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Arquivo mensal: janeiro 2013

A ciência da boa lábia


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A ciência da boa lábia

Estudos mostram que brechas na maneira como pensamos podem ser usadas para convencer. Saiba quais são as estratégias mais certeiras para persuadir e aprenda a se defender de discursos manipuladores

por Diogo Sponciato | ilustrações: Tiago Lacerda
 
NINGÉM ME COMPREEDE

Persuasão é coisa de político, marqueteiro e vendedor, gente com uma habilidade natural para seduzir, certo? Errado. Novos estudos revelam que a habilidade de convencer está impregnada em cada ser humano e teria, inclusive, contribuído para a evolução do nosso raciocínio. Mesmo que existam pessoas com o dom da lábia, técnicas de influência amparadas na ciência podem ser aprendidas por qualquer um. É o que afirma o Ph.D. em psicologia social Robert Cialdini, um dos maiores especialistas na área. Conheça a seguir essas táticas e entenda como e por que funcionam.

Nossa mente evoluiu para argumentar e persuadir os outros, sustentam artigos recém-publicados pelos renomados cientistas cognitivos Hugo Mercier e Dan Sperber, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. Eles analisaram diversos estudos que mostram como o pensamento coletivo resolve melhor que o individual uma ampla gama de questões. Na medida em que nossos antepassados desenvolviam a linguagem, dizem os estudiosos, eles tiveram de tornar essa capacidade de raciocinar em grupo mais eficiente para chegar a consensos.

Basta uma rápida reflexão para perceber o quanto essa necessidade de persuadir está presente em nosso dia a dia.

Ela dá as caras ao pedir passagem no trânsito, pleitear aumento ao chefe ou quando queremos demover a namorada de assistir àquela comédia romântica no cinema (ou o namorado de ver um filme de ação). Ser bem-sucedido ou não nessas tarefas, mostram experimentos de psicologia social, não depende apenas de bons argumentos. Requer saber usar os chamados atalhos mentais, atitudes que, mesmo sem ter uma relação com a ideia que você tenta passar, fazem ela ser aceita com mais facilidade.
A investigação desses atalhos começa com os estudos do psicólogo e Prêmio Nobel Daniel Kahneman, que descreveu o mecanismo rápido de tomada de decisões do cérebro. Kahneman demonstrou que nosso pensamento segue padrões baseados na experiência. Quando percebemos, por exemplo, que produtos caros normalmente têm qualidade superior, fazemos uma associação automática na nossa mente. Depois disso, todas as vezes que olharmos para um produto caro, a tendência será pensar que ele é melhor, mesmo que nada mais indique isso. Esse tipo de pré-conceito mental entra em cena várias vezes durante uma argumentação. Se dissermos que a ideia que estamos passando é amparada por um Prêmio Nobel (como acabamos de fazer), aumentam as chances de você se mostrar mais receptivo a ela, mesmo que seja um absurdo — o que, vamos deixar claro, não é o caso aqui.
Esses pensamentos intuitivos foram batizados de Sistema 1 (ou associativo) e, embora não pareçam, são benéficos. Eles economizam energia e tempo cerebral. Imagine o caos se a gente fosse parar para pensar com calma a cada pequena decisão. O contraponto é o Sistema 2 (ou analítico), usado quando precisamos meditar por um tempo antes de agir. As estratégias de persuasão operam principalmente em cima do Sistema 1, tentando capturar o interlocutor sem que ele reflita demais sobre o assunto, e se valem do fato de que uma parte da nossa maneira de pensar não se guia apenas pela racionalidade.
Um dos indícios disso é que a probabilidade de absorver ou não as mensagens de um interlocutor depende bastante de elementos que nada têm a ver com o que a pessoa diz. O psicólogo Albert Mehrabian, professor da Universidade da Califórnia, estabeleceu, depois de anos de pesquisas, uma regra clássica para mensurar como as mensagens são retidas. Segundo ele, 7% da chance de ter o discurso registrado se deve às palavras escolhidas, 38% às variações na entonação da voz e no ritmo da fala e 55% ao aspecto visual — gestos e expressões do rosto. “O que toca o outro é o comportamento não-verbal. Ele é útil para criar um canal de empatia, sem o qual fica muito difícil convencer alguém”, diz a fonoaudióloga Cida Coelho, doutora em psicologia social e professora do Centro Universitário Monte Serrat, em Santos.

