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A melhor terapia do sono que existe – dormir do lado esquerdo do corpo

Em um estudo holandês divulgado na publicação americana The Journal of Clinical Gastroenterology, os especialistas garantem: dormir virado para o lado esquerdo (ou sobre o lado esquerdo do corpo) é a melhor maneira de garantir nossa saúde e bem-estar.

O estudo publicado no The Journal of Clinical Gastroenterology relacionou cinco benefícios por dormir virado para o lado esquerdo.

1) Promove a drenagem linfática adequada.

O que significa: facilita o transporte da linfa, que carrega elementos importantes, como proteínas , glicose e metabólitos – que devem ser filtrados pelos nódulos linfáticos e conduzidos para o lado esquerdo. Além disso, ajuda a expulsão de algumas substâncias desnecessárias e tóxicas ao corpo.

2) Contribui para a digestão.

Como pâncreas e estômago estão do lado esquerdo, dormir desse lado é a melhor maneira de canalizar os sucos gástricos, afirma a publicação. Outra vantagem é que as enzimas pancreáticas são secretadas mais facilmente. Essa técnica evita até dores no estômago e cansaço ao levantar. E também evita o refluxo, segundo a Ayurveda, que concorda com a tese dos holandeses sobre os benefícios de deitar do lado esquerdo.

3) Cuida da saúde do coração.Artigos relacionados

A maior parte do coração está localizada no lado esquerdo do corpo. Por isso, quando dormimos virados para esse lado, facilitamos suas batidas.

4) Protege o sistema imunológico.

5) Alivia dores na gravidez.
Encontrar uma posição confortável para dormir com o barrigão não é nada fácil. Porém… dormir virada para o lado esquerdo permite o aumento do fluxo de sangue e de nutrientes para a placenta. Além de tudo, estimula a função renal, diminuindo edemas e inchaços.


Eu acrescento um sexto benefício, muito importante:

6) Estimula os estados elevados de consciência durante o sono

Precisamos considerar a parte mental envolvida no processo, lembrando que o cérebro tem dois ritmos de energia mental em suas polaridades naturais, os dois hemisférios cerebrais.

Durante o dia, no estado natural de vigília, predomina o hemisfério cerebral esquerdo, que rege o lado direito do corpo e o processo racional como um todo. Essa é a banda predominante durante o dia.

Mas durante a noite, fora do corpo físico, nossa mente assume outra polaridade de pensamento, a polaridade abstrata, e por essa razão, a maioria dos nossos sonhos parece carecer de sentido algum, mesmo possuindo todo o sentido do mundo abstrato onde ele é experimentado!

Ao deitar e dormir sobre o lado esquerdo do corpo, colocamos em evidência o lado direito do cérebro, que é o hemisfério que controla o pensamento abstrato e regula especialmente aqueles estados elevados de consciência quando nossa alma está fora do corpo material, em outra esfera de pensamento (subconsciente), não mais do tipo racional tridimensional.

Durante o dia, nossa mente racionalista é hiperativa, e dependendo do grau dessa hiperatividade, criaremos uma defasagem séria em relação à banda cerebral direita e seus estados de energia relacionados, o que vai impactar na saúde como um todo.

Por isso, é aconselhável aprender a relaxar com atividades relacionadas ao hemisfério direito do cérebro que nos ajudem a sair um pouco daqueles estados racionais rígidos demais do hemisfério esquerdo, atividades ligadas a arte, ao sentimento e à intuição.

Além disso, o ritmo cerebral do hemisfério direito tem muito mais relação com o sono e os estados alterados de consciência do que o ritmo cerebral do hemisfério esquerdo, associado à consciência racional de vigília.

Como o jogo do movimento das pernas enquanto caminhamos, temos dois hemisférios cerebrais e eles são como as duas pernas em movimento durante o dia e a noite na sucessão de nosso tempo de vida consciente.

Infelizmente, a maioria da humanidade vive apenas a nota de consciência diurna, mergulhando no subconsciente desconhecido fora do corpo todas as noites de sono inexplorado.

Aprender a dormir mais do lado esquerdo do corpo pode ajudar nesse terreno inexplorado.

Dormir do lado esquerdo vai ativar, por reação, o lado direito do cérebro, trocando a polaridade mental predominante (esquerdo/racionalista) e promoverá uma boa e revigorante noite de sono, além de estimular a mente a despertar a consciência do outro lado da realidade física da vida, no sentido específico de um melhor acesso a sonhos lúcidos e até viagens astrais conscientes. por evidenciar o pensamento abstrativo e não racional, tipico daqueles estados elevados de consciência.

Uma medida de hábito bastante simples e que pode impactar para melhor em nossa vida de diversas maneiras, com benefícios físicos e psíquicos!

Sirius, a maior infraestrutura científica já construída no Brasil


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Sirius: o que a maior infraestrutura científica já construída no Brasil nos ensina sobre avanço tecnológico e cooperação entre empresas e institutos de pesquisa?

Escrito por Emanuel Galdino[1], Anapatrícia Vilha e Ramon Garcia Fernandez

Desde o final do ano passado, cientistas brasileiros e de outros países contam com uma das mais avançadas fontes de luz síncrotron do mundo para desenvolverem suas pesquisas. O Sirius é considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil e vai permitir que o País avance no conhecimento em áreas como nanociência, biologia molecular estrutural, energias alternativas, saúde e agricultura. O projeto foi coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e pertence ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS, Campinas, SP), um dos quatro laboratórios do CNPEM. O Sirius é muito diverso em suas aplicações, podendo ser usado no desenvolvimento de inúmeros tipos de materiais e produtos, como novos medicamentos, por exemplo. Ele funciona como um grande microscópio capaz de observar a estrutura interna de materiais e revelar características sobre sua composição molecular e atômica. Grandes potências econômicas e científicas como Estados Unidos, Alemanha, China, Japão, Coreia do Sul, Canadá, Inglaterra, França e Suécia possuem uma ou mais fontes de luz síncrotron. O Sirius é um síncrotron de 4ª geração, está na fronteira do conhecimento, o que significa que tem atualmente a melhor performance mundial nesse tipo de equipamento científico. É, sobretudo, um projeto brasileiro feito por brasileiros, com um índice de nacionalização de seus componentes na casa dos 85%. Segundo dados do CNPEM, até 2018, 280 contratos para o fornecimento de peças e componentes já haviam sido estabelecidos com empresas nacionais. O mais interessante nesse processo de construção de um aparato científico desse porte e complexidade é entender a força de difusão tecnológica que ele carrega, além da capacidade de promover avanços para outros setores da sociedade, como as empresas, universidades e a comunidade local. No mínimo 45 empresas chegaram a desenvolver soluções tecnológicas em parceria com o CNPEM. Esse transbordamento resultou inclusive na criação de novas empresas para fabricar componentes para o Sirius. O projeto acabou ademais gerando efeitos de segunda ordem, dado que houve empresas que se tornaram fornecedoras das empresas participantes da construção, criando-se assim um efeito em cascata, transbordando para diferentes nichos e construindo uma rede tecnológica. A própria Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) percebeu a capacidade que o projeto tinha para qualificar as empresas paulistas em um patamar tecnológico superior. A entidade chegou a abrir dois editais de fomento específicos para o desenvolvimento de componentes chave para o Sirius. Por estar na fronteira do conhecimento e ser o que há de mais avançado no mundo em relação à luz sincrotron, as fornecedoras dos componentes tiveram que lidar com o desconhecido. Como não se tratava de produtos de prateleira, essas empresas investiram em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e contaram com o apoio e consultoria do próprio CNPEM, uma instituição altamente capacitada em soluções tecnológicas e que foi responsável na década de 1990 pela construção da primeira fonte de luz sincrotron brasileira, o UVX, um equipamento de 2ª geração. Esse relacionamento ocorreu de forma direta com os especialistas do LNLS e também na forma de workshops.

