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Manchetes Educacionistas


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 Manchetes Educacionistas – 13/6/13 – Edição nª 1114
• Escola pública do DF é 1ª a ter curso online de direito
• Chilenos saem às ruas em protesto por ensino superior gratuito
• Prazo final para inscrição de escolas no Câmara Mirim é adiado para 16 de junho 
• Avaliação nacional de alfabetização será aplicada em novembro
• Para professores, déficit no ensino é culpa dos alunos
• Brasil negocia pesos iguais para diplomas 
• Vivência em escolas e jogos matemáticos compõem licenciatura modernizada no ICMC
• Wise seleciona jovens para programa Learners’ Voice
• Bolsistas do CNPq no exterior vão receber adicional de ‘cidades caras’
• Senado aprova MP que permite ampliar vagas em escolas infantis
• Câmara de SP aprova contratação de 1,2 mil docentes
• 1ª Conferência Nacional de Educação da CUT aprofundará discussões sobre o PNE
• Abertas as inscrições para o Prêmio ODM Brasil
• Número de inscrições de candidatos ao ensino superior supera 1 milhão 
• Quadra é desejo de alunos nordestinos 
• Lei Geral das Religiões é aprovada em comissão e vai ao Plenário 
• Governo quer intercâmbio com médicos portugueses 
• Governo estuda Fies para cursos de pós-graduação
• Fundeb vai financiar Escolas Família Agrícola 
• O lugar do museu na educação (Artigo) 
• ALAGOAS: Governo autoriza aquisição de tablets para rede estadual de ensino 
• Qualidade da obra e espólio inédito mantêm interesse sobre Pessoa nos 125 anos de seu nascimento 
• O que ensinam ao Brasil (Artigo) 

• CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE
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Mãe que trabalha fora do lar


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Foto 168 

Mãe

 Verônica Lima

É como nos dizia uma antiga mestra chinesa Ching Hai:

O futuro está em nossas mãos. 

Podemos fazê-lo de uma maneira ímpar 

ou deixá-lo ainda mais feio”…

Isto porque, nós, Mães,

temos uma obrigação moral e civilizacional

com a Vida…

Pois não é que somos

convocadas

para participar,

e desde o começo,

do próprio processo de construção

de toda uma cadeia geracional?

Na verdade,

não podemos nos esquecer nunca,

de que somos únicas,

em nossa rotina cotidiana,

mas que o nosso próprio trabalho

não repercute apenas em nós mesmas,

em nosso círculo familiar mais próximo,

mas que o faz em toda a sociedade…

Largamente…

Profundamente…

Infinitamente…

Até porque não é o todo

apenas a soma das partes,

mas o todo é, na verdade,

as partes, o todo,

bem como todas as inter-relações possíveis,

interconectadamente…

Por isso é que precisamos,

e urgentemente,

repensar o nosso próprio

modelo paradigmático de educar,

procurando não apenas

pensar em transmitir conhecimentos,

em estimular a repetição

ou até mesmo a transformação criativa e inovadora,

de uma maneira isolada,

particularizada

ou dogmática.

Mas precisaremos,

de fato,

e cada vez mais rapidamente,

de sermos capazes de educar

o feto, o bebê, a criança, o jovem, o adulto e o velho

de uma maneira cada vez mais holística,

de forma a incorporar

a razão, a emoção, o sentimento e a intuição,

todos juntos,

e não apenas um ou outro,

de maneira separada,

dentro da dinâmica do processo de formação

das novas Personalidades

ou dos novos Egos,

mas não apenas egoicamente,

já que serão eles

quem atenderão o porvir da nova Humanidade

que precisará ser construída…

E essa é uma responsabilidade,

da qual nós, enquanto Mães,

não poderemos nunca fugir…

Podemos até fingir que isso não nos diz respeito,

podemos transferir responsabilidades,

podemos delegar,

podemos agir de uma maneira robotizada,

acompanhando apenas os sabores da moda.

Mas, se agirmos deste jeito,

o próprio Futuro poderá se encarregar

de nos cobrar um preço muito alto…

Ou seja,

se fizermos o contrário,

se fizermos a nossa parte

e contribuirmos

com toda a força de nosso Eu divino

para consolidar

personalidades fortes,

Seres Humanos qualificados,

e que sejam

verdadeiramente

capazes de apostar no bem, no amor e na solidariedade,

o mundo poderá se tornar um verdadeira paraíso…

Mas,

pelo contrário,

se deixarmos de fazer a nossa parte,

não poderemos chorar

e continuar apontando o dedo no Outro

ou culpabilizando apenas a sociedade

pelo aumento da violência, do conflito e das guerras.

Porque, deste jeito,

vamos conseguir apenar carregar,

por gerações e gerações,

o fardo da nossa própria incompetência.

Por isso é que já diziam

que ser mãe é padecer no paraíso:

Uma Mãe é como Gaia,

Terra parideira e prenhe de atributos,

que guarda dentro de Si

o germe e o caminho de toda a Humanidade…

                                               Verônica Lima

                                       Brasília, 12 de maio de 2013

IMAGINA....

Mãe que trabalha fora do lar

Maria Amélia Enríquez

Missão mais nobre da mulher que é a garantia da reprodução da vida

Ser mãe no tempo atual é um grande desafio!

Em primeiro lugar, pelo acúmulo de funções e pela absoluta insubstituibilidade

da tarefa de mãe

Nunca será demais um colo, uma canjinha, uma palavra de encorajamento, uma chamada de atenção, um olhar de cumplicidade, uma acompanhar à distância,

um querer bem desmesurado, um abraço apertado!

 

Mas a mãe que trabalha fora do lar (porque todas trabalham ..e muito!) precisa dosar

o tempo, o tempo do amor com o tempo do labor!

E não é raro aquele aperto no peito, aquela culpa contida,

Aquele querer se desdobrar em várias e cuidar do filho doente,

mas na reunião de trabalho estar presente;

de acompanhar as demandas da escola, mas entregar o relatório na hora;

de ficar cuidando até tantas, mas ela também precisa pagar as contas!!

 

Viagens, reuniões, inúmeros compromissos, mesmo em casa há tanto texto para ler e para escrever…além do supermercado, da faxina, do arrumar o armário, fazer uma comidinha.

A mãe que trabalha fora precisa desde cedo saber lidar com isso…

Por isso todas as homenagens a ela!

Mas a mãe que trabalha fora agrega um valor inestimável ao mundo do trabalho

Desde cedo ela aprende e ensina com sua prática o que é sustentabilidade

Pois pensar nas gerações futuras é sua primeira função. O mundo do trabalho se enriquece com percepção da mãe trabalhadora, de ver o todo, mas também de não se

esquecer dos detalhes, pois isso faz parte da rotina delas.

