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Oito de Março, o feminino sagrado, a Justiça e as mudanças …


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Março, dia 08, o dia Internacional das Mulheres, mês do Equinócio do outono (primavera no hemisfério norte) no dia 20, às 00:50 horas (Brasilia), época do equilíbrio entre a Luz e as trevas, invoquemos Têmis para que  JUSTIÇA SEJA FEITA, em nome dos justos!.

Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos de honestidade dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Diké cuja equivalente romana é a Deusa Justitia.

Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e segura a espada da justiça e/ou uma cornucópia da abundância, seu nome significa “aquela que é posta, colocada”.

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Março também será o mês da escolha de novos caminhos da aceleração do processo de LIMPEZA planetário.

Uma rosa para todas as mulheres neste seu dia, em 08 de março.

Estamos no mês de Março, período que no hemisfério norte significa o reflorescimento da vida, o fim da neve e do frio, com a chegada do equinócio de primavera (no norte, para nós do hemisfério sul é o início do outono, em 20 de março, às 00:50 horas da madrugada) finalmente os dias ficam maiores do que as noites e começam a ficar mais quentes também (isso no norte).

É o começo do período em que se inicia a preparação do solo para a plantação da safra do ano vigente, uma data e um período considerado sagrado por todas as culturas antigas, pois sem alimento e calor não é possível haver vida sobre a Terra.

Na astronomia, equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste.

A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais”, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

A Iluminação da Terra pelo Sol no momento do equinócio se dá de forma uniforme, e ambos os hemisférios recebem a mesma quantidade de luz nesse dia. Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no  hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Em  setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono  no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.

Agora já é o início do dia 08 de Março, um dia especial também por ser dedicado a todas as mulheres do planeta Terra (GAIA, a consciência e a divindade feminina planetária, que nossa espécie habita) pois é a data em que é comemorado o dia Internacional das mulheres, instituída pela ONU no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, quando as Nações Unidas começaram a celebrar o 08 de março como o Dia Internacional da Mulher.

O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, como a própria Rússia, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião.

Na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga no 8 de Março, conforme é recomendado pelo governo – mas nem todas as empresas seguem essa prática. Já nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres. No Brasil, a data também é marcada por protestos nas principais cidades do país, com reivindicações sobre igualdade salarial e protestos contra a criminalização do aborto e a violência contra a mulher.

Na cultura Celta a Deusa Mab, senhora das fadas e guia do trânsito nestes dias, marcando a soberania feminina encabeçada agora pela Cailleach.

O período da chegada da primavera no norte, festeja a deusa celta Mab (Mabon) e marca o meio de colheita, e para o momento em que natureza está em equilíbrio entre trevas e luz. É um tempo de colher o que se plantou no inverno, de dar graças pela colheita e pela generosidade que a MÃE Terra oferece.

Nos tempos antigos, o Equinócio de Outono era motivo para uma variedade imensa de festas pagãs em homenagem à natureza, essencialmente feminina. É tempo de se terminar projetos e planos antigos  e plantar as sementes para novos empreendimentos ou mudança de estilo de vida. Festejar Gaia é um momento de celebração e equilíbrio com o SAGRADO FEMININO.

Este é o momento de olhar para trás não apenas em relação ao ano passado, mas também para a sua vida, desenvolver sua consciência e fazer planos para o futuro. No ritmo do ano, comemorar Gaia é um tempo de descanso e celebração, após o árduo trabalho de reunir a colheita. Os dias quentes de outono são seguidos por noites frias, na medida que o Deus Sol retorna para o abraço da Deusa (hemisfério norte).

A partir deste Equinócio de 2020 a Energia feminina da divindade, começa a atuar muito mais fortemente em todo o planeta, acelerando e aprofundando o processo de LIMPEZA em toda a América do Sul, especialmente no BRASIL, onde tudo o que foi feito às escondidas e com quintas intenções virá à tona enterrando de vez Superegos [inclusive recentemente eleitos] à serviço das trevas.

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Estamos entrando num período de grande turbulência em todas as áreas da atividade humana, em que velhos conflitos, as velhas oligarquias, disputas, associações e estruturas de um sistema patriarcal corrupto, pedófilo, fanático, insano, satânico, assassino e ignorante serão postos abaixo em todos os níveis da atividade humana. O lixo desta vez não será varrido para debaixo do tapete.


MISSÃO 1


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Muitas mulheres que fogem da Nigéria para a Europa caem nas garras de traficantes de seres humanos e são forçadas a trabalhar como prostitutas. Uma estrada na Sicília se tornou um símbolo de sua situação, e uma freira local está tentando ajudá-las.

Sister Chiara speaks with a Nigerian woman on the side of highway SS385 in Sicily.

A boa irmã da estrada SS385

Por Maria Stöhr e Maria Feck (Fotos) na Sicília • 29.01.2020, 17:11 Uhr
O corpo da jovem estava guardado no Hospital Garibaldi, em Catania, durante uma semana inteira antes da irmã Chiara aparecer. Mas, depois de dar uma olhada no rosto da mulher morta, a freira soube imediatamente quem estava deitado frio e duro na maca: Elena, uma prostituta nigeriana que havia praticado seu comércio na rodovia SS385, na ilha italiana da Sicília.

Sociedades Globais

Para o nosso projeto Sociedades Globais, repórteres de todo o mundo escreverão sobre problemas sociais, sustentabilidade e desenvolvimento na Ásia, África, América Latina e Europa. A série incluirá recursos, análises, ensaios fotográficos, vídeos e podcasts, olhando por trás da cortina da globalização. O projeto é generosamente financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates.

Sister Chiara collects donations from people in Caltagirone to help the women.

Todos os artigos
A mulher foi encontrada morta em uma garagem. Houve uma explosão e a polícia suspeitou inicialmente de um acidente com o sistema de aquecimento a gás natural. Mas durante a autópsia, foram descobertos sinais de crime e os promotores em Catania iniciaram uma investigação.

A irmã Chiara foi a única capaz de identificar Elena. As duas mulheres, afinal, compartilharam uma história que havia começado em junho de 2017.

É a história de mulheres nigerianas que sonhavam em chegar à Europa algum dia, mas que imediatamente desembarcaram na prostituição assim que o fizeram. E é a história de uma freira italiana que está ajudando essas mulheres de outra maneira esquecidas e dando voz a elas.

É também uma história de fracasso – pela sociedade, pelos formuladores de políticas e pela Europa.

A história gira em torno de uma estrada que não tem nome, apenas um número: SS385. É uma estrada que liga a segunda maior cidade da Sicília, Catania, com Gela, a aproximadamente 100 quilômetros de distância através do interior rural. É aqui que Elena trabalha.

A irmã Chiara coleta doações de pessoas em Caltagirone para ajudar as mulheres.
A irmã Chiara coleta doações de pessoas em Caltagirone para ajudar as mulheres. Maria Feck
A irmã Chiara conta seu lado da história em seu convento em Caltagirone, uma cidade nas colinas da Sicília entre o Monte. Etna para o nordeste e a costa para o sudoeste. Quando ela fala, fica tão animada que seu lenço escorrega repetidamente dos ombros, forçando-a a agarrá-lo constantemente e empurrá-lo de volta ao lugar.

“A coisa comigo e com as prostitutas começou há alguns anos. Eu estava voltando de Palermo depois de uma viagem e fiquei vendo cadeiras brancas de plástico nos arbustos ao lado da estrada, em quase todas as curvas. As mulheres estavam sentadas em alguma muitos deles vestindo calças justas e sapatos de salto alto. Algumas das cadeiras estavam vazias. “

A freira aprendeu que até 80% das mulheres que migram da Nigéria para a Itália acabam nas garras dos criminosos e trabalham como prostitutas. Ela também aprendeu que todos os dias, cerca de 10.000 mulheres nigerianas, muitas delas menores de idade, ficam do lado de estradas italianas à espera de maconha. Seu número aumentou nos últimos anos.

“Ninguém liga para as mulheres.”
Irmã Chiara
As mulheres são facilmente chantageadas porque costumam pagar os custos de suas viagens à Europa. Aumentar sua vulnerabilidade é o fato de que eles frequentemente estão no país ilegalmente e alguns deles forjaram passaportes. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o número de vítimas de tráfico de seres humanos no Mediterrâneo aumentou 600% entre 2014 e 2017.

A freira também aprendeu que as mulheres geralmente estão sob o controle da máfia nigeriana, que freqüentemente estabelece contato com as mulheres antes mesmo de deixar sua terra natal, lhes fornece dinheiro para sua jornada e depois as chantageia com essa dívida quando chegam à Itália. A máfia nigeriana e subgrupos como o “Machado Negro” e a “Confraria Eiye Suprema” construíram estruturas estáveis ​​na Itália e uma ampla rede na Europa. Eles exigem montantes exorbitantes para a viagem, até 50.000 euros. Enquanto isso, as clientes pagam de 5 a 15 euros.

“Algo tem que ser feito, pensei. Aluguei um carro, enchi uma garrafa térmica com café e embrulhei o café da manhã em papel. Depois fui para a estrada e para as mulheres. É um lugar de silêncio – o silêncio nasce Os traficantes exercem muita pressão sobre as mulheres e são mantidas sob vigilância. No começo, as mulheres eram extremamente cuidadosas em suas interações comigo. “Somos irmãs”, eu disse a elas. Porque não uso roupas. sapatos, eles pensaram inicialmente que eu era quem precisava de ajuda e me ofereceram sapatos. Era quase engraçado e, a partir de então, as mulheres confiavam em mim. A pobreza era a ponte. “

A irmã Chiara tem 39 anos e é originária da Sicília. Ela costumava se opor à igreja, em favor das mulheres

Sister Chiara never wears shoes, not even when the weather turns chilly in winter.
Sister Chiara speaks with a Nigerian woman on the side of highway SS385 in Sicily.

https://www.spiegel.de/international/europe/the-good-sister-of-highway-ss385-a-5f20ea28-ffd8-4ca1-9882-577461afd7e4

Plantas medicinais dos peles vermelhas


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Essas incríveis plantas são usadas pelos povos nativos norte americanos para curar doenças

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(Natural News medicine) – A cultura dos povos nativos peles vermelhas norte americana é algo que muitas pessoas têm em alta conta. Suas técnicas tradicionais e remédios naturais são realmente algo para se maravilhar.

Cada tribo nativa dos peles vermelhas norte americanos, como os Cherokes  tem sua própria abordagem única da natureza e seus elementos.

Vicki Batts – Fonte: http://naturalnews.com

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Os Cherokees, uma tribo indígena ao sudeste dos Estados Unidos, acredita que o “Criador” lhes deu o dom de serem capazes de conhecer, compreender e preservar as ervas medicinais. Um número de ervas e plantas diferentes podem ser usados como tratamendo medicinal para várias doenças, como sempre foi desde o início dos tempos.

Aqui estão nove plantas que a nação pele vermelha Cherokee tem usado ao longo de séculos para curar uma variedade de diferentes sintomas:

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1. Big Stretch (gengibre selvagem)

Chá suave feito a partir da planta de gengibre selvagem é conhecido por ajudar a estimular o processo de digestão. Os peles vermelhas Cherokees acreditavam que também poderia tratar de problemas de estômago, cólicas e até gases intestinais. Outra tribo nativa americana, conhecida como The Meskwaki, usou caules de gengibre selvagem pulverizado para tratar infecções de ouvido.

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2. Hummingbird Blossom (Flor do Beija Flor)

A flor do Colibri é usada para tratar uma grande variedade de condições. Tradicionalmente, era usada como um diurético para estimular a função renal, mas também é usada para tratar tonsilas inflamadas ou linfonodos e outras questões orais, bem como sangramento menstrual. Pesquisas modernas de laboratório indicaram que a flor do beija-flor é ótima para o tratamento de bloqueios linfáticos e hipertensão.

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3. Wild Mint (Hortelã selvagem)

A hortelã permanece popular hoje como um saboroso chá de ervas que também é um antioxidante. Os Cherokees usam a hortelã para ajudar com a digestão, e também as folhas moídas para criar pomadas ou para uso em compressas frias. A hortelã também pode ser adicionada a banhos para ajudar a aliviar a pele com coceira.

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4. Blackberry (Amora negra)

Estas bagas são carregados com antioxidantes e nutrientes que ajudam a apoiar a boa saúde. Além das bagas deliciosas, um chá também pode ser feito a partir da raiz da planta, que é dito para ajudar a diminuir o inchaço nas articulações e tecidos corporais. Mastigar as folhas da planta de amora-preta também é conhecido para ajudar a aliviar sangramento nas gengivas.

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5. Cattail 

Cattails é considerada como uma grande planta para medicina preventiva e, salvo as cabeças de sementes e folhas maduras, é digerido facilmente. Cattails fervidos e triturados foram frequentemente utilizados para criar uma pasta para tratar queimaduras e outras feridas. As sementes, ou a lanugem das flores da semente, também foi usado para ajudar a prevenir irritações da pele para bebês.

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6. Sumagreen (Sumagre)

Sumagreen é conhecida como tendo muitos usos diferentes. A casca, por exemplo, pode ser transformada em uma decocção suave para ajudar a aliviar a diarréia. Chá feito de folhas de Sumagreen também é conhecido por ajudar a reduzir febres. Existem muitos tipos de Sumagreira, por isso é preciso ter cuidado para não escolher nenhuma espécie venenosa.

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7. Wild Rose (Rosa selvagem)

Chá feito a partir de roseiras selvagens tradicionalmente foi utilizado para estimular a função renal e função da bexiga. Uma infusão com as pétalas de rosa também pode ser usado para ajudar a aliviar dores de garganta; as pétalas também podem ser usadas para fazer um compota saborosa. As raízes da planta rosa selvagem também pode ser feita em uma decocção suave para diarréia.

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8. Mullein (verbascum)

De acordo com os índios Cherokees, esta erva pode ser usada para ajudar a tratar asma e limpar o congestionamento no peito. Inalar a fumaça das folhas e raízes em chamas é usado para realmente ajudar a abrir as vias aéreas e acalmar os pulmões. Decocções feitas de mullein pode ser usadas para escalda pés para aliviar a dor e inflamação. Flores da planta mullein também são usadas para fazer um chá com um efeito sedativo suave.

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9. Yarrow (Achillea millefolium)

As folhas esmagadas desta planta bem conhecida foram usadas tradicionalmente para estimular a coagulação do sangue. As folhas esmagadas foram aplicadas topicamente a feridas para ajudar a parar o sangramento. O suco de Yarrow, misturado com água fresca, também é usado para ajudar a parar o sangramento intestinal. O Chá feito de folhas de yarrow é conhecido por melhorar a digestão e ajudar com problemas renais e vesícula biliar.

Fitoterapia é verdadeiramente a medicina da natureza, e há muito mais que temos para aprender sobre ela, especialmente a partir de outras culturas nativas. Manter-se informado sobre as estratégias naturais para prevenir a doença em Prevention.news .

Fontes: OrganicAndHealthy.org – OffTheGridNews.com

A Agenda da Redução Populacional da Terra


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 Por Meio da Contaminação dos Alimentos, da Água, do Ar e das Vacinas

 


 

 

Nos últimos anos, substâncias venenosas foram introduzidas nos alimentos, na água, no ar, nos medicamentos e vacinas para lentamente matar ou reduzir a taxa de fertilidade humana. De uma forma ou de outra, em níveis variados de intensidade, todos já fomos afetados. Como podemos nos proteger a nós mesmos e aos nossos filhos neste fim dos tempos desses ataques tão insidiosos e abrangentes?

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.

Agora você está na
“THE CUTTING EDGE”

Em seu DVD The Illuminati Is Fullfilling Bible Prophecy, Doc Marquis, um ex-satanista que agora é um cristão nascido de novo diz claramente que a Elite Global planejou sobrecarregar os cidadãos medianos do planeta Terra com tantas notícias ruins que eles começariam a sofrer uma angústia mental e emocional que, em muitos indivíduos, causaria um colapso nervoso.

As pessoas mal conseguem absorver um lote de notícias ruins, quando são novamente bombardeadas por outro, depois outro, depois outro. Em pouco tempo, as mentes simplesmente “explodem” com a quantidade massacrante de notícias ruins.

Há vários meses que muitos estão experimentando exatamente esse tipo de angústia a respeito dos muitos modos como a Elite está envenenando a população de forma deliberada. O ar, a água, os alimentos e as bebidas estão sendo contaminados por diversos venenos, até o ponto em que, se conseguimos evitar um tipo de veneno, somos expostos a outro tipo, de uma maneira que nunca esperaríamos.

