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GLÂNDULA PINEAL


ou epífise , é uma glândula endócrina, ou seja, ela produz hormônios que são liberados e transportados na corrente sanguínea a diversos órgãos-alvo. Essa glândula está localizada no diencéfalo, próximo ao centro do cérebro dos mamíferos, mede 5 por 8 mm e pesa cerca de 150 mg

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Ser “Empata”🌸

Os Empatas são pessoas com uma sensibilidade extrema e que conseguem sentir as energias do ambiente e das pessoas que as cercam.

Costumam ter grandes variações de humor, uma vez que a forma como se sentem é influenciada por sons, cheiros, lugares, animais e, inclusive, aspectos climáticos.

Por causa dessa hipersensibilidade, sentem-se frequentemente sobrecarregados .
A intuição é o filtro pelo qual eles experimentam o mundo.

São naturalmente doadores, espiritualmente sintonizados e bons ouvintes.
Os empatas são comumente reconhecidos através das seguintes características:

– Sofrem constantes oscilações inexplicáveis de humor e estado de
espirito;
– Percebem os sentimentos das outras pessoas sem esforço;
– Sentem fortes impactos emocionais em todos os lugares;
– Recebem pedidos de ajuda ou são atraídos para quem precisa ser
auxiliado;
– Sentem prazer e necessidade em passar algum tempo sozinho.

Ainda, os empatas podem identificar-se como pessoas que preferem não assistir televisão, detectam mentiras com facilidade, prezam por liberdade, são mais suscetíveis a experiências paranormais por serem altamente sensitivos e possuem grande interesse pela espiritualidade, magia, misticismo e o sobrenatural.

Ser empata é um caos, só quem é sabe o peso de lidar com certas energias. Sem contar a responsabilidade que carregam

Você é empata? See Less = Veja menos

Os Reinos Perdidos (10): Tiahuanaco, a Baalbek do Novo Mundo


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Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO

Todas as lendas na Cordilheira dos Andes, independentemente de sua versão, apontam para o lago Titicaca como o lugar onde a vida humana se iniciou, onde o grande deus Viracocha criou o mundo e as criaturas. É o local onde a humanidade reapareceu depois do Dilúvio, onde os an­cestrais dos incas receberam um cetro de ouro para fundar a civilização andina. Se isso for ficção, é apoiada por um fato in­contestável: exatamente   às margens do Titicaca encontramos primeira e maior cidade das Américas, Tiahuanaco.

Livro, OS REINOS PERDIDOS (The Lost Realms), da série de livros Crônicas da Terra, Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO  de Zecharia Sitchin

Capítulo 10 – A BAALBEK DO NOVO MUNDO

Sua magnitude, o tamanho de seus monólitos de pedra, as intrincadas gravações sobre os monumentos, suas estátuas, surpreendem to­dos os visitantes que estiveram em Tiahuanaco (como é chamado o local), desde que o primeiro cronista a descreveu para os eu­ropeus. Todos se perguntam quem construiu essa cidade, e de que forma, além de ficarem intrigados pela sua antiguidade.

Ain­da assim, o maior enigma é o próprio local: um local desolado, quase sem vida, situado a quase 4 quilômetros de altitude, elevado entre os picos andinos permanentemente cobertos de neve. Por que alguém se daria ao trabalho de levantar construções ciclópicas de pedra, que precisavam ser extraídas e trazidas de muitos quilômetros de distância, nesse deserto sem árvores, frio e varrido por ven­tos fortes?

O Lago Titicaca e ao fundo picos das montanhas nevadas da Cordilheira dos Andes.

Esse pensamento abalou Ephraim George Squier quando ele chegou ao lago Titicaca, um século atrás. Ele escreve em Peru Illustrated (“Peru Ilustrado”): “As ilhas e promontórios do lago Titicaca são, em sua maior parte, desertas. As águas escondem uma va­riedade de peixes estranhos, que contribuem para sustentar uma população escassa, numa região onde a cevada só amadurece em condições muito favoráveis e o milho, de tamanho diminuto, tem o seu desenvolvimento mais precário; onde a batata, enco­lhida às menores proporções, é amarga; onde o único grão exis­tente é o quina e onde os únicos animais nativos que servem de comida são a Viscacha, a Lhama e a Vicunha”.

Ainda assim, “nesse mundo sem árvores, se a tradição for nossa guia, foi desenvolvido o germe da civilização incaica”, a partir de uma “civilização original, mais antiga, que esculpia suas memórias em pedras enormes, dei­xando-as na planície de Tiahuanaco, e de quem não sobrou nenhuma tradição, exceto a de que o trabalho ali executado fora obra de gigantes dos tempos antigos, que o teriam feito numa única noite”.

Um pensamento diferente, entretanto, atingiu Squier enquanto ele subia um promontório que dominava o lago e o antigo local. Talvez ele tivesse sido escolhido pelo seu isolamento, talvez pelas montanhas ao redor, ou por causa da vista entre os picos. De uma serra a sudoeste da planície onde o lago está situado, perto de onde as águas fluem para o rio Desaguadero, ele podia divisar não só o lago, com suas ilhas e penínsulas ao sul, mas também os picos nevados para o leste.

Lago Titicaca e ao fundo a Cordilheira dos Andes.

Squier fez um esboço do local e escreveu: “Aqui, a grande cadeia de picos nevados dos Andes explode em toda a sua ma­jestade. Dominando o lago está o vulto maciço do Illampu, ou Sorata, a coroa do continente, a maior montanha nas Américas, rivalizando em altura aos monarcas do Himalaia, ou até igua­lando-os, cuja altitude, segundo estimativas, deve se situar entre 7.600 e 8.200 metros”. Mais ao sul, a cadeia de montanhas e picos “termina no grande Illimani, com 7.467 metros de altitude”.

Entre a cadeia ocidental, em cuja ponta Squier esteve, e as mon­tanhas gigantes para o leste, estende-se a depressão ocupada pelo lago Titicaca e suas margens meridionais. “Talvez em nenhum lugar do mundo, um panorama tão diversificado e grandioso possa ser con­templado de um único ponto de observação”. O grande altiplano central do Peru e da Bolívia, em sua parte mais larga, com os seus rios e lagos, planícies e montanhas, emoldurado pela cordilheira dos Andes, faz com que qualquer observador sinta-se olhando para um mapa.

Seriam essas características geográficas e topográficas a razão para a escolha do local — na borda de uma grande bacia plana, com dois picos que não se destacam apenas no solo, mas também no céu — assim como aconteceu com os dois picos do monte Ararat (5.180 e 3.960 metros) e as pirâmides de Gizé, que serviram para marcar o caminho para os anunnaki aterrissarem na Terra?

Titicaca_lago-mapa

Sem o saber, Squier levantou a analogia, pois intitulara o ca­pítulo descrevendo as ruínas antigas como “Tiahuanaco, a Baalbek do Novo Mundo”. Essa foi a única comparação na qual ele pôde pensar — comparação com um lugar que identificamos como o ponto de pouso dos nefilim, onde Gilgamesh colocou os pés, há cerca de 5 000 anos passados.

O grande explorador de Tiahuanaco, neste século, sem dúvida foi Arthur Posnansky, um engenheiro europeu que se mudou para a Bolívia e devotou sua vida a descobrir os mistérios dessas ruínas. Em 1910 ele se queixava de encontrar, a cada visita, menos peças, pois tanto os nativos locais, como os construtores de La Paz, e até mesmo o próprio governo, arrancavam sistematica­mente os blocos de pedra, não por seu valor artístico ou arqueo­lógico, mas para utilizar como material de construção, principal­mente nas estradas de ferro. Meio século antes, Squier fizera a mesma queixa.

Ele observara que a cidade mais próxima, Copa­cabana, fora construída, da igreja às casas dos habitantes, com pedras arrancadas das ruínas antigas, utilizadas como se fossem uma pedreira. Descobriu que até mesmo a catedral de La Paz fora erigida com pedras de Tiahuanaco. Ainda assim, o pouco que sobrou — principalmente por causa do tamanho — o im­pressionou a ponto de perceber que eram as ruínas de uma ci­vilização desaparecida muito antes do surgimento dos incas, uma civilização contemporânea à do Egito e às do Oriente Médio.

As ruínas indicam que as estruturas e os monumentos foram construídos por um povo dotado de uma arquitetura única, per­feita e harmoniosa — mas, “sem sinais de ter tido uma infância, um período gradual de desenvolvimento”. Não era de admirar, portanto, que os nativos dissessem aos espanhóis que essas es­truturas haviam sido feitas por gigantes, do dia para a noite.

Pedro de Cieza de León, que viajou pelo território do Peru e da Bolívia entre 1532 e 1550, em suas Crônicas, considera as ruínas de Tiahuanaco como “o local mais antigo de todos os que já descrevi”. Entre os edifícios que o impressionaram, estava uma “colina feita pelas mãos dos homens, numa grande fundação de pedra, cuja base media 275 por 122 metros e 36 metros de altura”.

tiahuanaco-estátua

Além, ele viu “dois ídolos de pedra, na forma de figuras humanas, com as feições esculpidas com tamanha habilidade, que pareciam ter sido criadas pela mão de um mestre”. “São tão grandes que lembram pequenos gigantes e agora está claro que usavam um tipo de roupa diferente das usadas pelos nativos daquelas pa­ragens e parecem ter algum tipo de ornamento na cabeça.”

Nas cercanias, ele encontrou as ruínas de outro edifício, com uma parede “muito bem construída”. Tudo parecia erodido e antigo. Em outro lado do sítio arqueológico, deparou-se com pedras tão grandes, “que ficamos maravilhados de pensar nelas e refletir sobre a força humana que pode tê-las transportado até o local onde hoje repousam”, muitas delas “esculpidas de várias formas, algumas como um corpo humano, que poderiam ter sido ídolos”.

Perto do muro e dos blocos largos de pedra ele viu “muitos buracos e lugares ocos no chão”, que o intrigaram, e para oeste, “outras ruínas antigas, entre elas muitos portais, com seus um­brais, lintéis e soleiras feitos de um só bloco”. Ele imaginou, corretamente, que dos portais saíam rochas ainda maiores, sobre as quais eles estavam dispostos, com quase 10 metros de largura, 5 ou mais de comprimento e 2 de profundidade. Ele afirma, chocado: “todo o conjunto — o portal, os umbrais e o lintel — era feito de um único bloco de pedra”.

Acrescenta ainda: “o tra­balho é grandioso, suntuoso, quando se considera tudo”. E: “não consigo entender com que instrumentos ou ferramentas puderam fazer isso. E’ certo que para trabalhar essas grandes pedras e deixá-las como as encontramos, as ferramentas precisariam ser muito melhores do que as utilizadas atualmente pelos índios”.

De todos os artefatos encontrados pelos primeiros espanhóis, descritos com tanta sinceridade por Cieza de León, os portais colossais em monobloco ainda estão onde caíram. O local, a pouco menos de dois quilômetros a sudoeste do corpo principal das ruínas de Tiahuanaco, era considerado pelos índios Puma-Punku como uma área separada. Porém, hoje em dia, é considerado parte da metrópole maior que circundava Tiahuanaco, uma área medindo 1,5 x 3 quilômetros.

tiahuanaco_mapa

As ruínas impressionaram cada viajante que colocou os olhos nelas durante os últimos dois séculos. Contudo, quem as des­creveu cientificamente foram dois pesquisadores alemães, A. Stübel e Max Uhle (Die Ruinenstaetíe von Tiahuanaco im Hochland dês Alten Peru – “As Ruínas de Tiahuanaco no Altiplano do Alto Peru”), em 1892. As fotografias e esboços que acompanharam seu trabalho mostraram que os gigantescos blocos caídos com­punham várias estruturas de grande complexidade, como, por exemplo, o edifício a leste do local.

O edifício, que caiu, era composto de quatro partes e possuía uma enorme plataforma, com ou sem as partes que formavam um corpo só, tanto na vertical, como em outros ângulos. As partes individuais, quebradas, pesavam cerca de 100 toneladas cada uma. São compostas de arenito vermelho. Posnansky (Tiahuanacu: The Cradle of American Man – “Tiahuanaco: O Berço do Homem Americano”) provou, de forma conclusiva, que a fonte desses blocos, pesando três ou quatro vezes mais quando formavam uma única peça, ficava na margem ocidental do lago Titicaca, a 15 quilômetros de distância.

Tais blocos de pedra, alguns medindo 4×3 metros, e mais de meio metro de largura, estão cobertos de depressões, sulcos, ângulos precisos e superfícies em vários níveis. Em certos pontos, os blocos possuem depressões que com certeza tinham a função de segurar grampos de metal, possivelmente, para pren­der cada secção vertical às que ficavam ao redor — um “truque” técnico que vimos em Ollantaytambu. A suposição de que tais grampos fossem feitos de ouro (o único metal conhecido dos incas), não se sustenta, pois o ouro não possui resistência.

