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AFASTE-SE DE PESSOAS QUE LHE FAZEM SENTIR-SE MAL


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De fato estamos cercados de pessoas tóxicas.

Pessoas que são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas, amarguradas, mal amadas, invejosas ou fracassadas, que não conseguem ver o sucesso ou a felicidade alheia. Enfim, pessoas sombrias que minam os relacionamentos e amizades com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito pelo outro e abusos verbais ou físicos. Pessoas muito perigosas de se conviver.

Essas pessoas tóxicas acabam, de alguma forma, nos envenenando. Direta ou indiretamente, acabamos agindo por influência delas, seja com atitudes ou omissões. Muitas vezes acabamos agindo por impulso para evitar essas pessoas, ou, na pior das hipóteses, acabamos agindo da mesma forma. São pessoas nocivas, intoxicando nosso comportamento e nos levando a agir e a tomar decisões que, em outras circunstâncias poderiam ser completamente diferentes.

São tóxicas, porque conseguem despertar o que há de pior dentro de nós, não apenas no sentido de maldade ou crueldade, mas no sentido de perdermos a identidade, a autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos estagnados, hipnotizados, paralisados. São verdadeiros vampiros, sem Luz própria, que consomem nossa energia vital, que exploram e manipulam pessoas de acordo com os seus interesses e vivem às custas da energia dos outros para se sustentarem.

Tóxicas são aquelas pessoas que sabem tudo a respeito da vida das outras pessoas, mas não conseguem administrar a própria vida. Sabem dar conselhos como ninguém tem um discurso lindíssimo para o mundo lá fora, mas que, na vida pessoal, nos bastidores, na vida íntima, são pessoas frustradas, isoladas, verdadeiras ilhas no meio da sociedade, que não tomam para si os próprios conselhos.

Sabem olhar de fora, apontar defeitos, problemas, erros. Mas não sabem participar, não conseguem enxergar os próprios problemas ou defeitos. Apontam os erros alheios para, de certa forma, esconder os seus próprios. São os “sabe-tudo” e só a sua forma de pensar é que está certa. Não suportam ser contrariados e confrontados. Quando o são, perseguem a pessoa até “livrarem-se” dela ou então se vingam. Seu ego é superlativo para compensar a sua extrema falta de Amor-Próprio. Usam as pessoas conforme seus interesses e, quando estas discordam de suas ideias, são descartadas e eliminadas, sem a menor consideração.

A toxicidade reside exatamente no fato de não nos darmos conta de que estamos sendo manipulados ou influenciados. Ficamos hipnotizados, fascinados, imersos numa imensa ilusão, até o dia em que despertamos e tomamos consciência de que estamos muito mal, morrendo por dentro, e que algo urgente necessita ser feito. Um corte para a nossa libertação, para resgatar a nossa sanidade, saúde, alegria de viver.

Em nossa busca pela felicidade, por tudo aquilo que nos traz bem-estar e alegria, o grande segredo é não se deixar influenciar, se afastar e evitar a convivência com esses tipos. Isso não significa alimentar sentimentos negativos dentro de si com relação a eles, mas de preferência visualizá-los felizes e agradecidos em sua vida, emanando energias e vibrações positivas.

Reflita, você convive intimamente com alguma pessoa tóxica, seja na família, no trabalho, ou nas “amizades”?

Tenha cuidado, afaste-se, fique longe o quanto antes dessas pessoas.

Cuide-se, preserve-se, seja você mesmo, seja pleno e feliz.

E acima de tudo sempre perdoe essas pessoas, muitas vezes, elas não tem consciência de seus próprios malefícios.


Minha opinião pessoal:

Minha intenção é de colocar como nossas atitudes e certos padrões de comportamentos afetam nossa saúde física e emocional, mas para ter uma saúde equilibrada, muitas vezes, não depende só da gente, pois vivemos cercados de pessoas com suas variadas complexidades.

Quando percebemos que mantemos ao nosso lado pessoas e relacionamentos que não valem a pena, que esgotam nossa energia e nos fazem sentir mal… (Creio que a a maioria das pessoas tem esse tipo de pessoa próxima por causa dos laços de família), muitas vezes isso acontece porque permitimos, nem sempre somos vítimas desse tipo de pessoas, nós é que damos abertura a elas, damos o poder a elas para nos manipular, talvez por medo de não sermos aceitos, ou querer aprovação, por carência, por estar com auto-estima lá chão e por aí vai.

Resolvi escrever minha opinião aqui no tópico depois de ler muitos comentários dizendo que é egoísmo e não devemos nos afastar de pessoas que precisam de ajuda, que Jesus ensinou isso ou aquilo, mas esquecem que Jesus também ensinou: “Ame o próximo como a ti mesmo”. Como amarei o próximo se não me respeito, se não me amo e não busco o que imagino que seja o melhor para mim?

Eis a questão: Quem é mais importante? Você ou o outro? Eu respondo que EU sou mais importante, pois se eu não estiver bem e equilibrada nenhum tipo de relação vai agregar coisas boas em minha vida e não saberei amar e respeitar quem estiver ao meu lado… E se para EU ficar bem for preciso me afastar de pessoas que me desvalorizam ou querem me manipular de alguma maneira, que me criticam apontando o dedo potencializando meus defeitos enchendo-me de frustrações, então eu prefiro me afastar sem culpas e remorsos… Ninguém muda ninguém, o que podemos e devemos fazer é mudar a nós mesmos. Cuidar da auto-estima para conquistar imunidade emocional, buscar companhia de pessoas nutritivas que irão agregar em nossas experiências de vida… Mas é preciso saber identificar relações saudáveis com problemas normais que nos ensinam a lidar com as diferenças de relações tóxicas.

Tantos problemas de saúde surgem por não conseguirmos equilibrar nossas emoções, segundo a metafísica da saúde todos os desequilíbrios em nosso corpo surgem de um desequilíbrio emocional. Vou citar alguns exemplos:

Metafisicamente, o útero é afetado quando a mulher se distancia das suas características básicas, assumindo posturas de vida que não correspondem a sua maneira de ser. Geralmente isso ocorre por ter sido muito criticada ou, ainda, por ter tido os piores resultados ao agir de acordo com seus princípios. Quando a mulher perde sua originalidade, espontaneidade para agradar aqueles com quem convive, ela pode ter sérios problemas no útero.

A inflamação dos brônquios revela um estado emocional de desconforto e irritabilidade acerca do que se passa ao redor. Essa condição é desencadeada pela falta de habilidade em lidar com os fatores internos frente às situações.
Quem tem seus brônquios inflamados geralmente vive num ambiente tumultuado, com atritos e discussões, ou num silêncio demasiado, em que não há diálogo entre as pessoas. Ambos os casos podem causar medo de se expressar e ser tratado com estupidez ou com indiferença. Em virtude disso, algumas pessoas afetadas pela bronquite preferem se isolar e permanecer caladas; outras recorrem ao exibicionismo para chamar a atenção; existem, ainda, aquelas que se revoltam e se tornam rebeldes.

Conviver com pessoas muito críticas e que não te dá oportunidade de se expressar, de ser voce mesmo, e não respeitam suas idéias pode gerar problemas na garganta. De modo geral a DOR NA GARGANTA, segundo a metafísica da saúde representa dificuldade de se expor, e profundos aborrecimentos em relação à sua própria conduta. A frustração de não conseguir falar o que sente ou de não fazer o que sabe afeta as emoções, disparando o “gatilho somático” que atinge diretamente a garganta.

Quando a febre surge, no âmbito metafísico esse padrão refere-se a um estado de profunda irritação contida.

A gastrite refere-se metafisicamente a irritação com o que se passa ao redor. Preocupação excessiva com os episódios que estão a nossa volta.

Na fibromialgia, a pessoa sente-se extremamente arrependida por ter sido omissa nas situações passadas, vítima da falta de apoio e de consideração dos outros.

Foi displicente com as necessidades próprias para atender às solicitações alheias; arrepende-se por ter feito para os outros aquilo que deveria ter feito para si mesma.

A pressão baixa é caracterizada pelo comportamento de fugir dos acontecimentos, inconscientizando as situações conflitantes. As pessoas afetadas pela pressão baixa, sempre que se deparam com episódios difíceis negam-se a enfrentá-los, querem esquecer que estão passando por tais problemas.

Esses são apenas alguns exemplos de como nosso desequilíbrio emocional afeta nossa saúde, e como sabemos que ninguém vive sozinho, precisamos nos dedicar mais às pessoas que respeitam e aceitam sem críticas o que temos de melhor a oferecer e que também nos dão o seu melhor, não precisa ser perfeito porque ninguém é, mas é preciso respeito mútuo.

Foi por causa desses conceitos psicossomáticos, e claro, por experiência própria de conviver com pessoas autoritárias e manipuladoras que eu acho imprescindível nos afastar de pessoas que nos sugam, que nos criticam o tempo todo causando-nos insegurança e medo de nos expressar, pessoas que se acham donas da verdade, que não conseguem te ver bem que já encontra um jeito de tentar te por para baixo, pessoas que menosprezam suas idéias e seus ideais, que manipulam e tentam de todo jeito te tirar a liberdade de ser quem você realmente é.

Márcia, como conseguir viver bem ao lado de pessoas com características “tóxicas“?

1) NÃO TENTE MUDAR A PESSOA

Isso é um pouco decepcionante, pois, na prática, é difícil não tentar mudá-la. Ainda mais se gostamos e queremos o bem da pessoa. Ocorre que é preciso levar em conta que ninguém muda pelo outro. Só mudamos porque queremos mudar e, mesmo assim, é um processo difícil e demorado.


2) AJUSTE AS SUAS EXPECTATIVAS SOBRE A RELAÇÃO

Não espere valorização ou algum tipo de reconhecimento por algo que você fez para a pessoa. Pessoas difíceis são inseguras e com baixa auto-estima, apesar de, muitas vezes, apresentarem uma fachada que mostra exatamente o contrário. Geralmente, sabem tudo sobre a vida alheia, mas não conseguem enxergar a si mesmas. Costumam falar: “Eu não tenho problemas” ou “É você que está com problema”. Portanto, se essas pessoas não conseguem reconhecer o próprio valor, imagine ver o valor dos outros!


3) CUIDE DE SUA AUTOESTIMA

Essas pessoas sempre tentarão abalar o que você pensa sobre si mesmo. Potencializam os seus pontos fracos e o enchem de culpa e frustrações. Portanto, cuide de sua auto-estima para conquistar uma imunidade emocional cada vez mais forte e, consequentemente, conseguir se desviar de qualquer “ataque tóxico” da pessoa.

Portanto, é possível se proteger da “toxicidade” dessas pessoas e não deixar sua vida ser dominada por elas. Não se desgaste emocionalmente tentando mudar a pessoa. Aproveite para usar essa energia para si mesmo. Invista na construção de uma auto-estima à prova de balas e, consequentemente, viva com menos estresse e mais felicidade ao lado de qualquer pessoa saudável ou “tóxica”.

Livro:
Stamateas, Bernardo. “Gente Tóxica: Como lidar com Pessoas Difíceis e não ser dominado por elas”. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 

Estudo calcula valor econômico de Unidades de Conservação.


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Alguns dos benefícios avaliados podem representar economia diretamente para a população. | Foto: Adrian Moss/Divulgação

Mostrar o valor econômico da natureza pode ajudar a manter as florestas em pé.

A criação e manutenção de Unidades de Conservação (UCs) traz benefícios sociais e econômicos ainda mais amplos do que aqueles diretos gerados pela conservação da biodiversidade. Para quantificar esses benefícios, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza desenvolveu um estudo inédito no Brasil.

“Os benefícios de proteção da biodiversidade e os serviços ambientais que as UCs fornecem à sociedade não têm sido suficientes para incentivar a implementação de políticas públicas voltadas à expansão e consolidação dessas áreas protegidas no país”, alerta a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, ao explicar o cenário que motivou o desenvolvimento do estudo de valoração. E completa: “por isso, estamos oferecendo novos argumentos positivos sob outros pontos de vista, como o econômico e o social”.

O resultado prático indicado pela diretora executiva pode consolidar a relevância das unidades de conservação no cenário brasileiro, ampliando a percepção de seus benefícios na sociedade e contribuindo para a implantação de mais políticas públicas a elas relacionadas. “A valoração também pode ser utilizada como ferramenta de mensuração, avaliando o desempenho da gestão dessas áreas e indicando a amplitude real dos benefícios, diretos e indiretos, que elas proveem à população”, avalia a diretora.

O estudo considerou duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) pertencentes à instituição, que juntas somam 11 mil hectares, mas a metodologia pode ser aplicada no estudo de qualquer unidade de conservação.

Reserva Natural Salto Morato | Foto:Adrian Moss/Divulgação


Como se valora uma unidade de conservação?

Utilizando como estudo de caso as duas RPPNs mantidas pela Fundação Grupo Boticário, o roteiro elencou benefícios passíveis de valoração que essas unidades de conservação oferecem, seja para seus mantenedores, para a sociedade de modo geral ou mesmo para as prefeituras dos municípios onde estão implantadas. Dentre os benefícios valoráveis estão as receitas adquiridas com uso público (ecoturismo); o fornecimento de água; os benefícios fiscais para os municípios, provenientes de arrecadação de impostos gerados pela presença da UC (ICMS Ecológico ou imposto territorial, por exemplo) e o impacto das contratações e aquisições da UC no comércio e mercado de trabalho locais.

Também podem ser valorados benefícios relacionados a Emissões evitadas de Gases de Efeito Estufa (GEEs), como Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (chamado de REDD), sequestro de carbono por restauração da vegetação; e pecuária evitada, atividade de alta emissão de GEEs. Outro benefício é a erosão de solo evitada, serviço ambiental de controle de erosão e assoreamento pela conservação de remanescentes de vegetação nativa.

Reserva Natural Salto Morato | Foto:Adrian Moss/Divulgação

Benefícios vão de economia de gastos a injeção de recursos
Alguns dos benefícios avaliados podem representar economia diretamente para a população: como o abastecimento de água. A valoração desse benefício estima quanto uma população gastaria para ter acesso a água tratada da companhia de saneamento local. No caso de Salto Morato, por exemplo, uma comunidade de mais de 140 pessoas é abastecida por um rio que nasce na reserva e é protegido por ela. Se a UC não estivesse ali e o fornecimento e o tratamento da água estivessem vinculados a uma companhia de saneamento, essa população gastaria em torno de R$ 36 mil ao ano.

Reserva Natural Salto Morato | Foto:Adrian Moss/Divulgação


As receitas tributárias também são benefícios que podem ser valorados, como o ICMS Ecológico. No Paraná, essa ferramenta de conservação permite a um município receber repasse adicional do governo estadual em função da presença de unidades de conservação em seu território. Esse valor varia de acordo com o tipo da UC, a extensão e qualidade do manejo da área. A presença de Salto Morato gera cerca de R$ 100 mil adicionais em impostos por ano à cidade-sede, via ICMS Ecológico.

Como estudos de valoração podem cooperar para manter a floresta em pé
De acordo com Malu Nunes, a valoração de benefícios permite que as unidades de conservação (UCs) sejam percebidas como instrumentos de desenvolvimento socioeconômico, além de conservar a biodiversidade e contribuir para a qualidade de vida da população. “Os resultados obtidos em nosso estudo confirmam que a conservação da natureza, por meio das UCs, pode ser um ótimo negócio para suas regiões, tanto do ponto de vista econômico e social, como do ambiental”, resume a diretora.

Exilados de Alcione


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O sistema solar gira em torno de Alcione, estrela central da constelação de Plêiades.

