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Arquivo mensal: janeiro 2018

Conheça as fases da evolução do homem


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#Divulgação Científica

Se você acha que sua árvore genealógica é complicada, pense duas vezes.

A ciência vem mostrando evidências e padrões que ultrapassam a ideia de que o homem apenas evoluiu do macaco e traz uma lista bem grande da linha de evolução.

Vamos entender um pouco sobre a evolução do homem.

Entendendo a teoria

Basicamente a teoria da evolução mostra que com o tempo os seres mudam para se adaptar ao seu ambiente, sempre evoluindo. Os que não acompanham essa mudança deixam de existir.

Com isso surge a ideia de que o homem e os primatas têm um ancestral em comum. As raças se separaram e seguiram um caminho evolutivo diferente devido às mudanças do mundo.

Da linha de tempo da evolução humana podemos tirar uma linhagem surpreendente, veja abaixo.

1. Pierolapithecus Catalaunicus

Pierolapithecus catalaunicus

Com aproximadamente 11,9 milhões de anos, esta espécie é considerado como “o elo perdido”, porque acredita-se que ele pode ser sido o ancestral comum entre todos os grandes primatas.

Os cientistas esperam que este seja o último antepassado comum entre macacos e humanos.

2. Sahelanthropus Tchadensis

Sahelanthropus tchadensis

Datado por cerca dos 6 milhões de anos atrás, em 2001 seus fósseis foram encontrados no deserto de Chad Djurab (África Central).

Essa fase tem semelhanças com chimpanzés e humanos. Após diversas análises foi possível descobrir que ele era bípede (andava com os dois pés), o que revela que a espécie estava saindo das árvores para caminhar no chão.

3. Ardipithecus Ramidus

Ardipithecus ramidus

Com 4,4 milhões de anos, o Ardipithecus ramidus foi encontrado na Etiópia, próximo a Chade, na África Central.

Também com característica de ser bípede, este morador da floresta tinha ainda o tamanho do cérebro de um chimpanzé e seus caninos eram pequenos.

4. Australopithecus Anamensis

Os fósseis desta espécie são datados em torno de 4 milhões de anos e foram descobertos em 1994 no Norte do Quênia.

A capacidade craniana é desconhecida e sua principal descoberta foi o esmalte grosso em seus dentes, uma das marcas da linhagem humana.

5. Kenyanthropus Platyops

kenyanthropus platyops

Estima-se que tenha vivido há 3,5 milhões de anos. Em 1999, os fósseis desta espécie foram encontrados em um lago chamado Turkana, no Quênia.

De acordo com os estudos, o cérebro media um terço do nosso e era maior do que o do chimpanzé.

Com as decorrentes análises, foi descoberto que ele tinha a mandíbula diferente, que se mostrava adaptada ao novo ambiente.

6. Australopithecus Afarensis

Afarensis

Com 3,4 milhões de anos, esta espécie foi encontrada na Etiópia, nos Camarões e na Tanzânia.

Desta época, talvez o maior achado tenha sido a Lucy, esqueleto encontrado 1974 na Etiópia.

A reconstituição deste esqueleto permitiu apontar as principais características do australopithecus afarensis, que eram:

  • Dentes mais humanos do que as criaturas anteriores;

  • Mandíbula começou a ter a forma parabólica humana;

  • Estabeleceu plenamente a bipedalidade;

  • O cérebro estava no caminho do que somos hoje.

7. Australopithecus Africanus

Australopithecus africanus

Com uma variação de idade entre 2 a 3 milhões de anos, esta espécie foi encontrada na África do Sul.

Similar ao A. afarensis  no tamanho do cérebro, a mandíbula tem uma forma totalmente humana.

8. Paranthropus Boisei

Boisei

Datado com cerca de 2 milhões de anos, este foi um dos primeiros hominídeos que viveram da Europa.

Ele possuía rosto bem peculiar, com uma testa bem pequena e também com dentes grandes e fortes, e por isso é conhecido como “Quebra nozes”;

9. Homo Habilis

Homo Habilis

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O Homo habilis viveu há 1,6 milhões de anos e seus fósseis foram descobertos em 1964 na Tanzânia, na África Oriental.

Ele foi o primeiro representante real dos humanos a andar na Terra, já que possuía a habilidade de usar ferramentas.

Graças a seu cérebro e habilidades, ele conseguiu sobreviver e se adaptar às grandes mudanças climáticas que o planeta vinha passando, dando continuidade ao nosso desenvolvimento.

10. Homo Ergaster

Ergaster

Descoberto na África do Sul,  sua idade é datada em torno de 1,5 milhões de anos.

Acredita-se que o H. Ergaster pode ter sido o primeiro a usar o fogo e utilizar instrumento de pedras.

11. Homo Georgicus

georgicus

Com aproximadamente a mesma idade que o Homo Ergaster, o Homo Georgicus foi descoberto em Dminisi, na Geórgia em 2002.

Media cerca de 1,5m e é considerado importante devido à sua descoberta ocorrer próximo das fronteiras da Ásia, mostrando processo de imigração.

12. Homo Floresiensis

floresiensis

Encontrados na Ilha de Flores na Indonésia, o Homo floresiensis possui 1 milhão de anos.

Sua marca principal era seu tamanho reduzido, que já na fase adulta chegava a medir apenas um metro.

Devido isso, ficaram apelidados de “Hobbits”.

13. Homo Erectus

Erectus

No Quênia, em 1984, foram encontrados fósseis com aproximadamente 1 milhão de anos que trouxeram uma das mais desenvolvidas formas de vida na evolução do homem.

Essa espécie possui um cérebro duas vezes maior do que o de um chimpanzé. Foi a partir dela que se deu início ao convívio social, pois eles acabaram se juntando em grupos para sobreviver.

14. Homo Heidelbergensis

heidelbergensis

Com traços humanos bem claros, essa espécie viveu cerca de 500 mil anos atrás.

Um dos principais pontos do Homo Heidelbergensis é o cultivo da fé. Vários cemitérios foram encontrados, demonstrando que possuíam alguma crença religiosa.

Outro de seus feitos foi a capacidade de construir abrigos grandes para sua proteção.

Acredita-se que foi dessa espécie que realmente se começou a espalhar a vida por outros lugares, pois parte deles migrou para Europa e outra parte ficou na África.

15. Denisovans

Este é um dos mais novos achados da história evolutiva humana.

Anunciada em março 2010, cientistas encontraram o osso do dedo e um molar na caverna Denisova na Sibéria e extraíram seu DNA. Este DNA foi encontrado na etnia dos melanésios, uma região da Oceania.

Seu papel na evolução do homem é muito discutido porque o trabalho ainda está sendo feito.

16. Homo Neanderthalensis

Homo neanderthalensis

Esta espécie foi uma das fases que devido a diversos aspectos não deu certo.

Com cerca de 300 mil anos, ele viveu na Europa, época em que houve uma grande mudança climática, o que basicamente dizimou os neanderthalensis.

Outros motivos do seu desaparecimento é que essa espécie tinha capacidades ruins de caça e suas ferramentas não funcionavam a longa distância

17. Homo Sapiens

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Chegamos ao ponto em que estamos, mas essa chegada se deu há 200 mil anos.

Seu corpo compacto e cérebro poderoso trouxeram ao homem uma enorme capacidade de se adaptar, utilizar ferramentas e viver socialmente.

Essas características o fizeram contornar os problemas que o ambiente veio causando no decorrer da história.

Humanidade está sendo alvo de aliens predadores hiperdimensionais


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#Divulgação Científica

aliens-ets-obsessores-possessãoO ex-militar norte-americano Michael Relfe lançou uma carta aberta em 14 de outubro de 2013 enviada aos líderes militares de muitas nações proeminentes afirmando que “Antigos integrantes do exército cometeram um grave erro ao esconderem a realidade da existência e do contato com seres alienígenas PREDADORES HIPERDIMENSIONAIS do povo da Terra. Esse erro continuou sendo cometido” … 

Veterano Michael Relfe: A humanidade está sendo alvo de uma espécie predatória hiperdimensional

Fonte: http://exopolitics.blogs.com/ –  Por Alfred Lambremont Webre

VANCOUVER, CANADÁ – Esse erro poderia pôr em perigo o futuro da humanidade para sempre. É hora de remediar esta situação antes que seja tarde demais:

“Esta batalha contra espécies extraterrestres predadoras não pode ser conquistada por força militar e tecnologia por si só. Até agora sabemos que este cenário envolve energias e tecnologia além de sua imaginação mais selvagem. Por exemplo, como você pode esperar ganhar uma batalha contra um inimigo quando o inimigo possui stargates (portais de salto espaço temporais) e tecnologias de controle da mente onde qualquer chefe de governo pode ser abduzido e ter sua mente controlada a qualquer momento? E como você pode esperar ganhar uma batalha contra um inimigo que pode se esconder de sua percepção sensorial dos cinco sentidos humanos (como estar presente mas invisível ao olho humano)?”

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“Estas espécies predadoras, sua tecnologia e os seres humanos que voluntariamente os servem, só podem ser derrotados, aproveitando o poder cumulativo proporcionado pelo processo evolutivo da espécie humana, dos poderes metafísicos e espirituais, bem como pela inteligência (quando desenvolvida), do povo da Terra.” [1]

O ex-militar norte-americano Michael Relfe é o autor do The Mars Records , dois livros sobre os 20 anos (entre 1976-1996) que ele diz ter passado como parte da força armada permanente em uma instalação americana numa Base implantada em Marte que fazia parte do perímetro de segurança desenvolvido em nossa região do nosso sistema solar contra a tentativa de ocupação por espécies predadoras hiperdimensionais e extraterrestres negativos, etc..

Agenda de espécies predatórias

Em sua carta aberta, o Sr. Relfe afirma: “Essas espécies predatórias trabalham em segredo porque tem medo de seres humanos. Eles têm medo de Deus … É por isso que, por meios subversivos, eles influenciaram os sistemas (político, econômico, financeiro, religiões, cultura, esportes, comportamento sexual, etc…) da Terra para fazer tudo o que está ao seu alcance para manter as pessoas escravizadas mentalmente. Isso inclui:

  • Mantendo o conhecimento de sua existência e suas más intenções escondidas, até que seja tarde demais.

  • Vacinar as pessoas, o que prejudica suas habilidades metafísicas.

  • Alimentos geneticamente modificados e nanotecnologia que danificam o DNA do corpo, de modo que as habilidades metafísicas e de reprodução sejam alteradas e/ou destruídas.

  • Fluoreto que danifica a glândula pineal, necessária para desenvolver habilidades metafísicas em um processo evolutivo.

  • Numerosas toxinas para danificar o corpo (veja o livro “Você não é gordo, você é intoxicado).

  • Falta de informação de poder espiritual e habilidades metafísicas, para que poderosos seres humanos com habilidades metapsíquicas não desenvolvam seus poderes.

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Abdução pelos ETs confirma a presença de espécies predatórias alienígenas

Em 15 de outubro de 2013, um abduzido de ET com base em Vancouver, BC confirmou numerosos sequestros repetidos e torturas eletromagnéticas que ele atribui a uma espécie hiperdimensional predatória que declarou que sua intenção é, em última instância, deslocar a humanidade do planeta Terra.

ET Abductee – A espécie predatória hiperdimensional é uma ameaça à humanidade (ET Abductee: Hyperdimensional predatory species is threat to humanity) OLHE SOBRE ISSO NO YOUTUBE:

Http://www.youtube.com/watch?v=MToni1LCwRA&feature=youtu.be

Os 12 Passos para derrotar espécies extraterrestres predatórias

Michael Relfe recomenda 12 passos para os líderes militares que ele aborda em derrotar a tentativa de ocupação do nosso planeta por espécies predadoras hiperdimensionais. “O tempo está se esgotando rapidamente. Todos os governos de todos os países precisam:

  1. Libere todas as informações verdadeiras sobre a invasão alienígena deste planeta.

  2. Libere as informações verdadeiras sobre as coisas (bases e construções) antigas encontradas na Lua e Marte.

  3. Liberar as informações verdadeiras sobre que o governo (dos EUA) desenvolveu tecnologia avançada e seu uso no estabelecimento de projetos fora do planeta (Secret Space Program-Programa espacial Secreto).

  4. Liberar as informações verdadeiras sobre a medicina eletrônica por tanto tempo suprimida e permitir que as pessoas sejam curadas de terríveis doenças degenerativas.

  5. Parar com as vacinações, que nos matam e destroem nossa capacidade de desenvolver habilidades metafísicas.

  6. Parar os alimentos GMO, que esterilizam as pessoas após 2 gerações. Esses “alimentos” acabarão com a civilização e você não terá nada para defender.

  7. Parar o uso da nanotecnologia nos alimentos.

  8. Pare o uso de MSG, Aspartame e Excitotoxicidade que nos danifica o cérebro e nos mata. Estes produtos químicos estão envenenando seus soldados.

  9. Pare de controlar a mente e abduzir pessoas com habilidades metafísicas.

  10. Abertamente recrutar e empregar com remuneração generosa sã, ética pessoas metafisicamente dotadas para lutar contra essas espécies predatórias.

  11. Punir e eliminar as GRANDES (Complexo Industrial Militar) corporações que atacam a população, e que ajudam as espécies alienígenas predadoras a escravizar-nos.

  12. Remover os cristãos da lista” terrorista “. Eles não são seus inimigos. Eles são o inimigo da espécie predatória.

In this Gustave Dore engraving from Milton's Paradise Lost, Satan, the Fallen Angel, is flung from Heaven and nears the confines of the Earth on his way to Hell

“Saiba que se vocês fizerem o acima pedido, as pessoas da Terra vão encontrar maneiras de ajudá-lo a livrar a Terra de parasitas alienígenas, trabalhando nos reinos espiritual e metafísico de maneiras que você não pode imaginar”. 

Michael Relfe enviou carta aberta aos chefes das forças armadas a respeito da luta e da derrota da presença alienígena ao “exército, força aérea, marinha e fuzileiros navais dos seguintes países: Austrália, Bulgária, Canadá, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, , Grécia, Hungria, Islândia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos da América.”

Espécies hiperdimensionais predadoras

Outros denunciantes e insiders (como Corey Goode, Randy Craemer, Willian Tompkins) de programas de ligação entre o governo e os seres extraterrestres hiperdimensionais também alertaram sobre uma tentativa de ocupação da Terra por espécies hiperdimensionais alienígenas predatórias.

Um relatório afirma: “Em 1964, a inteligência dos EUA esperava uma tomada de posse da Terra por extraterrestres Grey / Reptilianos entre 2000-2030. A guerra atual entre a facção extraterrestre hostil dos Greys / Draco Reptilianos  e a humanidade tem estado em desenvolvimento já por algumas décadas.

Em seu livro, Michael Prince revela que em 1964 as agências de inteligência dos Estados Unidos haviam concluído que uma aliança extraterrestre Grey / Reptilianos tinha um cronograma para uma aquisição planetária da Terra em algum momento durante o período 2000-2030.

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“Em 15 de abril de 1964, dois funcionários de inteligência dos EUA reuniram-se no âmbito do Projeto Plato com os extraterrestres Greys no deserto do Novo México para organizar uma reunião no dia 25 de abril na base aérea de Holloman, no Novo México. Esta reunião foi para renovar o tratado que tinha começado em 1934 novamente e foi uma tentativa psicológica de comprar tempo para resolver o problema dos répteis Greys e reptilianos de Draco. Os níveis superiores de inteligência dos EUA agora acreditavam que os Grays e os Dracos tinham planejado para a invasão e tomada de poder de nosso planeta entre os anos de 2000 e 2030. ” [2]

Espécies hiperdimensionais éticas

Pesquisadores como Mary Rodwell reuniram evidências empíricas replicáveis de que existem civilizações éticas e hiperdimensionais que estão intimamente envolvidas no desenvolvimento positivo da humanidade. Estas incluem civilizações hiperdimensionais também do fenótipo Grey, das quais cerca de 150 foram identificadas. [3]

Entre em contato com o seu congressista / membro do Parlamento

Um PDF da Carta Aberta pode ser baixado em http://www.metatech.org/

Michael Relfe observa: “Por favor, envie para o congressista como está redigido – com o nosso nome. Você não precisa adicionar seu próprio nome a menos que você queira”.


[1] Michael Relfe, “carta aberta aos chefes das forças armadas a respeito de derrotar a presença extraterrestre”, 14 de outubro de 2013, http://www.metatech.org/

Os registros de Marte, http://www.themarsrecords.com/

[2] Alfred Lambremont Webre, “Whistleblower: WWIII, uma guerra entre ETs hostis e a humanidade, começou”, http://exopolitics.blogs.com/exopolitics/

[3] Alfred Lambremont Webre, “Mary Rodwell – ETs, almas, os novos seres humanos e uma mudança global acontecendo”, http://exopolitics.blogs.com/

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2018, o ano das grandes mudanças


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#Divulgação Científica

Parece aparente que a batalha dos membros do governo das sombras para reter algum tipo de poder na Terra atingiu novos níveis quando eles tentaram destruir o Havaí e o Japão com ataques de mísseis. No entanto, seus dispositivos nucleares foram impedidos de operar de acordo com ordens das Forças da Luz que controla e monitora os eventos dentro e fora da Terra. 

Fonte: https://eraoflight.com/

Certamente, grandes números de pessoas que operam contra os melhores interesses dos povos da Terra foram presos e colocados onde eles não podem mais causar problemas. É um exercício de limpeza que eventualmente tornará os seres das trevas incapazes de interferir com as mudanças que colocaram a Terra em um caminho de Luz, liberdade e abundância. Muito está no lugar pronto para prosseguir uma vez que as ordens forem dadas, e mesmo agora as atividades dos seres das trevas estão sendo reduzidas para diminuir sua capacidade de causar danos e atrasos.

As questões não podem mais se reverter para os eventos como era o mundo antes do marcador de dezembro de 2012, esses tempos já passaram e não pode mais voltar para o que era normal nesse antigo ciclo. Você está bem no novo ciclo e agora tem o apoio total das Forças da Luz, e as coisas continuarão a progredir para o melhoramento de todos.

Externa e aparentemente, o mundo está em grande tumulto, mas como vocês vão começar a perceber, muito do que está sendo feito nos bastidores e mantido em segredo está preparando o caminho para um passo gigante em frente na Nova Era. Sua paciência será bem recompensada, e em pouco tempo você deve ver os primeiros sinais de mudanças de boas-vindas que estão associados ao estabelecimento de uma nação pacífica, que tem o bem-estar das pessoas no coração. Foi planejado com antecedência e em todo o mundo novas invenções aguardam a oportunidade de serem apresentadas e tornadas públicas.

Toda alma que é da Luz está contribuindo para o progresso que está sendo feito, mantendo sentimento positivo e espalhando a Luz e o Amor. É a força mais poderosa do Universo e não pode ser interrompida ou atrasada por mais tempo. Já as vibrações começaram a aumentar visivelmente e, ao fazê-lo, tem o efeito de diminuir o poder das energias negativas.

Há claramente muito disso acontecendo que permanece nos países que foram o centro da guerra, mas com a ajuda de seus amigos ETs, pode ser limpo e substituído por tranquilidade e energias pacíficas. Desde que você passou 2012, tal ajuda agora é cada vez mais permitida, e você ficará surpreso com a rapidez com que mudanças benéficas podem ser trazidas à Terra.

Embora você ainda não veja as muitas mudanças óbvias nas condições de tumulto atuais, tenha certeza de que a ajuda já foi dada, como o fim dos chemtrails. A poluição dos mares e dos oceanos é outro grande desafio, mas primeiro você deve demonstrar sua intenção positiva de tomar uma ação responsável, iniciando sua própria limpeza.