A fórmula da persuasão

Entender esses elementos não-racionais que nos ajudam a convencer é o que faz possível aprender a ser mais persuasivo. “Décadas de estudos revelam que persuasão não é uma arte inata. Há hoje um corpo de evidências mostrando que existem maneiras eficazes de tornar nossa postura convincente”, diz Cialdini, que é professor da Universidade Estadual do Arizona e lançou recentemente no Brasil o livro As Armas da Persuasão. A obra reúne parte das investigações de quase 40 anos do pesquisador sobre os fatores que aumentam a predisposição de alguém a aceitar uma mensagem ou proposta. Cialdini agrupa os resultados de mais 300 pesquisas na área em seis categorias: reciprocidade, compromisso, aprovação social, afeição, autoridade e escassez (veja um resumo delas ao longo da matéria).
Um dos princípios mais impactantes para convencer o outro é se mostrar simpático ou oferecer algo a ele. Se um motorista quer entrar na frente do seu carro e acena gentilmente, você vai negar passagem? Difícil, não? Um estudo clássico do psicólogo Dennis Regan, da Universidade Cornell, nos EUA, esmiuçou esse comportamento na década de 1970. No experimento, duplas foram convocadas a avaliar pinturas, só que um dos participantes era ator. Este pedia um favor ao outro voluntário: se ele podia ajudá-lo comprando umas rifas. No primeiro grupo de participantes, depois de um intervalo, o ator trazia ao companheiro um refrigerante; no segundo, não lhe dava nada. Regan percebeu que os indivíduos contemplados com a bebida compraram o dobro de bilhetes, a despeito de gostar ou não do ator. “Eles sentiram uma obrigação de retribuir”, diz Cialdini.

O preceito do “é dando que se recebe” abrange desde a sutileza de sorrir antes de solicitar algo até dar presentes.

Uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que todos os médicos que publicaram resultados positivos sobre um remédio para o coração haviam recebido viagens ou trabalhos do laboratório antes, enquanto só 37% dos cientistas que questionaram a droga haviam sido patrocinados de alguma forma.
O mero contato com as farmacêuticas, e sua rotina de almoços e brindes, já seria capaz, segundo levantamentos nos EUA, de influenciar o que o doutor receita. E é por isso que se combate hoje a chamada “prescrição não-racional”.

Editora Globo

Maria vai com as outras

Saber que a maioria das pessoas apoia uma ideia também nos faz mais propensos a aceitá-la, mesmo não havendo motivo racional para isso. É muito mais fácil ser convencido a incluir seu nome num abaixo-assinado se já há outros na lista. Esse é o efeito da conformidade, e ele parece mexer até mesmo com nossas percepções sensoriais, como aponta uma experiência do neuroeconomista Gregory Berns, da Universidade Emory, nos EUA. Ele pediu que um voluntário, sozinho em uma sala, comparasse formas geométricas na tela do computador e dissesse se eram iguais ou não. Mais tarde, a cobaia fazia o mesmo, mas acompanhada de outros quatro participantes, todos atores que davam respostas erradas de propósito. Na primeira parte do estudo, o voluntário acertava 90% das questões. Na segunda, o índice de acertos caía para 50%, mostrando o quanto a influência alheia repercutia na decisão. Ocorre que o voluntário tinha um scanner conectado à cabeça. “Pelas imagens notamos alterações em áreas do cérebro associadas à percepção visual quando ele estava na companhia dos atores”, conta Berns.

A opinião dos outros parece moldar nossa crença a ponto de distorcer o que enxergamos de fato.

A influência externa em nossas opiniões é ainda maior quando existe algum tipo de relação afetiva com quem se tenta convencer. É por isso que diversas empresas (no ramo dos cosméticos, por exemplo) se apoiam num time de vendedoras-amigas: elas levam novidades à casa das colegas imbuídas de um poder de convencimento muito mais emocional. Afeição também pode ser construída e não é à toa que lojas enviam cartões de Natal e vendedores buscam elementos em comum para conquistar o cliente — nacionalidade, time, religião. A aparência ou o modo como as pessoas nos veem também conta: pesquisas sugerem que tendemos a concordar mais com indivíduos que nos pareçam simpáticos, honestos e inteligentes.