E por fim a família também se enriquece. Pois a sábia divisão do tempo deixa como legado um grande exemplo aos filhos.

No final de contas o que importa mesmo é a intensidade do amor!!!!

 

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-- 
Maria Amélia Enríquez
PhD Sustainable Development
Professor Economics, ECOECO Director 
International Resources Panel Member 
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Doutorado acadêmico é descartável?


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Doutorado acadêmico é descartável?

Por que fazer um doutoramento é muitas vezes um desperdício de tempo?

Na noite antes do dia de Todos os Santos, em 1517, Martinho Lutero afixou 95 teses na porta de uma igreja em Wittenberg. Naqueles dias foi a tese simplesmente para posicionar um queria discutir. Lutero, um frade agostiniano, afirmou que não poderia comprar os cristãos a caminho do céu. Hoje tese de doutoramento é tanto a idéia de uma e uma conta de um período de investigação original. Escrevendo um é o objetivo das centenas demilhares de estudantes que embarcam em um doutorado em filosofia (PhD) a cada ano.
Na maioria dos clubes de país para PhD é um requisito básico para uma carreira na academia. É uma introdução ao mundo do independente tipo de pesquisa-a da obra-prima intelectual, criado por um aprendiz em estreita colaboração com um supervisor. Os requisitos para completar uma enorme variam entre os países participantes, Universidades e eventos. Alguns alunos vão passar dois primeiros anos para ter trabalhando em um mestrado ou diploma. Alguns receberão uma bolsa, outros vão pagar sua própria maneira. Alguns doutores envolvem pesquisa, apenas algumas aulas obrigatórias e exames exigem do aluno e alguns para ensinar alunos de graduação. A tese pode ser Dezenas de páginas em matemática, ou centenas em história. Como resultado, doutores recém-formados podem ser tão jovem quanto seu 20s adiantado cansados do mundo ou quarenta e poucos anos.
Muitos estudantes de doutoramento uma coisa em comum é a insatisfação não está disponível. Seu trabalho descreve alguns como “trabalho escravo”. Sete dias de semanas, 10 horas-dias, os baixos salários e perspectivas incertas são generalizadas. Você sabe que você é um estudante de pós-graduação, um gracejo vai, Quando o seu escritório está melhor decorada do que a sua casa e você tem um sabor favorito de macarrão instantâneo. “Não é a pós-graduação é desanimador que por si só”, diz um estudante, que confessa apreciar a caça Ao invés de pizza grátis. “O que está desencorajando é o ponto final Concretizar tem sido puxado para fora de alcance.”
Nesta secção
• O sifão de vida
• Os ricos, os pobres e Bulgária
• Tempo, senhores
• desagradável, brutal e não a curto
• Um novo Grand Tour
• O maravilhoso Magyar microcarros
• Campos de Lágrimas
• Fire in the hole
• Luzes, câmera, África
• Uma aldeia em um milhão
• Um punho justo
• Vinho e tulipas em Cabul
• Você escolhe
• Rise of a imagem mental
• adequadamente vestido
• Iluminando uma idade das trevas
• Os códices decodificado
• “O acadêmico descartável
• Outro mundo verde
Reprints
________________________________________
Tópicos relacionados
• Física
• Ciência
• Ciência e tecnologia
• Estados Unidos
• Escolas de Pós-Graduação
Estudantes de doutorado de lamentação não são novidade, mas parece haver problemas genuínos com o sistema produz doutorados de pesquisa que (os práticos “doutorados profissionais” em áreas como Direito Empresarial, e da medicina têm um valor mais óbvio). Há um excesso de oferta de doutorados. Apesar de um doutorado é projetado como um treinamento para um trabalho na academia, o número de posições de doutoramento não está relacionado ao número de vagas. Enquanto isso, os líderes empresariais se queixam da escassez de competências de alto nível, sugerindo doutores não estão ensinando as coisas certas. Os críticos mais ferozes comparar doutorados de pesquisa para esquemas de Ponzi ou de pirâmide.
Ricas presas
Para a maioria dos eventos da história para primeiro grau de uma universidade era privilégio de poucos ricos, e pessoal académico Muitos não têm doutorados. Mas como o ensino superior expandiu após a segunda guerra mundial, assim como a expectativa de que iria realizar professores avançados graus. Universidades norte-americanas voltadas para cima em primeiro lugar: em 1970 a América estava a produzir um pouco menos de um terço dos estudantes universitários do mundo, e metade das DSTs ciência e tecnologia PhDs (naquele tempo tinha apenas 6% da população global). Desde então, a produção anual dos Estados Unidos de doutores dobrou, para 64.000.
Outros países estão a recuperar. Entre 1998 e 2006, o número de doutorados distribuídos em todos os países da OCDE cresceu 40%, em comparação com 22% para a América. PhD mais dramaticamente acelerada produção no México, Portugal, Itália e Eslováquia. Mesmo no Japão, onde “o número de jovens está diminuindo, agitaram mais cerca de 46% doutores. Parte desse crescimento reflete a expansão do ensino universitário fora da América. Richard Freeman, economista do Trabalho na Universidade de Harvard, diz que até 2006 a América que tinha apenas 12% dos alunos de Inscrição do mundo.
Mas as universidades que descobriram estudantes de doutoramento são do Trabalho, barato e altamente motivada, descartável. Com mais estudantes de doutoramento pode fazer mais pesquisas Eles, e mais o ensino em alguns países, com menos dinheiro. Um assistente graduado de Yale poderia ganhar US $ 20.000 por ano para nove meses de ensino. A remuneração média dos professores catedráticos na América foi 109.000 dólares em 2009-mais do que a média para juízes e magistrados.
De fato, a produção de doutores supera em muito a demanda por professores universitários. Em um livro recente, Andrew Hacker e Claudia Dreifus, um acadêmico e um jornalista relatório, produziu mais do que a América Isso doutorado 100.000 Entre 2005 e 2009. No mesmo período foram lá apenas 16,000 cátedras novas. Usando estudantes de doutoramento para fazer muito do ensino de graduação reduz o número de empregos a tempo inteiro. Mesmo no Canadá, onde “a saída de doutorados cresceu modestamente relativamente, Universidades conferido doutorado 4.800 em 2007 2,616 Mas acabou de contratar novos professores em tempo integral. Apenas alguns países emergentes, como Brasil e China, parecem agora curto de doutores.
Um curso de curta duração na oferta e procura
Na pesquisa, a história é similar. Alunos de doutoramento e agentes contratuais conhecidas como “pós-docs”, descrito por um estudante como “baixo-ventre feio da academia”, fazem grande parte da pesquisa estes dias.Há um excesso de oferta de pós-docs também. Dr. Freeman Concluído desde a pré-dados de 2000 se a American que os trabalhos de professores nas ciências da vida foram aumentando em 5% ao ano, apenas 20% dos alunos iria pousar um. No Canadá 80% de pós-docs ganhar $ 38,600 ou menos por ano de impostos Antes de o salário médio de um trabalhador da construção civil. A ascensão do pós-doutorado, criou um outro obstáculo no caminho para um posto de trabalho acadêmico. Cerca de cinco anos em áreas como um pós-doc é agora um pré-requisito para a aterragem para garantir emprego em tempo integral.
Estes exércitos de baixa remuneração pós-doutorados e investigadores doutorados impulsionar das universidades e clubes POIS país a capacidade de investigação. Isso ainda não é sempre uma coisa boa.Brilhantes e bem treinados mentes podem ir para o lixo quando mudar de modas. A era pós-Sputnik levou ao crescimento rápido nos Físicos de doutoramento, que veio a uma parada abrupta como a guerra do Vietname drenou o orçamento de ciência. Brian Schwartz, professor de física na Universidade da Cidade de Nova York, diz que na década de 1970 que cerca de 5,000 físicos tinham de encontrar empregos em outras áreas.
Nos Estados Unidos o surgimento de sindicatos de professores doutorados ‘reflete a quebra de um contrato implícito entre Universidades e estudantes de doutorado: remuneração crummy agora para um bom trabalho acadêmico mais tarde. Professores-alunos em universidades públicas como a Universidade de Wisconsin-Madison tão cedo quanto os sindicatos Formada nos anos 1960, mas o ritmo de sindicalização aumentou recentemente. Os sindicatos estão agora se espalhando para as universidades privadas, embora de Yale e Cornell, onde dos administradores e professores da universidade Alguns argumentam que estudantes de doutoramento que ensinam não são aprendizes trabalhadores, mas, têm resistido unidades de junção. Em 2002, New York University foi a primeira universidade privada para Reconhecer um professor PhD “união, mas com ele parado três anos de negociação mais tarde.
Em alguns países, como Grã-Bretanha e Estados Unidos, poucas perspectivas salariais e de trabalho se refletem no número de alunos nascidos no estrangeiro de doutoramento. Dr. Freeman estima que em 1966 apenas 23% dos doutorados em ciência e engenharia nos Estados Unidos foram concedidos a estudantes nascidos fora do país. Em 2006 Essa proporção aumentou para 48%. Os estudantes estrangeiros mais pobres tendem a tolerar condições de trabalho e da oferta de baratas, brilhantes, estrangeiros Salários do Trabalho também mantém baixo.
Um PhD pode não oferecer benefício financeiro sobre o grau de mestre. Pode reduzir ganhos eventos
Os defensores do PhD argumentam que é que vale a pena se ele não levar a eventos de trabalho acadêmico permanente. Nem todo estudante embarca em um PhD querer mudar carreira universitária Muitos e do setor privado com sucesso em trabalhos em, designadamente a investigação, industrial. Isso é verdade, mas as taxas de abandono Sugerir que muitos estudantes Torne-se desanimado. Nos Estados Unidos apenas 57% dos estudantes de doutorado terá um PhD dez anos após o primeiro dia de matrícula. Nas ciências humanas, onde ‘A maioria dos estudantes paga seus doutorados próprios, o valor é de 49%. Pior ainda, em outras áreas temáticas Considerando os alunos tendem a abandonar o navio, nos primeiros anos, nas humanidades Eles se agarram como lapas Eventualmente Antes de cair. Estes alunos e começou como o creme acadêmica da nação. Pesquisa em uma universidade americana descobriu que aqueles que não são mais inteligentes do que terminar Aqueles que não o fazem. Pobre supervisão, as perspectivas de emprego ruins ou falta de dinheiro faz com que funcionar fora do vapor.
Mesmo os graduados que encontrar trabalho fora das universidades não se deu nada bem isso. PhD estão tão Especializado escritórios carreiras universitárias que lutam para ajudar graduados à procura de emprego e supervisores tendem a ter pouco interesse em alunos que estão saindo da academia. Um estudo da OCDE mostra cinco anos após o recebimento que os seus graus, mais de 60% de doutores na Eslováquia e mais de 45% na Bélgica, a República Checa, Alemanha e Espanha ainda estavam com contratos temporários. Muitos foram os pós-docs. Cerca de um terço de PhD da Áustria diplomados tomam os empregos não relacionados com os seus graus. Na Alemanha, 13% de todos os Doutorados, acabam em ocupações humildes. No Netherlandv a proporção é de 21%.


