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Quantum de um ângulo revela constante fundamental do Universo


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Quantum de um ângulo revela constante fundamental do Universo

Uma fonte de luz (à esquerda) envia um feixe de luz através de um material especial, que muda a direção da polarização – por um ângulo que é exatamente a constante de estrutura fina.
[Imagem: Tatiana Lysenko/TU Wien]

Constante de estrutura fina

O número 1/137 é um dos mais importantes da física: Ele corresponde ao valor aproximado da chamada constante de estrutura fina, uma quantidade essencial na física atômica e de partículas.

Expressa como α (letra grega alfa), a constante de estrutura fina descreve a força da interação eletromagnética, indicando o quão fortemente as partículas com carga, como os elétrons, reagem aos campos eletromagnéticos. Se a constante de estrutura fina tivesse um valor diferente, nosso Universo pareceria completamente diferente – os átomos teriam tamanhos diferentes, então toda a química funcionaria de maneira diferente, e a fusão nuclear nas estrelas também seria completamente diferente.

Os físicos sempre discutiram se α é realmente constante ou se ela poderia ter mudado um pouco seu valor ao longo de bilhões de anos.

Existem muitas maneiras de medir a constante de estrutura fina, mas ela sempre é medida indiretamente, medindo outras grandezas físicas e usando-as para calcular α – seu valor exato é 1/137.035999206.

“As constantes físicas mais importantes têm uma unidade específica – por exemplo, a velocidade da luz, que pode ser dada na unidade de metros por segundo,” explica o professor Andrei Pimenov, da Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria. “É diferente com a constante de estrutura fina. Ela não tem unidade, é simplesmente um número – é adimensional.”

Medição direta da constante de estrutura fina

Recentemente, uma equipe internacional fez a medição mais precisa da constante de estrutura fina usando uma abordagem cosmológica, para testar se α tem o mesmo valor em diferentes lugares da nossa galáxia.

Agora, a equipe do professor Pimenov idealizou uma nova forma de medir a enigmática constante e, pela primeira vez, fazer isso de modo direto.

Em vez de se basear em outras grandezas, a equipe idealizou um método de medir α usando ângulos. “Em nosso experimento a própria constante de estrutura fina torna-se diretamente visível,” disse Pimenov.

Quantum de um ângulo revela constante fundamental do Universo

Veja a medição mais precisa desta “constante mágica” do Universo.
[Imagem: Cladé/Guellati-Khélifa/Aoyama]

Quantum de rotação

O experimento começa com um feixe de laser linearmente polarizado – a luz oscila exatamente na direção vertical.

O feixe de laser atinge uma camada de um material especial com apenas alguns nanômetros de espessura. Esse material tem a propriedade de mudar a direção de polarização da luz.

“Um material girando a polarização de um feixe de laser não é, por si só, nada incomum, diferentes materiais podem fazer isso; quanto mais espessa a camada do material, mais a polarização do laser é girada. Mas estamos lidando com um efeito completamente diferente aqui. No nosso caso, a polarização não gira continuamente – ela salta,” explicou Pimenov.

E não é um salto qualquer: Ao passar pelo filme fino, a direção de polarização da luz realiza um salto quântico: Depois de passar, a onda de luz oscila em uma direção diferente da anterior.

E, quando se calcula o tamanho desse salto, surge um resultado surpreendente: O quantum dessa mudança angular é exatamente a constante da estrutura fina. “Assim, temos acesso direto a algo bastante incomum: um quantum de rotação,” disse Pimenov. “A constante de estrutura fina torna-se imediatamente visível como um ângulo.”

Bibliografia:

Redação do Site Inovação Tecnológica – 

Artigo: Universal rotation gauge via quantum anomalous Hall effect
Autores: Alexey Shuvaev, Lei Pan, Lixuan Tai, Peng Zhang, Kang L. Wang, Andrei Pimenov
Revista: Applied Physics Letters
DOI: 10.1063/5.0105159

FUNCICIONA NOITE Á NOITE COM ENERGIA SOLAR com Placas de Energia Solar


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#DivulgaçãoCientífica

Energia fotovoltaica que funciona à noite é possível com diodo termorradiativo

Diodo termorradiativo abre caminho para energia fotovoltaica que funciona à noite

A conversão da radiação infravermelha em eletricidade inaugura o campo da energia solar noturna.
[Imagem: UNSW Sydney]

Conversão de infravermelho em eletricidade

O Sol aquece significativamente a crosta terrestre durante o dia; mas basta ele se pôr para que essa energia seja perdida rapidamente para o frio do espaço.

Agora, pesquisadores australianos testaram com sucesso o que eles chamam de “diodo termorradiativo”, um componente capaz de converter esse calor em energia elétrica.

Isso, segundo a equipe, inaugura na prática a “energia solar noturna”. De fato, a energia foi provida pelo Sol e o termo fotovoltaico refere-se à transformação de fótons em corrente de elétrons – a única diferença é que, neste caso, os fótons estão na faixa do infravermelho, e não do visível.

Quem explica a pesquisa é o professor Nicholas Daukes, da Universidade de Nova Gales do Sul: “No final do século 18 e início do século 19, descobriu-se que a eficiência dos motores a vapor dependia da diferença de temperatura no motor, e aí nasceu o campo da termodinâmica.

“Os mesmos princípios se aplicam à energia solar – o Sol fornece a fonte quente e um painel solar relativamente frio na superfície da Terra fornece um absorvedor de frio. Isso permite que a eletricidade seja produzida.

“No entanto, quando pensamos na emissão infravermelha da Terra para o espaço sideral, agora é a Terra que é o corpo comparativamente quente, com o vasto vazio do espaço sendo extremamente frio.

“Pelos mesmos princípios da termodinâmica, é possível gerar eletricidade a partir dessa diferença de temperatura também: A emissão de luz infravermelha para o espaço.”

“Geralmente pensamos na emissão de luz como algo que consome energia, mas no infravermelho médio, onde todos brilhamos com energia radiante, mostramos que é possível extrair energia elétrica.”

Diodo termorradiativo abre caminho para energia fotovoltaica que funciona à noite

Estrutura do componente, que agora precisará melhorar em eficiência.
[Imagem: Michael P. Nielsen et al. – 10.1021/acsphotonics.2c00223]

Fotovoltaica que funciona à noite

A quantidade de energia produzida pelo diodo termorradiativo construído pela equipe é pequena, aproximadamente 0,001% da eletricidade produzida por uma célula solar, mas a prova de conceito é significativa porque a quantidade disponível de energia termal é imensa.

“Ainda não temos o material milagroso que fará do diodo termorradiativo uma realidade cotidiana, mas fizemos uma prova de princípio e estamos ansiosos para ver o quanto podemos melhorar esse resultado nos próximos anos,” disse Nicholas.

A equipe já está entrando na próxima fase da pesquisa, que focará na busca de materiais mais eficientes para construir versões otimizadas do conversor de energia infravermelha em eletricidade.

E eles não estão sozinhos: Essa área emergente de uma fotovoltaica que funciona à noite já conta com equipes de várias partes do mundo.

Bibliografia:

Redação do Site Inovação Tecnológica 

Artigo: Thermoradiative Power Conversion from HgCdtTe Photodiodes and Their Current–Voltage Characteristics
Autores: Michael P. Nielsen, Andreas Pusch, Muhammad H. Sazzad, Phoebe M. Pearce, Peter J. Reece, Nicholas J. Ekins-Daukes
Revista: ACS Photonics
DOI: 10.1021/acsphotonics.2c00223

Experimento com antimatéria produz resultado inesperado – e sem explicação


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#DivulgaçãoCientífica

Átomo de hélio antiprotônico suspenso em hélio líquido no estado superfluido

Experimento com antimatéria produz resultado inesperado - e sem explicação

O antipróton é protegido pela camada eletrônica do átomo de hélio, o que evita sua aniquilação imediata.
[Imagem: Christoph Hohmann/LMU München/MCQST]

Átomos híbridos de matéria e antimatéria

Uma equipe de físicos do CERN e do Instituto Max Planck, na Alemanha, descobriu que um átomo híbrido de matéria e antimatéria se comporta de maneira inesperada quando ele é submerso em hélio superfluido.

Enquanto o mergulho em um líquido é suficiente para alterar a forma como a maioria dos átomos responde, os átomos de hélio híbrido mantiveram uma uniformidade para a qual ainda não temos uma boa explicação.

O resultado foi tão inesperado que a equipe afirmou ter passado anos verificando seu experimento e tentando encontrar explicações alternativas para o resultado.

Mas de nada adiantou: Todas as vezes que o experimento foi refeito, os átomos híbridos continuaram respondendo de maneira precisa e sensível à luz do laser, apesar do líquido denso que os cercava.

Embora ainda careça de explicações, o fenômeno é real e, como tal, abre um novo caminho para usar a antimatéria para estudar as propriedades da matéria condensada, ou para procurar antimatéria em raios cósmicos e em outros lugares.

Experimento com antimatéria produz resultado inesperado - e sem explicação

Esquema do experimento.
[Imagem: Anna Sótér et al. – 10.1038/s41586-022-04440-7]

Diferenças entre matéria e antimatéria

Segundo o Modelo Padrão da física de partículas – a base do entendimento atual dos cientistas sobre a estrutura do Universo e as forças que agem dentro dele – exige que as partículas e suas antipartículas difiram no sinal de sua carga elétrica. Um antipróton – a contrapartida do próton, que é positivo – tem uma carga negativa. De acordo com o Modelo Padrão as outras propriedades são idênticas.

