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LADY NADA, TUDO SOBRE FLASHES SOLARES E O GRANDE EVENTO…uma inversão de Pólos do nosso Planeta


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#DivulgaçãoCientífica

Sou Lady Nada, esta noite queria esclarecer um pouco sobre o que é o grande flash solar. Já lhes dissemos que já ocorreram vários flashes com fortes emanações de plasma solar contendo Códigos, que vêm trabalhando e ativando seres de luz e em todos os seres do planeta, alguns para sempre, outros vão se sentir, como que atordoados , sem saber o que está acontecendo com eles.

Mas o nosso objetivo agora é falar-lhes do grande flash solar, do Evento, do grande flash solar que já é o Grande Evento. Algumas etapas ainda faltam, outros flashes estão sendo ativados. Ainda não é o Grande Evento, existem outros flashes que ocorrerão com grande intensidade antes do Evento, que é o Grande Flash Solar.

Quando esse Grande Flash ocorrer, será o momento que toda a humanidade esperava, pelo menos todos os seres de luz que estão conscientes, trabalhando em seu processo de ascensão e no Plano divino do Pai Mãe Adonai para esta nova terra 5D.

Quando esse Evento chegar, meus amados, e muitos seres no planeta o serão, através dos flashes anteriores que foram dados, ainda restam mais dois flashes de tamanho médio, mas quando o Grande Flash do qual somos e fomos conversando e chamamos o Evento, é o Grande Momento. Esse é o cúmulo, é onde a Grande Emanação de plasma solar será direcionada diretamente para o planeta, essa grande avalanche de plasma solar, causará diversos efeitos para a humanidade.

Comecemos pela humanidade que não se preparou. Para a humanidade que foi submetida à matriz, que ouviu falar, mas fez ouvidos moucos a tudo isso. Outros ouviram a conversa e entenderam, mas não se prepararam e continuaram trabalhando e seguirão o seu rumo, o da matriz. Pois bem, muitos deles não suportarão esta energia e imediatamente, já em seus corpos sutis, saindo do corpo físico, serão transferidos para as naves para acompanharem sua evolução em outros mundos.

Restarão alguns, aqueles que trabalharam moderadamente no grande processo, também dependerão dos locais onde estiverem, porque em decorrência do grande clarão solar ocorrerão fortes transmutações planetárias.

Os irmãos, os seres que estão em áreas de grande transmutação, serão levados às naves para serem protegidos. Mas vocês estão conscientes, porque o grande clarão ativou todas as suas faculdades, todos os seus corpos foram ativados. Tem sido como o gatilho e integrador do seu grande ser. Mas para que não haja perigo devido às fortes transmutações que se geram no planeta nesses locais, eles serão levantados e levados às naves de resgate.

Aqueles que se prepararam, que estiverem em áreas seguras, que seguiram todas as recomendações, que estiverem em locais adequados, elevados, longe dos locais de fortes transmutações, ali permanecerão, para também serem levados, levados e transferidos em navios para outros lugares. Aqui nestas montanhas de ERKS e nos locais que já estão previstos para transferência naquela parte da América do Sul, especialmente na zona dos Vales de ERKS.

Lá eles serão içados e trazidos para cá, para os Vales de ERKS onde você está, e para toda esta parte da América do Sul, que é considerada uma área segura, longe dos mares é claro, e dos grandes riachos de água e do oceano, porque ele vai tremer.

Se meus amados filhos aparecerem, uma inversão de pólos, todos sem exceção, serão levados aos navios onde estão, onde serão cuidados até que a terra se estabilize e tudo se ajeite. Nas naves preparadas para esse fim receberão atenção, instrução, preparação para a vida na Nova Terra. Se a mudança de pólo não for apresentada, todos ficarão nos Vales ERKS e arredores. Trabalharemos lá, estaremos em contato com eles, com você.

Se os pólos forem invertidos, eles estarão nos navios e então, quando o terreno estiver calmo, desceremos e estaremos todos ali estabelecidos nos Vales ERKS. Estaremos em contato com todas as civilizações que os auxiliam e será um momento auspicioso para a chegada do Mestre. Todos aqueles seres que trabalharam e ajudaram para estarem neste local e não retornarem aos seus locais de origem, pois durante o processo também é dada a opção, para quem vai retornar, retornará aos seus locais de origem.

O contato será estabelecido pontualmente nestes Vales na condição que acontecer, aqui será nestes Vales e aqui será para onde todos retornarão, porque surgirão todas as Cidades Intraterrestres. Tudo o que é a América do Sul, todas as cidades, as da Bolívia, da Argentina, de Aurora, todas essas cidades vão surgir.

Também temos um ponto lá em Portugal, no planetário LYS. Há também outro ponto em Telos, o Monte Shasta que surgirá. Haverá também pontos de ancoragem, de lá comparecerão todos os irmãos. Aqueles que permaneceram nos lugares seguros poderão se encontrar com os irmãos que emergem das Cidades Intraterrestres. Também muitos navios compartilharão e muitos irmãos poderão estar nesses pontos.

É algo assim meus amados, porque todos os cenários foram avaliados. Mas o que lhe digo é que Sananda e a Hierarquia serão estabelecidas nos Vales ERKS. Porque haverá o Grande Nascimento da Nova Humanidade. A partir daí serão estabelecidas diretrizes para outros locais onde os seres permaneceram e a partir daí também virão seres para representá-los, para formar todo o Governo Divino com todos os seres que ali permaneceram nesses setores. Acima de tudo, os Estados Unidos, Fátima Portugal e a América do Sul serão os principais centros de operações.

O que quero que você entenda, como já lhe deram a informação, é que em qualquer um dos flashes que acontecerem, as conexões e comunicações serão restauradas.

Um Grande Flash está chegando, Um Grande Flash, mas não é o Evento. É forte, mas não é o Evento, o Evento vem depois. Sim, as comunicações serão perdidas neste flash, as comunicações, a energia, TUDO será perdido, mas serão restaurados com novos sistemas, como já explicamos.

Este grande Flash que vem é o catalisador para o Grande Flash Posterior que não demorará muito para chegar. Enquanto isso, haverá grande atividade de grandes flashes como tem havido e não serão de grande magnitude. O que quero dizer aos meus entes queridos é que eles não se concentram num único flash, no Evento sim, é o decisivo, mas são vários e em cada fase de cada flash haverá situações que há planeamento para tudo. Se ocorrer o flash que vem com grande intensidade, também nos ajudará a terminar de expulsar as forças das trevas do planeta, a começar a formar e configurar o grande Evento.

Agora, uma vez acontecidos os outros flashes, o Grande Flash, o decisivo, marcará todo o evento.

Não se preocupe, tanto faz, há assistência. Tudo está planejado. Este próximo Grande Flash, muitos poderiam confundi-lo com o evento. Mas digo a vocês, meus queridos, que ainda não será o evento, porque o evento tem conotações muito mais radicais. Sim, será mais próximo do evento, mas não será o flash decisivo e definidor. Vai iniciar o processo, vai desencadeá-lo, mas não será o grande acontecimento esperado.

Não sei se ficou claro?

Perguntamos se a intenção desses flashes anteriores ao grande flash é colapsar o sistema.

Resposta: isso é correto, também para terminar de expulsar as forças das trevas. Tire-os para elevar mais a vibração, para elevar mais a energia do planeta.

Pergunta, quando falamos do colapso do sistema nos referimos à economia, ao dinheiro, aos bancos, a tudo.

Resposta: Sim, tudo. A partir desse momento surge outra forma, a troca, entramos numa transição. Ainda pode haver alguma atividade, na melhor das hipóteses, mas não será atividade bancária. Podem existir transações com ouro e, na melhor das hipóteses, com moedas que possam ter, mas o que desaparece é a atividade bancária, dos grandes bancos da elite.

A gasolina e os combustíveis fósseis também estão desaparecendo.

Perguntamos a ele se ele poderia se adiantar em relação à data.

Não podemos avançar em relação às datas.

Perguntamos no caso daqueles pais que têm filhos pequenos e que saem com o evento, porque não fazem parte da nova terra e os filhos pequenos fazem, o que acontece com essas crianças?

Lembrem-se de que podem ser crianças que estão em corpos como crianças, mas são almas elevadas, têm seus guias, seus professores, têm seus próprios guardiões. Se os pais ficarem, os filhos, que não serão mais crianças, terão plenos poderes, conhecimentos, não serão mais os filhos que são hoje. Já têm consciência do seu grande papel, do seu grande ser, sempre terão guias, professores, conselheiros. Porque têm consciência do seu plano interno, da sua família galáctica.

Lembre-se de que seus pais não são seus pais verdadeiros. Eles poderiam ser seus pais galácticos, poderiam ser, mas na maioria das vezes não são. Aí muitos dizem que os pais, os filhos levam, não, tudo depende, porque se já são filhos evoluídos, almas que vêm prestar contas, viver e contribuir para formar a Nova Humanidade. Com o Flash, essas crianças despertarão suas faculdades e se integrarão ao seu ser. Isso é o que eles realmente são. Seus pais biológicos foram o meio para que eles chegassem, se os pais não estiverem no nível da criança, terão que seguir o seu caminho, o seu plano, a sua vibração.

Lembrem-se que cada alma tem seu plano e na melhor das hipóteses seus pais, seu pai ou sua mãe decidiram não continuar no processo de ascensão e retorno. Lembre-se de que apenas seus pais foram o meio para que eles chegassem. Sua verdadeira família Galáctica os espera, os recebe, eles têm seus guias, seus guardiões, tudo que precisam. Não há necessidade de se preocupar com os filhos, porque eles são vistos como crianças, mas são almas já evoluídas, que já estão trazendo toda a sua luz, o seu amor, para a nova humanidade.

Le preguntamos abre o tão esperado primeiro contato.

A resposta dele: lembre-se que o contato, se fossem içados até os navios, era o primeiro contato. E aos que ficarem em terra, os Irmãos virão e entrarão em contacto, porque há muitos que têm planos, são uma grande percentagem que vão ficar aqui, a não ser que haja uma situação de grande instabilidade no globo. , com o magnetismo e a inversão dos pólos. Mas o que está previsto é que, uma vez acontecido o acontecimento, o primeiro contato lega, a Hierarquia lega, o Mestre lega. Porque agora não estão dadas as condições de segurança, nem energética nem física, para que esses seres de grande energia entrem, entrem nos corpos transmigrados que vão levar.

O primeiro contacto será feito no próprio evento e será transmitido tudo o que chegar a esses locais. Agora nesses próximos flashes também pode acontecer se toda a força negativa do planeta puder ser retirada, o contato puder ser feito, que é o nosso grande anseio por esse contato. Agora tudo vai depender da situação, de como tudo será apresentado, de como o flash será desenvolvido. Como vocês sabem, temos estudos, avaliamos vários cenários e o mais viável é que o contato também seja dado nesses flashes anteriores, mas será um contato não permanente, é isso que quero te contar. O contato será feito, mas será definitivo, quando tudo estiver estabelecido no planeta.

