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Arquivo mensal: abril 2020

As Leis da Apometria


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#DivulgaçãoCientífica

PRIMEIRAS LEIS

Lei: é um fato que se repete inúmeras vezes e por isso sugere a idéia; a idéia dirige a experiência e a experiência controla a hipótese, confirmando a descoberta. Se todas as mínimas variações também forem observadas, podemos encontrar novas leis que atuam junto à Lei principal, mas independentemente desta.  Se todas essas variações forem determinadas e suas causas conhecidas, o fenômeno estará plenamente elucidado e a Lei estabelecida. 

Primeira Lei: Lei do Desdobramento Espiritual (Lei básica da Apometria).

Segunda Lei:  Lei do Acoplamento físico.

Terceira Lei:  Lei de ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens)

Quarta Lei:  Lei da formação dos campos-de-força.

Quinta Lei:  Lei da Revitalização dos Médiuns.

Sexta Lei:  Lei da Condução do Espírito Desdobrado, de Paciente Encarnado para os planos mais altos, em Hospitais do Astral.

Sétima Lei:  Lei da Ação dos Espíritos Desencarnados Socorristas Sobre os Pacientes Desdobrados.

Oitava Lei:  Lei do Ajustamento de sintonia vibratória dos Espíritos Desencarmados com o Médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, foram enviados.

Nona Lei:  Lei do deslocamento de um espírito no espaço e tempo.

Décima Lei:  Lei da dissociação do espaço-tempo.

Décima Primeira Lei:  Lei da Ação Telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.

Décima Segunda Lei:  Lei do choque do tempo.

Décima Terceira Lei:  Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.

Décima Quarta Lei:  Lei da limitação do Fluxo de Energia.

Primeira Lei: Lei do Desdobramento Espiritual (Lei básica da Apometria).

Enunciado: “Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando a separação do seu corpo espiritual – Corpo Astral – do seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência”.

Técnica: é muito simples. Com o comando, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta – tantos (e tantos números) quantos forem necessários. De um modo geral, bastam sete – ou seja, contagem de 1 a 7.

Comentário: Nesta lei geral se baseia a Apometria. No campo dos fenômenos anímicos a técnica de sua aplicação representa uma verdadeira descoberta. Ela possibilita explorar e investigar o plano astral, com bastante facilidade. Não há condições, é evidente, de nos aprofundarmos até abismos trevosos do interior do planeta, nem nos permite a ascensão a píncaros espirituais, mas com ela podemos assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões.

Através do desdobramento dos médiuns, temos um acesso mais fácil e eficaz às entidades do astral, pois podemos senti-los, compreende-los e fazer-nos sentir com mais facilidade.

Segunda Lei: Lei do Acoplamento físico.

Enunciado: “Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhando de contagem progressiva), dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico”.

Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiro a sua volta para perto do mesmo. Em seguida, projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico.

Comentário: Caso não seja completada a reintegração plena, a pessoa pode sentir tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea e em poucos minutos, mesmo sem qualquer comando. Não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce poderosa atração automática sobre o corpo astral. Em alguns casos especiais, mesmo com médiuns bem treinados, pode ocorrer alguma demora para que ocorra a plena reintegração. Nestes casos segura-se a pessoa pelas mãos e conta-se novamente de 1 a 7, chamando-s pelo nome e determinando, com energia amorosa, que retorne ao corpo físico.

Permite aos médiuns um acoplamento melhor, fazendo com que retornemos às nossas próprias vibrações com mais rapidez e facilidade, sem ficarmos com miasmas ou mal estares indesejados.

Terceira Lei: Lei de ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais).

Enunciado: “Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foram enviados”.

Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos videntes os quais, vias de regra, conservam a vidência quando desdobrados.

Técnica: Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo em que se emite energia em contagem lenta. O médium se deslocará em corpo astral, seguindo os pulsos da contagem até atingir o local determinado.

Comentário: Como ele mantém sua vidência, quando solicitado, fornece informações bastante acuradas, do local visitado, astral e físico, com maior precisão do ambiente astral. Esta técnica é muito útil para realizar diagnósticos à distância e procedimentos objetivando o saneamento psíquico do ambiente visitado e prestar auxílio a pessoas físicas e espíritos desencarnados.

Nas viagens astrais sob comando, temos acesso a lugares físicos ou astrais para melhor compreendermos o que se passa com o assistido, ou seu acompanhante, e para melhor podermos ajudá-los.

Quarta Lei: Lei da formação dos campos-de-força.

Enunciado: “Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou”.

Técnica: Mentalizamos fortemente uma barragem magnética e projetamos energias para sua concretização, através de contagem até sete.

Comentário: A densidade desses campos e, por conseqüência, sua ação é proporcional à força mental que os gerou. Usa-se esta técnica, com ótimos resultados para proteger ambientes de trabalho, espiritual ou físico, bem como para a contenção de espíritos rebeldes. Os antigos egípcios eram peritos nesta técnica, pois seus campos-de-força, feitos para proteger túmulos, imantação de múmias, etc, duram até hoje. A forma do campo tem grande importância. Os piramidais (os tetraédricos), são poderosos.

Com os campos de força ativados, estaremos mais protegidos e amparados pela equipe espiritual socorrista, tendo uma assistência ainda maior para os trabalhadores, assistidos e necessitados (obsessores). Quando enquadramos uma entidade numa pirâmide espelhada, é para sua proteção acima de tudo.

Quinta Lei: Lei da Revitalização dos Médiuns.

Enunciado: “Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado.”

Técnica: Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo para o organismo físico do médium. Em seguida tomamos suas mãos ou colocamos nossas mãos sobre suas cabeças, fazendo a contagem lenta. A cada número pronunciado, massa de energia vital – oriunda de nosso próprio metabolismo – é transferida para o médium.

Comentário: Usamos esta técnica, habitualmente, depois da aplicação de passes magnéticos em pacientes muito desvitalizados. Com isso, é possível fazer os médiuns trabalharem por duas a três horas consecutivas, sem desgaste apreciável. A cada 30 minutos se transfere energia vital para os médiuns individualmente, os quais, deste modo, podem trabalhar sem grande desgaste.

Com a Revitalização do médium estaremos sempre dispostos e prontos para o trabalho, mesmo que ele se alongue um pouco mais.

Sexta Lei: Lei da Condução do Espírito Desdobrado, de Paciente Encarnado para os planos mais altos, em Hospitais do Astral.

Enunciado: “Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas”.

Técnica: Quando desejamos encaminhar ao plano astral, especialmente à hospitais espirituais, consulentes cujo corpo astral estiver envolvido em laços, amarras e toda sorte de peias de natureza magnética, colocadas por obsessores ou por sua própria mente enferma, faz-se necessário limpá-los. Isso se consegue, facilmente, pela ação dirigida dos médiuns desdobrados ou por comandos do próprio dirigente do trabalho. Nestes casos basta dar o comando mental, contando de 1 a 7, em raras exceções até 21, determinando a dissolução de todas as amarras.

Comentário: Temos observado que os passes usuais em casas espíritas não resolvem esses casos, porém são de grande auxílio, pois já preparam o assistido para o trabalho apométrico.

Conduzindo espíritos de encarnados desdobrados para hospitais do astral, estaremos ajudando os assistidos a terem um tratamento necessário nos corpos que estejam precisando de reequilíbrio, orientação e harmonização; tratamento este feito pelos espíritos socorristas, trabalhadores do hospital. Lembramos que para isso ocorrer, se faz necessário a limpeza das peias magnéticas, aparelhos colocados indevidamente, laços, amarras assim como da elevação de seu padrão vibratório, o que já implica numa melhora superficial.

Sétima Lei: Lei da Ação dos Espíritos Desencarnados Socorristas Sobre os Pacientes Desdobrados.

Enunciado: “Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão”.

Técnica: Desdobrados os espíritos dos consulentes, através de pulsos energéticos, como já visto anteriormente, basta solicitar às equipes de socorristas, diagnóstico e tratamento dos males que os afligem.

Comentário: Os médiuns videntes, via de regra, acompanham e mesmo auxiliam nos diagnósticos e procedimentos terapêuticos prescritos. Quando solicitados passam informações ao diretor dos trabalhos e pedem sua intervenção quando necessária.

Uma vez desdobrados, podemos receber o auxílio dos espíritos socorristas com muito mais facilidade, segurança e eficácia (tanto médiuns como assistidos).

Oitava Lei: Lei do Ajustamento de sintonia vibratória dos Espíritos Desencarmados com o Médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, foram enviados.

Enunciado: “Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde foram colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes”.

Técnica: Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível vibratório compatível com nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo em que se comanda a ligação psíquica.

Comentário: Por essa técnica se estabelece a sintonia vibratória entre médium e desencarnado, facilitando muito a comunicação. Ela abre canal sintônico entre a freqüência fundamental do médium e do espírito. Emitidos por contagem, os pulsos energéticos fazem variar a freqüência do médium como acontece nos receptores de rádio, quando giramos o dial, do capacitor variável, até estabelecer ressonância com a estação emissora que se deseja. Se o espírito comunicante for enfermo, sofredor ou maldoso, portanto de baixo padrão vibratório, tão logo aconteça a desincorporação devemos elevar o padrão vibratório dos médiuns. Se isso não for feito, ele ficará por algum tempo sofrendo as limitações do espírito comunicante. Nesses trabalhos, muitas vezes, nos despontamos com espíritos revoltados, vingativos e mesmo maldosos que não aceitam dialogar ou modificar suas condutas através de doutrinação, por mais lógica, ética e amorosa que seja. Neste caso somos levados a fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em sintonia com as vibrações negativas que estão emitindo, no presente ou em ressonância com as vibrações opressivas que desencadearam no passado. Tão logo projetamos energias em forma de pulsos, por contagem, a sintonia se estabelece, causando grande constrangimento ao espírito agressor. Assim constrangido, o espírito permanecerá nesta situação até que o campo vibratório se desfaça por ordem do operador. Assim tratados os espíritos revoltados, criticados por companheiros da Doutrina Espírita que dizem que com tais procedimentos, estamos julgando nosso próximo e interferindo em seu livre arbítrio. Sem qualquer intenção de contender, temos respondido que nossa ação sempre visa o bem do espírito revoltado ou agressor e que o direito de exercício do livre arbítrio termina quando invadimos ou violamos a liberdade/direito do nosso próximo. Não fosse assim, a sociedade, da qual somos parte ativa, não deveria coibir a ação criminosa dos delinqüentes no pleno exercício da razão.

Ajustando a sintonia vibratória dos espíritos encarnados com os médiuns, facilitamos a aproximação e o melhor atendimento destes. Ajustando a sintonia com outros espíritos desencarnados, facilitamos sua visão e audição para perceberem entes queridos e receberem a ajuda que precisam; e ajustando a sintonia com outros ambientes, podemos envia-los a lugares que foram importantes para eles, fazendo com que caiam em si sobre certos acontecimentos, ou ainda envia-los para lugares onde possam ser tratados de acordo com sua necessidade. (no caso de magos negros, podemos faze-los reencontrar seus mestres para que possam conver-sar com eles e compreender que estão no caminho errado e o quanto estão perdendo com isso). Ou, ainda, fazê-los sentir as vibrações negativas que estão emitindo e as vibrações opressivas que desencadearam no passado.

Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e tempo.

Enunciado: “Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna à época do passado que lhe foi determinado”.

Técnica:  Para deslocar um espírito no espaço e;ou tempo, podemos fazê-lo determinando, através da emissão de pulsos energéticos acompanhados de contagem, que regrida a tal ou qual época ou que se desloque ao local que se deseja.

Comentário: Só se obriga um espírito a retornar ao passado para mostrar-lhe suas vivências, suas vítimas, sua conduta cruel, os acontecimentos traumáticos que viveu nesta ou em vidas passadas, com o objetivo de esclarece-lo sobre as leis éticas que regem a vida ou, no caso de espíritos encarnados, para superar síndromes ocorrentes nesta vida com causa em vivências passadas. No caso de consulentes, parece-nos que a técnica funciona com mais objetividade e segurança do que aquelas usualmente empregada em “Terapia de Vidas Passadas” pelo fato de que o operador auxiliado por sensitivos treinados e/ou por mentores espirituais incorporados ou não, consegue atingir com grande objetividade os fatos mais relevantes determinantes das síndromes. Outrossim, a orientação de um mentor espiritual auxilia-nos a não cair no erro de tocar em pontos ou feridas que não devam, de momento, ser relembradas.

O deslocamento de um espírito no espaço e tempo é muito importante para esclarecer  certos acontecimentos que provocaram certos desafetos, certos acontecimentos traumáticos, esclarecer as leis éticas que regem a vida, e no caso de espíritos encarnados, superar síndromes ocorrentes nesta vida, com causa em vidas passadas (com muito mais segurança do que numa terapia de vidas passadas, pois o assistido não revive as cenas, com suas emoções, apenas toma conhecimento delas através de uma incorporação num médium, onde as sensações, medos, traumas são esclarecidos e trabalhados e o nível é enviado ao hospital, retornando equilibrado quando do acoplamento).

Nesta lei, além do envio mental das entidades ao passado, podemos trabalhar obsessores e níveis de consciência que se encontram depressivos, desencantados e cansados, enviando-os ao “futuro”. A técnica consiste em mostrarmos uma luz azul à sua frente e pedir que ele se encaminhe para ela e se deixe envolver nela. Mostramos então a imagem de Jesus (que na verdade representa a “sua” parte divina) e fazemo-los sentir essa vibração serena, suave, que os enche de esperança, fé, e força para prosseguirem na caminhada. Assim envolvidos, os trazemos de volta. Normalmente, eles retornam mais confiantes, seguros e bem. No caso de níveis, ao serem acoplados todos os corpos, o assistido levará consigo todos esses sentimentos de amor, esperança e tranqüilidade.