Esta situação lamentável me faz lembrar da advertência que Deus deu as israelitas antes de enviar Seus julgamentos:

“Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz. É como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por uma cobra.” [Amós 5:18-19].

Os julgamentos físicos de Deus contra Isral viriam de diversas formas. Se uma pessoa evitasse uma forma de julgamento, seria destruída por outra forma, e quando pensasse que encontrou repouso em sua casa, seria atingida por outra forma de julgamento divino.

Hoje, da mesma forma, se uma pessoa informada evitar um tipo de veneno, encontrará outro, depois outro, de modo que não conseguirá escapar, como também seus familiares queridos não conseguirão escapar. Vamos examinar o objetivo geral da Elite e então listaremos os diversos modos em que estamos sendo envenenados. Não há como escapar, somente por livramento!

Plano dos Illuminati para a Redução da População

“Tomar o controle do mundo… para reduzir… o mundo para um nível seguro por um processo de escravidão e genocídio benevolentes… A única alternativa que restou à elite governante mundial foi aumentar a taxa de mortalidade… O Dr. Aurelio Paccei, do Clube de Roma… advogou que uma praga fosse introduzida e que tivesse o mesmo efeito que a Peste Negra na história.” (Bill Cooper, Behold A Pale Horse, págs. 49, 167, leia a resenha)

Jesus Cristo proferiu uma profecia que está em paralelo com esse plano de redução populacional, citado acima. Lembre-se, porém, que essa profecia foi proferida 1.900 anos antes do Plano dos Illuminati.

“E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.” [Lucas 21:11].

Com este pano de fundo, vamos examinar os muitos modos como nosso ambiente total está sendo contaminado. Vamos começar com a contaminação dos alimentos.

Envenenando Nossa Comida — Os Alimentos Geneticamente Modificados

Resumo da Notícia: “Pesquisa: Somente 15% dos fazendeiros comem alimentos transgênicos”, Natural News, 27 de julho de 2013.

“Somente 15% dos fazendeiros pesquisados disseram que comeriam alimentos transgêncios. Fale sobre uma rejeição em massa. Nada pode ser mais claro do que isto… coisas engraçadas acontecem quando as pessoas consideram seus próprios corpos. Eles dizem aquilo que realmente pensam. Veja, 61% dos fazendeiros disseram que cultivariam plantações de transgênicos ‘se tivessem a oportunidade’. Em outras palavras, eles estão dispostos a colocar em risco a saúde das outras pessoas, mas não a sua própria saúde. É apenas uma questão comercial, nada pessoal contra você.”

Os fazendeiros podem produzir alimentos transgênicos em suas terras, mas não irão comer aquilo; acredito que eles também não permitirão que seus familiares queridos comam aqueles alimentos Frankenstein.

Os fazendeiros que se recusam a comer alimentos transgênicos não são o único exemplo de especialistas que se recusam a participar no produto produzido em suas próprias áreas de especialização.

“Pesquisas foram realizadas por cientistas no Centro do Câncer McGill, entre 118 médicos que são especialistas em câncer. Eles pediram aos médicos para imaginarem que tinham câncer e escolhessem dentre seis diferentes terapias ‘experimentais’. Esses médicos não apenas rejeitaram as escolhas de quimioterapia, mas também disseram que não permitiriam que os membros de suas famílias passassem pelo processo!”

A palavra de advertência parece estar chegando a um número cada vez maior pessoas, incluindo governos inteiros, como revela esta próxima matéria de notícias:

Resumo da Notícia: “828 cientistas de todo o mundo assinam carta aberta a todos os governos, pedindo a proibição dos trangênicos”, Natural News, 31 de julho de 2013.

“Uma carta aberta, intitulada ‘Carta Aberta dos Cientistas do Mundo a Todos os Governos Acerca dos Organismos Geneticamente Modificados’, e assinada por 828 cientistas de 84 países diferentes, detalha as preocupações que muitos cientistas de todo o mundo têm com relação aos riscos dos transgênicos, e exige uma moratória nos lançamentos no meio ambiente, de acordo com o princípio da precaução.”

“A carta foi apresentada para muitos governos e organizações internacionais, incluindo a Organização Mundial do Comércio, o Encontro do Protocolo da Biossegurança da ONU, a Comissão da ONU Sobre Desenvolvimento Sustentável, a Convenção da ONU Sobre Diversidade Biológica, e o Congresso dos EUA, todos os quais receberam a carta no ano de 1999 ou em 2000.”

Nosso sistema judicial requer que somente 2 ou 3 pessoas confirmem uma história para que o tribunal acredite nela, mas aqui, vemos 828 cientistas respeitados confirmarem que os alimentos transgênicos são perigosos demais para serem cultivados ou consumidos. Qual é a resposta do governo americano?

A Monsanto tornou-se a primeira empresa privada completamente acima da lei!

Resumo da Notícia: “Lei de Proteção à Monsanto’ será votada pelo Congresso”, RT News, 14 de março de 2013.

“Se o Congresso aprovar um artigo incluído em uma lei agrícola prevista para votação nesta semana, companhias de biotecnologia, como a Monsanto, poderão obter mais uma vitória em Washington. Incluída na lei está o ‘Artigo de Garantia do Fazendeiro’, uma pequena subseção que até aqui ganhou a oposição de centenas de milhares de famílias de fazendeiros, grupos de interesse ambiental e outros defensores de direitos. Aqueles que esperam derrotar a lei chegaram ao ponto de chamar o artigo de ‘Lei de Proteção à Monsanto’.”

A descrição dessa lei proposta soa ominosa, você não acha? O nome dela faz parecer que o Congresso vai proteger a Monsanto de qualquer um que possa quer processar ou ingressar com uma acusação criminal. Na verdade, isto é exatamento o que esta lei pretende fazer.

Por mais ominoso que seja esse tipo de lei, o presidente Obama sancionou a “Lei de Proteção à Monsanto” em 26 de março de 2013.

Portanto, contrariando as recomendações de 828 cientistas de todo o mundo, o Congresso dos EUA e o presidente criaram desafiadoramente uma lei que protege a Monsanto de qualquer responsabilidade pela morte ou danos que seus produtos possam infligir sobre a população e sobre o meio ambiente.

Mas, a Monsanto não é a única gigante que agora está protegida de ações judiciais.

Resumo da Notícia: “Suprema Corte: Laboratórios Que Fabricam Genéricos Estão Juridicamente Imunes às Ações Judiciais”, Natural News, 31 de julho de 2013.

“As companhias farmacêuticas não podem mais ser julgadas responsáveis pelos problemas que seus produtos venham a causar. Uma decisão da Suprema Corte dos EUA dá a essas empresas imunidade contra ações judiciais impetradas por consumidores que sofrem de efeitos colaterais, independente se eles foram ou não advertidos sobre esses problemas… Bartlett e muitos outros que foram afetados pelas drogas genéricas aprovadas pela FDA agora não têm um modo de buscar recurso ou justa compensação. À medida que uma barreira após a outra está sendo armada pelo governo para proteger a indústria farmacêutica, precisamos perguntar que direitos, se é que existe algum, os consumidores realmente têm e como um governo que toma essas ações afirma proteger a saúde e segurança de seus cidadãos?”

Ao fazer essa pergunta na última frase acima, o autor dessa matéria revela que não compreende que nenhum governo no mundo vê a saúde e a segurança de seus cidadãos como sua principal preocupação. Ao revés, todo governo está profundamente compromissado com a Nova Ordem Mundial e seu vindouro Cristo Maçônico global como sua principal preocupação. Todo governo está procurando sua própria derrubada para que o governo global possa assumir soberania sobre todos.

Pela definição do dicionário, essa atitude cumpre o requisito básico de “Traição”. Veja a definição: “a ofensa de tentar derrubar o governo do Estado ao qual o ofensor deve fidelidade…” (Merriam-Webster’s Dictionary)

Até nossas crianças são alvos nesta campanha de contaminar a população.

Resumo da Notícia: “Alerta ao Consumidor: A maioria das vitaminas comuns, incluindo vitaminas para as crianças, contêm transgênicos”, Natural News, 30 de julho de 2013.

“Uma investigação da Natural News revela que um número alarmante de multivitaminas e vitaminas com nutrientes individuais é formulado com ingredientes derivados do milho geneticamente modificado. Este é o ‘segredinho sujo’ da indústria de vitaminas, mas não é algo que a grande mídia divulgará, porque, para início de conversa, ela se recusa a admitir que os transgênicos são um problema. Entretanto, aqueles que estão mais informados sabem que comer qualquer ingrediente derivado dos organismos geneticamente modificados poderá deixá-los expostos aos produtos químicos do inseticida BT encontrado no milho transgênico.”

Qual pai ou mãe consciente imaginará que “produtos químicos do inseticida BT”, que mata os insetos que comem o milho nos campos, estariam presentes nas vitaminas de suas crianças? Como pode ser? Se nunca houve um melhor exemplo de uma pessoa que escapa de um leão ou de um urso, para ser depois mordida por uma serpente ao descansar em sua casa, aqui está ele! A maioria dos pais confia nos fabricantes de produtos para a saúde de seus filhos, especialmente quando esses produtos são profissionalmente anunciados por um personagem favorito dos desenhos animados infantis. A maioria dos pais não consegue imaginar qualquer perigo oculto nos produtos de saúde voltado para suas crianças.

Aqueles que apreciam tomar chá também não estão sendo respeitados.

Resumo da Notícia: “Estudo revela que os saquinhos de chá baratos contêm níveis perigosamente altos de flúor”, Natural News, Buzz News, 24 de julho de 2013

“Optar por saquinhos de chá baratos dos supermercados em vez de produtos artesanais pode ter consequências de longo prazo para a saúde, de acordo com uma nova pesquisa… Um estudo publicado no revista Food Research International revelou que os saquinhos de chá baratos dos supermercados… podem levar o consumo de flúor de uma pessoa para além dos níveis recomendados e colocá-las sob risco de doenças nos ossos e nos dentes.”

“Os especialistas propuseram agora que os supermercados e os fabricantes de chá informem a concentração de flúor como parte das informações nutricionais impressas na embalagem.”

Por que os fabricantes acrescentam flúor no chá? Qual seria o provável benefício? O artigo de notícias não diz, mas obviamente, os fabricantes de chá em saquinhos têm alguma razão para adicionar o flúor; eu fico imaginando se esse cenário é apenas mais uma daquelas razões “aumentar o índice de mortalidade”.

Cidades inteiras estão sendo contaminadas!

Resumo da Notícia: “Estudo da Universidade de Harvard Confirma que o Flúor Reduz o Q. I. das Crianças”, Realfarmacy.com, 18 de maio de 2013.

“Uma meta-análise da Universidade de Harvard, publicada recentemente e financiada pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH), concluiu que as crianças que vivem em regiões com água altamente fluoretada têm níveis de quociente de inteligência ‘significativamente menores’ do que aquelas que vivem em regiões com baixa dosagem de flúor na água… As conclusões de nossas meta-análises de 27 estudos publicados em um período de 22 anos sugerem uma associação inversa entre a exposição a altas concentrações de flúor e a inteligência das crianças… Os resultados sugerem que o flúor pode afetar o desenvolvimento do cérebro em níveis de exposição muito abaixo daqueles que podem causar intoxicação nos adultos…”

O flúor é um grande veneno e está sendo colocado na água da maioria das cidades e também nas pastas de dente!”.

Os Campos das Fazendas Estão Sendo Contaminados

Resumo da Notícia: “Roundup: O contraceptivo furtivo e barato que está oculto nos alimentos: Glifosato”, Natural News, 27 de julho de 2013.

“A verdade suja sobre o glifosato, o produto químico ativo na fórmula do herbicida Roundup, da Monsanto, continua mostrando sua horrenda cabeça, desta vez em um novo estudo publicado na revista FreeRadical Medicine & Biology. Segundo este indiciamento mais recente, os pesquisadores afirmaram que o Roundup essencialmente destrói a fertilidade, em especial nos homens.”

“Eles olharam especificamente como a exposição a baixas dosagens do glifosato afeta as células de Sertoli, que existem nos testículos, e que mantêm os espermatozóides saudáveis e são necessárias para o desenvolvimento sexual normal e saudável do homem. Conforme foi verificado, quando as células de Sertoli são expostas a dosagens relativamente baixas de glifosato, elas terminam morrendo, devido a uma série de alterações que são induzidas pelo glifosato.”

“No que se refere aos homens, a exposição continuada ao glifosato por meio do suprimento alimentar convencional poderá ter efeitos duradouros na capacidade reprodutiva. Milhões de homens já estão ameaçados por esse ataque silencioso aos seus hormônios; todavia, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA quer na verdade aumentar o limite máximo permitido para a contaminação pelo glifosato na cadeia alimentar… o glifosato é claramente tóxico para o ser humano e, literalmente, atua como um contraceptivo nos homens. Permitir qualquer dosagem mínima dele na cadeia alimentar é equivalente a forçar lentamente pílulas anticoncepcionais goela abaixo de todos os homens. Portanto, quando as agências regulatórias finalmente admitirão a verdade e reconhecerão que esse veneno não deve mais ser pulverizado sobre a agricultura convencional?”

É fácil entender por que a Elite quer reduzir a taxa de fertilidade dos homens. Uma das obsessões dos Illuminati é impedir o crescimento populacional. No período anterior ao aparecimento do Cristo maçônico, os Illuminati pretendem usar todos os tipos de controle da natalidade e prevenção da natalidade (abortos) para impedir o nascimento de bebês.

Mas, é um toque de gênio adicionar um produto químico tóxico, como o glifosato na produção de alimentos, desse modo reduzindo a fertilidade masculina!

Entretanto, a Agência de Proteção Ambiental está decidida a aumentar o uso do glifosato na produção de alimentos, como este próximo artigo demonstra.

Resumo da Notícia: “A EPA Aumentará o Glifosato Permitido (Produto Tóxico Presente nos Herbicidas da Monsanto) nas Plantações de Alimentos nos EUA”, Natural Society, 22 de julho de 2013

“Considere a decisão recente da EPA de permitir ainda mais do perigoso pesticida glifosato, da Monsanto, nos nossos alimentos. A quantidade permitida de glifosato em sementes produtoras de óleo, incluindo linho, soja e canola, seria aumentada de 20 partes por milhão (ppm) para 40 ppm — mais de 100 mil vezes a quantidade necessária para induzir a formação de células cancerosas nos seios. Mas, eles não estão parando aqui. A EPA também está aumentando o glifosato permitido nas plantações, de 200 ppm para 6.000 ppm.”

Ocorre que a exposição ao glifosato cria muito mais problemas do que apenas infertilidade masculina.

“A exposição ao glifosato tem sido vinculada a diversos problemas de saúde, incluindo: dificuldades respiratóras, obesidade, diabetes, doença cardíaca, Mal de Alzheimer, depressão, autismo, infertilidade, câncer e outros. O impacto negativo no corpo é insidioso e manifesta-se lentamente ao longo do tempo, à medida que a inflamação danifica os sistemas celulares em todo o organismo’, diz um estudo publicado em um volume recente de Entropy. Os pesquisadores desse estudo em particular demonstraram como o glifosato era um ‘exemplo de livro-texto’ da ‘interferência da homeostase causada por toxinas ambientais”.

Há muito tempo que fico admirado com a beleza das plantações de culturas geneticamente modificadas da Monsanto. Essas plantações não produzem sementes que possam ser utilizadas no ano seguinte para produzir uma nova safra. Os fazendeiros têm de comprar suas sementes da Monsanto a cada ano. Agora, se a Elite quiser criar uma fome em escala global, como descrito no Quarto Selo do Apocalipse, que melhor modo de produzir rapidamente essa fome do que subitamente deixar de fornecer sementes aos fazendeiros?

Veja as palavras neste terrível conjunto de julgamentos, que matará 25% da população humana:

“E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.” [Apocalipse 6:7-8].

De todo meu coração, acredito que os alimentos geneticamente modificados, e empresas como a Monsanto, foram deliberadamente criados pelos membros da Elite Global para se prepararem para o tempo quando eles matarão 25% da humanidade com “a espada, e com a fome e com as pragas e com as feras da terra.”

Na literatura da Nova Era, os julgamentos divinos do Apocalipse são preditos pelos autores, porém com uma inclinação drasticamente modificada; eles dizem que, para o benefício da humanidade, o Cristo da Nova Era terá de perpetrar uma “ação de limpeza” global. Por quanto tempo o Cristo perpetrará a “ação de limpeza” da Terra?

