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Grupo Bilderberg: reunião secreta da Elite na Suíça começa hoje


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#DivulgaçãoCientífica

Nessa quinta-feira, uma das organizações secretas mais controversas do mundo – o Grupo Bilderberg – vai iniciar uma reunião de quatro dias novamente a portas fechadas em um {como sempre} resort de luxo em Montreux, na Suíça.  O grupo tem cerca de 130 líderes políticos da elite global {marionetes} – e há entre os convidados figuras importantes da indústria, finanças, academia científica, indústria de defesa e da mídia mainstream. Este ano, entre os convidados norte americanos da Elite estão Jared Kushner, genro do presidente Donald Trump, Satya Nadella, CEO da Microsoft, Eric Schmidt, ex-presidente do Google, o bilionário Peter Thiel, fundador do PayPal, o ex-secretário de Estado Henry Kissinger… 

Grupo Bilderberg: o Secreto e Fechado Clube da elite global que se encontra todos os anos em hotéis de luxo

Fonte:  https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48440059

Não importa quais jornais você leia, canais de TV você assista ou rede social que você use, provavelmente será impossível ler relatos sobre esse encontro em veículos da Mídia Mainstream, porque nenhum jornalista vai presenciar a conferência – eles são todos proibidos de entrar.

A Elite global

Este ano, entre os convidados norte americanos da Elite estão Jared Kushner, genro do presidente Donald Trump, Satya Nadella, CEO da Microsoft, Eric Schmidt, ex-presidente do Google, o bilionário Peter Thiel, fundador do PayPal, e o ex-secretário de Estado Henry Kissinger. Os participantes de outros países são tão proeminentes quanto os americanos. Mas não são apenas figuras que já estão no topo da economia e do poder. Há também gente que está subindo nessa trajetória.

Quando Bill Clinton compareceu em 1991, ainda não estava claro se ele seria indicado pelo Partido Democrata para concorrer à Presidência dos Estados Unidos no ano seguinte. Ele acabou ganhando a indicação e as eleições, vencendo George H. W. Bush (1924-2018).

O ex Primeiro Ministro britânico Tony Blair foi ao evento em 1993. Ele só se tornaria líder do Partido Trabalhista no ano seguinte, após a morte de John Smith. Três anos depois, Blair foi eleito primeiro-ministro do Reino Unido.

Diplomacia ou conspiração?

Mas será que o Grupo Bilderberg é apenas uma chance para os membros da elite mundial falar de maneira aberta e relaxada apenas para um grupo seleto? Ou é, como seus maiores críticos afirmam, ele é um círculo fechado que busca minar a democracia global?

Os teóricos da conspiração acusam o Grupo Bilderberg de quase tudo: desde criar deliberadamente crises financeiras até planejar matar 80% da população mundial. Leia as pedras guia da Geórgia.

Das cinzas da guerra

A longa e misteriosa história do Grupo Bilderberg explica em partes as fortes acusações que ele atrai. O primeiro encontro ocorreu em 1954, com o objetivo de reforçar as relações entre os EUA e a Europa e impedir outro conflito global depois da Segunda Guerra Mundial.

Desde então, tudo o que é dito e tudo que foi debatido no encontro fica em segredo. E o método se repete há décadas. Nenhum jornalista é convidado, nenhum comunicado é enviado à imprensa após a conclusão das reuniões e a organização mantém apenas um site básico que parece ter sido desenvolvido nos anos 1990.

As Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones) é um monumento em granito localizado num cume no condado de Elbert, estado norte-americano da Geórgia. O monumento fica a 72 quilômetros de Atlanta, no estado da Geórgia, e são visíveis da Rodovia 77 (Highway 77). O granito da região é um dos melhores de todo o mundo, clima moderado e a posição geográfica (ponto mais elevado do condado) foram essenciais para a sua construção. FONTE

Apenas um lugar para conversar?

Porém, apesar de o Grupo Bilderberg parecer um clube privado para vilões no estilo da série de James Bond, comentaristas políticos e econômicos dizem que ele é muito menos sinistro do que parece. David Aaronovitch, colunista do jornal britânico The Times, diz que o medo das pessoas em relação ao Grupo Bilderberg “é ridículo.”

“É realmente um clube de jantar ocasional para os ricos e poderosos”, argumenta.

Denis Healey, que foi cofundador do grupo e chanceler da Grã-Bretanha na década de 1970, disse ao jornalista Jon Ronson em seu livro Them (Eles, em tradução literal), que as pessoas ignoram os “benefícios” práticos do encontro.

“Bilderberg é o grupo internacional mais útil de que já participei”, disse ele. “A confidencialidade permite que as pessoas falem honestamente sem medo da repercussão.”

Os defensores do Grupo Bilderberg dizem que sigilo permite que os participantes falem francamente a verdade umas às outras, sem se preocupar com o impacto político das falas ou de como elas serão divulgadas pela imprensa, já que nunca há qualquer tipo de divulgação.

Grupo Bilderberg ou Clube Bilderberg é uma conferência anual privada estabelecida em 1954 para cerca de 150 especialistas em política, indústria, finanças, defesa, educação e meios de comunicação que fazem parte da elite política e econômica da Europa e da América anglo-saxônica. A primeira conferência foi realizada no Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, Países Baixos, de 29 a 31 maio de 1954. O local deu origem ao nome do grupo.

O Poder real

Mas esses argumentos não significam que o grupo não seja poderoso. Os teóricos da conspiração têm um argumento razoável, diz o professor Andrew Kakabadse, coautor do livro “Bilderberg People: Elite Power and Consensus in World Affairs. O grupo tem um poder genuíno que supera de longe o Fórum Econômico Mundial, que se reúne em Davos, argumenta ele. E como o encontro é secreto, é fácil entender por que as pessoas estão preocupadas com sua influência.

No evento, a agenda, que reúne elites políticas tanto da direita quanto da esquerda, mistura-se a um ambiente descontraído e luxuoso. O tema das reuniões do Grupo Bilderberg seria reforçar um consenso em torno do capitalismo ocidental do livre mercado e seus interesses em todo o mundo, diz Kakabadse.

“O Grupo Bilderberg propõe uma ideia de um governo mundial único, uma Nova Ordem Mundial? Em um certo sentido sim. Há um movimento muito forte para ter um governo mundial único nos moldes do capitalismo ocidental de livre mercado”, afirma Kakabadse.

Medo

James McConnachie, coautor do “Rough Guide to Conspiracy Theories (Guia bruto das teorias da conspiração, em tradução livre), diz que a natureza secreta de tais grupos como o Grupo Bilderberg permite que os manifestantes projetem seus próprios medos neles.

Nos Estados Unidos, o receio mais extremo sobre o Grupo Bilderberg é de que ele seja uma seita oculta administrada pela União Europeia e que ameaça as liberdades americanas. Na Europa, a visão sobre o grupo é frequentemente a reunião de um grupo da elite global do livre mercado tentando fazer avançar uma agenda de direita para a sociedade.

Pessoas protestam contra encontro do Grupo Bilderberg e New World Order (Nova Ordem Mundial) no centro de Barcelona © Gustau Nacarino / Reuters

Críticas de pessoas alienadas que buscam ordem em um mundo caótico podem ser verdadeiras, mas há muito mais do que isso, argumenta McConnachie. “A outra explicação é mais perigosa. Os teóricos da conspiração podem estar certos em alguns pontos, mas exageram na forma como articulam os argumentos.”

O Grupo Bilderberg combina com boa parte das teorias da conspiração sobre um grupo secreto que tenta moldar a direção do mundo, diz McConnachie.

“A única diferença é o grau de vilania”, diz ele. “Eles tendem a ver esse grupo como um mal absoluto. Mas as coisas são mais sutis do que isso.”

Muitas histórias extremistas sobre grupos sombrios que governam o mundo têm origem antissemita e sem base verídica sobre os judeus, argumenta McConnachie.

“Ocasionalmente você tem de dar crédito aos teóricos da conspiração que levantam questões ignoradas pela imprensa tradicional. Só recentemente a grande mídia passou a se importar com o Grupo Bilderberg.  A mídia estaria publicando reportagens sobre o assunto se não houvesse essas teorias por aí?”, questiona o autor.

Irracional

Aaronovitch discorda. Acreditar em teorias da conspiração estimula o ódio a certos grupos e obstrui uma visão racional do mundo.

“Ter uma forte crença no poder do Grupo Bilderberg significa acreditar em uma fantasia”, diz ele. “Isso sugere que existem pessoas agindo como um poder superior”, afirma. “Pode ser uma forma de terapia, mas tem pessoas acreditando em uma mensagem “anti-científica”, diz David Aaronovitch.


{Excerto do post  Grupo Bilderberg e o controle da Terra por ETs: Aliens governam o planeta:

A seguinte história me foi contada por um ex-funcionário de hotel que havia trabalhado em um local onde o Grupo BILDERBERG esteve reunido em um determinado ano. Este foi o ano (foi em 1991, no ano seguinte ele foi eleito presidente dos EUA) em que Bill Clinton participou da reunião de acordo com esse funcionário. Eu conheço este antigo funcionário de hotel e simplesmente vou me referir a esta pessoa como o Sr. B, para manter em sigilo a sua identificação. Eu conheço o Sr. B como uma pessoa muito confiável, e ele não tinha nenhuma razão para fabricar o fato que se segue e que descreveu.

Enquanto estava no trabalho durante aquela reunião anual do Grupo BILDERBERG, o Sr. B foi instruído para entregar uma mensagem importante para uma pessoa específica que estava participando de uma reunião em uma das salas menores para reuniões, sendo utilizadas pelos membros do Grupo BILDERBERG. Como agora já é um fato bem conhecido, é uma tradição dos membros do Grupo BILDERBERG o hábito de contratar um hotel inteiro para seu uso exclusivo durante essa sua reunião anual.

Todos os funcionários do hotel estão, durante o evento, basicamente existindo para servir as necessidades dos participantes durante a reunião. Então, não foi incomum para o Sr. B lhe ser dada uma tarefa que ele então era o responsável para executar. Inicialmente, ao Sr. B foi lhe recusada a entrada na sala de reuniões e ao mesmo tempo ele foi convidado para entregar a mensagem para outra pessoa. O Sr. B insistiu que ele estava sob estritas ordens para entregar a mensagem pessoalmente ao destinatário. Depois de alguma discussão acalorada, foi dada permissão ao Sr. B para entrar na sala de reuniões. 

É quando as coisas ficam muito bizarras: 

“O Sr. B alegou, que ao entrar na sala, viu cerca de 24 pessoas sentadas ao redor de uma grande mesa retangular. Eles estavam falando em meio a uma cacofonia de sons, nenhum dos quais era inteligível. Não se parecia com qualquer língua que o Sr. B tivesse ouvido falar antes. O Sr. B também não conseguia ver nenhum rosto dos que estavam sentados ao redor da mesa. Ele podia ver seus corpos físicos vestidos com seus ternos, e etc, mas os rostos estavam envolvidos em algo nebuloso, devido a algum tipo de neblina ou nevoeiro. 

O Sr. B relatou que havia um campo de intensa energia que permeava e envolvia toda a sala – aquilo tudo era definitivamente muito incomum e ele sentiu como se fosse oriundo de outro mundo. O Sr. B sentiu um forte ressentimento sendo projetado em sua direção e sobre a sua indesejada presença. Ele foi dirigido para a pessoa a quem ele tinha que entregar a mensagem. O Sr. B entregou a mesma e prontamente deixou o local. Ele não tinha conhecimento do conteúdo da mensagem. Logo após sair da sala, o Sr. B experimentou uma enorme dor de cabeça, que durou vários dias e ele teve que tirar uma folga por causa disso.”

Essa “experiência” do Sr. B sugere que um elemento dentro do Grupo BILDERBERG  tem uma composição e agenda literalmente de outro mundo. É muito provável que o Sr. B tenha assistido o misterioso Comitê Executivo do Grupo BILDERBERG em sessão ordinária, e que as pessoas que comandam o Grupo BILDERBERG  podem estar em contato com e/ou são controladas por uma força externa de um outro PLANETA !!! (n.t. Ou nível de consciência, nesse caso das trevas ???) Fim de citação}

Essa imagem tem um atributo alt vazio; o nome do arquivo é bilderberg-nwo-sionismo.jpg

Atlântida: Um Habitante de dois planetas (1) – A Rainha das Ondas


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Esta é uma história contada na primeira pessoa, pelo próprio personagem que a viveu, há milhares de anos, no então continente de Atlântida, a sua vida passada na ilha continente hoje perdida sob às águas do oceano Atlântico, veio ao conhecimento do público no final do século XIX, quando sua história foi publicada na Califórnia, Santa Barbara. Ela ilumina a escuridão sobre um período longínquo da história da própria humanidade, que é descartada como lenda e mito pelo establishment dos eruditos acadêmicos que também duvidavam da existência de Troia e Micenas até que Heinrich Schliemann as descobrisse em 1870.

“Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso”. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender;  compreender para julgar“. –  Aforismo de Narada..

Livro concluído em 1886 e publicado em 1905 por Baumgardt Publishing Company:

“Um Habitante de Dois Planetas ou a Divisão do Caminho”, de Philos, o Tibetano 

Philos, o Tibetano

“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pequenos pontos deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . .

Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão…… O que é a experiência? Dois componentes: o conjunto das sensações que compõem uma dada situação e a percepção pessoal ou “tradução” individual desse conjunto de sensações.  Que este livro seja lido pelo fascínio da narrativa, como “lenha atirada à sua fogueira pessoal”, alimento para o seu “fogo interior“! Jogue a lenha na sua fogueira e deixe queimar. Os produtos dessa queima – calor e luz – ativarão ou reativarão um processo interno de pensar e sentir em você mesmo, um processo de ser, no cadinho da vida. Conhecer. . . A verdade. . . Quem pode decidir? –  Philos, o Tibetano 


LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO I – ATLÂNTIDA, A RAINHA DAS ONDAS

“Por que não?” – perguntei a mim mesmo, parando no meio da neve da montanha, lá tão alto sobre o mar que o Rei da Tempestade imperava supremo, embora o verão reinasse lá embaixo.

“Por acaso não sou um atlante, um poseidano, e não é este nome sinônimo de liberdade, honra e poder?  Não é esta, minha terra natal, a mais gloriosa sob o Sol?  Sob Incal?”  Novamente me inquiri:

“Por que não? Por que não tentar tornar-me um dentre os maiores de minha orgulhosa pátria?  Firme está a Rainha do Mar, sim, rainha do mundo, pois todas as nações nos pagam tributos de honra e comércio, todas nos emulam. Governar Poseid, então, não significa governar toda a Terra? Pois tentarei conquistar esse prêmio, e o conseguirei! E tu, Ó pálida e gélida Lua, sê testemunha de minha resolução” – gritei em voz alta, levantando as mãos para o céu –“e também vós, rútilos diamantes do firmamento”.

Se é verdade que o esforço resoluto assegura o êxito, o fato é que eu sempre conseguia o que me determinasse a alcançar. Ali então, naquela grande altitude, acima do oceano e do planalto que se estendia para oeste por duas mil milhas {3.200 km} até Caiphul, a Cidade Real, fiz meus votos. Tão elevado era o local que abaixo de mim havia picos e cadeias de montanhas gigantescas, mas que se apequenavam diante do ápice onde eu me encontrava. À minha volta estendia-se a neve eterna, mas eu não me importava. Tão cheia de resolução estava minha mente, do desejo de tornar-me poderoso na minha terra natal, que nem sentia o frio. Na verdade, eu mal me dava conta de que o ar estava frio, gelado como as vastidões árticas do remoto Norte.

Muitos obstáculos teriam de ser superados no cumprimento do meu desígnio, pois quem era eu naquele instante? Apenas o filho de um montanhês, pobre, sem pai, mas graças sejam dadas aos Fados! – não sem mãe! Pensar em minha mãe – a muitas milhas de distância, lá onde as florestas perenes ondulam, onde raramente cai a neve, sozinha com a noite e com o pensamento em mim – isso bastou para me trazer lágrimas aos olhos, pois eu não passava de um menino que muitas vezes ficava triste quando as dificuldades que ela suportava vinham à sua lembrança. Essas reflexões eram incentivos que se acrescentavam à minha ambição de ser e agir.

De novo meus pensamentos se voltaram para as dificuldades que eu teria de enfrentar em minha luta pelo sucesso, pela fama e pelo poder. Atlântida, ou Poseid, era um império cujos súditos gozavam da liberdade concedida por um poder monárquico limitado. A lei geral de sucessão oficial oferecia a todos os cidadãos do sexo masculino a oportunidade de escolha para o cargo máximo do país . O próprio imperador tinha uma posição eletiva, assim como os seus ministros, o Conselho dos Noventa ou Príncipes do Reino, cargos análogos aos do Governo da República Americana, que é seu legítimo sucessor.

Se a morte chamasse o ocupante do trono ou um de seus conselheiros, era acionado o sistema eletivo, mas não em outros casos, a não ser demissão por má conduta no cargo, penalidade de que nem o próprio imperador estava isento, caso incorresse nessa grave falta. Duas grandes divisões sociais, abrangendo todas as classes de pessoas de ambos os sexos, estavam investidas no poder eletivo. O grande princípio subjacente à organização política de Poseid poderia ser descrito como “um sistema de avaliação educacional de cada votante, mas o sexo do dono do voto não era da conta de ninguém”. Os dois principais ramos sociais eram conhecidos pelos respectivos nomes de “Incala” e “Xioqua”, ou seja, a classe dos sacerdotes e a classe dos cientistas.