Décima Lei: lei da dissociação do espaço-tempo.

Enunciado: “Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comendo de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico karmico negativo, ficando imediatamente sob a ação de toda a energia Karmica negativa de que é portador”.

Técnica: É muito simples: projetamos energias magnéticas por pulsos rítmicos através da conta-gem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo em que se lhe dá ordem para saltar para o Futuro.

Comentário: Segundo o Dr. Lacerda, esta técnica só deve ser empregada com espíritos desencarndos, visando esclarecê-los. Ela vem sendo usada para espíritos encarnado, incorporados em médiuns, sem que tenhamos notado qualquer prejuízo ao consulente. A grande diferença são os resultados: no caso do desencarnado o efeito pode ser altamente positivo e imediato quanto a mudança de conduta. No caso do encarnado os resultados, até agora, são poucos animadores. Cremos que isto se deve ao fato de que há filtros ou barreiras poderosas, bloqueando a passagem da mensagem do cérebro do campo astral (inconsciente?) para o cérebro físico, sede da memória e consciência atual. Um espírito ao ser desassociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator Tempo dá um verdadeiro salto quântico. O afastamento do espaço normal não acontece de maneira progressiva, e sim por saltos, até se instalar num espaço do Futuro. Se o espírito é muito revoltado e cruel, entra em sintonia com vibratória com mundos hostis, de baixíssima vibração, pois ao acelerar-se o tempo, a carga harmônica que ele resgataria normalmente e que seria distribuída ao longo desse tempo, fica acumulada, toda ela, de uma só vez sobre ele. Esta é a causa da terrível opressão, da qual eles se queixam quando projetados ao encontro de sua carga kármica. Devemos ter muito cuidado e ética cristã (amor e responsabilidade) na aplicação desta técnica. Se o desligamento com o médium ocorrer, de repente, ele poderá ser “esmagado” por essa força e seu corpo astral poderá ser transformado em “ovóide”. Devemos ter o cuidado de traze-lo de volta, lentamente a época presente. Caso contrário, estaremos violando a Lei Cósmica e, conseqüentemente, criando problemas para nós próprios. (Exemplo do caminhão de tijolos)

Ao colocarmos um espírito desencarnado incorporado no futuro (se ele continuar acumulando negatividade indo pelo caminho escolhido), estaremos mostrando a ele sua carga (energia cármica negativa) acumulada e o resultado que ela trará. (caminhão de tijolos)

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Décima-Primeira Lei: Lei da Ação Telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.

Enunciado: “Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, por que o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável”.

Técnica: Esta lei não é aplicada pela ação do operador, mas é um determinismo que se abate, automaticamente, sobre todos os que ousam violar as Leis Divinas por longos períodos do Tempo Cósmico. O operador age apenas alertando o espírito transgressor das Leis Cósmicas, mostrando-lhe, através de um espelho ou 1 autovisão, o estado a que está sendo levado por sua ação maléfica.

Comentário: Ninguém burla as Leis Divinas impunemente. Quem se contrapõe ao ciclo das reencarnações, repelindo oportunidades evolutivas; quem abomina, como repugnante a experiência e o aprendizado na carne; quem prefere as ilusões do poder, através do domínio tirânico de seres encarnados ou não, ou de vastas regiões do astral inferior, aferra-se inconscientemente e automaticamente, à massa do Planeta e se afunda nele em trágico retrocesso. Este fenômeno só acontece com espíritos detentores de inteligência e poder mental suficiente para sustar as próprias encarnações durante séculos, prejudicando a própria evolução.

O esclarecimento desta lei às entidades desencarnadas, os ajuda a tomar o rumo certo em suas decisões.

Décima-Segunda Lei: Lei do choque do tempo.

Enunciado: “Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência de Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual sobreposto ao Passado”.

Técnica: Consiste no emprego de pulsos energéticos através de contagem.

Comentário: A compreensão desta lei, bem como de outras que envolvem deslocamentos ao passado e futuro implica em aceitar que o binômio Tempo-Espaço não se aplica à dimensão astral. Esta é a razão pelo qual os espíritos, mesmo evoluídos, têm dificuldade de se situar na nossa dimensão de tempo. Por outro lado, é comum, em trabalhos espirituais, nos depararmos com espíritos vivendo no passado remoto, sem se aperceberem que o Tempo passou. No caso desta lei, o espírito é levado ao Passado. O Dr. Lacerda explica que o deslocamento para o Passado cria tensão de energia potencial entre a situação presente e os deslocamentos para o Passado. Enqto o espírito permanecer incorporado ao médium, nada lhe acontece, apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado do médium, sai do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão espaço-tempo. Recebe, então, em cheio a energia potencial criada pelo deslocamento, energia esta sorte o bastante para coloca-lo numa espécie de “coma”. Exemplo do mago do antigo Egito.

O choque do tempo é uma lei divina. Quando aplicamos as leis de dissociação de tempo e espaço, o fazemos seguindo as técnicas de proteção e sempre sob a orientação da equipe espiritual. Desta forma, estaremos trabalhando dentro das leis do choque do tempo, tirando sempre bom proveito dela. Caso o espírito, desconhecendo essa lei e tendo poderes para isso, “fuja” da proteção dos socorristas, ele estará sujeito a ela, que pode transforma-lo num ovóide,ou coloca-lo num “coma” profundo. Se isso ocorrer, temos a responsabilidade de resgata-lo, traze-lo para o presente e entrega-lo para tratamento adequado pelos trabalhadores da espiritualidade.

Décima-Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.

Enunciado: “Enquanto houver espíritos em sofrimento do Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora seguido por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora”.

Técnica:  Em primeiro lugar, procede-se ao atendimento dos obsessores que se encontram em volta do paciente, retirando-os para estâncias do astral especializadas no tratamento de tais casos. O encaminhamento de tais espíritos se faz através de comandos mentais, acompanhados de contagem, geralmente de 1 a 12, e da intenção de encaminhar os espíritos obsessores para casas de socorro do mundo astral. Uma maneira prática vem sendo usada com bastante sucesso pela maioria dos operadores apométricos da “Casa do Jardim”, consistem em mentalizar um cone ou sino sobre o enfermo e sua residência, local de trabalho, etc, e, mediante impulsos mentais, acompanhados de contagem em voz alta, determinar o giro do sino ou cone, de maneira a criar um poderoso vórtice capaz de sugar os espíritos obsessores e encaminhá-los às casas de socorro do astral. A mentalização de uma rede magnética também pode ser usada com sucesso.

Comentário: Não se deve jamais deixar obsessores soltos. Deixa-los soltos após breve doutrinação evangelizadora (como feito habitualmente em casas espíritas) é pouco produtivo. Não é com um diálogo de poucos minutos, ou mesmo com orações, que se demovem perseguidores resistentes ou magos negros. Em casos de obsessões complexas, em que cobranças de ações cometidas em passado delituoso, são feitas por legiões de espíritos vingadores, são necessários sucessivos trabalhos, abrindo faixas de vidas passadas, uma após outra, até que todos sejam afastados. A cura definitiva só ocorrerá com a evangelização do enfermo que, esclarecido e iluminado pela Boa Nova do Cristo, passará a vibrar em amor e vivendo o amor, criará um campo protetor que o tornará imune à ataques conscientes ou insconcientes.

Nesta lei, esclarecemos espíritos desencarnados que se encontram presos ao passados e ligados a vidas passadas dos assistidos.

Décima quarta Lei: Lei da limitação do Fluxo de Energia. Esta Lei consta do livro: “Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria” de José Lacerda de Azevedo.

Enunciado: “O Fluxo de energia produzido pela mente, em nível cósmico, é diretamente proporcional à energia cósmica multiplicada pela energia de zoom-animal e inversamente proporcional à energia barôntica (baros-peso) oriunda da estrutura humana e, conseqüentemente, de baixa freqüência”.

  S é a energia mental resultante de todas as energias postas em jogo.  K é a energia kapa proveniente da energia cósmica e da espiritualidade  Z é  a energia Zôo proveniente dos trabalhadores  β  é a energia barôntica proveniente das influências negativas a que estão sujeitos os trabalhadores.

Comentários: Como vemos esta lei que talvez pudéssemos chamá-la de “Lei da limitação do vetor, pela ação dos fatores barônticos, inerentes a condição da imperfeição humana”, não tem aplicação prática, como técnica, mas é da maior importância para o êxito da aplicação das técnicas decorrentes das demais Leis da Apometria. Segundo Lacerda de Azevedo, o vetor barôntico é parte habitual dos encarnados (médiuns, operadores e consulentes), podendo ser considerado como uma constante em nossas vidas. Ele é de origem barôntica, isto é, de baixo padrão vibratório e, consequentemente, mais denso e pesado. Basicamente é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e falta de controle emocional tão comum e fortemente presente no homem profano. Quanto mais denso for este fator negativo, mais pesado se torna, mais inércia possui e mais reduz e, limita a ação de produto dos dois vetores positivos K e Z, com os quais se amalgama.

Regra de ouro da apometria: “Aqui, no entanto, devemos clarinar um vigoroso alerta, para os entusiasmos que possamos estar provocando. Como fundamento de todo esse trabalho – como, de resto, de todo trabalho espiritual – deve estar o amor. Ele é o alicerce. Sempre. As técnicas que apontamos são eficientes, não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é fascinante, reconhecemos. Mas se tudo não estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e como conseqüência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição de servir no anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir, corremos perigo de incorrer na má aplicação das técnicas e do próprio caudal de energia cósmica, tornando-nos satânicos por discordância com a Harmonia Universal. Advertimos que através da obediência dos preceitos evangélicos, somente através dela, experimentadores e dirigentes podem desfrutar de condições seguras para devassar esses arcanos secretos da natureza, com adequada utilização dessas “forças desconhecidas”.

PANDEMIA DO COVID-19. NO ARTIGO ANTERIOR APOMETRIA POR FAVOR RELEIA!


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CUIDADO: OS PORTAIS DO UMBRAL ESTÃO ABERTOS


pandemia tem reflexos diretos no mundo espiritual. Aliás, tudo que acontece na Terra tem efeitos em outras dimensões. E dessa vez não é diferente. Toda a logística espiritual (palavra engraçada, mas muito apropriada) que é necessária para receber tantos desencarnados ao mesmo tempo, necessita de muita organização e trabalho dos nossos amigos espirituais. Mas não só eles estão ativos neste momento…

Fique atenta. Com tanta morte e sofrimento, espíritos que se afinizam com essa vibração estão fortes e a procura de alvos para obsessão.


Clique Aqui: Pandemia, Deus e a ciência: uma reflexão necessária

PANDEMIA E O MUNDO ESPIRITUAL

Quem já assistiu ao filme (ou leu o livro) Nosso Lar, consegue ter uma ideia de como são organizadas as colônias espirituais em tempos como esse. É preciso muito trabalho para receber uma grande quantidade de desencarnados. A começar pelos hospitais. Sim, hospitais. Muitas pessoas ainda precisam de ajuda após morrerem de alguma doença, pois, as impressões que a enfermidade causam no espírito são tão intensas que podem levar tempo até desaparecerem. Esses espíritos são recebidos em uma espécie de hospital, que obviamente ministra tratamentos espirituais e não médicos como os da Terra.

Também é preciso alojar essas almas. Essas colônias ficam em dimensões ainda umbralinas, por isso abrigam espíritos que ainda precisam desse tipo de ambientação e a manutenção de certos hábitos, como, por exemplo, a alimentação. Esses espaços precisam ser organizados para receber todos esses espíritos. O trabalho espiritual é intenso!

Fora todos os mentores e guias espirituais, que precisam estar reunidos e cuidando dos seus tutelados mais do que nunca.

RECEBEMOS AINDA MAIS PROTEÇÃO

Toda essa intensidade energética da luz pode ser sentida por nós, já que ela tem efeitos fortes na matéria. Podemos sentir que algo no ar está diferente. Os dias parecem passar em outro tempo e temos uma sensação diferente de antes. Primeiro, porque é a primeira vez que o mundo está unido em torno de uma mesma causa. Isso nunca havia acontecido, nem mesmo durante as grandes guerras. O coronavírus chegou em todos os continentes e quase todos os países, cancelando qualquer outra prioridade. É claro que há entre os líderes divergências no que diz respeito às medidas de enfrentamento da pandemia, e cada governo tem sua interpretação da situação. Mas, repare, eles divergem ou concordam sobre o mesmo tema o mesmo assunto em simultâneo. Trocam informações inclusive, que têm sido muito valiosas para os países em relação ao que funciona e o que não funciona contra o coronavírus. Entre as pessoas o mesmo acontece, pois não há outro assunto que não a pandemia. Estamos todos focados no mesmo problema e também nas mesmas soluções. Mas vale lembrar sempre que possível, que não somos todos iguais. Aliás, essa é uma das primeiras grandes lições que o coronavírus nos ensina: nunca fomos todos iguais. Esse discurso de que “somos todos humanos” é uma falácia do pior tipo. O coronavírus está derrubando melhor do que ninguém essa narrativa, jogando holofotes nos problemas que envolvem a desigualdade social no Brasil e no mundo. Enquanto para uns a quarentena para significa tédio, livros para ler e séries para assistir, para outros é tempo de pensar em como sobreviver, como se sustentar.