Uma vez iniciado, podemos então ajudá-los a terem novas tecnologias que ultrapassam as que você possui, e isso não levará muito tempo real para restaurar a qualidade e a limpeza das suas águas. A vida marinha e a vegetação retornarão rapidamente nas condições ideais e, a partir daí, espera-se que o homem pare a ação que tenha causado poluição e danos excessivos. A restauração se tornará a ordem do dia tanto no mar como na terra,

A Mãe Terra pode lidar com muito o que precisa ser feito para eventualmente restaurá-la para a sua condição original prístina. No entanto, você poderia dizer que tudo deve começar com você, ao assumir sua responsabilidade pela manutenção da Terra e pelo bem-estar de todas as formas de vida. Certamente, com o passar do tempo, você espera que demonstrar sua intenção de ajudar a restaurar a Terra à sua condição intocada.

Entretanto, o foco em como você visualiza as mudanças terá lugar e quais serão os resultados. Não se preocupe com o tamanho da tarefa, pois você será ajudado, e com boa vontade conseguirá resultados notáveis ​​muito mais rápido do que você agora percebe ou antecipa. Os tempos de necessidade de lutar para alcançar resultados acabaram, a ajuda a você em qualquer mudança que você propor que seja no interesse da Mãe Terra e suas pessoas esta disponível.

Muitas responsabilidades agora estão com aqueles de vocês que são os Trabalhadores da Luz, você poderia dizer que seu tempo passou a usar os talentos e o conhecimento que você tem para elevar as demais pessoas da Terra. As energias antigas ainda têm alguns efeitos, mas estão perdendo lentamente seu poder para parar de continuar o progresso na Nova Era.

O palco está definido e, em toda a Terra, muitas almas estão respondendo ao despertar para usar seu conhecimento e habilidade para começar a criar o “novo”. Se ao menos você tivesse nossa visão panorâmica do que esta acontecendo, você saberia que grandes coisas estão a caminho de se manifestar, o que você esperou por muito tempo.

A paciência tem sido solicitada e é necessária, uma vez que várias mudanças prometidas ainda estão à espera de se manifestar. Vocês, as pessoas da Terra, estão vivendo em um tempo de urdidura intencional de uma nova realidade para mantê-la em estado de necessidade, tendo sido negado o benefício de mudanças que teriam aumentado sua qualidade de vida.

No entanto, você não terá negado o atendimento de suas necessidades e muitas inovações estão prontas para ser introduzidas em breve aviso. Existe tanta disposição que irá superar imediatamente os muitos problemas com os quais você deve lidar diariamente. Com o tempo, sua qualidade de vida irá mudar além do conhecimento atual, e já as antigas restrições estão começando a ser removidas. A humanidade deve ser reestruturada para que haja mais igualdade entre vocês e isso significa uma participação justa e maior divisão da riqueza que é apreciada por uma porcentagem tão pequena das pessoas.

Existem muitas civilizações avançadas que seguem o seu progresso, mas até agora não foram permitidas “interferir” com seu livre arbítrio, mas desde que você passou 2012, o marcador tem mudado. A ajuda para você deve ser permitida dentro de certos limites, conforme as circunstâncias o permitam. As mudanças não serão permitidas para sobrecarregar você e serão alimentadas com sensibilidade em um momento apropriado.

No entanto, as mudanças virão, e nenhuma interferência será tolerada e cada vez que toda a operação será monitorada por aqueles que supervisionam as atividades na Terra. Seu livre arbítrio ainda é primordial, mas mesmo assim não será permitido atrasar ou impedir o que já foi acordado como necessário para o avanço da humanidade.

Eu deixo vocês com amor e bênçãos, e que a Luz melhore seus dias e caminho até a conclusão deste ciclo. Esta mensagem vem através do Eu Superior. No amor e na luz.

Mike Quinsey.

Índia: Máquinas Voadoras descritas em antigos textos


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#Divulgação Científica

VIMANAS-2Máquinas Voadoras descritas em velhos e sagrados textos em sânscrito, da antiga Índia

Todo estudioso da cultura védica da antiga Índia conhece o Vaimanika Shastra, uma coleção de esboços cujo núcleo  é atribuído ao sábio Bharatvaj escrita em torno do século 4 a.C.

Os escritos do Vaimanika Shastra foram redescobertos somente em 1875. O texto trata do tamanho e das partes mais importantes das diversas máquinas voadoras da remota antiguidade (antediluviana) da antiga Índia (Bharata) .

Máquinas Voadoras usadas pelos “deuses” são descritas em velhos e sagrados textos em sânscrito, da antiga Índia

Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net

O Professor Dr. Dileep Kumar Kanjilal deu uma palestra brilhante com este título para o Sixth Congress of the Ancient Astronaut Society (Sexto Congresso da Sociedade de Astronautas Antigos) em Munique, em 1979. Kanjilal é professor de sânscrito da Faculdade de Calcutá  e, portanto, um estudioso e um líder do conhecimento em sânscrito.

Mas se seguirmos a história narrada em antigos textos na Índia nos deparamos com duas obras importantes, entre tantas, o Kausitaki e o Satapatha Brahmana, que datam de antes de 500 a.C. e que nos falam sobre as imagens dos deuses.

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Uma ilustração de Rama descendo de sua máquina voadora, uma Vimana

O antigo texto e as ilustrações mostram forçosamente que os deuses eram seres originalmente físicos, corpóreos. Mas então, e esta questão deve ser enfrentada, como é que esses deuses chegaram à terra através da atmosfera planetária?

O Ayurveda diz muito claramente que uma máquina voadora foi usada pelos Asvins (dois gêmeos celestiais). O Vimana é simplesmente sinônimo de máquina voadora nesses antigos textos. Ela ocorre no Yajurveda, no Ramayana, no Mahabharata, no Bhagavata Purana, bem como na literatura clássica indiana.

Vaimanika_ShastraPelo menos 20 passagens do Rig Veda (1.028 hinos dedicados aos deuses) referem-se exclusivamente para o veículo voador dos Asvins. Esta máquina voadora é representada como tendo três andares, triangular e de três rodas. Ela poderia levar pelo menos três passageiros. Segundo a tradição, a máquina era feita de ouro, prata e ferro, e tinha duas asas. Com esta máquina voadora os Asvins salvaram o Rei Bhujyu que estava em perigo no mar.

Todo estudioso conhece o Vaimanika Shaastra, uma coleção de esboços cujo núcleo  é atribuído ao sábio Bharadwaaja escrita em torno do século 4 a.C. Os escritos do Vaimanika Shastra foram redescobertos somente em 1875. O texto trata do tamanho e das partes mais importantes das diversas máquinas voadoras da remota antiguidade (antediluviana) da antiga Índia (Bharata) .

Ali aprendemos como eles eram dirigidos, que precauções especiais se deveria ter em vôos longos, como as máquinas poderiam ser protegidas contra tempestades violentas e relâmpagos, como fazer um pouso forçado e até mesmo como mudar a unidade para a energia solar para fazer o combustível durar ainda mais. Bharadwaaja refere-se a nada menos do que 70 autoridades e a dez especialistas de viagem aérea na antiguidade da Índia !

A descrição dessas máquinas em textos indianos antigos são incrivelmente precisas. A dificuldade que enfrentamos atualmente de compreensão é basicamente a de que os textos mencionam diversos metais e ligas metálicas que não podemos traduzir para o conhecimento presente.

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Nós não sabemos ao que os nossos antepassados ​​estão se referindo por eles. No Samarangana Sutradhara cinco máquinas voadoras foram originalmente construídas para os deuses Brahma, Vishnu, Yama, Kuvera e Indra. Mais tarde, houve algumas adições. Quatro tipos principais de Vimanas voadoras são descritas: Rukma, Sundara, Tripura e Sakuna.

As espaçonaves-vimanas Rukmas eram produzidas de forma cônica e pintadas de cor de ouro, enquanto o Sundara eram feitas com formato de foguetes e tinha um brilho prateado. O Tripura era de três andares e o Sakuna se parecia com pássaros (formato em delta?).

Havia 113 subdivisões desses quatro tipos principais de vimanas que diferem apenas em pequenos detalhes. A posição e o funcionamento dos coletores de energia solar são descritos no Vaimanika Shastra.

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Vishnu

Ele diz que oito tubos tiveram de ser feitos de vidro especial para absorção dos raios do sol. Toda uma série de detalhes estão listados, alguns dos quais nós não conseguimos entender ainda.

O Samarangana Sutradhara explica a unidade, os controles e o combustível para a máquina de voar vimana. Ela diz que o mercúrio (n.t. utilizados em espaçonaves UFOs extraterrestres acidentadas recuperadas pelos EUA) e ‘Rasa’ eram utilizados. Infelizmente nós ainda não sabemos o que era “Rasa” .

Dez seções estranhamente tratam com  temas de atualidade como a formação de pilotos, as rotas de voo, as partes individuais de máquinas voadoras, bem como vestuário para pilotos e passageiros, e a comida recomendada para vôos longos.

Havia muito detalhes técnicos: os tipos de metais utilizados, metais de absorção de calor e seu ponto de fusão, as unidades de propulsão e de vários tipos de máquinas voadoras. As informações sobre metais utilizados na construção são de três tipos e nome, somala, soundaalika e mourthwika.

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Esquema de um dispositivo vortex acionado por plasma de mercúrio

Se eles fossem misturados nas proporções corretas, o resultado era a obtenção de 16 tipos de metais de absorção de calor com nomes como ushnambhara, ushnapaa, raajaamlatrit, etc, que não conseguimos traduzir para o Inglês.

Os textos também explicam como limpar metais, os ácidos utilizados, como limão ou maçã a serem utilizados e a mistura correta, os óleos certos para trabalhar e a temperatura correta para eles. Sete tipos de motor são descritos com as funções especiais para que estejam aptos para uso e as altitudes de navegação em que eles funcionam melhor.

O catálogo é abundante sobre dados demonstrando o tamanho das máquinas voadoras, que poderiam ser de vários andares, nem da sua adequabilidade para vários fins.

Este texto é recomendado a todos os que duvidam da existência de máquinas voadoras na antiguidade. O grito sem sentido dos que dizem que não havia tais coisas no passado remoto teria que se calar rapidamente e com vergonha. Teriam sido palco de batalhas aéreas “divinas” os locais em ruínas de Parhaspur ?

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Um “vimana” moderno fotografado em Cerro Gordo, Arizona, EUA, em junho de 2006. No centro é visível um provável sistema de vórtex de plasma de mercúrio.

As ruínas de pirâmides encontradas no centro da Parhaspur lembram as pirâmides maias encontradas nas selvas da América Central   .

Em 1979, um livro escrito por David W. Davenport, um inglês nascido na Índia, foi publicado na Itália. Seu título era 2.000 a.C. Diztruzione Atomica”,  (Destruição Atômica em 2000 a.C.).

Davenport afirmou ter provas de que Mohenjo Daro (sítio arqueológico localizado no vale do Rio Indus, hoje no Paquistão), uma das cidades mais antigas da história da civilização humana, tinha sido destruída por artefato nuclear, a explosão de uma bomba atômica.

Indus-Valley-Civilization,_Early_Phase_(3300-2600_BCE)

Aratta (Harappa?), o Reino Arborizado, estava localizado no vale de um grande rio sinuoso; numa grande planície, as pessoas cultivavam cereais e pastoreavam o gado. Também se construíram duas cidades (n.t. Hoje as suas ruínas são Mohenjo-Daro e Harapa, no Vale do rio Indus, no atual Paquistão) com tijolos de barro, encheram-nas de celeiros.

{ n.t. Excerto do post: O Livro perdido de Enki – 12ª Tabuleta :

 A Constelação da Virgem foi atribuída a Inanna; no ano oitocentos e sessenta (2.900 a.C.), segundo a conta dos anos da Terra, honrou-se assim a Inanna. Longe, nas terras orientais, além das sete cadeias montanhosas, estava a Terceira Região. Zamush, a Terra das Sessenta Pedras Preciosas, chamou a seu reino das terras altas Inanna.

Aratta (Harappa?), o Reino Arborizado, estava localizado no vale de um grande rio sinuoso; numa grande planície, as pessoas cultivavam cereais e pastoreavam o gado. Também se construíram duas cidades (n.t. Hoje as suas ruínas são Mohenjo-Daro e Harapa, no Vale do rio Indus, no atual Paquistão) com tijolos de barro, encheram-nas de celeiros. 

Como exigia o decreto de Enlil, o Senhor Enki, Senhor da Sabedoria, designou uma nova língua para a Terceira Região, um novo tipo de signos de escritura elaborou para ela, em sua sabedoria, Enki criou para Aratta uma língua de homem até então desconhecida; mas Enki não deu os ME dos reinos civilizados à Terceira Região: Que Inanna compartilhe com a nova região o que obteve para o Unug-ki!, declarou Enki. Excerto do post: O Livro perdido de Enki – 12ª Tabuleta }

David W. Davenport mostra que a região, um local arruinado conhecido como o “local da morte” por arqueólogos não foi formado naturalmente pela decomposição gradual. Originalmente Mohenjo Daro, que tem mais de 5.000 anos de idade, estava em duas ilhas do rio Indus. Dentro de um raio de 1,5 km do centro Davenport demonstra três graus diferentes de devastação que se espalhou a partir do centro para fora.

Um calor enorme desencadeou a destruição total no centro. Milhares de nódulos, batizados de “pedras negras” por arqueólogos, acabaram por ser fragmentos de vasos de barro que tinham se derretido, fundidos pelo calor extremo. A possibilidade de uma erupção vulcânica está excluída, porque não há lava endurecida ou cinzas vulcânicas, nem vulcão em ou perto de Mohenjo Daro. Davenport assumiu que o breve mas intenso calor atingiu mais de 2.000 graus C. Ele fez os vasos de cerâmica derreterem.

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Ele diz ainda que, nos subúrbios de Mohenjo Daro esqueletos de pessoas deitadas no chão, muitas vezes de mãos dadas foram encontrados, como se a vida tivesse sido subitamente tomada por uma catástrofe inesperada. Apesar das possibilidades interdisciplinares, a arqueologia trabalha unicamente por métodos tradicionais em Mohenjo Daro. Eles deveriam usar o antigo, pois ele iria produzir muitos e melhores resultados.

Se as máquinas voadoras e uma explosão nuclear são a causa das ruínas isto é excluídos como fora de questão, não pode haver investigação “científica” pelas equipes ampliadas com físicos, químicos, metalúrgicos, etc.  Como uma cortina de ferro muitas vezes cai em locais que são importantes na história da humanidade, não posso deixar de sentir e pensar que fatos surpreendentes descobertos põe em perigo as formas existentes de pensar.

Uma explosão nuclear acontecida a 5.000 anos atrás não se encaixa no cenário dos acadêmicos e eruditos? A história teria que ser reescrita e a verdade poderia vir à tona

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Astrônomo revela pistas do novo “Planeta Nove”


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#Divulgação Científica

planeta_nove_simulaçãoAstro seria 10 vezes mais maciço do que a Terra, com órbita de 15 mil anos. Alinhamento de objetos além de Netuno seria ‘rastro’ trilhado pelo planeta. Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol.

Astrônomo vê sinal de existência de novo planeta no Sistema Solar. Astro seria 10 vezes mais maciço do que a Terra, com órbita de 15 mil anos. Alinhamento de objetos além de Netuno seria ‘rastro’ trilhado pelo planeta.

Do G1, em São Paulo – http://g1.globo.com

Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um “Planeta X”, mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio acadêmico. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão.

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Diagrama mostra os oito planetas no Sistema Solar (Foto: Nasa)

Em artigo científico publicado na edição da revista “The Astronomical Journal”, Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin. Segundo a dupla, a presença de um astro desse porte, com 10 vezes a Astrônomo revela pistas do novo “Planeta Nove”massa da Terra, é a única maneira sensível de explicar o alinhamento de objetos observados no cinturão de Kuiper, a zona de planetas anões e pedregulhos gigantes que orbitam o Sol além de Netuno.

“Posições e planos orbitais dos objetos são confinados a um espaço restrito, e tal agrupamento possui uma probabilidade de apenas 0,007% de ocorrer por acaso”, afirmam os cientistas no trabalho em que defendem a existência do novo astro. “A existência de um planeta assim explica a presença de objetos como Sedna, de grande periélio.”

Busca
Brown já começou a usar o telescópio japonês Subaru, em Mauna Kea, no Havaí – um dos maiores do mundo – para tentar procurar o novo astro na zona orbital onde acredita que ele esteja. Sua órbita completa ao redor do Sol duraria cerca de 15 mil anos.

Por enquanto, esse é o único grande observatório engajado na busca. Astrônomos que comentaram o novo trabalho para revistas internacionais como “Science” e “Nature”, porém, afirmam que as contas apresentadas no artigo são convincentes, e devem desencadear uma busca pelo novo planeta.

“É uma boa sacada, as estatísticas são favoráveis, mas é preciso ter muita cautela. A dupla usou seis objetos apenas e, com esses seis, a margem de confiança das simulações é boa, mas se forem acrescentados os demais objetos conhecidos, as simulações não garantem mais a existência de um novo planeta.

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Novo objeto é identificado como Uo3L91(@plutokiller/Twitter)

Pesa também o fato de o satélite Wise ter procurado pelo tipo de planeta que eles afirmam que existe e não ter encontrado nada”, avalia Cassio Barbosa, astrônomo e colunista do G1.

“Descobrir esse planeta será um desafio para a próxima geração de telescópios, talvez nem mesmo o Subaru consiga ver alguma coisa. Brown tem a obsessão em descobrir um novo planeta. Que isso não o cegue diante das evidências em contrário apontadas pela academia. Mas certamente é a pessoa certa para esse trabalho”, afirma.

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O Ramayana, uma epopeia hindu


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RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

Ramayana (devanágari: रामायण, transl. Rāmāyaṇa) é um épico sânscrito atribuído ao poeta Valmiki, parte importante do cânon hindu (smṛti). Ele consiste de 24.000 versos em sete livros, cantos (kāṇḍas) e conta a história de um príncipe, Rama de Ayodhya, cuja esposa Sita é sequestrada pelo demônio Rākshasa, o rei de Lanka, Rāvana.  

Seus versos são escritos numa métrica de trinta e duas sílabas chamada de Anustubh. Como os épicos mais tradicionais, como passou por um longo processo de interpolações e redações, é impossível datá-lo com precisão (a história é pré-dilúvio). O Ramayana teve uma importante influência na poesia sânscrita posterior, principalmente devido ao uso da métrica Sloka 

RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

 Mas, como o seu primo épico, o Mahabharata, o Ramayana não é só uma história ordinária. Contém os ensinamentos dos antigos sábios hindus e os apresenta através de alegorias na narrativa e a intercalação do filosófico e o devocional. Os personagens de Rama, Sita, Lakshmana, Bharata, Hanumān e Rāvana (o vilão da obra) foram e são todos fundamentais à consciência cultural da Índia ao longo de sua longa história.

Sobre o autor do Ramayana (o caminho de Rama)

Valmiki Rishi (rishi = sábio) vivia nos Himalayas executando severas austeridades em meditação. Chegou a um ponto em que todo o seu corpo foi envolvido por um formigueiro, mas isso não incomodou o asceta, que, mantinha-se indiferente a esses desconfortos que afligiam seu corpo. Devido à sua austeridade e concentração, ele chamou a atenção dos semi-deuses, que pediram ao semi-deus Indra que o visitasse e descobrisse o propósito de sua meditação, visto que ele já influenciava todo o planeta com sua dedicada meditação.