O jeito de falar é outro fator determinante para construir a empatia e convencer.

Segundo Cida Coelho, quatro atitudes estabelecem esse canal: o olhar — o olho no olho sugere confiança —, a altura da voz — tons mais graves passam credibilidade e os mais agudos, despreparo —, o ritmo da fala — rapidez dá sensação de ansiedade, enquanto a lentidão indica falta de conhecimento — e a articulação ou dicção, que é a clareza e a fluidez ao transmitir a mensagem. Seguir esses preceitos não significa virar um robô com a voz empostada. “Hoje se valoriza mais a naturalidade, até porque as pessoas costumam desacreditar em quem não parece natural”, diz Cida.

Até mesmo tocar alguém ajuda a convencer.

Um estudo da Universidade do Sul da Bretanha, na França, usou uma atriz abordando pessoas num ponto de ônibus vazio. Ela pedia informações e depois simulava um tropeção, derrubando seus pertences. O teste foi feito de duas formas: com e sem um toque sutil no braço do desconhecido. Resultado: 63% dos indivíduos que não foram tocados ajudaram a atriz a pegar suas coisas, enquanto 90% dos agraciados com um toque fizeram esse favor à moça. O mesmo acontece na paquera ao encostar no braço ou joelho da parceira (só não vale grudar!)

Editora Globo

Ilustrações: Tiago Lacerda

Foi ele quem disse

Se você quer vencer um debate de ideias custoso, a saída é pedir ajuda aos universitários, ou melhor, filósofos, cientistas, literatos… Citar nomes e frases de gente famosa funciona porque os atalhos mentais nos levam a aceitar mais rapidamente a opinião de autoridades. “Nossa tendência é respeitar e até se encantar diante de alguém reconhecido por seus feitos”, diz Martha Hübner, professora do Instituto de Psicologia da USP. Repare como isso é usado nos anúncios publicitários: dentistas viraram garotos-propaganda de cremes dentais. O poder de influência da imprensa também não só é calcado na figura da autoridade, como a reforça. Dados colhidos nos EUA entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990 apontam que quando a posição de um expert sai no jornal The New York Times, ela provoca um deslocamento de 2% na opinião pública sobre o assunto; se a posição é defendida na TV, o impacto sobe para 4%.
Aliás, já que falávamos em marketing, outro princípio persuasivo que recorre aos atalhos mentais é o da escassez: se você disser que a promoção acaba no próximo final de semana ou que são as últimas peças à venda, tenha certeza de que mais clientes baterão à sua porta. Num experimento com estudantes da Universidade do Estado da Flórida, nos EUA, a avaliação da comida da cantina do campus, normalmente ruim, melhorou quando eles foram informados de que o estabelecimento teria de fechar por duas semanas em razão de um incêndio. Os especialistas afirmam que associamos automaticamente a característica de ser raro ou escasso a um valor maior.

Outra linha de pesquisa sobre as técnicas persuasivas se debruça sobre nossa noção de compromisso.

Se dissermos que faremos alguma coisa, sobretudo por escrito, nos sentimos na obrigação de cumprir a promessa. Em outro estudo clássico, este da Universidade de Indiana, americanos que responderam numa entrevista que concordariam em doar dinheiro para pacientes com câncer acabaram doando para valer quando, uma semana depois, funcionários de uma associação de combate à doença passaram por suas residências — o auxílio à campanha aumentou em 700% quando comparado à coleta sem as entrevistas anteriores. Quando o compromisso é de certo modo público (os voluntários expressaram que fariam uma doação), nos obrigamos ainda mais a ser coerentes.

Vai cair na rede?

As estratégias de convencimento já começam a ser atualizadas na era da internet. Um exemplo é a relativização dos argumentos de autoridade. “No mundo virtual se prioriza a opinião dos semelhantes”, nota Cialdini. Levantamento recente do instituto Deloitte confirma isso: 62% dos consumidores online nos EUA leem os comentários dos outros antes de comprar e 98% acreditam nessas opiniões.
Pesquisas preliminares também mostram que o poder de convencimento tende a se manter igual na internet, mas só no caso dos homens. Num experimento de bate-papo online versus convencimento pessoal, a psicóloga Rosanna Guadagno, diretora do Programa de Psicologia Social da Fundação Nacional de Ciência dos EUA, observou uma diferença considerável entre as mulheres. “O contato cara a cara teve um impacto maior entre elas, porque possuem uma maior necessidade de estabelecer conexões, algo comprometido pelo distanciamento imposto pelo computador”, explica. Rosanna avalia agora de que forma os contatos no Facebook repercutem nas influências da vida real. É provável que, antes de pedir um favor pessoalmente, valha a pena curtir um post do camarada.

