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Os Reinos Perdidos (10): Tiahuanaco, a Baalbek do Novo Mundo


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Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO

Todas as lendas na Cordilheira dos Andes, independentemente de sua versão, apontam para o lago Titicaca como o lugar onde a vida humana se iniciou, onde o grande deus Viracocha criou o mundo e as criaturas. É o local onde a humanidade reapareceu depois do Dilúvio, onde os an­cestrais dos incas receberam um cetro de ouro para fundar a civilização andina. Se isso for ficção, é apoiada por um fato in­contestável: exatamente   às margens do Titicaca encontramos primeira e maior cidade das Américas, Tiahuanaco.

Livro, OS REINOS PERDIDOS (The Lost Realms), da série de livros Crônicas da Terra, Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO  de Zecharia Sitchin

Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO

Sua magnitude, o tamanho de seus monólitos de pedra, as intrincadas gravações sobre os monumentos, suas estátuas, surpreendem to­dos os visitantes que estiveram em Tiahuanaco (como é chamado o local), desde que o primeiro cronista a descreveu para os eu­ropeus. Todos se perguntam quem construiu essa cidade, e de que forma, além de ficarem intrigados pela sua antiguidade.

Ain­da assim, o maior enigma é o próprio local: um local desolado, quase sem vida, situado a quase 4 quilômetros de altitude, elevado entre os picos andinos permanentemente cobertos de neve. Por que alguém se daria ao trabalho de levantar construções ciclópicas de pedra, que precisavam ser extraídas e trazidas de muitos quilômetros de distância, nesse deserto sem árvores, frio e varrido por ven­tos fortes?

O Lago Titicaca e ao fundo picos das montanhas nevadas da Cordilheira dos Andes.

Esse pensamento abalou Ephraim George Squier quando ele chegou ao lago Titicaca, um século atrás. Ele escreve em Peru Illustrated (“Peru Ilustrado”): “As ilhas e promontórios do lago Titicaca são, em sua maior parte, desertas. As águas escondem uma va­riedade de peixes estranhos, que contribuem para sustentar uma população escassa, numa região onde a cevada só amadurece em condições muito favoráveis e o milho, de tamanho diminuto, tem o seu desenvolvimento mais precário; onde a batata, enco­lhida às menores proporções, é amarga; onde o único grão exis­tente é o quina e onde os únicos animais nativos que servem de comida são a Viscacha, a Lhama e a Vicunha”.

Ainda assim, “nesse mundo sem árvores, se a tradição for nossa guia, foi desenvolvido o germe da civilização incaica”, a partir de uma “civilização original, mais antiga, que esculpia suas memórias em pedras enormes, dei­xando-as na planície de Tiahuanaco, e de quem não sobrou nenhuma tradição, exceto a de que o trabalho ali executado fora obra de gigantes dos tempos antigos, que o teriam feito numa única noite”.

Um pensamento diferente, entretanto, atingiu Squier enquanto ele subia um promontório que dominava o lago e o antigo local. Talvez ele tivesse sido escolhido pelo seu isolamento, talvez pelas montanhas ao redor, ou por causa da vista entre os picos. De uma serra a sudoeste da planície onde o lago está situado, perto de onde as águas fluem para o rio Desaguadero, ele podia divisar não só o lago, com suas ilhas e penínsulas ao sul, mas também os picos nevados para o leste.

Lago Titicaca e ao fundo a Cordilheira dos Andes.

Squier fez um esboço do local e escreveu: “Aqui, a grande cadeia de picos nevados dos Andes explode em toda a sua ma­jestade. Dominando o lago está o vulto maciço do Illampu, ou Sorata, a coroa do continente, a maior montanha nas Américas, rivalizando em altura aos monarcas do Himalaia, ou até igua­lando-os, cuja altitude, segundo estimativas, deve se situar entre 7.600 e 8.200 metros”. Mais ao sul, a cadeia de montanhas e picos “termina no grande Illimani, com 7.467 metros de altitude”.

Entre a cadeia ocidental, em cuja ponta Squier esteve, e as mon­tanhas gigantes para o leste, estende-se a depressão ocupada pelo lago Titicaca e suas margens meridionais. “Talvez em nenhum lugar do mundo, um panorama tão diversificado e grandioso possa ser con­templado de um único ponto de observação”. O grande altiplano central do Peru e da Bolívia, em sua parte mais larga, com os seus rios e lagos, planícies e montanhas, emoldurado pela cordilheira dos Andes, faz com que qualquer observador sinta-se olhando para um mapa.

Seriam essas características geográficas e topográficas a razão para a escolha do local — na borda de uma grande bacia plana, com dois picos que não se destacam apenas no solo, mas também no céu — assim como aconteceu com os dois picos do monte Ararat (5.180 e 3.960 metros) e as pirâmides de Gizé, que serviram para marcar o caminho para os anunnaki aterrissarem na Terra?

Titicaca_lago-mapa

Sem o saber, Squier levantou a analogia, pois intitulara o ca­pítulo descrevendo as ruínas antigas como “Tiahuanaco, a Baalbek do Novo Mundo”. Essa foi a única comparação na qual ele pôde pensar — comparação com um lugar que identificamos como o ponto de pouso dos nefilim, onde Gilgamesh colocou os pés, há cerca de 5 000 anos passados.

O grande explorador de Tiahuanaco, neste século, sem dúvida foi Arthur Posnansky, um engenheiro europeu que se mudou para a Bolívia e devotou sua vida a descobrir os mistérios dessas ruínas. Em 1910 ele se queixava de encontrar, a cada visita, menos peças, pois tanto os nativos locais, como os construtores de La Paz, e até mesmo o próprio governo, arrancavam sistematica­mente os blocos de pedra, não por seu valor artístico ou arqueo­lógico, mas para utilizar como material de construção, principal­mente nas estradas de ferro. Meio século antes, Squier fizera a mesma queixa.

Ele observara que a cidade mais próxima, Copa­cabana, fora construída, da igreja às casas dos habitantes, com pedras arrancadas das ruínas antigas, utilizadas como se fossem uma pedreira. Descobriu que até mesmo a catedral de La Paz fora erigida com pedras de Tiahuanaco. Ainda assim, o pouco que sobrou — principalmente por causa do tamanho — o im­pressionou a ponto de perceber que eram as ruínas de uma ci­vilização desaparecida muito antes do surgimento dos incas, uma civilização contemporânea à do Egito e às do Oriente Médio.

As ruínas indicam que as estruturas e os monumentos foram construídos por um povo dotado de uma arquitetura única, per­feita e harmoniosa — mas, “sem sinais de ter tido uma infância, um período gradual de desenvolvimento”. Não era de admirar, portanto, que os nativos dissessem aos espanhóis que essas es­truturas haviam sido feitas por gigantes, do dia para a noite.

Pedro de Cieza de León, que viajou pelo território do Peru e da Bolívia entre 1532 e 1550, em suas Crônicas, considera as ruínas de Tiahuanaco como “o local mais antigo de todos os que já descrevi”. Entre os edifícios que o impressionaram, estava uma “colina feita pelas mãos dos homens, numa grande fundação de pedra, cuja base media 275 por 122 metros e 36 metros de altura”.

tiahuanaco-estátua

Além, ele viu “dois ídolos de pedra, na forma de figuras humanas, com as feições esculpidas com tamanha habilidade, que pareciam ter sido criadas pela mão de um mestre”. “São tão grandes que lembram pequenos gigantes e agora está claro que usavam um tipo de roupa diferente das usadas pelos nativos daquelas pa­ragens e parecem ter algum tipo de ornamento na cabeça.”

Nas cercanias, ele encontrou as ruínas de outro edifício, com uma parede “muito bem construída”. Tudo parecia erodido e antigo. Em outro lado do sítio arqueológico, deparou-se com pedras tão grandes, “que ficamos maravilhados de pensar nelas e refletir sobre a força humana que pode tê-las transportado até o local onde hoje repousam”, muitas delas “esculpidas de várias formas, algumas como um corpo humano, que poderiam ter sido ídolos”.

Perto do muro e dos blocos largos de pedra ele viu “muitos buracos e lugares ocos no chão”, que o intrigaram, e para oeste, “outras ruínas antigas, entre elas muitos portais, com seus um­brais, lintéis e soleiras feitos de um só bloco”. Ele imaginou, corretamente, que dos portais saíam rochas ainda maiores, sobre as quais eles estavam dispostos, com quase 10 metros de largura, 5 ou mais de comprimento e 2 de profundidade. Ele afirma, chocado: “todo o conjunto — o portal, os umbrais e o lintel — era feito de um único bloco de pedra”.

Acrescenta ainda: “o tra­balho é grandioso, suntuoso, quando se considera tudo”. E: “não consigo entender com que instrumentos ou ferramentas puderam fazer isso. E’ certo que para trabalhar essas grandes pedras e deixá-las como as encontramos, as ferramentas precisariam ser muito melhores do que as utilizadas atualmente pelos índios”.

De todos os artefatos encontrados pelos primeiros espanhóis, descritos com tanta sinceridade por Cieza de León, os portais colossais em monobloco ainda estão onde caíram. O local, a pouco menos de dois quilômetros a sudoeste do corpo principal das ruínas de Tiahuanaco, era considerado pelos índios Puma-Punku como uma área separada. Porém, hoje em dia, é considerado parte da metrópole maior que circundava Tiahuanaco, uma área medindo 1,5 x 3 quilômetros.

tiahuanaco_mapa

As ruínas impressionaram cada viajante que colocou os olhos nelas durante os últimos dois séculos. Contudo, quem as des­creveu cientificamente foram dois pesquisadores alemães, A. Stübel e Max Uhle (Die Ruinenstaetíe von Tiahuanaco im Hochland dês Alten Peru – “As Ruínas de Tiahuanaco no Altiplano do Alto Peru”), em 1892. As fotografias e esboços que acompanharam seu trabalho mostraram que os gigantescos blocos caídos com­punham várias estruturas de grande complexidade, como, por exemplo, o edifício a leste do local.

O edifício, que caiu, era composto de quatro partes e possuía uma enorme plataforma, com ou sem as partes que formavam um corpo só, tanto na vertical, como em outros ângulos. As partes individuais, quebradas, pesavam cerca de 100 toneladas cada uma. São compostas de arenito vermelho. Posnansky (Tiahuanacu: The Cradle of American Man – “Tiahuanaco: O Berço do Homem Americano”) provou, de forma conclusiva, que a fonte desses blocos, pesando três ou quatro vezes mais quando formavam uma única peça, ficava na margem ocidental do lago Titicaca, a 15 quilômetros de distância.

Tais blocos de pedra, alguns medindo 4×3 metros, e mais de meio metro de largura, estão cobertos de depressões, sulcos, ângulos precisos e superfícies em vários níveis. Em certos pontos, os blocos possuem depressões que com certeza tinham a função de segurar grampos de metal, possivelmente, para pren­der cada secção vertical às que ficavam ao redor — um “truque” técnico que vimos em Ollantaytambu. A suposição de que tais grampos fossem feitos de ouro (o único metal conhecido dos incas), não se sustenta, pois o ouro não possui resistência.

Na verdade, esses grampos eram feitos de bronze. Esse fato é conhe­cido porque foram encontrados alguns deles. Esta descoberta teve enorme significado, pois o bronze é uma liga metálica difícil de produzir, exigindo a combinação de cobre, em certa proporção (cerca de 85-90%), com estanho. Mas, se o cobre pode ser en­contrado em seu estado natural, o estanho precisa ser extraído do minério através de processos metalúrgicos complexos.

Como teria sido obtido esse bronze? Isso pode ser parte do enigma, mas também, uma pista para a sua solução. Deixando de lado a explicação costumeira de que as estruturas colossais de Puma-Panku eram um “templo”, surgem as inevi­táveis perguntas. A que intrincado propósito prático serviriam? Por que despender tamanho esforço e utilizar tecnologias tão sofisticadas?

Ruínas ciclópicas em Ollantaytambo

O arquiteto alemão Edmund Kiss (cuja visualização de como seriam essas construções inspiraram seus planos para os monu­mentais prédios nazistas) acreditava que os montes e as ruínas ao redor da secção de quatro partes eram elementos de um porto, partindo da pressuposição de que o lago se estenderia até ali, na Antiguidade. Essa hipótese deixa aberta, e até reforça, a ques­tão: o que estava acontecendo em Puma-Punku? O que importavam os habitantes e que produtos embarcavam naquela altitude tão erma?

Escavações em andamento em Puma-Punku descobriram uma série de espaços semi-subterrâneos, construídos com blocos per­feitamente trabalhados em pedra. Lembram os da praça rebai­xada em Chavin de Huantar, levantando a possibilidade de que fossem elementos — reservatórios, depósitos e compartimentos-comporta — de um sistema hídrico parecido.

Outras intrigantes descobertas no local podem oferecer mais respostas. Foram encontrados blocos de pedra, completos ou que­brados, componentes de blocos maiores, extraídos, cortados em ângulos, separados e escavados de uma forma assombrosa, com uma precisão que seria difícil reproduzir, usando apenas as fer­ramentas modernas conhecidas. A melhor forma de descrever esses milagres é mostrá-los.

Não existe explicação plausível para essas peças, a não ser sugerir — com base em nosso atual estágio de desenvolvimento tecnológico — que fossem matrizes e formas para a confecção de intrincadas peças de metal; partes de um equipamento complexo e sofisticado, que o homem, seja nos Andes, ou em qualquer outro lugar, não poderia ter, absolutamente, na época pré-incaica.

Vários arqueólogos e pesquisadores que visitaram Tiahuanaco a partir da década de 30 — como Wendell C. Bennett, Thor Heyerdahl, Carlos Ponce Sangines, entre os nomes mais conhe­cidos — apenas centraram suas discussões em torno das con­clusões de Arthur Posnansky, o primeiro a apresentar um estudo completo sobre a região. Sua vasta obra começou a ser publicada em 1914, quando apareceram os vários volumes de Una Metrópole Pré-historica en Ia America del Sur (“Uma Metrópole Pré-histórica na América do Sul”), seguida depois, em 1945, por Tiahuanaco: Cuna dei Hombre de Ias Americas (“Tiahuanaco: Origem do Homem das Americas”). Essa edição, comemorativa aos 12.000 anos de Tiahuanaco, foi honrada com um prefácio oficial do governo bo­liviano (o local terminava na margem boliviana do lago, depois da fronteira com o Peru).

Ruínas de pedras megalíticas de Puma-Punku em Tiahuanaco

Por esse motivo, depois de tudo o que foi dito ou feito sobre Tiahuanaco, a conclusão mais surpreendente (e controvertida) foi a de Posnansky. Segundo o pesquisador, a cidade tinha sido fundada há milênios, constituindo sua primeira fase quando o nível do lago estava cerca de 30 metros mais alto, num período anterior à invasão da área por uma avalanche de água — talvez o famoso Dilúvio — e milhares de anos antes da Era Cristã.

Combinando as descobertas arqueológicas com estudos geológi­cos, da flora e da fauna, e com medidas de crânios encontrados em tumbas e representados em pedra, e utilizando toda a sua perícia técnica de engenheiro, Posnansky concluiu: existiram três fases distintas na história de Tiahuanaco; ela foi habitada por duas raças, pêlos mongolóides e, depois, pelos caucasianos do Oriente Médio e nunca pelo povo negróide.  

O lugar sofreu duas catástrofes, uma motivada por uma forte inundação (o dilúvio, quando a região e o lago estavam ao nível do mar) e, a outra, por algum desastre de natureza não identificado (elevação de toda a região em cerca de mais 3.800 metros de toda a Cordilheira dos Andes no evento cataclísmico durante o dilúvio).

Sem necessariamente concordar com essas conclusões de im­pacto, ou com a datação estabelecida por Posnansky, o fato é que todos os estudiosos que o sucederam nos 50 anos após suas descobertas arqueológicas e sua monumental obra têm aceito e utilizado seus dados e suas ideias. O mapa que realizou do local, com medidas, orientações, e localização dos edifícios principais tem sido usado como plano básico da cidade. Algumas das estruturas em ruínas que ele apontou como importantes, realmente produziram peças arqueológicas de interesse. A aten­ção principal concentrava-se, e ainda se concentra, sobre três ruí­nas básicas.

Uma delas, próxima à parte sul da área, forma uma colina conhecida como Akapana. Provavelmente, foi uma pirâmide com degraus e deve ter servido como fortaleza, conclusão a que se chega pela existência, no seu topo, de uma superfície oval escavada no centro, alinhada com cantarias, certamente para servir como reservatório de água. Presume-se que tenha sido construída para recolher água da chuva e assim garantir o fornecimento de água para os defensores, num eventual cerco à cidadela.

As len­das sobre o lugar, entretanto, falavam que ali havia ouro escon­dido. No século 18, um espanhol chamado Oyaldeburo chegou a receber uma concessão de mineração para o Akapana. Ele cor­tou o lado oriental da colina para retirar a água, procurou no fundo do reservatório, destruiu estruturas de belas cantarias, e cavou fundo na colina, encontrando apenas canais e tubulações.

Tiahuanaco-Akapana-piramide

A destruição, apesar de tudo, revelou não ser o Akapana uma colina natural, mas sim uma estrutura complexa. Escavações atuais mal arranharam a superfície da colina. Elas deram segui­mento, no entanto, ao trabalho de Posnansky, que demonstrou ser o reservatório de arenito provido de engenhosas comportas para regular o fluxo de água pelos canais de cantarias, dotados de encaixes precisos.

O complexo interior do Akapana foi cons­truído de forma a permitir que a água passasse de um nível para outro, alternando secções verticais e horizontais, numa al­tura de 15 metros. Porém, como o percurso corria em ziguezague, essa distância tornava-se muito maior. Ao final, pouco abaixo do fundo do Akapana, a água, que fluía por um bico de pedra, caía num canal artificial (ou dique) com cerca de 30 metros de largura, circundando completamente o local. Seguia dali para ancoradouros ao norte e, de lá, para o lago.

Se o propósito fosse apenas o de drenar a água para prevenir inundações durante a época das chuvas, um simples canal inclinado (como o que foi encontrado em Tuia) teria dado maior vazão de saída. Ali, porém, temos canais em ângulo, construídos com pedras trabalhadas e encaixadas engenhosamente de forma a regular o fluxo de água de um nível para outro. Isso indica alguma técnica de proces­samento — o uso de água corrente para lavar minérios, talvez?

Chegou a ser aventada a possibilidade de algum processa­mento mineral no Akapana pela descoberta, na superfície e no solo removido do “reservatório”, de grandes quantidades de “pedriscos” verde-escuros, variando em tamanho de 2 a 5 centíme­tros. Posnansky declarou que eram cristalinos. Mas nem ele, nem outros (que seja do nosso conhecimento) realizaram testes para determinar a natureza e origem dessas pedrinhas.

A estrutura localizada mais ao centro da cidadela (“K”, no mapa de Posnansky) possuía tantos subterrâneos e semi-subterrâneos que Posnansky achou que poderia ser um local reservado às tumbas. Por todos os lados havia secções de blocos de pedra cortados para funcionar como condutores de água. Porém, esta­vam totalmente desordenados, fato que ele atribui não apenas aos caçadores de tesouros, mas também a exploradores anterio­res, como o conde Crequi de Montfort, que durante suas escavações no local, em 1903, praticamente destruiu tudo o que estava em seu caminho, carregando muitas peças.

O relatório sobre as descobertas e conclusões dessa equipe francesa foi apresentado num livro de George Courty e numa conferência no Congresso Internacional de Americanistas de 1908, pronunciada por Manuel Gonzales de La Rosa. A essência destas descobertas era de que havia “duas Tiahuanacos”, uma de ruínas visíveis, e outra sub­terrânea e invisível.

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O próprio Posnansky descreveu as tubulações, canais e uma comporta (como no topo do Akapana) que encontrou entre as desarrumadas porções subterrâneas da estrutura. Ele descobriu que essas tubulações levavam a vários níveis, conduzindo talvez ao Akapana, e estavam interligadas a outras estruturas subter­râneas na direção oeste (direção do lago). Ele descreveu em palavras e desenhos algumas das estruturas subterrâneas e semi-subterrâneas que encontrou, sem esconder seu assombro pela precisão do trabalho, pelo fato de que as can­tarias eram feitas de andesita, uma rocha dura, e pela sua im­permeabilidade à água.

Ao longo das juntas, especialmente nas gran­des rochas do teto, havia sido espalhada uma camada de cal puro, com cerca de cinco centímetros de espessura, que produzia um efeito estanque. Ele afirma: “Esta foi a primeira e única vez que encontramos o uso do cal em construção pré-histórica na América”. O que se passava naquelas câmaras subterrâneas e porque foram construídas daquela forma tão específica, ele não conse­guiu descobrir. Talvez contivessem tesouros. Sendo assim, há muito teriam desaparecido nas mãos dos caçadores de riquezas.

De fato, ele percebeu que algumas dessas câmaras tinham sido despidas e saqueadas por mestiços iconoclastas da moderna Tiahuanaco. Partes das ruínas que escavou — pedaços de todos os tamanhos e diâmetros — podiam ser vistas na igreja próxima, ou nas pontes e dormentes da moderna estrada de ferro e até mesmo em La Paz. As indicações apontaram para a existência de grandes instalações hídricas em Tiahuanaco. Posnansky de­votou a elas um capítulo inteiro de seu último trabalho, intitulado Rydraulic Works in Tiahuanacu (“Trabalhos Hidráulicos em Tia­huanaco”). Escavações recentes descobriram mais tubulações e canais hídricos, confirmando suas conclusões.

O segundo edifício impressionante de Tiahuanaco não preci­sou de muitas escavações, porque se elevava em sua majestade para que todos o vissem — um colossal portal de pedra, que se ergue sobre a uniformidade do cenário como o Arco do Triunfo em Paris, mas sem desfiles embaixo e sem ninguém para assistir e aplaudir.

Conhecido como a Porta do Sol, foi descrito por Posnansky como “o mais perfeito e importante trabalho […]”, como “um le­gado e um testemunho elegante desse povo culto e da sabedoria e civilização de seus líderes”. Todos os que o viram concordam. Ele é impressionante não apenas por ter sido cortado e esculpido em um único bloco de pedra (medindo “apenas” 3×6 metros e pesando cerca de 100 toneladas), mas também pelos relevos in­trincados e surpreendentes em sua superfície.

O Portal do Sol em Tiahuanaco

Existem nichos, aberturas e relevos esculpidos geometricamente sobre a parte mais baixa do portal e na parte de trás, mas o que impressiona são as esculturas na parte superior frontal. Elas representam uma figura central, quase em três dimensões, embora se trate de um relevo, flanqueada por três fileiras de figuras aladas; imagens representando apenas o rosto da figura central, emolduradas por uma linha em meandros completam a composição.

Há consenso geral de que a figura central e dominante é a de Viracocha, segurando um cetro, arma, ou um raio na mão direita, e um forcado na outra mão. Essa imagem aparece em muitos vasos, panos e peças encontrados do sul do Peru e nas terras circundantes, indicando o raio de influência que os estudiosos julgam ter tido a cultura de Tiahuanaco. Ao lado desse deus se alinham atendentes com asas, dispostos em três fileiras horizontais, oito em cada lado da representação central. Posnansky ob­servou que apenas os primeiros cinco de cada lado são esculpidos no mesmo relevo pronunciado que a divindade; os outros, si­tuados nos extremos, são menos profundos, indicando que foram esculpidos posteriormente.

Ele desenhou a figura central, os meandros abaixo dela e os quinze espaços originais em cada lado, concluindo que aquele era o calendário do ano de doze meses, começando no equinócio de primavera (setembro no hemisfério sul). A figura central, mostrando sua divindade de corpo inteiro, segundo Pos­nansky, representava o mês e o equinócio da primavera. Como o “equinócio” representa a época do ano em que o dia e a noite são iguais, ele concluiu que o segmento sob a figura central, que se situava no centro da linha em meandros, representava o outro mês de equinócio, ou seja, março.

Ele, então, designou os meses em sucessão aos outros segmentos no interior dos meandros, observando que os dois segmentos da ponta seriam os meses extremos, quando o Sol se afasta, nos solstícios de junho e de­zembro, época em que os sacerdotes soavam as trompas para chamá-lo de volta. A Porta do Sol, em outras palavras, era um calendário de pedra.