Nosso Sol é, portanto, a oitava estrela da constelação – localizada a aproximadamente 28 graus de Touro , e leva 26 mil anos para completar uma órbita ao redor de Alcione, movimento terrestre também conhecido como Precessão dos Equinócios.
A divisão desta órbita por doze resulta em 2.160, tempo de duração de cada era “astrológica” (Era de Peixes, de Aquário, etc).
Descobriu-se também que Alcione tem à sua volta um gigantesco anel, ou disco de radiação, em posição transversal ao plano das órbitas de seus sistemas (incluindo o nosso), que foi chamado de Cinturão de Fótons.


Detectado pela primeira vez em 1961, através de satélites, a descoberta do cinturão de fótons marca o início de uma expansão de consciência além da terceira dimensão. A ida do homem à Lua nos anos 60 simbolizou esta expansão, já que antes das viagens interplanetárias era impossível perceber o cinturão.
A cada dez mil anos o Sistema Solar penetra por dois mil anos no anel de fótons, ficando mais próximo de Alcione. A última vez que a Terra passou por ele foi durante a “Era de Leão”, há cerca de doze mil anos.
Na Era de Aquário, que está se iniciando, ficaremos outros dois mil anos dentro deste disco de radiação.


Todas as moléculas e átomos de nosso planeta passam por uma transformação sob a influência dos fótons, precisando se readaptar a novos parâmetros. A excitação molecular cria um tipo de luz constante, permanente, que não é quente, uma luz sem temperatura, que não produz sombra ou escuridão. Talvez por isso os hinduístas chamem de “Era da Luz” os tempos que estão por vir.
Desde 1972, o Sistema Solar vem entrando no cinturão de fótons e em 1998 a sua metade já estará dentro dele. A Terra começou a penetrá-lo em 1987 e está gradativamente avançando, até 2.012, quando vai estar totalmente imersa em sua luz.


De acordo com as cosmologias maia e asteca, 2.012 é o final de um ciclo de 104 mil anos, composto de quatro grandes ciclos maias e de quatro grandes eras astecas.
Essas revelações falam sobre as transformações que estão ocorrendo em nosso planeta e nas preparações tanto física quanto psíquicas que precisamos nos submeter para realizarmos uma mudança dimensional. Um novo campo de percepção está disponível para aqueles que aprenderem a ver as coisas de uma outra forma.


Desde a década de oitenta, quando a Terra começou a entrar no Cinturão de Fótons, estamos nos sintonizando com a quarta dimensão e nos preparando para receber a radiação de Alcione, estrela de quinta dimensão. Zona arquetípica de sentimentos e sonhos, onde é possível o contato com planos mais elevados, a quarta dimensão é emocional e não física. As idéias nela geradas influenciam e detonam os acontecimentos na terceira dimensão, plano da materialização.


Para realizar esta expansão de consciência é preciso fazer uma limpeza, tanto no corpo físico como no emocional, e transmutar os elementais da segunda dimensão a nós agregados, chamados de miasmas. Responsáveis pelas doenças em nosso organismo, os miasmas são compostos de massas etéricas que carregam memórias genéticas ou de vidas passadas, memórias de doenças que ficaram encruadas e impregnadas devido a antibióticos, poluição, química ou radioatividade.
Segundo as canalizações, esses miasmas estão sendo intensamente ativados pelo Cinturão de Fótons. 


Os pensamentos negativos e os estados de turbulência, como o da raiva, também geram miasmas, que provocam bloqueios energéticos em nosso organismo.
Trabalhar o corpo emocional através de diversos métodos terapêuticos – psicológicos, astrológicos ou corporais – ajuda a liberar as energias bloqueadas. A massagem, acupuntura, homeopatia, florais, meditação, yoga, o tai-chi, algumas danças, etc, são também técnicas de grande efetividade, pois mexem com o corpo sutil e abrem os canais de comunicação com outros planos universais.
Ter uma alimentação natural isenta de elementos químicos, viver junto à natureza, longe da poluição e da radiatividade, liberar as emoções bloqueadas e reprimidas, contribuem para a transição.

Ter boas intenções é essencial, assim como estar em estado de alerta para perceber as sincronicidades e captar os sinais vindos de outras esferas.
Mas afinal e nós nisso tudo? Nós somos os mais beneficiados com tudo isso.
Todos nós, os seres encarnados na Terra estamos passando por um processo de iniciação coletiva e escolhemos estar aqui nessa difícil época de transição de nosso planeta, que atingirá todo o Universo.


Os fótons funcionam como purificadores da raça humana e através de suas partículas de luz, às quais estamos expostos nos raios solares, dentro em breve estaremos imersos nesta “Era de Luz”, depois de 11 mil anos dentro da Noite Galáctica ou Idade das Trevas, como os hindus se referiam a Kali Yuga.


Como um sistema de reciclagem do Universo, o Cinturão de Fótons inicia a Era da Luz.
Existem diversas formas da humanidade intensificar sua evolução, desenvolvendo um trabalho de limpeza dos corpos emocionais, com o uso de terapias alternativas, como florais, Yoga, musicoterapia, cromoterapia, entre muitos outros. São terapias e práticas que trabalham com a cura dos corpos sutis, evitando que muitas doenças sejam desenvolvidas antes mesmo de alcançar o corpo físico, além de curar outras já instaladas.
Cada partícula vai se alojando em todos os cantinhos de nosso planeta trazendo a consciência (Luz), a Verdade, a Integridade e o Amor Mútuo.
Cada um de nós tem um trabalho individual para desenvolver aliado ao trabalho de conscientização da humanidade.


Os corpos que não refinarem suas energias não conseguirão ficar encarnados dentro da terceira dimensão, pois a quarta dimensão estará instalada.
E todos nós redescobriremos a nossa multidimensionalidade e ativaremos nossas capacidades adormecidas dentro da Noite Galáctica. A inteligência da Terra será catalizada para toda a Via Láctea.


Todos estes acontecimentos foram registrados no Grande Calendário Maia, que tem 26 mil anos de duração e termina no solstício de inverno, no dia 21 de dezembro de 2012 dC, que marca a entrada definitiva da Terra dentro do Cinturão de Fótons por 2000 anos ininterruptos.

Engenheiro do IRÃ desenvolveu reator de plasma


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ufo-IRÃ

O Engenheiro nuclear iraniano, Mehran Tavakoli Keshe, que entrevistamos ecobrimos aqui em nossas notícias por um par de anos, em uma declaração surpreendente afirmou ser criador da tecnologia de controle da gravidade a ser utilizada no artefato de vôo iraniano (uma espaçonave do tipo disco voador) – algo que ele já havia divulgado para nós no passado, antes do anúncio oficial da agência iraniana.  Mehran Keshe é o diretor da Fundação Keshe.  

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Engenheiro do IRÃ declarou ter desenvolvido reator de PLASMA gerador de pulso eletromagnético e campo gravitacional, semelhante ao sistema utilizado em espaçonaves alienígenas.

Fonte: http://pesn.com/ –  Também publicado em: http://truth11.com

Por Hank Mills da Pure Energy Systems News

O Engenheiro Nuclear, Mehran Tavakoli Keshe, se apresentou como sendo o desenvolvedor da tecnologia de reator de plasma que estaria sendo usada em um “disco voador” desenvolvido pelo IRÃ. Sua tecnologia reivindica aproveitar as leis do eletromagnetismo e da gravidade para permitir viagens ao longo do sistema solar e além. 

Quadricóptero

Ele afirma ter desenvolvido um reator especial de plasma que permite a manipulação de campos gravitacionais e eletromagnéticos para produzir movimento. Pedidos de múltiplas patentes foram depositadas para este reator, e os muitos detalhes dele são explicados no site da sua Fundação Keshe.

À esquerda imagem mostrada de Quadricóptero iraniano com  comunicado de imprensa. O disco voador teve sua imagem mostrada na imprensa mais tarde.

Em 16 de março de 2011, a agência de notícias linha-dura iraniana Fars divulgou um comunicado à imprensa  afirmando que o IRÃ desenvolveu um disco voador. O disco não tripulado chamado de “Zohal” (Saturno em língua Persa) é para ser equipado com um sistema de piloto automático, GPS, e um sistema de gravação de imagem.

Alega-se que a aeronave pode voar em espaços abertos e fechados (indoor) Inicialmente, o comunicado de imprensa inclui um estoque de fotos de um disco voador que era, obviamente, de um antigo filme de ficção. Esta imagem foi mais tarde substituída por uma do que parece ser um quadricóptero comum.

reator-plasma-keshe-irã

Um reator de plasma cilíndrico feito com tecnologia Keshe.

Tal imagem tenderia a indicar que não há nada muito exótico sobre o artefato voador.  No entanto agora, o Engenheiro nuclear iraniano, Mehran Tavakoli Keshe, que temos entrevistado e coberto aqui em nossas notícias por um par de anos, veio à público e afirmou ser o criador da manipulação de tecnologia da gravidade a ser utilizada no artefato de vôo iraniano – algo que ele já havia divulgado para nós no passado, antes do anúncio oficial da agência iraniana.  Mehran Keshe é o diretor da Fundação Keshe.

Ele afirma ter desenvolvido um reator especial de plasma que permite a manipulação de campos gravitacionais e eletromagnéticos para produzir movimento. Pedidos de múltiplas patentes foram depositadas para este reator, e os detalhes dele são explicados em muitos sites da sua Fundação Keshe. Importante, em uma recente entrevista com William Alec, da Vortex Network News , Keshe afirma especificamente que sua tecnologia foi incorporada no novo disco voador iraniano.

Ele também afirma ter dado a tecnologia para o governo iraniano desde há muitos anos em que está trabalhando ativamente com ela. Isto contradiz a ideia de que o disco é uma espécie de helicóptero multi-turbina.

Propulsão poderosa e acessível

Esta tecnologia parece boa demais para ser verdade. Alega-se que ela permitiria a criação tanto de um campo gravitacional e eletromagnético produzido em torno da aeronave que o utilizasse como sistema de propulsão. Os geradores capazes de criar campos gravitacionais e eletromagnéticos são usados para propulsão. Eles trabalham a favor ou contra (atração e retração) com os campos de outros corpos no espaço, tais como planetas, estrelas, ou até mesmo galáxias. Um dispositivo que pese entre 7-10 quilos é reivindicada a capacidade de geração de capacidade de muitas toneladas de poder de levitação da aeronave em que estiver instalada.

 A força de elevação e empuxo é criada sem a necessidade de qualquer queima de combustível (motor a explosão por fissão como nos foguetes convencionais) de modo convencional. Estes dispositivos são muito baratos de se construir. Um pequeno reator tem custo de produção em torno de mil dólares em componentes. Os benefícios desta nova tecnologia são muito surpreendentes e resolveria muitos dos problemas e desafios encontrados em viagens espaciais (e na geração de energia). Para ser franco, parece reunir todas as melhores tecnologias da nave estelar ficcional Enterprise  da série televisiva Star Trek.

Por exemplo, o campo eletromagnético produzido pelo reator especial de plasma protegeria os ocupantes da radiação cósmica, pois envolveria toda a espaçonave. Aparentemente, esse campo seria tão intenso que pequenas partículas de poeira que normalmente destruiriam uma nave espacial, são simplesmente desagregadas em nível atômico. Devido ao fato de o reator produzir seu próprio campo gravitacional, os ocupantes poderiam andar normalmente e experimentariam o mesmo nível de gravidade do que na Terra no interior da espaçonave.

PROJECT CAMELOT – KESHE AMEAÇADO DE MORTE – ENERGIA LIVRE

Isso evitaria a degradação óssea e muscular enfrentada quando ficamos (os corpos dos astronautas) expostos a longos períodos de gravidade zero. Além disso, os ocupantes não sentiriam os efeitos inerciais da aceleração e desaceleração súbita (exatamente como é testemunhado por pessoas que viram UFOs se deslocando nos céus da Terra). Se essa tecnologia realmente tiver sido desenvolvida poderia, de repente provocar um enorme salto para a frente na evolução da humanidade, se iniciaria uma nova era de exploração espacial do tipo visto na série Star Trek.

Esta tecnologia oferece não só a capacidade de se deslocar mais rápido do que viajar à velocidade da luz, mas proporcionaria viagens espaciais quase instantâneas. Teoricamente, uma nave poderia viajar para o sistema estelar mais próximo (estrela/sol Alpha Centauro, há 4,2 anos-luz de distância) em segundos! É claro que esta tecnologia também oferece benefícios no deslocamento dentro de uma atmosfera planetária. Uma embarcação utilizando esta tecnologia não iria entrar em contato (não haveria qualquer tipo de atrito) físico com a atmosfera planetária devido ao poderoso campo magnético ao redor da nave. Isso eliminaria o efeito de arrasto e evitaria os estrondos sônicos. Também se afirma que aeronaves com esse sistema de propulsão seria capaz de viajar debaixo d’água sem enfrentar qualquer resistência do meio líquido! ( fato que já foi testemunhado com UFOs sendo vistos se deslocando embaixo d’água, em diferentes pontos do planeta, em altas velocidades, entrando e saindo da água sem desaceleração). 

Tecnologia Mudaria a Teoria da Gravidade

A teoria por trás do reator especial de plasma e como ela produz essas forças gravitacional e eletromagnética é potencialmente revolucionária. O Dr. Mehran Keshe afirma que toda a matéria existente (incluindo prótons e elétrons) são compostos de anti-matéria, matéria escura e matéria normal. A gravidade é produzida pelo campo magnético desses vários tipos de matéria interagindo uns com os outros. Ao transformar a matéria em um quentíssimo plasma desses componentes diferentes podem ser desmembrados um do outro. Ao serem produzidos dessa forma, se pode permitir a criação de poderosos campos magnéticos e gravitacionais. Além disso, o mesmo processo pode ser usado para produzir uma fonte ilimitada de energia. Isto pode ser feito simplesmente adicionando bobinas especiais perto do plasma girando em altíssima temperatura e velocidade.

Seria muito fácil para os céticos não aceitar esta tecnologia como real, e apenas sendo mera fantasia, exceto pelo fato de que muitas reivindicações científicas específicas foram feitas. Aparentemente, o trabalho sobre o aspecto da tecnologia para propulsão de aeronaves está completo. Eles têm pequenas unidades (menos de 10 kg) que podem produzir efeito antigravitacional em veículos com toneladas de força de elevação. O primeiro protótipo produzido tinha tanta força de elevação que O Dr. Keshe teve que pular em cima dele para impedi-lo de voar muito alto para cima!

Esta nova tecnologia tem sido compartilhada com vários países além do IRÃ, incluindo EUA e a Rússia. A NASA e outras agências espaciais receberam todas as informações sobre essa nova tecnologia. Alega-se que a tecnologia agora estaria sendo ampliado, mas Keshe afirma que ele não pode falar sobre os detalhes.  O objetivo da Fundação Keshe é abrir uma universidade em que estudantes de países de todo o mundo iriam passar seis anos aprendendo sobre ela, a construção de sistemas, sua utilização e voltar para seu país de origem para ensinar a outros cientistas. O desejo é de se certificar que todas as nações do planeta tenham acesso à essa nova tecnologia. Em 2015 a fundação também planeja ter uma espaçonave em tamanho real que permita que turistas da Terra possam visitar a lua.

Restam apenas três opções aqui. Ou o Dr. Keshe produziu uma tecnologia com avanço que tem o potencial de mudar o nosso mundo, ele é um mentiroso absoluto ou então ele está delirando. Não existe mais nada entre essas três possibilidades. Assuas alegações são verdadeiras ou não são. Toneladas de capacidade de elevação obtida de um dispositivo com dez quilos apenas não pode ser um erro de medição.

