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5G Falta de qualificação continua um gargalo no Brasil


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Tecnologia 5G pode aumentar o desemprego no campo

“Qual setor irá se beneficiar mais com o 5G?”

Agronegócio no Brasil não pode prescindir do 5G

por: Ana Paula Siqueira 

5g
Foto: Lilian Alves

O que parece um futuro promissor na produção de alimentos pode se tornar o fim de milhões de empregos. A implantação da primeira antena 5G em uma fazenda modelo em Mato Grosso promete ampliar a produção no campo. Porém, a mão-de-obra que atua no setor está sendo deixada de lado pela modernização. Falta de profissionalização aliada aos baixos investimentos em outros modelos agrícolas fizeram com que 1,8 milhão de vagas deixassem de existir entre 2012 e 2019.

Pequenos produtores e agricultores familiares, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam às mesas, seguem à margem dessa modernização. As tecnologias digitais são caras e inacessíveis para a maior parte deles. O que torna ainda mais difícil competir num mercado tão desigual.

De acordo com o Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a mecanização do campo alterou o perfil do trabalhador e culminou com a redução dos postos de trabalho. Enquanto o número de estabelecimentos com tratores aumentou 50% quando comparado com o levantamento anterior, de 2006, foram 1,5 milhão de empregos a menos.

Falta de qualificação continua um gargalo

O gerente técnico do Censo Agropecuário, Antonio Carlos Florido, explica que a falta de qualificação aliada a modernização do campo é responsável pelo fim de muitos empregos. “Quem não se qualifica tem que fazer trabalho braçal e o trabalho braçal está terminando. Se você tem uma máquina que faz o serviço de 100 pessoas, para aquela pessoa que sabe operar essa máquina tem emprego”, avalia.

Outro dado é a necessidade dos mais jovens continuarem a ir em busca de uma vida melhor longe do campo. O percentual de produtores com mais de 65 anos aumentou de 18% para 23% nos últimos 11 anos, enquanto o de produtores entre 25 e 35 anos caiu de 14% para 10%.

“O produtor está envelhecendo, a média de pessoas está diminuindo. A pessoa entra na fase de ganhar dinheiro para se manter e acaba buscando outra atividade.”
Antonio Carlos Florido

Leia também: Dia Internacional da Internet coloca em debate universalização do acesso

Avanços do 5G são desiguais

O avanço dessas tecnologias já é uma realidade em todas as áreas. No Brasil, o governo federal privilegiou o acesso da quinta geração de internet para o agronegócio. Os pequenos produtores continuam perdendo espaço. Processo que está só no início, conforme a Joyce Souza, jornalista e cientista social, doutoranda em Ciências Humanas e Sociais na Universidade Federal do ABC.

Ela observa que apesar de 84% dos produtores utilizarem ao menos uma tecnologia digital, a maior parte se refere a aplicativos ou programas mais simples, como WhatsApp e Facebook. Distante ainda de tecnologias mais complexas como Inteligência Artificial (IA).

Os dados são da pesquisa Agricultura Digital no Brasil, realizada em parceria pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo revela ainda que o valor do investimento nessas soluções assusta 67% dos agricultores. E que a ausência de infraestrutura de conectividade é o maior entrave da “agricultura digital” para 61% dos entrevistados.

“É fundamental observar que este é um cenário díspar. As inovações e ferramentas tecnológicas que prometem tornar os sistemas agrícolas mais eficientes, sustentáveis e economicamente mais rentáveis, como a agricultura de precisão, não são projetados para que os pequenos produtores tenham acesso.”
Joyce Souza

Joyce observa que a lógica do desenvolvimento dessas tecnologias é direcionada para os grandes. Quanto maior a propriedade, maior é o volume de dados que pode ser coletado e utilizado no desenvolvimento tecnológico. “Em outras palavras, o investimento para a aquisição e implementação de tecnologias digitais na produção tende a ser altíssimo e inviável ao pequeno produtor”, resume.

Leia também: Brasil aderiu a projeto que interliga continentes com fibras ópticas

Governo federal prioriza os grandes

Na última semana, o governo federal instalou a primeira antena 5G no campo, na fazenda modelo do Instituto Matogrossense de Algodão (IMAnt), em Rondonópolis (MT). “A tecnologia 5G ajuda na parte de monitoramento de comunicação no campo. Então, tem colheitadeiras-robôs, por exemplo, que podem ser controladas remotamente, e tendo 5G pode usar para fazer esse tipo de controle remoto”, afirma Luiz Claudio Schara Magalhães, doutor em computação e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) em entrevista à agência Sputnik Brasil.