“Experiências com antimatéria são particularmente empolgantes no que diz respeito às leis fundamentais da física,” disse o professor Masaki Hori, coordenador da equipe. “Em nossos experimentos anteriores, não encontramos nenhuma evidência de que as massas de prótons e dos antiprótons difiram minimamente. Se qualquer diferença pudesse ser detectada, por menor que fosse, isso abalaria os fundamentos da nossa visão atual do mundo.”

Mas talvez os métodos experimentais disponíveis não sejam sensíveis o suficiente para detectar diferenças sutis que possam existir, por isso os físicos trabalham incansavelmente no refinamento de técnicas para examinar as características das antipartículas com precisão cada vez maior, o que inclui fazer as partículas de antimatéria levitarem magneticamente em câmaras de vácuo e confinar antiprótons em armadilhas de íons, feitas de campos elétricos e magnéticos.

O que os pesquisadores fizeram agora foi usar um átomo híbrido de hélio para comparar com precisão inédita as massas dos elétrons e dos antiprótons. Para isso, eles criaram um átomo híbrido substituindo os elétrons de um átomo de hélio por antiprótons, que são muito mais lentos e, portanto, ideais para viabilizar essas comparações com alta precisão.

Os pesquisadores misturaram os lentos antiprótons com hélio líquido resfriado a uma temperatura de alguns graus acima do zero absoluto, prendendo uma pequena parte dos antiprótons em átomos de hélio. O antipróton substituiu um dos dois elétrons que normalmente cercam um núcleo atômico de hélio, formando uma estrutura que permaneceu estável por tempo suficiente para ser estudada espectroscopicamente – verificar a reação do átomo a um feixe de luz que incide sobre ele.

Experimento com antimatéria produz resultado inesperado - e sem explicação

Equipamento real onde foi feito o experimento.
[Imagem: CERN]

Surpresa nos resultados

O problema é que, quando a equipe observou os átomos híbridos usando duas frequências de luz diferentes, os resultados não foram os previstos pela teoria. O normal seria que as linhas espectrais dos átomos variassem enormemente – é comum ver átomos alterando sua resposta à luz de tal forma que seu espectro de ressonância se amplia em até um milhão de vezes.

“Se a temperatura caísse abaixo da temperatura crítica de 2,2 Kelvin – 2,2 graus Celsius acima do zero absoluto – na qual o hélio entra em um estado superfluido, a forma das linhas espectrais mudava repentinamente. As linhas, que eram muito largas em temperaturas mais altas, tornaram-se estreitas,” contou Anna Sótér, responsável pelos experimentos.

Na analogia mais tradicional, quando os átomos são comparados a bolas de bilhar, o normal é que, ao mergulhar em um líquido, os átomos comecem a trombar com inúmeros outros, o que mexe com suas características, mostradas pela sua linha espectral de resposta ao laser. Mas o que aconteceu com os átomos híbridos de matéria e antimatéria é que parece que eles não apenas não estão trombando com outros átomos, mas também que se tornaram imunes a quaisquer choques, tornando-se, de certa forma, mais “puros”.

“Como a mudança marcante nas linhas espectrais do antipróton ocorre em tal ambiente e o que acontece fisicamente no processo é algo que ainda não sabemos,” disse Hori. “Nós mesmos ficamos surpresos com isso.”

Usos práticos

Mas as possibilidades oferecidas pelo efeito são de longo alcance porque o estreitamento das linhas de ressonância é tão drástico que torna-se possível delinear a estrutura hiperfina, que é uma consequência da influência mútua do elétron e do antipróton no átomo. Isso indica que os pesquisadores poderiam criar em hélio superfluido outros átomos de hélio híbrido com diferentes partículas de antimatéria e partículas exóticas para estudar em detalhes sua resposta à luz do laser e medir suas massas.

A equipe já demonstrou isso estudando um píon, ou méson pi, para substituir o elétron, criando um novo tipo de átomo híbrido de matéria e antimatéria. Agora eles estão planejando fazer o mesmo usando o káon, ou méson K.

As linhas espectrais muito nítidas também podem ser úteis na detecção de antiprótons e antideuterons na radiação cósmica, algo que os físicos vêm tentando fazer há décadas, por exemplo, com o Espectrômetro Magnético Alfa (AMS-2 – Alpha Magnetic Spectrometer-2), que está procurando por antimatéria a bordo da Estação Espacial Internacional.

Bibliografia:

Redação do Site Inovação Tecnológica

Artigo: High-resolution laser resonances of antiprotonic helium in superfluid 4He
Autores: Anna Sótér, Hossein Aghai-Khozani, Dániel Barna, Andreas Dax, Luca Venturelli, Masaki Hori
Revista: Nature
DOI: 10.1038/s41586-022-04440-7

5 MULHERES QUE REVOLUCIONARAM A CIÊNCIA


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Neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, conheça importantes nomes femininos que mudaram a história

VICTÓRIA GEARINI 

Marie Curie e Katherine Johnson, respectivamente
Marie Curie e Katherine Johnson, respectivamente – Creative Commons

Segundo protocolos estabelecidos pelas Nações Unidas (ONU), o dia 11 de fevereiro passou a ser celebrado como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. O intuito desta data é homenagear figuras femininas que impactaram a história da humanidade por meio da ciência, incentivando a participação cada vez maior de mulheres na área. 

Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou 5 mulheres que revolucionaram a sociedade por meio de suas técnicas científicas. 

Confira abaixo:

1. Marie Curie

Marie Curie, física e química / Crédito: Wikimedia Commons

Conhecida como a “mãe da Física Moderna”, Marie Curie foi uma importante física e química polonesa. A cientista foi responsável por descobrir os elementos polônio e rádio, sendo essencial para os estudos do campo da radioatividade. Além disso, a especialista foi a primeira pessoa da história a ganhar dois prêmios Nobel em áreas distintas: Química (1903) e Física (1911).


2. Chien-Shiung Wu

Chien-Shiung Wu, cientista / Crédito: Wikimedia Commons

Provinda de uma família progressista, a chinesa Chien-Shiung Wu tornou-se a primeira mulher a integrar a American Physical Society. Desde jovem, foi encorajada a dedicar-se aos estudos, mudando-se para os EUA em 1936. No novo lar, ela ampliou suas pesquisas de urânio e, ainda, foi contra a lei da conservação da paridade.


3. Elisabeth Blackwell

Elizabeth Blackwell, médica / Crédito: Wikimedia Commons

Diante de todos os preconceitos, em 1849, nos Estados Unidos, Elizabeth Blackwell foi a primeira mulher a receber um diploma de medicina. Durante a graduação, a médica enfrentou o machismo iminente na sociedade, sendo constantemente hostilizada pelos colegas homens. Mais tarde, sua história serviu de inspiração para que outras mulheres ingressassem nesta profissão. Além disso, foi responsável por fundar inúmeras instituições nesta área.


4. Bertha Lutz

Bertha Lutz, bióloga / Crédito: Wikimedia Commons

Assim como seus pais — o médico Adolfo Lutz e a enfermeira inglesa Amy Bruce Lee — Bertha Lutz seguiu os passos de seus progenitores. Considerada uma das maiores biólogas do Brasil, a especialista também era adepta à luta pelos direitos das mulheres. Além de trabalhar como pesquisadora do Museu Nacional, a ativista estudou Direito, para que pudesse atuar ativamente na aprovação do voto feminino no país. 


5. Katherine Johnson

Katherine Johnson, cientista / Crédito: Wikimedia Commons

Durante 33 anos, Katherine Johnson trabalhou na Nasa, onde enfrentou o machismo e o racismo. No entanto, a cientista foi promovida ao cargo de líder de cálculos de trajetória. Em seguida, integrou equipes de missões para a Lua e Marte. Mais tarde, sua história e de suas colegas Dorothy Vaughan e Mary Jackson foram contadas no filme Estrelas Além do Tempo, que foi indicado a três Oscar.


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Medicine as a Profession for Women (Edição Inglês), de Elisabeth Blackwell – https://amzn.to/3a5LDWf

Bertha Lutz, de Teresa Cristina de Novaes Marques (2020) – https://amzn.to/2Z2Pz3x

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Extraordinárias: Mulheres que revolucionaram o Brasil, de Duda Porto de Souza e Aryane Cararo (2017) – https://amzn.to/3aPRlLa

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Relatórios de secreta tecnologia vazados por Corey Goode confirmados por cientista do establishment


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Em 17 de dezembro de 2017, Corey Goode fez upload de dois documentos em seu site que lidavam com tecnologias avançadas, como buracos de minhoca e deformação espaço-temporal, que haviam sido dados a ele por uma fonte confidencial. Os dois documentos faziam parte de uma coleção de 38 relatórios encomendados pela Defense Intelligence Agency (DIA) e desde então foram validados como autênticos em relação à tecnologia apresentada para viagens interestelares.

Relatórios de secreta tecnologia avançada vazados por Corey Goode confirmados por cientista do establishment

Fonte:  https://www.exopolitics.org/

Os dois documentos são intitulados “Traversable Wormholes, Stargates, and Negative Energy” e “Warp Drive, Dark Energy, and the Manipulation of Extra Dimensions”, o primeiro foi escrito pelo Dr. Eric Davis, e o segundo co-autoria do Dr. Richard Obousy e Davis.

Ambos os documentos afirmam que faziam parte de “uma série de relatórios de tecnologia avançada produzidos no ano fiscal de 2009, no âmbito do Programa de Aplicações Avançadas de Sistemas de Armas Aeroespaciais de Defesa (AAWSA- ”Defense Advanced Aerospace Weapon System Applications Program.) 