Assista o vídeo de 6 minutos em que a tecnologia é explicada. Para acionar as legendas clique no segundo balão (da esquerda para à direita-legendas ocultas) e escolha Português.

Além da tecnologia Star Trek

Agora por favor, deixem-me ser claro sobre a minha posição sobre a realidade desta tecnologia. Eu sinceramente espero que ele esteja dizendo a verdade. Além disso, eu não tenho nenhuma razão para acreditar que ele esteja mentindo. Mas a extensão simples deste avanço potencial é quase insondável e inacreditável. Esta tecnologia poderia superar qualquer obstáculo às viagens espaciais interestelares além de fornecer uma fonte ilimitada de energia. Se ele está dizendo a verdade, a nossa civilização em breve poderá avançar para além do século 24 ….. Não há praticamente nada no mundo da ficção da série Star Trek que dispõe desta tecnologia que não seja possível produzir:

– Velocidade de Dobra (Warp Drive FTL)? VERIFIQUE!

– Warp Core? VERIFIQUE!

– Escudo defletor/protetor (Shields)? VERIFIQUE!

– Gravidade Artificial? VERIFIQUE!

– Anulação da força de inércia? VERIFIQUE!

– Matriz Defletora? VERIFIQUE!

Conecção com Disco iraniano

A questão crítica que eu vejo é fazer a verificação de que essa tecnologia está sendo usada no artefato voador iraniano. Precisamos de algum tipo de referência oficial, declaração ou documento ligando diretamente a tecnologia para com a aeronave. Eu enviei pessoalmente algumas perguntas via e-mail para o Dr. Keshe, com uma lista de perguntas sobre a sua conexão com o objeto voador. As perguntas que eu fiz foram as seguintes, juntamente com as respostas que ele próprio forneceu ( em vermelho ) em 07 de abril de 2011 12:46:

1) Eu acredito que eu ouvi você dizer em uma entrevista recente, há um vídeo de seu reator produzindo força de elevação, mas não foi tornado público. Quando você acha que poderia ser tornado público?

R: Esta é uma decisão do governo iraniano.

2) Existe alguma referência que você pode oferecer que iria ligar diretamente a sua tecnologia com a tecnologia usada no disco voador do Irã?

R: Temos publicado sobre isso por dois anos e acabo de regressar do IRÃ em janeiro para a visita de sete dias, o que tem sido documentado em meu fórum. E nós dissemos que o IRÃ irá mostrar a tecnologia espacial em seu próprio tempo, pergunte aos representantes do governo canadense que tomaram de mim (À força) todos os meus documentos em Toronto  durante um vôo seqüestrando-os, eles dizem quem e onde eu estava desenvolvendo o projeto no IRÃ. http://www. keshefoundation.com / phpbb / viewtopic.php? f = 2 & t = 249

ufocerrogordojunho2006

UFO e seu reator de fusão de plasma, fotografado em Cerro Gordo, EUA, em 2006

3) Você já viu pessoalmente o disco voador do Irã? Se sim, onde e em que circunstância?

R: Eu construí o sistema inicial de propulsão, o elevador e o testei para eles 2,5 anos atrás, no IRÃ. O país até então estava produzindo foguetes e nunca conversaram sobre o programa espacial. 

4) Você supervisionou a concepção, construção e testes do disco? Se não, quem o fez e como podemos entrar em contato com eles?

5) Você pode descrever as características físicas e o desempenho do disco voador do IRÃ? Por exemplo – Que elemento ele usa para produzir plasma? 

De elementos básicos

– Qual o seu tamanho?

– Quanto de força de elevação ele poderia produzir?

Isso não é relevante em sistemas de posicionamento Magravs 

– Qual é o limite de alcance?

Para qualquer destino, estes sistemas  antigravitacionais não têm limitações como um sistema comum de propulsão (que consuma combustível).

– Qual a sua máxima velocidade?

Pode ser de milhares de vezes a velocidade do som na condição de vôo no espaço. 

– É facilmente escalável para um tamanho maior?

A escala/tamanho é dependente da sua força de campo. 

– Pode viajar para além da órbita da Terra ?

O Plano é ir para Marte. http://www.keshefoundation.com/phpbb/viewtopic.php?f=2&t=270

– Com o que se parece?  

Com um disco.

6) Você tem alguma foto do Disco Voador? Você estaria disposto a compartilhar tal imagem a ser apresentado na PESN?

7) Existe mais alguma informação adicional sobre o disco do IRÃ que você possa fornecer?

 Assista a liberação do espaço aéreo iraniano. Eu reconheço como o primeiro pouso em exibição na Terra será em Jerusalém como já expliquei antes e se você entender a linguagem política (n.t. e o fanatismo religioso) do Oriente Médio… 

Por Hank Mills Pure Energy Systems News. Esta história também esta publicada em BeforeItsNews – Publicado em Março de 2014.

SEXO COM SENTIMENTOS…


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adulto21 ingredientes chave de uma vida

A gente não quer apenas tocar o corpo da pessoa que nos atrai. Queremos ser amados e desejados por ela…

***

Lembro de uma conversa na cozinha em que uma moça me explicava, enfaticamente, que sexo para ela era sagrado, uma troca cósmica de energia. Não, eu respondi, sexo é profano, parte de um contínuo natural que começa na troca de olhares e termina na cama. É claro que ao final da conversa não houve sexo entre a moça e eu. O profano e o sagrado raramente se misturam.

Cada um de nós tem uma concepção particular do que o sexo significa, mas eu acho que existem duas grandes visões sobre o assunto que se misturam na nossa vida e mesmo dentro de nós, alternadamente.

Alguns sentem que o sexo aproxima as pessoas; outros acham que afasta. Quem acha que o sexo afasta, vê nele apenas uma forma de prazer esgotável. Gozou, tchau. Quem acha que aproxima, percebe o sexo como algo ligado aos sentimentos, parte de uma coisa mais duradoura. Não acha que o gozo encerra tudo.

11 dicas para ter um relacionamento

A que grupo você pertence?

Eu acho que o sexo é antes de mais nada uma busca não declarada por envolvimento emocional. Prazer físico a gente obtém melhor sozinho. Sexo é um instrumento de conexão, algo mais fundamental à nossa existência do que o próprio gozo. Para nos conectar temos de mergulhar no outro, ser aceito por ele, refastelar-se na emoção de dar e receber prazer. Depois de uma longa sessão de libidinagens e beijos na boca, emergimos modificados. É impossível olhar para a pessoa ao lado e não sentir afeto. Esse sexo aproxima.

Frequentemente, porém, os corpos e as cabeças não se entendem. O sexo fica banal, besta, acrobático. Ou pífio. Cada um na sua de olhos fechados. Gente dançando em salas diferentes, ao som de músicas distintas. Não se fez a conexão, por algum motivo. Esse sexo afasta. Talvez role num outro momento, quem sabe com outra pessoa. Não fomos feitos para transar a toda hora com qualquer um.

Como escolhemos com quem desejamos estar, usamos o sexo para construir relações. É um jeito de se aproximar radicalmente de quem nos interessa. Há o impulso do prazer nessa aproximação, mas logo abaixo dele corre a busca por afeto, como um rio subterrâneo. A gente não quer apenas tocar o corpo da pessoa que nos atrai. Queremos ser amados e desejados por ela. Nosso tesão, mesmo o mais visual e instantâneo, tem um pedaço enorme de puro sentimento.

Nas mulheres esse impulso é mais visível, mais anunciado. Faz parte da cultura feminina. Entre os homens o assunto é mal resolvido. O sujeito corre atrás de afeto e atenção desesperadamente, mas diz para todo mundo (e para si mesmo) que quer apenas transar. Em alguns casos talvez seja verdade, mas eu duvido. Trocar de parceiras o tempo todo faz bem para o ego, mas deixa um buraco. O essencial não é contemplado.

Por causa desses desencontros, as pessoas se perguntam se o sexo deve acontecer no primeiro encontro ou deveria vir depois. Eu acho que não tem importância.

Conheço casais felizes que começaram no banheiro de uma balada e casais tristes que transaram depois de meses de preparação. Não há regra. Para alguns o sexo acontece naturalmente no primeiro encontro. Para outros, tirar a roupa vem só depois, quando foi estendida uma rede de segurança emocional. O essencial é não agir e não levar o outro a agir fora do seu tempo e do seu estilo de vida. Isso machuca e afasta.

Tenho pensado, ultimamente, que não há nada de errado em respeitar o próprio andamento e dar um tempo antes de se meter na cama com os outros. Sem moralismos. Pode ser o caso apenas de conversar mais, conhecer melhor, deixar a vontade crescer. Por que tanta pressa, afinal? Um pouco mais de convívio pode resultar em sexo que aproxima, em vez de sexo que afasta.

Afinal, em meio à nossa bem-vinda liberdade, há muito descontentamento em relação ao sexo. As pessoas não sentem que ele esteja cumprindo a promessa dos anos 1960 de criar outros tipos de felicidade. Cresce a solidão dentro das vidas cheias de erotismo que levamos.

adultosobre ser mulher

A que se deve isso? Não sei direito.

Minha impressão é que o sexo ligeiro ou pornográfico que nos é oferecido em larga escala não atende as expectativas emocionais das pessoas adultas. Serve aos adolescentes que estão descobrindo a vida, assim como serve a quem está num intervalo entre relacionamentos. Mas poucos ficam satisfeitos com a perspectiva de viver indefinidamente de transas superficiais marcadas pelo Tinder. Com esse tipo de dieta afetiva, qualquer alma sensível morre de fome.

Minha impressão é que precisamos de mais sexo com sentimentos, do tipo que nos faz acordar românticos e ter vontade de preparar o café da manhã. Aquele que se faz com raiva de si mesmo, ou com total desatenção pelo outro, só afasta. Afasta inclusive de nós mesmos. O sexo com sentimentos aproxima e aprofunda, desvenda e ilumina, faz crescer. Talvez seja mesmo uma força sagrada, como achava a moça da cozinha – embora nada me pareça mais bonito que as nossas escolhas românticas, intuitivas e profanas.

Técnica do Egrégora


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Globo Azul

Aprendi esta técnica com meu querido e saudoso  Professor Adhemar Ramos quando iniciei na escola de Eubiose e ao longo dos anos em vários de seus cursos maravilhosos.

Praticando, gera poder mental e emocional, e cria um escudo de proteção espiritual.

Vale muito à pena, recomendo fortemente :)

Tecnica da Egrégora

1 – EGRÉGORA:

Nós vivemos no mundo das formas, e tudo o que nós percebemos pelos nossos cinco sentidos possuem forma. Os nossos sentidos superiores e supra-sensíveis, através das clarividências: etérica, astral e mental, mostram que respectivamente o mundo etérico, o mundo astral e o mundo mental, que interpenetram o mundo físico, também possuem formas. No plano etérico as formas dos corpos vitais dos seres vivos, dos reinos: vegetal, animal e hominal, assim como as formas dos elementais, como as dos gnomos, fadas, salamandras, ondinas, duendes, silfos e outros, são bem definidas e conhecidas no ocultismo. No plano astral os desejos, vícios, sentimentos e emoções possuem formas coloridas que lembram formas de animais, que se juntam às formas de almas de encarnados e de desencarnados, e às formas de seres e entidades típicas do astral. No plano mental, os pensamentos de objetos e coisas concretas possuem formas definidas similares às do plano físico, e pensamentos abstratos são vistos por símbolos típicos que podem ser interpretados pela linguagem simbólica superior estudada e pesquisada na Iniciação. Estas explicações são necessárias para entendimento do egrégora, e principalmente para permitir a criação de egrégoras pessoais e coletivos.

Egrégora é uma forma pensamento que é criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas mentalizações e energias psíquicas. É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais. Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidos e de pouca vida ou duração, porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimos e de longa duração.

Existem egrégoras positivos que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras negativos que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas. O egrégora pode ser coletivo ou pessoal. Locais sagrados como Aparecida, Lourdes e Fátima, têm egrégoras poderosíssimos, formados pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no egrégora, provoca o conhecido milagre. Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem. Os locais possuem egrégoras formados pelas energias psíquicas de seus freqüentadores. O egrégora pessoal é formado pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus pensamentos. Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria um egrégora positivo. Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa cria um egrégora negativo.

2 – LEIS DO ASTRAL:

No mundo físico as cargas opostas se atraem. Como na ciência e na vida, existe uma atração entre positivo e negativo, próton e elétron, cátion e ânion, sol e lua, homem e mulher, e outros. No astral as leis são diferentes, o semelhante atrai o semelhante. Quando morremos, se nossa alma é negativa ela será atraída para regiões negativas do astral, e nessa região atrairá mais entidades negativas, ficando mais negativa e atraindo mais ainda entidades negativas, e assim continuamente, fazendo acontecer o que é conhecido como inferno. Pelo contrário, se a alma é positiva, ela será atraída para regiões positivas do astral e nessas regiões atrairá entidades positivas, ficando mais positiva, atraindo mais energias positivas e assim sucessivamente criando o que conhecemos como céu ou êxtase em felicidade.

Se a alma é uma mistura de bastante positivo e bastante negativo, será atraída para uma região do astral que atrairá ora entidades positivas e ora entidades negativas, criando uma situação de conflito e sofrimento moderado conhecido como purgatório. Nossa alma, nosso psico-mental agregado ao nosso corpo físico, está sujeito a esta mesma lei. Uma alma boa, alegre e positiva atrai mais alegria felicidade e sorte. Uma alma rancorosa, triste e negativa, por outro lado, atrai mais rancor, tristeza, sofrimento e azar. Observe os acontecimentos na vida: desgraça pouca é bobagem, uma desgraça atrai outra desgraça em seguida; uma pessoa negativa só atrai pessoas problemáticas; para quem é realmente positivo tudo dá certo; dinheiro atrai dinheiro; amor atrai amor, quando amamos alguém mais pessoas aparecem atraídas pelo nosso amor; azar atrai mais azar, intrigas mais intrigas, brigas mais brigas, e assim por diante. Nós possuímos dentro de nós o dínamo gerador de todas nossas alegrias e tristezas, a mente.

A mente é o limite de nossas possibilidades, poderemos ser o que a mente determinar que sejamos. Poderemos ter saúde, alegria, felicidade, sorte e amor, basta usar o poder da mente. Nós somos primeiro o que pensamos ser, e depois o que sentimos e o que agimos na vida. Esta é a chave que abre as portas para uma vida plena de sucessos e evolução.

3 – YOGA DO GLOBO AZUL:

A yoga do globo azul é um exercício indicado, para formar uma egrégora pessoal de proteção contra energias negativas, que harmoniza a mente e as emoções. Possibilita a ligação com um egrégora milenar criado pelas escolas de Iniciação e por Adeptos e Mestres ligados às hierarquias espirituais que acompanham e orientam a evolução humana, em busca do bem, do belo e da verdade.

3.1. – Preparação :

Fique em pé ou sentado(a), com as mãos pendendo para os lados sem obstruir as regiões do tronco, voltando-se para o norte (apontando o braço direito aberto para o nascer do sol, o norte fica à frente), e com os olhos suavemente fechados para evitar que imagens exteriores perturbem a mentalização. Sinta-se confortável com as roupas frouxas, relaxe os músculos mantendo sempre o tronco ereto, e respire de forma cadenciada e tranqüila sem forçar os pulmões. A prática do pranayama neste caso é ideal (vide outro exercício que já preparamos). O melhor horário é às 6 hs. da manhã, seguindo-se 12 e 18 hs. Às 6 hs. da manhã, todos os Adeptos, Mestres e Iniciados estão emitindo fortes vibrações para a humanidade e nesta hora começa a vibrar o tattwa ou energia do dia, e fazendo yoga neste horário entra-se em sintonia com a energia do dia da semana e sua tônica correspondente, o que possibilita um verdadeiro equilíbrio de energias. Se não for possível, deve-se fazer a yoga em qualquer horário, das 3 às 22 horas.