O leilão do 5G, no entanto, vai atrasar pelo menos um mês, de acordo com o Ministério das Comunicações. A expectativa era que o certame fosse realizado em junho deste ano. O atraso teria sido por questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que analisam as regras do edital definidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os técnicos questionam, principalmente, a legalidade da obrigação das empresas que arrematarem as licenças da nova tecnologia sobre a construção de uma rede privativa para a administração pública federal e a conexão da região Norte à internet, por meio do Programa Amazônia Integrada e Sustentável.

5G pode chegar ao Norte pelos rios

Seriam mais de R$ 1,5 bilhão investidos na instalação de fibras ópticas no leito dos rios da Amazônia para levar internet a cerca de 10 milhões de habitantes da região Norte. As empresas argumentam que seria mais vantajoso levar a internet por meio de outras tecnologias, como o rádio. Afirmam que além das dificuldades de instalação, seria necessário concretar as fibras ópticas no fundo dos rios para evitar danos e garantir o seu funcionamento.

Leia também: Leilão da tecnologia 5G no Brasil deve ocorrer em julho que vem

Cálculos preliminares da Anatel indicam que os blocos das quatro faixas de frequências destinadas à telefonia 5G custarão, no máximo, R$ 35 bilhões. As frequências são como avenidas no ar por onde as empresas fazem trafegar os dados. Nessa conta, não estão incluídas as obrigações da internet por fibra óptica na região Norte nem a construção de uma rede privativa para o governo federal.

Educação no fim da fila das prioridades

Enquanto isso, o presidente da República vetou totalmente o projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional que pretendia garantir acesso à internet para alunos e professores da rede pública. O Congresso Nacional ainda pode derrubar o veto, mas não há previsão de data. Cerca de 30% das 140 mil escolas públicas do país não têm nenhum acesso à internet.

A medida determinava repasse de R$ 3,5 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios. Os recursos seriam sairiam do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Os recursos garantiriam 20 gigabytes de acesso à internet por mês para todos os professores do ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais. Os alunos da rede pública do ensino fundamental e médio de famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas também seriam beneficiados.

Falta internet nas escolas no leilão 5G

Em outra frente, parlamentares da Comissão de Educação e do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados que acompanha a implantação do 5G no país cobram a inclusão no edital da obrigatoriedade de as empresas garantirem a conexão para as escolas da rede pública. A medida poderia atender 14 mil escolas.

Porém, embora o leilão para explorar o 5G no país tenha sido adiado para julho, a preocupação do governo é não atrasar o cronograma quando se trata de investir em educação.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Euler de Morais, afirmou, em audiência com os parlamentares na última semana, que alterações no edital podem atrasar ainda mais a licitação. De acordo com ele, todo o processo para a publicação do certame teria de ser refeito.

Leia também: Internet 5G será uma revolução tecnológica abrangente

Autorreforma defende acesso às tecnologias

Autorreforma do PSB defende a importância do uso das tecnologias para melhorar a produção dos pequenos agricultores, com a inovação e a economia criativa como um dos eixos do desenvolvimento sustentável do país.

“Nesse contexto é necessário, com urgência, aumentar a produtividade e a densidade tecnológica do conjunto da atividade agropastoril, de modo a preservar as áreas de floresta, a biodiversidade, o modo de vida de populações tradicionais e povos indígenas.”
Autorreforma do PSB

Para garantir acesso aos recursos, uma das medidas defendidas é o fortalecimento do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) para promover a ampliação ou modernização da estrutura produtiva nos estabelecimentos rurais.

Os pequenos produtores têm acesso a apenas 14% de todo o financiamento disponível para a agricultura e se concentram em apenas 23% das terras agriculturáveis no país. Enquanto a agricultura familiar no Brasil é a principal produtora dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros – 70% do que é consumido.

“Diferente das monoculturas desenvolvidas pelo agronegócio, esse tipo de manejo do solo produz alimentos variados, e é realizado quase sempre com respeito ao solo e ao ecossistema, e é feito por brasileiras e brasileiros que tem a terra como a principal fonte de sustento”.