Coisa do diabo?

Nos últimos anos, marqueteiros e grandes corporações têm usado e abusado desses atalhos mentais para aumentar as vendas e motivar funcionários a fazer o que os chefes desejam. Talvez por isso não seja raro pessoas persuasivas serem vistas como manipuladoras e arrivistas. Chega a ser irônico, já que a retórica, disciplina que visa à construção de um discurso eficaz e influente, nasceu com propósitos mais nobres na Grécia antiga. “A ideia era usar a força da palavra para convencer e expulsar os invasores da ilha da Sicília, oferecendo uma alternativa à guerra”, conta Lineide do Lago Mosca, professora de Letras Clássicas e Vernáculas da USP. Aliás, técnicas persuasivas continuam sendo empregadas com propósitos éticos. É o caso de profissionais da saúde. “Interessa-nos usar estratégias que maximizem as chances de convencer o paciente a sair da cama, se livrar do medo de uma cirurgia ou aderir a um tratamento”, exemplifica Martha.

“A persuasão é uma ferramenta que pode ser usada com boas ou más intenções.

E é importante conhecer suas táticas inclusive para se defender de pessoas que as utilizam de maneira antiética”, diz o Ph.D. em comunicação John Seiter, da Universidade do Estado de Utah, nos EUA. Embora compreender seus mecanismos e treiná-los possa nos deixar mais convincentes e atentos a tentativas de manipulação, essas estratégias, sozinhas, não fazem mágica. Sem referências, ideias e bons argumentos, não há técnica que resista. “Habilidades como erudição e negociação são relevantes, mas o discurso precisa ter sustância, sob pena de ser encarado como picaretagem”, diz a psicóloga Ana Cristina Limongi-França, da Faculdade de Economia e Administração da USP. É aquela velha história dos políticos de frases vazias.

E eles, você há de concordar, já não convencem mais ninguém, não é mesmo?

Editora Globo

Ilustrações: Tiago Lacerda

15 truques para convencer melhor

(ou 15 alertas para não cair na lábia dos outros) 1. Antes de pedir um favor ou iniciar uma conversa penosa, sorria e faça elogios ao interlocutor. Só não exagere na dose para não soar artificial.
2. Imite gestos e expressões faciais e verbais do seu colega. Pesquisas demonstram que copiar o parceiro de conversa, sem bancar o mímico, claro, aumenta a chance de persuadi-lo.
3. Traga lembrancinhas das férias, curta um status no Facebook, ofereça uma carona…         Presentes e favores criam para o beneficiado uma necessidade de retribuir a gentileza.
4. Numa discussão com um chefe ou interlocutor difícil de lidar, introduza suas objeções fingindo aceitar as proposições dele. Exemplo: “Eu concordo com isso, mas também temos que considerar…”.
5. Busque elementos em comum, como time de futebol, preferência musical, nome e origem, para estabelecer uma maior intimidade. A afinidade garante mais sucesso nos pedidos e debates.
6. Se você quer convencer alguém de que X supera Y, aponte as qualidades de X, mas ressalte sobretudo os defeitos de Y. Há indícios de que nosso cérebro guarda melhor aspectos negativos de uma pessoa ou produto.
7. Ao defender uma tese, não perca tempo elencando mil argumentos. Tenha foco e dê subsídios para os principais. Isso evita a impressão de que você tem conhecimento superficial do assunto.
8. Nada de recorrer demais a “hmm…”, “deixe-me ver…” e expressões que denotam hesitação e incerteza. A fluidez do discurso é importante para que ele cole.
9. Sempre dê motivos. Um estudo mostrou que a chance de você conseguir furar a fila apresentando uma razão (“Posso passar na frente porque estou com pressa e minha mulher está no carro?”) é maior do que se simplesmente você pedir (“Posso passar na frente? Tenho pressa!”).
10. Numa discussão, coloque-se sempre como superior ou use informações de foro privilegiado. Exemplos: “Sei disso porque morei em Londres…” ou “Então, uma prima que morou em Londres disse…”.
11. Jamais entre numa discussão cansado. O cérebro demanda muita energia. Ao ficar extenuado, multiplica o risco de se embolar e ceder.
12. Se você quer de fato convencer alguém a fazer algo, certifique-se de selar o compromisso por escrito. Há evidências de que o comprometimento por meio de um e-mail ou bilhete tem maior chance de ser cumprido.
13. Se quer que lhe façam um favor e suspeita que vão recusar, comece pedindo algo mais difícil. Exemplo: você precisa de R$ 10, mas pede primeiro R$ 30. Caso o interlocutor negue, você questiona se não teria pelo menos uns R$ 10. É alta a chance de a rejeição virar um “sim”.
14. Aparência faz diferença. Pesquisas indicam que o jeito de vestir e a adequação ao contexto elevam a confiança em quem profere o discurso.
15. Nas discussões mais complexas, aprenda com o filósofo alemão Arthur Schopenhauer: procure expandir ou generalizar as ideias do interlocutor para encontrar brechas nelas ou invalidá-las. E faça com que ele concorde com cada um dos seus argumentos antes de arrematar. Essa tática o força a aceitar sua conclusão.