3.2. – Globo Azul:

Mentalize durante 2 minutos, um globo azul envolvendo-se externamente a região da cabeça, com a palavra PAX em amarelo ouro na forma triangular em seu interior, pronunciando ao mesmo tempo a silaba sagrada ¨OM¨, longa e repetidamente e de forma a sentir a vibração do ¨OM¨ na boca, narinas e no peito. Para potencializar em muito o efeito, durante a mentalização e a pronúncia do ¨OM¨ faça tocar o acorde perfeito, o Do-Mi-Sol (as três notas da região central do piano ou do órgão, tocadas ao mesmo tempo), ao vivo pela própria pessoa, ou usando uma fita gravada. Outra possibilidade menos adequada é tocar as notas em separado com instrumentos de sopro ou de corda, e até diapasão de boca (tipo gaita circular de notas).

Observações:

Mentalizar significa criar uma imagem e não simplesmente ver. O globo azul deve ser criado mentalmente como sendo algo vivo, vibrando como se tivesse vida própria e envolvendo a cabeça e se expandindo envolvendo todo o corpo e depois o ambiente. O azul é o azul índigo vivo, similar ao de descargas elétricas e relâmpagos. O PAX em amarelo ouro na forma triangular é o P acima do AX, formando um triângulo. PAX tem o significado latino de paz ou o mesmo na língua sânscrita pakshm, e sintetiza o nome de três divindades expressão de Deus Trino. Procure fazer que alguém grave o acorde perfeito, para potencializar a yoga, mas se não conseguir, não deixe de fazer a yoga e compense o efeito repetindo-a a maior número de vezes e com maior poder mental. A cor azul visa dar a atividade de rajas e a amarelo ouro a vibração e harmonia de sattwa. Rajas e sattwa são gunas ou qualidades de matéria, o ¨OM¨é o mantram dos mantrans, é um som primordial, uma evocação que nos põe em contato com nosso Deus Interno, com Potestades cósmicas e atrai presenças e forças espirituais. Assim, nas primeiras práticas da yoga, podem ocorrer arrepios e algumas vezes tonturas e calor. Estes efeitos são naturais e normais, não devem causar medo e equilibram gradativamente com a mentalização mais profunda e demorada do Globo Azul. O ¨OM¨ atrai forças ocultas, e por isso não deve ser pronunciado em estados de ódio, rancor, inveja ou semelhantes, para não atrair forças negativas. O globo azul pode, após meses de prática, para não causar dor de cabeça, ser mentalizado sobre pessoas que necessitam, e mesmo ser enviado a qualquer distância, sendo que neste caso é necessário mentalizá-lo com duas asas para enviá-lo mentalmente.

PENSAMENTO POSITIVO:

Nós somos o que nós pensamos, e um pensamento positivo cria um egrégora positivo, que aliado ao egrégora criado pela yoga do Globo Azul, atrai forças positivas que ajudam no dia a dia, no aperfeiçoamento pessoal, social e profissional. Gradativamente nosso destino é mudado para melhor pela transformação pessoal, e o que falamos ou desejamos como mérito e direito passa a acontecer, e assim, nossos objetivos são sempre conseguidos. Saúde, emprego, felicidade, equilíbrio, paz, sucesso, amor, entre outros, são objetivos perfeitamente atingíveis, se criarmos um egrégora forte e se nossa mente realmente conduzir o processo com todo o seu potencial.

Prof. Adhemar Ramos

Cidades Annunaki encontradas no sul da Africa


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Três grandes cidades, 60 x 60 milhas (96×96 quilômetros) cada, uma das quais incluíria a Grande Zimbabwe

Em 15 outubro de 2012 o Editor e Produtor Michael Tellinger (à direita ao lado de uma pegadagigante) discutiu seu estudo de ruínas antigas na ponta sul da África, que ele acredita que estejam associados com uma civilização desaparecida que visitantes Extraterrestres, conhecidos no mundo antigo como Annunakis, criaram há mais de 200 mil anos atrás, quando eles lá estiveram, no sul da África, para extrair ouro. …

Ruínas de antigas cidades Annunaki teriam sido encontradas no sul da Africa

Fonte: http://www.forbiddenknowledgetv.com

DiscloseTruthTV

As ruínas, que ele esta investigando juntamente com Johan Heine, consiste em milhares de estruturas de pedra cobrindo uma grande área. As estruturas mostram evidências de sua extrema antiguidade através da erosão e do crescimento de microorganismos (tipo pátina), ele detalhou.

Uma das ruínas mais importantes a que ele se refere como “Calendário de Adão”, um calendário de pedra monolítica que poderia marcar a passagem do tempo pelo dia.

O local da descoberta das ruínas, no sul do continente africano está de acordo com as narrativas de culturas antigas da Mesopotâmia.

Os Annunaki cruzaram seu próprio ADN com a genética humana para criar trabalhadores (o homem atual, o Adão e a Eva de barro) das minas de ouro no sul da África, Tellinger disse, fazendo referência ao trabalho de tradução da escrita suméria publicada nos livros de Zecharia Sitchin.

Entre as ruínas existem formas hexagonais agrupadas em conjunto como favos de mel (como numa colmeia de abelhas), que ele especula que poderiam ter sido utilizados como tanques de clonagem.

O Relógio de ADÃO, clique na imagem c/botão direito para ampliar.

Além disso, ele sugeriu que muitas das estruturas feitas de pedras que contêm quartzo, foram utilizados como dispositivos de energia para os grandes assentamentos de mineração. Ao estudar a área usando mapas aéreos, Tellinger determinou que havia três grandes cidades com cerca de 60 x 60 milhas cada um, uma das quais incluía a Grande Zimbabwe.

Entre as ruínas, as primeiras pirâmides podem ser encontrados, e os detalhes esculpidos em algumas das rochas incluem o símbolo Ankh – milhares de anos antes que a civilização egípcia os usasse, relatou ele.

Veja o vídeo sobre a pegada: 

 Biografia: Michael Tellinger é um cientista, no verdadeiro sentido da palavra, nunca se afastando de questões controversas e examinando meticulosamente cada pista.

Depois de uma obsessão de longos 30 anos de compromisso com as origens da humanidade e as anomalias genéticas da nossa espécie, ele escreveu o livro Slave Species of God (Espécies Escravas de Deus).

Quando Johan Heine expos o mistério das ruínas de pedra da África do Sul com Michael em 2007, eles começaram um processo irreversível de pesquisa que levou Michael a algumas conclusões científicas surpreendentes e na realização de mais dois livros, Adam’s Calendar e Temples of the African Gods (Calendário de Adão e Templos dos deuses Africanos).

Os Anunnaki (também transcrito como: Anunna, Anunnaku, Ananaki e outras variações) são um grupo de divindades encontradas nas culturas antigas da Mesopotâmia (ie, sumério, acádio, assírio e babilônico). O nome é escrito de várias formas “da-nuna”, “da-nuna-ker-ne”, ou “da-freira-na”, que significa algo do tipo “os de sangue real” ou “príncipes da realeza”.

Sua relação com o grupo de deuses conhecido como Igigi não é clara pois “às vezes os nomes são usados como sinônimos, mas no mito da inundação descrito em Atra-Hasis, os Igigi são a sexta geração dos deuses que têm de trabalhar para os Anunnaki, rebelando-se após 40 dias e substituídos com a criação dos (escravos) seres humanos.

 Segundo os mitos Assírio e babilônico mais tardio, os Anunnaki eram filhos de ANU e KI, deuses irmão e irmã, eles próprios sendo os filhos de Anshar e Kishar (Eixo do céu e o Eixo da Terra, os pólos Celestiais), que por sua vez eram os filhos de Lahamu e Lahmu (“os enlameados”), nomes dados aos guardiões do templo do Abzu em Eridu, o local em que a criação do homem/mulher, o Adão e a Eva de barro teria acontecido. Finalmente, Lahamu e Lahmu foram os filhos de Tiamat, a deusa do Oceano e Abzu o Deus de Água Doce. Publicado em Abril 2014.

Saiba (informe-se) mais em:

Terra: a origem e o futuro do nosso planeta


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A Origem e o Futuro do Planeta TERRA

Meus amados, gostaria de falar-lhes sobre a origem e a história do seu planeta, a Sagrada Mãe Terra, e como os planetas surgiram. No começo, antes mesmo da existência do tempo, havia o Pensamento. Havia a consciência, a presença, e se preferirem, havia a Unidade criadora em expansão. E o Pensamento criou a expressão da Energia criadora que não pode ser contida. …

Canalizado por Judith Coates

Ela pode ser contatada em Judith @Oakbridge.org. ou no website: http://www.Oakbridge.org.

… A presença em vocês não pode ser e nunca será contida em nenhuma esfera da realidade com “r’” minúsculo. A Realidade, com “R” maiúsculo, está sempre em expansão. A Unidade está em constante expansão, expressão e experiência. O Pensamento criou a Luz, e a Luz gerou a forma, amalgamando luz na forma. E nesse momento fora da dimensão de tempo, pois ainda não havia a ideia de tempo, fez-se a união da forma com a energia e criou-se o que olhando para os céus chamam de constelações de estrelas, o universo e vários outros corpos de energia nos quais viveram e reconheceram-se como Ser, advindos da energia do Pensamento.

Falarei como se houvesse uma forma linear de tempo, embora ainda não existisse a idéia de tempo nesse momento. Havia apenas a criação. O tempo, o conceito de tempo, veio mais tarde. Mesmo quando seus cientistas medem a luz gerada de galáxias distantes, o fazem em anos-luz e em tempo linear. Na verdade, a criação é bem anterior ao que os cientistas definem ou conseguiram definir até agora, porque estão circunscritos ao conceito de tempo. Para ir além é comparar, mais ou menos, com os primeiros desbravadores que achavam que a Terra era quadrada e que passando determinado ponto do horizonte cairiam.

Os cientistas pesquisando o conceito de tempo estão descobrindo que o pensamento e a energia do pensamento não necessitam do tempo, na verdade, não podem ser restritas a tempo nenhum. Portanto, em eons e eons passados, viveram em galáxias muito distantes do universo. Reconheceram-se criadores, parte do fluxo do pensamento e da energia. E ao experienciar nas diversas formas de corpos estelares, reconheceram-se até como o próprio sol.

Eram a atividade e a energia, e ainda o são, do sol e das estrelas. Entendiam ser a extensão da Energia além do sol e das estrelas; expandindo, sem limites. E se movimentaram dessa forma através do que chamam eons de tempo, até que houve o pensamento: “O que mais posso criar?”. E criaram novas galáxias dentro do vasto universo, o qual continua se expandindo.

Movimentaram-se assim para o sistema solar. Vocês já experienciaram a vida em diversas constelações estelares; Plêiades, Sirius, Arcturus, Órion e tantas outras onde experimentaram e expressaram a Existência criadora, lugares onde formaram as assim chamadas hoje em dia, grandes civilizações. Criaram a tecnologia, novamente não na acepção conhecida de hoje. Produziram naves espaciais que viajavam com a velocidade do pensamento, mais rápidas que a velocidade da luz, e não as naves lentas que concebem no momento.

Desbravadores é o que são. Querem conhecer as fronteiras mais distantes. E quando chegam à fronteira, como na idéia da Terra ser quadrada, descobrem que além daquele horizonte, existe outro horizonte a ser descoberto e assim por diante. Por isso são chamados desbravadores, porque continuam criando. Por quê? Porque há alegria na criação, porque querem criar. Querem experimentar e expressar a divindade em cada um.

Querem sentir a força da divindade e não a força mundana, já experimentada tantas vezes. A força que é espargida hoje e sentida até pela consciência coletiva é a força da divindade, a força do pensamento, a força de ir além dos limites.

Agora ao contemplarem os céus verão a luz das estrelas-sóis, constelações (conjuntos de sóis-estrelas) onde na verdade houve e continua havendo manifestação. Sabem que já viveram em alguns desses corpos de energia, e a julgar pelos anos-luz que o brilho de certas estrelas demora em chegar aqui, como explicam os cientistas, podem estar nesse momento admirando a si mesmos em experiências anteriores do Ser. Esse pensamento possibilita a mente se expandir um pouco mais.

À medida que quiserem, e é intrínseco da sua natureza, continuarão expandindo o universo. Ao trabalhar com a energia criadora, há momentos que querem criar algo novo e fazem o que se conhece por involução da energia. Os buracos negros, como são chamados, implodem uma grande quantidade de energia densificada e criam o novo. Faz parte de experimentar e provarem a si mesmos o quanto podem expandir e criar.

Já tiveram diversas experiências em várias constelações e em vários planetas, dentro e fora do sistema solar. A princípio eram o sol, a própria energia e consciência dessa estrela. Houve então a expansão para criar outras formas de corpos celestes e os diversos planetas que circundam o sol e a energia solar. Permaneceram sendo o sol, a estrela, dentro de vocês. Como criadores que são, focaram sua atenção para a vida presente que caminha sobre a Terra.

Quando o planeta foi formado, viviam dentro dele, e ele dentro de vocês, como consciências. E houve o pensamento: “O que mais poderia existir?” Então alguns deram caráter a esse pensamento e subiram à superfície. Não subiram à superfície fisicamente, mas como consciências expandidas permeando tudo que estava sendo criado. E o planeta, tal como é conhecido, passou por muitas mudanças.

Também já viveram em outros planetas do sistema solar. Mas, viajantes como são, não há contentamento em permanecer em um único planeta. Falamos anteriormente do planeta MALDEK e sua maravilhosa civilização e obras avançadas em tecnologia; lugar que após sua explosão formou o chamado cinturão de asteróides no local de sua antiga órbita, entre Marte e Júpiter, formas físicas de energia flutuantes.

Parte da energia de MALDEK foi direcionada para parte da massa e das luas de Júpiter. Outra parte da energia física transformou-se em parte da massa e alguns dos anéis de Saturno. Esses planetas absorveram assim a energia de MALDEK.  Estão agora investigando se existiu vida no planeta Marte. Claro que existiu. Vocês estiveram lá? Sim, já estiveram.

Acima: O Cinturão de Asteroides, restos da explosão do planeta MALDEK, entre a órbita de Marte e Júpiter. Os dois maiores pedaços do planeta hoje são as duas luas de Marte, Phobos e Deimos.

Na ocorrência dos eventos históricos existiu a chamada era do gelo, época em que havia grande quantidade de gelo sobre a Terra. Quando MALDEK explodiu, o efeito ondulante da energia causada pela explosão evaporou boa parte da cobertura glacial de Marte e essa ação foi reverberada para outros planetas. Ainda existe água em Marte, mas como conseqüência do calor da explosão de MALDEK, parte da água da superfície de Marte veio para a Terra, agregando-se a água derretida do gelo. Não havia tanta água assim em nossa sagrada Mãe Terra antes. As massas terrestres mudaram, aqui e em Marte.

Após diversas experiências passadas em outros planetas do sistema solar e em outras constelações vocês chegaram a Terra como poeira das estrelas. Trouxeram lembranças e influências culturais de MALDEK e Marte. Como poeira das estrelas estão no processo de fundir valores culturais e sistema de crenças em um conjunto harmonioso, o qual chamo de Reconciliação, o despertar da Unidade.

Muitos irão retornar as suas constelações/sóis-estrelas DE ORIGEM quando receberem o chamado. Porém, ainda permaneceram neste planeta talvez muitas e muitas vidas, em tempo linear, porque concordaram em trazer a luz para cá e trarão o conhecimento expandido de como este planeta foi formado e por quê. Porém, falando em tempo linear novamente, no futuro, muitos sentirão o chamado para retornarem pelos portais interestelares.