Dr. Eric Davis fornece Ilustração de como um buraco de minhoca travável funciona em um de seus documentos vazados

O veterano FOIA (Freedom of Information Act ) e o investigador de OVNIs, John Greenewald, confirmaram que o lançamento público inicial dos dois documentos ocorreu por meio de Corey Goode. Greenewald escreveu em 12 de janeiro:

“Eu vi esses documentos no final de dezembro e início de janeiro, mas descartei-os como eles são em grande parte originados / creditados para Corey Goode, uma figura muito controversa para começar. Se eles são genuínos (e podem ser), esses documentos não parecem ter sido divulgados em nenhum canal oficial.  Portanto, a maior questão é: “Como Corey Goode conseguiu isso?” Eu não encontrei uma fonte “antiga”, mas estou aberto se alguém mais tiver. O veterano investigador George Knapp, foi capaz de encontrar os nomes de todos os 38 estudos do D.I.A. (Defense Intelligence Agency) que são chamados de “Documentos de Referência de Inteligência de Defesa”, e onde os dois documentos acima vazaram pela primeira vez por Goode podem ser encontrados”. 

Em 2 de junho, o pesquisador de OVNIs Keith Basterfield também reconheceu o papel de Goode no lançamento público inicial desses dois documentos através de seu website. A lista completa de 38 estudos de DIA descobertos por Knapp é intitulada Documentos de referência de inteligência de defesa (Defense Intelligence Reference Documents – DIRDs). 



Quando contactado pelo investigador britânico, Isaac Koi, o Dr. Davis manifestou a sua surpresa pelo fato de dois dos documentos por ele publicados terem sido divulgados ao público, confirmando assim oficialmente a sua autenticidade:

 “Eu não sei como você conseguiu dois dos meus relatórios DIRD” – “Sim! Todos os meus relatórios DIRD são no total de 38.”

O Dr. Davis, um dos principais cientistas do mundo, confirmou a autenticidade dos dois documentos vazados de Goode. Além disso, em uma aparição no dia 24 de junho na rádio Coast to Coast, Davis disse :

… Que 2 ou 3 desses documentos foram “vazados” pela Internet, por “alguém no anel viário”. O anel viário é uma estrada que circunda Washington. Uma referência a “dentro do anel viário” significa questões importantes para os funcionários do governo dos EUA; lobistas; e contratados do governo.

Davis estava dizendo que “alguém no anel viário” era a fonte de Goode para obtenção dos dois documentos. Esta é uma admissão surpreendente! Pela primeira vez desde o seu surgimento no final de 2014, um cientista de destaque fez um registro público afirmando efetivamente que Goode estava trabalhando com um informante de Washington para revelar detalhes significativos de tecnologias espaciais avançadas sendo estudadas pelo D.I.A.!

Uma análise detalhada do surgimento público dos documentos do DIA, a descoberta de Greenewald do papel de Goode, o que Knapp, Koi e outros pesquisadores concluíram sobre os documentos aparece em um post de 7 de setembro de Mike Waskosky intitulado  “Corey Goode’s DIA Documents: The Unreported AATIP Revealing”.

Viagem interestelar via Wormhole (Warp Drive) como previsto por Les Bossinas para a NASA

Curiosamente, os dois documentos geraram muita discussão na comunidade ufológica, como mostra Waskosky, mas o papel de Goode em torná-los públicos em primeiro lugar tem sido amplamente ignorado por razões aludidas por Greenewald. Em vez disso, o surgimento dos documentos, que estão diretamente ligados ao “Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais” (AATIP aka AAWSA), liderado por Luis Elizondo, agora são amplamente associados à  Academia To The Stars, pois é onde Elizondo trabalha atualmente.

Consequentemente, a suposição generalizada é que Elizondo e To The Stars Academy são responsáveis ​​por desencadear a liberação dos dois documentos DIA (AATIP). Isso é falso. Os primeiros documentos relativos a esses programas foram disponibilizados por Goode e suas próprias fontes internas. A conclusão óbvia a ser tirada aqui é que Goode tem fontes internas autênticas do DIA que estão vazando documentos para ele, e ele, por sua vez, está tornando-as públicas. Em um post de 19 de dezembro de 2017 em sua página no Facebook, Goode explicou :

Dizem que esta série de documentos DIA não classificados é usada para “ler” certas pessoas no DOD / DIA para Programas de Acesso Especial. Entrei em contato com os autores e solicitei os outros documentos desta série, bem como o motivo pelo qual eles foram fornecidos para produzi-los. Eu também tenho mostrado alguns outros documentos que eu posso compartilhar com vocês em breve. Estamos criando um sistema do tipo WikiLeaks que será um “banco de dados de vazamentos do SSP” em breve.



Desde junho de 2015, Goode vem dizendo que há um enorme tesouro de documentos que lidam com tecnologias avançadas usadas por múltiplos programas espaciais secretos que eventualmente serão lançados para domínio e conhecimento público. Em uma resposta por e-mail a um rascunho inicial deste artigo, ele disse: “Eu acrescentaria que os documentos são apresentados desta maneira (Teoria):

  1. Ler de modo muito conservador
  2. Negação plausível se os documentos aparecerem, eles são apenas ‘ teoria’.”

Ilustração de espaçonave Warp Drive aparece no relatório sobre Warp Drive preparado pelo Dr. Richard Obousy e Dr. Eric Davis

Os dois documentos do DIA são a primeira evidência concreta de que tal tesouro de conhecimento tecnológico existe. Em uma notícia divulgada em 4 de maio, o I-Team de George Knapp lançou um terceiro documento DIA (AATIP / AAWSA) sobre tecnologia avançada de viagens espaciais, intitulado: “Propulsão espacial avançada baseada em engenharia de vácuo ” de autoria do Dr. Hal Puthoff, que subseqüentemente verificou a autenticidade do artigo.

Para que os iniciados facilitem a divulgação de documentos semelhantes, Goode está atualmente avançando com a ideia de criar um site semelhante ao Wikileaks, onde os insiders podem enviar informações secretas sobre secretas tecnologias através de meios criptografados seguros para documentos serem enviados para o domínio público sem serem identificados.

Waskosky conclui sua postagem no blog com algumas perguntas muito apropriadas sobre os dois documentos vazados que Goode foi o primeiro a disponibilizar publicamente:

Neste ponto, parece que a pergunta apropriada a ser feita não é como Corey Goode recebeu esses documentos tanto como POR QUE Corey Goode foi confiável ou selecionado como uma fonte para entregar esses documentos ao público durante o mesmo período de tempo que Luis Elizondo e TTSA estavam ajudando. com a grande mídia divulgando amplamente esse mesmo programa (embora sem documentação). Será que existem múltiplas facções dentro das agências de inteligência (e do Deep State) trabalhando para sua própria versão de “divulgação” com diferentes sistemas de crenças e / ou agendas?

Em um post anterior, comentei sobre um debate crescente sobre se a Academia To The Stars é ou não uma iniciativa de divulgação limitada controlada pelo Deep State. Se assim for, seria natural concluir que pessoas de dentro genuínas estão procurando uma fonte alternativa para liberar suas informações sobre os segredos do desenvolvimento tecnológico de viagens espaciais, e que Goode foi escolhido por pelo menos um fonte do Washington Beltway como uma fonte confiável.

© Michael E. Salla, Ph.D.

Pela 1ª vez na história, cientistas registram megafusão de 14 galáxias


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Ciência: O aglomerado deve se tornar um dos elementos mais massivos do universo, sendo 10 trilhões de vezes superior à massa do Sol. Os astrônomos acreditam que, nessa área, há pelo menos 14 galáxias que seguem formando estrelas até mil vezes mais rápido do que a Via Láctea.

Equipe afirma que há  pelo menos 14 galáxias que seguem formando estrelas até mil vezes mais rápido do que a Via Láctea


Chamada de protocluster, a formação foi registrada pelo telescópio Alma e se tornará um dos elementos mais massivos do universo; entenda o registro
Equipe afirma que há pelo menos 14 galáxias que seguem formando estrelas até mil vezes mais rápido do que a Via Láctea
Reprodução/ NRAO/AUI/NSF; S. Dagnello
Equipe afirma que há pelo menos 14 galáxias que seguem formando estrelas até mil vezes mais rápido do que a Via Láctea
Uma equipe de cientistas de diferentes universidades internacionais conseguiu acompanhar o processo de megafusão de um grupo de galáxias pela primeira vez na história. De acordo com o Daily Mail , 14 aglomerações de estrelas foram localizadas a 12,4 bilhões de anos-luz de distância e registradas pelo telescópio Alma, que fica no Atacama, Chile.

Leia também: ravidade pode estar prendendo alienígenas em ‘super-Terras’, dizem cientistas

Segundo o coautor do estudo e pesquisador do Centro de Astrofísica Computacional do Flatiron Insitute, Chris Hayward, o nível extremo de congestionamento e taxa de nascimento de estrelas é sem precedentes.

“Conseguimos registrar a megafusão em seu processo incial, essa é com toda certeza uma conquista que ajudará a entender como os protoclusters, ou seja, os aglomerados de estrelas se formam”, disse.

Leia também: Urano é coberto por nuvem que tem ‘cheiro de ovo podre’, garantem cientistas

A megafusão de galáxias
Usando modelos matemáticos baseados em observações reais, o grupo de estudiosos foi capaz de prever o movimento do cluster. No entanto, mesmo com importantes registros, ainda não foi identificado como os sistemas gravitacionais de estrelas passaram a se formar tão rapidamente.