Muito obrigado por suas respostas

Estava claro para eles.

Sim, gostaríamos apenas da parte da data.

Já falei para o Padre que o último trimestre estava chegando com força. Mas não podemos falar de uma data precisa. Alguns códigos foram indicados e vocês, mais ou menos, calcularam a data do próximo flash, que é um grande flash. O próximo flash também é um grande flash, num futuro muito próximo este ano.

Mas o Grande Evento acontecerá meses depois disso. Poderíamos estar falando do primeiro trimestre do ano que vem, encerrando o primeiro trimestre. Mas tudo vai depender do cenário, como já falei.

Com esta pergunta me despeço.

Eu abençoo vocês dois. Meus entes queridos estão prontos porque tudo está muito próximo. Não sei dizer as datas, mas está tudo muito próximo. Todos já lhes deram esta mensagem. Toda a Hierarquia veio, o Pai falou com eles. Mas não podemos falar de datas específicas.

Estamos em contato meus queridos, eu os abençoo.

Preparem-se pessoal, fiquem em alta frequência para poder fazer parte de toda essa energia.

Eu digo adeus, sou Lady Nada

Emanuel e Pastora – ServiUm

Montanha Sagrada de ERKS 29/10/2023

Ishtar Ashtar Adonai

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AS ILHAS HUMANAS


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Transição Planetária e Ascensão da Alma.

Vital Frosi

Finalizando a separação do joio e do trigo, num primeiro momento há a formação de grupos, atraídos pela frequência compatível. Esta fase da Transição Planetária, e da Ascensão das Almas para um Mundo de Regeneração, vai trazer uma nova configuração dentro da consciência coletiva. Este é o momento da humanidade da Terra.

Você foi preparado(a) durante muitas encarnações aqui na Terra, mesmo que não lembre, para a tua missão nesta atual existência. Alguns até foram aprender o seu ofício em outros Planetas ou Estrelas, e agora estão aqui encarnados para cumprir com o seu propósito de Alma.

Não tenha nenhuma dúvida quanto a tua missão dentro desta Transição Planetária. Apenas tenha a certeza de que ela virá no momento e na hora oportuna. Todo o conhecimento já está dentro de você.

Confia no Plano e esteja atento aos sinais.

O chamado não virá; ele já foi feito há muitos Séculos. E você aceitou essa missão e foi minunciosamente preparado durante os últimos milênios.

Não importa se você sabe ou não como tudo isso aconteceu. Chegará um momento em que algumas informações chegam e te informam de algo, e assim, o quebra cabeça vai se montando. Não é preciso ter pressa e nem curiosidade. O importante é saber que você está pronto. Você não estaria lendo este texto caso não estivesse.

Não me pergunte qual a tua missão, pois eu não saberei responder. Mas posso te dizer que você saberá em breve se é que ainda não sabe. Se o preparo foi feito durante milênios, não se preocupe agora com detalhes. A caixa de ferramentas está em tuas mãos e ela será aberta quando chegar o momento. Só você poderá utilizá-la pois ela contém o teu conhecimento inato.

Agora você vai começar a entender o porque de estar no meio de uma família ou de um grupo em que a maioria não se interessa por estes assuntos de Transição Planetária e Ascensão da Alma. Seria um desperdício colocar todos os Trabalhadores da Luz agrupados em um único lugar e deixar o resto da humanidade à própria sorte.

O Plano Divino é perfeito e por isso, colocou cada peça onde ela será mais útil. Você é uma espécie de Robinson Crusoé, aquele que após o naufrágio, se viu sozinho numa Ilha deserta. Porém, ao contrário dele que se viu só na Ilha, você é a própria Ilha. Uma Ilha que vai se formando rapidamente agora.

Em breve, muitos eventos do final da Transição Planetária acontecerão, e ao não entender pois nunca se interessaram pelo assunto, aqueles que estão ao teu redor e que desdenharam da tua conversa, lembrarão que já ouviram você falar alguma coisa sobre os fatos do momento. E não terão outra alternativa a não ser se socorrer de você.

Então, você formará a tua Ilha Humana. Não será nenhuma surpresa o amparo que virá do Alto. Não será nenhuma surpresa a incrível capacidade que você terá em agregar e coordenar o que for preciso nos momentos subsequentes. É ali que todo o conhecimento adquirido por milênios, será revelado de dentro para fora. Você vai lembrar de tudo na medida que se fizer necessário. Será também o momento de comprovar a perfeição do Plano Divino.

Você não será apenas uma ilha; será também uma âncora. Será o porto seguro daqueles que já se sentem náufragos dos acontecimentos. Você será a força, a coragem e a fé que os outros não terão naqueles momentos de desespero. Não que sejam de fato momentos cataclismicos, mas como disse antes, serão momentos incompreensíveis para aqueles que não acreditaram no Plano Maior.

Na verdade, a maioria nem sabe quem é de fato e nem o que está fazendo neste Planeta. Mas você sabe! Você já tem o suficiente para saber ao menos que será o Guia dos desesperados. Muitos despertarão nesses dias de Glória para a humanidade. E você estará lá, guiando os novos despertos. Você será o Mestre que os conduzirá em segurança até que eles possam confiar em si mesmos.

Após todas as Ilhas já estarem bem estruturadas, um novo processo iniciará. Algumas ILhas se juntarão com outras e formarão Arquipélagos. Haverá um tempo curto e intenso, onde os acontecimentos surgirão rapidamente e se somarão de forma que novos sistemas sejam criados. Aquilo que levava Séculos para acontecer, levará alguns dias.

Uma Nova Terra surgirá. Uma nova Dimensão se fortalecerá. Uma nova humanidade estará pronta para habitar o Mundo de Regeneração. E você estará onde devia estar. Então compreenderás o quão grandiosa é a tua missão. Enterás enfim, que és Mestre pois a mestria sempre esteve dentro de ti. Verás então a perfeição do Plano Divino para o Planeta Terra e sua humanidade.

Não entre no drama que querem impor a você! Lembre-se que os da não Luz sabem o que está por vir, e é por causa disso que tanto insistem em destruir a reputação da verdade e dos que falam a verdade. Eles não querem que você seja essa Ilha. Eles preferem que toda a humanidade pereça, já que eles próprios terão que ver o fim de si mesmos.

Esteja consciente de tuas possibilidades. Nada do que estejas passando é por acaso. Tudo tem sempre uma causa. Você já foi preparado, mas pode estar sendo testado. É preciso saber se todas as ferramentas estão em condições de uso. Não haverá surpresas na hora oportuna. Tudo estará em sincronia com o Plano Maior, pois se tudo é criação divina, o próprio Deus Pai Criador dos Mundos é o comandante desta Nave Planetária. Não permita que o medo atrapalhe a tua missão. Você não é Robinson Crusoé; você é a própria Ilha.

Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento!

Namastê!

Reuniões secretas [Federação Galáctica] na órbita de Júpiter decidiram o futuro da Terra ?


O que são os Acordos de Artemis e sua importância para um futuro pacífico na exploração espacial. O Brasil assina o Acordo Artemis para exploração do espaço.

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De acordo com uma ex-arqueóloga profissional e ‘contatada’ por extraterrestre benevolente, Elena Danaan, um recente conjunto de reuniões acaba de ser concluído na órbita do Júpiter, provocado pela Federação Galáctica, para discutir uma nova ordem na Terra e em nosso sistema solar que surgirá com o colapso militar iminente da Frota das Trevas e seus aliados reptilianos de Draco [sol Thuban] , aliens da Constelação de Orion, membros do Deep State na Terra e seus aliados do conglomerado de empresas de defesa/aeroespacial do Complexo Industrial Militar.


“O indivíduo é [TÃO] deficiente mentalmente [os zumbis], por ficar cara a cara, com uma conspiração tão monstruosa, que nem acredita que ela exista. A mente americana [humana] simplesmente não se deu conta do mal que foi introduzido em seu meio. . . Ela rejeita até mesmo a suposição de que as [algumas] criaturas humanas possam adotar uma filosofia, que deve, em última instância, destruir tudo o que é bom, verdadeiro e decente”.  – Diretor do FBI J. Edgar Hoover, em 1956


Fonte:  Exonews.Org

Três meses antes do colapso da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, as três grandes potências aliadas de então, os EUA, a União Soviética e a Grã-Bretanha, se reuniram em Yalta, na Península da Crimeia, para discutir a ordem da Europa no pós-guerra que seria baseada com base no princípio da autodeterminação nacional de cada pais.

De acordo com uma ex-arqueóloga profissional e ‘contatada’, Elena Danaan, um conjunto semelhante de reuniões acaba de ser concluído perto do planeta Júpiter para discutir uma nova ordem na Terra e em nosso sistema solar que surgirá com o colapso militar iminente da Frota das Trevas e seus aliados reptilianos de Draco [sol Thuban] , aliens da Constelação de Orion, membros do Deep State na Terra e seus aliados do conglomerado de grandes empresas de defesa/aeroespacial do Complexo Industrial Militar.

Ela disse que a Federação Galáctica de Mundos se reuniu recentemente com os representantes da Aliança Terrestre e uma aliança de programas espaciais secretos em um conjunto de 12 reuniões para discutir a nova ordem na Terra e em nosso sistema solar. Vale ressaltar que a existência de uma Federação Galáctica foi recentemente reconhecida pelo criador do programa espacial de Israel, Professor / General Haim Eshed, e ele acrescentou que estava trabalhando diretamente com a administração presidencial dos EUA de Donald Trump.

Além disso, eu discuti o conflito militar crescente entre a Federação Galáctica de Mundos com coalizões espaciais rivais – Frota Negra, Império Draconiano e Aliança Orion – em um artigo anterior distinguindo entre diferentes associações galácticas e suas interações históricas.

Elena entrou em contato comigo em 17 de julho com a dramática notícia das reuniões que haviam sido concluídas perto de Júpiter e as diferentes nações que estavam envolvidas por meio de seus respectivos e recentemente criados programas espaciais. Ela disse que a reunião final havia sido concluída apenas um dia antes, com um acordo sendo alcançado que estabeleceria uma aliança espacial multinacional entre as principais nações da Terra sob a liderança dos EUA.

Isso é o que Elena escreveu em seu primeiro e-mail:

“Acordos formais foram feitos ontem em Júpiter entre as diferentes coalizões galácticas progressivas e as forças militares terráqueas, para compartilhar o uso e a proteção deste sistema estelar, no que diz respeito aos domínios econômico e militar, em preparação para o futuro. Territórios de ação foram definidos. Os humanos terráqueos estão oficialmente assumindo a propriedade de seu sistema. Os Estados Unidos foram o principal representante nessa série de reuniões; eles foram escolhidos pelo FGM por causa de suas capacidades, recursos e objetivos [há mais de setenta anos os EUA, secretamente, vem desenvolvendo seus Programas Espaciais Secretos, com grande avanço tecnológico], mais capazes de garantir um futuro sustentável e glorioso para a humanidade fora do seu próprio mundo”.

