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O MESTRE PHILIPPE


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Anthelme Nizier Philippe nasceu em Rubathier município de Loisieux, numa quarta-feira (25.04.1849), e morreu numa quarta-feira (02.08.1905).
Quando sua mãe engravidou foi visitar a Cura d’ ars que lhe revelou que o filho que estava no seu ventre será muito elevado.
Com 14 anos mudou-se para LYON onde foi acolhido por seu tio Vachool.

“Ao nascer, trovões e relâmpagos anunciaram sua chegada, enquanto uma enorme estrela – a mesma que brilhará no dia do seu batismo fazia sua aparição no céu límpido. Já desde muito pequeno, bastava-lhe traçar com seu cajado um círculo na terra para que o gado não saísse de seus limites. Aos treze anos, realizava sua primeira cura. Nunca obteve o título de médico, e todos o consultavam. E as perguntas que lhe eram feitas respondia invariavelmente: “Eu estava lá quando houve a criação; e lá estarei no final“. “Jamais lhes disse que fui um dos apóstolos de Cristo. Sou um pobre pecador dos tempos de nosso senhor Jesus Cristo; eu estava com os apóstolos, isso é tudo”.

A França negou-lhe o diploma de doutor, mas foi reconhecido como médico honorário em Roma e a Academia Imperial de Medicina Militar de São Petersburgo lhe deu o título de doutor em Medicina. Raramente cobrava suas consultas e quando o fazia distribuía o dinheiro entre os necessitados. O pagamento que exigia era que o consulente perdoasse seus inimigos, pusesse fim a uma rixa, se comprometesse a não falar mal do próximo e se arrependesse sinceramente de uma falta cometida.

Havia um contraste muito grande entre seus ensinamentos, muito simples e seus vastos conhecimentos que constituíam uma ciência correta e universal. Isto lhe permitia um intercâmbio de opinião entre profissionais como advogados, botânicos, físicos e médicos aos quais assombrava com a identificação de uma planta desconhecida, uma antiga jurisprudência caída no esquecimento, o acerto em um diagnóstico ou a resolução de um problema aparentemente insolúvel. Em todos os casos, suas indicações são precisas e vão diretamente ao âmago da questão. A resposta a este enigma tornou-se mais difícil na medida em que, ao contrário do que seria de se esperar, em sua casa havia pouquíssimos livros, sendo todo o seu tempo livre investido no seu laboratório do que em leitura. Em seu laboratório desenvolvia incansavelmente seus profundos conhecimentos em matéria de química, alquimia e toda as suas aplicações. Ele construiu todos os aparelhos do seu laboratório.

***Um dos trabalhos mais importantes é o que relaciona as cores com os sons e sua influência sobre o organismo e afirmava: “ mais adiante, será possível curar certas enfermidades utilizando-se os sons correspondentes. Será muito simples”.***

Seu genro, doutor Emmanuel Lalande, casado com sua filha Vitoria, faz uma descrição das mais perfeitas da personalidade do sogro: “Era tão grande em conhecimentos, tão livre, que nenhuma de nossas medidas se adaptava a ele. Lógica, moral, sentimento familiar, todo isso não era para ele o que é para nós, porque a vida inteira se apresentava como um conjunto em que o passado e o futuro estavam ligados para formar um todo espiritual, do qual conhecia a natureza, a essência, as razões, as leis; em uma palavra, as engrenagens. E com seus feitos, suas curas morais e físicas, seus ato de ciência ou de milagre, proporcionavam as provas de que seus ensinamentos eram verdadeiros”.

Em sua casa na Rua Tête D’or atendia a muita gente e pedia que em sinal de agradecimento por sua cura cada um fizesse suas orações. Em meio a essa atmosfera de bondade, espiritualidade e confiança que ele sabia criar a seu redor, exige de cada um o cumprimento de um gesto de vontade que forje o caráter, que o modele, até conseguir vencer o egoísmo e transformar todas as tendências negativas em atos de amor ao próximo.

“Os humanos estão ameaçados de extinção”


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O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro reúne em seu novo ensaio, ‘Deuses e mendigos’, todo o seu conhecimento sobre a evolução da humanidade. Podíamos ter desaparecido como os neandertais”, afirma

GUILLERMO ALTARES

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro no Museu da Evolução Humana, em Burgos, em 16 de março.
O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro no Museu da Evolução Humana, em Burgos, em 16 de março.RICARDO ORDÓÑEZ

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro, de 68 anos, codiretor do sítio arqueológico de Atapuerca (norte da Espanha) e primeiro diretor do Centro Nacional de Pesquisa da Evolução Humana, reuniu décadas de pesquisa e reflexão sobre a origem da humanidade em seu novo livro, Dioses y mendigos (Deuses e mendigos, ainda sem tradução no Brasil), lançado em seu país nesta quarta-feira. Esse pesquisador, com uma ampla experiência arqueológica, desvia-se muitas vezes dos caminhos mais batidos neste ensaio que, como ocorre sempre que se fala do passado remoto da humanidade, deixa mais perguntas que respostas. Seu objetivo é percorrer todas as teorias sobre a evolução. O resultado, como admite o próprio Bermúdez de Castro, acaba sendo “uma reflexão sobre a nossa existência”. A entrevista foi feita por videoconferência.

Pergunta. Em seu livro, há um momento em que você defende que a única certeza sobre a evolução humana é que sobrevivemos, que estamos aqui, porque relata que houve muitos momentos em que estivemos à beira da extinção. Realmente é tão extraordinária nossa presença na Terra?

Resposta. A única certeza que temos sobre nossa evolução é que a humanidade existe. Existe, mas poderia não existir. Poderíamos ter desaparecido como os neandertais. Tudo é muito aleatório. Passamos por crise tremendas. Podíamos ter desaparecido por qualquer razão, a que fosse: uma erupção vulcânica ou a endogamia. Entretanto, estamos aqui. Há uma coisa muito importante: somos os últimos de uma genealogia, de uma filogenia, uma única espécie. Tivemos uma filogenia muito florescente e houve muitas espécies humanas que conviveram ou coexistiram ao mesmo tempo na África, na Eurásia, espécies que estão sendo descobertas agora. Desse grupo restamos somente nós. Os neandertais provavelmente se extinguiram por culpa da mudança climática, por uma glaciação brutal, e tiveram um império. Como dizia um amigo cientista já aposentado, não somente estiveram na Europa e no Oriente Médio como também se banharam no Pacífico. E, entretanto, desapareceram. A glaciação que começa há 70.000 anos e termina há 29.000 foi terrível. Acabou com eles e acabou com os cro-magnons.

P. Isso quer dizer que acabou também com a nossa espécie na Europa?

R. Sim, assim como com os neandertais. Ou seja, nos expandimos para fora da África há 120.000 anos. Chegamos ao sul da China, a lugares tropicais, alcançamos o sudoeste da Ásia e a Austrália. Chegamos à Europa 40.000 anos atrás. E desaparecemos, fomos substituídos por outros sapiens, e estes por outros. Ou seja, somos descendentes de uma população bastante recente do Homo sapiens, que chegou no neolítico.

P. Então não somos descendentes dos humanos que pintaram as cavernas de Altamira, Chauvet e Lascaux?

R. Os humanos que pintaram Altamira não estão mais aqui. Embora sempre haja mestiçagem, possibilidade de hibridação. As populações não têm por que desaparecer totalmente. Os genes estão aí. Mas a maior parte dos genes que possuímos neste momento procede do neolítico.

P. Você defende em seu livro que não há uma origem única da humanidade, defendendo em vez disso a chamada hipótese asiática. Por que essa continua sendo uma teoria tão polêmica?

R. É uma hipótese que não está aceita pela comunidade científica, ainda que alguns colegas a defendam. Não se sabe exatamente quando ocorreu a divergência entre neandertais e Homo sapiens, embora a genética indique que foi entre 550.000 e 800.000 anos atrás. Estou convencido de que essa divergência não ocorreu na África, nem na Europa, e sim em um lugar intermediário, no sudoeste da Ásia, formado por estes países que conhecemos na atualidade como Israel, Líbano, Síria, Iraque, toda essa região. A origem do Homo sapiens está aí. Onde aparecemos como espécie? Na África. Daí se deduz que a origem de tudo é a África e que tudo sai da África. Alguns de nós estamos tentando sair desse impasse. Mas é muito difícil que um novo paradigma entre na comunidade científica.

P. Você sustenta que o momento mais importante da evolução humana foi o bipedismo, algo tão simples como começar a caminhar erguidos sobre duas patas. Entretanto, afirma que não está nada claro por que fizemos isso, que vantagem essa nova postura nos proporcionava para sobreviver. Seria esse o maior mistério do nosso passado?

R. Há pouquíssima informação, restam quatro ou cinco sítios arqueológicos com fósseis muito fragmentários que demonstram que fomos bípedes, mas nada mais. Começou-se dizendo que nos pusemos de pé porque saímos da floresta para a savana e tínhamos que olhar por cima do mato para ver se vinha algum predador. Mas se éramos tão baixinhos! Medíamos um metro, e a vegetação pode chegar a essa altura. Além disso, a postura bípede apareceu em áreas de floresta. Sabemos que surgiu há uns sete milhões de anos e que ocorreu quando ainda vivíamos na floresta, quando estávamos perto da linhagem dos chimpanzés. O problema fundamental é que, do ponto de vista da física, não se pode imaginar um ser que pudesse se movimentar pela metade, entre ser quadrúpede e ser bípede. Isso fisicamente não é possível. Mas é uma questão que continuará aberta enquanto não aparecerem fósseis, e isso é muito difícil.

P. De todos os mistérios acerca da evolução humana, qual mais o inquieta ou interessa? Como chegamos à Austrália 70.000 anos atrás, como povoamos a América? Acredita que a genética resolverá esse tipo de assunto em um tempo razoável?

R. A genética e a paleoproteômica [o estudo das proteínas antigas] esclarecerão muito essas coisas. A navegação me parece um tema apaixonante, surpreende-me muitíssimo. Mas provas são provas: se houver um sítio arqueológico na Austrália que tiver arpões e acúmulo de restos de atum, então não reste alternativa senão pensar que estávamos navegando há 20.000 ou 30.000 anos. E tivemos que navegar para chegar à Austrália, onde estamos há 40.000 ou 70.000 anos. Como saltamos para a Austrália? Como atravessamos esses mares que têm uma profundidade de 3.000 metros em alguns lugares? Não pudemos fazer isso a nado nem em uma travessia curta. É incrível a capacidade de nossa espécie de ir para lá, de fazer estas navegações tão incríveis. Tudo isso é surpreendente.

O paleoantropólogo José María Bermúdez de Castro reúne em seu novo ensaio, ‘Deuses e mendigos’, todo o seu conhecimento sobre a evolução da humanidade. Podíamos ter desaparecido como os neandertais”, afirma

GUILLERMO ALTARES03 ABR 2021 – 10:01 BRT

Mega cidade maia achada sob selva impressiona: 60 mil casas, palácios e pirâmide


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Recentemente, um grupo de 30 arqueólogos descobriu, graças a uma tecnologia laser revolucionária, uma cidade de origem maia escondida sob a floresta tropical guatemalteca da Reserva da Biosfera Maia .

Usando a técnica de Detecção e Distância de Luz (LiDAR) , capaz de emitir raios que penetram na cobertura florestal, os arqueólogos (que pertencem à Iniciativa LiDAR liderada pela Fundação PACUNAM) descobriram uma megalópole composta por mais de 60.000 estruturas individuais.

Scanners a laser revelaram mais de 60.000 estruturas maias desconhecidas que formavam uma vasta rede de cidades, fortes, fazendas e calçadas.
FOTOGRAFIA: WILD BLUE MEDIA / NATIONAL GEOGRAPHIC

Conforme relatado pela National Geographic, este laser foi capaz de detectar casas, palácios, pirâmides, centros cerimoniais, grandes praças e até fortificações de defesa. Mas não só isso, por meio dessa tecnologia, a equipe descobriu uma complexa rede de estradas e modernos sistemas de irrigação.