Perguntariam os leitores onde estaria a oportunidade que cada súdito comum teria num sistema que excluía os artesãos, os comerciantes e os militares que não fizessem parte das classes com direitos políticos? Qualquer pessoa tinha a opção de entrar no Colégio das Ciências, no Colégio do Incal, ou em ambos. Não havia consideração de raça, cor ou sexo; o único pré-requisito era que o candidato a admissão tivesse dezesseis anos de idade e uma boa educação, obtida nas escolas comuns ou em cursos de colégios menos importantes como o Xioquithlon na capital de alguns dos estados Poseidanos, por exemplo Numea, Terna, Idosa, Corosa e mesmo o colégio menor de Marzeus, que era o principal centro de arte manufatureira da Atlântida.

A duração do curso no Grande Xioquithlon era de sete anos, dez meses a cada ano, divididos em dois períodos de cinco meses dedicados ao trabalho ativo, com um mês de férias ao final de cada período. Qualquer estudante podia competir nos exercícios relativos aos exames anuais, realizados no fim do ano ou nas vésperas do equinócio de inverno. O nosso reconhecimento da lei natural da limitação mental fica óbvio ante o fato de que o curso de estudos era puramente opcional, ficando o estudante à vontade para escolher os tópicos, muitos ou poucos, que lhe fossem mais agradáveis, com a seguinte e necessária prescrição: somente os que possuíssem diplomas de primeira classe poderiam se candidatar a cargos oficiais, por mais modestos que fossem.

Esses certificados comprovavam um grau de aprendizado que abrangia uma variedade de conhecimentos grande demais para ser mencionada, a não ser por inferência, com o prosseguimento da narrativa. O diploma de segunda classe não conferia prestígio político, a não ser pelo fato de que era acompanhado do privilégio do voto e, embora ocorresse de uma pessoa não desejar um cargo público nem votar, o direito à instrução em qualquer ramo do conhecimento continuava a ser um privilégio gratuito em Atlântida. Mas aqueles, entretanto, que só aspiravam a uma educação limitada, com o propósito de exercer com mais êxito determinada profissão comercial – como instrução em mineralogia por um pretendente a mineiro, em agricultura por um fazendeiro, ou em botânica por um jardineiro mais ambicioso – não tinham voz no governo.

Embora o número dos pouco ambiciosos não fosse pequeno, o estímulo da obtenção de prestígio político era tão grande que um em cada doze habitantes possuía pelo menos um diploma de segunda classe, enquanto um terço do total obtinha diplomas de primeira classe. Devido a isso, os eleitores não sofriam por falta de pessoal para preencher todos os cargos eletivos do governo. Possivelmente ainda resta alguma dúvida na mente do leitor sobre qual seria a diferença entre os eleitores ou sufragistas sacerdotais e os científicos. Pois bem, a única diferença essencial era que o currículo no Incalithlon, ou Colégio dos Sacerdotes, além de todas as matérias adiantadas ministradas no Xioquithlon, incluía o estudo de um grande número de fenômenos ocultos e temas antropológicos e sociológicos, para que os formados nessas ciências tivessem oportunidade de se prepararem para atender qualquer necessidade que homens de menor erudição e menos compreensão das grandes leis {imutáveis} subjacentes da vida pudessem vivenciar em qualquer fase ou condição.

O Incalithlon era, na realidade, a mais elevada e completa instituição de ensino que o mundo de então conheceu ou – perdoe o leitor pelo que parece mas não é presunção atlante – ou que poderá conhecer nos próximos séculos. Em uma instituição acadêmica tão superior, seus estudantes deveriam forçosamente estar imbuídos de extraordinário zelo e determinada vontade e autodisciplina para tentar e conseguir certificados de formatura de sua junta examinadora. Na verdade, bem poucos tiveram um tempo de vida suficientemente longo para adquirir esse diploma; possivelmente, nem um em cada quinhentos dos que saíram honrosamente do Xioquithlon, que, por seu mérito, não ficava atrás da moderna Universidade de Cornell.

Enquanto eu assim ponderava, parado ali entre as neves da montanha, decidi não visar muito alto, mas me determinei a ser um Xioqua, se houvesse a menor possibilidade. Embora dificilmente pudesse esperar alcançar a eminência conferida pelo título de Incala, prometi a mim mesmo que criaria a oportunidade de competir pelo outro título, se não se apresentasse outra diferente. Obter aquela elevada distinção exigiria, além do árduo estudo, a posse de amplos meios de recursos pecuniários para cobrir as despesas de manutenção de minhas necessidades usuais e de um inabalável propósito. Onde eu poderia obter isso? Acreditava-se que os deuses auxiliavam os necessitados.

Se eu, um rapazinho que ainda não completara dezessete verões, que tinha uma mãe que dependia de mim para as necessidades da vida, com nada que pudesse me ajudar a alcançar minhas aspirações a não ser minha própria energia, disciplina e vontade, não pudesse ser incluído naquela categoria, então quem seria necessitado? Pareceu-me que não podia haver maior prova de dependência e que era claramente apropriado que os deuses me dispensassem seu favor.

Tomado por reflexões como esta, subi ainda mais, para o topo do pico que apontava para o céu, perto da altura onde até então me encontrara, pois a aurora não estava distante e eu precisava estar na mais alta rocha para saudar o grande Incal (o Sol) quando conquistasse Navaz, para que Ele, senhor de todos os signos manifestos do grande e único verdadeiro Deus, cujo nome usava, cujo escudo Ele era, pudesse ouvir minha prece favoravelmente. Sim, Ele devia ver que o jovem suplicante não poupava esforços para prestar-Lhe homenagem, pois fora aquele o único propósito para que eu ali tinha subido sozinho, em meio àquela solidão, seguindo para o alto pela neve sem trilhas, sob o domo do firmamento estrelado.

Perguntei a mim mesmo: “existe outra crença mais gloriosa do que esta que é a do meu povo? Não são todos os Poseidanos adoradores do Grande Deus, a única e verdadeira Divindade, representada pelo brilhante Sol? Não pode haver nada mais santo e sagrado”. Assim falou o jovem cuja mente em amadurecimento havia absorvido a religião exotérica e realmente inspiradora, mas que não conhecia nenhuma outra mais profunda e sublime, nem iria conhecer nos dias da Atlântida.

Quando o primeiro lampejo de luz de trás de Seu escudo irrompeu através do negro abismo da noite, atirei-me de bruços na neve do cume, onde deveria permanecer até que o Deus de Luz se tornasse totalmente vitorioso contra Navaz (as Trevas). Afinal o triunfo! Então me levantei e, fazendo uma profunda reverência final, voltei sobre os meus passos pelo temível declive de gelo, neve e rocha nua, esta última negra e cruelmente pontiaguda, com suas saliências sobressaindo da capa branca e gelada, mostrando o dorso da montanha que se elevava a treze mil pés (cerca de 2.100 metros) acima do nível do mar, formando um dos mais incomparáveis picos do globo.

Leitura adicional:

Durante dois dias eu envidara ingentes esforços para alcançar o frígido pico e prostrar-me, qual oferenda viva, em seu grandioso altar, para honrar meu Deus. Indaguei-me sobre se Ele teria me ouvido e notado minha presença. Em caso afirmativo, teria Ele se importado? Teria se importado o suficiente para ordenar ao Seu vice-regente, o Deus da montanha, que me ajudasse? Sem saber por que, olhei para este último, esperando com o que pode parecer uma cega fatuidade, que me revelasse alguma espécie de tesouro ou. . .

Mas o que é esse brilho metálico na rocha, cujo coração meu bordão de alpinista com ponta de ferro havia desnudado para ser tocado pelos raios do Sol matinal? Ouro! Ó Incal! É mesmo ouro! Amarelo e precioso ouro!  “Ó Incal!”  –  gritei, repetindo Seu nome – “Louvado sejas por responderes tão depressa a Teu humilde peticionário!” Ajoelhei-me ali mesmo na neve, descobrindo a cabeça em gratidão ao Deus de Todos os Seres, o Altíssimo, cujo escudo, o Sol derramava seus gloriosos raios. Então novamente olhei para o tesouro. Ah, que grande riqueza ali se encontrava!

Partindo em pedaços o quartzo com minhas pancadas excitadas, vi que o precioso metal o mantinha coeso, tão forte era o seu veio. As pontas agudas da pedra frágil cortaram minhas mãos, fazendo o sangue escorrer de vários lugares e, quando agarrei o quartzo que havia me ferido, minhas mãos que sangravam congelaram-se sobre ela, formando uma união de sangue e riqueza! Não importa! Separei a mão da pedra com força, indiferente à dor, tão excitado me sentia.

“Ó Incal” -exclamei –“és bondoso para com Teu filho, concedendo-lhe com tanta liberalidade o tesouro que lhe permitirá realizar seu desejo antes que seu coração tenha tempo para esmorecer de tanto esperar!” Enchi meus grandes bolsos com tudo que podia carregar, escolhendo as peças de quartzo aurífero mais ricas e valiosas. Como marcar o local para encontrá-lo em outra oportunidade? Para alguém nascido na montanha isso não era difícil e logo estava feito. Então segui para baixo, para a frente, para casa, com passo alegre, com o coração leve, embora levasse uma carga pesada. Por essas montanhas, na verdade a menos de duas milhas do meu “pico do tesouro”, serpenteava a estrada do imperador na direção do grande oceano, a centenas de milhas, do outro lado da planície de Caiphalia. Uma vez alcançada essa estrada, a parte mais fatigante da viagem teria sido realizada, embora apenas uma quinta parte da distância total tivesse sido percorrida.

Muito mais tarde, o Faraó Akhenaton (Amenhotep IV) da XVIII Dinastia instituiu a adoração do Sol (Aton) como o único Deus do Egito, como também foi milênios antes, na Atlântida. Houve uma profunda conexão entre estas duas civilizações, através de Thoth!

Para dar uma ideia das dificuldades encontradas na escalada e descida da gigantesca montanha, devo observar que os últimos cinco mil pés da ascensão só” podiam ser galgados por uma única e tortuosa rota. Um estreito desfiladeiro, uma simples fissura vulcânica, oferecia um apoio muito precário para os pés, sendo todas as outras escarpas intransponíveis. Esse apoio mínimo existia nos primeiros mil pés. Acima desse ponto a fissura desaparecia. Quase na sua extremidade superior existia uma pequena caverna, da altura de um homem e com espaço para talvez vinte pessoas. No outro extremo desse recinto rochoso havia uma abertura, uma fenda mais larga no sentido horizontal que no vertical.

Ao insinuar-se nessa fenda, arrastando-se como uma serpente, o explorador aventureiro veria que por várias centenas de passos teria de descer um declive acentuado, se bem que a fenda se alargasse aos primeiros doze passos, permitindo uma posição mais ou menos vertical. Do fim de seu curso descendente, ela fazia uma curva e novamente se alargava formando um túnel, subindo em voltas tortuosas, com a parede oferecendo suficiente apoio para fornar a subida segura, embora fazendo um ângulo de cerca de quarenta graus, enquanto em algumas partes um grau ainda maior de perpendicularidade marcasse a passagem. Dessa forma, uma subida de cerca de trezentos pés era realizada, com as sinuosidades do caminho aumentando a distância que seria percorrida no sentido vertical.

Esse, leitor, era o único meio de alcançar o pico da mais alta montanha de Poseid, ou Atlântida, que é como chamam o continente-ilha. Por mais árdua que fosse sua passagem, havia lugar mais que suficiente na velha e seca chaminé, ou curso de água, fosse o que fosse. Com certeza tinha sido originalmente uma chaminé de vulcão, embora tivesse sido tão desgastada pela água a ponto de tornar a ideia de sua formação ígnea mera conjetura. Em determinado ponto, essa longa cavidade se alargava formando uma vasta caverna. Esta se distanciava da chaminé em ângulo reto para baixo, cada vez mais para baixo, até que nas entranhas da montanha, a milhares de pés, pareceria na medonha escuridão, a quem se aventurasse tão longe, estar na beira de um vasto abismo cujo único lado visível seria aquele onde se encontrasse; além desse ponto, qualquer progresso era impossível a não ser para entes dotados de asas, como os morcegos, mas destes não havia nenhum naquela terrível profundeza.

Nenhum som jamais ecoou nesse assustador abismo, e nenhum brilho de archote já revelou seu outro lado; nada havia senão um mar de eterna escuridão. Contudo, ele nunca me trouxe terrores; antes, provocou minha fascinação. Embora outros possam ter conhecido esse lugar, nunca encontrei um companheiro com suficiente temeridade para enfrentar o desconhecido e ficar ao meu lado em sua hórrida beira, onde me encontrei não uma e sim várias vezes no passado. Por três vezes eu estivera ali, impelido pela curiosidade. Na terceira vez eu me curvara por sobre a saliência de pedra, para tentar encontrar um possível meio de descer mais, quando o enorme bloco de basalto se soltou, caiu, e escapei por pouco de morrer.

A pedra tombou e por vários minutos os ecos de sua queda me alcançaram; minha tocha caíra também e nas profundezas suas faíscas brilharam como vagalumes toda vez que bateram em projeções rochosas, até finalmente desaparecer. Fiquei em completa escuridão, trêmulo de susto, para fazer o caminho de volta para cima e para fora – se pudesse. Se não conseguisse, então era cair e morrer. Mas tive êxito. De então em diante, perdi a curiosidade de explorar o desconhecido inferno. Eu tinha passado muitas vezes através da chaminé vulcânica que conduzia para a extremidade superior da abismal caverna, entre a parte superior da fissura externa no penhasco e a lateral do pico, quinhentos ou seiscentos metros abaixo do topo da montanha, muitas vezes tinha passado pelo ponto onde a pancada incidental com meu bordão revelou o tesouro, mas nunca havia encontrado o precioso veio até ter feito aquele pedido a Incal, impelido pelo peso premente de minhas necessidades. Poderia alguém achar estranho eu sentir uma fé absoluta na crença religiosa de meu povo?

Eu estava no interior da escura chaminé por onde tinha de passar depois de deixar o pico nevado, saindo da luz do Sol e do ar fresco para as densas trevas e a atmosfera ligeiramente sulfurosa-, mas se deixei a luz matutina, também deixei o terrível frio do ar exterior, pois dentro do túnel, embora escuro, havia calor.

Finalmente cheguei ao pequeno recinto no alto da fissura, a mil pés, que me levaria aos declives mais suaves das partes média e inferior da montanha. Ali fiz uma pausa. Deveria voltar e trazer mais uma carga da rocha aurífera? Ou deveria tomar diretamente o caminho de casa? Finalmente voltei sobre meus passos. Ao meio-dia estava outra vez ao lado do meu tesouro. Logo desci de novo com minha segunda carga até o fatigante trabalho estar quase no fim, pois eu estava de pé na entrada da grande caverna, a quatrocentos pés do pequeno recinto no alto da fissura exterior -eram quatrocentos pés {cento e vinte metros} de subida bastante difícil. Após uma pausa retomei a curta mas escarpada subida, e logo me encontrei na pequena caverna, com apenas algumas dezenas de pés, no máximo, entre eu e o ar livre. Tomado como um todo, o longo túnel era sinuoso, mas tinha algumas passagens tão retas como se tivessem sido cortadas com prumo e régua.

Exploradores americanos e franceses fizeram uma descoberta monumental: uma imensa pirâmide de cristal, parcialmente translúcida, que se ergue desde o fundo do mar das Caraíbas – a sua origem, idade e propósito são completamente desconhecidos. Estas estranhas estruturas subaquáticas em forma de pirâmides encontradas a uma profundidade de dois mil pés (610 metros) foram identificadas com a ajuda de um sonar de acordo com o oceanógrafo Dr. Verlag Meyer. Estudos de outras estruturas como às encontradas em Yonaguni no moderno Japão permitiram aos cientistas determinar que as duas pirâmides gigantes, aparentemente feitas de algo como a espessura de um cristal, são realmente impressionantes. FONTE: LINK

Os quatrocentos pés, aproximadamente, que separavam o recinto onde parei um pouco, na entrada, eram um trecho tão reto e talvez por isso tão difícil de atravessar quanto qualquer outra parte de todo o túnel. Seria mesmo impossível a não ser por suas laterais ásperas que ofereciam algum apoio. Se o local fosse claro, ao invés de tão escuro, eu seria capaz de olhar diretamente para a caverna do local onde estava parado. O ar aquecido me convidou a sentar, ou melhor, a me deitar, embora estivesse escuro. Resolvi descansar, portanto; comi um punhado de tâmaras e bebi um pouco de neve derretida do meu cantil de couro. Então me estendi no solo e adormeci no ar tépido.

Não sei por quanto tempo fiquei dormindo, mas ao despertar – ah, o terror que senti! Lufadas explosivas de ar, quentes a ponto de quase queimarem a pele, carregadas de gases sufocantes, seguidas de um rouco murmúrio, afluíam velozmente passagem acima até o pico. Ruídos como uivos e gemidos subiam com o bafo ardente do abismo, misturados com o som de explosões tremendas e ensurdecedoras. Maior que todas as outras causas de terror era um baço brilho vermelho refletido das paredes da caverna, para dentro da qual descobri que podia olhar livremente e em cujas profundezas explodiam raios de luz verde, vermelha, azul e de todas as outras cores e matizes; eram gases vulcânicos em combustão.