Em detalhe, os entalhes no Portal do Sol

Para Posnansky, tratava-se de um calendário solar, porque não só estava aparelhado para marcar o equinócio da primavera, como também marcava os outros equinócios e solstícios. Era um calendário de 11 meses de 30 dias cada um (o número de atendentes alados sobre o meandro), mais um mês “grande” de 35 dias, o Mês de Viracocha, completando o ano solar de 365 dias. Ele deveria ter mencionado que um ano solar de doze meses, começando no equinócio de primavera, caracterizava o início do calendário do Oriente Médio, em Nippur, na Suméria, por volta de 3.800 a.C.

A imagem da divindade, assim como aquelas dos atendentes alados e o resto dos meses, é representada com traços que possuem um significado próprio, quase sempre apresentando formas geométricas. Também aparecem em outros monumentos e es­culturas de pedra, assim como em objetos de cerâmica.

Posnansky os classificou pictograficamente segundo o objeto representado (animal, peixe, olho, asa, estrela etc), ou a ideia (Terra, Céu, movimento e assim por diante). Ele determinou que os círculos e ovais, dispostos numa variedade de formas e cores, represen­tavam o Sol, a Lua, os planetas, os cometas, e outros corpos celestes ; que a ligação entre o Céu e a Terra aparecia freqüentemente, e que os símbolos dominantes eram os da cruz e da escadaria.

Na escadaria, ele viu a “marca” de Tiahuanaco, seus monumentos e sua civilização mais recente. Na sua opinião, ali se encontrava a origem, de onde o símbolo se espalhara pelas Américas. Sabia que esse glifo era baseado nos zigurates da Mesopotâmia, mas obser­vou que não reparara antes em indícios da presença de sumé­rios em Tiahuanaco. Tudo isso reforçou a idéia de que a Porta do Sol fazia parte de uma estrutura mais complexa em Tiahuanaco, cujo propósito e função era servir de observatório, gerando a sua mais impor­tante, e também mais controvertida, conclusão.

Dados oficiais da Comissão para a Destruição e Expiação da Idolatria, criada pelos espanhóis exclusivamente para esse fim (em­bora alguns suspeitem que se tratava de um disfarce para procurar riquezas), atestam que os homens dessa comissão chegaram a Tiahuanaco em 1625. Um relatório de 1621 do padre Joseph de Arriaga listava cerca de 5.000 “objetos de idolatria”, destruídos pela força, fundidos ou queimados. O que fizeram em Tiahuanaco não é conhecido. A Porta do Sol, como mostram as primeiras fotografias, foi encontrada no século 19, quebrada no topo, com a parte da direita apoiando-se perigosamente na outra metade.

Quando e por quem foi endireitada e colocada de volta perma­nece um mistério. De que modo foi quebrada, também é um dado desconhecido. Posnansky não acha que tenha sido trabalho da Comissão. Acredita que o portal escapou da ira dos espanhóis porque havia caído, ou estava escondido da vista, quando os fanáticos da Comissão chegaram. Como aparentemente foi colocado outra vez em pé, alguns se perguntam se foi recolocado em seu local original.

O motivo para a suspeita recai sobre o fato de que o portal não era um edifício solitário na superfície plana, e sim parte de uma grande estrutura para o leste. A forma e tamanho dessa estrutura, chamada o Kalasasayaera delineada por uma série de pilares ver­ticais de pedra (que corresponde ao significado do nome “Os Pilares Em Pé”), formando uma área retangular de cerca de 137 x 122 metros. Como o eixo da estrutura parece ser leste-oeste, alguns imaginam se o portal não teria ficado no centro, ao invés de na extremidade nordeste da parede oeste (onde está agora).

Enquanto antes apenas o peso da estrutura seria um obstáculo para a sua remoção por quase 70 metros, como se imaginou, agora, com a descoberta de outras evidências arqueológicas, acre­dita-se que se ergue no local original, uma vez que o centro da parede oeste está ocupado por um terraço, cujo próprio centro está alinhado segundo o eixo leste-oeste do Kalasasaya. Posnans­ky descobriu ao longo desse eixo várias pedras esculpidas de forma a permitir a observação dos astros. Por isso, suas conclu­sões de que o Kalasasaya era um engenhoso observatório de astronomia são hoje aceitas como um fato.

As ruínas mais atrativas do Kalasasaya têm sido os pilares que formam um recinto levemente retangular. Mas nem todos eles foram suportes da parede; alguns parecem estar associados com o número de dias do ano solar e do mês lunar. Posnansky deteve-se no estudo de onze deles, erigidos ao longo do terraço que se projeta do centro da parede oeste. As medidas das linhas de mira, em pedras especialmente orientadas, a orien­tação da estrutura, os leves e propositais desvios dos pontos cardeais, o convenceram de que o Kalasasaya foi construído por um povo que possuía um conhecimento ultramoderno de astro­nomia, capaz de fixar, com precisão, equinócios e solstícios.

O Kalasasaya, e a marcação da passagem do tempo nos pilares de pedra, dos equinócios e solstícios.

Os desenhos arquitetônicos de Edmund Kiss (Das Sonnentor von Tiahuanaku), baseados no trabalho de Posnansky, assim como nas suas próprias medidas e avaliações, mostram (provavelmente com acerto) a estrutura interior como uma pirâmide com degraus, mas oca: uma estrutura cujas paredes exteriores elevam-se em estágios, mas apenas para cercar um pátio central aberto. A es­cadaria principal localizava-se no centro da parede oriental e os principais pontos de observação situavam-se no centro dos dois terraços largos que completavam a “pirâmide” do lado oeste.

Foi nesse ponto que Posnansky fez sua descoberta mais estarrecedora, com consequência explosivas. Ao medir os ângulos e as distâncias entre os dois pontos de solstício, ele percebeu que a obliqüidade da Terra em relação ao Sol, na qual eram baseados os aspectos astronômicos do Kalasasaya, não combi­nava com a inclinação do eixo do planeta dos 23° e 30 segundos de nossa era.

A inclinação da eclíptica, como termo científico atual, para a orientação da mira astronômica do Kalasasaya, seria 23 graus, 8 minutos e 48 segundos. Baseado nas fórmulas determinadas pelos astrônomos da Conferência Internacional de Efemérides, realizada em 1911, em Paris, que levam em conta a posição geográfica e a elevação do local, isso significa que o Kalasasaya foi construído por volta de 15.000 a.C.

Anunciando que Tiahuanaco era a cidade mais antiga do mun­do, construída “antes do Dilúvio”, Posnansky inevitavelmente despertou a ira da comunidade científica de seu tempo (os eruditos, como sempre). Até então, segundo as teorias de Max Uhle, a data de fundação de Tiahua­naco era calculada em torno do início da era cristã.

A inclinação da eclíptica não deve ser confundida (como fi­zeram alguns críticos de Posnansky) com o fenômeno da Pre­cessão. O último altera a esfera celestial no fundo (constelações de estrelas) contra o qual o Sol se levanta ou age em determinado momento, tal como o equinócio da primavera. A mudança, em­bora pequena, chega a 1 grau em 72 anos e até 30 graus (uma casa inteira do Zodíaco) em 2.160 anos. As mudanças de incli­nação resultam do quase imperceptível balanço da Terra, como se fosse um navio erguendo e abaixando em relação ao horizonte. A mudança do ângulo no qual a Terra está inclinada contra o Sol pode variar 1 grau em cerca de 7.000 anos.

Intrigados pelas descobertas de Posnansky, os membros da Comissão de Astronomia Alemã decidiram enviar uma expedição ao Peru e à Bolívia. Dela faziam parte Hans Ludendorff, diretor do Observatório Astronômico e Astrofísico de Potsdam, Arnold Kohlschütter, diretor do Observatório Astronômico de Bonn e astrônomo honorário do Vaticano e Rolf Müller, astrônomo do Observatório de Potsdam. Todos fizeram estudos e observações em Tiahuanaco entre novembro de 1926 e junho de 1928.

As investigações, medidas e constatações visuais confirmaram, em primeiro lugar, que o Kalasasaya era de fato um observatório de astronomia. Os cientistas alemães descobriram, por exemplo, que o terraço oeste com onze pilares, devido à largura, à distância e às posições dos pilares, permitia medidas precisas dos movi­mentos sazonais do Sol, levando em conta um número levemente diferente do número de dias do solstício para o equinócio, e vice-versa.

Esses estudos confirmaram que em seu ponto mais contro­vertido Posnansky estava essencialmente correto: a inclinação do Kalasasaya diferia bastante do ângulo de inclinação de nosso tempo ATUAL. Baseados em dados que lançam nova luz sobre o pro­blema, com observações da China e da Grécia antigas, os astrônomos sabem que sua curva de movimentos oscilatórios está correta apenas para alguns milênios atrás. A equipe de astrônomos alemães concluiu, portanto, que os resultados poderiam in­dicar uma data para Tiahuanaco de 15000 a.C, mas também em 9.300 a.C. (a mais correta, em época POSTERIOR ao dilúvio), dependendo da curva utilizada.

Desnecessário dizer que mesmo a data mais recente não foi aceita pela comunidade científica. Provocando críticas, Rolf Müller conduziu novos estudos no Peru e na Bolívia, juntando-se a Posnansky em Tiahuanaco. Descobriram que os resultados po­deriam sofrer alterações, quando determinadas variáveis eram consideradas. Em primeiro lugar, se a observação do solstício não se realizasse do ponto escolhido por Posnansky, mas de outro lugar, o ângulo entre as extremidades do solstício (e portanto a inclinação) era levemente diferente; da mesma forma, não havia maneira de saber, com certeza, se o momento do solstício era determinado quando o Sol passava pela linha do horizonte ao meio-dia ou ao poente.

tiahuanaco-angulo da terra

Com essas variáveis, Müller publicou um relatório definitivo no importante jornal científico Baesseler Ârchiv (vol. 14), no qual expõe todas as alternativas e conclui que se o ângulo de 24 graus e 6 minutos for aceito como o mais preciso, a curva de inclinação repetiria essa leitura em 10.000 ou 4.000 a.C.

Posnansky foi convidado a manifestar-se sobre o assunto no 23º. Congresso Internacional de Americanistas. Aceitou, então, como correto, o ângulo de inclinação de 24 graus, 6 minutos e 528 segundos, o que deixava uma alternativa entre 10.150 e 4.050 a.C. Considerando o assunto como “delicado”, deixou a matéria pendente, concordando que seriam necessários estudos mais aprofundados.

Tais estudos de fato foram feitos, embora não diretamente em Tiahuanaco. Já mencionamos que o calendário dos incas indicava um Início na Era de Touro, e não de Aries (o carneiro). O próprio Müller, como já vimos, chegou à data de 4.000 a.C. como idade aproximada das ruínas megalíticas em Cuzco e Machu Pichu. Também nos referimos às pesquisas, seguindo linhas diferentes de investigação, de Maria Schulten de D’Ebneth, que concluiu ter a Grade de Viracocha uma inclinação de 24 graus e 8 minutos, o que indicaria a época de 3.172 a.C. (segundo os próprios cál­culos).

A medida que objetos, textos, e múmias com a imagem de Viracocha foram sendo descobertos por todo o sul do Peru e em outros locais, mais ao norte e ao sul, tornou-se possível fazer comparações com outros dados, não provenientes de Tiahuanaco. Baseado nisso, mesmo arqueólogos persistentes, como Wendell C. Bennett continuaram recuando a idade de Tiahuanaco, da me­tade do primeiro milénio d.C. até quase o início do primeiro milénio a.C.

Datações por radiocarbono, entretanto, levam as datas aceitas cada vez mais para trás. No início dos anos 60, o CIAT (Centro Boliviano de ïnvestigaciones Arqueológicas en Tiwanaku) con­duziu escavações sistemáticas e realizou trabalhos de preservação no local. Seu maior feito foi a escavação e restauração de um “pequeno templo” enterrado, a leste do Kalasasaya, onde um bom número de estátuas e cabeças de pedra foram encontrados. Descobriram um pátio semi-subterrâneo, talvez um local para oferendas rituais, cercado por uma parede de pedra com cabeças esculpidas na pedra — como em Chavin de Huantar.

O relatório oficial de Carlos Ponce Sangines, diretor do Instituto Arqueoló­gico Nacional da Bolívia (Description Sumaria dei Templete Semi-subterrâneo de Tiwanaku – “Sumário Descritivo do Pequeno Templo Semi-Subterrâneo de Tiahuanaco”), de 1981, afirma que as amostras de matéria orgânica encontradas nesse local, submetidas à datação por radiocarbono, acusaram o ano de 1580 a.C. Baseado nisso, Ponce Sangines, em seu estudo Panorama de Ia Arqueologia Boliviana (“Panorama da Arqueologia Boliviana”), considera essa época como o início de Tiahuanaco.

Tais datações por radiocarbono indicam a idade dos restos orgânicos encontrados no local, porém não excluem uma idade mais antiga para as estruturas de pedra. Na verdade, o próprio Ponce Sangines revela, num estudo subsequente (Tiwanaku: Space, Time and Culture – “Tiahuanaco: Espaço, Tempo e Cultura”), que uma nova técnica de datação, chamada Hidratação da Obsidiana, fornecera uma data anterior de 2.134 a.C. para os objetos de obsidiana encontrados no Kalasasaya.

Este portal megalítico é tudo o que resta das paredes de um edifício em um pequeno monte perto do Kalasasaya. Grande parte da alvenaria de fácil acesso na ruína foi usado para construir a igreja católica na vila. A ponte da estrada de ferro nas proximidades também tem Tiahuanaco pedra.

Em relação a esse assunto é interessante ler nos trabalhos de Juan de Betanzos (Suma y Narracion de los incas – “Sumário e Histórias dos incas”) de 1551, que quando Tiahuanaco foi fun­dada sob as ordens de Con-Tici Viracocha, “ele tinha vindo com um certo número de pessoas”!…] Mas, depois, quando saiu do lago, foi para um lugar próximo de lá, onde hoje existe uma vila chamada Tiáguanaco. Dizem que uma vez, quando o povo de Con-Tici Viracocha já estava estabelecido, houve escuridão na Terra”. Mas Viracocha “ordenou que o Sol se movesse no curso que hoje percorre; abruptamente, ele fez o Sol começar o dia”.

A escuridão resultante da parada do Sol e o “começo do dia” quando o movimento continuou, sem dúvida, refere-se ao mes­mo evento que já localizamos, em ambos os lados da Terra, que teria ocorrido por volta de 1.400 a.C. Deuses e homens, segundo o registro de Betanzo sobre as lendas locais, já estavam em Tiahuanaco desde tempos antigos — tão antigos quanto indicam os dados arqueoastronômicos?

Mas por que Tiahuanaco foi fundada, nesse local, e nessa época antiga?

Em anos recentes, os arqueólogos encontraram semelhanças arquitetônicas entre Tiahuanaco, na Bolívia, e Teotihuacán, no México. José de Mesa e Teresa Gisbert (Akapana, Ia Pirâmide de Tiwanaku – “Akapana, a Pirâmide de Tiahuanaco”) observaram que o Akapana possuía um plano, ao nível do chão (quadrado com acessos proeminentes) como a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, e com praticamente a mesma medida da base e a mesma altura (cerca de 15 metros), a partir do primeiro degrau, que a Pirâmide do Sol e sua relação altura-largura.

Os extraterrestres Annunakis e sua conexão com os Incas, na América do Sul, após o Dilúvio:

Em vista de nossas próprias conclusões sobre o propósito original (e prático) de Teotihuacán e seus edifícios, expresso pelas construções hídricas no seu interior e ao longo das duas pirâmides, os canais de água no interior do Akapana, e através de Tiahuanaco, assumem um papel central. Tiahuanaco teria sido fundada naquele local como instalação de processamento? Se isso for verdade, o que proces­saria?

Dick Ibarra Grasso (The Ruins of Tiahuanaco – “As ruínas de Tiahuanaco” e outros trabalhos) contribuiu com a visão de uma Tiahuanaco maior, abrangendo toda a parte de Puma-Punku, es­tendendo-se por quilómetros ao longo de um eixo leste-oeste, não muito diferente do “Caminho dos Mortos”, em Teotihuacán, com várias vias norte-sul. A margem do lago, onde Kiss imagi­nara um porto, encontraram evidências arqueológicas de grandes paredes de retenção, que construídas em meandros criavam ma-rinas fundas onde barcos carregados pudessem aportar. Se isso aconteceu, que produtos Tiahuanaco importaria e quais expor­taria?

Ibarra Grasso fala sobre a descoberta das “pequenas pedras verdes” que Posnansky encontrou no Akapana e em outros lu­gares de Tiahuanaco, vistas nas ruínas de uma pequena pirâmide parecida com o Akapana mais para o sul, onde os rochedos que serviam para retenção também haviam se tornado esverdeados; na área das estruturas subterrâneas a oeste do Kalasasaya; e entre as ruínas de Puma-Punku, em grandes quantidades.

Significativamente, os rochedos nas paredes de retenção do ancoradouro de Puma-Punku também estavam verdes. Aquilo só podia significar uma coisa: exposição ao cobre, pois é o cobre oxidado que confere à pedra e ao solo a coloração verde (assim como a presença de ferro oxidado produz um tom marrom-avermelhado). Seria esse cobre processado em Tiahuanaco? Provavelmente. Contudo, isso poderia ser feito em algum lugar de mais fácil acesso e mais perto das minas de cobre. Parece que o cobre era trazido para Tiahuanaco e não extraído de lá.

Templo de Kalasasaya, conforme desenho de Kiss.

O próprio significado do nome da sua localização pode dar uma pista: Tüicaca. O nome do lago vem de uma das duas ilhas ao largo da península de Copacabana. Foi ali, na ilha chamada Titicaca, contam as lendas, que os raios do Sol atingiram Tüikalla, a rocha sagrada, assim que o astro apareceu depois do dilúvio. (E por isso também conhecida como Ilha do Sol.) Foi ali, ao pé da rocha sagrada, que Viracocha entregou o cetro dourado a Manco Capac.

E o que significam todos esses nomes? Titi na linguagem aimara era o nome de um metal — chumbo ou estanho, segundo os linguistas. Tüïkalla, sugerimos, significa a “Rocha do Estanho”. Titicaca significava “Pedra de Estanho”. E o lago Titicaca era o lago que produzia estanho.

Estanho e bronze, portanto, eram os produtos pelos quais Tia­huanaco fora fundada — exatamente no local onde ainda se en­contram as ruínas que nos encantam. 

ISSO ATÉ PARECE DE VELHO, MAS NÃO É.


NÃO SOMOS AQUI DESTE PLANETA, QUE NOS RECEBEU COM TANTO AMOR. ESTAMOS AQUI SÓ PASSAGEM. ALGUNS NÓS REBELDES COMO MAUS ALUNOS. NÃO PASSAM ANO E TEM REPETIR POR VÁRIOS ANOS.

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A Viagem da Alma “de volta para casa”

Amados mestres, dissemos a vocês que “cada um de vocês é a Inspiração do Criador”. Estes são tempos inéditos e sem precedentes, nos quais você tem o potencial de resolver todos os problemas cármicos passados, de entrar em harmonia com seu Ser mais vasto (seu Eu Superior) e de ser parte integrante do plano de Deus Pai / Mãe para a ascenção e expansão deste Sub-universo. Você está pronto, de uma vez por todas, a abandonar todas as antigas restrições, crenças e limitações que o impedem de sair do pântano da dor, da falha e do sofrimento? 

Fonte:  https://www.starquestmastery.com/single-post/2019/09/01/THE-JOURNEY-OF-THE-SOUL

Ensinamentos de sabedoria do Arcanjo Miguel, por Ronna H. Vezane

Você permitirá que sua mente e seu coração se abram para a sabedoria superior de sua própria Alma e Espírito? Os éteres, ou campos vibracionais mais elevados da consciência, estão cheios de vasto potencial, apenas esperando para serem moldados em seus maiores sonhos e desejos.

Mais uma vez, revisaremos alguns de nossos ensinamentos do passado para ajudá-los a entender a complexa  Jornada da Alma que todo ser humano na Terra está trilhando o caminho, seja em um nível inicial de consciência ou como um avançado mestre de auto-conhecimento. Chega um momento em que a Alma alcançou o ponto mais distante de Sua experiência de incorporar na separação, na fragmentação do Eu e no processo co-criativo dentro dos reinos físicos inferiores. 

A entidade da Alma está então pronta para iniciar o processo de “reunificação e integração” para a atual rodada cósmica da Criação. O Eu da Alma é gradualmente infundido com um descontentamento Divino que lentamente se infiltra na consciência da mente humana. Felizmente, é aí que a entidade humana começa a se virar e focar sua atenção para dentro de si mesmo, para domar a personalidade rebelde do ego e se reconectar com a vontade de sua Alma, o ser real de cada e em cada um, bem como com as múltiplas Facetas do Seu Eu Superior.

A humanidade está no meio de um despertar em massa. Começou uma transformação de proporções massivas, que envolve uma reunião global, galáctica e subuniversal – o início de uma ascensão de almas em um estado elevado de consciência infundida pelo Criador / Espírito. Em um nível cósmico, o Supremo Criador está agora enviando a energia de si mesmo através dos Grandes Sóis Centrais, que estão sendo filtrados pelo nosso sol e pela Terra em grandes explosões de energia da Essência da Vida do Fogo Branco Cósmico, através do Coração do Núcleo Sagrado de nosso  Deus Pai / Mãe, através do Sol do nosso sistema solar.

O novo telescópio NuSTAR- Nuclear Spectroscopic Telescope, gravou esta expansão violenta de energia emitida pelo supermassivo buraco negro chamado de Sagitário A do Centro da nossa Galáxia Via Láctea no final de julho. A imagem de fundo mostra um amplo campo de visão, em infravermelho do centro da Galáxia. Inserções de zoom no buraco negro gravou como a energia se inflama desde o centro em repouso, explodindo para em seguida, desaparecer. O gás mais quente, localizado perto do buraco negro, pulsa como o ponto branco central visto nas imagens de raios-X. O gás um pouco mais frio fica associado com um gás remanescente de uma velha explosão de uma supernova nas proximidades e é responsável pela existência da nuvem circundante (DO RAIO) rosa.Foto: NASA / JPL-Caltech.  (http://www.nasa.gov/mission_pages/nustar/main/index.html)

O seu Eu Superior sobre a Alma poderia ser descrito como um Átomo Semente etéreo de Memória de Fogo Branco, da energia pulsante da Força Vital divina, que é composto por muitos átomos de semente menores contendo o seu Projeto Divino para este Sub-Universo. A parte do seu Eu-Alma que você incorporou (de acordo com sua assinatura (raio) energética) reside dentro do Coração Sagrado, juntamente com sua Célula Divina do Núcleo do Diamante, multifacetada.

Sua Célula Divina Núcleo Diamante contém os Doze Raios de Consciência Divina para este Sub-Universo: as virtudes, qualidades, aspectos e talentos que você procura ativar mais uma vez, para se tornar o co-criador proficiente que foi projetado para ser. planos materiais de consciência. A Alma pode ser apenas uma pequena Centelha / Faceta da Vida dentro da área do coração daqueles que ainda estão enredados na ilusão das Dimensões inferiores. No entanto, à medida que floresce e floresce em todo o seu poder dinâmico, ela se expande e se torna o “Centro Solar do Coração”, que abrange o plexo solar, o coração e a área do timo e da garganta. No passado, era chamada de Chama Trina, e o coração era chamado de Sede da Alma.

A Chama Trina

A Alma se comunica com você através dos seus corpos emocional e mental: os sentimentos através do centro do coração e com a mente através da glândula pineal, acendendo assim os Pacotes de Sementes da Sabedoria da Luz armazenados nas porções vibracionais mais altas do cérebro chamadas ” Mente Sagrada. ” Quando a conexão é concluída, o vaso físico começa a colher as recompensas por meio de melhor saúde e vitalidade, além de uma conexão mais profunda com o seu Elemental do Corpo.

Dizemos enfaticamente que você não pode se tornar uma Alma perdida ou perder sua conexão com o Criador. Você pode se perder e pode ficar diminuído na Luz do Criador, mas sua Alma é imortal e nunca pode ser perdida ou destruída. Você se salva da dor, do sofrimento e da ilusão de estar desconectado do Criador através da integração da sua Alma com as múltiplas Facetas do seu Eu Superior e do seu Raio Divino pessoal. A estrutura de crenças da consciência de massa do passado está sendo lentamente substituída por formas de pensamento mais claras, mais refinadas e libertadoras do novo Plano Divino.  É importante que você entenda que existem muitos níveis na espiral da ascensão – é interminável – à medida que a Criação se expande, flui e evolui.