O laser é capaz de mapear a área e descobrir os segredos escondidos na selva. / National Geographic

Para tornar isso possível, a tecnologia LiDAR emite pulsos de luz que, após ricochetear nas estruturas, podem revelar o relevo que está escondido sob a superfície . Graças a isso, e a um sistema de localização GPS, a tecnologia tem sido capaz de desenvolver mapas tridimensionais da cidade sem danificar a selva guatemalteca.

Uma megalópole de até dez milhões de habitantes

Os arqueólogos, por meio dessa técnica, mapearam um total de 2.100 quilômetros quadrados da Reserva, cuja área é de 21.602 quilômetros quadrados . Portanto, aquela que é considerada a maior área natural protegida da Guatemala guarda uma infinidade de segredos que tentarão ser descobertos pelos 30 arqueólogos que trabalham nesta iniciativa.

Graças ao desenvolvimento urbano da cidade arqueológica de Tikal, a equipe de pesquisadores considera que o número de habitantes poderia ter chegado a 10 milhões entre 300 aC. C. e 900 d. C . Portanto, esta descoberta mostra que a civilização era mais comparável a outras tão sofisticadas como as da Grécia ou China antigas do que a cidades dispersas e escassamente povoadas.

A selva guatemalteca do departamento de Petén. / National Geographic

Até 100 anos para entender todos os dados

O arqueólogo da Universidade de Tulane, Francisco Estrada-Belli, equipara a relevância da tecnologia LiDAR para a arqueologia com a importância do Telescópio Espacial Hubble no campo da astronomia: ” LiDAR está revolucionando a arqueologia da mesma forma que o telescópio O espaço Hubble revolucionou a astronomia . “

Vista aérea da cidade perdida. 
/ Fundação do Patrimônio Natural e Cultural Maia (Pacunam) (EFE)

Na verdade, ele garante que vai demorar mais de cem anos para analisar todos os dados extraídos por meio dessa técnica, a fim de entender como era realmente essa civilização e como funcionavam. Graças a esta grande descoberta, a equipe mapeará novas áreas com o objetivo de descobrir todos os segredos desta cidade que se manteve escondida durante séculos sob a selva guatemalteca, no departamento de Petén.

cadenascer.com

Ilhas artificiais na Amazônia, pré-coloniais, são descobertas: complexidade é comparada à das pirâmides


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Uma descoberta arqueológica revela o quanto a Amazônia ainda é desconhecida e pouco pesquisada. E o quanto precisa ser preservada para que se conheça todo o seu potencial. Que vai muito além de abrigar a mais rica biodiversidade do planeta. Depois do aquífero mostrado por Mar Sem Fim, agora pesquisadores estão desvendando construções comparáveis às pirâmides no Egito. São as ilhas artificiais da Amazônia: construções que exigiram saberes complexos de várias áreas do conhecimento. Mas, foram erguidas nos períodos pré-colonial e colonial, no mínimo. Possivelmente, até muito antes disso, acredita o pesquisador Márcio Amaral.

imagem de ilhas artificiais na amazônia, conhecidas como aterrados
O ‘aterrado’. Imagem,Márcio Amaral.

22 Ilhas artificiais na Amazônia

As ilhas artificiais devem quebrar o paradigma de que o conhecimento das populações indígenas era limitado antes da chegada dos europeus. “As evidências corroboram a teoria de que a Amazônia era densamente povoada. E formada por sociedades organizadas e muito complexas, antes da colonização”, diz Amaral. Ele faz parte do grupo de arqueólogos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que está à frente dos estudos. Já foram descobertas 22 ilhas artificiais na região no Alto e Médio Solimões. Número que pode ser ainda muito maior, diante do tamanho da Amazônia.

Ilhas, abrigos para fugir das inundações

As ilhas artificiais são parte de um total de 250 sítios arqueológicos registrados em um quadrilátero de 180 mil quilômetros. Desses, 65 mil quilômetros estão associados à distribuição das ilhas. Elas são morros construídos por indígenas em várzeas para servirem como aldeias. Foram erguidas para que as populações pudessem ficar abrigadas na época das cheias. Um período que, segundo a dinâmica de área de várzea, costuma ficar inundado ao menos seis meses durante o ano.

Cada uma tem entre seis e sete metros de altura acima do nível da várzea. A extensão varia de um a três hectares. As ilhas artificiais são conhecidas pelos ribeirinhos como “aterrados”, que também as identificam como “construção de índio”.

Ilhas artificiais na Amazônia, cálculos avançados de engenharia

Próximo a um aterrado sempre existe uma depressão, com dimensões em torno de 25 por 50 metros. São conhecidas pelos ribeirinhos como “cavados”. Era desses locais que os indígenas extraíam terra para a construção. “Ainda hoje tem muita gente que mora nos aterrados”, diz Amaral. “Foi uma resposta complexa das antigas civilizações para sobreviver na época das cheias. E que não envolve apenas o método construtivo.” A construção, por si só, já indica a necessidade de cálculos avançados de engenharia, assegura.

imagem de ilha artificial na amazônia
“Aterrado 21”. Imagem, Márcio Amaral.

“Uma das maiores ilhas artificiais tem largura de cerca de 220 metros na base e no topo mede 45 metros.” Isso foi calculado para uma melhor distribuição do peso da terra, afirma Amaral, a fim de que as ilhas se sustentassem. O próprio volume de terra movimentado já mostra a necessidade de muitas pessoas atuando. E que era preciso muita organização para que fossem erguidas. “Construir estruturas com essas dimensões, com milhares de toneladas de terra, e sem maquinário, é realmente surpreendente.”

Ilhas construídas em locais estratégicos na Amazônia

Além disso, as ilhas artificiais foram posicionadas em locais estratégicos. Geralmente, próximos a muitos recursos necessários à sobrevivência, como a oferta de proteína animal. “Elas foram construídas ao lado de bocas de paranás e lagos. Locais com fauna rica e diversificada, com muitos peixes, quelônios e jacarés.” O conhecimento dos ribeirinhos também indica, segundo Amaral, a existência de currais de quelônios nessas áreas. O arqueólogo ressalta ainda que a vegetação típica das ilhas artificiais é bem diferente da encontrada nas várzeas.

Ilhas, legado dos antigos povos indígenas

“A cultura de plantação era diversificada, mostrando conhecimento botânico e um tratamento de engenharia genética na escolha dos alimentos  cultivados. As mulheres, responsáveis pelas plantações, sabiam escolher quais alimentos cultivar, do açaí ao abacaxi, mais doce, a mandioca, com maior valor energético, até as ervas e plantas medicinais. Elas conseguiram transformar e multiplicar a variedade genética. Esses povos modificaram a paisagem, manejaram os recursos e desenvolveram estratégias de sobrevivência de acordo com o ambiente em que viviam. Esse foi um legado que deixaram para toda a Amazônia, que precisa ser resgatado.”

Vestígios datam de até mil anos antes de Cristo

Entre os milhares de insumos e vestígios desse conhecimento, está ainda o denominado “pão de índio”. É um material orgânico, que indica técnica tradicional de armazenamento de alimentos de origem vegetal. Existem ainda muitos ossos de peixes e mamíferos, que comprovam a diversificação da alimentação à base de proteína animal nas ilhas artificiais. E dezenas de fragmentos de cerâmicas, além de sementes carbonizadas, entre outros vestígios. Das cerâmicas, foram encontrados fragmentos da Hachurada Zonada. Estilo que, acredita-se, tenha surgido por volta do ano mil antes de Cristo.

imagem de Cerâmicas antigas foram encontradas nos aterrados
Cerâmicas antigas foram encontradas nos aterrados (Foto, Márcio Amaral).

Outras, contudo, são do estilo corrugado. Ele é caracterizado por “rugas” nas peças e vasos. Esse estilo, datado dos séculos 15 e 16, é comum a grupos tupis, explica. E na área onde as ilhas estão localizadas viviam os antigos omáguas, povo indígena do tronco tupi. “Acredita-se que os omáguas são ascendentes dos atuais kambebas, etnia amazônica com aproximadamente 1.500 indivíduos em território brasileiro.”

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Vestígios dão pistas sobre populações que ocuparam as ilhas artificiais na Amazônia Antiga (Foto, Júlia de Freitas).

Documentos espanhóis e portugueses relatam ilhas

Além dos vestígios arqueológicos, há documentos sobre esses povos. São relatos em formato de crônicas. Foram feitos por portugueses e espanhóis que navegaram pela Amazônia, entre os séculos 16 e 19. O pesquisador do Instituto Mamirauá lembra que construções similares já foram descobertas na Ilha do Marajó, Pará, e em Llanos de Mojos, Bolívia. O que, segundo o arqueólogo, derruba o mito de que poucas civilizações antigas eram capazes de desenvolvimentos considerados sofisticados para determinadas épocas.

“Não foi apenas nos Andes ou no Egito, com suas pirâmides, como muitos pensam. Há um sistema de vida que teve sucesso ao longo de 13.000 anos aqui no país. O Brasil não começou em 1500.”

Ilhas artificiais na Amazônia estão localizadas em reservas

“Há registros dos omáguas morando em ilhas que datam do século 16, no mínimo. Por isso, essas ilhas podem ser historicamente associadas a eles. Mas, com base nessa data relativa, acreditamos que essas construções possam ser ainda mais antigas. Que essa data possa recuar bastante.” Esses estudos, diz Amaral, foram iniciados em 2015. “Antes, algumas ilhas artificiais já tinham sido registradas na região, mas as investigações começaram nessa data, em abril.”

imagem de ilhas artificiais na amazônia, conhecidas como aterrados
‘Aterrado 5’. Imagem, Márcio Amaral.

Desde então, os arqueólogos  reconheceram e registraram essas descobertas. O trabalho é realizado na época da seca, quando a logística de deslocamento pela área amazônica é viável. São viagens que levam dias de navegação ou a pé. “Como estão localizados em reservas (Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã e Reserva de Desenvolvimento Mamirauá), contamos muito com a ajuda do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) nos deslocamentos.”

Pesquisadores precisam de investimento

A pesquisa, entretanto, precisa de continuidade, com escavações e datação dos materiais. E ampliar o mapeamento das ilhas artificiais. Um trabalho que pode levar entre cinco a dez anos. Mas faltam recursos. “Estamos reunindo as informações já coletadas para publicar artigos científicos. Mas precisamos de investimento para continuar e dar maior precisão à pesquisa. E o Instituto está de portas abertas para receber patrocínios.” O Instituto Mamirauá é uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Está localizado em Tefé, a cerca de 550 quilômetros de Manaus.

Resgate da tradição oral

A ideia ainda é investir para resgatar as informações passadas oralmente de geração para geração, típica das civilizações antigas. Foi dessa forma que os pesquisadores chegaram às ilhas artificiais. “A arqueologia precisa se voltar para quem mora nessas áreas porque essas pessoas são as conhecedoras. E têm uma tradição oral que a gente consegue rastrear até há quatro, cinco gerações.”

Imagem abertura: Márcio Amaral.

Fonteshttps://www.revistaplaneta.com.br/arqueologos-descobrem-ilhas-artificiais-pre-coloniais-na-amazonia/; https://www.mamiraua.org.br/noticias/arqueologia-ilhas-artificiais-pre-coloniais-amazonia-antiga; https://d24am.com/amazonas/pesquisa-descobre-ilhas-construidas-por-indigenas-na-amazonia/

Chiribiquete: Amazônia abriga a “Capela Sistina” da pintura rupestre


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Uma localidade no sul da Colômbia abriga algumas das pinturas rupestres mais impressionantes do mundo. Chiribiquete é conhecida entre os arqueólogos latino-americanos como a “Capela Sistina” da Amazônia. Esse parque nacional foi declarado patrimônio cultural e biológico da humanidade pela UNESCO em 2018. 

No idioma karijuna, falado pelos indígenas que habitavam a região, Chiribiquete significa “colina onde se desenha”. Pouco se sabia sobre esse lugar, até que Carlos Castaño, arqueólogo e antropólogo colombiano, teve que fazer uma viagem à Amazônia colombiana em 1986. Lá, ele encontrou um tesouro perdido: mais de 75 mil pinturas rupestres que retratam a rica diversidade biológica da região.


