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Arquivo mensal: janeiro 2021

A AUTO-CURA


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Para quem não sabe o que veio fazer neste planeta, segue a discrição mais breve e exata que já vi na vida:

“A única missão que temos ao estar neste planeta é a de realizar a auto-cura. Esse é o propósito que tanto se procura, e não qualquer outra coisa. E a própria vida se encarrega de trazer as experiências e os relacionamentos necessários para que tal cura seja estabelecida.

Em seu DNA está armazenada uma série de informações, potenciais e debilidades que o farão atrair as experiências necessárias para ficar diante daquilo que precisa ser transcendido e purificado.

Curar-se significa abandonar a ilusão do medo e aceitar o amor como guia interior.

Só isso.

É tão simples que o ego não aceita e cria uma série de subterfúgios mentais para distânciá-lo da sua verdadeira missão.

O problema que gera uma enorme distração, é alguém não olhar para esse objetivo e acreditar que está aqui para salvar o mundo e curar os outros.

Todos acham que possuem uma missão com outra pessoa ou com o coletivo, e daí por diante acham que entram na vida do outro para salvá-lo, perdendo assim um enorme tempo tentando mudar e curar aquele que é o seu próprio objeto de cura.

Uma grande inversão de papéis que cria carmas de longas datas e que mantém a humanidade nesse ciclo interminável de nascimento e morte.Você recebe o dinheiro que precisa, a profissão que precisa e as pessoas que precisa para trabalhar sobre si mesmo.

Portanto, mude a sua percepção e compreenda que todos aqueles que estão ao seu redor são anjos que estão mostrando aspectos escondidos, não compreendidos e negados por você, inclusive aqueles que fazem aquilo que você chama de mal.Tudo diz respeito a você, sempre.

Toda experiência e toda relação é uma oportunidade de cura. Use o outro como espelho e permita-se olhar aquilo que te incomoda, deixando assim que a luz ilumine a escuridão e a cura chegue até você.”

A PAZ COMEÇA EM MIM!

Desconheço a autoria

Homem que vive sem 90% do cérebro desafia o conceito de consciência

Por Juliana Blume

Este caso descrito pela primeira vez em 2007 ainda tem deixado pesquisadores confusos. Um homem francês com apenas 10% do cérebro conseguia manter uma vida relativamente normal, sem nem perceber que havia algo de errado com ele. O que intriga os cientistas é: como alguém pode perder a maioria de seus neurônios e ainda assim manter a consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor?

O homem, que não teve o nome revelado, tinha 44 anos quando procurou um médico por que sentia uma leve fraqueza na perna esquerda. O médico pediu exames de imagem de seu cérebro e descobriu que praticamente toda a região que deveria conter tecido cerebral, na verdade estava cheia de líquido. Apenas uma fina camada do cérebro se manteve intacto.

homem sem cerebro

Médicos acreditam que a maior parte do seu cérebro foi sendo destruída lentamente nos 30 anos em que o líquido foi se acumulando. Quando nasceu, o homem foi disgnosticado com hidrocefalia, e tinha um stent até os 14 anos que impedia o acúmulo de fluido. Com esta idade, porém, a endoprótese foi removida, e o seu cérebro começou a sofrer lenta erosão.

Mesmo com o que sobrou do cérebro, o homem não é considerado mentalmente deficiente. Ele tem um QI baixo – de apenas 75 – , mas na época da publicação do caso trabalhava como funcionário público e criava dois filhos saudáveis. Além da fraqueza na perna, ele não tinha outros sintomas neurológicos.

Condições para a consciência

O caso provocou questionamentos sobre o que é necessário para que um ser tenha consciência. No passado, cientistas sugeriam que a consciência estava ligada a áreas específicas do cérebro, como o Claustro.

Mas se essa hipótese fosse correta, o homem francês não poderia ter consciência, já que esta parte estava ausente. “Qualquer teoria sobre consciência deve explicar como uma pessoa como aquela, sem 90% dos neurônios, ainda consegue ter um comportamento normal”, diz Axel Cleeremans, psicólogo cognitivo da Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica).

Em outras palavras, é improvável que uma área específica seja a responsável pela consciência.

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Aprendizado constante

Cleerremans acredita que o cérebro consiga aprender a consciência infinitas vezes, ao invés de nascer com ela. Isso significa que sua localização pode ser flexível e envolver diferentes partes do cérebro.

“Consciência é a teoria não conceitual que o cérebro aprende sobre ele mesmo, adquirida com a experiência – ou seja, aprendendo, interagindo consigo mesmo, com o mundo e com outras pessoas”, diz ele.

Sua hipótese, chamada de “tese da plasticidade radical”, foi apresentada no último mês de junho em Buenos Aires, na conferência da Associação do Estudo Científico da Consciência.

Para o pesquisador, o cérebro do homem francês provavelmente conseguiu se adaptar à erosão causada pelo acúmulo de líquido e compensar nas áre

Anunnaki “O Verdadeiro DEUS Criador” dos Humanos na Terra, os Extraterrestres do Planeta NIBIRU


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#DivulgaçãoCientífica

O Livro do Gênesis, a criação de Adão e Eva do barro e o planeta NIBIRU:Uma análise comparativa da estória da criação do ser humano contida no primeiro livro da Bíblia o Gênesis capítulo VI com fatos históricos descritos em milhares de documentos decifrados da antiga civilização suméria a respeito da criação do homem, da família humana.
A comparação é feita com base na tradução dos antigos textos sumérios efetuada pelo pesquisador, erudito, consultor da NASA e linguista, autor de vários livros sobre Nibiru e os Annunakis e Nephilins, Zecharia Sitchim, uma das quase cem pessoas no planeta que foi capaz de entender e traduzir tais textos (enquanto esteve vivo, foi o trabalho de sua vida. Sitchim faleceu em 09/10/2010).  A comparação pode não agradar aos mais piedosos e conservadores que creem que o velho testamento da Bíblia seja algo “original e incontestável“ em seu conteúdo.

”Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”.  João 16:13

E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas;  e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.

Os filhos de Deus, aqui citados, são seres de outros planos de consciência e de outros locais de nossa galáxia e de outros sistemas estelares. Nesse final de ciclo histórico de nossa humanidade, muitos deles estarão aqui presentes em CORPOS HUMANOS, para colherem daquilo que SEMEARAM ao longo da história da nossa ATUAL humanidade, que começou em 430.000 a.C., ainda em meio à história de Atlântida e marca o começo do período do Kali Yuga, a idade do FERRO para os hindus, cujo maior período de densificação/materialização acontece em seus últimos 5.125 anos que se iniciaram em 3.113 a.C. e finalizam em 21 DE DEZEMBRO DE 2012. No livro apócrifo, As Chaves de Enoch, são identificados os filhos de Deus que foram atraídos pelo ambiente material de nosso planeta e “caíram” no mundo tridimensional onde a forma (matéria-corpo) é mais valorizada do que a essência (energia-espírito), alguns são muito conhecidos e tem nomes como Azazel e Semjasa (os “Anjos Caídos”, Watchers).

Então disse o “SENHOR”: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão Cento e Vinte Anos.

Este período de tempo citado especificamente de 120 anos tem conexão com a história de outro planeta de nosso sistema solar, que possui comportamento orbital anômalo em relação aos demais planetas do sistema. Ele é conhecido como NIBIRU e existem registros de sua existência encontrados em meados do século XX nas ruínas da Mesopotâmia, hoje o IRAQUE. Grande parte do material já foi traduzida da escrita cuneiforme da época por arqueólogos e eruditos dos grandes centros de estudos arqueológicos do hemisfério norte, sendo o mais conhecido ZECHARIA SITCHIN que produziu uma série de livros, As Crônicas da Terra,  com base nas suas traduções dos tabletes de barro sumérios..

É possível se identificar o período orbital do planeta Niburu entre o nosso sistema e o sistema solar de SIRIUS, ao qual NIBIRU também orbita, sendo essa  a principal anomalia desse planeta: orbitar dois sóis, (o nosso e SÍRIUS, na Constelação do Cão Maior-Canis Major). Uma órbita completa de Nibiru entre esses dois sistemas estelares , o nosso sol e a estrela SIRIUS (8,3 anos luz distante de nosso sol) demanda 3.600 dos nossos anos, o que significa apenas UM ANO para os habitantes de NIBIRU.Os habitantes desse planeta (chamados na bíblia de ANNUNAKIS E NEPHILINS) “criaram a nossa espécie humana ENQUANTO CORPO FÍSICO, o Homo Sapiens Sapiens”, mas a nossa alma, O SER REAL DE CADA UM É CRIAÇÃO Divina.

A intervenção desses seres em nosso planeta, iniciada há 432 mil anos atrás, marca o início da idade conhecida pelos hindus como KALI YUGA, a idade do ferro, quando tudo no planeta atravessa um período de MÁXIMA DENSIFICAÇÃO DA ESFERA PLANETÁRIA, inclusive do próprio HOMEM, enquanto entidade FÍSICA. A duração do “reinado do homem FÍSICO”  sobre o planeta é predeterminada em 120 CICLOS (ANOS) DE NIBIRU conforme podemos ver no seguinte cálculo:

120 órbitas de NIBIRU X 3.600 anos de nosso tempo da Terra = 432 mil anos. Desse modo deduz-se que a criação do homem de barro centrado apenas no intelecto/ego e seu corpo físico tem um prazo predeterminado para durar exatamente 120 anos (órbitas) de NIBIRU, esse prazo finalizou, terminou em 21 de DEZEMBRO DE 2012. Ver mais em:  http://osnefilins.tripod.com .

Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus “entraram” às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.

E em Números, capítulo 13, vers. 32 e 33  durante o EXODO encontramos também:

“E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e nós éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos nós aos seus olhos”.

Sobre gigantes ver mais em: http://arqbib.atspace.com/gigante.html 

ANU-Nibiru
Acima: Representação de ANU, o então rei de Nibiru e chefe dos Annunakis, em painéis e estelas sumérios, assírios, também são encontrados na cultura dos egípcios e maias. Nas quatro antigas civilizações citadas, existe uma evidente presença de seres extraterrestres de todos os tamanhos e até de gigantes, como visto nesta estela da suméria.

 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.

Este “Senhor” a que se refere a passagem não é o Deus Onipotente e Onisciente, o verdadeiro Criador de TUDO QUE EXISTIU, EXISTE E EXISTIRÁ, o Pai mencionado por Jesus Cristo e outros antes dele, diversas vezes. Aquele senhor é um senhor pequeno, mas com grande poder de criação tecnológico, com avançada tecnologia genética, que também era o senhor do planeta NIBIRU. O homem físico foi criado para trabalhar para os deuses, para ser seu escravo, em projetos de mineração de ouro no sul da África, falando em termos de mão de obra física.

Porque a alma que sempre habitou A FORMA DE BARRO DO HOMEM, essa sim sempre foi criação de DEUS, é DIVINA EM ESSÊNCIA. O verdadeiro e primordial Criador, não possui atributo humano de qualquer tipo, para sentir alguma emoção como arrependimento, que é um sentimento que demonstra LIMITAÇÃO e ERRO e é inerente a seres em PROCESSO DE EVOLUÇÃO, como o homem e os seus deuses ancestrais.

“O homem tornou-se como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Que ele, agora, não estenda a mão e colha também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre” (Gênesis 3.22).

Nessa passagem anterior do Gênesis vemos que deus é citado no PLURAL (tornou-se como um de NÓS), quem fala nesse momento são os pequenos falsos deuses de Nibiru e de outras partes de nossa galáxia. O verdadeiro Criador, Deus, quer o homem/mulher de volta ao seu seio, mas tem que ser o homem EVOLUIDO NA COMPREENSÃO DE SI MESMO, em sua essência divina (e menos centrado no corpo físico e em seu ego temporário), e de sua relação com o verdadeiro Criador para então, como um filho pródigo, poder voltar a viver em um ambiente divino onde o corpo FÍSICO DE CARNE E OSSOS como o nosso não mais existe.

E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de havê-los feito.

Aqui temos de novo um atributo humano de “arrependimento” presente na divindade, que comprova que essa divindade não é o DEUS absoluto, Criador e fonte de todas as coisas, inclusive Criador dos pequenos “deuses” geneticistas de Nibiru e alhures. O verdadeiro Deus Criador é a origem, o mantenedor e o que causa a dissolução de tudo que é material em função do processo evolutivo, em todos os níveis de existência. Na cultura hindu, temos: Brahma, Deus criador, Vishnu, o mantenedor e Shiva o destruidor, no sentido de renovação do velho para que possa emergir um NOVO nível de consciência, processo de renovação que estamos vivendo e FINALIZANDO nesse exato momento de nossa civilização.

Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 

No final de ciclo que antecedeu o dilúvio (10.986 a.C., com o afundamento de Atlântida) a figura de Noé representa todos os seres humanos, que aos olhos do verdadeiro Deus Criador (porque os falsos deuses criadores de NIBIRU e de outros locais tiveram que fugir do planeta senão também pereceriam com o dilúvio) apresentavam a condição de almas que tinham nível evolutivo suficiente para mereceram a salvação e seus líderes foram avisados com 50 anos de antecedência da catástrofe que se aproximava. O dilúvio teve maior impacto na área geográfica conhecida hoje como mar do Caribe e Atlântico Norte e registra o afundamento do continente de Atlântida onde o nível local de destruição foi total, completo e absoluto o mesmo não acontecendo com tanto impacto nas demais áreas do planeta, principalmente em regiões com grandes (ARCAS) montanhas como os Andes, o Himalaya, Atlas, Alpes, Kilimanjaro, etc…

Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.