ROBOTICS, DLR simulador de movimento robótico reduz os custos de re-purposing braço robô industrial


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ROBOTICS

The DLR Robotic Motion Simulator accurately recreates the sensation of swerving on the roa...

The DLR Robotic Motion Simulator accurately recreates the sensation of swerving on the road

DLR simulador de movimento robótico

reduz os custos de re-purposing braço robô industrial

Por Jason Falconer

As simulações de computador projetados para ensinar as pessoas a operar um veículo pode reproduzir um fac-símile razoável de condições do mundo real, mas falta um ingrediente-chave: um senso realisic de movimento. É por isso que empresas como a Toyota gastou milhões desenvolvendo simuladores de movimento, que normalmente se movem em seis braços hidráulicos para recriar a sensação de condução real. Agora, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) construiu um simulador de movimento econômico alimentado por um braço único robô industrial que pode lidar com cenários extremos, tais como manobras de rotação e até vôo de decolagem e pouso.

  • The DLR Robotic Motion Simulator's VR cabin sits on the end of a KUKA industrial robot armKUKA, a German industrial robotics company, has previously re-purposed its robot arms for ...The DLR Robotic Motion Simulator can train people to drive road vehicles and aircraft

O DLR simulador de movimento robótico usa produzidas em massa KUKA componentes do robô industrial, economizando uma grande quantidade do custo normalmente atribuídas a simuladores de movimento comercial. Em 2006 KUKA re-propôs seu braço-robô para parques temáticos com o Robocoaster, seguido pelo RoboSim 4-D Simulator em 2009, por isso era apenas uma questão de tempo antes que o Centro Aeroespacial Alemão modificou o braço para seus próprios fins.

O braço do robô KUKA é forte o suficiente para levantar um chassi de carro, por isso é perfeitamente adequado para levantar e girar em torno de você dentro de uma cabine realidade leve virtual. Uma vez que você está precisando, em, topo da casca os atos pod como uma tela de projeção hemisférica, dando-lhe um amplo campo de visão. O braço oferece pitch, yaw e roll, enquanto o equipamento inteiro se move para trás e para frente em uma faixa.

  Desenvolvido para estudar interfaces homem-máquina, ambientes de simulação, visualização e muito mais, o sistema usa o software disponível comercialmente Modelica. Pesquisadores da DLR têm contribuído para a biblioteca de software Modelica por mais de uma década, incluindo o desenvolvimento de SimVis DLR. Ela pode simular sistemas complexos físicos, incluindo mecânicos, elétricos, hidráulicos, e outros sub-componentes para uma variedade de veículos e cenários.

The DLR Robotic Motion Simulator's VR cabin sits on the end of a KUKA industrial robot arm

Para aproveitar esta flexibilidade, o DLR simulador de movimento robótico possui componentes modulares que podem ser trocados em pouco tempo para atender a uma variedade de situações – desde a condução de um veículo rodoviário para pilotar um helicóptero ou outra aeronave. Isso significa que ele terá muitas aplicações de treinamento, mas também parece um inferno de muita diversão. Você pode vê-lo em ação no vídeo abaixo.