No nível cósmico, você é Espírito, Faceta ou Átomo Semente de Memória do Fogo Branco da Essência Divina, enviado do núcleo do coração do Criador Supremo. Nesse nível, você está plenamente consciente de quem você é e de sua conexão com o Criador Supremo; você está ciente e conhece sua identidade “EU SOU”.

Nos níveis Universal e Subuniversal, você é um co-criador Divino, mais uma vez enviado em um grande Raio de Luz refratado para manifestar mundos sem fim em nome de nosso Deus Pai / Mãe. Você está ciente do plano Divino geral para este Sub-universo e do papel que deve desempenhar nele; no entanto, você pode ou não se lembrar de suas origens ou identidade divina em um nível cósmico.

Como Espírito, que chamamos de “Raio Deus”, você é um grande Ser de Luz que também enviou Facetas ou sub-raios de si mesmo, deixando OverSouls ou partes de sua Essência em diferentes dimensões, galáxias, sistemas estelares e mundos por todo este Sub-Universo. Por sua vez, cada um desses grandes OverSouls também enviou Faíscas ou Fragmentos de Alma de sua própria Essência.

O atual você, agora encarnado em um corpo físico no planeta Terra, é uma daquelas Centelhas da Alma que concordaram em viajar para o vazio desconhecido, criar mundos diversos, habitá-los e depois experimentar o que você ajudou a criar para que suas experiências únicas podem ser incorporadas na consciência universal e, finalmente, na Mente Cósmica.

O EU SUPERIOR e os SETE RAIOS

Quando seu vaso ( corpo) físico foi criado, o Corpo Etérico enviou bilhões de minúsculas Faíscas Elementares por toda a forma corporal. Essas faíscas elementares foram programadas para transmitir as partículas adamantinas de Luz (o presente da vida) para todas as diferentes partes do corpo: os órgãos, a corrente sanguínea, os músculos, os tecidos e a estrutura óssea (da mesma forma que os Elementais da natureza transmitem as partículas adamantinas da Luz do sol para todo o reino da natureza e quaisquer facetas da criação que não estejam  envolvidas com um átomo de semente sagrada da consciência do Criador).

Os mestres do passado frequentemente faziam referência ao corpo humano elemental e ao corpo etérico ou à rede etérica . Os ensinamentos profundos e esotéricos do passado costumavam ser escritos para que apenas os alunos mais avançados do Caminho pudessem decifrar o verdadeiro significado das lições.  Está na hora de esses ensinamentos serem revelados, aprimorados e simplificados, para que todas as Almas sérias no Caminho da ascensão possam entender, e depois integrá-los gradualmente, a fim de expandir sua consciência.  Obter o conhecimento avançado e depois integrar a sabedoria dos ensinamentos universais dos reinos superiores são componentes vitais no processo de ascensão planetária.

Os ensinamentos antigos afirmam que seus corpos físicos foram originalmente criados a partir de substância etérica. Você veio à Terra pela primeira vez em sua forma cristalina radiante e, gradualmente, ao longo de muitas eras, desenvolveu seu belo corpo físico a partir do Projeto Divino Adão / Eva Kadmon para este Sub-universo. As distorções começaram quando você afundou na densidade da quarta e dos subníveis mais altos das terceiras dimensões. O corpo de desejos do Ego humano gradualmente assumiu o controle dos corpos mentais e emocionais, a partir de então, a cada vida, e cada vez menos sua consciência do divino incorporada na sua Célula Divina do Núcleo Diamante dentro do seu Coração Sagrado. Esse processo agora está sendo revertido.

Além dos quatro elementos reconhecidos – fogo, água, terra e ar – o éter é considerado o quinto elemento, donde vem o termo “etérico”. O Corpo Etérico ou a Web Etérica, que é muito mais fina em substância do que o corpo terrestre , refere-se à contraparte invisível do corpo físico. Ele contém o modelo para seus três corpos físicos inferiores (físico, mental e emocional). Às vezes é chamado de “corpo da memória” pois sustenta e vitaliza a forma material. É suscetível a seus pensamentos e emoções, positivas e negativas. Doença ou debilitação ocorre primeiro no Corpo Etérico e depois gradualmente se infiltra no vaso físico. O corpo etérico sustenta e vitaliza os componentes do corpo físico e controla os processos fisiológicos e de assimilação. Também repara os danos no corpo físico causados ​​pelo desgaste da vida na densidade da Terceira / Quarta Dimensão.

Havia um programa à prova de falhas codificado dentro do Corpo Etérico, de modo que quando você afundava tão profundamente na densidade e estava quase no ponto de se autodestruir, seus Átomos de Semente de Memória Elemental do Corpo entraram em um estado semi-inativo – eles permaneceram nesse estado por milhares de anos. Agora, na medida em que você está despertando para a sua verdadeira natureza e seu estado Divino do Ser, o mesmo acontece com a sua consciência Elemental do Corpo. Está gradualmente começando a responder às suas afirmações positivas e às frequências mais altas da Luz que você está integrando.

É de vital importância que você entenda que existem cristais escuros subatômicos em toda a forma corporal de todos que ressoam com as formas de pensamento de frequência mais baixa. Esses cristais são embalados com resíduos negativos criados e recriados por muitas vidas, alguns dos quais são padrões negativos herdados que você trouxe com você para a forma física para curar.

A mente subconsciente – sua mente subjetiva – faz parte da consciência do Corpo Etérico, e registra e armazena tudo o que você experimenta, o que voce vê, ouve, pensa e sente emocionalmente. A mente subconsciente toma tudo literalmente, e não importa se você experimentou um evento ou apenas o imaginou com vivacidade, o subconsciente registra isso como fato. É por isso que é tão importante transformar lembranças negativas e debilitantes do passado em lembranças positivas. Seus pensamentos e intenções ressoam a frequências específicas e, alterando os padrões de freqüência projetados pelo uso da força de vontade e do esforço consciente, você criará gradualmente a vida ideal, a saúde física e as circunstâncias que deseja.

Você se tornará consciente da consciência do seu corpo físico à medida que o seu Elemental do corpo acordar, por assim dizer, e começar a trabalhar harmoniosamente com você para corrigir gradualmente todas as más crenças que você criou em sua forma corporal devido a pensamentos errôneos. Com o tempo, você gradualmente se tornará mais sensível aos sinais do seu Elemental do Corpo. As células do seu corpo estão todas conscientes em um grau ou outro. Alguns são desarmônicos e criam caos e desconforto por dentro, enquanto outros ressoam em harmonia, vibrando com maior frequência e transmitindo uma sensação de equilíbrio e bem-estar. A Metabolização da Luz é um processo importante e complexo que é necessário para o seu bem-estar. Você pode dizer que está em uma dieta de inanição da Luz do Deus de meio espectro. Seus trilhões de células corporais devem reaprender a reconhecer e utilizar a Luz como fonte de energia vital.

A realidade dos sentidos ou da consciência do corpo físico: Quando você está no fluxo do Espírito, você existe muito levemente em seu corpo, muitas vezes sem dor ou desconforto. Você pode experimentar algumas sensações corporais diminuídas, exceto no Centro de Energia Solar e, especialmente, na área profunda do Sagrado Coração, onde gradualmente começará a sentir felicidade e alegria amorosas à medida que elas brilham do nosso Deus Mãe / Pai. Cada vez mais, você experimentará uma grande sensação de bem-estar, harmonia e paz.

Corações corajosos, pedimos que você estude o que lhe revelamos ao longo dos anos e que se esforce para obter o esquema universal que criamos firmemente estabelecido em sua mente, para que você possa entender e implementar a próxima fase da maravilhosa eventos cósmicos que se desenrolam diante de seus olhos.

  • SEU OBJETIVO É INTEGRAR O CORPO MENTAL MAIS ELEVADO, QUE É A SUA MENTE ILUMINADA MAIS ELEVADA PARA ESSA RODADA DE EVOLUÇÃO.
  • PARA REALIZAR ISSO, VOCÊ DEVE COLOCAR O CORPO DOS DESEJOS DO EGO EM ALINHAMENTO COM OS DESEJOS DA SUA ALMA.
  • VOCÊ PODE USAR A FORÇA E RESISTIR OU PODE USAR O PODER TRANSFORMADOR DO AMOR.
  • FAÇA UM TAPETE NA VONTADE DE PODER DO AUTO-MESTRE, QUE É A SABEDORIA COMBINADA DO SEU CORAÇÃO SAGRADO, DA SUA MENTE SAGRADA E DO SEU EU SUPERIOR.
  • O ESPÍRITO SEM MATÉRIA É IMÓVEL. A MATÉRIA SEM ESPÍRITO NÃO É VIDA.
  • VOCÊ ESTÁ PASSANDO DE UM MUNDO LINEAR LIMITADO PELO TEMPO PARA UMA REALIDADE INTEGRA E FLUIDA.

Meus bravos, sabemos que pode haver muita dor, desconforto e medo à medida que você avança por esses processos acelerados que estão causando as mudanças dramáticas que estão ocorrendo em todo o seu mundo. Saiba que juntos venceremos todas as adversidades. Nossa missão é abrir caminho para qualquer alma querida que expresse o desejo de voltar à harmonia. 

Saibam que cada um de vocês está fazendo a diferença. Quando você duvida, precisa de inspiração ou força, entre em sua pirâmide pessoal e etérica de Luz na Quinta Dimensão, e nós lhe daremos coragem, elevaremos e inspiraremos você. Quando você se sentir sozinho ou não amado, vá para o centro do seu Sagrado Coração, e estaremos esperando lá para preenchê-lo com o amor radiante de nosso Deus Mãe / Pai. EU SOU o Arcanjo Michael. (TRANSMITIDO POR RONNA VEZANE)


Queridos amigos: À medida que avançamos mais profundamente na Era do Aquário e no novo PROJETO GALÁCTICO para a Terra e a humanidade, que é uma era de maior consciência e autodomínio, estamos experimentando mais testes, desafios e oportunidades. Se você seguiu fielmente os ensinamentos do Arcanjo Miguel nos últimos anos, sabe que novos ensinamentos de sabedoria estão nos guiando para uma nova realidade dramática. As mensagens se tornam cada vez mais complexas e, para a maioria de nós, precisamos estudar, refletir e até reler as mensagens várias vezes antes de começarmos a entender claramente o que está sendo transmitido para nós. http://www.StarQuestMastery.com


{Nota:Significado de Néscio:adjetivo, Característica de quem não possui (não desenvolveu) conhecimento, capacidade, sentido ou coerência. s.m. Sujeito ignorante, estúpido, incompetente, burro, incoerente, inepto e sem discernimento. (Etm. do latim: nescius.)}

A AUTO-CURA


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Para quem não sabe o que veio fazer neste planeta, segue a discrição mais breve e exata que já vi na vida:

“A única missão que temos ao estar neste planeta é a de realizar a auto-cura. Esse é o propósito que tanto se procura, e não qualquer outra coisa. E a própria vida se encarrega de trazer as experiências e os relacionamentos necessários para que tal cura seja estabelecida.

Em seu DNA está armazenada uma série de informações, potenciais e debilidades que o farão atrair as experiências necessárias para ficar diante daquilo que precisa ser transcendido e purificado.

Curar-se significa abandonar a ilusão do medo e aceitar o amor como guia interior.

Só isso.

É tão simples que o ego não aceita e cria uma série de subterfúgios mentais para distânciá-lo da sua verdadeira missão.

O problema que gera uma enorme distração, é alguém não olhar para esse objetivo e acreditar que está aqui para salvar o mundo e curar os outros.

Todos acham que possuem uma missão com outra pessoa ou com o coletivo, e daí por diante acham que entram na vida do outro para salvá-lo, perdendo assim um enorme tempo tentando mudar e curar aquele que é o seu próprio objeto de cura.

Uma grande inversão de papéis que cria carmas de longas datas e que mantém a humanidade nesse ciclo interminável de nascimento e morte.Você recebe o dinheiro que precisa, a profissão que precisa e as pessoas que precisa para trabalhar sobre si mesmo.

Portanto, mude a sua percepção e compreenda que todos aqueles que estão ao seu redor são anjos que estão mostrando aspectos escondidos, não compreendidos e negados por você, inclusive aqueles que fazem aquilo que você chama de mal.Tudo diz respeito a você, sempre.

Toda experiência e toda relação é uma oportunidade de cura. Use o outro como espelho e permita-se olhar aquilo que te incomoda, deixando assim que a luz ilumine a escuridão e a cura chegue até você.”

A PAZ COMEÇA EM MIM!

Desconheço a autoria

Homem que vive sem 90% do cérebro desafia o conceito de consciência

Por Juliana Blume

Este caso descrito pela primeira vez em 2007 ainda tem deixado pesquisadores confusos. Um homem francês com apenas 10% do cérebro conseguia manter uma vida relativamente normal, sem nem perceber que havia algo de errado com ele. O que intriga os cientistas é: como alguém pode perder a maioria de seus neurônios e ainda assim manter a consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor?

O homem, que não teve o nome revelado, tinha 44 anos quando procurou um médico por que sentia uma leve fraqueza na perna esquerda. O médico pediu exames de imagem de seu cérebro e descobriu que praticamente toda a região que deveria conter tecido cerebral, na verdade estava cheia de líquido. Apenas uma fina camada do cérebro se manteve intacto.

homem sem cerebro

Médicos acreditam que a maior parte do seu cérebro foi sendo destruída lentamente nos 30 anos em que o líquido foi se acumulando. Quando nasceu, o homem foi disgnosticado com hidrocefalia, e tinha um stent até os 14 anos que impedia o acúmulo de fluido. Com esta idade, porém, a endoprótese foi removida, e o seu cérebro começou a sofrer lenta erosão.

Mesmo com o que sobrou do cérebro, o homem não é considerado mentalmente deficiente. Ele tem um QI baixo – de apenas 75 – , mas na época da publicação do caso trabalhava como funcionário público e criava dois filhos saudáveis. Além da fraqueza na perna, ele não tinha outros sintomas neurológicos.

Condições para a consciência

O caso provocou questionamentos sobre o que é necessário para que um ser tenha consciência. No passado, cientistas sugeriam que a consciência estava ligada a áreas específicas do cérebro, como o Claustro.

Mas se essa hipótese fosse correta, o homem francês não poderia ter consciência, já que esta parte estava ausente. “Qualquer teoria sobre consciência deve explicar como uma pessoa como aquela, sem 90% dos neurônios, ainda consegue ter um comportamento normal”, diz Axel Cleeremans, psicólogo cognitivo da Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica).

Em outras palavras, é improvável que uma área específica seja a responsável pela consciência.

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Aprendizado constante

Cleerremans acredita que o cérebro consiga aprender a consciência infinitas vezes, ao invés de nascer com ela. Isso significa que sua localização pode ser flexível e envolver diferentes partes do cérebro.

“Consciência é a teoria não conceitual que o cérebro aprende sobre ele mesmo, adquirida com a experiência – ou seja, aprendendo, interagindo consigo mesmo, com o mundo e com outras pessoas”, diz ele.

Sua hipótese, chamada de “tese da plasticidade radical”, foi apresentada no último mês de junho em Buenos Aires, na conferência da Associação do Estudo Científico da Consciência.

Para o pesquisador, o cérebro do homem francês provavelmente conseguiu se adaptar à erosão causada pelo acúmulo de líquido e compensar nas áre

Relacionamentos e sua União sagrada


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O Anahata, o Quarto Chakra, a sede da ALMA, o ser REAL. “O CAMINHO DO MEIO” que deve ser percorrido, segundo Budha

Mensagens do Arcanjo Miguel

No passado, você teve muitos problemas não resolvidos que criaram o que poderia ser chamado de “manchas desequilibradas ou vulneráveis” em seu corpo emocional, sentimental e sistema de chakras, especialmente os chakras do um (Muladhara) ao quatro (Anahata, onde esta a Alma, o “SER” real, habitando na câmara mais interna do coração).

Anahata, o Quarto Chakra, a sede da ALMA, o ser REAL“O CAMINHO DO MEIO” que deve ser percorrido, segundo Budha, “A PORTA ESTREITA” que deve ser “CRUZADA” segundo Cristo, “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o  caminho (do EGO) que conduz à PERDIÇÃO, e muitos são os que entram por ela”;   Mateus 7:13.

Você teve muitos problemas não resolvidos dentro de você sob a forma de emoções e sentimentos de culpa, medo, raiva, ódio, sensação de abandono e de não ser amado. Todas essas formas de pensamento têm uma freqüência (emoção) vibracional e você irradiou essas frequências de indignidade para o mundo. Veja essas energias se irradiando em frente a você e ao seu redor em um Sinal Infinito, pelo qual elas são apanhadas por aqueles que estão resgatando os mesmos níveis de freqüência emocional e, assim, são atraídos para a sua vida de uma forma ou de outra.

Inconscientemente, você sempre (é a Lei de Atração de Semelhantes) atraiu para si mesmo aqueles que também estão no modo da “necessidade”. Você esperava que alguém pudesse consertar tudo para você e fazer você feliz, mas na realidade, todo esse tipo de relacionamento cria mais atritos e emoções negativas que se retroalimentam através de emoções de que falta algo e um senso interior de indignidade e inferioridade. No passado (como ainda hoje), a maioria dos relacionamentos baseava-se mais na atração física, que geralmente desaparece bastante rapidamente se não houver mais profundidade no relacionamento (se for com base em “carências” e não em sentimento de amor verdadeiro e impessoal).

Havia outros componentes que impediam a perda, como a dependência, o desejo de segurança ou a tentativa de validação da uma baixa auto-estima (PROCESSO DE SE PERCEBER COMO VÍTIMA) e a busca por algo fora de si. Problemas e mais problemas não resolvidos são ampliados quando alguém entra em sua vida que reflete de volta a voce todas essas situações negativas que voce emitiu e que retorna para você (a Roda de Sansara em ação). Essas questões, emoções e problemas não resolvidos invariavelmente criam muito atrito, o que não é necessariamente uma coisa ruim se você os reconhece, se está disposto a reconhecê-los e você concordar em fazer um esforço concentrado para mudar seu padrão vibratório para melhor e assim TRANSCENDER e curar suas feridas abertas pela situação.

A ênfase agora é acima de tudo retornar à totalidade dentro de você, assumindo a responsabilidade pessoal por suas próprias ações e ESCOLHASACEITAR COLHER O QUE FOI PLANTADO e através da construção da auto-estima, e de um senso de dignidade através do seu centro solar do coração (Anahata), em cooperação com o seu Eu da Alma e do seu próprio Eu Superior. Assim procedendo, a Verdade e a Integridade serão o fundamento de qualquer nova relação do futuro.

Primeiro, você deve aceitar quem você é no momento presente enquanto se esforça para se tornar a melhor pessoa que você possa vir a ser através do auto-exame de suas escolhas, atitudes, crenças, hábitos e das suas próprias fraquezas recorrentes, vida após vida, até transcendê-las. Você aprenderá que o fundamento de um relacionamento duradouro com os outros é primeiro ter um “caso de amor” com você mesmo, aprender a amar-se, ter dignidade e amor próprios, auto estima e auto aceitação, enfim “curar-se”, pelo que você se esforça para tornar-se mais amoroso e adorável.

O EU SUPERIOR

“Amarás ao Senhor teu Deus (teu próprio EU SUPERIOR) de todo o teu coração, e de toda a tua Alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo“.   Lucas 10:27

Eventualmente, você ira perceber que “você é o amor personificado”, e você não precisa de mais ninguém para validar essa verdade para você porque, no fundo, você reivindicou isso para si mesmo, sem necessidade de ninguém mais. Você toca no seu Sagrado Coração e na fonte do amor incondicional dentro de sua própria Divina Presença de Deus (dentro de voce mesmo), e lembra-se de que existe uma oferta infinita de Amor / Luz disponível para você através de sua Conexão de Luz com a Fonte. Esse é o seu Patrimônio Divino, queridos corações. Por que não reivindicá-lo?

É preciso um compromisso forte e mútuo, sem culpas, julgamentos ou acusações motivadas pelo EGO para descobrir diferenças pessoais e chegar a conclusões mutuamente benéficas que sejam justas para todas as partes envolvidas. Em um relacionamento crescente e em evolução, não haverá mais ênfase em quem esta “certo” ou quem esta “errado”, mas a ênfase será no compromisso e desejo de compartilhar e atender às necessidades de todos os envolvidos em qualquer situação da maneira mais equitativa e compassiva.

Nenhuma área da sua vida pode permanecer estagnada, especialmente para aqueles que estão dedicados ao seu caminho de crescimento espiritual e à evolução da Alma. Nem sempre é possível que pessoas em um relacionamento cresçam ou evoluam ao mesmo ritmo. No entanto, é possível não se sentir ameaçado, permanecer em um papel de apoio e permitir que aqueles ao seu redor se desenvolvam a seu próprio ritmo, se você estabeleceu uma “união sagrada” dentro de você com os demais (é necessário exercitar a mesma compassividade, paciência, tolerância e amor, que voce teve para consigo mesmo em seus próprios momentos de dificuldades, porque os que te cercam vão passar pelas mesmas provações…).

Esta “união sagrada” está voltando ao equilíbrio e à harmonia dentro de seus corpos físicos, mentais, emocionais e espirituais, bem como recuperando os atributos e virtudes de suas verdadeiras naturezas masculinas e femininas. Os papéis estritamente definidos (pelo sistema de controle) de machos e fêmeas estão sendo gradualmente alterados, pelo que uma mistura e igualdade de papéis sexualmente definidos está se tornando mais a norma comum nos novos tempos que se aproximam. Mais uma vez, o poderoso brilho da Deusa está sendo derramado sobre a Terra e a humanidade.

O status das mulheres (que estão trabalhando em sua evolução espiritual) está mudando rapidamente e a igualdade masculina / feminina se tornará a norma quando homens e mulheres reivindicarem suas naturezas intrínsecas masculinas-polaridade positiva / femininas-polaridade negativa (Lei dos Opostos cuja interação CRIA VIDA) mais profundas e divinas. A batalha entre os sexos (homem x mulher) tem suas origens no interior de cada homem e mulher, instigados por um sistema de controle muito sutil que corrompe e prostitui a humanidade atual, pois a humanidade tem lutado por eons para reunir o deus e a deusa dentro de si mesmos.

As mulheres estão aprendendo a recuperar seu poder pessoal; no entanto, elas sabem que devem usar esse dom com amor e compaixão como uma sobreposição. As almas em um corpo masculino estão gradualmente aprendendo a permitir o amor incondicional da Deusa para “Iluminar o fogo da compaixão, do amor incondicional e da gentileza interior”. Eles estão aprendendo que há força na criatividade, na intuição e disposição para permitir-se ser amoroso, gentil e aberto.

À medida que você se esforça para obter e se elevar na maturidade espiritual, muitas facetas de sua vida mudarão. Haverá um forte desejo de apoiar uns aos outros, juntamente com um desejo intenso de crescer e se expandir, mesmo que às vezes seus caminhos possam seguir diferentes direções.  Você vai reivindicar a verdade de que você está unido em um nível de Alma, e nesse nível você nunca pode se separar verdadeiramente.


“Um fio invisível conecta aqueles que estão destinados a se encontrarem, independente do tempo, lugar ou circunstâncias. O fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca se romperá”.  Provérbio Chinês


A verdadeira união sexual é e pode ser uma experiência espiritual incrível, não apenas a união de dois corpos, sexo apenas genital e superficial, sem amor e sem a participação da alma. A sexualidade divina exige uma abertura total do coração (participação total da ALMA), uma mistura das facetas mentais, sentimentais e físicas do seu Ser, o que resulta em uma experiência profunda e duradoura. Este tipo de união pode resultar em um verdadeiro senso de unidade se você estiver em harmonia em um nível profundo de Alma, um com o outro. (nota de Thoth: os “frutos” de uma união AMOROSA entre um homem e uma mulher equilibrados consigo mesmos e realizados em seu potencial espiritual, atrai  GRANDES ALMAS para o novo mundo que estamos criando… pois haverá um Novo Céu e uma Nova Terra, para uma “NOVA” HUMANIDADE)

Você deve remover as barreiras ou filtros etéreos que você colocou em torno de seu coração e emoções se você for capaz de receber e irradiar amor incondicional. Você deve enfrentar seus medos sobre a perda de quem você ama e de decepções e traições do passado, que muitas vezes se manifestam como medo da intimidade ou de compromisso com nova pessoa. À medida que você aprende a acreditar e confiar em si mesmo (sua “voz interior”), você desenvolverá uma confiança fundamental nos outros, e eles terão fé e confiança em você, pois a confiança mútua entre duas Almas engendra mais confiança.