Um prémio muito magro

Pós-graduados que ganham mais do que pelo menos aqueles com um grau de bacharel. Um estudo no Journal of Política de Educação Superior e Gestão por Bernard Casey mostra que os homens britânicos com um grau de bacharel ganhar 14% a mais do que aqueles que poderia ter ido para a universidade optou por não Mas. O prémio de ganhos para um doutorado é de 26%. Mas o prémio para um mestrado, que pode ser realizado em menos de um ano, é quase tão alta, em 23%. Alguns temas do prémio para um PhD Totalmente Desaparecida.Doutores em matemática e computação, ciências sociais e línguas não ganham mais do que aqueles com mestrado. O prémio para um doutorado é realmente menor do que para um mestrado em engenharia e tecnologia, arquitetura e educação. Apenas na medicina, outras ciências, negócios e estudos financeiros e é bem alto o suficiente para valer a pena. Sobre todos os assuntos, um PhD comanda apenas um prémio de 3% sobre o grau de mestre.
Dr. Schwartz, o físico de Nova York, diz que as habilidades aprendidas no curso de doutorado podem ser facilmente adquiridas através de cursos muito curtos. Trinta anos atrás, eu disse, as firmas de Wall Street Realizado Isso poderia Físicos Algumas equações diferenciais e trabalham fora recrutou-os a se tornarem “crânios” Analistas e comerciantes. Vários cursos de curta duração oferecem hoje as contas avançadas úteis para as finanças. “Um físico PhD com um curso sobre equações diferenciais não é competitivo”, diz o Dr. Schwartz.
Muitos alunos dizem que estão a prosseguir o seu objecto de amor, e que a educação é um fim em si mesmo.Alguns dão pouca atenção ao que a qualificação pode levar. Em um estudo da British doutorados, cerca de um terço admitiu que eles estavam fazendo seu doutorado parte para continuar a ser um estudante, ou adiar a procura de emprego. Quase metade dos estudantes de engenharia admitidos a esta. Os cientistas podem facilmente obter bolsas, e deriva em PORTANTO fazer um doutoramento. Mas há penalidades, bem como benefícios, para permanecer na universidade. Trabalhadores com “excedente escolaridade” educação mais do que um trabalho é provável exige-estar menos satisfeitas, menos provável e mais produtivo que vai dizer para deixar os seus empregos.
Os interesses das universidades e dos acadêmicos titulares estão desalinhados com os de alunos de doutoramento
Tendem a considerar Academics perguntando se um PhD vale a pena como análoga a saber se existe muita arte e cultura no mundo. Eles acreditam que em Universidades Conhecimento derrama da sociedade, tornando-o mais produtivo e saudável. Isso pode muito bem ser verdade, mas fazendo um doutorado ainda pode ser uma escolha ruim para um indivíduo.
Os interesses dos acadêmicos e universidades, por um lado e os outros estudantes de doutoramento não são bem alinhados. Os alunos mais brilhantes para ficar nas universidades, o que é melhor para os acadêmicos.Estudantes de pós-graduação trazer subsídios e da carne de seus registros dos supervisores de publicação.Academics escolher e noivo brilhantes alunos de graduação os alunos de pós-graduação-las como potencial.Não é do seu interesse inteligente para transformar as crianças longe, pelo menos no início. Uma aluna falou de ser dito de Oportunidades no início brilhante, mas depois de sete anos de trabalho árduo ela estava com uma piada fobbed fora de encontrar um marido rico About.
Monica Harris, professor de psicologia da Universidade de Kentucky, é uma rara exceção. Ela acredita que muitos doutores estão sendo produzidos, e parou de admiti-los. Controle unilateral Mas o nascimento como é acadêmica rara. Um Ivy-presidente da Liga, recentemente questionado sobre excesso de oferta PhD, disse que, se cortar os Outros principais universidades entrará para oferecê-los em seu lugar.