Já falamos dos portais em oportunidades anteriores; de como se fecharam e de como agora voltarão a se abrir. Foram fechados na época da destruição de MALDEK, quando o Conselho Espiritual sentiu que a consciência coletiva do sistema solar estava muito focada no eu inferior (o ego humano temporário) e que a força criadora poderia ser usada de forma não benéfica e harmoniosa contra outras constelações, por isso os portais foram temporariamente fechados até que a consciência coletiva amadurecesse um pouco mais.

Os dois maiores pedaços do planeta MALDEK, após a sua explosão, foram colocados pela Federação GALÁCTICA, em órbita de Marte, como suas duas luas, para que o planeta vermelho se estabilizasse em uma nova órbita.

Está chegando o momento dos portais se abrirem novamente, possibilitando a comunicação com outras constelações e outras formas de vida inteligentes. Os astrofísicos recentemente descobriram um planeta na constelação de Leo onde há vida. Existe agora a concordância de uma expansão da consciência coletiva. Com os portais se abrindo haverá um gotejamento, que se transformarão numa inundação, de informação, recordações de como e onde já estiveram.

O planeta, a sagrada Mãe Terra, continuará sendo o que é por muito, muito tempo porque se voluntariou para ser parte da energia divina, para servir de lugar onde podem experimentar ser o que se assemelha a uma caixa de areia, a coexistência harmoniosa ou não.  Sempre há escolha. Porém, haverá um tempo, quando o propósito desse planeta for cumprido, em que a energia do pensamento será retirada dele. Consentindo que ele se torne novamente parte da Luz do todo no cosmos e flua livremente como antes de ser formado. Não precisam se preocupar agora “Quando isso irá ocorrer? Estarei aqui nesse momento? Preciso procurar um abrigo seguro ou algum lugar sagrado?

Como dito anteriormente, muitos não estarão mais aqui quando isso acontecer, porque já terão juntado sua energia individual a outros em outras constelações, onde já experimentaram a alegria e o companheirismo. Já tiveram muitas existências, muitas delas longe de casa não apenas da casa de seu Pai, mas do reino de seu Pai, longe da família onde estão os amigos, os companheiros com quem trilharam vários caminhos, criaram e conheceram a unidade juntos.

Há ocasiões em que querem retornar. Ao olhar para os céus, contemplam e pensam: “O que há lá em cima? Por que me sinto atraído por determinada estrela? E sentem a ressonância, às vezes, até uma pequena saudade, um sentimento de que “já fui parte daquilo”. E agora conhecendo a sua origem podem afirmar: “Sim, já fui parte daquilo”.

Desbravadores é o que são, aventureiros e criadores, e sempre estarão cruzando novas fronteiras, criando novas galáxias. Mesmo agora, enquanto falo, podem estar criando novas estrelas. Trazem a involução da energia dos buracos negros, e há vários deles nesse momento de onde a energia está sendo puxada para densificar-se e explodir novamente em partículas de luz cascateando novas estrelas, galáxias e fronteiras. Querem saber como essas novas fronteiras são? Claro que sim. Por isso possuem, nesse momento, a coragem de permitir a imaginação se expandir na direção da Unidade, do conceito da Unidade.

Os cientistas estão começando a compreender. Sempre questionaram o tamanho e a natureza do Universo, até mesmo o infinito questionam se é finito. Deve haver um fim. Mas, não há fim, porque o fim está sempre sendo recriado, o universo está e continuará sempre se expandindo. É disso que são feitos, da matéria que cumprindo o seu papel retorna à energia do pensamento para renascer novamente. Como as estações do ano, a o tempo de recolhimento e o tempo de floração. A vida renasce, depois amadurece, envelhece e se transforma em frutos, gerando civilizações conscientes de tudo o que são e o que podem ser. Nesse movimento cíclico existe o tempo em que os frutos são colhidos, transformados em sementes e após o recolhimento criem novas vidas novamente, sempre em expansão.

Acima de qualquer conceito de tempo, existe a consciência, a expressão e a experiência que estão fora dessa esfera. Isso não significa menosprezar o tempo, pois ele é muito valioso. Porém, dentro do todo que são, o conceito de tempo abarca apenas um pequeno percentual. Significa dizer o quanto incomensuráveis e maravilhosos vocês são. Tendo dito, os deixarei ponderar sobre tudo isso por hora. Que assim seja.

Fonte: http://www.luzdegaia.org/joshua/judith/origem_terra.htm

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

O Ramayana, uma epopeia hindu


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RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

Ramayana (devanágari: रामायण, transl. Rāmāyaa) é um épico sânscrito atribuído ao poeta Valmiki, parte importante do cânon hindu (smṛti). Ele consiste de 24.000 versos em sete livros, cantos (ṇḍas) e conta a história de um príncipe, Rama de Ayodhya, cuja esposa Sita é sequestrada pelo demônioRākshasa, o rei de Lanka, Rāvana.  

Seus versos são escritos numa métrica de trinta e duas sílabas chamada de Anustubh. Como os épicos mais tradicionais, como passou por um longo processo de interpolações e redações, é impossível datá-lo com precisão (a história é pré-dilúvio). O Ramayana teve uma importante influência na poesia sânscrita posterior, principalmente devido ao uso da métrica Sloka …

RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

… Mas, como o seu primo épico, o Mahabharata, o Ramayana não é só uma história ordinária. Contém os ensinamentos dos antigos sábios hindus e os apresenta através de alegorias na narrativa e a intercalação do filosófico e o devocional. Os personagens de Rama, Sita, Lakshmana, Bharata, Hanumān e Rāvana (o vilão da obra) foram e são todos fundamentais à consciência cultural da Índia ao longo de sua longa história.

Sobre o autor do Ramayana (o caminho de Rama)

Valmiki Rishi (rishi = sábio) vivia nos Himalayas executando severas austeridades em meditação. Chegou a um ponto em que todo o seu corpo foi envolvido por um formigueiro, mas isso não incomodou o asceta, que, mantinha-se indiferente a esses desconfortos que afligiam seu corpo. Devido à sua austeridade e concentração, ele chamou a atenção dos semi-deuses, que pediram ao semi-deus Indra que o visitasse e descobrisse o propósito de sua meditação, visto que ele já influenciava todo o planeta com sua dedicada meditação.

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Valmiki Rishi em seu ashram representado escrevendo o Ramayana

Indra compareceu à presença de Valmiki. Após trocarem reverências, Indra indagou a Valmiki qual seu propósito em executar austeridades tão severas. Valmiki informou a Indra que desejava obter todo o conhecimento dos Vedas. Indra apontou para ele três montanhas ao longe, depois pegou três punhados de terra do solo e explicou a Valmiki Rishi que as montanhas eram como os Vedas e os punhados de terra eram como o conhecimento obtido até então pelo sábio.

Certamente que é impossível para alguém conhecer todo o conteúdo dos Vedas, mas que Valmiki (com o pouco que aparentemente sabia) já era comparável com a  maioria dos grandes rishis ou sábios. Melhor seria parar de meditar e começar o ensino dos Vedas para o benefício das pessoas em geral, pois ele já tinha suficiente conhecimento obtido em suas três vidas anteriores. Assim Valmiki, em obediência a Indra, desceu os Himalayas e fundou seu ashram (eremitério ou mosteiro), ou ainda, sua academia de ensino aos pés dos Himalayas, onde compartilhava o conhecimento védico com seus alunos, dos quais Bharadwaja era o mais íntimo e se tornaria o mais famoso dentre seus discípulos.

Valmiki Rishi é conhecido como o Adi-kavi (Poeta Primordial), pois foi ele o primeiro a compor toda uma narrativa épica na forma de versos. Como um grande sábio, Valmiki Rishi tinha seu mosteiro próximo ao Rio Tamasa, num local de colinas e florestas verdejantes, não muito distante do Sagrado Ganges, onde vivia, cultivava e ensinava o conhecimento dos Vedas juntamente a seus discípulos. Devido à sua pureza e ascese um dia ele foi visitado também pelo Grande Sábio Narada Muni, que é uma personalidade tão exaltada, que pode viajar por todo o Universo Material, bem como nos infinitos Universos da Esfera Espiritual.  

Narada Muni é o Sábio Santo que viaja em todas as esferas da  criação, ensinando e cantando as glórias do Senhor Supremo (Krishna), motivado pela compaixão à todas as entidades viventes e impulsionado pelas ondas sonoras produzidas por seu instrumento musical, a Vina. Após receber dignamente o grande Narada e prestar-lhe as devidas reverências, Valmiki propôs-lhe a seguinte pergunta.

“Meu querido e reverenciado Narada, ó maior entre os sábios, diga-me, por favor, – Quem é aquele que (possivelmente) pode ser pleno de todas as virtudes nesse mundo? Que é possuidor de toda perícia e conhece o que é correto? Que é consciente acerca dos deveres e responsabilidades a serem executados, veraz em seu falar e firme em suas resoluções? Quem é essa pessoa que seja correto em sua conduta, que tenha todo o conhecimento, que seja amigo e amável para com todos os seres vivos, e que, ao mesmo tempo seja poderoso e de aparência extremamente louvável? Que seja cheio de esplendor, e adorado até pelos deuses? Por favor, Eminente Sábio Narada, humildemente eu peço, fale-me dessa pessoa, se é que ela possa existir . . .”

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Narada Muni com sua Vina        

O Grande Sábio Narada Muni, que possui conhecimento sobre Toda a Verdade, e que está além do nascimento e da morte, ao ouvir os apelos de Valmiki Rishi, em grande deleite espiritual falou as seguintes palavras: “Ouça, Ó Melhor entre os Ascetas, considerando seu apelo, eu descreverei com alegria sobre as glórias desse herói. Alegre-se em ouvir de mim, sobre tal Pessoa, dotado de todas essas múltiplas e raras qualidades que você acabou de descrever. . . Existe (sim) um descendente da Dinastia do grande Iksvaku, conhecido por todos pelo nome de Rama.

Ele controla sua mente por completo, é poderoso, radiante e determinado, possui o conhecimento sobre todas as Ciências, é conhecedor dos Vedas e do propósito dos Vedas, é justo, nobre, benevolente e o melhor amigo de todos os seres viventes. Ele mantém todos os universos, é belo, forte e poderoso, é uma réplica (manifestação) de Sri Vishnu; ainda assim, Ele é muito simples e seu sorriso encanta a todos, pois Ele é inigualável e inesquecível, para todos que O conhecem . . .”

E assim, o Grande Sábio Narada Muni, contou ao Sábio Valmiki Rishi sobre a vida e extraordinários feitos de Sri Rama. Depois disso, Narada Muni terminou sua narrativa recebeu as devidas reverências de Valmiki, abençoou-o e desapareceu tão de repente como se fosse o flash de um relâmpago, numa tempestade sobre o mar.

Alguns dias depois, o sábio se dirigia com seus discípulos ao Rio Tamasa, para fazerem suas abluções, orações, meditarem e tomarem seus banhos matinal; descendo pelas margens do rio, foram até uma cachoeira, onde as águas eram límpidas como a mente de um rishi. Lá, Valmiki contemplava a beleza da natureza local quando avistou um casal de pássaros animados no galho de uma frondosa árvore, prestes a copular, em pleno fogo da paixão.  Neste momento, um membro de uma tribo primitiva, lançou sua flecha atingindo em cheio o macho, que caiu ruidosa e mortalmente ferido ao chão.

A fêmea deu um grito de lamento e tristeza ao ver seu parceiro caído, peito dilacerado, dando seu último suspiro. Valmiki estava chocado com a crueldade do caçador, pois as aves estavam felizes, na expectativa de iniciarem uma família. Por isso o Rishi pronunciou as seguintes palavras: “Que você, ó mais baixo dos homens, não tenha paz em sua mente até o final dos tempos. Sua crueldade é tão grande, pois você foi capaz de matar uma das aves, no exato momento em que estavam tomadas pela felicidade e paixão”.

Imediatamente Valmiki, que era um sábio auto-controlado, maravilhou-se de que ele próprio tivesse proferido tais palavras. Então, com o propósito de minimizar uma possível maldição, ele confidenciou aos seus discípulos: “O que eu acabei de falar, é apenas o exemplo de uma estrofe poética, construída segundo a métrica de oito linhas e que pode ser recitada de forma melodiosa, não devendo, portanto, ser entendido como nada, além disso,”.

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Representação de Vishnu e sua consorte Lakshmi, sobre a “serpente” (representação do Universo material) Sehsha

Pouco depois, o Senhor Brahma, o engenheiro criador do Universo, visitou o eremitério do Rishi Valmiki que o recebeu com grande reverência e emoção. Após observar as regras de etiqueta prescritas nas Escrituras para a recepção de grandes personalidades espirituais, Valmiki, abençoado pelo Senhor Brahma, narrou o episódio sobre as aves e de seu receio em ter amaldiçoado um caçador ignorante. O Senhor Brahma sorrindo falou-lhe as seguintes palavras: “Oh jóia entre os eremitas, não mais pense sobre isso. Asseguro-lhe que nada acontecerá àquele caçador.

Que a estrofe que você proferiu, seja utilizada como modelo para que você descreva as glórias do divino Senhor Rama, exatamente como você ouviu do Grande Narada Muni. Eu lhe dou o poder para que toda a gloriosa vida do Senhor Rama seja revelada em sua mente, e que tudo que você escreva seja a mais pura expressão da verdade. E que isso seja para o benefício de toda a humanidade e perpetue a sua glória, ó melhor dos videntes.”                   

Assim o grande Rishi Valmiki, tomou como o dever de sua vida escrever em forma poética o Ramayana, o grande épico composto em 24.000 slokas (versos), distribuídos em 7 skandas (livros), escrito em Sânskrito, utilizando uma linguagem refinada, de um lirismo dos mais sublimes e que narra a gloriosa e divina presença do Senhor Ramachandra, descrito como a própria encarnação de Sri Vishnu. Valmiki Maharishi (maha = grande, rishi = sábio) estava constantemente ocupado em compor os 24.000 versos que descrevem as glórias do Senhor Ramachandra.

Um excerto do Ramayana:

Havia um rei santo chamado Dasharatha, possuidor de todas as virtudes, descendente de Ikshvaku e que tinha a capital de seu reino na cidade de Ayodhya, ao norte da Índia. Nessa época, Ayodhya era a capital de um reino que se estendia por todo o mundo. Ayodhya experimentava absoluto progresso, seus cidadãos eram felizes e virtuosos e todos no reino (inclusive os animais e plantas) viviam em perfeita harmonia.

Dasharatha tinha três rainhas consortes: Kaushalya, Sumitra e a mais jovem, chamada Kaikeyi. Delas, o rei recebeu quatro filhos, príncipes virtuosos: Rama (herdeiro do trono e filho de Kaushalya), Lakshmana e Satrúghna (gêmeos nascidos de Sumitra) e Bháratta (nascido de Kaikeyi). Todos possuíam conhecimentos e grande sabedoria, tendo sido treinados pelos maiores mestres nas ciências materiais e espirituais.

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Ayodhya

Como estivesse muito idoso, Dasharatha estava desejoso de se aposentar dos afazeres reais e queria passar a administração do reino ao seu filho primogênito, o príncipe Rama. Como pré-requisito para se tornar o príncipe regente, primeiro Ele deveria desposar uma princesa. O Rei Janaka, do reino de Mithila (situado no território de Videha), estava promovendo um encontro real, para a escolha do príncipe que desposaria sua filha, Sitadevi, que era uma jóia entre as mulheres, plena de todas as virtudes espirituais, de rara beleza, inteligência e educação.