Na verdade, esses grampos eram feitos de bronze. Esse fato é conhe­cido porque foram encontrados alguns deles. Esta descoberta teve enorme significado, pois o bronze é uma liga metálica difícil de produzir, exigindo a combinação de cobre, em certa proporção (cerca de 85-90%), com estanho. Mas, se o cobre pode ser en­contrado em seu estado natural, o estanho precisa ser extraído do minério através de processos metalúrgicos complexos.

Como teria sido obtido esse bronze? Isso pode ser parte do enigma, mas também, uma pista para a sua solução. Deixando de lado a explicação costumeira de que as estruturas colossais de Puma-Panku eram um “templo”, surgem as inevi­táveis perguntas. A que intrincado propósito prático serviriam? Por que despender tamanho esforço e utilizar tecnologias tão sofisticadas?

Ruínas ciclópicas em Ollantaytambo

O arquiteto alemão Edmund Kiss (cuja visualização de como seriam essas construções inspiraram seus planos para os monu­mentais prédios nazistas) acreditava que os montes e as ruínas ao redor da secção de quatro partes eram elementos de um porto, partindo da pressuposição de que o lago se estenderia até ali, na Antiguidade. Essa hipótese deixa aberta, e até reforça, a ques­tão: o que estava acontecendo em Puma-Punku? O que importavam os habitantes e que produtos embarcavam naquela altitude tão erma?

Escavações em andamento em Puma-Punku descobriram uma série de espaços semi-subterrâneos, construídos com blocos per­feitamente trabalhados em pedra. Lembram os da praça rebai­xada em Chavin de Huantar, levantando a possibilidade de que fossem elementos — reservatórios, depósitos e compartimentos-comporta — de um sistema hídrico parecido.

Outras intrigantes descobertas no local podem oferecer mais respostas. Foram encontrados blocos de pedra, completos ou que­brados, componentes de blocos maiores, extraídos, cortados em ângulos, separados e escavados de uma forma assombrosa, com uma precisão que seria difícil reproduzir, usando apenas as fer­ramentas modernas conhecidas. A melhor forma de descrever esses milagres é mostrá-los.

Não existe explicação plausível para essas peças, a não ser sugerir — com base em nosso atual estágio de desenvolvimento tecnológico — que fossem matrizes e formas para a confecção de intrincadas peças de metal; partes de um equipamento complexo e sofisticado, que o homem, seja nos Andes, ou em qualquer outro lugar, não poderia ter, absolutamente, na época pré-incaica.

Vários arqueólogos e pesquisadores que visitaram Tiahuanaco a partir da década de 30 — como Wendell C. Bennett, Thor Heyerdahl, Carlos Ponce Sangines, entre os nomes mais conhe­cidos — apenas centraram suas discussões em torno das con­clusões de Arthur Posnansky, o primeiro a apresentar um estudo completo sobre a região. Sua vasta obra começou a ser publicada em 1914, quando apareceram os vários volumes de Una Metrópole Pré-historica en Ia America del Sur (“Uma Metrópole Pré-histórica na América do Sul”), seguida depois, em 1945, por Tiahuanaco: Cuna dei Hombre de Ias Americas (“Tiahuanaco: Origem do Homem das Americas”). Essa edição, comemorativa aos 12.000 anos de Tiahuanaco, foi honrada com um prefácio oficial do governo bo­liviano (o local terminava na margem boliviana do lago, depois da fronteira com o Peru).

Ruínas de pedras megalíticas de Puma-Punku em Tiahuanaco

Por esse motivo, depois de tudo o que foi dito ou feito sobre Tiahuanaco, a conclusão mais surpreendente (e controvertida) foi a de Posnansky. Segundo o pesquisador, a cidade tinha sido fundada há milênios, constituindo sua primeira fase quando o nível do lago estava cerca de 30 metros mais alto, num período anterior à invasão da área por uma avalanche de água — talvez o famoso Dilúvio — e milhares de anos antes da Era Cristã.

Combinando as descobertas arqueológicas com estudos geológi­cos, da flora e da fauna, e com medidas de crânios encontrados em tumbas e representados em pedra, e utilizando toda a sua perícia técnica de engenheiro, Posnansky concluiu: existiram três fases distintas na história de Tiahuanaco; ela foi habitada por duas raças, pêlos mongolóides e, depois, pelos caucasianos do Oriente Médio e nunca pelo povo negróide.  

O lugar sofreu duas catástrofes, uma motivada por uma forte inundação (o dilúvio, quando a região e o lago estavam ao nível do mar) e, a outra, por algum desastre de natureza não identificado (elevação de toda a região em cerca de mais 3.800 metros de toda a Cordilheira dos Andes no evento cataclísmico durante o dilúvio).

Sem necessariamente concordar com essas conclusões de im­pacto, ou com a datação estabelecida por Posnansky, o fato é que todos os estudiosos que o sucederam nos 50 anos após suas descobertas arqueológicas e sua monumental obra têm aceito e utilizado seus dados e suas ideias. O mapa que realizou do local, com medidas, orientações, e localização dos edifícios principais tem sido usado como plano básico da cidade. Algumas das estruturas em ruínas que ele apontou como importantes, realmente produziram peças arqueológicas de interesse. A aten­ção principal concentrava-se, e ainda se concentra, sobre três ruí­nas básicas.

Uma delas, próxima à parte sul da área, forma uma colina conhecida como Akapana. Provavelmente, foi uma pirâmide com degraus e deve ter servido como fortaleza, conclusão a que se chega pela existência, no seu topo, de uma superfície oval escavada no centro, alinhada com cantarias, certamente para servir como reservatório de água. Presume-se que tenha sido construída para recolher água da chuva e assim garantir o fornecimento de água para os defensores, num eventual cerco à cidadela.

As len­das sobre o lugar, entretanto, falavam que ali havia ouro escon­dido. No século 18, um espanhol chamado Oyaldeburo chegou a receber uma concessão de mineração para o Akapana. Ele cor­tou o lado oriental da colina para retirar a água, procurou no fundo do reservatório, destruiu estruturas de belas cantarias, e cavou fundo na colina, encontrando apenas canais e tubulações.

Tiahuanaco-Akapana-piramide

A destruição, apesar de tudo, revelou não ser o Akapana uma colina natural, mas sim uma estrutura complexa. Escavações atuais mal arranharam a superfície da colina. Elas deram segui­mento, no entanto, ao trabalho de Posnansky, que demonstrou ser o reservatório de arenito provido de engenhosas comportas para regular o fluxo de água pelos canais de cantarias, dotados de encaixes precisos.

O complexo interior do Akapana foi cons­truído de forma a permitir que a água passasse de um nível para outro, alternando secções verticais e horizontais, numa al­tura de 15 metros. Porém, como o percurso corria em ziguezague, essa distância tornava-se muito maior. Ao final, pouco abaixo do fundo do Akapana, a água, que fluía por um bico de pedra, caía num canal artificial (ou dique) com cerca de 30 metros de largura, circundando completamente o local. Seguia dali para ancoradouros ao norte e, de lá, para o lago.

Se o propósito fosse apenas o de drenar a água para prevenir inundações durante a época das chuvas, um simples canal inclinado (como o que foi encontrado em Tuia) teria dado maior vazão de saída. Ali, porém, temos canais em ângulo, construídos com pedras trabalhadas e encaixadas engenhosamente de forma a regular o fluxo de água de um nível para outro. Isso indica alguma técnica de proces­samento — o uso de água corrente para lavar minérios, talvez?

Chegou a ser aventada a possibilidade de algum processa­mento mineral no Akapana pela descoberta, na superfície e no solo removido do “reservatório”, de grandes quantidades de “pedriscos” verde-escuros, variando em tamanho de 2 a 5 centíme­tros. Posnansky declarou que eram cristalinos. Mas nem ele, nem outros (que seja do nosso conhecimento) realizaram testes para determinar a natureza e origem dessas pedrinhas.

A estrutura localizada mais ao centro da cidadela (“K”, no mapa de Posnansky) possuía tantos subterrâneos e semi-subterrâneos que Posnansky achou que poderia ser um local reservado às tumbas. Por todos os lados havia secções de blocos de pedra cortados para funcionar como condutores de água. Porém, esta­vam totalmente desordenados, fato que ele atribui não apenas aos caçadores de tesouros, mas também a exploradores anterio­res, como o conde Crequi de Montfort, que durante suas escavações no local, em 1903, praticamente destruiu tudo o que estava em seu caminho, carregando muitas peças.

O relatório sobre as descobertas e conclusões dessa equipe francesa foi apresentado num livro de George Courty e numa conferência no Congresso Internacional de Americanistas de 1908, pronunciada por Manuel Gonzales de La Rosa. A essência destas descobertas era de que havia “duas Tiahuanacos”, uma de ruínas visíveis, e outra sub­terrânea e invisível.

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O próprio Posnansky descreveu as tubulações, canais e uma comporta (como no topo do Akapana) que encontrou entre as desarrumadas porções subterrâneas da estrutura. Ele descobriu que essas tubulações levavam a vários níveis, conduzindo talvez ao Akapana, e estavam interligadas a outras estruturas subter­râneas na direção oeste (direção do lago). Ele descreveu em palavras e desenhos algumas das estruturas subterrâneas e semi-subterrâneas que encontrou, sem esconder seu assombro pela precisão do trabalho, pelo fato de que as can­tarias eram feitas de andesita, uma rocha dura, e pela sua im­permeabilidade à água.

Ao longo das juntas, especialmente nas gran­des rochas do teto, havia sido espalhada uma camada de cal puro, com cerca de cinco centímetros de espessura, que produzia um efeito estanque. Ele afirma: “Esta foi a primeira e única vez que encontramos o uso do cal em construção pré-histórica na América”. O que se passava naquelas câmaras subterrâneas e porque foram construídas daquela forma tão específica, ele não conse­guiu descobrir. Talvez contivessem tesouros. Sendo assim, há muito teriam desaparecido nas mãos dos caçadores de riquezas.

De fato, ele percebeu que algumas dessas câmaras tinham sido despidas e saqueadas por mestiços iconoclastas da moderna Tiahuanaco. Partes das ruínas que escavou — pedaços de todos os tamanhos e diâmetros — podiam ser vistas na igreja próxima, ou nas pontes e dormentes da moderna estrada de ferro e até mesmo em La Paz. As indicações apontaram para a existência de grandes instalações hídricas em Tiahuanaco. Posnansky de­votou a elas um capítulo inteiro de seu último trabalho, intitulado Rydraulic Works in Tiahuanacu (“Trabalhos Hidráulicos em Tia­huanaco”). Escavações recentes descobriram mais tubulações e canais hídricos, confirmando suas conclusões.

O segundo edifício impressionante de Tiahuanaco não preci­sou de muitas escavações, porque se elevava em sua majestade para que todos o vissem — um colossal portal de pedra, que se ergue sobre a uniformidade do cenário como o Arco do Triunfo em Paris, mas sem desfiles embaixo e sem ninguém para assistir e aplaudir.

Conhecido como a Porta do Sol, foi descrito por Posnansky como “o mais perfeito e importante trabalho […]”, como “um le­gado e um testemunho elegante desse povo culto e da sabedoria e civilização de seus líderes”. Todos os que o viram concordam. Ele é impressionante não apenas por ter sido cortado e esculpido em um único bloco de pedra (medindo “apenas” 3×6 metros e pesando cerca de 100 toneladas), mas também pelos relevos in­trincados e surpreendentes em sua superfície.

O Portal do Sol em Tiahuanaco

Existem nichos, aberturas e relevos esculpidos geometricamente sobre a parte mais baixa do portal e na parte de trás, mas o que impressiona são as esculturas na parte superior frontal. Elas representam uma figura central, quase em três dimensões, embora se trate de um relevo, flanqueada por três fileiras de figuras aladas; imagens representando apenas o rosto da figura central, emolduradas por uma linha em meandros completam a composição.

Há consenso geral de que a figura central e dominante é a de Viracocha, segurando um cetro, arma, ou um raio na mão direita, e um forcado na outra mão. Essa imagem aparece em muitos vasos, panos e peças encontrados do sul do Peru e nas terras circundantes, indicando o raio de influência que os estudiosos julgam ter tido a cultura de Tiahuanaco. Ao lado desse deus se alinham atendentes com asas, dispostos em três fileiras horizontais, oito em cada lado da representação central. Posnansky ob­servou que apenas os primeiros cinco de cada lado são esculpidos no mesmo relevo pronunciado que a divindade; os outros, si­tuados nos extremos, são menos profundos, indicando que foram esculpidos posteriormente.

Ele desenhou a figura central, os meandros abaixo dela e os quinze espaços originais em cada lado, concluindo que aquele era o calendário do ano de doze meses, começando no equinócio de primavera (setembro no hemisfério sul). A figura central, mostrando sua divindade de corpo inteiro, segundo Pos­nansky, representava o mês e o equinócio da primavera. Como o “equinócio” representa a época do ano em que o dia e a noite são iguais, ele concluiu que o segmento sob a figura central, que se situava no centro da linha em meandros, representava o outro mês de equinócio, ou seja, março.