Não é apropriado sacrificar seus sonhos e desejos pelo outro – ou que as pessoas em sua vida façam sacrifícios para você. Deve haver um objetivo comum com todos os envolvidos participando de uma maneira acordada – compartilhando a carga e colhendo as recompensas, juntos.

Cada um de vocês pertence a uma família de Almas enorme e complexa, e vocês certamente desempenharam muitos papéis diversos entre si, ao longo das eras.As pessoas com quem você está envolvido nesta vida ou que entram em sua vida para que você possa aprender suas “lições” são parte de um drama cósmico em curso. Quando você julga outro, você precisa estar ciente de que, na verdade, você está apenas  julgando a si mesmo, pois o “outro” á apenas um espelho em que voce vê refletido àquilo que não lhe serve mais.

Você atuou em todas as peças durante sua jornada por todo este universo que é uma espécie de grande teatro da vida, voce atuou em personagens diferentes tais como: amantes, amigos, mãe, pai, irmã, irmão, filho e filha, professor, político, ladrão, prostituta, sacerdote, ateu, etc…. Você está integrando todos os atributos das várias peças que você representou no grande palco do teatro da Terra; a força e a sabedoria de um avô;  a dedicação de um pai, o cuidado suave e amoroso de uma mãe; a paixão, o compromisso e a companhia de um(a) amante; a lealdade firme de um amigo; e as interações alegres e leves entre uma irmã, um irmão, primos, vizinhos, etc…

É o momento de se reunir, de se juntar – o começo de retornar à UNIDADE. Você não pode mais se esconder atrás de um manto de medo ou isolamento, amado(a). É hora de assumir um compromisso consciente, primeiro para si mesmo e para o seu Deus Interior (Eu Superior), e depois para os que estão à sua volta, com quem você está destinado a experimentar a “dança da nova vida”. Você deve fazer um acordo consciente e detalhado dentro de você sobre o que você deseja e espera daqueles ao seu redor, e então você deve estar aberto para discutir seus desejos e expectativas com todas as pessoas com quem você interage. No futuro, à medida que os relacionamentos se desenvolvem, níveis mais profundos de compreensão e compromisso florescerão, pois todos estarão dispostos a falar do coração com o Espírito como seu guia e não mais agir através e sendo conduzido pelo EGO.

Como muitos de vocês sabem, tenho tido a honra de dar a vocês muitas “leituras galácticas” pessoais ao longo dos anos. Foi um grande prazer e devo afirmar que também foi uma benção e um presente da minha amada mensageira, pois aceitou utilizar de muito tempo e energia para trazer essas mensagens para vocês. Durante esses tempos de grande mudança e de ótimas oportunidades, envio-lhes uma leitura galáctica aberta para que vocês possam saber o quanto cada um de vocês é especial e os presentes maravilhosos que os esperam.

Caros amados: é maravilhoso assistir como você lembra e traz todos os dons e sabedoria que você guardou dentro da sua estrutura cerebral e em sua Alma. Você tem uma vasta experiência para se inspirar, queridos, não apenas de suas residências nos reinos mais altos, mas também de suas experiências terrenas. É hora de você lembrar que a Terra não é a sua casa verdadeira. Você se elevou ao longo deste Universo, e você sempre adiantou-se ansioso para se voluntariar para uma nova tarefa, não importa o quão difícil ela fosse. 

Suas experiências terrenas têm sido uma maravilhosa variedade de empreendimentos cocriativos, e você fez progressos lentos, mas constantes, em direção a sua verdadeira identidade como Ser da Luz. É hora de você perceber que você é muito mais do que apenas a identidade que você escolheu “atuar” nesta vida. Você e aqueles como você estão recebendo uma oportunidade de integrar as múltiplas facetas de vocês mesmos e, ao fazê-lo, você começará a ver o quão verdadeiramente poderoso e sábio você é. 

Todas as suas provações, derrotas e vitórias, testes e falhas aparentes fizeram de você o espírito brilhante / ser humano brilhante, que você é hoje. Quando você ensina, você ensina pelo exemplo e experiência, e você mostrará com seu exemplo como todos os obstáculos podem ser superados – que outros, como você, podem triunfar sobre qualquer adversidade.

Este é o momento em que sua Alma atingiu o ponto mais distante de Sua jornada de separação em relação a Unidade, e agora está pronta para começar a jornada de “Reunião e Integração” mais uma vez. Sua Alma foi gradualmente infundida com um descontentamento Divino, que lentamente filtra em sua mente e emoções conscientes, e você começou a se virar para domar o seu EGO e se reconectar com a VONTADE e PROPÓSITO de sua Alma, seu Eu Superior e as múltiplas Facetas do seu Eu Divino. 

Você agora tem o potencial de se conectar com as muitas Facetas da sua família da Alma, seu Eu Superior, seus muitos companheiros de jornada e, finalmente, a sua Semente Atômica Divina (Presença I AM {Eu Sou}). Em um nível cósmico, o Criador Supremo agora está enviando o resplendor de si mesmo através dos Grandes Sois Centrais. Esta energia está sendo filtrada sobre a Terra em grandes rajadas da Chama da Vida através do Sol do seu sistema solar, desde o sol Central de sua Galáxia.

Seu maior desejo por essa vida foi integrar as muitas facetas do seu ser; no entanto, primeiro, elas devem ser curadas e harmonizadas para que possam ser preenchidos com LUZ. Desta forma, você não mais terá que experimentar o desconforto, os desafios ou as interações cármicas da experiência de Terceira / Quarta Dimensão, pois essa é a maneira antiga. À medida que você permite que o seu Eu Divino seja alcançado e voce permite que ele lhe conduza e o guie, mais e mais pensamentos inspirados virão para você. Há muitas maneiras de permitir que o Espírito se manifeste através de você; permita que isso aconteça naturalmente, amados.

O que lhe traz alegria e satisfação? Como você deseja servir? Há muitas maneiras e você tem muitos talentos (mais do que você imagina), mas a escolha é SEMPRE sua. Apenas lembre-se que isso deve lhe trazer alegria e fazer seu coração cantar enquanto você oferece e compartilha com os outros os presentes que lhe foram dados. Sua recompensa será a Luz em seus olhos, e a alegria que eles expressam na medida em que eles, também, permitem que a integração do Espírito neles crie milagres em suas vidas.

É hora de soltar o passado doloroso. É hora de reivindicar seu domínio, criar sua própria versão do paraíso e depois ensinar os outros a fazer o mesmo. Ajude aqueles que vêm a você a curar suas feridas emocionais e seus corpos físicos, e então eles estarão prontos para ouvir os sussuros do Espírito. Todos estamos vivendo nos tempos das grandes mudanças que foram anunciadas há milhares de anos. 

Você carrega dentro de si mesmo as frequências vibratórias refinadas do futuro, e você pode fazer a diferença. Acesse o Amor / Luz da Criação do seu Eu Divino, use o que precisa para se tornar em um ser de harmonia e saúde vibrante e, em seguida, permita que seu coração gentil irradie o lindo brilho da energia amorosa para os outros.

Concentre-se no que é certo no seu mundo, procure o melhor dos que estão à sua volta, e é isso que você vai reforçar e ajudar a criar. Você pode mudar o mundo ao seu redor, um pensamento de cada vez. Você tem maravilhosos guias angélicos apenas esperando para ajudá-lo. Chame por eles e, juntos, vocês podem criar milagres para compartilhar uns com os outros.Permitam-nos ajudá-los a cumprir sua missão e a cultivá-los com o nosso amor incondicional. EU SOU o Arcanjo Miguel.

Transmitido através de Ronna Vezane – Mensagens do Arcanjo Miguel- Fonte:  https://www.starquestmastery.com/ Site da Web: www.StarQuestMastery.com 

TANTRA: Kundalini e o Grande Arcano da Tradição


Por Hugo Martins

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“Porque só a vós é dado conhecer os Reinos do Céu”

Mateus, 13:11

O GRANDE ARCANO

Arcano é entendido como “um profundo segredo, um mistérioum conhecimento misterioso inacessível à maioria das pessoas”, ou “uma essência secreta, remédio ou elixir”. No coração da Grande Tradição Primordial, no seu conspecto místico e religioso, persiste um segredo, uma verdade universal denominada de O Grande Arcano. Revela-se ao longo da História, feita sobretudo por Ordens Iniciáticas, portanto, fechadas aos comuns mortais despreparados mental e psicofisicamente, ter sido expressamente proibido revelar os segredos do Grande Arcano ao público geral. Os seus mistérios permaneceram um legado escondido sob o véu de contos e parábolas místicas e também na herança do mundo da Arte e Literatura, os quais muitos quiseram imitar por a tudo admirarem indiscriminadamente a despeito da ignorância total do que realmente seja, portanto, escassos entenderam-no, e estes eram efectivamente afiliados, com ordem e regra, ao mundo sagrado da Verdadeira Iniciação, tomasse a forma e nome que fosse de acordo com a mentalidade dos respectivos períodos históricos.

Escondido nas faces silenciosas dos monumentos egípcios, sob o olhar prudente dos deuses védicos ou por entre as linhas encriptadas dos antigos livros de Alquimia, esse segredo sempre constituiu a essência da Doutrina Secreta ou Gupta-Vidya. Observa-se que ao longo da História da Humanidade só os eleitos (por seus próprios méritos e esforços) seriam iniciados nos mistérios dessa grande Verdade universal. E esses poucos guiariam o restante da Humanidade legando-lhe, como orientação, os símbolos externos da mesma Verdade.

Este Grande Arcano, o Segredo dos Segredos, foi tenazmente protegido e só transmitido àqueles que haviam provado a sua pureza moral, evolução mental, espiritual, e mérito de confiança. No entanto, como a Humanidade degenerou-se ao longos dos tempos em barbaridade e crueldade, o Conhecimento Divino foi ocultado para sobreviver apenas em alguns lugares predestinados do Mundo.

Durante muitos séculos, as histórias e mitos acerca do Grande Arcano atraiu a Humanidade ávida de o saber. O conhecimento sobre o mesmo é universal, aplica-se a todas as verdadeiras religiões e tradições místicas.

Se a serpente de Adão e Eva é da tradição judaico-cristã, a serpente alada de Quetzalcoatl é da tradição asteca, ambas as serpentes vistas naquelas que escalam o caduceu do deus grego Hermes e que também se vêem nas tradições hindu e budista, todas elas símbolos contendo o mesmo ensinamento – o Grande Arcano da Tradição.

As bases doutrinais das diferentes tradições do Leste ao Oeste, todas elas descrevem a mesma meta: a união com a Divindade. Toda a tradição religiosa provê o roteiro místico ao fiel que quer prosseguir até alcançar a unificação com o Divino. A própria palavra religião deriva da raiz latina religare, que significa união. O mesmo sentido para a palavra yoga, derivada da raiz sânscrita yug, também significando união. Portanto, toda a fórmula religiosa procura expressar ao mesmo núcleo de conhecimento e realização, e com as ferramentas místicas preconizadas pela mesma e o seu uso correcto, o adepto de qualquer religião tradicional ou tradição religiosa reconhecida poderá penetrar o conhecimento da experiência directa com o Divino. Desta forma, podemos afirmar que há uma só e verdadeira Ciência, um só verdadeiro Caminho, mas que se mostram com diferentes nomes e aspectos, a quem se deu o nome de Filosofia Perene ou Sanatana-DharmaPrisca Teologia ou Gupta-Vydia, etc., todas elas como expressão da Sabedoria Divina ou Teosofia (em grego, θεόςσοφία, Theosophia, Sabedoria ou Conhecimento de Deus).

No que diz respeito à Tradição Ocidental, o “caminho estreito” da realização espiritual foi denominado Gnôsis, que em grego significa Conhecimento, e em hebreu o mesmo “caminho estreito” é designado Daath ou Daas, também significando Conhecimento. Esse caminho é representado pela famosa Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no livro do Génesis, e a pista para entrar na experiência directa de Deus pode ser encontrada no entendimento desse símbolo da Árvore Primordial expressiva da Genealógica dos Deuses. O Génesis, como o ensinamento judaico-cristão da Criação, foi escrito de forma simbólica a fim de transmitir o conhecimento do Grande Arcano àqueles que tinham os olhos e os ouvidos alerta, ou seja, olhos capazes de ver o espírito oculto sob o aparente, e ouvidos ou entendimento para o perceber.

Por exemplo, a Tanakh ou Velho Testamento exteriormente mostra-se como uma instrução confessional básica sob a forma de contos e histórias fáceis de apreender pelas mentes simples, ainda que em verdade seja um veículo do segredo do Conhecimento Supremo. O Judaísmo foi influenciado directamente por duas das mais antigas civilizações registadas, a da Suméria e da Babilónia, civilizações famosas pelas suas escolas de mistérios. Assim, todas as histórias e nomes contidos nos livros de Moisés ocultam um significado mais profundo além do aparente. Será como diz a obra mística hebraica do século XIII, Sepher-Ha-Zohar ou Livro do Esplendor: “As narrativas da doutrina são o seu manto. Os simples olham só para a vestimenta; e mais eles não sabem. Os instruídos, contudo, vêem não somente o manto mas o que o manto encobre”. Disto conclui-se que a Bíblia nos seus ensinamentos é simbólica. As personalidades e eventos são o disfarce ou véu que oculta o sentido real da mensagem. Este Conhecimento Interior ou Supremo foi ocultado ou, no caso do Cristianismo confessional, completamente rejeitado. Inclusivamente o Quinto Bodhisattva, o Christus do Ciclo de Piscis, manifesto como Jesus de Nazaré (Jeoshua Ben Pandira), ensinou a um público restrito a Doutrina Secreta: “Porque a vós (os discípulos) é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles (os outros) não lhes é dado” (Mateus, 13:11). Esses que receberam o Ensinamento Secreto acabaram sendo perseguidos, e por força das circunstâncias forçados a legar o Conhecimento num grau muitíssimo menos elevado em que se baseia a catequese dos simples, portanto, simples conhecimento exotérico. Como resultado, a Igreja moderna herda meramente o “casaco”, a “casca” da Tradição Primordial que o Cristo ministrou, para não falar das repetidas edições alteradas do texto original que a Bíblia sofreu.

A origem do Segredo dos Segredos recua ao início da Humanidade, contendo-se na Tradição Primordial que foi sempre zelosamente conservada no resguardo seguro dos Colégios Iniciáticos. No entanto, sempre se mantiveram nos textos sagrados as alusões por parábolas ou símbolos escritos ao Grande Segredo. Na Bíblia, como aponta Eliphas Lévi, “o Arcano é essa Ciência de que a Bíblia faz referência simbólica, quando relata que a serpente disse ao casal primitivo: Sereis como deuses, sabendo o Bem e o Mal”. Por “casal primitivo” o célebre ocultista refere-se a Adão e Eva, como estão assinalados no texto do Génesis. Podemos aferir que o Grande Arcano debate-se logo ao início com o princípio da Criação, como iremos analisar.

Concluiu-se mais atrás que a Bíblia, nos seus ensinamentos, é simbólica, e como tal também o mito da Criação não será excepção, compreendendo que Adão e Eva são a figuração arquetipal humanizada da Criação e a sua respectiva manifestação polarizada, em que todo o Universo que conhecemos se sedimenta e movimenta. Teosoficamente, a polarização é a primeira manifestação da Substância Primordial, o Absoluto, o Ain-Suph, o Svayambhuva, o Tudo-Nada, etc., que obedecendo a uma Lei cíclica polariza-se em Espírito (Purusha) e Matéria (Prakriti), ou em Pólo Positivo e Pólo Negativo, o Masculino e Feminino da Manifestação. Na fase de polarização, tudo é finito, limitado, mortal, para no final voltar à Unidade Indivisível como Deus Pai-Mãe. A Substância Primordial passa do não-Ser para o Ser através da sua primeira manifestação – a polarização. Não pode haver manifestação sem polarização. No fundo, esta manifestação é designada pelos sacerdotes hindus como Brahma, expressando o Manifestado, o que já se polarizou, o que existe no Mundo das Formas.

Portanto, se antes da polarização e respectiva manifestação ainda nada existia, então conclui-se que a Substância Primordial (o Adão Primordial) continha em si os dois princípios (masculino e feminino), logo, era andrógina como Deus Pai-Mãe. Ora, quando analisamos os textos alicerces da cultura judaico-helénica do Ocidente, essa realidade está patente. No Banquete de Platão, que debruça-se sobre as origens do Amor, o mito do Andrógino original é referido por Aristófanes como explicação: “No início, a raça dos homens não era como hoje. Era diferente. Não havia dois sexos, mas três: homem, mulher e a união dos dois. E esses seres tinham um nome que expressava bem essa sua natureza e hoje perdeu o seu significado: andrógino”. Por sua vez, na Bíblia aparece a denominação hebraica Bereshidt bara Elohim no mesmo texto do Génesis, cuja tradução literal comum é: “No início Deus cria”; mas essa tradução hebraica no Zohar diz: “Na Sabedoria Elohim cria”. No entanto, Elohim é palavra hebraica construída no plural e a sua raiz El designa de Deus, como masculino. A forma feminina de El é Eloah, que quer dizer Deusa. Como Elohim é plural, significa assim Deuses e Deusas, como masculino/feminino. Em contraste com a imagem familiar de um homem velho homem, Deus é estabelecido nas primeiras três palavras da Bíblia como Andrógino, contendo ambos os princípios masculino e feminino. Assim, Elohim é o Anjo ou Malachim (Hierarquias Criadoras) tomado por Jehovah ou Yahweh, o Logos Criador da Humanidade, e cria o Homem à Sua imagem e semelhança como Andrógino manifestado Adam-Heve (Adão e Eva), sendo Ele mesmo na própria Cabala judaica o Homem Primordial, Adam-Kadmon (estilizado como Ha-Kadmoni, o “Original”), o Andrógino Celeste vertido ou projectado no Seio da Terra como Adam-Chavaoth. Trata-se da mesma realidade sob roupagens ou aspectos diferentes dando expressão às Três Hipóstases Divinas: Adam-Kadmon = Primeiro Logos; Adam-Heve = Segundo Logos; Adam-Chevaoth = Terceiro Logos. Tanto vale por Céu, Terra e Inferno ou Inferius, Lugar Inferior, Interior.

1 - Andrógnino

Se assumirmos, então, Deus como a Grande Entidade Incógnita da Criação (Maximus Superius Incognitus), o Logos Único Criador, e o Homem preserva a Sua imagem e semelhança, teremos a confirmação de que esse Poder Divino só pode estar presente no mesmo Homem nos seus dois princípios fundamentais – a Mente e o Sexo. Mente porque cria através da ideia, e Sexo porque procria através da carne. Toda a problemática da existência humana prende-se a esse binómio e é sobre ele que o Grande Arcano se debruça, posto estar presente em todas as tradições religiosas e místicas do mundo. Se assim não fosse, nenhum significado teria no Oriente o culto shivaíta aos objectos sagrados yoni lingam, tidos como o falo e o útero de Shiva e de Parvati, a sua contraparte, sendo o próprio “Olho de Shiva”, o sinal tilaka, gravado na fronte das castas mais elevadas, a dos sacerdotes, etc. O mesmo acontece na cultura judaica com a tefilin, “rogação”, sobre a fronte e a mão direita (“Deus em pensamento e acção”) no ofício divino, ao passo que na cerimónia Brit Milah da circuncisão esta destina-se a assegurar a “pureza” necessária à entrega a Deus e à excisão do excesso de prazeres supérfluos da carne. Enquanto isso, no Cristianismo é a água sacramentada do exorcismo e aceitação de Deus que se derrama sobre a cabeça, logo seguida do santo óleo imposto em sinal de cruz na fronte durante a cerimónia do Baptismo. Até em algumas tribos africanas verifica-se desenharem na fronte um símbolo muito semelhante à letra hebraica Shin. Na tradição islâmica, na salat (oração) tem-se a prostração do orante a Allah quando toca com a fronte no solo, enquanto mulheres escondem o seu corpo inteiro, nomeadamente os cabelos, com a burqa (à semelhança das religiosas cristãs que em freiria se “entregam a Deus”), cujo véu só é desvelado pelo esposo a sua esposa após o matrimónio. Nisto, não é Maria Madalena, a “santa prostituída”, representada iconograficamente com os longos cabelos cobrindo-lhe o corpo em postura de espera no leito matrimonial?

2 - mulheres

Como pedra chave desta questão e compreensão do Arcano, encontra-se o mito de Adão e Eva e o fruto proibido que os levaria a ser expulsos do Edén ou Paradhesa, vulgo Paraíso, por desobediência a Deus. Por apenas uma maçã a Humanidade inteira tornou-se pecadora? É de facto impressionante, mas há que descortinar a verdade que perpassa a letra. O aproveitamento in littera dessa história bíblica permitiu a adopção exotérica do Pecado Original – relacionado ao Mal Cósmico proveniente da anterior Cadeia Lunar e consequente queda dos Anjos revoltados no Sexo e Geração na presente Cadeia Terrestre – por intermédio de Santo Agostinho nas suas Confissões, que haveria de marcar dramaticamente toda a cultura religiosa ocidental. É certo que Santo Agostinho “tocou na ferida” ou, podemos dizer, na essência do Grande Arcano da Tradição, contudo, em vez de ter esclarecido adensou ainda mais o seu mistério, logo, aumentando a incompreensão. Esse Doutor da Igreja, convertido a ela depois de longos anos de militância neoplatónica no Maniqueísmo, na sua contra-resposta ao «herético» Pelágio elaborou a seguinte afirmação: “O pecado original – o mal que entra no mundo por causa da desobediência de Adão a Deus – transmite-se depois pela sexualidade”. Aqui começamos a perceber onde reside o busílis principal do Grande Arcano.

Pelágio, por sua vez, contrapôs ineficazmente que, pela liberdade de acção, o Homem redimia-se a si mesmo e que o pecado de Adão não era transmissível nem hereditário, logo, estava isento do mesmo. Agostinho levou a melhor e assim iniciou a Era de “um Deus déspota inaugurando a catequese da infusão maniqueísta do medo e terror para melhor impressionar e sujeitar as almas dos crentes”, tendo sido “o promotor desta moral que identifica o sexo com o pecado e a concupiscência”. Conclusão: o sexo foi o resultado da desobediência a Deus no Éden e tornou-se o pecado na Terra.

Analisando o mito do Éden, verifica-se ter existido nele duas Árvores, a da Vida e a do Conhecimento. O fruto da desobediência provém da Árvore do Conhecimento, a qual foi negada a Adão e Eva: “E ordenou o Senhor Deus ao Homem, dizendo: De toda a árvore do Jardim comerás livremente. Mas da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres certamente morrerás” (Génesis, 2:16,17). Ora, como vimos anteriormente, Conhecimento em grego é Gnôsis, e em hebreu, DaathDaath é a 11.ª Esfera oculta (Sephiroth) encontrada na Otz Chaim (Árvore da Vida e do Saber) do sistema de Kaballah, da qual geralmente nunca se fala ou revela. DaathGnôsis, é portanto a Ciência do Grande Arcano, aquele Conhecimento Secreto de que tem sido privado a Humanidade. Claro que para o leitor atento o “Conhecimento” de que fala a Bíblia relaciona-se à sexualidade, consequentemente, a Árvore do Conhecimento, DaathGnôsis, será uma referência directa à sexualidade. Qual será então o propósito dessa referência ao sexo e o seu papel no destino de Adão e Eva? Da mesma forma, por que essa referência bíblica foi condenada como pecado por Santo Agostinho? Assim, por entre as linhas tortuosas da exegética e hermenêutica começa lentamente a desvelar-se o segredo do Grande Arcano. Mas prossigamos.