Atividades nobres
Muitas das desvantagens de se fazer uma PhD são bem conhecidos. O seu interlocutor estava ciente de los mais de uma década atrás, enquanto ela arrastei até PhD em grande parte inútil em ecologia teórica. Como os europeus tentam harmonizar o Ensino Superior, algumas instituições estão empurrando a aprendizagem mais estruturada que vem com um PhD norte-americano.
As organizações que têm Realizadas pagamento para doutorados de pesquisa que muitos acham isso difícil de transferir para suas habilidades no mercado de trabalho. Elaboração de relatórios de laboratório, apresentações e acadêmicos de seis meses Realização de revisões da literatura pode ser surpreendentemente inútil em um mundo onde o conhecimento tem que ser assimilado rapidamente técnico e apresentado a um público amplo, simplesmente. Algumas universidades já estão oferecendo seus estudantes de doutoramento de treinamento em soft habilidades de comunicação e trabalho em equipe como a que pode ser útil no Mercado de Trabalho. Na Grã-Bretanha de quatro anos NewRoutePhD Tais afirmações apenas desenvolver habilidades de graduados.
Medidas e incentivos pode ser mudado, também. Alguns acadêmicos e departamentos universitários de doutorados Considere os números como um indicador de sucesso e competência para produzir mais. Para os estudantes, uma medida de como os estudantes rapidamente chegar ao trabalho Aqueles permanente, e que eles ganham, seria mais útil. Quando as sanções são aplicadas em acadêmicos que permitem doutores de superação, o número de alunos que completa sobe abruptamente, o que sugere que eram estudantes autorizados a apodrecer com anteriormente.
Muitos dos que embarcam em um doutorado são os mais inteligentes em sala de aula e sua ter sido o melhor em tudo o que têm feito. Eles já acumulou prêmios e prêmios. Como nova safra deste ano de estudantes de pós-graduação saltar em suas pesquisas, poucos estarão dispostos a aceitar que o sistema Eles estão entrando poderia ser projetado para o benefício dos outros, que os eventos de trabalho duro e brilho pode não ser suficiente para êxito e que Eles estariam melhor fazendo outra coisa. Eles podem usar as habilidades de investigação para olhar seu mais difícil no lote do acadêmico descartável. Se alguém escrever uma tese sobre isso.

http://www.economist.com/node/17723223

Meu sonho.

Afinal, para que servem as universidades?


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Afinal, para que servem as universidades?

Livro de professor da Universidade de Cambridge discute papel das instituições de educação superior na sociedade

Para Stefan Collini, universidades ‘são um lar para as tentativas de expandir e aprofundar a compreensão

As universidades estão numa posição paradoxal. Como explica Stefan Collini em What Are Universities For?, um livro eloquente e imparcial, essas antigas instituições nunca foram tão numerosas ou importantes. Elas recebem mais dinheiro público do que em qualquer outro momento da história, e são celebradas como os motores do crescimento econômico e do avanço tecnológico. Ainda assim, elas frequentemente assumem posições defensivas e preocupadas, sem um senso definido de propósito ou direção.

Collini, professor de literatura inglesa e história intelectual na Universidade de Cambridge, está ansioso para trazer de volta a confiança das universidades. Segundo ele, elas “são um lar para as tentativas de expandir e aprofundar a compreensão humana de maneiras que são, ao mesmo tempo, disciplinadas e ilimitadas”. São os efeitos colaterais dessa atividade que viraram alvo dos debates públicos: o impacto na capacidade de compreensão dos alunos, ou no desenvolvimento nacional de novas tecnologias. Mas esses não são os principais propósitos das universidades.

Ficheiro:KingsCollegeChapelWest.jpg

Ao apresentar sua visão, Collini rejeita a definição de Clark Kerr, presidente da Universidade da Califórnia, que descreve as universidades como “uma série de empresários acadêmicos unidos por um rancor mútuo a respeitos das vagas de estacionamento”. Ao invés disso, ele se apoia na insistência do Cardeal Newman de que uma educação liberal não está ligada ao que alunos aprendem ou às habilidades que eles desenvolvem, mas “à perspectiva que eles têm de seu conhecimento num amplo mapa do conhecimento humano”. Mas isto está bastante distante dos mecanismos que o governo usa atualmente (e o foco de Collini é o governo britânico em Westminster) para definir metas para os gastos de dinheiro público e para transformar estudantes universitários em “consumidores” exigentes de educação secundária.

A segunda metade do livro é uma decepcionante e repetitiva coleção de ataques previamente publicados contra a política do governo britânico. Collini ataca com precisão vários conceitos, como “impacto” como base para a distribuição de fundos de pesquisa ou a insistência para que as universidades se transformem em ferramentas para impulsionar o PIB. “A sociedade não educa a próxima geração para que eles contribuam para sua economia”, insiste ele. Porém, no fim das contas as universidades têm que ser sustentadas, e esse financiamento não pode ser justificado pelas palavras de Newman. Os governos devem justificá-lo para aqueles que estão pagando a conta, e eles devem desempenhar algum papel nas decisões, sejam elas a de pagar por pesquisas sobre poesia medieval ou distrofia muscular. Além disso, quanto mais as famílias carregarem diretamente os custos da educação de seus jovens, mais eles irão querer das universidades, além de um simples local no mapa da compreensão humana.