É possível para o homem hoje “andar com Deus” como os Noés no tempo do dilúvio, basta evoluir na compreensão de quem somos e sermos verdadeiros Cristãos (ou Budista, Confucionista, seguidor de Krishna, a religião não importa…), tolerantes, pacíficos, moderados, honestos, indulgentes com o erro alheio, altruístas, percebendo que grandes mudanças já estão em curso.

Devemos buscar orientação interna (a verdadeira) ouvindo nossa voz interior que nos conecta com a vontade e os planos do Criador para nós como indivíduos e como coletividade, dando valor às mensagens que nos chegam através das meditações e pelos sonhos, orientações vindas de nosso Eu Superior o “Pai” em cada um).

Agindo assim estaremos agindo como àqueles que eram os Noés antes do dilúvio e nos salvaremos, talvez não fisicamente, mas sim salvaremos a nossa alma, porque não haverá ambiente físico seguro no planeta no próximo final de ciclo que se aproxima, pois o nível de modificação de toda a crosta terrestre será inimaginável.

E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.

Corrupção também provocada pelos deuses menores, os assim chamados “ANJOS CAÍDOS” que hoje estão, em sua maioria encarnados como seres humanos, em guerra aberta contra a evolução e a libertação da Alma humana, criando jogos de poder, de guerra, são os participantes dos vários grupos que disputam o controle do planeta, atuando como e através dos grupos como os Illuminatis, Bilderbergers, Rothschild, Sionistas, Fabian Society, Clube de Roma, Igreja Romana, fanáticos religiosos de todos os credos, políticos corruptos, NWO-Nova Ordem Mundial, etc…colhendo o que semearam, e também serão “julgados” no final do ciclo que se avizinha.
Criação de Thoth3126@gmail.com
Fonte
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CRISE CIVILIZATÓRIA: Dowbor: o fim do capitalismo e o que virá depois


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Por que as antigas lógicas de dominação estão se tornando ineficazes. Como o sistema recicla-se, para explorar e oprimir por outros meios. Que brechas abriram-se para lutar por sociedades de compartilhamento, igualdade e colaboração OUTRAS PALAVRAS

por Ladislau Dowbor

Publicado 29/01/2021 às 21:23 – Atualizado 29/01/2021 às 22:14

Imagem: Rui Palha


VI. A PERDA DO CONTROLE:UMA SOCIEDADE EM BUSCA DE NOVOS RUMOS

A realidade é que tudo se acelerou de maneira dramática. O tempo social funciona em ritmos diferentes para as tecnologias, que avançam de uma maneira que nos atropela; para a cultura, que evolui de maneira muito mais lenta; e para as leis, que mudam apenas quando as transformações acumuladas estão literalmente implodindo o arcabouço legal herdado. As peças se desajustam. O Senado estadunidense convoca um Mark Zuckerberg para entender o que está acontecendo. O criador do sistema responde que não tinha ideia das implicações e pede desculpas. Bilhões de pessoas atolam num sistema cujas dinâmicas mais amplas ninguém previu, entrando como cegas num jogo arriscado. Estamos sempre atrasados relativamente aos avanços das tecnologias, tentando encontrar a posterioriregras do jogo adequadas para uma realidade que sempre se adianta. O que fazer com a uberização, ou com a invasão eletrônica da privacidade, ou com a armadilha da dívida?

Diretamente ligada às transformações tecnológicas, que desorganizam a governança da sociedade pela disritmia na mudança das diversas instâncias sociais, está a questão da globalização, termo que usamos como abreviatura de uma dramática complexidade na reorganização da base territorial da governança. Que espaço de decisão tem um governo no plano nacional quando o sistema financeiro é global? Adultos bem formados dão pulos de alegria em Wall Street, gritando “greed is good”, e se mostram surpresos quando milhões de usuários de crédito perdem as suas casas e quando bancos como Lehman Brothers fecham. A desproporção entre o volume de recursos que manejam e a sua ignorância dos impactos é impressionante. Filmes como Trabalho Interno(de 2010, dirigido por Charles Ferguson), O capital(de 2013, dirigido por Costa-Gavras), entre outros, mostram de maneira dramática ou divertida a irresponsabilidade e as dimensões caóticas do sistema. Para 850 milhões de pessoas que passam fome, para 6 milhões de crianças que dela morrem todo ano, não há nada de divertido neste caos irresponsável.

Temos tecnologias e sistemas produtivos do século XXI convivendo com cultura, instituições e leis feitas para o século passado. Temos governos nacionais para uma economia em grande parte globalizada. Em outros termos, dilema que teria interessado Karl Marx, temos uma superestrutura criada para regular a sociedade burguesa da era industrial coabitando com uma base econômica que já migrou para esfera digital. As pessoas se dão conta de que é vital para a sobrevivência de um governo e da sua política econômica a opinião formalmente declarada de três empresas privadas de avaliação de risco – Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s – , dispensando-se a opinião da cidadania? A quem pertencem essas empresas, denunciadas pela The Economistcomo oligopólio irresponsável e que definem o destino dos nossos governos?

Os desajustes são sistêmicos. A erosão planetária de governança – basta contar os governos surrealistas, a começar pelo de Trump – tem impactos catastróficos. Só os alienados não percebem que estamos destruindo o planeta, a própria base da nossa sobrevivência, e que o fazemos para o proveito do já clássico 1% de mais ricos, que apresentam a particularidade de serem improdutivos, quando não danosos. No Brasil, depois de aprovarmos um mínimo de regras de bom senso na Constituição de 1988, passamos a enfrentar uma revolta por parte de uma oligarquia que considera que os seus já indecentes privilégios não estão suficientemente contemplados. Em vez de mexer nos privilégios, mexemos na Constituição. Também se diz que os interesses dos ricos não cabem nas urnas. Entre os interesses e a democracia, para a oligarquia dos mais ricos, não há hesitação, ainda que terminem também prejudicados quando a crise se generaliza, com conflitos e recessões. A racionalidade ocupa espaços limitados no nosso cérebro quando se trata de política.

Joseph Stiglitz hoje faz figura de subversivo quando escreve um tratado do óbvio, de que temos de mudar as regras do jogo: é forte o seu Rewriting the Rules of the American Economy, que já vimos aqui, em que clama por uma prosperidade compartilhada para que o sistema volte a funcionar; o Roosevelt Institute amplia a análise com NewRulesforthe21stCentury. O PlanoB4.0, de Lester R. Brown, escancara a tragédia ambiental que criamos no planeta, clamando por um plano B justamente porque o plano A com o qual vivemos, o vale-tudo chamado de “livre-mercado” ou de “neoliberalismo”, é desastroso. Já não se contam as iniciativas como The Next System Project, nos Estados Unidos, New Economics Foundation, no Reino Unido, Alternatives Économiques, na França, e tantas outras pelo mundo. Propostas como as de Bernie Sanders, apelando para salários mais decentes e uma sociedade mais democrática, aparecem hoje como constituindo simples bom senso para tantas pessoas que entendem minimamente de política econômica. E os objetivos do desenvolvimento sustentável, os ODS, marcam claramente as reorientações que são indispensáveis ao nosso equilíbrio, mas com toda a fragilidade dos acordos baseados em muita boa vontade e poucos recursos.

É bem-vinda essa busca que hoje nos traz um manancial de novas análises. A verdade é que o que chamamos de mercado, no sentido tradicional, de muitas empresas buscando satisfazer os clientes, sujeitando-se a mecanismos de concorrência, tornou-se marginal. Assumiram os gigantes corporativos e os mecanismos de oligopólio que encontramos nas plataformas planetárias, nos tradersde commodities, na grande mídia, nos bancos, nos fundos de pensão, nos planos de saúde, nos crediários, nas seguradoras, nas telecomunicações, na indústria farmacêutica, no mundo dos agrotóxicos e em tantos outros segmentos hoje financeirizados, que não são controlados nem pelo consumidor (concorrência de mercado), nem por governos (sistemas de regulação). Continuam a se chamar de “mercados”, mas se trata claramente de um empréstimo de legitimidade, de um engodo. E os responsáveis se chamam de CEOs empresariais, quando fazem política de manhã a noite.

Muita tinta correu, muitas experiências se fizeram em torno do “livre-mercado” e do “planejamento estatal” como polos opostos de organização do desenvolvimento das sociedades. O que hoje temos não permite nem o mecanismo de equilíbrio da livre concorrência, confinada a poucos setores, nem a capacidade racionalizadora do planejamento econômico e social. O caminho, em termos amplos de governança do sistema, na minha convicção, exige a evolução para sistemas mistos e diversificados segundo os setores. Somos sociedades demasiado complexas para sermos administrados no quadro de uma ideologia simplificadora, de um lado ou de outro. Tratei dessa visão de articulação complexa de mecanismos de regulação em outro trabalho, O pão nosso de cada dia, sobre a diversificação dos processos produtivos. Marjorie Kelly, em Owning our Future, trata extensivamente das transformações do conceito de propriedade, apontando para novos rumos na linha da propriedade inclusiva. Elinor Ostrom e Charlotte Hess, em Understanding Know ledge as a Commons, nos traz excelentes análises sobre as relações de propriedade na área dos bens comuns. A China hoje adota formalmente uma articulação de diversos subsistemas de propriedade.

Não há muita previsibilidade quanto ao futuro. A partir de um certo número de variáveis que se cruzam de maneira caótica, podemos sem dúvida batalhar por formas de governança que assegurem a redefinição sistêmica dos nossos rumos, e no quadro de um mínimo de liberdade individual, mas a resultante será distante de qualquer construção racional, muito menos previsível. Em outros termos, o futuro é inseguro. O que sabemos, sim, é que, de acordo com a tendência atual, com tragédias ambientais, desigualdade explosiva e os recursos financeiros e tecnológicos servindo para tudo menos para o que é necessário, estamos indo para o que foi tão bem qualificado de slow-motion catastrophe, catástrofe em câmara lenta.

Voltando à nossa hipótese inicial, com as novas relações técnicas e sociais, e as novas formas de poder e de apropriação do excedente, surgirá um novo equilíbrio sistêmico, um outro modo de produção? As novas formas de dominação já não caracterizarão necessariamente um modo de produção capitalista, e a alternativa não será necessariamente apenas o socialismo. Ao persistirem as tendências atuais, o sentimento que emerge é o de que estamos evoluindo rapidamente para uma sociedade de vigilância, em que as tragédias sociais e ambientais serão explicadas como necessárias por um poder crescentemente desequilibrado e, por isso mesmo, mais opressivo. Essa visão pessimista se refere ao que constatamos e em nada reduz a nossa necessidade de lutar por um desenvolvimento digno para todos, e sustentável no longo prazo, transformando as ameaças em oportunidades. Como gosta de dizer Ignacy Sachs, um pessimista é um otimista bem informado.

O socialismo democrático, no seu sentido de raiz, de apropriação social e democrática dos processos do nosso desenvolvimento, segue mais concreto do que nunca. Continuar a chamar o que vivemos de capitalismo pode ser escorregadio: para muitos, o capitalismo é responsável pelo enriquecimento mundial, representando um valor essencialmente positivo. Para outros, simboliza a exploração e a destruição ambiental. O sistema que hoje enfrentamos perdeu em grande parte a sua dimensão de enriquecimento das sociedades, agrava a exploração e gera um desastre ambiental. Tornou-se essencialmente um sistema parasitário, que precisa cada vez mais de truculência para se sustentar, na mesma medida em que se torna disfuncional.

É cada vez mais difícil negar que, depois de décadas em que acrescentamos ao animal que conhecíamos – o capitalismo industrial – qualificativos como Terceira ou Quarta Revolução Industrial, capitalismo global, capitalismo financeiro e outros complementos segundo os novos formatos que o animal adquire, trata-se hoje de pensar de maneira sistêmica que outro animal é esse que está surgindo. A unidade econômica básica já não é a fábrica, é a plataforma; o produto é cada vez mais imaterial; as relações de trabalho são cada vez mais diversificadas e fragmentadas, com forte redução do trabalho assalariado; a forma de extração de mais-valia cada vez mais se centra em mecanismos financeiros de exploração; o livre-mercado como mecanismo regulador central do capitalismo está limitado a segmentos marginais; a propriedade dos meios de produção perdeu radicalmente a sua importância, são outras as formas de controle, em particular pelo sistema financeiro; o poder sobre as populações se exerce cada vez mais por meios de controle midiático, algoritmos e invasão da privacidade; o espaço dos governos, nas suas fronteiras nacionais, parece cada vez menos capaz de assegurar uma governança funcional; os sistemas jurídicos estão sendo apropriados, perdendo-se as próprias regras do jogo que nos davam uma certa segurança.

Por outro lado, os indivíduos estão munidos de conectividade planetária a partir do seu bolso; e, naturalmente, o principal fator de produção, o conhecimento, tem potencial ilimitado de acesso, argumento que já vimos várias vezes e que repito aqui pela centralidade na reestruturação da sociedade, já que muda radicalmente a base da análise econômica centrada na alocação de recursos escassos. Os próprios sistemas financeiros, na era da moeda virtual e da conectividade, abrem espaço para uma radical desintermediação. As tecnologias mais modernas, na linha do Bolsa Família e dos sistemas de microcrédito, permitem resolver de maneira radical o escândalo planetário dos nossos maiores atrasos, a fome e a mortalidade infantil, com custos que são ridículos se comparados ao desperdício de recursos e ao seu uso meramente especulativo. E podemos redistribuir o trabalho e reduzir a jornada, com mais gente trabalhando e mais gente tendo tempo para viver. Vivemos uma era de absurdas oportunidades desperdiçadas ou subutilizadas. E os processos decisórios podem, hoje, ser radicalmente democratizados, na linha das articulações horizontais em rede.