Agricultura familiar é essencial para a economia

A agricultura familiar diferencia-se dos demais tipos de agricultura pois a gestão da propriedade é compartilhada pela família e os alimentos produzidos constituem a principal fonte de renda para essas pessoas. No Brasil, a atividade envolve aproximadamente 4,4 milhões de famílias e é responsável por gerar renda para 70% dos brasileiros no campo.

Isso não quer dizer que o PSB seja contra o agronegócio. Na avaliação do partido, o setor representa importante fator de fortalecimento da economia brasileira e das exportações.

“A Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO) aponta que a agricultura mundial terá de ampliar em 80% a produção de alimentos, até 2050, para atender às necessidades de uma população projetada de 9,7 bilhões de pessoas. Nesse cálculo, o Brasil deverá responder por metade desse montante.”
Autorreforma do PSB

O MESTRE PHILIPPE


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Anthelme Nizier Philippe nasceu em Rubathier município de Loisieux, numa quarta-feira (25.04.1849), e morreu numa quarta-feira (02.08.1905).
Quando sua mãe engravidou foi visitar a Cura d’ ars que lhe revelou que o filho que estava no seu ventre será muito elevado.
Com 14 anos mudou-se para LYON onde foi acolhido por seu tio Vachool.

“Ao nascer, trovões e relâmpagos anunciaram sua chegada, enquanto uma enorme estrela – a mesma que brilhará no dia do seu batismo fazia sua aparição no céu límpido. Já desde muito pequeno, bastava-lhe traçar com seu cajado um círculo na terra para que o gado não saísse de seus limites. Aos treze anos, realizava sua primeira cura. Nunca obteve o título de médico, e todos o consultavam. E as perguntas que lhe eram feitas respondia invariavelmente: “Eu estava lá quando houve a criação; e lá estarei no final“. “Jamais lhes disse que fui um dos apóstolos de Cristo. Sou um pobre pecador dos tempos de nosso senhor Jesus Cristo; eu estava com os apóstolos, isso é tudo”.

A França negou-lhe o diploma de doutor, mas foi reconhecido como médico honorário em Roma e a Academia Imperial de Medicina Militar de São Petersburgo lhe deu o título de doutor em Medicina. Raramente cobrava suas consultas e quando o fazia distribuía o dinheiro entre os necessitados. O pagamento que exigia era que o consulente perdoasse seus inimigos, pusesse fim a uma rixa, se comprometesse a não falar mal do próximo e se arrependesse sinceramente de uma falta cometida.

Havia um contraste muito grande entre seus ensinamentos, muito simples e seus vastos conhecimentos que constituíam uma ciência correta e universal. Isto lhe permitia um intercâmbio de opinião entre profissionais como advogados, botânicos, físicos e médicos aos quais assombrava com a identificação de uma planta desconhecida, uma antiga jurisprudência caída no esquecimento, o acerto em um diagnóstico ou a resolução de um problema aparentemente insolúvel. Em todos os casos, suas indicações são precisas e vão diretamente ao âmago da questão. A resposta a este enigma tornou-se mais difícil na medida em que, ao contrário do que seria de se esperar, em sua casa havia pouquíssimos livros, sendo todo o seu tempo livre investido no seu laboratório do que em leitura. Em seu laboratório desenvolvia incansavelmente seus profundos conhecimentos em matéria de química, alquimia e toda as suas aplicações. Ele construiu todos os aparelhos do seu laboratório.

***Um dos trabalhos mais importantes é o que relaciona as cores com os sons e sua influência sobre o organismo e afirmava: “ mais adiante, será possível curar certas enfermidades utilizando-se os sons correspondentes. Será muito simples”.***

Seu genro, doutor Emmanuel Lalande, casado com sua filha Vitoria, faz uma descrição das mais perfeitas da personalidade do sogro: “Era tão grande em conhecimentos, tão livre, que nenhuma de nossas medidas se adaptava a ele. Lógica, moral, sentimento familiar, todo isso não era para ele o que é para nós, porque a vida inteira se apresentava como um conjunto em que o passado e o futuro estavam ligados para formar um todo espiritual, do qual conhecia a natureza, a essência, as razões, as leis; em uma palavra, as engrenagens. E com seus feitos, suas curas morais e físicas, seus ato de ciência ou de milagre, proporcionavam as provas de que seus ensinamentos eram verdadeiros”.