Durante sete anos, de acordo com os espírito-guia dos autores de Nova Era! Isto não é coincidência! Esse período de tempo é apenas um dos muitos exemplos em que os planos dos Illuminati cumprem a profecia bíblica.

Resumo da Notícia: “Cientistas Confirmam: Pesticidas Matam as Abelhas dos EUA”, Russia Today News, 26 de julho de 2013.

“As abelhas melíferas estão desaparecendo rapidamente dos EUA — um fenômeno que deixa os cientistas perplexos. Mas, uma nova pesquisa mostra que as abelhas expostas aos produtos químicos comuns na agricultura, ao polinizarem as plantações, tornam-se menos resistentes às infecções causadas por parasitas. Como consequência da exposição aos produtos químicos, as abelhas melíferas têm maior probabilidade de sucumbirem ao fungo parasita letal Nosema ceranae e morrem das complicações resultantes.”

A fome também poderá ser causada pelo desaparecimento das abelhas em todo o mundo.

Envenenando Nossas Crianças

Resumo da Notícia: “100% das crianças estão expostas a dosagens excessivas de arsênico, dioxinas e pesticidas”, Natural News, 21 de julho de 2013.

“Um novo estudo sobre a exposição de toxinas na dieta descobriu que todas as crianças participantes excediam os níveis referenciais de câncer para arsênico, dioxinas, dieldrina e DDE, enquanto que 95% das crianças em idade pré-escolar excediam o nivel referencial não-câncer para a acrilamida. O mais preocupante é que as taxas de risco para o câncer foram excedidas em 100 vezes para o arsênico e as dioxinas.”

“Como um guia útil, os pesquisadores identificaram os cinco itens principais na alimentação que são responsáveis pela exposição das crianças para cada toxina:

  • Arsênico: frango, cereal matinal, salmão, atum, cogumelos.
  • DDE: derivados do leite, batatas, carne, pescados, pizza.
  • Dieldrina: derivados do leite, carne, pepino, melão, pizza
  • Clordano: derivados do leite, pepino, carne, pipoca, batatas
  • Dioxinas: derivados do leite, carne, batata, cereal matinal, cogumelos
  • Acrilamida: batata frita, cereal matinal, biscoitos crocantes, salgadinhos.

“Além disso, os alimentos com as mais altas quantidades de resíduos de pesticiadas eram (todos não orgânicos): tomate, pêssego, maçã, pimenta, uva, alface, brócoli, morango, espinafre, pera, ervilha e aipo.”

Começando a envenenar nossas crianças desde cedo, a Elite consegue garantir que “aumentará a taxa de mortalidade” de uma forma drástica. Ela também poderá reduzir a quantidade de bebês que essas crianças conseguirão gerar quando chegarem à idade adulta.

Resumo da Notícia: “Carcinogênicos usados nas rações de cachorro, cereais matinais, cosméticos e mais”, Natural News Buzz, 29 de julho de 2013.

“Você já deve ter ouvido falar dos produtos químicos BHT ou BHA; os acrônimos significam Butylated Hydroxytoluene (di-terc-butil metil fenol) e Butylated Hydroxyanisole (terc-butil-4-hidroxianisol), respectivamente. Esses dois conservantes artificiais são usados para preservar as gorduras e óleos nos alimentos, cosméticos e remédios, mas também podem ser encontrados na borracha, no combustível dos aviões a jato, nos produtos derivados do petróleo, no óleo usado nos transformadores elétricos e até nos fluídos embalsamadores. Esses compostos foram aprovados para uso pela FDA (Food and Drug Administration) e são mais comumente encontrados nas rações para cães e nos cereais matinais.”

“Segundo o Instituto Nacional da Saúde, descobriu-se que o BHA na dieta produz consistentemente certos tipos de tumores nos animais de laboratório. O BHA foi banido no estado da Califórnia e o Escritório de Avaliação do Risco à Saúde e ao Meio Ambiente o colocou na lista dos ‘Produtos Químicos Que o Estado Sabe Que Causam Câncer ou São Tóxicos para o Sistema Reprodutor’.”

Os cereais matinais que comemos junto com o café da manhã podem nos envenenar? Verdadeiramente, não existem mais alimentos em que possamos confiar.

Envenenando com as Vacinas

Resumo da Notícia: “Agência canadense ataca Jenny McCarthy por exigir vacinas sem mercúrio”, Natural News, 26 de julho de 2013.

“O quão firmadas estão as Grandes Indústrias Farmacêuticas em nossas vidas hoje? Aparentemente, tanto que governos inteiros se tornaram animadores de torcida para os venenos que elas fabricam. Considere o caso da atriz, modelo e mãe dedicada Jenny McCarthy. Ao se preparar para se juntar ao elenco de The View, o programa matinal direcionado para as mulheres que é transmitido pela rede ABC, ela está sob fortes críticas de todos os lados, incluindo o governo canadense, devido às suas opiniões sobre as vacinas.”

“A Saúde Pública de Toronto (TPH) não está preocupada que o passado sensual dela possa definir um padrão errado para as crianças — McCarthy é uma ex-modelo da revista Playboy — mas ao contrário, que sua ferrenha desaprovação às vacinas, forneça uma plataforma nacional que talvez influencie as mães a seguirem sua liderança, um movimento que sem dúvida abriria furos consideráveis nos bolsos das indústrias farmacêuticas.”

Desde 1996 o ministério Cutting Edge adverte que o plano da Nova Era para a redução final da população depende grandemente da contaminação das vacinas. Muito já foi escrito na literatura da Nova Era sobre usar o sistema das vacinas para realizar a “redução populacional nos estágios finais do terror planejado destinado a produzir o Cristo da Nova Era. O Dr. Leonard Horowitz fala sobre os perigos das campanhas de vacinação em seus livros AIDS and Ebola e Death In The Air. Incentivamos você a ler esses livros para conhecer os fatos médicos, porém o advertimos a tomar cuidado com as inclinações de Nova Era do Dr. Horowitz. Entretanto, quando fala dos fatos científicos, ele tem grande credibilidade.

As campanhas de vacinação em escala maciça poderão ser o objetivo final deste cenário, pois permitirão às autoridades do governo contaminar certa porcentagem das vacinas com substâncias que poderão matar muitas pessoas. Veja o seguinte: a vacina penetra a primeira linha de defesa contra as infecções — a pele. Depois que a agulha penetra na carne de uma pessoa, pode lançar sua toxina ou remédio diretamente na corrente sanguínea. Se um louco diabólico quisesse criar um plano para matar 25% da população mundial, ele poderia recorrer às vacinas contaminadas. Não somente esse louco alcançaria uma taxa de mortalidade de 100% da população visada, mas poderia fazer a população em pânico exigir a vacinação.

Esse “louco” é real e está na cena internacional. Os Illuminati são esse “louco”, como você pode ver na citação que fizemos antes. Leia novamente:

“Tomar o controle do mundo… para reduzir… o mundo para um nível seguro por um processo de escravidão e genocídio benevolentes… A única alternativa que restou à elite governante mundial foi aumentar a taxa de mortalidade… O Dr. Aurelio Paccei, do Clube de Roma… advogou que uma praga fosse introduzida e que tivesse o mesmo efeito que a Peste Negra na história.” (Bill Cooper, Behold A Pale Horse, págs. 49, 167, leia a resenha)

Esta próxima matéria de notícias ilustra a realidade que os governos do mundo não têm nossos melhores interesses em vista. Esse conceito é meramente um produto criado nos doze últimos anos de Educação Pública e pela mídia de massa.

Resumo da Notícia: “96 milhões de americanos receberam vacinas de pólio contaminadas com vírus causador de câncer, admite o CDC”, Natural News, 25 de julho de 2013.”

“O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA foi mais uma vez pego removendo informações pertinentes, porém indiciadoras sobre as vacinas de suas páginas na Internet. Desta vez, isto envolve a tristemente famosa vacina contra poliomielite, mais de 98 milhões de doses da qual foram expostas como contendo um vírus causador de câncer, que agora acredita-se seja responsável por causar milhões de casos de câncer nos EUA, de acordo com o CDC… As informações foram publicadas em uma folha de dados oficial do CDC intitulada “Simian Virus 50 (SV40) and Polio Vaccine”, que desde então foi removida do site. Felizmente, RealFarmacy.com conseguiu arquivar a página comprometedora antes do CDC finalmente removê-la, presumivelmente porque o SV40 tem recebido uma atenção considerável nos últimos anos devido à sua conexão com a causa do câncer.”

“Mais de 98 milhões de americanos receberam uma ou mais doses da vacina de pólio desde 1955 a 1963, quando uma proporção da vacina foi contaminada com o SV40”, explica o CDC. “Estima-se que de 10 a 30 milhões de americanos possam ter recebido uma dose da vacina contaminada pelo SV40. O vírus SV40 nas vacinas contra poliomielite esá vinculado com o câncer nos ossos e mesotelioma.”

Agora você sabe por que o jogo de cartas de RPG INWO — Illuminati New World Order — tinha uma carta “Centro de Controle de Doenças”. Lembre-se da tese que está por trás de cada carta no jogo INWO. Cada carta representa uma ação que os Illuminati planejaram realizar de modo a derrubar nossa atual civilização para que a Nova Ordem Mundial possa ser estabelecida.

Ninguém deve confiar no CDC. Ninguém deve acreditar que eles tenham nossos melhores interesses em seus corações.

Envenenamento pela Radiação do Urãnio

Em todo o mundo, as pessoas estão cada vez mais sendo expostas à contaminação pelo urânico, seja nos oceanos, no ar, ou nos alimentos. Existem duas fontes principais para a contaminação pelo urânio:

  1. Vazamento de radiação dos reatores nucleares danificados do Japão.
  2. Pó contaminado pelo urânio, que está sendo levado para enormes regiões do mundo, a partir das munições com urânio empobrecido utilizadas pelas Forças Armadas dos EUA nas guerras no Afeganistão, Iraque, Líbia e Iêmen. Todos esses países estão dentro da região visada chamada de “Vão Não-Integrado do Mundo”.

O Desastre na Central Japonesa de Energia Nuclear — 11 de Março de 2011

Resumo da Notícia: “TEPCO reconhece que a radiação de Fukushima está vazando para o mar”, Natural News Buzz, 22 de julho de 2013.

“Uma empresa japonesa de prestação de serviços públicos declarou na segunda-feira que sua paralisada central nuclear de Fukushima provavelmente está vazando água contaminada para dentro do mar, reconhecendo pela primeira vez um problema que os especialistas já suspeitavam há muito tempo. A Tokyo Electric Power Co., que opera a usina de Fukushima Dai-ichi, também ficou sob fogo na segunda-feira, por não revelar antes que o número de trabalhadores da usina com exposição de radiação na tiróide, que excede os níveis para risco, era dez vez maior do que aquilo que tinha sido anunciado anteriormente.”

Quanta água contaminada já vazou para dentro do oceano? Prepare-se para um choque.

Resumo da Notícia: “Central nuclear danificada de Fukushima vaza 330 toneladas de água contaminad por dia”, NBC News, 7 de agosto de 2013.

“O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe ordenou na quarta-feira maiores esforços para impedir que a água contaminada pela radiação transborde para o Oceano Pacífico a partir da usina nuclear danificada de Fukushima. Uma autoridade do governo disse aos repórteres que um volume estimado de 330 toneladas métricas de água contaminada estava vazando para dentro do oceano todos os dias a partir da usina de Daiichi, que foi arrasada pelo terremoto e tsunami, em março de 2011… A autoridade também disse que o governo acreditava que o vazamento estava ocorrendo há dois anos.”

Um cálculo matemático simples revela que esse vazamento está ocorrendo há 730 dias, em 330 toneladas por dia, o que equivale a 240.900 toneladas de água contaminada pelo urânio. Qual é a área afetada pela poluição de Fukushima?

Resumo da Notícia: “Mapa da Terra mostra a poluição da radiação de Fukushima no Oceano Pacífico”, Natural News, 26 de julho de 2013.

“Embora os mentirosos governos continuem a insistir que Fukushima não é grande coisa, todas as evidências mostram o contrário. Aqui está um mapa que mostra a propagação da radiação no Oceano Pacífico.”

A área da poluição pelo urânio é imensa! A contaminação parece perigosamente próxima do Havaí e de partes do Alasca. Os peixes capturados na pesca nesta região estão contaminados, de modo que a saúde de milhões de pessoas está em risco. Os fazendeiros japoneses já estão sentindo a devastação.

Resumo da Notícia: “Atum radioativo nada do Japão até a Califórnia”, MSN News, 29/5/2012.

“As Dez Pragas não incluíram o atum radioativo, mas eles chegaram à costa da Califórnia mesmo assim. O peixe de tamanho colossal aparentemente apanhou a contaminação radioativa enquanto se fartava com os camarões e lulas próximo à área do desastre com o reator nuclear de Fukushima, no Japão, e nadando nas águas poluídas. Os cientistas ficaram surpresos ao encontrarem Césio-134 e Césio-137 na carne do peixe. Eles esperavam que as criaturas tivessem metabolizado a sujeira radioativa durante sua épica migração pelo Oceano Pacífico e durante a fase de crescimento, quando podem atingir até 3 metros de comprimento e pesar 450 quilos.”

Um líder japonês, que lutou ativamente contra o desastre da central de energia nuclear em Fukushima, morreu — de câncer!

Resumo da Notícia: “Herói que impediu explosões no reator de Fukushima morre de câncer”, MSN News, 9/7/2013.

“O Japão perdeu um herói. Masao Yoshido foi o supervisor de controle de danos na usina nuclear de Fukushima Daiichi quando a instalação foi paralisada por um terremoto e um tsunami em 11 de março de 2011. Yoshido recebeu o crédito por ter evitado uma catástrofre, um derretimento no estilo de Chernobyl, quando ele desobedeceu ordens diretas para interromper o bombeamento da água do mar para resfriar o reator – um ação que primeiro foi criticada, mas depois elogiada. Yoshida foi diagnosticado com câncer no esôfago em novembro de 2011, oito meses após o desastre…”

Até o cidadão japonês mediano está ficando preocupado — o suficiente para adicionar um novo dispositivo ao seu telefone, que registra a radiação diária!

“Resumo da Notícia: “Telefone inteligente japonês faz ligações, envia texto e detecta a radiação”, MSN News, 30/5/12.

“Está a SoftBank se preparando para o Apocalipse, ou simplesmente faturando com o fator medo após o desastre com o reator nuclear de Fukushima? A companhia japonesa de telecomunicações está equipando todo telefone celular Pantone 5 com um detector de radiação que pode ser acionado por um botão na parte frontal do telefone Android… Não podemos criticar a população petrificada por querer realizar suas próprias medições de segurança…”

Sim, eu imagino que muitos japoneses agora não confiam na palavra de seus líderes no governo, que foram pegos mentindo repetidamente durante o tempo em que a tragédia ocorreu.

Até uma central nuclear em Taiwan está vazando urânio!

Resumo da Notícia: “Água tóxica vaza em central nuclear de Taiwan”, Press TV, 9 de agosto de 2013.

“Dois tanques de armazenagem de lixo radioativo na usina de energia nuclear em Taiwan podem ter vazado água tóxica nos três últimos anos… A Primeira Central de Energia Nuclear, localizada no remoto distrito costeiro de Shihmen, vazou água tóxica das piscinas de armazenagem dos dois reatores, a agência Control Yuan, que vigia o governo, declarou em uma reportagem recente.”

Está havendo um protesto popular em Taiwan devido a essas revelações, e as autoridades poderão desistir de construir a quarta usina nuclear.

Agora, vamos discutir a principal fonte de contaminação de urânio no mundo — os campos de batalha no Iraque e no Afeganistão.

Resumo da Notícia: “Urânio exaurido usado pelas Forças Armadas dos EUA é responsabilizado pelos defeitos congênitos e cânceres no Iraque”, Russia Today News, 23 de julho de 2013.

“O uso pelas forças militares dos EUA de urânio exaurido no Iraque levou a um agudo crescimento nos casos de leucemia e defeitos congênitos na cidade de Najaf — e os residentes apavorados temem por sua saúde. O câncer é agora mais comum do que a gripe, um médico local disse à RT… Na cidade de Najaf… toda rua residencial em vários bairros têm múltiplos casos de famílias cujas crianças estão doentes, bem como famílias que perderam suas crianças, e famílias em que diversas pessoas sofrem de câncer.”