Por algum tempo o pavor me petrificou; sem poder mover-me continuei a fixar o terrível inferno dos elementos em fogo. Eu sabia que o fogo e o calor, ambos aumentando a cada momento, e os vapores sufocantes, o barulho e o tremor da montanha, prenunciavam uma só coisa: uma erupção vulcânica ativa! finalmente o encantamento que havia me paralisado foi quebrado quando vi um jato de lava derretida subir até a passagem em frente, projetado até ali por uma explosão dentro da caverna. Então me levantei e fugi, correndo pelo chão do pequeno recinto, arrastando-me com insana energia pela entrada horizontal, que nunca me parecera tão baixa até aquele instante!

Eu esquecera que tinha ouro nos bolsos, e só me lembrei disso quando senti o peso das preciosas rochas que me retardavam a fuga. Mas, com o esforço de fugir, veio-me uma relativa calma, e a mente que voltava a funcionar me impediu de atirar fora o tesouro. A reflexão me convenceu de que o perigo, embora iminente, provavelmente não era imediato. Resolvi arrastar-me novamente para dentro da pequena caverna e, pegando um saco que ali havia deixado, coloquei dentro dele todas as rochas auríferas que podia carregar. Tirei um cordão de couro da cintura e, enrolando uma extremidade numa ponta de pedra no lado superior da fissura, baixei o saco até a outra extremidade da corda e desci atrás. Sacudindo o laço frouxo da rocha acima, repeti a mesma coisa várias vezes enquanto descia. Dessa forma cheguei ao fundo da fissura com a maior parte das duas cargas de minério de ouro. Desse ponto em diante, meu caminho seguia ao longo da crista de uma saliência de pedra, não muito larga mas suficiente para formar uma trilha fácil de seguir.

Nem bem tinha começado a andar por essa trilha quando olhei para trás, para o caminho que tinha acabado de percorrer. Naquele momento, houve um tremor de terra que quase me derrubou ao chão, e da pequena caverna onde eu tinha dormido jorrou fumaça seguida de um brilho avermelhado: lava. Ela fluiu para baixo, uma cascata de fogo e uma visão gloriosa na escuridão que se adensava, pois o Sol ainda não tinha se posto de todo. Toda a montanha ficara a oeste da saliência onde eu estava e, como se fazia quase noite, eu me encontrava na obscuridade.

Corri pela rocha, deixando meu saco de ouro e grande parte do que tinha nos bolsos no lugar mais seguro que pude encontrar, bem acima do fundo da ravina pela qual a lava fatalmente escorreria. Quando estava a uma distância segura, parei para descansar e perscrutei a torrente em ebulição saltando pela ravina, a alguma distância à minha direita mas bem visível. “Pelo menos”, pensei, “ainda tenho nos bolsos suficiente minério aurífero -mais metal do que ouro pelo que parece – que tenho condição de carregar, agora que minha força, nascida do medo, desapareceu.

Mesmo que eu não possa reaver o que deixei para trás, ainda tenho uma grande riqueza. Portanto, Incal, honra a Ti!” O quanto as vinte libras de quartzo aurífero, aproximadamente, eram inadequadas para pagar as despesas de sete anos de colégio, o colégio na capital da nação, onde o custo era mais elevado que em qualquer outra parte, minha inexperiência não podia me dizer. Mas que aquele era o maior tesouro que eu já tinha possuído na vida, ou mesmo visto, era um fato inegável; portanto, eu estava contente.

A crença numa Providência poderosa é necessária para a maioria dos homens, melhor dizendo, para todos os seres humanos, sendo a única diferença a de que as pessoas de mais amplo conhecimento requerem uma Divindade de poder mais próximo do infinito do que as de menor experiência; assim, os que apreendem a infinita amplitude da vida reconhecem um Deus cujo conceito se projeta quase à onipotência, em comparação com os conceitos que inundam a mente humana comum. Pouco importa, portanto, que a divindade cultuada seja uma pedra ou um ídolo de madeira, uma figura inanimada qualquer, ou um Espírito Supremo de natureza andrógina.

Os Seres que ordenam o curso dos acontecimentos, usando a lei cármica do Eterno Deus, enxergam a fé no coração dos mortais e não impõem que aquela lei siga seu curso com uma severidade destituída de misericórdia. Se a fé no ídolo, no “deus” animado, ou no Espírito Supremo de Deus, fosse extinguida por causa das destruidoras forças da dor e do desespero, então a bondade humana estremeceria em temor por sua segurança e por sua continuidade.

Uma catástrofe dessa espécie não se harmonizaria com Deus, pois, de acordo com a lei, nunca poderia ser transmitida. Daí minha crença em Incal, uma crença compartilhada por inúmeros compatriotas. Incal era um conceito puramente espiritual, afora a Causa Eterna, da qual nenhuma mente de qualquer era do mundo poderia em sã consciência duvidar, só existia na mente de seus devotos. E essa era uma fé nobre, que tendia para a mais alta moralidade, nutrindo a fé, a esperança e a caridade. Que importância teria então que o Incal-pessoa, simbolizado pelo escudo rutilante do Sol, só existisse na mente dos homens? Nosso conceito poseidano representava o Espírito da Vida, o Pai de tudo e de todos, o que bastava para assegurar a observância dos princípios que supostamente mais O agradavam.

Certamente os anjos do Altíssimo Deus Incriado, ministrando então como agora aos filhos do Pai, viram minha crença, engastada em meu coração e no coração de meus irmãos e irmãs de nação, e disseram enquanto ministravam-, “que recebas de acordo com tua fé”. Os anjos, contemplando minha esperança interior de tornar-me excelente entre os homens, haviam me disciplinado pelo medo quando fugia da montanha em fogo, mas nenhum desastre havia me acontecido. Continuei correndo tão depressa quanto me permitia a natureza do terreno.

Eu tinha a minha vida e o ouro, e por isso louvava Incal enquanto corria. E o Espírito da Vida foi misericordioso, pois eu não saberia o quanto o meu tesouro era insuficiente para minhas necessidades até a ferroada do desapontamento ser removida por eu ter encontrado uma provisão mais abundante. Meu caminho se estendia por várias milhas ao longo da crista de pedra, afiada como uma faca. Em muitos lugares abismos terríveis se abriam ao lado da trilha de pedra, tão próximos que me via obrigado a engatinhar. Por vezes os penhascos se estendiam nos dois lados da trilha, fazendo dela uma passarela estreita.

Eu me sentia grato pelas pequenas bênçãos que recebia e agradecia a Incal porque o deus da montanha não havia demonstrado sua agitação com um terremoto enquanto eu me encontrava naquela perigosa situação. A uma distância de três milhas a contar do seu início, a trilha alcançava a beira de um precipício aterrador, e acima dela erguia-se a parede de um segundo penhasco. Só a luz da montanha incandescente agora iluminava meus passos. Foi naquele ponto que, no momento em que eu descia cautelosamente na direção da pedra basáltica que formava a beira do abismo, um grande tremor me atirou de joelhos no chão e eu quase caí no vazio.

Um instante depois, uma explosão abafada encheu o ar com uma insistente intensidade de som, e olhei para trás, assustado. Uma grande pluma de fumaça avermelhada pelo fogo estava se levantando na direção do céu, misturada com pedras tão grandes que podiam ser vistas de onde eu me encontrava. Abaixo de onde eu estava, ouviam-se terríveis ruídos; a terra tremia convulsivamente e choques repetidos me obrigaram a me agarrar nas rochas, com um medo desesperado de ser jogado para baixo. Na frente, o desfiladeiro que estava aos meus pés havia ladeado outros penhascos e contrafortes. Até poucos instantes antes os penhascos e contrafortes tinham existido – mas não existiam mais!

Contemplei aquela cena de confusa e terrível desordem, iluminada pelo brilho vulcânico apenas o suficiente para ser perceptível. As sólidas rochas e colinas pareciam mover-se, instáveis como as vagas marinhas, subindo e descendo de um modo assustador, rangendo e rugindo num verdadeiro pandemônio. Por sobre tudo isso desciam cinzas vulcânicas numa chuva densa e incessante, enquanto vapores e poeira enchiam o ar e pendiam como uma mortalha por sobre um mundo aparentemente agonizante. Finalmente o louco barulho e o nauseante movimento cessaram; só o brilho constante da lava que continuava a correr e um espasmo ocasional de tremor de terra continuavam sua narrativa plutônica.

Permaneci no meu lugar, sentindo-me fraco e abalado. Gradualmente, a lava parou de correr e ficou tudo escuro; os choques só aconteciam a longos intervalos e uma paz como a da morte desceu sobre a região, enquanto a cinza silenciosa caía, cobrindo a terra ferida. A escuridão passou a reinar. Acho que fiquei inconsciente por algum tempo, pois quando voltei a mim senti uma dor aguda na cabeça; passando a mão por ela senti uma umidade quente escorrendo de um ponto com ferimento que doía ao toque. Tateando a minha volta, encontrei uma pedra áspera e cheia de pontas agudas que tinha caído de algum lugar e me atingido. Fazendo outros movimentos, concluí que o ferimento não era sério e sentei.

A madrugada já se anunciava e eu, fraco de dor, fome e frio, voltei a me estender na pedra, para aguardar o novo dia. (que paisagem diferente os raios de Incal encontraram no lugar que ali existira na manhã anterior! Quando olhei para o majestoso pico, a luz vermelha do Sol me mostrou que metade dele havia sido arrancada e engolira-se numa misteriosa caverna. Sim, é verdade, “as montanhas elevam para o céu suas penhas – dorsos nus e enegrecidos e curvam suas enormes cabeças para a planície perto dali, onde tinham existido outros contrafortes e onde tinha ocorrido o terrível retorcimento dos penhascos, bem a meus olhos, não havia mais pontas de pedra, nem pico, nem penhasco! Em lugar de tudo isso havia um grande lago de água fervente, as suas margens estavam veladas pelas cinzas que ainda pousavam com suavidade e pelas nuvens de vapor condensadas em fina camada pelo ar frio, lágrimas do globo abatido por sua recente agonia! 

Todo ruído havia se dispersado e o férvido fluxo da lava também tinha cessado. A parte da saliência onde eu tinha caído tinha escapado da demolição geral, em sua maior parte, embora também tivesse sido atingida, tanto que a trilha em frente, que eu me acostumara a usar em minhas excursões ao pico, tinha sumido; um enorme bloco de pedra, que provavelmente pesaria milhares de toneladas, tinha escorregado para o abismo embaixo, destruindo o caminho em sua passagem. Procurei uma saída e, escalando as pedras na luz mortiça, cheguei a uma parte da saliência que se dirigia para fora do caminho oposto ao do Sol e que não passava de duas estreitas pedras salientes sobre o lago de água fervente, intransponível na parte de cima, quando de repente um pálido raio de luz brilhou em diagonal no meu caminho!

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Procurando por sua fonte, vi que a luz irradiava por uma larga fenda no penhasco, acima de mim. A parte inferior da fenda ficava pouco abaixo de onde eu estava e, ao invés de se estreitar, alargava-se formando um soalho tão amplo quanto qualquer parte da fissura, como se acima daquele ponto tivesse sido empurrada para um lado – sem dúvida a única explicação. Baixei o corpo até esse soalho e, verificando que a fissura era suficientemente larga, pisei nela, sem ligar para a possibilidade de que a qualquer momento novas convulsões do vulcão pudessem fechar a abertura e esmagar-me. Pensei nessa possibilidade, mas à maneira poseidana, deixei o medo de lado refletindo que devia confiar em Incal, que faria o que fosse melhor para mim.

O penhasco colapsado mostrava, aqui e ali, veios de quartzo com faixas de pórfiro, formando saliências que corriam ao longo de massas de granito. Perto do topo, a estreita fenda se estendia e, embora tivesse realmente dois ou três pés de largura, sua altura a fazia parecer muito estreita. Quando me detive, deleitado com a idéia de que nos dois lados meus olhos contemplavam rocha virgem que jamais estivera exposta ao olhar de qualquer homem desde o nascimento da Terra, notei algo que fez meu pulso se acelerar de louca alegria. Bem perto de mim, mas um pouco à frente, estava um veio de rocha amarela, de aparência ocre, na qual vi muitas manchas de rocha branca e mais dura, cuja aparência se devia a núcleos de quartzo partidos pelo mesmo choque que havia formado a fenda.

Essas manchas estavam fartamente pontilhadas de pepitas de ouro nativo e de minério de prata. A ductilidade dos preciosos metais se exibia em curiosos efeitos, com o ouro e a prata saindo da superfície fraturada em cordões que em alguns casos mediam várias polegadas. Novamente a fraqueza da fome me abandonou e a dor do ferimento na cabeça foi momentaneamente esquecida, enquanto eu cantava um hino de gratidão ao meu Deus. O majestoso pico havia sido obliterado; destruído fora o único acesso ao elevado topo; mas ali, após terminada a batalha dos fogos subterrâneos, estava um tesouro ainda maior, mais próximo de casa, mais fácil de ser explorado. A excitação do júbilo foi excessiva para os meus nervos já tão enfraquecidos e desmaiei! Entretanto, a juventude é elástica e a saúde dos que não têm vícios, maravilhosa. Logo recobrei a consciência e tive a sabedoria de tomar o caminho de casa sem parar mais e desgastar mais minhas forças, sabendo que meu instinto de alpinista seria um guia infalível num retorno subseqüente.

Mais tarde, aconselhado por minha mãe, senti que sua crença de que eu não poderia explorar a mina sozinho era baseada na realidade. Mas em quem poderia confiar para me ajudar e receber uma justa parte da riqueza assim obtida como recompensa? Não bastaria que eu encontrasse a ajuda de que precisava? Certos amigos professos entraram numa sociedade comigo e, pelo privilégio de ficarem com o restante dos lucros, deram-me um terço do apurado, concordando em fazê-lo sem que eu tivesse de trabalhar na mineração e, com certa indecisão, concordando também em que nenhuma parte do veio pertenceria a quem quer que fosse além de mim. Fiz com que assinassem um documento contendo essas regras, lacrando-o com o mais inviolável sinal existente em Poseid, a saber, a assinatura deles com o próprio sangue. Nós três assim fizemos.

Insisti em todas essas formalidades porque não consegui reprimir a suspeita de que eles pudessem alegar que eram os descobridores do tesouro e de que, por conseqüência, eu não tivesse então nenhum direito ao mesmo. Hoje sei que foi bem esse o caso. Sei que a cláusula do contrato declarando que toda a mina que eles, meus sócios, exploraram naquele ano era propriedade inalienável de Zailm Numinos, foi o que impediu o roubo que eles tencionavam levar a cabo. Essa estipulação não fazia referência ao descobridor da mina, mas declarava em termos inegáveis que o título de propriedade pertencia ao possuidor daquele nome.

No caso de uma disputa entre nós eu não teria necessidade de provar como me tornara dono da mina -, nenhuma afirmação de que outra pessoa além de mim fosse o descobridor serviria aos defraudadores em potencial, pois fosse quem fosse o primeiro a encontrar o veio, permaneceria o fato de ser eu o proprietário, caso em que todas as vantagens da lei estariam do meu lado. Pelo menos, assim acreditei em minha ignorância. Meus associados não eram tão ignorantes quanto eu. Sabiam que o contrato não tinha valor por ter sido executado em violação à lei. Um dia vim a saber de tudo.

Soube posteriormente que as leis de Poseid tornam cada mina pagadora de dízimo ao império e que qualquer mina explorada sem o reconhecimento desse laço legal estava sujeita a confisco. Também era aparente que, se meus sócios não se tivessem deixado levar pela avareza, mantendo em segredo o nosso acordo que os tornava partícipes numa infração da lei, teriam se tornado proprietários legais simplesmente pelo fornecimento de informações sobre meus atos ao agente do governo mais próximo.

Mas eu não sabia dessas coisas na época e os outros dois julgaram melhor guardar silêncio, pela única razão de que nada sabiam a não ser que estavam violando ordens aparentemente sem importância. E assim o segredo foi guardado para uma revelação posterior. Tendo conseguido os meios necessários, o passo seguinte foi minha mudança do campo para a cidade do Rai. Nosso adeus ao antigo lar nas montanhas e nossa instalação na nova residência em Caiphul ficará em branco nestas

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iniscências. (Continua…)

Há 100 anos, Teoria da Relatividade era comprovada no Ceará


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#DivulgaçãoCientífica

A comprovação da Teoria seria feita através da comparação entre posições de estrelas. Einstein

“Questão que minha mente formulou foi respondida pelo radiante céu do Brasil”, disse Einstein sobre eclipse que comprovou em 1919, em Sobral, veracidade de ideias que levam hoje à compreensão de buracos-negros e GPS.

Brasilien Sonnenfinsternis in Sobral (Acervo Observatório Nacional)

Cientistas brasileiros e estrangeiros em Sobral: Henrique Morize (quarto da esq. para dir.) ao lado de Charles Davidson (quinto da esq. para dir.) e Andrew Crommelin (sexto da esq. para dir.)

O físico alemão Albert Einstein apresentou sua Teoria da Relatividade em 1915 e estava convencido de que uma das consequências dela seria o desvio da trajetória da luz por um corpo de grande massa no espaço, o que pode ser observado, por exemplo, durante um eclipse solar.

Esse efeito, chamado de deflexão da luz, faria com que as estrelas observadas durante o eclipse fossem vistas numa posição aparentemente diferente de sua localização real, comprovando assim a Teoria da Relatividade, uma das maiores revoluções da história da ciência.