“A humanidade não é uma descrição física, mas uma meta espiritual. Não é algo que nos seja dado, mas algo que conquistamos”
Richard Bach

O fato é que estamos recebendo grande auxílio espiritual. Os mentores e os trabalhadores da luz estão nos ajudando o tempo todo, para que possamos suportar esse momento da melhor forma. Imagine que, como sabemos, todos nós temos inimigos espirituais. Consciências que resolvem nos atormentar pelos mais variados motivos e que conseguem acessar até mesmo os mais espiritualizados. Como seria o isolamento das pessoas, que, confinadas em casa, precisam conviver entre si 24 hs por dia? A família e nossos afetos sempre foram portas para a obsessão. Se antes a família era berço de desentendimentos, durante o período de isolamento isso fica ainda mais latente. A despeito das redes sociais que mostram uma união afetiva familiar completamente editada, a realidade quase sempre é outra. Quem não possui confusão familiar, que atire a primeira pedra.

Pois bem. Nossos amigos espirituais estão afastando de nós esses espíritos, para que possamos conviver com mais harmonia perante uma situação tão radical quanto essa que enfrentamos. Isso já nos dá um alívio imenso e essa sensação diferente que sentimos. Estamos, com toda certeza, mais amparados espiritualmente. Eles também buscam influenciar as mentes daqueles que podem tomar decisões, para que elas sejam as mais acertadas possível. É fato que algumas são tão densas e ignorantes, que fica difícil iluminar. Mas eles não desistem. Toda uma legião da luz está carregando a Terra no colo, trazendo conforto para quem sofre.

O que revelam os astros sobre a pandemia de coronavírus?

Veja tambémO que revelam os astros sobre a pandemia de coronavírus?

PORTAIS DO UMBRAL ESTÃO ABERTOS

Como vimos acima, nossos amigos espirituais trabalham para afastar de nós influências negativas, para que tenhamos um pouco mais de paz para lidar com os problemas que a pandemia e o isolamento trazem. Esse cenário já tem uma carga pesada de problemas, que começam no plano físico e adentram o espiritual. Alguns dizem que parte desse trabalho da luz é o esvaziamento do umbral, ou seja, a transmigração das almas mais densas para outros planos. Mas nem todos podem ser transmigrados, pois, muitos desses espíritos têm sua permanência justificada por leis universais como carma e afinidade de vibração. É aí que temos um problema: sentimentos como medo, angústia e todo sofrimento que acompanha uma pandemia alimenta esses espíritos, atraindo eles para perto de nós como o açúcar atrai as abelhas. Eles sentem bem-estar através desse tipo de energia e se tornam mais fortes e vigorosos. E é a nossa frequência de vibração que permite que eles se aproximem de nós, apesar desse trabalho de afastamento feito pelos mentores.

“Ninguém está sozinho. A assistência espiritual existe e tem prestado incontáveis serviços às pessoas, numa demonstração de que a vida é amor e bondade, mas jamais se prestará a fazer por elas a parte que lhes cabe”
Zíbia Gasparetto

O que acontece agora não é muito diferente da interação habitual entre nós e o mundo dos espíritos. Nossas ações e emoções funcionam como antenas, que emitem a frequência gerada pela nossa energia, e essa frequência pode harmonizar ou repelir outras frequências. Funcionamos como um rádio: quando sintonizamos uma determinada frequência, nos é transmitido o que está disponível naquela faixa. Sempre temos uma proteção espiritual, mas também faz parte do nosso aprendizado lidar com as consequências das nossas escolhas. Por isso temos tanta obsessão e influência espiritual negativa acontecendo na Terra. Se escolhemos operar em determinada frequência, os mentores têm pouco poder de interferência, pois, respeitam o nosso livre-arbítrio e nossas decisões.

É nesse sentido que devemos redobrar a atenção: esses espíritos estão em busca de energia, e, dependendo da forma como emitimos essa energia, nos tornamos alvos fáceis nessa caçada. Há muita gente morrendo, muito sofrimento e muitas portas abertas para obsessão. Não só a luz anda a solta por aí. As trevas também agem nas sombras. Por isso, devemos aproveitar esse momento para aprender a lidar melhor com as nossas emoções. Negá-las não faz parte do despertar da consciência, pois, contraria a nossa própria condição material (humana) e espiritual. Quando somos ameaçados, sentimos medo. Quando o tempo é de incertezas, nos tornamos mais egoístas. Se assim não fosse, já estaríamos vivendo em outro plano espiritual mais sutil. Emoções de densidade mais baixa fazem parte da nossa constituição, e passar a ideia de que são “erradas” é fazer com elas o mesmo que a igreja fez com o sexo, demonizando algo que é parte da nossa natureza. É no equilíbrio que está a espiritualidade, e, nesse sentido, é no controle das emoções que reside a maturidade espiritual. Negar o medo é infantil, enquanto entender de onde ele vem e como podemos transformá-lo em algo mais positivo é parte da nossa jornada de evolução.

“Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo e do fogo brota a luz”
Victor Hugo

É tempo de estarmos alerta e aprenda a lidar com as sombras, o medo e todos os sentimentos menos virtuosos que temos, para ajudar no trabalho dos nossos amigos espirituais e afastar para cada vez mais longe os espíritos que só atrapalham nosso desenvolvimento. Apesar dos esforços da luz, eles estão a espreita enquanto a morte varre da Terra tantas vidas.


Saiba mais :

Apometria: o que é e como funciona?


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A “CURA” PARA ALÉM DO PLANO FÍSICO

apometria é um conceito que está presente nas mais diversas situações, e está de certa forma embutida em muitas crenças mesmo que passe desapercebida, já que sofre diferentes interpretações dependendo do contexto religioso ou espiritual em que se encontra. No entanto, todos acabam por ter o mesmo objetivo: a “cura” para além do plano físico.

Origens

Os conceitos podem ser um pouco confusos para quem está se introduzindo nesse estudo, o que acontece pois a apometria é um estudo que surgiu recentemente, portanto sem um padrão ou conceito geral e único sobre sua funcionalidade. A estudo, tal como é conhecido atualmente, teve início em meados de 1965, através do farmacêutico e bioquímico Luiz Rodrigues; um não-espírita, natural de Porto Rico e radicado no Rio de Janeiro. Segundo a história contada no livro de autoria do médico José Lacerda de Azevedo, Espírito e Matéria, o estudo teria surgido no Hospital Espírita de Porto Alegre, onde Luiz Rodrigues teria ainda nomeado a técnica de Hipnometria. Este termo foi considerado errôneo e inadequado pelo autor José Lacerda, sendo assim substituído por apometria e então levado até centros espíritas, para ser aplicada e desenvolvida.

O que é a Apometria?

A apometria, em sua essência, trata do estudo do que chamamos de bioenergias ou energias naturais, e de técnicas e procedimentos que podem ser aplicados afim de utilizar tais forças para a cura. O nome dado a esse estudo tem vem do alfabeto grego, onde apo quer dizer “além de” e metria significa “medida”, assim sendo interpretado em algo como o “sem medida” ou “além da medida”. O objetivo principal das técnicas empregadas na apometria é o de separar os corpos físicos encarnados, do psicossoma ou corpos astrais (períspirito), num processo chamado de descoincidir os corpos sutis.

Como funciona a aplicação da técnica?

A apometria tem consolidado e aperfeiçoado várias técnicas de tratamento espiritual ao longo do tempo, mas o presente artigo não pretende esgotar todas, pois são inúmeras técnicas usadas até porque estas técnicas podem sofrer modificações com o passar do tempo, devido ao aprimoramento e novas instruções que são repassadas pela Espiritualidade Maior.

Algumas das técnicas consistem na aplicação das Leis da Apometria na prática, exemplo:

Em primeiro momento existe a aplicação da Primeira Lei da Apometria, a Lei do Desdobramento Espiritual. É a partir daí que obteremos a separação do corpo espiritual (corpo astral), de qualquer criatura humana, de seu corpo físico, podemos então, assistir os desencarnados no plano espiritual, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões. Com o auxílio desta técnica, os corpos espirituais de encarnados também podem ser incorporados em médiuns, de modo a serem tratados espiritualmente inclusive serem enviados a hospitais astrais para tratamento.

No segundo momento temos a aplicação da Segunda Lei da Apometria, a Lei do Acoplamento Físico. Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo físico. Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico. Caso não seja completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea em poucos minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral.

Apesar disso não se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras. Dentre algumas das técnicas utilizadas estão:

Despolarização dos Estímulos da Memória; Técnicas de Impregnação Magnética Mental com Imagens Positivas; Técnicas de Sintonia Psíquica com os Espíritos; Incorporação entre Vivos; Dissociação do Espaço-Tempo; Regressão no Espaço e no Tempo; Técnica de Revitalização dos Médiuns; Tratamentos Especiais para Magos Negros; Utilização dos Espíritos da Natureza; Esterilização Espiritual do Ambiente de Trabalho; Cura das Lesões no Corpo Astral dos Espíritos Desencarnados; Cirurgias Astrais; Técnica de Destruição de Bases Astrais Maléficas (…)

Fontes: estudantespirita.com.br 

www.wemystic.com.br

APOMETRIA: O QUE É E COMO FUNCIONA?


» REFLEXÕES E CONHECIMENTOTERAPIAS ALTERNATIVAS

apometria é um conceito que está presente nas mais diversas situações, e está de certa forma embutida em muitas crenças mesmo que passe desapercebida, já que sofre diferentes interpretações dependendo do contexto religioso ou espiritual em que se encontra. No entanto, todos acabam por ter o mesmo objetivo: a “cura” para além do plano físico.

Leia também: É possível fazer apometria à distância?

O QUE É A APOMETRIA?


A apometria, em sua essência, trata do estudo do que chamamos de bioenergias ou energias naturais, e de técnicas e procedimentos que podem ser aplicados afim de utilizar tais forças para a cura. O nome dado a esse estudo tem vem do alfabeto grego, onde apo quer dizer “além de” e metria significa “medida”, assim sendo interpretado em algo como o “sem medida” ou “além da medida”. O objetivo principal das técnicas empregadas na apometria é o de separar os corpos físicos encarnados, do psicossoma ou corpos astrais (perispírito), num processo chamado de descoincidir os corpos sutis.

Esse processo serve para que o os diferentes corpos do paciente possam ser tratados de maneira mais eficiente, sendo normalmente aplicado em grupo. Todo procedimento é instrumentado em grupos, os quais podem ser compostos por integrantes encarnados e desencarnados, que agem em conjunto na dissociação do holossoma. O holossoma é um termo para se referir aos múltiplos corpos que habitam uma só existência; é uma forma na qual a apometria se refere à existência e separação do corpo físico, astral, mental e os diferentes níveis de consciências do ser humano.

Em suma, a apometria é sintonia, radicando-se na abrangência do atendimento por todo o campo espiritual do indivíduo. A técnica investiga o corpo astral de seus pacientes, bem como seu habitat e obsessores locais e não locais que possam interferir nessa harmonia, levando à cura.

Os conceitos podem ser um pouco confusos para quem está se introduzindo nesse estudo, o que acontece pois a apometria é um estudo que surgiu recentemente, portanto sem um padrão ou conceito geral e único sobre sua funcionalidade. A estudo, tal como é conhecido atualmente, teve início em meados de 1965, através do farmacêutico e bioquímico Luiz Rodrigues; um não-espírita, natural de Porto Rico e radicado no Rio de Janeiro. Segundo a história contada no livro de autoria do médico José Lacerda de Azevedo, Espírito e Matéria, o estudo teria surgido no Hospital Espírita de Porto Alegre, onde Luiz Rodrigues teria ainda nomeado a técnica de Hipnometria. Este termo foi considerado errôneo e inadequado pelo autor José Lacerda, sendo assim substituído por apometria e então levado até centros espíritas, para ser aplicada e desenvolvida.

Veja também os vídeos no final desta página:

“É preciso apagar a ideia de que reduzir a desigualdade é coisa de comunista”


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Ex-economista do Banco Mundial, Martin Ravallion agora dá aulas em Georgetown. De família humilde, sofreu em primeira pessoa o impacto da pobreza antes de lutar contra ela

IGNACIO FARIZA

Martin Ravallion, fotografado em um hotel da Cidade do México.
Martin Ravallion, fotografado em um hotel da Cidade do México.GLADYS SERRANO

Uma hora de conversa com Martin Ravallion (Sidney, 1952) é o mais parecido a um livro de macroeconomia aberto em duas páginas: a da desigualdade e a das falhas do capitalismo do século XXI. Pai da tabela de um dólar (4 reais) diário como linha global de pobreza quando era economista do Banco Mundial — onde anos depois dirigiu seu prestigioso grupo de pesquisa para o desenvolvimento —, é desde 2013 professor da Universidade Georgetown (EUA). Ravallion, instalado há anos entre os 100 economistas mais reconhecidos do mundo de acordo com a classificação do Ideas-Repec, sabe bem o significado da desigualdade: nasceu em uma família pobre, sofreu na própria carne o que significa viver com dificuldades e decidiu que “não queria ser pobre” nunca mais, como disse quando recebeu o prêmio Fronteiras do Conhecimento BBVA, em 2016. “Todos os meus papers são muito chatos”, diz rindo ao EL PAÍS pouco depois de dar uma conferência organizada pela Oxfam no Colégio do México. Não é verdade: o australiano é um dos especialistas que melhor explicam, com palavras ao alcance de todos, por que a iniquidade é um dos grandes problemas globais de nosso tempo.