Uma pergunta essencial é o destino da chamada luta de classes. O mundo dos trabalhadores está fragmentado em setores e subsetores muito diversificados, dificultando as articulações. O operariado industrial é claramente minoritário, mesmo nos países fortemente industrializados, representando nos Estados Unidos cerca de 5% da população ativa. Com a fragmentação do mundo do trabalho, também se fragilizam os sindicatos e os partidos como instrumentos de ação política organizada. O que acontece com a “classe dominante”, hoje, o 1% de ricos improdutivos? A sua improdutividade e o entrave que representam para o progresso são uma imensa fragilidade em relação ao burguês explorador do século passado, que pelo menos produzia sapatos, pagava salários (baixos, mas pagava) e impostos: esse podia dizer que mais dinheiro para a burguesia significaria mais investimentos e mais progresso. Hoje não mais. O capitalismo hoje existente não progride, trava. É sistemicamente distorcido. O autoritarismo, na falta de legitimidade, tornou-se essencial para manter um sistema cada vez menos funcional.

A deterioração dos espaços democráticos pelo mundo afora encontra aqui boa parte da sua explicação. Esse autoritarismo se apoia, em particular, no novo e poderoso quisto de poder que temos subestimado amplamente, a “tropa de choque” dos ultrarricos, os operadores da máquina econômica e social: os economistas, advogados, gestores, informáticos que ocupam o topo da hierarquia dos processos decisórios e que mantêm o sistema deformado de hoje. São os grandes burocratas que recebem salários e bônus milionários. Thomas Piketty os apresenta como desempenhando um papel central nos desequilíbrios de renda e de patrimônio. Mas o essencial é o poder que detêm em termos de orientação do uso dos nossos recursos nos gigantes corporativos. Controlam os postos-chave, alternam-se entre conselhos administrativos de corporações e funções públicas (a chamada porta giratória, revolving door) e, na era das novas tecnologias e da gestão por algoritmos, apropriam-se de um poder absolutamente impressionante. Não se espera flexibilidade dessa nova classe média superior nem que esses privilegiados hesitem na generalização de sistemas opressivos de controle social. Pensem no poder do jovem executivo da Serasa Experian que pode nos colocar na classe de “negativados” porque enfrentamos dificuldades financeiras, privando-nos de uma série de direitos, enquanto os bancos que praticam a agiotagem nem sequer têm uma instituição reguladora (ou fictícia, como os bancos centrais ou o Banco de Compensações Internacionais).

Em geral, os nossos estudos têm se limitado a avaliar os níveis de renda e a definir, assim, uma classe média e uma classe média superior em função dos seus ganhos. Mais importante, no entanto, é entender a sua função nas engrenagens do poder, e a força articulada que essa tecnocracia representa, com postos-chave nas corporações, nos governos, no judiciário, na mídia, nos think tanks que elaboram “narrativas”. Constituem hoje um sistema articulado em diversos tipos de organizações de classe e se articulam e se sentem unidos pela convergência de interesses. A luta de classes mudou de lugar, e a tecnocracia passou a desempenhar, nessa sociedade centrada no imaterial, um papel essencial, plenamente convergente com as grandes fortunas rentistas: são, também, grandes interessados nos rendimentos financeiros. A pequena burguesia cuja análise encontramos em Marx, proprietários de meios de produção em pequena escala, difere profundamente dessa poderosa máquina de poder que hoje representa a tecnocracia, no quadro de uma economia dominantemente centrada no controle da informação e dos fluxos financeiros, estes últimos igualmente constituídos por sinais magnéticos.

O mundo dominado por corporações planetárias já não é controlado pela concorrência de mercado que, de certa forma, equilibrava o jogo e muito menos pelo sistema político que deveria assegurar os contrapesos com a chamada regulação. Temos a truculência do privado sem os freios do público. Vigoroso, planetário, descontrolado, dotado de novas tecnologias que lhe permitem uma extração radicalmente ampliada do excedente social, e que lhe asseguram formas muito mais penetrantes de controle da consciência, o mundo corporativo flexiona os seus músculos e vai direto ao prato principal: a maximização dos lucros e do poder, agora. É alta tecnologia a serviço da apropriação no curto prazo, pouco importando o desastre econômico, social e ambiental.

Ao mundo anestesiado, oferecem-se o conto de fadas do merecimento e da eficiência e a narrativa de que são os ricos que dinamizam a economia. E, como a indignação exige culpados e direcionamento do ódio, os dramas serão apresentados como culpa do Estado, nada que não se resolva com menos impostos para as corporações e com mais privatizações. O irônico é que, hoje, essas administrações públicas culpabilizadas são precisamente controladas pelas corporações. Naturalmente, em última instância, há o porrete para os que não acreditam em contos.

O animal, claramente, já não é o mesmo. Caótico e desconjuntado na sua metamorfose, mas sem dúvida outro animal. Entre fascinados e temerosos, observamos o processo, cuja dinâmica em boa parte ainda nos escapa. A vantagem de se pensar em outro sistema, ou outro modo de produção, é que podemos pensar nas novas regras do jogo necessárias em vez de nos debatermos para fazer funcionar o mundo no arcabouço antigo, com estacas e suportes improvisados, ou de batalharmos pelos direitos adquiridos no sistema anterior. As superestruturas precisam ser repensadas frente às profundas transformações na base produtiva da sociedade. Podemos sonhar um pouco?

Por exemplo, nesta era da dominância do rentismo financeiro improdutivo e da acumulação de gigantescas fortunas especulativas, precisaremos tornar obrigatória a “disclosure”, a transparência das contas, e adaptar o sistema tributário visando reorientar os recursos para atividades produtivas. Acrescentando uma pequena taxa sobre as transações financeiras, geraríamos ao mesmo tempo os recursos para investimentos produtivos e a transparência dos fluxos. Tanto a taxa Tobin sobre transações como o imposto sobre o capital financeiro descrito por Piketty apontam caminhos. Estaríamos aqui deslocando o eixo da incidência tributária.

Nesta era em que o principal fator de produção é imaterial, passível de disseminação para todos sem custos adicionais, o conceito de propriedade privada dos meios de produção, esteio jurídico do capitalismo, precisa ser deslocado para a remuneração de quem cria, mas sem travar o acesso e a reprodução por terceiros. Amplos estudos mostram que os sistemas de patentes, copyrights royalties travam a inovação mais do que a fomentam. Trata-se aqui de adequar a visão de propriedade à produtividade social. Os trabalhos de Lawrence Lessig, Jeremy Rifkin, Don Tapscott e tantos outros também apontam os caminhos.

Com a introdução acelerada de novas tecnologias que substituem a mão de obra, precisamos assegurar as regras de jogo correspondentes, um novo conceito de contrato social, combinando uma progressiva redução da jornada de trabalho e a redistribuição mais justa do direito ao emprego/trabalho, na linha das propostas de Guy Aznar e do que já está sendo aplicado em diversos países. Isso abrirá a possibilidade de uma distribuição mais justa tanto do trabalho como do acesso à renda, ao mesmo tempo que assegurará condições para uma nova geração de atividades ligadas ao uso discricionário do tempo livre, como em convívio familiar e comunitário, de cultura, esporte e semelhantes. Achar que o fato de termos mais tecnologias e, portanto, maior capacidade produtiva nos ameaça é uma bobagem: o que nos ameaça é o atraso em adequar as formas de organização do tempo e da remuneração. Viver melhor está ao alcance das nossas mãos.

Na situação explosiva mundial em termos de desigualdade, precisamos articular tanto uma renda básica universal como o acesso às políticas sociais como saúde, educação, segurança e semelhantes, de maneira a gerenciar as conturbações e inseguranças na presente transição entre a era fabril e a da sociedade do conhecimento. No Brasil, 40% da população ativa está no setor informal, “se virando” para sobreviver, cifra que atinge quase 50% na média latino-americana e até 70% na África. Esperar que as pessoas continuem aguardando o emprego não é realista. Pessoas desesperadas reagem com desespero. Trata-se de bom senso, de evitar as explosões sociais que se agravam. Em termos econômicos, a constatação simples é que o custo de se assegurar o básico para todos sai muito mais barato do que arcar com as consequências. Vamos construir mais muros nas fronteiras? O mundo tem hoje recursos amplamente suficientes para assegurar o mínimo para a sobrevivência digna para todos. A riqueza dos bilionários denota esperteza, mas não inteligência.

Na era em que a economia é em grande parte mundial, não podemos mais nos administrar, como sociedades, por meio de uma colcha de retalhos de Constituições diferentes em 193 países-membros da ONU enquanto as grandes decisões pertencem a gigantes corporativos que não obedecem a Constituição nenhuma. As regras básicas de relações internacionais precisam ser reconstituídas, pois somos o planeta Terra, não temos outro, e precisamos assegurar um mínimo de coerência global. No mundo globalizado, a ausência ou fragilidade de regras globais, mal compensadas por iniciativas como a Agenda 2030, significa a nossa destruição em prazos que atingirão em cheio os nossos filhos. O impacto destrutivo das corporações globais se dá justamente nesse vazio de governança mundial. Até quando assistiremos passivamente à liquidação do nosso futuro? A burrice dos conselhos de administração das grandes corporações é que cada membro tem a ganhar com a maximização dos resultados a curto prazo, e os seus assessores técnicos, com os bônus correspondentes. Da soma dos egoísmos não surge o altruísmo, nem mesmo uma decisão responsável. Todos os grandes bancos contribuíram para a crise de 2008. Não entendem de finanças?

Em particular, considerando o abismo de desigualdade entre países ricos e países pobres, torna-se hoje premente assegurar um novo pacto Norte-Sul, na linha do global new deal proposto pela Unctad e sistematizado em diversos documentos, inclusive o tão prenunciador Relatório Brandt, North-South: a Program for Survival. Em vez de se protegerem com muros e cercas eletrificadas nas fronteiras para excluir os pobres, os ricos deste mundo devem aplicar o básico em termos de raciocínio econômico: as necessidades dos países mais pobres constituem um imenso horizonte de expansão de investimentos, de novos mercados e mão de obra subutilizada. Uma vez mais, a política de investimentos destinados aos países mais pobres não deve ser vista pelos mais ricos como um dreno de sua riqueza, e sim como uma oportunidade para que saiam da sua estagnação. A taxação sobre as transações financeiras e o imposto sobre o patrimônio financeiro poderão servir ao cofinanciamento de uma iniciativa desse porte. E, evidentemente, não haverá solução sem que se mobilizem os mais de 20 trilhões de dólares de recursos especulativos em paraísos fiscais. O Reino Unido deu tímidos primeiros passos ao exigir, nos territórios offshore de sua responsabilidade, que pelo menos se informe a quem pertencem os capitais. Estamos nesse nível de timidez.

O mundo avança rapidamente para uma urbanização generalizada. Isso abre um imenso espaço para a apropriação das políticas de desenvolvimento pelas próprias comunidades, cidade por cidade, pois cada uma sabe melhor do que um ministro o que é mais necessário e poderá acompanhar melhor a aplicação produtiva dos recursos. Na era em que os principais eixos estruturantes da economia já não são a indústria e a agricultura, mas saúde, esporte, educação, cultura, informação, lazer segurança e semelhantes – as políticas sociais –, a sua apropriação pelas corporações, gerando custos excessivos e desigualdade de acesso, tem de ser substituída pelo acesso universal e gratuito, com gestão no nível onde vivem as pessoas, nas cidades, no quadro de políticas descentralizadas e participativas. Como vimos, isso reduz, e não aumenta, os custos. Não é com vouchers à la Ronald Reagan que se democratiza o acesso, e sim por meio de políticas locais de desenvolvimento, no quadro do empoderamento efetivo das comunidades. Os exemplos dos países nórdicos (ver Viking Economics, de George Lakey), da China (China’s Economy, de Arthur Kroeber), da Alemanha (ver o sistema de Sparkassen) e outras experiências que encontramos em The Public Bank Solution, de Ellen Brown, mostram o imenso potencial racionalizador de gestão que a descentralização do poder de decisão e dos recursos correspondentes permite.

Na era em que o essencial das nossas atividades está centrado no intangível, nos sinais magnéticos dos nossos computadores ou celulares, precisamos rever o conceito de privacidade existente nas Constituições. Hoje, é ilegal abrir a correspondência privada de uma pessoa, mas a devassa completa das nossas mensagens, fotos ou curiosidades é generalizada e utilizada para eleger políticos surrealistas, buscar vantagens comerciais, quando não para bullyinge perseguições dos mais diversos tipos. Nas novas regras do jogo, o direito à privacidade precisa desempenhar um papel central. Hoje, a nossa vida está escancarada, enquanto as atividades das pessoas jurídicas, das corporações, estão protegidas. As atividades empresariais precisam, pelo contrário, ser transparentes, pelo impacto social que geram e pelo próprio fato de serem pessoas jurídicas, enquanto a vida privada de pessoas físicas precisa ser protegida.

É viável avançarmos com propostas nesse sentido? Tudo depende, naturalmente, de relações de força. Mas estas dependem, em grande parte, da conscientização, da compreensão, por parte de camadas mais amplas da população, de como estão sendo exploradas, de maneira não só injusta mas burra, pelo travamento sistêmico e pela esterilização das imensas oportunidades que se abrem com os avanços tecnológicos e a sociedade do conhecimento. Não é sonho. Nunca subestimemos o poder das ideias. É o que tem transformado o mundo.