Após a Primeira Guerra, a previsão do próximo eclipse apontava para sua ocorrência no dia 29 de maio de 1919. Entre todos os lugares no mundo onde ele seria total e permitiria uma possível comprovação da Teoria da Relatividade, a Ilha do Príncipe e a cidade de Sobral, no Ceará, receberam expedições internacionais para observar o fenômeno.

Albert Einstein (Imago/UIG)

Einstein reconheceu importância do Brasil para a comprovação de sua nova teoria do Universo

Sir Frank Watson Dyson, astrônomo real e diretor do Observatório de Greenwich, enviou para o Brasil a expedição liderada pelo físico britânico Andrew Crommelin (1865-1939). Ele foi recebido por Henrique Morize, então diretor do Observatório Nacional, que também enviou uma equipe própria ao município cearense. Na Ilha do Príncipe, a expedição foi liderada pelo astrofísico britânico Sir Arthur Eddington (1882-1944).

“A comprovação da Teoria seria feita através da comparação entre posições de estrelas.

Assim, era importante que se tirasse um número razoável de fotografias em lugares diferentes (de preferência com equipamentos idênticos, como foi tentado), de forma a diminuir as margens de erro”, explica Christina Barbosa, historiadora do Museu da Astronomia e Ciências Afins (Mast), no Rio de Janeiro.

Pouco antes das 9 horas da manhã do dia 29 de maio de 1919, a Lua começou a sobrepor-se ao Sol, encobrindo-o por completo ao longo de cinco minutos. Durante o fenômeno, várias fotografias foram tiradas em placas de vidro, sucessivamente, por astrônomos britânicos a partir de câmeras acopladas a telescópios, registrando a posição das estrelas próximas à borda solar.

As estrelas, que normalmente estariam ofuscadas pelo Sol, puderam ser vistas e fotografadas. As 26 placas obtidas em Sobral com dois telescópios de tamanhos diferentes registraram um total de 12 estrelas, das quais sete visíveis em todas as placas, foram usadas mais tarde como referência para medir o ângulo de desvio da trajetória de seus feixes de luz. Na Ilha do Príncipe, onde o tempo ficou nublado, os britânicos só conseguiram aproveitar duas placas fotográficas.

“Do ponto de vista científico, as chapas fotográficas tiradas e o cálculo da deflexão da luz são muito mais precisos e convergem muito mais para o trabalho original de Albert Einstein em Sobral do que nos cálculos alcançados através das chapas fotográficas na Ilha do Príncipe”, diz o físico Herbert Lima, professor da Universidade Federal do Ceará e secretário de Educação do município de Sobral.

“As fotografias obtidas com a luneta de 4 polegadas levada a Sobral eram as mais nítidas entre todas, até porque o tempo ficou nublado na Ilha do Príncipe. Além disso, foram obtidas fotografias de comparação (do mesmo campo estelar sem o Sol) em Sobral, mas não na Ilha do Príncipe, o que introduzia mais uma fonte de erro nos cálculos”, afirma a historiadora Christina Barbosa.

Neste ano, tanto a cidade de Sobral quanto o Museu da Astronomia e Ciências Afins, em parceria com o Observatório Nacional no Rio de Janeiro, são palco de intensas comemorações do centenário de comprovação da nova teoria do Universo.

Sobral, cidade do eclipse

Além de sua localização geográfica, a escolha de Sobral deveu-se ao seu clima e à sua estrutura para alojar os cientistas brasileiros e estrangeiros. Por volta das 9h do dia 29 de maio de 1919, “a Lua cobriu o disco do Sol, e por 5 minutos e 28 segundos, o dia quase virou noite”, explica a secretaria de Educação de Sobral.

Naquele dia, pediu-se à população da cidade para que se mantivesse calma, em silêncio e para que não se soltassem fogos de artifício durante o eclipse. Os sobralenses foram atenciosos e prestativos. E o tempo também ajudou. O resultado do experimento em Sobral ganhou as primeiras páginas de jornais de todo o mundo e ajudou a tornar famosos Einstein e a Teoria da Relatividade.

“Sobral tem na sua história, na sua cultura e no ponto de vista da valorização de seu patrimônio o fato de ter sido palco de uma das observações científicas, talvez uma das mais importantes da ciência contemporânea e que comprovou a Teoria da Relatividade Geral de um dos cientistas que também, sem dúvidas, é um dos mais populares e conhecidos”, explica o secretário Herbert Lima.

De acordo com o secretário, já há mais de um ano, o município vem planejando e desenvolvendo ações, como palestras e cursos, para celebrar o centenário do eclipse. Além disso, novos shows digitais foram adquiridos para o planetário de Sobral, “que é um dos mais modernos da América Latina”, e a reestruturação física do Museu do Eclipse vai ser inaugurada nas atuais comemorações, acrescentou.

O Museu do Eclipse, construído em 1999, e o planetário se encontram hoje no local onde os cientistas britânicos e brasileiros fizeram as observações que confirmaram a teoria de Einstein em 1919.

Brasilien Sonnenfinsternis in Sobral (Prefeitura de Sobral/Cidiano Bevilaqua)

Planetário e Museu do Eclipse se encontram hoje no local onde cientistas fizeram observações de eclipse total em 1919

O secretário lembrou ainda que entre os mais de 5,5 mil municípios brasileiros, “Sobral é hoje o que possui os melhores indicadores educacionais.” E em conformidade com o centenário, “este ano temos trabalhando na implementação de novos currículos de Ciências em parcerias com universidades americanas e na instalação de laboratórios digitais em escolas públics municipais.”

“Ou seja, o evento em si já contribuía e colaborava de maneira intensa para a importância do ensino de Ciências em Sobral, mas agora com a proximidade das comemorações do centenário, houve um incentivo e incremento significativos dessas iniciativas”, explica o secretário.

Herbert Lima lembrou ainda que, hoje, a teoria elaborada por Einstein “promove um desenvolvimento no campo acadêmico e científico que permite o estudo dos buracos-negros, do nascimento de estrelas, da identificação de novos planetas dentro e fora do sistema solar.”

E para a sociedade atual, disse o secretário, “existem algumas implicações práticas dessa teoria: a TV de tubos de raios catódicos, as portas automáticas em elevadores de shoppings, a tomografia computadorizada e o GPS.”

Encontrado em qualquer veículo ou celular, o sistema de posicionamento global não seria possível sem a correção matemática fruto da Teoria da Relatividade, tendo em vista que as informações do GPS basicamente funcionam com a localização geográfica de um ponto a partir de um satélite geoestacionado.

Ele transmite essa informação em tempo real para orientar e guiar o deslocamento desse ponto, mas há uma diferença de informação e essa diferença é corrigida a partir do trabalho teórico concebido por Einstein, explica o professor da UFC e secretário de Educação da cidade cearense.

A compreensão dos buracos-negros também não seria possível sem a Teoria da Relatividade pensada por Einstein. Por ocasião do seminário internacional em Sobral, Thaisa Storchi Bergmann, astrofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vai abordar o tema O que o eclipse de Sobral tem a ver com os buracos-negros?

Papel do Brasil

A historiadora Christina Barbosa, que também foi uma das responsáveis pela curadoria científica da atual exposição comemorativa do Museu da Astronomia (Mast) e Observatório Nacional (ON), afirma que os cientistas brasileiros, liderados pelo então diretor do ON, Henrique Morize, apoiaram a expedição britânica que veio ao Brasil desde a fase de organização.

Simultaneamente, os astrônomos brasileiros também tiraram fotografias astronômicas, utilizando os equipamentos do Observatório Nacional levados para o trabalho em campo: dois telescópios e três espectrógrafos. O objetivo de seu programa de observações era fotografar e analisar as características físico-químicas da coroa solar, observada apenas durante a fase da totalidade de um eclipse. Com o telescópio maior foi possível obter sete fotografias bastante nítidas da coroa. Nas fotografias com exposição mais curta, uma protuberância solar destaca-se na imagem.

Brasilien Sonnenfinsternis in Sobral (Prefeitura de Sobral)

Estátua de bronze em tamanho natural homenageia físico alemão na cidade cearense

Além disso, os brasileiros utilizaram duas câmeras fotográfica para registrar os participantes da expedição, o acampamento e a paisagem local. As fotografias originais obtidas pela equipe brasileira, assim como toda a documentação gerada a respeito do planejamento e realização dessa expedição e alguns instrumentos levados a Sobral estão sob a guarda do Museu de Astronomia e Ciências Afins e do Observatório Nacional.

O Mast é o centro de popularização da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e guarda um importante acervo que reúne instrumentos científicos, equipamentos e mobiliário, totalizando mais de 2.000 objetos do Patrimônio Científico no Brasil.

Segundo Christina Barbosa, do ponto de vista dos pesquisadores do Mast, “a principal preocupação foi aproveitar a oportunidade das comemorações dessa efeméride mundial para divulgar para o público leigo a História das Ciências no Brasil, mostrando que, no início do século 20, o país possuía instituições científicas, como o Observatório Nacional, que a despeito de suas dificuldades financeiras (crônicas) faziam pesquisa e dialogavam com instituições estrangeiras de ponta.”

Quanto a Einstein, a historiadora do Mast diz que o físico alemão acompanhou a organização e resultados das expedições britânicas, dentro dos limites das comunicações na época, “embora estivesse mais interessado nos resultados em si do que nos locais em que foram feitas as observações.”

Segundo Barbosa, quando Einstein veio ao Brasil, em 1925, e tomou conhecimento do orgulho dos brasileiros por terem participado desse momento histórico, anotou num pedaço de papel: “A pergunta que minha mente formulou foi respondida pelo ensolarado céu do Brasil”.

Comemorações em Sobral

Celebrações no Brasil e outras partes do mundo marcam nesta quarta-feira (29/05) o centenário da comprovação da Teoria da Relatividade.

Em Sobral, nos dias 28, 29 e 30 de maio está sendo realizado um seminário internacional com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes; do professor Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e diversas outras autoridades científicas brasileiras e estrangeiras.

Ainda farão parte das comemorações na cidade cearense a reabertura do Museu do Eclipse, o lançamento de um selo postal com menção ao centenário; a inauguração de uma estatua de bronze em tamanho natural de Einstein e uma ópera internacional, criada e encenada por estudantes no Brasil, Portugal e São Tomé e Príncipe.

No país insular, as celebrações contarão com as presenças dos presidentes português, Marcelo Rebelo de Sousa, e de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho. A producao Gravity 2019 da Global Science Opera poderá ser acompanhada através de streaming.

E, para celebrar os 100 anos do fenômeno que confirmou a veracidade da nova teoria do Universo, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), em parceria com o Observatório Nacional (ON), inaugura em 29 de maio, no Rio de Janeiro, a exposição O Eclipse – Einstein, Sobral e o GPS.

Voltada para todos os públicos, a mostra conta a história da expedição científica que comprovou da Teoria da Relatividade Geral, trazendo detalhes sobre como foram registradas as fotografias da posição das estrelas próximas à borda solar na cidade de Sobral e na Ilha do Príncipe.

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  • SOBRAL E A TEORIA DA RELATIVIDADETeoria da Relatividade GeralEm 1915, Albert Einstein anunciou a Teoria da Relatividade Geral, afirmando que a massa dos corpos deforma o espaço próximo a eles. Mas um dos testes sugeridos por Einstein, o desvio da luz no campo gravitacional do Sol, viria a ser comprovado somente durante um eclipse total solar que ocorreu quatro anos depois.

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A guerra das culturas


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Atos pró-Bolsonaro mostraram que o Brasil vive uma guerra de culturas: a do obscurantismo contra a do esclarecimento. Conquistas seculares de ciência, direitos humanos e democracia estão em disputa.

Manifestantes com camisetas amarelas agitam bandeiras do Brasil. Uma delas levanta cartaz com dizeres Presidente Estamos com Você

Apoiadores de Bolsonaro em manifestação na Avenida Paulista, em 26 de maio

Não existe mais muita coisa capaz de me chocar no Brasil – mas uma cena acabou conseguindo. Em Curitiba, apoiadores de Jair Bolsonaro arrancaram uma faixa com os dizeres Em Defesa da Educação da fachada da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Centenas de pessoas aplaudiram.

Ficou evidente que o Brasil vive uma guerra de culturas. As forças do obscurantismo estão atacando o iluminismo. Este mês, duas grandes manifestações levaram milhões de brasileiros às ruas. Elas não poderiam ter sido mais distintas.

Da primeira, participaram sobretudo pessoas jovens, que protestaram pela educação, há duas semanas. Eram negras e brancas e tudo o que há no meio. São o Brasil do futuro. E é por esse futuro que lutam. Porque, se há algo com que se pode solucionar quase todos os outros problemas do Brasil, é a educação.

Através dela, é possível conter as pragas da violência, da desigualdade, da destruição ambiental e da corrupção. Para fazer mudanças no Brasil, seria preciso começar por aí. Os verdadeiros patriotas, portanto, são os estudantes do ensino médio e universitários que vão às ruas contra os cortes do governo.

Também está claro o motivo pelo qual muitos brasileiros são contra a educação para todos. Esses participaram da outra manifestação, que aconteceu no último domingo (26/05), com o intento de apoiar o presidente Bolsonaro, cujo governo está ameaçado de acabar em fiasco. Mas os fãs dele só veem o que querem ver. Em vez de um homem medíocre, misantropo, intelectualmente e moralmente fraco, eles reconhecem um “mito”. Nos atos, houve até quem dissesse que Bolsonaro foi enviado por Deus. Que Deus cruel.

O ideal do movimento bolsonarista é um país no qual os papéis sociais (e sexuais) são claramente distribuídos. É um país onde há uma nítida definição de quem fica em cima e de quem fica embaixo. São os próprios apoiadores brancos de Bolsonaro que tiram proveito dessa desigualdade. Primeiro, por meio da legião de trabalhadores baratos e sem formação. E segunda, porque a existência dos pobres faz eles se sentirem superiores.

É assim que devem ser interpretadas as fotos sarcásticas tiradas com sem-teto pelos manifestantes. Eles lucram com as estruturas antigas do feudalismo, que ainda existem no Brasil e que só podem ser rompidas com a educação. Por isso, qualquer esforço de criar igualdade de oportunidades é chamado por eles de “socialismo”.

Foto em preto e branco do colunista Philipp Lichterbeck

O colunista Philipp Lichterbeck vive no Rio desde 2012

O conflito entre o pensamento esclarecido e o antiesclarecimento fica mais evidente quando se trata de religião e racionalidade. A questão fundamental se debruça sobre o que deve ter mais influência nas decisões políticas. Nas sociedades modernas, a resposta costuma ser: a razão. Os novos direitistas brasileiros acham que isso está errado – desde Olavo de Carvalho, o ideólogo do antiesclarecimento, passando pelos ministros Damares Alves e Ernesto Araújo, até o próprio presidente (“Deus acima de todos”).

Eles confundem sua fé com conhecimento. Por isso, desprezam o conhecimento dos outros e a ciência, que é complexa e cheia de nuances. Assim, pode-se explicar o fato de Bolsonaro acusar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de disseminar “fake news” – apesar de ele não ser um especialista em estatística. A ministra da Família, Damares Alves, afirma que a Teoria da Evolução é errada – mas não tem noção de biologia. E o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, acha que as mudanças climáticas não estão acontecendo – contra o consenso de pesquisadores no mundo todo.

Enquanto isso, nas ruas, os direitistas pedem “o fim de Paulo Freire”, que nunca leram. Esse desprezo por intelectuais e cientistas é uma característica fundamental de regimes autoritários. É ela, na verdade, que está por trás dos contingenciamentos financeiros na área da educação.

O cenário combina com a notícia de que o Brasil entrou para o grupo de 24 países no mundo que vivem uma “erosão” em suas democracias. A avaliação é do Instituto V-Dem (Varieties of Democracy, ou Variedades da Democracia), da Universidade de Gotemburgo, que tem o maior banco de dados sobre democracias no mundo. O Brasil, segundo os especialistas, está sendo afetado severamente por uma onda de autocratização.

Será que as pessoas que aplaudiram quando a faixa a favor da educação foi arrancada em Curitiba aplaudiriam amanhã, se os livros de Paulo Freire, Jorge Amado e Chico Buarque fossem queimados? Temo que a resposta seja “sim”. Essas pessoas acreditam que sua ignorância vale mais do que o conhecimento dos outros. O Brasil está num caminho escuro e perigoso.

Manifestantes com camisetas amarelas agitam bandeiras do Brasil. Uma delas levanta cartaz com dizeres Presidente Estamos com Você

Philipp Lichterbeck queria abrir um novo capítulo em sua vida quando se mudou de Berlim para o Rio, em 2012. Desde então, ele colabora com reportagens sobre o Brasil e demais países da América Latina para os jornais Tagesspiegel (Berlim), Wochenzeitung (Zurique) e Wiener Zeitung. Siga-o no Twitter em @Lichterbeck

BOLSONARISTAS ARRANCAM CARTAZ EM DEFESA DA EDUCAÇÃO NA UFPR

Além de pedir o fechamento do Congresso e o emparedamento do STF, a micareta fascista deste domingo (26) também protagoniza cenas de obscurantismo e ataque à Educação; em Curitiba, apoiadores de Jair Bolsonaro arrancaram uma faixa em defesa da Educação na Universidade Federal do Paraná; ato foi aplaudido e comem

Guerra de sanções EUA x China: o “problema” se chama 5G e o controle da I.A.