Pergunta. A pobreza extrema caiu bastante nas últimas décadas, mas a desigualdade ofuscou essa boa notícia.

Resposta. A desigualdade global, entendida como aquela entre todos os habitantes do planeta e em termos relativos, também caiu. Não tanto como a pobreza, mas caiu. E isso é algo que costuma confundir as pessoas.

P. Cito um recente estudo do Banco Mundial, que o senhor conhece bem: “A queda na taxa de pobreza desacelerou, aumentando dessa forma a preocupação sobre a consecução do objetivo de acabar com a pobreza extrema em 2030”. O que está acontecendo?

R. Parte disso tem a ver com a desaceleração (econômica) na África e com o fato de que a redução da pobreza teve a ver em boa medida com o boom das matérias-primas, que se deteve. Mas são coisas que flutuam, e acho que não deveríamos ver isso como um grande problema: estamos no caminho, desde que não ocorra outra crise financeira global, para cumprir com o objetivo do próprio Banco Mundial de diminuir a 3% a pobreza extrema global em 2030. Ainda que, claro, não sou isento porque colocar esse número foi uma das últimas coisas que fiz no Banco Mundial (risos). Se traçarmos como meta o objetivo de desenvolvimento sustentável (das Nações Unidas) de “eliminar a pobreza” chegando a 0%, isso não ocorrerá sem uma grande mudança nas políticas: ao ritmo atual levará 200 anos.

P. Mas mesmo eliminar a pobreza extrema não quer dizer que deixarão de existir milhões de pessoas em situação de miséria.“Gostaria que o capitalismo funcionasse para todo mundo. Não vejo isso acontecer”

R. De forma alguma. A linha de 1,90 dólares (7,5 reais) por dia é realmente baixa: imaginemos o pouco que se pode comprar com essa quantidade.

P. A desigualdade irrompeu na agenda, mas fala-se o suficiente dela?

R. Não, deveríamos falar mais e fazê-lo de maneira mais específica. Devemos nos centrar menos nas estatísticas e mais em aspectos concretos que possam atrair a atenção (da sociedade) e nos mobilizar à ação. Ainda que a desigualdade atraia maior atenção, a pobreza sempre dominou o debate. “Pobreza” é uma palavra popular e “desigualdade” não, mas, em parte, isso está mudando: a pobreza está se transformando em uma questão respeitável na literatura acadêmica e a sociedade é cada vez mais consciente.

P. A evolução recente na América Latina deve nos preocupar?

R. Sim. A situação da pobreza é muito melhor do que em outras regiões, como a África subsaariana, mas sua evolução está sendo pior. A desigualdade na América Latina é muito alta e isso é um problema, tanto ao crescimento econômico como à luta contra a pobreza. E a falta de consenso em relação a esse ponto é um grande problema: há muita complacência e muita falsa retórica. Toda a desigualdade é sempre ruim? Não, não é verdade. Há níveis de desigualdade que são positivos em termos de incentivos, ao crescimento e à própria redução da pobreza. Mas esse grau de desigualdade, como a desigualdade racial e de gênero, é inaceitável e devemos construir um consenso em torno disso.

P. Como?

R. É preciso mostrar mais às pessoas como a desigualdade é custosa. Não é somente ética e moralmente repulsiva: também é uma má notícia ao crescimento econômico. Se a desigualdade não é bem gerida não ocorre muito crescimento e não será possível aproveitar seus benefícios. Tudo está conectado.

P. Há um consenso quase total em torno à ideia de que a pobreza é negativa e deve ser combatida, mas não existe o mesmo consenso em relação à desigualdade. Por que alguns ainda veem na desigualdade um catalisador do crescimento?

R. Muita gente apela à ideia de que em um mundo sem desigualdade não haveria incentivos e, como dizia, há uma certa verdade nessa afirmação. Mas o objetivo não deve ser a desigualdade zero, e sim a pobreza zero. O objetivo deve ser um nível de desigualdade manejável, aceitável, que não se perpetue. Continuam existindo economistas que não prestam atenção às questões de distribuição de renda: nunca será possível fazer com que todos os economistas da academia concordem em algo. Mas não acho que alguém possa consultar a literatura disponível hoje e discordar do fato de que a desigualdade é um freio ao crescimento. Há 15 ou 20 anos, a maioria dos economistas pensava unicamente na eficiência e dizia que a desigualdade era positiva ao crescimento: novamente, depende dos níveis de desigualdade de que estamos falando, mas agora já são poucos. É significativo que o livro de economia mais vendido de todos os tempos seja um sobre desigualdade, O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty.“Continuam existindo economistas que não prestam atenção à distribuição de renda”

P. Qual seria a desigualdade “aceitável”?

R. Não sei: sabemos quando é muito alta, como em muitos países latino-americanos hoje, e quando é muito baixa, como na extinta União Soviética, na China anterior aos anos oitenta. E quando nos movemos na direção correta.

P. Pensemos em um índice como o de Gini. Em que ponto deveria estar a iniquidade para que fosse “manejável”?

R. Não focaria tanto nos índices, e sim nas causas: é preciso existir boas condições de saúde, creches e escolas decentes, os jovens devem poder estudar na Universidade e desenvolver todo o seu potencial… Essas são as coisas que verdadeiramente importam: é preciso focar mais nas políticas do que nos índices e nas taxas. Também apagar a ideia de que querer reduzir a desigualdade é coisa de comunista: eu gostaria que o capitalismo funcionasse para todo mundo. E não vejo isso acontecer.

P. A pergunta de um milhão: como podemos fazer com que o capitalismo funcione para todos?

R. Principalmente, assegurando que o campo de jogo fique muito mais nivelado: tentando minimizar a desvantagem das crianças que nascem em famílias pobres. E isso requer uma intervenção a partir das menores idades: precisamos de políticas que corrijam essa iniquidade desde o começo.

P. Mas acha possível um capitalismo que funcione para todos.

R. Sem dúvida. Não disseram que o capitalismo é uma ideia terrível, mas melhor do que as outras? Não adoro o capitalismo, mas acho que não há nenhum outro sistema que possa se equiparar à economia de mercado. Dito isto, o capitalismo de hoje não é o mesmo do qual falava Adam Smith: se tornou menos competitivo e muito mais dominado por monopólios. Deveríamos nos preocupar por isso: como é a concorrência na indústria tecnológica, por exemplo? As coisas que um capitalismo verdadeiramente competitivo pode conseguir são incríveis, mas para isso precisamos nos assegurar de que a concorrência se mantenha e que se lide bem com a desigualdade. E para isso são necessárias boas políticas.

P. Aprendemos com os erros de políticas públicas cometidos no passado?

R. Não. É muito frustrante ver a falta de atenção dada à avaliação das políticas. Em parte, porque quase todos os políticos não querem escutar que seus programas não funcionam bem e em parte porque muitas vezes os programas são muito inflexíveis. Avançamos muito nos programas de avaliação de impacto desses planos nos últimos 20 anos, mas o maior desafio é que isso chegue ao processo político. 

Cérebro pode ser treinado para curar doenças, diz estudo


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Cérebro pode ser treinado

Luiza Fletcher    Cérebro pode ser treinado

Você já imaginou como seria se pudéssemos curar nossas próprias doenças com o poder do nosso cérebro?

Parece incrível, mas ao mesmo uma ideia muito distante da realidade a qual estamos acostumados.

Felizmente, a Ciência está sempre um passo à frente, e diariamente apresenta novas descobertas que podem transformar a forma como enxergamos a nós mesmos e a realidade do mundo a nossa volta.


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Cientistas brasileiros recentemente fizeram um trabalho que alcançou um resultado impressionante e pode ser o passo inicial para uma nova abordagem no tratamento de doenças que afetam muitas pessoas no mundo todo, como acidente vascular cerebral (AVC), a doença de Parkinson e até a depressão.

Eles apresentaram uma técnica de treinamento cerebral que permitiu modificar as conexões neuronais em tempo recorde. O trabalho foi publicado na revista científica Neuroimage.

A neuroplasticidade, ou seja, a capacidade de adaptação do cérebro é o que permite o aprendizado e a memória do ser humano. Quando entendemos melhor como funcionam as conexões e interações no cérebro, fica mais fácil compreender nossos comportamentos, emoções e também as doenças que nos acometem.

“Tudo o que a gente é, faz, sente, todo o nosso comportamento é reflexo da maneira como o nosso cérebro funciona”, disse Theo Marins, um dos autores do estudo. Ele ainda explica que determinadas doenças afetam diretamente o funcionamento do cérebro, e que se aprendermos a ensiná-lo a se comportar da maneira certa, podemos diminuir o sofrimento causado por muitas doenças.

Como esse é um território desconhecido para nós, foi preciso desenvolver uma ferramenta que nos permitissem compreender melhor toda essa dinâmica.

Assim surgiu o neurofeedback, um treinamento que permite modificar algumas conexões de nossos cérebros.

Neurocientistas brasileiros do Instituto D’OR de Ensino e Pesquisa e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram um trabalho que mostrou que, através do neurofeedback, é possível produzir as mudanças desejadas em um período curto, inferior a uma hora.

Cérebro pode ser treinado

O experimento foi realizado com a ajuda de 36 voluntários, que realizaram exames de ressonância magnética. A atividade neuronal mostrada no exame foi transformada em imagens apresentadas em computadores, de acordo com a intensidade. Os voluntários observavam as imagens em tempo real e, assim, aprendiam na prática como controlar a própria atividade cerebral.

Dos 36 voluntários, 19 receberam o treinamento real e 17 foram submetidos a informações falsas, que funcionaram como placebo. Imagens cerebrais dos voluntários foram registradas antes e após os treinamentos, assim os pesquisadores puderam medir melhor a comunicação e as conexões entre todo o cérebro. O objetivo era observar como as redes neurais eram afetadas pelo neurofeedback.

Depois de compararem como o cérebro estava funcionando, antes e após o treinamento, os cientistas chegaram à conclusão de que o corpo caloso (a principal ponte de comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito) apresentou maior robustez estrutural. Somado a isso, a comunicação funcional também teve melhoras. Na opinião dos cientistas, todo o sistema de comunicação do cérebro se fortaleceu.

‘Sabíamos que o cérebro tem uma capacidade fantástica de modificação. Mas não tínhamos tanta certeza de que era possível observar isso tão rapidamente’, conta Theo Marins. 

O neurofeedback, ou treinamento cerebral, provou ser uma ótima ferramenta para desenvolver a neuroplasticidade. O próximo passo dos cientistas é usar o treinamento para ajudar pacientes que sofreram AVC ou que foram diagnosticados com Parkinson e até mesmo com depressão a modificarem sua função motora.

“O próximo passo será descobrir se pacientes que sofrem de desordens neurológicas também podem se beneficiar do neurofeedback, se ele é capaz de diminuir os sintomas dessas doenças”, comentou a radiologista Fernanda Tovar Moll, presidente do Instituto D’OR, e acrescentou: “Ainda falta muito para chegarmos a protocolos específicos. Quanto mais entendermos os mecanismos, mais terapias poderemos desenvolver.”

Que incrível! Uma grande descoberta que pode modificar completamente a maneira como tratamos as doenças e preservamos nossa saúde, em todas as áreas da vida.

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Cérebro pode ser treinado para curar doenças, diz estudo

Cérebro pode ser treinado

Conselho Cármico


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O Conselho Cármico é uma reunião de seres de Luz e um “departamento” das esferas superiores que tem o objetivo de auxiliar a humanidade na dissolução de seu carma coletivo e individual.

Ele é composto por consciências elevadas que ajudam o humano a suavizar seu carma pessoal ao distribuí-lo por diversas encarnações, visto que determinadas ações são tão negativas carmicamente que podem aprisionar uma alma por incontáveis vidas caso não ocorra a expansão de consciência suficiente para romper a negatividade autogerada.

O Conselho Cármico é formado pelos Conselheiros:

Grande Diretor Divino – o Senhor que traz a Nova Era e gerencia, espiritualmente, os movimentos planetários;

Arcanjo Miguel – sustentador do Primeiro Raio. Ele é um dos mensageiros que leva as petições dos encarnados ao Conselho Cármico;

Saithru – o Senhor da sétima raça raiz, responsável por guiar o Planeta a um novo patamar vibracional;

Deusa da Liberdade – a Senhora do Amor Divino. Auxilia a humanidade a compreender como o Amor pode ser libertador quando vivenciado e propagado;

Mestra Ascensa Nada – a Senhora do Amor Devocional e Gratidão, muito empenhada na evolução terrestre. Fez de sua vida um serviço constante e incentiva o serviço abnegado nos corações. Ela ensina que, para superar qualquer carma negativo, é importante o comportamento altruísta;

Elohim Cyclopea (também conhecido por Elohim Vista) – o grande Elohim Vista ajuda-nos a romper o véu da vaidade, ignorância, aversão e desejo para podermos nos enxergar com mais clareza e atuar de maneira mais consciente na vida terrana;

Palas Athena – a Deusa da Verdade. Senhora de Luz que auxilia a humanidade desde tempos imemoriais a enxergar a verdade nua e crua, sem distorções dos interesses traiçoeiros do ego;

Pórtia – a Deusa da Oportunidade e Justiça e complemento do Mestre Saint Germain. Para os seres de Luz, Justiça é a oportunidade de recomeçar e refazer cada vez melhor, até que sejamos livres e ascensionados;

Kwan Yin – a Deusa da Misericórdia e Compaixão. A Senhora Kwan Yin nos ensina o poder do Perdão e da Compaixão. Quem nunca errou? Quem nunca foi egoísta neste Planeta? As ações que fazem contra mim hoje, eu mesmo as fiz no passado;

Vairoshana, Buda Dhyani – “Sem sabedoria, andamos às cegas”. O Buda Dhyani nos auxilia a aprender com os erros do passado para evitar os possíveis erros futuros.