O que poderia estar causando esse crescimento nos casos de câncer entre a população civil?

“Os residentes locais acusam o urânio exaurido liberado pelas munições usadas pelas forças americanas na invasão de 2003… Pesquisadores iraquianos acreditam que a radiação é responsável pelo aumento dos casos de câncer e de defeitos congênitos no país… Christopher Busby, um cientista e ativista britânico, que realizou pesquisa sobre os riscos da poluição radioativa, disse que existem provas de um vínculo definitivo entre o câncer e o urânio exaurido.”

Somos agradecidos por que alguns cientistas ainda têm a coragem de falar clara e enfaticamente sobre o câncer mortal causado pela exposição às munições com urânio exaurido. Desde o início, a Cutting Edge está na linha de frente, advertindo sobre os perigos do urânio exaurido, tanto para a população civil, quanto para os próprios soldados que manipulam essas munições! Os soldados também estão morrendo de câncer! Se você não leu nossos artigos sobre as munições com urânio exaurido, pedimos que visite a seção “Terceira Guerra Mundial” e leia nosso primeiro artigo sobre esse assunto terrível, N1965, intitulado “Soldados Americanos Que Retornaram do Iraque Contaminados Pelo Urânio Empobrecido Estão Agora Contaminando Suas Mulheres e Gerando Crianças com Deformidades Físicas”.

Para compreender como o envenenamento pelo urânio exaurido pode matar populações inteiras, muitos quilômetros além dos campos de batalha, separe um tempo para ler o artigo N2063, intitulado “As Tempestades de Areia: Como a Contaminação Pelo Urânio Empobrecido Poderá Matar Populações Inteiras no Oriente Médio e na Ásia”. Você então entenderá como nações inteiras na região do “Vão Não Integrado” do mundo correm o risco real, nos próximos 20 anos, de perderem tantas pessoas para diversas variedades de câncer e outras doenças fatais, em decorrência do urânio empobrecido, que poderão se tornar Estados falidos.”

O Iraque e o Afeganistão provavelmente perderão segmentos populacionais tão grandes que entrarão em colapso como nações organizadas. Este cenário é a face horrenda da “Guerra Silenciosa” dos Illuminati contra a maior fé monoteísta que existe no mundo: o Islã. Como muitos de vocês se lembrarão, a autora cristã Constance Cumbey, declarou em seu livro, Hidden Dangers of the Rainbow [leia a resenha] que os Illuminati tinham decidido matar os aderentes de cada uma das três fés monoteístas: o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. Ela disse que eles tinham decidido iniciar a erradicação pelos seguidores do Islã por causa do número maior deles.

Constance Cumbey estava certa, os Illuminati estão perpetrando uma guerra sem vergonha de genocídio contra os seguidores do Islã e o urânio exaurido foi a arma escolhida.

A Mão da Loucura — Carta no Jogo INWO (A Nova Ordem Mundial dos Illuminati)

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” [2 Timóteo 3:1-5].

Como atesta nossa seção de atualização diária de notícias, a humanidade está certamente vivendo no fim dos tempos! Os versos acima descrevem sucintamente os eventos atuais, que são de partir o coração. Certamente é verdade que a “mão da loucura” de Satanás está mantendo todo o mundo sob seu sanguinário poder.

Observe que esta carta do jogo INWO diz que o “objetivo” é tomar o mundo inteiro com a mão sanguinária da loucura.

Certamente, a Dialética Hegeliana, usada pelos Illuminati para planejar todos esses eventos pode facilmente ser considerada “loucura”. O dogma fundamental da Dialética Hegeliana é que “o conflito produz mudança, e o conflito controlado produz mudança controlada.” A partir da literatura ocultista, ficamos sabendo que três guerras mundiais foram planejadas em 1870 como necessárias para produzir o Anticristo na cena internacional; o líder maçom Albert Pike recebeu esse plano diabólico em uma visão, que lhe foi dada por seu espírito-guia demoníaco.

Portanto as duas Guerras Mundiais foram planejadas e perpetradas exatamente como essa visão demoníaca declarava. A Terceira Guerra Mundial, entre Israel e seus vizinhos árabes está sendo provocada e se formando, exatamente conforme a visão ocultista que Albert Pike. (Leia os detalhes no artigo N1015, intitulado “O Plano Demoníaco de Albert Pike Para a Implementação da Nova Ordem Mundial”).

Um autor atual pode ver claramente a “mão da loucura” neste mundo em que vivemos.

Resumo da Notícia: “O Processo de Loucura da Sociedade: A causa real que está por trás do envenenamento global em massa e da queda da civilização moderna”, Mike Adams, Natural News, 30 de julho de 2013.

“Existem mais de cinco mil espécies de mamíferos no planeta Terra, mas somente uma delas é louca. Há somente uma espécie de mamífero que intencionalmente envenena a si mesmo (e a seus filhos) injetando produtos químicos tóxicos e danosos aos neurônios na maioria dos membros da própria espécie. Essa espécie, é claro, é o Homo sapiens.”

À medida que Mike Adams, do site Natural News, analisa os dados que apresentamos aqui, ele somente pode chegar à conclusão que a humanidade enlouqueceu. Os seres humanos estão envenenando a si mesmos até a morte. Estamos vivendo em uma era de contaminação por metais, envenenamento químico e envenenamento das informações… Os historiadores considerarão o período de 2000 a 2020 como o mais bizarro na história humana, quando a destruição dos neurônios levou à destruição das sociedades… e, posteriormente ao colapso global que causou a mortandade em massa.”

O que Mike Adams não entende, e também não aprecia, é a realidade que a humanidade hoje está vivendo em uma era sem precedentes, em que os líderes e eventos estão sendo levados a entrarem em ação pelas profecias de Deus sobre o fim dos tempos. Veja a profecia-chave:

“E os dez chifres que viste na besta são os que odiarào a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. [Apocalipse 17:16-17].

Líderes humanos vendidos a Lúcifer estão agora no controle da humanidade e isto tem sido assim desde 1590, quando o Espírito Santo retirou Seu poder de restrição o suficiente para que os “espíritos-guia” do abismo pudessem sussurrar um plano radical para o futuro nos ouvidos dos líderes rosa-cruzes da Inglaterra — a rainha Elizabeth I e Sir Francis Bacon. Ambos começaram a ouvir seus espíritos-guia em 1590.

Eles criaram um plano radical para usar os recursos do trono britânico para criar a nação mais poderosa na história mundial a partir das colônias na América do Norte, uma nação chamada de “América” por Bacon. Essa nova nação estaria baseada em valores e objetivos ocultistas e, gradualmente, lideraria o restante do mundo para dentro do reinado do Cristo maçônico, a quem a Bíblia chama de “Anticristo”.

Quando os líderes humanos começam a contactar espíritos-guia demoníacos, em pouco tempo eles enlouquecem com os objetivos e atitudes de Satanás. Hoje, estamos nos estágios finais do plano humano para colocar o Anticristo na cena internacional. As profecias de Deus sobre o fim dos tempos simplesmente revelam as ações que homens ímpios tomarão contra seus semelhantes quando ficarem sem o poder de restrição do Espírito Santo em suas vidas.

Por esta razão, a humanidade está iniciando um período de tempo de sofrimentos sem precedentes nas mãos de líderes humanos que estão vendidos a Satanás. Qual é o nível de loucura que o mundo atingirá? Jesus Cristo nos diz:

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito.” [Mateus 24:21-23].

Você está espiritualmente preparado para entrar no período do fim dos tempos, quando os líderes humanos terão a “Mão da Loucura”?

O Que os Cristãos Podem Fazer?

E Se o Propósito de Deus para Você e Para seus Queridos É Que Sejam Poupados?

Os cristãos somente podem depender das promessas das Escrituras para sua proteção. Muitos que se assentam nos bancos das igrejas realmente não creem totalmente nas Escrituras. Eles acreditam na doutrina da salvação fácil, mas seus corações não se apropriam de todas as promessas de Deus para nós, especialmente as promessas sobre proteção contra TODO o mal e de nos sarar de TODAS as enfermidades.

Neste momento presente, precisamos ter nossas vidas totalmente compromissadas com as promessas de Deus para nós. Vamos analisar algumas dessas promessas que encontramos na Bíblia:

Salmo 91 — Leio este capítulo precioso das Escrituras praticamente todos os dias.

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.” [versos 1-2].

Quando habitamos espiritualmente no “esconderijo do Altíssimo”, nossas vidas diárias são caracterizadas por estabilidade, pois estamos firmados no poder onipotente do Senhor Jesus. Os cristãos não devem se preocupar, como os incrédulos, com a possibilidade de um colapso financeiro, fome, doenças mortais, pois nossas vidas diárias devem estar totalmente centradas em Cristo. Os próximos versos nos asseguram exatamente como Deus protegerá aqueles que são Seus e que habitam no “esconderijo do Altíssimo”.

“Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.” [verso 3].

As pestes mortais são um dos planos dos Illuminati, como mencionamos anteriormente. Se alguma peste produzida pelo próprio homem ocorrer antes do Arrebatamento, temos a promessa de Deus que Ele nos protegerá dela.

“Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,. nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.” [versos 5-8].

Veja, os cristãos serão protegidos porque “nada poderá nos alcançar se estivermos no escoderijo do Altíssimo. Dez mil poderão morrer ao seu redor, na sua cidade, mas você não será atingido! Você crê nestas palavras? Realmente crê?

Deus promete especialmente que nos protegerá dos “planos malignos” dos Illuminati.

“Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” [versos 9-11].

Deus promete aos Seus filhos que nenhum mal lhes sobrevirá, nem praga alguma chegará perto da sua tenda, da sua residência.

Neste ponto, Deus se torna efusivo ao realmente enfatizar Sua determinação em proteger Seus filhos, que habitam em Seu esconderijo:

“Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.” [versos 14-15].

E Se o Propósito de Deus para Você e para Seus Queridos É Morrerem para a Glória Dele?

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” [Apocalipse 6:9-10].

Isto não parece típico a respeito dos cristãos hoje? A impressão é que esses mártires estão soluçando: “Senhor, morremos com mártires. Por quanto tempo tua punição contra aqueles que nos mataram ainda tardará? A resposta de Jesus Cristo é muito instrutiva:

“E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.” [Apocalipse 6:11].

Está nos planos de Deus que certo número de cristãos morra, para Sua glória. Se você e seus familiares queridos fizerem parte desse número, vocês morrerão, para a glória de Deus, mas receberão as “coroas dos mártires”! Este fato é de uma profunda maturidade espiritual, pois a igreja moderna é tão superficial e tão centrada em si mesma que seus membros simplesmente não compreendem essas profundas verdades espirituais.

Independente se Deus nos chamar para vivermos durante as mais terríveis circunstâncias para Sua glória, ou se nos chamar para morrermos para Sua glória, podemos ainda dizer como o apóstolo Paulo:

“Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.”[Romanos 14:7-8].


Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site “The Cutting Edge”, dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Data de publicação: 1/9/2013
Transferido para a área pública em 9/6/2015

Jesus foi um homem casado: prova encontrada em papiro antigo


 

UMA BOMBA CONTRA DOGMAS E MANIPULAÇÃO.

 Uma “prova documental” de que Jesus era casado encontrada em papiro antigo que menciona como Jesus  falou de Maria Madalena como sendo sua esposa.

 Se verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial da igreja romana, durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e derruba o ideal (católico romano) cristão de abstinência sexual.  Elabora-se uma tendência antiga e persistente no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de fato um casal (que inclusive tiveram filhos), como apresentado por Dan Brown na trama de seu thriller best-seller “O Código Da Vinci”.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/

Por Damien Gayle 

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Um fragmento de um antigo papiro recentemente descoberto (ou somente agora revelado) faz a sugestão explosiva que Jesus e Maria Madalena eram marido e mulher, eles eram casados dizem os pesquisadores. O fragmento do tamanho de 8 X 4 centímetros suporta/apoia uma corrente no pensamento cristão que mina séculos de dogmas da Igreja católica romana, sugerindo que o Messias cristão não era um celibatário.

O centro do fragmento contém a frase bombástica onde Jesus, falando a seus discípulos, diz: “minha esposa”, que os investigadores acreditam que se refere à Maria Madalena.

Explosivo: O papiro antigo que aparentemente prova que

Jesus foi casado com Maria Madalena

No texto, Jesus parece estar defendendo-a de algumas críticas, dizendo queela vai ser minha discípula{ n.t. E ela realmente foi sua principal discípula, fato subtraído desde os primórdios da história da igreja de Roma que sempre suprimiu o poder e o aspecto feminino da divindade. O deus de roma é castrado e pedófilo}. Duas linhas depois, ele então diz aos discípulos:  Eu moro com ela.”

Se verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial da igreja romana, durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e derruba o ideal (católico romano) cristão de abstinência sexual.  Elabora-se uma tendência antiga e persistente no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de fato um casal, como apresentado por Dan Brown na trama de seu thriller best-seller“O Código Da Vinci”.

O manuscrito incompleto, escrito em língua copta do antigo Egito, tem sido estudado pela Professora Karen L. King, professora de teologia na Universidade de Harvard, a dotação de assento acadêmico mais antiga dos EUA. A Professora King vai apresentar hoje um trabalho sobre a descoberta em uma conferência internacional em estudos coptas em Roma após a realização de testes extensivos e pesquisas para estabelecer a autenticidade do documento.

Ela disse à Smithsonian Magazine que o fragmento lança (enormes) dúvidas “sobre toda a alegação católica do celibato sacerdotal baseada em Jesus “como um celibatário.”  Ela acrescentou: “O que isto mostra é que houve para os primeiros cristãos, para quem a idéia… a união sexual no casamento poderia ser uma imitação da criatividade de Deus e da geração e que poderia ser espiritualmente correta e adequada. “

Antiguidade: O verso do papiro está tão danificado que apenas algumas palavras-chave – ‘minha mãe’ e ‘três’ – foram decifráveis.

Em um próximo artigo no Teological Harvard Review, a Professora King especula que este assim chamado ‘Evangelho da Esposa de Jesus “pode ter sido jogado no” lixo porque as ideias nele contidas fluiu tão fortemente contra as marés das correntes ascéticas em que as práticas e o entendimento do casamento e das relações sexuais foram surgindo na igreja católica.

A Professora King minimiza a validade do fragmento como um documento biográfico, dizendo que ele  provavelmente foi confeccionado no primeiro século, em grego ou então após a crucificação e, posteriormente transcrito para o copta. Seu significado em vez disso reside na possibilidade de que uma primeva seita cristã buscou socorro espiritual ao retratar o seu profeta como tendo uma esposa.

Esta representação de Jesus como um homem de paixões e necessidades terrenas não sobreviveu nas doutrinas das igrejas estabelecidas, que enfatizam o celibato e o ascetismo como um ideal espiritual. A interpretação do texto pela Professora King se baseia no pressuposto de que o fragmento é genuíno, uma questão que  de modo algum esta definitivamente resolvida.

Um evangelho diferente: TEXTO DO FRAGMENTO EXPLOSIVO 

O verso do antigo papiro está tão danificado que apenas algumas palavras-chave – “minha mãe” e “três’ -foram decifradas, mas na parte da frente, ou recto, a Professora King decifrou oito linhas fragmentárias:

  • Não [para] mim. Minha mãe me deu vi [da] …

  • Os discípulos disseram a Jesus,

  • Negar. Maria é digno de

  • Jesus disse-lhes: Minha esposa

  • Ela será capaz de ser minha discípula

  • Deixe as pessoas perversas aumentarem (de número)

  • Quanto a mim, eu moro com ela, a fim de 

  • Uma imagem 

 VIDEO: Harvard Professor Karen King explains what is on the papyrus fragment:

Como os testes químicos de sua tinta ainda não foram feitos, o papiro ainda pode ser contestado com base na sua autenticidade, embora especialistas independentes deram o seu apoio com base em outros casos. Para autenticar o papiro, a Professora King enviou fotos para Anne Marie Luijendijk, professora na Universidade de Princeton e uma autoridade em  papiros coptas e escrituras sagradas.

A Professora Luijendijk retransmitiu as imagens para Roger Bagnall, um papirólogo de renome, que dirige o Instituto para o Estudo do Mundo Antigo da Universidade de Nova York. Conhecido por suas avaliações mais conservadoras da autenticidade e data de papiros antigos, o Professor Bagnall, no entanto, confirmou que ele acreditava que o documento era genuíno.