As universidades sempre sentirão a tensão entre a pureza intelectual que Collini exige, e o complicado negócio de selecionar e preparar a classe média do futuro. A capacidade de reconciliar esses dois papéis é a marca das grandes universidades. Na verdade, a tensão criada por esses papéis conflitantes é o que ajuda a maioria dos acadêmicos a manter alguma independência de pensamento e vigor intelectual. O governo pode reclamar da produção e de estudantes que somente se preocupam com o que vão lucrar em seu tempo de vida, mas aqueles que reclamam precisam de uma boa dose do Cardeal Newman para fazer bem o seu trabalho.

Fontes:The Economist – Troubled halls

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Brazil’s Federal University of Pernambuco in Recife

Brasil enviará 75 mil estudantes para o exterior

Programa reflete busca da América Latina por

 crescimento nos setores de

pesquisa e desenvolvimento

Com sua economia prosperando, sua moeda em níveis
que fazem até os preços de Londres parecerem baratos, e sua política externa
entre as mais ambiciosas do mundo, os brasileiros se acostumaram a viajar para
o exterior para fazer turismo, negócios, compras e por motivos diplomáticos.
Agora seus estudantes estão finalmente recebendo um incentivo para conhecer o
resto do mundo, graças a um grande programa do governo, que tem como meta dar
75 mil bolsas de estudo nas principais universidades do planeta. Disponível
apenas para brasileiros que estudem assuntos de importância estratégica
nacional, como engenharia, o programa reflete “um esforço do governo para dar
um salto de qualidade na formação de uma elite científica e tecnológica”, diz
Aloizio Mercadante, ministro de Ciência e Tecnologia do país.

Essa é uma meta de longa data, não apenas no
Brasil, mas em toda a América Latina. Entre 2009 e 2010, o Brasil, uma nação de
200 milhões de habitantes, tinha menos de 9 mil estudantes nas universidades
dos Estados Unidos; Já a China tinha 127 mil; a Índia, 100 mil; e a Coreia do
Sul, 72 mil. Esse é um dos motivos por que mais de um terço da pesquisa e
desenvolvimento do mundo acontece na Ásia, enquanto a América Latina é
responsável por apenas 3% do setor. Por isso, os países da região trabalham
para mandar seus melhores estudantes a universidades como Harvard, Stanford,
Oxford e Sorbonne. O Equador anunciou, no mês passado, seu maior programa de
bolsas de estudos da história, e espera mandar mais de mil estudantes para o
exterior, enquanto a Colômbia enviará mais estudantes ao exterior em 2011, do
que em todos os últimos 18 anos somados. O Chile está expandindo seu programa
para oferecer 30 mil bolsas de estudos até 2018, e até mesmo El Salvador agora
tem um programa de educação no exterior.

A iniciativa brasileira, batizada de Ciência Sem
Fronteiras, envolve a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES), que irá financiar 40 mil bolsas de estudo, e o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),que financiará 35
mil. O setor privado do país deve bancar outras 25 mil bolsas. “É um plano
ambicioso”, diz Denise Neddermeyer, diretora de assuntos internacionais da
CAPES. “Mas ele não pode ser alcançado sem que haja um esforço colaborativo
internacional cada vez maior”.

Esse foi um dos principais motives que levaram o
presidente norte-americano Barack Obama a visitar o Brasil na última primavera.
Ele e Dilma Rousseff concordaram em trabalhar de maneira mais próxima em
assuntos vitais do setor de educação, intercâmbios estudantis e uma cooperação
cada vez maior no setor de pesquisa e desenvolvimento, especialmente nos campos
de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. As universidades
norte-americanas receberão metade dos estudantes do programa.

Os investimentos crescentes nas bolsas de estudo
são possíveis porque os países latinoamericanos estão colhendo os frutos do
boom das commodities – boa parte delas consumidas pelo apetite voraz da China
por produtos que vão de petróleo e aço a grãos de soja. Ao mesmo tempo, suas
economias conseguiram evitar o contágio do colapso econômico na Europa e nos
Estados Unidos. Não é coincidência que o Brasil, o maior produtor de minério de
ferro, grãos de soja, açúcar e carne bovina; e o Chile, maior exportador de
cobre, recebam as maiores ofertas, e que o Paraguai e o Peru, que tiveram
crescimentos de 15,3% e 8,8% no ano passado, estejam entre os novos investidores
do estudo no exterior.

Especialistas apoiam o plano de bolsas de estudo,
mas alertam que os governos devem tomar as medidas necessárias para colher
todos os benefícios. Um obstáculo em potencial é a proficiência em língua
estrangeira . Outro, é garantir que os estudantes voltem a seus países de
origem para aplicar e compartilhar o conhecimento que adquiriram. E o tráfego
de estudantes não pode ser de mão única: “Tudo isso deve fazer parte de um
programa mais amplo, o que significa trazer estudantes estrangeiros e realizar
um verdadeiro intercâmbio”, diz Geraldo Nunes, coordenador de acordos
internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “No momento, as
universidades brasileiras não têm os meios ou a infraestrutura para fazer
isso”.

Isso gera outra discussão importante: a da melhoria
da educação na América Latina. Estudantes em países como o Brasil continuam na
parte de baixo dos rankings internacionais em matemática, ciência e testes de
leitura; e suas universidades, ainda arraigadas na pedagogia arcaica da era
colonial, produzem uma enormidade de graduandos em psicologia e pouquíssimos
engenheiros. Essa realidade dificulta a transição das economias da América
Latina de commodities para computadores, de soja para painéis solares. O
Brasil, por exemplo fez grandes esforços em áreas como a engenharia
aeroespacial, mas a região permanece muito atrás de de tigres asiáticos como a
Coreia do Sul.

Ainda assim, a nova tendência é um sinal bem vindo
de que os governos latinoamericanos estão dando uma nova prioridade à educação
– para, finalmente, “avançar de maneira sustentável rumo à inovação,
competitividade e liderança em setores estratégicos”, diz Mercadante. Com os
cofres tão cheios, não poderia haver momento melhor para isso.