VII. ONTEM E HOJE: SISTEMATIZAÇÃO DAS MUDANÇAS

Para facilitar a visão de conjunto, montamos uma tabela de mudanças, um tipo de “antes e depois” que anda na moda, mas que aqui pode ajudar a apreciar a amplitude do leque de transformações. Comentaremos em um parágrafo cada eixo de mudança, cuja articulação, na hipótese que adotamos, gera uma nova configuração. Os argumentos são, sem dúvida, repetitivos em relação aos capítulos anteriores, mas o objetivo aqui é justamente facilitar a visão de conjunto.

Japão elabora plano para encontros com OVNIS

O projeto foi anunciado uma semana após os EUA liberarem e confirmarem vídeos de OVNIS feitos pela Força Aérea.

O Ministério da Defesa do Japão planeja elaborar protocolos para encontros com objetos voadores não identificados, os OVNIs. A medida vem logo após a recente decisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos de divulgar vídeos de aeronaves misteriosas.

Entre os protocolos, o ministério prevê desenvolver procedimentos para responder, registrar e relatar encontros com OVNIs. A preocupação das autoridades japonesas é a possível confusão que os pilotos podem demonstrar ao se deparar com algo de natureza desconhecida. 

O governo japonês teme, entretanto, que as medidas não sejam suficientes para conter os OVNIs. Por isso, neste primeiro momento, o governo vai direcionar o treinamento para pilotos das Forças de Autodefesa do país.


Segundo Kono, caças Air SDF de sete bases — localizadas de Hokkaido, no norte, até a província de Okinawa, no sul — estão sempre atentos para monitorar e identificar aeronaves de nacionalidade desconhecida.

Relacionamentos e sua União sagrada


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O Anahata, o Quarto Chakra, a sede da ALMA, o ser REAL. “O CAMINHO DO MEIO” que deve ser percorrido, segundo Budha

Mensagens do Arcanjo Miguel

No passado, você teve muitos problemas não resolvidos que criaram o que poderia ser chamado de “manchas desequilibradas ou vulneráveis” em seu corpo emocional, sentimental e sistema de chakras, especialmente os chakras do um (Muladhara) ao quatro (Anahata, onde esta a Alma, o “SER” real, habitando na câmara mais interna do coração).

Anahata, o Quarto Chakra, a sede da ALMA, o ser REAL“O CAMINHO DO MEIO” que deve ser percorrido, segundo Budha, “A PORTA ESTREITA” que deve ser “CRUZADA” segundo Cristo, “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o  caminho (do EGO) que conduz à PERDIÇÃO, e muitos são os que entram por ela”;   Mateus 7:13.

Você teve muitos problemas não resolvidos dentro de você sob a forma de emoções e sentimentos de culpa, medo, raiva, ódio, sensação de abandono e de não ser amado. Todas essas formas de pensamento têm uma freqüência (emoção) vibracional e você irradiou essas frequências de indignidade para o mundo. Veja essas energias se irradiando em frente a você e ao seu redor em um Sinal Infinito, pelo qual elas são apanhadas por aqueles que estão resgatando os mesmos níveis de freqüência emocional e, assim, são atraídos para a sua vida de uma forma ou de outra.

Inconscientemente, você sempre (é a Lei de Atração de Semelhantes) atraiu para si mesmo aqueles que também estão no modo da “necessidade”. Você esperava que alguém pudesse consertar tudo para você e fazer você feliz, mas na realidade, todo esse tipo de relacionamento cria mais atritos e emoções negativas que se retroalimentam através de emoções de que falta algo e um senso interior de indignidade e inferioridade. No passado (como ainda hoje), a maioria dos relacionamentos baseava-se mais na atração física, que geralmente desaparece bastante rapidamente se não houver mais profundidade no relacionamento (se for com base em “carências” e não em sentimento de amor verdadeiro e impessoal).

Havia outros componentes que impediam a perda, como a dependência, o desejo de segurança ou a tentativa de validação da uma baixa auto-estima (PROCESSO DE SE PERCEBER COMO VÍTIMA) e a busca por algo fora de si. Problemas e mais problemas não resolvidos são ampliados quando alguém entra em sua vida que reflete de volta a voce todas essas situações negativas que voce emitiu e que retorna para você (a Roda de Sansara em ação). Essas questões, emoções e problemas não resolvidos invariavelmente criam muito atrito, o que não é necessariamente uma coisa ruim se você os reconhece, se está disposto a reconhecê-los e você concordar em fazer um esforço concentrado para mudar seu padrão vibratório para melhor e assim TRANSCENDER e curar suas feridas abertas pela situação.

A ênfase agora é acima de tudo retornar à totalidade dentro de você, assumindo a responsabilidade pessoal por suas próprias ações e ESCOLHASACEITAR COLHER O QUE FOI PLANTADO e através da construção da auto-estima, e de um senso de dignidade através do seu centro solar do coração (Anahata), em cooperação com o seu Eu da Alma e do seu próprio Eu Superior. Assim procedendo, a Verdade e a Integridade serão o fundamento de qualquer nova relação do futuro.

Primeiro, você deve aceitar quem você é no momento presente enquanto se esforça para se tornar a melhor pessoa que você possa vir a ser através do auto-exame de suas escolhas, atitudes, crenças, hábitos e das suas próprias fraquezas recorrentes, vida após vida, até transcendê-las. Você aprenderá que o fundamento de um relacionamento duradouro com os outros é primeiro ter um “caso de amor” com você mesmo, aprender a amar-se, ter dignidade e amor próprios, auto estima e auto aceitação, enfim “curar-se”, pelo que você se esforça para tornar-se mais amoroso e adorável.

O EU SUPERIOR

“Amarás ao Senhor teu Deus (teu próprio EU SUPERIOR) de todo o teu coração, e de toda a tua Alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo“.   Lucas 10:27

Eventualmente, você ira perceber que “você é o amor personificado”, e você não precisa de mais ninguém para validar essa verdade para você porque, no fundo, você reivindicou isso para si mesmo, sem necessidade de ninguém mais. Você toca no seu Sagrado Coração e na fonte do amor incondicional dentro de sua própria Divina Presença de Deus (dentro de voce mesmo), e lembra-se de que existe uma oferta infinita de Amor / Luz disponível para você através de sua Conexão de Luz com a Fonte. Esse é o seu Patrimônio Divino, queridos corações. Por que não reivindicá-lo?

É preciso um compromisso forte e mútuo, sem culpas, julgamentos ou acusações motivadas pelo EGO para descobrir diferenças pessoais e chegar a conclusões mutuamente benéficas que sejam justas para todas as partes envolvidas. Em um relacionamento crescente e em evolução, não haverá mais ênfase em quem esta “certo” ou quem esta “errado”, mas a ênfase será no compromisso e desejo de compartilhar e atender às necessidades de todos os envolvidos em qualquer situação da maneira mais equitativa e compassiva.

Nenhuma área da sua vida pode permanecer estagnada, especialmente para aqueles que estão dedicados ao seu caminho de crescimento espiritual e à evolução da Alma. Nem sempre é possível que pessoas em um relacionamento cresçam ou evoluam ao mesmo ritmo. No entanto, é possível não se sentir ameaçado, permanecer em um papel de apoio e permitir que aqueles ao seu redor se desenvolvam a seu próprio ritmo, se você estabeleceu uma “união sagrada” dentro de você com os demais (é necessário exercitar a mesma compassividade, paciência, tolerância e amor, que voce teve para consigo mesmo em seus próprios momentos de dificuldades, porque os que te cercam vão passar pelas mesmas provações…).

Esta “união sagrada” está voltando ao equilíbrio e à harmonia dentro de seus corpos físicos, mentais, emocionais e espirituais, bem como recuperando os atributos e virtudes de suas verdadeiras naturezas masculinas e femininas. Os papéis estritamente definidos (pelo sistema de controle) de machos e fêmeas estão sendo gradualmente alterados, pelo que uma mistura e igualdade de papéis sexualmente definidos está se tornando mais a norma comum nos novos tempos que se aproximam. Mais uma vez, o poderoso brilho da Deusa está sendo derramado sobre a Terra e a humanidade.

O status das mulheres (que estão trabalhando em sua evolução espiritual) está mudando rapidamente e a igualdade masculina / feminina se tornará a norma quando homens e mulheres reivindicarem suas naturezas intrínsecas masculinas-polaridade positiva / femininas-polaridade negativa (Lei dos Opostos cuja interação CRIA VIDA) mais profundas e divinas. A batalha entre os sexos (homem x mulher) tem suas origens no interior de cada homem e mulher, instigados por um sistema de controle muito sutil que corrompe e prostitui a humanidade atual, pois a humanidade tem lutado por eons para reunir o deus e a deusa dentro de si mesmos.

As mulheres estão aprendendo a recuperar seu poder pessoal; no entanto, elas sabem que devem usar esse dom com amor e compaixão como uma sobreposição. As almas em um corpo masculino estão gradualmente aprendendo a permitir o amor incondicional da Deusa para “Iluminar o fogo da compaixão, do amor incondicional e da gentileza interior”. Eles estão aprendendo que há força na criatividade, na intuição e disposição para permitir-se ser amoroso, gentil e aberto.

À medida que você se esforça para obter e se elevar na maturidade espiritual, muitas facetas de sua vida mudarão. Haverá um forte desejo de apoiar uns aos outros, juntamente com um desejo intenso de crescer e se expandir, mesmo que às vezes seus caminhos possam seguir diferentes direções.  Você vai reivindicar a verdade de que você está unido em um nível de Alma, e nesse nível você nunca pode se separar verdadeiramente.


“Um fio invisível conecta aqueles que estão destinados a se encontrarem, independente do tempo, lugar ou circunstâncias. O fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca se romperá”.  Provérbio Chinês


A verdadeira união sexual é e pode ser uma experiência espiritual incrível, não apenas a união de dois corpos, sexo apenas genital e superficial, sem amor e sem a participação da alma. A sexualidade divina exige uma abertura total do coração (participação total da ALMA), uma mistura das facetas mentais, sentimentais e físicas do seu Ser, o que resulta em uma experiência profunda e duradoura. Este tipo de união pode resultar em um verdadeiro senso de unidade se você estiver em harmonia em um nível profundo de Alma, um com o outro. (nota de Thoth: os “frutos” de uma união AMOROSA entre um homem e uma mulher equilibrados consigo mesmos e realizados em seu potencial espiritual, atrai  GRANDES ALMAS para o novo mundo que estamos criando… pois haverá um Novo Céu e uma Nova Terra, para uma “NOVA” HUMANIDADE)

Você deve remover as barreiras ou filtros etéreos que você colocou em torno de seu coração e emoções se você for capaz de receber e irradiar amor incondicional. Você deve enfrentar seus medos sobre a perda de quem você ama e de decepções e traições do passado, que muitas vezes se manifestam como medo da intimidade ou de compromisso com nova pessoa. À medida que você aprende a acreditar e confiar em si mesmo (sua “voz interior”), você desenvolverá uma confiança fundamental nos outros, e eles terão fé e confiança em você, pois a confiança mútua entre duas Almas engendra mais confiança.

Não é apropriado sacrificar seus sonhos e desejos pelo outro – ou que as pessoas em sua vida façam sacrifícios para você. Deve haver um objetivo comum com todos os envolvidos participando de uma maneira acordada – compartilhando a carga e colhendo as recompensas, juntos.

Cada um de vocês pertence a uma família de Almas enorme e complexa, e vocês certamente desempenharam muitos papéis diversos entre si, ao longo das eras.As pessoas com quem você está envolvido nesta vida ou que entram em sua vida para que você possa aprender suas “lições” são parte de um drama cósmico em curso. Quando você julga outro, você precisa estar ciente de que, na verdade, você está apenas  julgando a si mesmo, pois o “outro” á apenas um espelho em que voce vê refletido àquilo que não lhe serve mais.

Você atuou em todas as peças durante sua jornada por todo este universo que é uma espécie de grande teatro da vida, voce atuou em personagens diferentes tais como: amantes, amigos, mãe, pai, irmã, irmão, filho e filha, professor, político, ladrão, prostituta, sacerdote, ateu, etc…. Você está integrando todos os atributos das várias peças que você representou no grande palco do teatro da Terra; a força e a sabedoria de um avô;  a dedicação de um pai, o cuidado suave e amoroso de uma mãe; a paixão, o compromisso e a companhia de um(a) amante; a lealdade firme de um amigo; e as interações alegres e leves entre uma irmã, um irmão, primos, vizinhos, etc…

É o momento de se reunir, de se juntar – o começo de retornar à UNIDADE. Você não pode mais se esconder atrás de um manto de medo ou isolamento, amado(a). É hora de assumir um compromisso consciente, primeiro para si mesmo e para o seu Deus Interior (Eu Superior), e depois para os que estão à sua volta, com quem você está destinado a experimentar a “dança da nova vida”. Você deve fazer um acordo consciente e detalhado dentro de você sobre o que você deseja e espera daqueles ao seu redor, e então você deve estar aberto para discutir seus desejos e expectativas com todas as pessoas com quem você interage. No futuro, à medida que os relacionamentos se desenvolvem, níveis mais profundos de compreensão e compromisso florescerão, pois todos estarão dispostos a falar do coração com o Espírito como seu guia e não mais agir através e sendo conduzido pelo EGO.

Como muitos de vocês sabem, tenho tido a honra de dar a vocês muitas “leituras galácticas” pessoais ao longo dos anos. Foi um grande prazer e devo afirmar que também foi uma benção e um presente da minha amada mensageira, pois aceitou utilizar de muito tempo e energia para trazer essas mensagens para vocês. Durante esses tempos de grande mudança e de ótimas oportunidades, envio-lhes uma leitura galáctica aberta para que vocês possam saber o quanto cada um de vocês é especial e os presentes maravilhosos que os esperam.