O dialeto do escriba e o estilo de escrita, a cor e a textura do papiro, ajudaram a data-lo para a segunda metade do século IV d.C. e colocam a sua provável origem no Alto Egito (Delta do Rio Nilo). Os detalhes do fragmento que apoiam uma outra visão da vida de Jesus que começou a ganhar força desde a descoberta de um esconderijo de antigos manuscritos em Nag Hammadi, no Alto Egito, em 1945.

Estes manuscritos, incluindo o evangelho de Tomé, o Evangelho de Filipe e o SECRETO Apocalipse de João, delineiam a versão gnóstica chamada de cristianismo que difere muito da linha oficial da Igreja (catolicismo).

Aparecendo a Cristo, após a ressurreição,  a Madalena de Ticiano: Um papiro recentemente descoberto antigo sugere que o Messias e Maria Madalena eram marido e mulher.

O Que é o cristianismo gnóstico?

O gnosticismo é um termo acadêmico moderno para um conjunto de crenças religiosas esotéricas encontradas entre os primeiros grupos cristãos que acreditavam que a realização do conhecimento intuitivo é o caminho para a salvação.

Em geral, eles acreditavam que o mundo material foi criado por Deus, mas não através de algum intermediário sendo por vezes identificado como Ahriman, Satanás ou Javé.

Jesus é identificado por alguns gnósticos como uma encarnação do ser supremo que se encarnou para trazer Gnosis (conhecimento) à terra, de acordo com a Wikipedia. Outros negam que Jesus era Deus feito carne, afirmando-lhe apenas que seria um ser humano que alcançou a divindade através da iluminação e ensinou seus discípulos a fazer o mesmo.

O movimento se espalhou em áreas controladas pelo Império Romano e entre os godos arianos, e do Império Persa, crença que continuou a se desenvolver no Mediterrâneo e no Oriente Médio antes e durante os séculos II e III. 

A Conversão ao Islã e a Cruzada dos Albigenses {n.t. Levada a efeito pela igreja de Roma contra o maior centro gnóstico da Europa, no sudoeste da França em Albi, Toulose, Carcassone, que assassinou milhares de gnósticos } em 1209-1229, reduziu muito o número restante de gnósticos, durante a Idade Média, embora algumas comunidades ainda existam.

Idéias gnósticas e pseudo-gnósticas se tornaram influentes em algumas das filosofias esotéricas de vários movimentos místicos do final dos séculos 19 e 20 na Europa e América do Norte.

Perseguidos e muitas vezes separados uns dos outros, as antigas comunidades cristãs tinham opiniões muito diferentes sobre doutrinas fundamentais sobre o nascimento de Jesus, sua vida e morte. Foi somente com o estabelecimento do cristianismo (melhor seria dizer catolicismo) como religião oficial do Império Romano que o imperador Constantino convocou 300 bispos para emitirem uma declaração definitiva da doutrina cristã (católica).

O antigo Papiro será anunciado pela historiadora Karen L. King – The New York Times/Evan McGlinn

Este assim chamado Credo Niceno – nome derivado da cidade de Nicéia, o local onde se encontraram os bispos  afirmou um modelo de crença cristã de que é até hoje considerado como uma ortodoxia. As origens deste último fragmento de papiro antigo revelado ainda são desconhecidas. A Professora King o recebeu de um colecionador anônimo que o tinha encontrado entre um monte de papiros gregos e coptas antigos.

Acompanhando o fragmento acompanhava uma nota sem assinatura e sem data manuscrita de um tradutor afirmando que é o único exemplo de um texto em que Jesus se refere em discurso direto como tendo uma esposa. A Professora King, que é capaz de ler copta antigo, acredita que algumas das frases dentro das passagens do texto tenham eco em Lucas, Mateus e os evangelhos gnósticos sobre o papel da família.

Estes paralelos convenceram-na de que este relato da vida de Jesus foi composto originalmente no século II dC quando tais questões foram tema de debate teológico intenso. Aqueles que não concordavam com a linha oficial estabelecido pelo Concílio de Nicéia foram no tempo marcado pela Igreja Romana como hereges e todos os seus ensinamentos foram suprimidos (e muitos foram simplesmente assassinados).

Publicado originalmente em 18 de setembro de 2012.

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Os testemunhos das mulheres que ousaram combater a Ditadura Militar


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 Ditadura Militar

A Comissão Nacional da Verdade, criada para elucidar crimes cometidos durante o período acaba de completar um ano. Antes de seu encerramento em 2014, tem como uma de suas principais missões contar o que sofreram as mulheres que foram contra o regime. São brasileiras hoje na faixa do 60 anos, como as ouvidas por Marie Claire: vítimas de estupros, choques nos mamilos, ameaças aos filhos, abortos…

DA ESQ. PARA A DIR.: AMÉLIA TELES, ANA MARIA ARATANGY E CRIMÉIA DE ALMEIDA (Foto: FABIO BRAGA E TADEU BRUNELLI)DA ESQ. PARA A DIR.: AMÉLIA TELES, ANA MARIA ARATANGY E CRIMÉIA DE ALMEIDA (Foto: FABIO BRAGA E TADEU BRUNELLI)

Em pé sobre uma cadeira, nua, encapuzada e enrolada em fios, Ana Mércia Silva Roberts, então com 24 anos, esforçava-se para manter os braços abertos, sustentando uma folha de papel presa entre os dedos de cada mão. Ela estava naquela posição havia horas. A cada vez que o cansaço lhe fazia baixar minimamente os braços, um choque elétrico percorria todo seu corpo. E as gargalhadas preenchiam a pequena sala. Eram vários homens, talvez oito, talvez dez. Cada um com um rosto, uma história, uma vida. “Um dos meus torturadores poderia ser meu avô, um senhor de gravata-borboleta para quem eu daria lugar no ônibus; o outro era um loiro com chapéu de caubói. Havia um homem com jeito de pai compreensivo que chegou a me dar um chocolate, e um jovem bonito com longos cabelos escuros, que andava de peito nu, ostentando um crucifixo, de codinome Jesus Cristo”, afirma.

O rosto desses algozes, integrantes da repressão militar, e as cenas do dia em que teve de ser estátua viva perante eles são parte das lembranças que Ana Mércia, hoje 66, guarda de quase três meses de prisão no DOI-Codi e no Dops, dois centros paulistanos de tortura e prisão de oposicionistas ao regime militar, instaurado sete anos antes. Integrante do Partido Operário Comunista, ela esteve nos porões da ditadura em 1971, mesma época em que o País vivia a prosperidade do “milagre econômico” e o ufanismo alimentado pela conquista da Copa de 70 e por slogans como “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Nos meses em que ficou encarcerada, seu corpo e mente foram massacrados de diversas formas. Mas não é ao descrevê-las que seus olhos ficam marejados. “Estranhamente, eu não me lembro de quase nada daquelas semanas, meses. Fiz terapia, mas não consigo recuperar esses trechos da minha vida. O que mais me dói é isso. Vários pedaços de mim e da minha existência não me pertencem, ficaram com eles (os militares)”. Ana Mércia é uma mulher com pouca memória das torturas daqueles porões. E é também uma metáfora do próprio Brasil, que segue desmemoriado das histórias do regime militar (1964 a 1985) quase 30 anos depois do fim da ditadura. A diferença entre Ana Mércia e o Brasil é que ao País foi dada a chance de recuperar e registrar os detalhes de sua história. É essa a missão da Comissão Nacional da Verdade, criada pela presidenta Dilma Rousseff (ela mesma vítima de torturas do Estado) e que tornou acessíveis uma série de papéis até então secretos. Desde maio de 2012, 19 milhões de páginas de documentos foram retirados de seus arquivos e estão em análise, e cerca de 350 pessoas foram ouvidas. É um movimento delicado e, para muitos, atrasado. Até então, o Brasil já havia debatido por anos como lidar com a violência da época.

INTEGRANTES DO GRUPO "TEATRO EM GREVE CONTRA A CENSURA" PROTESTAM NO RIO DE JANEIRO EM FEVEREIRO DE 1968 (Foto: Gonçaves (CPDOCJB))INTEGRANTES DO GRUPO “TEATRO EM GREVE CONTRA A CENSURA” PROTESTAM NO RIO DE JANEIRO EM FEVEREIRO DE 1968 (Foto: Gonçaves (CPDOCJB))

A Ordem dos Advogados do Brasil chegou a pedir, em 2008, a revisão da Lei da Anistia, que perdoava todos os “crimes políticos” e beneficiava também torturadores, mas teve o pedido negado pela Justiça. Da sua parte, grupos militares se opunham à quebra de sigilo e à própria Comissão por temer uma caça às bruxas. Foi depois de muito diálogo que se chegou à fórmula de um grupo de trabalho com ênfase na transparência: a Comissão da Verdade pode acessar qualquer documento que considerar importante e tem o poder de convocar pessoas para depor, mas não de julgá-las. Do primeiro ano de trabalho, emergiram as conclusões de que a tortura começou em 1964, pouco depois do golpe, e ocorreu em pelo menos sete estados diferentes. Nesse pouco tempo, o Estado brasileiro admitiu que os assassinatos do deputado Rubens Paiva e do jornalista Vladimir Herzog foram obra de seus agentes, e descortinou o recrutamento e o extermínio de tribos indígenas da Amazônia pelos militares.

Tudo isso dá contornos mais nítidos à história recente do País, mas o grupo ainda tem muito a contar até dezembro de 2014, quando os trabalhos serão encerrados. Uma das principais incumbências da Comissão é esclarecer a participação das mulheres na resistência à ditadura e as torturas a que foram submetidas. “Acreditamos que as mulheres sofreram violências específicas, sexuais, motivadas também por machismo, que buscavam destruir a feminilidade e a maternidade delas”, afirma Glenda Mezarobba, uma das coordenadoras do grupo Ditadura e Gênero, que investiga o assunto na Comissão da Verdade. Os trabalhos ainda não possuem conclusões definitivas, mas há fortes indícios do que pode ter acontecido às brasileiras durante as duas décadas de regime militar. “Hoje, trabalhamos com um número de 500 mortos pela ditadura, 50 deles seriam mulheres. Mas sabemos que os dois números estão subestimados”, afirma Glenda, empenhada em refazer a estatística.

CENA COMUM EM 1968: A CAVALARIA DS POLÍCIA MILITAR TOMA A AVENIDA SÃO JOÃO, NO CENTRO DE SÃO PAULO (Foto: Acervo Memorial da Resistência de São Paulo)CENA COMUM EM 1968: A CAVALARIA DS POLÍCIA MILITAR TOMA A AVENIDA SÃO JOÃO, NO CENTRO DE SÃO PAULO (Foto: Acervo Memorial da Resistência de São Paulo)

A quantidade de processos reclamando anistia sugere que esse número é muito maior. Desde 2001, o Ministério da Justiça recebe pedidos de indenização de brasileiros que, de alguma maneira, tiveram a vida marcada pelo regime militar. São parentes e vítimas de violência ou pessoas que, por motivo exclusivamente político, ficaram impedidas de trabalhar. Hoje, o órgão contabiliza mais de 73 mil pedidos. Mais de 40 mil já foram aceitos. As mulheres foram fundamentais no combate ao regime em todas as suas fases. Seu engajamento nos movimentos pela anistia dos presos políticos, que muitas vezes culminaram com passeatas exclusivamente femininas, são a parte mais conhecida dessa militância. Mas, nas organizações de esquerda Ditadura, elas também foram importantes. Guardavam armas e abrigavam militantes (aliás eram preferidas para essa função, pois levantavam menos suspeitas), traduziam jornais comunistas estrangeiros, participavam das aulas de doutrinas ideológicas, da elaboração dos planos de assaltos e sequestros, tinham aulas de tiro e muitas foram a Cuba fazer curso de guerrilha. Nas organizações clandestinas, chegaram a dirigentes.

“Era preciso que houvesse uma mulher em cada esconderijo, para manter a aparência de uma casa normal”, afirma Glenda. Elas também agregavam uma faceta afetiva e familiar às organizações, muitas foram mães na clandestinidade ou na cadeia. Na descrição feita pela psicóloga argentina, naturalizada brasileira, Maria Cristina Ocariz, a mulher militante parece a expressão viva da frase do revolucionário argentino Ernesto Che Guevara: “hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. “Elas tinham a mesma garra que os homens. Perdiam companheiros, assassinados pelo regime, e ainda assim seguiam na luta, não por frieza, mas por convicção ideológica de poder construir um mundo melhor para seus filhos.” Cristina, que hoje coordena a Clínica do Testemunho Instituto Sedes Sapientiae em São Paulo, um serviço que oferece espaço para reparação psicológica aos afetados por ditaduras, fez parte da resistência aos militares argentinos antes de se exilar no Brasil. Na juventude, na década de 70, ela deixava seu bebê de 1 mês nos braços da mãe, em Buenos Aires, ia a manifestações e corria para casa a tempo de amamentar seu filho. Quando eram presas, as mulheres tinham pela frente não apenas a tortura, mas também o sexismo e a violência sexual. “É claro que ser mulher fazia diferença. Porque ainda que os homens torturados também tivessem de ficar nus, eles tiravam as roupas na frente de outros homens. A mulher ficava nua diante dos olhos cobiçosos e jocosos daqueles homens, essa era a primeira violência”, afirmaTatiana Merlino, organizadora do livro “Luta, Substantivo Feminino”, publicado em 2010 pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, que descreve o assassinato de 45 mulheres militantes.

MANIFESTAÇÃO DE MULHERES CONTRA A VISITA DO ATIRADOR ARGENTINO JORGE VIDELA A SÃO PAULO, EM 1980 (Foto: Material Brasil Nunca Mais do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp)MANIFESTAÇÃO DE MULHERES CONTRA A VISITA DO ATIRADOR ARGENTINO JORGE VIDELA A SÃO PAULO, EM 1980 (Foto: Material Brasil Nunca Mais do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp)

NUDEZ E TORTURA “A primeira coisa que eles fizeram quando entrei na sala de depoimento foi me mandar tirar a roupa, eu já fiquei apavorada”, afirma Ana Maria Aratangy, de 66 anos. “Eu não esperava por aquilo. Eu mesma fui tirando a roupa, achei que era melhor do que deixá-los arrancar. Acho que foi pior do que as torturas que vieram depois”. Ana Maria era membro do Partido Operário Comunista quando foi presa, aos 24 anos, e estava grávida de algumas semanas, mas não sabia. Estudante do sexto ano de medicina, ela afirma que sua militância era tímida: guardava duas armas em casa e tinha leituras consideradas subversivas. Nem sequer conhecia os líderes do POC. Até por isso, não teve muito a dizer quando vieram os choques nos mamilos e os tapas no rosto. Tampouco pôde conter os gritos. Enquanto gritava, sua mãe, que havia sido presa junto com ela, ouvia da sala ao lado. Ana Maria só saiu da prisão aos cinco meses de gestação. Sua filha, hoje, tem 41 anos.

“Depois de nos colocarem nuas, eles comentavam a gordura ou a magreza dos nossos corpos. Zombavam da menstruação e do leite materno. Diziam ‘você é puta mesmo, vagabunda’”, afirma Ana Mércia. As violências que seguiam incluíam, em geral, choques nas genitálias, palmatórias no rosto, sessões de espancamento no pau de arara, afogamentos ou torturas na cadeira do dragão, cujo assento era uma placa de metal que dava descargas elétricas no corpo amarrado do prisioneiro. Mas com as mulheres era diferente. “Havia uma voracidade do torturador sobre o corpo da torturada”, afirma a psicóloga Maria Auxiliadora Arantes, cuja tese de doutorado sobre tortura no Brasil será publicada este ano. “O corpo nu da mulher desencadeia reações no torturador, que quer fazer desse corpo um objeto de prazer.”

PASSEATA DE MULHERES NO LARGO CARIOCA À CINELÂNDIA, NO RIO DE JANEIRO EM 1983 (Foto: Almir Veiga (CPDOCJB))PASSEATA DE MULHERES NO LARGO CARIOCA À CINELÂNDIA, NO RIO DE JANEIRO EM 1983 (Foto: Almir Veiga (CPDOCJB))

Foi exatamente o que viveu Ieda Seixas, de 65 anos. Aos 23, ela foi presa por causa da militância do pai, operário. Demorou muito tempo para ser capaz de relatar o que passou. E, quase 40 anos depois, não consegue conter as lágrimas ao descrever: “Levaram-me para um banheiro durante a noite, no DOI-Codi, eram uns dez homens. Fiquei sentada em um banco com dois deles me comprimindo, um de cada lado. Na minha frente, em uma cadeira, sentou um cara que chamavam de Bucéfalo. Ele me dava muito tapa na cara, a minha cabeça virava de um lado para o outro, mas eu nem sentia, porque um dos homens que estava sentado ao meu lado não parava de passar a mão em mim, colocou os dedos em todos os meus orifícios. Era tão terrível que eu pedia: ‘Coloquem-me no pau de arara’. Mas aquele homem dizia: ‘Não, gente. Não precisa levar essa aqui para o pau de arara. Comigo ela vai gozar e vai falar’.

