridade motivo de preocupação– quando um determinado grupo virtualmente controla a economia da nação e, ao mesmo tempo, parecendo ter uma lealdade tênue para o país em que residem e controlam a riqueza. Tal curso dos acontecimentos, evidentemente, levou à criação de um plano de estereótipos para os judeus e às comunidades judaicas que foi expresso – e reagiu – em várias culturas há muitos séculos.

“O núcleo do judaísmo moderno”, comenta Koestler, “assim, seguiu a velha receita: avance em busca de novos horizontes, mas fiquem juntos.” 49 Isso, como já mencionado, foi o curso dos judeus semitas da Europa Ocidental, mas a semelhança entre eles e os judeus khazares é impressionante, especialmente em sua aptidão ímpar para as coisas econômicas e políticas. Essa massa de dados históricos “levou muitos historiadores a fazer a conjectura de que uma parte substancial, e talvez a maioria dos judeus europeus orientais – e, portanto, dos judeus de todo o mundo – pode ser de Khazarese não ser de origem semita.”

As amplas implicações dessa hipótese podem explicar a grande cautela exercida pelos historiadores para abordar este assunto – se não evitá-lo completamente. Assim, na edição de 1973 do Encyclopaedia Judaica, o artigo “khazares” é assinado por Dunlop, mas há uma seção separada lidando com os judeus “Khazares  após a queda do Reino”, assinado pelos editores, e por escrito com a intenção óbvia para evitar perturbar os crentes no dogma da raça (semita) “eleita/escolhida”. 50

Abraham N. Poliak, Universidade de Tel Aviv no pós-guerra, Professor de História Medieval judaica, questionou a “até onde podemos ir em relação a este [Khazar] judaísmo como o núcleo do grande assentamento judaico na Europa Oriental. Os descendentes dos assentamentos “Poliak declara,” aqueles que permaneceram onde estavam, aqueles que emigraram para os Estados Unidos e outros países, e aqueles que foram para o moderno estado de Israel se constituem agora na grande maioria dos judeus do mundo. [grifo é nosso] 51 Alguns historiadores, como o austríaco Hugo Kutschera, afirmam que os judeus da Europa Oriental não eram uma parte, mas sim totalmente de origem Khazar. 52

Ainda há mais uma prova de que os judeus da Europa Oriental não tiveram origem no Ocidente é o iídiche, a língua comumente usada pelos judeus europeus do Leste. O Iídiche era, até a última parte do século XX, uma linguagem em processo de extinção. É uma amálgama de várias línguas, principalmente hebraico, e escrito com caracteres hebraicos, mas o que inclui muito do alemão medieval e componentes de outras linguagens como o eslavo. Os elementos incorporados em iídiche alemão tem sido claramente demonstrado que se originou no leste da Alemanha, onde se juntou às regiões eslavas da Europa Oriental. Iídiche é uma espécie de esponja “linguística” na medida em que absorve e incorpora o que as palavras ou expressões idiomáticas mais adequadas à sua finalidade. O Dialeto poderia naturalmente se tornar um marco cultural para qualquer região em que foi falado, pois absorveu os indicadores reveladores de dialeto como uma tatuagem. 53

Outra respeitado historiador austríaco, Matisyohu Meises, questiona, “Será que o ponto de vista geralmente aceito, segundo o qual os judeus alemães  uma vez imigraram para a França sobre o Reno, esta errado?” Meises, que sabia virtualmente quase nada sobre os khazares, ficou perplexo com o fato de que nenhuma raiz lingüística Iídiche pode ser rastreada na Europa Ocidental. Ele também observou que, inexplicavelmente, não havia uma grande lacuna geográfica claramente delineando o iídiche falado pelos Khazares Orientais transplantada de qualquer língua falada na Europa Ocidental. 54

“À prova”, disse Koestler sumarizando, “… acrescenta-se a um forte argumento a favor dos historiadores modernos – se austríaco, israelense ou polonês – que, independentemente uns dos outros, têm argumentado que a maior parte do judaísmo moderno não é de origem palestina (semita), mas de origem caucasiana(raça branca). A corrente principal das migrações judaicas não fluíram a partir do Mediterrâneo através da França e da Alemanha para o leste e então para o oeste outra vez. O fluxo movido na direção oeste, de forma consistente, foi desde o Cáucaso através da Ucrânia, na Polônia, e dali para a Europa Central.