Para o professor de astrofísica da Universidade de Dalhousie, Scott Chapman, ter um protocluster grandioso em formação é de extrema relevância, entretanto, representa um desafio para a compreensão atual do modo de como as estruturas se formam no universo. “Pelo que observamos, esses 14 sistemas irão parar de produzir estrelas e se aglutinarão formando uma galáxia gigantesca” acrescentou.

Os atuais modelos teóricos e computacionais sugerem que protoclusters tão grandes quanto este devem ter demorado muito mais tempo para evoluir já que, anteriormente, os cientistas pensavam que tais eventos começaram a ocorrer três bilhões de anos depois do Big Bang.

Leia também: ‘Júpiter Quente’: o novo exoplaneta que absorve toda a luz que o cerca

Esse aglomerado de galáxias foi descoberto usando o telescópio Polo Sul do observatório espacial de Herschel, e posteriormente o Array (Alma), um telescópio com 66 antenas espalhadas nos Andes Chilenos, que também contribui para a identificação de pequenas galáxias no universo.

Link deste artigo: https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2018-04-26/megafusao-de-galaxias.html
Fonte: Último Segundo – iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2018-04-26/megafusao-de-galaxias.html?fbclid=IwAR0yS-HcBQyEwU9Qmk4ZNROO_GJ5cY9Hp3T7hJgH8FaaL-FegnpkJHgKB48

A CIÊNCIA CONSTATA: NADA É MATERIAL, TUDO É VIBRAÇÃO…


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Os experimentos de Gregg Braden que demonstraram que nossos sentimentos alteram nosso DNA

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Por: Simone Carvalho

A ciência já provou através da física quântica que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração.

Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo era feito de matéria. Depois descobriram que na verdade a maior parte de um átomo é vácuo, então achava-se que o núcleo que é muito pequeno seria material.

Esta idéia caiu por terra quando através do uso de microscópios eletrônicos muito potentes verificou-se que o núcleo de um átomo é apenas uma energia condensada, não é matéria.

Mas se tudo o que existe no mundo “material” é feito de um conjunto de células, estas são feitas de átomos e se um átomo de qualquer coisa não é material, então…

No nível ultramicroscópio, nada é material, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada.

Vivemos num universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente.

O que você pensa sobre o seu corpo e a sua saúde???

Então já que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia, que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo o restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas.

EXPERIMENTO 1

Neste experimento foi recolhida uma amostra de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores. Estas amostras foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Neste experimento o doador era colocado em outra sala e submetido a “estímulos emocionais” provocados por vídeos que lhe causavam emoções.

O DNA era colocado em um lugar diferente do doador, mas no mesmo prédio.

O doador e seu DNA eram monitorados e quando o doador mostrava alterações emocionais (medidas em ondas elétricas) o DNA visualizado através de microscópios MUITO potentes expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS. Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador.

O objetivo era saber a que distância poderiam estar separados o doador do seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Pararam de fazer provas quando chegaram a uma distância de mais de 80 quilômetros entre o DNA e seu doador, e continuaram obtendo o MESMO resultadoSem diferença e sem atraso de transmissão.

O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo. Mas o que isto significa?

Gregg Braden diz que isto significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia não reconhecida com antecipação. Esta energia não é afetada nem pela distância nem pelo tempo. Não é uma forma de energia localizada, mas uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo.

EXPERIMENTO 2

Um outro experimento realizado pelo Instituto Heart Math e o documento que o suporta têm o seguinte título: Efeitos locais e não locais de frequências coerentes do coração e mudanças na conformação do DNA.

Neste experimento retirou-se o DNA de uma placenta humana (a forma mais primitiva de DNA) e foi colocado em um recipiente onde era possível medir as mudanças do mesmo. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio ao mesmo número de investigadores previamente treinados. Cada investigador havia sido treinado a gerar e SENTIR sentimentos, e cada um deles podiam ter fortes emoções.

O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores.

  • Quando os investigadores sentiram gratidão, amor e apreço, o DNA respondeu RELAXANDO-SE e seus filamentos estirando-se. O DNA  ficou maior.
  • Quando os investigadores sentiram raiva, medo e estresse, o DNA respondeu ENCOLHENDO-SE. Ficou mais curto e apagou muitos dos códigos.

Alguma vez você já se sentiu “carregados” por emoções negativas? Agora sabemos porque nossos corpos também se afetam. Os códigos de DNA se conectaram novamente quando os investigadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão e apreço.

Este experimento foi posteriormente aplicado a pacientes com HIV positivos. Eles descobriram que os sentimentos de amor, gratidão e apreço criaram uma resposta imune 300.000 vezes maior do que os que não os tinham. Assim, aqui temos uma resposta que pode nos ajudar a permanecer com saúde, sem importar quão “danoso” seja o vírus ou a bactéria que esteja flutuando ao nosso redor.

Essencialmente podemos influenciar essa rede de criação por meio da nossa VIBRAÇÃO. Há mais de cinquenta anos, em 1947, o Dr. Hans Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigar a relação entre a vibração e a forma. Mediante seus estudos, o Dr. Jenny demonstrou que a vibração produzia até geometria.

O Dr. Jenny produziu uma surpreendente variedade de desenhos geométricos, desde alguns muito complexos até outros bastante simples, em materiais como água, azeite, grafite e enxofre em pó. Cada desenho era simplesmente a forma visível de uma força invisível.

A importância destas experiências é que, com elas, o Dr. Jenny provou, sem espaço para dúvidas, que a vibração cria uma forma previsível na substância onde é projetada. Pensamento, sentimento e emoção são vibrações que criam um transtorno sobre a matéria em que são projetados, por esta razão precisamos tomar cuidado com o que pensamos e sentimos.

Exemplos do quê as ondas vibratórias invisíveis, como o som por exemplo, provocam na matéria:

Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis, mas vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira, guerras, estas pessoas geralmente não entendem por que ficam doentes e deprimidas…O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente.

Que tal ser amigo da sua alma?

Veja e ouça coisas engraçadas, divertidas, alegres, bonitas, românticas, interessantes, instrutivas, espiritualistas, otimistas…

Deixe o noticiário de lado, as conversas negativas, os livros e filmes violentos e tristes, pois o que isso agrega de qualidade positiva em sua vida? NADA!!!! Negativamente: TUDO!!! Isso não significa ser alienado!! Significa não se expor além do necessário.

Seja mais feliz, ame-se e cuide com o alimento da sua alma…

Assista ao vídeo onde o pesquisador Gregg Braden explica seus pontos de vista sobre o assunto.

Fontes:

  • Extraído do livro “Awakenning to Zero Point”, Gregg Braden.
  • http: //consejosdelconejo.com/2015/11/07/adn-y-emociones-por-gregg-braden/

Via Ciência: Nossos sentimentos alteram nosso DNA – Physio Quantum

Nosso Sol é um sistema binário, e seu companheiro esta chegando


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#DivulgaçãoCientífica

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UM CORPO CÓSMICO GIGANTE E INVISÍVEL,

um COMPANHEIRO DE NOSSO SOL, que poderia ser um sistema Binário?

Os cientistas já propuseram que uma estrela escondidainvisível,  que eles chamam de “Nemesis”  (uma estrela escura que não emite luz) poderia esconder-se a um ano-luz, ou mais, de distância de nosso sol.  

Fonte:  Mais sobre o assunto em: http://www.space.com   e  NASA – SPACE.COM         

Por Charles Q. Choi, SPACE.com – NASA Contributor

Eles sugerem que durante a sua órbita, esta Estrela Anã Marrom (Brown Dwarf), regularmente, entraria na nuvem de Oort, empurrando as órbitas de muitos cometas e outros pedaço de rochas (meteoros, asteroides e cometas) levando alguns a vir em direção ao centro do sistema solar, sendo que alguns poderiam se chocar com a Terra. 

A existência de um PLANETA GIGANTE E INVISÍVEL, companheiro de nosso SOL PODERIA EXPLICAR OS COMETAS e ASTEROIDES (esta havendo um aumento considerável da queda de detridos espaciais na Terra) ORIUNDOS DOS LIMITES DO SISTEMA SOLAR e transformaria o nosso sistema em um sistema de SÓIS DUPLOS, BINÁRIO, um fato muito comum no Universo.

Nosso sol pode ter um companheiro (n.t. E tem, ele já foi descoberto pela NASA, fato mantido em segredo, é uma estrela Ana Marrom-Brown Dwarf) que perturba os cometas a partir da borda limítrofe do nosso sistema solar? Um planeta gigante com até quatro vezes a massa de Júpiter (O QUE SERIA UM CORPO CELESTE ENORME), os investigadores sugerem.

Um telescópio espacial que a NASA lançou (WISE) no ano passado, em breve poderá detectar esse companheiro invisível do nosso Solse ele realmente existir, no distante reino de gelo da nuvem de Oort, o berçário e sala de parto de todos os cometas que penetram o nosso sistema estelar local e que circunda e envelopa o nosso sistema solar, com bilhões de objetos gelados dos mais variados tamanhos.