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A quinta geração da telefonia móvel se transformou na nova arma de destruição em massa na guerra contra a China declarada pelos EUA através do governo Trump. “A tecnologia 5G é algo que beneficia a sociedade. Não deveríamos ser o alvo dos EUA só porque estamos na frente deles no 5G”.  Com estas solenes palavras, Ren Zhengfei, fundador e presidente da gigante Huawei, advertia ao mundo na semana passada que a quinta geração da telefonia móvel, supostamente destinada a revolucionar a indústria tecnológica e o cotidiano dos cidadãos do planeta, não pode se transformar em uma arma de destruição em massa, como, no seu entender, pretende fazer o governo de Donald Trump ao impor restrições à companhia chinesa.

Guerra de sanções EUA x China: o problema se chama 5G e o controle da I.A.(Inteligência Artificial), não é o seu celular Huawei. 

Fonte:  https://brasil.elpais.com/

Por Ramon Muñoz e Amanda Mars – Sentenças entre { } são de Thoth.

veto do Governo norte-americano, primeiro às redes, e agora aos celulares do fabricante asiático, é uma declaração de guerra que vai muito além das hostilidades tarifárias. O anúncio do Google de que deixará de dar suporte aos smartphones da Huawei foi um golpe de efeito mundial. Milhões de usuários se levantaram na segunda-feira passada sobressaltados ao saberem que seus celulares poderiam virar uma casca de ovo vazia, porque o Android, o sistema operacional com o qual operam, já não disporiam de atualizações do sistema do Google.

Por mais grave que seja o fato de uma decisão governamental condenar milhões de aparelhos à obsolescência, isso é só o primeiro aviso do vulcão prestes a entrar em erupção. A maior erupção, a definitiva, está por vir sob a sigla 5G. Esta tecnologia não é só um avanço a mais. Carros autônomos funcionarão graças a essa quinta geração de celulares, e os robôs industriais poderão processar qualquer ordem em tempo real, o que os transformará em máquinas eficientes e quase humanas, capazes de substituir não só operários de uma fábrica, mas também permitir que um cirurgião opere à distância, por exemplo. Será uma nova era em que a importância da Inteligência Artificial crescerá exponencialmente.

O início da Era da Invenção contínua

“O sistema 5G marcará o começo do que chamamos de era da invenção. É muito mais profundo do que o que vimos antes com a adoção do 4G ou qualquer avanço anterior. E não é um exagero. O sistema 5G e a inteligência artificial significarão bilhões de elementos conectados, enormes quantidades de dados, e todos eles na nuvem. Mudará a forma de compartilhar arquivos, as compras on-line e a reprodução de conteúdos”, disse Cristiano Amon, presidente da Qualcomm, no recente Congresso Mundial do Celular (MWC19) em Barcelona.

O sistema 5G abrirá caminho para a quarta revolução industrial graças a saltos de inovação {que será constante e em progressão geométrica} que representam uma mudança tecnológica total. As conexões 5G são 10 vezes mais rápidas que as 4G atuais (embora em laboratórios se alcancem velocidades até 250 vezes maiores). Graças a esse imediatismo e instantaneidade, será possível assistir a conteúdos em realidade virtual ou com qualidades inimagináveis, como a televisão 8K.

Em segundo lugar, multiplica por 100 o número de aparelhos conectados com o mesmo número de antenas, que também serão muito menores. Resolve assim o problema da cobertura em grandes aglomerações, como estádios de futebol e shows. Além disso, reduz também a uma décima parte o consumo de bateria dos dispositivos (alarmes, células ou chips), o que lhes dará mais autonomia para funcionarem durante anos.

Permitirá a condução autônoma de veículos

O maior avanço do 5G, porém, será a redução da latência, o tempo de resposta que um dispositivo leva para executar uma ordem desde que o sinal de comando é enviado. Quanto mais baixa for a latência, mais rápida será a reação do aparelho que acionarmos à distancia. O sistema 5G reduz esse atraso a um milésimo de segundo. Uma reposta tão instantânea permite que a condução autônoma de veículos seja segura, e também que sistemas de comunicação, segurança e defesa sejam operados à distância. Por isso Trump centrou toda a sua artilharia na Huawei, porque ela domina a construção de redes de telefonia 5G.

O que está por trás do duelo tecnológico entre os EUA e a China tem a ver com a enorme preocupação norte-americana em ter a primazia em relação à China na corrida militar, e o sistema 5G figura no centro dessa inquietação. O Pentágono menciona isso em um relatório ao Congresso, no qual destaca o desenvolvimento de empresas como Huawei e ZTE e aponta que o esforço de Pequim para “construir grandes grupos empresariais que obtenham um rápido domínio do mercado, com um amplo leque de tecnologias, complementa diretamente os esforços de modernização do Exército e traz consigo implicações militares sérias”. {Principalmente, coloca em risco o atual sistema de controle do tráfego de dados e informações gerais e seu uso para exercer vigilância sobre tudo e todos, através de gigantes de TI conforme denunciado pelo insider denunciante Edward Snowden, ou seja, os EUA acusam a China de tentar fazer o mesmo que as 17 agências de inteligência dos EUA faz hoje!}

A questão chave é o “Controle dos Sistemas de Comunicação” e defesa

Numa linguagem muito mais contundente, expressava-se o general aposentado James L. Jones: “A tecnologia 5G da Huawei é a versão século XXI do mitológico Cavalo de Troia”, advertia num documento de recomendações publicado em fevereiro passado pelo Atlantic Council, um dos grandes think tanks de Washington.

“Se controlar também a infraestrutura digital do século XXI, a China intensificará a sua posição para os propósitos de segurança nacional e terá uma influência coercitiva sobre os EUA e seus aliados, já que essas redes processarão todo tipo de dados. E a China, obviamente, as usará para realizar espionagem”, afirmou Jones. “A expansão do sistema 5G chinês ameaçará a interoperabilidade da OTAN, já que os EUA não poderão integrar sua rede 5G segura com nenhum elemento dos sistemas chineses.”

O presidente norte-americano acredita que a Huawei pode instalar nas redes uma camada oculta (conhecida como “porta traseira”- back door), com a qual o Governo chinês controlará as comunicações do mundo todo, incluindo as do EUA. Na última semana, a Huawei reiterou diversas vezes que essa informação é falsa, oferecendo a qualquer autoridade o acesso às suas redes para que possam constatar isso.

Liderança e tecnologia

A Huawei detém 35% do mercado na Europa nas redes de nova geração do sistema 5G. Mais de 2.500 patentes relativas ao 5G levam seu nome. A empresa também tem contratos com cerca de 40 operadoras. Se estas, incluindo as espanholas (Telefônica, Vodafone e Orange) se unirem ao bloqueio à Huawei, não poderão lançar a tempo uma rede 5G. De fato, a Europa já está atrasada em relação a países como EUA, Japão, China e Coreia. Somente a Nokia e a Ericsson podem lhe fazer frente nessa disputa, mas a tecnologia e o posicionamento da empresa chinesa são mais avançados e baratos.

“Nossas tecnologias 5G estão pelo menos dois anos na frente e serão líderes mundiais durante muito tempo”disse na última semana Zhengfei, em declarações citadas por jornais chineses.“Nossas estações de 5G podem ser instaladas manualmente. Não é preciso contar com torres e guindastes nem bloquear estradas para construí-las, já que têm o tamanho de uma maleta. Por isso, é justamente o departamento do sistema 5G que tem sido alvo dos ataques dos EUA.”

O fundador da Huawei, cuja biografia começa como militar do Exército Vermelho, tranquilizou o fervor da audiência, pedindo que não se recorra ao nacionalismo nem ao populismo em resposta ao bloqueio norte-americano. 

Resposta da China ao desafio dos EUA

A China tem muitas armas tecnológicas e comerciais em seu arsenal para responder ao desafio. A primeira: é o primeiro investidor mundial em inovação, e sua retirada dos países ocidentais causaria danos consideráveis. O gigante asiático também pode cortar o fluxo das exportações dos metais raros, imprescindíveis para os telefones celulares. Mas, sem dúvida, a opção mais temível é que aplique os planos de contingência que afirma ter para evitar o isolamento norte-americano (o plano B mencionado pela Huawei) e desenvolva um sistema operacional em substituição ao Android, acabando com o quase monopólio do Google {o que seria mais uma derrota para o atual sistema de controle dos EUA}, que tem 85% do mercado.

O plano inclui também o desenvolvimento de seus próprios chips de processamento e memória, rompendo o cerco imposto por fabricantes como Intel, Qualcomm, Xilinx, Broadcom, Micron Technology e Western Digital, ou pela britânica ARM. Os conglomerados industriais chineses como a Huawei teriam que realizar uma longa travessia pelo deserto, mas no final estariam prontos para destronar gigantes norte-americanos como Google, Cisco, Microsoft e Qualcomm, cujo domínio hoje ninguém discute.

O que realmente está em jogo é algo mais que a desilusão de milhões de usuários da Huawei. O sistema 5G representará 15% das conexões móveis globais em 2025, chegando a cerca de 30% em mercados como China e Europa e 50% nos EUA, segundo a GSMA. Nesse ano, a quantidade de conexões globais da Internet das Coisas vai triplicar, atingindo 25 bilhões. Agora, resta decidir se quem controla essas redes inteligentes e os dispositivos à distância terá seu escritório em Pequim ou Washington.

TRUMP, ENTRE A GUERRA FRIA E UM ACORDO COMERCIAL

O medo de que a China controle as comunicações e a transmissão de dados no futuro é o que transforma o que parecia uma guerra comercial em um combate de extrema importância na indústria tecnológica – e, no fundo, na origem de uma possível nova corrida armamentista. Ou seja: o problema REAL não é o celular, nem o sistema 5G simplesmente, mas tudo o que Pequim pode chegar a desenvolver com essa rede além do uso civil. Por isso, Washington também estuda vetar a empresa chinesa de vigilância de vídeo Hikvision.

A tensão atual não nasceu com a Administração de Trump. Mas foi esta, repleta de falcões em matéria comercial, que fechou o cerco contra Pequim de um modo que Barack Obama, apesar de ter o mesmo diagnóstico, não se atreveu.  Mas é uma pressão contraditória, característica do estilo negociador de Trump: apesar da escalada dos últimos dias, ele procura selar um grande acordo comercial com a China.

As proporções de uma guerra econômica entre os EUA e a China são enormes. O fluxo comercial entre as duas potências movimenta cerca de dois bilhões de dólares por dia, e o atual grau de interconexão entre produção, oferta e finanças faz com que a pressão, na verdade, afete meio planeta. Para Washington, a cumplicidade da União Europeia e os demais aliados no aperto contra Pequim é básica, mas a resposta é muito mais fria do que a Casa Branca gostaria.


A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE MENTAL):   “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… 

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As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando salvar. “Mas até que nós consigamos salvá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso os transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você  para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”

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Cientista da NASA revela que espaçonave gigante se esconde nos anéis de Saturno


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Vindo de alguém com uma formação tão distinta, um cientista (Ex engenheiro Aeroespacial) da NASA, podemos fazer várias suposições básicas sobre ele, e não menos importante é que ele é altamente inteligente. Podemos também supor que ele conhece e trabalhou com outras pessoas inteligentes e poderosas, e que como um cientista da NASA ele teve acesso a dados extremamente sensíveis, o que ele mesmo deixa claro na entrevista abaixo e em seu livro  The Ringmakers of Saturn

CIENTISTA DA NASA FALA DE UMA GIGANTESCA ESPAÇONAVE EXTRATERRESTRE SE ESCONDENDO CAMUFLADA NOS ANÉIS DE SATURNO

Fonte: http://www.collective-evolution.com/

O que torna a história de Norman Bergrun tão intrigante não é apenas seu histórico impressionante, mas o fato de que centenas de outros cientistas, políticos e militares de alto escalão também compartilharem informações como essa. Ele é apenas um dos muitos iniciados e insider expondo a realidade dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) e a existência de seres extraterrestres.

{O Dr Norman Bergrun é um ex-aluno do Ames Research Laboratory, NACA (Comitê Consultivo Nacional de Aeronáutica) predecessor do Ames Research Center, NASA, onde trabalhou doze anos como cientista pesquisador. Em Ames, ele foi pioneiro na definição de critérios de projeto para a prevenção térmica de gelo de aviões e no desenvolvimento de leis de estabilidade de rolagem para aviões, mísseis e foguetes. Ele se juntou à Lockheed Missiles and Space Company (agora Lockheed Martin), onde foi gerente de planejamento e análise de testes de vôo para o Sistema de Lançamento de Mísseis do Submarino Polaris da Marinha. Durante seus treze anos na Lockheed, ele também atuou como cientista sênior, tendo conhecimento de análise responsável de aplicações especiais de satélite espacial. Membro associado do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica (AIAA), ele é ativo como líder em eventos como do Dia de Visitas do Congresso no Capitólio.  Credenciado com inúmeros prêmios e citações, incluindo a Sociedade da Califórnia de Engenheiros Profissionais Archimedes Engineering Achievement Award … ele está listado em “Quem é Quem na América”, “Quem é quem em Ciências e Engenharia”, e outras obras de referência. }

Quando o ex-astronauta da NASA e professor de física de Princeton, Dr. Brian O’Leary, disse que há evidências abundantes de que estamos sendo contatados, que as civilizações nos visitam há muito tempo“, ele não estava brincando. Há agora documentos oficialmente desclassificados que verificam uma longa história de encontros militares com esses objetos; objetos que estão realizando manobras que nenhuma aeronave conhecida com tecnologia terrestre pode executar, enquanto viajam a velocidades que nenhuma aeronave conhecida pode se deslocar. Não apenas isso, mas ao mesmo tempo em que os pilotos confirmam visualmente seus avistamentos, esses objetos estão sendo rastreados tanto em radares aéreos quanto nos terrestres.

O Dr. Jacques Vallee, notável por co-desenvolver o primeiro mapeamento computadorizado de Marte para a NASA, e por seu trabalho na SRI International no centro de informações de rede da  ARPANET, um precursor da Internet moderna, publicou um artigo no  Journal of Scientific Exploration. intitulado “Estimativas de saída de potência óptica em seis casos de objetos aéreos inexplicáveis ​​com características de luminosidade definidas.” ( fonte ) ( fonte ) Lá você pode ver algumas fotos tiradas por pilotos militares dos objetos voadores não identificados que eles encontraram.

Ao entrar na vizinhança desses objetos, não é incomum que equipamentos elétricos críticos fiquem “mortos”. Os OVNIs também foram vistos pairando em torno de instalações globais de mísseis nucleares (sendo um caso mais famoso o sobrevoo e ATERRISAGEM na região de Lakenheath-Bentwaters, em bases a´reas dos EUA e Reino Unido) quando essas instalações foram completamente fechadas e as armas nucleares ficaram offline. Você pode aprender mais sobre isso aqui .

De acordo com Herman Oberth, um dos fundadores do Rocketry e da astronáutica, “discos voadores são reais e. . . eles são naves espaciais de outro sistema solar. Eu acho que eles possivelmente são tripulados por observadores inteligentes que são membros de uma raça que pode estar investigando nossa Terra há séculos”. (Oberth, Hermann: “Os Discos Voadores Vêm de um Mundo Distante ”, The American Weekly, 24 de outubro de 1954 ) ( fonte  1) ( fonte  2)

Há literalmente centenas de citações chocantes de pessoas de origens tão respeitáveis ​​e milhares de documentos relativos ao fenômeno OVNI, o que dá ainda mais credibilidade ao vídeo abaixo. “O que eu descobri é que essas coisas habitam Saturno, foi onde eu as descobri e elas estão proliferando.” By the way, as espaçonaves que o Dr. Norman fala ao redor dos anéis de Saturno, eles são humungous.

Seu livro, mencionado acima, está sendo vendido por aproximadamente US$ 20,00 na Amazon.   Tem fotos do governo dos EUA dos viajantes e outras máquinas de alta tecnologia das naves espaciais que foram vistas sobre os anéis de Saturno. Mais uma vez, o que torna este testemunho tão interessante é o fato de ele ser um dos muitos denunciantes de alto escalão no campo aeroespacial.

Outro insider ex diretor da Lockheed Skunkworks faz menção a um ofício que pode distorcer o espaço e o tempo.  Você pode acessar a entrevista completa, que tem mais de uma hora de duração, AQUI.

Eventos recentes:

No final de 2017, o governo dos Estados Unidos admitiu oficialmente a existência de OVNIs com o lançamento de imagens previamente classificadas  de dois pilotos da marinha lutando para interceptar um OVNI, com mais imagens a caminho. Luis Elizondo, um ex-oficial de inteligência militar de alto escalão encarregado do programa UFO, recentemente divulgado pelo Pentágono,  fez uma aparição nas principais redes de notícias nacionais  para discutir o assunto.

O vídeo divulgado mostrou um objeto viajando a uma alta velocidade e realizando manobras que deveriam ser impossíveis com base em nossas leis conhecidas de aerodinâmica e da física. O Pentágono lançou dois vídeos de objetos separados, e ambos exibiam manobras que nenhuma aeronave conhecida pode fazer. Em um dos vídeos, um objeto menor foi visto saindo de outro, perfazendo três objetos. Quando os pilotos começaram a se aproximar dos objetos, ambos aceleraram instantaneamente (a partir de uma velocidade já alta) e desapareceram em segundos.

