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CIA pode invadir TV, iPhone, Whatsapp, celulares e até carros, afirma Wikileaks


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CIA-entrada“O maior vazamento de documentos confidenciais da agência americana de inteligência”- CIA, revela suposta existência de ferramentas de espionagem sofisticadas, usadas para contornar criptografia de aplicativos e transformar até as TVs em escutas. A plataforma Wikileaks revelou nesta terça-feira (07/03) que obteve milhares de documentos que detalham um sofisticado arsenal tecnológico desenvolvido pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) para espionar smartphones, computadores, carros,  Whatsapp e até mesmo televisões.

O site Wikileaks, que divulga conteúdo de documentos confidenciais mundo afora, publicou detalhes do que assegura serem as ferramentas de interceptação de grande alcance usadas pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês). O portal liderado por Julian Assange aponta que as supostas armas cibernéticas incluem um software malicioso criado para sistemas Windows, Android, iOS, OSX e Linux, além de roteadores de internet.

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Parte do desenvolvimento do software ocorreu internamente, segundo o WikiLeaks, mas a agência de inteligência britância MI-5 também teria ajudado a elaborar ataques de “spyware”- programas que espionam a atividade de dispositivos secretamente – contra televisões da marca Samsung. A informação não foi confirmada pela CIA. “Não comentamos sobre a autenticidade ou conteúdo de supostos documentos de inteligência”, afirmou um porta-voz.

O Ministério do Interior britânico também não se pronunciou a respeito. De acordo com o WikiLeaks, uma fonte teria compartilhado os supostos detalhes com o portal para levantar um debate sobre a possibilidade de a agência exceder seus atributos com práticas de interceptação. O site descreve a suposta revelação como a primeira de uma série de divulgações sobre atividades cibernéticas da CIA chamada “Vault 7”.

Televisões hackeadas

O mecanismo para comprometer uma série de “smart TVs” (ou televisões inteligentes, com acesso à internet) modelo F8000 da Samsung se chamaria “Weeping Angel” (“Anjo chorão”, em português), segundos documentos com data de junho de 2014. O site descreve a criação de um modo de “falso desligado” nos aparelhos, criado para enganar os usuários e fazê-los acreditarem que as telas não estão em funcionamento.

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Fundador do Wikileaks, Julian Assange disse que havia risco de proliferação de armas cibernéticas

Assim, segundo os documentos, teriam sido criados mecanismos para gravar secretamente o áudio captado pelas TVs, que seria transmitido pela internet para servidores da CIA assim que as televisões voltassem a ser ligadas (assim como suas conexões a internet por wi-fi). Em um documento separado chamado “trabalho futuro”, sugere-se que também seria possível captar vídeos e fazer transmissões sem necessidade de conexão por wi-fi. A Samsung não se pronunciou sobre as alegações.

Ataques à Apple

O WikiLeaks também afirma que desde o ano passado a CIA teria construído um arsenal de 24 ataques de “dia zero” contra o aparelhos com o sistema Android. “Dia zero” é um termo relacionado a falhas de segurança que são desconhecidas pelo fabricante do produto.

De acordo com o site, algumas dessas falhas teriam sido descobertas pela CIA, enquanto outras foram supostamente notadas pela agência de inteligência britânica GCHQ, assim como pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) e por outras entidades que não foram identificadas.

Dispositivos fabricados por empresas como Samsung, HTC e Sony teriam supostamente ficado comprometidos como resultado desta operação. Isso teria permitido à CIA ler mensagens de aplicativos como Whatsapp, Signal, Telegram e Weibo, entre outros serviços de bate-papo instantâneo.

O site de Assange também afirma que a CIA teria criado um departamento especializado para acessar iPhones e iPads, o que permitiria à agência acessar a localização geográfica dos usuários, ativar a câmara e o microfone do dispositivo e ler mensagens escritas. Ainda segundo o Wikileaks, esse departamento teria conseguido vantagens com ataques de “dia zero” ao sistema iOS, da Apple, por meio da britânica GCHQ, da NSA e do FBI.

NSA-espiões

“É nossa política tradicionalmente não comentar assuntos de inteligência”, disse a GCHQ ao ser consultada pela BBC. “Além disso, todo o trabalho da GCHQ segue um rígido marco legal e de políticas, que assegura que nossas atividades sejam autorizadas, necessárias e proporcionais.”

Outras afirmações do WikiLeaks indicariam que a CIA TAMBÉM:

– Buscaria maneiras de “infectar” sistemas de controle computadorizado de veículos. O portal afirma que assassinatos poderiam ter sido promovidos dessa maneira, sem serem detectados;

– Teria encontrado formas de invadir computadores que não estivessem conectados à internet, nem a outras redes. Fala-se de métodos que incluem esconder dados em imagens ou em partes ocultas de armazenamento da máquina;

– Teria desenvolvido ataques contra marcas populares deANTIVÍRUS;

– Teria construído uma biblioteca de técnicas de invasão “roubadas” de um software malicioso criado em países como a Rússia.

Segundo o site Wikileaks, alguns dos programas, que incluem malwares, vírus e cavalos de troia, são capazes até mesmo de contornar a criptografia de aplicativos de mensagens populares como o Whatsapp e o Telegram. O site afirma que disponibilizou 8.761 documentos e arquivos que descrevem esse arsenal, que teria sido desenvolvido numa unidade de alta segurança isolada e situada dentro do Centro de Ciberinteligência da CIA, em Langley, no estado da Virgínia, nos EUA. O Wikileaks afirmou ainda que esses documentos consistem em apenas uma parte do que foi obtido.

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A sede da CIA em Langley, Virgínia, nos EUA

O site não informou quem forneceu o material. Disse apenas que os programas estavam circulando de uma forma “não autorizada” entre funcionários e hackers que trabalham para o governo e que um deles enviou o material para o Wikileaks. Essa fonte afirmou que fez isso para iniciar uma discussão sobre se “as capacidades da CIA ultrapassam seus poderes” e o “problema de fiscalização da agência por parte do público”. A fonte disse ainda que o debate deve girar em torno de “segurança, criação, uso, proliferação e controle democrático de ciberarmas”.

Os documentos divulgados pela plataforma foram criados entre 2013 e 2016. O Wikileaks descreveu a divulgação como o maior ato de “publicação de documentos confidenciais da agência [CIA]”. Segundo o jornal New York Times, um ex-agente da CIA disse que uma breve análise dos documentos sugere que eles são genuínos.