“Longos anos de colaboração secreta [de diferentes raças de extraterrestres] com as nações da Terra chegaram ao fim, mas ainda precisamos encerrar esta guerra pela libertação deste sistema. Até lá, teremos de trabalhar muito e, quando este dia chegar, estaremos todos prontos para entrar juntos em uma nova era de fraternidade e cooperação”.

O que corrobora as afirmações notáveis ​​de Elena aqui são as recentes assinaturas dos Acordos Artemis entre países da Terra com programas espaciais em funcionamento. São acordos bilaterais negociados entre as nações que viajam pelo espaço e os EUA, assinados pela primeira vez em 13 de outubro de 2020, entre os Estados Unidos e sete nações: Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

Desde o lançamento dos Acordos Artemis, também o Brasil, Coréia do Sul, Nova Zelândia e Ucrânia assinaram os acordos posteriormente. Outra grande nação de viajantes espaciais, a Índia, também está considerando aderir aos Acordos Artemis . Vale ressaltar que os acordos resultam de vários anos de negociações entre os Estados Unidos e outras nações que começaram para valer durante o governo Trump e continuam sob o atual governo Biden.

O que os Acordos Artemis criaram são os princípios básicos de uma aliança espacial multinacional que será estabelecida sob a liderança dos Estados Unidos. Os Acordos possibilitam a busca de atividades econômicas e científicas conjuntas no espaço, juntamente com uma aliança militar multinacional que protegerá essas atividades por meio de “zonas de segurança”, como discuti anteriormente .

A recente assinatura e expansão dos Acordos de Ártemis, após vários anos de negociações, se aproximam do que Elena afirma ter acontecido perto de Júpiter, onde a Federação Galáctica e outras alianças espaciais progressivas como o “Conselho de Andrômeda”  recentemente chegaram a acordos.

Para ajudar a esclarecer o que tinha acontecido, Elena me enviou um segundo e-mail em 17 de julho com informações adicionais que ela havia recebido sobre as reuniões de seu contato extraterrestre principal, Thor Han Eredyon. Ela havia explicado anteriormente que recebe comunicações regulares através de um implante cerebral, que foi reaproveitado de uma abdução alienígena que ocorreu quando ela tinha nove anos de idade, e da qual ela foi resgatada por Thor Han e seus companheiros da Federação. Eu recomendo fortemente a leitura de seu livro, A Gift From the Stars , para aprender sobre sua experiência e comunicação contínua com Thor Han.

Elena foi informada de que:

“Thor Han não fazia parte dessas reuniões; ele era apenas parte da escolta dos representantes da FGM [Federação Galáctica de Mundos] e permaneceu na órbita de Júpiter. Mas ele sabe do seguinte”:

“Houve uma série de reuniões, e isso já vinha acontecendo há algum tempo. Foram doze reuniões no total, primeiro ocorrendo entre grupos específicos, separadamente, e depois nos últimos dias, três grandes reuniões: a primeira reunindo todos, a segunda um grupo selecionado e a terceira os acordos finais com o líder do grupo selecionado. Cada grupo era formado por oficiais militares das forças espaciais e CEOs de corporações (progressistas)”.

“Assim, uma delegação do FGM tem auditado separadamente diferentes representantes da Terra, oficiais militares responsáveis ​​pelas forças espaciais, bem como chefes de certas corporações progressistas para determinar as zonas de segurança e que serviriam o melhor aos interesses de todos”.

É muito significativo que Elena tenha usado o termo “zonas de segurança” para descrever as áreas de cooperação espacial multinacional e o que serviria aos melhores interesses da maioria das nações. É idêntica à linguagem usada nos Acordos de Artemis , algo com o qual ela não estava familiarizada antes de nossas comunicações.

Também é muito importante destacar que grandes nações têm recentemente formado comandos espaciais, onde suas respectivas forças militares estão cada vez mais trabalhando juntas em questões relacionadas ao espaço. a Grã-Bretanha ( 2021) , Alemanha ( 2021 ), Itália ( 2021 ) e Austrália ( 2022 ) juntaram-se recentemente aos EUA ( 1985/2019 ), França ( 2010 ), Rússia ( 2011 ) e China ( 2015 ) na criação de comnados militares do espaço para integrar suas atividades militares no espaço.

Imagem obtida pela sonda Voyager 2 em 09 de julho de 1997 sob uma perspectiva de dentro da sombra de Júpiter. A resolução foi degradada pelo movimento da câmera durante o tempo de exposição da imagem. A imagem mostra um ENORME objeto [UFO] em formato cilindrico com PROTUBERÂNCIAS [cerca de nove simetricamente dispostas] ao longo de seu corpo.FONTE Mais significativamente, em outubro de 2020, a OTAN montou um Centro Espacial que executará todas as suas operações espaciais na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha. Todos esses desenvolvimentos militares recentes relativos ao espaço sideral corroboram as afirmações notáveis ​​de Elena.Seu segundo e-mail foi o seguinte:

“A FGM só quer trabalhar com uma civilização unificada da Terra, não com uma confusão de diferentes forças espaciais rivais jogando jogos de poder. Thor Han disse que há, na verdade, quatorze países envolvidos em programas espaciais, que foram representados lá, mas os seis principais têm programas reconhecidos pela FGM como os mais progressivos e duráveis ​​e adequados para unir forças com eles. Os outros oito entraram apenas por motivos comerciais, para beneficios de muitos”.

“Thor Han também estava falando sobre uma coalizão “horizontal” desses seis primeiros programas, surgindo como um departamento espacial unificado. Estaríamos testemunhando, como você disse Michael, o nascimento da Frota Estelar da Terra?”

É compreensível por que a Federação Galáctica de Mundos estaria insistindo em uma “civilização global unificada” que se associe a ela nos assuntos espaciais, em vez da atual situação de vários países concorrentes em seus programas espaciais com agendas conflitantes. A formação de uma aliança de países com comandos espaciais militares trabalhando dentro de uma estrutura de comando unificada para a Terra faz muito sentido.

Com base na atual adesão aos Acordos Artemis, pode-se supor que os seis países identificados como os “mais progressistas e confiáveis” seriam os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Itália ou Austrália – todos os quais já têm comandos espaciais em funcionamento ou em processo de lançamento.

Em meu livro Força Espacial: Nosso Futuro de Jornada nas Estrelas (2021), explico como a aliança espacial multinacional que está sendo criada atualmente sob a liderança dos EUA é o antecedente de uma futura Frota Estelar Conjunta dos países da Terra, não muito diferente daquela imaginada por Gene Rodenberry. Na verdade, apresento evidências de que a Frota Estelar de Rodenberry foi modelada em uma futura coalizão espacial multinacional sobre a qual ele foi clandestinamente informado na década de 1960!

As outras oito nações que participaram das reuniões da FGM na órbita de Júpiter seriam escolhidas entre os membros do Artemis Accord ou outras nações. Isso leva à questão crítica de onde a China e a Rússia se encaixam nesta aliança espacial multinacional emergente, colaborando diretamente com e patrocinada pela Federação Galáctica e outras organizações espaciais positivas e benevolentes ? A mensagem de Elena de Thor Han nos fornece uma resposta:

“Thor Han me mostrou também a única memória visual que ele teve desses eventos: visto de sua nave, três naves ovóides deixando a órbita de Júpiter após o segundo desta série de três encontros finais com a FGM. Cada espaçonave tinha delegados militares de países da Terra a bordo. Ele não me disse qual era o terceiro, mas duas dessas naves carregavam funcionários chineses e russos, e ele foi informado de que as duas delegações estavam muito infelizes. Ele disse que os EUA ganharam a responsabilidade [da FGM] de organizar a nova coalizão espacial unida da Terra”.

O que corrobora a informação de Elena aqui é que nenhuma outra nação espacial se juntou à China e à Rússia em sua proposta de iniciativa de criação da Estação de Pesquisa Lunar Internacional lançada com seu acordo bilateral assinado em junho de 2021 . Apenas os EUA conseguiram criar uma coalizão espacial multinacional por meio dos Acordos Artemis, aos quais a Rússia se recusou a aderir porque era “muito centrada nos EUA”, e a China comunista foi excluída do ingresso ao acordo devido ao contínuo e contumaz roubo de propriedade intelectual e espionagem industrial .  Consequentemente, não é uma grande surpresa que as delegações chinesa e russa “tenham ficado muito descontentes” com os acordos alcançados perto de Júpiter e dos quais foram descartados pela FGM.

Além das evidências circunstanciais apresentadas até agora que corroboram as afirmações de Elena, precisamos considerar mais a fundo se é viável que um conjunto de reuniões e acordos como o de Yalta tenha acabado de ser alcançado em relação à exploração do espaço sideral. Yalta claramente criou um precedente de que mesmo em meio a lutas selvagens durante os três meses finais da Segunda Guerra Mundial, as potências aliadas já estavam planejando ativamente para uma ordem pós-guerra livre do nazismo.

Parece que estamos em uma situação muito semelhante agora, com uma guerra secreta sendo travada na Terra, na Lua e em Marte, onde quer que a Frota Negra, o Império Draconiano dos reptilianos e Greys e a Aliança Orion tenham estabelecido bases ou tenham ativos. Essas bases foram criadas já na década de 1940 por causa de acordos firmados com a Alemanha nazista, e desde então se expandiram com participação de grandes corporações multinacionais [do Complexo Industrial Militar] que construíram secretamente os ativos espaciais para diferentes clientes – a Frota Negra, Orion Alliance, Tall [Nórdicos] Whites, etc. Significativamente, essas corporações construíram eles próprios programas espaciais secretos e tornaram-se potências espaciais independentes por direito próprio [como foi mostrado na obra de “ficção”, de James Cameron, o filme AVATAR].

De acordo com informações anteriores divulgadas por Elena , essas bases Dark Fleet-Draco-Orion foram atacadas pelas forças militares da Federação e estão em vários estágios de liberação. Isso é consistente com as alegações de uma série de insiders de que a Frota Negra e seus aliados corporativos foram cortados de seus parceiros interestelares, o que levou à redução de recursos e deserções significativas. Também coincide com dados divulgados por espectadores de Visão Remota associados ao Farsight Institute discutindo a atual situação exopolítica do sistema solar.

Em conclusão, com o contínuo e intencional apagão global de informações sobre assuntos extraterrestres (exopolítica) na Terra [pela mídia mainstream PRE$$TITUTE$] e no espaço profundo, é muito difícil confirmar as informações surpreendentes de Elena Danaan de que reuniões e acordos secretos estão ocorrendo no espaço envolvendo os “principais poderes” e corporações espaciais da Terra e a Federação Galáctica.