Os Conselheiros reúnem-se quatro vezes ao ano (no último dia de cada mês em Março, Junho, Setembro e Dezembro), no Templo da Precipitação, localizado no Reino da Luz, sobre as Montanhas Royal Teton, nas Montanhas Rochosas, nos EUA, para análise e deliberação das petições apresentadas por todos os Seres.

Nesse momento, uma enorme quantidade de Luz de cura, perdão, abundância, alegria, ressurreição e tantas outras bênçãos, é direcionada à superfície. A Divindade de cada um encontra-se com esses Seres para determinar os destinos de suas correntes de vida para os próximos três meses. Juntamente a nossa Divina Presença EU SOU, dependendo do grau de despertar que estejamos, podemos escolher nossos caminhos de maneira mais consciente.

Os carmas são reflexos de nossa evolução espiritual, pois cada “erro” é, na realidade, um diagnóstico do quanto compreendemos as Leis da vida. Por isso, quando nos reunimos no Conselho Cármico, fazemos uma avaliação de nossa jornada. Cada passo dado e cada lição aprendida são imensamente comemorados.

Esse é um momento de liberação de grandes recursos espirituais. O Conselho Cármico busca prover à cada alma o necessário para sua libertação cármica e se esforça para oferecer o melhor à cada filho de Deus. Por esse motivo, é muito benéfico escrever sua petição nos dias de reunião.

É comum que muitos trabalhadores enviem cartas ao Conselho Cármico para pedir e agradecer por mudanças e melhoras em suas vidas – eu mesmo já tive muitos retornos positivos dessa prática. Devido às transformações no Planeta com a Ascensão de Gaia, é importante que as energias mal qualificadas que ainda estão na atmosfera terrestre sejam elevadas à Luz. Portanto, aproveite também para pedir a transmutação e purificação de nosso amado Lar.

Luís Fernando Rostworowski 

ESPERANÇA Testes de vacina contra a covid-19 em humanos


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Segundo cientistas, medicamento produzido na Universidade de Oxford tem 80% de chance de sucesso

GaúchaZH
Jefferson Botega / Agencia RBS
Governo britânico espera desenvolver 1 milhão de doses até setembroJefferson Botega / Agencia RBS

Um passo importante no combate ao coronavírus será dado nesta semana. De acordo com publicação do The Guardian, o secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, anunciou que os testes em humanos da vacina desenvolvida por cientistas na Universidade de Oxford começam nesta quinta-feira (23). 

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Segundo o jornal inglês, a produção da vacina já começou, e o objetivo da equipe é de que 1 milhão de doses estejam prontas em setembro para serem disponibilizadas para a população britânica, caso os testes sejam concluídos de forma positiva.

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A equipe de cientistas do Jenner Institute é responsável pelo desenvolvimento e pelos testes da vacina. Em entrevista ao canal Sky News, a professora Sarah Gilbert, integrante do instituto de pesquisa, falou que espera que até meados de maio mais de 500 pessoas deverão ter participado dos testes.  

O governo britânico está investindo 20 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) na pesquisa, que, segundo o secretário de Saúde, tem tido um progresso rápido. Porém, ainda há muita incerteza. A vacina desenvolvida em Oxford é chamada de ChAdOx1 nCoV-19 e foi feita a partir de um vírus inofensivo de chimpanzé, geneticamente modificado para transportar parte do coronavírus. 

O que dizem os especialistas:

“É uma ótima notícia. Um processo de desenvolvimento de vacinas, geralmente, dura de cinco a 10 anos. Porém, se passaram quatro meses, apenas, desde o descobrimento da doença. É um avanço de cinco anos em quatro meses. Saber que já estamos próximos de testes clínicos nos dá muita esperança. Só a vacina acabará com a pandemia.”
Cláudio Stadnik, infectologista da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

“Muitos grupos estão trabalhando com vacinas. Temos também um estudo avançado em Israel. É muito importante o avanço e os testes em humanos porque nós só vamos sair desse impasse quando tivermos uma vacina. Quando ela provar sua eficácia. A partir disso, o mundo sairá da quarentena. Vejo que somente com a vacina sairemos dessa situação.”
Breno Riegel Santos, infectologista do Hospital Conceição, de Porto Alegre

De acordo com os infectologistas, a vacina é um avanço fundamental no combate à covid-19.  Porém, é preciso ter paciência no processo. Os testes serão feitos em pessoas saudáveis, com o objetivo de prevenção ao contágio do vírus. A partir disso, é necessário aguardar a reação das pessoas que foram vacinadas. Caso não sejam contaminados, os testes serão ampliados para um maior número de pessoas. Lembrando que a vacina não é a cura, e sim uma forma de prevenção ao contágio. 

A Separação Começou e é inevitável


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Amados Irmãos e Irmãs da Terra, a separação começou. Gaia/Planeta Terra entrou no oitavo segmento de transformação e ela já está num ponto em que não há retorno.

profecia-separação-fim-dos-tempos

A divisão começou no nível tridimensional e os grupos de frequências presentes no seu plano de existência estão sendo refeitos e reagrupados.

De agora em diante, vocês verão mais sinais da divisão e reagrupamento de pessoas manifestando-se na sua realidade.

A SEPARAÇÃO COMEÇOU – Emmanuel, canalizado por Langa 

Companhias, empresas dividir-se-ão, amigos pararão de se verem uns aos outros, famílias separar-se-ão, grupos serão divididos, etc…

E, ao mesmo tempo, vocês estarão testemunhando o oposto absoluto, vocês entrarão em grupos novos, sentir-se-ão mais próximos do que nunca de seus entes amados, família e amigos.

Esta mudança não é nem positiva nem negativa. É existencial e evolutiva.

É uma etapa natural no processo de ascensão em massa. A existência consiste somente de vibrações e, quando as vibrações que formam seu mundo mudam, sua realidade inteira muda também.

A nível de alma vocês sabem que no momento em que decidiram embarcar nesta jornada, vocês receberam da Consciência Infinita o poder de serem os arquitetos de seu próprio destino.

Apenas por fazer o projeto, vocês põem em movimento uma energia poderosa/fluxos através de seu sistema que os levará à expansão da consciência.

Quando vocês mudam sua frequência de consciência para uma faixa superior, vocês alinham seu ser a vibrações mais altas, ancorando-as na sua realidade material, e assim ajudam Gaia/Planeta Terra em sua jornada para a quinta densidade

O Anahata, o chakra cardíaco, a sede da ALMA (o ser REAL) no corpo humano, alojada dentro de uma das SETE CÂMARAS existentes dentro do coração humano

Lembrem-se, dar e receber ocorre simultaneamente, então, quando vocês ajudam Gaia, vocês também estão sendo ajudados.

Quando ela fizer a ascensão, uma mudança monumental ocorrerá no universo, e vocês farão parte disto.

A última vez que ocorreu uma mudança desta magnitude em um mundo de terceira densidade foi há bilhões de anos.

O Plano Divino para o todo não pode avançar sem vocês, sua individualidade lhes foi dada para o bem do todo e seu papel é absolutamente insubstituível.

Uma vez que vocês compreendam isto, vocês podem começar a ajudar os outros a entenderem a responsabilidade que eles têm neste ponto crucial na história humana. 

Todos no seu mundo têm poder divino que eles não percebem que têm. Os poderes divinos internos podem vir à superfície quando se começa a focalizar conscientemente a atenção no despertar desses poderes a partir do centro interno de sua consciência.

Ajudem os outros e ajudem Gaia dando o máximo de si mesmos, elevando sua frequência vibratória pessoal ao Princípio Criativo do Amor.

Isto exige uma transformação do seu ser, uma mudança intencional de atitudes da sua parte.

No final do processo de ascensão/separação de Gaia, dois portais interdimensionais abrir-se-ão, um levando à quinta densidade e o outro terminando na terceira densidade, sua consciência se alinhará com o portal que melhor apóia a sua frequência de consciência mais dominante.

A re-unificação começou. Pouco a pouco seu grupo de alma reunir-se-á. No processo vocês podem se separar de outros, mas os momentos de compartilhamento e aprendizado que foram obtidos na companhia uns dos outros, sempre permanecerão em vocês como um presente e vão acompanhá-los pela eternidade … EU SOU Emmanuel. 

©2009 Langa


O principal princípio esotérico, ocultista, hermético, declara que: “Verum sine mendacio, certum et verissimumQuod est inferius est sicut quod est superius, et quod est superius est sicut quod est inferius” (É verdade, sem mentira, certo e muito verdadeiro: O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo.)


“A exposição à verdade muda a tua vida, ponto final – seja essa verdade uma revelação sobre a honestidade e integridade pessoal ou se for uma revelação divina que reestrutura o teu lugar no Universo. Por esse motivo é que a maioria (a massa ignorante do Pão e Circo) das pessoas foge da verdade, em vez de se aproximar dela”. {Caroline Myss}

“O medo é a emoção predominante das massas que ainda estão presas no turbilhão da negatividade da estrutura de crença da (in)consciência de massa. Medo do futuro, medo da escassez, do governo, das empresas, de outras crenças religiosas, das raças e culturas diferentes, e até mesmo medo da ira divina. Há aversão e medo daqueles que olham, pensam e agem de modo diferente (os que OUVEM e SEGUEM a sua voz interior), e acima de tudo, existe medo de MUDAR e da própria MUDANÇA.” Arcanjo Miguel


Saiba mais, leitura adicional:

profecia-separação-fim-dos-tempos

A mente humana é capaz de mover objetos?


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Segundo um especialista, qualquer pessoa pode manifestar essa habilidade mesmo sem querer, como um mecanismo de defesa

Por Lia Hama

 (liuzishan/iStock)

Em Poltergeist, um dos maiores clássicos do cinema de terror, uma família que mora num subúrbio americano se vê rodeada de fantasmas. No começo, os visitantes parecem inofensivos e fazem brincadeiras inocentes, como mover objetos pela casa para o divertimento dos moradores. Aos poucos, no entanto, eles passam a aterrorizar os Freeling, a ponto de sequestrarem a filha caçula, Carol Anne, por meio de um canal de televisão. Na vida real, fenômenos como esses que aparecem no filme produzido por Steven Spielberg não são levados muito a sério ou são atribuídos a seres sobrenaturais. Mas, para muitos parapsicólogos, a explicação para boa parte desses acontecimentos – tirando, é claro, episódios mais mirabolantes, como o sequestro televisivo da garota – está no fenômeno da psicocinese, ou seja, na suposta capacidade da mente humana de agir a distância sobre a matéria. Isso porque, segundo essa teoria, a energia de cada um de nós pode se transformar e se exteriorizar. Dirigida pela mente, ela atuaria sobre objetos, movimentando-os e quebrando-os. O poltergeist (que em alemão significa “espírito barulhento”) seria um exemplo disso.

Nem todos os parapsicólogos aceitam a existência da psicocinese (conhecida também como telecinese), que, por sinal, é bem menos estudada que outros fenômenos ditos paranormais, como a telepatia e a clarividência. Mesmo entre estudiosos da área, há diferentes interpretações e muitas divergências em torno desses fenômenos. Na explicação de uma linha da parapsicologia, os casos de poltergeist, em geral, ocorrem com crianças na puberdade ou adolescentes que atravessam uma fase de crise ou instabilidade emocional. O inconsciente da criança liberaria energia – chamada de telergia – para influir no objeto. Entre os casos mais comuns de poltergeist estariam o de objetos que mudam de lugar de maneira brusca e violenta, janelas que são quebradas, lâmpadas que estouram de uma hora para outra e ruídos que ocorrem aparentemente sem nenhuma explicação plausível.

Um caso típico foi relatado no livro O que É Parapsicologia (Brasiliense, 1984), de Osmard Andrade Faria. Trata-se da história de uma família que morava em Suzano, a 38 quilômetros de São Paulo. O pai, Ezequias de Souza, havia abandonado a esposa e a filha, Marilda, de 15 anos, para viver com outra mulher. Depois de algum tempo, a relação se desfez e ele decidiu voltar a viver com sua antiga família. No entanto, Marilda, uma adolescente introvertida e agressiva, nunca perdoou a aventura extraconjugal do pai. Segundo o relato do livro, após a volta dele, a família passou a ser alvo de arremessos de pedra na residência. Mais tarde, uma série de combustões espontâneas começou a acontecer pela casa. Roupas se incendiavam inexplicavelmente e bolas de fogo desciam do teto para atingir os móveis. Apavorada, a família buscou a ajuda de autoridades e de um padre. Após saber dos problemas familiares, o padre achou que os acontecimentos estariam sendo provocados por forças inconscientes de Marilda e aconselhou que a adolescente fosse afastada do local. Com a mudança da menina para a casa dos tios, os incidentes cessaram. Quando ela retornou para a casa dos pais, no entanto, as bolas de fogo voltaram a acontecer. Diferentemente dos outros familiares, Marilda nunca se apavorava diante dos poltergeists. Ao contrário, a garota ria e parecia se divertir muito com eles.