Imagem: Parques Nacionales de Colombia

“É um lugar absolutamente transcendente devido ao seu significado simbólico e cosmogônico, que talvez remeta aos primeiros momentos na América”, explica Castaño. Segundo ele,  a arte rupestre de Chiribiquete, que inclui pinturas de animais como a onça-pintada, é uma das manifestações culturais mais antigas do continente. Os pesquisadores estimam que alguns dos desenhos possam ter sido feitos há cerca de 20 mil anos

Segundo o especialista, o apelido de “Capela Sistina” é perfeito para definir o local. Isso porque os desenhos que estão ali apresentam grande qualidade e requinte, além de ter um caráter sagrado. “Existem poucos lugares no mundo com essas condições”, afirma Castaño.


Imagem: Parques Nacionales de Colombia

https://history.uol.com.br/noticias/chiribiquete-amazonia-abriga-capela-sistina-da-pintura-rupestre?fbclid=IwAR0oeb21n5HdTxew70I3BG-C1hT3pFVuZJ2yGDMVdxM1nnKJRNFmAK3R5QI

Hiperbórea, o reino mítico do norte … a busca pela Iluminação


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O Continente de Hiperbórea e a busca pela Iluminação Mística (evolução espiritual) da humanidade

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Hiperbórea e a busca pela Iluminação Mística

No atual extremo norte  do planeta Terra, em algum lugar perto das regiões geladas do Pólo Norte, a lenda fala da existência de uma civilização muito antiga, mas principalmente já há muito tempo esquecida pela nossa “civilização” superficial. 

Mítico personagem da história, a civilização Hiperbórea se especula ter florescido na região mais setentrional (norte) do planeta Terra em um tempo quando a área era adequada para a habitação humana e os polos norte e sul estavam em outra região do planeta. 

O Continente de Hiperbórea e a busca pela Iluminação Mística (evolução espiritual) da humanidade

By Jason Jeffrey – Fonte: http://www.newdawnmagazine.com/

De acordo com certos sistemas esotéricos e tradições espirituais, Hiperbórea foi o início terrestre e celeste da civilização. A casa do homem original. Algumas teorias postulam que Hiperbórea fosse o Jardim do Éden original, o ponto onde o que é plano terrestre e o plano celeste se encontrariam.

E diz-se que o homem transgrediu a Lei Divina nesta civilização de uma Era Dourada, o preço final é o seu banimento para o mundo exterior, muito mais material e denso. O homem se aventurou em outras regiões da Terra, estabelecendo novas civilizações, pondo fim nesta grande e gloriosa era dourada. A Idade de Ouro é um mito central para múltiplas e antigas tradições espalhadas pelo planeta. Significativamente, a Era de Ouro parece mais freqüente nas tradições de culturas que se estende desde a Índia até o norte da Europa – a área diretamente situada, hoje, abaixo das regiões polares.

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O autor Joscelyn Godwin, em Arktos, The Polar Myth in Science, Symbolism and Nazi Survival , diz:

A memória ou imaginação de uma Idade de Ouro parece ser uma particularidade das culturas que cobrem a área geográfica desde a Índia ate a Europa do Norte …

Mas, no antigo Oriente Médio há uma relíquia óbvia dessa Idade de Ouro, em Gênesis, com o Jardim do Éden, onde a humanidade caminhou com os deuses antes da queda. Os egípcios falaram de épocas passadas governados por reis-deuses. 

A Mitologia babilônica … teve um esquema de três idades, cada uma com duração enquanto a precessão do equinócio vernal [Primavera] se efetuasse por quatro signos do zodíaco (um total de 8640 anos); A primeira delas, sob o domínio de Anu (o deus rei de Nibiru), como uma Idade de Ouro, terminou pelo Dilúvio.

Os textos Avesta da antiga Pérsia (hoje o IRÃ) falam dos cerca de mil anos de Ouro do Reino de Yima, o primeiro homem e o primeiro rei, sob cujo governo o frio e o calor, a velhice, a morte e a doença eram desconhecidos para a humanidade. 1

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A teoria mais plenamente desenvolvida deste tipo, e, provavelmente, a mais antiga, é a doutrina hindu dos Quatro Yugas. As quatro eras neste sistema hindu são,

-O Krita ou Satya Yuga, com duração de  1.728.000 anos (quatro);
-Treta Yuga, com duração de 1.298.000 anos (três);
-Dvapara Yuga, com duração de 864.000 anos (dois);
-Kali Yuga, com duração de 432.000 anos (um),

… Todos os quatro períodos totalizando 4.320.000, que multiplicados por 1000 anos de Brahma, totaliza o período de 4,32 bilhões de anos (a atual idade da Terra), tornando-se um Mahayuga.

O Satyayuga corresponde a Idade de Ouro, o Kali Yuga (idade do ferro) é o nosso atual período de tempo. Cada descrição do período da idade dourada relata como os “deuses” andavam com os homens em um ambiente perfeito e harmonioso e em equilíbrio entre o terrestre e o celeste. A humanidade não sofria de nenhuma doença e não havia envelhecimento neste paraíso atemporal. Após a queda, o homem “caiu” como escravo do tempo e do sofrimento, perdendo o dom da imortalidade. Madame Blavatsky , fundadora da Sociedade Teosófica, afirmou que o ‘segunda Raça Raiz’ se originou em Hiperbórea, antes das raças posteriores da Lemúria e na Atlântida (ambas pré-dilúvio).

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O metafísico russo Alexandre Dugin diz que era a casa do “povo solar”, conectada geograficamente ao que é hoje o norte da Rússia. “As pessoas solares”, explica Alexandre Dugin, são um “tipo humano cultural-espiritual” que são criativos, energéticos e espiritualizados. Eles são o oposto das “pessoas lunares”, um tipo psico-espiritual, que são materialistas, conservadores, medrosos e cautelosos sobre mudanças (evolução). Os gregos antigos tinham uma lenda da existência de Hiperbórea, uma terra de sol perpétuo situada muito além do “vento norte”.

Hecataeus (cerca de 500 aC) diz que o lugar santo dos Hyperboreans, foi construído, “segundo o modelo das esferas”, e estava “nas regiões além da terra dos celtas” em “uma ilha no oceano do norte.” De acordo com relatos populares, o templo de Apolo, em Delfos, foi fundado por indivíduos oriundos de Hiperbórea. O poeta lírico grego Alceu (600 aC), cantou a viagem real ou mística da Apollo para a terra dos hiperbóreos:

“O rei Apolo, filho do grande deus Zeus, que teu pai forneceu adiante no teu nascimento com uma tiara dourada e uma lira, e deu-te, além disso, uma carruagem puxada por cisne para conduzir, para ter que ir para Delphi” … 

Mas, no entanto, uma vez montado, teus cisnes voariam para a terra dos hiperbóreos.  O uso de uma túnica bordada com estrelas pelo Rei e “governante do mundo” – a esfera celeste servindo como um símbolo da terrena – é um costume que pode ser rastreado até os hiperbóreos. Bordado de seda em ouro sobre azul  formam as figuras do sol, a lua e as estrelas.

apolo-carruagem

Tais túnicas eram usados ​​pelos reis de Roma Antiga como o imperador Júlio César, além de Augusto e outros imperadores romanos. Estatuetas de barro encontradas em um túmulo na Iugoslávia mostram o ‘Apollo Hyperborean’ em uma carruagem puxada por cisnes. O deus usa, no pescoço e no peito, figuras amarelas do sol e das estrelas; sobre a sua cabeça uma coroa raiada com uma cabeça que tem um padrão em ziguezague. Seu manto, que chega ao solo, é azul escuro com desenhos amarelos.

O Colapso de Hiperbórea

Uma das teorias mais populares para o colapso da Hiperbórea era uma inclinação física (catástrofe) do eixo da Terra. A Transgressão da Lei Divina pelo homem  provocou uma mudança no equilíbrio metafísico, cujo efeito foi catastrófico no plano do eixo norte sul da Terra.

Julius Evola, um metafísico italiano observou, explicando que, neste ponto o primeiro ciclo da história foi fechado, e que o segundo, o da Atlântida, começou:

“A memória desta civilização situada outrora onde hoje é o Ártico é o patrimônio das tradições de muitos povos, na forma de alusões geográficas reais, ou de símbolos de sua função e significado original, muitas vezes transferidos para um significado super-histórico, ou então aplicados a outros centros de memória que podem ser considerados como cópias do original … 

Acima de tudo, ninguém vai notar a interação do tema Ártico com o tema do Atlântico … Sabe-se que o fenômeno astrofísico da inclinação do eixo da Terra faz com que uma mudança de clima (e dos polos norte e sul)  de uma época para outra aconteça. 

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Além disso, como diz a tradição, essa inclinação ocorreu em um dado momento, e, de fato, através do alinhamento de um um fato físico com outro metafísico, como se uma desordem na natureza fosse refletindo uma determinada situação de uma ordem espiritual … 

De qualquer forma, foi apenas em um determinado momento que o gelo e noite eterna desceu sobre a região polar. Em seguida, com a emigração aplicada pelos sobreviventes a partir do local original, o primeiro ciclo da civilização foi fechado e ocorreu a segunda abertura, iniciando a segunda grande era, o ciclo atlântico de Atlântida”. 2

A memória de uma Idade de Ouro, embora processada em uma forma arquetípica ou mitológica, serve a um propósito super-histórico. É por isso que a lembrança da antiga civilização de Atlântida esta, por vezes enredada com a de Hiperbórea. Nós não podemos esperar algum poder “comprovar” a existência física dessas civilizações.

Todos os mitos são conhecidos por ter uma base histórica. São fatos transmitidos principalmente pela tradição oral, eles estão envoltos em um conto cativante e simples que garante a sua sobrevivência e transmissão através das eras. O Mito serve a uma função extremamente vital – uma lembrança de nossas origens, um conhecimento de onde viemos e para onde estamos indo e o que é necessário se fazer. 

É somente agora no final do Kali Yuga (n.t. concluído em 21-12-2012, junto com o 13º Baktun do calendário Maia) que estamos completamente desligados da tradição e do espírito, quando perdemos a capacidade de interpretar e compreender os mitos com o cerne da verdade e valores históricos corretamente.

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Hyperborea Revisitada

A lenda de Hiperbórea foi intensamente revivida durante os séculos XVIII e XIX, quando uma enxurrada de livros foram publicados lidando com a ideia de que a nossa civilização não tinha surgido pela primeira vez no Oriente Médio (Mesopotâmia), mas sim em outro lugar bem mais ao norte. A teoria popular do dia postulou que os povos chamados por “arianos” (europeus) eram superiores e mais inteligentes do que os semitas (os povos do Oriente Médio).

Portanto, logicamente, a civilização não poderia ter se originado no Oriente Médio e o hebraico, provavelmente, não havia sido a primeira língua. Os franceses do Iluminismo estavam em dúvida de que o jardim do “Eden” situou-se em terrenos mais altos. Os alemães similarmente, também estavam à procura de sua Aufklärung , também buscavam ser livres de uma história ligada às regiões do Mediterrâneo e do Oriente Médio.

Estudiosos britânicos e alemães estudaram a antiga língua hindu e sua civilização védica e inclinou-se para o idioma sânscrito. Muitos acreditavam que o sânscrito foi a língua original dos povos “arianos”. Com novas fontes de conhecimento do antigo Egito, Caldeia, China e Índia, os pesquisadores foram pisando em terreno perigoso, tanto quanto questionando as origens do homem.

A história bíblica ainda era estritamente respeitada e, naquele momento, se mover para muito longe deste limite histórico poderia ter sérias consequência e o pesquisador ser silenciado. Escritores como Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), o Rev. Dr. William Warren (1800), Bal Gangadhar Tilak (1856-1929 ) e HS Spencer (1900), desenvolveram certas teorias, muitas vezes pegando emprestado de fontes anteriores, numa tentativa de provar a origem do homem se situar na região polar.

O livro de Bal G. Tilak, Arctic Home (publicado em 1903) começa por afirmar o fato bem conhecido que o tempo quente se mantém nas regiões do Ártico, o que mostra que o clima era muito diferente durante o período interglacial. De acordo com Tilak, os cientistas admitem a existência, no passado, de um continente circumpolar quente, e as circunstâncias para habitá-lo não teriam sido muito desfavorável como se imaginava.