No passado, o Wikileaks foi acusado de divulgar documentos sem critérios, algo que colocou agentes e funcionários dos EUA em risco. Desta vez, o site afirma ter tomado medidas para ocultar os nomes de pessoas envolvidas com o programa da CIA. O site também afirmou que não pretende divulgar o código de ciberarmas que podem ser usadas atualmente “até que exista um consenso sobre a natureza política e técnica do programa da CIA e de como essas armas devem ser analisadas, desmanteladas e publicadas”.


Análise: Mark Ward, correspondente de tecnologia

Há uma quantidade enorme de informações nos dados da CIA, mas muitas delas, como seu suposto sucesso em invadir smart TVs, não são tão surpreendentes. Pesquisadores independentes conseguiram promover interceptações semelhantes, apesar do fato de agentes de inteligência governamental sempre poderem ir além.

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Além disso, já se sabe que há falhas de todo tipo nos dispositivos com acesso a internet, inclusive em automóveis. O mais interessante é o trabalho que o WikiLeaks indica em relação a aparelhos iPhone e Android. Isso porque a Apple trabalha duro para garantir que o sistema operacional iOS seja seguro e porque o Google investiu bastante recentemente para consolidar seu sistema.

Para uma agência de inteligência, o acesso a esses dispositivos é fundamental, uma vez que eles acompanham seus “donos” por toda parte. O maior prejuízo à CIA seria perder o controle sobre toda a informação sobre falhas de “dia zero” e de softwares maliciosos detalhados nos documentos.

É mais que provável que a agência tenha investido milhões de dólares para ter um arsenal de ferramentas com funcionamento garantido. Acima de tudo porque essas ferramentas se sustentam sobre falhas, vírus e vulnerabilidades que nunca haviam sido notadas. Sistemas operacionais de todos os tipos são como grandes “palheiros”, e as informações que surgem dessas divulgações soam como um bom mapa de todas as agulhas que se escondem ali dentro.

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 Com a maioria dos “dia zero” agora queimados, a CIA pode ter que voltar a se entrincheirar por um tempo, mas sem dúvida ainda terá outras ferramentas de ataque armazenadas e prontas para entrar em ação. O que é mais preocupante é que, à medida que informações sobre bugs sejam reveladas, pessoas mal-intencionadas passem a reuni-las e utilizá-las.

FÍSICA SEM EDUCAÇÃO


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Um blog para discutir a Física e não só da física.

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

Sorria! Você está sendo manipulado.

Estudando as tendências educacionais que, durante muito tempo critiquei por pura ignorância, pude notar uma tendência social e globalizada, mas quando me refiro ao social, não estou falando de um socialismo, pelo menos não de um sistema político e sim de uma preocupação pela sociedade, pelo mundo.

As teorias estudadas hoje mostram essa nova tendência aplicada à educação. Apesar de os autores seguidos serem de séculos anteriores, eles teorizaram e, de certa forma, previram os problemas gerados pelo sistema atual, o capitalismo. A meu ver, o problema não é o capitalismo em si, mas o que ele causou ao meio social e, como diz William Shakespeare: “Que época terrível é essa quando  idiotas dirigem cegos”. Segundo muitos desses autores, não foi o homem que fez o sistema, foi o sistema que fez o homem e este se adaptou a ele, da pior forma possível.

As críticas de diversos autores ao capitalismo, que serão citados ao final desse texto, assim como as respectivas bibliografias para pesquisa, foram a forma como a sociedade foi moldada e como vive escrava desse sistema. A princípio parece um exagero, mas, analisando a coisa de modo imparcial, vejo que não. Hoje, a sociedade moderna se resignou a viver num sistema que aliena, o espaço urbano passou a ser um cenário com muros, barreiras, fronteiras e o objetivo de tudo isso é o transporte de mercadorias, destruindo assim todos os recursos naturais do planeta. O homem moderno vive em casas ou apartamentos que se assemelham a jaulas e, o que é pior, pagam por isso. Passamos a vida acumulando mercadorias que, de acordo com os anúncios, nos trazem felicidade e a plenitude.

Hoje, ele, o sistema, detém os meios de comunicação e o cidadão vem-se alienando a tudo quanto é meio de comunicação. Essa história começou pelo rádio, depois a TV e hoje os computadores e celulares, nos afastando cada vez mais de nossos semelhantes, nos alienando cada vez mais, difundindo mensagens ditadas por ele. Um sistema que promove a desigualdade como critério de progresso, afinal, no sistema capitalista a fome nunca vai desaparecer, apenas nos acostumamos a ela.

Esgotamos os recursos, o lixo acumulado pelo descarte excessivo vem hipotecando nosso planeta, as empresas produzem e reproduzem cada vez mais e os mesmos que poluem, os donos dos meios de produção, se dizem os salvadores do planeta, fazendo com que os cidadãos se sintam responsáveis pela depredação do ambiente em que vivemos. Tentam nos convencer de que bastaria que nós, cidadãos, mudássemos a nossa maneira de agir e o mundo estaria salvo. Culpam-nos de continuarmos poluindo, mas nunca mudam o seu sistema de produção:  o que eles pregam é que bastaria mudar alguns detalhes (de parte do cidadão), mas na verdade eles, os verdadeiros responsáveis, não mudam e nada muda.

A sociedade moderna trabalha cada vez mais para comprar, a crédito, a nossa alienação. Poucos trabalham no que gostam, pois o que vale é o dinheiro. A medicina, hoje tão avançada, apenas nos cura, quando cura, os males que esse sistema nos impõe, mas não trata as causas, só as consequências. Para amenizar essas “dores” e nos dar conforto, necessitamos de um deus, mas ele se tornou nada mais e nada menos que um pedaço de papel, o deus hoje se tornou o dinheiro e em nome dele, o homem moderno estuda, trabalha e chega até a abrir mão de certos valores. O que esse novo deus prega é que quanto mais dinheiro, mais liberdade e, assim, serve-se e obedece-se a esse novo deus, tendo a ilusão da liberdade e da felicidade impostas pela nossa mídia e pelos senhores donos de produção. A nova sociedade se adaptou ao mundo tal como ele é e não se rebela, pois se conformou a isso. O verdadeiro criminoso é aquele que contribui consciente ou inconsciente para essa demência, o poder e o dinheiro.