Além de desafios de natureza técnica, as empresas precisaram adequar seus processos internos, formar equipes mais qualificadas e, principalmente, manter uma dinâmica de proximidade e constante interação com o CNPEM, para entender exatamente as necessidades da instituição demandante dessas inovações. Como resultado, muitas empresas que participaram dessa construção apresentaram saltos tecnológicos significativos, além de terem sido estimuladas a incorporarem as tecnologias em seus negócios e de vislumbrarem novas possibilidades de mercado. Em relação ao marketing e prospecção de novos clientes, essas fornecedoras marcaram seus nomes como integrantes de um grande projeto brasileiro, o que certamente resultará em novos contratos fechados. Outro fruto desse trabalho é a possível contratação futura pelo CNPEM para outros projetos, já que grande parte desses equipamentos requer manutenção e atualização constantes. Para o CNPEM, como instituto de pesquisa, todo esse relacionamento com as empresas foi um ensinamento para as equipes dos laboratórios da instituição. Foi necessário que essas equipes entendessem o que uma empresa precisa, como ela funciona, quais são as suas necessidades e o que ela pode fazer com o seu orçamento. Na interação e empatia os dois lados aprenderam e ganharam. Em todo esse processo, o Brasil mostrou que também pode fazer parte de um grupo seleto de potências científicas, com capacidade para interagir nessa rede e propor soluções tecnológicas e inovadoras para combater os principais problemas sociais da atualidade.

[1] Emanuel Galdino é doutorando em Sustentabilidade pela USP e mestre em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC, onde fez sua pesquisa sobre o Sirius orientado pelos professores Ramon Garcia Fernandez e Anapatrícia Vilha, ambos da UFABC.

FotoDivulgação CNPEM

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Mini gerador eólico pode garantir autonomia energética para casas


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nesses dificuldades, tempos Covid-19, as privatizações, o desprego, e mais nos próximos dias vamos ficar separados, mas unidos para proteger aqueles que amamos. ❤️
Esse será um
ano… kkkkkkkkkkkk

Projeto em desenvolvimento na Europa traz mini turbina eólica menos barulhenta e mais eficiente

Por Natasha Olsen 

mini turbina eólica
Foto: The Archimedes

Um projeto da companhia holandesa The Archimedes, especialista em pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, pode ser uma nova revolução para a geração de energia elétrica doméstica – um pequeno gerador com turbinas eólicas que produz mais energia do que as tecnologias atuais e com menos ruído.

O novo produto ainda está em desenvolvimento e necessita de algumas melhorias, mas já traz novas possibilidades para o mercado de energias renováveis.

Foto: The Archimedes

O LIAM F1, como foi chamado, foi desenhado para instalações nos telhados de casas ou edifícios. Com um diâmetro de 1,5m e pesando 100 quilos, o equipamento gera cerca de 1,5 mil quilowatts por hora em um ano de energia em média, com um vento de 5 metros por segundo.

O LIAM transforma a energia do vento em movimento e então em energia elétrica. Graças ao seu desenho em forma de parafuso triangular, o equipamento se move e aponta exatamente na direção para onde o vento sopra, garantindo o melhor aproveitamento deste recurso natural.  

As pás da hélice são fabricadas a partir de folhas planas, que produzem menos ruído (abaixo dos 45 decibéis) e mantém a eficiência. Mesmo com o atrito nos rolamentos e com a obstrução da moldura, estas hélices podem aproveitar cerca de 88% da energia do vento.

Dependendo da velocidade do vento e da altura onde o equipamento for instalado, estas mini turbinas eólicas podem gerar de 300 a 2,5 mil quilowatts, o que representa metade de consumo médio de uma residência.  

A ideia é combinar esta nova tecnologia com outras fontes de energia limpa, como a fotovoltaica, e sistemas de armazenamento de eletricidade, para que as casas se tornem energeticamente autônomas.  

“Quando houver vento, a casa usa a energia produzida pela turbina. Se houver sol, usa a energia das placas fotovoltaicas”, explica Richard Ruijtenbeek, engenheiro da The Archimedes.

Foto: The Archimedes

Equinócio de Primavera em 22/09 às 13:31 horas da tarde


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O PRIMEIRO DIA DE PRIMAVERA no Hemisfério SUL

primavera-miosotis

As estações estão mudando. Nesse dia 22 de Setembro às 13:31 horas no horário de Brasilia, o sol cruza o equador celeste rumo ao sul.

Isto significa o começo da primavera no hemisfério sul, no BRASIL e o início do outono no hemisfério norte. Nesta data do ano, o dia e a noite são de duração iguais, daí o nome “equinócio” (dia-noite igual) da palavra derivada do  latim aequinoctium, de aequus (igual) e nox (genitivo  noctis-noite)..

O PRIMEIRO DIA DE PRIMAVERA no Hemisfério SUL e OUTONO no NORTE

Fontes: http://www.spaceweather.com/ – http://science.nasa.gov/

Na astronomia, equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste).

Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste. Ver gráfico da Terra mais abaixo.  A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais“, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.

Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Agora em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério  norte e da primavera no hemisfério sul.

Em 2020 o equinócio de primavera cai no dia 22 de setembro, às 13:31 horas, horário de Brasilia. Neste momento, o Sol momentaneamente brilha (onde for dia) diretamente para baixo do equador da Terra, uma vez que se encaminha (movimento aparente do sol) para o sul, em declinação, rumo ao Trópico de Capricórnio. 