Caros amados: é maravilhoso assistir como você lembra e traz todos os dons e sabedoria que você guardou dentro da sua estrutura cerebral e em sua Alma. Você tem uma vasta experiência para se inspirar, queridos, não apenas de suas residências nos reinos mais altos, mas também de suas experiências terrenas. É hora de você lembrar que a Terra não é a sua casa verdadeira. Você se elevou ao longo deste Universo, e você sempre adiantou-se ansioso para se voluntariar para uma nova tarefa, não importa o quão difícil ela fosse. 

Suas experiências terrenas têm sido uma maravilhosa variedade de empreendimentos cocriativos, e você fez progressos lentos, mas constantes, em direção a sua verdadeira identidade como Ser da Luz. É hora de você perceber que você é muito mais do que apenas a identidade que você escolheu “atuar” nesta vida. Você e aqueles como você estão recebendo uma oportunidade de integrar as múltiplas facetas de vocês mesmos e, ao fazê-lo, você começará a ver o quão verdadeiramente poderoso e sábio você é. 

Todas as suas provações, derrotas e vitórias, testes e falhas aparentes fizeram de você o espírito brilhante / ser humano brilhante, que você é hoje. Quando você ensina, você ensina pelo exemplo e experiência, e você mostrará com seu exemplo como todos os obstáculos podem ser superados – que outros, como você, podem triunfar sobre qualquer adversidade.

Este é o momento em que sua Alma atingiu o ponto mais distante de Sua jornada de separação em relação a Unidade, e agora está pronta para começar a jornada de “Reunião e Integração” mais uma vez. Sua Alma foi gradualmente infundida com um descontentamento Divino, que lentamente filtra em sua mente e emoções conscientes, e você começou a se virar para domar o seu EGO e se reconectar com a VONTADE e PROPÓSITO de sua Alma, seu Eu Superior e as múltiplas Facetas do seu Eu Divino. 

Você agora tem o potencial de se conectar com as muitas Facetas da sua família da Alma, seu Eu Superior, seus muitos companheiros de jornada e, finalmente, a sua Semente Atômica Divina (Presença I AM {Eu Sou}). Em um nível cósmico, o Criador Supremo agora está enviando o resplendor de si mesmo através dos Grandes Sois Centrais. Esta energia está sendo filtrada sobre a Terra em grandes rajadas da Chama da Vida através do Sol do seu sistema solar, desde o sol Central de sua Galáxia.

Seu maior desejo por essa vida foi integrar as muitas facetas do seu ser; no entanto, primeiro, elas devem ser curadas e harmonizadas para que possam ser preenchidos com LUZ. Desta forma, você não mais terá que experimentar o desconforto, os desafios ou as interações cármicas da experiência de Terceira / Quarta Dimensão, pois essa é a maneira antiga. À medida que você permite que o seu Eu Divino seja alcançado e voce permite que ele lhe conduza e o guie, mais e mais pensamentos inspirados virão para você. Há muitas maneiras de permitir que o Espírito se manifeste através de você; permita que isso aconteça naturalmente, amados.

O que lhe traz alegria e satisfação? Como você deseja servir? Há muitas maneiras e você tem muitos talentos (mais do que você imagina), mas a escolha é SEMPRE sua. Apenas lembre-se que isso deve lhe trazer alegria e fazer seu coração cantar enquanto você oferece e compartilha com os outros os presentes que lhe foram dados. Sua recompensa será a Luz em seus olhos, e a alegria que eles expressam na medida em que eles, também, permitem que a integração do Espírito neles crie milagres em suas vidas.

É hora de soltar o passado doloroso. É hora de reivindicar seu domínio, criar sua própria versão do paraíso e depois ensinar os outros a fazer o mesmo. Ajude aqueles que vêm a você a curar suas feridas emocionais e seus corpos físicos, e então eles estarão prontos para ouvir os sussuros do Espírito. Todos estamos vivendo nos tempos das grandes mudanças que foram anunciadas há milhares de anos. 

Você carrega dentro de si mesmo as frequências vibratórias refinadas do futuro, e você pode fazer a diferença. Acesse o Amor / Luz da Criação do seu Eu Divino, use o que precisa para se tornar em um ser de harmonia e saúde vibrante e, em seguida, permita que seu coração gentil irradie o lindo brilho da energia amorosa para os outros.

Concentre-se no que é certo no seu mundo, procure o melhor dos que estão à sua volta, e é isso que você vai reforçar e ajudar a criar. Você pode mudar o mundo ao seu redor, um pensamento de cada vez. Você tem maravilhosos guias angélicos apenas esperando para ajudá-lo. Chame por eles e, juntos, vocês podem criar milagres para compartilhar uns com os outros.Permitam-nos ajudá-los a cumprir sua missão e a cultivá-los com o nosso amor incondicional. EU SOU o Arcanjo Miguel.

Transmitido através de Ronna Vezane – Mensagens do Arcanjo Miguel- Fonte:  https://www.starquestmastery.com/ Site da Web: www.StarQuestMastery.com 

O Mistério da molécula crop circle – segredo dos UFOs, DNA estelar e viagens no hiperespaço!


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Patney Bridge, Nr Beechingstoke, Wiltshire 08.08.2020 UK

E então, o crop circle do contato 8.8 apareceu, como dissemos há algum tempo.
Outro crop circle previsto, e desta vez, com um formato inesperado! Intrigante!

Moléculas e padrões

O primeiro desafio aqui é descobrir que molécula – ou fração de molécula – é esta.
Uma cadeia aberta, com três estruturas simples, em dois ângulos retos e um ângulo 120 graus.
Dez círculos (átomos) no total da imagem, e verifiquei o primeiro padrão que nos conduz ao 88.

Arranjo dos círculos em grupos de 3 e 5 círculos na simetria da molécula.
Padrões 35 e 53, somados, 88, a data de hoje, 08.08 (2020)
E curiosamente, o número 88, em ACSII de computador, equivale a letra X.
X, enigma, a solução da equação, o X da questão!

Lembrando que a proporção 5/3 é bíblica, a proporção existente nas medidas da Arca de Noé e na Arca da Aliança de Moisés.

N4O6 – Trinitamida

Trinitamida
Consultando a Quimica desde cedo, eis que o desenho se alinha praticamente com a fórmula molecular da Trinitamide

Trinitramida é um composto de nitrogênio e oxigênio com a fórmula molecular N (NO 2 ) 3 . O composto foi detectado e descrito em 2010 por pesquisadores do Royal Institute of Technology (KTH), na Suécia . É feito de um átomo de nitrogênio ligado a três grupos nitro (-NO 2 ).

Anteriormente, havia especulação se a trinitramida poderia existir. Cálculos teóricos de Montgomery e Michels em 1993 mostraram que o composto provavelmente seria estável.
A trinitramida tem uso potencial como um dos mais eficientes e menos poluentes oxidantes de propelentes de foguetes por ser livre de cloro
Wikipedia

Combustivel de foguetes, associação com UFOS e o Hiperespaço descrito nas postagens a frente.
O que sugere um contato com a NAVE UFO… no dia estelar 8.8.2020 do contato explorado.

Entre o óbvio e o não-óbvio.
Exatamente igual à molécula do Trinitamide, o crop circle não é.
Se você perceber, existem duas estruturas do crop circle com aberturas de 90°, e não de 120 graus (todas) como ocorre na molécula T.
Uma interpretação óbvia diria:
“Aliens estão dando a fórmula de um novo combustível para os foguetes da NASA”.
No entanto, essa forma óbvia de interpretação está errada.

Crops circles nunca são óbvios, e a primeira sugestão é que esse crop circle se relaciona a viagens espaciais, no caso, de UFOs, que não usam o sistema de propulsão por queima de combustível, e sim, saltos no espaço através de tecnologia do movimento hiperespacial, o que abre o caminho para as soluções da geometria apresentadas no mesmo crop circle (crops circles sempre são conjuntos de interpretações interconectadas).

E assim, mais um pedaço do quebra-cabeça é revelado!

Coincidência o nome da molécula, Trinitamida, começar com a letra T?
E possuir 11 letras, sugerindo aquele átomo 11 faltante?

Geometria truncada

Ligando as pontas da estranha molécula, e reparando que existe um tetraedro perfeito no centro da imagem, podemos contemplar aqui uma geometria truncada, numa visão tridimensional do objeto que assim, aparece.

Coloquei um cubo (ou hexaedro) truncado do lado, para comparação.

Os sólidos de Arquimedes ou poliedros semi-regulares são poliedros convexos cujas faces são polígonos regulares de mais de um tipo. Todos os seus vértices são congruentes, isto é, existe o mesmo arranjo de polígonos em torno de cada vértice.[1] Além disso, todo vértice pode ser transformado em outro vértice por uma simetria do poliedro. Existem apenas treze poliedros arquimedianos e são todos obtidos por operações sobre os sólidos platónicos.

Ou seja, podemos estar contemplando aqui também uma geometria de transição de dimensões.
Detalhe: o crop circle centralizou um círculo e colocou nove círculos em uma disposição quase simétrica ao redor, e esse destaque do nove pode estar nos levando para o dia de amanhã, 9 de agosto, e aquele cenário do céu, distribuição planetária já mencionada antes.

A Chave do Teletransporte molecular

Precisei girar a imagem para encontrar um ponto de simetria, e traçando suas arestas, podemos ver que essa imagem é um fragmento de um sólido com simetria que parece representar um tipo de tetraedro cúbico, ou uma transição entre a terceira e a quarta dimensão.
Sim, eu o chamaria de tetraedro cúbico, o sólido que representa a transição entre as duas dimensões, tal como sugere o famoso Tesseract ou Hipercubo.
Unindo os vértices, o sólido resultante aparece com duas faces quadradas e três faces triangulares, e uma face incompleta que, completando o traçado, faz aparece um pentagrama, ponto de simetria do sólido resultante, cuja perspectiva faz parecê-lo mesmo com um dos sólidos platônicos, ao estilo deles.

Porque o cubo representa a terceira dimensão, enquanto o tetraedro, a quarta.
Escrevi muitas postagens sobre isso, que a chave do teletransporte não significa desintegrar moléculas e depois recombiná-las em outro ponto do espaço.

Teletransporte está envolvido com a mudança de coordenadas dimensionais.
Apenas transportar cada átomo e molécula de um corpo qualquer para outro sistema de coordenadas dimensionais.
No caso, para o sistema tetraédrico, que guarda relação com o plano da quarta dimensão ou Hiperespaço.
Por isso, essa estranha figura representou ao mesmo tempo um modelo de molécula orgãnica com um sólido geométrico.

E como hoje, dia 08.08, fala em conexões estelares, talvez a solução final desta geometria seja mesmo a de revelar ao mundo como os extraterrestres se movem entre as estrelas e transportam corpos e naves pelos atalhos do Hiperespaço, que a física moderna reconhece, desde Einstein, como sendo a quarta dimensão.

E falando em estrelas, como hoje é um dia numericamente falando de sintonia estelar, usando um pouco de imaginação, esse padrão de “molécula” também sugere um desenho de constelações. Não está longe de parecer com Canis Major, a constelação da estrela Sirius. Todas as pontas se encaixam então nessa sinfonia cósmica de muitos instrumentos tocando juntos!

O Símbolo do Cosmos

Outra perspectiva da imagem, com arestas traçadas em torno de um ponto de simetria, nos trazem uma imagem que lembra bastante o Dodecaedro, aquele sólido perfeito entre os cinco sólidos platônicos que representa o COSMOS, ou o Éter, o quinto elemento.

Inserindo um círculo extra para completar a simetria, essa imagem fica mais clara.
Outro símbolo associado ao Cosmos, nossa página e site.

Contato!

Nosso DNA estelar

Quase todo mundo viu semelhança entre esse belo crop circle e uma molécula orgânica.
É a primeira ideia que salta aos olhos.

Alguns viram correlação com desenhos de constelações, e eu vi modelos 3D de geometria de sólidos, e dois sólidos se destacaram: primeiro, uma espécie de tetraedro cúbico, representando a transição da matéria 3D para o estado de matéria 4D, ou hipermatéria, o que explica a tecnologia Alien do teletransporte e das viagens pelo Hiperespaço.

Outro sólido aparece na semelhança: um Dodecaedro, símbolo do Universo, o Cosmos.
Pois bem, ontem tivemos um crop circle que lembrou a flor de oito pétalas, a conhecida Flor do Cosmos, uma ideia que tentou associar vida com a dimensão das estrelas.

Podemos considerar essa molécula crop circle como um fragmento incompleto presente em todas as estruturas moleculares do DNA, num padrão de molécula orgânica incompleta.

Onde eu quero chegar?
Sim, nosso DNA das estrelas, e a molécula do crop circle está incompleta.
Não tem uma cadeia interna fechada de moléculas (formando o Hexagrama) e precisou de um circulo extra para compor essa semelhança, ao menos, com as quatro moléculas da cadeia interna do nosso DNA:
Adenina, Guanina, Citosina e Timina.

Isso quer dizer que nosso DNA está incompleto, falho, quebrado, se comparado ao DNA estelar das nossas origens.
Hoje, bem no dia 8, número que reproduz o desenho helicoidal do nosso DNA, este crop circle aparece.
Combine tudo, geometria do hiperespaço, Cosmos, moléculas da vida e cadeias incompletas.
Qual a mensagem que salta?