Na forma de imagens é que essa alienação é mais forte. Como a mais direta e a mais eficaz  maneira de comunicação, ela pode ditar modelos, regras, condutas e moral, valores, ideias, felicidade, enfim, vender é a única coisa que importa. Para que haja uma mudança radical, precisamos mudar aquilo que nos aliena, a linguagem (comunicação dos meios).

Além da linguagem, é no poder do voto que o homem acredita que domina esse poder. Quando escolhe seus governantes, o cidadão acredita que está exercendo a democracia. A sociedade moderna acredita que existem diferenças ideológicas partidárias, pois nossos partidos dominantes, os que detêm o poder, são dominados pelo deus mercado. Enquanto os meios de comunicação divulgam debates fúteis, o cidadão acredita que existe democracia.

Democracia é definida pela participação massiva dos cidadãos nos problemas sociais. Ela é direta e participativa, através de assembleias, mas o que os parlamentares hoje fazem é limitar o poder do cidadão pelo próprio direito a voto, afinal os que estão sentados nas cadeiras parlamentares representam, isso sim, a classe dominante, seja ela direita ou esquerda. Com o direito ao voto, escolhemos a quem vamos servir, essa é a verdade, mas acabamos sendo cúmplices da minoria dominante que detém o poder e eles acabam nos esmagando. Afinal tudo gira em torno da compra, venda, produção, acúmulo e consumismo, tornando o nosso planeta uma simples mercadoria. Aqueles que o cidadão elege são uma minoria dominante que segue o deus mercado. O monopólio da aparência e eles, junto com a mídia, determinam o que é bom ou mau. A nossa democracia liberal não passa de totalitarismo.

A educação hoje tenta mudar essa imposição, estamos tentando passar por uma nova transição, que Hanna Arent chamou de pós modernismo. Recomendo a leitura. Precisamos ensinar nossas crianças e jovens a se libertar e, através dessa era tecnológica, se comunicar com os seus semelhantes. Libertar-se dessa mídia “massificante” e controladora e passar a ver o planeta como nosso lar e não apenas uma propriedade.

Bibliografia para leitura:

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. “Educação – para quê?”, “A educação contra a barbárie” e “Educação e emancipação”).

ARENDT, Hannah. A crise na educação. Entre o passado e o futuro.

BALL, Stephen J. Intelectuais ou técnicos? O papel indispensável da teoria nos estudos educacionais. Políticas educacionais:questões e dilemas.

BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. Escritos de Educação.

CHARLOT, Bernard. A Mistificação Pedagógica: realidades sociais e processos ideológicos na teoria da Educação.

DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão,

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas. Educação e Sociedade,  Disponível emhttp://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf

MESZAROS, Istvan. A educação para além do capital.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Subjectividade, Cidadania e Emancipação . Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade.

 

 

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Aula de (anti-) jornalismo: assim oNew York Times manipula


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Cena de "A fábrica de consensos", documentário inspirado em Noam Chomsky

Veja, passo a passo, como jornal engana seus leitores, para levá-los a acreditar numa mentira: a de que o mundo apoia a versão da Casa Branca sobre a derrubada do avião malaio

Por Antonio Martins 

New York Times é um jornal tão importante que até o linguista Noam Chomsky lamentou, num artigo escrito há alguns meses, seu declínio. Autor da expressão “consenso fabricado” (veja vídeo), crítico ácido do papel da imprensa neste processo, Chomsky ressalvava que, apesar disso, ela desempenhou, em décadas passadas, um papel importante, na narração dos fatos destacados de relevância mundial. ONYTimes, que tem dezenas de ótimos repórteres espalhados pelo planeta, era um dos símbolos desta capacidade de cobertura.

Mas a decadência a que se entrega pode ser enxergada facilmente hoje, em três curtos textos — que parecem imitar as piores práticas dos “jornalões” brasileiros. Todos estão relacionados ao fato mais importante da semana: a derrubada, ontem (17/7) de um avião malaio, com 298 passageiros, na Ucrânia. Esta manhã, o presidente dos EUA fez pronunciamento em que atribuiu a destruição da aeronave a rebeldes ucranianos; e acusou a Rússia de armá-los. Barack Obama não apresentou uma única evidência a respeito. Nisso, equipara-se a George W Bush, quando acusou o Iraque, em 2003, de possuir “armas de destruição em massa”, preparando sua invasão. Mas aqui entra a mídia, na “fabricação de consensos”.

 

http://youtu.be/5bisz1DBUfE

 

“A fábrica de consensos”, documentário inspiradoem Noam Chomsky

Leia, na capa do NYT, edição digital, de hoje uma chamada: Rússia isolada em meio a furor internacional / Líderes mundiais exigem investigação internacional”. Ou seja, Obama está “abafando”: o mundo (“em furor”…) compra sua ideia de que Moscou tem responsabilidade no atentando e quer esconder os fatos (por isso, a necessária “investigação internacional”).

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Experimente, agora, acessar a mesma matériaLogo no título, você terá uma primeira surpresa. A Rússia e Putin já não estão “isolados”. O sentimento dos “lideres mundiais” é uma combinação de “raiva” com “pedidos de investigação sobre a queda do avião na Ucrânia”. Substancial mudança, não?

Captura de tela de 2014-07-18 15:05:01

Mas o mais interessante vem no primeiro parágrafo. Ei-lo, em português: “LONDRES — Enraivecidos e consternados pela derrubada de um avião malaio sobre a Ucrânia, os líderes europeus especulam, nesta sexta, sobre alguma forma de resposta conjunta à tragédia; mas além de apelos por um inquérito internacional, eles mostraram poucos sinais de que estejam dispostos a seguir imediatamente os Estados Unidos, e impor sanções mais duras à Rússia”. Confira:

Captura de tela de 2014-07-18 15:20:45

Ou seja: a manchete de capa — aquela que a esmagadora maioria do público realmente lê – não é apenas imprecisa. Ela dia o oposto do texto que deveria resumir. Não é a Rússia quem está isolada: são os Estados Unidos. Nem os europeus, seus aliados mais próximos, estão dispostos a seguir Washington nas sanções contra Moscou.