No entanto, suas informações mais recentes são apoiadas por muitas evidências circunstanciais, o que outros insiders do programa espacial secreto, como Corey Goode, Willian Tompkins, David Adair, Bob Lazar têm afirmado recentemente e os dados obtidos através de visualização remota [*] de visualizadores do Instituto Farsight. Embora isso não confirme suas afirmações notáveis, vale a pena investigá-las mais ainda para aqueles que desejam saber o que está acontecendo no espaço profundo agora com importantes consequências e desenvolvimentos para a nossa civilização aqui na Terra.

© Michael E. Salla, Ph.D. [Nota: o canal de Elena Danaan no YouTube está aqui e seu site está aqui]

Cientistas convertem palha de cana em nanocristais fortes como aço


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Imagem de: Cientistas convertem palha de cana em nanocristais fortes como aço

Luciana Penante

Do lixo ao luxo: a palha da cana, um resíduo abundante da produção de açúcar e álcool, nas mãos de um químico e de pesquisadores da Embrapa está se transformando em cristais – para sermos exatos, nanocristais de lignocelulose (LCNCs), também conhecidos como whiskers.

O material biodegradável tem o formato de um grão de arroz, resistência mecânica similar à do aço e grande potencial de aplicação nas indústrias petroquímica, farmacêutica e eletrônica.

Atualmente, a palha de cana é um resíduo de produção, com volume estimado entre 10 e 20 toneladas de matéria seca por hectare. Ela é utilizada na geração de energia térmica ou deixada no campo para agregar matéria orgânica ao solo. A pesquisa supervisionada pela Embrapa abre um novo caminho de possibilidades, com aplicações nobres do resíduo em produtos com alto valor agregado, conhecidos como green materials – retirados de fibras vegetais como as de algodão e eucalipto.

Cana de açúcar.Cana de açúcar.Fonte:  Pixabay 

De medicamentos a dispositivos eletrônicos

Os nanocristais, embora semelhantes a grãos de arroz, têm espessura cerca de 200 mil vezes menor. Na indústria, eles podem substituir alguns produtos de base petroquímica e têm potencial para uso em produtos que vão de medicamentos a dispositivos eletrônicos, além de produtos de consumo, sensores, aerogéis, adesivos, filtros, embalagem para alimentos, engenharia de tecidos, entre outras utilidades.

“Os nanocristais servem como aditivos, melhorando as propriedades dos materiais usados em embalagens e filmes, por exemplo”, explicou Cristiane Sanchez Farinas, coordenadora da pesquisa – que foi conduzida pelo químico Stanley Bilatto, sob supervisão dos pesquisadores da Embrapa Instrumentação de São Paulo.

Como os nanocristais de cana foram obtidos

Luiz Henrique Capparelli Mattoso, o pesquisador que iniciou o estudo, é engenheiro de materiais com pós-doutorado em Nanotecnologia nos Estados Unidos. Ele iniciou os estudos com materiais verdes em 2007 e descobriu que é possível obtê-los a partir de fibras lignocelulósicas de bagaço da cana, cascas de coco e de arroz, algodão, eucalipto, entre outras – até mesmo de resíduos como a madeira de reflorestamento descartada pela indústria.

A palha convertida em nanocristais de celulose foi pré-tratada com solvente orgânico (organosolv) e hidrólise ácida. Os LCNCs obtidos apresentaram alto rendimento e estabilidade térmica, além de índice de cristalinidade de 80% – propriedade que determina as propriedades físicas, mecânicas e químicas relacionadas à estrutura de estado sólido do produto.

Processo de produção dos nanocristais.Processo de produção dos nanocristais.Fonte:  Embrapa/reprodução 

“Os resultados demonstraram a extração efetiva de nanocristais de celulose com lignina residual da palha da cana-de-açúcar, abrindo a possibilidade de obtenção de nanomateriais de alto valor agregado, uma contribuição para a sustentabilidade de futuras biorrefinarias de biomassa lignocelulósica”, relatou Bilatto.

Em 2019 os pesquisadores da Embrapa, em parceria com a startup Bio Nano, começaram a testar a produção de nanocristais de celulose (CNC) em escala-piloto, utilizando eucalipto e algodão. O próximo passo será escalonar a produção e acelerar o processo para torná-lo economicamente viável.

Resistência de aço, porém sustentável

O grande diferencial dos nanocristais de cana é o de que apesar de eles serem altamente resistentes, como o aço, provém de fontes sustentáveis, como fibras vegetais – e com vantagens: “Ainda é possível a sua adição a outros materiais, mudando suas propriedades mecânicas”, afirma Mattoso. Essas características têm atraído indústrias no mundo todo.

Combustível para produção de energia

Os LCNCs podem ser utilizados como combustível em biorrefinarias, que utilizam matérias-primas renováveis e seus resíduos (biomassa) para a produção, por rota química ou biotecnológica, de substâncias e energia, com a mínima geração de resíduos e emissões de gases poluidores, segundo a literatura especializada. Portanto, os nanocristais de cana são potenciais candidatos a futuro combustível para a produção de energia menos poluente.

Em 2020, a produção brasileira de cana-de-açúcar, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 677,9 milhões de toneladas. Só em São Paulo, está 55% do total no País. E a palha da cana é um dos principais resíduos de biomassa lignocelulósica gerados nas usinas brasileiras de açúcar ou etanol – setor sucroalcooleiro.

O resíduo da palha de cana agora pode se tornar uma fonte alternativa renovável e sustentável aos combustíveis fósseis, responsáveis em grande parte pelas emissões dos gases causadores do efeito estufa. As informações são da assessoria de comunicação da Embrapa.

“Os humanos estão ameaçados de extinção”


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O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro reúne em seu novo ensaio, ‘Deuses e mendigos’, todo o seu conhecimento sobre a evolução da humanidade. Podíamos ter desaparecido como os neandertais”, afirma

GUILLERMO ALTARES

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro no Museu da Evolução Humana, em Burgos, em 16 de março.
O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro no Museu da Evolução Humana, em Burgos, em 16 de março.RICARDO ORDÓÑEZ

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro, de 68 anos, codiretor do sítio arqueológico de Atapuerca (norte da Espanha) e primeiro diretor do Centro Nacional de Pesquisa da Evolução Humana, reuniu décadas de pesquisa e reflexão sobre a origem da humanidade em seu novo livro, Dioses y mendigos (Deuses e mendigos, ainda sem tradução no Brasil), lançado em seu país nesta quarta-feira. Esse pesquisador, com uma ampla experiência arqueológica, desvia-se muitas vezes dos caminhos mais batidos neste ensaio que, como ocorre sempre que se fala do passado remoto da humanidade, deixa mais perguntas que respostas. Seu objetivo é percorrer todas as teorias sobre a evolução. O resultado, como admite o próprio Bermúdez de Castro, acaba sendo “uma reflexão sobre a nossa existência”. A entrevista foi feita por videoconferência.

Pergunta. Em seu livro, há um momento em que você defende que a única certeza sobre a evolução humana é que sobrevivemos, que estamos aqui, porque relata que houve muitos momentos em que estivemos à beira da extinção. Realmente é tão extraordinária nossa presença na Terra?

Resposta. A única certeza que temos sobre nossa evolução é que a humanidade existe. Existe, mas poderia não existir. Poderíamos ter desaparecido como os neandertais. Tudo é muito aleatório. Passamos por crise tremendas. Podíamos ter desaparecido por qualquer razão, a que fosse: uma erupção vulcânica ou a endogamia. Entretanto, estamos aqui. Há uma coisa muito importante: somos os últimos de uma genealogia, de uma filogenia, uma única espécie. Tivemos uma filogenia muito florescente e houve muitas espécies humanas que conviveram ou coexistiram ao mesmo tempo na África, na Eurásia, espécies que estão sendo descobertas agora. Desse grupo restamos somente nós. Os neandertais provavelmente se extinguiram por culpa da mudança climática, por uma glaciação brutal, e tiveram um império. Como dizia um amigo cientista já aposentado, não somente estiveram na Europa e no Oriente Médio como também se banharam no Pacífico. E, entretanto, desapareceram. A glaciação que começa há 70.000 anos e termina há 29.000 foi terrível. Acabou com eles e acabou com os cro-magnons.

P. Isso quer dizer que acabou também com a nossa espécie na Europa?

R. Sim, assim como com os neandertais. Ou seja, nos expandimos para fora da África há 120.000 anos. Chegamos ao sul da China, a lugares tropicais, alcançamos o sudoeste da Ásia e a Austrália. Chegamos à Europa 40.000 anos atrás. E desaparecemos, fomos substituídos por outros sapiens, e estes por outros. Ou seja, somos descendentes de uma população bastante recente do Homo sapiens, que chegou no neolítico.

P. Então não somos descendentes dos humanos que pintaram as cavernas de Altamira, Chauvet e Lascaux?

R. Os humanos que pintaram Altamira não estão mais aqui. Embora sempre haja mestiçagem, possibilidade de hibridação. As populações não têm por que desaparecer totalmente. Os genes estão aí. Mas a maior parte dos genes que possuímos neste momento procede do neolítico.

P. Você defende em seu livro que não há uma origem única da humanidade, defendendo em vez disso a chamada hipótese asiática. Por que essa continua sendo uma teoria tão polêmica?

R. É uma hipótese que não está aceita pela comunidade científica, ainda que alguns colegas a defendam. Não se sabe exatamente quando ocorreu a divergência entre neandertais e Homo sapiens, embora a genética indique que foi entre 550.000 e 800.000 anos atrás. Estou convencido de que essa divergência não ocorreu na África, nem na Europa, e sim em um lugar intermediário, no sudoeste da Ásia, formado por estes países que conhecemos na atualidade como Israel, Líbano, Síria, Iraque, toda essa região. A origem do Homo sapiens está aí. Onde aparecemos como espécie? Na África. Daí se deduz que a origem de tudo é a África e que tudo sai da África. Alguns de nós estamos tentando sair desse impasse. Mas é muito difícil que um novo paradigma entre na comunidade científica.

P. Você sustenta que o momento mais importante da evolução humana foi o bipedismo, algo tão simples como começar a caminhar erguidos sobre duas patas. Entretanto, afirma que não está nada claro por que fizemos isso, que vantagem essa nova postura nos proporcionava para sobreviver. Seria esse o maior mistério do nosso passado?

R. Há pouquíssima informação, restam quatro ou cinco sítios arqueológicos com fósseis muito fragmentários que demonstram que fomos bípedes, mas nada mais. Começou-se dizendo que nos pusemos de pé porque saímos da floresta para a savana e tínhamos que olhar por cima do mato para ver se vinha algum predador. Mas se éramos tão baixinhos! Medíamos um metro, e a vegetação pode chegar a essa altura. Além disso, a postura bípede apareceu em áreas de floresta. Sabemos que surgiu há uns sete milhões de anos e que ocorreu quando ainda vivíamos na floresta, quando estávamos perto da linhagem dos chimpanzés. O problema fundamental é que, do ponto de vista da física, não se pode imaginar um ser que pudesse se movimentar pela metade, entre ser quadrúpede e ser bípede. Isso fisicamente não é possível. Mas é uma questão que continuará aberta enquanto não aparecerem fósseis, e isso é muito difícil.