Louis fez questão de enfatizar que isso é algo que acontece muito e que está acontecendo há muito tempo. Isso ficou claro por centenas de outros funcionários de alto escalão dentro das forças armadas, vários outros campos, e a liberação de milhões de páginas de documentos UFO de dezenas de governos. Esses documentos estão cheios de retornos de radar, confirmações visuais e dados eletro-ópticos. A próxima pergunta a ser feita é: quem é a inteligência atrás do volante? Eu discuto isso mais adiante no artigo abaixo:

O Dr Bergrun quando perguntado se ele acreditava que esses objetos são extraterrestres, ele afirmou que há evidências “convincentes” para sugerir que “podemos não estar sozinhos, o que quer que isso signifique”.

“Eu vou lhe dizer inequivocamente que através das observações, metodologias científicas que foram aplicadas para observar este fenômeno, que estas espaçonaves estão exibindo características que não estão atualmente dentro do arsenal dos EUA, nem em qualquer arsenal estrangeiro de que estamos cientes.”

Grandes espaçonaves se escondem dentro dos anéis de Saturno, mas são visíveis em infravermelho.

Ele também fez outra declaração forte na  entrevista ,

“Nós deliberadamente evitamos descer na toca do coelho, sobre quem está atrás do “volante” e quais são suas intenções, porque muitas pessoas têm muitos sentimentos em relação a isso e são muito emocionais sobre isso.”

O piloto, assim como centenas de outros que tiveram o mesmo tipo de experiência, afirmou  acreditar que esses objetos não são do nosso mundo. O que você acha?

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Os Dez Mandamentos gravados na rocha, em hebraico, encontrados no interior dos EUA


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A inscrição de Los Lunas é uma versão abreviada do Decálogo ou Dez Mandamentos, esculpida na face plana de uma grande pedra que fica ao lado de Hidden Mountain, perto de Los Lunas, no estado do Novo México, no interior dos EUA, a cerca de 56 quilômetros ao sul de Albuquerque. O idioma é hebraico, e o script é o alfabeto hebraico antigo, com algumas letras gregas misturadas. Veja Cline (1982), Deal (1984), Stonebreaker (1982), Underwood (1982) e / ou Neuhoff (1999). para transcrições e tradução, e Deal (1984) para discussão e fotografias do cenário.

Os Dez Mandamentos gravados na rocha, em hebraico, encontrados no interior dos EUA

Fonte: http://www.econ.ohio-state.edu/jhm/arch/loslunas.html

George Moorehouse (1985), um geólogo profissional, indica que o pedregulho é do mesmo basalto que a tampa da meseta. Ele estima seu peso entre 80 a 100 toneladas, e diz que se moveu cerca de 2/3 da distância do topo da meseta para o chão do vale desde que se destacou de seu leito. A inscrição é inclinada em cerca de 40 graus no sentido horário a partir da horizontal, indicando que a pedra se instalou ou até se moveu de sua posição no momento em que foi inscrita. (A foto acima foi tirada com uma câmera inclinada.)

Em 1996, o Prof. James D. Tabor, do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte – Charlotte, entrevistou o falecido professor Frank Hibben (1910-2002), um arqueólogo aposentado da Universidade do Novo México, “que está convencido de que o a inscrição é antiga e, portanto, autêntica. Ele relata que viu o texto pela primeira vez em 1933. Na época, estava coberto de líquen e patina e quase não era visível. Ele foi levado ao local por um guia que o vira quando menino, na década de 1880. ” (Tabor 1997) 

Localização da rocha com as inscrições,

No momento, a inscrição em si é mal riscada e limpa. No entanto, Moorehouse compara o intemperismo sobrevivente na inscrição daquele em um grafite moderno próximo que data de 1930. Ele conclui que a inscrição do Decálogo é claramente muitas vezes mais antiga que este grafite, e que 500 a 2000 anos seriam uma estimativa razoável de sua idade.

A inscrição usa as letras tau, zeta, delta, eta e kappa gregos (invertidos) no lugar de seus equivalentes hebraicos taw, zayin, daleth, heth e caph, indicando uma influência grega, bem como uma data pós-alexandrina, apesar da influência grega. a forma arcaica de aleph é usada. As letras yodh, qoph e a canela de fundo chato têm uma forma distintamente samaritana, sugerindo que a inscrição pode ser de origem samaritana. Ver Lidzbarski (1902), Purvis (1968).

Cyrus Gordon (1995) propõe que o Decálogo de Los Lunas é, na verdade, uma mezuzá samaritana. A familiar mezuzá judaica é um pequeno pergaminho colocado em um pequeno recipiente montado na entrada de uma casa. A antiga mezuzá samaritana, por outro lado, era comumente uma grande laje de pedra colocada na entrada de uma propriedade ou sinagoga, e contendo uma versão abreviada do Decálogo. Gordon ressalta que os prósperos armadores samaritanos viviam em comunidades gregas na época de Teodósio I, por volta de 390 dC, e propõem que a idade mais provável da inscrição em Los Lunas é o período bizantino.

Se Los Lunas é de fato uma inscrição bizantina samaritana, pode ser significativo que o historiador Procópio, do século VI, relate que o imperador bizantino Justiniano I (r. 527-565 dC) empreendeu uma perseguição em massa aos samaritanos em particular, o que:

… jogou a Palestina em um tumulto indescritível. Aqueles que, na verdade, viviam em minha própria Cesaréia e nas outras cidades, decidindo que seria tolice sofrer um tratamento severo por causa de uma ridícula ninharia de dogma, adotaram o nome de cristãos em troca do que haviam tido antes, com a cautela capaz de evitar os perigos da nova lei. …. O povo do campo, no entanto, uniu-se e determinado a tomar armas contra o Imperador … Por um tempo eles se mantiveram contra as tropas imperiais;  mas finalmente, derrotados em batalha, foram cortados, juntamente com seu líder. Diz-se que dez miríades [100.000] de homens pereceram nesse compromisso, e o país mais fértil do mundo ficou, assim, destituído de fazendeiros. ( Capítulo 11 e, em particular, telas 52-54.)

Procópio em outros lugares afirma que Justiniano foi responsável pelas mortes de não menos de três trilhões (sic!) pessoas, então talvez sua estimativa de que 100.000 samaritanos foram mortos nesta revolta pode ser um pouco inflada. No entanto, uma perseguição como essa, e talvez essa mesma, pode ter sido o ímpeto por trás da inscrição de Los Lunas. Pummer (1987, p. 4) relata que a insurreição em questão ocorreu em 529, e que “após a conquista muçulmana da Palestina de 634 dC em diante, os samaritanos foram reduzidos ainda mais em seus números através de massacres e conversões. Particularmente sob o domínio dos Abássidas [750-1258 dC] seus sofrimentos aumentaram muito “. Embora os samaritanos tenham sobrevivido até o século 21, eles eram claramente mais numerosos e prósperos no primeiro milênio dC do que no segundo.

Outra evidência de influência helênica ou bizantina em Los Lunas é fornecida por Skupin (1989). Ele analisa os erros ortográficos do próprio texto de Los Lunas e conclui que parece ter sido escrito por uma pessoa cujo idioma primário era o grego, que tinha uma compreensão secundária, mas verbal, do hebraico. Ele escreve do inscriber,

Ele usou a consoante [aleph] como se fosse uma vogal, como o alfa grego, mesmo que isso colida com o sistema ortográfico hebraico …. Ele confundiu [qoph] e [caph] como um Philhellene que só sabia que kappa poderia fazer e foi suficientemente removido do hebraico para desconhecer que ele fizera um deslize irreverente. O mais surpreendente é que ele “ouviu” os macrons, as longas vogais que são estrutural e semanticamente importantes em grego … e se sentiu compelido a indicá-las mesmo que não tivesse certeza de como é feito (e com razão, já que em hebraico elas são insignificantes) …. Sua ordem de palavras sugere uma tradição escriturística relacionada a uma versão grega produzida em Alexandria, Egito, assim como sua grafia; e, finalmente, ele dá uma proeminência desmedida às palavras “trouxe você para fora do Egito”.

Skupin conclui:

Nada disso prova nada. Até que a confirmação venha de outro trimestre, tudo o que podemos realmente fazer é fornecer uma idéia mais clara do conteúdo da pedra para aqueles que estão intrigados por ela, e dar àqueles que rejeitam a autenticidade da inscrição … uma apreciação mais profunda do que rejeitaram.

Ainda mais evidências de interações greco-samaritanas são fornecidas pelo Prof. Reinhard Pummer (1998, p. 29), que relata que “a literatura antiga indica que as sinagogas samaritanas podem ter sido localizadas em Roma e Tarso entre os séculos IV e VI. d.C. Inscrições curtas na escrita samaritana e grega encontrada em Tessalônica e Siracusa pode ter vindo de sinagogas samaritanas nessas cidades durante o mesmo período de tempo. Aparentemente, os samaritanos floresceram na diáspora. ” Uma sinagoga samaritana na Palestina, em Sha’alvim, na Judéia NW de Jerusalém, carrega simultaneamente inscrições religiosas em cartas samaritanas e inscrições seculares em grego. Outra na Tell Quasile, em Tel Aviv, mostra considerável influência arquitetônica grega. (Ibid., P. 30.) Em seu livro, Pummer relata que o serviço de casamento do samaritano ainda contém algumas palavras do grego, e que um ato samaritano de divórcio do Egito, datado de 586 dC, está escrito em grego (1987, p. 19). Uma inscrição samaritana na diáspora mais baixa pode, portanto, exibir alguns atributos gregos.

Deve-se notar, no entanto, que o próprio Pummer (comunicação pessoal, 31 de agosto de 1998) não acredita que a inscrição em Los Lunas possa ser samaritana. Primeiro, no versículo 8, o texto de Los Lunas segue o texto massorético (padrão judaico) dizendo ” lembre-se do dia de sábado para santificá-lo”, enquanto o texto samaritano sempre diz ” preserve o dia de sábado para santificá-lo”. Em segundo lugar, os samaritanos acrescentaram uma cláusula ao décimo mandamento pedindo que um templo fosse construído no Monte. Gerizim, mas esta cláusula está ausente em Los Lunas. E terceiro, embora se conheça uma inscrição em língua grega escrita em letras samaritanas, ele não tem conhecimento das letras em estilo grego que aparecem em inscrições samaritanas.

A pedra está localizada na terra de confiança do estado do Novo México, conforme indicado na página do Escritório do Novo Estado da Terra do Novo México na “Pedra do Mistério” em http://www.nmstatelands.org/GetPage.aspx?sectionID=39&PagID=186 . Os visitantes devem obter uma permissão antecipadamente para visitá-la, custando US$ 25 por família, do escritório do Estado do Novo México, 310 Old Santa Fé Trail, Santa Fe, NM 87504, (505) 827-5724. Uma cópia do pedido de permissão, com mais detalhes, pode ser baixada de http://www.nmstatelands.org/PDFs/crd_recpermit.pdf . [ Links atualizados em 24/07/06. O local fica a cerca de 1/2 milha ao sul da rota estadual 6 no Rio Puerco, cerca de 16 milhas a oeste de Los Lunas. Um mapa e instruções detalhadas estão disponíveis no Departamento de Terras do Estado.


REFERÊNCIAS:

  • Cline, Donald, “The Los Lunas Stone,” Epigraphic Society Occasional Publications 10 (1982, part 10), 68-73.
  • Deal, David Allen, Discovery of Ancient America, 1st ed., Kherem La Yah Press, Irvine CA, 1984. 1999 3rd Edition available from David Deal at 1651 Monte Vista Drive, Vista, California 92084 ordavebigdeal@cox.net for $9.20, P&H included.
  • Fell, Barry, “Ancient Punctuation and the Los Lunas Text,” Epigraphic Society Occasional Publicatons 13 (1985), 32-43 and cover photo.
  • Gordon, Cyrus, “Diffusion of Near East Culture in Antiquity and in Byzantine Times,” Orient 30-31 (1995), 69-81.
  • Leonard, Phillip M., and William R. McGlone, “An Epigraphic Hoax on Trial in New Mexico,” Epigraphic Society Occasional Publications 17 (1988), 206-219.
  • Lidzbarski, Mark, Letter Chart in Appendix to Wilhelm Gesenius and Emil Kautzsch, Hebräische Grammatik, 27th ed., Leipzig, 1902.
  • McGlone, William R., Phillip M. Leonard, James L. Guthrie, Rollin W. Gillespie, and James P. Whittall, Jr., Ancient American Inscriptions: Plow Marks or History? Early Sites Research Society, Sutton MA, 1993.
  • Moorehouse, George E., “The Los Lunas Inscriptions: A Geological Study,” Epigraphic Society Occasional Publicatons, 13 (1985), 44-50.
  • Neuhoff, Juergen, “Los Lunas Decalogue” website, with translation of inscription by Stan Fox (1999). (URL updated 12/08)
  • Pummer, Reinhard, “How to Tell a Samaritan Synagogue from a Jewish Synagogue,” Biblical Archaeology Review, vol. 24 #3, May/June 1998, pp. 24-35. Online at http://www.bib-arch.org/barmj98/pummer.html.
  • Pummer, Reinhard, The Samaritans, E.J. Brill, Leiden, 1987.
  • Procopius of Caesarea, The Secret History c. 550 A.D. Richard Atwater translation, edited by Tim Spalding, online at www.isidore-of-seville.com/library-procopius/secrethistory-1.htm. Note: The reader is strongly cautioned against reading Chapter 9, and in particular screen 42.
  • Purvis, J.D., The Samaritan Pentateuch and the Origin of the Samaritan Sect Harvard Semitic Monographs, vol. 2. Harvard University Press, 1968.
  • Skupin, Michael, “The Los Lunas Errata,” Epigraphic Society Occasional Publications 18 (1989), 249-52.
  • Stonebreaker, Jay, “A Decipherment of the Los Lunas Decalogue Inscription,” Epigraphic Society Occasional Publications 10 (1982, part 1), 74-81.
  • Tabor, James D. “An Ancient Hebrew Inscription in New Mexico: Fact or Fraud?” United Israel Bulletin Vol. 52, Summer 1997, pp. 1-3.
  • Underwood, L. Lyle, “The Los Lunas Inscription,” Epigraphic Society Occasional Publications 10 (1982, part 1), 57-67.
Essa imagem tem um atributo alt vazio; o nome do arquivo é loslunas-decalogo-yahweh-eua-300x234.jpg

O Poder da Palavra (do SOM, do Verbo)


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A palavra, o SOM (o “VERBO”), junto com o poder da vibração é capaz de criar, curar e também destruir. A teoria indica que quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos sentimento e emoção, para finalmente expressá-lo, [aquele algo] estamos exteriorizando e materializando um poder, [um agente] que poderá afetar os reinos da matéria. Há milhares de anos, mestres espirituais da antiguidade sabiam que o corpo humano {DNA} pode ser programado [controlado, configurado e re-configurado] por meio da linguagem, das palavras, sentimento e do pensamento {o que é muito justo porque os mudos também tem direito a essa faculdade. Meditemos…}.(E dessa forma podemos chegar a construção de nossa MERKABAH de Luz…)

O Poder do SOM (da Palavra, do “VERBO”)

Fonte: http://www.creandotuvida.com/Hunter_poder_de_la_palabra.html

Se cada um de nós fossemos conscientes de que a energia liberada em cada palavra afeta não somente aquele a quem nos dirigimos mas, também, a nós mesmos e ao mundo que nos rodeia, começaríamos a ser mais cuidadosos com o que dizemos (e pensamos).

 Os antigos essênios (e outros iniciados de outras culturas antigas) sabiam da existência do enorme poder contido na oração, no verbo, na palavra. Os alfabetos das línguas antigas, como sânscrito, grego, aramaico e hebraico [o árabe pré-Islã também ] são fontes de poder em si mesmos.

Os essênios utilizaram a energia canalizada pela linguagem, posto que a linguagem, o falar [spell] era [e ainda é] a manifestação final do pensamento, da emoção, da sensação (e da VONTADE). Manifestação que se projeta, criando ou modificando a realidade de acordo com aquilo que o locutor deseja (VONTADE) experimentar neste mundo. 

Nas culturas do antigo oriente eram [e ainda são] utilizados os mantras, rezas, cânticos com uma intenção predeterminada como técnicas para materializar [realizar] estados [de ser] subjetivos e programar, de uma forma que a ciência ignora, realidades pensada, desejadas. A afirmação prévia é, deste modo, uma técnica que produz efeitos. Os estudos atuais, na área da física quântica [da física de partículas] começam a validar o conhecimento dos antigos que, até muito recentemente foram desprezados como fantasias religiosas e charlatanices.

As Palavras (O Poder do SOM-O Verbo) Podem (Re)Programar o DNA

Na Rússia, recentes investigações científicas indicam que o DNA pode ser alterado e reprogramado por palavras e freqüências, sem fragmentar ou substituir genes individuais. Somente 10% do DNA humano destina-se a orientar a produção de proteínas ─ e é esta pequena porcentagem, do total de genes que vem sendo estudado pelos pesquisadores ocidentais. Os 90% restantes são considerados como sucata genética. Mas os cientistas russos, convencidos de que a natureza não produz inutilidades, reuniram lingüistas e geneticistas em um estudo sem precedentes: explorar essa sucata genética. 