Tornar-se-ia seu esposo, aquele que conseguisse equipar um arco com o fio, esticando-o adequadamente e, em seguida, disparar uma flecha. O arco foi presenteado ao Rei Janaka pelo Senhor Shiva e precisava de vários homens fortes apenas para ser carregado. Dobrá-lo, então, e fixar a sua corda, ou fio, era tarefa quase impossível. Entretanto muitos príncipes concorreram, atraídos pelas qualidades e beleza de Sitadevi. A maioria dos candidatos nem conseguiu levantar o arco e os pouquíssimos que conseguiram levantá-lo, não puderam dobrá-lo e equipá-lo com o fio. 

 Sri Rama foi o único que levantou o arco, colocou o fio, atirou a flecha e em seguida quebrou-o ao meio, assim como um elefante quebraria um bastão de cana de açúcar.  Todos ficaram maravilhados. Mais ainda, quando Sita aproximou-se do Príncipe Herói, presenteando-O com uma guirlanda de flores, reconhecendo Sua vitória sobre os outros pretendentes e aceitando-O como seu Noivo. Todos puderam perceber a beleza e harmonia que existia entre o casal real.                   

Sitadevi tinha todas as características e marcas transcendentais em seu corpo que completavam as marcas divinas, características de Sri Rama. Os sábios presentes tiveram certeza, de que, mais que uma princesa proveniente de uma destacada linhagem real e perfeitamente adequada a se tornar a consorte de Sri Rama, Ela O completava de tal maneira que era impossível imaginá-LOS separados. Sitadevi era mais que uma princesa real; ela era a própria shakti do Senhor Ramachandra, assim  observaram os diligentes  sábios.

Todos os arranjos para a cerimônia de casamento (vivaha) foram feitos, o que atraiu muitos rishis, semi-deuses (devas), sacerdotes brahmanas, anjos cantores (gandharvas), seres celestiais com suas esposas (apsaras), príncipes (rajs) e reis (maharajs) de todos os lugares. Estavam presentes todos os familiares das duas casas reais e a atmosfera era de júbilo e felicidade transcendentais.

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Sri Ramachandra quebrando o arco na assembléia

O sacrifício de fogo (agni-hotra), executado pelos sacerdotes Brahmanas na cerimônia de casamento, contou com a presença do Semi-deus do fogo pessoalmente, Agnideva, e toda a arena de sacrifício estava decorada com sinais auspiciosos, muitas flores e frutas. Havia uma multitude de cores, aromas e cânticos de mantras. Neste exato momento, o centro de toda a criação foi transferido para Ayodhya, pois o local estava impregnado da mais pura energia espiritual. As cerimônias e festividades duraram vários dias.

Finalmente, passado o período das festividades matrimoniais, os Raghavas (descendentes de Raghu), liderados pelo Rei Dasharatha, ultimaram os preparativos para a cerimônia de coroação de Sri Rama, como Príncipe Regente. Neste momento, Kaikeyi, a esposa mais jovem, aproximou-se do Rei Dasharatha e lembrou-lhe de uma promessa feita pelo Rei, alguns anos antes, quando os príncipes ainda eram crianças.

O Rei Dasharatha, em reconhecimento pela devoção e amor de sua jovem rainha, prometeu-lhe atender qualquer pedido que esta lhe fizesse. Kaikeyi, pediu-lhe que no devido curso do tempo, entronasse seu filho, Bháratta, como príncipe regente. e. mais tarde, quando da morte do Rei, Bháratta seria coroado o Rei de todo o Reino. Tudo isso em detrimento do direito real, conferido por natureza a Sri Rama.

Quando o problema foi levado à corte e todos ficaram sabendo, houve muitos protestos, primeiro do próprio Bháratta, que não concordava em tomar o lugar de seu querido irmão, Rama, e mais veementemente de Lakshmana o qual, inclusive, usou de palavras fortes, para criticar a atitude de sua própria mãe, a Rainha Kaikeyi.

Todos os sacerdotes e ministros do Reino condenaram essa possibilidade. Sri Rama, entretanto, sabedor do caráter reto e justo do Rei Dasharatha, concordou em ceder o trono a seu irmão Bháratta, para preservar a palavra empenhada por seu pai. Sri Rama, assegurou à sua madrasta, a Rainha Kaikeyi, que ficasse certa de que a promessa que seu pai fizera, seria cumprida.

Diante disso, só havia uma possibilidade para o Príncipe Rama e sua esposa Sitadevi: ambos teriam que sair do Reino e viver no exílio. Uma vez que todo o mundo era parte do Reino, Sita e Rama deveriam evitar as áreas urbanas, isto é, para minimizar Sua influência, o Senhor Rama agora teria que viver nas florestas!

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SriRama e Srimati Sitadevi desembarcam de seu “Vimana” Pushpaka representado em formato de Cisne.  

 Toda essa situação causou imenso sofrimento aos habitantes de Ayodhya e deixou o Rei Dasharatha visivelmente abatido, em dor e lamentação. Lakshmana resolveu que não abandonaria seu irmão e deveria ir com Ele, viver no exílio. Todos os habitantes de Ayodhya seguiram, com muito dor, a carruagem que levava os dois irmãos e Sitadevi até as fronteiras da cidade, às margens das imensas florestas. O Príncipe Bháratta a todo momento se recusava a aceitar essa situação. 

Chegando próximo às florestas, Rama dispensou a carruagem e pediu que todos retornassem, pois Ele, Sitadevi e Lakshmana seguiriam sozinhos pela floresta, caminhando. À medida que adentravam na floresta, passavam por diferentes ashrams(mosteiros) e eram recepcionados pelos rishis eremitas. Inicialmente, Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana foram para a floresta de Chitrakut, onde construíram cabanas feitas de galhos e folhas de palmeiras.

O Rei Dasharatha, devido a grande descontentamento ficou muito triste, e , em conseqüência, partiu desse mundo. Bháratta, então, foi novamente visitar seu irmão, Rama, para persuadi-Lo a voltar a Ayodhya e ser devidamente entronado como o Rei. Não obstante todos os argumentos apresentados pelo seu irmão Bharatta, Sri Rama convenceu-o a voltar e governar Ayodhya, pois isso estabeleceria em definitivo a palavra empenhada por seu pai, que era reconhecido como um Rei santo.

Bharatta, em sinal de humildade e obediência, tocou os pés de Rama, e, coletando a poeira dos pés de seu irmão, colocou-a sobre sua própria cabeça. Depois disso, coletou água de um rio próximo e lavou os pés de Seu irmão. Sri Rama com muita afeição pelo seu irmão mais novo, presenteou-o com suas sandálias feitas de madeira de sândalo (daí vem a origem do nome sandálias) e Bháratta prometeu colocá-las no trono, como sinal de que Rama era o verdadeiro Rei de Ayodhya e de que Ele estaria sempre presente, mesmo representado por suas sandálias.

Após retornar, Bháratta governaria o Reino a partir da cidade de Nandigrama, cerca de 30 quilômetros de Ayodhya, para que todos soubessem que embora ele governasse, Ayodhya e o trono pertenciam a Sri Rama.

Após esse incidente, Rama, Sitadevi e Lakshmana, finalmente estabeleceram residência na floresta de Dandaka onde construíram duas novas cabanas de palhas: uma para Sitadevi e Rama e outra para Lakshmana. Sri Rama escolheu essa floresta por ser um  local de acesso dificílimo, onde eles poderiam ficar totalmente isolados dos cidadãos de Ayodhya e, assim, seu irmão Bháratta poderia governar (por si mesmo) o Reino, livrando-se pouco a pouco de Sua influência.

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  Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana, viajando pelas florestas

Coincidiu que nesse período, alguns espíritos malignos (rakshasas), detentores das piores tendências, aterrorizavam os habitantes das florestas: humanos, plantas e animais. Não conseguiam, todavia, se aproximar dos rishis e dos mosteiros, mas causavam terror aos outros habitantes.

Divertiam-se dando gritos tão terríveis, com o único propósito de causarem abortos nas mulheres e fêmeas grávidas.  Apareciam de súbito diante dos idosos (humanos e animais) que morriam do susto causado pela presença assustadora e repugnante desses terríveis demônios rakshasas. Usavam de poderes mágicos para manipularem a mente das criaturas, fazendo com que elas tivessem alucinações e morressem devido a doenças ou se jogassem de precipícios.

Quando viam árvores frondosas e belas, passavam seus excrementos nos caules, de sorte que as árvores perdiam suas flores, seus frutos e secavam, afetadas por terríveis doenças. Poluíam os rios e lagos com suas urinas e causavam grandes distúrbios e devastação ambiental.

Sri Rama, ao tomar conhecimento dessas atrocidades, partiu, juntamente com Lakshmana à procura desses espíritos malignos, matando-os aos milhares. Havia uma feiticeira muito má, chamada Shurpanaka, que chefiava esses demônios. Ela era a feiúra personificada. Tinha uma aparência horrível, hálito de peixe podre e seu corpo exalava um terrível mau-cheiro. Ao ver a força de Sri Rama, ela tomada de curiosidade e desejo (luxúria) sexual, aproximou-se d’Ele, fazendo propostas numa linguagem vulgar, imprópria para a época. O Senhor Rama, que era a própria manifestação da virtude, manteve-se calmo, transcendental a esses insultos.

Sorrindo, Ele falou  de maneira gentil e educada para a feiticeira dizendo: “Ò linda e gentil senhora, qualquer homem sentir-se-ia feliz ao seu lado. Mas eu já sou casado com Esta senhora que está ao meu lado, chamada Sitadevi, Princesa do Reino de Mithila. Não obstante, aqui também está presente meu valoroso irmão, o Príncipe Lakshmana, que ainda não sendo casado, está a procura de uma esposa adequada como só a senhora pode ser”.

Shurpanaka ficou muito alegre, e aceitou Lakshmana como seu futuro esposo. Lakshmana, entretanto, para se livrar da situação, assim falou para a feiticeira: “Ó grande e bela senhora, eu sou o irmão mais novo d’Este valoroso Príncipe de beleza inigualável. Eu nada tenho e sou mantido por Ele. Pois sou apenas como Seu servo, e nada poderia oferecer à uma senhora bela como você. Eu acho que Ele não continuaria ao lado de Sua esposa Sitadevi, caso tivesse a senhora ao Seu lado, pois a sua beleza, certamente faria com que um homem pensasse apenas e tê-la, ó formosa senhora, como única esposa”.

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Em Dandaka, apesar da simplicidade, Sita, Rama e Lakshmana viviam felizes e tranquilos na mais perfeita harmonia.

Nesse momento, Shurpanaka não entendendo a ironia dos dois irmãos, partiu em direção à Sitadevi, disposta a matá-La, pensando em livrar-se d’Essa rival e conquistar o amor de Sri Rama. Lakshmana, porém, tomado por súbita repugnância e em defesa da vida de Sitadevi e do respeito que Rama merecia, usou da espada e cortou o nariz e as orelhas dessa infeliz obsessora. Vendo seu rosto desfigurado pela espada de Lakshmana e, por esse motivo, não conseguindo remediá-lo com seu poder mágico, ela deu um horrível grito e desapareceu.

Shurpanaka era a irmã do poderoso Ravana, o chefe dos demônios, que reinava em Sri Lanka e queria dominar o mundo, através da força e da degradação. Era também seu irmão Kumbhakarna, que estava sempre a dormir e, quando acordava, matava pessoas. Os terríveis demônios Khara e Dushana eram seus irmãos mais jovens. Vibhishana, seu terceiro irmão, entretanto, era uma alma piedosa, cheio de virtude e nada tinha a ver com seus outros quatro irmãos demônios rakshasas  

Ravana tinha uma forma horrível, com dez cabeças e muitos braços, Era muito poderoso, em força física e em poderes mentais. Tão logo soube da aniquilação de milhares de rakshasas (demônios) e da desfiguração de sua malévola irmã, Ravana ( que possuía uma forma horrível de dez cabeças, foi tomado de incrível ira, e com muito ódio prometeu vingança. Enviou seus irmãos Khara e Dushana (juntamente com milhares de demônios) para matarem Rama e Lakshmana. Todos foram imediatamente aniquilados pelos Príncipes irmãos.

Isso apenas aumentou a ira de Ravana. que convocou a ajuda de um demônio chamado Marícha. Este, embora fosse muito mau, aconselhou a Ravana para não se indispor com os dois Príncipes residentes em Dandaka. Ravana não lhe deu ouvidos e ordenou-lhe participar do plano. Ora, Marícha dominava o poder de assumir qualquer forma que quisesse e de emitir qualquer som.   

Assim, durante uma manhã, enquanto estavam despreocupados coletando flores e frutos, um lindo cervo dourado apareceu nas imediações das cabanas de palha onde moravam Sitadevi com Seu esposo Rama  e Lakshmana, chamando Sua atenção.

Sita, devido a Sua natural inocência, pediu a Rama que pegasse aquele lindo cervo, pois Ela o queria como animal de estimação. Sitadevi fora criada para ser uma princesa, como filha do Rei Janaka. Estava vivendo uma vida de provações, desprovida de quaisquer dos confortos a que estava habitualmente acostumada. Isso, já era demais para a pobre Sita, pensou Seu esposo, que não media esforços para aliviar os inconvenientes a que Sua amada estava submetida.     

Lakshmana desconfiou de que o cervo fosse Maricha disfarçado e comunicou este fato ao Irmão. Rama, entretanto, só pensava em satisfazer sua amada Sitadevi, e não ouviu aos conselhos de Seu irmão mais novo. Enquanto Ramachandra saiu à procura do cervo, no intuito de satisfazer o desejo de Sua amada esposa, Lakshmana, permaneceu alerta, em defesa de Sitadevi. O cervo dourado era muito esperto, e não permitia ser agarrado pelo poderoso Rama. Ora, o cervo não era outro senão Marícha disfarçado, o qual levava Sri Rama  para local cada vez mais distante, para mais dentro da densa floresta.

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Srimati Sitadevi, em Dandaka, ao ver o cervo dourado

Em dado momento, Lakshmana e Sitadevi ouviram gritos de Sri Rama, pedindo por ajuda. Sitadevi ficou muito agitada e pediu a Lakshmana que fosse ao socorro de seu irmão mais velho. Lakshmana, todavia, ficou desconfiado, pois sabia que não era possível que o poderoso Rama pudesse estar correndo algum tipo de perigo e recusou sair de perto de Sua cunhada, pois prometera a Seu irmão não abandoná-la em hipótese alguma.

Sitadevi, devido ao grande medo de perder Seu amado, Rama, usando de palavras fortes, ordenou a Lakshmana que fosse ao socorro do irmão. Admoestou Lakshmana de que Ele estava interessado na morte de Sri Rama, para que Bharatta assumisse o trono. Lakshmana entendia que a confusão mental de Sita era apenas devido ao fato de que Ela não suportava a menor possibilidade de viver sem Rama, o Seu amado consorte.

 Assim, Lakshmana concordou em ir procurar Sri Rama, apenas para acalmar Sitadevi. Pois sabia que nada podia acontecer ao Seu irmão. Tomou seu arco edesenhou um círculo em torno da cabana onde moravam Sita e Rama, pedindo-lhe que por hipótese alguma, cruzasse o círculo para fora ou o apagassedeixando alguém entrar na casa, dizendo-lhe que Ela era protegida do Semi-deus do fogo, Agnideva e que se alguém tentasse cruzar o círculo seria imediatamente reduzido a cinzas. Após partir, Lakshmana entrou na floresta á procura de Sri Rama.