Quando esse assentamento sem precedentes começou na Polônia, não havia judeus semitas suficientes simplesmente bastante próximo, a oeste, para explicá-lo, enquanto que no leste (os judeus khazares) uma nação inteira e judaica em suas crenças estava já em movimento para novas fronteiras. ” 55

Com a evidência de que a população judaica moderna é de origem Khazar, observa Koestler que isso indica claramente que “os seus antepassados não vieram da Jordânia, mas a partir do Rio Volga, e não de Canaã, mas do Cáucaso, uma vez que acredita ser o berço da raça ariana e que geneticamente estão mais estreitamente relacionados com os hunos, Uigures e tribos magiares do que com a descendência de Abraão, Isaac e Jacó “. “Esta conclusão, então, logicamente, torna o epíteto de “anti-semitismo” vazio de sentido “, diz Koestler.

Estatueta de um antigo guerreiro das tribos Khazares com um forte traço de aparência oriental.

A última conclusão é uma posição dos árabes palestinos e poderia muito bem disputar com Mr. Koestler devido ao fato de que esta revelação coloca, ironicamente, o judeu moderno, atualmente ocupando a Palestina, em posição nada invejável de, eles próprios, serem anti-semitas – uma ironia histórica de proporções um pouco surpreendentes. 56

Mas se pode perguntar quem, qual etnia se tornou a maior parte da população real de “judeus” em toda a Europa hoje?

Para o fim do século IX, os assentamentos judeus da Alemanha, que eram quase todos de origem semita, foram praticamente dizimados por uma multidão “histérica” que resultou da Primeira Cruzada em 1096. A Encyclopedia Britannica sobre as Cruzadas vividamente estabelece a mentalidade dos cruzados:  “Ele pode esfaquear todos, até que seu tornozelo nade profundamente no sangue e, em seguida ajoelhe-se no cair da noite, chorando com muita alegria, no altar do Santo Sepulcro – pois não era vermelho o lagar do vinho do Senhor?” 57

Os judeus que se encontravam a si mesmos no “lagar” ajudavam significativamente na sua própria morte. Como os de Massada, que cometeram suicídio em massa ao invés de render-se aos exércitos de Roma, uma grande parte dos judeus da Renânia (Alemanha) e países vizinhos, quando apresentado com a escolha do batismo no “Cristianismo” ou morte às mãos de seus captores, nem escolhiam, optando pela solução de Massada, o suicídio coletivo.

Imitando a prontidão de Abraão, em uma grande escala, de sacrificar Isaac, abatiam os pais aos seus filhos e maridos as suas esposas. Esses atos de horror indescritível e heroísmo foram realizados sob a forma de abate ritual sacrificial com facas afiadas em conformidade com a lei judaica. Às vezes os sábios líderes da comunidade, supervisionando a imolação em massa, eram a última parte a tirar a própria vida com suas próprias mãos. Na histeria em massa, santificada pelo brilho do martírio religioso e compensados pela expectativa confiante de recompensas celestiais, nada parecia ter importância, mas para acabar com a vida antes que uma caia nas mãos dos inimigos implacáveis e ter que enfrentar a alternativa inevitável da morte, na mão do inimigo ou a conversão ao cristianismo. 58 {n.T. estes dois últimos parágrafos lembram muito claramente com que facilidade os maldequianos se suicidavam depois que seu planeta MALDEK foi destruído e dão uma pista da origem do grupo de almas encarnadas no povo judeu que ainda nos dias de hoje se “considera o povo eleito” em relação às demais raças} Sobre MALDEK ver em: http://thoth3126.com.br/category/maldek/

Das cidades alemãs de Worms e Speyer, sendo pouco representativos do conjunto da Europa Ocidental das comunidades europeias que foram devastados pelas Cruzadas, Salo Baron escreve, ” mal havia ultrapassado os números do total da população judaica de uma comunidade… dado para os mortos por suicídio”. 59  O conceito histórico mais comum, antes da revelação moderna da existência de Khazaria, era de que a Cruzada em 1096 literalmente “tinha varrido os judeus como uma vassoura“, virtualmente toda a população alemã judaica para a Polônia.