Fontes:TIME – How Brazil Is Sending 75,000 Students to the World’s Best Colleges

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A justiça do homem pequeno


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A justiça do homem pequeno

Revista Espaço Acadêmico em colaborador(a)

por JOSÉ DE
SOUZA MARTINS*


Foto: J. S. Martins (2009)

A enraizada prática do suborno entre nós só vem a lume com
alguma intensidade na repercussão de episódios graves, como este de agora,
ocorrido no Rio de Janeiro, relativo à compra da omissão de dois policiais
militares em caso de atropelamento fatal. Não fosse a vítima filho de atriz
conhecida, é pouco provável que o caso tivesse a repercussão que vem tendo e
menos provável que os policiais envolvidos tivessem sido presos tão
prontamente, como foram.

Um dos nossos
grandes equívocos, nessa matéria, é o de pensar que a corrupção é apenas um
defeito pessoal de caráter e uma exceção. Na verdade, a dificuldade para
varrê-la de vez do cenário brasileiro está no fato de que o suborno, a propina
e a corrupção em geral são aqui componentes da estrutura da sociedade. São
mecanismos e artifícios para torná-la viável para os que consideram os rigores
da lei um defeito social e político. Ou que as leis são feitas para relevá-las
no difundido comércio do seu descumprimento. O vocabulário que designa os atos
de cotidiana corrupção, que facilitam para os inescrupulosos o transcorrer do
dia a dia, já é indicativo de como a anomalia está presente na consciência
social: “molhar a mão”, “adoçar o bico”, “amaciar o motor”, “dar um jeito”,
“esquecer”, “olhar para o outro lado”, “dar um agrado”. Todas elas expressões
do entendimento de que a honestidade e a correção, sobretudo do funcionário
público, é que são anômalas e injustas porque dificultam o arbítrio e a
conveniência pessoais.

É essa consciência a
do divórcio entre a sociedade e o Estado, expressão da insegurança social
quanto à eficácia do poder público e, sobretudo, quanto ao funcionamento e à
distribuição da justiça. É a descrença geral nas instituições que acaba
sugerindo a cada um que se antecipe à aplicação da justiça para se inocentar
preventivamente. É esse temor que faz do próprio cidadão, como neste caso, o
corruptor daquele funcionário público de exceção que é incapaz de conceber-se
como cumpridor impessoal da lei.

Os parâmetros
pedagógicos dessa modalidade de delinqüência estão em toda a parte. Se os do
mensalão podem, e não lhes acontece nada, e seu prestígio até cresce, por que
não pode agir do mesmo modo o minúsculo funcionário, policial ou não? Se a lei
da Ficha Limpa é diariamente flexibilizada em favor de poderosos de ficha suja,
por que não pode o meganha da esquina agir como tribunal de Justiça, recebendo
agrados para pré-interpretar a lei e fazê-la mais leve para os que se
consideram mais iguais do que os mortais comuns? Se o próprio eleitorado
reelege e consagra corruptos e cassados da grande corrupção, que mérito podem
ter a honestidade e a correção do homem pequeno que em nome do Estado é o elo
entre o poder e o cidadão da rua?


* JOSÉ DE SOUZA MARTINS é
Professor Emérito da Universidade de São Paulo. Dentre outros livros, autor de A
Sociabilidade do Homem Simples
 (Contexto, 2008), Sociologia
da Fotografia e da Imagem
 (Contexto, 2008),A Aparição do
Demônio na Fábrica
 (Editora 34, 2008), O Cativeiro da Terra
(Contexto, 2010). Publicado em O Estado de S. Paulo [Caderno Aliás,
A Semana Revista
], domingo, 1º de agosto de 2010, p. J3.

 

Bolsas de estudo na pós-graduação e remuneração em atividade profissional


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Bolsas de estudo
na pós-graduação e remuneração em atividade profissional

Revista Espaço Acadêmico 


por FRANCISCO
GIOVANNI DAVID VIEIRA
*

No último dia 16 de julho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a
Portaria Conjunta Nº 1, relativa ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, que dispõe, em seu Artigo 1º, que “Os bolsistas da CAPES e do
CNPq matriculados em programa de pós-graduação no país poderão receber
complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem
a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua
formação acadêmica, científica e tecnológica”. Esse post discute rapidamente o
consumo dessa Portaria, relacionando-o à área de administração, em geral, e à
área de marketing, em particular.

A publicação dessa Portaria, nesse momento, gera curiosidade porque, entre
outras questões, estamos em período eleitoral para os cargos de presidente da
república, governador de estado, senador e deputados federais e estaduais. De
algum modo, parece que o governo do presidente Lula conseguiu desenvolver uma
aproximação para com o mundo acadêmico maior do que aquela conseguida pelo seu
antecessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso, que paradoxalmente tem a
sua origem profissional e militância política relacionadas à universidade
enquanto universo institucional. A curiosidade, no entanto, pode ser expressada
pela seguinte pergunta: a quem interessa a remuneração por meio de atividades
profissionais a bolsistas da CAPES e do CNPq? É possível que interesse ao
governo federal, por supostamente qualificar de modo mais rápido pós-graduandos
das chamadas áreas duras e engenharias, cuja formação tem sido demandada pelo governo
federal visando colocar o país em outro patamar de desenvolvimento tecnológico.
Um outro interesse é possível vislumbrar sem muita margem de erro: tal
remuneração interessa ao próprio pós-graduando.

No que tange ao
segundo interesse, especificamente, a Portaria desperta a atenção por sugerir o
consumo da ideia de que é possível estar matriculado em um curso de
pós-graduação stricto sensu – assumindo todos os encargos
decorrentes dessa ação –, e ao mesmo tempo desenvolver atividades profissionais
relacionadas à área de atuação e formação acadêmicas. O consumo dessa ideia
resgata e coloca em perspectiva uma enorme teia de questões ainda não resolvidas
dentro do sistema de distribuição de bolsas na pós-graduação de um modo geral,
em todo o país, e também coloca em perspectiva eventuais assimetrias dos
próprios programas de pós-graduação, individualmente.

Logo de saída, a distribuição de bolsas traz em si o dilema de se adotar
critérios de desempenho ou critérios sócio-econômicos. Alguns alunos não
atendem os critérios sócio-econômicos, que via de regra prevalecem nos
diferentes programas, mas têm desempenho superior àqueles que atendem tais critérios
e, portanto, sentem-se injustiçados por não desfrutarem de bolsas. Esse
sentimento é ainda mais forte entre alunos que não possuem bolsa, exercem
atividades profissionais fora do curso de pós-graduação e ainda conseguem
desempenho superior àqueles que são bolsistas.

Seria bom avaliar, sim, o aluno também pelo seu desempenho. Antes, porém, é
preciso criar condições para que esse aluno tenha possibilidade efetiva de ter
bom desempenho. Caso contrário, trataremos de forma igual os desiguais. Como o
desempenho do aluno não é resultado de um único fator, ou seja, o fator
individual, outras diferentes questões e aspectos, a exemplo não só de condição
sócio-econômica, mas também de infra-estrutura e clima organizacional dos
programas de pós-graduação, precisariam ser contemplados na análise.