Os resultados alcançaram conclusões inesperadas: o DNA, não somente é responsável pela construção [configuração] dos nossos corpos mas também serve como um arquivo que reúne informações intercambiáveis em toda a escala biológica. Os lingüistas russos, descobriram que o código genético, especialmente os aparentemente inúteis 90% de genes de função não conhecida, se organizam  seguindo as mesmas regras de todas as linguagens humanas.

Os elementos alcalinos dos genes têm gramática e regras semelhantes a um idioma: sintaxe, que é a forma como se combinam palavras para formar frases e orações; semântica ou, significados. As linguagem humanas, as falas, não se formaram ao acaso em suas estruturas fundamentais; antes, seriam um reflexo da linguagem do DNA que, por sua vez, poderá ser afetado pela influência da linguagem.

O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjanev e outros cientistas também pesquisaram o comportamento vibratório do DNA: Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos-holográficos [sensíveis receptores e retransmissores de ondas vibratórias muito sutis] usando radiação laser do DNA endógeno. Isso significa que alguém pode, de fato, usar palavras como as orações, o falar e o pensar [porque pensamento também produz emissão de energia vibratória], para a reprogramação do próprio DNA e do DNA de terceiros. 

Há milhares de anos, mestres espirituais e religiosos da antiguidade sabiam que o corpo humano pode ser programado [controlado, configurado e re-configurado] por meio da linguagem, das palavras e do pensamento [o que é muito justo porque os mudos também tem direito a essa faculdade. Meditemos…].(E dessa forma podemos chegar a construção de nossa MERKABAH de Luz…)

Uma Merkabah

 A surpresa maior, porém, foi descobrir a maneira como aqueles 90% de código genético de função desconhecida armazena as informações. Garjanev explica: Imaginemos uma biblioteca que ao invés de arquivar milhares de livros somente guarda todos os caracteres necessários de todos alfabetos utilizados em todos os livros do acervo. Quando solicitamos uma informação a essa biblioteca mágica, os caracteres se reúnem adequadamente apresentando o livro, páginas ou trechos solicitados

Essa hipótese produz especulações ainda mais fabulosas: talvez, a verdadeira biblioteca esteja fora do equipamento biofísico dos corpos humanos; as informações não estariam nos cérebros mas em algum lugar [campo ontológico] desconhecido do cosmos. O DNA estaria, então em condições de se comunicar permanentemente com este reservatório universal de conhecimento. 

Os pesquisadores Dan Winter, Fred Wolf e Carlos Suarez, desenvolvendo um programa de computação para estudar as ondas sinusoidais [freqüências de onda] emitidas pelo coração enquanto o sujeito é submetido a provocações emocionais, em certa fase dos experimentos, usando um espectrograma, analisaram as vibrações da língua hebraica. Descobriram que os pictogramas [as figuras], os símbolos do alfabeto hebraico correspondem exatamente com a figura formada pela longitude de onda do som de cada palavra.

O Alfabeto Hebraico

 Também comprovaram que os símbolos de aquele alfabeto são representações de figuras geométricas. No alfabeto hebraico, os 22 símbolos [letras] são, em apenas um de seus numeroso aspectos semânticos, os 22 nomes próprios originalmente utilizados para designar os diferentes estados e estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é essência e matriz de tudo o que existe. O Livro do Gênesis foi escrito nessa língua, com esse alfabeto. 

As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da Criação. Assim e por isso, com as palavras, a linguagem, é possível tanto criar quanto destruir.

O ser humano empresta [fornece, confere, com suas emoções, desejos e sentimentos] poder ao símbolos do alfabeto, às suas formações, [palavras e tonalidades], quando soma à energia própria do caractere símbolo, letra, fonema, palavra, a energia de sua intenção pessoal. Isso converte os Homens em responsáveis diretos pelos processos criacionais [criativos, de criação] e destrutivos da Vida.

O Poder criador, curativo da Palavra, do SOM (o Quinto Chakra, o da garganta, Vishuddha)

[Considerando que seja, então, cientificamente verdadeiro] que a palavra pode interferir na programação do DNA, [o domínio dessa técnica poderia ser um avanço sem precedentes na medicina, eliminando definitivamente os procedimentos invasivos de exames, terapias e curas].

A saúde poderia ser conservada indefinidamente se os homens fossem educados no sentido de possuir o absoluto controle de seus pensamentos, sentimentos, emoções e sensações; o controle sobre suas palavras.{[Note-se que o silêncio é uma prática comum nos templos meditativos de escolas religiosas e filosóficas, principalmente no orientePitágoras [570 – 496 a.C.] impunha períodos de silêncio aos seus discípulos.  

Assim seria possível curar não somente pessoas, mas o planeta inteiro. (Nesse parágrafo vemos claramente que os métodos de controle da mente e das emoções das massas pelo sistema impede que esse potencial humano seja desenvolvido)} 

O Vishuddha Chakra, o quinto Chakra, localizado na garganta, o Lótus com 17 pétalas, o da fala, da expressão da vontade e do poder criador através do SOM, expressão do Verbo divino criativo na espécie humana.

A tradição esotérica têm afirmado, ao longo de milênios, que existe na natureza um campo de registro (AKASHA), trânsito e armazenamento de informações em escalas que vão do comunitário ao cósmico]. Todos os organismos estariam conectados a uma consciência [e também memória] coletiva, [idéia junguiana com raízes em filosofias arcanas. 

Atualmente, numerosas associações, institutos, congregações, igrejas, reúnem adeptos e pregam a consciência desse canal de comunicação universal para que as pessoas aprendam a trabalhar mentalizações e locuções de forma sincrônica a fim de obter efeitos que transcendem a fenomenologia ordinária [sem o apelo às entidades não-humanas]. Assim, os homens, em rituais coletivos, poderiam produzir os prodígios dos santos, como controlar o vento e a chuva, curar o cego e o coxo e, melhor ainda, curar a si mesmosMeditemos…

 HUNTER, Brad. El Poder de la Palabra, 2009. Tradução & adaptação: ligiacabus@uol.com.br 

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A usina “Belo Monstro” no rio Xingu


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Até o fim do ano, a gigantesca hidrelétrica chamada de Belo Monte na Amazônia deve ficar pronta. Em vez da prometida melhora na qualidade de vida, impera na região clima de faroeste. Garimpeiros e fazendeiros investem contra as terras indígenas. “Belo monstro” – é assim que o austríaco Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu, prefere se referir à barragem. Em 2010, ele se dirigiu duas vezes ao então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, para manifestar sua preocupação sobre o projeto. “Lula me prometeu na época: nós nunca vamos empurrar esse projeto pela goela de vocês. Belo Monte só vai acontecer se todos estiverem de acordo.” Mas …

Usina de Belo Monte “Belo Monstro” no rio Xingu será a terceira maior hidrelétrica do mundo.

Fonte: https://www.dw.com/

A lancha, no momento, está passando por terra firme. Pelo menos é o que diz o mapa no celular. A barragem do rio Xingu se ergue rasante pouco antes da cidade de Altamira. Onde antes havia casas, hoje há água. Milhares de moradores foram removidos. Até o fim de 2019, o projeto de Belo Monte deverá estar pronto, após nove anos de obras: com 11.233 MW de potência instalada, será a terceira maior hidrelétrica do mundo.

“Belo monstro” – é assim que o austríaco Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu, prefere se referir à barragem. Em 2010, ele se dirigiu duas vezes ao então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, para manifestar sua preocupação sobre o projeto. “Lula me prometeu na época: nós nunca vamos empurrar esse projeto pela goela de vocês. Belo Monte só vai acontecer se todos estiverem de acordo.”

Vista aérea dos canais que levam à barragem da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Foto Marizilda Cruppe.

Kräutler diz ter confiado em Lula: “Na época, eu pensei que não precisaríamos ter medo, que no final não seria tão ruim como muitos temiam. Mas meses depois eu vi que estava errado.” Hoje, muitos em Altamira dão razão a ele. Em vez do prometido boom econômico, foram os problemas sociais e a violência que explodiram. Com a obra quase pronta, são poucos agora os que encontram trabalho.

Altamira está tomada por antigos trabalhadores do projeto, assim como por ex-moradores dos arredores que foram realocados para a cidade. Muitos ainda esperam do governo e da operadora Norte Energia a ajuda social prometida – especificamente, uma nova casa. A empresa prefere não se manifestar. Segundo a assessoria de imprensa, a dedicação no momento está voltada para os preparativos finais da barragem.

Segundo Antônia Melo, da ONG Xingu Vivo, operadora e governo gostam de se eximir de responsabilidade nesse caso. “Esse projetos são projetos ditatoriais”, resume ela, sobre uma luta de uma década. Ao longo dos anos, diz, as autoridades exerceram enorme pressão sobre as vozes críticas da sociedade civil. “Até hoje a Força Nacional está nos canteiros de obras.

A Força Nacional costuma ser enviada pelo governo federal para locais de conflito. Na região, até na terra indígena Apyterewa no momento há soldados estacionados, ao lado de funcionários da Funai, órgão que vem sendo enfraquecido pelo governo Jair Bolsonaro. Eles assistem, sem qualquer reação, como cada vez mais garimpeiros entram no território em busca de ouro.

Na verdade, a vida na terra Apyterewa, habitada pelos indígenas Parakanã, deveria ter melhorado com Belo Monte. O território, reconhecido como deles em 2007, fica a cerca de 300 quilômetros da represa. Motocicletas, lanchas, um pequeno posto de saúde e geradores elétricos foram providenciados pela Norte Energia como compensação pela represa do Xingu.

Garimpeiros seguem ativos nos rios que bordeiam a terra Apyterewa, contaminando os rios com mercúrio

Mas a principal promessa não foi cumprida. Todos os não indígenas deveriam ter sido expulsos. Mas imagens de satélite mostram como fazendeiros avançam cada vez mais sobre o leste do território. Garimpeiros, por sua vez, seguem ativos nos rios que bordeiam a terra Apyterewa, revirando as margens com escavadeiras e sugando o fundo do rio com tubulações acopladas a jangadas.

“A situação não está boa para nós, tem muitos invasores, garimpeiros, e eles estão contaminando o igarapé”, diz o guia Kaworé Parakanã. Há tempos que seu povo não pode mais beber da água do rio nem pescar ali, devido ao alto teor de mercúrio presente na água. “O {des}governo não está preocupado, não está presente. E a Força Nacional não pode fazer nada sem a permissão do ministro”, afirma.

Mas a ordem de Brasília simplesmente não vem. Sozinhos, eles apenas observam diante de uma placa, colocada pelo próprio Ministério da Justiça ao qual são subordinados: “Terra protegida”. Os invasores não se importam. “Mentiram para nós, que tirariam todos os invasores. Enganaram a gente, e até hoje estão enganando”, diz o guia.

– Pais à deriva: slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de Todos”, é esquecido pelos Superegos

As caminhonetes dos garimpeiros da região de São Félix do Xingu levam adesivos de Bolsonaro. O presidente, dizem, prometeu ficar do lado deles na campanha. E com o apoio de Bolsonaro eles se sentem mais à vontade para enfrentar as autoridades. Já houve, por exemplo, ataques a funcionários da Funai, órgão que neste ano foi tirado do Ministério da Justiça e colocado sob o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. 

“O problema não é mais jurídico. Hoje, o processo é político. Tem interesse político dentro da área, através de prefeitos, de vereadores e deputados, que têm interesse, que têm terras próximas às terras indígenas”, diz José Cleanton Curioso Ribeiro, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em Altamira.

Segundo ele, há algumas semanas os Parakanã foram abordados por altos representantes do governo com a oferta de que deixassem caminho aberto para os invasores, em troca de participação nos lucros. Uma oferta imoral, diz o representante do Cimi. Uma vez legitimados os invasores, a terra estará perdida para sempre.

Conflitos pela terra fazem parte do dia a dia aqui na fronteira agrícola, diz Andreia Macedo Barreto, defensora pública estadual do estado do Pará. Assim como o bispo Kräutler, ela se encontra atualmente sob proteção policial por ter sido ameaçada de morte. Poderosos latifundiários com influência política contra pequenos agricultores e indígenas – esse é o roteiro recorrente na região.

Só no município de Anapu, que faz limite com Altamira, Barreto acompanha 16 casos de assassinato de ativistas. Nenhum até agora resolvido. Pois, afirma ela, a partir do momento em que interesses poderosos e advogados caros entram em jogo, um processo caminha facilmente até a prescrição. Por outro lado, explica, “se o Estado tem interesse em criminalizar um sujeito rápido, ele faz”.

Amazônia e seus mistério

Isso atinge sobretudo membros da sociedade civil. Segundo a defensora pública, muitos juízes conservadores compartilham o pensamento do presidente Bolsonaro de que ativistas do MST são bandidos. Também a ideia, diz Barreto, de que fazendeiros podem atirar em invasores está impregnada na Justiça.

“A ideia da função social, que nós defendemos, do acesso à terra do pobre, não predomina no Judiciário”, diz a defensora pública. Belo Monte, resume ela, não trouxe à região a prometida melhora na qualidade de vida. Pelo contrário: faltam água potável limpa e ruas transitáveis.

“Belo Monte não trouxe um benefício social efetivo para a população. Esse passivo negativo das demandas sociais ainda não se conseguiu sanar. E acho que vai levar muito tempo para sanar os impactos de Belo Monte.”

Lendas dos Hopi, de Shambhala e o Tibete


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Os Hopis, que são bons, pacíficos e sábios, vivem no nordeste do Arizona, no extremo sul da Black Mesa

A mesa é o nome dado a uma pequena colina de cobertura plana isolada, com três lados íngremes chamados Mesa 1, Mesa 2 e Mesa 3. Na mesa, as aldeias Hopi são conhecidas como pueblos. O pueblo de Oraibi na 3ª Mesa começou a ser ocupado em 1050, e é o mais antigo povoado da América do Norte que foi ocupado de forma contínua.

Hopis chamam-se de Hopitu – Pessoas pacíficas

Fonte: Biblioteca Pleyades


Um filósofo grego disse uma vez: “Adore os deuses, se necessário, mas seu primeiro dever e obrigação é descobrir quem e o que você É”.


ANCESTRAIS DOS HOPIS

As evidências sugerem que os Hopi consistem em descendentes de vários grupos que entraram na região vindos a partir do norte, leste e sul, e que uma série de movimentos abrangeu um período de provavelmente três séculos e talvez consideravelmente mais longo. Relacionados a pessoas dos vários povos ao leste, os Hopis nunca tiveram uma única identidade de grupo: eram aldeias independentes, compartilhando com o Zuni e outros povos uma cultura básica e visão do sagrado, compartilhando entre eles a sua própria (Uto -Aztecan) base de idiomas.

ASTRONOMIA – ETS – UFOS

Os desenhos dos seres Ant são notáveis ​​e semelhantes aos alienígenas Greys de hoje – cabeças grandes

Os nativos americanos acreditavam em constelações em muitos casos, acreditavam nas mesmas formações para as estrelas que nós fazemos. Suas constelações pareciam estar marcadas pelo mesmo conhecimento que as civilizações ocidentais da outra parte do mundo estavam cientes. Eles os chamam por nomes diferentes, mas os arranjos das estrelas no céu eram muito parecidos.

Eles acreditavam em mapas celestes que foram desenhados. Que existiam no centro da terra ou em Turtle Island. Isso além deles era o céu e que além do céu haviam portais dimensionais ou furos do céu como eles os chamavam. Além dos portais dimensionais era uma área que eles chamavam de Ocean of Pitch, estavam a beleza do céu noturno e as galáxias se moviam para eles. Além disso tudo, estavam as fronteiras do universo. E esse conjunto ao longo da borda nos limites do universo existiam 4 grupos  diferentes de extraterrestres.

Eles acreditavam em Achivas os sagrados lugares cerimoniais para honrar a Mãe Terra. Estes são os lugares que o Shaman iria para a Terra para fazer o seu trabalho mais sagrado. A razão pela qual Achivas está embutida na terra para o trabalho sagrado é porque, de acordo com a lenda, na destruição em cada uma das eras da humanidade, as pessoas que eram puras de coração desceram para o abismo da terra e permaneceram protegidas. Segundo eles, eles moravam no centro da terra com um grupo de seres que eles chamavam de Ant People.

Os desenhos dos seres Ant são notáveis ​​e semelhantes aos alienígenas Greys de hoje – cabeças grandes – pequenos corpos estofados – dedos longos e finos – em alguns casos 4, 5 ou 6 dedos.  Alguns desses desenhos têm a indicação de ondas telepáticas de pensamento provenientes da cabeça dos seres Greys.

“Nuvens” Cloudships sobre o Monte Shasta em Sacramento, na Califórnia

Os nativos americanos acreditavam que a casa dos Kachinas estava no topo de uma montanha onde havia grandes formações de nuvens. Hoje, sabemos que os UFOs geralmente se escondem no que chamamos de Nuvens Lenticulares, que são formações da nuvem que parecem ser produzidas para esconder as espaçonaves do espectro do olho visível. As nuvens lenticulares reais se movem com o resto das nuvens.  Enquanto as nuvens UFO não – muitas vezes ficam estáticas 5 horas em um só e mesmo lugar.