Foto de uma aurora Boreal tomada por Frank Olsen em  Sortland, Noruega

Enquanto isso, o Triângulo de Verão (de Inverno no hemisfério sul), com as brilhantes estrelas  Altair (Constelação de Áquila), Vega (Constelação de Lira) e Deneb (Constelação de Cignus) permanece alto no céu na medida que escurece à noite. 

Saturno  estará em Sagitário, Vênus se apresenta alto no céu do Leste, ao amanhecer em Leão, indo para Virgem. Júpiter brilha alto no meio da noite entre Sagitário e Capricórnio, e Marte surge no céu perto da meia noite, brilhando em laranja na constelação de Aquário. 

Uma bela visão da Via Láctea atravessa o céu noturno, mas você vai precisar de uma noite escura fora das grandes cidades para ver este rio de luz das estrelas do braço local visível da nossa galáxia, a Via Láctea. 

AS LUZES DO OUTONO (Norte) PRIMAVERA (Sul): 

O início do outono no hemisfério norte significa que é época de aurora boreal, as luzes do norte, nas regiões mais próximas do Círculo Polar Ártico. Por razões ainda completamente não entendidas pelos pesquisadores, o momento dos equinócios são os melhores horários para se ver o fenômeno das luzes do norte, a AURORA BOREAL.

equinocio-september-2014

A aurora polar (Boreal) é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar carregadas de energia e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo eletromagnético terrestre.

Bem na hora da mudança de estação, o Círculo Polar Ártico próximo ao Polo Norte fica brilhante. Tom Eklund enviou esta foto tirada em Akaa, na Finlândia:

“Este foi um evento agradável de aurora boreal – talvez a melhor exibição até agora durante este ciclo solar!” diz Eklund. “As faixas de cor verde vívida com os seus bordos inferiores rosa foram de tirar o fôlego.” O show não acabou.

Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao seu filho, Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos).

Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.

Acima: Um esquema de como os ventos solares carregados de energia atingem a magnetosfera da Terra e provocam o fenômeno das Auroras boreais.

Algumas rajadas/emissões de vento solar (CME-Coronal Mass Ejection-“ejeções de massa coronal”) são causados por explosões da superfície do sol perto das manchas solares, outras CMEs são causadas por buracos na atmosfera do Sol (“buracos coronais”) que os fluxos de vento solar “vomitam”, expelem  para o espaço interplanetário. 

Essas rajadas varrem/atingem a magnetosfera que envolve a Terra durante todo o ano, o que nos traz de volta à questão original: por que as auroras aparecem com mais freqüência durante a primavera e o outono e no momento dos Equinócios?

Aurora Austral, na Antártica

O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório. 

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Geometria Sagrada: Sólidos Platônicos


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Atenção: este Blog não é para você.

POR PODER DO EU SUPERIOR

O termo “geometria sagrada” é usado por arqueólogos, antropólogos e geômetras para englobar as crenças religiosas, filosóficas e espirituais que surgiram em torno da geometria em várias culturas ao longo da história humana. A geometria sagrada envolve padrões universais sagrados usados nas projeções de tudo em nossa realidade, mais freqüentemente visto na arquitetura e na arte sagrada. A crença básica é que a geometria e as proporções matemáticas e harmônicas também são encontradas na música e na cosmologia. Este sistema de valores foi visto como difundido mesmo na pré-história, reprensentando uma cultural universal da condição humana.

Durante primeira aparição da civilização humana, observamos a presença e a importância da geometria. É claramente evidente que as culturas antigas (celtas, druidas, egípcios, cavaleiros templários, etc …) e povos aborígenes (maia, hopi, etc …) estavam muito conscientes dessas assinaturas geométricas e frequências numéricas.

Por isso a geometria foi compreendida e utilizada pelos antigos mestres construtores, que, trabalhando no início da civilização, há cerca de quatro milhes de milênios, atribuíram ao mundo tais obras-primas como as estruturas megalíticas da Europa antiga, as pirâmides e os templos do Egito faraônico e os ziguratas escalonados da Sumeria. Essa geometria continuou a ser empregada ao longo dos séculos desde os primeiros tempos até que os tempos historicamente recentes.

Os sólidos platônicos

Os sólidos platônicos são formas que fazem parte da geometria sagrada. Eles foram primeiramente catalogados pelo filósofo Platão (427-347AC), que escreveu sobre esses sólidos em seu tratado o Timeu. Porém existem evidências dessas formas que foram encontrada em todo o mundo por volta de 1.000 anos antes da documentação de Platão.

Os gregos ensinaram que esses cinco sólidos eram os principais padrões de criação física. Quatro dos sólidos foram vistos como os padrões arquetípicos por trás dos quatro elementos (terra, ar, fogo e água), enquanto o quinto foi considerado o padrão por trás da própria força vital, o éter ou o universo.

Na teoria da “Harmonia das Esferas“, proposta por Platão, ele compartilhou a sua crença de que os segredos do universo são matemáticos e seus números, em que ele imaginava como os cinco “sólidos perfeitos” são representados por esferas imaginárias, cada uma colocada dentro da outra. Ele propôs que as distâncias dos planetas até o sol apresentam proporções similares uma as outra como as esferas que cercam cada sólido.

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Os pitagóricos achavam que os corpos celestes estavam separados uns dos outros por intervalos correspondentes aos comprimentos harmônicos das cordas, e por isso sustentavam a idéia de que o movimento das esferas dá origem a um som musical chamado” Harmonia das Esferas”. A ciência moderna mostrou que os planetas possuem “vibrações” únicas, ou “sons” que suportam a conjectura de Platão.

Existem cinco sólidos platônicos e os mesmos são compostos por “cinco polyheiras regulares convexas”: hexaedro (cubo-6 faces), octaedro (pirâmide invertida dupla- 8 faces), tetraedro (pirâmide-4 faces), Icosoedro (20 faces) e dodecaedro (12 faces). Os nomes são derivados do número de lados que cada forma possui: 4, 6, 8, 12 e 20, respectivamente.

Essas formas predominaram nas centenas de petrosferas pré-históricas esculpidas encontradas na Escócia, datadas com mais de mil anos antes da conjectura de Platão. Essas formas são agora compreendidas por estarem intimamente relacionadas aos arranjos de prótons e nêutrons nos elementos da tabela periódica.

Os 5 sólidos platônicos são ideais, modelos primários de padrões cristalinos que ocorrem no mundo dos minerais em inúmeras variações. Estes são os únicos cinco poliedros regulares, isto é, os únicos cinco sólidos feitos a partir dos mesmos polígonos equiláteros e equiangulares.

The Golden Ratio – The Divine Scale

A proporção aurea descreve a relação especial encontrada na natureza entre duas partes de um todo. A mesma pode ser descrita em termos de número, comprimento, área, volume e, em até certo ponto, em termos de beleza e consciência. Nós somos um reflexo microcósmico do macrocosmo. A estrutura do corpo humano baseia-se no mesmo conjunto de princípios que são encontrados funcionando em todos os níveis da criação. Nosso corpo contém dentro dele toda a informação do universo holograficamente.