OS MISTÉRIOS DO SEXO

Já um eminente ocultista afirmava: “O Homem é o mais ignorante das coisas em que mais se manifesta”. Em determinados departamentos da Natureza isso é verdade, e provavelmente em nenhum outro departamento “manifestado” do seu ser ela será mais contundentemente que no respeitante à sua natureza sexual. Logicamente o Homem é consciente da sua condição físico-anímica estar dividida em duas naturezas masculina e feminina, mas praticamente pouco ou nada sabe dos Princípios Espirituais que sublinham a expressão física do Sexo. Tem plena consciência sensorial de que a união de dois corpos de sexos contrários é necessária para fins de procriação, mas é terrivelmente ignorante dos processos interiores que produzem os germes reais da Vida e da Transcendência. Está mais ou menos familiarizado com o facto de que nos estratos mais inferiores de existência animada predominam os organismos bissexuais, e que ocasionalmente essa natureza bissexual manifesta-se entre os homens, o dito hermafrodita, mas a ciência médica é muito peremptória em apontar tais produções como “monstruosas”, nisto nada tendo a ver com o chamado Hermafrodita Divino ou Uraniano Perfeito – o Rebis da alegoria alquímica – relacionado à Humanidade da futura Cadeia de Vénus, timidamente já despontando e se manifestando nesta Terrestre, vindo gradualmente a aumentar o seu domínio.

Portanto, a fim de possibilitar que o leitor possa compreender claramente os vários elos de ligação nas ramificações místicas da sexualidade, de forma a ver a sua perfeita harmonia e compreender a sua relação com a parte oposta, vamos primeiro falar da origem do Sexo; em segundo lugar, da sua natureza e funções; em terceiro lugar, apontar as relações entre os sexos opostos, e por último apresentar uma breve explicação de como tudo isso se relaciona com o Homem, o Universo e a imortalidade da Alma. Para se começar a entender o Grande Arcano, é necessário entender a essência perene do Sexo e como ele está presente no Princípio da Criação, na sua expressão como Universo e por fim no Homem (o único animal consciente do mesmo, motivo de ser hominal), ou seja, em Tudo!

A Divindade é uma Unidade que se expressa ou manifesta como uma Dualidade, portanto, Trina como Vida, Energia, Consciência. Esta é a Trindade Eterna do Ser, a triplicidade presente em tudo e em todas as coisas. O Oceano infinito do Espírito sem forma late dentro do seu peito contendo tudo o que foi, é e há-de vir a ser. É Aquilo a quem os sábios orientais designam como Parabrahma. Esta Causa per se contém todos os elementos da sexualidade em seu estado original indistinto. Quando se deram os primeiros impulsos do Pensamento Original de que evoluiu a Ideia Divina como Brahma manifestado do seio de Parabrahma, surgiu a Natureza revestida de duas modalidades de movimento cíclico centrífugo e centrípeto ou de sístole e diástole, noutros termos, os Dias e as Noites de Brahma, como Manvantaras e consequentes Pralayas cíclicos no Espaço Com Limites da Natureza Universal. O Pensamento Divino (Mahat) produzindo a Expiração e Inspiração do Hálito Vital (Prana) nos primórdios da Criação, ao manifestar-se originou os princípios espirituais do Sexo, ou seja, este como Gerador e o Pensamento como Originador. Assim, para a Causa Original ficaria Brahma, para as Leis do Universo o Segundo Aspecto Vishnu, e finalmente para o Efeito gerado dispôs-se Shiva, o derradeiro Aspecto da Trimurti védica.

Desde cedo os cabalistas judaico-cristãos estabeleceram e alegorizaram, através do sistema das emanações sefiróticas constantes da Árvore da Vida, esta realidade da Origem Hipostática do Universo como Kether (Coroa), Chokmah (Sabedoria) e Binah (Entendimento), no fundo sendo os Atributos dos 1.º (Poder da Vontade) e 2.º Logos (Amor-Sabedoria) projectados fisicamente como 3.º Logos (Actividade Inteligente), originando os sete Princípios da Natureza (Atmã, Budhi, Manas Arrupa, Manas Rupa, Kama, Linga e Sthula, ou seja, Espírito, Intuição, Mental Supeior, Mental Inferior, Emocional, Vital e Físico) caracterizando tudo quanto está manifestado no Plano Físico Cósmico (Prakriti), os quais se assinalam nas restantes sete sefirotes da Árvore Mística. A dualidade central Amor-Sabedoria que caracteriza o 2.º Logos, humaniza-se na Terra como os Gémeos Espirituais (em sânscrito, Deva-Pis) ou o casal padrão da Humanidade Adam-Heve, constantemente retratados na História através das lendas de amor e paixão como as de Tristão e IsoldaRomeu e JulietaPedro e Inês, etc. Nos próprios mitos de fundação, como os de Rémulo e Rómulo para a cidade de Roma, ou de Ulisses e Ulissipa para a cidade de Lisboa, e ainda pelos laços misteriosos da Lei do Karma e da Reencarnação como Henrique-HelenaLorenzo-LorenzaKrishna-KrishnayaGotama-MayavediJesus-Maria, etc., ao início separados como Mónada Divina bipartida mas que se reunirão no final da sua evolução, repleta de experiências aglomeradas como vidas integrais e vidas esparsas no Mundo das Formas (3.º Logos), que corresponde a Malkuth ou o “Reino”, a décima e última sefirote. Portanto, a origem da Criação teve como princípio primaz o Sexo definindo o Mundo das Formas, ele mesmo sendo o próprio motor central do movimento da Evolução Monádica na Matéria (Espaço) que se repercute ao longo de Ciclos de Manifestação Universal ou Manvantaras (Tempo), até à sua reintegração final no seio do Absoluto.

3 - Árvore

Logo, o Ego Divino de toda a Alma Humana originalmente continha em si todos os elementos primários do sexo em condição latente mas não patente. Tais atributos ainda não haviam sido sujeitos às condições exigidas para a sua evolução na Matéria. Nesse estado, então, não havia nem o Amor e nem a Sabedoria manifestadas no Ego. Ele não conhecia a felicidade quando era ignorante da infelicidade. Vivia num estado de beatitude permanente. Ele não concebia o descanso por ignorar a experiência do cansaço. Não havia Amor real para o Ego por nunca ter experimentado sensação oposta. Neste estado primevo, a Sabedoria do Ego é igualmente latente, uma vez que não possuía qualquer meio de alcançar o conhecimento efectivo dos seus diversos ambientes. Neste estado, o Ego encontra-se assim numa condição de virgindade original como um primeiro Adão espiritual. A variedade de séries de estados através do qual o Ego Divino deve penetrar a fim de evoluir na sua esfera anímica, é que constitui os meios necessários para as potencialidades internas da sexualidade poderem despertar. Quando isso acontece pelo fenómeno da manifestação no Plano Átmico a partir do Anupadaka ou Monádico onde a Essência Divina (Adi) se biparte ou “engravida”, logo no Búdhico ela assume duas naturezas: masculina (Átmica) e feminina (Búdhica), e é com essa duplicidade que o Ego Divino irá manifestar-se do Plano Manásico para baixo – dando nascimento à Alma Gémea. É esta realidade que o Génesis representa como o par primordial Adão e Eva, em bela descrição alegórica da duplicidade embrionária da Alma Humana.

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O Raio Masculino (Átmico) contém em si elementos femininos, tal como o Raio Feminino (Búdhico) porta consigo elementos masculinos, razão porque o Homem é internamente feminino e a Mulher internamente masculina, como a ciência médica sabe quando fala em “cruzamento dos sexos numa mesma pessoa”. Portanto, cada alma individual possui em partes desiguais ou manifestadas ambos os sexos (ficando o tronco maciço exteriorizado no Homem, e atrofiado ou interiorizado na Mulher). Assim, no que diz respeito à natureza e função do Sexo, tendo conta esta constituição do Ego Humano, ele é diferenciado em Masculino e Feminino, Positivo e Negativo, Activo e Passivo, Sol e Lua, Yin e Yang, etc., expressando na Vida Humana aos dois grandes Atributos Divinos – Amor e Sabedoria – como expressão da Ideia Divina ou a Ideação Cósmica que se vai realizando em tudo e em todos. Por isso se diz que tudo na Natureza e na Vida é sexual, por tudo ser dual e opostamente atractivo. É pela oposição e atracção dos pólos contrários que se tenta recuperar a condição de Unidade primordial. Tal como existe esta relação física dos opostos (diferenciação do Ego Divino), onde “os minerais acasalam fisicamente por reacções químicas afins; os vegetais por impulsos magnéticos vitais, atraindo-se por simpatia vibratória; os animais acasalam motivados pelos impulsos emocionais” na busca do oposto e reunião ao Princípio original, o Ego incipiente, o mesmo processo acontece do ponto de vista cosmogónico, caracterizado pelo Arco Descendente ou Involutivo da corporificação do Espírito ou da Ideação Cósmica na Matéria, a chamada Pravriti-Marga ou o Coagula alquímico, simbolizada por um triângulo invertido, e pelo Arco Ascendente ou Evolutivo da espiritualização da Matéria, a chamada Nivriti-Marga ou o Solve alquímico, simbolizada por um triângulo vertido, processo que se desenrola em sete grandes Ciclos de Manifestação Universal para no fim alcançar a Unidade com a Substância Única, o Svabhâvat, simbolizado pelo hexagrama ou a reunião dos triângulos opostos.

4 - separação e reunião

Até agora, os resultados da nossa pesquisa demonstram que a origem do Sexo começa no próprio Deus; que a natureza do Sexo está na manifestação do Espírito dual ou Mónada bipartida, e que as suas funções estão no movimento em espiral das suas forças centrífugas ou evolutivas que vão despertando e completando no Ego manifestado as suas possibilidades latentes de reintegração à Unidade Primordial, à Substância Universal (Svabhâvat).

Posto tudo isto, não podemos concordar de maneira nenhuma que o pecado tenha de ser o fardo pesado a que foi conectado o sexo, mas sim um princípio divino pelo qual tudo se manifestou e manifesta, evolui e transcende, sendo o Homem o único a ter consciência desta realidade e o único dotado de livre-arbítrio para o efeito. De seguida veremos qual é a relação existente entre os dois géneros e de que forma tudo isso se relaciona com o Homem, o Universo e a imortalidade da Alma.

O CASAMENTO MÍSTICO E AS LEIS DA SEXUALIDADE

A relação dos géneros, masculino e feminino, estabelece-se logo de início na perspetiva anatómica, sobre a qual se expressou maravilhosamente o Professor Henrique José de Souza no seu livro Mistérios do Sexo:

“Os aparelhos genitais masculino e feminino são “congruentes”. Eles obedecem ao mesmo plano básico, concordância essa que persiste mesmo depois de recebido o selo do sexo. Apenas as condições se invertem: o aparelho masculino tem a forma positivamente saliente, enquanto o feminino é negativamente escavado, comportando-se os dois como a forma e o modelo, neles preparados, a chave e a fechadura.

“Nesse caso, “o homem dá, a mulher recebe”. As glândulas genitais são semelhantes na forma e no tamanho; as do homem chamam-se testículos, e as da mulher, ovários. As células sexuais do homem chamam-se espermatozoides, e as da mulher, óvulos. O canal que parte das glândulas genitais chama-se conduto seminal, no homem, e trompa na mulher. Os dois canais de cada pessoa encontram-se na linha mediana onde formam um órgão oco, em que as células sexuais fazem uma paragem antes de serem expulsas do corpo. Esse órgão chama-se próstata, no homem, e útero na mulher. O canal de saída das células sexuais permanece dentro do corpo da mulher, enquanto no homem ele se abula num “ferrão de postura”. Na mulher, que deve receber esse “ferrão”, o canal oco é largo e de paredes delgadas, sendo essa porção denominada vagina. No homem, o canal continua estreito e de paredes grossas, formando o (maciço) pénis (ou membro viril).

“Com outras palavras, o homem é masculino externamente e feminino internamente. A mulher obedece ao mesmo princípio, de acordo com o seu sexo: feminina externamente e masculina internamente. Donde o “tratamento cruzado”, que a medicina actual faz uso em casos de desequilíbrios das funções sexuais, principalmente no período da menopausa (na mulher, e andropausa no homem). O que em um deveria ser mais, passa a ser menos, e no outro, o menos a mais.”

Além do aspecto anatómico, esta relação torna-se mais profunda do ponto de vista emocional e relacional. Como vimos, Masculino e Feminino existem na Natureza dotados das respectivas expressões representativas da Sabedoria e do Amor Universais. As suas funções correspondem exactamente aos seus sexos, e na realidade da Vida objectiva pode dizer-se verdadeiramente que a Mulher é sempre o centro do princípio de Amor na Humanidade. Os seus pensamentos e desejos constituem o índice da sua missão na Terra. Nela vemos o rendimento, a natureza gentil, amorosa, que suaviza e harmoniza o espírito do homem belicoso. Em sua natureza delicada, vemos o encantador centro de cuidados maternos e carinhosos. Ela é a parte mais “fraca”, o “negativo” da dupla Alma no Plano Físico, mas a sua “fraqueza física” constitui o grande centro da sua força espiritual. Como suposto “sexo mais fraco”, pode-se considerar que a sua verdadeira condição é a da submissão ao homem, mas antes pelo contrário, as suas forças psicoanímicas mais delicadas fazem-na potência, “alavanca de Arquimedes” fundamental à Actividade e Evolução do Mundo material, e em vez de ser a criatura submissa sem vontade própria como pretendem as ideologias patriarcais sócio-religiosas, afinal é ela quem primeiro sobe ao Trono de Glória.

No Homem temos o aspecto “positivo” da dupla Alma, ele a beliciosa e irrequieta cabeça da Criação manifestada, a parte activa da Alma que o torna explorador infatigável dos mistérios da Natureza na busca constante da Sabedoria. A Vontade do Homem é eléctrica, penetrante e encadeadora como Energia Fohat. A Vontade da Mulher é magnética, atraente e formativa como Energia Kundalini. Socorrendo-nos das palavras do professor Vitor Manuel Adrião no seu estudo Manas-Taijasi – Teosofia, Eubiose e Sexualidade, explicaremos como é que essas duas Forças Universais se unem e equilibram na união física do Homem e da Mulher:

“Tais “Vida e Sexo” têm a ver, respectivamente, com as duas Forças Universais: a Vida animadora por Fohat, e o Sexo criador por Kundalini – os Fogos Frio e Quente ou Celeste e Terrestre. Aquele penetrando o Homem pelo alto da cabeça que o transfere à Mulher pela cessão (donde a postura usual do homem por cima e a mulher por baixo, com o sempre presente factor imaginação), e esta, pelo impulso electromagnético, eleva-o acima, de retorno à Fonte Universal, à Substância Única (Svabhâvat). Vida e Sexo são as chaves-mestras, sim, mas com o tempero do Amor que une, ou então a vida reduzir-se-á a sexo corrompido, despossuído do seu significado e função reais, logo, prostituído no lodaçal das baixas, incertas e inseguras paixões escravizadoras, até decepadoras, da actividade mental, a única exclusiva ao Género Humano, mas que do Animal que foi ainda conserva os pêlos, restando-lhe despojar-se da pele passional.”

Ao contrário dos restantes animais, um factor crucial e determinante na vida do Homem é o seu princípio sexual estar intimamente ligado ao princípio mental. O sentido de posse carnal ou física tem como expressão máxima o acto sexual em si, a conquista passional, a orgia sensorial, a materialidade dominante na fúria inflamada dos sentidos, etc., mobilizados animicamente pela energia que gera e mantém a vida física, ou seja, a energia sexual ou da líbido (como a classificou Freud), donde se afirmar o domínio do estado de Vida-Energia quando o(a) sujeito(a) é totalmente dominado pela influência da sua natureza inferior a que não consegue resistir. Ora, sendo a energia sexual a potência transformadora do Mundo e do próprio Homem, ela não deve ser reprimida mas dirigida para interesses superiores ao materialismo passional. A vida intelectual tem aqui um papel fundamental, facto que, de certo modo limitado, se verifica e comprova nas abstenções sexuais e regras de conduta promovidas e exigidas nas vivências religiosas de cariz ascético, apesar de não resolverem o problema do sexo, pois tal repressão interior poderá fatalmente descambar numa implosão sensorial e extravasar ao meio exterior em modalidades sexuais aberrantes. Contudo, para explicar melhor esta relação oculta, irei socorrer-me novamente das sábias palavras do professor Vítor Manuel Adrião:

“Costuma dizer-se: “mata o desejo”. Mas a frase está incompleta: “mata o desejo quando o desejo tiver cumprido a sua função”. Antes disso, será contrariar a natureza pessoal e só poderá redundar em graves contrariedades. Nisto, o regramento é indispensável sob pena de gerarem-se maníacos sexuais, verdadeiros mentecaptos ou mens-capta, mentes captadas ou decepadas pelo sexo desenfreado dominando-as permanentemente, sem que o alívio temporário do “vício solitário” resolva coisa alguma.

“(…) Só o Homem reage à natureza sexual contrária por impulsos psicomentais, aliando a actividade cerebral à psicomotora.

“Não é por acaso, também, o cérebro humano possuir o formato da cabeça do falo, posto que ambos foram conferidos ao Homem pela mesma Hierarquia Criadora dos Assuras através das suas duas classes de Kumaras e Makaras, os “Senhores do Mental” e os “Senhores da Forma”, profundamente relacionados à misteriosa e crucífera Queda dos Arqueus, esta mesma dos “Anjos Caídos”, origem lemuriana da Queda do Homem na Geração, desde aí cabendo-lhe a Superação do Sexo pela Redenção Mental, elevando do sacro à corona a “Serpente Flamígera” de Kundalini de maneira a tornar-se, para sempre, um Iluminado Espiritual, um Imortal Vivente, enfim, um redimido Ser Assúrico.”

Da mesma maneira exprimiu-se antes o Professor Henrique José de Souza: foi um eubiota.

“De facto, as células cerebrais representam aquilo que o homem possui de imortal. As células sexuais, o que o mesmo possui de mortal. O abuso das segundas prejudica as primeiras. Donde o termo “mentecapto” (ou mens-capta) que se dá, por exemplo, aos que praticam e abusam do “vício solitário”. De semelhante “vício” resultam outras moléstias, dentre elas a epilepsia, senão, a disfunção de todo o sistema nervoso, prejudicando os demais sistemas.”

Posto isso, avancemos no nosso raciocínio. Tal como foi descrito, os corpos masculino e feminino são a imagem concreta dos princípios ocultados no seu interior. Seria um extremo absurdo para nós acreditar que uma forma materializada não tem qualquer correspondência com as forças que a criaram. A forma externa não pode existir sem uma causa interna, e a causa interna é impotente para produzir qualquer forma externa além da imagem reflectida de si mesma e das suas funções. Nestas circunstâncias, será evidente que cada organismo masculino é o resultado absoluto de forças masculinas, e que cada organismo feminino é o produto de energias femininas. Portanto, uma alma masculina não pode nascer para o mundo com uma forma feminina, nem uma alma feminina nascer no plano da Humanidade num corpo masculino. No entanto, apesar da separação da Humanidade em dois sexos, o Homem e a Mulher carregam consigo o reflexo do seu Criador. Assim, dentro de todo o ser masculino existe um aspecto feminino, e dentro de toda a mulher há uma natureza masculino, o que é um verdadeiro Tao natural como a parte de um presente na de outra, e vice-versa.

Nesta linha de raciocínio, a interrrelação e interdependência dos géneros sexuais não é só física densa, pois também se regista ocultamente no físico superior dos indivíduos como a sua causa, ou seja, o Corpo Etérico ou Vital. Essas energias polarizadas estão representadas no antigo símbolo do caduceu, vulgarmente associado ao deus grego Hermes, visível nos registos das incontáveis culturas antigas do Mundo.

5 - Caduceu nas diversas culturas

As duas serpentes sempre simbolizaram os canais energéticos masculino e feminino subindo acima pela coluna vertebral. Na Kaballah judaica, a raiz deles está em Yesod, a Fundação, relacionada ao órgão sexual, e são animados, alimentados pela respectiva Energia Criadora que assiste ao Sexo. Esses dois canais ou nadhis são chamados Pingala Ida no Hinduísmo. Na Kabbalah são denominados Od Ob, ou Aod e Aob, e no Cristianismo Esotérico são associados às figuras de Adão EvaAdam-Heve. Na Bíblia também são referidos como as duas oliveiras e os dois castiçais que estão de pé ante o Deus da Terra (Apocalipse, 11:4). As duas “serpentes” ou nadhis circulam ao longo da coluna vertebral do corpo humano, sendo a espinha é quase sempre simbolizada por uma vara, bastão, báculo, etc.

6 - Energias subtis

A espinha dorsal é a imagem do Mestre, é a coluna central do Templo Humano. A coluna está assente na Pedra de Fundação: Yesod, ou seja, a Energia Criadora do Sexo, e apresenta 33 vértebras simbolizadas pelos 33 anos da vida de Jesus de Nazaré e pelos 33 Graus da Maçonaria.

Quando ocorre o acto sexual entre homem e mulher, desencadeia-se uma tremenda energia entre ambos. Pela noção real do coito a Humanidade poderá ter de Deus a experiência da Criação. O homem como força activa reflecte a Deus Pai – Zain; a mulher como força receptiva expressa a Deus Mãe – Zione; o acto sexual gera a força que os une – Zain-Zione. Estes são os três princípios fundamentais na origem de toda a Criação, tanto cósmica como terrena, e esta é a fundação do simbolismo universal da Trindade.

7 - Trindade

No entanto, para se criar é necessário interiormente dividir-se em dois, masculino e feminino. Este é o mistério do Espírito Santo, o Fogo fecundador de Deus, simbolizado na Índia como Shiva-Shakti, o Poder Criador e Destruidor da Divindade em seu Aspecto de Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Um dos símbolos mais sagrados de Shiva, o Espírito Santo dos ocidentais, é o Shivalinga ou o Lingam-Yoni, a interseção do falo e útero, sendo a própria Pomba iconográfica do Espírito Santo considerada símbolo de natureza sexual pelos antigos judeus e gnósticos, chamando-lhe Yona. O mesmo símbolo é encontrado na Europa nos círculos da tradição alquímica.

O poder da Força originadora e encadeadora de toda a Criação, em todos os níveis de existência no Plano Físico Cósmico, é o da transcendente Energia Sexual. Esta Energia representa-se pela Luz através do Fogo humificando e escoando como Água. É assim que na tradição alquímica a Energia Sexual é simbolizada por Mercúrio. O mesmo consta em Moisés golpeando a pedra de fundação, a rocha fecunda donde brota a água da vida. O próprio antigo ritual do baptismo acaba sendo simbólico da transmutação da Energia Sexual em Mental como Fonte de Salvação.

8 - Águas da Criação

Sem dúvida que a energia sexual é da maior importância para o indivíduo que faz o melhor uso dela, mas também pode ser fonte de grandes danos psicofísicos por ser a exteriorização da própria Força Kundalini de que dizem os sábios orientais: “Kundalini liberta o sábio e escraviza o néscio”. Por isso, o próprio actual 14.º Dalai-Lama, Tenzin Gyatso, afirmou que “a energia sexual nunca deverá ser libertada”. Isto significa que ao esbanjar-se indiscriminadamente a energia sexual pelo êxtase ou samadhi carnal que é o orgasmo, desfrutando o gozo momentâneo da apoteose sexual como manifestação sensorial de Kundalini, invés do permanente samadhi espiritual como florescência mental da mesma Kundalini como Energia Divina iluminando a Alma, tal explosão seminal constante influi tremendamente sobre a própria vitalidade e consequente saúde do indivíduo, impedindo a sua ligação aos Planos Superiores da Vida e da Consciência. Mais uma vez, impõe-se o regramento como regra a fim de não haverem puritanos auto-castrados nem tarados desenfreados. A bom-entendedor…

A ciência médica conhece bem que a energia sexual está intimamente relacionada à saúde psíquica e física. Ela é necessária para manter a vitalidade física e animar os respectivos cinco sentidos, fornecendo também a vitalidade aos restantes dois sentidos superiores que são o elo de ligação da Humanidade ao Divino. A carência por esbanjamento indiscriminado da energia sexual atrofia a Alma e quebra a conexão com Deus. Quando se expele a energia sexual, na realidade expele-se a energia que abastece os sentidos internos. Esta é a verdade que está por detrás do “fruto proibido” no Éden, bem como dos contos infantis que apresentam uma maçã envenenada ou uma bela adormecida que aguarda o seu príncipe encantado para a despertar. É a Alma adormecida do seu conhecimento ou relação com o Divino ou Deus Interior pela subjugação dos sentidos aos prazeres externos.