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Valmiki Rishi em seu ashram representado escrevendo o Ramayana

Indra compareceu à presença de Valmiki. Após trocarem reverências, Indra indagou a Valmiki qual seu propósito em executar austeridades tão severas. Valmiki informou a Indra que desejava obter todo o conhecimento dos Vedas. Indra apontou para ele três montanhas ao longe, depois pegou três punhados de terra do solo e explicou a Valmiki Rishi que as montanhas eram como os Vedas e os punhados de terra eram como o conhecimento obtido até então pelo sábio.

Certamente que é impossível para alguém conhecer todo o conteúdo dos Vedas, mas que Valmiki (com o pouco que aparentemente sabia) já era comparável com a  maioria dos grandes rishis ou sábios. Melhor seria parar de meditar e começar o ensino dos Vedas para o benefício das pessoas em geral, pois ele já tinha suficiente conhecimento obtido em suas três vidas anteriores. Assim Valmiki, em obediência a Indra, desceu os Himalayas e fundou seu ashram (eremitério ou mosteiro), ou ainda, sua academia de ensino aos pés dos Himalayas, onde compartilhava o conhecimento védico com seus alunos, dos quais Bharadwaja era o mais íntimo e se tornaria o mais famoso dentre seus discípulos.

Valmiki Rishi é conhecido como o Adi-kavi (Poeta Primordial), pois foi ele o primeiro a compor toda uma narrativa épica na forma de versos. Como um grande sábio, Valmiki Rishi tinha seu mosteiro próximo ao Rio Tamasa, num local de colinas e florestas verdejantes, não muito distante do Sagrado Ganges, onde vivia, cultivava e ensinava o conhecimento dos Vedas juntamente a seus discípulos. Devido à sua pureza e ascese um dia ele foi visitado também pelo Grande Sábio Narada Muni, que é uma personalidade tão exaltada, que pode viajar por todo o Universo Material, bem como nos infinitos Universos da Esfera Espiritual.

Narada Muni é o Sábio Santo que viaja em todas as esferas da  criação, ensinando e cantando as glórias do Senhor Supremo (Krishna), motivado pela compaixão à todas as entidades viventes e impulsionado pelas ondas sonoras produzidas por seu instrumento musical, a Vina. Após receber dignamente o grande Narada e prestar-lhe as devidas reverências, Valmiki propôs-lhe a seguinte pergunta.

“Meu querido e reverenciado Narada, ó maior entre os sábios, diga-me, por favor, – Quem é aquele que (possivelmente) pode ser pleno de todas as virtudes nesse mundo? Que é possuidor de toda perícia e conhece o que é correto? Que é consciente acerca dos deveres e responsabilidades a serem executados, veraz em seu falar e firme em suas resoluções? Quem é essa pessoa que seja correto em sua conduta, que tenha todo o conhecimento, que seja amigo e amável para com todos os seres vivos, e que, ao mesmo tempo seja poderoso e de aparência extremamente louvável? Que seja cheio de esplendor, e adorado até pelos deuses? Por favor, Eminente Sábio Narada, humildemente eu peço, fale-me dessa pessoa, se é que ela possa existir . . .”

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Narada Muni com sua Vina        

O Grande Sábio Narada Muni, que possui conhecimento sobre Toda a Verdade, e que está além do nascimento e da morte, ao ouvir os apelos de Valmiki Rishi, em grande deleite espiritual falou as seguintes palavras: “Ouça, Ó Melhor entre os Ascetas, considerando seu apelo, eu descreverei com alegria sobre as glórias desse herói. Alegre-se em ouvir de mim, sobre tal Pessoa, dotado de todas essas múltiplas e raras qualidades que você acabou de descrever. . . Existe (sim) um descendente da Dinastia do grande Iksvaku, conhecido por todos pelo nome de Rama.

Ele controla sua mente por completo, é poderoso, radiante e determinado, possui o conhecimento sobre todas as Ciências, é conhecedor dos Vedas e do propósito dos Vedas, é justo, nobre, benevolente e o melhor amigo de todos os seres viventes. Ele mantém todos os universos, é belo, forte e poderoso, é uma réplica (manifestação) de Sri Vishnu; ainda assim, Ele é muito simples e seu sorriso encanta a todos, pois Ele é inigualável e inesquecível, para todos que O conhecem . . .”

E assim, o Grande Sábio Narada Muni, contou ao Sábio Valmiki Rishi sobre a vida e extraordinários feitos de Sri Rama. Depois disso, Narada Muni terminou sua narrativa recebeu as devidas reverências de Valmiki, abençoou-o e desapareceu tão de repente como se fosse o flash de um relâmpago, numa tempestade sobre o mar.

Alguns dias depois, o sábio se dirigia com seus discípulos ao Rio Tamasa, para fazerem suas abluções, orações, meditarem e tomarem seus banhos matinal; descendo pelas margens do rio, foram até uma cachoeira, onde as águas eram límpidas como a mente de um rishi. Lá, Valmiki contemplava a beleza da natureza local quando avistou um casal de pássaros animados no galho de uma frondosa árvore, prestes a copular, em pleno fogo da paixão.  Neste momento, um membro de uma tribo primitiva, lançou sua flecha atingindo em cheio o macho, que caiu ruidosa e mortalmente ferido ao chão.

A fêmea deu um grito de lamento e tristeza ao ver seu parceiro caído, peito dilacerado, dando seu último suspiro. Valmiki estava chocado com a crueldade do caçador, pois as aves estavam felizes, na expectativa de iniciarem uma família. Por isso o Rishi pronunciou as seguintes palavras: “Que você, ó mais baixo dos homens, não tenha paz em sua mente até o final dos tempos. Sua crueldade é tão grande, pois você foi capaz de matar uma das aves, no exato momento em que estavam tomadas pela felicidade e paixão”.

Imediatamente Valmiki, que era um sábio auto-controlado, maravilhou-se de que ele próprio tivesse proferido tais palavras. Então, com o propósito de minimizar uma possível maldição, ele confidenciou aos seus discípulos: “O que eu acabei de falar, é apenas o exemplo de uma estrofe poética, construída segundo a métrica de oito linhas e que pode ser recitada de forma melodiosa, não devendo, portanto, ser entendido como nada, além disso,”.

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Representação de Vishnu e sua consorte Lakshmi, sobre a “serpente” (representação do Universo material) Sehsha

Pouco depois, o Senhor Brahma, o engenheiro criador do Universo, visitou o eremitério do Rishi Valmiki que o recebeu com grande reverência e emoção. Após observar as regras de etiqueta prescritas nas Escrituras para a recepção de grandes personalidades espirituais, Valmiki, abençoado pelo Senhor Brahma, narrou o episódio sobre as aves e de seu receio em ter amaldiçoado um caçador ignorante. O Senhor Brahma sorrindo falou-lhe as seguintes palavras: “Oh jóia entre os eremitas, não mais pense sobre isso. Asseguro-lhe que nada acontecerá àquele caçador.

Que a estrofe que você proferiu, seja utilizada como modelo para que você descreva as glórias do divino Senhor Rama, exatamente como você ouviu do Grande Narada Muni. Eu lhe dou o poder para que toda a gloriosa vida do Senhor Rama seja revelada em sua mente, e que tudo que você escreva seja a mais pura expressão da verdade. E que isso seja para o benefício de toda a humanidade e perpetue a sua glória, ó melhor dos videntes.”

Assim o grande Rishi Valmiki, tomou como o dever de sua vida escrever em forma poética o Ramayana, o grande épico composto em 24.000 slokas (versos), distribuídos em 7 skandas (livros), escrito em Sânskrito, utilizando uma linguagem refinada, de um lirismo dos mais sublimes e que narra a gloriosa e divina presença do Senhor Ramachandra, descrito como a própria encarnação de Sri Vishnu. Valmiki Maharishi (maha = grande, rishi = sábio) estava constantemente ocupado em compor os 24.000 versos que descrevem as glórias do Senhor Ramachandra.

Um excerto do Ramayana:

Havia um rei santo chamado Dasharatha, possuidor de todas as virtudes, descendente de Ikshvaku e que tinha a capital de seu reino na cidade de Ayodhya, ao norte da Índia. Nessa época, Ayodhya era a capital de um reino que se estendia por todo o mundo. Ayodhya experimentava absoluto progresso, seus cidadãos eram felizes e virtuosos e todos no reino (inclusive os animais e plantas) viviam em perfeita harmonia.

Dasharatha tinha três rainhas consortes: Kaushalya, Sumitra e a mais jovem, chamada Kaikeyi. Delas, o rei recebeu quatro filhos, príncipes virtuosos: Rama (herdeiro do trono e filho de Kaushalya), Lakshmana e Satrúghna (gêmeos nascidos de Sumitra) e Bháratta (nascido de Kaikeyi). Todos possuíam conhecimentos e grande sabedoria, tendo sido treinados pelos maiores mestres nas ciências materiais e espirituais.

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Ayodhya

Como estivesse muito idoso, Dasharatha estava desejoso de se aposentar dos afazeres reais e queria passar a administração do reino ao seu filho primogênito, o príncipe Rama. Como pré-requisito para se tornar o príncipe regente, primeiro Ele deveria desposar uma princesa. O Rei Janaka, do reino de Mithila (situado no território de Videha), estava promovendo um encontro real, para a escolha do príncipe que desposaria sua filha, Sitadevi, que era uma jóia entre as mulheres, plena de todas as virtudes espirituais, de rara beleza, inteligência e educação.

Tornar-se-ia seu esposo, aquele que conseguisse equipar um arco com o fio, esticando-o adequadamente e, em seguida, disparar uma flecha. O arco foi presenteado ao Rei Janaka pelo Senhor Shiva e precisava de vários homens fortes apenas para ser carregado. Dobrá-lo, então, e fixar a sua corda, ou fio, era tarefa quase impossível. Entretanto muitos príncipes concorreram, atraídos pelas qualidades e beleza de Sitadevi. A maioria dos candidatos nem conseguiu levantar o arco e os pouquíssimos que conseguiram levantá-lo, não puderam dobrá-lo e equipá-lo com o fio.

 Sri Rama foi o único que levantou o arco, colocou o fio, atirou a flecha e em seguida quebrou-o ao meio, assim como um elefante quebraria um bastão de cana de açúcar.  Todos ficaram maravilhados. Mais ainda, quando Sita aproximou-se do Príncipe Herói, presenteando-O com uma guirlanda de flores, reconhecendo Sua vitória sobre os outros pretendentes e aceitando-O como seu Noivo. Todos puderam perceber a beleza e harmonia que existia entre o casal real.                   

Sitadevi tinha todas as características e marcas transcendentais em seu corpo que completavam as marcas divinas, características de Sri Rama. Os sábios presentes tiveram certeza, de que, mais que uma princesa proveniente de uma destacada linhagem real e perfeitamente adequada a se tornar a consorte de Sri Rama, Ela O completava de tal maneira que era impossível imaginá-LOS separados. Sitadevi era mais que uma princesa real; ela era a própria shakti do Senhor Ramachandra, assim  observaram os diligentes  sábios.

Todos os arranjos para a cerimônia de casamento (vivaha) foram feitos, o que atraiu muitos rishis, semi-deuses (devas), sacerdotes brahmanas, anjos cantores (gandharvas), seres celestiais com suas esposas (apsaras), príncipes (rajs) e reis (maharajs) de todos os lugares. Estavam presentes todos os familiares das duas casas reais e a atmosfera era de júbilo e felicidade transcendentais.

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Sri Ramachandra quebrando o arco na assembléia

O sacrifício de fogo (agni-hotra), executado pelos sacerdotes Brahmanas na cerimônia de casamento, contou com a presença do Semi-deus do fogo pessoalmente, Agnideva, e toda a arena de sacrifício estava decorada com sinais auspiciosos, muitas flores e frutas. Havia uma multitude de cores, aromas e cânticos de mantras. Neste exato momento, o centro de toda a criação foi transferido para Ayodhya, pois o local estava impregnado da mais pura energia espiritual. As cerimônias e festividades duraram vários dias.

Finalmente, passado o período das festividades matrimoniais, os Raghavas (descendentes de Raghu), liderados pelo Rei Dasharatha, ultimaram os preparativos para a cerimônia de coroação de Sri Rama, como Príncipe Regente. Neste momento, Kaikeyi, a esposa mais jovem, aproximou-se do Rei Dasharatha e lembrou-lhe de uma promessa feita pelo Rei, alguns anos antes, quando os príncipes ainda eram crianças.

O Rei Dasharatha, em reconhecimento pela devoção e amor de sua jovem rainha, prometeu-lhe atender qualquer pedido que esta lhe fizesse. Kaikeyi, pediu-lhe que no devido curso do tempo, entronasse seu filho, Bháratta, como príncipe regente. e. mais tarde, quando da morte do Rei, Bháratta seria coroado o Rei de todo o Reino. Tudo isso em detrimento do direito real, conferido por natureza a Sri Rama.

Quando o problema foi levado à corte e todos ficaram sabendo, houve muitos protestos, primeiro do próprio Bháratta, que não concordava em tomar o lugar de seu querido irmão, Rama, e mais veementemente de Lakshmana o qual, inclusive, usou de palavras fortes, para criticar a atitude de sua própria mãe, a Rainha Kaikeyi.

Todos os sacerdotes e ministros do Reino condenaram essa possibilidade. Sri Rama, entretanto, sabedor do caráter reto e justo do Rei Dasharatha, concordou em ceder o trono a seu irmão Bháratta, para preservar a palavra empenhada por seu pai. Sri Rama, assegurou à sua madrasta, a Rainha Kaikeyi, que ficasse certa de que a promessa que seu pai fizera, seria cumprida.

Diante disso, só havia uma possibilidade para o Príncipe Rama e sua esposa Sitadevi: ambos teriam que sair do Reino e viver no exílio. Uma vez que todo o mundo era parte do Reino, Sita e Rama deveriam evitar as áreas urbanas, isto é, para minimizar Sua influência, o Senhor Rama agora teria que viver nas florestas!

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SriRama e Srimati Sitadevi desembarcam de seu “Vimana” Pushpaka representado em formato de Cisne.  

 Toda essa situação causou imenso sofrimento aos habitantes de Ayodhya e deixou o Rei Dasharatha visivelmente abatido, em dor e lamentação. Lakshmana resolveu que não abandonaria seu irmão e deveria ir com Ele, viver no exílio. Todos os habitantes de Ayodhya seguiram, com muito dor, a carruagem que levava os dois irmãos e Sitadevi até as fronteiras da cidade, às margens das imensas florestas. O Príncipe Bháratta a todo momento se recusava a aceitar essa situação.

Chegando próximo às florestas, Rama dispensou a carruagem e pediu que todos retornassem, pois Ele, Sitadevi e Lakshmana seguiriam sozinhos pela floresta, caminhando. À medida que adentravam na floresta, passavam por diferentes ashrams (mosteiros) e eram recepcionados pelos rishis eremitas. Inicialmente, Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana foram para a floresta de Chitrakut, onde construíram cabanas feitas de galhos e folhas de palmeiras.

O Rei Dasharatha, devido a grande descontentamento ficou muito triste, e , em conseqüência, partiu desse mundo. Bháratta, então, foi novamente visitar seu irmão, Rama, para persuadi-Lo a voltar a Ayodhya e ser devidamente entronado como o Rei. Não obstante todos os argumentos apresentados pelo seu irmão Bharatta, Sri Rama convenceu-o a voltar e governar Ayodhya, pois isso estabeleceria em definitivo a palavra empenhada por seu pai, que era reconhecido como um Rei santo.

Bharatta, em sinal de humildade e obediência, tocou os pés de Rama, e, coletando a poeira dos pés de seu irmão, colocou-a sobre sua própria cabeça. Depois disso, coletou água de um rio próximo e lavou os pés de Seu irmão. Sri Rama com muita afeição pelo seu irmão mais novo, presenteou-o com suas sandálias feitas de madeira de sândalo (daí vem a origem do nome sandálias) e Bháratta prometeu colocá-las no trono, como sinal de que Rama era o verdadeiro Rei de Ayodhya e de que Ele estaria sempre presente, mesmo representado por suas sandálias.

Após retornar, Bháratta governaria o Reino a partir da cidade de Nandigrama, cerca de 30 quilômetros de Ayodhya, para que todos soubessem que embora ele governasse, Ayodhya e o trono pertenciam a Sri Rama.

Após esse incidente, Rama, Sitadevi e Lakshmana, finalmente estabeleceram residência na floresta de Dandaka onde construíram duas novas cabanas de palhas: uma para Sitadevi e Rama e outra para Lakshmana. Sri Rama escolheu essa floresta por ser um  local de acesso dificílimo, onde eles poderiam ficar totalmente isolados dos cidadãos de Ayodhya e, assim, seu irmão Bháratta poderia governar (por si mesmo) o Reino, livrando-se pouco a pouco de Sua influência.

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  Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana, viajando pelas florestas

Coincidiu que nesse período, alguns espíritos malignos (rakshasas), detentores das piores tendências, aterrorizavam os habitantes das florestas: humanos, plantas e animais. Não conseguiam, todavia, se aproximar dos rishis e dos mosteiros, mas causavam terror aos outros habitantes.

Divertiam-se dando gritos tão terríveis, com o único propósito de causarem abortos nas mulheres e fêmeas grávidas.  Apareciam de súbito diante dos idosos (humanos e animais) que morriam do susto causado pela presença assustadora e repugnante desses terríveis demônios rakshasas. Usavam de poderes mágicos para manipularem a mente das criaturas, fazendo com que elas tivessem alucinações e morressem devido a doenças ou se jogassem de precipícios.

Quando viam árvores frondosas e belas, passavam seus excrementos nos caules, de sorte que as árvores perdiam suas flores, seus frutos e secavam, afetadas por terríveis doenças. Poluíam os rios e lagos com suas urinas e causavam grandes distúrbios e devastação ambiental.

Sri Rama, ao tomar conhecimento dessas atrocidades, partiu, juntamente com Lakshmana à procura desses espíritos malignos, matando-os aos milhares. Havia uma feiticeira muito má, chamada Shurpanaka, que chefiava esses demônios. Ela era a feiúra personificada. Tinha uma aparência horrível, hálito de peixe podre e seu corpo exalava um terrível mau-cheiro. Ao ver a força de Sri Rama, ela tomada de curiosidade e desejo (luxúria) sexual, aproximou-se d’Ele, fazendo propostas numa linguagem vulgar, imprópria para a época. O Senhor Rama, que era a própria manifestação da virtude, manteve-se calmo, transcendental a esses insultos.

Sorrindo, Ele falou  de maneira gentil e educada para a feiticeira dizendo: “Ò linda e gentil senhora, qualquer homem sentir-se-ia feliz ao seu lado. Mas eu já sou casado com Esta senhora que está ao meu lado, chamada Sitadevi, Princesa do Reino de Mithila. Não obstante, aqui também está presente meu valoroso irmão, o Príncipe Lakshmana, que ainda não sendo casado, está a procura de uma esposa adequada como só a senhora pode ser”.

Shurpanaka ficou muito alegre, e aceitou Lakshmana como seu futuro esposo. Lakshmana, entretanto, para se livrar da situação, assim falou para a feiticeira: “Ó grande e bela senhora, eu sou o irmão mais novo d’Este valoroso Príncipe de beleza inigualável. Eu nada tenho e sou mantido por Ele. Pois sou apenas como Seu servo, e nada poderia oferecer à uma senhora bela como você. Eu acho que Ele não continuaria ao lado de Sua esposa Sitadevi, caso tivesse a senhora ao Seu lado, pois a sua beleza, certamente faria com que um homem pensasse apenas e tê-la, ó formosa senhora, como única esposa”.

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Em Dandaka, apesar da simplicidade, Sita, Rama e Lakshmana viviam felizes e tranquilos na mais perfeita harmonia.