Isso foi uma invenção de necessidade aparente, pois os historiadores não tinham outro meio de explicação para a população inexplicavelmente grande de judeus da Europa Oriental. Eles concluíram isso em face da total ausência de qualquer relato histórico de uma migração em massa de judeus para a Alemanha Oriental e certamente não para a Polônia.  Até o final de 1300, grande parte da Europa Ocidental era, para todos os efeitos práticos, completamente vazia de qualquer população judaica perceptível. O que as Cruzadas não conseguiram realizar na erradicação dos judeus da Europa Ocidental,  a “Morte Negra” – a Peste Bubônica dos bacilos Pasteurella Pestis – praticamente concluiu.

Aqueles judeus daquela época sofreram duplamente; da praga em si e da proliferação de boatos supersticiosos de que eram responsáveis pela doença por envenenamento de poços, assim como eles foram acusados anteriormente “do abate ritual de crianças cristãs.” Isso resultou na queima de vidas dos judeus em grande número em toda a Europa (os Pogroms). 60 Mais tarde, alguns dos judeus sefaraditas (autênticos judeus semitas) emigraram para o norte da Espanha, sendo responsáveis por algumas das menores populações judaicas da Europa Ocidental.

“Por causa da longa e variada história dos judeus”, diz a edição de 2001 do World Book Encyclopedia, “é difícil definir um judeu. Não existe tal coisa como uma raça judaica. Identidade judaica é uma mistura de motivos religiosos, históricos e étnicos“. Assim, aqueles que possam ser alegada e realmente da genealogia de Abraão e de origem semita verdadeira se extinguiram como uma raça perceptível, sendo substituídos pelos khazares arianos, brancos não semitas da Transcaucásia, sendo que nenhum dos seus antepassados, como afirma um judeu, Benjamin Freedman, já colocou um pé na terra da Palestina. Isso causa um problema sério com a paixão do cristianismo moderno com os judeus e o seu “retorno à sua terra natal“, criando a pergunta: Como pode haver um retorno para um lugar onde nunca se esteve e que nunca lhe pertenceu?

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com 

“E conhecereis a verdadee a verdade vos libertará  João: 8:32

Dedo  acusador

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BRASIL: UMA TERRA ABENÇOADA.

Ophir (Hebrew:אוֹפִיר) É um porto ou uma região mencionada na Bíblia, muito famoso pela sua riqueza.

Todos os povos que habitavam as Américas do Sul e Central em épocas passadas descenderam da mesma raça humana. Da raça humana que se desenvolveu outrora no país do Sol, “Ophir. Essa terra, já há muito desaparecida, situava-se entre a África e a América do Sul, ligando entre si os dois continentes…

Roselis Von Sass – no seu livro “Revelações inéditas da História do Brasil”

… As criaturas humanas que viviam no país do Sol, Ophir, foram conduzidas antes do soçobro da sua pátria a diversas regiões muito afastadas, fixaram residência continuando a desenvolver-se. Todos se denominavam: “povo do Sol, filhos do Sol, criaturas do Sol e também filhos do Sol e da Terra” e eles eram orgulhosos de poderem chamar-se assim.

O nome “índio”, com o qual todos os descendentes dos povos do Sol são hoje designados, originou-se de Colombo. Ele descobriu a América do Norte, supondo, porém, erroneamente ter desembarcado na Índia… Chamando por isso de “índios” os seres humanos que ali encontrou… Os portugueses, que depois de Colombo descobriram o Brasil, adotaram essa denominação e utilizaram-na irresponsavelmente para os povos que se encontravam aqui…

O Brasil não possuiu sempre a mesma forma por nós hoje conhecida. Braços de mar que entravam terra adentro, lagos e rios dividiam o país em várias partes, dando-lhe o aspecto de um arquipélago. Somente as últimas transformações terrestres, ligadas ao afundamento da Atlântida e as ocorridas no hemisfério sul, provocando também uma modificação da circulação das águas na Terra, alteraram esse aspecto. Os braços de mar, os lagos – em parte de água salgada –desapareceram.