Em sua casa na Rua Tête D’or atendia a muita gente e pedia que em sinal de agradecimento por sua cura cada um fizesse suas orações. Em meio a essa atmosfera de bondade, espiritualidade e confiança que ele sabia criar a seu redor, exige de cada um o cumprimento de um gesto de vontade que forje o caráter, que o modele, até conseguir vencer o egoísmo e transformar todas as tendências negativas em atos de amor ao próximo.

ECONOMIA VERDE


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Venda de carbono: Saiba o que é e como calcular o carbono equivalente

Por

 Redação Pensamento Verde

 

Fonte: Depositphotos O mercado de carbono foi criado com a intenção de diminuir as emissões de gases estufa.

O Mercado de Carbono é uma resolução da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1992. Mas o que isso quer dizer exatamente?

Este tratado foi firmado por quase todos os países do mundo e tem como principal objetivo estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Porém, medidas mais rígidas para controlar suas emissões só apareceram a partir do Protocolo de Kyoto, tratado internacional que possui fortes compromissos para controlar o efeito estufa.

O Protocolo propõe um calendário no qual seus países membros, principalmente os mais industrializados, tenham a obrigação de reduzir a emissão de gases em pelo menos 5,2% em relação aos níveis apresentados em 1990. O período estipulado para a redução foi de 2008 a 2012, também chamado de primeiro período de compromisso.

Por ano são lançadas mais de 46,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, sendo ele o principal causador do aquecimento global e para reduzir tais danos foi criado o mercado de carbono. Nesse mercado, uma tonelada de COcorresponde a um crédito de carbono, porém, a redução de outros gases também pode ser convertida em créditos, criando-se assim o Carbono Equivalente.

Para calculá-lo é preciso saber o poder destrutivo das moléculas de cada gás que causa o efeito estufa. Este conceito é conhecido como Potencial de Dano Global (Global Warming Potential – GWP) e nos permite saber o quão prejudicial é a emissão de uma mesma quantidade de cada um desses gases. Esse resultado é baseado na eficiência radioativa do gás, ou seja, na sua capacidade de absorver calor e em sua meia-vida, estipulando normalmente um período de 100 anos.

O Potencial de Dano de cada gás significa o quanto ele interfere no efeito estufa em um século, comparado a uma quantidade equivalente de COemitida nesse mesmo período.

Além do Mercado de Carbono existe também o Mercado Voluntário. Nele, empresas, ONGs, instituições, governos e cidadãos comuns podem tomar a iniciativa de reduzir emissões voluntariamente. Ele abre portas para a inovação, já que não precisa seguir muitas das regras pré-estabelecidas como ocorre no Protocolo de Kyoto, e abrange projetos de menor escala que muitas vezes seriam considerados invisíveis ou insignificantes.

Como calcular o carbono equivalente

Veja a tabela abaixo que exemplifica o índice de GWP de CO2 e Metano. A molécula de dióxido de carbono sempre terá índice de GWP igual a 1.

GásGWP relativo/COem 100 anos
Dióxido de Carbono (CO2)1
Metano (CH4)23

Neste contexto, o metano (CH4)tem um potencial de dano 23 vezes maior que o CO2, ou seja, ao emitir 1kg de metano tem-se o mesmo efeito que emitir 23 kg de CO2. 1 kg de COvale 0,2727 kg de carbono equivalente, já que é considerado apenas a massa das moléculas de carbono em um quilo de CO2. Por isso:

GásCarbono Equivalente
Dióxido de Carbono0,273
Metano6,27

O Carbono Equivalente é calculado através do valor do GWP relativo multiplicado por 0,2727. (GWP relativo x 0,2727). A partir desses dados podemos ilustrar uma venda. Suponha que uma tonelada de Carbono Equivalente valha mil dólares no mercado, portanto uma tonelada de COvaleria 273 dólares, e a de metano 6270 dólares.

Meio ambiente


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O que é Carbono Azul e por que ele é importante?

Com informações da Sociedade Norte-Americana de Ciências do Solo – 13/10/2022

O que é Carbono Azul?

Os pântanos de maré ocorrem em todo o mundo e armazenam grandes quantidades de carbono em seus solos.
[Imagem: B. Parrish]

Melhor que todas as florestas

“Carbono azul” é um termo para o carbono capturado pelos oceanos e ecossistemas costeiros do mundo. Florestas de mangue, pântanos de maré e leitos de ervas marinhas são as principais áreas costeiras com vegetação que armazenam grandes quantidades de carbono.