Todos riam. Naquela noite, se eu tivesse tido meios, teria tentado me matar.” O suicídio pode ter sido o destino de outras mulheres que não conseguiram suportaram a violência sexual. Segundo Luci Buff, da Comissão da Verdade, começam a aparecer informações de que até mesmo freiras teriam sido estupradas por militares. Amélia Teles, de 68 anos, relata que não foi capaz de conter o vômito ao ver que o torturador ejaculava sobre seu corpo nu e ferido, depois de masturbar-se olhando para a vítima, amarrada na cadeira do dragão. Militante do Partido Comunista, ela tinha dois filhos, de 5 e 4 anos, quando foi presa, em 1972. O assédio sexual do torturador não foi a pior parte. Em um dos dias na prisão, depois de ser exaustivamente torturada Amélia viu a porta da sala se abrir e seus dois filhos entrarem. “Foi a pior coisa do mundo. Eu, amarrada (nua) na cadeira do dragão, sem nem poder abraçá-los. A minha filha me perguntou: ‘Mãe, por que você está azul?’. Eram as marcas dos hematomas, do sangue pisado, espalhados pelo meu corpo”, afirma Amélia. “Eles foram claros comigo: para manter meus filhos vivos, eu teria que colaborar com eles.” Os dois filhos hoje são adultos. Passaram por terapia e guardam apenas fragmentos de memória de sua visita ao DOI-Codi. Nenhum quis ter filhos. Amélia credita esse fato ao trauma na infância.

Agredir crianças para atingir a mãe não era um recurso excepcional. Nem sequer as mulheres grávidas eram poupadas. Em 1974, com uma barriga de seis meses de gestação, a militante do grupo revolucionário MR-8 Nádia Nascimento foi presa, junto com o seu companheiro, em São Paulo. “Já foram logo me dizendo que filho  de comunista não merecia nascer. Arrancaram minha roupa na frente do meu companheiro, que já estava muito machucado pela tortura, e perguntavam se ele queria que me torturassem, diziam que dependia dele. Ameaçaram me estuprar na frente dele, mesmo grávida. Até que,em um dado momento, me colocaram na cadeira do dragão. Ali, comecei a sangrar por causa dos choques e perdi meu filho”, conta Nádia, que teve uma série de complicações médicas decorrentes do aborto provocado e da falta de cuidados hospitalares. A criança se chamaria Lucas e hoje teria 39 anos de idade.

A LÍDER ESTUDANTIL CATARINA MELONI EM PASSEATA. MAIS TARDE, ELA ESCREVERIA O LIVRO"1968: O TEMPO DAS ESCOLHAS" (Foto: Jesus Carlos (Imagem Global))A LÍDER ESTUDANTIL CATARINA MELONI EM PASSEATA. MAIS TARDE, ELA ESCREVERIA O LIVRO”1968: O TEMPO DAS ESCOLHAS” (Foto: Jesus Carlos (Imagem Global))

Também presa aos seis meses de gestação, Criméia de Almeida, de 67 anos, conseguiu manter seu filho na barriga, a despeito das torturas. Quando a bolsa estourou, na cela solitária que ela ocupava em uma carceragem do exército em Brasília, dezenas de baratas que habitavam o lugar começaram a subir por suas pernas, alvoroçadas por se alimentar do líquido amniótico. Embora pedisse ajuda, teve de esperar horas até ser transferida a um hospital. Lá, a ex-guerrilheira do Araguaia, que havia trabalhado como parteira na Amazônia, teve as pernas e os braços amarrados. “Quando o bebê nasceu, já o levaram para longe de mim. E o médico me costurou sem anestesia, eu gritava de dor. Daí passaram a usar meu filho para me torturar. Passavam dois dias sem trazê-lo para mamar. Quando ele vinha, estava com soluço, magro, morto de fome. Ele nasceu com quase 3,2 kg. Mas com um mês de vida pesava apenas 2,7 kg. Na infância, ele tinha muitos pesadelos, chegou a ter convulsões. É claro que ficaram traumas em todos nós. Quando eu estava presa e ouvia o tilintar de chaves na carceragem, que significava que alguém seria torturado, o bebê começava a soluçar dentro do útero. Hoje, aos 40 anos, João Carlos ainda soluça toda vez que fica estressado”, afirma Criméia.

Ele não conheceu o pai, André Grabois, que até hoje é considerado desaparecido político. Criméia não teve a chance de enterrar seu companheiro. É provável que André tenha sido assassinado pelos militares durante a guerrilha do Araguaia – movimento comunista na região amazônica combatido pelo governo entre 1972 e 1974, no qual acredita-se que os militares tenham lançado bombas de Napalm, o mesmo químico usado no Vietnã, de acordo com mais uma revelação recente da Comissão da Verdade. Sorridente até ali, em um evento sobre educação internacional para mulheres, a ministra das mulheres, Eleonora Menicucci, ganhou um semblante pesado ao ser indagada por Marie Claire sobre sua história na ditadura. Quando foi presa, em 1971, tinha apenas 22 anos e uma filha de 1 ano e 10 meses. Para forçála a dar informações de sua atividade política, os militares colocaram a menina, Maria,  apenas de fralda, no frio. A criança chorava e os torturadores ameaçavam dar choques nela. Ieda Seixas, que foi aprisionada na mesma cela que a atual ministra logo depois dessa sessão de tortura, afirma: “A Eleonora andava como um animal enjaulado, de um lado para o outro, e dizia ‘minha filha, minha filha’. Tinha os olhos esbugalhados, passava a mão pelos cabelos com desespero, parecia que ia explodir. Era mais do que estar transtornada, ela estava em estado de choque”.

Sobre a experiência, a ministra diz: “A Maria superou tudo e hoje é uma vencedora. Eu também superei. Tive outro filho que me deu a certeza de que o que fiz foi correto e me mostrou que eu ainda era capaz de ser mãe mesmo depois de todas as torturas que sofri. Mas, ainda assim, relembrar isso é muito sofrido. Acho que cada um resolve à sua maneira. A Maria aprendeu a lidar com isso com mais liberdade e menos sofrimento. Eu, tudo o que tinha de falar, eu falei. Porque o pior não é a tortura física, mas a psicológica, a ameaça. As ameaças que faziam comigo de torturar a Maria na minha frente eram tão pesadas que talvez fossem mais fortes do que a própria tortura em si”.

AS GRADES DO DOPS (Foto:  Material Brasil Nunca Mais do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp)AS GRADES DO DOPS (Foto: Material Brasil Nunca Mais do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp)

O FUTURO É com essa mesma memória que o Brasil tenta aos poucos lidar. A abertura dos arquivos e os depoimentos, que pode resultar em processos contra os torturadores, não são as únicas manifestações. No cinema, “Hoje”, filme da diretora Tata Amaral, mostra o quão atual é nossa dívida com a história. A protagonista do longa, vivida pela atriz Denise Fraga, é uma ex-militante de esquerda cujo marido foi morto pelos militares. Ela recebe uma indenização pela morte dele e compra um apartamento, mas, no dia da mudança, o desaparecido ressurge. A figura do retorno mostra como é difícil seguir em frente sem resolver o passado. É assim no filme e na vida de Criméia, Amélia, Ieda, Ana Mércia e Ana Maria. “Ao fazer “Hoje”, me deparo com uma sociedade que permite que sua memória seja roubada. E que aceita que, neste momento, alguém esteja sendo torturado numa prisão brasileira. Será que em algum momento a gente vai dizer: ‘Chega!’?”

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O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas

Por Vito Giannotti,


Quando começou a ser comemorado o Dia Internacional da Mulher? Quando começou a luta das mulheres por sua libertação? Qual é a influência do movimento socialista na luta das mulheres? E o 8 de Março, como nasceu? A data teve origem a partir do quê? Onde? Estas e outras questões mereceram uma atenção especial em 2003, quando nos jornais e na Internet apareceram repetidamente versões diferentes. Todas, no entanto, esqueceram a palavra-chave, que está na luta da mulher por sua libertação: mulher “socialista”.

Em 2003, nas vésperas do 8 de Março, o jornal cearense O Povo publicou um longo artigo de uma professora da Universidade Federal do Ceará (UFCE) que deixou muita gente assustada. O mesmo aconteceu com vários artigos que circularam pela Internet.

Para encarecer a dose, logo após a comemoração do Dia Internacional da Mulher, em 2003, o novo jornal que acabara de sair, Brasil de Fato, no seu número 1, também trazia um artigo da mesma professora da UFCE, Dolores Farias, que reafirmava o que ela havia escrito no jornal O Povo, dias antes.

Houve pessoas que ficaram furiosas com a contestação da origem da data do Dia Internacional da Mulher. Procurando entender o porquê desta confusão.

Na verdade, a questão da origem do 8 de Março já é discutida há uns 40 anos. Em 1996, o Jornal do Brasil trazia um artigo da professora da UFRJ, Naumi Vasconcelos, no qual ela dizia que a tal greve de Nova Iorque, em 1857, quando teriam morrido 129 operárias queimadas vivas, nunca existiu. E ela afirma que a origem desta data é bem outra.

No mesmo ano, em março, Conselho de Classe jornal do SEPE, Sindicato dos Profissionais de Educação da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, trazia um artigo da mesma professora Naumi, com o título sugestivo de: Quem tem medo do 8 de Março? Este mesmo texto da Naumi já tinha sido publicado no mensário Em Tempo, pouco antes.

Uma pesquisa de 12 anos

Neste artigo, a autora citava, como fonte fundamental para a discussão, um livro de uma pesquisadora canadense intitulado: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas.

Este livro, da autora canadense Renée Côté, saiu em 1984, mas estranhamente ficou esquecido por várias razões. O livro da Renée é totalmente antiacadêmico, anticonvencional. Mas, mais do que a forma, o que fez o livro cair em esquecimento é o que ela afirma, que incomoda muita gente. Ela prova por a+b, ao longo de 240 páginas, que as certezas criadas nos anos de 1960, 70 e 80 pelos movimentos feministas, a respeito do surgimento do 8 de Março, são pura ficção.

Ela derruba um mito caro às mulheres feministas, que tanto penaram para afirmar esta data. Além disso, o livro acabou caindo no esquecimento porque é mais fácil aceitar versões já consolidadas de histórias, caras às nossas vidas, do que questionar mitos estabelecidos. Assim como, para muitos, é mais fácil aceitar a historinha de Adão e Eva, criados do barro, uns seis mil anos atrás, do que questionar as origens do homem, bem mais complexas, centenas de milhares de anos atrás.

Há um outro fator determinante que fez o livro da autora canadense cair no limbo: ela deixa transparecer, o tempo todo, sua visão favorável à autonomia dos movimentos sociais frente aos partidos e mostra uma prevenção à própria idéia de partido político.

O livro se insere no grande leito de luta autonomista, típica dos movimentos de esquerda dos anos 70. Isto cria uma animosidade com muitos setores da esquerda mais influente, que poderiam divulgar sua obra. Mas, deixando de lado simpatias, ou alergias, vamos entrar no cipoal deste mito.

A explicação da origem do mito da greve de Nova Iorque de 1857, nos EUA, e do esquecimento de outra greve real, concreta e julgada inoportuna pelo Partido e pelo Sindicato, de 1917 na Rússia, vamos ver só no final do artigo. A questão-chave é ver por quê, no mundo bipolar da Guerra Fria dos anos 60 do século passado, os dois blocos em disputa aceitaram a versão de uma greve de mulheres, em 1857, nos EUA, e esqueceram uma outra greve de mulheres, em 1917, na Rússia. Os motivos são mais políticos que psicológicos.

Há vários estudos, cada um acompanhado de uma vasta bibliografia, que vão no mesmo sentido das pesquisas da Renée Côté. Entre eles destacamos os artigos “8 de Março: Conquistas e Controvérsias” de Eva A. Blay, de 1999. Outro estudo é de Liliane Kandel, de 1982, “O Mito das Origens: sobre o Dia Internacional da Mulher”. Outro texto muito rico é da Sempreviva Organização Feminista (SOF), de 2000, “8 de Março, Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida”. Vamos apresentar a síntese destas recuperações históricas.

O clima mundial quando nasceu o mito de 1857

Na década de 60 o mundo vivia uma grande convulsão político-ideológica. Somente no começo dos anos 70, o jogo se define e o bloco ocidental americano, isto é, capitalista, leva a melhor sobre o bloco soviético, socialista. A chegada do homem à lua, por parte dos americanos, em 69, definiu o destino da humanidade por várias décadas e, quem sabe, séculos. A URSS, a partir dessa data, entra em rápida decadência e o bloco americano caminha rumo ao império neoliberal mundial.

Esta década foi um vendaval nos costumes e ideologias do mundo. Mexeu com todo o equilíbrio político-cultural do planeta. Os anos 60 começam com a vitória do povo da Argélia contra o colonizador francês que foi o estopim das guerras de libertação no Congo, Senegal, Nigéria, Ghana e em toda a África.

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A China vivia sua Revolução Cultural, com o famoso Livro Vermelho de Mao Tse Tung, que influenciava milhões de jovens no mundo inteiro. O Vietnã, após ter derrotado a França em 54, enfrentava e preparava a derrota do maior exército do mundo. Os países ex-coloniais tinham criado o movimento dos Não-alinhados. O mundo árabe, sob a liderança de Nasser, começava a se mexer.

Enquanto isso, a Revolução Cubana, com os barbudos Fidel e Che, era um modelo para os revolucionários da América Latina e do mundo.

No bloco soviético, aumentava a contestação interna com a Primavera de Praga, em 68, na República Tcheca. Enquanto isso, a Igreja Católica vivia as dores do parto do nascimento da Teologia da Libertação, pós-Concílio Vaticano II, que negava o apoio a exploradores, opressores, colonizadores e senhores da guerra, com suas cruzadas, e começava a falar em libertação dos oprimidos.

No mundo ocidental, os costumes tradicionais eram contestados pela entrada em cena do mundo jovem: Beatles, Woodstock, Black Power, movimento hippie e Panteras Negras. Na América Latina, faziam-se guerrilhas contra ditadores representantes do capital local e capachos do imperialismo americano.

As mulheres americanas e européias haviam descoberto a pílula e as dos países do Terceiro Mundo, a metralhadora, nas guerrilhas lado a lado com os homens.

No Ocidente, os estudantes passaram dos livros de Marcuse a Alexandra Kollontai e Wilhem Reich com sua Revolução Sexual e A Função do Orgasmo. As mulheres americanas se manifestavam contra a Guerra do Vietnã e falavam em Women’s Lib, libertação das mulheres.

Women burning bras
Women burning bras

 

Os estudantes erguiam barricadas em Paris, tomavam as ruas em Praga, Berkley e Rio de Janeiro e falavam de revolução e de amor: revolução social e sexual. E as feministas nas suas manifestações falavam de “mística feminina” e queimavam sutiãs nas praças públicas.

Nesse caldeirão cultural mundial, em Chicago, em 1968 e em Berkley, em 69, se retoma, através de boletins e jornais feministas, a idéia do Dia Internacional da Mulher. Só que se esquece de que no começo do século, quando nasceu o Dia da Mulher, se acrescentava a qualificação de socialista. Este dia tinha caído no esquecimento, enterrado por sucessivas avalanches históricas.

As duas guerras mundiais, a burocratização stalinista da União Soviética e o avanço do capitalismo ocidental na sua versão clássica americana, ou na sua versão socialdemocrata européia, cada vez menos socialista, não tinham interesse em comemorar o 8 de Março.

Nos países comunistas, após a 2ª Guerra Mundial, voltaram as comemorações do 8 de Março. Mas estas eram mais para louvar a política dos seus respectivos governos do que para encaminhar a luta pela total libertação da mulher.

É nesse clima político-ideológico que será retomada a idéia de se comemorar uma data internacional para a luta de libertação das mulheres.

A origem do mito da greve de 1857 O que estamos acostumados a ler nos boletins de convocação do Dia da Mulher é a história de uma greve, que aconteceu em Nova Iorque, em 1857, na qual 129 operárias morreram depois de os patrões terem incendiado a fábrica ocupada.