Ao longo do texto, outras verdades aparecerão, aos poucos: a) em relação à Ucrânia, a chanceler alemã, Angela Merkel, diz de modo claro que prefere “uma solução política, ainda que difícil”, às sanções contra a Rússia. Ou seja, ela, assim como a Russia (e ao contrário dos Estados Unidos), defende levar o governo de Kiev e os separatistas de Donetsk à mesa de negociações; b) o presidente russo, Vladimir Putin, não está contra uma investigação internacional (como dá a entender a capa do NYT): ele “pediu, na sexta-feira um ‘inquérito duro e não-enviezado’ sobre o desastre”….

Ou seja: os três repórteres destacados para a cobertura do fato não mentiram. Mas 90% dos leitores receberam, do jornal em que acreditam, uma informação absolutamente falsa, e 100% fabricada para servir aos interesses da Casa Branca

Google IS WATCHING


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google

O Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que internautas têm o direito de exigir que se apaguem dos resultados de busca os links para notícias e outras páginas da web associados a pesquisas sobre seus nomes.A decisão é justificada ao afirmar que as buscas realizadas e exibidas pelo Google têm forte impacto na reputação da pessoa. Obviamente estamos falando de resultados desagradáveis. Quem iria exigir que se deletassem imagens favoráveis?Temos ou não o direito ao esquecimento? Quem quer ficar lembrado para sempre por algum deslize a qual todos estamos sujeitos? (Aliás, foi assim que tudo começou, graças a um espanhol que não mais queria que suas dívidas dos anos 80 continuassem a aparecer no buscador.)O conflito entre os direitos de acesso à informação e à privacidade ainda fornecerá combustível para muita polêmica.O tribunal argumentou que qualquer cidadão precisa ter direito de obter a eliminação dos links, sobretudo quando as “informações são consideradas inconsistentes, não pertinentes ou deixaram de ser pertinentes com o decorrer do tempo.”Simultaneamente, a decisão representa alívio para quem busca se livrar de ocorrências desagradáveis do passado, mas pode dificultar a obtenção de informações importantes para a sociedade. É um embate entre o direito de esquecer e o direito de saber.Quem tem direito? E quais atos podem ser relevados e merecem o deletar da memória demoníaca da internet? Quem julga? A sentença menciona, por exemplo, que deve-se ter cautela quando o solicitante é uma figura pública. Um político poderia recorrer ao precedente para ver-se livre das maracutais anteriores.No meio de toda a polêmica que já incendeia o meio jurídico, um detalhe precisa ser levado em consideração: a decisão diz respeito apenas aos mecanismos de buscas. Os sites onde as informações foram originalmente publicadas permanecerão inalterados após a eliminação do link nas pesquisas.Em resumo, quer saber se alguém tem culpa no cartório? Faça uma pesquisa nos cartórios. No Serasa? Idem. E na ficha criminal, no Detran, etc. Os caminhos de sempre. Vá na fonte. Isso já evita o hábito preguiçoso de se jogar qualquer coisa no Google e nem mesmo clicar no link. Lê-se as primeiras linhas ali mesmo e tira-se a conclusão mais imediata. Perigoso e irresponsável.A resolução não tem impacto legal em países fora da Europa. Por aqui, o Marco Civil determina que um conteúdo deva ser retirado mediante ordem judicial, ficando o hospedeiro isento de sanção até então. Há, porém, um precendente na justiça brasileira que deu ganho de causa ao Google num processo movido pela apresentadora Xuxa. O Superior Tribunal de Justiça inocentou o buscador pela razão de que ele apenas exibe um resultado de pesquisa e não é responsável pelo conteúdo nele exibido. Esse é o argumento utilizado pela empresa nesses casos.Por trás do semblante hipócrita de imparcialidade da empresa, há interesses pelos quais ela não deixará de lutar. O “direito de saber” na verdade significa “direito do Google saber”. Afinal, o negócio da empresa está baseado em manter o controle sobre tudo que diz respeito a você. Só assim ele pode vender informação, perfis, estatísticas.

A gratuidade tem seu preço.

Sobre o Autor
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Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

Papiro que fala da esposa de Jesus não é falso, diz pesquisa


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Freiras

Descoberta do papiro, em 2012 atiçou os debates sobre o celibato e o papel das mulheres na Igreja

Fragmento de papiro, conhecido como "Evangelho da Esposa de Jesus", foi analisado por professores das universidades de Columbia, Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Foto: Karen L. King/Harvard University / Reuters Fragmento de papiro, conhecido como “Evangelho da Esposa de Jesus”, foi analisado por professores das universidades de Columbia, Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Foto: Karen L. King/Harvard University / Reuters

Um pedaço de papiro antigo que contém uma menção à esposa de Jesus não é uma falsificação, de acordo com uma análise científica do controverso texto, declararam nesta quinta-feira pesquisadores americanos.

Acredita-se que o fragmento seja proveniente do Egito e contém escritos na língua copta, que afirmam: “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…'”. Outra parte diz ainda: “Ela poderá ser minha discípula”.

A descoberta do papiro, em 2012, provocou um rebuliço. Pelo fato de a tradição cristã afirmar que Jesus não era casado, o documento atiçou os debates sobre o celibato e o papel das mulheres na Igreja.

O jornal do Vaticano declarou que o papiro era uma farsa, juntamente com outros estudiosos, que duvidaram de sua autenticidade baseados em sua gramática pobre, texto borrado e origem incerta.

Nunca antes um evangelho se referiu a Jesus como casado, ou tendo mulheres como discípulos.

Mas uma nova análise científica do papiro e da tinta, bem como da escrita e da gramática, mostrou que o documento é antigo.

“Nenhuma evidência de fabricação moderna (‘falsificação’) foi encontrada”, declarou a Harvard Divinity School em um comunicado.

O fragmento provavelmente remonta a uma data entre os séculos VI e IX, mas poderia ter sido escrito até mesmo no segundo século da Era Comum, segundo os resultados do estudo publicados na Harvard Theological Review.

A datação por radiocarbono do papiro e uma análise da tinta utilizando espectroscopia Micro-Raman foram realizadas por especialistas da Universidade de Columbia, da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

“A equipe concluiu que a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus (Gospel of Jesus’ Wife – GJW, em inglês) com um fragmento do Evangelho de João”, declarou o estudo.