Ele, então, designou os meses em sucessão aos outros segmentos no interior dos meandros, observando que os dois segmentos da ponta seriam os meses extremos, quando o Sol se afasta, nos solstícios de junho e de­zembro, época em que os sacerdotes soavam as trompas para chamá-lo de volta. A Porta do Sol, em outras palavras, era um calendário de pedra.

Em detalhe, os entalhes no Portal do Sol

Para Posnansky, tratava-se de um calendário solar, porque não só estava aparelhado para marcar o equinócio da primavera, como também marcava os outros equinócios e solstícios. Era um calendário de 11 meses de 30 dias cada um (o número de atendentes alados sobre o meandro), mais um mês “grande” de 35 dias, o Mês de Viracocha, completando o ano solar de 365 dias. Ele deveria ter mencionado que um ano solar de doze meses, começando no equinócio de primavera, caracterizava o início do calendário do Oriente Médio, em Nippur, na Suméria, por volta de 3.800 a.C.

A imagem da divindade, assim como aquelas dos atendentes alados e o resto dos meses, é representada com traços que possuem um significado próprio, quase sempre apresentando formas geométricas. Também aparecem em outros monumentos e es­culturas de pedra, assim como em objetos de cerâmica.

Posnansky os classificou pictograficamente segundo o objeto representado (animal, peixe, olho, asa, estrela etc), ou a ideia (Terra, Céu, movimento e assim por diante). Ele determinou que os círculos e ovais, dispostos numa variedade de formas e cores, represen­tavam o Sol, a Lua, os planetas, os cometas, e outros corpos celestes ; que a ligação entre o Céu e a Terra aparecia freqüentemente, e que os símbolos dominantes eram os da cruz e da escadaria.

Na escadaria, ele viu a “marca” de Tiahuanaco, seus monumentos e sua civilização mais recente. Na sua opinião, ali se encontrava a origem, de onde o símbolo se espalhara pelas Américas. Sabia que esse glifo era baseado nos zigurates da Mesopotâmia, mas obser­vou que não reparara antes em indícios da presença de sumé­rios em Tiahuanaco. Tudo isso reforçou a idéia de que a Porta do Sol fazia parte de uma estrutura mais complexa em Tiahuanaco, cujo propósito e função era servir de observatório, gerando a sua mais impor­tante, e também mais controvertida, conclusão.

Dados oficiais da Comissão para a Destruição e Expiação da Idolatria, criada pelos espanhóis exclusivamente para esse fim (em­bora alguns suspeitem que se tratava de um disfarce para procurar riquezas), atestam que os homens dessa comissão chegaram a Tiahuanaco em 1625. Um relatório de 1621 do padre Joseph de Arriaga listava cerca de 5.000 “objetos de idolatria”, destruídos pela força, fundidos ou queimados. O que fizeram em Tiahuanaco não é conhecido. A Porta do Sol, como mostram as primeiras fotografias, foi encontrada no século 19, quebrada no topo, com a parte da direita apoiando-se perigosamente na outra metade.

Quando e por quem foi endireitada e colocada de volta perma­nece um mistério. De que modo foi quebrada, também é um dado desconhecido. Posnansky não acha que tenha sido trabalho da Comissão. Acredita que o portal escapou da ira dos espanhóis porque havia caído, ou estava escondido da vista, quando os fanáticos da Comissão chegaram. Como aparentemente foi colocado outra vez em pé, alguns se perguntam se foi recolocado em seu local original.

O motivo para a suspeita recai sobre o fato de que o portal não era um edifício solitário na superfície plana, e sim parte de uma grande estrutura para o leste. A forma e tamanho dessa estrutura, chamada o Kalasasayaera delineada por uma série de pilares ver­ticais de pedra (que corresponde ao significado do nome “Os Pilares Em Pé”), formando uma área retangular de cerca de 137 x 122 metros. Como o eixo da estrutura parece ser leste-oeste, alguns imaginam se o portal não teria ficado no centro, ao invés de na extremidade nordeste da parede oeste (onde está agora).

Enquanto antes apenas o peso da estrutura seria um obstáculo para a sua remoção por quase 70 metros, como se imaginou, agora, com a descoberta de outras evidências arqueológicas, acre­dita-se que se ergue no local original, uma vez que o centro da parede oeste está ocupado por um terraço, cujo próprio centro está alinhado segundo o eixo leste-oeste do Kalasasaya. Posnans­ky descobriu ao longo desse eixo várias pedras esculpidas de forma a permitir a observação dos astros. Por isso, suas conclu­sões de que o Kalasasaya era um engenhoso observatório de astronomia são hoje aceitas como um fato.

As ruínas mais atrativas do Kalasasaya têm sido os pilares que formam um recinto levemente retangular. Mas nem todos eles foram suportes da parede; alguns parecem estar associados com o número de dias do ano solar e do mês lunar. Posnansky deteve-se no estudo de onze deles, erigidos ao longo do terraço que se projeta do centro da parede oeste. As medidas das linhas de mira, em pedras especialmente orientadas, a orien­tação da estrutura, os leves e propositais desvios dos pontos cardeais, o convenceram de que o Kalasasaya foi construído por um povo que possuía um conhecimento ultramoderno de astro­nomia, capaz de fixar, com precisão, equinócios e solstícios.

O Kalasasaya, e a marcação da passagem do tempo nos pilares de pedra, dos equinócios e solstícios.

Os desenhos arquitetônicos de Edmund Kiss (Das Sonnentor von Tiahuanaku), baseados no trabalho de Posnansky, assim como nas suas próprias medidas e avaliações, mostram (provavelmente com acerto) a estrutura interior como uma pirâmide com degraus, mas oca: uma estrutura cujas paredes exteriores elevam-se em estágios, mas apenas para cercar um pátio central aberto. A es­cadaria principal localizava-se no centro da parede oriental e os principais pontos de observação situavam-se no centro dos dois terraços largos que completavam a “pirâmide” do lado oeste.

Foi nesse ponto que Posnansky fez sua descoberta mais estarrecedora, com consequência explosivas. Ao medir os ângulos e as distâncias entre os dois pontos de solstício, ele percebeu que a obliqüidade da Terra em relação ao Sol, na qual eram baseados os aspectos astronômicos do Kalasasaya, não combi­nava com a inclinação do eixo do planeta dos 23° e 30 segundos de nossa era.

A inclinação da eclíptica, como termo científico atual, para a orientação da mira astronômica do Kalasasaya, seria 23 graus, 8 minutos e 48 segundos. Baseado nas fórmulas determinadas pelos astrônomos da Conferência Internacional de Efemérides, realizada em 1911, em Paris, que levam em conta a posição geográfica e a elevação do local, isso significa que o Kalasasaya foi construído por volta de 15.000 a.C.

Anunciando que Tiahuanaco era a cidade mais antiga do mun­do, construída “antes do Dilúvio”, Posnansky inevitavelmente despertou a ira da comunidade científica de seu tempo (os eruditos, como sempre). Até então, segundo as teorias de Max Uhle, a data de fundação de Tiahua­naco era calculada em torno do início da era cristã.

A inclinação da eclíptica não deve ser confundida (como fi­zeram alguns críticos de Posnansky) com o fenômeno da Pre­cessão. O último altera a esfera celestial no fundo (constelações de estrelas) contra o qual o Sol se levanta ou age em determinado momento, tal como o equinócio da primavera. A mudança, em­bora pequena, chega a 1 grau em 72 anos e até 30 graus (uma casa inteira do Zodíaco) em 2.160 anos. As mudanças de incli­nação resultam do quase imperceptível balanço da Terra, como se fosse um navio erguendo e abaixando em relação ao horizonte. A mudança do ângulo no qual a Terra está inclinada contra o Sol pode variar 1 grau em cerca de 7.000 anos.

Intrigados pelas descobertas de Posnansky, os membros da Comissão de Astronomia Alemã decidiram enviar uma expedição ao Peru e à Bolívia. Dela faziam parte Hans Ludendorff, diretor do Observatório Astronômico e Astrofísico de Potsdam, Arnold Kohlschütter, diretor do Observatório Astronômico de Bonn e astrônomo honorário do Vaticano e Rolf Müller, astrônomo do Observatório de Potsdam. Todos fizeram estudos e observações em Tiahuanaco entre novembro de 1926 e junho de 1928.

As investigações, medidas e constatações visuais confirmaram, em primeiro lugar, que o Kalasasaya era de fato um observatório de astronomia. Os cientistas alemães descobriram, por exemplo, que o terraço oeste com onze pilares, devido à largura, à distância e às posições dos pilares, permitia medidas precisas dos movi­mentos sazonais do Sol, levando em conta um número levemente diferente do número de dias do solstício para o equinócio, e vice-versa.

Esses estudos confirmaram que em seu ponto mais contro­vertido Posnansky estava essencialmente correto: a inclinação do Kalasasaya diferia bastante do ângulo de inclinação de nosso tempo ATUAL. Baseados em dados que lançam nova luz sobre o pro­blema, com observações da China e da Grécia antigas, os astrônomos sabem que sua curva de movimentos oscilatórios está correta apenas para alguns milênios atrás. A equipe de astrônomos alemães concluiu, portanto, que os resultados poderiam in­dicar uma data para Tiahuanaco de 15000 a.C, mas também em 9.300 a.C. (a mais correta, em época POSTERIOR ao dilúvio), dependendo da curva utilizada.

Desnecessário dizer que mesmo a data mais recente não foi aceita pela comunidade científica. Provocando críticas, Rolf Müller conduziu novos estudos no Peru e na Bolívia, juntando-se a Posnansky em Tiahuanaco. Descobriram que os resultados po­deriam sofrer alterações, quando determinadas variáveis eram consideradas. Em primeiro lugar, se a observação do solstício não se realizasse do ponto escolhido por Posnansky, mas de outro lugar, o ângulo entre as extremidades do solstício (e portanto a inclinação) era levemente diferente; da mesma forma, não havia maneira de saber, com certeza, se o momento do solstício era determinado quando o Sol passava pela linha do horizonte ao meio-dia ou ao poente.

tiahuanaco-angulo da terra

Com essas variáveis, Müller publicou um relatório definitivo no importante jornal científico Baesseler Ârchiv (vol. 14), no qual expõe todas as alternativas e conclui que se o ângulo de 24 graus e 6 minutos for aceito como o mais preciso, a curva de inclinação repetiria essa leitura em 10.000 ou 4.000 a.C.

Posnansky foi convidado a manifestar-se sobre o assunto no 23º. Congresso Internacional de Americanistas. Aceitou, então, como correto, o ângulo de inclinação de 24 graus, 6 minutos e 528 segundos, o que deixava uma alternativa entre 10.150 e 4.050 a.C. Considerando o assunto como “delicado”, deixou a matéria pendente, concordando que seriam necessários estudos mais aprofundados.

Tais estudos de fato foram feitos, embora não diretamente em Tiahuanaco. Já mencionamos que o calendário dos incas indicava um Início na Era de Touro, e não de Aries (o carneiro). O próprio Müller, como já vimos, chegou à data de 4.000 a.C. como idade aproximada das ruínas megalíticas em Cuzco e Machu Pichu. Também nos referimos às pesquisas, seguindo linhas diferentes de investigação, de Maria Schulten de D’Ebneth, que concluiu ter a Grade de Viracocha uma inclinação de 24 graus e 8 minutos, o que indicaria a época de 3.172 a.C. (segundo os próprios cál­culos).

A medida que objetos, textos, e múmias com a imagem de Viracocha foram sendo descobertos por todo o sul do Peru e em outros locais, mais ao norte e ao sul, tornou-se possível fazer comparações com outros dados, não provenientes de Tiahuanaco. Baseado nisso, mesmo arqueólogos persistentes, como Wendell C. Bennett continuaram recuando a idade de Tiahuanaco, da me­tade do primeiro milénio d.C. até quase o início do primeiro milénio a.C.

Datações por radiocarbono, entretanto, levam as datas aceitas cada vez mais para trás. No início dos anos 60, o CIAT (Centro Boliviano de ïnvestigaciones Arqueológicas en Tiwanaku) con­duziu escavações sistemáticas e realizou trabalhos de preservação no local. Seu maior feito foi a escavação e restauração de um “pequeno templo” enterrado, a leste do Kalasasaya, onde um bom número de estátuas e cabeças de pedra foram encontrados. Descobriram um pátio semi-subterrâneo, talvez um local para oferendas rituais, cercado por uma parede de pedra com cabeças esculpidas na pedra — como em Chavin de Huantar.

O relatório oficial de Carlos Ponce Sangines, diretor do Instituto Arqueoló­gico Nacional da Bolívia (Description Sumaria dei Templete Semi-subterrâneo de Tiwanaku – “Sumário Descritivo do Pequeno Templo Semi-Subterrâneo de Tiahuanaco”), de 1981, afirma que as amostras de matéria orgânica encontradas nesse local, submetidas à datação por radiocarbono, acusaram o ano de 1580 a.C. Baseado nisso, Ponce Sangines, em seu estudo Panorama de Ia Arqueologia Boliviana (“Panorama da Arqueologia Boliviana”), considera essa época como o início de Tiahuanaco.