P. De todos os mistérios acerca da evolução humana, qual mais o inquieta ou interessa? Como chegamos à Austrália 70.000 anos atrás, como povoamos a América? Acredita que a genética resolverá esse tipo de assunto em um tempo razoável?

R. A genética e a paleoproteômica [o estudo das proteínas antigas] esclarecerão muito essas coisas. A navegação me parece um tema apaixonante, surpreende-me muitíssimo. Mas provas são provas: se houver um sítio arqueológico na Austrália que tiver arpões e acúmulo de restos de atum, então não reste alternativa senão pensar que estávamos navegando há 20.000 ou 30.000 anos. E tivemos que navegar para chegar à Austrália, onde estamos há 40.000 ou 70.000 anos. Como saltamos para a Austrália? Como atravessamos esses mares que têm uma profundidade de 3.000 metros em alguns lugares? Não pudemos fazer isso a nado nem em uma travessia curta. É incrível a capacidade de nossa espécie de ir para lá, de fazer estas navegações tão incríveis. Tudo isso é surpreendente.

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro reúne em seu novo ensaio, ‘Deuses e mendigos’, todo o seu conhecimento sobre a evolução da humanidade. Podíamos ter desaparecido como os neandertais”, afirma

GUILLERMO ALTARES03 ABR 2021 – 10:01 BRT

As cidades perdidas da Amazônia no Brasil


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A floresta tropical amazônica não é tão selvagem quanto parece

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Quando o Brasil criou o Parque Indígena do Xingu em 1961, a reserva estava longe da civilização moderna, aninhada bem no limite ao sul da enorme floresta amazônica. Em 1992, na primeira vez em que fui morar com os índios cuicuro, uma das principais tribos indígenas da reserva, as fronteiras do parque ainda ficavam dentro da mata densa, pouco mais que linhas sobre um mapa. Hoje o parque está cercado de retalhos de terras cultivadas, com as fronteiras frequentemente delimitadas por um muro de árvores.

Fonte: http://www2.uol.com.br/

Por Michael J. Heckenberger

Para muitos forasteiros, essa barreira de torres verdes é um portal como os enormes portões do Parque Jurássico, separando o presente: o dinâmico mundo moderno de áreas cultivadas com soja, sistemas de irrigação e enormes caminhões de carga; do passado: um mundo atemporal da Natureza e de sociedade primordiais. Muito antes de se tornar o palco central na crise mundial do meio ambiente como a gigantesca joia verde da ecologia global, a Amazônia mantinha um lugar especial no imaginário ocidental.

A mera menção de seu nome evoca imagens de selva repleta de vegetação respingando água, de vida silvestre misteriosa, colorida e com frequência perigosa, de um entremeado de rios com infinitos meandros e de tribos da Idade da Pedra. Para os ocidentais, os povos da Amazônia são sociedades extremamente simples, pequenas tribos que mal sobrevivem com o que a Natureza lhes oferece. Têm conhecimento complexo sobre o mundo natural, mas lhes faltam os atributos da civilização: o governo centralizado, os agrupamentos urbanos e a produção econômica além da subsistência.

Os índios cuicuros, também chamados kuikuros, cuicurus e guicurus, são um grupo indígena que habita as aldeias Ipatse, Akuhugi e Lahatuá, no sul do Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso, no Brasil.

Em 1690, John Locke proclamou as famosas palavras: “No início todo o mundo era a América”. Mais de três séculos depois, a Amazônia ainda arrebata o imaginário popular como a Natureza em sua forma mais pura, e como lar de povos aborígines que, nas palavras de Sean Woods, editor da revista Rolling Stone, em outubro de 2007, preservam “um estilo de vida inalterado desde o primórdio dos tempos”. A aparência pode ser enganosa. Escondidos sob as copas das árvores da floresta estão os resquícios de uma complexa sociedade pré-colombiana.

Trabalhando com os índios cuicuro, escavei uma rede de cidades, aldeias e estradas ancestrais que já sustentou uma população indígena talvez 20 vezes maior em tamanho que a atual. Áreas enormes de floresta cobriam os povoados antigos, seus jardins, campos cultivados e pomares que caíram em desuso quando as epidemias trazidas pelos exploradores e colonizadores brancos europeus dizimaram as populações nativas. A rica biodiversidade da região reflete a intervenção humana do passado. Ao desenvolverem uma variedade de técnicas de uso da terra, de enriquecimento do solo e de longos ciclos de rotatividade de culturas, os ancestrais dos cuicuro proliferaram na Amazônia, apesar de seu solo natural infértil.

Suas conquistas poderiam atestar esforços para reconciliar as metas ambientais e de desenvolvimento dessa região e de outras partes da Amazônia.

O Povo da Natureza

A pessoa mais conhecida a buscar civilizações perdidas no sul da Amazônia foi Percy Harrison Fawcett. O aventureiro britânico esquadrinhou o que denominou “selvas não mapeadas”, buscando uma cidade antiga – a Atlântida – na Amazônia, repleta de pirâmides de pedra, ruas de seixos e escrita alfabética. Suas narrativas inspiraram Conan Doyle em “O mundo perdido” e talvez os filmes de Indiana Jones. O recente e empolgante livro de David Grann, The lost city of Z (Z, a cidade perdida), refez o trajeto de Fawcett antes de seu desaparecimento no Xingu, em 1925. Na verdade, cinco expedições alemãs já visitaram os xinguanos e suas terras.

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Em 1894, o livro de Karl von den Steinen, “Unter den Naturvölkern Zentral Brasiliens” (Entre os aborígines do Brasil Central), que descreveu suas expedições anteriores, tornou-se um clássico instantâneo da antropologia, ainda em desenvolvimento na época. O livro marcou o tom para os estudos do século 20 sobre os povos amazônicos como pequenos grupos isolados vivendo em delicado equilíbrio com a floresta tropical: “O povo da Natureza”. Mais tarde, frequentemente os antropólogos viram o ambiente florestal, em geral, como não propício à agricultura; a pouca fertilidade do solo parecia excluir os grandes assentamentos ou as densas populações regionais.

Por esse motivo, a Amazônia do passado parece ter sido muito semelhante à Amazônia dos tempos atuais.Porém, essa visão começou a cair por terra na década de 70, conforme os acadêmicos revisaram os relatos dos primeiros europeus sobre a região, que falavam não de tribos pequenas, mas de densas populações. Conforme o best seller de Charles Mann “1491” descreve com eloquência, que as Américas eram densamente habitadas na véspera do desembarque dos europeus, e a Amazônia não era exceção. Gaspar de Carvajal, o missionário que escreveu as crônicas da primeira expedição espanhola rio abaixo, observou cidades fortificadas, estradas largas com boa manutenção e muitas pessoas. Carvajal escreveu em seu relato de 25 de junho de 1542:

“Passamos entre algumas ilhas que pensávamos ser desabitadas, porém ao chegarmos por lá, tão numerosos eram os povoados que vieram à nossa vista… que nos afligiu… e, quando nos viram, saíram para nos encontrar no rio em mais de duas centenas de pirogas [canoas], carregando 20 a 30 índios em cada uma, e algumas até com 40… estavam enfeitados com cores e vários emblemas, e portavam várias cornetas e tambores… e em terra, uma coisa maravilhosa de ver foram as formações de grupos que ficavam nas aldeias, todos tocando instrumentos e dançando em toda parte, manifestando grande alegria ao nos ver passando pelas suas aldeias”.

A pesquisa arqueológica em várias áreas ao longo do rio Amazonas, como a ilha do Marajó na foz do rio e sítios próximos às modernas cidades de Santarém e Manaus, confirma esses relatos. Essas tribos interagiam em sistemas de comércio que se espalhavam até localidades remotas. Sabe-se menos das localidades mais próximas dos limites ao sul da Amazônia, mas um trabalho recente em Llanos de Mojos nas várzeas da Bolívia e no estado do Acre sugere que eles também apresentaram sociedades complexas. Em 1720, o guarda de fronteira Antonio Pires de Campos descreveu uma paisagem densamente habitada na cabeceira do rio Tapajós, pouco a oeste de Xingu: 

“Esses povos existem em um número tão enorme que não é possível contar seus povoados ou aldeias, [e] muitas vezes em um dia de marcha passa-se por 10 a 12 aldeias, e em cada uma há de 10 a 30 habitações, e dentre essas casas há algumas que medem 30 ou 40 passos de largura… até mesmo suas ruas, que eles fazem bem retas e largas são mantidas tão limpas que não se encontra nenhuma folha caída… Uma Antiga Cidade Murada

Quando me aventurei no Brasil, no início da década de 90, para estudar a profunda história do Xingu, as cidades perdidas nem sequer passavam pela minha mente. Eu lera Steinen, mas mal ouvira falar de Fawcett. Embora muito da vasta bacia amazônica fosse terra arqueológica desconhecida, não era provável que os etnógrafos, muito menos os xinguanos, tivessem ignorado um enorme centro monolítico se erguendo sobre as florestas tropicais.

No entanto, resquícios de algo mais elaborado que as aldeias ainda hoje existentes estavam em toda a parte. Robert Carneiro, do American Museum of Natural History, de Nova York, que morou com os cuicuro na década de 50, sugeriu que o estilo de vida organizado e a economia produtiva agrícola e pesqueira poderiam suprir comunidades muito mais substanciais, mil a 2 mil vezes maiores – várias vezes a população contemporânea de algumas centenas de indivíduos. Ele também registrou evidências de que, na realidade, a área já teve um sítio pré-histórico (designado X11 em nossa pesquisa arqueológica) cercado de imensos fossos. Os irmãos Villas Boas – indianistas brasileiros indicados para o Prêmio Nobel da Paz pela sua participação na criação do Parque do Xingu – já tinham relatado esses trabalhos no solo perto de muitas aldeias.

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Em janeiro de 1993, logo após eu ter chegado à aldeia dos cuicuro, o principal chefe hereditário, Afukaka, me levou a uma das valas no sítio (X6) por eles denominada Nokugu, que recebeu o nome do espírito de onça que se pensa lá habitar. Passamos por moradores locais que construíam um enorme açude de peixes ao longo do rio Angahuku, já cheio devido às chuvas sazonais. O fosso, que corre por mais de 2 km, tinha 2 a 3 metros de profundidade e mais de 10 metros de largura. Embora eu tivesse a expectativa de encontrar uma paisagem arqueológica diferente da atual, a escala dessas comunidades antigas e de suas construções me surpreendeu. Os assistentes de pesquisa cuicuro e eu passamos os meses seguintes mapeando esse e outros trabalhos no solo no sítio de 45 hectares.