Fomos criados por Deus mas trabalhados por inteligências cósmicas, especialmente venusianas e sirianas, numa especie de evolução biológica acompanhada. E hoje, os seres das estrelas nos deram essa notificação.
Precisamos completar o nosso DNA para nos tornar como eles.

Precisamos inserir um átomo faltante, o décimo primeiro átomo na conta final do crop circle.
Onze, mais uma vez, porque Onze (11) é o arcano da força. E quando nosso 10 se tornar 11, então poderemos criar a ponte de conexão 11-11 com eles.

Signos das estrelas e o código 9-9 reaparece!

Antigamente, os astrólogos usavam certos símbolos para estudar as estrelas fixas mais conhecidas das constelações, numa tabela conhecida como Behenian.

Estrelas fixas que são uma seleção de quinze estrelas consideradas especialmente úteis para aplicações mágicas na Astrologia medieval da Europa e do mundo árabe. Seu nome deriva do bahman árabe, ′′ raiz,” pois cada signo era considerado uma fonte de poder.

O crop circle de hoje, além das conexões moleculares e geométricas, encontra um padrão de semelhança com os símbolos das estrelas fixas, onde Sirius é uma delas.
Como eu disse antes, os ângulos de duas estruturas da molécula comparativa de Trinitamida não estão corretos, mas foram modificados para 90°, o que não corresponde com a estrutura da molécula.

E é aqui que o detalhe faz toda a diferença, porque os dois ângulos de 90 graus criam um eixo de simetria em relação ao desenho, formando o padrão 9-9 de outros crops circles, vários, anteriores a este, num padrão que eu já tinha identificado antes.

Além disso, o crop circle tem, ao total, 9 arestas ligando 9 círculos orbitais, ligados ao círculo central.
Outro 9-9!

São quatro eixos, três ao redor de um eixo central, e um somatório angular total de 4 x 360° = 1440°, um número bastante familiar, que nos remete diretamente aos 144 mil selados e as medidas da Jerusalém sagrada, conforme Apocalipse 21.

O símbolo final, com a simetria considerada, mostra um símbolo que parece associado ao mistério do tetraedro (o regente geométrico da quarta dimensão) e a conexão hiperespacial dos UFOs com as distantes estrelas – a relação indireta com o combustível de foguetes na molécula de Trinitamida!

Sobre o padrão 9-9 e os modelos de contato propostos anteriormente, veja tudo aqui:https://tonocosmos.com.br/contato-tentando-estabelecer-um-contato-real-via-crops-circles/embed#?secret=DoBwB29xX2

Aguardando o que vem amanhã, 9 de agosto (se bem que podem aparecer novos crops circles ainda hoje).
Contra todas as estatisticas, porque há quatro anos não aparecia um crop circle neste dia 8 de agosto.
E hoje, ele apareceu!
Um grande dia!

Super Terra é descoberta em órbita de estrela da Via Láctea


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Imagem de: Super Terra é descoberta em órbita de estrela da Via Láctea

Ricardo Isídi

Para confirmar sua existência, membros do projeto Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da NASA foram até o Observatório Keck, no Havaí, local onde abriga alguns dos mais poderosos telescópios espaciais. “TOI-561b é um dos planetas rochosos mais antigos já descobertos. Sua existência mostra que o universo forma planetas com essas condições quase desde seu início, há 14 bilhões de anos”, comentou Lauren Weiss, líder da equipe da Universidade do Havaí.

Segundo o trabalho, o local, a 280 anos-luz de distância da Terra, tem temperatura média de superfície superior a 1.726 graus Celsius, fato que o torna quente demais para sustentar qualquer forma de vida. “É surpreendente, pois você espera que a densidade seja maior. Isso implica no fato de o planeta ser extremamente antigo”, disse Stephen Kane, astrofísico membro do estudo, em comunicado da Universidade de Califórnia, Riverside.

TOI-561b

TOI-561bFonte:  UC Riverside/Reprodução 

“As informações sobre a estrutura interna de um planeta nos dão uma ideia se a superfície é habitável pela vida como a conhecemos. Embora seja improvável que este planeta em particular seja habitado hoje, ele pode ser um prenúncio de muitos mundos rochosos ainda a serem descobertos em torno das estrelas mais antigas de nossa galáxia”, comentou Kane.

O pesquisador destaca que planetas mais antigos apresentam densidade menor devido à falta de elementos pesados disponíveis em sua formação, ao contrário de estrelas típicas da Via Láctea. No caso, ferro e magnésio, por exemplo, seriam produzidos por reações de fusão nas estrelas à medida que envelhecem.

A descoberta do planeta TOI-561b e observações adicionais que a equipe fez sobre sua composição foram publicadas na revista Astronomical Journal e apresentadas durante conferência da American Astronomical Society na última segunda-feira (11).

Bicicletas elétricas venderão mais que carros em breve na Europa

Imagem de: Bicicletas elétricas venderão mais que carros em breve na Europa

Lupa Charleaux

Há anos em ascensão, as bicicletas elétricas lideram o maior crescimento no mercado de bicicletas em geral. Estatísticas recentes indicam que elas podem ir além e superar o número de vendas de carros na Europa.

Durante a pandemia de covid-19, diversas pessoas buscaram por alternativas econômicas e eficientes de transporte urbano. Assim como, as bikes elétricas se tornaram uma forma segura de se exercitar ao ar livre.

As e-bikes se tornaram uma alternativa de transporte limpo nas cidades europeias.

As e-bikes se tornaram uma alternativa de transporte limpo nas cidades

Conforme o portal Electrek, a Alemanha é um exemplo do crescimento do mercado de e-bikes. Quase 1 milhão de unidades foram vendidas no país apenas no primeiro semestre de 2019. Número próximo ao total de vendas durante o ano inteiro de 2018.

Após o início da pandemia em 2020, parte das companhias europeias que fabricam bikes elétricas tiveram um forte crescimento. Por exemplo, a startup holandesa VanMoof viu o número de vendas mais do que duplicar entre janeiro e outubro do último ano.

Assim, especialistas fazem projeções otimistas sobre o crescimento do mercado europeu nos próximos anos. A Confederação da Indústria Europeia de Bicicletas (CONEBI) espera que as vendas cresçam para 7 milhões de unidades por ano até 2025.

Analistas estão otimistas com o crescimento do mercado de bikes elétricas.

Analistas estão otimistas com o crescimento do mercado de bikes elétricas.Fonte:  Twitter.com/Reprodução 

Superando a venda de carros

Outros especialistas preveem números ainda mais elevados para o setor de bicicletas elétricas. Dados do Bike Europe apontam que cerca de 10 milhões de modelos devem ser vendidos por ano até 2025.

Para uma breve comparação, a Europa emplacou cerca de 15,5 milhões de novos automóveis em 2019 e pouco mais do que 15,1 veículos foram registrados em 2018. Um reflexo do ritmo muito lento de vendas no continente.

Enquanto o setor automotivo cresceu apenas um dígito por ano nos últimos anos, o de bikes elétricas teve um crescimento anual de 30% a 40% na Europa. Se manter esse ritmo, as e-bikes vão superar facilmente as vendas de automóveis até o fim da década.

Estamos próximos de compreender como funciona a consciência humana?


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  • David Robson – BBC Future
Ilustração de pessoas com flores
Legenda da foto,O funcionamento da consciência humana é um dos maiores mistérios da neurociência

Uma lagosta pode sentir dor da mesma forma que você ou eu?

Sabemos que elas têm os mesmos sensores – chamados nociceptores – que nos fazem nos contorcer ou chorar quando nos ferimos. E elas certamente parecem estar em agonia quando um cozinheiro as coloca em água fervente.

Mas elas estão realmente “conscientes” desta sensação? Ou essa resposta é apenas um reflexo?

Quando você ou eu realizamos uma ação, nossas mentes passam por uma experiência consciente complexa. Não podemos apenas presumir que isso também seja verdade para outros animais – especialmente aqueles com cérebros tão diferentes dos nossos.

É perfeitamente possível – alguns cientistas dizem ser provável – que uma criatura como uma lagosta não tenha qualquer tipo de experiência interna, em comparação com o rico mundo de nossa mente.

Rede 6G mudará o mercado com velocidades acima de 1 Tbps

Imagem de: Rede 6G mudará o mercado com velocidades acima de 1 Tbps

Adriano Camacho

Na última segunda-feira (18), um relatório publicado pela empresa chinesa de análises Counterpoint Researchafirmou novidades promissoras para a vindoura rede de transmissão 6G. De acordo com o documento, as taxas de transmissão atingirão velocidades acima de 1 Tbps, ou 1000 Gbps, superando com grande vantagem o atual recorde do 5G, capaz de alcançar em seu máximo “apenas” 10 Gbps. Inovadora, a tecnologia tem lançamento esperado para o final da década e deve inovar o mercado.

Nesse contexto, o relatório detalha algumas das possíveis aplicações para a nova modalidade de transmissão que podem influenciar diretamente a economia, tais como: latência de microssegundos, que permitirá o controle em tempo real de maquinários e robôs; transmissões de mídias em resoluções de até 16K, ou 15360 × 8640 pixels e transporte sem fio de imagens e vídeos holográficos (conhecido como holoportation), entre outros.

Contudo, a Counterpoint Researchtambém prevê alguns desafios na implementação do sistema, principalmente se tratando da tecnologia necessária nos equipamentos de transmissão da rede 6G. A novidade exigirá dispositivos com melhor eficiência energética, canais Line of Sight (LoS), IA adequada para otimizar as transmissões e metamateriais para a construção das antenas capazes de trabalhar no espectro planejado da rede, entre 300 GHz e 3 THz (TeraHertz).

Possíveis aplicações da rede 6G, segundo o relatório. (Fonte: Counterpoint Research / Reprodução)Possíveis aplicações da rede 6G, segundo o relatório. (Fonte: Counterpoint Research / Reprodução)Fonte:  Counterpoint Research 

Apesar do planejamento da Cúpula do 6G estimar que a tecnologia deve chegar apenas em 2030, considerando que o 5G está apenas caminhando seus primeiros passos, grandes empresas do mercado internacional já trabalham para adiantar seu lançamento — entre elas está a Samsung, que promete sua implementação até 2028. Similarmente, a China também está trabalhando na tecnologia e já lançou seu satélite da rede 6G para acelerar a corrida.

Netolândia Global


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  Sergio Florêncio*

Netolândia global é um fenômeno novo, produto do encurtamento da geografia do mundo. Sua dimensão geracional é muito curiosa, pois afeta avós e netos, mas pula a geração dos pais. Seus efeitos no plano da educação são  inéditos estimulam a informatização dos avós, que passam a usar a internet como neurotransmissor de emoções para  netos. A psicologia também é afetada, porque produz o que se pode chamar de “afeto de tela”, que exige emotividade e uma dose de imaginação capaz de tornar próximo o distante.

O fenômeno do “ afeto de tela” ficou patente no caso de nosso  Thiago  que, durante meio ano, trabalhava  no Crato enquanto  o filho vivia  no Rio com a mãe. Após  encontros com o pai via Whatsapp, nosso neto Omar,  com seus dois anos, deu uma volta em torno do notebook, foi para a parte de trás em busca do pai, que acreditava escondido na máquina. Nada encontrando, frustrado, caiu  vítima do “distanciamento da tela”, e levou algum tempo para se recuperar.

Minha mulher e eu estamos mergulhados  na Netolândia Global. De oito netos, três viviam ano passado em Berlim,  hoje em Dakar. Duas  netas moram  em São Paulo, um  casal, em Brasília,  e o mais novo se mudou para o Crato, no Cariri cearense. 

Essa nova realidade global guarda uma distância infinita da infância de minha geração. Infância de contato presencial, aconchego dos parentes,   intimidade com  vizinhos. Muito diferente de hoje, os encontros entre pessoas de regiões distantes eram raros e, quando aconteciam, aproximavam culturas.   Mas isso  levava décadas, como será contado na historinha a seguir. 

Meu pai nasceu no Sertão do Seridó e minha mãe era carioca da gema. Ele emigrou para a Capital Federal de pau de arara.  Ela estudou  no Sacré Coeur de Marie,  falava francês e tocava piano. Ela gostava de valsa e ele, de baião. Ela era educadamente suave e ele, afetivamente intenso.

Na minha cabeça  eram exemplo de mistura cultural. Talvez daí tenha nascido meu fascínio pela miscigenação. Miscigenação que  vivi em diferentes dimensões,  em diversos momentos, em muitos países ao longo da vida.

Minha  primeira experiência de miscigenação foi  na rua onde nasci e morei vinte e cinco anos, em Vila Isabel,  Zona Norte do Rio.  

No começo da rua Silva Teles moravam  funcionários públicos de nível médio – como meus pais – ,   Seu Armando dono do botequim,  Seu José do Armazém, pequenos comerciantes, Seu Nelson enfermeiro  temido pelas injeções, Seu Gama motociclista da Polícia Especial, Seu Jomari sargento da Aeronáutica, pai de João e Pedro, e o médico  Doutor Marotta,  melhor amigo de meu pai. Não faltava também um ou outro  “emergente”, como Seu Araújo, nosso vizinho da  vila, dono de loja de tecidos na Rua da Alfândega. Havia também os rentistas, proprietários de casas, que viviam de aluguel, como Seu Manoel, o português dono da  vila.

Do meio para o final da rua, além do campo de futebol de grama – Confiança Futebol Clube  – predominavam  vilas de casas homogêneas e baixas dos operários da Fábrica de Tecidos Confiança.  Aí nasceu  a inspiração dos “Três Apitos” de Noel Rosa.  Memória sentimental, depois  transformada no Supermercado Pão de Açúcar,  que ocupou o espaço físico da fábrica, mas não seu significado.