Tais datações por radiocarbono indicam a idade dos restos orgânicos encontrados no local, porém não excluem uma idade mais antiga para as estruturas de pedra. Na verdade, o próprio Ponce Sangines revela, num estudo subsequente (Tiwanaku: Space, Time and Culture – “Tiahuanaco: Espaço, Tempo e Cultura”), que uma nova técnica de datação, chamada Hidratação da Obsidiana, fornecera uma data anterior de 2.134 a.C. para os objetos de obsidiana encontrados no Kalasasaya.

Este portal megalítico é tudo o que resta das paredes de um edifício em um pequeno monte perto do Kalasasaya. Grande parte da alvenaria de fácil acesso na ruína foi usado para construir a igreja católica na vila. A ponte da estrada de ferro nas proximidades também tem Tiahuanaco pedra.

Em relação a esse assunto é interessante ler nos trabalhos de Juan de Betanzos (Suma y Narracion de los incas – “Sumário e Histórias dos incas”) de 1551, que quando Tiahuanaco foi fun­dada sob as ordens de Con-Tici Viracocha, “ele tinha vindo com um certo número de pessoas”!…] Mas, depois, quando saiu do lago, foi para um lugar próximo de lá, onde hoje existe uma vila chamada Tiáguanaco. Dizem que uma vez, quando o povo de Con-Tici Viracocha já estava estabelecido, houve escuridão na Terra”. Mas Viracocha “ordenou que o Sol se movesse no curso que hoje percorre; abruptamente, ele fez o Sol começar o dia”.

A escuridão resultante da parada do Sol e o “começo do dia” quando o movimento continuou, sem dúvida, refere-se ao mes­mo evento que já localizamos, em ambos os lados da Terra, que teria ocorrido por volta de 1.400 a.C. Deuses e homens, segundo o registro de Betanzo sobre as lendas locais, já estavam em Tiahuanaco desde tempos antigos — tão antigos quanto indicam os dados arqueoastronômicos?

Mas por que Tiahuanaco foi fundada, nesse local, e nessa época antiga?

Em anos recentes, os arqueólogos encontraram semelhanças arquitetônicas entre Tiahuanaco, na Bolívia, e Teotihuacán, no México. José de Mesa e Teresa Gisbert (Akapana, Ia Pirâmide de Tiwanaku – “Akapana, a Pirâmide de Tiahuanaco”) observaram que o Akapana possuía um plano, ao nível do chão (quadrado com acessos proeminentes) como a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, e com praticamente a mesma medida da base e a mesma altura (cerca de 15 metros), a partir do primeiro degrau, que a Pirâmide do Sol e sua relação altura-largura.

Os extraterrestres Annunakis e sua conexão com os Incas, na América do Sul, após o Dilúvio:

Em vista de nossas próprias conclusões sobre o propósito original (e prático) de Teotihuacán e seus edifícios, expresso pelas construções hídricas no seu interior e ao longo das duas pirâmides, os canais de água no interior do Akapana, e através de Tiahuanaco, assumem um papel central. Tiahuanaco teria sido fundada naquele local como instalação de processamento? Se isso for verdade, o que proces­saria?

Dick Ibarra Grasso (The Ruins of Tiahuanaco – “As ruínas de Tiahuanaco” e outros trabalhos) contribuiu com a visão de uma Tiahuanaco maior, abrangendo toda a parte de Puma-Punku, es­tendendo-se por quilómetros ao longo de um eixo leste-oeste, não muito diferente do “Caminho dos Mortos”, em Teotihuacán, com várias vias norte-sul. A margem do lago, onde Kiss imagi­nara um porto, encontraram evidências arqueológicas de grandes paredes de retenção, que construídas em meandros criavam ma-rinas fundas onde barcos carregados pudessem aportar. Se isso aconteceu, que produtos Tiahuanaco importaria e quais expor­taria?

Ibarra Grasso fala sobre a descoberta das “pequenas pedras verdes” que Posnansky encontrou no Akapana e em outros lu­gares de Tiahuanaco, vistas nas ruínas de uma pequena pirâmide parecida com o Akapana mais para o sul, onde os rochedos que serviam para retenção também haviam se tornado esverdeados; na área das estruturas subterrâneas a oeste do Kalasasaya; e entre as ruínas de Puma-Punku, em grandes quantidades.

Significativamente, os rochedos nas paredes de retenção do ancoradouro de Puma-Punku também estavam verdes. Aquilo só podia significar uma coisa: exposição ao cobre, pois é o cobre oxidado que confere à pedra e ao solo a coloração verde (assim como a presença de ferro oxidado produz um tom marrom-avermelhado). Seria esse cobre processado em Tiahuanaco? Provavelmente. Contudo, isso poderia ser feito em algum lugar de mais fácil acesso e mais perto das minas de cobre. Parece que o cobre era trazido para Tiahuanaco e não extraído de lá.

Templo de Kalasasaya, conforme desenho de Kiss.

O próprio significado do nome da sua localização pode dar uma pista: Tüicaca. O nome do lago vem de uma das duas ilhas ao largo da península de Copacabana. Foi ali, na ilha chamada Titicaca, contam as lendas, que os raios do Sol atingiram Tüikalla, a rocha sagrada, assim que o astro apareceu depois do dilúvio. (E por isso também conhecida como Ilha do Sol.) Foi ali, ao pé da rocha sagrada, que Viracocha entregou o cetro dourado a Manco Capac.

E o que significam todos esses nomes? Titi na linguagem aimara era o nome de um metal — chumbo ou estanho, segundo os linguistas. Tüïkalla, sugerimos, significa a “Rocha do Estanho”. Titicaca significava “Pedra de Estanho”. E o lago Titicaca era o lago que produzia estanho.

Estanho e bronze, portanto, eram os produtos pelos quais Tia­huanaco fora fundada — exatamente no local onde ainda se en­contram as ruínas que nos encantam. 

Serapis Bey


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A CHAMA BRANCO CRISTALINO – SERAPIS BEY

HIERARQUIA DO 4º RAIO BRANCO

Serapis Bey veio da aura do Sol Alfa e Ômega acompanhado por 48 irmãos seráficos. Preferiu ficar aqui na terra enquanto seus irmãos retornaram ao Sol Central. Desejoso de prestar auxílio à humanidade, prometeu ficar aqui até a ascensão do última emanação de vida.   É o Hierarca do Templo da Ascensão dede Luxor, mentor de almas ascendentes nas aplicações do fogo sagrado e arquiteto de ordens sagradas, da vida interior e de cidades da era de ouro. É o disciplinador militar das forças da Luz, da Paz e da Liberdade Cósmica. Apresenta dons na realização de milagres.

É o Chohan do Quarto Raio, foi Sumo Sacerdote no Templo da Ascensão na Atlântida e tem como sua principal característica a pureza, que revela a mais autêntica harmonia do amor.

Além da pureza e dos rituais da purificação da alma, as qualidades do Quarto Raio do coração de Deus são o desejo de manifestar a perfeição dos padrões interiores e o desejo de autodisciplina de nosso hierarca espiritual.
Seraphis Bey foi Leonidas, o rei Espartano, para provar o que se pode conseguir por meio da disciplina. Em outra encarnação foi Fídias, o construtor do Partenon.
O amado Serapis, grande iniciado da chama materna, rege o dom da realização de milagres para os portadores de Luz da Terra.
O Mestre diz: “Diariamente recebeis uma certa quantidade do fogo sagrado.Conforme o uso que lhe dais, ele aumenta ou diminui. Ele é vosso por livre-arbítrio”.

O Quarto Raio é a “Ponte” entre o reino interior da perfeição e a manifestação do Plano Divino no mundo da forma.

As emanações de vida que pertencem a este raio, são geralmente, dotadas de talento artístico, com tendências para música, danças clássicas, canto, teatro de óperas, pintura, escultura e arquitetura. Tais pessoas são quase sempre abençoadas com o poder espiritual e cheias de ânimo, bastante coragem e perspicácia, além de possuírem o dom de “penetrar e ver através das coisas”.

Mestre Ascensionado Serapis Bey, erigiu o Foco da Purificação e da Chama da Ascensão. Sob sua proteção está a atual Chama da Ascensão em Luxor, Egito, para onde foi transferida por Ele e outros devotados seguidores,antes que o continente Atlântida submergisse nas águas do oceano.
Manter a pureza do Plano Imaculado, readquirir e conservar as virtudes, eis os requisitos exigidos de cada emanação de vida que trilha o caminho do discipulado antes que possa alcançar, degrau por degrau, a vitória da sua ascensão.
O Bem Amado Serapis Bey exige dos discípulos que aspiram à ascensão uma disciplina rigorosa, já que não é fácil obter a graça celeste após tantas reencarnações ocasionadas pelo mau uso das energias divinas.

O amado Seraphis, grande iniciado da chama Materna, rege o dom da realização de milagres para os portadores de Luz da Terra.
Seráphis ensina a viver a vida na plenitude do aqui e agora, e a ascender (acelerar) conscientemente para a realidade mais elevada que é a realidade eterna da alma.

Serapis Bey várias encarnações no Egito. As mais conhecidas foram como os faraós Akhenaton IV e Amenophis III (construtor do Templo de Luxor e de Karnak). Apaixonado por arquitetura, construiu noutra de suas encarnações, na Grécia, o famoso Parthenon. Tem sido grande construtor de templos, tanto físicos como internos, a serviço da Luz. Ascencionou no século IV a.C..

O Santuário de Luxor  é conhecido no Mundo Espiritual como sendo o último estágio daqueles que conseguiram o total domínio dos seus corpos inferiores. Atravessar o portão de Luxor e entrar na eterna Liberdade é o objetivo de cada ser humano. A força motora para tanto encontra-se ancorada em cada corrente de vida.

A MESTRA ISIS

“Serve no Quarto Raio Branco junto com o Bem Amado Mestre Serapis Bey.”

Ísis (em egípcio: Auset) foi uma deusa da mitologia egipicia cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravoss, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade .

Os primeiros registros escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a C, durante a V dinastia egípcia.

A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar.

Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se seu marido, tendo se afirmado que ela havia concebido Horus.

Ísis contribuiu para a ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth.

As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth. este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.
Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem “todos os começos” surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris.

Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na Era Cristã.

Muita Luz,

Edgar Martins

Fonte: Alquimia da Alma / https://alquimiadaalma.com.br/chama-branco-cristalino-o-4-raio-branco-cristalino/

Interação de múons, a quinta e nova força da natureza descoberta pelos cientistas


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Quinta força da natureza pode explicar a aceleração da expansão do universo.

Partícula atômica

Você já ouviu falar dos múons? Eles são partículas subatômicas instáveis, parecidas com os elétrons, mas 207 vezes mais pesados. Cientistas do Fermilab, um laboratório de estudos de partículas no Illinois, EUA, usam essas partículas para analisar as forças fundamentais da natureza.

Desde colar um ímã na porta de uma geladeira até jogar uma bola em uma cesta de basquete, as forças da física funcionam em todos os momentos de nossas vidas. Todas as forças que experimentamos todos os dias podem ser reduzidas a apenas quatro categorias: gravidade, eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca.

Agora, os físicos dizem que encontraram possíveis sinais de uma quinta força fundamental da natureza.

Acelerador de particulas do Fermilab, nos EUA Foto: Reidar Hahn / FERMILAB

As quatro forças fundamentais governam como todos os objetos e partículas do Universo interagem uns com os outros. Por exemplo, a gravidade faz os objetos caírem no chão e os objetos pesados ​​se comportam como se estivessem colados no chão.

O Conselho de Instalações de Ciência e Tecnologia (STFC) do Reino Unido disse que o resultado da nova pesquisa “fornece fortes evidências da existência de uma partícula subatômica não descoberta ou de uma nova força”.

Mas os resultados do experimento Muon g-2 ainda não são conclusivos.

Atualmente, existe a probabilidade de um em 40 mil de que o resultado seja um acaso estatístico — o que equivale a um nível de confiança estatístico descrito como 4,1 sigma.Para se considerar que houve uma descoberta, e não um acaso estatístico, é necessário obter 5 sigma, ou uma chance em 3,5 milhões.

O professor Mark Lancaster, que lidera o experimento no Reino Unido, disse à BBC News: “Descobrimos que a interação dos múons não está de acordo com o Modelo Padrão (a teoria atualmente aceita para explicar como os fundamentos do Universo se comportam). “

O pesquisador da Universidade de Manchester diz: “Claramente, isso é muito emocionante porque potencialmente aponta para um futuro com novas leis da física, novas partículas e uma nova força que não vimos até agora”.

A descoberta é a mais recente em uma série de resultados promissores de experimentos de física de partículas realizados nos EUA, Japão e no Grande Colisor de Hádrons, na fronteira entre a Suíça e a França.

O professor Ben Allanach, da Universidade de Cambridge, que não particiou da pesquisa, comentou as conclusões: “Meu ‘Sentido Aranha’ (o superpoder de intuição do Homem-Aranha) está formigando e me dizendo que isso vai se comprovar”.