Tilak ficou convencido de que os antigos textos védicos indianos apontam, inequivocamente, para um “reino dos deuses” onde o sol nasce e se põe uma vez por ano, mostrando que os seus escritores poderiam entender as condições astronômicas no Pólo Norte. Tilak, que tinha um domínio perfeito da língua védica, colocou a residência original do Árctico existente em torno de cerca de 10.000 aC, pouco antes (n.t. do dilúvio) de sua destruição e o início da última Idade do Gelo. Seu livro teve pouco impacto no Ocidente, mas se tornou popular na Índia.

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Quando o aprendiz de Zoroastro HS Spencer escreveu seu livro The Aryan Ecliptic Cycle (1965), um desenvolvimento do trabalho de Tilak, ele foi capaz de obter o apoio de Sir S. Radhakrishna, então presidente da Índia. Bem como de personalidades da Sociedade Teosófica em Adyar e do Ashram de Sri Aurobindo em Pondichary. A abordagem de Spencer não começou com a cultura védica, mas com as escrituras do Zoroastrismo, indo mais longe do que Tilak em traçar o progresso da mudança dos “arianos” do Norte para as suas novas casas, e os cismas e lutas que os cercaram no caminho.

O ‘arianos’ de Spencer  fazem  a sua presença sentida depois de viajaram para muito longe. Eles moldaram as antigas religiões e as antigas culturas do Egito, da Suméria, Babilônia e dos semitas, até então adoradores de divindades lunares femininas. No entanto, a busca de uma “Hiperbórea” terrestre por muitos pesquisadores e do movimento de uma “raça” original tem sido extremamente difícil e presunçosa. Provar que a habitação humana era possível no Pólo Norte em algum lugar entre 8.000 e 10.000 aC não é nada fácil, especialmente se você estivesse vivendo no século XVIII.

As numerosas teorias apresentadas postulavam oferecer “provas” contraditórias ou tendenciosas servindo apenas para desacreditar toda a noção de Hiperbórea. O mesmo poderia ser dito de inúmeras teorias que tentam provar a existência do “continente perdido de Atlântida”. A tentativa de provar a realidade de uma Hiperbórea terrestre tem ofuscado a sua importância oculta e simbólica.

O Pólo Espiritual

Na busca para descobrir a localização “física” de Hiperbórea, a maioria dos escritores esqueceu a possibilidade de que a mitologia nos textos antigos servisse a um propósito simbólico e espiritual especial.

E se a verdade por trás da lenda for esotérica (oculta) e não exotérica (a letra morta sem compreensão do verdadeiro significado) como alguns ainda hoje professam como mera erudição e academicismo? Muitas tradições falam de um centro espiritual supremo ou um “país supremo”. O “reino supremo” que não necessariamente estava em um ponto específico FÍSICO da Terra, mas existente em um estado primordial, um mundo causal, numênico, não afetado por cataclismos terrestres.

Zoroastro

O “país supremo”, normalmente se considera “polar” em sua orientação, simbolicamente é sempre representado como estando situado (e governando) o ‘eixo do mundo’ – e na maior parte dos casos é referido como uma “Sagrada Montanha”, como o Monte Olympus, a morada dos deuses dos gregos clássicos. René Guénon no seu livro O Senhor do Mundo diz:

“Quase toda tradição antiga tem seu nome para esta montanha, como o hindu Meru, o Alborj persa, e o Montsalvat da lenda do Graal ocidental. Há também a montanha Qaf Árabe e o Monte Olympus grego, que tem em muitos aspectos o mesmo significado. Este é constituído por uma região que, como o Paraíso Terrestre, tornou-se inacessível à humanidade comum, e que está além do alcance desses cataclismos que perturbam o mundo humano, no final de determinados períodos cíclicos e do qual nos aproximamos celeremente. 

Esta região é o autêntico “reino supremo”, que, de acordo com certos textos védicos e o Avesta da Pérsia, foi originalmente situado em direção ao Pólo Norte, até mesmo no sentido literal da palavra. Embora possa alterar sua localização de acordo com as diferentes fases da história humana, ele ainda permanece polar em um sentido simbólico, porque, essencialmente, representa o eixo fixo em torno do qual tudo gira”. 3

Os textos védicos afirmam que o “país supremo” é conhecido como Paradesha, também chamado de o “coração do mundo”. É a palavra da qual os caldeus criaram Pardes e os ocidentais Paraíso. Notavelmente existe um outro nome para ele, provavelmente ainda mais velho do que Paradesha. Este nome é Tula, chamado pelos gregos Thule. 

Comum para as regiões da Rússia e para a América Central, o reino de Tula representou o estado primordial a partir do qual o poder espiritual emanou. Sabe-se que a Tula mexicana deve a sua origem aos toltecas que vieram, diz-se, a partir de Aztlan, a “terra no meio da água “, que é, evidentemente, Atlântida.

Eles trouxeram o nome de Tula de seu país de origem e colocaram-no em um centro que, consequentemente, deve ter substituído, em certa medida, a posição do continente perdido de Atlântida. Por outro lado, a  Tula Atlante deve ser distinguida da Tula Hyperborea, sendo que esta última representa o primeiro e supremo centro de onde tudo se originou. 4

Tula é geralmente considerada como tendo sido a capital dos Toltecas, cerca do ano 980, tendo sido destruída no ano 1168 ou 1179. Foi a maior cidade do México nos séculos IX e X, cobrindo uma área de 12 km2, com uma população de cerca de 30.000 habitantes, possivelmente bastante mais.

Neste caso – – a que representa um centro de autoridade espiritual – não permanece fixa em um local geográfico na Terra. Guénon afirma que o ciclo de Atlântida, o sucessor do ciclo de Hyperborea, está associada a Tula. A Atlante Tula é uma imagem do estado primordial original situado numa localização norte ou Polar. Como os ciclos mundiais progridem para frente, a sede suprema de poder espiritual regride mais e mais se escondendo na obscuridade.

Isto, naturalmente, é deliberado e previsível quando a humanidade desce ainda mais para o final da era do ferro (o Kali Yuga), progressivamente se emaranhando cada vez mais no plano material até que a inversão da ordem mundial estabelecida é imposta. Deve-se ressaltar aqui que Tula, ou o centro de autoridade espiritual, constitui o ponto fixo conhecido simbolicamente a todas as tradições como o ‘polo’ ou o eixo em torno do qual o mundo gira.

Metafisicamente falando, o mundo giraria em torno desta sede de poder espiritual, mesmo se não é geograficamente do Norte ou do Sul. Na tradição budista ‘Chakravarti “literalmente significa” Aquele que faz a roda girar “, o que quer dizer aquilo que, estando no centro de todas as coisas, orienta todos os movimentos sem que ele próprio participe, ou é quem (ou o que), para usar as palavras de Aristóteles, o “movimentador imóvel”. O movimento do mundo, o ‘Polo’ e o eixo, se combinam para representar uma roda nas antigas  tradições celta, caldeia e hindu. E esse é o verdadeiro significado da suástica, como percebido em todo o mundo a partir do Extremo Oriente ao Extremo Ocidente, que é intrinsecamente o “sinal do Pólo”.

O Pólo Místico e a Iluminação

É no IRÃ medieval que encontramos literatura existente sobre o Pólo Espiritual e a experiência de ascensão mística até ele. Os sufis da Pérsia (IRÃ), não são encontrados apenas no Islã, mas nas tradições do mazdeísmo, maniqueísmo, hermética, gnóstica e nas tradições platônicas, misturando um conhecimento sagrado, e um método “científico”, místico e filosófico prático.

“Esotericamente … os teósofos persas não situavam seu “Oriente” nem para o Oriente, nem para o Sul, mas quedavam em oração para a Caaba. “O Oriente procurado pelo místico, o Oriente, que não pode ser localizado geograficamente em nossos mapas, está na direção do norte, muito além do norte.”[citação de The Man of Light no Sufismo iraniano por Henry Corbin, 1978]

Sobre este Pólo setentrional reina a escuridão perpétua, diz o recital de Hayy ibn Yaqzan, um dos recitais visionários de Avicena (Ibn Sina).

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“A cada ano, o nascer do sol brilha sobre a escuridão durante um tempo fixo. Aquele que confronta as Trevas e não hesita em mergulhar nela por medo de dificuldades, chegará a um vasto espaço, sem limites e cheio de luz.” [Ibidem] Esta escuridão , diz Corbin, é a ignorância do homem natural.

“Para passar através dessa escuridão, é uma experiência terrível e muito dolorosa, pois que transforma em ruínas e destrói todas as potências e as regras em que o homem natural vivia e dependia…”[Ibidem]

Mas essa escuridão deve ser enfrentada de forma consciente antes que se possa adquirir a gnose (o conhecimento) salvífica da luz além das trevas da ignorância. A escuridão em torno do Pólo, perfurada anualmente pelos raios do sol, é ao mesmo tempo terrestre e simbólica. Por um lado, esta é a situação no Pólo Norte, onde há seis meses de noite e seis meses de dia. É característico da tradição esotérica que a mesma imagem é válida em dois ou mais níveis. Mas, como Corbin e Guénon nunca se cansam de apontar, o nível simbólico não é uma construção fantasiosa com base na dura realidade terrestre: é exatamente o contrário. No presente caso, a experiência mística de penetrar a escuridão no Pólo é a realidade fundamental e a experiência autêntica do indivíduo em processo evolutivo. 

O fato de que o conjunto do mundo material reflete a geografia celestial é o que é contingente. Em breve, neste ensino como no platonismo, é o reino supra-sensível que é o real (causa, númeno), e o reino material que é uma sombra dela (ilusão, efeito, fenômeno)”. 5

O candidato à senda do caminho evolutivo, através de profunda meditação sobre assuntos espirituais, consegue entrar em um mundo de experiência mística, e faz uma peregrinação a Hiperbórea que não pode ser descoberta a partir de mapas e regiões terrestres.

Aristeu, o poeta grego, em êxtase xamânico, disse ter viajado a Hiperbórea enquanto “possuído por Apolo”. A viagem mística da alma  para Hiperbórea é comum na literatura grega antiga. A viagem para este pólo é, às vezes ilustrada como a ascensão de uma coluna de luz, que se estende desde as profundezas do inferno para o paraíso lúcido no Norte cósmico.

Como mencionado anteriormente, o Polo também é uma montanha, chamada Monte Qaf na tradição islâmica, cuja ascensão, como a dura escalada da montanha do purgatório de Dante, representa os peregrinos progredindo através dos diferentes estados espirituais evolutivos. Guénon, em O Senhor do Mundo, explica,

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“A idéia de evocar a representação em debate é essencialmente de” estabilidade “, que é em si mesmo uma característica do Pólo”. A Montanha, referida como uma “ilha”, “permanece imóvel no meio da agitação incessante das ondas, uma perturbação que reflete a balburdia caótica do mundo externo.

Deste modo, é necessário atravessar o “mar de paixões”, a fim de alcançar o “Monte da Salvação”, o “Santuário da Paz” Nossa busca por Hiperbórea é nosso desejo de voltar a Paradesha ou Paraíso – a Primavera primordial de existência original do homem. A importância de saber a localização terrestre de uma civilização perdida para as regiões do norte é assim ofuscado por sua relevância simbólica. Para alcançar Hiperbórea é necessária a busca pela iluminação espiritual. A montanha, a Ilha, a rocha inabalável, fixados em um orientação polar, transmite uma representação simbólica de nossa busca pela Realidade (divina) Suprema do ser humano. Sua imobilidade nos ancora para esta importante tarefa.

Notas de Rodapé:

1. Arktos, The Polar Myth in Science, Symbolism and Nazi Survival by Joscelyn Godwin, p. 16.
2. Quoted in Arktos, The Polar Myth in Science, Symbolism and Nazi Survival, p. 58-9, original sourceRevolt Against the Modern World by Julius Evola, 1951.
3. The Lord of the World by Rene Guenon, p. 50.
4. Ibid, p. 56
5. Arktos, The Polar Myth in Science, Symbolism and Nazi Survival by Joscelyn Godwin, p. 167-8.

The above article appeared in New Dawn Magazine No. 58 (January-February 2000). © New Dawn Magazine and the respective author.

Antártida: descoberta de UFO gigantesco com aumento do degelo


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  O pesquisador russo Valentin Degterev descobriu recentemente no Google Earth fotos do que poderia ser um disco voador saindo do gelo na Antártida... cerca de 600 metros de comprimento e não menos de 100 metros de altura.