O  começo da rua era o império do futebol de meia, em seguida, na altura da Rua Goiânia,  se jogava  Futebol de Salão, e no final ficava o gramado  do Confiança, que chegou à honrosa segunda divisão do futebol carioca. Nesse espaço nobre,  poucos de meus amigos colocavam os pés,  com raras exceções, como dois talentos do futebol –  Pedro e Humberto. O primeiro foi meia da categoria Juvenil do Vasco ( que abandonou para seguir Engenharia) e o segundo ocupou a  ponta esquerda do time  titular do Botafogo.

Essa história, que  começou com a Netolândia Global de  netos espalhados de Dakar no Senegal  ao  Cariri cearense,  deu súbito salto no tempo, no espaço, e acabou  estacionada na Vila Isabel dos anos 1950 e 1960. Qual o propósito desse pulo gigante na geografia e na história? Uma tentativa de resposta, talvez um pouco romantizada, começa agora.

A Silva Teles dos anos 50 era um pequeno mundo sem fronteiras entre a casa e a rua, sem carros, sem televisão, e com pouca distância social.

 Classes sociais distintas existiam sim, mas ficavam unidas no nível da rua.  Sem veículos, a rua era o espaço do futebol dos garotos  e das brincadeiras de ambos os sexos.   Ali a gente empinava  pipa com cerol,  soltava balão, dançava quadrilha no São João, fazia bafo-bafo com figurinhas de futebol, jogava botão e até improvisava  pingue pongue em cima de qualquer tábua mais espaçosa.

A essa miscigenação lúdica se somava, no início da noite,  uma convivência  que aproximava os adolescentes e incluía um ou outro adulto.  Havia o espaço das “cadeiras na calçada”, à la “Gente Humilde”  do Chico Buarque, ocupadas mais pelas mulheres. As calçadas eram sobretudo  dos adolescentes de ambos os sexos, que ficavam andando para cima e para baixo –  elas de mãos dadas e eles tentando segurar alguma mão perdida. Era igualmente espaço de  adultos que gostavam de contar vantagem, falar de  futebol e discutir política.

 No meio do bando das meninas ia sempre nosso amigo João Alberto – privilegiado pela beleza e pela invejável capacidade de ser o confidente de todas.  Ele era aquela  ponte segura para qualquer aproximação com as garotas.  Sempre no meio de umas sete ou oito, ele era o objeto das conversas e o portador dos conselhos. Todos nós invejávamos seu  talento de comunicação, seu charme com o sexo  até então considerado frágil.

 Nos bailes de fim de semana, na nossa rua ou nas vizinhas, a figura do nosso ídolo João Alberto era mais cobiçada ainda pelos amigos.  Sempre chegávamos em bando e os mais afoitos – como o João  Pé de Valsa – já tirava logo alguém para dançar.  Mas dançar bem não era tão importante .  O que contava mesmo para nós era estar na festa ao lado  do João Alberto, que monopolizava os olhares das meninas. Como elas eram muitas e ele um só, sempre sobrava um olhar perdido na direção de algum  Papagaio de Pirata.

Não há como negar o encanto da Zona Norte do Rio nos anos 50 e 60. Mas, como comparar esse universo com a Netolândia Global da segunda década do século XXI ?  Se  desapareceu o aconchego com vizinhos, o futebol de rua, o convívio entre classes sociais, novas formas de convivência,  brincadeiras, jogos,  integração certamente estão surgindo.

As janelas das casas pequenas que olhavam a rua Silva Teles e controlavam a vida dos moradores, hoje são “windows” que se abrem  para o mundo, cruzam oceanos, atravessam fronteiras, aproximam culturas.

Na Netolândia Global, duas gêmeas de dois anos e uma irmã de três, vivendo no distante Senegal, visitam três ou quatro vezes por semana a avó no Brasil. As meninas de Dakar se encantam com a Vira Latas pretinha  que provoca seu companheiro branco Pastor Suíço. A tecnologia fria do whatsapp cria a sedução de  ver os canários, os bem-te-vis e as rolinhas que visitam a casa dos avós no Planalto Central.

O mais resiliente saudosismo é forçado a reconhecer que um Admirável Mundo Novo se abre.   O aconchego do passado foi embora, mas ficou substituído pelo espaço global. É um grande equívoco olhá-lo  sob o ângulo da tecnologia globalizada, impessoal e até desumana.

Se o mundo de hoje deixa distante aquela fábrica de tecidos dos Três Apitos , ela aproxima  crianças brasileiro-alemãs das nossas origens africanas no distante Senegal.  Quando estavam em Berlim ou hoje, em Dakar, podem conversar com o primo do Cariri e sua tartaruga, , com o casal de calopsitas das primas de São Paulo ou com o garboso pastor suíço do casal de primos de Brasília.

Quem disse que a tecnologia é fria e insensível? A Netolândia Global parece provar o contrário.

*Embaixador Sergio Florencio

qualquer reclamção

helioaraujosilva9@gmail.com

Brasília, 23 de janeiro de 2021.

   

Nós somos o Conselho Arcturiano.


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Saudações. Temos o prazer de nos conectar com você e com todos vocês.

Temos o maior respeito pela humanidade porque o caminho que vocês escolheram está repleto de mais desafios do que qualquer um de nós consideraria enfrentar aqui nos reinos superiores.

Nós os vemos como pioneiros que estavam dispostos a explorar as profundezas das trevas e as profundezas do desespero, e tudo com o propósito de ter novas experiências que levariam a uma maior expansão da Fonte.

Agora, enquanto dizemos isso, queremos lembrá-los de que vocês são a Fonte.

A Fonte não é um Ser que existe fora de vocês; A Fonte está dentro de vocês, assim como todo o resto.

O que sabemos que é muito difícil para todos é a aceitação da verdade de que mesmo uma pessoa ou uma crença que vocês desprezam existe dentro de vocês, e não está separada de vocês.

O que isso significa, é que a humanidade precisa de humildade para chegar ao próximo passo na evolução de sua consciência.

Vocês não podem simplesmente ficar bem acima de tudo sobre um arco-íris e ficar olhando para todos os outros.

Não caiam na armadilha de pensar que vocês têm tudo planejado, que estão fazendo tudo corretamente, nem que têm todas as crenças e informações corretas.

Isso seria entediante, atrapalharia seu crescimento e seria um tipo de experiência de morte que realmente não existe.

Vocês nunca param de crescer. Vocês nunca param de se expandir e nunca param de se tornar mais quem vocês realmente são.

Para fazer todas essas coisas, precisavam que existisse o fim do espectro que estava mais longe da Fonte, mais longe da luz e do amor que é a verdadeira natureza de vocês.

O que é mais semelhante à Fonte do que ser capaz de amar a escuridão e aqueles que operam na escuridão?

Se vocês realmente entendem o que é a mudança na consciência, então sabem que não se trata apenas de um flash solar ou de três dias de escuridão.

Se vocês realmente sabem do que se trata a mudança, então sabem que o evento real é vocês se tornarem mais como a Fonte de Energia, e isso significa reconhecer que está tudo dentro de vocês, mesmo aqueles que vocês desejam condenar, até mesmo as crenças que vocês não conseguem entender como alguém poderia até mesmo entreter.

Mais uma vez, vocês têm o nosso respeito e admiração, porque ao descrevermos o que está sendo solicitado que façam, percebemos o quão enorme é a montanha para escalar, especialmente quando um desses seres que representa a verdadeira escuridão fez algo contra vocês, ou contra alguém que amam.

Vocês dirão que não é justo e que não deveria ser, mas faz parte da jornada individual e da jornada de todos os outros vivenciar algumas coisas realmente horríveis ao longo de suas vidas aí no planeta Terra.

Agora, a maioria de vocês teve experiências verdadeiramente terríveis em vidas passadas e, nesta vida, vocês devem se limpar desses traumas.

Essa também não é uma tarefa invejável para se inscrever, e mais uma vez, é difícil para nós sequer imaginar fazer essa escolha.

Mas vocês fizeram, e nós sabemos que vocês fizeram porque vocês estão aí. E se vocês estão aí, também terão o maior passeio possível.

Vocês estão no pêndulo quando ele se move para a luz, levando vocês e o resto da humanidade com ele, para onde todos vocês pertencem.

Vocês estão se tornando os seus Eus Superiores, e estão se tornando da quinta dimensão, e sabiam exatamente o que estavam fazendo quando escolheram essa jornada.

Somos o Conselho Arcturiano e gostamos de nos conectar com você e com todos vocês.

Canal: Daniel Scranton

Pesquisa revela que Bolsonaro executou uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus”


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Ao analisar 3.049 normas federais produzidas em 2020, a Faculdade de Saúde Pública da USP e a Conectas Direitos Humanos mostram por que o Brasil já superou mais de 212.000 mortes por covid-19

Manifestante protesta contra o presidente Jair Bolsonaro na frente do Planalto, no último sábado.
Manifestante protesta contra o presidente Jair Bolsonaro na frente do Planalto, no último sábado.ERALDO PERES / AP

ELIANE BRUM

A linha de tempo mais macabra da história da saúde pública do Brasil emerge da pesquisa das normas produzidas pelo Governo de Jair Messias Bolsonaro relacionadas à pandemia de covid-19. Num esforço conjunto, desde março de 2020, o Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e a Conectas Direitos Humanos, uma das mais respeitadas organizações de justiça da América Latina, se dedicam a coletar e esmiuçar as normas federais e estaduais relativas ao novo coronavírus, produzindo um boletim chamado Direitos na Pandemia – Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 no Brasil. Nesta quinta-feira (21/1), lançam uma edição especial na qual fazem uma afirmação contundente: “Nossa pesquisa revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo Governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República”.

Obtida com exclusividade pelo EL PAÍS, a análise da produção de portarias, medidas provisórias, resoluções, instruções normativas, leis, decisões e decretos do Governo federal, assim como o levantamento das falas públicas do presidente, desenham o mapa que fez do Brasil um dos países mais afetados pela covid-19 e, ao contrário de outras nações do mundo, ainda sem uma campanha de vacinação com cronograma confiável. Não é possível mensurar quantas das mais de 212.000 mortes de brasileiros poderiam ter sido evitadas se, sob a liderança de Bolsonaro, o Governo não tivesse executado um projeto de propagação do vírus. Mas é razoável afirmar que muitas pessoas teriam hoje suas mães, pais, irmãos e filhos vivos caso não houvesse um projeto institucional do Governo brasileiro para a disseminação da covid-19.

MAIS INFORMAÇÕES

Há intenção, há plano e há ação sistemática nas normas do Governo e nas manifestações de Bolsonaro, segundo aponta o estudo. “Os resultados afastam a persistente interpretação de que haveria incompetência e negligência de parte do governo federal na gestão da pandemia. Bem ao contrário, a sistematização de dados, ainda que incompletos em razão da falta de espaço na publicação para tantos eventos, revela o empenho e a eficiência da atuação da União em prol da ampla disseminação do vírus no território nacional, declaradamente com o objetivo de retomar a atividade econômica o mais rápido possível e a qualquer custo”, afirma o editorial da publicação. “Esperamos que essa linha do tempo ofereça uma visão de conjunto de um processo que vivemos de forma fragmentada e muitas vezes confusa”.

A pesquisa é coordenada por Deisy Ventura, uma das juristas mais respeitadas do Brasil, pesquisadora da relação entre pandemias e direito internacional e coordenadora do doutorado em saúde global e sustentabilidade da USP; Fernando Aith, professor-titular do Departamento de Política, Gestão e Saúde da FSP e diretor do CEPEDISA/USP, centro pioneiro de pesquisa sobre o direito da saúde no Brasil; Camila Lissa Asano, coordenadora de Programas da Conectas Direitos Humanos; e Rossana Rocha Reis, professora do departamento de Ciência Política e do Instituto de Relações Internacionais da USP.

A linha do tempo é composta por três eixos apresentados em ordem cronológica, de março de 2020 aos primeiros 16 dias de janeiro de 2021: 1) atos normativos da União, incluindo a edição de normas por autoridades e órgãos federais e vetos presidenciais; 2) atos de obstrução às respostas dos governos estaduais e municipais à pandemia; e 3) propaganda contra a saúde pública, definida como “o discurso político que mobiliza argumentos econômicos, ideológicos e morais, além de notícias falsas e informações técnicas sem comprovação científica, com o propósito de desacreditar as autoridades sanitárias, enfraquecer a adesão popular a recomendações de saúde baseadas em evidências científicas, e promover o ativismo político contra as medidas de saúde pública necessárias para conter o avanço da covid-19”.

Os autores assinalam que a publicação não apresenta todas as normas e falas coletadas e armazenadas no banco de dados da pesquisa, mas sim uma seleção que busca evitar a repetição e apresentar o mais relevante para a análise. Os dados foram selecionados junto à base de dados do projeto Direitos na Pandemia, à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União, além de documentos e discursos oficiais. No eixo que definem como propaganda, foi também realizada uma busca na plataforma Google para a coleta de vídeos, postagens e notícias.

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A análise mostra que “a maioria das mortes seriam evitáveis por meio de uma estratégia de contenção da doença, o que constitui uma violação sem precedentes do direito à vida e do direito à saúde dos brasileiros”.

ENTREVISTA: ‘O CAPITALISMO AINDA ESTÁ NO PODER, MAS ESTÁ MORTO’, DIZ FRANCO BERARDI

Filósofo italiano defende que a pandemia nos deixou duas opções: ou fundamos uma nova sociedade ou acabaremos com a espécie humana.