As formas que formam os cinco sólidos platônicos originais ocorrem naturalmente na natureza e, de fato, no mundo cristalino. Acredita-se que trabalhar com elas individualmente pode nos ajudar em nossa conexão com a natureza e com os reinos mais elevados do cosmos; a encontrar o padrão comum que nos liga ao todo tanto a nível molecular como espiritual.

Iniciação ao entendimento

  • O mundo é composto por ondas e proporções sagradas.
  • A geometria produz uma simetria. As ondas se organizam e armazenam memória através da proporção aurea – o segredo do universo e o princípio científico puro mais preciso para descrever como as coisas se relacionam e funcionam, evoluem, mudam e se manifestam.
  • As ondas se alinham automaticamente pela geometria sagrada criando a força da vida.
  • O universo é fractal.
  • A entrada da percepção é unir holograficamente todos os processos da vida – passado, presente e futuro.

Tetraedro

O Tetraedro, também chamado de pirâmide triangular, contém 4 faces, 4 vértices e 6 bordas. Cada face é triangular. O tetraedro representa o elemento de fogo e está ligado ao chakra do plexo solar, o centro do poder pessoal e da aceitação. O tetraedro cria o equilíbrio natural entre o físico e o espiritual e simboliza a estabilidade, já que todos os seus lados sao planos

Cubo ou Hexaedro

O hexaedro (também chamado de cubo) é o segundo dos cinco sólidos platônicos. O hexaedro tem 6 faces quadradas, 8 vértices e 12 bordas. O hexaedro está associado ao elemento terra e corresponde ao chakra raiz.  Meditar com esta forma ajuda a manter o foco, a remover a tensão e a diminuir os estresses físicos. O cubo ajuda na reconexão das energias com aquelas vindas da terra e da natureza.

Octaedro

O terceiro dos sólidos platônicos, o octaedro, possui 8 lados triangulares, 6 vértices e 12 bordas e simboliza o elemento ar. O octaedro está ligado ao chakra do coração o centro do amor e da compaixão. Este chakra é onde nós acessamos os nossos aspectos de cura e nutrição e onde encontramos a aceitação e o perdão. A forma auto-refletida do octaedro se move em uma vibração mais alta de reflexão, compaixão e cura. Ao trabalhar com o octaedro, nós nos sintonizamos com a natureza mais espiritual de nós mesmos e começamos a entender a nossa verdadeira natureza

Dodecaedro

O dodecaedro tem 20 faces, 12 vértices e 30 bordas. Cada face é moldada na forma de um pentágono. O dodecaedro está ligado aos Éteres / Universo e trabalha através dos chakras superiores, como o chakra do terceiro olho e o chakra da coroa. Ele é uma ferramenta perfeita para ser usada na meditação, pois a energia mantida dentro dessa forma sagrada pode elevar a sua vibração para facilitar a conexão com o seu Eu Superior. O dodecaedro é uma expressão da vida e da consciência, que nos permite ir além das vibrações do corpo físico e nos reconectar-mos com as vibrações mais altas de nossa verdadeira natureza.

Icosaedro

O icosoedro tem 12 faces, 20 vértices e 30 bordas. Cada face tem a forma de um triângulo equilátero. O icosaedro está associado ao elemento água e corresponde ao chacka da coroa. A água simboliza movimento, fluxo e mudança. Esta forma pode ajudar no melhoramento do processo de pensamento criativo e na remoção de bloqueios emocionais das energias criativas. O icosaedro é uma ferramenta que nos ensina a “ir com o fluxo”; permitindo a liberdade de expressão, a criatividade e as mudanças positivas fluindo sem esforço através de nós.

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HÁ 65 ANOS, MORRIA ALBERT EINSTEIN, O MAIS CÉLEBRE CIENTISTA DO SÉCULO 20


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Entenda as principais contribuições de Einstein para a ciência, incluindo a Teoria da Relatividade, que foi provada numa pesquisa no Brasil

ANDRÉ NOGUEIRA PUBLICADO EM 18/04/2020, ÀS 00H00

Albert Einstein
Albert Einstein – Wikimedia Commons

Poucas figuras foram tão famosas e relevantes, do mundo científico para fora, do que Albert Einstein, o físico alemão conhecido pela Teoria da Relatividade. Responsável pela popularização do conhecimento físico, o pesquisador foi pouco ortodoxo enquanto vivo, e mesmo foi responsável pela “equação mais famosa do mundo” (E=M.c²).

Einstein começou seus estudos em 1900, passando por dificuldades desde o início. Não por ter sido mau aluno, como os boatos do senso comum reproduzem, mas porque “sua postura questionadora e aversão à autoridade não agradavam seus professores da ETH [Politécnica Nacional, em Zurique], e nenhum deles ofereceu o posto de assistente, a via normal para uma carreira acadêmica”, afirma Stephen Hawking em O Universo Numa Casca de Noz.

Fato é que Einstein demorou para engatar na academia, conseguindo iniciar a carreira pela secretaria de patentes da Suíça, onde começou a se destacar de maneira negativa por confrontar consensos relevantes da Ciência Vitoriana. Rapidamente, seu interesse era na área pelo qual ficou famoso: o Tempo. Seus estudos possibilitaram conhecer os EUA em diversos momentos, incluindo em 1933, momento em que Hitler ascendeu ao poder na Alemanha e passou a perseguir judeus. Como consequência, Einstein não retornou ao país de origem.

Einstein foi cotado para ser o primeiro presidente de Israel / Crédito: Wikimedia Commons

Embora seja famoso pela Relatividade, o Prêmio Nobel de Einstein é anterior a seus estudos envolvendo a cosmologia. O cientista foi agraciado com a medalha em 1921, graças à determinação do Efeito Fotoelétrico, que foi capaz de explicar a estrutura da luz a partir do entendimento da química dos materiais.

De acordo com Einstein, principalmente os metais emitem elétrons quando expostos a uma radiação eletromagnética suficiente para isso. Essa radiação pode ser a luz, que foi entendida como uma coleção de ondas discretas que carregam energia. Ou seja, na discussão de que a luz era partícula ou onda (em que se predominava o segundo), Einstein provou que ela estava entre os dois.

Pouco tempo depois, a dedicação do trabalho de Einstein o levou à compreensão da Teoria da Relatividade, que se divide entre a Geral, Restrita, ou Espacial. Resumidamente, elas pertencem a mesma teoria, mas se dividem em duas explicações revolucionárias.