O objeto parece ter cerca de 600 metros de comprimento e não menos de 100 metros de altura. Ele o percebeu pela primeira vez em uma imagem de 1997, mas imagens mais recentes mostram um artefato mais pronunciado na medida que o gelo e a neve descongelaram mais ainda no local. Parece agora que este é claramente um objeto feito pelo homem, e muito antigo – talvez com centenas de milhares de anos de idade, diz Degterev.

As tentativas de Degterev de levar descoberta à atenção dos líderes mundiais, da grande mídia e estudiosos internacionais caíram em ouvidos surdos, como sempre. “Eles não acreditam em milagres, como a descoberta de um OVNI.” 

Fonte: https://exonews.org/

Degterev acredita que essas descobertas foram possíveis por duas razões: melhor aparência de serviços de mapeamento como o Google Maps e o Google Earth e a aceleração do degelo na Antártida. (veja vídeo de 7:44 minutos das imagens de satélite do Google Earth abaixo)

Um pesquisador incansável do assunto paranormal, o russo V. Degterev, se você quiser traçar suas explorações, acima de tudo preste atenção ao incidente conhecido como Passo de Dyatlov {Montes Urais} na Rússia, em 02 de fevereiro de 1959 e à revelações acontecendo na Antártida. A primeira localização preferida do estudo é mais compreensível, pois o próprio Valentin é da região dos Montes Urais (Nizhny Tagil), mas por que ele se sente tão atraído pelo continente gelado, já é um pouco de mistério.

No entanto, isso pode ser explicado porque Degterev acha muito mais interessante, por exemplo, pesquisar sobre antigas pirâmides, alguns bunkers misteriosos ou as entradas neles existentes, todos encontrados na Antártida. E finalmente a descoberta de restos de espaçonaves extraterrestres congeladas sob o gelo. Valentine argumenta que tais descobertas foram possíveis por duas razões: o degelo acelerado e a melhora dos serviços de mapeamento como o Google Maps ou o Google Earth, bem como o rápido degelo na Antártida.

Nos últimos dias Valentin Degterev brindou aos assinantes de seu canal de vídeo com uma nova descoberta: ele encontrou as imagens de um objeto misterioso fotografado pelo Google Earth {vídeo acima}, muito semelhante ao formato e aparência de um disco voador alienígena. 

Segundo o pesquisador, ele percebeu essa estrutura incomum já mesmo nas fotos de 1997, da região, que agora esta claro que o artefato ou uma rocha o gelo que a cobria esta derretendo e expondo cada vez mais. Agora, na medida que aumentou o degelo o objeto ficou ainda mais exposto, e já seria possível possível determinar o que ele é.

Primeiro, isso é claramente um objeto feito pelo homem, provavelmente uma espaçonave alienígena destruída. Em segundo lugar, deve ser um artefato muito antigo, com, talvez, centenas de milhares de anos e possivelmente até milhões, pois somente agora começa a ficar visível depois de muito tempo enterrado debaixo de camadas de gelo.

Aparentemente, o objeto descoberto semi enterrado no gelo tem cerca de 600 metros de comprimento e não menos de 100 metros de altura. 

Organizar uma expedição para desenterrar um “prato” gigantesco no gelo da Antártida seria um sonho suspira Valentine, pois nenhuma empresa privada conseguiria recuperar debaixo do gelo este aparelho, que, aparentemente, tem cerca de 600 metros de comprimento e não menos de 100 metros de altura. 

E ninguém permitirá que isso seja feito. O objeto monstro ainda semi enterrado só poderia ser retirado por um projeto de colaboração internacional, graças ao qual a humanidade poderia adquirir tecnologia alienígena, e não só isso…

Note que o que Valentin encontrou na superfície congelada da Antártida não é o primeiro UFO acidentado enterrado sob o gelo e neve. Infelizmente, todas as suas tentativas de levar isso à atenção do público em geral e à atenção dos líderes políticos mundiais e dos acadêmicos internacionais para o que esta acontecendo no polo sul ainda não resultou em nenhuma novidade.

Com o degelo da Antártica, começaram a surgir várias entradas para o interior do terreno em diferentes locais

Se eles não acreditam em milagres, como na existência de OVNIs, ou acreditam que tais projetos não são lucrativos, e muito provavelmente, de acordo com alguns comentaristas, o que se sabe sobre a Antártida e seus mistérios tornados públicos por um simples pesquisador russo dos montes Urais e, portanto, sendo cuidadoso, mesmo nas estimativas desses achados, mas que não são suficientes motivos para que organizem alguma expedição …


Especialista alerta: Lisboa será arrasada se for atingida por Terremoto como o de 1755


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Mais detalhes: Gravura em cobre de 1755 mostrando Lisboa em chamas e o tsunami varrendo o porto.

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Nos 265 anos do grande terremoto seguido de tsunami que destruiu a capital portuguesa, especialistas alertam que atualmente a região de Lisboa não está preparada para resistir a outro grande terremoto de mesma intensidade.

Na manhã do dia 1º de novembro de 1755as placas tectônicas da Eurásia e da África se chocaram violentamente perto de Cabo São Vicente, no Atlântico, e produziram a maior catástrofe natural da Europa, um terremoto de 9º graus na escala Richter, que gerou TSUNAMI e que destruiu a região de Lisboa.

Especialista: Lisboa será arrasada se atingida (vai acontecer em breve) por sismo como o de 1755

Fonte: https://br.sputniknews.com e https://pt.wikipedia.org

O forte tremor ocorreu enquanto milhares de pessoas lotavam as igrejas de Lisboa, em Portugal, para as missas do Dia de Todos os Santos. O sismo de 9º graus na escala Richter gerou um tsunami com ondas de 20 metros que atingiu a capital portuguesa menos de uma hora depois. A parte baixa da cidade foi arrasada e milhares de pessoas morreram. 

Mais detalhes: Gravura em cobre de 1755 mostrando Lisboa em chamas e o tsunami varrendo o porto.

A tragédia aconteceu quando Portugal vivia um bom momento econômico, impulsionado pelas recentes descobertas do outro lado do Atlântico, e impactou fortemente a sociedade provocando mudanças políticas e sociais. Lisboa, a grande cidade mais próxima do epicentro do tremor, foi a mais afetada. A tragédia de 1755 é lembrada até os dias atuais com missas e homenagens às vítimas na data que coincidentemente é feriado no país.

Todos estão aguardando um novo terremoto devastador como aquele e essa preocupação é compartilhada pelas autoridades. Frequentemente há simulações de evacuação e treinamentos especiais para as forças nacionais. Os especialistas aproveitam a data para alertar que Lisboa não está preparada para um novo tremor.  A possibilidade de um terremoto como o de 1755 ocorrer de novo é real, segundo os especialistas.

No entanto, cientificamente não há como prever se e quando vai ocorrer. A crença popular, por outro lado, já anda anunciando sintomas de que o tremor está próximo. “Nos dias que antecederam o sismo de 1755 também fazia muito calor como agora”, adverte um senhor português, enquanto comentava o calor das últimas semanas em Lisboa. Todos no bar de ginjinha onde o comentário foi ouvido concordaram preocupados.

Com o assunto posto, não faltam histórias que ouviram dos avós sobre aquele 1ª de novembro de 1755. Um comenta que o cheiro era insuportável nos dias que se seguiram à tragédia. Outro menciona que muitos morreram porque se refugiaram na Praça do Comércio, justo ao lado do Rio Tejo, e acabaram sendo os primeiros atingidos pelo inesperado tsunami.

Completados 261 anos do grande terremoto, especialistas portugueses continuam trabalhando e argumentam que o foco é a prevenção. Um grupo, liderado pela professora Cristina Oliveira, da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTBarreiro/IPS), esteve recentemente na Itália para analisar os impactos dos tremores recentes.

A bela Lisboa nos dias atuais.

Cristina conta que se reuniu com o presidente da Câmara de Norcia, cidade que fica a 12km de Amatrice e foi o epicentro do terremoto de 24 de agosto, e soube que nesta cidade não foram registradas mortes nem pessoas feridas. “Ocorreram alguns danos em edifícios, mas não houve colapso algum. Em Amatrice, a vila ficou arrasada. A razão desta diferença reside numa única questão: preparação”, argumenta.

Segundo Cristina, há 40 anos que Norcia aplica um plano de restauro e reforço estrutural a nível do município que deu os seus frutos. Ela exalta que as estruturas resistiram o suficiente para poupar vidas. Há desalojados, mas não há mortes a lamentar. Na opinião da professora, a cidade italiana é um exemplo de preparação. “Há muito a aprender com esta postura. E quanto mais cedo o fizermos, mais frutuoso será”, diz. Ela conta que estava em Greccio, a 80 km do epicentro do tremor registrado em 26 de outubro, quando “primeiro ouviu-se o som, um rugido da terra, seguiu-se a vibração dos vidros e do edifício. O tremor parou e os candeeiros continuaram a oscilar por algum tempo.

Não houve quaisquer danos no local onde me encontrava”. Cristina Oliveira, que também esteve no Japão após o terremoto de 2011, explica que os objetivos dessas visitas é avaliar e registar os danos nas estruturas reforçadas e não reforçadas das cidades. Estes dados permitem obter informações aprofundadas sobre quais as técnicas de reforço estrutural mais adequadas para a ação sísmica. Os especialistas acreditam que as autoridades devem investir em prevenção e de preparação da sociedade para a ocorrência de terremotos de elevada magnitude e isso inclui Portugal, que apesar da sua ação sísmica moderada, já registou fenômenos sísmicos intensos.

“Pode ocorrer um sismo de magnitude muito alta a qualquer hora”, explica Cristina. Ela ressalta a necessidade de evitar as consequências com um trabalho de prevenção e afirma que Lisboa não está preparada para resistir a um forte terremoto. A professora alerta que se acontecer em Lisboa um sismo igual aos que aconteceram na Itália a cidade será novamente arrasada.  

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A tragédia contada por quem estava presente há 261 anos

Na semana que o terremoto completou 261 anos, a Câmara Municipal de Lisboa divulgou trecho do livro de recordações do industrial Jacome Ratton, no qual ele relata o momento do terremoto. Leia alguns trechos:

O tremor

“Ao sentir o primeiro abalo me ocorreram muitas reflexões tendentes a salvar a minha vida, e não ficar sepultado debaixo das ruínas da própria casa, ou das vizinhas, se descendo as escadas fugisse para a rua; mas tomei o partido de subir ao telhado, nas vistas de que abatendo a casa eu ficasse sempre superior às ruínas. Já quando eu tomei este expediente era tanta a poeira, que, à maneira do mais denso nevoeiro, impedia a vista, a duas braças de distância; só passados alguns minutos, que a dita poeira se foi dissipando, é que eu pude ver o interior das casas vizinhas, por terem caído as paredes fronteiras, até aos primeiros andares, ficando os telhados apenas sustidos pelas paredes divisórias”.

O desespero

“Seus habitantes, alguns ainda em camisa, correndo espavoridos de uma a outra parte imprecavam os auxílios do Céu, e dos homens, em seu socorro. À vista desta horrível cena, me resolvi descer as escadas, e fugir para a rua, a fim de buscar alguma parte aonde me julgasse mais seguro”.

Ruínas do Convento do Carmo, Lisboa

O tsunami

“…lhes pedi que me acompanhassem para o largo mais próximo, que era ao fundo da Rua do Alecrim; (…) e seguimos a Rua dos Remolares por cima de entulhos, e muitos corpos mortos, até à beira-mar, aonde nos julgávamos mais seguros. Pouco depois de ali termos chegado, assim como muita gente, se gritou que o mar vinha saindo furiosamente dos seus limites: fato que presenciamos, e que redobrou o nosso pavor, obrigando-nos a retroceder pelo mesmo caminho”…

As chamas

“O descampado daquele alto dava lugar a descobrir-se a cidade por todos os lados, a qual, logo que foi noite, apresentou à vista o mais horrível espetáculo das chamas que a devoravam cujo clarão alumiava, como se fosse dia, não só a mesma cidade, mas todos os seus contornos, não se ouvindo senão choros, lamentações, e coros entoando o Bendito, ladainhas, e Miserere”.