 Assim que Lakshmana partiu, aproximou-se da cabana de Sitadevi um brahmanamendicante de aparência gentil e pacífica. Ele indagou de Sita se Esta poderia dar-lhe algo de comer. O brahmana parecia muito meigo e puro, falando sempre de maneira humilde, com as mãos postas, fato este que induziu Mãe Sitadevi a recebê-lo, e fazer-lhe alguma caridade. Permitindo que o gentil sacerdote entrasse em sua casa (ao apagar o círculo que a protegia),

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Ela apenas agia de acordo com as injunções das Escrituras Sagradas, motivada pela bondade e pureza de Seu coração. Tão logo entrou na cabana de palha, obrahmana de imediato revelou sua real identidade e intenção. Ele era o terrível demônio Ravana, que tinha diante de si a delicada e gentil Sitadevi, a origem de todas as virtudes femininas. A personificação da inocência e da pureza.

Depois de apreciar a beleza de Mãe Sita, Ravana demonstrando desejo e luxúria em se tornar Seu esposo, raptou-A, levando-A em sua aeronave vimana. No caminho, foram interceptados por Jatayu, um poderoso e fiel amigo de Rama, que, para proteger Sitadevi, travou uma heróica e mortal luta com Ravana. Jatayu, lutou bravamente, infligindo golpes certeiros no adversário.

Com muita força e destreza, Jatayu cortava os muitos braços do rakshasa, mas logo em seguida outros braços surgiam, como se fossem serpentes venenosas que, feroz e desesperadamente, emergiam de um formigueiro prontas para atacar o que estivesse pela frente, movidas por dor e loucura. Jatayu, contudo, sentindo o peso da idade,  finalmente caiu, mortalmente ferido pelo cruel Ravana.

Após ferir gravemente o bravo e fiel Jatayu, Ravana, o líder dos demônios, agarrou Sitadevi violentamente pelos braços e levou-A consigo. Todos os seres na floresta de Dandaka sentiram imensa e súbita angústia. Os sábios nos mosteiros ficaram aflitos, as aves e animais ficaram todos nervosos, a brisa parou por completo e o Sol escondeu seu brilho. Maus presságios, caíram sobre Dandaka, quebrando sua paz e harmonia. Toda a Natureza se entristeceu, pois tudo e todos mergulharam na mais densa escuridão .  

Sri Rama, exausto pelos truques do cervo dourado, parou por um instante. Sem pensar por alguns segundos em Sita, Ele pôde verificar a verdade sobre o cervo. Descobriu de imediato que este era não outro senão o próprio Maricha disfarçado. Isto foi suficiente para que mudasse de idéia sobre pegar o cervo vivo, sem machucá-lo. Então sacou de Seu arco e flecha e disparou uma flechada certeira, matando Maricha imediatamente, o qual, pouco antes de morrer, revelou sua forma como um horrível demônio e deu um grito muito alto pedindo ajuda, numa voz  parecida com a de Sri Rama. Foi este o pedido de ajuda ouvido por Sitadevi e Lakshmana.

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Ravana rapta Sita e mata Jatayu

Rama pensava em Sitadevi, e do perigo que Ela estava exposta. Pensou no grito dado pelo demônio, imitando Sua voz e de como isso poderia afetar Sua esposa e Seu irmão. No caminho de volta à Sua cabana, Ele encontrou o Seu amigo Jatayu, mortalmente ferido, que contou-Lhe sobre o rapto de Sitadevi pelo rakshasa Ravana. Após narrar o incidente, Jatayu deu um suspiro, seus olhos fixos em Sri Rama e seu semblante feliz, pois tinha diante de si, o Objeto de sua eterna meditação.

Jatayu morreu nos braços do seu amado Rama, e assim foi elevado ao Reino Espiritual, de onde jamais retornaria. Logo após executar as cerimônias de cremação do corpo de Seu fiel e devotado amigo Jatayu, Rama, no caminho de casa, encontrou-se com Seu irmão. Conversaram sobre os acontecimentos e retornaram para o local de suas choupanas, na expectativa de encontrarem Sitadevi.

Durante o percurso, os dois irmãos observavam os sinais não-auspiciosos (de desordem e tristeza) que encontravam na floresta. A apreensão dEles apenas aumentava. Finalmente ao chegarem, o local estava vazio. O círculo feito por Lakshmana estava rompido e Sitadevi lá não estava. Sri Rama em grande lamentação perguntava a Seu irmão “Onde está Sitadevi, a Rainha do território Videha ? Onde está a bela Sita, a origem de todas as virtudes, que segue-Me por todos os lugares,que é Meu próprio pensamento e mais importante que Minha própria vida ? Oh Lakshmana”.

Após ser consolado por Seu irmão mais jovem, os dois Príncipes, filhos de Dasharatha, adentraram na floresta, em busca de Sitadevi. As árvores, os animais, as montanhas e até os insetos davam dicas, sobre a provável direção que Ravana, o líder dos espíritos malévolos, tinha levado a Princesa de Mithila. Em Suas buscas, os dois valentes e virtuosos Príncipes encontravam todo tipo de demônios, ocupados em barrar-Lhes o caminho. À medida que caminhavam, Rama e Lakshmana destruíam esses rakshasas aos milhares.

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Encontraram, então, um ogro de forma monstruosa,  chamado Kabandha que, após ser mortalmente ferido, narrou sua história aos dois irmãos. Kabandha, em uma vida passada, tinha uma forma bela, devido à sua bondade, penitências e caridade aos demais. Era, todavia, brincalhão e irreverente e gostava de assumir uma forma monstruosa para assustar e fazer gozação com as pessoas. Um dia, aproximou-se de um Rishi (com o propósito de assustá-lo), chamado Sthulashira, que era austero e rígido em seus princípios.

O Rishi não ficou assustado com a forma monstruosa de Kabandha, entretanto, não gostou nem um pouco de sua irreverência e castigou-o com a seguinte maldição: “Você vai permanecer por muitos anos nessa forma monstruosa”. Kabandha desculpou-se do Rishi dizendo que era apenas uma brincadeira. O Rishi acedeu, dizendo. “Tudo bem, eu aceito suas desculpas. Então eu o abençôo a que, após muitos anos nessa forma monstruosa, um dia, numa floresta distante, após ser cremado pelo Divino Rama, você assumirá sua forma original, e, mais que isso, retornará ao mundo espiritual”.

Após contar sobre sua vida, Kabandha disse reconhecer em Sri Rama, aquele mesmo Rama que o Rishi havia prometido, em sua bênção. Ao dar seu último suspiro e depois de ter seu monstruoso corpo cremado pelos dois irmãos, Kabandha, surgindo das labaredas do fogo, apareceu em sua forma originalmente bela e refulgente, e aconselhou ao Senhor Ramachandra para procurar Sugríva e ensinou o caminho a chegar até o mesmo, pois ele seria de grande valia, na busca por Sitadevi. Depois disso, Kabandha alcançou a liberação desse mundo. Sugríva era um valoroso e justo Rei, chefe dos hominídeos, gorilas e macacos que viviam próximos ao Lago Pampa, aos pés das Montanhas Rishyamuka. 

 Após raptar a bela e casta Sitadevi, Princesa de Mithila e esposa de Rama, Ravana, o poderoso rakshasa, levou-A até seu reino, situado no Sri Lanka. Ao chegar, ele foi recebido por toda a cidade que em festividades comemorava a chegada de seu líder. Todas as ruas e avenidas estavam repletas de demônios rakshasas, exultantes e embriagados por vários tipos de bebidas e substâncias inebriantes.

Depois de ser saudado por seus seguidores nas avenidas de sua capital, Ravana, orgulhoso de ter Sitadevi como seu troféu, dirigiu-se a seu palácio, onde foi recebido pela corte de demônios de toda espécie. Lá, ele tentou conquistar a simpatia de Sitadevi, primeiro oferecendo-Lhe muitos presentes valiosos, como jóias e palácios. Depois falou de si mesmo, se auto-elogiando, tentando convencê-LA de que ele poderia ser um esposo adequado.

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Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Sitadevi, que em nenhum momento sequer parava de pensar em Seu amado Rama, recusou todas as propostas do repugnante Ravana, dizendo-lhe que Ela tinha apenas Seu esposo em pensamentos e dentro de Seu coração. Rama era Sua mente, Sua alegria e Sua vida. Ela era Sua companhia constante e os votos de fidelidade que tinha para com Seu amado esposo, eram o motivo maior de Sua vida.

Ravana ficou muito irado, e disse-lhe: “Você, é muito bela, mas também muito tola. Jamais verá novamente Esse Seu Rama. Eu pessoalmente O matarei. Depois disso, para demonstrar minha compreensão e tolerância, darei um período de doze meses, para que Você, observe Sua viuvez e tire de Sua mente a imagem d’Esse herói, que já estará morto.

 Sitadevi, que também era a personificação da castidade feminina, ocupava-se apenas em permanecer, dia e noite, sentada no bosque de ashokas, sem nada comer, apenas mantendo Sua devoção e amor, dedicados a Sri Rama, em profunda meditação.

Mas eu advirto: caso Você não me aceite como esposo, prometo que entregarei Você a meus queridos amigos, eles cortarão Seu corpo em pedacinhos, e eu terei o maior prazer em comê-los num suntuoso banquete!”. Ravana, então, ordenou a seus subordinados que levassem Sitadevi para o bosque de árvores ashokas que circundava o palácio, pois Sitadevi recusava em aceitar a hospitalidade, o teto, os alimentos, objetos ou qualquer facilidade, proveniente de uma criatura tão baixa e vulgar, como esse demônio Ravana. Sitadevi sequer levantava Seus belos olhos de lótus, para olhar a figura de um ser tão repugnante. 

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Dirigindo-se para o Lago Pampa, Rama e Lakshmana cruzaram florestas muito densas, sempre seguindo a direção indicada por Kabandha, que tinha finalmente obtido sua forma original e a liberação desse mundo material de provações e aprendizado. Cruzaram florestas de árvores suntuosas em flores e frutos até chegarem, após vários dias de caminhada, às margens do Lago Pampa. Lá, encontraram o mosteiro (ashram) de uma poderosa, sábia e santa senhora, chamada Sháberi.

O mosteiro era completamente inacessível. Ninguém nele poderia penetrar, sem consentimento interno. Sri Rama e Lakshmana foram recepcionados pela bondosa Sháberi, que os recebeu com devoção e humildade, lavando-Lhes os pés, as mãos, e oferecendo-Lhes todo o tipo de flores e frutos. Após esse encontro, Sháberi atingiu o mais alto grau de perfeição espiritual e os dois irmãos seguiram viagem, rumo à margem oeste do Lago Pampa. Chegaram finalmente à base da Montanha Rishyamuka, território do reino de Sugriva.

Sugriva tinha um irmão chamado Váli, o qual tinha tomado seu reino, e o condenado ao exílio. Vali era de mentalidade demoníaca e tinha acordos com os ogros. Rama e Lakshmana ajudaram Sugriva a derrotar Váli que pereceu na batalha e entronaram Sugriva em seu direito genuíno ao trono, trazendo finalmente a paz aos habitantes de Rishyamuka.

Sugriva e seu amigo Hanuman tornaram-se os mais fiéis e devotados amigos de Rama e Lakshmana. Após ouvirem as desventuras dos Príncipes de Ayodhya, desde o exílio até o rapto de Sitadevi, decidiram ajudar na recuperação da Princesa de Videha, a amada consorte do Senhor Rama. Sugriva sentiu simpatia pelos Príncipes irmãos, pois Eles tinham uma história em muitos aspectos semelhante a sua. 

 Gradativamente, a amizade entre Sugriva e Hanuman para com Sri Rama e Lakshmana, cresceu até se transformar em pura devoção. Hanuman era mais que um amigo, era um devoto fiel, tendo Sri Rama como seu amado Senhor. Constantemente meditava em Sita-Rama e Os tinha sempre em sua mente e em seu coração. Hanuman, o maravilhoso e sábio homem-macaco, depois de alguma procura, descobriu o paradeiro de Sitadevi em Sri Lanka. Chegou à cidade, e matou muitos ogros. Ao encontrar Sitadevi no bosque ashoka, deu-Lhe um anel, dado por Sri Rama para ser identificado por Ela como um amigo e aliado confiável.

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Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Hanuman contou-Lhe sobre a chegada iminente de Seu amado esposo, dizendo-Lhe que ficasse confiante pois sua liberdade estava próxima. Hanuman foi então surpreendido por alguns demônios e teve que lutar com eles. Depois de matar algumas dezenas de ogros, Hanuman fugiu do palácio de Ravana e retornou para Rishyamuka. Ao chegar, prestou suas reverências ao Senhor Ramachandra e contou-lhe onde tinha encontrado Sitadevi, que estava bem, apesar de muitos dias sem se alimentar. 

 Planos foram urgentemente feitos para a invasão ao Sri Lanka, terra do impiedoso Ravana. Ao chegarem às margens do oceano, ao sul do sub-continente indiano, Sri Rama, ordenou ao Oceano que drenasse suas águas ao nível mais baixo possível. Feito isso, milhares de macacos e hominídeos, começaram a construir uma fabulosa ponte, colocando imensos blocos de pedra sobre o leito do estreito marítimo que separa os dois reinos.

Com a maior brevidade possível, Sri Rama, Lakshmana, Sugríva e Hanuman (ajoelhado), juntamente com os outros macacos, estavam diligentemente empenhados na construção da  ponte que os levaria a  Sri Lanka.

Em seguida o exército de hominídeos e macacos, liderados por Sugriva e Hanuman, em companhia de Sri Rama e Lakshmana, cruzou o estreito que separa Sri Lanka da Índia, invadindo de surpresa a cidade governada pelo maligno Ravana. A batalha foi um evento épico, de proporções inimagináveis. Os macacos liderados por Sugríva e Hanuman, atacaram os ogros aos milhares. Muitos macacos pereceram, mas todos os ogros foram exterminados.  Após a grande batalha, Sri Rama abençoou os macacos e heróis que combateram de Seu lado e haviam perecido em combate.

Como que despertando do sono, todos eles retornaram à vida e não houve lamentação de perdas. Também não havia feridos entre aqueles que combateram ao lado de Sri Rama. Os ogros mortos em combate, ascenderam à planetas celestiais (onde teriam uma chance de regeneração), pois embora houvessem lutado contra Sri Rama, pereceram em Sua Presença, e isto, por si só, era um grande merecimento.

Ravana e outros que pereceram diretamente pelas mãos do Divino Rama, foram imediatamente transferidos à esfera espiritual. Pois, garantem os Vedas, sendo o Senhor transcendental às dualidades materiais, não há qualquer diferença entre Sua Ira, Seu Amor, Compaixão etc. Seu toque imediato é suficiente para aniquilar todas as reações advindas de karma ou maus hábitos. Dessa forma, mesmo sendo um terrível demônio, se alguém for tocado diretamente pelas mãos de Sri Rama, ou morto por ele, alcança a mesma destinação das almas mais perfeitas. 

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Imagens da NASA revelam Antiga Ponte entre India & Sri Lanka(antigo Ceilão) Imagens dos E.U.A., Oct 7, 2002 (VNN) – (Cortesia: NASA Digital Image Collection) Imagens feitas do espaço ocupado pela NASA revelam uma misteriosa ponte antiga no Estreito Palk entre a Índia e Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta atualmente nomeado como Ponte de Adão é feita de cadeia de baixios, c.18 mi (30 km) de comprimento. A ponte em curvatura é única e a composição da idade revela que é feita pelo homem. As lendas, bem como estudos arqueológicos revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos no Sri Lanka datam em torno da era primitiva, a cerca de 1.750.000 anos atrás e a idade da Ponte de Adão também é quase equivalente. Esta informação é um aspecto crucial para uma visão mais ampla da epopeia hindu chamada Ramayana, um épico Hindu que deveria ter ocorrido na idade conhecida como Treta Yuga (mais de 1.700.000 anos atrás).