Experiência com os múons

Existem partículas elementares de nosso mundo que são ainda menores do que o átomo. Algumas dessas partículas subatômicas são feitas de constituintes ainda menores, enquanto outras não podem ser quebradas (as partículas fundamentais).

O múon é uma dessas partículas fundamentais; é semelhante ao elétron, mas 207 vezes mais pesado.O experimento Muon g-2 envolve enviar as partículas ao redor de um anel de 14 metros e então aplicar um campo magnético. De acordo com as leis atuais da física, estabelecidas pelo Modelo Padrão, isso deve fazer os múons oscilarem com uma determinada frequência.

Em vez disso, os cientistas descobriram que os múons oscilavam com uma frequência mais rápida do que o esperado. Isso pode ser causado por uma força da natureza que é completamente nova para a ciência.

Em uma área de 2,7 mil em Batavia, Illinois, o Fermilab é o principal laboratório de física de partículas dos EUA Foto: FERMILAB

Ninguém ainda sabe o que essa nova força potencial faz, a não ser influenciar as partículas de múon.

Os físicos teóricos acreditam que ela também pode estar associada a uma partícula subatômica ainda não descoberta. Existe mais de uma hipótese para o que essa partícula possa ser. Uma delas é chamada de leptoquark, a outra é o bóson Z’ (ou bóson Z-prime).

No mês passado, físicos que trabalharam no experimento LHCb no Grande Acelerador de Partículas descreveram resultados que sugerem a existência de uma nova partícula e força. Mitesh Patel, do Imperial College London, que estava envolvido com esse projeto, disse: “A corrida agora está aberta para tentar fazer com que um desses experimentos realmente consiga a prova de que estamos diante de algo realmente novo. Isso exigirá mais dados e mais medições e, com sorte, poderemos mostrar evidências de que esses efeitos são reais. “

Allanach deu à possível quinta força vários nomes em seus modelos teóricos. Entre eles estão a “força do sabor”, a “hiperforça da terceira família” e — o mais prosaico deles — “B menos L2”.

Além das forças mais conhecidas da gravidade e do eletromagnetismo (responsáveis ​​pela eletricidade e pelo magnetismo), as forças nucleares forte e fraca governam o comportamento das partículas subatômicas.

Foto: Margarita Balashova/iStock

Seria o fim de alguns dos mistérios do Universo?

Uma quinta força fundamental pode ajudar a explicar alguns dos grandes mistérios sobre o Universo.

Por exemplo, a observação de que a expansão do Universo estava se acelerando foi atribuída a um fenômeno misterioso conhecido como energia escura. Mas alguns pesquisadores já sugeriram que isso poderia ser uma evidência de uma quinta força.

Maggie Aderin-Pocock, co-apresentadora do programa de TV Sky at Night da BBC, disse à BBC News: “Essa descoberta tem o potencial de virar a física de ponta-cabeça. Ainda temos uma série de mistérios que permanecem sem solução. E isso pode nos dar as respostas-chave para resolver esses mistérios”.

Fonte: BBC News

O que é Kundalini?


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Essa energia é enrolada cerca de três voltas e meia, o que lhe dá seu nome em sânscrito de “Kundal”, que traduzido significa: ”serpente enrolada em espiral”.

May be an image of text that says 'Lucy3arias I @portalfilhosdaluz "A KUNDALINI SIMBOLIZA A INTEGRAÇÃO DA ENERGIA FEMININA E MASCULINA DENTRO DO SER HUMANO."'



A kundalini é representada por duas Serpentes, uma é chamada ”Ida” e a outra se chama ”Pingala”. Ambas as serpentes representam dois canais de energia. ”Ida” representa o canal de energia feminina e ”Pingala” representa o canal de energia masculina.

Deste modo, a Kundalini simboliza a integração dessas duas energias dentro de nós – o masculino e o feminino. Ela é o equilíbrio perfeito das duas energias Ying e Yang dentro do ser humano.

Quando essas duas energias estão em desequilíbrio a tendência é que o feminino desequilibrado torne a pessoa muito passiva, muito mimada ou dependente dos outros, enquanto que um masculino desequilibrado coloca a pessoa num estado de agressividade e de impulsividade muito grande.

Quando isto acontece os chakras da pessoa acabam ficando bloqueados por conta das energias densas que a pessoa acaba acumulando dentro de si.

Emoções como: medo, raiva, ódio, culpa, ansiedade, vergonha, crítica, julgamentos, etc, são energias muito densas que provocam o bloqueio e a desarmonizarão dos nossos 7 chakras. Com os chakras desarmonizados e bloqueados não tem como a energia da kundalini subir.

É por isso que na maioria das pessoas a kundalini fica adormecida no chakra básico até que a pessoa já esteja pronta e equilibrada o suficiente para poder elevar essa energia até o chakra coronário. Se assim não fosse, com a subida prematura da kundalini isso poderia provocar danos internos aos chakras e aos órgãos vitais da própria pessoa.

Somente quando a pessoa investe na sua transformação interior e se dedica a promover a limpeza e a harmonização dos seus 7 chakras é que então a energia da kundalini começa a ser despertada gradativamente e assim ela começa o seu processo de subida até o chakra coronário. Este processo de subida até o coronário é chamado de “Ascensão da Kundalini“.

Quando ocorre o processo do ”despertar da kundalini” no chakra básico a pessoa pode começar então a sentir um certo formigamento ou uma ”energia pulsante” nessa região simbolizando que a kundalini está em pleno movimento.

Ao iniciar o seu movimento de subida a Kundalini usará um canal de energia do nosso corpo chamado de ”Sushumna”. Sushumna é uma ”Nadi” que acompanha a nossa coluna vertebral.

Nadis são os canais de energia que distribuem a energia vital (prana) para o nosso corpo físico. Sushumna é o nadi ou canal principal que vem desde a base da coluna até o alto da nossa cabeça.

Deste modo, quando a kundalini é despertada ela sobe em movimento espiral através do Nadis (Sushumna) atravessando e cruzando todos os nossos chakras até chegar ao chakra coronário.

Ao chegar no coronário isso promove ao ser a experiência de iluminação e auto-realização devido à ativação e purificação que ocorre na sua glândula pineal. Em decorrência dessa sua Ascensão, a pessoa passa então a se tornar um mestre iluminado encarnado na Terra. See LessLikeCommentShare

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Merkabah o que é? O veículo interdimensional (Mer-Ka-Vah significa carruagem em hebraico)


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Luiza Fletcher 

A Merkabah é o veículo de luz do ser humano, capaz de transportar o espírito (em estágios mais avançados até o corpo físico) para outras dimensões.

Através de estudos dos ensinamentos sagrados de Lemuria, Atlantida e antigo Egito, unificando com conhecimentos e estudos sobre física quântica e geometria sagrada foi possível a descoberta de um poderoso conjunto de técnicas que possibilitam alcançar a ativação completa do corpo e veículo de luz. Juntamente com a abertura do chacra cardíaco e alcance da vibração de amor incondicional, somos capazes de fazer uma limpeza dos canais energéticos e sutis de nossos corpos, ampliando e elevando nossa consciência.

Toro

Através da geometria sagrada, trazemos à consciência a existência de vários campos magnéticos que circundam nossos corpos (um deles é o campo formado pela estrela tetraédrica – ver figura abaixo), e através da meditação da Merkaba, conseguimos acessar estes campos, acionando nosso veículo de luz e projetando nosso ser para outras dimensões.

A conscientização e ativação do veículo Merkaba de luz pode trazer vários benefícios ao ser humano:
Acelera consideravelmente o processo de ascenção
Possibilita uma ampliação da auto consciência, assim como da consciência das relações com outros seres, planeta e universo, num geral
Ativação dos canais energéticos dos corpos físico e sutis
Harmonia e integração completa do ser
Acelera e aumenta os insights – auto consciência
Melhora o desempenho do corpo físico
Ativa áreas do cérebro, aumentando o potencial

Aumenta o potencial energético geral
Aumento de habilidades como telepatia, clarividência, bilocação, multilocação, etc…
Possibilita o alcance da imortalidade física

A Merkaba é um campo de luz que gira em sentidos contrários e que afeta espírito e corpo simultaneamente. É um veículo que pode levar espírito e corpo (ou a interpretação da realidade de uma pessoa) de um mundo ou dimensão para uma outra. Na verdade, a Merkaba é muito mais do que isso, porque ela pode criar uma realidade tanto quanto se mover entre realidades. Para nossos propósitos, entretanto, nos concentraremos principalmente no seu aspecto como um veículo interdimensional (Mer-Ka-Vah significa carruagem em hebraico) que nos ajudará a voltar ao nosso estado mais elevado de consciência original.

Merkabah é uma energia que, segundo nosso entendimento, não tem dono e não pode ser qualificada. Podemos tentar qualificá-la, assim como alguns o fizeram com a Geometria Sagrada, mas só podemos fazê-lo em relação a generalidades, uma vez que se trata de energia e de substância etérica do Deus Criador. Seu propósito aparente é observar as criações divinas e avaliar para o Criador se aquela consciência específica atingiu o nível prescrito, em quantidade e espécie, que lhe permita ascender a um nível mais elevado de consciência ou dimensão.

O que é a Merkabah, em sua consistência?

Significativamente ela é constituída pelas inteligências combinadas dos 24 Anciãos, aos quais podemos nos referir como os “Deuses das Mudanças”, assim como nove dos Deuses das Mudanças fazem parte do Conselho Crístico. Esses 24 Anciãos não devem ser confundidos com os 24 Anciãos que estão à Mão Direita do Criador e que, por direito, são deuses criadores e podem comandar (assim como o faz o Único Criador) legiões de universos, mas que preferem servir altruisticamente às necessidades do existente Mega-Criador.

A Merkabah é destinada a avaliar as formas distintas de consciência e inteligência e, periodicamente, facilitar sua integração ao nível imediatamente superior de consciência, quando for apropriado e aceitável. Este é um processo contínuo em todos os universos, permitindo ao Criador resgatar o que foi criado e que possa ter-se perdido temporariamente.

A Merkabah, conforme declarado em vários livros recentemente publicados, pode ser comparada à utilização da Geometria Sagrada, e apesar de seus resultados serem aparentemente exatos e compensadores, envolve um procedimento e uma disciplina muito complicados para as pessoas comuns; portanto, seu objetivo e eficácia podem ser limitados. Presumindo-se que assim seja, o seguinte texto servirá para simplificar o assunto.
Como declarado anteriormente, Merkabah é uma energia sagrada, formada e controlada por uma inteligência superior para identificar em qualquer dimensão aqueles elementos de consciência que já estão prontos para a ascensão.

Acredita-se que este processo de ascensão é baseado numa razão de proporção que provavelmente atinge os 33,33%, ou um terço da população atual da Terra. Pesquisas sobre referências a este fenômeno, registradas pelos antigos em seus escritos e memórias, parecem confirmar este percentual e também indicar que, a menos que um terço de qualquer população planetária tenha atingido o prescrito estado de consciência, assim tornando-se qualificada para ascensão, a Merkabah não será ativada.

A Merkabah é constituída de através de energias exclusivas e pré-determinadas que se movimentam em rotações opostas ou contrárias, isto é, por uma energia no vórtex, girando no sentido horário, e outra no sentido anti-horário, que formam um portal para a dimensão seguinte, através do qual as consciências qualificadas podem elevar-se.

Uma explanação mais simplificada é a seguinte: para que possamos nos qualificar, cada um de nós precisa transformar o corpo material (físico) num corpo de luz, que então nos fornecerá automaticamente a chave para a passagem através da Merkabah para o Cinturão de Fótons (a Consciência Crística).

Mensagem de Mestre Lanto, o Sábio [os Sete Raios]


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LANTO: Eu saúdo todos os seres com alma na Terra.  Esperei muito tempo que Anne escrevesse uma mensagem minha e estou muito feliz por ter esta oportunidade de falar neste momento. Eu sou o segundo Cohan do suave Raio Amarelo e tenho muita sabedoria para compartilhar com todos vocês neste lindo dia na Terra. É com grande alegria e preocupação que tenho a oportunidade de esclarecer a vocês sobre a Grande Chama do Deus Criador que está dentro de cada ser com alma.

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Fonte: Fourwinds10

Passei muitas existências na Terra no passado, incluindo o Oriente. Se vocês se lembram da série de filmes Kung Fu, podem me considerar o professor e vocês como o ‘gafanhoto’. Não quero ofender ninguém com essa afirmação.

As Lições nunca param e continuam mesmo quando voce se gradua a 5ª dimensão, na medida que existem infinitas dimensões à frente, e você deve continuar a crescer no caminho da espiritualidade até que você seja unificado com a Criação.

A razão pela qual vocês com alma escolheram vir para a Terra nesta última civilização [de terceira dimensão] foi para obter um grande crescimento de sua alma. Você fez isso? Cada um de vocês tem uma missão e o céu espera por você para completar a tarefa para a qual você se preparou.

Eu também, continuo em meu caminho de sabedoria e compreensão, e trabalho com meu irmão, o Grande Mestre, Sananda [que recebeu o Cristo através de Jesus]. 