Desapareceram também alguns rios, enquanto outros alteraram seus cursos, transformando-se em caudalosas e volumosas correntes de água… O país fechou-se num todo, recebendo a forma que hoje conhecemos. Podia-se denominar esse acontecimento, ocorrido há muitos milhares de anos, de

O nascimento do Brasil”!

Naquele tempo viviam no Brasil seres humanos estreitamente ligados aos entes da natureza e cujos espíritos puros tinham condições de receber vibrações mais elevadas da luz. Tratava-se de seres humanos sadios e belos, de olhos de cor castanho-dourado e pele igualmente dessa cor, com vislumbre vermelho. Eles chamavam-se filhos do pai-Sol e da mãe-Terra, pois a Terra que habitavam era para eles transitoriamente pátria, e o Sol proporcionava-lhes a luz e o calor de que necessitavam para sua existência terrena.

Esse povo, em épocas remotas, teve de percorrer um longo caminho até chegar ao país de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos seiscentas pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes. Fizeram isso por ordem de um “amauta”, um dos espíritos que, de regiões situadas fora do mundo terreno,determinavam, naquele longínquo tempo, os caminhos dos seres humanos. O chefe do grupo chamava-se Manco Capac.

Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas vezes tinham de contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas pantanosas… Contudo, os peregrinos eram bem-humorados, alegrando-se infantilmente com todo o novo que vivenciavam. Chegaram ao seu destino, domiciliando-se em meio a uma maravilhosa paisagem que se tornaria a sua pátria…

No país de Tupan-na, Brasil!

Muitos milênios depois, um outro homem saía da mesma região dos Andes, o qual também tinha o nome de Manco Capac. Ele saiu com um grupo de pessoas, porém conduziu-as em direção diferente que a do seu desconhecido antepassado.Esse segundo Manco Capac é considerado, na história, como o fundador do reino inca! Isso, contudo, não corresponde à verdade! Manco Capac foi fundador de outro reino. O reino dos tiahuanacos!

Os incas, que se originaram da mesma raça, chegaram ao domínio somente depois da decadência da cultura tiahuanaco. Os sucessores de Manco Capac, que viviam no Brasil quando o país se constituiu em um continente firme, eram governados por um homem muito sábio e que via e ouvia mais do que outros seres humanos.

Ele era considerado um dos espíritos que chegavam, de tempos em tempos à Terra, a fim de “alimentar” os seres humanos com sabedoria e de revelar-lhes segredos do supremo reino da luz.Dizia-se que tais espíritos extraordinários se encarnavam apenas mui raras vezes na Terra.

A mulher que vivia ao seu lado e com quem tivera duas filhas superava-o em sabedoria, pois as suas capacidades espirituais alcançavam mais longe do que as dele. O homem chamava-se “Akário” e a mulher “Maira”! Certo dia, Maira, sentada diante do tear, escutou um chamado.

Esse chamado tinha um som todo especial e provocou um forte tinir na cabeça e nos ouvidos dela.Antes que ela pudesse pensar mais sobre isso,escutou as palavras que lhe eram dirigidas: “Maira! Eu sou Tupan-an, o protetor do país que se tornou a vossa pátria! Sagrados são o país e o solo onde caminhais! Escolhida foi esta parte da Terra! Escolhida! Daqui deverá, um dia, quando a hora soar, ecoar a voz que contém em si vida e luz, alcançando distâncias longínquas!”.

No mesmo momento em que Maira recebia essa mensagem, tornou-se-lhe visível de relance uma gigantesca figura que metalicamente reluzia E que logo desapareceu a seguir.Ela Pôde ver por um tempo mais longo apenas os olhos que resplandeciam como fogo e pareciam que perpassavam-na. Maira, antes que pudesse formular um pensamento, já ouviu novamente a voz de Tupan-an*:

Estais Vivendo no país que foi escolhido para ser um país da sabedoria.Vossa tribo deverá Tornar-se forte e grande, Expandindo-se em todas as direções!