Segundo a Teoria da Relatividade Restrita, no vácuo, a velocidade da luz é sempre a mesma, e a maior possível de se chegar. Isso estabelece que o tempo e o espaço são unidades relativas.

Einstein e pesquisadores que o ajudaram em Sobral, Ceará / Crédito: Observatório Nacional

Assim, como nada superava a velocidade da luz, o tempo seria um referencial individual mutável de acordo com a posição e a velocidade do referencial (o que é chamado de dilatação do tempo). Isso significa que a energia usada para a aceleração de um corpo, que pretendia atingir a velocidade da luz, acabava sendo convertido em massa, dificultando a aceleração. O físico concluiu que a energia dessa movimentação equivalia à massa do objeto vezes a velocidade da luz multiplicada por ela mesma, ou seja, E=M.c².

Suas ideias o levaram à compreensão do funcionamento do espaço-tempo universal, o levando à Teoria da Relatividade Geral que, basicamente, afirma que a matéria tem capacidade de curvar o tempo, e vice-versa. O tecido do espaço era moldável de acordo com a gravitação dos corpos que o preenche. É o mesmo que pensar numa bola em cima de um pano bem esticado, em que o objeto muda o formato da superfície.

A comprovação dessa teoria se deu numa das passagens mais interessantes da vida de Einstein, pois foi possível com observações feitas no Brasil. O cientista presenciou o dobramento do espaço-tempo durante um eclipse observado na cidade de Sobral, no Ceará, quando foi possível ver a luz do sol desviando do corpo da luz, causado pela curva gerada por sua gravidade.

Imagem do eclipse de Sobral / Crédito: Domínio Público

As contribuições de Einstein foram muitas e possuem aplicações que vão desde postulações teóricas interessantes até objetos práticos, de telescópios à bomba atômica. No fim da vida, Einstein tentou chegar a uma Teoria Geral do Universo, explicando a origem mesma de todas as energias, mas nunca conseguiu (nem nunca conseguiram). Já velho, ele morreu em Princeton, no ano de 1955, num hospital após um aneurisma. Suas últimas palavras foram perdidas: a enfermeira presente não falava alemão.


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Acordo Climático de Paris: Mais Dinheiro no bolso das Elites [de novo]


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#DivulgaçãoCientífica

A ignorância também mata…
As mudanças climáticas que o planeta esta enfrentando não inevitáveis, causarão grandes mudanças e tem como causa FATORES EXTERNOS, algo que muitos cientistas já descobriram.

A verdadeira agenda por trás do acordo climático de Paris – interesses “muito além” do clima: Os fatos: Os esforços para ratificar o Acordo Climático de Paris de 2015 e implementar um esquema de Imposto / Créditos de Carbono continuam, em meio à crescente resistência de vários países. Reflexão: Se entendêssemos claramente que os maiores beneficiários dos Acordos Climáticos de Paris seriam [novamente] uma pequena elite global, começaríamos a questionar essa “solução” apresentada para as Mudanças Climáticas e até questionar a legitimidade do movimento sobre as “Mudanças Climáticas”?

A verdadeira agenda por trás do acordo climático de Paris – interesses “muito além” do clima

Fonte:  https://www.collective-evolution.com/2019/12/13/the-real-agenda-behind-the-paris-climate-accord-besides-the-actual-climate/

De Richard Enos

A adolescente sueca Greta Thunberg está bastante chateada. Sim, ainda mais do que ela normalmente é. O motivo? Como a onda de greves das escolas sobre mudanças climáticas no ano passado “não alcançou nada” desde que as emissões de gases de efeito estufa continuaram a aumentar, aparentemente  4% desde que o Acordo Climático de Paris foi assinado  há quatro anos. E aqui está o porquê ela acha que isso aconteceu:

“As pessoas querem que tudo continue como agora e têm medo de mudar. E a mudança é o que nós, jovens, estamos trazendo e é por isso que eles querem nos silenciar, e isso é apenas uma prova de que estamos tendo um impacto de que as nossas vozes estão sendo ouvidas e que tentam desesperadamente nos silenciar”.  ( fonte )

A noção de que o establishment político global está tentando desesperadamente “silenciar” Greta Thunberg e seus jovens amigos beira o absurdo [senão o ridículo]. De qualquer forma, o establishment político global fez tudo o que estava ao seu alcance justamente para dar voz a suas contínuas greves, marchas e protestos, e a mídia global foi totalmente cúmplice desta manobra, mantendo sob Greta e as suas demandas contra as nações do mundo sob um forte holofote de promoção midiática.

Embora tenhamos visto um amadurecimento físico em Greta Thunberg diante de nossos olhos, sua mensagem não cresceu de acordo e está ficando obsoleta. Não é apenas o timbre monótono e suas caretas de indignação. Sua defesa inquestionável da “única solução” estabelecida {adivinhem por quem???] para as mudanças climáticas – mapeada pelos controversos Acordos Climáticos de Paris de 2015 – está começando a fazer as pessoas fazerem perguntas e questionamentos.

Como uma menina que cresce em inteligência e discernimento, ela não desafiaria em nenhum momento a solução ‘oficial’ que lhe foi “dada” sobre as mudanças climáticas, e se perguntaria se alguns dos problemas estão realmente contidos nela? Como uma adolescente engajada, inteligente e consciente ela não daria pelo menos um olhar superficial a “outras soluções propostas” que poderiam ser mais palatáveis ​​para os estados-nação? 

Soluções simples e eficazes como, por exemplo, o cultivo de grandes quantidades de cânhamo [Cannabis ruderalis  – Não confundir com a marijuana, cujo teor de THC é bem superior ao do cânhamo, apesar de ambos pertencerem ao mesmo gênero, Cannabis] em todo o planeta. O cânhamo é uma cultura super forte e de rápido crescimento que retira carbono da nossa atmosfera de forma maciça como nada mais:

O cânhamo começa a seqüestrar carbono no momento em que é semeado; conservadoramente, o cultivo de cânhamo produz uma taxa de seqüestro de carbono de cerca de 1,5 unidades de seqüestro por unidade produzida. Nos termos de Layman, uma tonelada de fibra de cânhamo colhida deve seqüestrar 1,62 toneladas de CO2. O cânhamo também pode sequestrar o carbono de volta ao solo por meio de um processo chamado biosequestration. Nesse processo, o cânhamo captura as emissões de carbono da atmosfera. (fonte)

Colheita do Cânhamo

Se adotássemos essa taxa de eficiência de sequestro de carbono e calculássemos o custo do uso de uma iniciativa mundial de plantio de cânhamo para atender às diretrizes de redução de carbono do IPCC, descobriríamos não apenas que o custo para os Estados-nação seria uma fração do que está sendo proposto pelo Acordo Climático de Paris, mas se isso fosse feito com sabedoria e eficiência, os países provavelmente seriam capazes de realmente lucrar com essa empresa colhendo o cânhamo para seus muitos e variados usos.