Desde essa época, nossa equipe estudou vários outros sítios na área, analisando mais de 30 km em linha reta em transectos através da floresta, mapeando, examinando e escavando os sítios. No final de 1993, Afukaka e eu voltamos para Nokugu, para que eu relatasse o que aprendi. Seguimos os contornos do fosso externo do sítio e paramos ao lado de uma ponte de terra, por onde costumava passar uma estrada enorme que tínhamos desenterrado. Apontei para uma antiga estrada de terra, totalmente reta, com largura de 10 a 20 metros, que levava para outro sítio antigo, Heulugihïtï (X13), a cerca de 5 km de distância. Atravessamos a ponte e entramos em Nokugu.

A estrada, margeada por meios-fios baixos de terra, abriu-se até 40 metros – largura das autoestradas modernas de quatro pistas. Percorridas algumas centenas de metros, passamos por cima do fosso interno e paramos para observar o interior da trincheira escavada recentemente, onde tínhamos encontrado uma base em forma de funil, para uma paliçada de tronco de árvore. Afukaka contou-me uma história a respeito de aldeias construídas sobre paliçadas e ataques-surpresa em um passado remoto. 

Caminhamos por trechos de floresta, arbustos e áreas desmatadas que agora cobrem o sítio, marcas de atividades variadas no passado. Saímos em meio a uma clareira gramada cercada de enormes palmeiras que marcavam uma antiga praça. Girei devagar e apontei a borda perfeitamente circular da praça, marcada por uma elevação de um metro de altura. Expliquei a Afukaka que as altas palmeiras lá se instalaram séculos atrás, a partir de jardins de compostagem em áreas domésticas.

O Monte Roraima – Uma escalada ao mundo perdido Idílico, lendário, amaldiçoado, inatingível, misterioso. Poucos locais congregam tamanha aura de fábula e mistério quanto o Monte Roraima, de 2.739 metros. Encravado no extremo norte do Brasil, na fronteira com a Guiana e a Venezuela, o Monte Roraima é uma gigantesca chapada com paredões íngremes de arenito rajado de mais de 500 metros de altura. O Roraima irrompe abrupto da Floresta Amazônica como as falésias de uma ilha num oceano verde. Quase sempre oculto pela neblina, o topo é açoitado por vendavais…

Deixando a praça para explorar as redondezas, nos deparamos com altos sambaquis, depósitos de restos, que muito se assemelhavam aos de trás da casa do próprio Afukaka. Estavam repletos de recipientes quebrados, exatamente iguais, nos mínimos detalhes, aos utilizados pelas esposas da tribo para processar e cozinhar a mandioca. Em uma visita posterior, quando escavávamos uma casa pré-colombiana, o chefe curvou-se dentro da área central da cozinha e retirou um enorme fragmento de cerâmica.

Disse que concordava com minha impressão de que o cotidiano da sociedade antiga era muito semelhante ao atual. “Você está certo!”, Afukaka exclamou. “Veja, um apoio de panela” – um undagi, como os cuicuro o chamam, usado para o cozimento da mandioca. Essas ligações fazem dos sítios dos xinguanos locais muito fascinantes, que se encontram entre os poucos assentamentos pré-colombianos na Amazônia onde a evidência arqueológica pode ser conectada diretamente com os costumes atuais. Em outros locais, a cultura indígena foi totalmente dizimada ou o registro arqueológico está disperso. A antiga cidade murada que mostrei a Afukaka era muito parecida com a aldeia atual, com sua praça central e estradas radiais, apenas as antigas eram dez vezes maiores. 

Da Oca à Organização Política

“Suntuosa” não é uma palavra que, em geral, venha à mente para descrever uma casa com um tronco central e teto de sapé. Ocidentais pensam em uma “cabana”. Mas a casa que os cuicuro erguiam para o chefe em 1993 era enorme: bem mais de 1 mil m2. É difícil imaginar que uma casa construída como um cesto gigante virado para baixo, sem uso de pedras, cimento ou pregos pudesse ficar tão grande. Mesmo a casa comum de um xinguano com 250 m2 é tão grande quanto uma casa média americana.

O que faz a casa do chefe sobressair não é apenas o tamanho, mas também a sua posição, localizada no ponto mais ao sul da praça central circular. Quando se entra na aldeia pela estrada de acesso formal, as famílias de boa posição moram à direita (sul) e à esquerda (norte). O arranjo reproduz, em escala maior, a planta de uma casa individual, cujo ocupante de posição destacada pendura a sua rede à direita, ao longo do comprido eixo da casa. A estrada de acesso corre aproximadamente de este a oeste; na casa do chefe, sua rede fica posicionada na mesma direção. Quando um chefe morre, ele também é deixado em uma rede com a cabeça voltada para o oeste.

Kuhikugu, conhecida pelos arqueólogos como sítio X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu na Amazônia. Abrigava mil pessoas ou mais e servia como o eixo central de uma rede de aldeias menores.

Este cálculo corpóreo básico é aplicado em todas as escalas, de ocas a toda a bacia do Alto Xingu. As aldeias antigas são distribuídas pela região e interconectadas por uma rede de estradas alinhadas com precisão. Quando cheguei pela primeira vez à área, levei semanas para mapear valas, praças e estradas usando as técnicas padrões de arqueologia. No início de 2002, começamos a usar o GPS, o que nos permitiu mapear a maior parte dos trabalhos no solo em questão de dias. Descobrimos um grau impressionante de integração regional. O planejamento parece quase determinado, com um lugar específico para tudo.

No entanto, fundamentava-se nos mesmos princípios básicos das aldeias atuais. As estradas principais correm do leste para o oeste, as secundárias se irradiam para fora do norte e do sul e as menores proliferam em outras direções. Mapeamos dois agrupamentos hierárquicos de povoados e aldeias em nossa área de estudo. Cada um consistia em um centro principal cerimonial e várias aldeias satélites grandes em posições precisas em relação ao centro.

Essas cidades provavelmente tinham mil ou mais habitantes. As aldeias menores estavam localizadas mais longe do centro. O agrupamento do norte está centrado no sítio X13, que não é uma cidade, e sim um centro de rituais, semelhante a um terreno para festividades. Dois grandes povoados murados estão distribuídos de forma equidistante ao norte e ao sul do X13, e dois povoados murados, de tamanho médio, estão em posições equidistantes ao nordeste e sudoeste.

O agrupamento do sul é ligeiramente diferente. Está centrado no X11, que é ao mesmo tempo uma aldeia e um centro de rituais, ao redor do qual estão povoados de tamanho médio e pequeno. Na área de terra, cada núcleo populacional ocupava mais de 250 km2, dos quais cerca de um quinto consistia em área central construída o que, grosso modo, é equivalente a uma pequena cidade moderna. Nos dias de hoje, a maior parte da paisagem antiga está coberta por vegetação, mas a floresta nas áreas centrais tem uma concentração distinta de certas plantas, animais, solos e objetos arqueológicos, como muita cerâmica.

O uso do solo foi mais intenso no passado, mas os vestígios sugerem que muitas práticas antigas eram semelhantes às dos cuicuro: pequenas áreas de plantio de mandioca, pomares com árvores de Pequi e campos de sapé – o material preferido para coberturas de choupanas. O campo era uma paisagem de retalhos, intercalada por áreas de floresta secundária que invadiram as áreas agrícolas não cultivadas.

Acima: A PEDRA DO INGÁ, no Brasil e suas misteriosas inscrições. A Pedra de Ingá, ou Itacoatiara, é formada por blocos de gnaisse divididos em três paineis, tendo o bloco principal dimensão de 24 metros de comprimento por 4 m de altura. Há muitos sulcos e pontos capsulares seqüenciados, ordenados, que lembram constelações, embarcações, serpentes, fetos e variados animais e simbologia ainda desconhecida em seu significado, todas parecendo o modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes (ou de outros planetas) tinham para anunciar idéias ou registrar fatos e lendas, que apresenta um grande potencial turístico e cultural, entretanto explorado de maneira extremamente irregular.

Zonas úmidas, agora infestadas de buritis, a mais importante cultura industrial, preservam diversas evidências de piscicultura, como lagos artificiais, calçadas elevadas e fundações de açudes. Fora das áreas centrais, existia um cinturão verde menos povoado e até uma densa faixa florestal entre as diversas aldeias. A floresta também tinha seu valor como fonte de animais, plantas medicinais e de certas árvores, além de ser considerada a morada de vários espíritos da natureza.

As áreas dentro e ao redor de sítios residenciais estão marcadas por terra escura, egepe segundo os cuicuro, um solo extremamente fértil, enriquecido por lixo domiciliar e atividades especializadas de manejo de solo, como queimadas controladas da cobertura vegetal. Em todo o planeta o solo foi alterado, tornando-o mais escuro, mais argiloso e rico em certos minerais. Na Amazônia, essas mudanças foram especialmente importantes para a agricultura de muitas áreas, já que o solo natural é bem pobre. No Xingu, a terra escura é menos abundante em certas áreas, já que a população nativa depende principalmente do cultivo da mandioca e dos pomares, que não necessitam de solo muito fértil.

Vídeo de um ufo sobrevoando o Monte Roraima:

A identificação de grandes núcleos populacionais murados, espalhados numa área comparável à de Sergipe, sugere que havia, no mínimo, 15 agrupamentos espalhados pelo Alto Xingu. Entretanto, como a maior parte da região não foi estudada, a quantidade correta pode ter sido muito superior. A datação por radio-carbono dos sítios já escavados sugere que os ancestrais dos xinguanos chegaram à região, vindos do oeste, e começaram a modificar as florestas e a zona úmida a seu critério cerca de 1.500 anos atrás ou até antes disso.

Nos séculos que antecederam a descoberta da América pelos europeus, os sítios foram reformados, passando a compor uma estrutura hierárquica. Os registros existentes chegam apenas até 1884, portanto os padrões de povoação acabam sendo a única forma de estimar a população pré-colombiana; a escala dos povoamentos sugere uma população muito superior à atual, chegando de 30 a 50 mil indivíduos.

Cidades-Jardins da Amazônia


Há um século, o livro Garden cities of tomorrow (Cidades-jardins do futuro), de Ebenezer Howard, propôs um modelo para um crescimento urbano sustentável de baixa densidade populacional. Um precursor do movimento ecológico atual, Howard idealizou cidades interligadas como uma alternativa para um mundo industrial, repleto de cidades com arranha-céus. Sugeria dez cidades com dezenas de milhares de habitantes, que teriam a mesma capacidade funcional e administrativa que uma só megacidade. 

Vista aérea de um antigo assentamento indígena.

Os antigos xinguanos parecem ter construído esse sistema, um tipo de urbanismo de estilo verde ou protourbanismo – uma incipiente cidade-jardim. Talvez Percy Fawcett estivesse no lugar certo, mas com o foco equivocado: cidades de pedra. O que faltava aos centros em termos de pequena escala e elaboração estrutural, os xinguanos conseguiam alcançar pela quantidade de cidades e por sua integração. Se Howard tivesse conhecimento de sua existência, poderia ter-lhes devotado um trecho no Garden cities of yesterday (Cidades-jardins do passado).