Um dos casos mais estudados de psicocinese é o da russa Nina Kulagina. Ela ficou famosa por supostamente conseguir movimentar a distância objetos como palitos de fósforos, cigarros, bolas de cristal, pêndulos e saleiros. Numa das experiências mais curiosas, ela teria feito parar o coração de um sapo. O fenômeno teria ocorrido num laboratório em 1970. Um psiquiatra que tomou conhecimento do evento duvidou da história e se ofereceu para uma experiência semelhante. Os dois se sentaram um de frente para o outro a uma distância de 2 metros e meio. Eletrodos de um equipamento de eletrocardiografia foram colocados no psiquiatra. Em dois minutos, segundo testemunhas, o coração do médico disparou de forma assustadora. O desgaste, registrado pelo eletrocardiograma, teria chegado a tal ponto que a experiência teve de ser imediatamente suspensa para que não ocorresse um incidente fatal. Para comprovar os poderes psicocinéticos de Nina, algumas de suas demonstrações foram gravadas em fitas de vídeo. Mesmo assim, cientistas mais céticos afirmam que as supostas habilidades da russa não sobreviveriam a um teste mais rigoroso. A psicocinese, assim como outros fenômenos parapsicológicos, pode se manifestar em qualquer pessoa, segundo Marcia Regina Cobêro, vice-presidente do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), em São Paulo. “Todos os seres humanos têm faculdades parapsicológicas. Alguns manifestam, outros não. Se a pessoa, por exemplo, está nervosa, a ponto de explodir, ela pode fazer um vidro se partir. É um mecanismo de defesa. É melhor isso do que ter uma úlcera”, afirma. A parapsicóloga destaca, no entanto, que esses fenômenos são espontâneos, involuntários e incontroláveis, ou seja, não dá para usar o poder da mente com dia e hora marcados, como propagandeiam alguns supostos paranormais, como Uri Geller. O israelense ficou mundialmente famoso por entortar colheres, “desmaterializar” objetos e desviar raios laser, entre outras coisas. Fez fortuna com suas apresentações e chegou a visitar o Brasil nos anos 70 para participar de um programa na TV Globo.

Num dos episódios mais célebres, Uri Geller, após fazer demonstrações de seus supostos poderes, pediu aos ouvintes de um programa de rádio da Inglaterra que participassem de seu show. Alguns minutos depois, choveu telefonemas de todo o país. Pessoas relatavam que facas, garfos, colheres e chaves começaram a entortar e a se mexer espontaneamente. Relógios que estavam parados havia anos voltaram a funcionar. “Com uma audiência de milhões de pessoas e sob forte emoção, é possível que tenham ocorrido fenômenos parapsicológicos autênticos. Isso não significa que o responsável por tudo isso tenha sido Uri Geller. Provavelmente os próprios ouvintes, que talvez nem soubessem de seus poderes paranormais, foram os autores de alguns fenômenos”, diz Marcia.

 (z_wei/iStock)

Truques na manga

O grande problema são as fraudes que existem em torno dos fenômenos parapsicológicos, já que estes podem ser facilmente reproduzidos com truques. Segundo Marcia, os truques incluem coisas simples, como colocar um ímã debaixo de uma mesa e fazer moedas se movimentarem, colocar fios de náilon para deslocar objetos ou passar um líquido em um objeto de metal, fazendo com que minutos mais tarde ele amoleça e entorte – uma técnica bastante usada pelos chamados “entortadores” de colheres. Um ambiente com pouca iluminação e cercado de forte emoção também ajuda, como costuma ocorrer nas apresentações de mágicos em geral.

Além de mover objetos sem tocá-los, a psicocinese inclui outros tipos de experiências, como a suposta cura de doenças por meio do poder da mente. O mineiro Thomaz Green Morton, que nos anos 80 fez fama como um guru de estrelas da TV, foi tido como alguém capaz de realizar esse tipo de fenômeno. Outra forma de manifestação da psicocinese é a levitação. Em diferentes épocas se considerou a levitação um “milagre de Deus” ou um reflexo da “possessão demoníaca”. A parapsicologia define a levitação como a suspensão do corpo humano por meio da energia vital. A explicação dos estudiosos é que, em estados de grande misticismo ou emotividade, certas pessoas poderiam elevar-se no ar porque, em determinado momento, desprenderiam um grande volume de energia orgânica. No entanto, esse fenômeno é extremamente raro e só ocorreria de forma espontânea e incontrolável. Não há registros de casos de levitação ocorridos em condições de laboratório.

 (ojogabonitoo/iStock)

Só de porre

Outra manifestação psicocinética é a transferência de imagens mentais para objetos. Uma das histórias mais célebres é a do americano Ted Serios, que vivia em Chicago e era tido como alguém com personalidade psicopática. Serios ficou conhecido por supostamente conseguir produzir imagens positivas em filmes virgens por meio da impregnação mental. Segundo relatos, ele transferia imagens para os filmes olhando fixamente para a lente de uma Polaroid. Nesse tipo de máquina fotográfica, os filmes são revelados na hora. O detalhe é que o americano só conseguia fazer boas imagens após beber várias latas de cerveja e algumas doses de uísque. Uma série de experimentos foi feita com Serios, mas os cientistas reclamaram que não havia condições para evitar truques. Motivo: Serios se recusava a fazer o experimento quando as condições impostas pelos cientistas eram muito rigorosas.

Como se vê, a psicocinese é um tema envolto em polêmicas e divergências. Nenhuma resposta simples pode ser dada, já que diferentes pessoas exigem diferentes padrões de comprovação. Fenômenos psicocinéticos existem? Bem, considerando as evidências experimentais, a resposta é: talvez. Se levarmos em conta os resultados obtidos em laboratórios, que se repetem com regularidade e que podem ser explicados com as leis da ciência conhecidas, a resposta é: não. Mas isso não significa que ela necessariamente não exista. Achar que a ciência tem respostas para tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir. O grande desafio para os que estudam a parapsicologia é conseguir incorporar ao âmbito do normal e do natural, dentro de uma teoria explicativa satisfatória, fatos que durante muito tempo foram tidos como anormais, supranaturais ou paranormais. Ou seja, fazer com que o sobrenatural seja visto como normal.

Efeitos invisíveis

Testes em laboratório buscam detectar manifestações psicocinéticas imperceptíveis a olho nu

Os fenômenos psicocinéticos, que os especialistas costumam abreviar como PK (do inglês psychokinesis), se caracterizam pela ação da mente sobre a matéria. Quando essa ação é diretamente observável, como no caso de um movimento de objetos sem uma explicação aparente, é chamada de macro-PK. Se a manifestação não é observável a olho nu, ou seja, se seus efeitos são fracos, leves e microscópicos, denomina-se micro-PK.

Para testar se a mente pode realmente influenciar a matéria, dificilmente você encontrará um cientista analisando “entortadores” de colheres como o israelense Uri Geller, mesmo porque pessoas como ele não são levadas muito a sério. A maior parte dos estudos nessa área envolve testes de micro-PK, cujos efeitos podem ser inferidos apenas estatisticamente. A micro-PK pode ser verificada com a ajuda 0de um equipamento chamado gerador de números aleatórios (GNA). Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), em uma sequência aleatória. Num experimento típico, um sujeito deve tentar alterar mentalmente a distribuição dos números aleatórios, ou seja, ele deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. É como se ele lançasse moedas várias vezes e procurasse, deliberadamente, tirar mais caras do que coroas, ou vice-versa. O esperado é que, ao final de uma série de tentativas, ocorra 50% de resultados de cada um.

Em 1989, o engenheiro e parapsicólogo Dean Radin e o psicólogo Roger Nelson publicaram uma meta-análise do conjunto de resultados obtidos por esse tipo de experimento. Fazer uma meta-análise significa combinar resultados de diferentes estudos para obter um resultado estatisticamente significativo. Radin e Nelson analisaram mais de 800 experimentos de micro-PK, realizados por mais de 60 pesquisadores ao longo dos 30 anos anteriores. O resultado é que o índice de acerto foi de 51%. Aos olhos de um leigo, a diferença pode parecer pequena, mas a probabilidade de esse resultado ocorrer por acaso é de uma em um trilhão (para você ter uma idéia, a probabilidade de acertar na mega-sena, com a aposta mínima, é de uma em 50 milhões).

Pelo fato de o estudo envolver um número gigantesco de pessoas, os cientistas afirmam que esse desvio de 1% é relevante e consistente. Nos aparelhos monitorados para controle, sem uma pessoa para tentar influenciá-los, o resultado foi muito próximo da probabilidade normal, de dois para um. Os parapsicólogos comemoraram o resultado, que interpretaram como prova de que a consciência humana pode afetar o comportamento de sistemas físicos aleatórios. No entanto, outros cientistas, como o físico Philip W. Anderson, ganhador do Prêmio Nobel, contestaram o experimento e o método estatístico utilizado nos estudos, e a questão segue sem consenso


Parapsicologia – Existe de fato o poder da mente?

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo – (1Jo 4.1)

Acontece com a parapsicologia algo muito semelhante ao que acontece com a ufologia. Enquanto alguns cientistas se debruçam sobre telescópios tentando descobrir o mínimo vestígio de vida fora da terra sem nada encontrar, outros ditos ufólogos passeiam de disco voador, têm relações sexuais com extraterrestres e conversam abertamente com esses seres por telepatia sempre que desejam.

Na parapsicologia o fato se repete. Ao mesmo tempo em que estudiosos sérios evitam qualquer veredicto sobre o assunto, outros parecem ter encontrado na parapsicologia a “VERDADE” (com letras maiúsculas) que os permite resolver todos os mistérios do mundo.

O que é parapsicologia?

É difícil dizer aquilo que a parapsicologia pretende ser, uma vez que pessoas executando ou exibindo fenômenos estranhos se apresentam em programas televisivos como parapsicólogas. Como é comum no Ocidente, qualquer coisa que carregue o rótulo de “ciência” torna-se aceitável. Dessa forma, a parapsicologia tem sido um apoio para todo tipo de crença e charlatanismo ou, ainda, para todo tipo de cepticismo, como no caso do padre Quevedo.

Em seu livro Parapsicologia e psicanálise, Gastão Pereira da Silva consegue dar uma idéia do que seria esta ciência em sua concepção pura e o quanto ela sofre distorção por parte de todo tipo de pessoas: “A Parapsicologia vem despertando ultimamente o maior interesse entre os cientistas […] Mas infelizmente a divulgação que se faz é quase sempre unilateral. Se é um padre, defende o ponto de vista católico, se é espírita, inclui todos os fenômenos paranormais nos estudos de Allan Kardek, se é materialista, ou iogue, explica-os segundo os princípios que adota […] Livre de quaisquer credos, ou preconceitos, [o verdadeiro parapsicólogo] apenas observa e registra o resultado das investigações que faz. Nada conclui, quer sob o aspecto religioso ou científico.

O que Rhine (pesquisador de fenômenos parapsicológicos) revelou até agora, com segurança, é que há uma força ‘extrafísica’ que atua sobre todos nós, sem a participação dos sentidos. Essa força existe. É real. Incontestável. Mas totalmente misteriosa quanto à natureza, à origem […] Dizer que ela se incorpora ou que é apenas uma forma de energia é afirmação aleatória […] Mas é preciso esclarecer, logo de início, que a parapsicologia não tem qualquer relação com o ocultismo, ou com falsos credos, ou sistemas religiosos organizados. Não está, por outro lado, no domínio do misticismo”1 (grifo do autor).

Como podemos ver, sem negar a existência de fenômenos que vão além dos conceitos da ciência normal, este posicionamento exclui quaisquer tentativas do ocultismo de escudar-se na parapsicologia para confirmar suas afirmações. Quando alguém se diz apoiado na parapsicologia para justificar contatos extraterrestres, levitação, reencarnação, aparecimento de espíritos, telecinésia, telepatia ou qualquer fenômeno deste tipo, está tentado obter um endosso que a parapsicologia não lhe dá.

A parapsicologia admite não ser de sua competência formular respostas, mas apenas elaborar perguntas. Investiga efeitos, mas não aponta a causa. Sabe que ser dogmático neste assunto é cometer um erro imperdoável na ciência – postular em cima de fatos impossíveis de se provar. Os que querem ir além disto não estão, de modo nenhum, nos domínios da parapsicologia, mas de seu próprio misticismo.

A parapsicologia sob o foco bíblico

O que nós, evangélicos, que cremos na Bíblia como revelação divina ao homem e infalível em quaisquer áreas que se pronuncie, pensamos da parapsicologia? Diríamos que é uma tentativa do pensamento científico para explicar fatos não científicos. Como sabemos, a única realidade admitida pela ciência ortodoxa é a realidade material tangível, alcançada pelos sentidos e passível de ser quantificada.

Mas nós, que cremos nas Escrituras Sagradas, sabemos que nem toda realidade existente é limitada ao universo material. Em Colossenses 1.16, lemos: “Porque nele (Jesus) foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” (grifo do autor). Logo, a Criação no sentido bíblico é a criação de toda a realidade existente, mesmo daquelas que não podem ser captadas pelos sentidos físicos. Paulo ainda diz em sua segunda epístola aos coríntios: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2Co 4.18).

Esta esfera metafísica não pode ser medida e analisada com os mesmos critérios que a ciência usa para a realidade material. A verdade, e isto todos têm de admitir, é que, por longos anos, a realidade espiritual foi “oficialmente” negada pela ciência porque esta não conseguia explicá-la dentro dos padrões de conhecimento que ela mesma havia estabelecido. Era mais fácil dizer que não existiam realidades como alma, anjos, demônios ou mesmo Deus do que admitir limitações para o pensamento científico em sua explicação ao mundo em relação a essas realidades.

Mas a parapsicologia nasceu porque inúmeros fenômenos nunca puderam ser explicados cientificamente. Na esfera religiosa, principalmente, muita coisa ocorreu sem que a psicologia, embora tentasse de todas as formas, apresentasse uma explicação satisfatória. Pessoas sérias viram que, além das fraudes, certos fenômenos eram reais e precisavam de uma explicação “científica”.