Nesse momento, Shurpanaka não entendendo a ironia dos dois irmãos, partiu em direção à Sitadevi, disposta a matá-La, pensando em livrar-se d’Essa rival e conquistar o amor de Sri Rama. Lakshmana, porém, tomado por súbita repugnância e em defesa da vida de Sitadevi e do respeito que Rama merecia, usou da espada e cortou o nariz e as orelhas dessa infeliz obsessora. Vendo seu rosto desfigurado pela espada de Lakshmana e, por esse motivo, não conseguindo remediá-lo com seu poder mágico, ela deu um horrível grito e desapareceu.

Shurpanaka era a irmã do poderoso Ravana, o chefe dos demônios, que reinava em Sri Lanka e queria dominar o mundo, através da força e da degradação. Era também seu irmão Kumbhakarna, que estava sempre a dormir e, quando acordava, matava pessoas. Os terríveis demônios Khara e Dushana eram seus irmãos mais jovens. Vibhishana, seu terceiro irmão, entretanto, era uma alma piedosa, cheio de virtude e nada tinha a ver com seus outros quatro irmãos demônios rakshasas  

Ravana tinha uma forma horrível, com dez cabeças e muitos braços, Era muito poderoso, em força física e em poderes mentais. Tão logo soube da aniquilação de milhares de rakshasas (demônios) e da desfiguração de sua malévola irmã, Ravana ( que possuía uma forma horrível de dez cabeças, foi tomado de incrível ira, e com muito ódio prometeu vingança. Enviou seus irmãos Khara e Dushana (juntamente com milhares de demônios) para matarem Rama e Lakshmana. Todos foram imediatamente aniquilados pelos Príncipes irmãos.

Isso apenas aumentou a ira de Ravana. que convocou a ajuda de um demônio chamado Marícha. Este, embora fosse muito mau, aconselhou a Ravana para não se indispor com os dois Príncipes residentes em Dandaka. Ravana não lhe deu ouvidos e ordenou-lhe participar do plano. Ora, Marícha dominava o poder de assumir qualquer forma que quisesse e de emitir qualquer som.

Assim, durante uma manhã, enquanto estavam despreocupados coletando flores e frutos, um lindo cervo dourado apareceu nas imediações das cabanas de palha onde moravam Sitadevi com Seu esposo Rama  e Lakshmana, chamando Sua atenção.

Sita, devido a Sua natural inocência, pediu a Rama que pegasse aquele lindo cervo, pois Ela o queria como animal de estimação. Sitadevi fora criada para ser uma princesa, como filha do Rei Janaka. Estava vivendo uma vida de provações, desprovida de quaisquer dos confortos a que estava habitualmente acostumada. Isso, já era demais para a pobre Sita, pensou Seu esposo, que não media esforços para aliviar os inconvenientes a que Sua amada estava submetida.

Lakshmana desconfiou de que o cervo fosse Maricha disfarçado e comunicou este fato ao Irmão. Rama, entretanto, só pensava em satisfazer sua amada Sitadevi, e não ouviu aos conselhos de Seu irmão mais novo. Enquanto Ramachandra saiu à procura do cervo, no intuito de satisfazer o desejo de Sua amada esposa, Lakshmana, permaneceu alerta, em defesa de Sitadevi. O cervo dourado era muito esperto, e não permitia ser agarrado pelo poderoso Rama. Ora, o cervo não era outro senão Marícha disfarçado, o qual levava Sri Rama  para local cada vez mais distante, para mais dentro da densa floresta.

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Srimati Sitadevi, em Dandaka, ao ver o cervo dourado

Em dado momento, Lakshmana e Sitadevi ouviram gritos de Sri Rama, pedindo por ajuda. Sitadevi ficou muito agitada e pediu a Lakshmana que fosse ao socorro de seu irmão mais velho. Lakshmana, todavia, ficou desconfiado, pois sabia que não era possível que o poderoso Rama pudesse estar correndo algum tipo de perigo e recusou sair de perto de Sua cunhada, pois prometera a Seu irmão não abandoná-la em hipótese alguma.

Sitadevi, devido ao grande medo de perder Seu amado, Rama, usando de palavras fortes, ordenou a Lakshmana que fosse ao socorro do irmão. Admoestou Lakshmana de que Ele estava interessado na morte de Sri Rama, para que Bharatta assumisse o trono. Lakshmana entendia que a confusão mental de Sita era apenas devido ao fato de que Ela não suportava a menor possibilidade de viver sem Rama, o Seu amado consorte.

 Assim, Lakshmana concordou em ir procurar Sri Rama, apenas para acalmar Sitadevi. Pois sabia que nada podia acontecer ao Seu irmão. Tomou seu arco e desenhou um círculo em torno da cabana onde moravam Sita e Rama, pedindo-lhe que por hipótese alguma, cruzasse o círculo para fora ou o apagasse deixando alguém entrar na casa, dizendo-lhe que Ela era protegida do Semi-deus do fogo, Agnideva e que se alguém tentasse cruzar o círculo seria imediatamente reduzido a cinzas. Após partir, Lakshmana entrou na floresta á procura de Sri Rama.

 Assim que Lakshmana partiu, aproximou-se da cabana de Sitadevi um brahmana mendicante de aparência gentil e pacífica. Ele indagou de Sita se Esta poderia dar-lhe algo de comer. O brahmana parecia muito meigo e puro, falando sempre de maneira humilde, com as mãos postas, fato este que induziu Mãe Sitadevi a recebê-lo, e fazer-lhe alguma caridade. Permitindo que o gentil sacerdote entrasse em sua casa (ao apagar o círculo que a protegia),

Trimurti-3

Ela apenas agia de acordo com as injunções das Escrituras Sagradas, motivada pela bondade e pureza de Seu coração. Tão logo entrou na cabana de palha, o brahmana de imediato revelou sua real identidade e intenção. Ele era o terrível demônio Ravana, que tinha diante de si a delicada e gentil Sitadevi, a origem de todas as virtudes femininas. A personificação da inocência e da pureza.

Depois de apreciar a beleza de Mãe Sita, Ravana demonstrando desejo e luxúria em se tornar Seu esposo, raptou-A, levando-A em sua aeronave vimana. No caminho, foram interceptados por Jatayu, um poderoso e fiel amigo de Rama, que, para proteger Sitadevi, travou uma heróica e mortal luta com Ravana. Jatayu, lutou bravamente, infligindo golpes certeiros no adversário.

Com muita força e destreza, Jatayu cortava os muitos braços do rakshasa, mas logo em seguida outros braços surgiam, como se fossem serpentes venenosas que, feroz e desesperadamente, emergiam de um formigueiro prontas para atacar o que estivesse pela frente, movidas por dor e loucura. Jatayu, contudo, sentindo o peso da idade,  finalmente caiu, mortalmente ferido pelo cruel Ravana.

Após ferir gravemente o bravo e fiel Jatayu, Ravana, o líder dos demônios, agarrou Sitadevi violentamente pelos braços e levou-A consigo. Todos os seres na floresta de Dandaka sentiram imensa e súbita angústia. Os sábios nos mosteiros ficaram aflitos, as aves e animais ficaram todos nervosos, a brisa parou por completo e o Sol escondeu seu brilho. Maus presságios, caíram sobre Dandaka, quebrando sua paz e harmonia. Toda a Natureza se entristeceu, pois tudo e todos mergulharam na mais densa escuridão .

Sri Rama, exausto pelos truques do cervo dourado, parou por um instante. Sem pensar por alguns segundos em Sita, Ele pôde verificar a verdade sobre o cervo. Descobriu de imediato que este era não outro senão o próprio Maricha disfarçado. Isto foi suficiente para que mudasse de idéia sobre pegar o cervo vivo, sem machucá-lo. Então sacou de Seu arco e flecha e disparou uma flechada certeira, matando Maricha imediatamente, o qual, pouco antes de morrer, revelou sua forma como um horrível demônio e deu um grito muito alto pedindo ajuda, numa voz  parecida com a de Sri Rama. Foi este o pedido de ajuda ouvido por Sitadevi e Lakshmana.

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Ravana rapta Sita e mata Jatayu

Rama pensava em Sitadevi, e do perigo que Ela estava exposta. Pensou no grito dado pelo demônio, imitando Sua voz e de como isso poderia afetar Sua esposa e Seu irmão. No caminho de volta à Sua cabana, Ele encontrou o Seu amigo Jatayu, mortalmente ferido, que contou-Lhe sobre o rapto de Sitadevi pelo rakshasa Ravana. Após narrar o incidente, Jatayu deu um suspiro, seus olhos fixos em Sri Rama e seu semblante feliz, pois tinha diante de si, o Objeto de sua eterna meditação.

Jatayu morreu nos braços do seu amado Rama, e assim foi elevado ao Reino Espiritual, de onde jamais retornaria. Logo após executar as cerimônias de cremação do corpo de Seu fiel e devotado amigo Jatayu, Rama, no caminho de casa, encontrou-se com Seu irmão. Conversaram sobre os acontecimentos e retornaram para o local de suas choupanas, na expectativa de encontrarem Sitadevi.

Durante o percurso, os dois irmãos observavam os sinais não-auspiciosos (de desordem e tristeza) que encontravam na floresta. A apreensão dEles apenas aumentava. Finalmente ao chegarem, o local estava vazio. O círculo feito por Lakshmana estava rompido e Sitadevi lá não estava. Sri Rama em grande lamentação perguntava a Seu irmão “Onde está Sitadevi, a Rainha do território Videha ? Onde está a bela Sita, a origem de todas as virtudes, que segue-Me por todos os lugares, que é Meu próprio pensamento e mais importante que Minha própria vida ? Oh Lakshmana”.

Após ser consolado por Seu irmão mais jovem, os dois Príncipes, filhos de Dasharatha, adentraram na floresta, em busca de Sitadevi. As árvores, os animais, as montanhas e até os insetos davam dicas, sobre a provável direção que Ravana, o líder dos espíritos malévolos, tinha levado a Princesa de Mithila. Em Suas buscas, os dois valentes e virtuosos Príncipes encontravam todo tipo de demônios, ocupados em barrar-Lhes o caminho. À medida que caminhavam, Rama e Lakshmana destruíam esses rakshasas aos milhares.

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Encontraram, então, um ogro de forma monstruosa,  chamado Kabandha que, após ser mortalmente ferido, narrou sua história aos dois irmãos. Kabandha, em uma vida passada, tinha uma forma bela, devido à sua bondade, penitências e caridade aos demais. Era, todavia, brincalhão e irreverente e gostava de assumir uma forma monstruosa para assustar e fazer gozação com as pessoas. Um dia, aproximou-se de um Rishi (com o propósito de assustá-lo), chamado Sthulashira, que era austero e rígido em seus princípios.

O Rishi não ficou assustado com a forma monstruosa de Kabandha, entretanto, não gostou nem um pouco de sua irreverência e castigou-o com a seguinte maldição: “Você vai permanecer por muitos anos nessa forma monstruosa”. Kabandha desculpou-se do Rishi dizendo que era apenas uma brincadeira. O Rishi acedeu, dizendo. “Tudo bem, eu aceito suas desculpas. Então eu o abençôo a que, após muitos anos nessa forma monstruosa, um dia, numa floresta distante, após ser cremado pelo Divino Rama, você assumirá sua forma original, e, mais que isso, retornará ao mundo espiritual”.

Após contar sobre sua vida, Kabandha disse reconhecer em Sri Rama, aquele mesmo Rama que o Rishi havia prometido, em sua bênção. Ao dar seu último suspiro e depois de ter seu monstruoso corpo cremado pelos dois irmãos, Kabandha, surgindo das labaredas do fogo, apareceu em sua forma originalmente bela e refulgente, e aconselhou ao Senhor Ramachandra para procurar Sugríva e ensinou o caminho a chegar até o mesmo, pois ele seria de grande valia, na busca por Sitadevi. Depois disso, Kabandha alcançou a liberação desse mundo. Sugríva era um valoroso e justo Rei, chefe dos hominídeos, gorilas e macacos que viviam próximos ao Lago Pampa, aos pés das Montanhas Rishyamuka.

 Após raptar a bela e casta Sitadevi, Princesa de Mithila e esposa de Rama, Ravana, o poderoso rakshasa, levou-A até seu reino, situado no Sri Lanka. Ao chegar, ele foi recebido por toda a cidade que em festividades comemorava a chegada de seu líder. Todas as ruas e avenidas estavam repletas de demônios rakshasas, exultantes e embriagados por vários tipos de bebidas e substâncias inebriantes.

Depois de ser saudado por seus seguidores nas avenidas de sua capital, Ravana, orgulhoso de ter Sitadevi como seu troféu, dirigiu-se a seu palácio, onde foi recebido pela corte de demônios de toda espécie. Lá, ele tentou conquistar a simpatia de Sitadevi, primeiro oferecendo-Lhe muitos presentes valiosos, como jóias e palácios. Depois falou de si mesmo, se auto-elogiando, tentando convencê-LA de que ele poderia ser um esposo adequado.

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Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Sitadevi, que em nenhum momento sequer parava de pensar em Seu amado Rama, recusou todas as propostas do repugnante Ravana, dizendo-lhe que Ela tinha apenas Seu esposo em pensamentos e dentro de Seu coração. Rama era Sua mente, Sua alegria e Sua vida. Ela era Sua companhia constante e os votos de fidelidade que tinha para com Seu amado esposo, eram o motivo maior de Sua vida.

Ravana ficou muito irado, e disse-lhe: “Você, é muito bela, mas também muito tola. Jamais verá novamente Esse Seu Rama. Eu pessoalmente O matarei. Depois disso, para demonstrar minha compreensão e tolerância, darei um período de doze meses, para que Você, observe Sua viuvez e tire de Sua mente a imagem d’Esse herói, que já estará morto.

 Sitadevi, que também era a personificação da castidade feminina, ocupava-se apenas em permanecer, dia e noite, sentada no bosque de ashokas, sem nada comer, apenas mantendo Sua devoção e amor, dedicados a Sri Rama, em profunda meditação.

Mas eu advirto: caso Você não me aceite como esposo, prometo que entregarei Você a meus queridos amigos, eles cortarão Seu corpo em pedacinhos, e eu terei o maior prazer em comê-los num suntuoso banquete!”. Ravana, então, ordenou a seus subordinados que levassem Sitadevi para o bosque de árvores ashokas que circundava o palácio, pois Sitadevi recusava em aceitar a hospitalidade, o teto, os alimentos, objetos ou qualquer facilidade, proveniente de uma criatura tão baixa e vulgar, como esse demônio Ravana. Sitadevi sequer levantava Seus belos olhos de lótus, para olhar a figura de um ser tão repugnante.

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Dirigindo-se para o Lago Pampa, Rama e Lakshmana cruzaram florestas muito densas, sempre seguindo a direção indicada por Kabandha, que tinha finalmente obtido sua forma original e a liberação desse mundo material de provações e aprendizado. Cruzaram florestas de árvores suntuosas em flores e frutos até chegarem, após vários dias de caminhada, às margens do Lago Pampa. Lá, encontraram o mosteiro (ashram) de uma poderosa, sábia e santa senhora, chamada Sháberi.

O mosteiro era completamente inacessível. Ninguém nele poderia penetrar, sem consentimento interno. Sri Rama e Lakshmana foram recepcionados pela bondosa Sháberi, que os recebeu com devoção e humildade, lavando-Lhes os pés, as mãos, e oferecendo-Lhes todo o tipo de flores e frutos. Após esse encontro, Sháberi atingiu o mais alto grau de perfeição espiritual e os dois irmãos seguiram viagem, rumo à margem oeste do Lago Pampa. Chegaram finalmente à base da Montanha Rishyamuka, território do reino de Sugriva.

Sugriva tinha um irmão chamado Váli, o qual tinha tomado seu reino, e o condenado ao exílio. Vali era de mentalidade demoníaca e tinha acordos com os ogros. Rama e Lakshmana ajudaram Sugriva a derrotar Váli que pereceu na batalha e entronaram Sugriva em seu direito genuíno ao trono, trazendo finalmente a paz aos habitantes de Rishyamuka.

Sugriva e seu amigo Hanuman tornaram-se os mais fiéis e devotados amigos de Rama e Lakshmana. Após ouvirem as desventuras dos Príncipes de Ayodhya, desde o exílio até o rapto de Sitadevi, decidiram ajudar na recuperação da Princesa de Videha, a amada consorte do Senhor Rama. Sugriva sentiu simpatia pelos Príncipes irmãos, pois Eles tinham uma história em muitos aspectos semelhante a sua.

 Gradativamente, a amizade entre Sugriva e Hanuman para com Sri Rama e Lakshmana, cresceu até se transformar em pura devoção. Hanuman era mais que um amigo, era um devoto fiel, tendo Sri Rama como seu amado Senhor. Constantemente meditava em Sita-Rama e Os tinha sempre em sua mente e em seu coração. Hanuman, o maravilhoso e sábio homem-macaco, depois de alguma procura, descobriu o paradeiro de Sitadevi em Sri Lanka. Chegou à cidade, e matou muitos ogros. Ao encontrar Sitadevi no bosque ashoka, deu-Lhe um anel, dado por Sri Rama para ser identificado por Ela como um amigo e aliado confiável.

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Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Hanuman contou-Lhe sobre a chegada iminente de Seu amado esposo, dizendo-Lhe que ficasse confiante pois sua liberdade estava próxima. Hanuman foi então surpreendido por alguns demônios e teve que lutar com eles. Depois de matar algumas dezenas de ogros, Hanuman fugiu do palácio de Ravana e retornou para Rishyamuka. Ao chegar, prestou suas reverências ao Senhor Ramachandra e contou-lhe onde tinha encontrado Sitadevi, que estava bem, apesar de muitos dias sem se alimentar.

 Planos foram urgentemente feitos para a invasão ao Sri Lanka, terra do impiedoso Ravana. Ao chegarem às margens do oceano, ao sul do sub-continente indiano, Sri Rama, ordenou ao Oceano que drenasse suas águas ao nível mais baixo possível. Feito isso, milhares de macacos e hominídeos, começaram a construir uma fabulosa ponte, colocando imensos blocos de pedra sobre o leito do estreito marítimo que separa os dois reinos.

Com a maior brevidade possível, Sri Rama, Lakshmana, Sugríva e Hanuman (ajoelhado), juntamente com os outros macacos, estavam diligentemente empenhados na construção da  ponte que os levaria a  Sri Lanka.

Em seguida o exército de hominídeos e macacos, liderados por Sugriva e Hanuman, em companhia de Sri Rama e Lakshmana, cruzou o estreito que separa Sri Lanka da Índia, invadindo de surpresa a cidade governada pelo maligno Ravana. A batalha foi um evento épico, de proporções inimagináveis. Os macacos liderados por Sugríva e Hanuman, atacaram os ogros aos milhares. Muitos macacos pereceram, mas todos os ogros foram exterminados.  Após a grande batalha, Sri Rama abençoou os macacos e heróis que combateram de Seu lado e haviam perecido em combate.

Como que despertando do sono, todos eles retornaram à vida e não houve lamentação de perdas. Também não havia feridos entre aqueles que combateram ao lado de Sri Rama. Os ogros mortos em combate, ascenderam à planetas celestiais (onde teriam uma chance de regeneração), pois embora houvessem lutado contra Sri Rama, pereceram em Sua Presença, e isto, por si só, era um grande merecimento.

Ravana e outros que pereceram diretamente pelas mãos do Divino Rama, foram imediatamente transferidos à esfera espiritual. Pois, garantem os Vedas, sendo o Senhor transcendental às dualidades materiais, não há qualquer diferença entre Sua Ira, Seu Amor, Compaixão etc. Seu toque imediato é suficiente para aniquilar todas as reações advindas de karma ou maus hábitos. Dessa forma, mesmo sendo um terrível demônio, se alguém for tocado diretamente pelas mãos de Sri Rama, ou morto por ele, alcança a mesma destinação das almas mais perfeitas.