A primeira menção a essa greve, sem nenhum dos detalhes que serão acrescentados posteriormente, aparece no jornal do Partido Comunista Francês, na véspera do 8 de Março de 1955. Mas onde se dá a fixação da data do 8 de março, devido a esta greve, é numa publicação, que apareceu em Berlim, na então República Democrática Alemã, da Federação Internacional Democrática das Mulheres. O boletim é de 1966.

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Resolução maior não disponível.

O artigo fala rapidamente, em três linhas, do incêndio que teria ocorrido em 8 de março de 1857 e depois diz que em 1910, durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista, a dirigente do Partido Socialdemocrata Alemão, Clara Zetkin, em lembrança à data da greve das tecelãs americanas, 53 anos antes, teria proposto o 8 de Março como data do Dia Internacional da Mulher.

O artigo fala rapidamente, em três linhas, do incêndio que teria ocorrido em 8 de março de 1857 e depois diz que em 1910, durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista, a dirigente do Partido Socialdemocrata Alemão, Clara Zetkin, em lembrança à data da greve das tecelãs americanas, 53 anos antes, teria proposto o 8 de Março como data do Dia Internacional da Mulher.

A confusão feita pelo jornal L ´Humanité não fala das 129 mulheres queimadas. Aonde se começa a falar desta mulheres queimadas é na publicação da Federação das Mulheres Alemã, alguns anos depois. Esta historinha fictícia teve origem, provavelmente, em duas outras

A confusão feita pelo jornal L ´Humanité não fala das 129 mulheres queimadas. Aonde se começa a falar desta mulheres queimadas é na publicação da Federação das Mulheres Alemã, alguns anos depois. Esta historinha fictícia teve origem, provavelmente, em duas outras greves ocorridas na mesma cidade de Nova Iorque, mas em outra época. A primeira foi uma longa greve real, de costureiras, que durou de 22 de novembro de 1909 a 15 de fevereiro de 1910.

A segunda foi uma outra greve, uma das tantas lutas da classe operária, no começo do século XX, nos EUA. Esta aconteceu na mesma cidade em 1911. Nessa greve, em 29 de março, foi registrada a morte, durante um incêndio, causado pela falta de segurança nas péssimas instalações de uma fábrica têxtil, de 146 pessoas, na maioria mulheres imigrantes judias e italianas.

Esse incêndio foi, evidentemente, descrito pelos jornais socialistas, numerosos nos EUA naqueles anos, como um crime cometido pelos patrões, pelo capitalismo.

Essa fábrica pegando fogo, com dezenas de operárias se jogando do oitavo andar, em chamas, nos dá a pista do nascimento do mito daquela greve de 1857, na qual teriam morrido 129 operárias num incêndio provocado propositadamente pelos patrões.

E como se chegou a criar toda a história de 1857? Por que aquele ano? Por que nos EUA? A explicação, provavelmente, é a combinação de casualidades, sem plano diabólico pré-estabelecido. Assim como nascem todos os mitos.

A canadense Renée Côté pesquisou, durante dez anos, em todos os arquivos da Europa, EUA e Canadá e não encontrou nenhuma traça da greve de 1857. Nem nos jornais da grande imprensa da época, nem em qualquer outra fonte de memórias das lutas operárias.

Ela afirma e reafirma que essa greve nunca existiu. É um mito criado por causa da confusão com as greves de 1910; de 1911, nos EUA; e 1917, na Rússia.

Essa confusão se deu por motivos históricos políticos, ideológicos e psicológicos que ficarão claros no fim do artigo.

Pouco a pouco, o mito dessa greve das 129 operárias queimadas vivas se firmou e apagou da memória histórica das mulheres e dos homens outras datas reais de greves e congressos socialistas que determinaram o Dia das Mulheres, sua data de comemoração e seu caráter político.

Já em 1970, o mito das mulheres queimadas vivas estava firmado. Rapidamente foi feita a síntese de uma greve que nunca existiu, a de 1857, com as outras duas, de costureiras, que ocorreram em 1910 e 1911, em Nova Iorque.

Nesse ano de 1970, com centenas de milhares de mulheres americanas participando de enormes manifestações contra a guerra do Vietnã e com um forte movimento feminista, em Baltimore, EUA, é publicado o boletim Mulheres-Jornal da Libertação. Neste já se reafirmava e se consolidava a versão do mito de 1857.

Mas, na França, essa confusão não foi aceita tranqüilamente por todas e todos. O jornal nº 0, de 8 de março de 1977, História d´Elas, publicado em Paris, alerta para esta mistura de datas e diz que, em longas pesquisas, nada se encontrou sobre a famosa greve de Nova Iorque, em 1857. Mas o alerta não teve eco.

Dolores Farias, no seu artigo no Brasil de Fato, nº 2, nos lembra que, em 1975, a ONU declarou a década de 75 a 85 como a década da mulher e reconheceu o 8 de março como o seu dia. Logo após, em 1977, a Unesco reconhece oficialmente este dia como o Dia da Mulher, em homenagem às 129 operárias queimadas vivas.

No ano de 1978, o prefeito de Nova Iorque, na resolução nº 14, de 24/1, reafirma o 8 de março como Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado oficialmente na cidade de Nova Iorque.

Na resolução, cita expressamente a greve das operárias de 1857, por aumento de salário e por 12 horas de trabalho diário, e mistura esta greve fictícia com uma greve real que começou em 20 de novembro de 1909. O mito estava fixado, firmado e consolidado. Agora era só repeti-lo.

Por que a cor lilás?

A partir de 1980, o mundo todo contará esta história acreditando ser verdadeira. Aparecerá até um pano de cor lilás, que as mulheres estariam tecendo antes da greve. Daquela greve que não existiu. A mitologia nasce assim. Cada contador acrescenta um pouquinho. “Quem conta um conto aumenta um ponto”, diz nosso ditado.

Por que não vermelho? Porque vermelhas eram as bandeiras das mulheres da Internacional. Vermelhas eram as bandeiras de Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kollontai, delegadas dos seus partidos, à 1ª Conferência das Mulheres Socialistas, em 1907; e da 2ª, na Dinamarca, em 1910. Nesta última foi decidido que as delegadas, nos seus países, deveriam comemorar o Dia da Mulher Socialista.

A cor lilás na luta das mulheres tem uma origem engraçada. A feminista Sylvia Pankrust nos conta que esta foi adotada pelas sufragistas inglesas, em 1908, junto com outras duas cores, como símbolo de sua luta. Estas lutadoras pelo direito de voto escolheram o lilás, o verde e o branco. O lilás se inspirava na cor da nobreza inglesa, o branco simbolizava a pureza da luta feminina e o verde a esperança da vitória.

Historicamente, vamos reencontrar a cor lilás na retomada do feminismo, nos anos 60. O vermelho estava muito ligado aos Partidos Comunistas do Bloco Soviético que, na verdade, já tinham muito pouco de socialismo, ou de comunismo. Além disso, historicamente, vários destes partidos pouco apoio haviam dado às lutas específicas das mulheres.

“A igualdade não formal, mas sim real, da mulher, só é possível num regime onde a mulher da classe operária seja dona de seus instrumentos de produção e distribuição, participando de sua administração e tendo a obrigação do trabalho nas mesmas condições que todos os membros da sociedade trabalhadora; ou seja, essa igualdade só é realizável depois da destruição do sistema capitalista e sua substituição por formas econômicas comunistas.” “Por isso, a luta da mulher e do homem deve ser dirigida de forma inseparável.” “Toda relação da operária com o feminismo burguês e as alianças de classe debilitam as forças do proletariado e retardam a revolução social, impedindo assim a realização do comunismo e a libertação da mulher.” Kollontai e Zetkin

A expressão “Libertação da Mulher” não era própria destes partidos. Neles, a luta da mulher era vista quase só com o objetivo de integrá-la à luta de classe. A luta feminista, para muitos comunistas, só atrapalhava a luta geral do proletariado. Tirava forças da luta principal.

Foi nesse clima que, nas décadas de 60 e 70 do século passado, a luta feminista foi retomada, num processo de auto-organização das mulheres. No movimento feminista havia uma forte crítica à prática da maioria dos partidos e sindicatos. Muitos movimentos se organizaram de forma autônoma, lutando para garantir sua independência.

Assim, várias feministas adotadaram a cor lilás, como uma nova síntese entre as cores azul e rosa. O vermelho das bandeiras das mulheres da Internacional foi esquecido. Na década de 70, as mulheres socialistas reafirmavam a origem socialista do 8 de Março, ao mesmo tempo em que várias delas assumiam a cor lilás como cor específica da luta feminista.

A libertação da mulher tem origem na luta socialista

A idéia da libertação da mulher nasceu na terra fértil do movimento socialista mundial, no final do século XIX e começo do século XX.

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As raízes desta batalha podem ser encontradas nos escritos de Marx e Engels. A visão da família, da mulher proletária e da burguesa que permeiam A Origem da Família, da Propriedade e do Estado, de Engels, é a base da visão dos socialistas sobre a necessidade da libertação da mulher proletária. A frase de Marx, “A opressão do homem pelo homem iniciou-se com a opressão da mulher pelo homem”, demorou para dar seus frutos, mas deu.

Jenny Laura Marx

 

Contemporâneos de Marx, Paul Lafargue e Laura Marx foram batalhadores da igualdade e da libertação feminina, em seus vários escritos, sobretudo em seu livro mais conhecido, Direito à Preguiça.

Clara Zetkin, desde 1890, logo após a fundação da Internacional Socialista, começou a falar, escrever e organizar a luta das mulheres visando a integrá-las à luta socialista. Visando a que elas tomassem seu lugar na luta de classes, na revolução socialista que estava próxima.

Fora da 2ª Internacional, a tradição anarquista de uma parte do movimento operário também exigia a igualdade de homens e mulheres. A realidade, naquele começo do movimento da classe trabalhadora ainda era dura: partido e sindicato eram coisas de homem. Mas, mesmo nesse ambiente desfavorável, grandes mulheres passaram a discutir com as maiores lideranças da época e deixaram suas marcas em livros e artigos e na organização das forças revolucionárias.

Foi neste embate de idéias que um dos teóricos da Internacional, August Bebel, em 1885, escreveu seu livro A Mulher e o Socialismo. E é nesse grande rio que deságua o célebre A Nova Mulher e a Moral Sexual, de Alexandra Kollontai, mais de 20 anos depois.

Nesse ambiente de lutas operárias e de discussões teóricas, no campo socialista, é que nasceu a luta pela participação política e, pouco a pouco, pela libertação da mulher.

A partir do começo do século XX, essa batalha das socialistas se cruzou com a do movimento das mulheres independentes, em sua maioria pertencentes às classes média e alta, que estavam em campanha pelo direito de voto. Essas mulheres, nos Estados Unidos e na Inglaterra, ao reivindicar o sufrágio para as mulheres, ficaram conhecidas como as sufragistas e suas relações com as socialistas eram de conflito, devido às visões e a posição de classe diferentes.

As mulheres socialistas criam o Dia da Mulher

Desde 1901, nos EUA, logo após a criação do Partido Socialista, surge a União Socialista das Mulheres, com a finalidade de reivindicar o direito de voto feminino. Entre os anos 1900 e 1908, sempre nos Estados Unidos, nascem vários clubes de mulheres, uns intimamente ligados ao Partido Socialista, outros mais autônomos, anarquistas ou não. Todos exigiam o direito de voto para as mulheres.

Em 1908, a Federação dos Clubes de Mulheres Socialistas de Chicago toma a iniciativa, autônoma, não ligada oficialmente ao Partido Socialista, de chamar para um Dia da Mulher, num teatro da cidade. Era o domingo, 3 de maio. Os debates do dia tinham dois temas de pauta: 1. A educação da classe trabalhadora. 2. A mulher e o Partido Socialista.

Nessa conferência, o palestrante Ben Hanford repetiu uma das idéias-chaves de Engels no seu A Origem da Família da Propriedade e do Estado. Nas palavras do orador, de acordo com Engels, “As mais exploradas são as mães do nosso povo. Elas estão de mãos e pés amarrados pela dependência econômica. São forçadas a vender-se no mercado do casamento, como suas irmãs prostitutas no mercado público.”

Mas não foi esse encontro independente, no teatro The Garrick, de Chicago, que foi reconhecido pelo Partido Socialista como começo da comemoração do Dia da Mulher. A iniciativa desse dia tinha nascido fora da estrutura oficial do Partido.

O primeiro dia da Mulher, nacional, assumido pelo Partido, foi no ano seguinte, em Nova Iorque, em 28 de fevereiro de 1909. Em outras cidades do País, como Chicago, o dia foi celebrado em outras datas.

O objetivo desse dia, convocado pelo Comitê Nacional da Mulher do Partido Socialista americano, “era obter o direito de voto e abolir a escravidão sexual.” O panfleto de convocação dizia: “A realização da revolução das mulheres é um dos meios mais eficazes para a revolução de toda a sociedade.”

Desde o começo do século, nos EUA havia um importante movimento pelo voto feminino, fora da órbita dos socialistas. A maioria das mulheres do Partido consideravam esse movimento como um movimento de mulheres brancas e de classe média.

Dentro do Partido Socialista havia um constante vai-e-vem sobre esse tema. Por seu lado, as mulheres anarquistas não viam nenhum sentido na luta pelo voto, nem das mulheres e nem dos homens. O meio para construir uma nova sociedade, e a igualdade entre homens e mulheres, na visão anarquista, não seria certamente o voto, e sim a ação direta revolucionária. A principal porta-voz desta visão era a revolucionária anarquista Emma Goldman.

O ambiente americano favorecia esta reivindicação do direito de voto. Até o ano de 1909, somente em quatro estados era reconhecido o direito ao voto feminino. A extensão do voto para toda mulher americana só viria em 1920.

Na Europa, o movimento das mulheres socialistas, liderado por Clara Zetkin, também era cheio de zige-zagues.

No começo, dentro da Internacional, se levava uma guerra sistemática contra a luta pelo direito de voto feminino, visto como uma forma de desviar as forças revolucionárias das mulheres e considerado como uma reivindicação burguesa. Era assim que eram tachadas as sufragistas, seja da Europa que da América, pelos socialistas.

Essa visão européia será adotada pelo Partido Socialista americano, em meio a grandes debates e com vozes discordantes. No meio do calor e das contradições desse debate, na 1ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em 1907, em Stuttgart, 58 delegadas de 14 países elaboraram uma proposição que comprometia os vários Partidos Socialistas a entrar na luta pelo voto feminino. A resolução foi elaborada, na véspera, na casa de Clara Zetkin, por ela e duas camaradas, suas hóspedes: Rosa Luxemburgo e a única russa da Conferência, Alexandra Kollontai.

Foto de Luxemburgo
1871-1919

Rosa Luxemburgo

Rosa Luxemburgo (Róża Luksemburg em polaco; 5 de Março, 1870 – 15 de Janeiro, 1919) líder política e filósofa. Foi uma das principais revolucionárias marxistas do século XIX. Participou na fundação do grupo de tendência marxista que viria a tornar-se, mais tarde, o Partido Comunista Alemão. Foi assassinada brutalmente e teve seu corpo jogado em um Rio na Alemanha.

É nesse clima de embates que, em 1910, o Partido Socialista americano organiza, pela segunda vez, o Dia da Mulher no último domingo de fevereiro, em Nova Iorque. O objetivo do dia é declarado sem rodeios no convite: “Arrolar as mulheres no exército dos camaradas da revolução social.”

Esta comemoração, de 1910 foi marcada por uma grande participação de operárias. Eram as costureiras da cidade que haviam terminado uma longa greve pelo direito de ter o seu sindicato reconhecido. A greve durou de 22 de novembro de 1909 até 15 de fevereiro de 1910, quase na véspera do Dia da Mulher. Foi uma greve longa, dura, com fortes piquetes reprimidos com violência pela polícia, que prendeu mais de 600 pessoas. Encerrada a greve, as costureiras participaram ativamente da preparação e da realização do Dia da Mulher chamado pelo Partido Socialista.

Dois meses depois, em maio, no congresso do partido, realizado em Chicago, foi deliberado que o partido americano enviaria delegados ao Congresso da Internacional, a ser realizado em agosto, com a tarefa, entre outras, de propor ao plenário que o Dia da Mulher fosse assumido pela Internacional. Esse dia deveria tornar-se o Dia Internacional da Mulher, a ser celebrado pelos socialistas, no último domingo de fevereiro de cada ano.