Saiba Mais

Jornal: revista adia artigo sobre papiro que cita suposta mulher de Jesus

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Jornal vaticano diz que papiro sobre mulher de Jesus é falso

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“O teste atual suporta, assim, a conclusão de que o papiro e a tinta do GJW são antigos”, esclareceu.

A origem do papiro é desconhecida. Karen King, historiadora da Harvard Divinity School, o recebeu de um colecionador – que pediu para permanecer anônimo – em 2012.

King, uma historiadora do cristianismo primitivo, declarou que a ciência mostrar que o papiro é antigo não prova que Jesus era casado.

“A questão principal do fragmento é afirmar que as mulheres que são mães e esposas podem ser discípulas de Jesus – um tema que foi muito debatido no início do cristianismo, num momento em que a virgindade celibatária se tornou cada vez mais valorizada”, explicou King em um comunicado.

“Este fragmento do evangelho fornece uma razão para reconsiderar o que pensávamos que sabíamos, ao se perguntar o papel que as declarações sobre o estado civil de Jesus desempenharam historicamente nas controvérsias cristãs sobre casamento, celibato e família”.

O fragmento mede quatro por oito centímetros.

King declarou que a data do documento – escrito séculos depois da morte de Jesus – significa que o autor não conhecia Jesus pessoalmente.

Sua aparência bruta e os erros gramaticais sugerem que o escritor tinha apenas uma educação elementar, acrescentou.

Leo Depuydt, professor de Egiptologia da Universidade Brown, escreveu um artigo, também publicado na Harvard Theological Review, descrevendo por que acredita que o documento é falso.

“O fragmento do papiro parece perfeito para um esquete do Monty Python” (famoso grupo de comediantes britânicos), declarou.

Ele apontou erros gramaticais e o fato de as palavras “minha esposa” parecerem ter sido enfatizadas em negrito, o que não é utilizado em outros textos coptas antigos.

“Como um estudante de copta convencido de que o fragmento é uma criação moderna, sou incapaz de fugir à impressão de que existe algo quase engraçado no uso das letras em negrito”, escreveu.

King publicou uma refutação às críticas de Depuydt, dizendo que o fato de a tinta estar borrada era comum e que as letras abaixo de “minha esposa” eram ainda mais escuras.

Vamos compartilhar?

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Ex jurista del Banco Mundial revela cómo la élite domina el mundo


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Karen Hudes, exsoplona del Banco Mundial, despedida por haber revelado información sobre la corrupción en el banco, explicó con detalle los mecanismos bancarios para dominar nuestro planeta.

Karen Hudes es graduada de la escuela de Derecho de Yale y trabajó en el departamento jurídico del Banco Mundial durante 20 años. En calidad de ‘asesora jurídica superior’, tuvo suficiente información para obtener una visión global de cómo la élite domina al mundo. De este modo, lo que cuenta no es una ‘teoría de la conspiración’ más.
De acuerdo con la especialista, citada por el portal Exposing The Realities, la élite usa un núcleo hermético de instituciones financieras y gigantes corporaciones para dominar el planeta.
Citando un explosivo estudio suizo de 2011 publicado en la revista ‘Plos One‘ sobre la “red de control corporativo global”, Hudes señaló que un pequeño grupo de entidades, en su mayoría instituciones financieras y bancos centrales, ejercen una enorme influencia sobre la economía internacional entre bambalinas. “Lo que realmente está sucediendo es que los recursos del mundo están siendo dominados por este grupo”, explicó la experta con 20 años de antigüedad en el Banco Mundial, y agregó que los “capturadores del poder corruptos” han logrado dominar los medios de comunicación también. “Se les está permitido hacerlo”, aseguró.
El estudio suizo que mencionó Hudes fue llevado a cabo por un equipo del Instituto Federal Suizo de Tecnología de Zúrich. Los investigadores estudiaron las relaciones entre 37 millones de empresas e inversores de todo el mundo y descubrieron que existe una “superentidad” de 147 megacorporaciones muy unidas y que controlan el 40% de toda la economía mundial.
Pero las elites globales no solo controlan estas megacorporaciones. Según Hudes, también dominan las organizaciones no elegidas y que no rinden cuentas pero sí controlan las finanzas de casi todas las naciones del planeta. Se trata del Banco Mundial, el FMI y los bancos centrales, como la Reserva Federal estadounidense, que controlan toda la emisión de dinero y su circulación internacional.

El banco central de los bancos centrales

La cúspide de este sistema es el Banco de Pagos Internacionales (BPI): el banco central de los bancos centrales. “Una organización internacional inmensamente poderosa de la cual la mayoría ni siquiera ha oído hablar controla secretamente la emisión de dinero del mundo entero. Es el llamado el Banco de Pagos Internacionales [Bank for International Settlements], y es el banco central de los bancos centrales. Está ubicado en Basilea, Suiza, pero tiene sucursales en Hong Kong y en Ciudad de México. Es esencialmente un banco central del mundo no electo que tiene completa inmunidad en materia de impuestos y leyes internacionales (…). Hoy, 58 bancos centrales a nivel mundial pertenecen al BPI, y tiene, con mucho, más poder en la economía de los Estados Unidos (o en la economía de cualquier otro país) que cualquier político. Cada dos meses, los banqueros centrales se reúnen en Basilea para otra ‘Cumbre de Economía Mundial’. Durante estas reuniones, se toman decisiones que afectan a todo hombre, mujer y niño del planeta, y ninguno de nosotros tiene voz en lo que se decide. El Banco de Pagos Internacionales es una organización que fue fundada por la élite mundial, que opera en beneficio de la misma, y cuyo fin es ser una de las piedras angulares del venidero sistema financiero global unificado”.
Según Hudes, la herramienta principal de esclavizar naciones y Gobiernos enteros es la deuda.
“Quieren que seamos todos esclavos de la deuda, quieren ver a todos nuestros Gobiernos esclavos de la deuda, y quieren que todos nuestros políticos sean adictos a las gigantes contribuciones financieras que ellos canalizan en sus campañas. Como la élite también es dueña de todos los medios de información principales, esos medios nunca revelarán el secreto de que hay algo fundamentalmente errado en la manera en que funciona nuestro sistema”, aseguró.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/economia/view/121399-jurista-banco-mundial-revela-elite-domina-mundo

Um abraço

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Humanidade em transe induzido pela midia controlada


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A HUMANIDADE esta em TRANSE Induzido pela MÍDIA controlada.