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Imagens da NASA revelam Antiga Ponte entre India & Sri Lanka(antigo Ceilão) Imagens dos E.U.A., Oct 7, 2002 (VNN) – (Cortesia: NASA Digital Image Collection) Imagens feitas do espaço ocupado pela NASA revelam uma misteriosa ponte antiga no Estreito Palk entre a Índia e Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta atualmente nomeado como Ponte de Adão é feita de cadeia de baixios, c.18 mi (30 km) de comprimento. A ponte em curvatura é única e a composição da idade revela que é feita pelo homem. As lendas, bem como estudos arqueológicos revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos no Sri Lanka datam em torno da era primitiva, a cerca de 1.750.000 anos atrás e a idade da Ponte de Adão também é quase equivalente. Esta informação é um aspecto crucial para uma visão mais ampla da epopeia hindu chamada Ramayana, um épico Hindu que deveria ter ocorrido na idade conhecida como Treta Yuga (mais de 1.700.000 anos atrás).

O Senhor Rama sentiu grande alívio ao resgatar Sua amada Sitadevi. Todos os sábios e rishis, os cidadãos do globo, semi-deuses  e todas as criaturas estavam igualmente aliviados. A Paz e Harmonia estavam restabelecida. Vibhishana, o piedoso irmão de Ravana foi entronado como Rei do Sri Lanka. Todos os cidadãos justos de Sri Lanka, que tinham fugido para as florestas durante o reinado de Ravana, retornaram para suas cidades, felizes por um recomeço promissor.

 Sri Rama, matou Ravana em um único combate, sem qualquer possibilidade para uma vitória do Demônio. Todos os espíritos malignos foram aniquilados do globo inteiro.  Sri Rama recebeu de presente dos semi-deuses um vimana chamado Pushpaka. Juntamente com Srimati Sitadevi, Lakshmana, Hánuman, Sugríva, Vibhishana e outros, Ele voou de volta para Ayodhya, parando antes no mosteiro de Bharadwaja, de onde enviou Hanuman para avisar Seu irmão Bháratta de Sua iminente chegada.

Bháratta e todos os cidadãos de Ayodhya finalmente ficaram felizes com a chegada de seu Rei, Ramachandra. Kaushálya, Sua mãe, e outros membros da família real estavam igualmente felizes. Bháratta pessoalmente fez todos os arranjos para a coroação de Seu irmão como o devido Rei de Ayodhya.

No momento da coroação, diante da assembléia de sábios, rishis, semi-deuses, membros da família, príncipes, reis e convidados, alguns críticos super-zelosos (membros da classe sacerdotal, como sempre) recriminavam Sri Rama por ter aceitado Sitadevi, depois dEla ter ficado algum tempo distante, sozinha à mercê de um demônio. Havia certa dúvida sobre a castidade e intocabilidade de Srimati Sitadevi.

 Esta, diante de todos, sentindo-se ofendida e ultrajada em Sua honra, resolveu entrar nas chamas do fogo de sacrifício (agni-hotra) disposta a abandonar Sua vida, pois não suportaria ver Seu amado Rama ser criticado, diante de Seu próprio infortúnio.

Ao entrar no fogo do sacrifício que estava prestes a iniciar, todos ficaram chocados com a determinação de  Sita, estavam em desespero, o horror estampado em suas faces. Então de súbito, o próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, a bela e casta Srimati Sitadevi, a Rainha de Mithila e origem de todas as virtudes. Todos ficaram maravilhados de que Sitadevi não tivesse sofrido nada, mesmo estando no meio das chamas de onde o próprio Agnideva, estava emergindo. Certamente que este era um sinal auspicioso, que demonstrava a pureza de Sita.

 Sri Rama abraçou Seu devotado amigo Hanuman, ao enviá-lo para Ayodhya, onde este levaria as boas notícias do resgate de Sitadevi e avisaria a todos da iminente chegada de seu Senhor. Agnideva pessoalmente testemunhou sobre o caráter impoluto de Sita, Sua indubitável castidade e fidelidade a Seu amado Rama, assegurando a todos que Ela, jamais fora realmente tocada por Ravana e contou o seguinte episódio.

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O próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, Sitadevi, para assombro dos presentes.

 Quando Lakshmana fez o círculo protetor, em volta da cabana de palha e foi a procura do Seu irmão, Rama, Ele invocou Agnideva (com mantras) para supervisionar aquele círculo e queimar qualquer um que o cruzasse. Agnideva, confessou, que fez mais que isso:  Ele retirou Sitadevi daquela cabana e em Seu lugar colocou uma cópia perfeita (shaya), levando Sita para uma esfera superior em companhia de algumas senhoras celestiais. Embora a forma de Sita tenha sido raptada pelo demônio Ravana, e não a Sita verdadeira, esta forma, não obstante, também permaneceu casta e pura, não tendo tido qualquer contato íntimo com o demônio.        

No momento que Sri Rama, em Sri Lanka, se aproximou de Sitadevi, a qual estava sentada no jardim de árvores ashokas, Agnideva resgatou a cópia (shaya), devolvendo a verdadeira Sita ao Senhor Ramachandra frações de segundos antes dEste chegar, concluiu o Semi-deus.

Todos ficaram extremamente felizes (inclusive os críticos sacerdotes), pois no futuro, ninguém poderia lançar a mais tênue dúvida sobre o caráter e pureza da gloriosa Senhora do Território dos Videhas, a filha do Rei Janaka e consorte do inigualável e divino Sri Rama.

 Ayodhya permaneceu por muito tempo sob o Reinado do Senhor Rama. Toda a harmonia espiritual própria desta era auspiciosa (o Treta-yuga) foi completamente experimentada, após um hiato de desarmonia, causado pela tentativa de se estabelecer o caos, nesse período caracterizado por plena ordem material e espiritual. Prevendo essa tentativa de trazer degeneração precoce à Treta-yuga, uma era de absoluta harmonia, o Senhor Rama apareceu, para proteger as pessoas virtuosas e restabelecer os princípios da religiosidade

 Após terminar Suas atividades manifestas neste mundo, o Senhor Sri Ramachandra, tornou-se invisível e retornou para a esfera espiritual eterna, com toda a Sua corte, parafernálias, amigos e amados (energias shaktis) empregadas em Sua gloriosa manifestação na Terra. A encarnação de Rama se deu antes do final do continente de Atlântida, que afundou em meados de 10.986 a.C., portanto a exatos 13 mil anos em 2014!


“O néscio pode associar-se a um sábio toda a sua vida, mas percebe tão pouco da verdade como a colher do gosto da sopa. O homem inteligente pode associar-se a um sábio por um minuto, e perceber tanto da verdade quanto o paladar sabe do sabor da sopa”.   –  Textos Budistas

ÍSIS, a “Virgem” Mãe do Cosmos


HÉLIO’S BLOG

#DivulgaçãoCientífica

Esta deusa egípcia sob muitos nomes aparece como o princípio feminino divino da fecundidade natural entre todas as religiões do mundo antigo. Ela era conhecida como a deusa com dez mil denominações e foi muito mais tarde metamorfoseada pelo catolicismo da igreja de Roma na Virgem Maria, pois Ísis, embora tenha dado à luz a todos os seres vivos – o principal entre eles sendo o Sol (Ísis é a mãe de todos os sóis,inclusive do SOL CENTRAL…) – ainda permaneceu virgem, de acordo com as lendárias histórias.

ÍSIS (em grego antigo: Ἶσις; original egípcio “Ast, Aset, Auset” ou “Iset”), a Virgem do Mundo

Fonte: http://www.sacred-texts.com/eso/sta/sta10.htm

É especialmente apropriado que um estudo do simbolismo hermético comece com uma discussão dos símbolos e atributos da Ísis de Sais. Esta é a Ísis de (da cidade de ) Sais, famosa pela inscrição escrita sobre ela que aparece na frente de seu templo naquela cidade:

Eu, Ísis, sou tudo o que FOI, É e virá a SER, e a nenhum homem mortal jamais me revelei“.

Plutarco afirma que muitos autores antigos acreditavam (erroneamente) que essa deusa era filha de Hermes (Thoth); outros mantiveram a opinião de que ela era filha de Prometheus. Ambos os semideuses foram conhecidos por sua sabedoria divina. Não é improvável que seu parentesco com eles seja meramente alegórico. Plutarco traduz o nome Isis para significar sabedoria. Godfrey Higgins, em sua Anacalypsis, deriva o nome de Isis do hebraico ישע, Iso e do grego ζωω, para salvar (ou salvadora).

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Algumas “autoridades”, no entanto, por exemplo, Richard Payne Knight (como afirmado em sua obra Symbolical Language of Ancient Art and Mythology – Linguagem Simbólica da Arte Antiga e Mitologia), acreditam que a palavra seja de extração do norte, possivelmente escandinava ou gótica. Nessas línguas, o nome é pronunciado Isa , que significa gelo, ou água em seu significado mais passivo, cristalizado,

Esta deidade egípcia sob muitos nomes aparece como o princípio da fecundidade natural entre quase todas as religiões do mundo antigo. Ela era conhecida como a deusa com dez mil denominações e foi muito mais tarde metamorfoseada pelo catolicismo da igreja de Roma na Virgem Maria, pois Ísis, embora tenha dado à luz a todos os seres vivos – o principal entre eles sendo o Sol (Ísis é a mãe de todos os sóis) – ainda permaneceu virgem, de acordo com as lendárias histórias.

Apuleius no décimo primeiro livro de The Golden Ass atribui à deusa a seguinte declaração sobre seus poderes e atributos: “Eis que *, eu, movida por suas orações, estou presente com você, eu, que sou a natureza, a mãe de todas as coisas, a rainha de todos os elementos, a descendência primordial das eras, a suprema das divindades, a soberana dos espíritos dos mortos, a primeira dos celestiais e a semelhança uniforme dos deuses e das deusas. Eu, que governo pelo meu aceno de cabeça os cumes luminosos dos céus, as brisas salubres do mar e os silenciosos deploráveis dos reinos abaixo, e cuja divindade o orbe inteiro da Terra venera sob uma forma múltipla, por diferentes ritos e uma variedade de denominações. Phrygians primogeniais me chamam de Pessinuntica, a mãe dos deuses, os aborígenes da Attica, Cecropian Minerva; Cipriotas flutuantes, Vênus Papuense; Os Cretens da flecha, Diana Dictynna; Os sicilianos de três línguas, Styger Proserpine; E os eleusinos, a antiga Deusa Ceres.

Alguns também me chamam de Juno, outros por Bellona, outros de Hecate e ainda outros Rhamnusia. E aqueles que são iluminados pelos raios incipientes dessa divindade, o Sol, em outras palavras, quando ele sobe. Os etíopes, os Arii e os egípcios habilidosos na aprendizagem antiga, me adorando por cerimônias perfeitamente apropriadas, me chamam pelo meu verdadeiro nome, a rainha Isis “.

Le Plongeon acredita que o mito egípcio de Isis teve uma base histórica entre os Mayas da América Central, onde esta deusa (ou o PRINCÍPIO FEMININO por ela representado) era conhecida como Rainha Moo. Em Prince Coh, o mesmo autor encontra uma correspondência com Osiris, o marido-irmão de Isis. A teoria de Le Plongeon é que a civilização maia era muito mais antiga do que a do Egito. Após a morte do príncipe Coh, sua viúva, a rainha Moo, fugindo para escapar da ira de seus assassinos, buscou refúgio entre as colônias maia no Egito, onde foi aceita como sua rainha e recebeu o nome de Isis. Enquanto Le Plongeon pode estar certo, a possível rainha histórica afunda em insignificância quando comparada com a Virgem do mundo alegórica e simbólica; e o fato de que ela aparece entre tantas raças e povos diferentes desacredita a teoria de que ela tenha sido (em qualquer momento) uma pessoa histórica (mas podendo se manifestar através de uma mulher que buscasse unir-se a Ela em consciência).

De acordo com Sextus Empírico, a guerra de Tróia foi travada sobre uma estátua da deusa da lua. Para esta lua Helena, e não para uma mulher, os gregos e os troianos lutaram em frente aos portões de Tróia.

Vários autores tentaram provar que Isis, Osiris, Typhon, Nephthys e Aroueris (Thoth ou Mercúrio) eram netos do grande patriarca judeu Noé pelo seu filho Ham. Mas, como a história de Noé e sua arca é uma alegoria cósmica quanto à repovoamento dos planetas no início de cada período mundial, isso só torna muito menos provável que fossem personagens históricos. De acordo com Robert Fludd, o sol tem três propriedades – vida , luz e calor. Estes três vivificam e vitalizam os três mundos – espiritual, intelectual e material. Portanto, é dito ” de uma luz, três luzes “, ou seja, os três primeiros maçons.

Com toda a probabilidade, Osiris representa o terceiro aspecto, ou material, da atividade solar, Que por suas influências benéficas vitaliza e anima a flora e a fauna da terra. Osiris não é o sol, mas o sol simboliza o princípio vital que fecunda a natureza, que os antigos conheciam como Osiris. Seu símbolo, portanto, era um olho aberto, em homenagem ao Grande Olho do universo, o sol. Oposto ao princípio ativo (masculino) e radiante do fogo impregnador, e do movimento havia o princípio passivo (feminino) e receptivo da Natureza.

A ciência moderna provou que formas que variam em magnitude dos sistemas solares aos átomos são compostas de núcleos positivos e radiantes rodeados por corpos negativos que existem nas emanações da vida central. A partir desta alegoria, temos a história de Salomão e suas esposas, pois Salomão é o sol e suas esposas e concubinas são os planetas, as luas, cometas, asteróides e outros corpos receptivos dentro de sua casa – a mansão solar. Isis, representada na Canção de Salomão pela escrava negra de Jerusalém, é simbólica da natureza feminina receptiva e passiva – o princípio aquoso e maternal que cria todas as coisas por si mesmo após a impregnação ter sido alcançada pela fecundidade dos raios do sol, princípio ativo impregnando a Terra e gerando a vida (nota de Thoth.: como um espermatozoide fecundando um óvulo para gerar um corpo humano).

{“Verum sine mendacio, certum et verissimumQuod est inferius est sicut quod est superius, et quod est superius est sicut quod est inferius” (É verdade, sem mentira, certo e muito verdadeiro: O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo).}

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THOTH e o controle do “DRAGÃO”, na mão direita AS TÁBUAS DE ESMERALDA, na mão esquerda o caduceu, símbolo do DNA, dos canais de energias IDA, PINGALA e SUSHUMNA

No mundo antigo, o ano tinha 360 dias. Os cinco dias extras foram reunidos pelo Deus da Inteligência Cósmica para servir como aniversários dos cinco deuses e deusas que são chamados de filhos e filhas de Ham. No primeiro desses dias especiais, nasceu Osiris (princípio masculino, positivo e ativo) e, no quarto dia, nasceu Isis. (princípio feminino, negativo e passivo. O número quatro mostra a relação que esta deusa tem com a terra e seus elementos). Seth, o Demônio egípcio ou o Espírito do Adversário, nasceu no terceiro dia. Seth é muitas vezes simbolizado por um crocodilo; Às vezes seu corpo é uma combinação de crocodilo e porco. Isis significa conhecimento e sabedoria, e de acordo com Plutarco, a palavra Seth significa insolência, rebeldia, orgulho. egotismo, egocentrismo, e o orgulho é o inimigo mortal da compreensão e da verdade. Esta parte da alegoria é revelada.

Depois de Osiris, aqui simbolizado como o sol, tornou-se o Rei do Egito e deu a seu povo a plena vantagem de sua luz intelectual, ele continuou seu caminho através dos céus, visitando os povos de outras nações e convertendo todos com quem ele entrou em contato. Plutarco afirma ainda que os gregos reconheceram em Osiris a mesma pessoa que reverenciaram sob os nomes de Dionysos e Bacchus. Enquanto ele estava longe de seu país, seu irmão, Seth, o Maligno, como Loki (irmão adotivo de Thor, filhos de Odin) da Escandinávia, conspirou contra o Deus Sol para destruí-lo.

Reunindo setenta e duas pessoas como conspiradores companheiros, ele alcançou seu final nefasto de uma maneira muito sutil. Ele tinha uma maravilhosa caixa ornamentada feita justo do tamanho do corpo de Osiris. Ele a trouxe para um salão de banquetes onde os deuses e deusas se banqueteavam juntos. Todos admiravam o belo baú, e Seth prometeu dá-lo a alguém cujo corpo nele coubesse perfeitamente. Um após o outro os deuses presentes se deitaram na caixa, mas sempre com decepção se levantavam até que finalmente Osiris também tentou.


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ISIS, Rainha dos céus.

Da obra Mosaize Historie der Hebreeuwse Kerke:

Diodoro escreve sobre ter visto uma inscrição famosa gravada em uma coluna em Nysa, na distante ARÁBIA, onde Ísis descrevia-se como segue:

“Eu sou Ísis, Rainha deste país (da Arábia). Eu fui instruída por Thoth. Ninguém pode destruir as leis que estabeleci. Eu sou a filha mais velha de Saturno (o Tempo), o mais antigo dos deuses.

“Eu sou a esposa e a irmã de Osiris, o Rei. Eu fui a primeira a ensinar aos mortais o uso do trigo. Eu sou a mãe de Hórus o Rei. Em minha honra foi a a cidade de Bubaste construída. Regozijai-vos, ó Egito, regozijai-vos, terra que me deu nascimento!” (Veja “Moral e Dogma”, de Albert Pike.)


No momento em que ele estava deitado dentro do baú, Seth e seus cúmplices pregaram sua tampa e selaram as rachaduras com chumbo derretido. Eles então lançaram a caixa no Nilo, abaixo do qual flutuava para o mar. Plutarco afirma que a data em que isso ocorreu foi o décimo sétimo dia do mês de Athyr, quando o sol estava na constelação de Escorpião. Isso é muito significativo, pois o Escorpião é o símbolo da traição. A hora em que Osiris entrou no baú teria sido a mesma estação em que Noé entrou na arca para escapar do Dilúvio.

Plutarco declara ainda que os Pans e os Satyrs (os espíritos da Natureza e elementais) descobriram pela primeira vez que Osiris havia sido assassinado. Estes levantaram imediatamente um alarme, e desse incidente se originou a palavra pânico, que significa susto ou espanto das multidões. Isis, depois de receber a notícia do assassinato de seu marido, que ela aprendeu com algumas crianças que haviam visto os assassinos sair com a caixa, vestiu-se de luto e começou a procurá-lo.

Finalmente Isis descobriu que o baú flutuava perto da costa de Byblos (na costa do atual Líbano, no Mar Mediterrâneo, bem longe do delta do rio Nilo). Lá tinha se alojado nos ramos de uma árvore, que em um curto espaço de tempo cresceu milagrosamente ao redor da caixa. Isso causou espanto ao rei daquele país, tanto que ele ordenou que a árvore fosse cortada e um pilar feito de seu baú para sustentar o telhado de seu palácio.

ÍSIS ressuscitando Osíris

ÍSIS ressuscitando Osíris

Ísis, visitando Byblos, recuperou o corpo de seu marido, mas que novamente foi roubado por Seth, que cortou o corpo de Osíris em catorze partes, que ele espalhou por toda a terra. Ísis, em desespero, começou procurar, encontrar e reunir os restos cortados de seu marido, mas encontrou apenas treze peças. A décima quarta parte (o falo) não encontrada ela reproduziu em ouro, pois o original havia caído no rio Nilo e tinha sido comido por um peixe.