Nossa pergunta é: “A ciência pode explicar assuntos que vão além de sua esfera de ação, que são regidas por leis alheias ao mundo físico? A parapsicologia pode entrar em contato com certos fenômenos que sabemos ser de origem maligna e captar objetivamente o sentido deste fenômeno? Ela tem condições de fornecer respostas satisfatórias e infalíveis com respeito a assuntos tais como vida após a morte, aparições de espíritos, hipnotismo, telecinésia e outros assuntos afins?”.

A parapsicologia, para advogar sua validade científica, rejeita certamente as afirmações bíblicas ou busca explicá-las atribuindo um sentido alegórico ou meramente cultural às mesmas. Isso, com certeza, a torna ineficaz para explicar, de forma válida, certos fenômenos. As Escrituras Sagradas são a revelação inspirada pelo Espírito Santo à humanidade a fim de que esta venha a aprender certos fatos que seriam impossíveis de conhecer de outro modo. A rejeição das Escrituras como forma de conhecimento válido torna impossível aceitar as colocações de certos estudiosos de parapsicologia.

“A explicação dos fenômenos misteriosos sempre foi uma preocupação da humanidade. De um lado, encontramos as explicações supersticiosas que vão atribuir tais fenômenos ao sobrenatural (demônios, espíritos de mortos etc); do outro, encontram-se aqueles que estudam cientificamente tais fenômenos; este último é o campo de estudo da Parapsicologia”2 (grifo do autor).

Como vemos na declaração acima, qualquer explicação considerada de cunho não científico é rotulada como “superstição”. Nós nos perguntamos por que o fato de alguém aceitar a existência de “seres malignos desencarnados” como os verdadeiros agentes por trás de fenômenos incomuns deve ser classificado como “superstição”. Isto é preconceito. Há algum motivo pelo qual se possa afirmar categoricamente que estes seres não existem? Entretanto, a parapsicologia apenas diz que eles não podem existir.

Os poderes psíquicos e os métodos científicos

Baralho de Zener – É um conjunto de cartas utilizadas para testes parapsicológicos. Elas apresentam cinco símbolos diferentes: uma estrela, linhas onduladas, uma cruz, um círculo e um quadrado. Com elas são feitos testes de telepatia, clarividência e precognição.

No caso da telepatia, uma pessoa (emissor) pensa em um dos símbolos, enquanto a outra (receptor) tenta “adivinhar” qual é este símbolo que o outro está pensando. Na clarividência as cartas são expostas em determinado local, e outra pessoa distante tenta “ver com a mente” quais as cartas ali apresentadas. E, por fim, no caso da precognição, a pessoa tenta adivinhar qual a próxima carta que será retirada do montante.

De uma maneira bem simplificada, estes são os testes “científicos” realizados pelos parapsicólogos a fim de detectar e confirmar a existência de poderes paranormais no homem.

Apesar dos inúmeros testes realizados em todo o mundo, os resultados nunca convenceram a comunidade científica. No verbete “parapsicologia”, assim registrou a Enciclopédia Britânica: “Parapsicologia em ciência contemporânea – Para muitos cientistas profissionais, parapsicologia é de pouco interesse; muito pouco é alcançando com as pesquisas. Muito do que aparecem em jornais com os quais eles não estão familiarizados. A maioria dos psicólogos americanos, não aceita o psi (força psíquica) como um fato. Dentro do movimento parapsicológico, há disputas para estabelecer critérios para a validade dos fenômenos paranormais. Para alguns, a convicção está baseada em casos espontâneos (ex.: Conhecimento paranormal aparece no curso da vida diária); eles não estão convencidos pelos testes de laboratório. Muitos cientistas continuam sem uma boa impressão e desprezam os métodos estatísticos utilizados pela parapsicologia. Outra dificuldade séria para muitos cientistas é a quase completa falta de qualquer padrão teórico plausível para delinear o processo […] A rejeição (por parte dos cientistas) é reforçada pela objeção de violar as regras básicas do método científico”.3

Como vemos, mesmo em sua forma mais objetiva, não houve aceitação irrestrita para os fenômenos estudados pela parapsicologia. Embora esta citação seja do final da década de 60, análises realizadas mais recentemente continuam no mesmo impasse, recusando-se a aceitar cientificamente a parapsicologia, como publicou a revista Superinteressante de março de 2003: “A má notícia é que, apesar do dinheiro e de mais de 130 anos empregados em pesquisas, ainda não é possível afirmar que existem fenômenos parapsicológicos (ou fenômenos psi, como costumam dizer os parapsicólogos). O pior é que também não dá para dizer que eles não existem. Parte da culpa por esta situação é dos próprios parapsicólogos. É incontestável que há pouca pesquisa científica sobre o assunto. Das que existem, boa parte é descartada no primeiro escrutínio por problemas metodológicos ou por negligência na conduta da experiência. Outra parte acaba desacreditada por análises estatísticas. Por fim, das pesquisas que sobram, uma fatia está impregnada de conceitos esotéricos, que não podem ser analisadas por método científico. E é comum ler artigos de parapsicólogos tentando se salvar do naufrágio”.4

Em outras palavras, a parapsicologia, como ciência, não é conclusiva de modo nenhum. Não tem autoridade para definir com exatidão nem mesmo o objeto de seu estudo, muito menos questões que envolvem religiões. Em suma, telepatia, clarividência, premonição e fenômenos semelhantes não estão esclarecidos pela ciência e qualquer pessoa que alegue o contrário não deve ser acatada.

Quando a parapsicologia se torna religião

Alguns supostos parapsicólogos acabam assumindo posições que, com certeza, são rejeitadas por esta mesma ciência. Na maioria dos casos, uma linha muito tênue passou a existir entre a parapsicologia e o esoterismo. Muitos dos chamados “canalizadores”, isto é, pessoas que dizem servir de instrumento para canalizar certas entidades, escudam-se dessa forma. John Ankerberg e John Weldon, dois pesquisadores dessa área do ocultismo, mostram até que ponto ocultismo e ciência chegam a se misturar: “Muitos canalizadores declaram que seus espíritos-guias fazem parte de seu inconsciente criativo. Eles dizem isso por não se sentirem à vontade com a idéia de que espíritos reais os estão possuindo. Preferem acreditar que os espíritos simplesmente fazem parte dos poderes recém-descobertos de suas mentes ou talentos humanos […] É interessante notar como a parapsicologia moderna (estudo ‘científico’ do ocultismo) propiciou apoio para a renomeação das atividades de espíritos […] Pessoas que jamais aceitariam ser possuídas por espíritos, acolhem muito bem o tom científico da idéia de que estariam na verdade contatando seu suposto ‘consciente superior’ ou sua ‘mente divina’. Uma vez que a ação desses espíritos tenham sido disfarçadas de poderes psíquicos, ou poderes da mente inconsciente, torna-se impossível reconhecer a sua atividade pelo que ela realmente é: contato real com espíritos”5 (grifo do autor).

Com este disfarce, atividades mediúnicas camuflam-se em poderes mentais, aprisionando os praticantes e espalhando influência demoníaca. Com este recurso a falsa parapsicologia tem conseguido popularizar práticas que eram comuns apenas entre bruxos e feiticeiros. Se os limites dos seres humanos estão sendo vencidos, isto acontece por meio de envolvimento e influência do mundo dos espíritos. A busca pelo “poder mental”, o “eu superior” ou o “potencial divino” tem posto o homem em contato com fontes maléficas.

Quando a parapsicologia erra o alvo

Existe ainda um outro desvio que precisa ser verificado com mais atenção. É quando a parapsicologia tenta explicar todos os fenômenos espirituais negando os fundamentos bíblicos. É a ciência tentando entrar no campo da religião e dar um veredicto infalível no mesmo nível que faz com outras áreas do conhecimento humano.

Um exemplo claro deste tipo de procedimento vem do chamado padre Quevedo (padre?), fundador do Centro Latino Americano de Parapsicologia (CLAP) http://www.clap.org.br, que vê na parapsicologia dados suficientes para explicar quaisquer fenômenos espirituais.

A seu ver, cabe à parapsicologia explicar os milagres, e não outra autoridade qualquer. Nem mesmo a Bíblia é reconhecida como uma autoridade para fornecer explicação aceitável a esse respeito. Quevedo declara: “Outro aspecto da importância da parapsicologia é o estudo do milagre. A ninguém escapa a importância científica, social e pastoral que a Parapsicologia pode alcançar do estudo do Milagre. Dado que os milagres têm um aspecto histórico e fenomenológico, em nosso mundo, também é objeto de estudo da parapsicologia, que precede ao estudo da teologia. E o cientista, por sua parte, não deve se afastar do estudo do milagre por receio das possíveis conseqüências religiosas ou pelo ambiente religioso que cerca o possível milagre. Os milagres são de tal categoria, importância e transcendência que seu estudo deveria ser tomado muito a sério por qualquer pessoa que tivesse interesse e capacidade científicas, por todo sábio consciente de suas responsabilidades individuais e sociais”.

Em outras palavras, Quevedo tenta estabelecer a ciência como padrão para o estudo do sobrenatural, antes mesmo que a teologia. Isto o tem levado a negar a existência dos demônios e de outros seres espirituais claramente revelados na Palavra de Deus. Sua presença na mídia geralmente tem sido para negar fatos espirituais, num ceticismo extremista que busca explicar manifestações divinas e demoníacas como atuações mentais. É um outro beco sem saída trilhado pelos “parapsicólogos”.

Em seu texto, Possessão demoníaca, o chamado “padre” Quevedo coloca a parapsicologia como a chave que desvenda este mistério, atropelando a revelação bíblica de uma forma céptica: “No Ritual Romano se lê: ‘Os sinais de possessão demoníaca são […] falar várias línguas desconhecidas […] revelar coisas distantes ou ocultas […] manifestar forças superiores à idade ou aos costumes. Nenhum destes sinais hoje é válido. A Parapsicologia explica como perfeitamente naturais a xenoglossia6, a adivinhação e o sansonismo”7 (grifo do autor).

Com certeza, nenhum cientista sério concordaria com ele. E, considerando o que ele pensa a respeito da Bíblia e possessão demoníaca – Foi a Bíblia a causa do erro da possessão demoníaca… – nenhum teólogo sério concordaria com ele também. Sua fama é produto mais de marketing pessoal do que legítima autoridade científica ou religiosa.

* Ver em nosso site http://www.icp.com.br o testemunho de um médico que questiona a validade científica de um curso de parapsicologia ministrado pelo Pe. Oscar Quevedo.

Nem tudo que reluz é ouro

Ao lidar com os poderes psíquicos, como telepatia, telecinese, clarividência e outros, o fato que se levanta é: este poder, exibido por algumas pessoas, têm origem em suas próprias mentes ou deriva de uma fonte externa? É a manifestação de algum poder oculto do ser humano ou o ser humano é apenas um “canal” para a manifestação de tais poderes?

Na parapsicologia séria, geralmente a exibição de tais poderes é atribuído à própria mente do indivíduo. Mas o mesmo não se dá quando manifestações semelhantes ocorrem com pessoas de alguma religião específica. No caso do espiritismo, a pessoa é apenas um “médium”, ou seja, um meio, um veículo pelo qual um espírito exibe poderes paranormais. O movimento Nova Era dá o nome de “canalização” a um fenômeno que, igualmente, faz da pessoa um mero “canal” de forças alheias a ela mesma. Tal força pode ser chamada de “mestre ascencionado” ou energia cósmica.

Assim, mesmo que alguém não professe alguma crença religiosa, a semelhança dos poderes manifestados não impede que o mesmo esteja sendo também um mero canal.

Logo, o maior problema com as manifestações psíquicas não é, para nós, cristãos, se elas são ou não fatos verdadeiros, mas o poder que está por trás delas. Os apóstolos, que realizaram grandes milagres como curas, conhecimentos de fatos ocultos (como no caso de Ananias e Safira, em Atos 5), nunca atribuíram este poder a si mesmos. Ao curar o paralítico à porta do Templo de Jerusalém, Pedro disse: “Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (At 3.12). Pedro sabia que o poder curador não pertencia a ele, antes, que tinha sido apenas um canal. Paulo também se expressou de maneira semelhante: “Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito […] pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus…” (Rm 15.18,19).

Temos em Atos 16.16-19 uma amostra dos poderes envolvidos em casos como este, só que se tratando de poderes provenientes de espíritos malignos. Esta passagem se refere a uma jovem que tinha “um espírito de adivinhação” (v.16). Pessoas pagavam para ouvir “seus dons”, o que resultava em lucro financeiro para os senhores desta jovem, que era uma escrava (v.16). Embora não seja possível especificar o tipo de adivinhação manifestado por ela, é óbvio tratar-se de algo semelhante à telepatia ou à clarividência estudada pelos parapsicólogos. É justamente este tipo de pessoas que são estudadas e analisadas.

Todavia, esta mulher foi confrontada pela autoridade do nome de Jesus pelo apóstolo Paulo, o qual disse: “Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te que saias dela” (v. 18), e na mesma hora o espírito saiu. Como resultado disso, ela perdeu “seus poderes” (v. 19) de adivinhação. Isto deixa inconteste que não era ela a fonte.

As Escrituras Sagradas são bem claras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, em mostrar duas fontes de poder que podem vir a agir por meio do homem. Uma é o Espírito de Deus e a outra, os espíritos malignos, liderados por Satanás. Por isso, quando se trata de poderes sobrenaturais é importante conhecer o que diz a Bíblia.