A seguir a tradução da notícia publicada no jornal Washington Post, da equipe de redação. Por Thomas O’Toole, – sexta-feira dia 30 dezembro, 1983; Página A1 . “Um corpo celeste possivelmente tão grande como o gigantesco planeta Júpiter e, possivelmente, tão perto da Terra que seria parte deste sistema solar foi encontrado na direção da Constelação de Órion por um telescópio em órbita a bordo do satélite astronômico infravermelho dos EUA (Infrared Astronomical Satellite-IRAS). Tão misterioso é o objeto que os astrônomos não sabem se ele é um planeta, um cometa gigante, uma “proto-estrela” próxima que nunca ficou quente o suficiente para se tornar uma estrela, uma galáxia distante tão jovem que ainda está em processo de formação de suas primeiras estrelas ou uma galáxia tão envolta em poeira que nenhuma das suas estrelas ainda é visível. “Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é”, disse em uma entrevista, o Dr. Gerry Neugebauer, o cientista chefe do IRAS para o JPL-Laboratório de Propulsão a Jato da Califórnia e diretor do Observatório Monte Palomar, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a explicação mais fascinante deste misterioso corpo, que é tão frio que não lança luz e nunca foi visto por telescópios ópticos na Terra ou no espaço, é que ele é um planeta gigante gasoso tão grande como Júpiter e tão perto da Terra em 50 trilhões de quilômetros. Embora isso possa parecer uma grande distância em termos terrestres, é uma curta distância em termos cosmológicos, tão perto, de fato, que seria o corpo celeste mais próximo da Terra além do mais externo planeta Plutão. “Se ele esta realmente tão perto, seria uma parte do nosso sistema solar”, disse o Dr. James Houck do Centro de Rádio Física da Universidade Cornell.

O potencial gigantesco Júpiter provavelmente seria um mundo muito frio e difícil de ser identificado, disseram os pesquisadores. Ele pode ser encontrado até 30.000 unidades astronômicas do sol. Uma U.A. é a distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 93 milhões de milhas (150 milhões de km).

A maioria dos sistemas solares com estrelas como o nosso Sol chamado de estrelas classe G possuem companheiros, são sistemas solares binários, isto é POSSUEM DOIS SÓIS. Apenas um terço são sistemas solares de estrela única, sistemas como o nosso sistema solar, caso o nosso sol não possua um companheiro.

Acima: Diagrama mostrando a posição da Nuvem de Oort que circunda e envelopa o nosso sistema solar onde ficam os detritos e resíduos da formação do sol e de todos os planetas. Southwest Research Institute

Não é um inimigo

Os cientistas também já propuseram que uma estrela escondida, que eles chamam de “Nemesis”, poderia esconder-se a um ano-luz, ou mais, de distância de nosso sol. Eles sugerem que durante a sua órbita, esta Estrela Anã Marrom (Brown Dwarf), regularmente, entraria na nuvem de Oort, empurrando as órbitas de muitos cometas e outros pedações de rochas (Meteoros e Asteróides) levando alguns a cair em direção ao centro do sistema solar, sendo que algum poderia se chocar com a Terra. Isso seria dar uma explicação bem plausível cientificamente para o que parece ser um ciclo de extinções em massa aqui no nosso planeta (n.t. e no aumento da incidência da queda de meteoros como o que aconteceu na Rússia em 15/02/2013). 

Meteoro que caiu em Chelyabinsk, Rússia, em 15 de fevereiro de 2013, explodindo na atmosfera e causando enormes danos com a onda de choque, com cerca de 1500 pessoas feridas.

Ainda assim, outros astrônomos descobriram recentemente que se Nemesis existir, a sua órbita poderia não ser tão estável como é alegado. Agora os investigadores apontam evidências de que o nosso sol pode ter um tipo diferente de companhia.

Para evitar confusão com o modelo de Nêmesis, os astrofísicos John Matese e Daniel Whitmire da Universidade da Louisiana em Lafayette criaram uma conjectura nova com o nome do objeto “Tyche“. A boa irmã da deusa Nêmesis na mitologia grega, é um nome proposto por cientistas que trabalham no telescópio espacial em infravermelho da NASA- Wide Field Infrared Survey Explorer (WISE).

É sabido que o observatório, usando seu olho infravermelho que tudo vê, tem mais chances de encontrar Tyche, se esse companheiro para o nosso sol existir, disseram os pesquisadores. [ O telescópio WISE fez imagens incríveis ] Matese e Whitmire detalharam sua pesquisa dia 17 de novembro, na edição online da revista Icarus.

Cometas e METEOROS arremessados pelo companheiro do nosso Sol

Os pesquisadores notaram que a maioria dos cometas que voam para o interior do sistema solar parecem vir da região externa da nuvem de Oort. Seus cálculos sugerem que a influência gravitacional de um planeta (ou uma Estrela Anã Marrom) de 1-4 vezes a massa de Júpiter nesta área podem ser responsáveis por tal fato.

O Telescópio da NASA, WISE

Dois séculos de observações indicaram uma anomalia que sugere a existência de Tyche, Matese disse. “A probabilidade de que poderia ser causado por um acaso estatístico ficou muito pequena”, acrescentou. O puxão de Tyche poderia também explicar por que o planeta anão Sedna tem sua incomum órbita alongada, acrescentaram os pesquisadores.

Se Tyche existisse, provavelmente seria muito frio, cerca de menos 100 graus Fahrenheit (-73 graus C), eles disseram, o que poderia explicar por que tem escapado à detecção dos telescópios por tanto tempo? A sua frieza significa que ele não iria irradiar qualquer calor que os cientistas e seus telescópios pudessem facilmente perceber, e sua distância a partir de qualquer estrela significa também que ele não iria refletir muita luz.

“A maioria dos cientistas planetários não ficaria surpreso se o companheiro de nosso sol fosse do porte ou menor do que Netuno, mas um objeto do tamanho de 1 a 4 vezes a massa de Júpiter seria uma surpresa”, disse Matese à SPACE.com“Se a conjectura for verdade, as implicações importantes serão às que dizem respeito à forma como ele chegou lá. Tocando e penetrando no ambiente interno do nosso sistema solar? E como isso pode ter afetado as distribuições a posteriori dos cometas, asteróides e, em menor escala, dos planetas conhecidos.”

Uma comparação do tamanho geral do nosso Sol (Sun), com uma estrela de baixa massa (Low Mass Star), uma Anã Marrom (Brown Dwarf), e os planetas Júpiter e por último (e bem pequena) a Terra.

Tyche realmente existe?

O fato da existência de Tyche ser provável é questionável, uma vez que o padrão observado no exterior da Nuvem de Oort não é visto no seu interior. “A sabedoria convencional diz que os padrões devem tender a se correlacionar, e eles não estão se correlacionando”, disse Matese.

Se a equipe do Telescópio WISE tiver sorte, obterá provas para a existência do companheiro solar Tyche duas vezes antes  da missão do observatório espacial terminar em outubro. Isso poderia ser suficiente para corroborar a existência do objeto dentro de alguns meses assim que pesquisadores finalizem analise dos dados do WISE.

Mas se o WISE detectou sinais de Tyche apenas uma vez (ou nenhuma), os pesquisadores teriam que esperar anos por outros telescópios para confirmar ou negar a existência do companheiro potencial do nosso sol, disse Matese.

NASA – SPACE.COM


Atualização:

dinokraspedonA seguir citamos passagem de um livro (Contato com Discos Voadores, de Dino Kraspedon, páginas 33 a 37) publicado ainda em 1957, sobre encontros com extraterrestres vindos das luas de Júpiter, Ganimedes e Io, em que são feitas referências (há 59 anos atrás) à chegada deste SEGUNDO SOL ao nosso sistema solar:

“Em breve os terrestres terão outros problemas a resolver. Se até agora não tem solução para o problema dos três corpos, brevemente haverá maior dificuldade com a inclusão de um outro sol no nosso sistema. Agora são três; depois serão quatro corpos, representados pela Terra, dois sóis e o centro magnético.

P— Não estou compreendendo bem o que você se está referindo. Que outro sol é esse que fará parte do nosso sistema?

— É o que lhe estou afirmando: um outro sol penetrará, dentro em breve, no nosso sistema planetário, e teremos um invejável sistema de sóis duplos Aliás, essa é uma das razões porque aqui nos encontramos, além de vir preveni-los contra os perigos a que estão expostos com o advento da era atômica e de vir saudá-los.

P— Sim, eu quero saber quais os perigos a que estamos expostos com o advento da idade atômica, mas primeiro seria interessante ouvir mais a respeito desse novo sol.

— Esse corpo é um monstro, que em breve poderá ser visto na direção (da Constelação) de Câncer, de luz apagada. A luz de um sol só passa a brilhar quando penetra num campo magnético secundário como o nosso. Penetrando no sistema, toma um movimento de rotação, deforma o espaço e gera correntes que lhe darão brilho. Se viesse luminoso, sua luz provocaria forte repulsão e seria desviado da sua rota. Sem brilho, ele sofre a pressão do nosso sol mas o seu momento cinético lhe garantirá a penetração no sistema solar. De inicio será uma luz avermelhada, depois azul. Após vencer a zona das grandes massas planetárias (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), terá a oposição solar pela frente, mas na retaguarda terá o peso das grandes massas a impulsioná-lo por uma ação repulsiva. A repulsão contra os planetas, pela retaguarda, a sua luz brilhando e o volume de sua massa descomunal fará o nosso sol atual deslocar-se das proximidades do centro magnético, situando se mais longe. Então os dois sóis demarcarão as suas órbitas, ficando o de maior massa e menos luz mais próximo do centro (E sucederá naquele dia, diz o Senhor, que farei que o sol se ponha ao meio dia, e a Terra se entenebreça em dia de luz. (Amos: 8-9). 