Contudo, deveis lembrar-vos sempre de que o mundo vos onde é permitido viver é propriedade do Onipotente Criador! Cada árvore, cada pedra, cada flor, cada animal, qualquer água, cada raio de sol e cada sopro de ar que aspirais, originam-se da força criadora Dele! Guardareis com fidelidade a propriedade do Criador, conservando-a pura.O vosso anseio em direção à luz e o vosso amor aos entes da natureza são a melhor garantia para isso!. Grava tudo o que recebeste em teu espírito, pois Deverá Tornar-se consciente em ti novamente, quando em época posterior reencarnares nesse escolhido país!”

Tupan-an havia transmitido a sua mensagem, afastando-se. Maira ficou sentada, silenciosa e aguardando.Não ouvindo mais nada, ela procurou Akário para contar-lhe a sua vivência. Akário aceitou confiantemente. Entretanto a referência ao fato de ser um local “escolhido”, nem ela nem ele puderam formar um conceito definido sobre o significado da palavra.

Contudo intuíram nitidamente que se referia a um futuro acontecimento importante … Ambos se alegraram de todo o coração de que o País , que era sua pátria, tinha um tão poderoso protetor … Poucos dias mais tarde, Akário convocou toda sua tribo, e Maira repetiu fielmente a mensagem de Tupan-an … Todo o saber e conhecimento devia ser propriedade em comum a toda a gente da tribo e tinha de ser Transmitido …

Todos os componentes da tribo haviam recebido com alegria a mensagem de Tupan-an e a fim de honrar o grande protetor do País, desde essa data, eles chamaram A SUA PÁTRIA terrena de “O Mundo de Tupan-an” ou “O País de Tupan-an “! Eles mesmos denominaram-se “tupanos”! Acharam essa denominação adequada, uma vez que se consideravam auxiliares dele.

* • Milênios depois, na época colonial do Brasil, a palavra “Tupã” era usada pelos nossos indígenas como designação para o Deus dos cristãos.

” O Brasil é uma nação (uma terra) escolhida! O país escolhido para ser um centro de poder espiritual!

Para uma ancoragem da Luz da Verdade, cujas irradiações encerram auxílio e salvação neste final de ciclo que se avizinha muito rápido!

Roselis Von Sass – no seu livro “Revelações inéditas da História do Brasil

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Pesquisador russo diz que Kennedy foi morto porque queria revelar ao mundo sobre os Alienígenas


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Começo este post com o video que retrata os últimos segundos de vida do presidente norte americano John Fitzgerald Kennedy. Todos os que tem um minimo de conhecimento de história sabem a importância de JFK para a história da humanidade. Se não sabem, deveriam saber, pois graças a ele, o mundo não foi destruído num apocalipse nuclear. Estivemos à beira do colapso nuclear algumas vezes ao longo da história da Guerra Fria. A manutenção da paz, durante alguns anos foi uma coisa amplamente desejada e pareceu um desejo utópico em muitos momentos. Kennedy também foi um presidente que trabalhou (limitado ás demandas de seu tempo, logico) para a corrida espacial, o que contribuiu indiretamente para muitos avanços tecnológicos que são corriqueiros nos dias de hoje. Sabe-se que foi em sua administração que o tratado de ploriferação nuclear foi delineado. A morte súbita por assassinato deliberado que o vitimou em praticamente cadeia nacional de Tv ao 12:30 do dia 22 de novembro de 1963 nunca desceu guela abaixo de muita gente. Infinitos livros, filmes, documentários, entrevistas, revistas, sites e foruns estão dedicados a investigar as razões de sua morte.

O que mais tem é motivo para aquele suspeitíssimo assassinato de Kennedy. Entre a lista de bons culpados em potencial estavam a Mafia, a Klu Klux Klan, a própria CIA e agentes da KGB. Muita gente vê como motivo de desconfiança não somente a morte do presidente, mas também suas circunstâncias. Lee Harvey Oswald foi detido 80 minutos depois do assassinato por ter morto um oficial da polícia de Dallas, J. D. Tippit. Ele foi acusado da morte de Tippit e de Kennedy. Curiosamente, Oswald sempre negou ter disparado contra o presidente. O caso de Oswald nunca foi julgado porque dois dias depois, enquanto era trasladado e custodiado pela polícia, Jack Ruby disparou um tiro a queima roupa e o matou na frente das câmeras de Tv. Ruby era um homem que segundo investigações posteriores, tinha contatos na Máfia. Há quem veja nisso uma espécie de “queima de arquivo”, atitude também conhecida como “apagar o bucha”.