Localização potencial do epicentro do terremoto de 1755 e tempos de chegada do tsunami, em horas após o sismo

A região de Lisboa não foi a única cidade portuguesa afetada pela catástrofe. Todo o sul de Portugal, sobretudo o Algarve, foi atingido e a destruição foi generalizada. Além da destruição causada pelo sismo, o tsunami que se seguiu destruiu no Algarve fortalezas costeiras e habitações, registando-se ondas com até 30 metros de altura. 

As ondas de choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte da África. As cidades marroquinas de Fez e Meknès sofreram danos e perdas de vida consideráveis. Os maremotos originados pela movimentação tectônica varreram locais desde do norte de África (como Safim e Agadir) até ao norte da Europa, nomeadamente até à Finlândia (através de seichas) e através do Atlântico, afetando os Açores e a Madeira e locais tão longínquos como Antígua, Martinica e Barbados. Diversos locais em torno do golfo de Cádis foram inundados: o nível das águas subiu repentinamente em Gibraltar e as ondas chegaram até Sevilha através do rio Guadalquivir, Cádis, Huelva e Ceuta.

De uma população de 300 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram, 900 das quais vitimadas diretamente pelo tsunami. Outros 10 mil foram vitimados em Marrocos. Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terremoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico, causado por lareiras de cozinha, velas e mais tarde por saqueadores em pilhagens dos destroços.

“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DAGRANDE COLHEITA se aproxima rapidamente ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecerfortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará  importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI 

“Sagittarius A” (Sol Central), da nossa Galáxia emitiu pulso de energia misterioso


Buraco negro supermassivo (Sol Central) da nossa galáxia emitiu um forte e misterioso pulso brilhante

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O buraco negro supermassivo, conhecido como “Sagittárius A“(Sgr A) –  (o Sol Central), localizado no coração da Via Láctea e geralmente calmo, emitiu um forte sinal de luz misterioso. “Sagittárius A“(Sgr A) não é um “núcleo ativo”, que lança luz e calor no espaço ao seu redor. Ele tem uma atividade baixa e flutuações mínimas em seu brilho, conforme o portal Science Alert. Mas o que isso significa?  Isso é o que os astrônomos estão numa missão para descobrir.  Suas descobertas até o momento estão sendo publicadas no The Astrophysical Journal Letters.

Michelle Starr – Fonte: https://www.sciencealert.com/

O buraco (Black Hole) negro supermassivo no coração da Via Láctea, chamado de “Sagittárius A“(Sgr A), é relativamente calmo.Não é um núcleo ativo, lançando luz e calor no espaço ao seu redor; na maior parte do tempo, a atividade do buraco negro é baixa, com flutuações mínimas em seu brilho.

A maior parte do tempo. Mas recentemente, os astrônomos capturaram-no, tornando-se brilhante, subitamente crescendo 75 vezes mais antes de voltar aos níveis normais. É o pulso mais brilhante que já vimos Sgr A * em comprimentos de onda próximos ao infravermelho.

“Fiquei bastante surpreso no começo e depois muito animado”, disse o astrônomo Tuan Do, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, ao ScienceAlert.

“O buraco negro foi tão brilhante que eu inicialmente confundi com a estrela S0-2, porque eu nunca tinha visto Sgr A  tão brilhante. Nos próximos quadros, porém, ficou claro que a fonte era variável e tinha que ser Sgr A soube quase imediatamente que provavelmente havia algo interessante acontecendo com o buraco negro”.

Imagem do nosso centro galáctico (Via Láctea). Para as observações interferométricas da GRAVIDADE, a estrela IRS 16C foi usada como estrela de referência. O alvo real era a estrela S2.  A posição do centro que abriga o buraco negro (invisível) conhecido comoSagittárius A“(Sgr A) com cerca de 4 milhões de massas solares é marcado pela cruz laranja

Mas o que isso significa? Isso é o que os astrônomos estão numa missão para descobrir. Suas descobertas até o momento estão sendo publicadas no The Astrophysical Journal Letters .

O astrônomo Tuan Do e sua equipe realizaram observações do centro galáctico usando o Observatório WM Keck no Havaí durante quatro noites no início deste ano. O brilho estranho foi observado em 13 de maio, e a equipe conseguiu capturá-lo em um intervalo de tempo, duas horas condensadas em alguns segundos.https://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1160368687590727680&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fthoth3126.com.br%2Fsagittarius-a-sol-central-da-nossa-galaxia-emitiu-pulso-de-energia-misterioso%2F&theme=light&widgetsVersion=223fc1c4%3A1596143124634&width=550px

​Timelapse de imagens registradas por 2,5 horas no Observatório Keck do buraco negro supermassivo “Sagittárius A“(Sgr A). O buraco negro é sempre variável, mas esse foi o mais brilhante que já vi em um infravermelho distante. Talvez fosse ainda mais brilhante antes de iniciarmos a observação naquela noite!

Esse ponto brilhante logo no começo do vídeo é a poeira e o gás girando em torno de Sgr A. Os próprios buracos negros não emitem nenhumaradiaçãoque possa ser detectada como luz pelos nossos instrumentos atuais, maso que acontece nas suas proximidadesocorre quando as forças gravitacionais do buraco negro geram uma imensa fricção, produzindo radiação.

Quando vemos essa radiação com um telescópio usando o alcance do infravermelho, isso se traduz em brilho.Normalmente, o brilho do “Sagittárius A“(Sgr A) cintila um pouco como uma vela, variando de minutos a horas.Mas quando os arredores de um buraco negro brilham intensamente, é um sinal de que “algo” pode ter chegado perto o suficiente para ser agarrado por sua gravidade.

O novo telescópio NuSTAR- Nuclear Spectroscopic Telescope, gravou esta expansão violenta de energia emitida pelo supermassivo buraco negro chamado de Sagitário A do Centro da nossa Galáxia Via Láctea no final de julho. A imagem de fundo mostra um amplo campo de visão, em infravermelho do centro da Galáxia. Inserções de zoom no buraco negro gravou como a energia se inflama desde o centro em repouso, explodindo para em seguida, desaparecer. O gás mais quente, localizado perto do buraco negro, pulsa como o ponto branco central visto nas imagens de raios-X. O gás um pouco mais frio fica associado com um gás remanescente de uma velha explosão de uma supernova nas proximidades e é responsável pela existência da nuvem circundante (DO RAIO) rosa.Foto: NASA / JPL-Caltech. (http://www.nasa.gov/mission_pages/nustar/main/index.html)

O primeiro quadro de imagem – tirado logo no início da observação – é o mais brilhante, o que significa que Sgr A * poderia ter ficado ainda mais brilhante antes de começar a observação, disse Tuan Do. Mas ninguém sabia que algo estava chegando perto o suficiente para ser engolido pelo buraco negro.

A equipe está reunindo dados para tentar reduzi-los, mas há duas possibilidades imediatas.Uma é o objeto G2, um objeto que se acredita ser uma nuvem de gás que se aproximou para 36 horas-luz de “Sagittárius A“(Sgr A) em 2014. Se fosse uma nuvem de gás, essa proximidade deveria ter rasgado em pedaços, e partes dela sendo devorada pelo buraco negro (o Sol Central da Galáxia)- ainda nada aconteceu.

Imagens de Sagittarius A po Tuan Do et al., ArXiv, 2019

O sobrevôo deste objeto cósmico sobre Sgr A foi chamado de “fremido cósmico“, mas os pesquisadores acreditam que os repentinos “fogos-de-artifício” do buraco negro podem ter sido uma reação tardia.

Mas – dê uma olhada no timelapse novamente. Ver esse ponto brilhante por volta das 11 horas do buraco negro?Isso é S0-2, uma estrela em uma longa órbita elíptica de 16 anos em torno de “Sagittárius A“(Sgr A).No ano passado, elefez sua máxima aproximação , chegando a 17 horas-luz do buraco negro.

“Uma das possibilidades”, disse ao ScienceAlert, “é que a estrela S0-2, quando passou perto do buraco negro no ano passado, mudou a forma na medida que o gás flui para o buraco negro, e assim mais gás está caindo sobre ele, levando-o a se tornar mais variável e com brilho”.

A única maneira de descobrir é ter mais dados para análise. Eles estão atualmente sendo coletados em uma ampla faixa de comprimentos de onda.Mais observações ocorrerão nas próximas semanas com o Observatório Keck, em terra, antes que o centro da galáxia não seja mais visível na noite da Terra.

Uma imagem espetacular do Centro da nossa Galáxia (na direção de Sagittarius A) em imagens obtidas de três diferentes telescópios: Chandra X-Ray, Hubble e Spitzer Space Telescopes. Clique na imagem para ampliar.

Mas muitos outros telescópios – incluindo o Spitzer, Chandra, Swift e ALMA – estavam observando o centro galáctico nos últimos meses também.Seus dados podem revelar diferentes aspectos da física da mudança de brilho e nos ajudar a entender o que a “Sagittárius A“(Sgr A) está fazendo. “Estou aguardando ansiosamente os resultados deles” disse

Tuan Do.

O artigo foi aceito no The Astrophysical Journal Letters e estádisponível no arXiv .


“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus”. –  Efésios 5:14-16

{Nota:Significado de Néscio:adjetivo, Característica de quem não possui (não desenvolveu) conhecimento, capacidade, sentido ou coerência. s.m. Sujeito ignorante, estúpido, incompetente, burro, incoerente, inepto e sem discernimento. (Etm. do latim: nescius.)}

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Anunnakis construíram as cidades mais antigas da Terra


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Mas essa é uma história que você pode não estar preparado para ouvir. Cidades construídas há mais de 200 mil anos foram descobertas no sul da África. As mais antigas Metrópoles na Terra foram construídas pelos Anunnaki-Nefilins !!!

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Estas construções sempre estiveram lá. As pessoas já as haviam notado antes, mas nunca as valorizaram. Pois ninguém podia se lembrar delas, ou por quem e do por que foram feitas? Até há pouco tempo, ninguém sequer sabia quantas eram. Agora, elas estão por toda parte – aos milhares, não, centenas de milhares delas! E a história que contam é a história mais importante da humanidade, mas que não é ensinada. 

Fontehttps://humansarefree.com/2011/01/the-oldest-metropolis-on-earth-was-built-by-the-anunnaki.html

A seguinte descoberta é de grande importância em nossa busca para encontrar a história humana VERDADEIRA. O autor do artigo, Dan Eden, fez um trabalho muito bom apresentando esse aspecto da verdade sobre nosso passado, por isso vou principalmente mantê-lo como está.

Acima: sacerdotes e a Árvore da Vida e sobre ela o símbolo do círculo alado do planeta Nibiru, ambos usados na Suméria antiga.

Claro, eu vou fazer alguns acréscimos e ligar os pontos. Esta história vai levá-los em uma longa viagem, abrangendo os últimos 450 mil anos, interconectando intrigantes eventos e todos juntos contando a nossa história. Por favor, relaxe e divirta-se! Michael Tellinger desenrola a história: 

Por Dan Eden para viewzone.com e Alexander Light para HumansAreFree.com

As mais antigas Metrópoles na Terra foram construídas por uma raça de extraterrestres chamada de Anunnaki!

Algo surpreendente foi descoberto em uma área da África do Sul, a cerca de 150 milhas da costa, a oeste do porto de Maputo, a capital e maior cidade de Moçambique. São os restos de uma grande metrópole, que mede, em estimativas conservadoras, cerca de 1.500 quilômetros quadrados. É parte de uma comunidade ainda maior, que é de cerca de 10.000 quilômetros quadrados e parece ter sido construída, você está pronto para ouvir que foi entre 160.000 a 200.000 a.C.!?!?

A região é um pouco remota e os “círculos” têm sido freqüentemente encontrados por agricultores locais que assumiram que foram feitos por alguns povos indígenas no passado. Mas, estranhamente, nunca ninguém se preocupou em perguntar sobre quem poderia tê-los feito, ou quantos anos eles tem.

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Isso mudou quando o pesquisador e escritor, Michael Tellinger, se juntou com Johan Heine, um bombeiro e um piloto local de aviões que tinha estado a olhar para estas ruínas durante muitos anos sobrevoando a região. Heine tinha a vantagem única de ver do ar o número e a extensão destas estranhas fundações de pedra e sabia que seu significado não estava sendo apreciado devidamente.