A planta é integralmente utilizada para os mais diversos fins industriais, mas destaca-se especialmente o uso da sua fibra, também chamada de filame, muito usada na indústria de papel, pois um hectare de cânhamo produz o mesmo que quatro hectares de eucaliptos, num período de vinte anos. A indústria têxtil também é um bom mercado para o cânhamo, por este ser cinco vezes mais resistente que o algodão, e com seus longos feixes de fibra de até 4,5 m é usado para fabricar cordas e amarras de navios pois são bastante resistentes.

Da semente extrai-se um óleo muito usado na indústrias de cosméticos como base para cremes, shampoos, óleos hidratantes, etc, na indústria mecânica para vernizes, lubrificantes, combustíveis, tintas e outros, bem como para a alimentação e nutrição humana e animal em óleo, tempero, margarina, flocos de cereais, snacks e outros.

Ainda cético com a ideia do Cânhamo? O ativista de longa data do cânhamo Jack Hererestá oferecendo US$ 100 mil a quem puder refutar sua hipótese de que o cânhamo sozinho é uma bala de prata para as mudanças climáticas. Aqui está o que ele diz no final de seu desafio, publicado em seu site em 2002:

Ninguém ainda aceitou o desafio de US $ 100.000 para provar que eu estava errado. Por quê? Porque eu estou certo. O governo dos EUA mentiu para nós [novidade] desde o início do século XX. Os interesses econômicos têm mais a dizer do que as pessoas com boas ideias sobre o futuro do nosso planeta?

Portanto, para ficar claro – nem estou abordando o assunto sobre se as emissões de carbono estão causando ou não o aquecimento global, ou se o planeta está aquecendo, ambos os assuntos que também são merecedores de sérias investigações e análises. Tudo o que estou dizendo neste artigo é que um exame da única solução para ‘Mudança Climática’ proposta pelo establishment global – e representada por ativistas como Greta Thunberg – nos ajudará a discernir se o objetivo aqui é realmente melhorar as condições ou não no planeta para a humanidade.

Explicação do Acordo Climático de Paris

Encontrei umvídeo do advogado da liberdade de saúde Dr. VA Shiva, que concorreu ao Senado em Massachusetts, no qual ele fornece uma explicação clara e concisa do que aconteceria se o Acordo Climático de Paris fosse totalmente implementado hoje, como [ e seus manipuladores] Greta gostaria, e por que foi bom que os EUA desistiram dos acordos. Aqui está um resumo básico de seus pontos:

  1. Hoje, um dos mecanismos básicos e pilares de nossa economia global é que os fabricantes pegam matérias-primas e as transformam em produtos, pelos quais pagamos como consumidores.
  2. Esses fabricantes estão emitindo cumulativamente uma certa quantidade de dióxido de carbono na atmosfera como resultado do processo de fabricação dos produtos.
  3. Até 2030, a quantidade total de dióxido de carbono emitido para a atmosfera AUMENTARÁ com base nos regulamentos do acordo (por exemplo, a China poderá dobrar suas emissões de carbono sem penalidades até 2030).
  4. A única mudança é que os fabricantes terão que [chegamos ao ponto] “pagar” dinheiro ao “IPCC” (um grupo global de “ciência” da elite que inclui Al Gore, os Bushs e outros semelhantes…) em troca de “créditos de carbono” que este grupo de alguma forma magicamente ‘possui’ e, portanto, pode vender. O ano de 2030 será o grande dia de pagamento para eles, pois a China terá que começar a comprar créditos neste ano.
  5. Naturalmente, esses pagamentos por créditos de carbono serão sentidos por TODOS os consumidores de produtos manufaturados que terão que comprar seus bens de consumo a um custo proporcionalmente aumentado …pelos impostos que deverão ser incluídos nos preços de todos os produtos …
  6. Além disso, o “IPCC” permitirá que esses créditos de carbono sejam comprados e vendidos no mercado de commodities, o que realmente permitirá ao “IPCC”, atuais ‘proprietários’ da maioria dos créditos de carbono, ganhar TRILHÕES desde que os mecanismos em vigor se adotados tornará os créditos finitos infinitamente mais valiosos ao longo da linha do tempo.
  7. Como parte do acordo, os EUA tiveram que concordar em criar um “Fundo Verde” de US$ 100 bilhões, que estava sendo usado para pagar (subornar) os principais “influenciadores” em cada um dos 190 países signatários do “acordo climático”, a fim de convencê-los a persuadir os líderes dos seu países para assinar o acordo.

De fato, quando os EUA desistiram do Acordo de Paris, com a eleição de Trump, os pagamentos do “Fundo Verde” foram retirados e uma chave foi lançada nesses planos. Muitos países, especialmente os países em desenvolvimento, agora hesitam em se envolver em “uma farsa muito cara para enriquecer [mais ainda] a elite global em detrimento de sua própria economia e povos.

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Elevada ao topo da publicidade pela mídia MSM controlada pela mesma Elite que tem interesse na aprovação do acordo sobre o clima e que a patrocina em abscondito. Mais um produto da mesma elite como foi Barack H. Obama, que chegou a ser agraciado com o Nobel da Paz ….

A frase de Vladimir Putin sobre o clima e o acordo para Greta Thunberg resume bem a atual hesitação de alguns países signatários do Acordo de Paris:

“Ninguém explicou a Greta que o mundo moderno é complexo e diferente e … as pessoas na África ou em muitos países asiáticos querem viver no mesmo nível de riqueza e conforto que na Suécia. Vá e explique aos países em desenvolvimento por que eles devem continuar vivendo na pobreza e não ser como a Suécia”.

Greta Thunberg está totalmente errada ao dizer que o problema é que as pessoas ou países têm “medo de mudar”. A maioria da humanidade está ansiosa por mudanças. Mas a mudança mais importante para fazermos primeiro é recuperar nosso poder pessoal, deixarmos de sermos manipulados, como ela mesma vem sendo, e reconhecer quais os chamados “movimentos” são projetados para, mais uma vez, enriquecer uma pequena elite às custas do resto da humanidade.