  • Os Hopis chamavam os Pleiadianos do Chuhukon, significando aqueles que se apegam. Eles se consideram descendentes diretos dos pleiadianos.
  • Os Navajos chamaram as Pleiades de Sparkling Suns ou Delyahey, a casa do Deus Negro.
  • Os Iroquois rezam por eles por felicidade.
  • Os Céus vieram a terra das estrelas em forma de espírito primeiro e depois se tornaram carne e sangue.
  • Todos os anos, um medicine man executa a dança do milho verde onde ele tira 7 espigas de 7 campos dos 7 clãs para garantir uma colheita saudável.
  • As primeiras histórias dos Dakota falam da casa Tiyami dos antepassados ​​como sendo as Plêiades. A astronomia nos diz que as Plêiades se levantam com o sol em maio e que, quando você morre, seu espírito retorna para o sul para as sete irmãs.
  • Eles acreditam que a Montanha Mítica é na verdade o lar dos Kachinas. Este topo da montanha é sagrado. Sendo o lar dos espíritos kachina, é o lugar onde todos os grandes seres míticos que eles honram em seus rituais são terrestres.
  • “Nós chegamos como nuvens para abençoar o povo Hopi” é uma citação passada de geração em geração.

Os UFOs dos Indios Hopi

As lendas indios Hopi contam uma certa certeza no futuro de que os fiéis da tribo serão levados a outros planetas no Dia da Purificação. E eles observam e esperam os OVNIs que os levarão embora. A versão cristã do arrebatamento ??

A lenda nasceu de uma antiga história esculpida  na rocha perto de Mishongnovi, AZ, que representa um objeto em forma de cúpula (uma espaçonave) e uma donzela que se tornou uma parte central das crenças religiosas da tribo. Os anciões da comunidade Hopi disseram que percebem os OVNIS como tendo uma conexão direta com o desenho antigo de petroglifos e a previsão da chegada de visitantes do espaço que chegarão para o Dia da Purificação.

Naquele dia, “todas as pessoas perversas e erradas serão punidas ou destruídas”, disse o Prescott Daily Courier em 1995. O jornal relatou uma visita ao escritório do Prescott pelo chefe dos Hopis, Dan Katchongva, que com outros dois integrantes da tribo vieram investigar “a erupção dos ovnis” no verão de 1970.

O chefe disse ao jornal que,

“Nós acreditamos que outros planetas são habitados e que nossas orações são ouvidas lá. A flecha na qual o objeto em forma de cúpula repousa representa a passagem pelo espaço. A donzela Hopi no desenho em forma de cúpula representa a pureza. Aqueles Hopi que sobreviverem ao Dia da Purificação viajarão para outros planetas. Nós, o povo fiel, os Hopi vimos as naves e sabemos que eles são verdadeiros”.

O chefe Katchongva também falou sobre as profecias Hopi que dizem que seu povo será dividido três vezes antes que o Irmão Branco Verdadeiro chegue para levar os fiéis. Ele disse que a primeira divisão ocorreu em 1906, quando o chefe Yukiuma foi conduzido da cidade velha de Oraibi para Hoteville. A segunda divisão, disse o chefe, aconteceu em 1969, quando o contato foi feito com um disco voador que sussurrou uma mensagem para a tribo.

A terceira divisão diz ser o precursor do dia da Purificação, e até chegar, disse o chefe ao jornal: “muitos homens Hopi usam seu corte de cabelo que representa uma janela da qual eles continuam a procurar o Irmão Branco Verdadeiro que irá chegar com naves correspondentes ao petróglifo de pedra da profecia Hopi.

Mas o chefe dos Hopi Dan Katchongva não verá esse dia chegar ou talvez ele participe. Ele está desaparecido desde 1972, perdido para a tribo enquanto caminhava por um vale onde um UFO acabara de ser visto.  –  Escrito por Sally Suddock – Revista X-Factor


Os Kachinas também são usados ​​nas tribos Hopi. Eles estão conectados a espíritos ancestrais poderosos chamados a trazer chuva para ajudar as culturas a crescerem. Existem mais de 300 Kachinas diferentes. Há uma profecia sobre o retorno do  Kachina Azul ao surgir a Quinta Era do Homem.

PROFECIA

As profecias de Hopi  são muito famosas – mas, como com todas as profecias – a sua linha de tempo tornou-se inválida após 1939, quando o espaço / tempo foi alterado. Os conceitos estão fundamentalmente corretos, mas a linha de tempo para que elas aconteçam é indeterminada.

Os índios Hopi são os Guardiões dos Registros Sagrados dos nativos norte americanos.

RELIGIÃO

As pessoas do Sudoeste, juntamente com o Sudeste, tinham líderes religiosos em tempo integral com santuários ou edifícios do templo. A maioria dos nativos americanos acredita que no universo existe uma força Todo-Poderosa, uma força espiritual que é a fonte de toda a vida. A crença do Todo-Poderoso não é representada como um homem no céu, mas acredita-se que ela é sem forma e existe no universo. O sol é visto como o poder do Todo-Poderoso presente.

Eles não adoram o sol, mas rezando ao Todo-Poderoso, e o sol é um sinal e um símbolo para sua presença. Os nativos americanos mostram menos interesse em uma vida após a morte, ao contrário dos cristãos. Eles assumem que as almas dos mortos vão para outra parte do universo, onde eles têm uma nova existência, levando a atividades cotidianas, como quando ainda estavam vivas. Eles estão apenas em um mundo diferente.

A vida religiosa e cerimonial dos Hopi se centra na kiva, que é simplesmente uma sala, total ou parcialmente subterrânea e entra-se por meio de uma escada através de uma abertura no telhado plano. Enquanto a associação do kiva consiste principalmente de homens e meninos de certos clãs não há nenhum caso em que todos os membros de um kiva pertençam a um só clã – uma condição inseparável da disposição de que um homem pode mudar sua associação de kiva, e, de fato, é necessário pela existência de mais clãs do que kivas. É provável, no entanto, que originalmente as kivas eram instituições de clãs”.

SACERDOTE SERPENTE HOPI

O nome Navajo para o Hopi é Anasazi, que significa “inimigos antigos”. A pintura do penhasco da Green Mesa e outras áreas são ditas “guias” para seus guerreiros e afirmam que os montes “em forma de cobra” no leste dos Estados Unidos foram construídos por seus antepassados.

A “dança das serpentes” é realizada até hoje. A dança leva cerca de duas semanas para ser preparada e as serpentes são recolhidas e vigiadas pelas crianças. As cobras geralmente são serpentes com chocalho (cascavel) e são perigosas, mas nenhum dano parece ocorrer para as crianças. Antes que a dança comece, os dançarinos tomam uma poção (provavelmente uma erva sedativa ou alucinógena) e depois dançam com as serpentes na boca.

Geralmente, existe um sacerdote antílope que presta assistência com a dança, às vezes acariciando as cobras com uma pena ou suportando seu peso. Após a dança, as serpentes são liberadas para levar as orações dos dançarinos.

ESPIRITUALIDADE

Ao lado da trilha que leva das reservas dos Hopi a um antigo santuário onde o sal estava reunido no Grand Canyon, uma grande rocha carrega as marcas dos clãs que esculpiam seus emblemas na rocha cada vez que passavam numa peregrinação.

De vários lugares, os Hopi trouxeram com eles em sua migração de outras regiões ou emprestaram de outro pueblo uma massa de práticas religiosas, e o resultado é um complexo que apresenta muitas anomalias e obscuridades. Eles reconhecem um número muito grande de deidades, e de nenhum deles se pode dizer que é o supremo. A explicação pode ser que cada um seja a divindade principal de um grupo que entrou na realização do povo Hopi atual. Numerosas cerimônias são realizadas em tempos proscritos, que são determinados pela posição do sol nascente com referência a certos marcos ou pela fase da Lua.

HOPI / ANASAZI

Muitos dos mistérios dos Anasazi foram resolvidos nos últimos 20 anos. Os arqueólogos estão fascinados com o que descobriram sobre o que foi o maior enigma de todos: como uma civilização e uma cultura inteiras desapareceram repentinamente da face do planeta há cerca de 650 anos?

Antes de se estudar seriamente o desaparecimento dos Anasazi, esse mistério central tinha alimentado toda uma série de teorias, especialmente entre os grupos da Nova Era e de estudiosos do assunto OVNI: os Anasazi haviam sido levados para as naves espaciais; Eles descobriram portais em outras dimensões do espaço e do tempo; ou eles dominaram os centros de energia nodal espalhados por toda a região. (A poucas centenas de quilômetros de distância, em Sedona, no Arizona, você pode ajudar a economia local fazendo um passeio de jipe ​​para pontos nodais convenientemente localizados fora da cidade!)

No entanto, cuidadosamente peça por peça, uma explicação e história mais séria dos Anasazi surgiu ao longo dos anos da seguinte forma, de acordo com a maioria dos especialistas:

Os ancestrais dos Anasazi chegaram a Angel Canyon pelo menos 10.000 anos atrás. Há mil anos, eles se tornaram uma sociedade agrícola pacífica que poderia chamar sua atenção por estudar as estrelas, construir observatórios, criar arte bonita e espalhar sua cultura pelo sudoeste dos EUA.

A cultura anasazi construiu sua capital no Chaco Canyon, no Novo México. A sociedade logo se tornou centralizada à medida que os líderes políticos / religiosos se afirmaram e assumiram o controle, construindo estradas para colônias periféricas e rotas comerciais para outras civilizações, em particular tão distantes como os toltecas do México.

Então, cerca de 800 anos atrás, a economia começou a entrar em colapso. A terra estava sobrecarregada e quando uma seca se instalou, os líderes do Chaco Canyon tornaram-se mais tirânicos. As comunidades pequenas e ainda pacíficas como aquelas no Angel Canyon encontraram-se de repente vítimas das classes dominantes. Moveram suas casas para cavernas altas nas paredes dos penhascos e preparavam-se para se defenderem.

Para aumentar as aflições dos Anasazi, há evidências de bandos de criminosos toltecos em peregrinação invadindo suas pequenas comunidades, aterrorizando as pessoas e depois assassinando-as e – uma das mais surpreendentes descobertas recentes – comendo elas, praticando canibalismo.

Em vez de combater, o povo anasazi respondeu com um êxodo em massa. Durante um período de apenas alguns anos, por volta de 1350, eles simplesmente se afastaram dos problemas que os haviam assediado. Eles abandonaram suas terras ancestrais e migraram para o sul, acabando construindo uma nova cultura e religião que conhecemos hoje como os HOPI.

(O Hopi rejeita o nome Anasazi, que é uma palavra Navajo que significa “inimigo de meus antepassados”, e prefere chamá-los de Hisatsinom ou Old Ones.)


Do teto do mundo (o Tibete) à terra do encantamento (os Hopis)

A conexão Pueblo/Hopis – Tibete 

Extrato de Antonio Lopez 

Na atmosfera incongruente do Hotel Wilshire em Los Angeles, ocorreu um extraordinário encontro em 1979. Durante a primeira visita do Dalai Lama à América do Norte, ele se encontrou com três anciãos dos Hopi. Os líderes espirituais concordaram em falar apenas em suas línguas indígenas.  Através do ancião Hopi e do intérprete Thomas Benyakya, as primeiras palavras do chefe da delegação David para o Dalai Lama foram: “Bem-vindo à sua casa”.

O Dalai Lama riu, observando a semelhança impressionante das pedras turquesa ao redor do pescoço do avô David com a da sua pátria, no Tibete. Ele respondeu: “E onde você pegou sua turquesa?”

Desde essa reunião inicial, o Dalai Lama visitou Santa Fe para se encontrar com líderes do Pueblo, os Lamas tibetanos se envolveram em numerosos diálogos com os hopis e outros índios do sudoeste, e agora, através de um programa especial de reassentamento para trazer refugiados tibetanos para os Estados Unidos, O Novo México tornou-se uma casa central para famílias tibetanas realocadas.

À medida que as trocas se tornam cada vez mais comuns entre nativos americanos e tibetanos, uma sensação de parentesco e solidariedade se desenvolveu entre as culturas. Enquanto o deslocamento e a invasão forçaram os tibetanos a chegarem à comunidade global em busca de aliados, os Hopi e outros nativos do sudoeste da América buscaram uma audiência para sua mensagem de paz mundial e harmonia com a Terra. No contexto desses encontros estão as atividades de escritores e ativistas que estão tentando unir as duas culturas. Uma multidão de livros e artigos foi publicada, argumentando que os tibetanos e nativos americanos podem compartilhar uma ascendência comum.

A percepção de semelhança entre os nativos americanos do sudoeste e os tibetanos é inegavelmente impressionante. Além de uma fisicalidade comum e jóias turquesa, paralelos incluem o uso abundante de prata e coral, as cores e padrões de têxteis e longos cabelos trançados, às vezes decorados, usados ​​por homens e mulheres.

Quando William Pacheco, um estudante de povoado indígena, visitou um campo de refugiados tibetano na Índia, as pessoas geralmente falavam tibetano com ele, assumindo que ele era um deles.

“Pessoas tibetanas e os nativos norte americanos compartilham um gosto pelo pimentão (embora os tibetanos afirmem que o pimentão do povoado é muito leve!”, Diz Pacheco, “e um gosto por turquesas, usadas pelas duas culturas como formas de afastar espíritos malignos. Além disso, a profecia de Guru Rinpoche, quando disse: “Quando os tibetanos estiverem espalhados por todo o mundo, e os cavalos correrem com rodas de ferro e quando os pássaros de ferro voarem, o dharma (A LEI) virá para a terra do homem vermelho”.

Mesmo antes que a maioria dos ocidentais soubesse onde o Tibete era, e muito menos o que era a situação deles, e quase vinte anos antes do advento da diáspora tibetana, as afinidades culturais entre esses dois povos foram observados por Frank Waters em seu trabalho histórico, Book of the Hopi (1963 ). A análise das águas foi abaixo da superfície, citando sistemas correspondentes de chakras ou locais de energia dentro dos meridianos do corpo que foram usados ​​para cultivar a consciência cósmica.

Em The Masked Gods, um livro sobre o cerimonialismo Pueblo e Navajo publicado em 1950, Waters observou que a dança de ZuÒi Shalako simbolicamente refletia a jornada tibetana dos mortos.

“Para entender o significado da dança de Shalako, devemos ter em mente tudo o que aprendemos sobre a escatologia do Pueblo e Navajo e seus paralelos encontrados no Bardo Thodol, O Livro Tibetano dos Mortos, em The Secret of the Golden Flower, o Livro chinês da vida e no Livro egípcio dos mortos“.

Como é o caso da maioria das culturas terrestres com uma tradição xamânica, algumas cerimônias nativas contêm motivos espirituais semelhantes a culturas de todo o mundo (daí a ampla comparação feita por Waters). Isso poderia explicar algumas das semelhanças observadas entre as práticas espirituais tibetanas e nativas americanas, como a pintura de areia Navajo, as mandalas tibetanas e os temas cósmicos encontrados nas danças tradicionais do povoado indígena.


A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

Mistérios Antigos

A Grande Fraternidade Branca é uma Organização Espiritual composta pelos Mestres Ascensionados que surgiram de nossa Terra para a Imortalidade do mundo espiritual e ainda disseram:

“Nós não estamos indo embora para o reino Cósmico e deixando nossos irmãos e irmãs na Terra para trás. Nós vamos ficar e ajudar a todos que queiram ser ajudados”.

Neste momento na História Cósmica, a Porta está aberta. A Grande Fraternidade Branca tem patrocinado a Libertação da Palavra Falada através de conclaves, seminários, escritos, livros e através de discipulado pessoal e treinamento. Eles estão liberando os Ensinamentos completos que as Dispensações da Lei Cósmica que permitem o início da Grande Era de Ouro de Saint Germain.

A Grande Fraternidade Branca é uma Ordem da Hierarquia Espiritual, uma organização de Mestres Ascensionados unidos para os mais altos propósitos de realização de Deus no homem, conforme estabelecido por Jesus Cristo, Gautama Buda e outros Professores do Mundo. A Grande Fraternidade Branca também inclui Membros da Unidade Celestial, a Hierarquia Espiritual diretamente preocupada com a evolução da civilização de nosso mundo, Membros Beneficentes de outros planetas que estão interessados ​​em nosso bem-estar, bem como certos chelas (discípulos) não assentes. A palavra “branca” não se refere à raça, mas à aura (auréola de energia) da LUZ Branca do Cristo que envolve os santos e sábios de todas as eras que surgiram de todas as nações e antigas culturas para serem contados entre os Imortais. (6)

A Grande Fraternidade Branca é uma Ordem Espiritual de toda cultura e raça – santos ocidentais, adeptos do Oriente, e assim por diante – que se reuniram com o Espírito do Deus Vivo e que compõem os Hostes Celestiais. Eles transcenderam os ciclos do carma e renasceram e Ascenderam (se elevaram dando o EXEMPLO) para aquela Realidade Superior que é a morada eterna da alma. 

Os Mestres Ascensionados da Grande Fraternidade Branca, trabalham unidos para os mais altos propósitos da fraternidade do homem sob a Paternidade e a Maternidade de Deus, surgiram em todas as eras em todas as culturas de todos os povos da Terra para inspirar conquistas criativas em educação, artes e ciências, Deus-governo e a vida abundante através das economias das nações.


  • “NÃO ANDE ATRÁS DE MIM, TALVEZ EU NÃO SAIBA LIDERÁ-LO.
  • POR FAVOR, NEM ANDE EM MINHA FRENTE, TALVEZ EU NÃO SAIBA SEGUI-LO.
  • ANDE AO MEU LADO PARA QUE JUNTOS POSSAMOS CRESCER E GALGAR OS DEGRAUS DA ELEVAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.”  –   Provérbio Sioux