A penetração desse novo corpo foi predita por Nostradamus nas suas célebres Centúrias, II, quadra 41, onde se lê: “La grande estoille par sept jours bruslera. Nuee fera deux soleils apparoir”. 

Traduzido, significa: “Por sete dias a GRANDE ESTRELA brilhará, nuvem fará dois sóis aparecer”.

Maldek

Vídeo de uma explosão solar, feito pela sonda STEREO da NASA, no dia 28 de novembro de 2013, que revelou a existência de um imenso objeto já dentro do sistema solar.

Dois sóis no sistema criarão problemas MUITO difíceis. Todos os planetas terão as suas atuais órbitas modificadas. Mercúrio cairá na zona hoje compreendida entre Vênus e a Terra. Vênus irá para o lugar que medeia entre a Terra e Marte. A Terra sentirá o efeito, antes que o novo sol  se coloque no seu lugar definitivo. À medida que esse corpo começar a brilhar, a pressão da luz fará com que a Lua se desloque da sua órbita e vá situar-se num ponto que passe à categoria de planeta. Com esse deslocamento conduzirá uma quantidade da massa etérea da Terra, que lhe garantirá uma estabilização de movimento. A Terra, por sua vez, sob a pressão combinada de dois sóis, irá se situar na zona hoje ocupada pelos asteroides (entre Marte e Júpiter).

Em suma, haverá um deslocamento geral de todos os corpos que povoam o nosso atual sistema solar. Plutão será lançado para fora, e vagará errante pelo espaço, até que um seio acolhedor o recolha. Um dos satélites de Marte será arrancado da sua atual posição e será projetado no espaço. De massa bastante densa, em vez de repelido será atraído para o interior. Sua trajetória será de tal forma que viria a constituir-se em novo satélite da Terra. Depende do sentido em que ele tomar contato com este planeta. Se isso se der contra o sentido de rotação da Terra, o choque provocado pelo encontro da sua massa com o éter fá-lo-á em pedaços; se for a favor, ficará ligado ao planeta.

A Terra não sofrerá com um choque contra, pois a sua camada etérea oferece proteção. Pelos nossos cálculos, apenas cairá uma chuva de pedras (meteoros) sobre a superfície deste globo, principalmente na zona compreendida pelo sul europeu, norte da África, Ásia Menor, o norte da América do Sul e o sul da América do Norte. O impacto transformará o atual esplêndido satélite marciano em pedacinhos de uns 20 kg cada um, que devastará as zonas acima descritas. Depois tudo se normalizara. Nós teremos um novo céu onde viajar, e vocês uma nova terra.

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Foto batida recentemente, em 24 dezembro de 2015, em infravermelho, do sol e do seu novo companheiro que ainda não esta completamente visível em nossa realidade tridimensional

P—  Quando será isso? Ainda levará muito tempo?

— Será muito em breve, no fim deste século XX. A Terra começará o seu novo milênio com uma nova fonte de luz a iluminar os seus prados. Muitos desaparecerão para sempre do cenário terrestre, mas um pequenino rebanho restará, obediente às leis de Deus, e não haverá mais as lágrimas que aqui existem. Haverá paz e abundância, justiça e misericórdia. As almas injustas terão o castigo merecido, e só os bons terão guarida. Nesse dia o homem compreenderá o triunfo dos justos, e verá porque Deus não puniu imediatamente os maus. O Sol, que há de vir, será chamado o “Sol da Justiça”.  O seu aparecimento nos céus da Terra será o sinal precursor da vinda d’Aquele que brilha ainda mais que o próprio Sol.

P—  E que tem a ver a vinda dos discos voadores (extraterrestres) à Terra com o Sol que há de vir?

— Estudamos todos os efeitos que o seu aparecimento trará. Se nos fosse permitido, podíamos enviar, por meio de aparelhos apropriados, pulsações eletromagnéticas contra ele, e evitaríamos a sua entrada, fazendo que a sua luz acendesse fora do sistema. Mas evitar a sua Vinda seria querer nos opor contra à vontade de Deus e deixar que a injustiça aqui se perpetuasse. Quem está com a sua consciência tranqüila e em paz com o seu Criador nada precisa temer. Deixemo-lo vir.

Viemos com finalidade de estudos e também, para fazer um supremo apelo ao homem para que evitem a catástrofe e vivam em paz. A Terra não é o centro do sistema planetário, como antes pensavam, mas é o centro do mal. Se os homens se tornassem bons, talvez que o Criador tivesse compaixão. Evitem a guerra, porque pode dar-se o caso que o homem destrua o seu planeta com as suas próprias mãos evitando assim, que as forças da natureza o façam (em 2018). Não é difícil ser bom; é o bastante não fazer o mal.    O restante Deus suprirá.” (Fim de citação)


Matrix (o SISTEMA de CONTROLE)

“A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando salvar.

“Mas até que nós consigamos salvá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso os transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você  para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …

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Fusão de Estrelas de Nêutrons é Observada em Luz e Ondas Gravitacionais


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Pesquisa histórica mobilizou dezenas de observatórios terrestres e espaciais — o resultado foi um dos eventos astrofísicos mais bem documentados de todos os tempos Quilonova: fusão de estrelas de nêutrons libera ondas gravitacionais e emissões em todas as faixas do espectro eletromagnético (Foto: ESO/L. Calçada/M. Kornmesser)QUILONOVA: FUSÃO DE ESTRELAS DE NÊUTRONS LIBERA ONDAS GRAVITACIONAIS E EMISSÕES EM TODAS AS FAIXAS DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (FOTO: ESO/L. CALÇADA/M. KORNMESSER)

Ao longo dos últimos dois meses, dezenas de observatórios na Terra e no espaço se uniram em uma colaboração intensa e silenciosa para desenvolver um estudo sem precedentes na história da astrofísica. Os resultados promissores deste formidável esforço internacional acabam de ser divulgados, no início da tarde desta segunda-feira (16/10).

Em múltiplas conferências, comunicados à imprensa e artigos científicos, equipes do mundo todo anunciaram uma descoberta de importância histórica: pela primeira vez, astrônomos do observatório Ligo, nos Estados Unidos, em parceria com o detector europeu Virgo, captaram ondas gravitacionais originadas a partir do encontro de duas estrelas de nêutrons.

O anúncio vem poucos dias após os criadores do Ligo, Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne, terem ganho o Nobel de Física de 2017. Prova de que o projeto não apenas ganhou maturidade, como também já ocupa um papel central da pesquisa astronômica do século 21.

Assim que souberam que a fusão estava ocorrendo, os cientistas do Ligo alertaram colegas em cerca de 70 observatórios diferentes para que apontassem seus telescópios para lá — e coletassem dados em luz visível e nas mais diversas faixas do espectro eletromagnético. Foi a primeira vez que um evento cósmico cataclísmico pôde ser estudado nos mínimos detalhes a partir de dois mensageiros distintos: as ondas gravitacionais e os fótons.

“Esta detecção abriu verdadeiramente as portas para uma nova maneira de fazer astrofísica”, diz em comunicado Laura Cadonati, porta-voz da Colaboração Científica Ligo, que reúne mais de 1,2 mil cientistas de vários países. “Espero que seja lembrado como um dos eventos astrofísicos mais estudados na história.” Até hoje, os pesquisadores haviam conseguido fazer quatro detecções de ondas gravitacionais — todas vindas da fusão de buracos negros. Mas já estava mais do que na hora de explorar outros fenômenos.

 OUÇA A REPORTAGEM (Foto: Reprodução/ Youtube)

Densas e compactas
Buracos negros possuem três características imprescindíveis: são muito pesados (ou “massivos”); são os objetos mais compactos do Universo (concentrando toda sua massa em um espaço muito menor do que a cabeça de um alfinete); e em seu estágio final de fusão, eles orbitam na frequência ideal para serem detectados.

Um dos poucos objetos, além dos buracos negros, que trazem essa combinação são as fusões de estrelas de nêutrons. Não se sabe de nenhuma outra estrela tão densa e compacta: elas podem ter até três vezes a massa do Sol espremida em uma esfera de 20 quilômetros de diâmetro.

São tão densas que uma mísera colher de chá de sua substância pesa um bilhão de toneladas. “Estrelas de nêutrons são o que sobra depois da explosão de uma supernova”, explica o astrônomo Thiago Gonçalves, da UFRJ. Ou seja, são um dos possíveis estágios finais da vida de uma estrela.

Quando a estrela perde seu combustível e para de realizar as reações nucleares que a sustentam, ela colapsa sobre o seu próprio peso. “Quando é uma estrela muito pesada, com dezenas de vezes a massa do Sol, ela vira um buraco negro. Se é menor, ela vira uma estrela de nêutrons”, diz Gonçalves. Assim, são os nêutrons que sustentam o corpo, produzindo um intenso campo magnético e girando muito rápido, várias vezes por segundo.

Por serem muito densas, quando se fundem, essas estrelas emitem não só ondas gravitacionais, mas também raios X e gama. “Esse evento é tão rico, nos informa sobre modelos detalhados do funcionamento interno das estrelas de nêutrons e das emissões que elas produzem, até a física mais fundamental, como a relatividade geral”, diz David Shoemaker, porta-voz da Colaboração Científica Ligo e pesquisador sênior do MIT.

Tais dados podem até ajudar a explicar mistérios duradouros da astrofísica, como a matéria escura ou mesmo a teoria da gravitação quântica — uma chave importante para resolver a briga entre a física quântica e a relatividade geral — entenda aqui. “É um presente que continuaremos recebendo”, diz Shoemaker.