As mudanças climáticas que o planeta esta enfrentando não inevitáveis, causarão grandes mudanças e tem como causa FATORES EXTERNOS, algo que muitos cientistas já descobriram. Saiba mais em:

Nossa capacidade de avançar e fazer mudanças positivas em benefício da humanidade e da vida no planeta depende de nosso discernimento sobre as atividades da elite global, especialmente aquelas que fingem estar a serviço da humanidade. Temos que parar de ceder nosso poder a movimentos cuidadosamente orquestrados que parecem atraentes, mas, quando analisados ​​mais de perto, acabam sendo veículos de nossa contínua escravização. A ignorância também mata…

Nacionalismo é um conceito desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do século XIX. O enfraquecimento do estado nacional como entidade reguladora do comércio exterior.
Qual a solução Politica é o Parlamentarismo. Hélio Araújo Silva

UFRJ tem o caminho para a cura do glaucoma


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Saúde

UFRJ tem o caminho para a cura do glaucoma

Ana Carolina Correia

Em plano detalhe, o rosto de um homem branco, grisalho e com barba está voltado para cima. Na mesma cena, uma mão segura seus óculos e ao mesmo tempo puxa a pálpebra superior de um dos seus olhos, enquanto outra mão aperta uma bisnaga pequena e verde, fazendo o movimento de despejar godas de colírio em seus olhos.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom (Agência Brasil)

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) encontrou um novo caminho que pode vir a ajudar na cura de um dos males que mais resultam em perda de visão no mundo: o glaucoma. A pesquisa, publicada na revista Development, busca estudar protocolos inovadores para o tratamento da doença.

Mariana Silveira, professora do IBCCF e líder do grupo de pesquisa, conta que o projeto começou a partir do interesse em estudar mecanismos celulares e moleculares do desenvolvimento do sistema nervoso e de compreender como um fator de transcrição, o Klf4, pode atuar na geração de células específicas da retina.  O estudo focou, então, nas células ganglionares, que formam o nervo óptico e permitem que a informação seja levada ao cérebro. “Mostramos que esse fator sozinho, se superexpresso na retina, leva à geração de células ganglionares fora de sua janela temporal. Isso abre possibilidades quanto ao seu uso em terapias para algumas doenças degenerativas da retina, como o glaucoma”, explica.

A degeneração das células ganglionares no glaucoma afeta milhões de pessoas e leva a perdas visuais irreversíveis. Os tratamentos disponíveis podem controlar a progressão da doença, mas a recuperação da visão requer não só a prevenção da morte celular, mas também a regeneração das células.

Foi com esse objetivo que a equipe de Silveira trabalhou diretamente com ratos recém-nascidos e identificou que, com a superexpressão do fator de transcrição, as células progenitoras não criaram predominantemente células fotorreceptoras, mas sim ganglionares, que são geradas naturalmente apenas no período embrionário. “Menos de dois dias após a superexpressão, um programa molecular semelhante ao que é responsável pela geração das células ganglionares durante o desenvolvimento embrionário da retina foi ativado”, afirma a pesquisadora.

Cinco mulheres e um rapaz posam para a foto, olhando para a câmera e sorrindo. Mariana Silveira, a entrevistada, está no centro da imagem.
Mariana Silveira com sua equipe de pesquisadores. Foto: Acervo pessoal

O estudo ainda é considerado de base, mas já provou que a geração dessas células pode ser reativada. A descoberta permite que novas pesquisas sejam feitas para melhorar o protocolo e garantir que as células ganglionares induzidas de fato adquiram propriedades de neurônios maduros. Os pesquisadores podem, também, expandir essa estratégia para outras células, como as gliais, cuja habilidade de regenerar a retina se perdeu em mamíferos, mas permanece em outros organismos como nos peixes. “Elas respondem ao dano, readquirem as características de progenitores multipotentes e geram todos os tipos celulares da retina, levando à recuperação morfológica e funcional. Reativar esse potencial é, portanto, um importante alvo de investigação no qual pretendemos investir”, descreve.

Porém, a investigação corre riscos

Segundo Silveira, o principal empecilho para a pesquisa não é científico, mas econômico e político. A equipe foi formada por outros pesquisadores da UFRJ, os professores Rafael Linden e Rodrigo Martins, além de uma colaboradora da Alemanha, e por vários estudantes que estão ameaçados e desestimulados pelo atual mercado para cientistas no Brasil. “As perspectivas atuais são pouco atraentes para que talentos queiram se manter ou retornar ao país. Tivemos talentosos estudantes que integraram a equipe e já procuraram melhores condições no exterior. Nossos programas de pós-graduação e grupos de pesquisa já estão sofrendo as consequências da queda brutal de investimento observada nos últimos anos”, avalia.

A professora afirma que o impacto em médio e longo prazo pode desestruturar totalmente os institutos de pesquisa e as universidades. “Nossos governantes precisam se convencer da bandeira levantada pelos cientistas: ciência não é gasto, é investimento”, defende.

Embora a dificuldade seja grande, o grupo está buscando diversificar as linhas de pesquisa e ampliar a interação com outros pesquisadores. “Minha expectativa é que isso possa fazer com que projetos aprovados por meio de colaborações internacionais assim como a manutenção de redes colaborativas locais nos auxiliem a manter a qualidade do trabalho”, afirma, completando que as portas do laboratório estão abertas para quem deseja pesquisar. “Minha esperança é que nossa comunidade científica una esforços para superar este período terrível e consigamos manter nossos jovens estudantes motivados. Mas, sem contrapartida do governo, essa tarefa é muito dificultada”, concluiu.

Fumaça de incêndios na Amazônia transforma tarde em noite em São Paulo


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Day became night on the afternoon of Monday (Aug. 19) in São Paulo, Brazil. (Image: © Bruno Rocha/Fotoarena/Newscom)

Há tanta fumaça de incêndios florestais ocorrendo na floresta amazônica que São Paulo mergulhou na escuridão na tarde de segunda-feira (19 de agosto), com o dia se transformando em noite.  A atmosfera, lembrando Mordor em “O Senhor dos Anéis”, lembrou que os incêndios florestais na Amazônia cresceram 82% este ano em comparação com o mesmo período do ano passado (de janeiro a agosto), segundo dados do próprio governo brasileiro. do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do governo (INPE),  conforme relatado pelo El Pais.

Fumaça de incêndios na Amazônia transforma tarde em noite em São Paulo. Os incêndios na Amazônia são feitos pelo homem.

Fonte: https://www.livescience.com/ – Por Laura Geggel 

Essa fumaça, combinada com nuvens e uma frente fria (é inverno no hemisfério sul), levou à escuridão da meia-noite em plena tarde em São Paulo, informou o The Washington Post. Os incêndios estão ardendo em grande parte no norte do Brasil e levaram o estado brasileiro do Amazonas a declarar estado de emergência. 