Seth foi mais tarde morto em batalha pelo filho de Osiris e Ísis, Hórus. Alguns egípcios acreditavam que as almas dos deuses eram levadas para o céu, onde brilhavam como estrelas. Supunha-se que a alma de Ísis brilhasse na Estrela da constelação de Canis Major (Cão Maior), chamada de Sírius(a estrela mais brilhante do céu da Terra), enquanto Seth se tornou a constelação do Urso. No entanto, é duvidoso que essa ideia tenha sido geralmente aceita. Osíris é considerado como a constelação do caçador, Órion.

Entre os egípcios, Ísis é muitas vezes representada com um tocado que consiste na cadeira do trono vazio de seu marido assassinado, Osiris, e essa estrutura peculiar foi aceita durante certas dinastias como seu hieróglifo. Os tocados dos egípcios têm grande importância simbólica ocultista e emblemática, pois representam os corpos áuricos das inteligências sobre-humanas, e são usados da mesma forma que os nimbus, halo e aurele que são usados na arte religiosa católica. Frank C. Higgins, um conhecido simbolista maçônico, observou com astúcia que as lâminas ornamentadas de certos deuses e faraós estão inclinadas para trás no mesmo ângulo que o eixo da Terra.

As vestes, as insígnias, as jóias e os ornamentos dos hierofantes antigos simbolizavam as energias espirituais que irradiavam do seu corpo de luz através do corpo humano. A ciência moderna está redescobrindo alguns dos segredos perdidos da filosofia hermética. Uma delas é a capacidade de avaliar o desenvolvimento mental, as qualidades da alma e a saúde física de um indivíduo das flâmulas de força elétrica semi-visível que derramam da superfície da pele de todo ser humano em todos os momentos durante sua vida. (Para detalhes sobre um processo científico para tornar visíveis as emanações áuricas, veja The Human Atmosphere por Dr. Walter J. Kilner.)

Ísis às vezes é simbolizada pela cabeça de uma vaca; ocasionalmente, todo o animal é o símbolo dela. Os primeiros deuses dos escandinavos foram lambidos de blocos de gelo pela Mãe Vaca (Audhumla), que simbolizava o princípio do nutrimento natural e a fecundidade devido ao seu leite. Ocasionalmente, Ísis é representada como um pássaro. Ela costuma carregar em uma mão a cruz ansata (Anhk), o símbolo da vida eterna e, na outra, o cetro florido, simbólico de sua autoridade.

A Constelação de Cão Maior e sua principal estrela, a mais brilhante nos céus da Terra, SÍRIUS, que fica distante 8,57 anos luz de nosso sistema solar.

O deus egípcio Thoth, mais tarde o grego Hermes Trismegistus (e mais tarde ainda, Mercúrio, em Roma), o criador da civilização egípcia e também o fundador da escola de sabedoria do Egíto, o sábio do mundo (muito) antigo, insinou aos hierofantes e filósofos da antiguidade os segredos preservados até hoje em mitos, rituais, símbolos e lendas. Essas alegorias e figuras emblemáticas escondem a formulação secreta para a regeneração espiritual, mental, moral e física comumente conhecida como a Química Mística da Alma (alquimia). Essas verdades sublimes eram comunicadas aos poucos iniciados das Escolas do Mistério, mas eram escondidas do profano, da massa ignorante presa na satisfação de suas necessidades meramente materiais (o pessoal do PÃO e CIRCO). O último, incapaz de entender os princípios filosóficos abstratos, adorava os ídolos esculpidos dos deuses em qualquer material concreto que eram emblemáticos dessas verdades secretas, sem nunca entende-las.

A sabedoria e o sigilo do sagrado no Egito também estão resumidos na Esfinge, que preservou seu segredo dos buscadores de mais de mil gerações. Os mistérios do Hermetismo, as grandes verdades espirituais escondidas prudentemente do mundo pela ignorância das massas e as chaves das doutrinas secretas dos antigos hierofantes são todas simbolizadas pela Ísis Virgem. Velada da cabeça aos pés, ela revela sua sabedoria apenas aos poucos iniciados testados pela sabedoria que ganharam o direito de entrar em sua presença sagrada, e levantar da figura velada da Natureza seu manto de obscuridade e enfrentar (compreender) a Realidade Divina (do feminino sagrado).

{“Por trás do véu de caos existe ainda outro e outro desse tipo. Seja sincero, não lisonjeie e nem amaldiçoe  falsamente o divino, e posso, então, garantir-lhes que uma vez na vida lhes será oferecida uma oportunidade de saber tudo o que existe para saber e, assim, trazer a vocês a paz espiritual. Se vocês estiverem desconfortáveis dentro da vestimenta (O CORPO HUMANO DE BARROde peregrinação (como a maior parte dos de sua raça), tenham paciência e esperem, pois foi profetizado: os grandes mistérios serão revelados a todos no dia em que o sumo sacerdote de Ra chegar ao meio-dia e gritar: “Venham todos, aprendam e conheçam, pois “ÍSIS está sem VÉU“.  Eu Sou Benagabra de Delment}

As explicações nestas páginas dos símbolos peculiares da Ísis Virgem são baseadas (a menos que seja indicado de outra forma) em seleções de uma tradução livre do quarto livro de Bibliotèque des Philosophes Hermétiques, intitulado “The Hermetical Signification of the Symbols and Attributes of Isis”, com interpolações pelo compilador para amplificar e esclarecer o texto.

As estátuas de Ísis eram decoradas com o sol, a lua e as estrelas, e muitos emblemas pertencentes à mãe Terra, sobre os quais se acreditava que Ísis governava (como o espírito guardião da natureza que personificava). Várias imagens da deusa foram encontradas em que as marcas de sua dignidade e posição ainda estavam intactas. De acordo com os filósofos antigos, ela personificou a Natureza (cósmica) Universal, a mãe de todas as produções (a criadora, a mãe de todos os SÓIS). A deidade era geralmente representada como uma mulher parcialmente nua, muitas vezes grávida, às vezes coberta vagamente com uma peça de cor verde ou preta, ou de quatro tons diferentes entremeados: preto, branco, amarelo e vermelho.

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ÍSIS a mãe CÓSMICA de todos os sóis….

Mas o que mais me deslumbrava excessivamente, era uma túnica muito negra, fulgida com um esplendor escuro, e que, espalhando-se e passando por seu lado direito, e subindo para o ombro esquerdo, subia protuberante como o centro de um escudo, A parte pendente da túnica caindo em muitas dobras, e tendo pequenos nós de franja, fluindo graciosamente nas extremidades. Estrelas brilhantes foram dispersas através da borda bordada da túnica e através de toda a sua superfície: e a lua cheia, brilhando no meio das estrelas, soprava labaredas flamejantes. No entanto, uma coroa, inteiramente composta de flores e frutos de todo tipo, aderia com conexão indivisível ao limite dessa túnica conspícua, em todos os seus movimentos ondulantes.

O que ela carregava em suas mãos também consistia em coisas de natureza muito diferente. Por sua mão direita, de fato, carregava um chocalho de bronze através da lâmina estreita dobrada como um cinto, com algumas hastes que passavam, produzia um som triplo acentuado, através do movimento vibratório de seu braço. Um vaso oblongo, na forma de um barco, pendia de sua mão esquerda, na alça da qual, naquela parte em que era conspícua, uma bela serpente áspide erguia a cabeça ereta e o pescoço em grande parte intumescido. E os calçados tecidos das folhas da palmeira vitoriosa cobriam seus pés imortais.

A cor verde alude à vegetação que cobre a face da terra e, portanto, representa a túnica da natureza. O negro representa a morte e a corrupção da matéria como sendo o caminho para uma nova vida e uma nova geração. [“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3] O branco, o amarelo e o vermelho significam as três principais cores da medicina universal alquímica, hermética, depois que o negrume da sua putrefação acabou.

Os antigos davam o nome de Ísis a um dos seus medicamentos ocultos; portanto, a descrição aqui dada relaciona-se um pouco com a química. Sua cobertura negra também significa que a lua, ou a umidade lunar – o mercúrio universal e a substância operativa da Natureza na terminologia alquímica – não tem luz própria, mas recebe sua luz, seu fogo e sua força vitalizante do sol. Ísis era a imagem ou representante das Grandes Obras dos sábios: a Pedra Filosofal, o Elixir da Vida e a Medicina Universal.

Uma serpente entrelaçada entre as folhas de azeitona em sua cabeça, devorando sua própria cauda, denota que a unctuosidade aurífera estava suja com o veneno da corrupção terrestre que o cercou e deve ser mortificado e purificado por sete circulações planetárias ou purificações chamadas águias voadoras (terminologia alquímica) Para torná-lo medicinal para a restauração da saúde. (Aqui as emanações do sol são reconhecidas como um remédio para a cura de doenças humanas.) As sete circulações planetárias são representadas pelas circunvoluções da loja maçônica; pela marcha dos sacerdotes judeus sete vezes ao redor dos muros de Jericó e dos sacerdotes maometanos sete vezes ao redor da Kaabba, o cubo negro em Meca. Da coroa de ouro se projetam três cornucópias de abundância, significando a plenitude dos dons da Natureza procedentes de uma raiz que tem sua origem nos céus (a cabeça de Ísis).


O SISTRUM.

O SISTRUM.

Para aquela parte do universo que está sujeita à geração e a corrupção ela está contida na esfera da Lua; e quaisquer movimentos ou mudanças podem acontecer nela, são todos efetuados pelas diferentes combinações dos quatro elementos primários, fogo, terra, água e ar (todos originados do invisível Aether) – além disso, na parte superior da superfície convexa do sistrum estão esculpidas as efígies De um gato com um rosto humano, como na parte inferior dele, sob aquelas cordas móveis, está gravada de um lado o rosto de Ísis e, por outro, o de Nephthys – pelos rostos representando simbolicamente geração e corrupção (Que, como já foi observado, não é senão o movimento e a transmutação dos quatro elementos uns nos outros), ” (De Plutarch’s Isis e Osiris .)


Outros hieróglifos vistos em conexão com Isis não são menos curiosos do que aqueles já descritos, mas é impossível enumerar tudo, pois muitos símbolos foram usados indistintamente pelos hermetistas egípcios. A deusa geralmente usava na cabeça um chapéu feito de galhos de ciprestes, para significar o luto pelo marido (Osíris) morto e também pela morte física que ela fazia passar cada criatura para receber uma nova vida na posteridade ou uma ressurreição periódica. A cabeça de Isis às vezes é ornamentada com uma coroa de ouro ou uma guirlanda de folhas de oliveira, como marcas visíveis de sua soberania como rainha do mundo e mãe de todo o universo. A coroa de ouro significa também a suntuosidade ou a gordura sulfúrgica dos fogos solares e vitais que ela dispensa a cada indivíduo por uma circulação contínua dos elementos, esta circulação é simbolizada pelo chocalho musical que ela carrega em sua mão. Este sistrum é também o símbolo da pureza.

Nesta figura, os naturalistas pagãos representam todos os poderes vitais dos três reinos e famílias de natureza sublunar – mineral, vegetal e animal (homem considerado como um animal). Em um de seus ouvidos estava a lua e no outro o sol, para indicar que estes dois eram os agentes ativo e passivo, ou os princípios pai e mãe de todos os objetos naturais; e que Isis, ela própria a Natureza, faz uso desses dois luminares para comunicar seus poderes a todo os reinos, o mineral, vegetal, animal e humano. Na parte de trás do seu pescoço estavam os personagens dos planetas e os simbolos do zodíaco que ajudavam os planetas em suas funções. Isto significava que as influências celestiais dirigiam os destinos dos princípios e fecundidade de todas as coisas, porque eram os governadores de todos os corpos subliminares,

Isis segura na mão direita um pequeno veleiro com o fuso de uma roda giratória para o seu mastro. Do topo do mastro projeta uma jarra de água, seu punho em forma de serpente inchada com veneno. Isso indica que Isis dirige o castigo da vida, cheio de problemas e misérias, no oceano tempestuoso do tempo. O fuso simboliza o fato de ela girar e cortar o fio da vida. Estes emblemas significam ainda que Isis abunda em umidade, através da qual ela nutre todos os corpos naturais, preservando-os do calor do sol, humidificando-os com umidade nutritiva da atmosfera. A umidade suporta a vegetação, mas essa umidade sutil (o éter vital) é sempre mais ou menos infectada por algum veneno que decorre da corrupção ou decaimento. Deve ser purificado ao ser posto em contato com o fogo de limpeza invisível da natureza.

A serpente muda sua pele anualmente e, assim, renovada (simbólica da ressurreição da vida espiritual a partir da natureza material). Essa renovação da Terra ocorre a cada inverno e primavera, quando o espírito vivificante do sol retorna aos países do Hemisfério Norte,

A Virgem simbólica carrega em sua mão esquerda um sistrum e um prato ou um quadrado de metal, que quando atingido dá a nota-chave da Natureza (Fa); Às vezes também um ramo de oliveira, para indicar a harmonia que ela preserva entre as coisas naturais com seu poder de regeneração. Pelo processo de morte e corrupção ela dá vida a todas as criaturas de diversas formas através de períodos de mudança perpétua. O címbalo é feito em quadrado em vez da forma triangular usual para simbolizar que todas as coisas são transmutadas e regeneradas de acordo com a harmonia dos quatro elementos.

O Dr. Sigismund Bacstrom acreditava que, se um médico pudesse estabelecer harmonia entre os elementos da terra, do fogo, do ar e da água, e uni-los em uma pedra (a Pedra Filosofal) simbolizada pela estrela de seis pontas ou dois triângulos entrelaçados, ele faria Possuir o meio de curar todas as doenças. O Dr. Bacstrom afirmou ainda que não havia dúvida em sua mente de que o fogo universal (omnipresente) da Natureza Universal “produz tudo e é tudo em tudo”. Por atração, repulsão, movimento, calor, sublimação, evaporação, exsudação, inspiração, coagulação e fixação, o Fogo Universal (o Espírito, a causa) manipula a matéria (efeito) e se manifesta ao longo da criação universal. Qualquer indivíduo que possa entender esses princípios e adaptá-los aos três departamentos da Natureza se torna um verdadeiro filósofo.

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Do peito direito de Isis, projetava um cacho de uvas e do esquerdo uma espiga de milho ou um feixe de trigo de cor dourada. Estes indicam que a Natureza é a fonte de nutrição para a vida mineral, vegetal, animal e humana, alimentando tudo de si mesma. A cor dourada no trigo (milho) indica que na luz solar ou no ouro espiritual está escondido o primeiro germe que fecunda toda a vida.

No cinto que circunda a parte superior do corpo da estátua aparecem uma série de emblemas misteriosos. O cinto é unido na frente por quatro placas de ouro (os elementos), colocados na forma de um quadrado. Isto significava que Isis, ou Natureza, a primeira questão (terminologia alquímica), era a essência dos quatro elementos (vida, luz, calor e força), que a quintessência gerava todas as coisas. Numerosas estrelas são representadas neste cinto, indicando assim sua influência na escuridão, bem como a influência do sol na geração da luz material. Isis é a Virgem imortalizada na constelação de Virgem, onde a Mãe do Mundo é colocada com a serpente sob seus pés e uma coroa de estrelas em sua cabeça. Em seus braços, ela carrega um feixe de grãos e às vezes o jovem Deus do Sol.

A estátua de Ísis era colocada em um pedestal de pedra escura, ornamentada com cabeças de carneiros. Os pés dela pisavam uma série de répteis venenosos. Isso indica que a Natureza tem poder para libertar a acidez ou o sal de todos os corrosivos e superar todas as impurezas da corrupção terrestre que aderem aos corpos. As cabeças dos carneiros indicam que o tempo mais auspicioso para a geração de vida é durante o período em que o sol passa pelo signo de Áries (o começo da primavera no hemisfério norte). As serpentes sob seus pés indicam que a Natureza está inclinada a preservar a vida e curar doenças, expulsando impurezas e corrupção e a necessidade de se ter autodomínio em relação ao animal no ser humano. Nesse sentido, os axiomas conhecidos pelos antigos filósofos são verificados; nomeadamente:

“A natureza contém a natureza, a natureza se alegra em sua própria natureza, a natureza supera a natureza; a natureza não pode ser alterada, a não ser em sua própria natureza”.

[o parágrafo continua] Portanto, ao contemplar a estátua de Isis, não devemos perder de vista o sentido oculto de suas alegorias; de outra forma, a Virgem continuará a ser um enigma inexplicável.

De um anel dourado no braço esquerdo, desce uma linha, ao fim da qual é suspensa uma caixa profunda cheia de carvões e incenso flamejantes. Isis, ou a Natureza personificada, traz consigo o fogo sagrado, religiosamente sendo preservado queimando em um templo especial pelas sacerdotisas virgens vestais. Este fogo é a chama genuína e imortal da Natureza – etérea, essencial, o criador da vida. O óleo inconsumível; o bálsamo da vida, muito louvado pelo sábio e muitas vezes referido nas Escrituras, é frequentemente simbolizado como o combustível dessa chama imortal. Do braço direito da figura também desce um fio, ao fim do qual é fixado um par de escalas, para denotar a exatidão da Natureza em seus pesos e medidas. Ísis é muitas vezes representada como o símbolo da justiça, porque a Natureza é eternamente consistente.


isis-madona-horusDe Lenoir’s La Franche-Maconnerie .

Isis é mostrado com seu filho Hórus em seus braços. Ela é coroada com a esfera lunar, ornamentada com os chifres de um touro. Hórus como ele é conhecido, era filho de Isis e Osiris. Ele era o deus do tempo (do ano), das horas, dos dias e da extensão da vida reconhecida como existência mortal. Com toda a probabilidade, os quatro filhos de Hórus representam os quatro reinos da natureza. Foi Hórus que finalmente vingou o assassinato de seu pai, Osiris, matando Seth, seu tio e símbolo do Mal.


A Virgem Mundial às vezes é mostrada em pé entre dois grandes pilares – o Jachin (princípio ativo, masculino, polaridade positiva) e Boaz (princípio passivo, feminino, polaridade negativa) do Templo de Salomão – que simbolizam o fato de a Natureza criar e atingir a produtividade por meio da união das polaridades. Como a sabedoria (sophia) personificada, Isis está entre os pilares dos opostos, demonstrando que a compreensão sempre é encontrada no ponto de equilíbrio e que a verdade é muitas vezes crucificada entre os “dois ladrões” de aparente contradição.

O brilho de ouro em seus cabelos escuros indica que, enquanto ela é lunar, seu poder é devido aos raios do sol, de onde ela assegura sua pele corada. Como a lua é vestida na luz refletida do sol, Isis, como a virgem do Apocalipse, está vestida com a glória da luminosidade solar. Apuleius afirma que enquanto ele estava dormindo, viu a venerável deusa Isis saindo do oceano. Os antigos perceberam que as formas primárias de vida saíram da água (pela ordem, decrescente, do mais espiritual para o material: Aether, fogo, ar, água e finalmente terra…), e a ciência moderna concorda com essa visão. HG Wells, em seu Esboço da História, descrevendo a vida primitiva na terra, afirma: “Mas, embora o oceano e a água intermareal já estufassem com a vida, a terra acima da linha da maré alta ainda era, até onde podemos adivinhar, uma região selvagem das pedras sem vestígios de vida”.

No próximo capítulo, ele acrescenta: “Onde quer que a linha de terra corresse, havia vida, e a vida continuava por dentro e com a água como sua casa, seu meio e sua necessidade fundamental”. Os antigos acreditavam que os espermas universais procedessem de vapor quente, úmido mas ardente. A Ísis velada, cujas próprias revestimentos representam o vapor, é simbólica dessa umidade, que é o veículo ou o veículo para a vida espermática do sol, representada por uma criança em seus braços. Porque o sol, a lua e as estrelas(outros sóis, mais distantes) no cenário parecem afundar no mar e também porque a água recebe seus raios em si mesma, acreditava-se que o mar era o caldo de cultivo para o esperma dos seres vivos. Este esperma é gerado a partir da combinação das influências dos corpos celestes; Portanto, Isis às vezes é representada como grávida.