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Dança cataclísmica
Com massas estimadas entre 1,1 e 1,6 vezes a massa do Sol, os objetos se fundiram em uma galáxia não tão distante há 130 milhões de anos — época em que dinossauros corriam soltos por aqui e que o colorido das flores ainda era uma novidade na paisagem da Terra.

A gravidade monstruosa os aproximava cada vez mais e, conforme espiralavam, torciam e retorciam o espaço-tempo ao redor como se ele fosse uma gelatina. Nos últimos 100 segundos antes de as duas estrelas se esmagarem por completo e virarem um único objeto ultradenso, a dança liberou uma quantidade insana de energia sob a forma de poderosas ondas gravitacionais.

Os humanos do Ligo e do Virgo batizaram este sinal de GW170817: ele foi detectado pelos interferômetros na América e na Europa às 9:41 (horário de Brasília) da manhã do dia 17 de agosto. Dois segundos depois, o telescópio espacial Fermi, da Nasa, registrou uma rajada curta de raios gama vinda da mesma direção do céu — mais um indício de que a violenta explosão que os astrônomos chamam de quilonova havia, de fato, ocorrido.

Agulha no palheiro
“Foi aí que a coisa ficou mesmo animada”, diz Marcelle Soares dos Santos, astrofísica e única brasileira a participar da coletiva de imprensa desta segunda (16) do Ligo. Nos Estados Unidos desde 2010, primeiro como pesquisadora no Fermilab e, desde agosto, como professora de física da Universidade Brandeis, Santos faz parte do Dark Energy Survey, levantamento que estuda o papel da energia escura na expansão acelerada do Universo. Ela colaborou em um dos 70 grupos que observaram o fenômeno.

Encontrá-lo não foi tarefa simples: mesmo com a segunda participação do Virgo em detecções de ondas gravitacionais, que permite uma triangulação mais precisa para localizar a fonte emissora, ainda assim as coordenadas emitidas cobrem uma área relativamente grande do céu. “É como procurar uma agulha em um palheiro.”

Santos explica que estava em Chicago quando recebeu do Ligo o alerta sobre o fenômeno, por volta das 6 horas da manhã do dia 17 de agosto. Durante todo aquele dia, sua equipe planejou as observações que seriam feitas assim que anoitecesse. Não eram os únicos: vários grupos repetiam o mesmo processo mundo afora.

Quase ficção científica
Quando os telescópios entraram em ação, não demorou até que relatos promissores começassem a estourar feito pipoca na caixa de e-mail da colaboração. “Dentro de 15 minutos, teve três notas independentes de pessoas que viram e falaram: ‘olha, olha aqui, tem alguma coisa interessante”, conta, empolgada, a astrofísica. “Foi muito legal, um negócio de outro mundo.”

Assim como muitos de seus colegas, a cientista diz ter sido pega de surpresa por se ver envolvida em uma pesquisa desta magnitude. “Não imaginava que a gente ia conseguir fazer uma descoberta desse tipo tão cedo, pensava que seria um evento bem distante, fraquinho e que não conseguiríamos comprovar até ter umas 3 ou 4 detecções”, afirma. “Mas aconteceu tudo de uma vez e num intervalo de tempo muito curto — o que acabou criando toda essa atmosfera de quase ficção científica.”

Em uma tacada só, os cientistas comprovaram que as rajadas curtas de raios gama são mesmo fruto da fusão e estrelas de nêutrons. E também conseguiram solucionar um mistério que durou décadas: elementos pesados como chumbo, ouro e platina são mais abundantes no Universo do que o previsto. Ficou provado que o excesso é sintetizado pelas condições extremas das quilonovas.

“Com essas observações, a gente consegue medir a taxa de formação desses elementos e confirmar que, nesse local, ela está ocorrendo de maneira bem forte”, diz Santos. Mas o que realmente anima a astrofísica são as oportunidades de pesquisa que começam a se delinear em sua área de especialidade: a cosmologia, que reconstrói a origem do cosmos e traça sua evolução.

União de esforços
Atualmente, os pesquisadores usam a radiação eletromagnética das supernovas para calcular a expansão do Universo — chamada de constante de Hubble. Conforme mais eventos como este forem sendo acumulados, isso vai gerar estatísticas mais confiáveis e permitir medidas gravitacionais da expansão cósmica, totalmente independentes do estudo com supernovas. É justamente esse tipo de refinamento que costuma levar a descobertas revolucionárias.

A mobilização de astrônomos do mundo inteiro, com interesses e telescópios diferentes, que normalmente não colaborariam entre si, foi o que mais impressionou Santos. Estavam todos no mesmo barco. “Foi fascinante, uma coisa bem de comunidade mesmo”, diz.

Ela ressalta o fato de o artigo principal, que resume todas as observações, publicado no The Astrophysical Journal Letters, conter mais de 3 mil autores (60 dos quais brasileiros, participantes de quatro grandes experimentos internacionais). “Não é um recorde mundial de autores por artigo, o pessoal lá do LHC já bateu esse recorde, mas para a nossa comunidade é um recorde e uma coisa bem única.

Pesquisadores no Brasil (membros do LIGO) contribuindo na descoberta
Existem dois grupos no Brasil, que participam oficialmente da Colaboração Científica LIGO. O primeiro deles está na Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações e conta com seis membros: Professor Dr. Odylio Denys Aguiar, Dr. César Augusto Costa, Dr. Márcio Constâncio Jr, Me. Elvis Camilo Ferreira, Allan Douglas dos Santos Silva, Marcos André Okada e Tábata Aira Ferreira.

O grupo do INPE, dirigido por Odylio Aguiar e César Costa, trabalha no aperfeiçoamento da instrumentação de isolamento vibracional e térmica do LIGO, na sua futura operação com espelhos resfriados. O principal objetivo, através disso, é aumentar a sensibilidade dos detectores a fim de observar mais fontes de ondas gravitacionais. Além disso, o grupo trabalha na caracterização dos detectores, buscando determinar as suas fontes de ruído e a minimização dos seus efeitos nos dados coletados, permitindo que sinais de ondas gravitacionais fortes sejam mais facilmente localizados.

O outro grupo está localizado no Instituto Internacional de Física, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal (RN). O grupo, dirigido pelo Professor Dr. Riccardo Sturani, trabalha na modelagem e análise dos dados na busca de sinais emitidos por sistemas de dois objetos astrofísicos em coalescência, dos tipos dos três detectados pelo LIGO. A modelagem é particularmente importante porque as ondas gravitacionais têm interação muito fraca com toda a matéria, tornando necessárias, além de detectores de alto desempenho, técnicas de análises eficazes e uma modelagem teórica dos sinais o mais precisa possível.

Marina Trad Nery, brasileira na colaboração científica LIGO, participa de uma instituição alemã (Albert Einstein Institute).

Chuvas de Meteoros, começando com Lyrids de 21 a 23 de Abril


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meteororussia1502

Imagens da queda e explosão de meteoro, em Chelyabinsk, na Rússia. 15/02/13

Assistir a uma chuva de meteoros em uma noite escura, mas com céu limpo, pode ser uma experiência inesquecível. Este show cósmico faz até mesmo o astrônomo mais endurecido se embevecer com admiração com as milhares de estrias e flashes de luz que perfuram o céu noturno para uma exibição celestial impressionante.

Chuva de Meteoros e Estrelas Cadentes, como se formam, fatos e a sua descoberta com belas imagens  

http://www.space.com (NASA)

As Chuvas de meteoros ocorrem quando a poeira e partículas de asteroides ou cometas, entram e caem na atmosfera da Terra a uma velocidade muito alta. Quando esses detritos atingem a atmosfera, os meteoros se atritam contra partículas de gases existentes na atmosfera e pelo atrito, aquecendo os meteoros que se incendeiam a mais de 3.000 graus Fahrenheit (dependendo do tamanho alguns explodem emitindo muita luz).

Meteoros Eta Aquarids em 06 de maio de 2013. Stephen Voss enviou esta foto de Otago Harbour Entrance in Dunedin, New Zealand

O calor gerado pelo atrito com os gases da atmosfera vaporiza a maioria dos meteoros, criando o que chamamos popularmente de estrelas cadentes (a maioria se tornam visíveis à distância de cerca de 60 milhas de altitude – 96 quilômetros). Alguns grandes meteoros explodem, causando um flash brilhante chamado de bola de fogo, que muitas vezes pode ser ouvido muito longe até 30 quilômetros.

O que são meteoros 

A maioria dos meteoros são muito pequenos, alguns tão pequenos quanto um grão de areia, de modo que eles se desintegram no ar. Os maiores que atingem a superfície da Terra são chamados de meteoritos e são mais raros. 

Uma “tempestade” de meteoros Leonids em 1999. NASA

Para um objeto em queda pela atmosfera se romper depende da sua composição, velocidade e ângulo de entrada. Um meteoro mais rápido num ângulo oblíquo sofre maior stress e pressão atmosférica. Os meteoros compostos de ferro (ou outro metal) suportam melhor o stress da entrada na atmosfera do que os que são feitos de outros materiais, como rochas.

Até mesmo um meteoro de ferro geralmente se quebrará quando penetrar na atmosfera mais densa, em torno de 5 a 7 milhas (entre 8 a 11,2 km) de altitude. Grandes meteoros podem explodir acima da superfície, causando danos generalizados a partir da explosão e consequente incêndio.