“Quando Johan primeiro me apresentou às antigas ruínas de pedra da África do sul, eu não tinha ideia das descobertas incríveis que faria no ano ou dois que se seguiram. As fotografias, artefatos e evidências que se acumularam, sem dúvida, demonstram uma civilização perdida e nunca antes vista que antecede todas as outros civilizações registradas (“oficialmente”), não por apenas algumas centenas de anos, ou alguns milhares de anos … mas por muitos (dezenas) milhares de anos.

Essas descobertas são tão surpreendentes que não serão facilmente digeridas pela fraternidade histórica e arqueológica da corrente de eruditos e acadêmicos, como já foi experimentado. Isso vai exigir uma mudança completa de paradigma na forma como vemos (e contamos) a história humana. “ – Palavras de Michel Tellinger

Onde foram encontradas as ruínas?

A área é significativamente importante com um fato por si só muito impressionante – a mineração de OURO! 

“As milhares minas de ouro antigas descobertas nesta região, ao longo dos últimos 500 anos, apontam para uma civilização desaparecida que viveu e explorou ouro nesta parte do mundo durante milhares de anos”, diz Tellinger. “E se este é de fato o berço da humanidade, podemos estar olhando para as atividades da mais antiga civilização na Terra.”

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Para que isso faça sentido teremos que nos voltar para a Cronologia Anunnaki dos acontecimentos:

Cronologia Anunnaki: 

450.000 a.C.:  Depois de longas guerras, a atmosfera de Nibiru começou a se deteriorar e se tornou hostil à vida. Anu destrona Alalu e seu filho Enki vem até a Terra com uma espaçonave. Ele estava à procura de OURO, que poderia ser usado para reparar o ambiente danificado de Nibiru.

(Nossa ciência chegou às mesmas conclusões sobre o ouro sem conhecer as histórias sumérias. pois de acordo com os nossos cientistas podemos usar nanopartículas de ouro para reparar a camada danificada de ozônio  da Terra ).

445.000 a.C. – Os extraterrestres Anunnaki pousaram na Terra e estabeleceram sua base na Mesopotâmia, em Eridu, querendo extrair ouro do Golfo Pérsico. Eles eram liderados por Enki , um dos filhos de Anu.

416.000 a.C. – A produção de ouro declina muito no Golfo Pérsico, o que provocou a vinda de Anu para a Terra. Junto com ele veio seu outro filho, EnlilAnu decidiu que se devia prospectar ouro na África e promoveu Enlil como encarregado da missão Terra. Enki foi enviado para o sul da África, o ABZU!

400.000 a.C. – No sul da Mesopotâmia foram construídas sete cidades pelos Anunnaki. As mais importantes foram: “Sipar“, o espaçoporto, “Nippur“, o centro de controle da Missão e “Shuruppak“, como o Centro de Metalurgia de minério de ouro que era transportado desde o sul da África por espaçonaves. Depois do metal ser refinado ele era enviado para estações em órbita da Terra. De lá, o ouro era carregado em espaçonaves de transporte, que estavam constantemente vindo de Nibiru para levar o ouro extraído. Os Igigi eram responsáveis com a entrega do produto acabado em Nibiru.

300.000 a.C. – Os trabalhadores Anunnaki se revoltaram contra seus mestres, porque o trabalho de extração de minério de ouro nas minas era muito difícil. ( Nota: por favor leia ” A nossa verdadeira história . “Os Anunnaki realmente usaram outra raça reptiliana como escravos nas minas de ouro – de um planeta chamado Inua, perto de Orion ).

Enki e Ninhursag desenvolveram geneticamente um ser que se transformaria em  outros trabalhadores nas minas. Eles coletaram amostras de DNA a partir de um primata terrestre em desenvolvimento e depois de manipulações genéticas o primeiro Homo Sapiens foi criado. Eles foram colocados para trabalhar nas minas e substituíram os Anunnakis. Ao mesmo tempo, Enlil levava esses trabalhadores primitivos para o Edin, na Mesopotâmia. O Homo Sapiens poderia procriar para que eles começassem a proliferar e gerar mais trabalhadores.

Palavras de Michel Tellinger sobre a pegada de “deus” fossilizada: “Eu gostaria de compartilhar com vocês o que poderia ser uma das melhores peças de evidência de que havia gigantes na Terra há muito, muito tempo atrás. Os geólogos têm se maravilhado com esta cópia de pé gigante em granito bruto, com cerca de 4 metros de comprimento. Este é um lugar profundamente sagrado, místico e espiritual entre os guardiões do conhecimento africano e por isso deve permanecer intocado. Essa marca de pé é carinhosamente conhecida como a pegada de Deus. Tem cerca de 1,20 metros de comprimento, a pessoa que a teria deixado para trás deve ter sido de cerca de 24 pés ou 7, 5 m de altura. Este local na África se apresenta a nós com um dilema real e um profundo mistério que precisa ser resolvido”.

Para ver o número e o tamanho das ruínas ancestrais construídas pelos Anunnaki, ainda muito antes do dilúvio de Noé, sugiro que você use o google-earth e comece a sua procura utilizando as seguintes coordenadas:

Carolina: 25.55.53.28 Sul / 30.16.13.13 Leste

Badplaas: 25.47.33.45 S / 30.40.38.76 L

Waterval: 25.38.07.82 S / 30.21.18.79 L

Machadodorp: 25.39.22.42 S / 30.17.03.25 L

Em seguida, faça uma pesquisa voando baixo dentro da área formada por este retângulo. É simplesmente incrível! Lembre-se, estamos falando de mais de 200.000 anos atrás!

As ruínas individuais [ver fotos abaixo] que restaram consistem principalmente em círculos de pedra. A maioria foi enterrada na areia e só são observadas por satélite ou avião. Algumas foram expostas quando pelas mudanças climáticas provocou ventos movimentando a areia, revelando as paredes e as fundações há muito enterradas.

“Eu me vejo como um indivíduo com a  mente bastante aberta, mas vou admitir que me tomou bem mais do que um ano para a ficha cair, e para mim vir a perceber que estamos realmente lidando com as mais antigas estruturas já construídas pelo homem (extraterrestre) na Terra. 

A principal razão para isso é que nós fomos ensinados de que nada de importância tenha vindo do sul da África. Que as poderosas civilizações todas elas surgiram na Suméria e no Egito e em outros lugares (Vale do Rio Indus, hoje no Paquistão). Somos informados de que até a liquidação do povo banto do norte da África, que deveria ter começado em algum momento do século 12, esta parte do mundo foi preenchida por caçadores e os chamados bosquímanos, que não fizeram nenhuma grande contribuição em tecnologia ou para o surgimento da civilização”. -Michel Tellinger

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Uma história rica e diversificada

Quando os primeiros exploradores europeus encontraram estas ruínas, eles assumiram que elas foram feitas por tribos nômades, como os povos nativos da nação banto, na medida em que eles se mudavam para o sul e se estabeleceram naquela terra desde o século 13. Não houve registro histórico anterior de qualquer velha civilização capaz de construir uma comunidade tão densamente povoada. Pouco esforço foi feito para investigar o local, pois o escopo das ruínas nunca foi totalmente conhecido.

Ao longo dos últimos 20 anos, pessoas como Cyril Hromnik, Richard Wade, Heine Johan e um punhado de outros descobriram que estas estruturas de pedra não são o que parecem ser. Na verdade, essas ruínas são acreditadas para serem os restos de antigos templos e observatórios astronômicos de civilizações antigas perdidas que remontam há milhares de anos.

Estas ruínas circulares estão espalhadas por uma área enorme. Elas só podem ser verdadeiramente apreciadas pelo ar ou através de imagens de satélites modernos. Muitas delas estão quase totalmente erodidas ou foram encobertas pelo movimento do solo pela agricultura e pelo clima ao longo de dezenas de milhares de anos. Algumas áreas sobreviveram o suficiente para revelar seu grande tamanho, ainda restando algumas paredes ciclópicas com quase 5 metros de altura e mais de um metro de largura em alguns lugares.

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Olhando para toda a região da “metrópole”, torna-se evidente que ela era uma comunidade bem planejada, desenvolvida por uma civilização altamente evoluída. O número de minas de ouro antigas sugere a razão da existência para a comunidade neste local. Encontramos algumas estradas se estendendo cem milhas – que ligavam a comunidade e a agricultura em terraços, muito semelhantes às encontradas nos assentamentos dos Incas, no Peru.

Mas uma pergunta implora por uma resposta, como isso poderia ter sido feito por seres humanos 200.000 anos atrás?

Isto é o que você vai ver no google-earth na imagem acima nas coordenadas: 25:37’40.90 Sul / 30:17’57.41 Leste [seta A]. Estamos vendo a cena a partir de uma altitude de 357 metros.

Este não é uma “localização especial”, apenas escolhemos ao acaso, dentro da área descrita anteriormente. Ela mostra artefatos que estão em toda parte e nós encorajamos você a procurar a área com esta grande ferramenta tecnológica da Internet.

As estruturas circulares de pedra são evidentes a partir deste ponto de vista, mesmo que elas não possam ser visíveis a partir do nível do solo. Observe que há muitos caminhos muito longos [seta B e D] que conectam grupos de estruturas circulares. Se você diminuir o zoom e seguir estas “estradas” terá que viajar por muitos quilômetros.

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O fato de que podemos ver essas estruturas é principalmente por causa da erosão natural provocada pelo clima, a passagem do tempo e o vento que soprou a sujeira e os detritos que encobria tudo nos últimos milhares de anos. Uma vez exposto ao vento, as rochas são desengorduradas, limpas e podem parecer enganosamente novas.

Se você olhar atentamente para o que à primeira vista parece ser terra vazia [seta C], você vai notar muitos círculos fracos, indicando mesmo que há mais moradias que se escondem abaixo da superfície. Na realidade, toda a área está cheia com essas estruturas e estradas de ligação.

Como a idade do local foi datada

Uma vez que as ruínas foram examinadas, os pesquisadores estavam ansiosos para colocar a civilização perdida em uma perspectiva histórica. As pedras estavam cobertas com uma pátina que parecia muito antiga, mas não havia itens suficientes para análise de datação pelo carbono-14. Foi então que a descoberta da possibilidade de datação revelou a idade do local, e provocou um arrepio na espinha dos arqueólogos e historiadores!

Descoberta surpreendente: Um calendário de pedra maciça alinhado com o cinturão da Constelação de Órion

Encontrar os restos com milhares de anos de uma grande comunidade, para cerca de 200 mil pessoas que viveriam e trabalhariam juntas, foi uma grande descoberta em si mesmo. Mas a datação da época em que o local foi construído era um problema. A pátina pesada nas paredes de rocha sugerem que as estruturas eram extremamente antigas, mas a ciência de datação com pátina está apenas ainda sendo desenvolvida e é controversa. A datação por carbono 14 de coisas como madeira queimada introduz a possibilidade de que os espécimes podem ser provenientes de recentes incêndios naturais que são comuns na área.

A descoberta veio de maneira inesperada. Como Tellinger descreve: 

“Johan Heine descobriu o Calendário de Adão, em 2003, quase por acidente. Ele estava em voo para encontrar um de seus pilotos que caiu com o seu avião à beira de um precipício. Próximo ao local do acidente Johan notou um arranjo muito estranho de grandes pedras saindo da terra. Enquanto resgatava o piloto ferido distante cerca de 20 metros para o lado do penhasco, Johan caminhou até os monólitos e imediatamente percebeu que eles estavam alinhados exatamente com os pontos cardeais da Terra – norte, sul, leste e oeste. Havia pelo menos três monólitos alinhadas em direção ao nascer do sol, mas no lado oeste dos monólitos alinhados havia um buraco misterioso no chão, algo estava faltando.

Depois de semanas e meses de medição, cálculos e observações, Johan concluiu que todo o conjunto estava perfeitamente alinhado com a ascensão e queda do sol. Ele determinou os solstícios e os equinócios. Mas o misterioso buraco no chão continuou a ser um grande quebra-cabeça. Um dia, enquanto contempla a busca pela razão para o buraco existir, o cavaleiro especialista em trilha de cavalos do local, Christo, chegou andando ao local. Ele explicou rapidamente a Johan que havia uma pedra de formato estranho que tinha sido removida daquele lugar já há algum tempo. Aparentemente, ela estava em algum lugar perto da entrada da reserva natural.