Freqüentemente, a estátua de Ísis era acompanhada pela figura de um grande touro preto e branco. O touro representa Osiris como princípio ativo, fecundador, o touro do zodíaco, ou Apis, um animal sagrado para Osiris por causa de suas simbologia do mundo material, o corpo físico. Daí a presença do animal era um lembrete dos trabalhos pacientemente realizados pela Natureza para que todas as criaturas pudessem ser criadas e ter saúde. Harpócrates, o deus do Silêncio, colocando os dedos na boca, muitas vezes acompanha a estátua de Ísis. Ele adverte a todos para manter os segredos do sábio daqueles incapazes de conhecê-los.

Os druidas da Grã-Bretanha e da Gália tinham um profundo conhecimento sobre os mistérios (do feminino) de Ísis e adoravam-na sob o símbolo da lua. Godfrey Higgins considera um erro considerar Ísis como sinônimo da lua. A lua foi escolhida para Isis por causa de seu domínio sobre a água. Os druidas consideravam o sol ser o pai e a lua a mãe de todas as coisas. Por meio desses símbolos, eles adoravam a Natureza Universal.

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A figura de Isis às vezes é usada para representar as artes ocultas e mágicas, como necromancia, invocação, feitiçaria e taumaturgia. Em um dos muitos mitos a respeito dela, Ísis disse ter conjurado o deus das eternidades, Ra, para lhe contar seu nome secreto e sagrado, o que ele fez. Este nome é equivalente à palavra perdida da maçonaria. Por meio desta palavra, um mágico poderia exigir a obediência das divindades invisíveis e inferiores. Os sacerdotes de Ísis tornaram-se adeptos no uso das forças criativas (elementais) invisíveis da natureza. Eles entenderam o hipnotismo, o mesmerismo e outras práticas similares antes do mundo moderno sonhar com a sua possibilidade. Plutarco descreve os requisitos de um seguidor de Ísis desta maneira:

“Pois, não é o comprimento da barba, ou a textura das vestes que faz um filósofo, um hierofante, assim nem as aparas freqüentes, nem o mero vestido [de] uma roupa de linho que constitui um devoto(a) de Ísis (do feminino), mas ele(a) sozinho é um verdadeiro servo ou seguidor desta deusa, que, depois de ter ouvido e feito familiaridade com a história das ações desses deuses, busca no oculto as verdades que ela escondeu debaixo deles e examina a todo segundo os ditames da razão e da filosofia”.

Durante a Idade Média, os trovadores da Europa preservaram, em segredo, nas suas canções as lendas desta deusa egípcia. Eles compuseram sonetos para a mulher mais “bonita” de todo o mundo. Embora poucos tenham descoberto sua identidade, ela era Sophia, a Virgem da Sabedoria, a quem todos os hierofantes do mundo cortejaram. Ísis representa o mistério da geração do feminino, da maternidade, que os antigos reconheceram como a prova mais aparente da sabedoria onisciente da natureza e do poder de deus que ofuscava. Para o buscador moderno ela é o epítome do Grande Desconhecido, e somente aqueles que descobrem seus mistérios e sabedoria serão capazes de resolver os mistérios da vida, da morte, da geração e da regeneração.

A MUMIFICAÇÃO NO EGÍTO

Servius, comentando sobre o A Eneida de Virgílio, observa que “os sábios egípcios cuidavam de embalsamar os corpos de seus mortos e depositá-los em catacumbas, a fim de que a alma possa ser preservada por muito tempo em conexão com o corpo, e pode não ser em breve alienada, enquanto os romanos, com um design oposto, comprometeram os restos de seus mortos para a pilha de funeral, com a intenção de que a centelha vital possa ser imediatamente restaurada ao elemento geral ou retornar à sua natureza intocada”. (Da análise de Prichard da mitologia egípcia .)

Não há registros completos disponíveis que dêem a doutrina secreta dos egípcios quanto à relação existente entre o espírito, a consciência e o corpo que habitava. No entanto, é razoavelmente certo que Pitágoras, que havia sido iniciado nos templos egípcios, quando promulgou a doutrina da metempsicose, reafirmou, em parte pelo menos, os ensinamentos dos iniciados egípcios. A suposição popular de que os egípcios mumificavam seus mortos para preservar a forma de uma ressurreição física é insustentável à luz do conhecimento moderno em relação à sua filosofia de morte. No quarto livro de On Abstinence from Animal Food, Porphyrio descreve um costume egípcio de purificar os mortos, removendo o conteúdo (os orgãos) da cavidade abdominal, que eles colocaram em um baú separado.

Então, literalmente, os primeiros cristãos interpretaram suas Escrituras que preservaram os corpos de seus mortos, colocando-os em água salgada, para que, no dia da ressurreição, o espírito dos mortos pudesse voltar a entrar em um corpo completo e perfeitamente preservado. Acreditando que as incisões necessárias ao processo de embalsamamento e a remoção dos órgãos internos impedirão o retorno do espírito ao seu corpo, os cristãos enterraram seus mortos sem recorrer aos métodos de mumificação mais elaborados empregados pelos egípcios.

Em seu trabalho sobre a magia egípcia, os riscos do SSDD são as seguintes especulações sobre os propósitos esotéricos por trás da prática da mumificação. “Há toda uma razão para se supor”, diz ele, “que apenas aqueles que receberam algum grau de iniciação foram mumificados, pois é certo que, aos olhos dos egípcios, a mumificação efetivamente impedia a reencarnação. A reencarnação era necessária para almas imperfeitas, para aqueles que não conseguiram passar os testes da iniciação, mas para aqueles que tinham a vontade e a capacidade de entrar no Adytum secreto, raramente havia necessidade para a libertação da alma que se diz ser efetuada pela destruição da corpo.

Durante o período de sua criação, a mumificação foi limitada ao faraó e a outras pessoas de posição real, como presumivelmente compartilharam os atributos do grande Osiris, o rei divino e mumificado do submundo egípcio.

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Osiris é muitas vezes representado com o par inferior, de seu corpo fechado em um sarcófago de múmia ou envolvido com bandagens de funeral. O espírito do homem consiste em três partes distintas, apenas uma das quais encarna na forma física. O corpo humano era considerado um túmulo ou sepulcro desse espírito encarnado. Portanto, Osiris, um símbolo do ego encarnado, foi representado com a metade inferior de seu corpo mumificado para indicar que ele era o espírito vivo do homem incluído na forma material simbolizada pelo caso da múmia.

Há um romance entre o princípio ativo de deus e o princípio passivo da Natureza. Da união destes dois princípios é produzida a criação racional. O homem é uma criatura composta. De seu Pai (princípio ativo, masculino, positivo) ele herda seu Espírito Divino, o fogo da aspiração – essa parte imortal de si mesmo que se eleva triunfante do útero da mortalidade: a parte que permanece depois que os organismos naturais se desintegraram ou foram regenerados. De sua Mãe (o princípio passivo, feminino e negativo) ele herda seu corpo – a parte sobre a qual as leis da Natureza têm controle: a humanidade, a personalidade mortal, seus apetites, vícios, seus sentimentos e suas emoções. Os egípcios também acreditavam que Osíris era o rio Nilo e que Isis (sua esposa-irmã) era o leito do rio e a terra contígua, que, quando inundada pelo rio, dava seus frutos e próspera colheita e abundância de todos os tipos de grãos.

No Egito antigo a data correspondente a 26 de julho era o evento astronômico que marcava o inicio da celebração de um novo ano e o princípio das cheias do Rio Nilo, um fato fundamental na existência do Egito, que fertilizaria a terra e traria a abundância de alimentos pela fertilização das terras às margens do rio Nilo em função das cheias.

Esta data TAMBÉM corresponde à subida, o resurgimento da estrela SÍRIUS, a principal estrela da Constelação do Cão Maior (Canis Major), e a mais brilhante nos céus da terra, minutos antes do nascer do Sol no amanhecer do dia 26 de julho, fenômeno conhecido como o nascimento HELÍACO DE SÍRIUS, e que ocorre anualmente EM TODAS AS MANHÃS DO DIA 26 de Julho.

Este auspicioso alinhamento anual de SÍRIUS (Sothis para os gregos) com o nosso Sol (Hélios) – que marca também o início do novo ano do calendário Maia de 13 luas – assegura a propagação de luz e da abundância sobre a Terra ”E TAMBÉM INICIA O ANO NOVO na civilização do EGITO antigo”.

ÍSIS atrás do trono de Osíris

Esquerda: ÍSIS atrás do trono de Osíris, segurando o ANKH, o símbolo da vida.

Durante sete dias (uma semana, de 26 de julho a 02 de agosto), a divindade principal homenageada era ÍSIS, a principal deusa do panteão egípcio, a esposa e irmã do Faraó e o verdadeiro poder (o poder da deusa, o princípio feminino) por trás de seu trono e cuja representação nos céus é a própria estrela SÍRIUS (representada na nossa bandeira, simbolizando o Estado do Mato Grosso, no Centro-Oeste, uma região que gera abundantes colheitas de grãos anualmente). O Faraó era representado nos céus pela constelação de ÓRION (Princípio Masculino). 

Sendo a estrela fixa mais brilhante do céu e o segundo sistema solar mais próximo do nosso, SÍRIUS é, há muito tempo, vista como elo de ligação, o acesso a um estado de consciência mais elevado que auxiliaria na aceleração da evolução do nosso planeta e da humanidade cuja energia fundamental está associada ao Princípio Feminino do Divino, à energia da deusa: ÍSIS. 

5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo


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5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo

Lista dos bilionários do Brasil ganhou 12 novos integrantes, aponta Oxfam.


Por Helton Simões Gomes, G1

Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela organização não-governamental britânica Oxfam antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.

O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)

O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)

A lista é encabeçada por Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui participações nas empresas AB InBev (bebidas), Burger King (fast food) e Kraft Heinz (alimentos). Veja abaixo:

  1. Jorge Paulo Lemann, 77 anos (3G Capital)
  2. Joseph Safra, 78 anos (Banco Safra)
  3. Marcel Herrmann Telles, 67 anos (3G Capital)
  4. Carlos Alberto Sicupira, 69 anos (3G Capital)
  5. Eduardo Saverin, 35 anos (Facebook)

Para fazer seus levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários da revista “Forbes” e informações sobre a riqueza em escala global de relatórios do banco Credit Suisse.

12 novos bilionários

No ano em que o mundo teve um acréscimo recorde de bilionários –um a cada dois dias –, o Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em 2017.

O incremento ocorre devido à volta de pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas perderam dinheiro nos últimos anos, em meio à crise econômica no Brasil.

Voltaram a ser bilionários executivos como Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da CCR), João Alves de Queiroz Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Lina Maria Aguiar e Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi (Eurofarma).

O patrimônio somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões.

Ricos x pobres

O ano no Brasil foi marcado, de um lado, pela retomada da economia e por sucessivas altas na cotação das ações listadas na bolsa de valores brasileira. Por outro lado, o desemprego que, apesar de estar caindo, continua alto e atinge 12,7 milhões de trabalhadores.

“O patrimônio no Brasil foi reduzido como um todo, mas quem perdeu mais era quem já não tinha muito”, diz Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam.

Os mais ricos possuem mais ativos financeiros do que a média da população e se beneficiaram mais da maré positiva no mercado, diz Georges. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, acumulou valorização de quase 27% no ano passado.

O grupo do 1% reuniu no ano passado 44% da riqueza nacional, em linha com os anos anteriores.

Salário mínimo

Enquanto isso, encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os 50% mais pobres. Passou de 2,7% para 2%.

“Com as pessoas se endividando, aquelas que têm alguma coisa para vender acabam vendendo para pagar dívida. Por isso, a retração na participação.”

Para mostrar a distância entre o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo precisar trabalhar 19 anos se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um integrante do grupo do 0,1% mais rico.

Monte Shasta – visita à Terra Interior, parte 1


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cura-da-TERRADentro do Monte Shasta,  em Sacramento, na Califórnia, nos EUA, em uma visita ao reino da Terra Interior, à cidade de TELOS, no reino de Agharta.

A minha história com o Monte Shasta começa seis meses antes de eu ser levada para os caminhos subterrâneos dentro da enorme Montanha. Nós (meu marido, seu filho de um casamento anterior e nossas duas crianças pequenas, dois meninos com idades entre 2 e 4 anos e o meu gato siamês, Pixie) tinhamos embalado tudo o que  tínhamos de bens em um reboque U-Haul e nos mudamos para a montanha  deserta…

Uma mulher descreve a sua mística visita a uma civilização no interior da Terra sob a montanha do Monte Shasta, em Sacramento, na Califórnia, EUA.

Fonte: http://onelight.com/telos/vishasta.html

Um amigo nosso e sua família nos tinham precedido por cerca de uma semana e quando nós  chegamos no Monte Shasta nós deixamos o U- Haul em seu lugar e nos dirigimos para a montanha para acampar durante a noite.

Paramos em um camping e saímos para montar acampamento. A energia  que sentímos no acampamento não nos fez sentir bem e por isso tomamos o rumo de volta ao nosso caminhão U-Haul e nos dirigimos mais acima da montanha. Nós tomamos o rumo de Panther Meadows e  decidimos acampar por lá. Quando nós descarregamos o caminhão é que eu descobri que o meu gato Pixie tinha ido embora. Fiquei arrasada.

Voltamos para o primeiro acampamento, mas  não conseguimos encontrá-lo. Eu o chamei bastante e chamei, mas sem sucesso. Voltamos  a Panther Meadows e passamos a noite. Estava muito frio, como era  a primavera (de março a junho) a estação do ano e fizemos uma fogueira muito agradável para ficarmos mais aquecidos.

Uma das duas áreas de camping em Panther Meadows, ao fundo o cume do Monte Shasta, um vulcão adormecido desde o ano de sua última erupção em 1786 com 4.322 metros de altitude.

Coloquei os meninos na parte de trás da picape (que tinha uma concha campista caseira de proteção que mantinha fora o vento frio), embalando-os em lotes de cobertores  então eles ficaram bem quentinhos. Meu marido se juntou a eles e eu me sentei perto do fogo  a maior parte da noite, mantendo-o aceso e esperando que meu gato Pixie iria aparecer. Nosso  pequeno acampamento foi cercado com olhos brilhantes e inquisidores de animais de hábitos noturnos que apareceram para nos fiscalizar. Foi uma noite inspiradora.

Na manhã seguinte voltamos a descer a montanha para a casa do nosso amigo. Ele  nos levou a um hotel local e nos apresentou a “Mother Mary” (como ela era  carinhosamente chamada por muitos que buscavam sua sabedoria) que possuía um hotel-restaurante.  Quando ela descobriu que nós não havíamos encontrado um lugar para ficarmos, ela nos levou  no andar de cima e nos colocou em uma suíte de dois quartos no que eu fiquei muito  sensibilizada. Isso nos deu a chance de tomar banho, etc, e um lugar para o  meninos se aquecerem e ficarem confortável.

À medida que os dias passavam, encontramos uma casa e nos instalamos. Muitos fins de semana (E muitas noites durante a semana) nós passávamos um tempo no Panther Meadows e eu nunca deixei de procurar meu gato Pixie. O meu marido e os meninos fizeram um monte de exploração no local  o que me deixava sozinha no parque de campismo uma boa parte do tempo.

Ocasionalmente, os caminhantes e outros campistas paravam pelo parque de campismo e  eu iria conversar com eles e dividir uma xícara de café que eu sempre fazia ou então a água que tínhamos com a gente. Vários fins de semana nós caminhávamos até a pousada e dormiamos lá durante a noite.

Assinalado dentro do círculo vermelho a área de acampamento de Panther Meadows, na Trinity National Forest (Floresta Nacional Trindade) quase aos pés do cume do monte Shasta.

O lodge se queimou inteiramente vários anos depois que saímos de lá. Foi relatado como tendo sido um incêndio provocado. Foi uma pena, porque o alojamento oferecia abrigo aos caminhantes e alpinistas cansados e tinha muito caráter. Lá  era mesmo o local da única água disponível.  Seis meses depois que chegamos em Monte Shasta, fomos mais uma vez ao Panther Meadows acampar no fim de semana. Chegamos na sexta-feira à noite, definimos o local do acampamento, fizemos o fogo, tomamos o nosso jantar e depois apenas nos sentamos e apreciamos  o céu noturno estrelado. Os meninos realmente amaram o local e mal podiam esperar para entrar na floresta para mais aventuras de exploração na parte da manhã.

Como de costume nosso  público de animais residentes rodearam nosso parque de campismo com aqueles curiosos olhos brilhantes. Estava quente o suficiente, então, nós dormimos do lado de fora do trailer  em sacos de dormir, mas eu raramente dormia quando estávamos lá em cima. Eu quase me sentia rude para ir dormir com tantos amigos em torno de nós e eu  gostava de manter o fogo aceso para que pudéssemos tomar um café da manhã quente  no início da manhã. Eu nunca parecia ter sono lá em cima, próximo à montanha.

Este fim de semana especial foi o fim de semana em que eu fui levada para dentro do interior do Mt. Shasta.  O meu marido e os três garotos tinham ido explorar novamente a floresta e eu estava no  processo de limpar a bagunça do café da manhã e recolhendo os sacos de dormir e guardando-os quando notei um jovem (eu pensei que ele era um outro jovem  hippie, fazendo a sua jornada na montanha como tantos faziam) atravessando o campo em direção ao nosso acampamento. Ele era um jovem magro, vestido com  a moda do dia, jeans e camiseta. Ele não tinha mochila ou cantil com ele. Eu pensei que ele deveria ter acampado nas proximidades e havia deixado suas  coisas lá enquanto ele fazia um pouco de exploração por perto.

Ao se aproximar do acampamento eu vi que ele era loiro e tinha uma barba rala bem cuidada e aparada. Eu ri, porque ele não parecia  ter idade suficiente para ser capaz de crescer a barba.  Ele parou a uma curta distância e perguntou se estava tudo bem, se ele poderia  tomar uma xícara de café que havia estado sentindo o cheiro toda a manhã. Eu sorri e o convidei para entrar em nosso acampamento e peguei uma xícara de café. Sentamos ao lado do fogo por um tempo e falamos sobre a montanha e o clima e vários temas irrelevantes, que eu não posso mesmo me lembrar agora.

Eu fui atraída pelo jovem, sentia me perfeitamente segura com ele – até mesmo confortável com a companhia dele, como se eu o conhecesse há muitos anos. Parecia que nós compartilhávamos tantos interesses e crenças. Nós conversamos sobre Paramahansa  Yogananda, filosofia oriental, cura magnética e pela cor, os sonhos de voar, Atlântida e até cheguei a falar sobre UFOs. Eu disse a ele  sobre George (JW George Van Tassel, é claro.) e o Integratron  e descobri que ele sabia tudo sobre George.

Eu disse a ele que George tinha  me contado sobre a Irmandade, que tinha estado em Monte Shasta e que tinham ido para o Peru depois, devido à necessidade de um ambiente mais estável,  etc .Ele sorriu e disse que também tinha ouvido falar dessas histórias. Ele perguntou para mim se eu gostaria de ir para dentro da montanha para ver por mim mesma o que ainda havia por lá.