Paraíso, o Éden, a Agharta mesma, não se perdeu para o Homem, simplesmente foi interdito aos impuros de mente e coração. A sua reconquista exige a demanda espiritual que leva a domar o dragão ou a serpente das paixões. Contudo, tal serpente passional não está fora mas no interior do Homem. Essa serpente é o fogo sexual que leva muitos a confundir Paixão com Amor, no maior dos erros. É uma energia muitíssimo poderosa cuja polaridade polaridade tanto pode ser usada para criar como para destruir. Por essa energia ser tão poderosa, o indivíduo necessita de uma enorme força de vontade para superar o isco da mesma. A sua tentação está na exclusiva satisfação material do puro prazer carnal e na solidificação crescente do ego inferior, da persona ou personalidade.

No entanto, quando dominada a energia sexual também pode ser protectora como aquela serpente de Moisés que salvou o seu povo das serpentes maléficas do Egipto. Esta história bíblica simboliza a dualidade da força sexual como criadora e destruidora. Só a serpente positiva, ao serviço do Divino, pode livrar a alma do sofrimento psicofísico. Isto está claramente representado na arte egípcia, onde se vê a serpente positiva que protege e a serpente negativa que deve ser dominada.

9 - Serpente Positiva e Negativa

Portanto, a prática do sexo dominando a mente gera insatisfação, ânsia, sofrimento moral, dor física e ameaça grave de morte espiritual. Isto é evidente naqueles(as) que buscam a felicidade exclusivamente no sexo. Como com qualquer desejo psicomental, o desejo sexual nunca pode ser inteiramente satisfeito, pois o fogo do desejo aumenta sempre mais exigindo sempre alimento (Manava-Dharma-Shastra, As Leis do Manu, 2:94).

Coloca-se, pois, a questão: qual é então a lei oculta que está detrás da sexualidade? Qual é então o Grande Arcano? Como é que ocorre o domínio da energia sexual? A isso só podemos responder: através do matrimónio alquímico, as famosas Bodas Químicas de Christian Rosenkreuz, é que se permitirá a transmutação dessa energia poderosíssima.

Parafraseando Dom Pernety, o casamento alquímico “é a altura em que o volátil e o fixo da matéria da Obra se dissolvem conjuntamente e se voltam a unir, para se manterem inseparáveis. Destes dois forma-se, por consequência, um terceiro, dito engendrado, pelo facto dos Filósofos darem o nome de macho ao fixo e de fêmea ao volátil”. O Grande Arcano era conhecido dos alquimistas e pretendia a unificação dos opostos através da Boda Mística ou União Mística Nárada, como é conhecida entre os sábios do Oriente, culminando com a total fusão dos dois “cônjuges” (Sol e Lua), que então passam a constituir o Andrógino Filosófico (Rebis). A aliança do Enxofre e do Mercúrio seria impossível se não houvesse a participação do terceiro princípio, o Sal, que é o agente intermediário de coesão e fixação. Temos aqui, portanto, os três princípios necessários à realização da Obra Alquímica: EnxofreMercúrio Sal.

Desvendando o argótico dos termos, esses princípios representam em si as qualidades subtis da Matéria, como SatvaRajas Tamas (energias centrífuga, equilibrante, centrípeta), e não propriamente os elementos químicos do mesmo nome como se possa pensar. A laboração dos três princípios só pode ser feita através do Fogo Filosófico, permitindo levar a matéria através das três fases da Obra até à Pedra Filosofal: NigredoAlbedo Rubedo. No entanto, os tratados alquímicos referem-se constantemente a um Fogo Secreto, também chamado de Sal duplo. Esse Fogo Secreto ou Salitre é a própria Energia Sexual expressa como Fogo Criador, a Energia Criadora de Kundalini que labora no interior da Terra contida em seu “Ovo” ou Sol Central como a Shamballah mesma, o Laboratório do Espírito Santo.

As tradições são reveladoras desse Fogo Místico, senão veja-se o caracter hebreu Shin que representa o Fogo de Deus, o Fogo do Espírito Santo e o Fogo do Cristo. Shin, com seus três tramos, encarna as Três Forças de Criação como Deus-Pai, Deus-Mãe e Deus-Filho como resultante Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o referido Espírito Santo. Também a constituição do nome Moisés, o que detinha a supradita serpente salvadora, advém do hebreu Mem, “água”, Shin, “fogo”, e He, “útero”. Assim, o nome Moshe ou Moisés significa o “nascido da água e do fogo”.

Contudo, o Sal duplo como representação do Corpo vem realmente a expressar os corpos masculino e feminino do alquimista e sua companheira, os quais desenvolvem em conjunto o trabalho alquímico, como muito bem expressa o Mutus Liber, ou o sacerdote e a sacerdotisa representados nas paredes do templo do faraó Seti I, em Abydos, porque se o Mundo é dual desde a primeira hora da Manifestação, consequentemente o trabalho de transmutação do Homem também terá de o ser. A primeira fase é a de superar as águas turvas da paixão sexual, a natureza inferior inerente ao homem físico, não permitindo o esbanjamento inútil da Energia Divina ou o Fogo do Espírito Santo que é a natureza do Terceiro Logos. A segunda fase trata da purificação e sublimação do espesso em subtil do Enxofre e do Mercúrio (quando deixam de ser metais grosseiros para se tornarem a quintessência dos mesmos), facto simbolizado pela continência sexual ou castidade do alquimista e sua companheira (comparável ao ensag ou pureza dos antigos Fiéis de Amor como prova derradeira do seu afecto), cuja continuação da Obra através do Fogo Secreto leva-os à elevação dos sentidos internos em conexão com o Divino; por fim, a terceira fase de rubificação, o Rebis, o Casamento Místico do Rei e da Rainha (Ouro e Prata), o fabricar a Pedra Filosofal, o atingir o Androginismo Perfeito, o alcançar a Iluminação Crística ou Búdhica.

10 - Sacerdote e Sacerdotisa

Todo esse processo de disciplina sexual (gerador de um conjunto de reacções físico-químicas) de domínio da energia sexual dirigida para o cérebro e a mente, tem severas repercussões no corpo do Iniciado (dando-lhe força e até então desconhecidas, alterando até a cor dos olhos, dos cabelos e da pele devido ao calor interno), nomeadamente com a activação consciente da Energia de Kundalini localizada no Centro Bioenergético Raiz ou Sacro, o Chakra Muladhara que se situa na base da espinha dorsal, o qual é a fonte da actividade cerebral e sexual e tem como funções principais o fornecimento da energia aos órgãos genitais e ao cérebro e o calor ao sangue.

Quando Kundalini é despertada, seja por que processo for, ela movimenta-se no sentido dos centros vitais localizados no cérebro, por isso mesmo requer do aspirante o máximo cuidado sob pena de perder o controlo e com isso ter os veículos de Personalidade (Físico, Vital, Astral e Mental) danificados irreversivelmente. Os Mestres ensinam que o discípulo terá que dirigir a Força de Kundalini para o alto ou a corona, indo a mesma encontrar-se com a Energia de Fohat no Chakra Cardíaco (Anahata), a fim de consumar-se a União Interna ou o Casamento Místico indo o mesmo transformar-se num Adepto ou Andrógino Perfeito. Essas duas Energias são o que os Adeptos Filosofais chamaram do Ouro Filosófico e de Prata Filosófica.

Assim, todo o trabalho místico e espiritual da disciplina do candidato ao Adeptado consiste em evitar que a energia sexual em vez de brotar sob a forma de líquido seminal, permaneça em estado subtil ou etérico ao nível mental incorporada ao Prana, a Energia Vital assim preenchendo o Duplo-Etérico de energia, força e saúde, motivo de também se lhe chamar Aura da Saúde. Contudo, é necessário saber separar o Enxofre do Mercúrio e do Sal para se iniciar todo o trabalho de transformação dos elementos químicos em subtis da Personalidade, sendo esta é a fase do Nigredo. Como dissemos, esses três princípios, “ares” ou “espíritos” da Alquimia são as “qualidades subtis da matéria” (Gunas) e não propriamente os elementos químicos ordinários com esses nomes. Às Gunas os sábios orientais denominaram de SatvaRajas Tamas e estão respectivamente em relação com o Espírito (Enxofre), Mercúrio (Alma) e Sal (Corpo). A separação dos princípios só ocorre após a desobstrução físico-psicomental dos três principais canais etéricos circundando a coluna espinhal por onde circulará livremente o Fogo Secreto ou Kundalini, os chamados filamentos ou nadhis conhecidos como Ida (Feminina, Passiva) Pingala (Masculina, Activa) e Sushumna (Andrógina, Neutra), constituindo os principais órgãos de manifestação da tríplice Consciência Humana: Emocional, Mental e Espiritual. Os nadhis funcionam no corpo do Homem como “tríplice qualidade subtil da matéria”, onde a energia sátvica actua por Sushumna e manifesta-se na VONTADE, a rajásica por Pingala e manifesta-se na SABEDORIA, e por fim a tamásica por Ida manifestando-se na ACTIVIDADE. Posto isso, podemos estabelecer a seguinte tabela:

Enxofre – Espírito – Satva – Sushumna = PENSAMENTO (PODER DA VONTADE)

Mercúrio – Alma – Rajas – Pingala = SENTIMENTO (AMOR-SABEDORIA)

Sal – Corpo – Tamas – Ida = FÍSICO (ACTIVIDADE INTELIGENTE)

Com o perfeito equilíbrio desses três atributos da Mónada e as consequências da sua manifestação através dos pensamentos, sentimentos e actos, o discípulo – e extensivamente todo o Género Humano –  verdadeiramente transforma a VIDA-ENERGIA em VIDA-CONSCIÊNCIA, realizando assim, permanentemente, a Alquimia Divina, a de transformação da Pedra Cúbica (Personalidade) em Pedra Filosofal (Individualidade).

No entanto, para que o trabalho interno decorra justo e perfeito sem sobressaltos nem anomalias que arrojam o candidato no limbo das perturbações e alucinações psicofísicas, é necessário primeiro todo um processo de purificação dos corpos da Personalidade, ao qual os antigos alquimistas denominaram de Albedo, como a segunda fase da Obra. Essa purificação relaciona-se com a “limpeza” dos nadhis preparando o Casal Alquímico – Enxofre e Mercúrio – para o Casamento Místico. A purificação dos nadhis e chakras depende muito do alimento mental e emocional com que alimentamos o nosso Kama-Manas (Mental Inferior entrosado no Emocional), donde a necessidade de uma selecção rigorosa de tudo quanto possa ou não afectar os nossos sentidos, principalmente no que diz respeito aos órgãos da visão e da audição. É através da Meditação, depois da purificação dos corpos Mental e Emocional, que se alcança a tranquilidade ou serenidade interior de importância fundamental no activar de Kundalini.

Além disso, não deixa de ser interessante analisar as diversas representações iconográficas medievais e renascentistas do alquimista com um fole a insuflar o ar vital no athanor (forno alquímico), de maneira a fornecer o alento necessário à desenvoltura do fogo. Isso tem analogia com a importância prática do discípulo em desenvolver a Disciplina da Respiração, no Oriente designada de Pranayama. Como não podia deixar de ser, a respiração também tem uma íntima relação com os nadhis já descritos, conforme explicam as palavras balsâmicas do grande teósofo Roberto Lucíola:

“Existe uma polaridade fundamental no ser humano: Ida, que parte do testículo esquerdo do homem e do ovário direito da mulher; Pingala, que parte do testículo direito do homem e do ovário esquerdo da mulher. Esses dois nadhis, partindo da base do cóccix, terminam nas narinas esquerda e direita respectivamente. Daí a importância que os Yoguis dão a prática do Pranayama no processo para o despertar de Kundalini.

11 - Pranayama e Fole Alquimico

“Segundo ensina a Doutrina Sagrada, quando se atinge os mais transcendentais estados de consciência entra-se em Samadhi, o alento praticamente cessa e só o Prana puro penetra em nosso ser. Quando o fluxo respiratório faz-se através de Sushumna, ou seja, através das duas narinas ao mesmo tempo com igual intensidade, é sinal de que foi estabelecido o equilíbrio entre as Forças Solares, Lunares e  a do Fogo que não queima, por ser o Fogo Divino que arde em todas as coisas e é a Alma Gloriosa do Sol, portanto, é quando todas as três Energias estão fluindo através do canal central que é Sushumna. Nesse altíssimo estado de ser, o Adepto alcança plenamente os poderes latentes que ainda dormem na alma do homem comum; é neste estágio que o Iluminado transcende o Tempo e o Espaço, penetra no Futuro, e assim se torna um desperto num Mundo povoado pela grande massa humana mais ou menos adormecida para os Mundos Superiores. Em suma, torna-se um Imortal, saindo definitivamente da Roda de Samsara por ter atingido o ápice da Evolução da própria Cadeia a que pertence.”

12 - Canal Sushumna

No fundo, a purificação permite o desenvolvimento dos filamentos etéricos com a garantia de não ocorrerem acidentes graves na activação de Kundalini. Não é por acaso que os antigos alquimistas sempre alertaram para os perigos psicofísicos que espreitam o iniciante que se lançar indiscriminadamente na prática alquímica sem o preparo e ajuda prévia de um Mestre.

Quando o Alinhamento se processa e Pingala adquire maior força MENTAL e Ida mais energia CORACIONAL, o sistema cérebro-espinhal passa a agir e ambas começam a fundir-se em Sushmna, acabando por tornar-se uma só tendo a sua base no Chakra Raiz ou Muladhara. Esta união dos três nadhis no Muladhara é designada por Mukta Triverni ou Nó de Shiva, reencontrando-se no Nó de Vishnu (Chakra Cardíaco ou Anahata) e finalmente no Nó de Brahma (Chakra Frontal ou Ajna) sobressaindo pelo Chakra Coronal (Sahasrara ligado ao conduto central ou Sushumna) unindo-se a Parabrahma. Quando ocorre esta União Mística (Nárada), o fluxo respiratório faz-se através das duas narinas simultaneamente com igual intensidade, sendo sinal de ter sido estabelecido o equilíbrio vital entre as Forças Solar, Lunar e a do Fogo Sublimado por ser Fogo Divino, sendo quando todas as três Energias fluem pelo canal central, ou seja, Sushumna.

Assim, dentre as três camadas de Sushmna aquela onde predomina a matéria tamásica é de cor vermelha brilhante, na segunda camada de natureza rajásica é de cor azul eléctrico cintilante, e finalmente a terceira camada, a mais refinada, é de substância sátvica de tom dourado resplandecente. Por sua vez, a correspondente união de Satva (Espírito) com Rajas (Alma) permite a manifestação de Fohat (Energia Celeste “Masculina”), o Ouro Filosófico no Espaço Com Limites, e a união de Rajas (Alma) com Tamas (Corpo) possibilita o desenvolvimento de Kundalini (Força Terrestre “Feminina”), a Prata Filosófica no mesmo Espaço Com Limites (Universo). Estando as duas Energias Universais despertas e devidamente redirecionadas no Homem, consuma-se então a União Interna, o Rebis Alquímico, o Casamento Mistico entre o Rei e a Rainha correspondendo à última fase da Opus Magnum, o Rubedo, alcançando-se a Pedra Filosofal que fará o Ser transformar-se num Andrógino Perfeito. Então, aí as correntes de energias de Prana que alimentam o Chakra Muladhara sofrerão uma transmutação radical, onde a corrente alaranjada se transformará em amarelo brilhante, passando a dinamizar as actividades intelectuais; a vermelha se tornará rósea, indo reforçar a afeição desinteressada e altruísta; finalmente, a roxa se transformará em violeta suave e por fim púrpura activando a espiritualidade.

“A transmutação alquímica, natural e gradual, dessas forças liberta o homem dos desejos passionais e evita-lhe os grandes perigos a que está sujeito quando começa a despertar Kundalini (o Fogo Criador do Espírito Santo, tanto valendo por Mãe Divina ou Maha-Shakti, que de Virgem Negra ou oculta se faz Virgem Branca ou desvelada), ainda que a sublimação dessas energias só se faça com proveito quando o homem é suficientemente senhor do poder de manejá-las. Reitero: não se trata de anular uma função natural mas de a saber dominar, assim dominando as correntes vitais do Chakra Raiz destinadas às funções criadoras. Pelo poder da nossa vontade elas irão, quando disso houver necessidade, auxiliar aquelas que nos Mundos Superiores têm funções idênticas.” (Vitor Manuel Adrião).

O Matrimónio Perfeito requer o casamento alquímico entre Esposo e Esposa, entre Sacerdote e Sacerdotisa, entre Mental e Coracional, entre Sabedoria e Amor. Para conseguir-se o verdadeiro despertar espiritual é necessário vencer a “serpente tentadora”, o passional/animal (Kama-Manas), e com o Fogo do Espírito Santo – Ave Raris in Terris – recriar, reconstruir a Alma Humana.

Todos os Grandes Avataras conheceram e ensinaram o Grande Arcano. “Sempre estiveram ligados ao princípio do Fogo Sagrado e da Luz Solar mística e subjectiva: Zoroastro, Osíris, Serápis, Júpiter, Apolo, Hermes, Krishna, Buda, Cristo, etc., sempre foram tidos como a personificação do Sol Espiritual ou do Fogo Sagrado que arde em todas as coisas. A Luz não é só um elemento material, mas também um princípio espiritual, e por isso é que os aspirantes à Iniciação Superior reverenciavam o Sol Espiritual e não propriamente o Sol puramente físico, pois que o Fogo Sagrado no Homem é activado por Kundalini que, quando despertada, eleva-se pela coluna vertebral indo encandecer o Sol que reside em nossa cabeça, embrionariamente nos três Chakras ali existentes” (Roberto Lucíola). Eis a razão justificativa do porque o grande poeta português, Luís Vaz de Camões, afirmar que o “Amor é fogo que arde sem se ver”, como também do jesuíta iluminado e grande Paiçu ou Pai dos índios tupis e tupinambás brasileiros, padre António Vieira, ter afirmado sobre o Fogo no quinto volume dos seus Sermões: “O maior, o mais nobre e o mais escondido tesouro do Universo é o quarto elemento, o Fogo”.

Esta é a chave do antigo mistério da Alquimia e o segredo do Grande Arcano: transmutar a liderança do ego passional pelo desejo do ouro espiritual da Consciência. Quando o fogo sexual como manifestação mais de de Kundalini é elevado através do conhecimento da Gnôsis, de Daath, do Grande Arcano ou o Mistério dos Mistérios, retorna-se ao conhecimento direto da própria Estrela Interna: a Luz do Mundo, como dizia muito acertadamente o grande poeta Fernando Pessoa: – Desejai apenas o que está dentro de vós, porque é dentro de vós que está a Luz do Mundo (…), a única Luz que pode ser derramada sobre o caminho, e se não a podeis ver dentro de vós é inútil que a procureis em qualquer outra parte.

13 - Fiat Lux e o Andrógino Perfeito

FIAT LUX!

BIBLIOGRAFIA

Henrique José de Souza, Os Mistérios do Sexo. Edição Sociedade Brasileira de Eubiose, São Lourenço (MG), 2001.

Roberto Lucíola, Kundalini. Caderno Fiat Lux n.º 8, 1996. Edição Comunidade Teúrgica Portuguesa, Sintra, 2013.

Vitor Manuel Adrião, Manas-Taijasi, Teosofia, Eubiose e Sexualidade. Revista PAX, órgão oficial da Comunidade Teúrgica Portuguesa, n.º 61, 2011.

Eliphas Lévi, O Grande Arcano. Editora Pensamento, São Paulo, 2007.

Comunidade Teúrgica Portuguesa, Grau Astaroth (Coordenador), monografias 28 e 29.

Arte rupestre na Amazônia: humanos e animais da Era do gelo


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A Amazônia é superlativa em todos os sentidos. O imenso tamanho a torna a maior floresta úmida do planeta. Sua biodiversidade na parte brasileira, mas não apenas, transformou o Brasil no país campeão em diversidade animal e vegetal. E, ainda no Brasil, a Amazônia Legal representa 61% do território nacional. Só em rios, na parte brasileira, são 75 mil km. No momento em que a água passa a ser cada dia mais escassa, só isso  bastaria para demonstrar a importância da nossa Amazônia que ainda contempla 12 milhões de hectares de várzeas, 11.248 km de fronteiras internacionais, mais de 180 milhões de hectares de florestas ‘protegidas’. Mas hoje o tema é a Arte rupestre na Amazônia.

Imagem de pesquisadores estudando a arte rupestre da Amazônia
Imagem, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Arte rupestre na Amazônia e figuras humanas ao lado de animais da Era do gelo

Muito desta riqueza extraordinária ainda não foi sequer conhecida. Pesquisas ainda acontecem com frequência menor que a desejada e esperada. A Amazônia faz parte do mundo em desenvolvimento, não do dito rico, o mundo desenvolvido.

Isso explica a lacuna. Mas a cada vez que pesquisadores adentram a mata fechada, pode esperar, algo de muito especial sairá de lá.

Foi o que aconteceu com uma equipe de arqueólogos da Universidade de Exeter,  projeto ERC LASTJOURNEY, que trabalha para descobrir quando as pessoas se estabeleceram na Amazônia e o impacto de sua agricultura e caça na biodiversidade.

De uma paisagem em mosaico de savanas, para a floresta úmida atual

As pinturas, em paredes de rocha especialmente preparadas da Serranía La Lindosa, no extremo norte da Amazônia colombiana, são mais uma evidência do impacto que as primeiras comunidades humanas tiveram sobre a biodiversidade da Amazônia e sua adaptação às mudanças climáticas.

Mapa da Colombia mostra local da descoberta da arte rupestre na Amazônia
O local da descoberta. Ilustração, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Na época em que os desenhos foram feitos, as temperaturas estavam subindo, iniciando a transformação da área de uma paisagem em mosaico de savanas irregulares, matagais espinhosos, matas de galeria e floresta tropical com elementos montanhosos da floresta tropical amazônica de hoje.

E o que elas mostram é do arco da velha. Algo que era sabido, mas não estudado.

Figuras humanas ao lado de animais da Era do gelo

Segundo os pesquisadores ingleses, as figuras foram pintadas entre 11.800 até 12.600 anos atrás. Elas mostram os humanos de então ao lado de preguiças gigantes, mastodontes, camelídeos, cavalos, e ungulados, uma divisão de mamíferos que compreendia os animais de casco. ‘As milhares de imagens estão entre as mais antigas representações de pessoas interagindo com enormes criaturas, incluindo mastodontes’, diz o site da Exeter.

imagem de Arte rupestre na Amazônia
Imagem, José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

Para a universidade inglesa ‘esta é uma das maiores coleções de arte rupestre da América do Sul. Os desenhos registrados estão em três abrigos de rocha em colinas na Amazônia colombiana. As pinturas, identificadas durante levantamentos de paisagem, também retratam formas geométricas, figuras humanas e impressões de mãos, bem como cenas de caça e pessoas interagindo com plantas, árvores e animais da savana’.

Quanto tempo levou para criarem as pinturas?

Exeter responde: ‘As vibrantes imagens vermelhas foram produzidas ao longo de um período de centenas, ou possivelmente milhares de anos. Algumas são tão altas e inacessíveis que escadas especiais feitas com recursos florestais seriam necessárias e ficariam ocultas para qualquer pessoa que visitasse o abrigo de pedra’.

Imagem de arte rupestre na Amazônia
Imagem, José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

‘Existem desenhos de veados, antas, crocodilos, morcegos, macacos, tartarugas, serpentes e porcos-espinhos, bem como o que parece ser uma megafauna da Idade do Gelo. Esses animais agora extintos são retratados na arte rupestre do Brasil Central, mas os especialistas acreditam que esses desenhos são mais realistas’.

A extinção na mudança climática de então

Mudanças climáticas são fenômenos normais na história da Terra. A que ocorre hoje é preocupante não pela mudança em si, mas pela extraordinária rapidez. Algo que mude o clima na velocidade que ocorre hoje não é provocado por ciclos naturais, eis a grande descoberta, mas pelo estilo insustentável de vida da geração que depende de combustíveis fósseis, e cuja parcela mais rica consome indiscriminadamente.