Após uma extensa pesquisa, Johan encontrou a pedra antropomórfica*  (de forma humanoide). Ela estava intacta e orgulhosamente com uma placa presa a ela. A pedra humanoide  havia sido utilizada pela fundação Andorinha Azul para comemorar a abertura da reserva Andorinha Azul em 1994. A ironia é que ela foi removida do mais importante sítio arqueológico encontrado até hoje e misteriosamente voltou pelas razões ligeiramente diferentes da reserva”.

{* Para mim, a pedra antropomórfica indica claramente um ser não-humano mamífero. Sabemos de muitas culturas (incluindo a cultura africana que se desenvolveu a partir desses lugares) que os seres humanos não foram autorizados a retratar os (deuses) reptilianos em sua verdadeira forma. Então esta é a descrição perfeita de um ser réptil ao lado / olhando para o cinturão de Orion. Ele claramente é um ser não-humano mamífero pertencente às estrelas.}

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A localização exata do calendário está listado no www.makomati.org. Os primeiros cálculos da idade do calendário foram feitas com base no cinturão de Orion, uma constelação conhecida por suas três estrelas brilhantes que formam o “cinturão” do caçador mítico dos céus noturnos.

A Terra oscila em seu eixo (movimento de precessão dos equinócios) e por isso as estrelas e constelações mudam de ângulo de inclinação no céu à noite em uma base cíclica. Esta rotação, chamada de precessão, completa um ciclo total (uma era completa) a cada 25.920 anos. Ao determinar quando as três estrelas do cinturão de ÓRION foram posicionadas no plano horizontal contra o horizonte terrestre, podemos estimar o tempo em que as três pedras no calendário estavam em alinhamento com estas estrelas visíveis no cinturão de Órion.

O primeiro cálculo aproximado foi de pelo menos 25.000 anos atrás. Mas medidas novas e mais precisas mantiveram o aumento da idade. O cálculo seguinte foi apresentado por um arqueoastrônomo, um mestre que deseja permanecer anônimo por medo do ridículo pela fraternidade acadêmica (os mesmos eruditos de sempre prisioneiros do paradigma atual). 

Seu cálculo também foi baseado na inclinação de Órion e sugeriu uma idade de pelo menos 75.000 anos. O cálculo mais recente e mais acurado, feito em junho de 2009, sugere uma idade de pelo menos 160 mil anos, com base na inclinação das estrelas do cinturão de Órion no horizonte, mas também sobre a erosão pelo tempo das pedras de dolerito encontradas no local.

Algumas peças das pedras marcadas tinham sido quebradas e estavam espalhadas no chão, expostos à erosão natural. Quando as peças foram colocadas de volta em seu conjunto cerca de 3 cm de pedra já havia sido desgastado. Estes cálculos de erosão permitiu avaliar a idade do local por meio do cálculo da taxa de erosão do dolerito.

Acima, no canto esquerdo podemos ver a pedra antropomórfica representando o ser réptil próximo ao cinturão de Orion. (Note também como ele é alto).

Se você prestou atenção a todos os meus artigos anteriores você vai notar uma tendência. Não importa qual a antiga cultura que estudamos, tudo sempre retorna a este trio recorrente em todas as culturas antigas:

  1. Os Anunnaki, seres reptilianos ou outros deuses reptilianos / serpentes / dragões;
  2. A constelação e o Cinturão de Órion;
  3. O Aglomerado Estelar das Plêiades.

Este trio forma uma cadeia mais complexa de entrelaçamento: Nibiru – Anunnaki – O antigo Egito – (agora) a África – adoração aos Illuminati – religiões – Vaticano – Jerusalém – Orion – Plêiades – adoração aos rituais – templos e pirâmides. 

As verdades na África do Sul são preservados pelos Shamans Zulus (o mais famoso deles e um verdadeiro ancião é Credo Mutwa, que completa 92 anos em 21 de julho que conta uma história incrível que pode ser lida AQUI) e são passadas de geração em geração. 

Uma destas maravilhosas pessoas conta a história dos primeiros deuses africanos. Eles eram extraterrestres reptilianos que vieram para a África para mineração de ouro. Porque eles precisavam de trabalhadores, eles geneticamente criaram os primeiros seres humanos como seus escravos.Tinham também cruzado com as mulheres humanas para criar uma raça superior de líderes. Esses líderes (reis com metade do sangue alienígena) eram a ponte entre os ETs reptilianos e os povos africanos.

Credo Mutwa também tinha um colar muito velho contando a história de seus primeiros dias na Terra. No colar há um ser reptiliano que intercruza com uma mulher, um disco voador (genericamente conhecido como UFO), a Estrela de David (a possível explicação de Wayne Herschel é que a estrela de David significa, Assim na Terra como no Céu. E refere-se à chegada dos reptilianos na Terra.), o cinturão de Órion e muitas outras figuras.

Você pode ver Credo Mutwa abaixo, com uma representação de répteis (como ele os vê) e o colar herdado de seus ancestrais:

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Após as entrevistas concedidas para David Icke, Credo Mutwa foi assaltado, torturado e teve roubado o colar. Por trás dos criminosos estava um homem branco que Credo Mutwa nunca vira antes.

Este venerável ancião, shaman dos Zulus e uma pessoa maravilhosa também conta a história já conhecida (de todas as outras civilizações), de que o povo africano não tinha o direito de representar os reptilianos em sua forma de réptil. Aqueles que quebravam esta regra eram mortos pelos reptilianos.

Mais uma vez, todas as civilizações têm quase sempre a mesma história ancestral. Como poderiam, com milhares de quilômetros de distância entre si, diferentes civilizações sem contato, terem as mesmas histórias da nossa criação e os mesmos “deuses” reptilianos?

Antigas minas de OURO-Há quanto tempo?

Há evidências de que a mineração de ouro teve lugar, no sul da África, durante a Idade da Pedra? Estudos arqueológicos indicam que de fato foi assim. Percebendo que os locais de antigas minas abandonadas podem indicar onde o ouro poderia ser encontrado, a empresa de mineração líder da África do Sul, a Anglo-American Corporation, na década de 1970 contratou arqueólogos para procurar por essas minas antigas. 

Os relatórios publicados detalham a descoberta em Suazilândia e outros locais na África do Sul de extensas áreas de mineração com poços a profundidades de 50 pés (15 metros). Objetos de pedra e carvão encontrados dão datas estabelecidas de 35.000, 46.000 e 60.000 anos a.C. para estes locais. Os arqueólogos e antropólogos que se juntaram para datar os achados acreditam que a tecnologia de mineração foi usada no sul da África “, durante grande parte do período anterior a 100.000 a.C.

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Em Setembro de 1988, uma equipe de físicos internacionais chegou à África do Sul para verificar a idade de habitats humanos em Suazilândia e Zululândia. As técnicas mais modernas indicaram uma idade de 80.000 a 115.000 anos. Em relação às mais antigas minas de ouro de Monotapa no sul do Zimbabwe, lendas zulus afirmam que nesses locais trabalhava “carne (escravos humanos) produzida artificialmente e escravos sanguíneos criados pelos primeiros povos.” Esses escravos, as lendas Zulus contam, “entraram em batalha com o homem macaco “quando” a grande estrela da guerra apareceu no céu (Nibiru?) “.

(Ver Indaba My Children, escrito pelo Shaman Vusamazulu Credo Mutwa). [Genesis Revisited] 

Eu acho muito interessante as seguintes afirmações do artigo de Dan Éden: “Parece que os seres humanos têm sempre valorizado o ouro. Ele é mencionado na Bíblia, descrevendo os rios do Jardim do Éden:

Gênesis 02:11 – O nome do primeiro [rio] é Pishon, que flui ao redor de toda a terra de Haviláh, onde há ouro”

E mais:

“Por que as pessoas antigas trabalhavam tão duro para encontrar ouro? Você não pode comê-lo. É um metal muito macio e suave para usar para fabricação de ferramentas e armas. Não é realmente útil para nada, exceto ornamentos e sua beleza física esta em pé de igualdade com outros metais, como o cobre ou a prata. Exatamente por que o ouro era tão importante para o homo sapiens inicial? “

Eu sempre quis escrever um artigo para explicar por que os seres humanos sempre apreciaram tanto o ouro, mas o artigo teria sido muito grande e teria envolvido aulas de história demasiado alucinantes. Mas agora, neste contexto, a resposta é bastante simples e atinge o centro do olho do furacão: 

“O ouro sempre foi importante para nós, humanos, porque os “deuses” consideravam ser muito valioso esse metal! Se eles sacrificaram tanto para extraí-lo, então ele tem que ser precioso! “ 

Este foi o conceito base que deu ao ouro tanto valor em nossas mentes primitivas, algumas centenas de milhares de anos atrás. Os Anunnaki precisavam de ouro para curar a atmosfera de seu planeta natal, queríamos ouro por considerá-lo valioso para os “deuses”.

Eu ainda ouço com bastante freqüência hoje a expressão: “! ouro, o metal dos deuses”, mas esta foi, provavelmente, uma coisa muito comum para se dizer na passagem das eras. Podemos especular que, após os Anunnaki se mudaram para as suas cidades subterrâneas e ou voltarem para Nibiru, os humanos começaram a usar o ouro como moeda suprema. Mas olhando para a nossa história moderna, o ouro ainda tem um papel muito importante nos planos da elite global.

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Primeiro de tudo, os banqueiros mudaram a regra que afirma que a moeda de um país deve ser apoiada por ouro colocado na tesouraria. Após esse movimento, o nosso dinheiro tornou-se pedaços de papel sem valor REAL, sem nenhum lastro (ou dígitos na tela do computador) e os banqueiros tinham acesso claro para as reservas de ouro, sem que ninguém seja capaz de mantê-los sob vigilância.

Mas a coroa do maior assalto de ouro na história vai para o World Trade Center (no pseudo atentado terrorista em New York), cerca de US$ 300 bilhões de dólares em barras de ouro (lingotes) foram roubados em 11/09/2001 durante o falso ataque terrorista:

Para esse fato (roubo), podemos adicionar todos os tesouros em ouro que foram roubados após a Primeira e segunda Guerra Mundial. Mas onde está esse ouro? Podemos especular que os reptilianos ainda enviam o ouro da Terra para o seu planeta de origem?

Se for este o caso, então, elas têm o esquema final para fazê-lo. Nós o extraimos, porque isso é importante para nós como riqueza, para se usar como uma jóia, mas não consumi-lo de forma alguma. As mesmas quantidades extraídas de ouro são encontradas no mundo, mas se espalharmos entre as pessoas em todo o planeta, que os usam como jóias. Tudo que eles precisam fazer é retirá-lo de nós. 

Após a Primeira Guerra Mundial, os civis alemães foram convidados pelo nazismo a provar o seu patriotismo doando para o estado todo o ouro que ainda tinham, para que a economia fosse ajudada a se recuperar. E eles fizeram isso! Depois, na Segunda Guerra Mundial, Hitler confiscou todo o ouro que os judeus possuíam e todas as reservas de ouro de todos os países invadidos, amealhando um TESOURO INCOMENSURÁVEL. Esses despojos de guerra foram divididos entre os EUA (que faturou um trem com dezenas de vagões carregados com lingotes de ouro), Reino Unido e a Rússia. 

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Após o auto-infligido e pseudo ataque terrorista de onze de setembro, com a posterior invasão do Iraque para derrubar o “terrorista” Saddam Hussein, o exército dos EUA confiscaram todo o ouro de Saddam. O mesmo aconteceu com o ouro de Kadafi na Líbia e mais recentemente com toda a reserva de ouro da UCRÂNIA.

Então, no final, todo o ouro do planeta, eventualmente, esta acumulado em um só lugar. Mas onde é mesmo que ele esta escondido?

Em Junho de 2011: a Reserva Federal dos EUA admitiu: “Não temos nenhum ouro!” 

Fonte: humansarefree.com | Também: Michael Tellinger | Anunnaki-O Livro Perdido de Enki