Nunca houve uma pessoa que tenha sofrido lavagem cerebral que acreditasse ou soubesse que ela própria havia sofrido uma lavagem cerebral. O Fato encontra-se na definição da própria palavra. Este é o ponto crucial do problema que o cerne da questão revela. A maioria das pessoas da massa do povo são autômatos respondendo a mídia e aos padrões de sinais sociais e que não tem nenhum controle sobre seu próprio destino (mas imaginam que “são livres” e de que tem LIBERDADE). É o horror imaginado e mostrado pelo filme,  “Invasores de Corpos”.

“Então não é que os loucos tomaram conta do hospício (a civilização), o fato é que o lugar maldito foi projetado e construído por eles“

[Nota do Editor: Isto parece ser um pouco incoerente, mas ainda é evocativo da nossa “realidade atual”.]

http://www.henrymakow.com/psyop_theatre.html  

Por William Whitten –  

“Psicologicamente condicionado, o público vai aceitar as etapas de implantação da Nova Ordem Mundial (NWO), como se elas fossem auto evidentes.  H.G. Wells

“A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder do nosso país.(de fato em todos os países) … Estamos sendo governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias são sugestionadas, em grande parte por homens de que nunca sequer ouviremos falar.

Este é um resultado lógico do modo em que a nossa sociedade “democrática e livre” é organizada. Um vasto número de seres humanos devem colaborar desta forma se quiserem viver juntos com um bom funcionamento da sociedade. Em quase todos os atos do nosso quotidiano, quer na esfera da política ou dos negócios, em nossa conduta social ou ao nosso pensamento ético, nós somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas …que criaram e controlam o sistema,  que compreendem (e induzem a seu bel prazer) os processos mentais e padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente pública”.  Trecho Extraído de “Propaganda” de Edward Bernays.

Nunca houve uma pessoa que tenha sofrido lavagem cerebral que acreditasse ou soubesse que ela própria havia sofrido uma lavagem cerebral. O Fato encontra-se na definição da própria palavra. Este é o ponto crucial do problema que o cerne da questão revela. A maioria das pessoas da massa do povo são autômatos respondendo a mídia e aos padrões de sinais sociais e que não tem nenhum controle sobre seu próprio destino (mas imaginam que “são livres” e de que tem LIBERDADE).

É o horror imaginado e mostrado pelo filme,  “Invasores de Corpos”.

Qualquer número de histórias ‘futuristas’ passou pelo terror psicológico principal do filme. A maioria destas histórias foram analogias não de um “futuro”, no entanto, mas uma visão mais profunda do presente de que eles tomaram conhecimento em sua época.  A maior parte da história da humanidade em geral, esteve e esta sob a influência de poderosos sistemas de dominação e controle com base psíquica, assim como a traumatismos físicos (guerras e revoluções).

Então não é que os loucos tomaram conta do hospício, o fato nesse lugar maldito é que ele foi projetado e construído por eles, pelos loucos. Isso é verdade como uma alegoria à sociedade mais ampla e também literalmente verdadeira quanto a história da psicoterapia e instituições para doentes mentais – um conto de terror em si mesmo. “Médicos loucos” são tão reais como lobotomia e bombas atômicas.  Isso nos leva a uma questão importante:

O que significa SER bem ajustado em uma sociedade psicótica?

“Nós estamos agora (como sociedade) afundado tanto em que a reafirmação do óbvio é o primeiro dever dos homens inteligentes” George Orwell

Em 2008 houve a crise financeira (fabricada e induzida) do colapso do crédito, que foi apresentada e criada com má-fé intencional (e buscando um resultado específico). No ano passado, o desastre do vazamento de petróleo do Golfo do México da British Petroleum-BP. Este ano, o evento na Usina Nuclear de Fukushima, não só parece provável que os dois primeiros eventos foram orquestradas, mas que estão sendo agravados pelos meios e medidas tomadas para controlá-los … como o agravamento das condições no Golfo pelo uso massivo do dispersante COREXIT, e à idiotice aparente e atrapalhada acontecendo no desastre nuclear da Usina de Fukushima Daichii no Japão. Essa é a mesma desculpa também usada para o “atentado” do WTC, as torres gêmeas em New York, de 11/09.

Tudo isto é o trabalho feito por maníacos (os loucos que projetaram o “hospício”, a nossa civilização atual). E que esses maníacos têm a capacidade de acalmar, conversar e docemente convencer os povos do planeta inteiro para pensarem que é tudo uma questão e obra do acaso, esse fato é uma das grandes maravilhas do mundo. Existe alguma surpresa? Não, há menos que você esteja em coma profundo.

“O dia da conformidade está aqui para ficar. O Individualismo se foi para nunca mais voltar“. – John D. Rockefeller

Eu estive lendo e estudando sem parar durante os últimos 48 anos. Estou falando sério sobre a obtenção de uma compreensão sobre estes fatos. Meu padrasto usava uma expressão para me pressionar: ”cresça e encare a “realidade”. Embora eu descobrisse que ele próprio realmente nunca seguisse esse conselho, tomei as suas palavras e guardei-as em meu coração. Desde então eu tenho olhado para essa chamada “realidade”. Ela vem em diferentes aspectos e em vários contextos, e aqueles que veem tudo em termos simplistas, em preto-e-branco são os mesmos que vão junto com a maioria para se darem bem … (e o que realmente significa se dar bem, vocês já pensaram ???)

Como todos nós que levamos a história a sério, eu acabei rejeitando a “historia pop’’ – que eu vim a cunhar com a expressão “história lollipop”. Este “falso” paradigma que é considerado “real” não esta infundido culturalmente apenas em filmes e na literatura, mas em trabalhos acadêmicos também (e na Ciência, política, relações internacionais, nas religiões, etc).

Então, eu também cunhei um outro termo chamado de “Academiacs” (acadêmicos maníacos, loucos e que se consideram muito seriamente a si mesmos como inteligentes eruditos) para descrever a mentalidade daqueles que nunca questionam a base sobre a qual eles andam, demorando muito para perceber “algo” e que nunca escavam abaixo da superfície destas questões que dividem os homens em campos dos verdadeiros crentes.

O Dogma é a raiz de todo mal.