Pensando que ele estava brincando comigo, eu disse que sim, que eu adoraria fazer isso. Era algo que parecia realmente emocionante. Levantamo-nos e então partimos na direção da que ele tinha vindo. Ele disse que a entrada para o interior da montanha estava por perto e que só levaria alguns minutos para  chegar lá.  Ele estava certo – nos tomou apenas alguns minutos. Passamos todo o  gramado nas árvores e em poucos minutos estávamos na frente de uma rocha de forma estranha. Eu acho que ela tinha, provavelmente, 10 pés (3 metros) de altura e 5 pés (1,50 metros) de diâmetro.

A frente da rocha era plana e os galhos das árvores próximas  parcialmente a escondiam. O topo da rocha era inclinado para o chão na parte de trás de modo que parecia um triângulo torto. Lembro-me de que o chão em torno dela era muito difícil para se caminhar em comparação com o  terreno mais suave que tínhamos cruzado para chegar lá.

Não havia a camada  de folhas e de agulhas dos pinheiros caídas, etc, para amortecer o nosso passo.  Ele caminhou até a porta e a tocou. Ela se abriu, internamente, pelo  seu toque. Ele me fez sinal para segui-lo, o que eu fiz. Hoje eu me admiro de que eu não estava nem um pouco com medo de ir junto com ele montanha à dentro nem mesmo me ocorreu, naquele momento, a possibilidade de não ir com ele.

Na medida em que adentrei pelo portal de rocha maciça, quando eu atravessei a porta aberta, vi um conjunto de sete degraus que desciam  a um pequeno patamar e continuava para baixo à direita do caminho.  Havia um pouco de umidade, cheiro de mofo, não desagradável, mas indicando  que nós tínhamos entrado numa área que não era muito agraciada com a presença  de ar fresco. Era óbvio que estávamos dentro de uma montanha porque as paredes eram de pedra.

Avançamos em nosso caminho e parei para olhar ao redor. Eu vi que nós estávamos  em uma pequena sala árida que me deu a sensação de que nós tínhamos entrado em um caminho ou um vestíbulo. O quarto estava banhado com uma luz suave de uma fonte que não pude identificar. Não havia nenhuma evidência de lâmpadas ou lâmpadas de iluminação indireta.

Descemos para o chão do quarto e o jovem caminhou até a parede mais distante, tocou nela e uma porta se abriu. A porta não estava visível  desde o local que eu estava. Era encaixada na parede, de tal maneira que enquanto não abrisse não se saberia exatamente onde estava, você não teria nenhuma idéia de que existia uma porta naquela parede.

Eu segui o jovem atravessando o caminho pela porta e me encontrei em uma sala muito grande, com o teto totalmente de pedra. Esta sala enorme também estava bem iluminada com uma luz de origem indeterminada.  À medida que atravessamos a sala para o que parecia ser um grande corredor, eu vi que havia uma série de entradas ao redor da sala cada um dos quais  parecia ter um grande corredor saindo a partir dela.

Caminhamos para o outro lado da sala e continuamos andando pelo corredor.  (Talvez uma passagem seria uma descrição mais precisa.) A  passagem nos levou para outra sala grande. Este outro salão tinha móveis e  grandes capsulas fechadas com vidro. Ele me levou para uma das cápsulas e apontou para algumas peças de pedra lisa. Quando cheguei mais perto das cápsulas foi que eu vi que havia  algum tipo de símbolos de escrita em cada pedra. Eu não poderia reconhecer nenhum idioma.

Virei-me para lhe perguntar o que as pedras representavam e antes que eu pudesse perguntar  ele sorriu e disse: “Você não tem memória agora, mas estas são as tábuas sagradas que você e seus colegas de trabalho em Atlântida trouxeram consigo quando as águas da inundação subiram para destruir a terra”.  (n.t – O dilúvio descrito em todas as civilizações antigas, que ocorreu em 10.986 a.c., quando o que restava do continente de Atlântida afundou)  Ele passou a explicar que (eu não tinha certeza sobre a quem ele se referia como “nós” no  tempo) nós tínhamos tomado as tábuas sagradas e as levado para uma caverna onde as escondemos.

Na medida em que ele foi contando a história, pude ver em minha tela mental pequenos submersíveis, para duas pessoas cada um, que estavam se movendo muito rápido através de águas profundas e agitadas. Eles gradualmente diminuíram a velocidade na medida que se aproximavam de uma caverna, na qual eles entraram e eu pude vê-los emergirem e saírem da água.

A caverna era muito grande.  Na medida em que os ocupantes dos pequenos submersíveis abriam os veículos e saiam para fora eles eram recebidos por outros que rapidamente tomavam posse das sagradas estelas de  pedra e desapareciam por entradas dentro da caverna. À medida que as estelas sagradas  foram retiradas dos pequenos submersíveis os seus ocupantes retomaram seus lugares em seu interior e saíram da caverna, assim como eles tinham entrado.

Nesse ponto, a minha visualização da antiga cena parou, mas eu tinha uma sensação de ter estado lá. Demorei alguns minutos  para mim sair para fora da sensação de ansiedade e, ao mesmo tempo,  de excitação que eu tinha experimentado enquanto eu observava os pequenos submergíveis na água. Havia um sentimento de grande alívio e realização quando as estelas sagradas de pedra foram entregues na caverna e eu podia ouvir as orações de agradecimento, sendo oferecidas.

Havia pouca atividade nesta sala enorme. Ela continha uma série de bancos sem encosto para as costas, que estavam colocados em frente de cada cápsula. Eu tive o mesmo sentimento neste salão de como se eu estivesse em um museu. Neste momento, eu percebi que eu ainda não sabia como o era o nome do jovem. Ele não tinha  me dado o seu nome. Perguntei-lhe qual era seu nome e ele disse que eu podia  chamá-lo de Mikel.  Mikel me fez sinal para segui-lo novamente e entrou em outra sala.

(A propósito, a sala de “museu” e esta nova sala é o que eu diria que eram  quartos bastante normais. Os tetos tinham provavelmente apenas 15 pés (4,50 metros) de altura e  o teto e as paredes eram cobertas com um material que quase  parecia ser de metal, exceto que eu não sentia o frio que eu sinto quando eu  estou perto de metal, [Se isso faz algum sentido para você]. O piso era  muito suave e eu não tenho ideia de que tipo era a cobertura brilhante dele.)

Esta segunda sala continha sete cilindros de grande porte, colocados na posição vertical. Eu acho que eles provavelmente tinham, cada um, cerca de 10 pés (3 metros) de altura e 4 pés (1,20 metros) de diâmetro. Novamente,  Eu não sei o tipo de material de que eles foram construídos, embora  parecessem ser de vidro, eu não acho que fossem. Os cilindros estavam preenchidos  com uma substância líquida (parecia com uma consistência gelatinosa) e cada um tinha um feixe de luz que brilhava para baixo a partir do seu topo.

A substância líquida  tinha uma cor diferente em cada um dos cilindros. As cores pareciam corresponder  muito bem com as sete cores que eram designadas para os sete principais chakras do corpo humano, as mesmas do espectro solar, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul celeste, azul escuro e violeta.

Nesta sala, havia um número de pessoas (para mim eles pareciam ser  tão humanos quanto eu sou) trabalhando em torno dos cilindros. Eles estavam cada um colocando  pequenos pedaços de papel (pelo menos parecia ser papel) sobre os vários  cilindros coloridos. Vi que cada pedaço de papel tinha algo escrito sobre ele.  Mikel explicou que eles estavam  trabalhando na cura de vários indivíduos e da Mãe Terra, ela própria.

Eles inscrevem um texto (Ou em anexos, se uma combinação de cores for necessária, usando um anexo para cada cor utilizada) com o nome da pessoas ou a localização para que a cura seja solicitada. Os anexos ficariam com a cor do cilindro em que fosse jogado na medida que a sua energia de cura fosse dispensada. Quando o anexo atingisse a cor exata do cilindro ou o tom exato exigido pela inscrição, ele se dissolveria.

Nós ficamos observando eles trabalharem na cura com as cores durante algum tempo e Mikel me perguntou se eu gostaria de entrar em um estudo de cura pelas cores. Eu concordei que talvez eu fizesse isso.  Quando estávamos saindo do salão de cura, Mikel olhou para mim e disse: “Sua família já esta voltando para o acampamento. Temos que retornar também”.

Nós saímos do interior da montanha da mesma forma em que entramos. Quando novamente estávamos na floresta do lado externo, Mikel me disse: “Nós vamos nos encontrar novamente, pois há muito mais para você ver e para recordar. Tenha cuidado ao voltar a descer a montanha. Caminhe   lentamente e você vai descobrir algo querido ao seu coração. ” Mikel não retornou ao acampamento comigo. Ele acenou e voltou  à entrada de montanha.

Continua…


cura-da-TERRA

O Cubo de Metraton


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No judaísmo místico, especialmente na Kabbalah, Metraton (por vezes conhecido como “Metatron”) é o anjo supremo, mais poderoso até mesmo do que Miguel. Seu nome significa “Mais Próximo do Trono”, conhecido como o “Príncipe do Rosto Divino”, o “Anjo do Pacto”, o “Rei dos Anjos” e o “Anjo da Morte”, devido a sua a pesada responsabilidade de ser encarregado da “sustentação da existência do mundo”. A etimologia da palavra “Metraton” é muito incerta. Dentre as várias hipóteses que têm sido propostas a esse respeito, uma das mais interessantes é a que a faz derivar do Caldaico “mitra”, que significa “chuva”. Pela raiz da palavra “mitra”, mantém também certa relação com a “luz”. A propósito, assinalemos que a doutrina hebraica fala de um “orvalho de luz” emanado da “Árvore da Vida” pelo qual se deve operar a ressurreição dos mortos, bem como de uma “efusão de orvalho” que representa a influência celeste a comunicar-se a todos os mundos. Tudo isso lembra singularmente o simbolismo alquímico e o Rosacruciano. Sendo assim, é possível que se creia que a semelhança com o deus “Mitra” citado no Hinduismo e no Zoroastrismo constitua uma um empréstimo do Judaísmo a doutrinas estrangeiras. É possível também ressaltar o papel atribuído à chuva em quase todas as tradições, enquanto símbolo da descida das “influências espirituais” do Céu sobre a Terra.


Alguns dizem que Metraton foi “originado” de Enoch, pai de Matusalém, um personagem bíblico, nascido na sétima geração após Adão. De acordo com o relato de Gênesis (capítulo 5, versos 22-24): “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou”. Este pequeno trecho sugere que Deus o transformou em Metraton. Sobre este personagem bíblico existem também os livros apócrifos pseudoepígrafos: “Livro de Enoch I” e o “Livro de Enoch II”, que fazem parte do cânone de alguns grupos religiosos, principalmente dos cristãos da Etiópia, mas que foram rejeitados pelos cristãos e hebreus, por serem particularmente incômodos para os clérigos do ponto de vista político. Todavia, a epístola de Judas, no Novo Testamento bíblico, faz uma menção expressa ao Livro de Enoch, fazendo uma breve citação nos versos 14 e 15 de seu único capítulo.

É preciso notar que “Melek”, “rei” e “Maleak”, “anjo” ou “enviado” não são na realidade senão duas formas de uma mesma palavra A frase “o anjo no qual é Deus” (“Maleak ha-Elohim”) forma o anagrama de “Mikael”. Convém acrecentar que, se Mikael se identifica com Metraton como acaba de se ver, no entanto, ele não representa senão um aspecto: o luminoso. Ao lado da face luminosa, há uma face obscura, e esta é representada por Samael, que é também chamado “Sâr haôlam”, isto é, Satã. Segundo Santo Hipólito, “o Messias e o Anticristo têm ambos por emblema o leão”, que também é um símbolo solar: e a mesma observação podia ser feita para a serpente e para muitos outros símbolos.

De toda forma, pelo nome “Cubo de Metraton” é conhecida uma figura geométrica no mínimo curiosa. Esta figura contém em a si a projeção bidimensional de todos os corpos platônicos. Estes sólidos são, por sua vez, poliedros regulares convexos, ou seja: figuras geométricas tridimensionais simétricas, cujos ângulos e arestas mantém um valor constante e cujos lados são polígonos regulares iguais. Uma esfera inscrita, tangente a todas suas faces em seu centro; uma segunda esfera tangente a todas as aristas em seu centro e uma esfera circunscrita, que passe por todos os vértices do poliedro. Existem apenas 5 corpos platônicos: o tetraedro, o hexaedro (ou cubo), o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.

Os 5 Corpos Platônicos e o Merkabah inseridos no Cubo de Metraton.

Platão concebia o mundo como sendo constituído por quatro elementos básicos: a Terra, o Fogo, o Ar e a Água, e estabelecia uma associação mística entre estes e os sólidos. Assim, o cubo corresponde à Terra; o tetraedro, associa-se ao Fogo; o octaedro foi associado ao Ar e o icosaedro à Água. O quinto sólido, o dodecaedro, foi considerado por Platão como o símbolo do Universo, relacionando-se ao chamo Éter.


O Cubo de Metraton se constrói tomando como base o chamado “Fruto da Vida”, ou seja: 13 circunferências tangentes e congruentes, construídas a partir de um hexágono regular. Unindo-se os centros de cada uma destas circunferências com os centros de todas as demais, obtém-se esta interessante figura formada por 78 linhas. Pode-se notar facilmente que a imagem da “Árvore da Vida” da Kabbalah está contida neste conjunto de esferas. Igualmente se vê a “Estrela de David” (as diagonais do hexágono) e a “Estrela de Kepler” (ou “Merkabah”, forma estelar do icosaedro, versão tridimensionalda “Estrela de David”).

A “Flor da Vida” é uma figura geométrica composta de círculos múltiplos espaçados uniformemente, em sobreposição, que estão dispostos de modo que formam uma flor, com um padrão de simetria multiplicada por seis, como um hexágono. Em outras palavras, seis círculos com o mesmo diâmetro se interceptam no centro de cada circulo. O Templo de Osíris em Abidos, Egito, tem o exemplar mais antigo até hoje, está talhada em granito e poderia representar o “Olho de Rá”, um símbolo de autoridade do faraó. Outros exemplos se podem encontrar na arte fenícia, assíria, hindu, no médio oriente e medieval. O padrão da Flor da Vida pode ser construído com lápis, um compasso e papel mediante a criação de várias séries de círculos interconectados. O padrão da Flor da Vida é a base do Fruto da Vida e, portanto, do Cubo de Metraton.

Uma simplificação da Flor da Vida é um símbolo muito antigo, encontrado nos Vedas e também na civilização celta. Os celtas o utilizaram muito como elemento decorativo, presente nos frisos e demais obras de arte. O círculo simboliza o universo imanente. Símbolos como o que encontra-se no centro são chamados de “triquetras”, que em Latim quer dizer “3 esquinas”. Alguns referem-se a este símbolo como sendo um símbolo de Jesus: o peixe formado por duas linhas curvas também era um símbolo dos cristão. A triquetra é formada por 3 destes “peixes”, portanto. Outro aspecto interessante é que a triquetra é um símbolo unicursal ou seja, traçado continuamente, representado assim a eternidade. Os Vedas falam de três mundos: o mundo material, o espiritual e o átmico. Na principal oração (mantra) das doutrinas védicas são cantados no início do “Gayatri” significando respectivamente os três mundos (Bhur, Bhuvah e Svahah). A Filosofia Celta referencia 3 níveis distintos de existência, mas interconectados e interpenetrados: o físico, o mental e o espiritual. Quando o Cristianismo “chegou aos Celtas”, este símbolo foi utilizado para simbolizar a Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo.

Há uma tradição mística da Kabbalah que retrata o “Merkabah” (ou “Trono de Deus” ou “Carro de Deus”, ou “Carruagem de Fogo”) como um veículo que podia subir ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais, conhecidos como “Hekhalot”. Durante o período do Segundo Templo, a visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para o céu, e os místicos cabalistas desenvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles. Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos estudiosos da Kabbalah. O Merkabah é então um veículo de luz que transporta o espírito, a mente e o corpo, para acessar e experimentar outros planos, realidades e potenciais de vida mais elevados. Podemos classifica-lo como sendo um veículo interdimensional. Este carro de fogo é também citado na Bíblia quando o profeta Elias foi arrebatado por um destes veículos e levado aos céus para não mais voltar.

De acordo com os versos de Ezequiel, o Merkabah seria uma carruagem composta por 4 anjos. Estes anjos são querubins e são chamados de “Chayot” e são descritos como tendo forma humana, mas com faces diversas: uma de touro, outra de leão, outra ainda de águia e uma última humana propriamente. Há ainda anjos com forma circular, descritos como “rodas dentro de rodas” e que se chamam “Ophanim”. Estes anjos são responsáveis pelo movimento do carro nas quatro direções. Por fim, descreve-se a participação de serafins que são vistos como clarões de luz que funcionam como fonte de energia. Estes clarões de luz piscam com rapidez e estes serafins controlam todo o conjunto. Uma descrição bem parecida se encontra na tradição cristã, no Apocalipse de João, quando se descreve o Trono do Cordeiro, cercado pelos mesmos seres alados: touro, leão, águia e homem. A forma descrita do Merkabah é bastante discutível, mas é comumente aceito que se trate de um duplo tetraedro, um com vértice para cima e outro, para baixo, que giram em sentidos opostos. Este conjunto forma então uma estrela tetraédrica que se inscreve nos vértices de um icosaedro.

De um ponto de vista astrológico, a divisão do zodíaco em doze partes, permite o entendimento do processo da vida organizando-o em 12 signos estelares e 12 casas, localizando neles os 9 astros. Esta divisão pode ser descoberta também no Cubo de Metraton. Aqui então se encontra uma relação simbóloca com as chamadas “Forças Querubínicas” e prática, com as horas do dia. Estas 12 entidades querubínicas derivam das quatro primordiais que são: o Touro alado, o Leão alado, a Águia (Escorpião) e o Homem alado (Aquário).

Leonardo daVinci resumiu todo o simbolismo do Cubo de Metraton em seu famoso desenho “Homem Vitruviano”. Este desenho famoso acompanhava as notas que Leonardo daVinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (donde o nome “vitruviano”) na sua série de dez livros intitulados de “De Architectura”, onde são descritas as proporções do corpo humano. O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. Das relações matemáticas encontradas na Proporção Áurea, que também podem ser observadas no mesmo desenho de daVinci, emerge mais uma vez a Flor da Vida.

No Cubo de Metraton ainda é possível que se veja a projeção bidimensional de um tesseract (ou hipercubo). Um tesseract é uma figura tetradimensional regular composta por 8 cubos montados em 4 dimensões.

Tesseract “aberto” em 3D e o mesmo tesseract “montado” em 4D




Esquema de tesseract e tesseract inscrito no Cubo de Metraton


Círculos nas plantações (ou “crop circles” em inglês) são conjuntos de figuras geométricas desenhadas amassando campos de trigo, cevada, centeio, milho ou canola. Estas figuras são melhor observadas de um ponto mais alto, fazendo pouco sentido quando são observadas no nível do chão. A aparência geométrica e influnciada por fractais. A origem destes círculos é desconhecida e controversa. O fenômeno já foi observado em vários países em todo o mundo, começando pela Inglaterra na década de 1970. No Brasil, tal fenômeno vem acontecendo principalmente no interior dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Foram sugeridas várias explicações que envolvem causas discrepantes como acontecimentos naturais, fraude e visitas de extra-terrestres, mas não se chegou a nenhuma conclusão. O fato é que a maioria destes círculos acaba repetindo padrões que nos remetem mais uma vez ao Cubo de Metraton.

Atualmente muitos artistas têm se inspirado no Cubo de Metraton e suas variações e criado belas obras de arte sobre seu simbolismo.

 https://youtu.be/fPYbQXuM72w

 

fonte do texto: http://dreamgenerator.blogspot.com/2010/10/o-cubo-de-metraton.html