Os critérios sócio-econômicos servem como uma diretriz, mas a bolsa também
é vista como um prêmio para o aluno que se dedica em tempo integral e está
integrado ao programa de pós-graduação. Infelizmente, contudo, isso não impede
que ela possa ser usada politicamente dentro dos programas, seja para
distribuição a alunos já conhecidos, por meio de efeito endógeno, seja para
distribuição a alunos que são orientados por professores que estão mais
próximos ao centro de poder dos programas, por meio de órgãos colegiados ou
coordenações.

Apontar limites e encontrar problemas no sistema é sempre mais simples do
que encontrar soluções efetivas para o mesmo e, mais que isso, conseguir
implantá-las. Aparentemente, todos concordam que a distribuição de bolsas para
alunos de pós-graduação não é exatamente uma tarefa considerada fácil nos
programas de pós-graduação.

Posto isso, algumas
breves considerações adicionais são aqui feitas. A primeira delas é que a
exceção não faz a regra. Há alunos de pós-graduação na área de administração,
que são, de fato, bastante produtivos, considerando-se o que se convencionou
chamar como produtivo em termos de pontuação para o sistema Qualis da CAPES.
Todavia, se os alunos publicam não é porque o fazem de forma natural, e sim
porque o sistema os induz. Isso se dá, por exemplo, tanto por meio dos
professores das disciplinas dos cursos, quanto por meio dos orientadores de
teses e dissertações nesses cursos. No primeiro caso, solicitam papers ao
final das disciplinas como forma de avaliação e também de oportunidade para o
exercício acadêmico de síntese e problematização de conteúdos. No segundo caso,
porque, no processo de orientação e interação com seus orientandos, avaliam
como salutar a redação de papers oriundos das teses e
dissertações, seja como uma forma de amadurecer o trabalho de pesquisa, seja
como modo de ampliar a capacitação dos seus orientandos. Evidentemente,
professores e orientadores se beneficiam com esse processo, especialmente
devido ao exercício da co-autoria nos papers publicados. Não obstante, é
preciso lembrar que isso decorre de orientações oriundas das coordenações dos
programas de pós-graduação, as quais, em última instância, atendem à demanda
das agências de fomento e avaliação. Afinal, os programas precisam ser
avaliados e as próprias agências atribuem peso importante à interação entre
alunos e professores no processo de publicação de papers. Apenas
para pontuar, é importante lembrar que essa discussão se desdobra em torno de
argumentos bastante eloqüentes de que parte substancial da publicação
brasileira em administração, inclusive dos papers aqui
mencionados, pouco acrescenta e apenas repete sinais e modelos antes publicados
no hemisfério norte.

Um das faces do problema é que as agências brasileiras se espelham no que
está fora. A área de administração, por sua vez, espelha-se nas chamadas áreas
duras, que têm outra realidade quanto aos seus objetos de estudo e outra
dinâmica quanto à publicação dos seus resultados de pesquisa, estando, ademais,
à frente da área de administração. Faz-se referência aqui à condição de que
estão à frente da administração em geral, pois a área de marketing, em
particular, muitas vezes é vista com reservas pela chamada academia no Brasil.
Para tanto, basta observar, por exemplo, a distância que existe entre a área de
organizações e a área de marketing no Brasil. Isso, sem mencionar a diferença
do nível de inserção nas agências de fomento e avaliação, capacidade de
articulação política ou defesa dos interesses e criação de estrutura de
trabalho e veículos de publicação na, da e para a área.

Aparentemente, é muito raro se fazer doutorado no hemisfério norte e
trabalhar ao mesmo tempo. Simplesmente, o modelo é outro. Para os praticantes,
para quem está inserido no mercado, existem outras modalidades de curso. Isso
deveria ser levado em consideração pelas agências quando resolvem, por exemplo,
copiar de modo oblíquo exigências relacionadas à produção acadêmica.

Na década de 1980 e até início da década de 1990, muitas dissertações em
administração, em geral, eram verdadeiras teses de doutorado. É simples
verificar isso: basta cotejar uma dissertação produzida naqueles anos com uma
tese de doutorado produzida nos anos 2000. Certamente haverá mais semelhanças
que diferenças.

Se, em nível de doutorado, é possível estudar e trabalhar ao mesmo tempo,
há alguma coisa errada com a qualidade do curso, com a qualidade da tese de
doutorado ou com a qualidade do trabalho desenvolvido profissionalmente.

Referências Conexas

FARIA, Alexandre de
A. Crítica e cultura em marketing: repensando a disciplina. Cadernos
EBAPE.BR
, v. 4, n. 3, p. 1-16, 2006.

MELLO, Cristiane M.
de; CRUBELLATE, João M.; ROSSONI, Luciano. Dinâmica de relacionamento e
prováveis respostas estratégicas de programas brasileiros de pós-graduação em
Administração à avaliação da CAPES: proposições institucionais a partir da
análise de redes de co-autorias. Revista de Administração Contemporânea,
v. 14, n. 3, p. 434-457, 2010.

VELLOSO, Jacques.
Mestres e doutores no país: destinos profissionais e políticas de
pós-graduação. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p. 583-611,
2004.

VIEIRA, Francisco G.
D. Panorama acadêmico-científico e temáticas de marketing no Brasil. In: XXIV
ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ADMINISTRAÇÃO (2000: Florianópolis). Anais … Marketing. Rio de
Janeiro: ANPAD, 2000. (Versão integral em CD-ROM do Evento)

VIEIRA, Francisco G.
D. Latindo atrás do Lattes, Revista Espaço Acadêmico, v. 7, n. 73,
junho/2007. (revista eletrônica: http://www.espacoacademico.com.br/073/73vieira.htm)


* FRANCISO
GIOVANNI DAVID VIEIRA
 
é Professor
e pesquisador do Departamento de Administração da Universidade Estadual de
Maringá (UEM) e Doutor em
Ciências Sociais (PUC/SP). Site:http://culturaeconsumo.blogspot.com/.

Comentários

1.                              

class="avatar avatar-40" v:shapes="_x0000_i1027">Lumiy disse:

05/08/2010 às 9:59

Parabéns, uma abordagem muito pertinente.
Vários fatores podem estar relacionados ao assunto, e um deles pode estar no
curriculum do jovem de potencial acadêmico que nunca teve, nem mesmo uma
convivência, prática profissional.