De volta ao site da Exeter: ‘Existem representações de criaturas semelhantes a uma preguiça gigante, mastodonte, camelídeos, cavalos e ungulados de três dedos com troncos. Todos esses animais nativos foram extintos, provavelmente por causa de uma combinação de mudanças climáticas, perda de seu habitat e caça pelos humanos.’

Imagem de ferramente de pedra da era do gelo
Imagem, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

Vamos repetir: combinação de mudança climática, que hoje ocorre vertiginosamente; perda de habitat, que também ocorre em razão da superpopulação e de ‘ministros’ despreparados vide a polêmica dos mangues e restingase caça pelos humanos, o que prova mais uma vez que o mito do bom selvagem ainda em voga na ‘academia’ e no pensamento de certos ‘ambientalistas’… não passa de mito.

Por este singelo motivo sempre dissemos que um dos 12 tipos de unidades de conservação brasileiras, as reservas extrativistas ou Resex, não passam de uma falácia ao apregoarem o uso sustentável de seus recursos que são desconhecidos, para o ódio dos ‘órfãos’ de Marina Silva.

E que a pesca artesanal também provoca desequilíbrio ambiental, motivo pelo qual não acreditamos na  ‘pesca sustentável’, também apregoada Brasil afora por ‘pesquisadores’ e ou ‘ambientalistas’.

O que está por trás da arte rupestre na Amazônia

‘Essas pinturas são uma evidência espetacular de como os humanos reconstruíram a terra e como caçaram, cultivaram e pescaram”, disse o professor Iriarte. ‘É provável que a arte fosse uma parte poderosa da cultura e uma forma de as pessoas se conectarem socialmente. As fotos mostram como as pessoas teriam vivido entre animais gigantes, agora extintos, que caçavam’.

Ilustração de arte rupestre
Ilustração, http://lastjourney.exeter.ac.uk/.

As pinturas também revelaram uma das primeiras datas seguras para a ocupação da Amazônia colombiana e pistas sobre a dieta das pessoas nessa época, assim como restos de pequenas ferramentas e ocre raspado usados ​​para extrair pigmentos para fazer as pinturas.

As comunidades que viviam na área na época em que os desenhos foram feitos eram caçadores-coletores que pescavam no rio próximo. Ossos e restos de plantas encontrados durante as escavações mostram que comiam frutos de palmeiras e árvores, piranhas, crocodilos, cobras, sapos, roedores como paca e capivara e tatus.

E mostram, igualmente, o tanto que ainda é preciso pesquisar para conhecer. Conhecer, para proteger.

Imagem de abertura: José Iriarte, professor de Arqueologia de Exeter.

Fonte: https://www.exeter.ac.uk/news/research/title_829032_en.html.

O Poder e a Majestade dos quatro Elementos (energia Kundalini, o fogo sagrado)


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MENSAGENS DO ARCANJO MIGUEL 

Amados mestres, uma compreensão dos Elementos FOGO, AR, ÁGUA e TERRA, que são componentes únicos, Facetas ou Elementos da natureza de nosso Deus Pai / Mãe dentro desta experiência Subuniversal, é de vital importância à medida que você busca maior sabedoria e se esforça para reivindicar o seu autocontrole. 

Estes são os quatro elementos principais, que foram codificados dentro do sistema corporal da forma humana original para auxiliar na auto realização e auto domínio no plano material da existência. 

O PODER E A MAJESTADE DOS ELEMENTOS

Fonte:  https://www.starquestmastery.com/

Estes Elementos são fornecidos pela Matrix a toda a matéria criada neste Sub-Universo através do grande raio dos Arcanjos dos 12 Raios da Consciência do Deus da Essência Central do Coração do nosso Deus Pai / Mãe.

  • O Corpo Etérico e o Eu da Alma são sintonizados e são alimentados pelo Elemento do FOGO CÓSMICO. 
  • O Corpo Mental ressoa e é energizado pelo Elemento AR / ÉTER.
  • O Corpo Emocional é sintonizado e afetado pelo Elemento ÁGUA.
  • O Corpo Físico é ancorado e sintonizado ao Elemento TERRA, pela duração da jornada de cada Alma nos reinos da densidade, da Primeira até a Quarta Dimensão.         

Os símbolos dos QUATRO ELEMENTOS que constituem a ilusão material de nossa realidade e a sua MATRIX, símbolo do Chacra Cardíaco, onde reside a ALMA no ser humano

As qualidades, atributos e virtudes dos Sete Raios da Consciência Divina para este sistema solar foram colocados dentro das Esferas de Luz. Essas esferas, conhecidas como chakras, foram projetadas para girar a uma velocidade muito alta, o que fez com que parecessem estar girando cones de Luz irradiando da frente e de trás do corpo físico. Portanto, vocês estão constantemente irradiando freqüências de Luz para o mundo da forma. O poder dos padrões vibracionais, assim como o nível de freqüência dos harmônicos que você projeta, determinará se você experimentará alegria, paz e abundância, ou limitação, estresse e discórdia.

Cada célula viva dentro de seu corpo é um capacitor que armazena memórias e padrões de energia. Para cada sentimento existem secreções de glândulas endócrinas produzidas que combinam com os padrões vibratórios que você emite. Portanto, você pode dizer que existe um padrão específico de energia de ódio e um padrão de energia de amor, e assim por diante, em graus variados, dependendo do poder, força e consistência da energia que você projeta.

Quando você começa sua jornada da ascensão de volta aos reinos da Luz, você gradualmente perde densidade dentro do vaso (corpo) físico – não necessariamente massa corporal; no entanto, sua forma corporal começa a ressoar com frequências de Luz cada vez mais altas.

Nunca antes tantos mestres de Luz andaram na Terra entre as massas. Muitas Almas corajosas tiveram a opção de deixar o planeta e continuar seu trabalho / missão dentro das Cidades Celestiais de Luz da Sexta Dimensão, ou continuar seu serviço à humanidade dentro da estrutura de seu ambiente terrestre escolhido. Desejamos a todos que saibam que estamos muito satisfeitos com aqueles de vocês, os Portadores da Luz, que estão constantemente caminhando através dos densos e sombrios vales das trevas, a fim de criar um caminho de Luz para os outros seguirem.

Ganhar o domínio dos quatro Elementos da consciência de Deus irá ajudá-lo a criar um fluxo constante de energia do Fogo Sagrado (Partículas Adamantinas da Luz do Criador) através do sistema de chakras e do vaso físico. O veículo do Corpo Etérico é composto pelo ELEMENTO FOGO. Na fase inicial de seu processo de ascensão, as freqüências vibracionais mais refinadas da consciência de Deus devem primeiro filtrar através do Corpo Etérico antes que gradualmente comecem a fluir livremente através do vaso físico. Você deve construir lentamente uma tolerância para essas freqüências refinadas da Luz de Deus, de modo que elas não criem muito desconforto ou prejudiquem o corpo físico. O Fogo Sagrado deve fluir através do Chacra Cardíaco primeiro, para ser ativado por sua intenção amorosa, antes que este elixir da vida possa fluir livremente por todo o corpo. Gradualmente, com o tempo, à medida que as frequências de sua Canção da Alma se tornarem mais refinadas, você será capaz de magnetizar níveis mais elevados da Substância da Força Vital Primária cósmica, assim como maiores quantidades de Partículas Adamantinas de Luz.

O ELEMENTO AR focaliza o Corpo Mental, o plano da consciência mental. A natureza mental é alimentada pelo Sopro Sagrado da Consciência Divina. É por isso que as técnicas de respiração que você recebeu são tão importantes. A consciência da alma é a fase crítica do início do despertar para a Natureza Divina da pessoa. O Terceiro Olho, as Glândulas Pineal e Pituitária e a Mente Sagrada são todos componentes críticos do Corpo Mental.

O Corpo Emocional é abastecido através do ELEMENTO ÁGUA. O Corpo Mental fornece os pensamentos-semente e o Corpo Emocional alimenta as Emoções ou energia em movimento. Como já explicamos com frequência, suas criações são um produto do corpo de desejos do ego ou dos desejos e inspiração da Alma. A garganta e o plexo solar são fontes de energia integrais para o Corpo Emocional. No entanto, o poder total da manifestação começa quando você entra no Fogo Sagrado da Kundalini, ou nas Partículas Adamantinas da Luz Divina armazenadas dentro do Chakra Raiz (Muladhara), e quando você tiver completado a conexão com a Estrela da Alma e o Eu da Sobra, para que você tenha acesso para o Antakarana, Rio da Vida.

O símbolo do Anahata, o chacra Cardíaco, a sede da Alma, dentro do coração humano, conhecido na Índia como o SELO de Vishnu, a estrela de seis pontas que foi adotada pelos judeus khazares e subvertido em sua simbologia assim como foi feito pelos nazistas com o símbolo sagrado da Suástica!

A ativação e harmonização dos Corpos Mentais e Emocionais e a fusão dos chakras inferiores e superiores através do Chakra do Coração (Anahata) resultam em uma fusão das qualidades, virtudes e habilidades do Deus Pai e Mãe dentro do vaso (corpo) físico. Seu nível de piedade se baseia na ressonância harmônica de sua Canção da Alma, ou nos níveis dimensionais em que você está sintonizado.

O ELEMENTO TERRA, através do vaso (corpo) físico, é tanto uma âncora quanto seu meio de subir aos reinos da Luz mais uma vez. Você não pode ignorar o recipiente físico e ainda cumprir sua missão terrena. Se você negar a forma corpórea, estará negando a singularidade dada por Deus e a forma específica e complexa que escolheu para a jornada desta vida no reino material da existência. Você, juntamente com a orientação de seus anjos da guarda e seu Conselho de Luz, escolheu a linhagem apropriada de DNA / ancestral, a raça, a cultura e as circunstâncias nas quais você nasceria para a experiência específica desta sua atual vida. Um amplo espectro de testes, desafios e oportunidades foram programados para oferecer a você a melhor oportunidade para o crescimento da Alma. Esses eventos escolhidos foram planejados para serem iniciados nos momentos apropriados durante a sua vida.

Como sempre, o Livre Arbítrio se aplica, e cabe a cada pessoa como ele / ela lida com os seus testes e desafios, e aproveita as oportunidades. Você entende que toda e cada pessoa está constantemente liberando ou emitindo energia que se originou da Fonte de Deus? Você está usando esse dom de Luz / Vida dado por Deus de maneira positiva ou negativa, conforme voce atua. Através de seu Livre Arbítrio, em grande medida, você É o CO-CRIADOR (A) – o único construtor da sua própria realidade.

Muitos de vocês estão experimentando um processo de transformação de ascensão na consciência, juntamente com a evolução física, através da qual o Fogo Kundalini armazenado dentro do Chakra Raiz está se movendo rapidamente para cima através do sistema de chakras e através do vaso físico. Esta também é uma parte dinâmica e vital do processo de ascensão. Pedimos para nossa mensageira para compartilhar com vocês um artigo que foi preparado para uma de suas aulas de webinar sobre ensinamentos de sabedoria:

Pelo Arcanjo Miguel

“FOGO DE DEUS, FOGO SAGRADO, SAGRADO FOGO BRANCO E FOGO KUNDALINI SÃO TODOS OS TERMOS USADOS PARA AS PARTÍCULAS ADAMANTINAS DA LUZ: O COMBUSTÍVEL DE VIDA RESPIRADO DESDE O CORAÇÃO CARDÍACO DO CRIADOR SUPREMO”.

KUNDALINI: Uma palavra sânscrita que significa literalmente enrolada. Este Fogo Sagrado de Deus está enrolado na base da espinha no chacra raiz (Muladhara) e, até ser ativado, está adormecido ou em repouso e inconsciente.  Muitas vezes é visto como uma serpente adormecida; por isso, várias versões em inglês foram criadas usando termos como “poder da serpente”. Os antigos nos dizem que a Kundalini reside dentro do Chakra da Raiz, na base da coluna cervical, em três rolos e meio. Foi descrito como uma fonte residual / reserva de puro fogo de Deus. De acordo com os ensinamentos da sabedoria antiga, existem duas correntes nervosas na coluna vertebral, uma hélice dupla enrolada dentro de um tubo oco, às vezes chamada de “Bastão de Poder” (Sushumna), que corre ao longo da coluna vertebral.

Através da meditação e de várias outras práticas espirituais, a Kundalini é despertada e começa a se elevar através do sistema de chakras ao longo da coluna. A progressão do fogo da Kundalini através dos diferentes chakras leva a diferentes níveis de despertar de consciência e experiências místicas. Quando o fogo da Kundalini finalmente alcança o topo da cabeça, o chakra da coroa (Sahasrara), ele às vezes produz uma experiência mística única à medida que você é reconectado às múltiplas Facetas do seu Eu Superior.

A PRIMEIRA ATIVAÇÃO PRINCIPAL: é geralmente sentida na parte de trás do tronco corpóreo, entre as omoplatas. Você vai sentir uma pressão nessa área, que às vezes pode ser bastante desconfortável. Esta é uma indicação de que o portal traseiro do seu Sagrado Coração (o Anahata) está se abrindo. Eu sempre disse: “Quando isso acontece, estamos crescendo nossas asas de anjo”.

A SEGUNDA ATIVAÇÃO: O Fogo da Kundalini eleva-se até o topo da coluna, onde se conecta à Medula Oblongada, às vezes chamada de “A Boca de Deus”. Essa é uma indicação de que o chacra da ascensão está sendo ativado. Essa ativação também afetará o chakra da garganta (Vishuddha). Praticando a infinita respiração e a tonificação irão acelerar esse processo, pois ajudarão a romper quaisquer blocos de energia distorcida ao longo da coluna vertebral e dentro do sistema de chakras. O chakra da garganta é uma das áreas críticas dentro do corpo, o que pode causar angústia à medida que nos esforçamos para recuperar nosso poder pessoal através dos meios da linguagem falada.

A TERCEIRA ATIVAÇÃO: As glândulas pineal e pituitária são estimuladas e começarão a enviar impulsos para a abertura do portal da Mente Sagrada, para que o pleno acesso ao seu templo pessoal de sabedoria seja realizado.  Além disso, uma firme reconexão com sua Alma-Estrela e o Eu Superior é estabelecida. Quando isso for realizado, sua jornada espiritual de volta aos reinos mais elevados realmente começará. Também neste momento você está pronto para receber o Fogo Sagrado do Espírito – Partículas Adamantinas da Luz do Criador automaticamente começarão a entrar no seu corpo e se alojarão no Coração (na sua ALMA) Sagrado a cada respiração. A força ascendente do Fogo da Serpente (kundalini) é agora acompanhada por um derramamento de Partículas Adamantinas através do seu Eu Superior, que reside dentro de sua Estrela da Alma.

Você deve ativar essas partículas da Luz do Criador com a sua intenção amorosa à medida que elas percorrem todo o seu corpo físico, com o restante fluindo para a Terra e depois para o mundo em benefício da Terra e de toda a humanidade. À medida que a Kundalini, o Fogo Sagrado, começa a subir sua coluna espinhal (o tubo etérico da Luz), você pode experimentar tempos de intenso calor interno, enquanto seu corpo exterior sentirá frio e talvez até mesmo fique úmido com suor. Essa é a razão pela qual, inicialmente, é melhor se esforçar para uma liberação gradual do Fogo Kundalini armazenado dentro do chakra Raiz (Muladhara), para que você possa lentamente se aclimatar à integração de frequências superiores da Luz Divina.

Lembrem-se, queridos amigos, como nosso amado Michael frequentemente nos diz “mais rápido e mais nem sempre é melhor quando você está no meio do processo de transformação da ascensão”.

Como um Auto-mestre, você começará a experienciar um fluxo constante de insurreição do Fogo Sagrado interior, juntamente com um impulso para baixo do Fogo Espiritual divinamente codificado. Este processo irá levá-lo a uma consciência expandida maior, a um pensamento mais inspirado e à ativação de capacidades das quais você nem estava ciente. Bênçãos abundantes, milagres e assistência de nossos amigos dos reinos mais elevados se tornarão a norma na sua vida. Você também terá a oportunidade de se tornar um Servidor Mundial ativo e completo, junto com a grande quantidade de Servidores do Mundo de todo o planeta. Eu, por exemplo, estou animado com o que o futuro reserva para nós, os abridores do caminho. Meu mantra para 2019 será:

ESTE É NOSSO ANO PARA BRILHAR!  

ARCANJO MIGUEL: Meus bravos portadores da Luz, é importante que vocês percebam que cada fase do Plano Divino está gravada holograficamente no campo áurico da Terra. Lembre-se, existem códigos e impulsos de Memória das Sementes Atômicas, que foram ou serão acessados em cada um de vocês no momento apropriado. Não importa suas crenças, os ventos celestiais de mudança estão ficando cada vez mais fortes à medida que eles permeiam tudo e todos na Terra. Todos devem evoluir ou recomeçar; nada pode permanecer estático.

Nós encorajamos você a aproveitar as oportunidades sem precedentes que estão sendo constantemente oferecidas a você. Saiba que estamos com você a cada passo do caminho, para frente e para cima. Você é amado muito e  profundamente. EU SOU Arcanjo Miguel.

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Transmitido através de Ronna Vezane – Site Web: www.StarQuestMastery.com – email: RonnaStar@earthlink.net

El Morya


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EU SOU a Vontade Divina manifestada em minha vida e por toda a Terra.

mestre el morya

O 1º Raio é azul e representa a Vontade de Deus, Fé, Proteção, Força e Poder. O Mestre Ascencionado El Morya é o diretor. As pessoas que pertencem a este raio estão, geralmente, na chefia e possuem ilimitadas forças de poder e capacidade de “executar alguma coisa”.

Esse Raio corresponde ao Pai, que é o Supremo Bem e que comporta o Plano de Evolução para todos os reinos da Natureza, da Humanidade como um Todo, do Planeta e do próprio Universo. É o Raio do Poder; encerra em si o Pensamento Divino do Coração e Espírito do Pai e transmite-O aos seus colaboradores do reino dos Ascensionados e dos não ascensionados. Isto significa que ele é a força motriz, o movimento e guia de novas idéias.

As pessoas que recebem o 1o raio são geralmente chefes e possuem ilimitadas forças de poder para executar alguma coisa.

A Chama Azul é purificadora. Ela queima e consome toda partícula impura que impede a Luz; ela certa a discórdia e purifica a matéria. Podemos invocar a Chama Azul para cercar redutos das trevas, transpassá-los e purificá-los. Os símbolos da Chama Azul são o Santo Graal (que representa a Consciência Crística) e a Espada de Luz Escalibur (que representa a Proteção).

chama azulA Chama Azul é irradiada principalmente durante os domingos, quando seu potencial reina em todas as esferas da Terra.

Os Iluminados representantes do Raio Azul tem como atributos a Vontade Divina, a Determinação, o Poder, a Fé Iluminada, a Proteção e a Ordem Cósmica, que irradiam pelos lugares por onde passam.

A Chama Azul é a mais completa em atributos. É irradiada do Plano mais elevado, o Plano de Deus. No Plano de Deus, que fica inter-relacionado com os mesmos planos de outros Planetas, Sistemas, galáxias e com Deus Pai-Mãe. No Plano de Deus, a qualidade de vida é a mais perfeita, a energia é a mais sutil e de vibração mais elevada e os Seres são os mais adiantados e estão encarregados da direção de todos os planos e dos seres viventes. É o Plano onde as idéias divinas são criadas e irradiadas aos outros Planos e Reinos.

EU SOU a Vontade Divina manifestada em minha vida e por toda a Terra

RAIOS

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O Perigoso Caminho para o Despertar da Consciência Espiritual


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O Sistema de Controle da “Matrix” Hiperdimensional – No entanto, esse aumento de atrito e sofrimento tem uma função de ensino – como parte da evolução da consciência –

Capítulo I – O Sistema de Controle da “Matrix” Hiperdimensional: 

À medida que as energias cósmicas que atingem nosso planeta se tornam cada vez mais infundidas com a expressão contrastante das frequências de luz e escuridão durante este Tempo de transição, muitos de nós (quer estejamos conscientes ou não dessa elevação em vibrações contrastantes) estamos experimentando avarias e avanços em um ritmo acelerado. Estamos sendo empurrados para despertar – para nos alinharmos com a força [energia] divina. Esse processo está trazendo à tona qualquer coisa que não seja da mesma frequência que nosso espírito está “baixando” para ser transmutado.

O perigoso caminho para o despertar da Consciência Espiritual

Fonte:  https://veilofreality.com/2017/01/29/the-perilous-path-towards-awakening/

Por Bernhard Guenther

Capítulo I – O Sistema de Controle da “Matrix” Hiperdimensional

 Muitas coisas estão ocorrendo e mudando em níveis multidimensionais que estão fora da nossa consciência de massa. As fortes correntes dessas ondas de energias cósmicas estão nos pressionando a fazer face ao fluxo de transformação e informação.

De uma perspectiva hiperdimensional, as forças ocultas anti-divinas [das trevas] estão operando em excesso, tentando prender o maior número possível de seres humanos em uma prisão de frequência (que será aumentada com o surgimento da agenda do Transhumanismo / IA [Transgênero], que permite a ocorrência de “arrebatamento de almas”) de modo a neutralizar a “Força Divina do Despertar” e, assim, garantir que eles não percam sua fonte de “alimento”.

No entanto, esse aumento de atrito e sofrimento tem uma função de ensino – como parte da evolução da consciência – e serve como catalisador e oportunidade para a iniciação alquímica interna para aquelas pessoas que têm a capacidade de semente da alma de realmente começar a questionar tudo o que já fizeram, acreditam, foi ensinado pela [manipulada] cultura oficial. 

Mais importante ainda, ele pode ativar um envolvimento em práticas sinceras de auto-trabalho, disciplina e incorporação (crescimento / integração da alma). nem todo mundo está aqui para “despertar” neste ciclo atual  (e não há julgamento em torno disso), pois também estamos no meio de uma divisão entre a linha do  tempo e a realidade . Afinal, este é o apocalipse, que significa “desvelar”, “revelação”, e não “destruição” (e “oculto”, na verdade, significa “oculto”, não sabido, nada inerentemente relacionado à intenção “má”).


Capítulo I – O sistema de controle de “Matrix” hiperdimensional 

Qualquer pessoa que esteja familiarizada com o meu trabalho sabe que eu escrevo e falo muito sobre o Sistema de Controle de Matrizes Hiperdimensionais (HMCS), ou seja, as forças hostis ocultas não físicas e seus mecanismos que visam nos manter espiritualmente adormecidos [e fisicamente controlados]. Para recapitular esse fenômeno em poucas palavras: a humanidade não está no topo da “cadeia alimentar” e a humanidade não está no controle de suas decisões soberanas em uma escala ‘macro’. A ideia de “livre arbítrio” é, em muitos aspectos, uma ilusão. A maior parte do que você vê no cenário mundial é manipulada e projetada para criar essa frequência “alimentar” de medo e reatividade alimentados pela escassez … para manter a humanidade em uma prisão de frequência, governada por forças que operam fora da nossa percepção dos cinco sentidos. 

Essas forças trabalham através de nós / de outras pessoas (inclusive e especialmente através da elite / controladores em um nível 3D, quem eles usam como portais / fantoches / marionetes para cumprir sua agenda) e nos distraem projetando as sombras da consciência de separação nos cenários do palco do mundo (dividir e conquistar) e no culto oficial à elementos externos. O “governo” (ou qualquer crença numa autoridade externa) também é uma criação “arcôntica”; a base perfeita para manter as pessoas presas em um ciclo interminável de conflitos entre si, garantindo que continuemos divididos e sem poder, de modo a produzir todos os “conflitos” e descontentamentos necessários para mante-los muito bem alimentados pelas energias dissonantes que produzimos de ódio, raiva, egoísmo, ganância, muito medo, discórdia, etc.

“Existem seres nos reinos espirituais para os quais a energia da ansiedade e o medo que emanam dos seres humanos oferecem “alimento” muito bem vindo. Quando os humanos não têm ansiedade e medo, essas criaturas morrem de fome. As pessoas que ainda não estão suficientemente convencidas dessa afirmação podem entender que ela é apenas comparativamente. Mas para aqueles que estão familiarizados com esse fenômeno, ele é uma realidade. Se o medo e a ansiedade irradiam das pessoas e elas entram em pânico, essas criaturas encontram nutrição bem-vinda e se tornam cada vez mais poderosas. Esses seres são hostis à humanidade.