Com a estranha morte do sujeito apontado como culpado, as investigações se complicaram ainda mais. Posteriormente, um outro “assassino” surgiu, dessa vez na forma de James Files, um cara que se auto declarou “o assassino de Kennedy”. Ele diz que atirou de um outro ponto, onde investigações mais tarde apontaram que poderia realmente ter vindo o tiro que esfacelou o crânio do presidente. O caso de Files nos leva a questionar se não era somente um doido querendo chamar a atenção, um cara que está ali para causar ruído, atrapalhando e distraindo os reais motivos daquela morte, ou realmente um culpado. Seja como for, o caso da morte de Kennedy ainda vai dar muito pano para manga e por tabela, vai vender muito livro e correlatos.

Agora, recentemente, um pesquisador russo chamado Vladmir Vasiliev aponta que uma das razões da morte de Kennedy envolvia mais que questões mundanas… Envolvia o mistério dos UFOS. Vasiliev diz que está de posse de um relatório que fala de um complô contra John F. Kennedy. Ele foi palestrante numa conferência chamada 15 Conferência Ufologica de Moscou. A seu favor conta sua reputação. Vladmir Vasiliev não é qualquer um. Doutor em Ciências Econômicas, ele foi o investigador principal do Instituto dos EUA e Canadá. EM sua palestra, Vladimir lembrou que este nos EUA trabalhando em conjunto com um grupo de profissionais do governo americano, ocasião em que se aproximou do presidente Barack Obama com um pedido para desclassificar todas as informações hoje em poder do governo sobre o problema UFO.

Seu pedido gerou uma certa surpresa, porque diferentemente dos pedidos de desclassificação em curso ao longo dos anos, ele pedia acesso a aquivos secretos da NSA e do FBI, enquanto o foco tradicional dos pedidos de declassificação de informações costumam ser direcionados ao Departamento de Defesa e Agência Central de Inteligência (CIA). Segundo Vasiliev, a própria existência de uma base de dados relacionado a UFOs nas duas agências já é algo suspeito, até porque segundo ele, essas bases estão restritas à vista da cúpula política dos EUA.

Embora haja pouca esperança de que se publiquem os documentos mais importantes desses aquivos, ele vê relevância suficiente para uma confirmação indireta do problema UFO na vida política dos Estados Unidos. Essa foi uma afirmativa já corroborada anteriormente por Julian Assange o fundador do site “WikiLeaks”, quando disse que interceptara informações relacionadas à correspondência de Estado dos EUA e o Departamento de missões diplomáticas dos EUA. Assange achou coisas que ele menciona lacônicamente como “importantes e interessantes de mencionar “sobre os OVNIs.

Julian Assange, posteriormente enredado num caso de alegações de estupro e com tentativas de extradição do mesmo para os EUA onde seria julgado e tratado como um “terrorista”, já deixou claro que o material mais sensacional da “Wikileaks” ainda está esperando o momento certo para aparecer em cena, ou seja, “está nos bastidores”. Estima-se que esse material tão cabuloso seja uma espécie de garantia da sua segurança pessoal em caso de possível acusação ou mesmo a eliminação física. Como a história pregressa (e nada bonita) da CIA nos mostra, não é improvável que Assange esteja na mira de assassinos profissionais da CIA enquanto eu escrevo essas linhas.