A Palavra de Deus proibiu a feitiçaria, a necromancia e a adivinhação (Lv 19.26; Dt 18.12). Todas estas práticas produzem fenômenos muito parecidos com aqueles estudados pelos parapsicólogos. Neste caso, as Escrituras não alegam tratar-se de fraudes ou de superstição, mas de algo que possui uma natureza nociva.

No livro de Êxodo, temos o confronto de Moisés com os magos do Egito. Pelo menos três milagres efetuados por Moisés pelo poder de Deus foram imitados pelos magos: a vara que se transformou em cobra (Êx 7.10-12), a água do rio que virou sangue (Êx 7.20-22) e a praga das rãs (Êx 8.6,7).

As Escrituras mostram claramente que o libertador dos hebreus foi um instrumento nas mãos de Deus. O Senhor era a fonte de todas as realizações de Moisés. Se os magos egípcios que se opunham a Moisés e praticavam a adoração a falsos deuses realizaram milagres semelhantes, isto significa que o fizeram dependendo de outra fonte. Visto que se opunham aos propósitos divinos, tal fonte só podia ser maligna.

Em Deuteronômio 13.1-6, temos uma amostra de que a fonte de manifestações psíquicas pode ser de origem maligna. Uma pessoa pode fazer premonição, seja em forma de profecia ou de sonho, e isto não proceder do Senhor. A fonte, neste caso, era maligna, e aquele que fizera o “sinal” ou “prodígio” não fora inspirado por Deus.

O Novo Testamento é ainda mais explícito quanto à questão de milagres e maravilhas satânicos. Jesus disse que surgiriam muitos falsos profetas que fariam tantos sinais e maravilhas que se possível fosse enganariam até os escolhidos (Mc 13.22).

Tivemos, na História recente, pessoas que foram fenômenos na área de previsão de futuro e clarividência, como Edgar Cayce e Jane Dixon. Seus feitos nesta área espantaram cientistas e parapsicólogos do mundo todo. Nada impede de classificá-los no grupo predito por Cristo. Paulo, em sua segundo epístola aos tessalonicenses, fala da “eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios de mentira” (2Ts 2.9) e em Apocalipse 16.14 a Bíblia fala de “espíritos de demônios, que operam sinais”. Logo, os poderes psíquicos não precisam derivar necessariamente do homem, mas de uma fonte maligna externa a ele.

O uso destes poderes para o bem

Há a alegação de que muitos dos que manifestam poderes paranormais o utilizam para fins benéficos, sendo, portanto, precipitado julgar a fonte de suas capacidades como sendo maléfica. Alguns paranormais já foram até utilizados pela polícia a fim de encontrar pessoas desaparecidas e resolver certos crimes. Ou como no caso de Edgar Cayce e outros paranormais famosos que forneceram solução para doenças e problemas quando se encontravam em estado de transe.

Mas não há registros de acompanhamento posterior das pessoas “beneficiadas” por meio dessas operações psíquicas. Não há nada que ateste resultados permanentes ou se houve “efeitos colaterais”. O alívio imediato alcançado por esses métodos não representa uma prova de que no geral é uma experiência benéfica.

Temos, porém, um registro biográfico de Joseph Milard, referente à vida de Edgar Cayce. Ele foi sem dúvida um dos maiores paranormais registrados na história. Mas, segundo o seu biógrafo, sua vida foi marcada por tormentos posteriores inexplicáveis, caso se imagine que o poder que operava nele fosse algo bom. Segundo conta Milard, “Cayce era um homem forte e robusto, mas morreu na miséria com 27 kg, ao que tudo indica, ‘consumido’ fisiologicamente pelo número excessivo de preleções mediúnicas que realizou. Os males que as atividades de Cayce lhe causaram foram diversos, como ataques psíquicos a incêndios misteriosos, perda periódica, mudanças erráticas de personalidade, tormentos emocionais, constante ‘má sorte’ e reveses pessoais, assim como culpa induzida por preleções mediúnicas que arruinaram a vida de outras pessoas”.8

Existe, ainda, a questão da verdade. As ações de Deus produzem bons frutos, tanto no sentido de ajudar definitivamente as pessoas quanto nas questões destas se aproximarem mais de Deus. Deuteronômio 13.1-6, já citado, mostra que alguém poder realizar um sinal ou prodígio, até mesmo um sonho revelador, e com isso ganhar crédito para levar as pessoas para longe do Deus verdadeiro, envolvendo-as em práticas escusas. E 2Tessalonicenses 2.9, também já citado, diz que Deus permite a operação do erro para que as pessoas creiam na mentira, uma vez que não aceitaram o amor à verdade para se salvarem.

Hoje, aquilo que se chama de poder mental busca tão-somente a glorificação do homem, a exaltação do ego, a negação das verdades bíblicas. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16). Não procedem de Deus e, por isso, não levam o homem para mais perto dele. Tornaram-se mais um incentivo à antropolatria9, além dos já existentes.

Poderes involuntários

Cabe-nos também tentar fornecer uma explicação sobre as pessoas que apresentam fortes poderes psíquicos, sem que tenham se envolvido com qualquer prática oculta ou mesmo sem qualquer envolvimento religioso. Para alguns, isto nada mais é do que uma prova de que algumas pessoas podem possuir poderes “mentais” inatos. O “dom”, neste caso, seria involuntário ao possuidor.

Temos, porém, um caso nas Escrituras em que uma criança, desde cedo, fora atormentada por espíritos malignos (Mc 9.21). Mesmo que não saibamos porque ela começou a manifestar aquele espírito, é óbvio que não foi uma escolha sua. Foi algo involuntário. Mas nem por isso deixou de ser algo demoníaco (Mc 9.25).

Embora saibamos que tal manifestação era algo obviamente mal, não podemos esquecer, no entanto, que tais pessoas eram vistas pelo paganismo antigo como especiais, sendo utilizadas, muitas vezes, como oráculos dos deuses. Até hoje certas culturas veneram crianças e adultos possessos por acreditarem tratar-se de pessoas especiais. É bem possível que a jovem de Filipos estivesse na mesma situação (At 16.16-19).

Como ver a parapsicologia e os fenômenos psíquicos?

Como vimos, a parapsicologia, em sua versão mais séria e científica, não conseguiu ir muito longe. Aqueles que nela se apóiam para justificar suas práticas esotéricas e ocultistas estão querendo lançar mão de algo que ainda não encontrou explicação ou mesmo autenticidade para fenômenos mais simples. Nestes casos, o que era inexplicável continua inexplicável para a parapsicologia.

Temos, então, um grupo de “parapsicólogos” que tem endossado e tentado colocar aprovação científica sobre toda sorte de práticas espíritas e ocultas. Como é comum no pensamento ocidental, conseguem ir para qualquer lugar e provar a veracidade e o benefício de qualquer prática, desde que, no pacote, venha o selo “aprovado pela ciência”. É neste ramo também que surgem os parapsicólogos cépticos que tentam explicar fenômenos espirituais usando termos e idéias que a parapsicologia séria nem de longe sanciona.

Resta-nos, então, apoiar-nos na revelação divina, isto é, nas Sagradas Escrituras, onde parâmetros são estabelecidos para descrever semelhantes fenômenos. As pessoas se impressionam facilmente com tudo que é “milagroso” e descuidam de investigar a origem desses poderes. Paranormais são pessoas que foram além do normal, não por causa de algum poder inerente, mas por conta de um poder externo que se utiliza deles para realizar suas manifestações. Os chamados “parapsicólogos” que desejam ir “além das fronteiras da ciência” caem no mundo obscuro do ocultismo, tornando-se vítimas de espíritos malignos e arrastando consigo outros.

Vale a exortação de Paulo a Timóteo, que também enfrentou problemas semelhantes – pois ninguém pode dizer – “Vê, isto é novo” (Ecl 1.1): “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência” (1Tm 6.20).

Referências

1 Gastão Pereira da Silva, Parapsicologia e psicanálise, p. 9-11.

2 Jayme J. Roitman e Sérgio Gobetti – Núcleo de Estudos e Pesquisas do CLAP.

3 Encyclopédia Britannica, vol.17, 1969.

4 Revista Superinteressante, março de 2003, p. 34.

5 John Ankerberg e John Weldon, “Os fatos sobre os espíritos-guias”, Chamada da meia-noite, p. 31, 32.

6 Fala espontânea em língua (s) que não fora (m) previamente aprendida (s) [Cf. glossolalia].

7 Manifestar forças superiores à idade ou aos costumes.

8 John Ankerberg e John Weldon, “Os fatos sobre os espíritos-guias”, Chamada da meia-noite, p. 68.

9 Adoração ao homem.

HÁ 65 ANOS, MORRIA ALBERT EINSTEIN, O MAIS CÉLEBRE CIENTISTA DO SÉCULO 20


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Entenda as principais contribuições de Einstein para a ciência, incluindo a Teoria da Relatividade, que foi provada numa pesquisa no Brasil

ANDRÉ NOGUEIRA PUBLICADO EM 18/04/2020, ÀS 00H00

Albert Einstein
Albert Einstein – Wikimedia Commons

Poucas figuras foram tão famosas e relevantes, do mundo científico para fora, do que Albert Einstein, o físico alemão conhecido pela Teoria da Relatividade. Responsável pela popularização do conhecimento físico, o pesquisador foi pouco ortodoxo enquanto vivo, e mesmo foi responsável pela “equação mais famosa do mundo” (E=M.c²).

Einstein começou seus estudos em 1900, passando por dificuldades desde o início. Não por ter sido mau aluno, como os boatos do senso comum reproduzem, mas porque “sua postura questionadora e aversão à autoridade não agradavam seus professores da ETH [Politécnica Nacional, em Zurique], e nenhum deles ofereceu o posto de assistente, a via normal para uma carreira acadêmica”, afirma Stephen Hawking em O Universo Numa Casca de Noz.

Fato é que Einstein demorou para engatar na academia, conseguindo iniciar a carreira pela secretaria de patentes da Suíça, onde começou a se destacar de maneira negativa por confrontar consensos relevantes da Ciência Vitoriana. Rapidamente, seu interesse era na área pelo qual ficou famoso: o Tempo. Seus estudos possibilitaram conhecer os EUA em diversos momentos, incluindo em 1933, momento em que Hitler ascendeu ao poder na Alemanha e passou a perseguir judeus. Como consequência, Einstein não retornou ao país de origem.

Einstein foi cotado para ser o primeiro presidente de Israel / Crédito: Wikimedia Commons

Embora seja famoso pela Relatividade, o Prêmio Nobel de Einstein é anterior a seus estudos envolvendo a cosmologia. O cientista foi agraciado com a medalha em 1921, graças à determinação do Efeito Fotoelétrico, que foi capaz de explicar a estrutura da luz a partir do entendimento da química dos materiais.

De acordo com Einstein, principalmente os metais emitem elétrons quando expostos a uma radiação eletromagnética suficiente para isso. Essa radiação pode ser a luz, que foi entendida como uma coleção de ondas discretas que carregam energia. Ou seja, na discussão de que a luz era partícula ou onda (em que se predominava o segundo), Einstein provou que ela estava entre os dois.

Pouco tempo depois, a dedicação do trabalho de Einstein o levou à compreensão da Teoria da Relatividade, que se divide entre a Geral, Restrita, ou Espacial. Resumidamente, elas pertencem a mesma teoria, mas se dividem em duas explicações revolucionárias.

Segundo a Teoria da Relatividade Restrita, no vácuo, a velocidade da luz é sempre a mesma, e a maior possível de se chegar. Isso estabelece que o tempo e o espaço são unidades relativas.

Einstein e pesquisadores que o ajudaram em Sobral, Ceará / Crédito: Observatório Nacional

Assim, como nada superava a velocidade da luz, o tempo seria um referencial individual mutável de acordo com a posição e a velocidade do referencial (o que é chamado de dilatação do tempo). Isso significa que a energia usada para a aceleração de um corpo, que pretendia atingir a velocidade da luz, acabava sendo convertido em massa, dificultando a aceleração. O físico concluiu que a energia dessa movimentação equivalia à massa do objeto vezes a velocidade da luz multiplicada por ela mesma, ou seja, E=M.c².

Suas ideias o levaram à compreensão do funcionamento do espaço-tempo universal, o levando à Teoria da Relatividade Geral que, basicamente, afirma que a matéria tem capacidade de curvar o tempo, e vice-versa. O tecido do espaço era moldável de acordo com a gravitação dos corpos que o preenche. É o mesmo que pensar numa bola em cima de um pano bem esticado, em que o objeto muda o formato da superfície.

A comprovação dessa teoria se deu numa das passagens mais interessantes da vida de Einstein, pois foi possível com observações feitas no Brasil. O cientista presenciou o dobramento do espaço-tempo durante um eclipse observado na cidade de Sobral, no Ceará, quando foi possível ver a luz do sol desviando do corpo da luz, causado pela curva gerada por sua gravidade.

Imagem do eclipse de Sobral / Crédito: Domínio Público

As contribuições de Einstein foram muitas e possuem aplicações que vão desde postulações teóricas interessantes até objetos práticos, de telescópios à bomba atômica. No fim da vida, Einstein tentou chegar a uma Teoria Geral do Universo, explicando a origem mesma de todas as energias, mas nunca conseguiu (nem nunca conseguiram). Já velho, ele morreu em Princeton, no ano de 1955, num hospital após um aneurisma. Suas últimas palavras foram perdidas: a enfermeira presente não falava alemão.


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