Tudo o que se alimenta de sentimentos negativos, de ansiedade, medo, superstição, desespero ou dúvida, são na realidade forças hostis em mundos supersensíveis, lançando ataques cruéis aos seres humanos enquanto estão sendo alimentados. Portanto, é necessário, acima de tudo, que a pessoa que entre no mundo espiritual supere o medo, sentimentos de desamparo, desespero e ansiedade. Mas esses são exatamente os sentimentos que pertencem à cultura e ao materialismo contemporâneos; por afastar as pessoas do mundo espiritual e uma das outras, dividindo-nos é especialmente adequado para evocar desesperança e medo do desconhecido nas pessoas, convocando assim as forças hostis acima mencionadas contra elas. ” – Rudolf Steiner [Fonte (em alemão): Rudolf Steiner – Die Erkenntnis der Seele und des Geistes – Berlim, 1907]

No entanto, esse é um “conceito” realmente difícil de entender e aceitar pela maioria das pessoas, e muitas vezes é ridicularizado [pelos mais ignorantes e controlados] como “ficção científica”, “absurdo de conspiração” ou “ilusão mental / psicológica”, porque ainda está longe e fora de suas crenças e visão de realidade condicionadas (uma perspectiva que é inserida em nossas mentes pela mesma “força”). E, apesar do ceticismo cínico, todas as antigas escolas de mistérios, verdadeiros ideais xamânicos e ensinamentos esotéricos (muitos dos quais foram suprimidos e / ou distorcidos ao longo de milhares de anos por razões óbvias, especialmente por “sociedades secretas”) transmitiram essa verdade para ‘aqueles com olhos para ver e ouvidos para ouvir ‘, usando sua própria linguagem e simbolismo, seja “A Lei Geral” (Cristianismo Esotérico), Arcontes (Gnósticos), “Senhores do Destino” (Hermetismo), Predador / Aviadores – “O tópico de todos os tópicos ”(xamanismo, Castãneda), Fenômeno OVNI e forças alienígenas  que modificaram geneticamente os seres humanos – desvalorizando nossa raça do projeto original – eons atrás.

Isso não é um “conto de fadas” nem “superstição”. Toda a nossa civilização (moderna) é, em grande parte, um produto dessa “força” … nossa sociedade é uma construção “alienígena” que fomos levados a aceitar como decorrentes da “natureza humana”  – uma condição na qual a patologia e psicopatia se tornou normalizado.

Não espere que esse conhecimento e verdade lhe sejam trazidos via Mídia Social, TED, Oprah, a lista de best-sellers de NY, a “ciência” do establishment científico, muito menos qualquer político, religioso ou guru espiritual no estilo de celebridade … e também não acredite em mim …. Descubra por si mesmo! Mas sugiro que você não ridicularize / julgue – ou tenha uma “opinião” sobre algo até que você tenha sincera e honestamente pesquisado sobre tudo … o que, nesse caso, também implica um trabalho autônomo esotérico sincero para perceber essas forças diretamente, para “ver o invisível” além das aparências [do mundo das celebridades, “influencers” que pululam nas “mídias – para ZUMBIS – sociais”]… e, finalmente, libertar-se de sua influência, tocando em sua própria conexão incorporada ao Divino e ao seu próprio Espírito interior, isto é, a ativação do DNA para se reconectar com seu projeto original da Criação antes da nossa modificação evolutiva coletiva (em andamento ACELERADO).

“Estamos dormindo – em um estado de sonho e SONO PROFUNDO – e, erroneamente, pensamos que estamos “acordados”. Um dos aspectos fundamentais da categoria ontológica da ignorância é ter a ignorância da própria ignorância; ele não apenas não sabe, ele não sabe que não sabe. Estamos em uma espécie de prisão, mas não sabemos disso. Este BIP (Prisão de Ferro Negro, ou seja, matriz hiperdimensional) é uma vasta forma de vida complexa que se protege induzindo a aceitação de uma alucinação negativa dela própria. 

A oclusão é auto-perpetuadora; isso nos faz desconhecer isso. Deveríamos combatê-lo em termos de fagócitos, mas a própria valência da estase (BIP) nos distorce em micro extensões próprias; é exatamente por isso que é tão perigoso. Essa é a coisa mais terrível que faz: estender seu pensamento androide cada vez mais extensivamente. Exerce um poder terrível e sutil, e mais e mais pessoas caem em seu campo (poder), por meio do qual “crescem” .

Esta é realmente uma forma de vida sinistra. Primeiro, ele toma poder sobre nós, reduzindo-nos a meros escravos, e depois nos faz esquecer nosso estado anterior, e ser incapaz de ver ou pensar direito, e não saber que não podemos ver ou pensar direito, e finalmente se torna invisível para nós em razão do que nos fez. Não podemos nem monitorar nossa própria deformidade, nossa própria deficiência. Estando sem psique própria, mata as psiques autênticas daquelas criaturas trancadas no sistema e as substitui por uma microforma espúria de sua própria psique morta. A própria doutrina de combater o “mundo hostil e seu poder” foi em grande parte materializada e posta a serviço do Império. O BIP distorce cada novo esforço de liberdade no molde de mais tirania. O Império é apenas um fantasma, persistente porque estamos dormindo.

Enquanto a raiz da maldade estiver oculta, ela será muito mais forte. Mas quando é reconhecida, é dissolvida. Quando é revelada, o mal perece…. É poderoso porque não o reconhecemos. O bombardeio de pseudo-realidades começa a produzir humanos inautênticos [zumbis] muito rapidamente. O sistema nos escraviza, mas, por outro lado, está tentando nos ensinar a abandonar sua escravidão. O poder mais alto da compaixão [amor elevado e impessoal] é o único poder capaz de resolver a descoberta da saída do labirinto.

A verdadeira medida de um homem não é sua inteligência ou quão alto ele se eleva neste “establishment” esquisito. Não, a verdadeira medida de um homem é esta: com que rapidez ele pode responder às necessidades dos outros e quanto de si mesmo pode dar. Se o paradoxo final do labirinto é que a única maneira de escapar é voluntariamente voltar (para dentro), então talvez estejamos aqui voluntariamente; voltamos. Anamnese foi a perda de amnésia. Você se lembrou de suas origens, e elas estão além das estrelas.

“Devido à falta de um estado de consciência superior, o planeta Terra é um pequeno inferno, onde, pela graça divina ou mal infernal, o indivíduo não percebe nem avalia a sua condição precária ou a nebulosidade de sua consciência. Como verdadeiros loucos, cada “homo sapiens”, como Don Quixote, o nobre castelhano, bate contra seu próprio moinho de vento. Assim, batalha após batalha, a juventude se perde, as ilusões morrem, a pureza murcha e os últimos vislumbres de lucidez desaparecem gradualmente e a volta ao túmulo é a consequência.

Se fôssemos deuses perversos ou despojadores imorais, não poderíamos inventar um método melhor para fazer um grupo de escravos trabalhar pacifica e cordeiramente do que fazê-los acreditar, por meio da hipnose coletiva, que são “livres”, felizes e importantes. Teríamos então robôs perfeitos que trabalhariam incansavelmente, produzindo o que desejamos. Além disso, esses robôs fabricariam e se manteriam.  Pode-se argumentar que sapiens, ao contrário de outras espécies, semeia, produz e trabalha apenas para si e não para outros seres. Isso vale para os produtos e materiais que o homo sapiens usa para sua própria manutenção. Nenhuma espécie não humana rouba o produto material dos esforços dos sapiens, a não ser àqueles que nos controlam e manipulam mentalmente.

Por outro lado, esse não é o caso dos frutos sutis produzidos pelo sistema nervoso humano na vida cotidiana. Este fruto é colhido rapidamente por certos seres que estão muito mais altos na escala evolutiva do que o ser humano; verdadeiros deuses do espaço, que lucram com os esforços humanos, mas, por sua vez, cumprem certas funções cósmicas e ocupam uma posição importante na economia universal. Esses seres foram mencionados anteriormente: eles são os Arcontes do Destino [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos].

Todos os habitantes da Terra estão sob o domínio de um ou mais desses “deuses”, que regulam, moldam e dirigem o destino da humanidade. Mas isso não acontece com o destino do estudante do esotérico e do oculto, que CONQUISTA a sua autonomia vital em um determinado momento, liberando-se do mandato, manipulação e controle dos arcontes.

Os Arcontes do Destino [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos] são seres aterrorizantes, não porque são maus, mas devido à sua severidade fria e inexorável na manipulação do homem e da mulher. Se estabelecêssemos um símbolo para esses seres, sem dúvida eles seriam retratados com um chicote nas mãos, um cinto de cerdas ou arame com os quais castigam a humanidade para garantir seu progresso, embora essa evolução possa ser imperceptível durante nosso tempo terrestre. Por exemplo, esses “juízes oculto”s provocam impiedosamente uma guerra mundial na qual milhões de pessoas morrem.

O homo Sapiens, em sua extrema luta pela existência e em suas diversas relações com os ambientes naturais e sociais que o cercam, experimenta inevitavelmente todos os tipos de tribulações, sofrimentos, enganos e outras experiências “a que se submeteu”, agradáveis ​​e desagradáveis. Como conseqüência, seus sistemas emocional e nervoso desenvolveu certos elementos corporificados, extremamente poderosos, que abandonam o corpo humano na forma de vibrações (tudo vibra; a matéria é apenas energia vibratória). Essas vibrações são transmitidas através de antenas incorporadas na unidade biológica, sintonizadas com a frequência dos Arcontes [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos], que então colhem esse poder e o utilizam para propósitos que não podemos divulgar, afirmando novamente que eles cumprem uma função cósmica .

É assim que o homem – mulher sapiens são involuntariamente despojados do produto mais nobre que produzem; o destilado final da experiência humana, o caldo em que reside o sangue, a alma e a própria vida do indivíduo. O indivíduo viveu para isso, sofreu, amou, gozou, trabalhou, construiu coisas, foi à guerra, estudou, investigou, apenas para preparar o caldo de ouro de sua vida. Devemos entender que o “computador central” só existe em relação aos Arcontes do Destino [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos] como um instrumento para controlar a evolução do homo sapiens.

O objeto da vida (da perspectiva dos Arcontes [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos]), a razão pela qual o sapiens foi criado [por meio de modificação / engenharia genética], não é para ele desfrutar a vida no jardim do Senhor, mas sim ser um peão em suas vinhas, um trabalhador [escravo mental] tão perfeito que pode agir como cultivador e comida ao mesmo tempo, sem se aperceber desse fato.

Se o homem pudesse impedir que seu “caldo de ouro” fosse roubado, com esse produto vital, ele poderia se tornar igual aos “deuses” que o criaram, evoluindo rapidamente, integrando dentro de si os produtos do laboratório químico de seu corpo físico. É exatamente isso que é feito pelo estudante de hermetismo, que é temporariamente libertado das garras dos Arcontes do Destino [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos]. Esse indivíduo, em virtude de sua compreensão e responsabilidade, não precisa de um superintendente com chicote na mão para obrigá-lo a evoluir através do sofrimento, pois ele assume a responsabilidade por sua própria evolução e a toma em suas próprias mãos e, se julga necessário, se submete ao mesmo sofrimento temporário para alcançar a felicidade eterna. Isso contrasta com a pessoa profana ou mundana [a imensa massa de zumbis] que escolhe prazeres passageiros às custas do próprio sofrimento eterno.

Chega de revelar segredos escondidos dos homo sapiens. Vamos espalhar um manto de silêncio sobre esse assunto, a fim de cumprir o mandato da Esfinge esotérica que exige silêncio. A fala e o silêncio são duas espadas, que devem ser manuseadas com habilidade sublime para não perturbar a harmonia universal. Aqueles que têm “olhos para ver” [e OUVIDOS para ouvir] entenderão tudo o que não está declarado na palavra escrita, mas na linguagem enigmática do iniciado. Para aqueles que não estão nesse estado, é melhor que eles não entendam nada e continuem a dormir tranqüilamente. Por fim, os Arcontes [ou os Anjos – Fallen Angels – Caídos] não correm o risco de uma colheita ruim devido a uma possível rebelião do homo sapiens. O homo sapien é cego demais para ver onde o perigo é realmente encontrado.

É triste observar a tremenda limitação dos humanos, que se fecham no pequeno mundo de conceitos estereotipados, de conhecimento memorizado, de imitação e de mecanismos de compensação e defesa, de lutar pela aceitação, de ser vítima das circunstâncias. Sua deficiência mental o impede de perceber quão pequeno é o cubículo mental que o aprisiona. E, assim, com uma mentalidade previamente estabelecida sob controle, ele aceita, condena ou tolera sem se preocupar em analisar de maneira inteligente as situações com as quais ele se confronta”.

– John Baines, o homem estelar

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Sementes Estelares, Walk-Ins [Entrantes] e Trabalhadores da Luz


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Nem todo mundo [almas] que esta corporificado na Terra é da Terra. Existem aqueles que estão aqui vindos de experiências em outros planetas e civilizações neste e em outros sistemas solares e universos. E embora hoje habitem corpos humanos aqui na Terra, muitos têm formas originais que não são as humanas de nosso planeta.  Muitos são atraídos por alguns animais e outras formas de vida na Terra que, de fato, se parecem muito com sua verdadeira corporificação em seu planeta original. Quando um planeta é colocado de lado [numa espécie de quarentena, como a Terra] como um experimento para integração das polaridades, existe uma oportunidade única para todos evoluírem. Muitos seres de outros mundos vieram para a Terra com esse propósito evolutivo. 

Sementes Estelares, Walk-Ins [Entrantes] e Trabalhadores da Luz

Fonte: The Nibiruan Council

Quando um planeta é colocado de lado como um experimento para integração das polaridades, existe uma oportunidade única para todos evoluírem. Este mundo é colocado de lado como um lugar onde os indivíduos podem resolver suas diferenças livres das memórias que criaram os conflitos em experiências anteriores em outros locais do universo. Um véu de amnésia sobre o passado destas almas fornece os meios necessários para o aprendizado. 

Muitos seres de outros mundos vieram para a Terra com esse propósito.   Com eles, eles carregam a última esperança de seu povo, a última chance de salvar seus mundos da destruição. Estas almas são chamadas de as Sementes Estelares, Walk-Ins [Entrantes] e Trabalhadores da Luz. Eles trazem seus conhecimentos para ter a oportunidade de encontrar a solução de que necessitam. É por isso que dizemos, eles são a esperança do universo. Abaixo estão as descrições das principais características das almas chamadas de Sementes Estelares, Walk-Ins [Entrantes] e Trabalhadores da Luz

Almas Sementes estelares

Nem todo mundo na Terra é da Terra. Existem aqueles que estão aqui vindos de experiências em outros planetas e civilizações neste e em outros sistemas solares e universos. E embora hoje habitem corpos humanos aqui na Terra, muitos têm formas originais que não são humanas. Muitos são atraídos por animais e outras formas de vida na Terra que, de fato, se parecem muito com sua verdadeira corporificação original. 

Por exemplo, alguns são muito atraídos pelos golfinhos;  existe uma raça de seres chamados Nommos, que vivem em um planeta no sistema estelar Triplo de Sirius que se expressasm em corpos semelhantes a estes nossos mamíferos aquáticos. Existem outros fatores que indicam uma identidade de semente estelar.

  • Eles têm uma intensa sensação de solidão.
  • Eles sentem que não pertencem à sua família terrestre.
  • Eles têm um fascínio pelas estrelas e sentem como se sua casa fosse lá fora, mas não conseguem se lembrar de onde vieram.
  • Eles começam a questionar os caminhos da Terra desde cedo. Muitos são as ovelhas negras de sua família.
  • Eles são atraídos pela metafísica em busca de respostas para por que se sentem tão sozinhos e por que não parecem se encaixar na Terra.
  • Muitos têm um relacionamento antagônico com os pais do sexo oposto.
  • A maioria das sementes estelares tem o formato facial de sua mãe, mas o restante de seu corpo físico é como o de seus pais, ou vice-versa, dependendo de qual dos pais é o pai real, o pai da semente estelar de fora do planeta. Isso é feito por um motivo.
  • Temperatura corporal inferior ao normal e incapacidade de lidar com o calor do planeta nas regiões quentes.
  • A maioria das sementes estelares e walk-ins carregam o Gene Cristal para Recodificação / Ascensão do seu DNA. Uma vez ativado, o gene cristal permite uma orientação mais clara [consciente] com seres em outras dimensões. Ele atua como uma espécie de sistema de orientação, mantendo o indivíduo no curso de sua respectiva missão. Ele permite uma compreensão mais rápida dos bloqueios emocionais que devem ser eliminados para recompilar o DNA por meio da Recodificação de DNA.
  • Muitos se sentem atraídos para fazer o trabalho de grade e vórtice planetários.

As sementes estelares geralmente têm três pais, dois pais terrestres e um pai fora do mundo. Por exemplo, pode haver um pai fora do mundo. Neste caso, o pai Terra será o substituto. Também há casos em que uma criança tem dois ou mais pais de outros mundos, cada um contribuindo com DNA para criar a criança semente estelar. Esses são exemplos únicos e é mais do que posso falar aqui.

Há um contrato feito entre o pai Terra e o pai fora do mundo, para que o pai Terra ame e crie o filho da semente estelar. Muitas vezes, o pai da Terra também é uma semente estelar. O filho de uma semente estelar se parece mais com o pai substituto da Terra para garantir que seja aceito por esse pai no nascimento. Na maioria dos casos, o pai de fora do mundo não é de origem humana, pois a espécie humana é a menos prolífica em nosso universo.

As sementes estelares estão aqui na Terra como representantes de suas civilizações cósmicas. Seu propósito é criar modelos que podem ser usados ​​pelos membros de seu mundo natal para superar algum problema que impede sua evolução espiritual como um grupo de almas.

Disseram-me que 144.000 civilizações enviaram alguns de seus indivíduos para aà Terra como sementes estelares.  Essas civilizações observam de perto seus filhos amados enquanto eles estão aqui na Terra. O pai verdadeiro, o pai semente estelar, geralmente é um guia para seu filho enquanto ele está na Terra. É meu entendimento que é por isso que tantas sementes estelares têm experimentado “visitas” desde tenra idade. 

Sua família cósmica em seu mundo natal usa muitas maneiras de se comunicar com ele e manter a conexão e o vínculo de amor com seus familiares na Terra. É também por isso que tantas civilizações têm naves orbitando a Terra agora. Eles têm vários membros de família corporificados aqui e, portanto, têm interesse em ver a ascensão da Terra.

Almas Walk-Ins [Entrantes]

Os Walk-Ins são almas de outras dimensões que entraram no corpo de uma pessoa na Terra. Em todos os casos, existe um contrato pré-nascimento com a alma do ser encarnado em que haverá a troca para que isso ocorra.

Alguns Walk-Ins [Entrantes] têm corpos muito mais jovens, mas isso é mais exceção do que regra. Quando ocorre uma troca infantil, é porque a alma que chega precisa das experiências da infância e da adolescência como base para sua missão aqui na Terra. Crianças e adolescentes que entram em casa geralmente não despertam sua consciência até atingirem a idade adulta. 

Na maioria das vezes, os Walk-Ins [Entrantes] chegam na Terra quando a alma que cederá seu corpo atingiu a idade adulta. Isso permite que eles utilizem a maturidade, função na sociedade e a experiência de vida adquiridas pela alma cedente para melhor realizarem a sua missão aqui na Terra. Uma alma Walk-In [Entrante] jamais pode ser confundida com os processos de obsessão, possessão e afins, pois existe um contrato pré-nascimento entre as almas e o respeito ao Livre Arbítrio.

Estes são alguns dos tipos de evento Walk-Ins [Entrantes]:

  1. Troca plena de alma – A alma hospedeira desocupa o corpo cedendo para a alma que chega.
  2. Enlaçamento de almas – a alma hospedeira recebe e é “enlaçada” com a alma que entra por um período específico de tempo.
  3. Stasis Walk-In – o menos comum dos walk-ins e o tipo de evento que exige mais experiência. Mais frequentemente usado pelos curandeiros dos tempos antigos. Uma imersão em estase em alguém cujo corpo está em estase em seu mundo natal, enquanto sua consciência se projeta em nosso mundo e anima um corpo que a alma hospedeira desocupou. A alma que entra deixará o corpo durante o estado de sono para voltar para casa e continuar sua outra vida. Esse tipo de entrada é temporário e dura até a finalização de uma missão específica. A alma hospedeira pode retornar assim que a missão do Walk-In for concluída. A alma hospedeira geralmente também é uma curandeira(o).

Os “sintomas” de um evento Walk-In [Entrante] são:

  • Geralmente ocorre durante um evento traumático na vida da alma que sai, como uma doença grave ou um acidente de carro. Muitos Walk-Ins [Entrantes] chegam durante uma experiência de quase morte do corpo que irão ocupar. Esta é a forma mais comum dos Walk-In [Entrantes] trocarem de posição, mas não é a única. No entanto, na maioria dos casos, o evento Walk-In [Entrante] ocorre quando o corpo de destino está inconsciente [como durante o sono].
  • Início súbito de dor física no pescoço e ombros que não existia antes do evento de troca.
  • Sentir-se como um impostor dentro da família em que chegou.
  • Perda de coordenação e lapsos de memória. Problemas com a fala.
  • Mudança repentina de gostos e hábitos como comida, roupa e decoração.
  • Perda repentina de interesse pela carreira e hobbies da personalidade da pessoa que sofreu a troca. Novos hábitos e gostos são praticados junto com um repentino interesse por todas as coisas espirituais.
  • Mudança repentina no relacionamento com os familiares e amigos da pessoa. Alguns relacionamentos se tornam distantes enquanto outros ficam mais fortes e outros acabam.
  • O divórcio ocorre geralmente dentro de 2 a 3 anos após a chegada das almas Walk-Ins [Entrantes].
  • Sentimento muito Forte por saber que tem uma missão a cumprir, embora possam não se lembrar do que ela é até chegar o momento de executá-la.
  • Alguns Walk-Ins [Entrantes] têm lembranças de seu mundo natal ou espaçonave de onde veio.
  • Os Walk-Ins [Entrantes] geralmente carregam o Gene do Cristal.
  • Muitos se sentem atraídos para fazer o trabalho de grade e vórtice planetário.

Os seres Walk-Ins [Entrantes] têm um papel/missão mais desafiador na Terra porque passaram a maior parte de sua existência em outro plano de consciência para virem para a Terra no momento certo para executar a sua missão quando ocupar o corpo da pessoa que lhe esta destinado para sua encarnação visando o melhor meio possível para o cumprimento de sua MISSÃO.

Os Trabalhadores da Luz

Os Trabalhadores da Luz são almas de pessoas que escolheram fazer sua parte para ajudar a Terra e a Humanidade em sua ascensão individual e planetária. Trabalhador da Luz é um termo dado àqueles que estão ativamente no caminho espiritual. Nem todos os Trabalhadores da Luz são sementes estelares ou Walk-Ins [Entrantes], e as sementes estelares e Walk-Ins [Entrantes] somente se tornam Trabalhadores da Luz quando fazem a escolha consciente de começar seu caminho espiritual e ajudar os outros como parte de sua missão.

Trabalhador da Luz também é um termo que pode ser usado para descrever o grupo de almas Etérico de Sirius e seres humanos da Constelação de Órion. Este grupo era o remanescente de humanos Lyran que sobreviveram à Primeira Grande Guerra Galáctica. Eles são os herdeiros da Terra e por estarem aqui há mais tempo são considerados como nativos do planeta. Para mais informações, leia os livros We are the Nibiruans, Return of the 12th Planet , e The Mission Remembered .

Os “sintomas” de um Trabalhador da Luz são:

  • Eles experimentam um despertar e começam a trilhar o “Caminho Espiritual” para sua evolução;
  • Eles têm uma profunda conexão de coração com a Terra e são atraídos para ajudar a salvá-la;
  • Muitos são atraídos pela linha de grade e vórtice da Terra.

Em serviço , Jelaila Starr

Dois exemplos de seres humanos que passaram pelo processo de Walk-In [Entrantes] são o norte americano Drunvalo Melchizedek e o escritor brasileiro Trigueirinho


“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão 

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Sementes Estelares, Walk-Ins [Entrantes] e Trabalhadores da Luz

Posted by Thoth3126 on 23/09/2020

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