“A fumaça não vem de incêndios no estado de São Paulo, mas de incêndios muito densos e extensos que vêm acontecendo há vários dias na região amazônica no estado de Rondônia e na Bolívia,” Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, disse em entrevista à Globo (traduzida do português com o Google Translate). “A frente fria mudou de direção e seus ventos transportaram a fumaça das queimadas para os céus da já poluída cidade de São Paulo.”

fires wildfires Brazil Bolivia

Mapa mostrando calor (os pontos vermelhos) e fumaça na Bolívia e no Brasil detectados por um satélite 14 de agosto de 2019. Clique para ampliar

O incêndio de Rondônia, localizado perto da Bolívia, queimou quase 2.500 acres (1.000 hectares). A fumaça espessa deste incêndio está provocando problemas de saúde e já forçou um avião a ser desviado devido a preocupações de visibilidade, de acordo com o Painel Político , uma publicação brasileira. Este fogo é supostamente humano, disse o Painel Politico, o que é bastante comum em incêndios na Amazônia. 

Durante grande parte do ano, os incêndios são raros na Amazônia. Mas durante os meses mais secos de julho e agosto, “muitas pessoas usam o fogo para manter terras cultiváveis ​​e pastagens ou para limpar a terra para outros fins” , informou o Earth Observatory da NASA na semana passada. 

(Essa situação de incêndio humano não é tão diferente do que os Estados Unidos enfrentam. De 1992 a 2012, 84% dos 1,5 milhão de incêndios registrados nos EUA foram causados ​​por pessoas, enquanto 16% foram incendiados por um raio, 2017 estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences encontrado.

Enormes áreas da floresta amazônica estão queimando de incêndios provocados pelo homem, como mostrado por esta imagem de satélite tomada em 13 de agosto.  (Crédito da imagem: Imagens do Observatório da Terra da NASA por Lauren Dauphin, usando dados MODIS da NASA EOSDIS / LANCE e GIBS / Worldview, dados VIIRS da NASA EOSDIS / LANCE e GIBS / Worldview, e a Parceria Nacional Polar-orbitando de Suomi)

“Os incêndios florestais na Amazônia não são eventos naturais, mas em vez disso são causadas por uma combinação de secas e atividades humanas”, pesquisadores de um estudo de 2018 na revista Nature Communications escreveu em The Conversation“Tanto a mudança climática antropogênica quanto o desmatamento regional estão ligados ao aumento da intensidade e frequência das secas na Amazônia”.

A alternância de fogo-seca leva a um ciclo de feedback desagradável. As árvores armazenam menos água durante as secas, então o crescimento delas diminui, o que significa que elas não podem remover tanto dióxido de carbono, um gás de efeito estufa, da atmosfera, escreveram os pesquisadores em The Conversation. Essas árvores, em seguida, soltam folhas extras ou morrem, fornecendo, com efeito, iscas para incêndios. E sem uma densa cobertura para manter a umidade, a floresta perde sua já pouca umidade, o que normalmente  impede o fogo de começar.

Fumaça de incêndios na Amazônia transforma tarde em noite em São Paulo. Os incêndios na Amazônia são feitos pelo homem.

“Essas mudanças são exacerbadas pela ‘extração seletiva’ de espécies específicas de árvores, que abrem a cobertura e secam ainda mais o sub-bosque e as bordas da floresta, que ficam mais secas do que os interiores”, escreveram os pesquisadores. “O resultado: florestas normalmente à prova de fogo tornam-se inflamáveis.”

Os incêndios são tão ruins que a hashtag #PrayforAmazonia estava no Twitter nesta manhã (20 de agosto).  Esta notícia segue os passos de outra sobre desenvolvimento: o desmatamento na Amazônia disparou 278% em julho, de acordo com dados de satélites do INPE . O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um cético das mudanças climáticas que prometeu abrir a Amazônia à indústria, contestou as descobertas dos satélites e prontamente demitiu o diretor-geral do INPE, Ricardo Galvão.

Enquanto isso, estudos mostram que o desmatamento poderia alterar completamente a Amazônia. Se 20% a 25% da Amazônia for desmatada, a paisagem poderá se transformar de uma floresta úmida em uma seca savana. Atualmente, o desmatamento é de 17%, informou o Mongabay .

Leandro Mota@leandromota_

São Paulo, 3:30 PM #gothamcity

Ver imagem no Twitter

O que está claro é que o desmatamento afeta mais do que apenas a Amazônia, como os moradores de São Paulo descobriram ontem. Um usuário do Twitter até o chamou de #gothamcity , fazendo referência à sombria metrópole de Batman.

Alemanha anuncia 160 bilhões de euros para universidades e pesquisa


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Valor significa aumento médio anual de 2 bilhões de euros nos investimentos em ensino superior e centros de pesquisa durante o período de 2021 a 2030. “Estamos garantindo a prosperidade de nosso país”, diz ministra.

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Alunos de medicina numa aula de anatomia na Universidade de Leipzig, na Alemanha

Universidades e centros de pesquisas da Alemanha terão mais dinheiro a partir de 2021, anunciou a ministra alemã da Educação, Anja Karliczek.

Na sexta-feira (03/05), ela anunciou que o governo federal e os estados investirão 160 bilhões de euros no ensino superior e na pesquisa científica entre 2021 e 2030. Em média, esse valor representa 2 bilhões de euros a mais por ano, na comparação com 2019.

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“Com isso estaremos garantindo a prosperidade de nosso país no longo prazo”, afirmou Karliczek em Berlim, ao encerrar meses de debates entre o governo federal e os estados para definir o plano de investimentos no ensino superior da próxima década.

Ministra alemã da Educação, Anja Karliczek

“Com isso estaremos garantindo a prosperidade de nosso país no longo prazo”, afirmou ministra Karliczek

O valor se divide em 41,5 bilhões de euros para a melhoria do ensino superior, em especial por meio de contratos de trabalho por prazo indeterminado para professores, e 120 bilhões de euros para centros de pesquisa não universitários, como o Instituto Max Planck e a Associação Fraunhofer.

Em 2021, o governo federal e os estados vão transferir 3,8 bilhões de euros às universidade e demais escolas de ensino superior, divididos em partes iguais (metade do governo, metade dos estados). Em 2024, o valor chegará a 4,1 bilhões.

A distribuição dos recursos leva em conta o número de calouros e o de egressos e principalmente se a maior parte dos estudantes conclui os seus cursos no prazo previsto.

As universidades ainda poderão pleitear recursos para projetos especiais – este orçamento, porém, é limitado a 150 milhões de euros.

A coordenadora dos debates, Eva Quante-Brandt, que representou a cidade-Estado de Bremen, se declarou satisfeita com o resultado e disse que os recursos vão permitir aos estados manter a oferta de vagas e ainda melhorar a qualidade do ensino superior.

O presidente da associação de reitores, Peter-André Alt, se mostrou aliviado com o acordo e disse que todos os envolvidos assumiram sua responsabilidade.

O Partido Verde, de oposição, elogiou o compromisso e disse que um fracasso das negociações entre o governo e os estados teria posto em risco a pesquisa e a inovação na Alemanha e a imagem internacional do país no ensino superior.