Agora, eu desejo falar claramente sobre o seu grande Espírito de Deus dentro de cada um de vocês.  Quando você nasceu, você recebeu aquele Espírito de Deus, a sua conexão com os Reinos Iluminados. Isso poderia ser comparado a uma pequena chama de fogo queimando por dentro.

Você pode compará-lo com um incêndio que você iniciaria ao acampar. Você inicia um fogo como uma pequena chama, mas com o trabalho de adicionar combustível a essa chama [o crescimento evolutivo], ela se transforma em um fogo poderoso para mantê-los aquecidos.

Portanto, é verdade quanto à Chama que você tem dentro de você. Você alimentou a chama com sabedoria, verdade, conhecimento e bondade? Você despertou para o grande poder que possui, o mesmo poder que a Criação? Você alimentou a chama para explodir em um poderoso fogo de amor? Não me refiro ao amor físico de um homem e de uma mulher, mas um grande amor por tudo que a Criação fez por você em cada folha de grama, cada minúsculo inseto, o ar que você respira e tudo o que é possível para você viver em um paraíso feito para você viver e crescer em compreensão da espiritualidade.

Mensagem de Mestre Lanto, o Sábio

Tudo o que você vê em seu mundo, até mesmo a minúscula folha de grama, tem uma vida e conexão com a Criação. Você se importou e cuidou com o que a Criação lhe deu?

Com isso quero dizer, voce também cuidou e se importou com a sua Grande Chama interior. Você tem o fogo do desejo, da determinação, coragem e da dedicação para atiçar o Espírito de Deus dentro de você? Você está valorizando sua conexão com a vontade de sua alma e cuidando adequadamente de seu corpo físico, que abriga sua prioridade número 1?

Como você pode ajudar os outros, se não fez sua parte para se manter saudável, ter um descanso adequado e uma boa alimentação? Ou você está na idade de um rapaz, homem maduro ou de uma mulher animando um corpo de um homem/mulher de 80 anos?

Muitos séculos atrás, os humanos viviam várias centenas de anos. Acredite ou não, hoje há quem tenha 400 anos no Oriente. Você consegue adivinhar o segredo deles para viver tanto tempo? Anne tem contatos que comprovam o que acabei de dizer. Vou lhe dar um exemplo.

Houve uma festa de aniversário dada a um cavalheiro. Uma pessoa que estava participando deste evento perguntou quantos anos ele tinha, pois havia apenas 4 velas no bolo. A resposta? Cada vela representou 100 anos.

Sistemas dos Sete Chakras no corpo humano

Não estou dizendo que você deve viver tanto tempo, apenas para atiçar essa Grande Chama dentro de seu estilo de vida, comer adequadamente, descansar quando necessário e alimentar sua alma com a sabedoria e orientação com os Livros Sagrados dos Reinos Iluminados lendo e meditando com seu Grande Espírito de Deus em conexão com os Reinos Iluminados para o Amor, Orientação e ser util.

O Fogo do Espírito de Deus dentro de você deve mostrar-lhe lições para aprendizado. Algumas lições podem ser difíceis, mas devem ser limpas da mesma forma que um incêndio limparia uma floresta onde os arbustos e as árvores estavam muito aglomerados. Sim, incêndios como esse fazem parte da natureza.

Eu Sou um seguidor inflexível das Leis de Deus e da Criação e também trabalho com o Grande Mestre Sananda.  Que você atinja seu fogo interior à medida que cresce no desenvolvimento em grande espiritualidade. Leia sobre os 7 grandes Mestres da Hierarquia Espiritual , que estão aqui para ajudá-lo, se você pedir. Aqui estão seus nomes e o que eles são.

1. EL MORYA – o Estadista 

2. LANTO – o Sábio  

3. PAULO, O VENEZIANO – o artista

4. SERAPIS BEY- o arquiteto

5. HILARION – o curandeiro

6. LADY NADA – Problemas de gênero e responsabilidade

7. SAINT GERMAIN – o Alquimista

CITAÇÃO DO PHOENIX JOURNAL

THE SEVEN RAINBOW MASTERS:

OS SETE MESTRES DO ARCO-ÍRIS

O Primeiro Raio é o caminho da Liderança; o Segundo Raio é o caminho da Educação; o Terceiro Raio é o caminho da Filosofia; o Quarto Raio é o caminho das Artes; o Quinto Raio é o caminho da Ciência; o Sexto Raio é o caminho da Devoção; e o Sétimo Raio é o caminho da Cerimônia. As Cores Esotéricas dos Raios são: Vermelho, Azul Celeste, Verde, Amarelo, Azul Índigo, Rosa e Violeta. Apenas para uma explicação apressada, todos os membros da Irmandade dos Sete Raios são identificados como pertencendo à Ordem da Ametista. Este é o Raio violeta ou ametista (roxo). [FIM DA CITAÇÃO]

Todos vocês com alma podem aprender com cada um de nós, já que estamos a apenas um pensamento de distância. Aproveite o precioso tempo para ler, estudar e reler várias vezes para obter um nível mais alto de compreensão.

Fonte: Fourwinds10

Minhas bênçãos a todos: LANTO – OS MESTRES DO ARCO-ÍRIS – OS SETE MAGÍFICOS – DIÁRIO DE PHOENIX 7. http://www.fourwinds10.com/journals/pdf/J007.pdf

Acessara a 5D, é um exercício diário!


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Queridos!

Ascessar a 5D, é um exercício diário!

Temos que exercitar os mecanismos e o foco interior, sair do esquema intelectual, de só acumular informações, é iniciar a prática diária e constante! Não se contente com o acesso a 4D! Porque é a dimensão dos fenômenos, em forma Sinais, que causa facinação (Fascinação), devemos nos aprofundar mais e emanar nosso interior, para conseguirmos a frequência de quebra de PARADIGMA da 4D,continue e se eduque para seguir adiante, chegaremos a conexão perfeita que deve originar no amago de nosso EU! é através de desdobramentos , (Como faço isto? -Todo tempo estiver sonhando você estará fora do seu corpo, tente se lembrar: quando estiver eu poso tudo até voar. Com esta afirma um proposto. você ordenando a sua Mente. Isso é um Comando!) aflorar nosso interior, trazendo a tônica, na superfície, e SER A PLENITUDE, ESTÁ É A VERDADEIRA CONEXÃO 5D !

💝UMA MENSAGEM DO COMANDANTE ASHIAN ( A Segunda Onda -Muitas coisas começarão a mudar muito rapidamente. È colapso total)

DISSOLVENDO A 3ª DIMENSÃO!

Você pode pensar na matriz da “realidade” como uma espiral. Muitos de vocês estão tentando aumentar a espiral, de 3D / 4D para 5D.

Muitos de vocês passam por momentos de grande intensidade, em que se sentem cansados, doloridos, mal-humorados, confusos ou cansados: ou tudo isso ao mesmo tempo! Deixe-me sugerir que você está criando a ponte entre 3D / 4D e 5D. Deixe-me sugerir também que 5D está aqui, agora, junto com 3D / 4D. Eles existem juntos.

Um é uma caverna, o outro é a vasta paisagem em que está situada a caverna. Imagine que você está em uma grande caixa; você pode se levantar e se mover, mas não pode ver nada fora do que está dentro da caixa e o que está pintado nas laterais da caixa. Respire fundo. Inalar. EXPIRE! Agora imagine que as paredes da caixa estão quase cintilando, como se você pudesse ver através delas. Aos poucos, você vê vastos horizontes, a paisagem, o céu, o sol … Você derreteu a caixa, passou de 3D / 4D a 5D. Então o telefone toca e você volta ao mundo do fazer, e não do ser. O mundo da concentração, não da expansão. 5D existe em seu momento presente. Está ao seu redor porque está em você. Sua missão é encontrá-lo, viver a partir desse conhecimento interno, dessa vibração expansiva: só então você encontrará 5D no mundo externo. Sua respiração o leva da contração externa à expansão interna. O que acontece do lado de dentro deve ser refletido do lado de fora.

Quanto mais você pratica derreter a ilusão da caixa 3D / 4D fora de você, mais forte se torna a ressonância 5D. Pratique parar e respirar … isso imediatamente o focaliza no interior, na 5D. Quanto mais você pratica, mais profunda se torna sua experiência.

Então você começará a caminhar em ambas as dimensões simultaneamente, usando 5D para navegar e estender 3D / 4D.

Em breve, 5D será evidente até mesmo para aqueles que dormiram e não perceberam o processo de transformação que ocorreu ao seu redor. Eles vão reconhecer isso como um sentimento que têm quando estão com você, ou na natureza, um sentimento de profunda expansão e possibilidade, um sentimento familiar de lar, de liberdade, de tudo o que é possível. É o mundo interior que ressoa com o potencial 5D que já existe ao redor.

Sempre que puder ao longo do dia, respire fundo. Experimente este processo: pare, deixe de lado sua mente ocupada para se concentrar em sua consciência interior deste momento, imagine uma caixa que se dissolve à medida que você respira cada vez mais fundo. Saiba que você está ancorando 5D, independentemente do que está acontecendo no mundo 3D / 4D.Isso é Ascensão e você está fazendo isso.

* Por Jennifer Crokaert* Fonte: jennifercrokaert.com/* Tradução Rápida

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O que é COVID-19? “Estamos diante da possibilidade real de uma sexta extinção em massa” afirma o cientista David Attenborough


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O célebre cientista e divulgador naturalista britânico David Attenborough alertou que a humanidade enfrentará uma sexta extinção em massa neste século, se não abordar a mudança climática e a superexploração dos recursos do planeta.

Por Revista Prosa Verso e Arte – 

David Attenborough – foto BBC

A reportagem é publicada por Infobae, 13-9-2020. A tradução é do Cepat.

Em seu novo livro, “A Life on Our Planet” (Uma vida em nosso planeta), Attenborough prevê um futuro de inundações, secas e um oceano se tornando ácido, caso a Terra não seja salva a tempo.

“O mundo natural desaparece. A evidência está em todas as partes. Aconteceu durante a minha vida. Vi com meus próprios olhos. Se não agirmos agora, irá nos levar à destruição. A catástrofe será incomensuravelmente mais destrutiva que Chernobyl”, escreve Attenborough, de 94 anos.

O divulgador, famoso pelos exitosos documentários que celebraram a incrível diversidade da vida na Terra, prevê uma série de possíveis cenários aterradores que a próxima geração poderá enfrentar.

“Estamos diante da possibilidade real de uma sexta extinção em massa, causada por ações humanas”, escreve. “Dentro da vida útil de alguém nascido hoje, prevê-se que a nossa espécie provocará nada menos que o colapso do mundo vivente, precisamente no que se baseia a nossa civilização”.

O problema, afirma, não é apenas a crise climática. “As pessoas, com razão, falam muito sobre a mudança climática. Mas agora está claro que o aquecimento global provocado pelo homem é apenas uma das várias crises em jogo. Uma equipe de estimados cientistas, dirigida por Johan Rockstrom e Will Steffen, identificou nove limites críticos integrados ao meio ambiente da Terra: mudança climática, uso de fertilizantes, conversão de terras, perda de biodiversidade, poluição do ar, esgotamento da camada de ozônio, acidificação dos oceanos, poluição química e extrações de água doce”.

O primeiro problema poderia ser deflagrado em toda a sua gravidade na década que começa em 2030, quando, após anos de desmatamento e queimada ilegal na bacia do Amazonas, a maior mata tropical do mundo poderia ser reduzida em 75%.

“A redução das chuvas provocaria escassez de água nas cidades e secas nas terras agrícolas geradas pelo desmatamento. A produção de alimentos se veria radicalmente afetada”, escreve Attenborough. “A perda de biodiversidade seria catastrófica”.

“As espécies que podem nos fornecer medicamentos, novos alimentos e aplicações industriais poderão desaparecer”, acrescenta.

Além disso, com o aquecimento global aumentando a temperatura da Terra, os degelos no Ártico começarão antes e as geadas chegarão mais tarde.

Isto significa que o urso polar, que depende do gelo marinho do norte para caçar focas, começará a se extinguir.

Attenborough escreveu: “Na medida em que se amplia o período sem gelo, os cientistas detectarão uma tendência preocupante. As fêmeas grávidas, privadas de seus recursos, darão à luz filhotes menores”.

“É muito possível que em um ano, o verão seja um pouquinho mais longo e os filhotes que nasçam naquele ano sejam tão pequenos que não possam sobreviver a seu primeiro inverno polar. Toda essa população de ursos polares se extinguiria.

Com a mudança climática continuando na década de 2050, todo o oceano se tornaria totalmente ácido como resultado de que “o dióxido de carbono formará ácido carbônico para desencadear um declínio calamitoso”.

A metade da década de 2050 seria o final para a pesca comercial e a piscicultura que restam em todo o mundo.

A produção mundial de alimentos chegará a um ponto de crise, após séculos de agricultura intensiva lançando muito fertilizante no solo, deixando-o exausto e sem vida.

falta de alimentos também se agravará com o surgimento de outra pandemia.