Isso aconteceu em 1908, sobre a Sibéria, no que é chamado o evento de Tunguska (n.t. e recentemente, de novo na Rússia, em 15 de fevereiro, na região de Chelyabinsk, ferindo centenas de pessoas com estilhaços da explosão provocada pela onda de choque quando o meteoro explodiu ainda em alta altitude). 

Em 15 de fevereiro de 2013 um meteoro explodiu sobre a região de Chelyabinsk, na Rússia, e APENAS a onda de choque da explosão causou centenas de feridos, destruiu milhares de vidraças em pleno inverno, derrubou paredes de fábricas e o som da explosão foi ouvido em um raio de dezenas de quilômetros.

Fatos sobre a chuva de meteoros

Meteoros são muitas vezes vistos caindo do céu sozinhos – um aqui, outro ali. Mas há certas vezes durante o período de um ano, quando dezenas ou até mesmo centenas de meteoros caem por hora iluminando o céu, aparentemente vindo de uma parte específica da abobada celeste, irradiando em todas as direções, e caindo em direção à Terra, um após o outro.

Chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa periodicamente um rastro de detritos e poeira deixados pela passagem de um cometa. Por exemplo, a chuva de meteoros Orionidas acontece quando a Terra passa através de uma nuvem de detritos deixados pelo cometa Halley . Outros são causados por restos de asteróides. Milhares destas pequenas partículas podem entrar na atmosfera da Terra, entrarem em ignição pelo atrito e deixar rastros de fogo na medida em que eles se queimam.

Em média, meteoros podem acelerar através da atmosfera de cerca de 30.000 mph (48.280 kph) e atingem temperaturas de cerca de 3.000 graus F (1.648 graus Celsius). Às vezes, os meteoros podem explodir em bolas de fogo magníficas que às vezes podem ser vistos até durante o dia.

Bola-de-fogo-meteoro

Meteoros, alguns são mais velhos do que a Terra, trazendo fogo (e vida) dos céus.

Chuvas de meteoros que merecem ser vistas ao longo do ano:

Existem várias chuvas de meteoros periódicas e anuais que os astrônomos e observadores amadores esperam a cada ano:

Lyrids: Eles parecem surgir a partir da brilhante estrela Vega, na Constelação de Lyra: todos os anos, no final de abril a Terra passa pela empoeirada cauda do cometa Thatcher  (C/1861 G1), e o encontro provoca uma chuva de meteoros – chamada de Lyrids.

Este ano de 2017, os picos dessa chuva de meteoros será no sábado de madrugada, dia 22 de abril. Os Meteorologistas do clima espacial esperam queda de 10 a 20 meteoros por hora, embora explosões tão elevadas como a queda de 100 meteoros por hora sejam possíveis com os Lyrids, com pouca ou nenhuma interferência de uma lua crescente nesta madrugada.

lyrids-skymap

A chuva de meteoros Lyrids ocorrerá a partir do dia 22 e 23 de abril de 2017, será visível em todo o hemisfério Sul, incluindo o Brasil, com o melhor momento para a observação sendo quando a estrela mais brilhante dessa constelação de Lyra, Vega  estiver bem alta no céu. Isso pode acontecer entre as 02h30 as 04:30 da manhã. 

Um fato que torna essa chuva particularmente interessante de ser observada é a magnitude do brilho dos meteoros durante sua queda. A magnitude aparente prevista para os meteoros dessa chuva é de 2.0, o que possibilita observá-los até mesmo em grandes cidades, nos locais mais escuros e retirados do centro. 

meteorosLyrids

A Chuva de meteoros Lyrids ocorre a cada ano, em meados de abril, quando a Terra passa através do rastro empoeirado de detritos que sobraram da passagem do Cometa Thatcher, que também é conhecido como C/1861 G1 Thatcher. O cometa orbita o Sol uma vez a cada 415 anos. Os Lyrids são criados quando estrias de poeira do cometa caem através da atmosfera da Terra a uma velocidade de até 110.000 mph (177.027 kph). Os Lyrids tem o seu nome, porque eles parecem irradiar da constelação de Lyra. Os seres humanos têm observado “estrelas cadentes” caírem há mais de 2.600 anos, os cientistas da NASA disseram.

Leonids: A mais brilhante e mais impressionante é a chuva de meteoros Leonids ou a rainha das Chuvas de meteoros que pode produzir uma tempestade de meteoros que inundam os céus da Terra com milhares de meteoros por minuto em seu pico máximo. Na verdade, o termo chuva de meteoros foi cunhado após os astrônomos, observarem uma  das exibições/exposições dos Leonids das mais impressionantes no ano de 1833.  

A mais linda chuva de meteoros Leonids só acontece em intervalos de aproximadamente 33 anos, sendo a última que iluminou o céu da Terra, em 2002, e não deverá ser repetida até 2028. [ surpreendentes Leonid Meteor Shower Fotos ]

Italian astrophotographer Lorenzo Lovato photographed this spectacular fireball from the 1998 Leonid meteor shower on Nov. 17, 1998.

Perseidas: Outra combinação que vale a pena se manter acordado durante a noite é a chuva de meteoros Perseidas , que é associado com a passagem do cometa Swift-Tuttle. A Terra passa através da órbita do cometa durante o mês de agosto de cada ano. Não é tão ativo quanto as Leonids, mas é a chuva de meteoros mais vista do ano (no hemisfério norte porque então é o auge do verão), chegando a 12 de agosto, com mais de 60 meteoros por minuto.

O astronauta da NASA Ron Garan fotografou uma “estrela cadente”, durante a chuva de meteoros Perseidas em 13 de agosto de 2011 a partir da ISS-Estação Espacial Internacional. NASA

Orionids: A chuva de meteoros Orionids , como mencionado antes, é o evento que ocorre quando a Terra passa através dos detritos deixados pelo cometa Halley que orbita o Sol a cada 75 a 76 anos. O chuveiro Orionids acontece todo mês de outubro e pode durar uma semana, tratando observadores pacientes com um show de 50-70 estrelas cadentes por hora em seu pico. As chuvas de meteoros são nomeados com o nome das constelações de onde a chuva parece estar vindo. [ Fotos: meteoros Orionids Meteoros de 2011 ]

Uma imagem do cometa Halley tomada em 1986. O Cometa Halley é a fonte da Chuva de meteoros Orionids (outubro) e chuvas de meteoros Eta Aquarid (maio) a cada ano. NASA

Os Orionids se originam surgindo da constelação de Orion enquanto meteoros Perseids parecem estar vindo da constelação de Perseus. Outras chuvas de meteoros que vale a pena assistir são os Quadrantids, Geminidas e Lyrids.

Quadrantids: A chuva de meteoros Quadrantid surge dos restos do asteroide chamado 2003 EH1 que é, provavelmente, uma parte de um cometa que se partiu há séculos atrás. Os detritos entraram na atmosfera da Terra em janeiro de 2012 e ofereceu aos astrônomos e outros observadores da Terra uma breve apresentação, que durou algumas horas. [Espetacular Quadrantid Meteoro Fotos ]

Meteor Quadrantid fotografado por Brian Emfinger Crédito: Brian Emfinger. Ele tirou esta fotografia em 2 de janeiro de 2012, em Ozark, Arkansas.

Geminids: Como os Quadrantids, a chuva de meteoros Geminid também veio de partículas de poeira de um asteroide, desta vez um asteroide próximo à Terra chamado 3200 Phaeton. Chuvas de meteoros são em sua maioria causadas por detritos e poeira de cometas, os Quadrantids e Geminidas são gerados por restos de asteroides, fazendo-os diferente das outras chuvas de meteoros. Os Geminids pulverizam até 40 meteoros por hora surgindo da constelação de Gêmeos em seu pico máximo.

Melhor tempo e lugar para se ver uma chuva de meteoros

As pessoas que vivem no Hemisfério Norte estão na melhor posição para observar as mais belas chuvas de meteoros. Por exemplo, a América do Norte esta logo abaixo da região do céu onde em janeiro a chuva de meteoros Quadrantids aparece.

A presença de uma lua brilhante pode escurecer a perspectiva de se ver uma boa chuva de meteoros, abafando todos, mas deixando os meteoros mais brilhantes. Locais  poluídos de luz artificial (como nas cidades) diminui muito a capacidade de observação, e o melhor lugar para se ver uma chuva de meteoros é fora da cidade, na zona rural.

A maioria das chuvas de meteoros é melhor visualizada nas horas logo imediatamente antes do amanhecer, quando a parte da Terra em que você está fica voltada para a direção da órbita do planeta.

É como os insetos que batem no pára-brisa de um carro. Nos horários noturnos, por outro lado, os meteoros são menos freqüentes – vagamente semelhante a insetos batendo no pára-choque traseiro de um carro.

A Melhor época do ano para chuvas de meteoros

Chuvas de meteoros podem ser vistas em diferentes épocas do ano, dependendo de quando a Terra vai passar pelo rastro dos detritos e poeira de um cometa ou asteroide em seu caminho orbital. 

Algumas chuvas de meteoros acontecem anualmente, outros só aparecem durante um período de vários anos, enquanto alguns dos melhores shows – tempestades de meteoros – acontecem uma ou duas vezes na vida.

Vídeo com imagens do impacto da queda do meteoro na Rússia em fevereiro de 2013:

O clima também pode dificultar uma boa visão de chuvas de meteoros. Um céu limpo com noite escura (fase da lua nova) é um presente para contempladores noturnos do céu, e é por isso que as chuvas de meteoros durante o verão (no hemisfério norte, de junho a setembro) são os mais esperados do que aqueles que caem nos meses de inverno.