Ele não é realmente azul, certamente – o nome refere-se à cor do oceano -, mas o carbono azul é uma ferramenta essencial na redução dos efeitos das mudanças climáticas.

O que poucos sabem é que, apesar de sua pequena extensão global, os ecossistemas de carbono azul armazenam quantidades muito maiores de carbono por unidade de área do que as florestas de terra firme, explica Lori Gorczynski, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA.

O carbono se move através de um ciclo na Terra: Ele é intercambiado entre a atmosfera, os oceanos e a superfície terrestre em diferentes formas. O dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é usado pelas plantas para o seu metabolismo. As plantas então armazenam o carbono em várias formas de carboidratos e proteínas. Quando elas se decompõem, o carbono é liberado de volta para a atmosfera, criando um ciclo de carbono.

O que os cientistas acreditam é que a liberação de CO2 pelas atividades humanas está alterando esse equilíbrio, contribuindo para as mudanças climáticas e, sobretudo, para o aumento da temperatura média do planeta. Assim, evitar que o dióxido de carbono vá para a atmosfera tornou-se uma questão premente.

Sumidouro de carbono

As florestas terrestres são largamente reconhecidas por seu papel no ciclo do carbono, mas os ecossistemas de carbono azul são altamente produtivos no armazenamento de carbono. A princípio, eles capturam e armazenam carbono em sua biomassa viva acima do solo (caules, folhas e galhos), como uma floresta de terra firme. Mas é o que acontece abaixo da superfície que torna os ecossistemas costeiros mais eficientes no armazenamento de carbono do que os terrestres.

Em uma floresta terrestre, o material vegetal que vai ao solo é exposto ao ar e se decompõe. Nos oceanos e ecossistemas costeiros, o solo está frequentemente debaixo d’água o tempo todo, ou exposto a um molhamento contínuo das marés. Esses solos são deficientes em oxigênio, que é necessário para decompor a serapilheira, a camada de folhas e galhos que cobre o solo de uma floresta.

Assim, os dejetos vegetais em ecossistemas de carbono azul não se decompõem tão rapidamente quanto seus equivalentes terrestres. Sem oxigênio, os microrganismos do solo responsáveis pela decomposição da matéria orgânica não são capazes de trabalhar com a mesma eficiência. Isso permite que o carbono se acumule e fique preso nos solos por longos períodos de tempo – tornando-os ótimos no armazenamento de carbono.

Entre metade e 99% do carbono azul armazenado em florestas de mangue, pântanos de maré e leitos de ervas marinhas, está localizado abaixo da superfície, nos solos e sedimentos. Se não perturbadas, essas áreas atuam como sumidouros de carbono a longo prazo. Lá, o carbono pode permanecer sequestrado por milênios!

O que é Carbono Azul?

Um tapete de raízes pode ser visto na extremidade direita da fita métrica. A camada cinza, de solo mineral, contém menos carbono.
[Imagem: M. Ricker]

Serviços ecossistêmicos

Os ecossistemas de carbono azul também são influenciados pelas marés e correntes oceânicas (por isso o “azul” vem da cor do oceano), que podem transportar carbono orgânico de fontes externas para o ecossistema, que é então enterrado e armazenado.

Além de seu valioso papel no ciclo global do carbono, os ecossistemas de carbono azul fornecem muitos serviços ecossistêmicos adicionais, incluindo proteção contra inundações e tempestades e filtragem de poluentes e sedimentos. Eles são um habitat essencial que suporta a biodiversidade e a pesca.

Apesar disso, eles estão entre os ecossistemas mais ameaçados do mundo.

Um terço das áreas de manguezais, pântanos e ervas marinhas já estão perdidos por décadas de dragagem, enchimento, desenvolvimento e poluição. Além disso, a mudança climática e o aumento do nível do mar associado têm o potencial de inundar e erodir pântanos de maré e florestas de mangue.

Quando esses ecossistemas são danificados ou erodidos, o carbono que já foi armazenado é liberado de volta ao ciclo do carbono, onde pode entrar na atmosfera como CO2. Por isso, é importante restaurar e proteger esses ecossistemas para que possam continuar armazenando carbono azul e atuando como um “sumidouro” de carbono.

Amyr  Amiden


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Amyr Amiden segurando o Livro ‘Transcomunicação – O Fenômeno Magenta‘ de Pierre Weil .