Vasiliev abordou a questão “mistérios do Assange” e se debruçou sobre a análise de uma série de documentos que teriam vindo à tona quase meio século após o assassinato de John F. Kennedy. Segundo ele, esses documentos o levaram a crer que os eventos que culminariam com a morte de JFK em Dallas estavam muito diretamente relacionados com a questão dos OVNIS. Na ocasião, Vladmir lembrou-se de um episódio já esquecido do outono de 1963. No dia 20 de setembro de 1963 num discurso de Kennedy durante a Assembléia Geral das Nações Unidas Kennedy sugeria uma proposta sensacional para a União Soviética – uma missão conjunta EUA-URSS para o programa Lunar. Estranhamente, esta era uma idéia contrária à abordagem que entrou para a história com o título de “corrida espacial”. A proposta de uma expedição conjunta ao satélite surgiu de surpresa, e mais incrível ainda foi quando o Secretário Geral da URSS Nikita Khrushchev concordou em em participar da tal missão conjunta EUA-URSS para a lua. Entanto, dois meses depois, Kennedy não parecia mais disposto a “parcerias”. Aquela iniciativa do presidente foi logo esquecida, e só eseria relembrada no ano de 2009, quando dois documentos documento desclassificado de 12 de novembro de 1963 revelaram o episódio. Isso ocorreu exatamente 10 dias antes da morte de John F. Kennedy. O primeiro documento era uma ordem para o diretor-presidente da NASA, James Webb para preparar até 15 de dezembro uma série de propostas para o programa conjunto das duas potências de colocar um homem na Lua. Curiosamente, a ordem surgia antes da iniciativa Kennedy manifestada na Assembléia Geral da ONU. O segundo documento é ainda mais surpreendente. Ela continha uma ordem expressa para o diretor da CIA John Makkonen, que deveria ser implementada antes 1 de fevereiro de 1964: A revisão de todos os arquivos secretos da CIA sobre UFOs e distinguir os fatos da realidade fenômeno.

Segundo Vladmir: “Qual é o pano de fundo das duas diretivas?”

Vasiliev sugere que se tratava de um risco de surto acidental de uma guerra nuclear entre a URSS e os EUA, desencadeada por um terceiro elemento, de natureza alienígena. Naquele tempo, a USAF (Força aérea dos EUA) havia claramente estabelecido um padrão: UFOs vinham na maior parte das áreas do Ártico. No entanto, na tela do radar era difícil de distinguir um tráfego “de natureza incomum” de um lançamento de mísseis hostis em rota de impacto com os EUA. No radar o trafego era extremamente semelhante e isso causava grandes problemas e riscos. Segundo Vasiliev informou, documentos mostraram que muitas vezes, os militares deram o alarme sobre ataque nuclear, mas quem decidia uma ordem de contra-ataque é apenas o presidente.

Tudo isso levou a uma situação tensa na Casa Branca. Esse pano de fundo era o que tornava necessário fazer contato com o lado soviético para resolver o problema da aleatoriedade em uma guerra nuclear. Kennedy, aparentemente, queria negociar com a União Soviética para resolver o problema. Mas tudo se resumia a uma questão séria – a questão da realidade dos OVNIs. “As negociações com a União Soviética implicariam em dizer uma coisa a população mundial: Deve-se reconhecer o problema UFO como genuíno, o que em si é difícil” – diz Vasiliev.

“-Eu li um monte de documentos diferentes sobre o assassinato do presidente Kennedy,” – Vladimir relembra – “O fato de que o complô contra Kennedy hoje foi oficialmente reconhecido. Confirmou-se por uma comissão especial do Congresso dos EUA em 1976. A análise da Comissão mostrou que os tiros foram disparados de duas armas, portanto, havia dois atiradores. Era simples. Diretamente na área de Dallas, teriam participado pelo menos quatro pessoas. Análise dos filmes claramente demonstrou isso”.

No video há quem veja uma série de sinais que, suspeita-se, são indicativos de agentes infiltrados dando orientações para um dos quatro assassinos preparados para emboscar Kennedy naquele dia. Um deles é um homem no meio da multidão que sem mais nem menos, abriu um guarda-chuva preto. São coisas, obviamente, especulativas e de difícil comprovação. Mas Vladmir Vasiliev é um dos que vê nesse ato um sinal para disparar. Em seguida o presidente é alvejado por balas vindas de direções diferentes. As pessoas no local ouvem quatro tiros.