“Insignificantes segredos só precisam de proteção. Grandes descobertas são protegidas pela incredulidade (e ignorância) pública“. – Marshall McLuhan

{n.t. “Nós criaremos uma ilusão que será tão grande, tão vasta que vai escapar de sua percepção. Aqueles que perceberem isso, e falarem a respeito, serão tidos como insanos. Estaremos sempre acima do campo relativo da experiência deles, pois nós sabemos os segredos do Absoluto. Vamos centrar a sua atenção para o dinheiro e bens materiais, de modo que muitos nunca se conectem com seu eu interior. Iremos distraí-los com fornicação sexual, prazeres externos e jogos para que eles nunca possam ser unos com a unicidade de tudo. Suas mentes nos pertencerão e eles farão o que dissermos e mandarmos. Usaremos a nossa mídia para controlar o fluxo de informações e o sentimento deles em nosso favor. Quando eles se insurgirem contra nós vamos esmagá-los como insetos, pois eles são menos do que isso”Um excerto do postAnjos Caídos, The Watchers (os Vigilantes)}

Todos nós, que escolhemos o caminho das coisas através do pensamento racional, invariavelmente, somos acusados de sermos “teóricos da conspiração”. Os insultos são bem conhecidos e bem afiados, “loucos da teoria da conspiração”“paranoicos sonhadores”, e outras variações sobre este tema. Há dezenas de “academiacs eruditos” que são professores de “psicologia” ou da “lei” que tomaram para si a tarefa de explicar por que “nós” (os teóricos da conspiração) somos indivíduos perturbados, enquanto eles próprios ignoram e enterram o fato de que o paradigma do seu próprio sistema de sociedade e/ou “civilização” é psicótico .

Quem pode negar que um sistema e uma sociedade baseados na existência de intermináveis guerras é ABSOLUTAMENTE insano? Só os conformistas contadores de feijão e os apologistas da área de Inteligência do Complexo Industrial Militar (os que lucram com as guerras). ”Há apenas uma certeza disponível para o homem: Realizar o potencial em si mesmo do “Eu sou”“… Todo o resto é conjectura. É a razoabilidade e a racionalidade das conjecturas que dá peso ao que é a rentabilidade do sistema.

A Amerika é uma terra “encantada” (assim como o planeta inteiro), praticamente toda a população está em um transe induzido pela magia do controle da comunicação de massa. Eles estão presos na engrenagem da necromancia com tão alta tecnologia, e tão poderosa que transcende tudo que a humanidade tem enfrentado em toda a sua história. É uma massa mental – uma entidade social super psicótica no caminho para o suicídio coletivo em massa. Não parece como se o mundo enlouqueceu, o mundo esta, efetivamente, completamente enlouquecido (n.t. e os mais loucos e paranoicos estão em posição de poder !!).

“Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade se torna um ato revolucionário”. George Orwell

Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com

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Nobel da Física para a partícula de Deus


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François Englert (esq.) e David Higgs eram os favoritos para ganhar o Nobel de Física neste ano Foto: AFP
François Englert (esq.) e David Higgs eram os favoritos para ganhar o Nobel de Física neste ano

Foto: AFP

O belga, François Englert, da Universidade Livre de Bruxelas e o britânico Peter Higgs, da Universidade de Edimburgo partilham o Prémio Nobel da Física 2013.

O galardão é atribuído pela descoberta teórica de um mecanismo que contribui para a compreensão da origem da massa das partículas subatómicas, e cuja existência foi recentemente confirmada.

É claro que estou feliz por ter recebido este prémio, mas tenho um certo pesar que o meu colega e amigo de toda a vida, Robert Brout, não esteja aqui para compartilhar este prémio para o trabalho que temos feito juntos”.

Em 1964, Englert e o seu colega Robert Brout trabalharam juntos e Peter Higgs igualmente do seu lado e teorizaram de forma independente que devia existir uma partícula subatómica – que se tornaria famosa sob o nome de bosão de Higgs.

Trata-se de uma partícula que está presente em todo o espaço e é nas interacções com ela que as outras partículas subatómicas adquirem a sua massa. Sem e o bosão de Higgs o próprio ser humano não existiria.

Passados quase cinquenta anos do trabalho inicial a sua descoberta foi confimada através da experiência feita no grande acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Física de Partículas, perto de Genebra, e em Julho de 2012 foi apresentado ao mundo.

A detecção do bosão de Higgs permitiu completar o elenco das partículas previstas pelo Modelo-Padrão e marca o culminar de décadas de esforço intelectual por parte de cerca de seis mil cientistas.

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Por que a mídia não quer que mude nada


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Por Paulo Nogueira – de Londres

Como mostra a lista de bilionários da Forbes, as famílias lucram extraordinariamente com os privilégios que têm.

Como mostra a lista de bilionários da Forbes, as famílias lucram extraordinariamente com os privilégios que têm.

Como mostra a lista de bilionários da Forbes, as famílias lucram extraordinariamente com os privilégios que têm. Na rarefeita lista dos bilionários brasileiros montada pela revista Forbes estão quatro donos de empresas de mídia: os três irmãos Marinhos – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – e Giancarlo Civita, o Gianca, primogênito e um dos herdeiros de Roberto Civita.

Essa simples informação – a lista da Forbes não é científica, mas ao longo de décadas seus editores desenvolveram métodos sofisticados de apuração – explica por que a mídia brasileira luta tanto contra qualquer mudança que represente o fim de seus imensos privilégios e mamatas.

O número 1 é o investidor Jorge Paulo Lemann. Mas se você combinar as fortunas dos três herdeiros de Roberto Marinho, Lemann é ultrapassado com folga.

Um olhar de floresta sobre a listagem mostra que 124 pessoas concentram 12,3% do PIB brasileiro.

Eis um número que se pode classificar de miserável: é a representação da extrema iniquidade do país.

Vi a notícia no site da Exame, da Abril, e evidentemente fui lê-la. Um bom texto, exceto por uma omissão que mostra como é difícil a vida dos jornalistas profissionais no Brasil de hoje: entre os setores que abrigam os bilionários não estava citada a mídia. Presumo que o editor, ou o próprio redator, tenham tirado a menção por cuidado.

A voz rouca das ruas não tem ideia das facilidades que as grandes empresas de mídia têm recebido ao longo dos tempos do Estado. Ou, para sermos mais precisos, do contribuinte.