“Amyr é um brasileiro de origem árabe, residente em Brasília-DF, descendente de famílias de emigrantes que vieram da Arábia Saudita para o Brasil. Amyr despertou seus poderes de psicocinese desde os 7 anos de idade, conseguia mover os objetos com a sua força mental e ao seu redor ocorriam fenômenos de ‘Poltergeist’, os objetos levitavam, os metais entortavam, ocorriam estranhos fenômenos de luzes paranormais etc. Aos 9 anos de idade, Amyr começou à realizar fenômenos de materialização de objetos vindos do nada, os objetos surgiam em pleno ar, caiam no chão e assustavam os membros da sua família. Logo, Amyr descobriu que podia desmaterializar o seu corpo, tornando-se impalpável como um fantasma e invisível, e depois podia reverter à forma sólida comum. Várias vezes os familiares de Amyr viram ele levitando, flutuando ou semi-desmaterializado, o que assustava bastante a sua família. Achando que Amyr estava possuído pelos Djinns (Demônios na cultura islâmica), o Pai de Amyr levou-o para ser analisado por um Sheik da Religião Muçulmana. O Sheik era integrante de uma Escola Mística Sufi, e logo percebeu que Amyr não estava possuído, mas era um Abdal (‘Um Transformado’), nome que os Mutantes Paranormais são chamados no Misticismo Sufi. Depois disso, Amyr começou a ser ensinado pelos Sufis, que foram explicando as origens dos seus poderes, e orientando-o no seu Desenvolvimento Mental e Espiritual. Aos 10 anos de idade, Amyr começou à treinar os seus dons de materialização de objetos, conseguindo teleportar qualquer tipo de objeto de um local distante para as suas mãos. Certo dia, a mãe de Amyr estava chorando de saudades da sua terra natal na Arábia Saudita, Amyr ficou triste ao ver aquela cena, concentrou-se mentalmente na foto de um Oasis com Tamarindeiras que existia na sala da sua casa… de repente Amyr percebeu que seu corpo desmaterializou-se; ele teleportou-se para um local que não conhecia, mas que reconheceu ser um deserto com várias árvores de Tamarindos. De repente, um homem alto e misterioso, vestindo um turbante azul, deu uma fruta de tamarindo e algumas folhas para Amyr segurar e disse: “Volte, criança… leve este presente para a tua mãe!” E logo depois Amyr materializou-se novamente na sala da sua casa, assustado e aturdido! Com a fruta de Tamarindo nas mãos, levou-a para a sua mãe, que caiu em prantos ao ver esta fruta nativa da Arábia! Os poderes de Amyr tornaram-se conhecidos por toda a Comunidade Muçulmana, e logo os Mestres Sufis levavam pessoas doentes para Amyr tratar. Ele colocava as mãos em cima do ferimento, concentrava-se, e logo a pessoa curava-se instantaneamente. As emissões de Bioenergia de Amyr eram extremamente potentes, anulavam a dor e cicatrizavam qualquer tipo de ferimento! Amyr fazia também a energização da água, colocada dentro de jarros, e que transformava-se em remédio para ser bebida pelos doentes! Amyr começou também a desenvolver a telepatia e a vidência, podendo enxergar qualquer energia não-visível aos olhos humanos comuns! Começou à ter contatos telepáticos com estranhos Seres Energéticos, eram seres altos, com mais de 2 metros de altura, de face alongada, que brilhavam numa Luz esverdeada fosforescente! Estes Seres apareciam à noite no quarto de Amyr, materializavam-se e conversavam com ele, orientando-o como usar os seus poderes de forma positiva e saudável! Amyr achava que eles eram extraterrestres devido à luz esverdeada que eles emitiam, mas os seres explicaram que eram mutantes interdimensionais, seres mais evoluídos do que os humanos, mas pertencentes à uma evolução paralela e não-hominídea do nosso próprio planeta. Eles se denominam de “Grupo Magenta” ou “Anjos”, são seres mais evoluídos do que o homem terrestre e ensinaram à Amyr como Controlar e Amplificar os seus poderes de Teleportação de Objetos. Com o auxílio do Grupo Magenta, Amyr aprendeu à teleportar Objetos à distância e depois rematerializá-los onde desejar, para espanto total das pessoas que presenciavam