O conceito comum de cidade como uma densa rede de prédios de alvenaria remonta à época das antigas civilizações dos oásis nos desertos, como na Mesopotâmia (Babilônia), mas que não possuíam as mesmas características ambientais. Não só as florestas tropicais amazônicas, como também as paisagens das florestas temperadas da maior parte da Europa medieval, eram pontilhadas por cidades e vilarejos de tamanhos similares a essas no Xingu.

Essas visões são especialmente importantes na atualidade por causa da retomada do desenvolvimento do sul da Amazônia, desta vez pelas mãos da civilização ocidental. A floresta do sul amazônico, em transição, está se convertendo rapidamente em áreas cultivadas e de pastagens. Seguindo o ritmo atual, no decorrer da próxima década a floresta se reduzirá a 20% de sua área original. Muito do que resta ficará restrito a reservas, como as do Xingu, onde os povos indígenas são os comandantes da biodiversidade restante. Nessas áreas, sob muitos aspectos, a salvação das florestas tropicais e a proteção da herança cultural indígena são partes de um só todo. 

Arte rupestre na Amazônia: humanos e animais da Era do gelo


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A Amazônia é superlativa em todos os sentidos. O imenso tamanho a torna a maior floresta úmida do planeta. Sua biodiversidade na parte brasileira, mas não apenas, transformou o Brasil no país campeão em diversidade animal e vegetal. E, ainda no Brasil, a Amazônia Legal representa 61% do território nacional. Só em rios, na parte brasileira, são 75 mil km. No momento em que a água passa a ser cada dia mais escassa, só isso  bastaria para demonstrar a importância da nossa Amazônia que ainda contempla 12 milhões de hectares de várzeas, 11.248 km de fronteiras internacionais, mais de 180 milhões de hectares de florestas ‘protegidas’. Mas hoje o tema é a Arte rupestre na Amazônia.

Imagem de pesquisadores estudando a arte rupestre da Amazônia
Imagem, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Arte rupestre na Amazônia e figuras humanas ao lado de animais da Era do gelo

Muito desta riqueza extraordinária ainda não foi sequer conhecida. Pesquisas ainda acontecem com frequência menor que a desejada e esperada. A Amazônia faz parte do mundo em desenvolvimento, não do dito rico, o mundo desenvolvido.

Isso explica a lacuna. Mas a cada vez que pesquisadores adentram a mata fechada, pode esperar, algo de muito especial sairá de lá.

Foi o que aconteceu com uma equipe de arqueólogos da Universidade de Exeter,  projeto ERC LASTJOURNEY, que trabalha para descobrir quando as pessoas se estabeleceram na Amazônia e o impacto de sua agricultura e caça na biodiversidade.

De uma paisagem em mosaico de savanas, para a floresta úmida atual

As pinturas, em paredes de rocha especialmente preparadas da Serranía La Lindosa, no extremo norte da Amazônia colombiana, são mais uma evidência do impacto que as primeiras comunidades humanas tiveram sobre a biodiversidade da Amazônia e sua adaptação às mudanças climáticas.

Mapa da Colombia mostra local da descoberta da arte rupestre na Amazônia
O local da descoberta. Ilustração, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Na época em que os desenhos foram feitos, as temperaturas estavam subindo, iniciando a transformação da área de uma paisagem em mosaico de savanas irregulares, matagais espinhosos, matas de galeria e floresta tropical com elementos montanhosos da floresta tropical amazônica de hoje.

E o que elas mostram é do arco da velha. Algo que era sabido, mas não estudado.

Figuras humanas ao lado de animais da Era do gelo

Segundo os pesquisadores ingleses, as figuras foram pintadas entre 11.800 até 12.600 anos atrás. Elas mostram os humanos de então ao lado de preguiças gigantes, mastodontes, camelídeos, cavalos, e ungulados, uma divisão de mamíferos que compreendia os animais de casco. ‘As milhares de imagens estão entre as mais antigas representações de pessoas interagindo com enormes criaturas, incluindo mastodontes’, diz o site da Exeter.

imagem de Arte rupestre na Amazônia
Imagem, José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

Para a universidade inglesa ‘esta é uma das maiores coleções de arte rupestre da América do Sul. Os desenhos registrados estão em três abrigos de rocha em colinas na Amazônia colombiana. As pinturas, identificadas durante levantamentos de paisagem, também retratam formas geométricas, figuras humanas e impressões de mãos, bem como cenas de caça e pessoas interagindo com plantas, árvores e animais da savana’.

Quanto tempo levou para criarem as pinturas?

Exeter responde: ‘As vibrantes imagens vermelhas foram produzidas ao longo de um período de centenas, ou possivelmente milhares de anos. Algumas são tão altas e inacessíveis que escadas especiais feitas com recursos florestais seriam necessárias e ficariam ocultas para qualquer pessoa que visitasse o abrigo de pedra’.

Imagem de arte rupestre na Amazônia
Imagem, José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

‘Existem desenhos de veados, antas, crocodilos, morcegos, macacos, tartarugas, serpentes e porcos-espinhos, bem como o que parece ser uma megafauna da Idade do Gelo. Esses animais agora extintos são retratados na arte rupestre do Brasil Central, mas os especialistas acreditam que esses desenhos são mais realistas’.

A extinção na mudança climática de então

Mudanças climáticas são fenômenos normais na história da Terra. A que ocorre hoje é preocupante não pela mudança em si, mas pela extraordinária rapidez. Algo que mude o clima na velocidade que ocorre hoje não é provocado por ciclos naturais, eis a grande descoberta, mas pelo estilo insustentável de vida da geração que depende de combustíveis fósseis, e cuja parcela mais rica consome indiscriminadamente.

De volta ao site da Exeter: ‘Existem representações de criaturas semelhantes a uma preguiça gigante, mastodonte, camelídeos, cavalos e ungulados de três dedos com troncos. Todos esses animais nativos foram extintos, provavelmente por causa de uma combinação de mudanças climáticas, perda de seu habitat e caça pelos humanos.’

Imagem de ferramente de pedra da era do gelo
Imagem, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Vamos repetir: combinação de mudança climática, que hoje ocorre vertiginosamente; perda de habitat, que também ocorre em razão da superpopulação e de ‘ministros’ despreparados vide a polêmica dos mangues e restingase caça pelos humanos, o que prova mais uma vez que o mito do bom selvagem ainda em voga na ‘academia’ e no pensamento de certos ‘ambientalistas’… não passa de mito.

Por este singelo motivo sempre dissemos que um dos 12 tipos de unidades de conservação brasileiras, as reservas extrativistas ou Resex, não passam de uma falácia ao apregoarem o uso sustentável de seus recursos que são desconhecidos, para o ódio dos ‘órfãos’ de Marina Silva.

E que a pesca artesanal também provoca desequilíbrio ambiental, motivo pelo qual não acreditamos na  ‘pesca sustentável’, também apregoada Brasil afora por ‘pesquisadores’ e ou ‘ambientalistas’.

O que está por trás da arte rupestre na Amazônia

‘Essas pinturas são uma evidência espetacular de como os humanos reconstruíram a terra e como caçaram, cultivaram e pescaram”, disse o professor Iriarte. ‘É provável que a arte fosse uma parte poderosa da cultura e uma forma de as pessoas se conectarem socialmente. As fotos mostram como as pessoas teriam vivido entre animais gigantes, agora extintos, que caçavam’.

Ilustração de arte rupestre
Ilustração, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

As pinturas também revelaram uma das primeiras datas seguras para a ocupação da Amazônia colombiana e pistas sobre a dieta das pessoas nessa época, assim como restos de pequenas ferramentas e ocre raspado usados ​​para extrair pigmentos para fazer as pinturas.

As comunidades que viviam na área na época em que os desenhos foram feitos eram caçadores-coletores que pescavam no rio próximo. Ossos e restos de plantas encontrados durante as escavações mostram que comiam frutos de palmeiras e árvores, piranhas, crocodilos, cobras, sapos, roedores como paca e capivara e tatus.

E mostram, igualmente, o tanto que ainda é preciso pesquisar para conhecer. Conhecer, para proteger.

Imagem de abertura: José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

Fonte: https://www.exeter.ac.uk/news/research/title_829032_en.html.

Mini gerador eólico pode garantir autonomia energética para casas


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nesses dificuldades, tempos Covid-19, as privatizações, o desprego, e mais nos próximos dias vamos ficar separados, mas unidos para proteger aqueles que amamos. ❤️
Esse será um
ano… kkkkkkkkkkkk

Projeto em desenvolvimento na Europa traz mini turbina eólica menos barulhenta e mais eficiente

Por Natasha Olsen 

mini turbina eólica
Foto: The Archimedes

Um projeto da companhia holandesa The Archimedes, especialista em pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, pode ser uma nova revolução para a geração de energia elétrica doméstica – um pequeno gerador com turbinas eólicas que produz mais energia do que as tecnologias atuais e com menos ruído.

O novo produto ainda está em desenvolvimento e necessita de algumas melhorias, mas já traz novas possibilidades para o mercado de energias renováveis.

Foto: The Archimedes

O LIAM F1, como foi chamado, foi desenhado para instalações nos telhados de casas ou edifícios. Com um diâmetro de 1,5m e pesando 100 quilos, o equipamento gera cerca de 1,5 mil quilowatts por hora em um ano de energia em média, com um vento de 5 metros por segundo.

O LIAM transforma a energia do vento em movimento e então em energia elétrica. Graças ao seu desenho em forma de parafuso triangular, o equipamento se move e aponta exatamente na direção para onde o vento sopra, garantindo o melhor aproveitamento deste recurso natural.  

As pás da hélice são fabricadas a partir de folhas planas, que produzem menos ruído (abaixo dos 45 decibéis) e mantém a eficiência. Mesmo com o atrito nos rolamentos e com a obstrução da moldura, estas hélices podem aproveitar cerca de 88% da energia do vento.

Dependendo da velocidade do vento e da altura onde o equipamento for instalado, estas mini turbinas eólicas podem gerar de 300 a 2,5 mil quilowatts, o que representa metade de consumo médio de uma residência.  

A ideia é combinar esta nova tecnologia com outras fontes de energia limpa, como a fotovoltaica, e sistemas de armazenamento de eletricidade, para que as casas se tornem energeticamente autônomas.  

“Quando houver vento, a casa usa a energia produzida pela turbina. Se houver sol, usa a energia das placas fotovoltaicas”, explica Richard Ruijtenbeek, engenheiro da The Archimedes.