O Senhor Rama sentiu grande alívio ao resgatar Sua amada Sitadevi. Todos os sábios e rishis, os cidadãos do globo, semi-deuses  e todas as criaturas estavam igualmente aliviados. A Paz e Harmonia estavam restabelecida. Vibhishana, o piedoso irmão de Ravana foi entronado como Rei do Sri Lanka. Todos os cidadãos justos de Sri Lanka, que tinham fugido para as florestas durante o reinado de Ravana, retornaram para suas cidades, felizes por um recomeço promissor.

 Sri Rama, matou Ravana em um único combate, sem qualquer possibilidade para uma vitória do Demônio. Todos os espíritos malignos foram aniquilados do globo inteiro.  Sri Rama recebeu de presente dos semi-deuses um vimana chamado Pushpaka. Juntamente com Srimati Sitadevi, Lakshmana, Hánuman, Sugríva, Vibhishana e outros, Ele voou de volta para Ayodhya, parando antes no mosteiro de Bharadwaja, de onde enviou Hanuman para avisar Seu irmão Bháratta de Sua iminente chegada.

Bháratta e todos os cidadãos de Ayodhya finalmente ficaram felizes com a chegada de seu Rei, Ramachandra. Kaushálya, Sua mãe, e outros membros da família real estavam igualmente felizes. Bháratta pessoalmente fez todos os arranjos para a coroação de Seu irmão como o devido Rei de Ayodhya.

No momento da coroação, diante da assembléia de sábios, rishis, semi-deuses, membros da família, príncipes, reis e convidados, alguns críticos super-zelosos (membros da classe sacerdotal, como sempre) recriminavam Sri Rama por ter aceitado Sitadevi, depois dEla ter ficado algum tempo distante, sozinha à mercê de um demônio. Havia certa dúvida sobre a castidade e intocabilidade de Srimati Sitadevi.

 Esta, diante de todos, sentindo-se ofendida e ultrajada em Sua honra, resolveu entrar nas chamas do fogo de sacrifício (agni-hotra) disposta a abandonar Sua vida, pois não suportaria ver Seu amado Rama ser criticado, diante de Seu próprio infortúnio. 

Ao entrar no fogo do sacrifício que estava prestes a iniciar, todos ficaram chocados com a determinação de  Sita, estavam em desespero, o horror estampado em suas faces. Então de súbito, o próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, a bela e casta Srimati Sitadevi, a Rainha de Mithila e origem de todas as virtudes. Todos ficaram maravilhados de que Sitadevi não tivesse sofrido nada, mesmo estando no meio das chamas de onde o próprio Agnideva, estava emergindo. Certamente que este era um sinal auspicioso, que demonstrava a pureza de Sita.

 Sri Rama abraçou Seu devotado amigo Hanuman, ao enviá-lo para Ayodhya, onde este levaria as boas notícias do resgate de Sitadevi e avisaria a todos da iminente chegada de seu Senhor. Agnideva pessoalmente testemunhou sobre o caráter impoluto de Sita, Sua indubitável castidade e fidelidade a Seu amado Rama, assegurando a todos que Ela, jamais fora realmente tocada por Ravana e contou o seguinte episódio.

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O próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, Sitadevi, para assombro dos presentes.

 Quando Lakshmana fez o círculo protetor, em volta da cabana de palha e foi a procura do Seu irmão, Rama, Ele invocou Agnideva (com mantras) para supervisionar aquele círculo e queimar qualquer um que o cruzasse. Agnideva, confessou, que fez mais que isso:  Ele retirou Sitadevi daquela cabana e em Seu lugar colocou uma cópia perfeita (shaya), levando Sita para uma esfera superior em companhia de algumas senhoras celestiais. Embora a forma de Sita tenha sido raptada pelo demônio Ravana, e não a Sita verdadeira, esta forma, não obstante, também permaneceu casta e pura, não tendo tido qualquer contato íntimo com o demônio.        

No momento que Sri Rama, em Sri Lanka, se aproximou de Sitadevi, a qual estava sentada no jardim de árvores ashokas, Agnideva resgatou a cópia (shaya), devolvendo a verdadeira Sita ao Senhor Ramachandra frações de segundos antes dEste chegar, concluiu o Semi-deus.

Todos ficaram extremamente felizes (inclusive os críticos sacerdotes), pois no futuro, ninguém poderia lançar a mais tênue dúvida sobre o caráter e pureza da gloriosa Senhora do Território dos Videhas, a filha do Rei Janaka e consorte do inigualável e divino Sri Rama.

 Ayodhya permaneceu por muito tempo sob o Reinado do Senhor Rama. Toda a harmonia espiritual própria desta era auspiciosa (o Treta-yuga) foi completamente experimentada, após um hiato de desarmonia, causado pela tentativa de se estabelecer o caos, nesse período caracterizado por plena ordem material e espiritual. Prevendo essa tentativa de trazer degeneração precoce à Treta-yuga, uma era de absoluta harmonia, o Senhor Rama apareceu, para proteger as pessoas virtuosas e restabelecer os princípios da religiosidade

 Após terminar Suas atividades manifestas neste mundo, o Senhor Sri Ramachandra, tornou-se invisível e retornou para a esfera espiritual eterna, com toda a Sua corte, parafernálias, amigos e amados (energias shaktis) empregadas em Sua gloriosa manifestação na Terra. A encarnação de Rama se deu antes do final do continente de Atlântida, que afundou em meados de 10.986 a.C., portanto a exatos 13 mil anos em 2014! Postado originalmente em Janeiro 2015.


“O néscio pode associar-se a um sábio toda a sua vida, mas percebe tão pouco da verdade como a colher do gosto da sopa. O homem inteligente pode associar-se a um sábio por um minuto, e perceber tanto da verdade quanto o paladar sabe do sabor da sopa”.   –  Textos Budistas

O que são os Chakras?


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OS 7 PRINCIPAIS CHAKRAS E SEU ALINHAMENTO


A palavra chakra significa “roda”,  eles são centros de força de forma espiralada com hélices girando no sentido horário que estão localizados dentro do nosso corpo capazes de influenciar energeticamente a nossa saúde e as nossas emoções.  Nós temos cerca de 90 mil chakras no nosso corpo, os 7 principais estão localizados ao longo da nossa coluna vertebral até a ponta da nossa cabeça. Os chakras captam a enegia vital e a distribuem para todo o corpo através do sistema nervoso, dos orgãos vitais e e das glândulas endócrinas.

Cada chakra vibra em uma frequência diferente, e por isso apresenta uma cor específica, um som (uma nota musical e um mantra), e também se relaciona com um elemento natural, que pode ser água, fogo, terra, ar ou éter. De um modo geral, os chakras tem como função principal absorver e metabolizar o prana que é uma das energias provenientes do sol, para que dessa forma alimentemos nosso corpo energético e possamos trocar energia com o exterior. Os chakas funcionam então como veículos de energia, cada chakra tem uma função e significado, e está ligado a determinados orgãos.

O perfeito funcionamento dos chakras é sinonimo de saúde e a abertura deles é a todos os níves  sinônimo de evolução e iluminação. Depois de conhecer a função dos chakras você passa a compreender o estado das pessoas e como elas lidam com a vida.

Veja também:
► Os princípios do REIKI para uma Vida Harmoniosa

Alinhamento dos Chakras – A Energia Vital em Equilíbrio


Quando os chakras estão em equilíbrio,  a energia vital circula livremente e  isso reflete no nosso exterior. Nos sentimos bem, alegres e cheios de energia. Mas quando o contrário acontece, os chakras ficam desequilibrados ou até bloqueados, nos sentimentos sem vitalidade, desenvolvemos problemas de saúde, desequilíbrios emocionais, distúrbios psíquicos ou em outros níveis. Como todos os chakras são interligados, o mau funcionamento de um deles afeta todos os demais.

Ao alinhar ou desbloquear os chakras, permite-se o reestabelecimento da livre circulação de energia pelo corpo, o que é a condição essencial para a saúde e perfeita harmonia com o Universo. Existem diversas formas de alinhar os chakras, e o Reiki é uma delas. O mestre reikiano ajuda o receptor, através da energização vital pela imposição das mãos a alcançar o equilíbrio e a hamronia de cada um dos chakras.
 

Quais são os 7 principais Chakras do Corpo Humano?


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1º – Chakra Base ou Básico – A Ligação ao Mundo Material

É o chakra localizado na base da coluna, no cócix e estende-se até os joelhos. Representa a ligação do ser humano com o planeta terra, com o mundo material e físico.

Quanto mais aberto e vitalizado está esse chakra mais elevada será a nossa energia física. Nele estão concentrados as qualidades e os temores relacionados com a sobrevivência: como a busca pelo alimento, necessidade do trabalho, o gosto pelo dinheiro, a atitude de lutar pela realização dos ideais e desejos, nossa vocação de procurar um rumo e orientação, e não depender de outras pessoas. Bloqueios no chakra básico podem provocar anemia, problemas de circulação,pressão baixa, fadiga, insuficiência renal e excesso de peso. Além dos problemas psicológicos: agressão excessiva, medo da morte, incapacidade do planejamento do tempo e dependência.

  • Elemento: Terra
  • Cores: Vermelho e preto – utilizando essas cores, a energização desses chakras pode ser acelerada.
  • Nota musical:  Dó
  • Glândula correspondente: Supra-renais

2º –  Chakra Umbilical – O Chakra da Reprodução

O segundo chakra localiza-se, como o próprio nome diz, se localiza no umbigo.

É o chakra da propagração da espécie, da reprodução. É um chakra fundamental que nos permite amar a vida, nesse se concentram as qualidades ligadas com a sexualidade, curiosidade, busca criativa pelo prazer material, gosto pelas coisas belas, pela arte, pelas emoções, e a relação com outros indivíduos. A atração sexual, a abertura para coisas novas, relações afetivas, amorosas e sexuais são influenciadas por esse chakra. No corpo físico é direcionado para os orgãos reprodutores. Bloqueios nesse chakra resultam em disfunções relacionados com os fluidos do corpo (urina, saliva, bile, linfa) ou com orgãos processadores desse líquidos ( rins, bexiga, glândulas salivares e linfáticas). Bloqueios no centro sexual resultam em sintomas mentais como mania de limpeza, incompreensão, mente demasiado centrada na razão, isolamento e falta de apetite sexual.  Se o dois primeiros chakras, o básico e o umbilical não estiverem abertos, os demais não serão capazes de se abrir completamente e funcionarão de modo limitado.

  • Elemento: Água
  • Cor: Laranja
  • Nota musical: Ré
  • Glândula correspondente: Gônodas

3º – Chakra do Plexo Solar – O Chakra da ligação ao próximo

O terceiro chakra localiza-se na região do diafragma, um pouco acima do estômago e ligeiramente à esquerda.

Representa a personalidade e concentra as qualidades da mente racional e pessoal,  da vitalidade, da vontade de saber e aprender, da ação do poder, do desejo de viver, comunicar e participar. É o ponto de ligação com outras pessoas. No corpo físico, o chakra vitaliza o pâncreas cuja função é a transformação e digestão dos alimentos, comanda também o estômago, a musculatura abdominal, o fígado, a visícula, o baço e a parte inferior das costas.

Seu desequilibrio é responsável pelas secreções gástricas desordenadas e disfunções das glândulas salivares. Quando o chakra fica desequilibrado, o sentimento de inferioridade aumenta e as capacidades lógicas e racionais podem diminuir. Atitudes como ambição, gastos compulsivos e ansiedade por status também são reflexo do chakra do plexo solar desarmonizado.

  • Elemento: Fogo
  • Cor: Amarelo
  • Nota: Mi
  • Glândulas correspondentes: Pâncreas

4º-  Chakra Cardíaco – O Chaka do Amor

O quarto chakra localiza-se na parte superior do peito, proximo ao coração.

Representa o amor incondicional que nos permite amar inteiramente e sem condições restritivas. Somente se esse chakra estiver aberto e vitalizado, poderemos canalizar a energia Reiki. No cropo físico, esse chakra corresponde ao timo, cuja função é regular o crescimentro nas crianças, dirigir o sistema linfático, estimular e desenvolver o sistema imunológico.

Quando em desequilíbrio, pode produzir patologias tais como:  síndrome do pânico, caimbras, palpitações, arritimia cardíaca, pressão alta, enfermidade dos pulmões, problemas com colesterol alta,  intoxicação, tensão e até a incapacidade de amar.  Bloqueios nesse chakra podem resultar em egoísmo, amor sufocante e chantagens emocionais.

  • Elemento: Ar
  • Cores: Verde e rosa
  • Nota: Fá
  • Glândula correspondente: Timo

5º – Chakra Laríngeo – O Chakra da Comunicação

Está localizado no meio da garganta. É o chakra da comunicação, da criatividade, do som e da vibração, da capacidade de receber e assimilar. Relaciona-se com os sentidos da audição, do paladar e do olfato além de comandar a postura do corpo. O centro físico desse chakra é a tireóide, que tem papel importante no crescimentod o esqueleto e dos orgãos internos, regulando o metabolismo. Sua enegia tambem é responsavel pela parte inferior da face, nariz, e aparelho respiratório.

Quando em desarmonia, a pessoa passa a ter medo da rejeição e da censura, medo do fracasso na vida social e fica agressiva, adotando uma atitude instintiva de defesa. Favorece o aparecimento de doenças como resfriados, herpes, dores musculares ou de cabeça, dores na base da nuca, problemas dentários e bruxismo.

  • Elemento: Eter
  • Cor: Azul
  • Nota: Sol
  • Glândulas correspondentes: Tiróide

6º – Chakra Frontal – A Ligação ao Mundo Espiritual

O chakra frontal ou terceiro olho localiza-se no meio da testa, entre as sobrancelhas, logo acima do nível dos olhos. Ligado ao corpo celestial da aura, não tem elemento correspondente no mundo físico. O Chakra frontal atua diretamente sobre a glândula pituitária que dirige a função das outras glândulas. Relacionado aos sentidos,  é responsável pela energia da parte superior da cabeça, parte craniana, olhos e ouvidos. Ele representa a intuição, a vidência e a audiência no campo da paranormalidade. Percepção, conhecimento e liderança são prerrogativas desse chakra,n que nos permite entrar no mudo daquilo que é aparentemente invisível.

Quando em desequilibro, o sexto chakra favorece o surgimento de vícios, de drogas, álcool, compulsões, problemas nos olhos e surdez. Quando temos problemas nesse chakra também ficamos sem raciocínio lógico e sem capacidade de colocar em prática nossas ideias, ficamos sem objetivo na vida e no trabalho

  • Cor: Azul índico
  • Nota: Lá
  • Glândula correspondente: Hipófise

7º – Chakra Coronário – O Chakra da Perfeição

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O sétimo chakra está localizado no alto da cabeça. É um chakra distinto, com intensas radiações luminosas. É o mais complexo porque simboliza a ponte entre a mente espiritual e o cérebro físico. Chegar à abertura total desse chakra equivale a atingir a perfeição do ser. Mas uma pessoa só chega a essa condição, depois da abertura e consciência de todos os outros chakras.

O Chakra coronário representa a luz de conhecimento e consciência. Sua falta de equilíbrio provoca a puberdade tardia, a não compreensão da parte espiritual e uma visão materialista da existência. A pessoa não tem conexão com a sua espiritualidade e desenvolve problemas como insônia, enxaqueca, desordens no sistema nervoso e disfunções sensoriais.