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Juliana Sayuri

ESTAMOS PERTO DO FIM. E, desta vez, “não estamos brincando”. O aviso, na página 11 de “Extremo”, livro do filósofo italiano Franco Berardi, exemplifica seu diagnóstico do destino do planeta pós-pandemia. De duas uma, diz o autor de 71 anos, conhecido pelo apelido Bifo: se soubermos articular a solidariedade social, será o fim do capitalismo; caso contrário, será o fim da humanidade. “Da humanidade como um valor compartilhado, como sensibilidade, inteligência e compreensão, mas também como espécie: o fim do animal humano na Terra”, alerta.

O tom apocalíptico do livro, misto de diário de quarentena intercalado com reflexões filosóficas lançado em maio no Brasil, é para indicar uma circunstância extrema, mas também uma possibilidade real. “Sou hiperbólico. Mas a realidade também é”, Berardi me disse, em entrevista via Zoom feita no início de novembro, enquanto o mundo esperava o resultado das eleições nos Estados Unidos. Diferentemente de outros analistas, o filósofo não tinha altas expectativas sobre a vitória de Joe Biden: sua aposta para a construção de um mundo melhor não está em um ou outro governo, mas nas articulações descentralizadas da sociedade civil.Assine nossa newsletterConteúdo exclusivo. Direto na sua caixa de entrada.Eu topo

Marxista das antigas, figura atuante no Maio de 1968 na Itália, Berardi se exilou na França no fim da década de 1970 – na época, o movimento autonomista, que tinha intelectuais como Berardi, Mario Tronti e Antonio Negri nos seus quadros teóricos, foi acusado de estar ligado a terroristas da guerrilha Brigadas Vermelhas, organização paramilitar comunista italiana. Junto ao psicanalista e filósofo Félix Guattari, frequentou os famosos seminários do filósofo Michel Foucault em Paris.

Nas décadas seguintes, fundou a revista e editora DeriveApprodi, lecionou em Portland, Milão e Barcelona, e publicou mais de 20 livros nos últimos 50 anos, entre eles, “Asfixia”, de 2020, e “Depois do Futuro”, de 2019, lançados no Brasil também pela editora Ubu.

De Bolonha, Berardi conversou com o Intercept sobre os futuros possíveis pós-pandemia.AtençãoSem a sua ajuda o Intercept não existe

Intercept – Nas primeiras páginas de ‘Extremo’, você diz que estamos diante do fim e há dois caminhos: comunismo ou extinção. Realmente estamos diante dessa escolha neste momento?

Franco Berardi – Gosto de uma figura retórica, a hipérbole [exagero proposital de uma declaração para fins dramáticos]. É um bom modo para expressar a situação extrema que vivemos. Quando você se vê encurralado em uma situação sem saída, você pode ser primeiro irônico, segundo hiperbólico. Esse é o espírito dessa frase do livro, uma hipérbole para expressar o extremo.

Sinceramente penso que a civilização humana não tem saída no contexto atual, pois a economia ancorada na exploração extrativista de recursos naturais atingiu o limite. Florestas estão queimando, geleiras estão derretendo, oceanos estão se expandindo, cobertos por plástico… Nós nem estamos vivendo mais. Nós estamos, espiritual e fisicamente, morrendo todo dia. Portanto, veja, eu sou hiperbólico. Mas a realidade também é. Tem saída? Não sei. O que sei é que os últimos 40 anos de neoliberalismo foram marcados por privatizações, pobreza, desigualdades e devastação do planeta.

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‘Extremo’ foi escrito nos primeiros meses de pandemia e lançado no Brasil em maio.

Foto: Editora Ubu

O mundo precisa mudar. E mudar implica aceitar duas condições. Primeiro, parar de almejar crescimento ilimitado, mas a redistribuição de riqueza. Por que queremos continuar crescendo a economia, expandindo às custas da exploração da natureza? Já exploramos demais, é preciso pensar, na verdade, em frear a desigualdade, redistribuindo a riqueza. Segundo, direcionar conhecimento, ciência e tecnologia para o bem social, não para o lucro.

Goste-se ou não, é o que é: comunismo. Podemos encontrar outra palavra, mas o conceito é este, é cristalino.

Em outra fórmula, socialismo ou barbárie [lema da socióloga, filósofa e ativista marxista Rosa Luxemburgo].
Sim, uma expressão muito utilizada na década de 1960. O conceito estava certo, penso eu, mas nós perdemos o socialismo. O experimento real fracassou, entre autoritarismo e violência na antiga União Soviética. Foi uma má experiência. Mas, veja, ideias boas podem ser estragadas por seus seguidores: Cristo é lembrado como um cara legal, mas quantos crimes foram cometidos em seu nome? De Marx, por outro lado, esquecem-se as ideias e só lembram violências em seu nome. Até hoje é possível compreender a realidade a partir dos livros desse filósofo alemão, antigo.

Sou marxista, mas não dogmático. Não me importo especialmente com conceitos duros, classificações. Penso que precisamos encontrar um modo para redistribuir riqueza, o que considero uma busca de igualdade e frugalidade. A questão é que é muito difícil que isso aconteça, por diversos motivos, políticos, econômicos e culturais. E porque a atual geração, a sua geração, foi exposta a um projeto patológico de política, cultura e comunicação que não vê alternativa possível.

Extinção é um risco real, um futuro provável. Meu ponto é que precisamos pensar além do que é provável, explorar o que é o possível. Diferentemente de economistas, que só seguem tendências e projetam cálculos, nós, filósofos, precisamos deixar de lado a probabilidade e buscar a possibilidade. Como pensadores, esta é nossa tarefa. Sou velho, venho do passado, mas minha mente se lança para o futuro.

Vê diálogo entre gerações? Filósofos de sua geração estão dialogando com os mais jovens e vice-versa?

Obrigado por esta questão, que me dá a possibilidade de contar minha própria experiência. Tenho escrito livros nos últimos 50 anos, precisamente: meu primeiro livro, “Contro il lavoro” [contra o trabalho, em tradução literal], foi publicado em 1970. Recentemente, tentei reler e não consegui entender nada. Está cheio de conceitos complicados e esotéricos, Marx e Lênin e tudo mais.

Até o fim da década de 1990, publiquei muitos livros pensando na minha própria geração. E quem eram meus leitores? Um pequeno punhado de amigos intelectuais, da minha idade, na Itália e na França. E onde eles estão agora? Muitos, mortos.‘É inútil discutir conceitos abstratos. O melhor é discutir o que nos afeta de verdade, a dor, a depressão, o sofrimento, a sexualidade, a vida’.

Mas, nos últimos anos, meus livros passaram a vender dez vezes mais. Então, quem são meus leitores agora? Jovens na casa dos 20 anos, a geração atual. O que noto é que é inútil discutir conceitos abstratos demais de economia e política com esses jovens. O melhor é discutir o que nos afeta de verdade, a dor, a depressão, o sofrimento, a sexualidade, a vida. Tudo isso é político e psicológico, mas você não precisa usar palavras difíceis para abordar.

Na primeira vez que propus uma reflexão sobre impotência sexual como sintoma da atualidade, vi o quanto isso interessou meus alunos, que ficaram concentradíssimos na aula. Passei então a escrever do ponto de vista da dor do dia a dia. Em 2001, escrevi “La fabbrica dell’infelicità” [a fábrica da infelicidade, em tradução livre], sobre tecnologia e psicopatologias.

Como autor, foi o marco de uma nova experiência para mim, como autor. Também foi o marco de uma nova relação com os outros, os interlocutores – não gosto de pensar essa relação em padrões paternalistas, mas mais um diálogo fraterno. Quero sentir seu sofrimento, aprender com ele. Não tenho lições para dar.

Considera que os ventos estão mudando na Bolívia, no Chile, nos Estados Unidos? Há motivos para otimismo atualmente?

Entendo o que você quer dizer, mas não uso as palavras pessimismo ou otimismo. Para mim, este é o momento de expectativa para uma transformação positiva.

Minha resposta é devagar com o andor: a vitória da esquerda na Bolívia e o referendo no Chile são acontecimentos políticos pequenos diante da extrema-direita. Trump pode não ganhar, mas está ganhando ainda assim: o fato de um monstro, fascista e racista, ter milhões de votos nas eleições estadunidenses significa que a extrema-direita ainda é forte e significa que a esquerda não está forte o bastante para realmente representar interesses dos jovens, latinos e negros. Esta é a realidade.‘Decência não é o bastante. O que Joe Biden fará quando a polícia matar outro jovem negro?’

Não há mudança de ventos ainda, desculpe. É uma brisa de possibilidade. O caso do Chile, por exemplo, é interessante. Foi ali que nasceu a ditadura neoliberal com o golpe fascista de Pinochet, em 1973. E é ali que pode terminar, simbolicamente. Não espero que as vitórias na Bolívia ou no Chile possam mudar o mundo, mas podem ser um marco simbólico para quem luta por igualdade no mundo todo. Abre possibilidade para transformar expectativas culturais e políticas para os próximos 10 anos.

Neste contexto, como avalia a vitória de Biden contra Trump?

Toda pessoa decente deste planeta esperava e desejava a derrota de Donald Trump. Mas decência não é o bastante. O que Joe Biden fará quando a polícia matar outro jovem negro? Vai desfinanciar essa hiperfinanciada “Ku Klux Kan” de uniformes azuis? Não vai. O que ele fará sobre o cancelamento do Acordo de Paris, se o Senado e a Suprema Corte estiverem nas mãos de negacionistas da mudança climática? Vai parar o fracking [fraturamento hidráulico para exploração de gás]?

Sejamos francos: a única coisa que vai unir os Estados Unidos é uma guerra contra a China. A vitória de Biden não é tranquilizadora quando se trata de paz no mundo.Leia Nossa Cobertura CompletaSaídas à esquerda

É possível mudar o mundo sem tomar o poder?

Na década de 2000, com a ascensão de governos como [Michelle] Bachelet no Chile, Lula no Brasil, [Evo] Morales na Bolívia, a América Latina estava mudando. Fiquei feliz, obviamente – melhor um Lula do que um Bolsonaro. Mas, sinceramente, não esperava muito da esquerda no poder, porque penso que estamos partindo de conceitos datados de mais de 200 anos, esquerda, extrema esquerda, social democratas…
Na verdade, não acredito que um governo possa mudar radicalmente as coisas, pois está debaixo das regras do mercado financeiro internacional, uma ditadura global. Um governante pode mudar um pouco no nível nacional, mas há tantas limitações que, cedo ou tarde, vai desapontar.

Quero dizer que, para ter transformação, é preciso uma mudança de mentalidade, cultural e psico-política global para a solidariedade social. O que só pode ser feito coletivamente, não por um ou outro governo. Pessoas ao redor do mundo estão pensando, imaginando, construindo novos mundos a partir de uma nova infoesfera, complexa e caótica, uma economia contemporânea de conectividade. Quem pode governar o caos?

Pessoas como eu, você, os outros, todos conectados, em uma rede de ideias, atos, afetos. É uma mudança que não se limita ao nível nacional. Você está no Japão, estou na Itália e estamos conversando com o Brasil. O que nós discutimos, uma autogestão de microfluxos do maquinário tecnológico, descentralizada, para superar modelos engessados, está fora do alcance dos Estados. Não espero nada da política dos Estados. Espero uma transformação trabalhada no caos, o que acontece no trauma. E estamos vivendo um trauma global.

E o trauma que estamos vivendo agora, a pandemia de covid-19, seria um sintoma mórbido? Como dizia Antonio Gramsci, o velho mundo agoniza, mas o novo tarda a nascer?

É claro e cristalino. O velho mundo está morrendo, acabou. O capitalismo ainda está no poder, mas está morto. Um organismo pode sobreviver a si mesmo, se seus tentáculos continuam vivos após a morte desse corpo.
A pandemia acelerou essa fantasmatização de antigas instituições e ideias como dívida e dinheiro, que subjuga a atividade humana à abstração capitalista.‘Se não conseguimos imaginar um amanhã em que nos abraçaremos de novo, de que adianta todo o resto?’

O que quero dizer é que não é a política tradicional que vai equilibrar a relação entre tempo, trabalho e dinheiro a partir de regras arbitrárias de um macroprojeto de totalidade, mas os milhões de corpos que têm necessidades concretas para viver, respirar, comer, enfim, que essencialmente não deveriam ter nada a ver com ter dinheiro ou não.

Por que pago aluguel para ter onde morar? Por que pago para ter o que comer? Porque dizem que preciso. Mas por que morar e comer têm de ter a ver com dinheiro? Um governo vai decidir de repente eliminar as noções de dívida e dinheiro? Não, eles não podem fazer isso; nós podemos – foi o que fez o movimento do rent strike [greve de aluguel] de 2020.

Por fim, imagina um futuro pós-pandemia melhor ou pior?

[O filósofo italiano Giorgio] Agamben diz que este é o início de um sistema tecnototalitário, que irá relançar o capitalismo a partir do controle tecnológico, de vigilância e violência, e ele pode estar certo. Já [o filósofo esloveno Slavoj] Žižek afirma que é um momento para reinventar o comunismo, revolucionar tudo, e ele também pode estar certo.

Quero dizer, previsões há, mas ninguém sabe o que vai acontecer. Estamos no limiar do trauma, em uma passagem que pode ser da luz às trevas, ou das trevas à luz.

É o fim, como digo no livro, um desfecho depende de nós. Para mim, o mais importante é a consciência do que estamos vivendo, só assim poderemos imaginar um futuro. Nossos dias estão marcados pela profunda percepção de perigo, uma bomba atômica para a psicologia humana. Se não conseguimos imaginar um amanhã em que nos abraçaremos de novo, de que adianta todo o resto?