Foto: The Archimedes

Privatização e apagão no Amapá


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O apagão no Amapá é um exemplo de como as privatizações de serviços básicos podem afetar a populaçãopor 

por Paulo Kliass*

Foto: reprodução

A tragédia que se abateu sobre a população do estado do Amapá tem forte componente de negligência, negociata e irresponsabilidade. O fornecimento de eletricidade aos mais de 900 mil habitantes daquela unidade da federação sofreu um corte inesperado e que se estende por quase uma semana. Famílias, empresas, órgãos governamentais e prestadores serviços de todo o tipo ficaram sem nenhum acesso à rede de energia elétrica. A situação revelou-se ainda mais drástica na capital Macapá e no município vizinho de Santana, que juntos somam quase 80% da população total do estado.

A partir do incêndio ocorrido em uma subestação de distribuição de eletricidade administrada por uma empresa privada de capital espanhol, o estado de calamidade instalou-se e generalizou-se por todo o território do Amapá. Ora, para quem opera nesse tipo de setor, o risco de acidente faz parte do cotidiano e as práticas de simulação dos mesmos deveriam ser uma rotina. Mas ali deu-se o contrário. Diante da notória incapacidade operacional e logística da empresa Isolux em solucionar o problema de sua inteira responsabilidade comercial e jurídica, deu-se aquilo que normalmente ocorre em tais circunstâncias. Chama o Estado! E repete-se a farsa da apropriação privada dos lucros e socialização dos prejuízos.

A suposta maior eficiência do capital privado virou pó e a Eletronorte foi chamada às pressas para dar conta da crise, uma vez que a empresa responsável estava completamente ausente da cena. Ora, face a tal descalabro, a pergunta que qualquer cidadão se coloca é a seguinte: mas como pode? Quer mesmo saber? Pois a situação fica cada vez mais escabrosa à medida que se puxa o fio da meada para compreender a totalidade do processo. Na verdade, a concessionária Isolux Corsán é uma filial brasileira de um grupo espanhol que opera em diversos setores de infraestrutura pelo mundo afora. O grupo vem passando por dificuldades financeiras há vários anos e não consegue se desfazer de seus ativos aqui no Brasil.

Privatização: irresponsabilidade e jogo de empurra

Desde 2017 que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) acompanha a novela e está sabendo de todas essas complicações. Mas como costuma ocorrer na maior parte dos casos envolvendo nossas agências reguladoras, ela não fez absolutamente nada para impedir que essa crônica de uma morte anunciada chegasse a tal desfecho calamitoso. O grupo espanhol não honrou os compromissos assumidos em diversas outras licitações efetuadas na área de energia elétrica. Assim, a Isolux terminou por terceirizar a gestão da unidade do Amapá para uma outra empresa chamada Gemini – na verdade, esta também parece se constituir em uma fachada da própria Isolux. Na realidade trata-se de um verdadeiro jogo de empurra, onde as empresas de capital privado tentam se livrar do enrosco, os órgãos públicos de controle simulam alguma “surpresa inesperada” e as empresas estatais são chamadas a solucionar o problema de urgência.

Esse quadro dramático expõe com toda a crueldade a falácia dos diferentes tipos e arranjos envolvendo a privatização de áreas essenciais e estratégicas do Estado brasileiro. Não se trata de mera coincidência a semelhança verificada com os inúmeros acidentes em que a Cia. Vale está metida por conta da sobrecarga colocada em cima da utilização das barragens da mineradora privatizada por Fernando Henrique Cardoso. Brumadinho e Mariana são apenas os casos que ganharam maior destaque por conta do elevado número de vítimas e da extensão dos estragos humanos, econômicos e ambientais causados. Em ambos os casos observa-se com clareza irresponsabilidade do capital privado, o jogo de empurra e complacência dos órgãos de controle e da justiça, bem como a ausência de aplicação das penalidades em proporção à tragédia provocada. A Vale privatizada atuava em parceria com outra das maiores empresas mineradoras do mundo – a inglesa BHP Biliton.

No dossiê dos aeroportos deu-se quadro semelhante. A Infraero terminou por privatizar uma série deles, por meio de concessão de uso dos mesmos por meio de contratos com validade entre 20 e 30 anos. Como sempre, o Estado brasileiro se responsabilizou pelas obras de ampliação da rede e o capital privado ficou apenas com o filé mignon da operação. Pois nem mesmo assim o modelo deu certo em todas as oportunidades. O caso mais emblemático é o do aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas (SP). Pois ali o consórcio vencedor da licitação anunciou a sua desistência apenas 5 anos após o anúncio do resultado. O grupo deveria operar até 2042, mas devolveu o aeroporto em 2017. Uma loucura! Como sempre, o prejuízo caiu no colo do Tesouro Nacional.

Eletricidade, aeroportos, Vale: sucessão de escândalos

Todos os exemplos mencionados tratam de privatização de empresas estatais ou de serviços públicos. Esse é o enorme equívoco embutido na tese de que a gestão privada seria sempre mais eficiente do que a pública. A partir do momento em que se vende uma empresa governamental ao setor privado ou que se transforma o serviço público em mera mercadoria, o caminho para problemas futuros está aberto. O capital privado não age por nenhum outro interesse que não seja o seu lucro, o retorno econômico e financeiro a seus donos ou acionistas. E ponto final.

Não existe a menor preocupação com a qualidade do serviço oferecido, inclusive pelo fato de que são operados em regime de monopólio ou de oligopólio. Os consumidores são totalmente dependentes da oferta realizada pelos grupos que compraram a empresa estatal ou venceram os leilões de concessão. Atuando sob a lógica da maximização de seus resultados, as empresas privatizadas buscam reduzir suas despesas ao máximo e aumentar suas receitas também da melhor forma possível para o seu caixa. Daí a reduzir programas com manutenção e redução de riscos é apenas um passo. A cumplicidade e a passividade dos órgãos reguladores completam o quadro de estímulo à impunidade e a práticas criminosas.

O apagão do Amapá é o exemplo criminoso do momento. O mesmo governo federal que pretende privatizar a Eletrobrás e suas subsidiárias, como a Eletronorte, agora aparece com a narrativa da surpresa com a negligência da empresa privada e exige rigor na responsabilização. Todos sabemos se tratar de mero jogo de cena para não parecer ausente junto ao drama da população. Mas é essencial lembrar que Paulo Guedes e Bolsonaro desde o início de 2019 pressionam fortemente o governo amapaense para outra privatização local. Eles realizam todo o tipo de chantagem para que a empresa estadual de energia elétrica (Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA) também seja privatizada. Imaginemos a catástrofe!

Que este imbroglio sirva como alerta para o conjunto das forças políticas envolvidas no debate a respeito das possibilidades para o futuro do Amapá e de todo o País. Não existe alternativa para superar as dificuldades da crise atual sem a participação direta do Estado. A lengalenga liberal privatizante só funciona para aumentar os lucros privados às custas do enorme esforço coletivo imposto ao conjunto da sociedade. Essa constatação vale tanto para os esforços no combate à pandemia como no desenho do modelo da rede de infraestrutura de que tanto necessitamos.As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho.[

Paulo Kliass Doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal.

Rio, Recife e Belém estão na rota de INUNDAÇÃO das grandes geleiras


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Agência Espacial Americana (NASA) aponta que o derretimento de geleiras nos polos Norte e Sul e da Groenlândia, provocado pelo aumento do aquecimento global, ameaça com inundações 293 cidades litorâneas no mundo, entre elas três em especial no Brasil: Rio de Janeiro, Recife e BelémPreparem os coletes salva vidas

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Preparem os coletes salva vidas: Rio de Janeiro, Recife e Belém estão na rota de inundação das grandes geleiras

Fontehttps://br.sputniknews.com/

As simulações, realizadas com avançados recursos de computação reversa e mapeamento geotérmico pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), mostram que o aumento dos oceanos, porém, não se daria de maneira uniforme.

Pela simulação dos cálculos, se derretesse por completo, a Groelândia aumentaria o nível dos oceanos em seis metros, com consequências catastróficas para todo o planeta. No caso do Rio, o estudo mostrou que desde 2015 o nível do mar já cresceu 3,03 milímetros por ano. Desse total, 30% se devem ao derretimento da neve da Groenlândia.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o oceanógrafo, engenheiro ambiental e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) David Zee diz que o estudo da NASA revela bem a gravidade do risco e do aumento da temperatura do planeta.

Segundo ele, mesmo uma pequena variação de dois graus Celsius já seria o suficiente para a destruição de ecossistemas importantes, como as  barreiras de corais e manguezais, fontes primordiais para o equilíbrio de toda a vida marinha. O especialista explica.

“O laboratório considerou as forças dinâmicas, o movimento da Terra. Imagine que temos uma bacia cheia d´água e que numa parte há gelo. Você vai aquecendo essa água e o gelo vai derretendo e o nível vai subir. Sobe por dois motivos: primeiro pelo aumento do volume da água e depois há também a dilatação térmica. Isso numa bacia de água parada, mas a Terra está em movimento, além da atração de Sol e Lua que atrai a água, o que provoca a maré.”

Zee observa que esse fenômeno não seria igual em todas as partes. Em alguns pontos, segundo ele, a água subiria mais e em outros, baixaria. O oceanógrafo explica que na Linha do Equador existe uma força centrífuga que atua sobre todas as regiões do Atlântico, limitado a leste por Europa e África e a oeste pelas Américas. O derretimento da Groenlândia e da Antártida faz o volume excedente de água se confinar entre esses dois extremos.

“Em Recife e Belém, o desnível de maré nessa região é em torno de sete, oito metros e de um a um metro e meio no Rio de Janeiro. É como o efeito do carrossel. Se você está no centro com ele girando, praticamente não vê força nenhuma atuando. Pelo contrário. Quanto mais se estiver nas extremidades do planeta mais se sente o efeito”, diz o professor, acrescentando que, no caso do Rio de Janeiro, há ainda a questão do relevo, com a cidade espremida entre o mar e a montanha, fazendo com que possa ser maior o número de pessoas atingidas.

Reconhece? Essa poderá ser a cara futura do Rio de Janeiro com o aumento do nível do oceano.


Sobre fenômenos oceânicos no litoral do BRASIL:


O oceanógrafo ratifica a precisão dos números do estudo pelos grandes avanços ocorridos nos últimos anos na parte de cálculos e projeções graças ao progresso da computação, permitindo a criação de máquinas cada vez mais velozes, propiciando a elaboração de muito mais cálculos em menor espaço de tempo e modelos matemáticos mais minuciosos, o que acontece também na meteorologia.

“Com a elevação do nível do mar, da temperatura, da capacidade de dilatação da água do mar e a geografia litorânea, ele (o modelo matemático) consegue prever como avançam determinadas ondas, sejam de maré, correnteza, pressão atmosférica e estimar os riscos dessa invasão das águas principalmente em áreas densamente ocupadas”, diz o especialista, que alerta ainda para outra ameaça: a evasão de manguezais, desestruturando toda a cadeia ambiental de reprodução costeira.


poçocoletivo

 “Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DAGRANDE COLHEITAse aproxima  rapidamente  ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.

Deverão acontecerfortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará  importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI 

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