Em agosto desse ano, antes do Congresso da Internacional, se realizou em Copenhague, na Dinamarca, a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. Foi então que as delegadas americanas levaram a proposta aprovada no Congresso do seu partido. Assim, aceitando a proposta das delegadas dos Estados Unidos, Clara Zetkin e outras camaradas propõem a realização anual do Dia Internacional da Mulher.

O dia ficou indefinido. Ficou a cargo de cada país escolher a data melhor para comemorar este dia. A resolução aprovada será publicada logo em seguida, no jornal dirigido por Clara, A Igualdade, em 29 de agosto.

As mulheres socialistas de todas as nações organizarão um Dia das Mulheres específico, cujo primeiro objetivo será promover o direito de voto das mulheres. É preciso discutir esta proposta, ligando-a à questão mais ampla das mulheres, numa perspectiva socialista.” A outra proposta, de comemorar o Dia da Mulher junto com a data já clássica da luta operária, o 1º de Maio, defendida por Clara e várias outras delegadas, foi derrotada. O dia da Mulher deveria ser comemorado num dia próprio, específico.

O Dia da Mulher se fixa em 8 de Março

Na Europa, a primeira celebração do Dia Socialista das Mulheres aconteceu em 19 de março de 1911, por decisão da Secretaria da Mulher Socialista, órgão da Internacional. Alexandra Kollontai, que propôs a data, diz que foi para lembrar um levante de mulheres proletárias, na Prússia, em 19 de março de 1848. Nesse dia, escreveu Kollontai, as mulheres conseguiram do rei da Prússia a promessa, depois não cumprida, de obter direito de voto.

Nos EUA, a tradição de realizar o Dia da Mulher no último domingo de fevereiro se repetiu em 1911, 1912 e 1913. Em 1914, será comemorado em 19 de março, seguindo a indicação da Kollontai.

Nos vários países da Europa, após a decisão da 2ª Conferência, onde havia um partido socialista, se começou a comemorar o Dia da Mulher.

Na Suécia, a primeira comemoração foi em 1º de março de 1911. O mesmo aconteceu na Itália.

Na França, o começo do Dia da Mulher foi em 1914, comemorado dia 9 de março, próximo ao Dia da Mulher na Alemanha.

Em 1914, pela primeira vez, na Alemanha, Clara Zetkin e as mulheres socialistas marcam data do Dia da Mulher para 8 de março. Não se explicou o porquê dessa data, pois não precisava. Era um detalhe sem interesse. A data era totalmente indiferente. Tinha que ser qualquer dia. Importante era a realização do dia.

Na Rússia, sob da opressão do czar, o primeiro Dia da Mulher só foi comemorado em 3 de março de 1913.

Em 1914 todas as organizadoras do Dia da Mulher foram presas e com isso não houve comemoração.

Em plena Guerra Mundial, em 1917, na Rússia, as mulheres socialistas realizaram seu Dia da Mulher no dia 23 de fevereiro, pelo calendário russo. No calendário ocidental, a data correspondia ao dia 8 de Março. Era o mesmo dia que, na Alemanha, tinha sido escolhido em 1914. Foi nesse dia que explodiu a greve espontânea das tecelãs e costureiras de Petrogrado. Nesse dia, um grande número de mulheres operárias, na maioria tecelãs e costureiras, contrariando a decisão do Partido, que achava que aquele não era o momento para qualquer greve, saíram às ruas em manifestação por pão e paz. Declararam-se em greve. Essa manifestação foi o estopim do começo da primeira fase da Revolução Russa, conhecida depois como a Revolução de Fevereiro.

Em outubro o Partido Bolchevique lidera a grande Revolução Russa, nos “dez dias que abalaram o mundo”.

Essa greve foi documentada nos escritos de Trotsky e de Alexandra Kollontai, ambos membros do Comitê Central do Partido Operário Socialdemocrata Russo e ambos, depois, proscritos pelo stalinismo vencedor. Kollontai escreve: “O dia das operárias, 8 de Março, foi uma data memorável na história. Nesse dia as mulheres russas levantaram a tocha da revolução.”

Mas o texto que melhor nos conta os fatos da greve das operárias da Petrogrado é um longo trecho de Leon Trotsky, no primeiro volume de seu livro História da Revolução Russa. Vale a pena acompanhá-lo:

O 23 de fevereiro era o Dia Nacional das Mulheres. Programava-se, nos círculos da socialdemocracia, de mostrar o seu significado com os meios tradicionais: reuniões, discursos, boletins. Na véspera, ninguém teria imaginado que este Dia das Mulheres pudesse ter inaugurado a revolução.

Nenhuma organização planejava alguma greve para aquele dia. Ainda por cima, uma das combativas organizações bolcheviques, o Comitê dos Tecelões de Rayon, formado essencialmente por operários, desaconselhava qualquer greve. O estado de espírito da massa, segundo Kaiurov, um dos chefes operários deste setor, era muito tenso e cada greve ameaçava tornar-se um confronto aberto.

O Comitê julgava que o momento de começar hostilidades ainda não tinha chegado e que o Partido ainda não tinha forças suficientes e, ao mesmo tempo, a união entre soldados e operários ainda era insuficiente. Por isso tinha decidido não chamar para greve, mas para se preparar para a ação revolucionária, num futuro ainda não definido.

Esta era a linha de conduta preconizada pelo Comitê, na véspera do dia 23, e parecia que todos a tivessem aceitado. Mas, na manhã seguinte, contra todas as orientações, as operárias têxteis abandonaram o trabalho em várias fábricas e enviaram delegadas aos metalúrgicos para pedir-lhes que apoiassem a greve.

Foi a contra-gosto, escreve Kaiurov, que os bolcheviques, seguidos pelos operários mencheviques e pelossocialistas de esquerda se juntaram à marcha.

Como se tratava de uma greve de massa, era necessário comprometer todo mundo para sair às ruas e estar à frente do movimento. Esta foi a resolução proposta por Kaiurov e o Comitê de Vyborov se sentiu forçado a aprová-la.

Pelos fatos, é então certo que a Revolução de Fevereiro foi iniciada por elementos da base que passaram por cima da oposição das suas organizações revolucionárias, e que a iniciativa foi tomada espontaneamente por um contingente do proletariado explorado e oprimido mais que todos os outros, as operárias têxteis. (…) O empurrão final veio das enormes filas de espera em frente às padarias.”

Em 1921, realizou-se, em Moscou, na URSS, a Conferência das Mulheres Comunistas que adota o dia 8 de Março como data unificada do Dia Internacional das Operárias. A partir dessa Conferência, a 3ª Internacional, recém-criada, espalhará a data 8 de Março como data das comemorações da luta das mulheres.

Um dia esquecido e depois reinventado

Na Rússia comunista, após a vitória da Revolução de Outubro, nos primeiros anos do novo regime, o dia 8 de Março era comemorado todo ano, como o Dia Internacional da Mulher Comunista.

O dia, pouco a pouco, perdeu seu interesse e o adjetivo comunista foi caindo à medida que o ímpeto revolucionário da União Soviética começou a se arrefecer.

Nos últimos anos da década de 20 e, sobretudo, nos anos 30, o Dia Internacional da Mulher, seja comunista ou socialista, se perderá na tormenta que se abateu sobre o mundo. A ascensão do nazismo na Alemanha, o triunfo do stalinismo na URSS e o declínio da socialdemocracia na Europa e o vendaval da 2ª Guerra Mundial enterram as manifestações do Dia das Mulheres.

Fora dos países comunistas, no Ocidente, a humanidade só voltará a falar do Dia da Mulher, no final dos anos 60. Nesse lapso de tempo, o marco do 8 de Março, data da greve das operárias de Petrogrado, de 1917, foi esquecido.

A data da vitória das revolucionárias rebeldes russas, que impôs a derrota do absolutismo do Czar e deslanchou a Revolução Russa, não interessava aos comunistas do mundo todo. Estes, quase todos, viviam anestesiados pelos encantos ou pelo terror stalinista.

Retornar a lembrança daquele 8 de Março das operárias revolucionárias de Petrogrado também não interessava à Socialdemocracia, rejuvenescida após a destruição da Segunda Guerra Mundial e em conflito aberto com o comunismo dos países do bloco soviético.

8 de Março: uma data a celebrar

Menos que menos, a data do 8 de Março de 1917, na nascente URSS, interessava o bloco capitalista ocidental, inimigo mortal da Rússia comunista. É neste clima, propício ao esquecimento da verdadeira história do Dia da Mulher, já na década de 1950, nas publicações do Partido Comunista, na França, se começou a falar de uma forte luta das operárias americanas, em 8 de março de 1857. Talvez, a famosíssima greve do 1º de Maio, na Chicago de 1886 e as numerosas greves nas tecelagens americanas estimularam as fantasias e levaram a enfatizar a participação dos Estados Unidos na luta da mulher, o que favoreceu esta confusão de datas. Pouco a pouco se deslocou a data para 1857, em Nova Iorque. E aí, em ondas sucessivas de contadores, se chegou a historinha completa.

No dia 1º de Março de 1964, o jornal da CGT francesa, Antoinette, fala que “foram as americanas que começaram. Era 8 de março de 1857. Para exigir as 10 horas elas ocuparam as ruas de Nova Iorque”. É a continuação do que já tinha aparecido no jornal do PCF, nos anos anteriores.

E finalmente, foi assim, sem precisar de uma conspiração organizada por um suposto império do mal, que na Alemanha Oriental, em 1966, a Federação das Mulheres Comunistas noticiou a história do Dia da Mulher, enriquecida com o martírio das 129 queimadas vivas.

Tudo isto foi feito de forma confusa, misturando fatos com fantasias, com cada contador, escrevendo e inventando datas e detalhes.

E foi assim, sem nenhuma deliberação conspiratória, que o mito que acabava de ser criado, em  1966, no Leste Europeu, começou a ser divulgado e foi depois enriquecido fartamente, nos EUA do final dos anos 60 e em todo o mundo ocidental.

Depois disso, era só enriquecer o mito. O que foi feito, até sua cristalização em 1975, com a ONU e logo depois com a Unesco, em 1977.

Uma data muito rica que não precisa de mitos

Derrubar o mito de origem da data 8 de Março não implica desvalorizar o significado histórico que este adquiriu.

Muito ao contrário. Significa retomar a verdade dos fatos que são suficientemente ricos de significado e que carregam toda a luta da mulher no caminho da sua libertação. Significa enriquecer a comemoração desse dia com a retomada de seu sentido original.

Significa voltar às origens do ideal socialista da maioria das mulheres que lutavam por um mundo novo sem exploração e opressão do homem pelo homem e especificamente da mulher pelo homem.

Um dia que quer retomar a comemoração e a luta de um 8 de Março sem medos. Avançar sem medos e sem vergonha pelas derrotas sofridas pelas revoluções perdidas no século XX, rumo à conquista da libertação total das mulheres.

Significa integrar todos os novos e importantíssimos aspectos da luta da libertação da mulher, descobertos com a evolução histórica da humanidade no século XX, com a retomada de suas raízes socialistas.

Integrar à clássica luta libertária, socialista e comunista do começo do século XX, as contribuições de diferentes linhas de pensamento e países, que vão de Wilhem Reich a Simone de Beauvoir, de Herbert Marcuse a Samora Machel, de Betty Friedann a Rose Marie Muraro. Integrar toda a luta do feminismo para construir uma sociedade onde a mulher seja reconhecida como gente.

Integrar estas elaborações teóricas com as lutas e as experiências de vida de milhares de ativistas, militantes e organizadoras da luta das mulheres, no mundo inteiro: das guerrilheiras latino-americanas, às mulheres vietnamitas, das trabalhadoras das fábricas às plantadoras de arroz da Índia, das Mães dos desaparecidos argentinos às lutadoras pela reforma agrária do MST.

Uma longa luta sem medo da felicidade, sem medo do prazer. Sem medo de lutar por uma revolução, que deverá ser social, sexual, e profundamente cultural. Sem medo de levantar as bandeiras vermelhas da luta pela libertação da humanidade. A libertação de homens e mulheres.

Anexo Datas básicas sobre a origem do 8 de Março

1900-1907 Movimento das Sufragistas pelo voto feminino nos EUA e Inglaterra.

1907 Em Stuttgart, é realizada a 1ª Conferência da Internacional Socialista com a presença de Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kollontai. Uma das principais resoluções: “Todos os partidos socialistas do mundo devem lutar pelo sufrágio feminino.”

1908 Em Chicago (EUA), no dia 3 de maio, é celebrado, pela primeira vez, o Woman´s Day. A convocação é feita pela Federação Autônoma de Mulheres.

1909 Novamente em Chicago, mas com nova data, último domingo de fevereiro, é realizado o Woman’s Day. O Partido Socialista Americano toma a frente.

1910 A terceira edição do Woman’s Day é realizada em Chicago e Nova Iorque, chamada pelo Partido Socialista, no último domingo de fevereiro.

Em Nova Iorque, é grande a participação de operárias devido a uma greve que paralisava as fábricas de tecido da cidade. Dos trinta mil grevistas, 80% eram mulheres. Essa greve durou três meses e acabou no dia 15/02, véspera do Woman’s Day.

Em maio, o Congresso do Partido Socialista Americano delibera que as delegadas ao Congresso da Internacional, que seria realizado em Copenhague, na Dinamarca, em agosto, defendam que a Internacional assuma o Dia Internacional da Mulher.

“Este deve ser comemorado no mundo inteiro, no último domingo de fevereiro, a exemplo do que já acontecia nos EUA“.

Em agosto, a 2ª Conferência Internacional da Mulher Socialista, realizada dois dias antes do Congresso, delibera que: “As mulheres socialistas de todas as nacionalidades organizarão (…) um dia das mulheres específico, cujo principal objetivo será a promoção do direito a voto para as mulheres“. Não é definida uma data específica.

1911 Durante uma nova greve de tecelãs e tecelões, em Nova Iorque, morrem 134 grevistas, a causa de um incêndio devido a péssimas condições de segurança.

Na Alemanha, Clara Zetkin lidera as comemorações do Dia da Mulher, em 19 de março. (Alexandra Kollontai diz que foi para comemorar um levante, na Prússia, em 1848, quando o rei prometeu às mulheres o direito de voto).

Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher é comemorado em 26/02 e na Suécia, em 1º de Maio.

1912 Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher é comemorado em 25/02.

1912 e 1913 Na Alemanha, o Dia da Mulher é comemorado em 19/3.

1913 Na Rússia é comemorado, pela primeira vez, o Dia da Mulher, em 3/3.

1914 Pela primeira vez, a Secretaria Internacional da Mulher Socialista, dirigida por Clara Zetkin, indica uma data única para a comemoração do Dia da Mulher: 8 de Março. Não há explicação sobre o porquê da data.

A orientação foi seguida na Alemanha, Suécia e Dinamarca.

Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher foi comemorado em 19/03

1917 No dia 8 de Março de 1917 (27 de fevereiro no calendário russo) estoura uma greve das tecelãs de São Petersburgo. Esta greve gera uma grande manifestação e dá início à Revolução Russa.

1918 Alexandra Kollontai lidera, em 8/3, as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, em Moscou, e consagra o 8/3 em lembrança à greve do ano anterior, em São Petersburgo.

1921 A Conferência das Mulheres Comunistas aprova, na 3ª Internacional, a comemoração do Dia Internacional Comunista das Mulheres e decreta que, a partir de 1922, será celebrado oficialmente em 8 de Março.

1955 Dia 5/3, L´Humanité, jornal do PCF, fala pela primeira vez da greve de 1857, em Nova Iorque. Não fala da morte das 129 queimadas vivas.

1966 A Federação das Mulheres Comunistas da Alemanha Oriental retoma o Dia Internacional das Mulheres e, pela primeira vez, conta a versão das 129 mulheres queimadas vivas.

1969 Nos Estados Unidos, o movimento feminista ganha força. Em Berkley, é retomada a comemoração do Dia Internacional da Mulher.

1970 O jornal feminista Jornal da Libertação, em Baltimore, nos EUA consolida a versão do mito de 1857.

1975 A ONU decreta, 75-85, a Década da Mulher.

1977 A Unesco encampa a data 8/3 como Dia da Mulher e repete a versão das 129 mulheres queimadas vivas.

1978 O prefeito de Nova Iorque decreta dia de festa, no município, o dia 8 de Março, em homenagem às 129 mulheres queimadas vivas.

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