“Apenas estamos começando a compreender que existe uma associação entre o surgimento do vírus e o desaparecimento do planeta”, afirma o cientista.

“Quanto mais continuarmos fraturando a natureza com o desmatamento, a expansão das terras de cultivo e as atividades de comércio ilegal de vida terrestre, mais provável é que surja outra pandemia.”

Finalmente, para 2100, o mundo selvagem terá “desaparecido quase por completo”. Nesse momento, então, “96% da massa de todos os mamíferos da Terra será formada por nossos corpos e os dos animais que criamos para comer. Invadimos a Terra. Mas para o próximo século, é possível que a tenhamos tornado inabitável.” 

“O século XXII pode começar com uma crise humanitária mundial, o maior evento de migração humana forçada da história”, escreve Attenborough. “As cidades costeiras de todo o mundo enfrentariam um aumento previsto do nível do mar de 3 pés, durante o século XXI, causado pelo derretimento lento das camadas de gelo, junto com uma expansão progressiva do oceano, na medida em que se aquece. O nível do mar poderia estar alto o suficiente, em 2100, para destruir portos e inundar o interior”.

A isto, soma-se outro problema. “Se todos os eventos ocorressem como descrito, nosso planeta ficaria 4 graus mais quente em 2100. Mais de um quarto da população humana viveria em lugares com uma temperatura média de mais de 29 graus, um nível diário de calor que, na atualidade, só se constata no Saara”.

A sexta extinção em massa da Terra se tornaria imparável”, segundo o cientista. “Dentro da vida útil de alguém nascido hoje, prevê-se que a nossa espécie provocará nada menos que o colapso do mundo vivente, precisamente no que se baseia a nossa civilização”.

No entanto, Attenborough afirma que as soluções estão “a nosso alcance” e há uma série de “passos que podemos tomar e objetivos que devemos conquistar para evitar a catástrofe que se aproxima”.

Entre os remédios, o divulgador britânico cita uma maior sustentabilidade, energia limpa, a reconstrução dos oceanos, ocupar menos espaço e desacelerar o crescimento da população.

Fonte: IHU Unisinos

Suddha Dharma Mandalam


#ESCOLA DE SABEDORIA

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Existe no mundo uma milenar Escola de Sabedoria denominada SUDDHA DHARMA MANDALAM.

Ela é depositária da essência dos ensinamentos das tradições antigas, filosóficas e religiosas. Estes ensinamentos são universais e não sectários, que resultaram do estudo da evolução da vida e da forma e da trajetória da evolução humana.

A Sabedoria ensinada por ela não é nova, pois o estudo dos mistérios da natureza tem estado em evolução desde idades imemoriais por investigadores capacitados para isso.

Estes investigadores – os Mestres da Sabedoria, como são chamados – são seres humanos que no decorrer do processo evolutivo passaram do estágio humano ao período seguinte, o de Iluminados, Yoguis ou Adeptos. Elevando-se a este nível de Iluminação, por suas investigações e por suas experiências, o homem adquire o conhecimento.

O conjunto dos conhecimentos adquiridos por estes Mestres tem sido revelado aos estudantes de todos os tempos, através de um processo gradual de auto treinamento atendendo, portanto, à estrutura de Escola. Seu ideal é o cume das aspirações do homem e seu propósito é a completa realização do destino humano, visando a realização do progresso material e espiritual da sociedade. A prática dos princípios ensinados pela Suddha Dharma Mandalam visam habilitar o aspirante a:

  • Estudar a natureza do homem e do universo.
  • Compreender sua posição na existência cósmica.
  • Coordenar sua vida interior e exterior e assim realizar, mediante a síntese do Yoga, as potencialidades humanas que o conduzirão à obtenção da paz e da felicidade.

Seus métodos incluem a prática de quatro Dharmas:

  • Ahimsa – Não violência.
  • Satyavachana – Veracidade.
  • Loka-Kainkarya – Serviço desinteressado ao mundo.
  • Dhyana – Meditação: prática introspectiva que nos leva ao conhecimento dos aspectos mais profundos da natureza humana

Em 1915 os Mestres desta Escola, percebendo o crítico momento pelo qual passaria a humanidade e reconhecendo o necessário amadurecimento e interesse, permitiu que seus princípios básicos e seu sistema de treinamento fossem revelados publicamente, juntamente com a revelação de textos antigos, alguns completamente inéditos , guardados nas grutas do Himalaia. Assumiu esta tarefa um de Seus discípulos, o Presidente da Suprema Corte de Madras, Índia, Sir Subramanya Ayer. No Ocidente, Sri Vájera Yogui Dasa, nome iniciático de Benjamin Guzmán Valenzuela, conhecido e premiado pintor chileno, estabeleceu grupos de estudos e práticas da Suddha Dharma Mandalam e treinou pessoas para continuar o trabalho iniciático desta Escola.

hierarquia 01.jpg

Representação da Divina Hierarquia em Badari Vana:

Os quatro Kumaras, Naradeva, Náráyaná, Yoga Devi , Dakshinámurti, Siddhas e Mahatmas

Suddha Dharma Mandalam seus Princípios e Finalidades

 Escrito por  Ecos do Śuddha Dharma

Suddha Dharma Mandalam seus Princípios e Finalidades

A Suddha Dharma Mandalam é diferente de outras escolas cuja Filosofia Espiritual tenha sido originada na Índia e outros países. Ela é exclusivamente esotérica e seu único propósito é espiritualizar nossa vida, mediante o contato progressivo com a Divindade1 conseguido com a prática da Yoga2.

Desfrutar de uma existência material mais pura e feliz, será pois uma conseqüência natural de tal prática, uma vez que o espiritual e o material da existência são inseparáveis.

O sistema de Yoga que se ensina nesta Escola era desconhecido antes de 1915 e agora tem sido felizmente revelado da mesma forma com o nome SUDDHA DHARMA MANDALAM. As lições preparatórias que se ensinam, nos tornam aptos para recebermos lições mais avançadas e alcançarmos realizações mais profundas e elevadas. Sem as lições preparatórias um processo de purificação, elas eliminam naturalmente as impurezas que existem em nosso sistema orgânico. As lições começam por nos fazer aprender a adquirir o hábito de entregarmo-nos por inteiro à proteção Divina.

As lições que são dadas aos membros preliminares, são uma indicação de que no futuro lhes serão entregues outras, quando chegar o momento. Depois se outorga as iniciações (Dikshas) conferidas pela hierarquia3. A obtenção das iniciações é de suma importância, pois elas marcam uma etapa estimulando um grande processo.

Para obter as indicações se exigem certos requisitos. Aqueles discípulos que progridem na prática das lições preparatórias, lhes é fácil obter iniciações: isto dependerá inteiramente da crescente capacidade de compreensão das verdades da SUDDHA DHARMA MANDALAM e que os Mestres assim o reconheçam: em outras palavras, a rapidez do nosso progresso depende muito mais de nós mesmos; e uma condição vital, para conseguir esse resultado positivo, é a nossa rendição ou entrega total à Divindade.

Os conhecimentos errôneos constituem um elemento de maior perversão no espiritual que no material. Enquanto que nesse último, os reajustes são fáceis e os erros podem ser corrigidos e atenuadas suas conseqüências, no plano espiritual, a influência sutil do erro é tão poderosa que resulta em ser muito difícil expulsá-la.

No ano de 1915, foi permitido pelos Hierarcas da Ordem revelarem publicamente a existência da hierarquia conhecida como SUDDHA DHARMA MANDALAM; tal revelação foi feita pelo Dr. Sri Subrahmanya Iyer membro iniciado no Mandalam e além disso foram dados a conhecer os princípios e práticas da Filosofia da SUDDHA DHARMA, contidas na abundante literatura sâncrita preservada pela hierarquia em seus arquivos existentes nos Himalaias. A publicação das obras se fez na SUDDHA DHARMA MANDALAM por Sri Subrahmanya Iyer e pelo Pandit Srinivasa Chariar como editor.

Foi assim como os protetores da humanidade, sempre atentos às suas necessidades, deram a conhecer a Filosofia da SUDDHA DHARMA. A idéia da unidade, acerca da qual, muito pouco se ouviu falar anteriormente, está se expandindo agora no pensamento dos povos. Com o tempo, a unificação da humanidade será uma realidade.

A SUDDHA DHARMA tem como objetivo principal os seguintes postulados, que deve-se saber para dissipar a falsa crença tão difundida de que o espiritual e o material se opõem e que por isto, estão separados.

Estes postulados são:

  1. Existe um só Princípio Raiz Fundamental do qual se formou o Cosmos com todo seu conteúdo: Brahma.
  2. Este Princípio Raiz se encontra presente no espírito que reside no fundo do coração etérico de todo ser, sem exceção alguma: Atman.
  3. Existe outra parte complementar constituída pelos corpos densos e sutis dos seres humanos, os quais se formam com os materiais dos vinte e quatro elementos primordiais da natureza (tatwas); os quais organizados também formam os diversos planos do ser, de tal maneira que como ocorre na natureza, têm eles também sua contraparte nos corpos dos indivíduos. Sendo assim, todos os corpos estão formados pelos mesmos elementos e só se diferenciam em seu funcionamento: Prakhiti.
  4. O funcionamento dos diversos veículos do corpo é promovido pelo Princípio Vital; este reside no corpo e jamais se separa dele nem por um instante sequer. Chegar a conhecer seu funcionamento, está ao alcance de todos e não se pode impedir a ninguém que adquira este conhecimento; mas, cada qual logra conhecer somente o que esta dentro de suas pessoais possibilidades, proporcionalmente à sua falta de egoísmo e impessoalidade: Shakti.
  5. Todos nós, sem exceção alguma, temos a obrigação de adorar a Divindade que reside no coração de cada ser, a qual se manifesta sob inumeráveis aspectos; destes, o manifestado (Saguna), imanente (Nirguna) e transcendente (Suddha) constituem os princípios; e ao adorá-los não devemos perder de vista o fundamental Princípio Raiz. Todo conhecimento acerca da existência espiritual e material tem por base a análise e a síntese (Sankhya e yoga) do Princípio Raiz que compenetra a toda a criação e também a transcende.

Os ideais superiores e igualmente os inferiores tendem ao bem-estar comum na atividade diária dos seres humanos. Deveriam pois, serem aceitos por todos, visto neles não existirem fronteiras de nenhuma classe que dividam os seres humanos entre si, nem que se separem da natureza.

O ideal espiritual é chegar à igualdade de direitos na sociedade mundial com suas gradações necessárias cuja base não deve ser o berço, nem os bens, nem o poder, etc., senão o conhecimento sintético – Sana Gnana que é SUDDHA DHARMA e que assegurará o bem-estar da humanidade individual e coletivamente.

A Ciência Sintética do Absoluto ou Yoga Brahma Vidya, que é outro nome da SUDDHA DHARMA, nos indica o caminho. Uma exposição autorizada desta Ciência Sintética do Absoluto, se encontra no Gita, publicado pelo Mandalam. Este Livro nos explica:

a) Como funciona a Divindade no ser interno e também nas condições e estados do ser externo.

b) Como se manifesta a Divindade nos Avataras – encarnações Divinas e com que fim o fazem.

c) Como funciona visível e invisivelmente a hierarquia organizada por ele através das inteligências emanadas da Divindade Suprema.

Estes três pontos representam a essência do estudo relacionado com a Divindade, que deve o Sadhaka4 aprender. Tudo isto esta contido nos 2º, 3º e 4º capítulos do Srimad Bhagavad Gita.

Aos membros do Mandalam se aconselha dedicarem-se às práticas de Yoga seguindo-as ordenadamente. Durante o Kali Yuga5, é possível realizar as verdades deste Dharma com um constante esforço. Aqueles que ingressam no SUDDHA DHARMA MANDALAM e praticam devidamente as lições preparatórias, logram certas experiências que se assemelham às dos iniciados. Em outras palavras, as lições preparatórias são uma espécie de iniciação e portanto se insiste que os membros se dediquem a praticá-las sem interrupção.

Muitos de nós sabemos que o requisito principal da Yoga, sendo além disso fundamental, é a entrega de si mesmo à Divindade. Após isso devem reconhecer que Causa e Efeito, são princípios que dirigem o funcionamento deste mundo em todos os níveis e condições de existência, sejam quais forem eles, são leis imanentes da Divindade. O Yogue que tenha reconhecido, ainda mesmo que seja só intelectualmente, que a Divindade se encontra no Akasha de nosso coração, e também nos demais, se entrega compreendendo que Ela é a causa de tudo o que ocorre em nossas existências e que ao mesmo tempo, nos proporciona os resultados.

Para o iniciado, a consciência do EU é ao mesmo tempo Divina e não Divina.