2.                              
Luciana disse:

05/08/2010 às 0:59

É fundamental repensar o ideal e o real nos cursos de pós-graduação no
nosso país. Principalmente é importante repensar a distribuição das bolsas e
como não falar também na distribuição da renda e do proprio capital cultural
entre os pós graduandos. Por que aos professores das universidades públicas
está garantido o afastamento do seu posto de trabalho com remuneração e
contratação de substituto além da garantia de bolsa de estudo e outras
vantagens frente a grande maioria de pós-graduandos no Brasil que fazem das
tripas coração entre o trabalho e o estudo, ou eventualmente conseguem alguma
bolsa para concluir os seus estudos. Sei que o mercado de trabalho não deveria
ser o parâmetro para esta discussão, mas infelizmente tem sido este o parâmetro
o que os concursos publicos para ingresso no magistério público superior
passaram a exigir dos candidatos: uma prova de titulo que deve atestar que o
candidato tem múltiplas experiencias anteriores na atuação no ensino superior e
pesquisa (que muitas vezes se resumem em anos de sala de aula na universidade,
publicações em periodicos
A e B, e participação em projetos de pesquisa); uma aula
pública que tem a melhor nota aquele que fizer o melhor espetáculo, e isto quer
dizer exatamente que o melhor será aquele que falar exatamente o que a banca
quer ouvir, e não a sua visão e contribuição para a ciência. Enfim, os
“macetes” cada vez mais fazem parte da universidade pública real , tornado-a
cada vez mais un feudo no qual se perduram as relações de susserania e
vassalagem.

Permitir que os pós graduandos “não-abençoados” que possam iniciar na
docencia do ensino superior de maneira remunerad,a pode distanciar ainda mais
os cursos de mestrado e doutorado do “ideal de ensino de pós-graduação” das
universidades públicas. Entretranto não sejamos hipócritas. Sim, há que
rediscutir a política de bolsas no nosso país, ha que rediscutir o papel social
do bolsista e mais do que isto a utilidade social do conhecimento produzido com
o financiamento estatal. Mas que seja uma discussão que não parta do princípio
de que um bolsista comum – ou seja, aqueles que não tem a “benção” de contar
com a equação salário de universidade pública+bolsa+outras vantagens = aumento
do capital cultural+aumento do capital financeiro+aumento do tempo para ocio e
estudo – deve manter com o seu colegiado da
pós-graduação/faculdade/universidade uma relação de celibato científico, na
qual sua única função é viver para produzir e aumentar os numeros de
publicaçoes A e B para o seu curso e seu orientador, e muitas vezes tendo que
escolhaer entrea bolsa miserável para dedicação exclusiva e uma oportunidade de
trabalho.

 

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Comentários
  1. Lumiy disse:

    Parabéns, uma abordagem muito pertinente.
    Vários fatores podem estar relacionados ao assunto, e um deles pode estar no curriculum do jovem de potencial acadêmico que nunca teve, nem mesmo uma convivência, prática profissional.

  2. Luciana disse:

    É fundamental repensar o ideal e o real nos cursos de pós-graduação no nosso país. Principalmente é importante repensar a distribuição das bolsas e como não falar também na distribuição da renda e do proprio capital cultural entre os pós graduandos. Por que aos professores das universidades públicas está garantido o afastamento do seu posto de trabalho com remuneração e contratação de substituto além da garantia de bolsa de estudo e outras vantagens frente a grande maioria de pós-graduandos no Brasil que fazem das tripas coração entre o trabalho e o estudo, ou eventualmente conseguem alguma bolsa para concluir os seus estudos. Sei que o mercado de trabalho não deveria ser o parâmetro para esta discussão, mas infelizmente tem sido este o parâmetro o que os concursos publicos para ingresso no magistério público superior passaram a exigir dos candidatos: uma prova de titulo que deve atestar que o candidato tem múltiplas experiencias anteriores na atuação no ensino superior e pesquisa (que muitas vezes se resumem em anos de sala de aula na universidade, publicações em periodicos A e B, e participação em projetos de pesquisa); uma aula pública que tem a melhor nota aquele que fizer o melhor espetáculo, e isto quer dizer exatamente que o melhor será aquele que falar exatamente o que a banca quer ouvir, e não a sua visão e contribuição para a ciência. Enfim, os “macetes” cada vez mais fazem parte da universidade pública real , tornado-a cada vez mais un feudo no qual se perduram as relações de susserania e vassalagem.

    Permitir que os pós graduandos “não-abençoados” que possam iniciar na docencia do ensino superior de maneira remunerad,a pode distanciar ainda mais os cursos de mestrado e doutorado do “ideal de ensino de pós-graduação” das universidades públicas. Entretranto não sejamos hipócritas. Sim, há que rediscutir a política de bolsas no nosso país, ha que rediscutir o papel social do bolsista e mais do que isto a utilidade social do conhecimento produzido com o financiamento estatal. Mas que seja uma discussão que não parta do princípio de que um bolsista comum – ou seja, aqueles que não tem a “benção” de contar com a equação salário de universidade pública+bolsa+outras vantagens = aumento do capital cultural+aumento do capital financeiro+aumento do tempo para ocio e estudo – deve manter com o seu colegiado da pós-graduação/faculdade/universidade uma relação de celibato científico, na qual sua única função é viver para produzir e aumentar os numeros de publicaçoes A e B para o seu curso e seu orientador, e muitas vezes tendo que escolhaer entrea bolsa miserável para dedicação exclusiva e uma oportunidade de trabalho.

XXVII Semana da Física da UFG


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XXVII Semana da Física da UFG 
Clique aqui para entrar no site e obter todas as informações necessárias sobre o evento. 

INSCRIÇÕES ABERTAS!!

Este é um evento realizado anualmente pelo Instituto de Física da UFG e que se encontra em sua edição de número vinte e sete. A proposta da XXVII Semana da Física é criar e ampliar ferramentas para o acesso ao conhecimento científico e educacional, contando com a contribuição de diversos pesquisadores de reconhecimento nacional e internacional de vários centros de pesquisa do Brasil. 

O público alvo é a comunidade científica da Região Centro-Oeste como professores e aluno do ensino médio, alunos de graduação e pós-graduação em Física e áreas correlacionadas. Este evento oferecerá oficinas e laboratórios de demonstrações, palestras e minicursos em diversas áreas de fronteira como Física Atômica e Molecular, Magnetismo, Supercondutividade, Biofísica, Física Médica, Ciência dos Materiais, Educação, dentre outras. Além disso, este evento permitirá também a divulgação dos trabalhos realizados no nosso Instituto através de sessões de painéis, onde os alunos terão a oportunidade de apresentar os seus resultados de pesquisa e discuti-los tanto com seus colegas quanto com os pesquisadores aqui presentes

    Comissão Organizadora

Prof. Dr. Adolfo Franco Júnior – Presidente


Prof. Dr. Pablo José Gonçalves

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