tais fenômenos. Várias vezes, Amyr demonstrou também fenômenos de transformação de um substância em outra, como cerveja em outras bebidas, vinho ou água, óleos que apareciam do nada etc. Durante uma época da sua juventude, todas as bebidas das refeições se impregnavam de perfume, tornando-as intragáveis! A Partir dos 20 anos de idade, Amyr começou a exalar perfumes paranormais, vindos do nada, por todos os ambientes por onde ele transitava! Os sufis o apelidaram de “O homem dos perfumes milagrosos”, que deixava as Mesquitas cheias de doces aromas de cânfora, mel, rosas, lírios, alfazema ou eucalipto! Amyr tornou-se um Paranormal extremamente respeitado na comunidade muçulmana de Brasília, e sua fama extrapolou as fronteiras do nosso país. Amyr, porém, é totalmente avesso à publicidade de mostrar os seus Poderes em programas de TV, ele foi convidado para fazer aparições nos Programas Globo Repórter, Fantástico, SBT, SBT Repórter e vários outros, mas sempre recusou-se à isso. Amyr é um discípulo de Mestres Sufis Islâmicos, por isso ele não aceita dinheiro e nem presentes para curar ou para fazer suas demonstrações de Psicocinese. A Lei Islâmica é muito rígida em relação a tais assuntos de poderes psíquicos, e Amyr seria considerado um Traidor dos ensinos do Al-Korãn se ele passasse a cobrar pelas suas Curas ou Demonstrações! Apesar de ser contrário à publicidade, Amyr teve contatos com dezenas de pesquisadores de Brasília, que puderam atestar e ver por si mesmos seus fantásticos poderes de teletransportação, levitação, cura, etc. Ele tornou-se amigo da Médica e pesquisadora francesa Janine Fontaine, que escreveu um livro sobre os poderes de Amyr, editado em 1987 na França. Tornou-se amigo também do famoso Psicólogo Pierre Weil (1924 – 2008), que assistiu diversas vezes as Materializações e Teleportes realizados por Amyr, e que foram assistidos também por outros Psicólogos do círculo de amigos de Pierre Weil. Pierre Weil escreveu um livro chamado “Lágrimas de Compaixão”, editado em 1999, onde faz um extenso relato das Teleportações e Poderes de Amyr. A convite de Pierre Weil, Amyr foi estudado e investigado pelos pesquisadores da UNIPAZ Brasil – Universidade Holística Internaciona, entre 1994 e 2001, que procuraram explicar as causas das suas paramaterializações e teleportações que aparentemente contrariam as leis da física comum! Amyr foi estudado pelos mais importantes pesquisadores da UNIPAZ durante 8 dias consecutivos, e conseguiu realizar 20 sessões de demonstrações parafísicas, com a realização de 91 Fenômenos Parafísicos diferentes. Os pesquisadores da UNIPAZ documentaram os seguintes fenômenos: 
1- MATERIALIZAÇÕES DE OBJETOS:
A- Pedaços de metal;
B- Medalhões com inscrições;
C- Colares de Marfim;
D- Pedras preciosas e joias;
E- Diamantes;
F- Folhas e pétalas de flores cheias de perfume;
G- Mandalas que apareciam em guardanapos, portas e paredes;
H- Óleos perfumados que apareciam exsudando nas paredes.
2- TELEPORTAÇÃO DE:
A- Um livro raro sobre Yoga datado de 1922;
B- Pedras preciosas, medalhas, joias, teleportadas de um lugar para outro;
C- Pertences dos pesquisadores, que sumiam e depois se rematerializavam novamente.
Perguntado pelos pesquisadores sobre como ele podia fazer tais proezas, aparentemente impossíveis e “mágicas”, Amyr disse que desde criança ele podia “entrar” nos locais além do nosso espaço-tempo, ali ele detecta telepaticamente onde está o objeto ou então os seus amigos Ultradimensionais mostram o objeto para ele, eles teleportam o objeto até o local; ou então o próprio Amyr teleporta-se até lá e traz o objeto desmaterializado na forma de um modelo de energia, depois ele faz o objeto se rematerializar de novo na nossa Dimensão Física. Amyr também disse que se o objeto não puder ser teleportado por algum motivo, os seus amigos Ultradimensionais simplesmente criam uma “Cópia” etérica do Objeto, que torna-se fisicamente estável por algumas horas, e depois desmaterializa-se novamente!”