O papel usado, por exemplo, é isento de impostos. É o chamado “papel imune”, no jargão interno das empresas de jornalismo.

Tampouco elas pagam ISS sobre as vendas de publicidade.

O Estado oprime a I....

Ao longo da história, órgãos como o BNDES e o Banco do Brasil concederam empréstimos a juros maternos para a mídia, sempre com dinheiro público.

Nos anos 1980, o Jornal do Brasil pagava suas dívidas perante o Banco do Brasil com anúncios. Mesmo assim, quebraria por causa de uma gestão ruinosa.

É um clássico na mídia: a administração é lastimável. Isso se explica, em parte, pela absurdamente anacrônica reserva de mercado mantida para as grandes corporações jornalísticas.

A reserva – que a mídia combate em todos os setores exceto o dela mesma – impede a concorrência estrangeira. Mas o preço pela facilidade são gestões trôpegas, típicas de quem goza de reserva. Para as famílias acionistas é uma coisa boa, mas para a sociedade é péssimo.

Administrações atrapalhadas ajudam a entender por que, mesmo com tantas vantagens bancadas com dinheiro público, as empresas de mídia frequentemente estiveram à beira da quebra. Muitas foram além disso e se instalaram no cemitério.

SOCIEDADE INDEC

Veja a diferença.

No exterior, Rupert Murdoch, da News Corp, construiu um império global à base de risco.

Murdoch foi da Austrália para o Reino Unido, e de lá para os Estados Unidos, com base em apostas que poderiam levá-lo ao céu ou ao inferno.

No final da década de 1980, ele decidiu investir em tevê por satélite. Pegou dinheiro emprestado em bancos e montou a Sky. Mas as coisas não correram como o esperado, e ele esteve à beira de ir à bancarrota.

Foi obrigado pelos credores a se juntar em tevê por satélite com a rival da Sky, a BSB. Pouco tempo atrás, ele estava com o dinheiro pronto para comprar a parte da BSB por mais de 20 bilhões de reais. O negócio só não foi feito porque o escândalo de seu tabloide levou o governo britânico a proibir a aquisição.

Veja, em contraste, como a Globo construiu sua supergráfica que foi concebida, pausa para rir, para uma tiragem de mais de 1 milhão de exemplares do Globo.

A Globo foi buscar dinheiro no lugar de sempre, o BNDES. Ou seja, a viúva e os pensionistas foram convocados para ajudar a família Marinho.

A mídia tem tido no Brasil um “Estado-babá”. Isso é bom para seus acionistas, como se vê pela Forbes.

Para a sociedade, é uma tragédia.

Paulo Nogueira é jornalista, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Um abraço

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Primeira seleção do Mais Médicos vai enviar 40 profissionais para áreas indígenas da Amazônia


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menina matséCrianças indígenas do Vale do Javari (AM). Terra Indígena vai receber um médico. Foto: Elaíze Farias

Dezesseis Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) da Amazônia vão receber 40 profissionais na primeira seleção do programa Mais Médicos, do governo federal. A maioria é composta por profissionais brasileiros. As terras indígenas são as áreas mais carentes de profissionais de saúde. As atuações são sempre pontuais, quando isto ocorre.

Na região amazônica, o Dsei Leste, de Roraima, terá a maior quantidade de médicos nesta etapa – seis -, sendo que um deles será estrangeiro. O Dsei Guama Tocantins/Belém, o Dsei Maranhão/São Luís e o Dsei Tocantins/Palmas receberão quatro médicos, cada um.

No Amazonas, os cinco Dsei existentes no Estado serão contemplados na primeira seleção. O Dsei Alto Rio Negro terá três médicos (um estrangeiro). O Dsei Médio Purus e o Dsei Alto Solimões terão dois médicos, cada (ambos brasileiros) e o Dsei Vale do Javari terá um médico (brasileiro). O Dsei Manaus terá um médico, também brasileiro.

Na primeira seleção, a Amazônia vai receber 441 médicos no total. O Amazonas vai receber 123 médicos. Dez deles serão estrangeiros. Doze municípios amazonenses serão atendidos na etapa inicial.

Os municípios do Amazonas que vão receber os médicos do programa nesta etapa são Coari (1), Humaitá (1), Iranduba (1), Itacoatiara (1), Manacapuru (5), Manicoré (1), Parintins (2), Presidente Figueiredo (2), São Gabriel da Cachoeira (1), Tabatinga (4), Urucará (1) e Manaus (34). Esta lista não inclui as cidades que possuem Dsei.

Portanto, municípios como São Gabriel da Cachoeira e Manaus vão receber também médicos que atuarão em saúde indígena.

Além de brasileiros, Itacoatiara, Manaus, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga vão receber médicos estrangeiros.

Os médicos brasileiros começam a trabalhar na próxima segunda-feira (02). Os estrangeiros no dia 16 de setembro.

O Estado do Pará receberá 105 médicos. Eles serão distribuídos em 23 municípios nesta primeira seleção. Maranhão receberá 67 médicos. Os outros Estados contemplados são Tocantins (36), Roraima (30), Rondônia (29), Acre (27), Mato Grosso (13) e Amapá (11).

O olhar indigena

As informações são do Ministério da Saúde fornecidas ontem (27) para este blog. A previsão é que os médicos estrangeiros sejam chamados na segunda seleção do programa.

Comentário deste blog

O programa Mais Médicos, não obstante seu formato duramente criticado por profissionais brasileiros, veio como um alento para as comunidades que não têm acesso a atendimento médico. Mas não basta enviar profissionais e aguardar que eles se virem sozinhos. No caso das Terras Indígenas, é preciso acabar com os “malabarismos” aos quais são submetidos os profissionais de saúde: médicos (quando existem), enfermeiros, técnicos em enfermagem, agentes indígenas de saúde. E acabar também com os improvisos. Uma das maiores dificuldades é o acesso às aldeias. Conheço profissionais que atuam em Dseis que, sem recurso para comprar combustível das embarcações e sem acesso a aviões de pequeno porte, deixam de fazer atendimento às populações indígenas. Este é um dos motivos do alto índice de mortes em muitas aldeias. Há também problemas de falta de medicamentos e condições precárias dos prédios dos polos bases. Ou seja, não adianta ter médico, se este não tem meios de chegar até os doentes e nem estrutura para trabalhar.

Um abraço

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