Mas a questão que não quer calar é: O que seria tão grave ao ponto de uma conspiração intrincada ser elaborada para eliminar o presidente dos Estados Unidos em seu próprio país? Vasiliev assume que a motivação do assassinato ainda não está clara. Externamente, apenas uma pessoa ganhou com a morte de JFK – o vice-presidente Lyndon B. Johnson. Ele se tornou presidente dos Estados Unidos. Texas era seu estado natal, e por conta disso uma certa suspeita pairou sobre a figura de L.B. Johnson até sua morte. Vasiliev não crê que o vice tenha encomendado a morte de Kennedy. Graças a documentos recentemente descassificados a que teve acesso, o pesquisador russo disse que gradualmente uma nova visão dos fatos que ocorreram naquela época sugeriram uma justificativa completamente diferente, e não menos espetacular para a misteriosa morte de Kennedy:

“Aquela viagem de Kennedy não era uma turnê puramente promocional do presidente. O Texas era o estado líder nos EUA, onde estava o centro espacial. Os discursos de Kennedy, em todas as cidades do estado de Houston a San Antonio mencionaram o programa espacial dos EUA. Não havia outro lugar melhor para revelar ao povo uma mensagem sensacional: “Nós não estamos sozinhos”.

Aparentemente, o centro de operações da CIA em Washington sabia que o presidente estaria preparando uma declaração dramática, e que ele tinha partido para o Texas não por acaso. – A região perto de Dallas é um importante centro industrial e militar da cidade de Fort Worth – diz Vasiliev. – Trata-se de uma zona com uma grande atividade ufologica. Ela está perto da região onde foram resgatados corpos alienígenas num acidente com um UFO, em Roswell. Se o presidente decidiu fazer uma declaração sobre o perigo UFO, o local não foi escolhido ao acaso.

É claro que as liberação deste tipo de informação contrariava muitos interesses. Havia pessoas que sabiam sobre a iniciativa de Kennedy e precisavam pará-la a qualquer custo. Se ele tivesse conseguido o que planejava, revelar à nação a verdade sobre discos voadores e civilizações extraterrestres – o curso da história da Terra certamente teria mudado. os tiros tinha um objetivo, impedir a possível aparição de Kennedy antes do fatídico discurso. O segredo não foi revelado, e aquela foi uma lição para muitos outros governantes dos Estados Unidos e também funcionou como um recado aos governantes de outros países: “A verdade sobre a natureza do fenômeno UFO não era para vir à luz.”

Vasiliev cita um detalhe curioso sobre a morte de Kennedy, um dado pouco mencionado, mas que consta dos autos de investigação. A carteira com seus documentos e o resumo de seu discurso sumiu misteriosamente após o assassinato. Foi roubado. Quem conseguiria acesso a corpo do presidente para roubar sua carteira e o discurso em meio a comoção nacional com sua morte senão órgãos como a CIA? Há ainda um outro detalhe que demonstra o poder das forças ocultas que teriam conspirado para a morte de JFK: Logo após a tragédia em Dallas, cerca de uma centena de diferentes tipos de testemunhas e participantes potenciais da conspiração foram assassinados em circunstâncias suspeitas, e entre eles está o Robert Kennedy, o irmão do presidente JFK, que estava empenhado em investigar a morte do irmão. Bobby morreu assassinado com dois tiros na cabeça. Vasiliev vê nisso mais que uma simples coincidência, mas uma indicação de que alguém estava meticulosamente apagando os rastros.

Vasiliev disse que vê na recente decisão (11/07/2011) de Obama de não interromper a “conspiração do silêncio” sobre UFOs como uma atitude bastante compreensível, porque, para o presidente, “há sempre o risco de morte, como o caso Kennedy já demonstrou”.

Pessoalmente, eu vejo nisso nada além de muita conversa, muita especulação de botequim e pouca prova. Quer dizer, o caso da morte de Kennedy é misteriosa? Lógico que é. Que havia uma conspiração para matá-lo, não há sombra de dúvida. A lista de grupos, instituições e pessoas que desejavam eliminar Kennedy era imensa… Mas daí dizer que é porque ele ia jogar a M* no ventilador quanto ao problema dos discos voadores, eu acho forçado pra dedéu!

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Um abraço

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