A consciência do “EU” em seu estado de não divina se purifica por meio da entrega constante à Divindade; em seu estado de Divina, a consciência reconhece o funcionamento da Causa e Efeito sem ser afetado em modo algum pelos “prazeres e pesares” da vida em nenhuma de suas fases. O Yogue reconhece que os veículos físicos e mental formam o “templo” no qual se manifesta a Divindade no “Sancto-Santorum” do mesmo, ou seja no coração etérico. Portanto, reconhece que a Divindade é a causa de tudo e este conhecimento pede a Divindade a graça de assinalar-lhe o caminho para sobrepujar as dificuldades da existência, cumprindo-se suas súplicas, pela Graça Divina que lhe outorga os meios e a necessária inteligência para seguí-lo.

Do grupo de quatro corpos onde está encerrado o espírito, na parte exterior está o corpo Denso com os órgãos sensórios, depois vem a mente emocional, em seguida o intelecto Superior, o Búdico e finalmente o corpo Espiritual.

No dito corpo espiritual está presente o Espírito Divino, enquanto que o fragmento que é sua alma, funciona nos três veículos inferiores: a estes três veículos esta ligada nossa consciência individual como “EU”, influenciada pelas dualidades da vida, tais como: alto e baixo, prazer e dor, calor e frio, etc.

Nossa consciência se relaciona com estas dualidades devido à união com os veículos, onde os corpos, quando não purificados constituem a maior dificuldade para os seres humanos que desejam obter um verdadeiro progresso espiritual, além disso estando nossa consciência mais unida ao físico que ao espírito, as forças duais atuam em nosso ser com supremacia materialista.

O veículo físico tem seu próprio modo de crescer e desenvolver-se. Nós devemos tratar, e conservá-lo em boas condições de funcionamento cumprindo com inteligência e cuidado as leis biológicas que o regem.

Mais ainda assim, o corpo físico nos criará dificuldades porque está dentro do plano de criação e cedo ou tarde, nosso corpo físico se destruirá. Não obstante poderemos prolongar sua existência e o devemos fazer como um ato de Dharma. A Yoga ajuda a conservar sãos os órgãos do corpo para evitar dentro do possível as dores físicas.

Cabe perguntar-se porque existe tanto sofrimento, tanta dor?

Pois bem, a yoga nos tem ensinado que o veículo físico é para a ação e que o seu mau uso, tanto em nossa vida presente como no passado é causa de sofrimento. A isto se denomina efeitos Kármicos. Estes efeitos Kármicos no veículo físico se intensificam e também com eles os sofrimentos. Sendo tudo isto unicamente com o propósito de atrair nossa atenção dirigindo-a para o Divino em busca de sua proteção, porque somente Ele pode oferecer sua ajuda, sua graça e felicidade.

A revelação da ciência do Atyatma Tatva6 faz a SUDDHA DHARMA MANDALAM em perfeita ordem, atendendo as necessidades do momento, e se espera que estes conhecimentos sejam acolhidos com todo interesse e fervor.

O conhecimento acerca da existência da Hierarquia, que sempre está em plena atividade, quase se tem olvidado neste pais7 (Índia) apesar de que o Gita o afirma. Isto ocorre devido às erradas e intermináveis disputas que seguem imperando na Índia, em forma ativa, há mais de mil anos, as quais têm estado influenciando o pensamento humano. O resultado dela, foi a perda da liberdade, sem embargo, se julgarmos isso com amplitude de critério, veremos que a perda da liberdade tem por objetivo pôr-nos em contato com o mundo exterior, rompendo assim, o isolamento que muitos fanáticos desejam. Foi este o plano da hierarquia com o fim de despertar-nos  a nós os hindus, e tirar-nos do estado moribundo em que nos encontrávamos com o fim de apresentar à nossa vista e consciência por bocas estrangeiras, a grandeza de nossos próprios ideais espirituais e recordarmos ao mesmo tempo a existência da Hierarquia Divina.

A relação feita pela SUDDHA DHARMA MANDALAM acerca da Hierarquia Espiritual, esta baseada nos ensinos do Gita. Se tem feito uma explicação completa da hierarquia dirigida por Bhaghavan Sri Narayana; e igualmente se tem intensificado o ensino da existência desta hierarquia porque segundo o Bhagavad Sankalpa8 deverá produzir-se uma troca fundamental na observância do Dharma e se passará do Varnashrama Dharma ao SUDDHA DHARMA9, além disso, isto não se limitará à Índia unicamente mais abrangerá o mundo inteiro.

A SUDDHA DHARMA MANDALAM revelou sua existência para um determinado fim. Pode se dizer que seu propósito é o de restabelecer o culto a BRAHMA10 que se tem perdido neste país e ensinar a verdadeira natureza do Sanátana Dharma11; pois este tem chegado ao desprestígio e desconsideração, por culpa do fanatismo das Varnashramas12.

O conhecimento13 enunciado com este propósito é YOGA BRAHMA VIDYA e o Dharma com que se tem iniciado o Sanátana Dharma é o SUDDHA DHARMA, tudo isto se poderá aprender do Srimad Bhagavad Gita publicado pela SUDDHA DHARMA MANDALAM o qual contém a verdadeira base religiosa da Índia.

No que se diz respeito à vida e permanência neste mundo, duas são geralmente as causas consideradas e uma só destas duas, é a norma usual.

Estas duas são:

  1. A vida estimulada só pelo egoísmo e
  2. A vida que se tem submetido conscientemente à vontade Divina.

Obviamente a primeira á que impera no mundo. A dificuldade se  apresenta àquele que se tenha entregue à segunda causa, não no que se refere á possibilidade de levar  uma existência tranqüila que certamente se logra, mas pelas contingências que perturbam a mente. Sem dúvida que esta é uma dificuldade fundamental muito profundamente arraigada, pois até os maiores conhecedores e sábios tiveram que lutar para desprender-se dela. Esta dificuldade se chama “Swartha Dosha”, ou seja, a heresia da possessão separatista. Esta qualidade se desperta desde o momento do nascimento e portanto, é congênita; sendo ela só conseqüência da ignorância espiritual.

Quando o indivíduo consegue libertar-se do egoísmo, então renuncia a existência egocêntrica e se inicia na verdadeira vida Divina.

Dois são os meios que se nos recomendam para aliviar-nos deste peso, desfazendo-nos dele: SANNYASA E TYAGA.

Sannyasa significa completo desapego mental por todos os objetos e possessões da vida para oferecê-los à Divindade.

Tyaga significa entrega total de si mesmo à Divindade no mais íntimo do coração. A estas atividades se denominam meios de purificação fundamental. Mas que não se creia que Sannyasa indica aquele que carece absolutamente de tudo, que nada possui e que leva consigo a taça do mendigo do manto alaranjado.

O resultado desse desapego e entrega, gera no indivíduo a capacidade denominada “Buddhi Yoga”14, outorgada pela Divindade a seus devotos, a qual lhes permite enfrentar todos os problemas da vida e solucioná-los corretamente. O ego deixa então de funcionar para si unicamente, deixando que a Divindade funcione livremente através de si mesmo.

Desde esse momento o ego viverá dedicado sempre a Sannyasa e Tyaga. Considera-se isto como tendo alcançado o estado de Suddha Yoga15.

A Divindade é uma só, por muitos que sejam os nomes que se lhe dê. Todos os nomes que recebe, só indicam aspectos de seu poder supremo o qual atua de acordo com o tempo e as circunstâncias dos seres humanos. Portanto, não importa absolutamente nada que o estudante adore as Grandes manifestações Divinas como Ramana, Cristo, Buddha, Narayana, ou como qualquer outro nome; unicamente a natureza Divina que está atrás das formas é a que devemos conferir a adoração que esta merece. Ao contrário das outras religiões a SUDDHA DHARMA em sua filosofia espiritualista, não pede aos seres humanos que considerem o mundo como falso nem que paralisem os sentidos, que anulem a mente ou que façam todas essas coisas para evadir por completo a fase mundana da existência, tratando assim de alcançar o êxito espiritual. Tudo ao contrário, a SUDDHA DHARMA quer que os seres humanos vivam a existência material, com plena e total compreensão, chegando deste modo às experiências espirituais, as quais terminam na Yoga. Daí que a doutrina da SUDDHA DHARMA considera importante para pleno desenvolvimento, tanto no aspecto espiritual, como no mundano da vida, sem preferir o espiritual às expensas do material ou vice-versa, pois quando se dá isso, ocorre um desequilíbrio que conduz ao afastamento.

Os princípios fundamentais da SUDDHA DHARMA em nossas relações com os demais seres, são os seguintes:

AHINSA – Não causar dano.

O afã prepotente de sobrepor-se aos demais seres tem convertido a violência em uma atitude primordial. A SUDDHA DHARMA se propõe a ensinar-nos como é possível ser inofensivo.

SATYAVACHANA – Veracidade.

Esta é a segunda qualidade.  A falsidade é servidora de “Moha”, aquela fascinação apaixonada, que tende a confundir uma coisa com outra e que nos leva a erros.“Moha” é o maior obstáculo para os seres humanos e persiste na falsidade. Só se pode dominar mediante a veracidade, a qual não é o mesmo que a “verdade”.

LOKA-KAINKARIA – Vida Impessoal.

Dentro de nossas possibilidades é o terceiro grande postulado; não se exige chegarmos a extremos para prestar ajuda, arriscando nossa segurança ou capacidade.

DIANA – Meditação.

É o quarto grande princípio da SUDDHA DHARMA com referência ao indivíduo mesmo.

O melhor meio para o ser humano progredir dentro do processo evolutivo mundial, é mediante a meditação e reflexão. Todos os Grandes seres da SUDDHA DHARMA MANDALAM têm logrado ocupar situações muito elevadas dentro da hierarquia unicamente pela Meditação. Até os Grandes Trimurtis alcançaram seus elevados estados mediante as Dhyanas ou Meditações.

Os quatro grandes princípios já descritos constituem a base vital e fundamental do SUDDHA (SANÁTANA) DHARMA.

Os grandes tesouros espirituais e materiais da SUDDHA DHARMA, estão ao alcance daqueles que concedem o máximo de valor a estes princípios. Ninguém deve chamar-se Yogue se não põe em prática estes quatro princípios na vida diária. Finalmente o indivíduo chega a compreender que a senda da SUDDHA DHARMA é capaz de harmonizar a vida interior com a exterior, o manifestado com o imanifestado, o material ou mundano com o espiritual. Tudo aquilo que denominamos “problemas”, sejam estes econômicos, políticos, sociais ou religiosos, se produzem porque se tem uma idéia errada dos problemas da existência. De modo que quando se estuda a vida em si mesma como a SUDDHA DHARMA ensina de maneira magistral cada qual obtém a solução de seus respectivos problemas. Encontrada a solução dos problemas individuais se chega a solução dos problemas em geral. Em uma sociedade composta de pessoas dotadas do progresso interior existem menos conflitos perturbadores de agravo à vida. Em uma sociedade com base exclusivamente material, a separatividade egoísta origina a desarmonia, a qual vence por meio da sabedoria espiritual (GNANA). As pessoas sem dúvida alguma podem formar uma feliz sociedade mediante o conhecimento da SUDDHA DHARMA, que é a mais eficaz ajuda.

Quando um indivíduo desperta do sonho em que se encontra normalmente e procura descobrir o segredo integral da existência, com empenho e sinceridade, consegue pôr-se em contato com os Grandes Seres, os quais são acessíveis a tais aspirantes com o fim de ajudarem-nos a progredir. Este empenho não é difícil, somente necessitamos abrir nosso coração à Divindade valendo-nos da entonação do Japa e Mantra que nos têm revelado; em seguida se diz uma oração para nosso próprio bem estar  e do mundo. Depois meditamos em silêncio, com a mente bem desperta dominando-a progressivamente de maneira que sua atenção chegue a ser enfocada com fervorosa esperança, dia após dia, naquele aspecto da Divindade que se tenha escolhido. A entrega total de todo o ser sem reserva mental de nenhuma espécie à Divindade, jamais deve olvidar-se, pois consiste uma condição de máxima importância.

Aquele que se rende mentalmente à Divindade, com todos os seus pensamentos, palavras e atos, lhes será possível experimentar positivamente o contato de sua graça. A Divindade não nos é para outorgar-nos suas bênçãos, basta que reconheçamos que ela reside em nosso próprio ser e abrir-lhe o nosso coração com profunda devoção.

O ato de pensar (CHINTA) se relaciona com os objetos enquanto que a meditação (DHYANA) se executa exclusivamente em conexão com o Divino e Supra-Divino. Assim como o pensamento se enlaça com a multiplicidade, a meditação está relacionada com a Unidade. E o ato de tomar contato com a Suprema Unidade, consiste a Yoga, que é a união com a felicidade infinita.

OM TAT SAT

T. V. Anantram

Notas

  1. Brahma – Samípia.
  2. Yoga Sadhana.
  3. Através de seus representantes.
  4. O Discípulo.
  5. Época Atual.
  6. O Conhecimento dos Corpos Sutis.
  7. Índia.
  8. A Vontade do Senhor.
  9. Das Leis Transitórias às Leis Eternas.
  10. Brahmapasana.
  11. A Eterna Luz.
  12. Costumes Sociais.
  13. Vidya.
  14. União com Sabedoria.
  15. União Transcendental.

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