Fonte: DLR via IEEE Spectrum

Sobre o autor

 Jason é um escritor freelance baseado em Canadá central com um fundo em computação gráfica. Ele tem escrito sobre centenas de robôs humanóides em suas Pals plástico site e é um ávido jogador com uma coleção sem graça de consoles retro, cartuchos, e controladores. Todos os artigos por Jason Falconer

Manchas de polímero poderia substituir agulhas


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SAÚDE E BEM-ESTAR

A conceptual image of the vaccine patch developed at MIT that could enable the use of DNA ...

(Image: Christine Daniloff/MIT)

Manchas de polímero poderia substituir agulhas

e permitir que as vacinas de DNA mais eficazes

Por David Szondy

Tomando um período de dois meses de idade, em tiros de vacinação e vê-los ficar com seis agulhas em rápida sucessão pode ser doloroso para a criança eo pai também. Se o trabalho de uma equipa de investigadores MIT panelas, as agulhas podem ser coisa do passado, graças a um filme de polímero solúvel nova que permite que a agulha de vacinação de ser substituído por um adesivo. Este desenvolvimento não só irá tornar a vacinação menos angustiante, mas também permitem desenvolvimento e fornecimento de vacinas para doenças muito perigosas para as técnicas convencionais.

As vacinas não impedem as pessoas de contrair doenças – pelo menos, não por conta própria. Eles trabalham, fazendo com que o sistema imunológico do corpo para chutar em ação antes de uma ameaça real de infecção existe. Quando o corpo encontra uma infecção, tal como um vírus, que gera anticorpos que são específicos para essa infecção. Se uma pessoa encontra a mesma infecção novamente, o corpo etiquetas os micróbios de entrada com os anticorpos, que agem como balizas que marcam os micróbios para a destruição de defesas imunológicas do organismo. Infelizmente, isto significa que a única maneira de obter imunidade a uma doença é a travar.

A vacina é uma espécie de doença artificial que diz ao corpo o que o vírus genuína é como sem, idealmente, o perigo de infecção real. Quando a vacina é injectada, o corpo cria anticorpos que são específicos para o vírus, por isso, se a pessoa encontra-lo, o sistema imunitário está preparado e pronto.

New flu vaccine could provide immunity against all strains of influenza virus

New flu vaccine could provide immunity against all strains of influenza virus

As vacinas atuais   Existem dois tipos básicos de vacinas. O primeiro usa vírus atenuados. Este método comum e relativamente simples utiliza vírus “mortos” ou inativos. Tanto quanto o corpo está em causa, são os que envolvem proteínas do vírus que não são importantes, se ou não o vírus é “vivo”. Enquanto o sistema imunológico pode obter um sabor de tais proteínas, o resto não importa .

Infelizmente, mesmo com vírus atenuados que ainda há uma possibilidade remota de uma infecção, por isso uma alternativa é fazer a vacina a partir das proteínas do vírus. Estas proteínas podem ser a partir do próprio vírus ou produzido sinteticamente. Este método é mais difícil e demorado e pode não ser apropriado para vírus que se transformam com frequência ou entrar em grandes variedades.

O problema da produção de vacinas em alguns vírus é um assunto muito difícil, porque eles são perigosos demais para arriscar, mesmo de uma forma atenuada. O HIV é um exemplo disso e, ironicamente, a primeira vacina, a vacina contra a varíola famoso, foi criado exatamente por esse motivo. Pessoas de inoculação com o vírus da varíola muitas vezes resultaram em lhes contrair a doença full-blown, assim descoberta Edward Jenner que uma vacina feita a partir de varíola bovina relativamente suave foi um grande avanço.

O que Jenner não sabia era que a razão sua vacina funcionou foi porque as proteínas em varíola bovina são bastante semelhantes aos de varíola para induzir uma reação imune que produz anticorpos que reagem a ambas as doenças.

As vacinas de DNA   Uma nova abordagem desenvolvida por pesquisadores do MIT toma a vacina mais um passo para trás no processo da vida. Em vez de utilizar os vírus ou proteínas que utiliza as cadeias de ADN que produzem as proteínas. Isso teve algum sucesso em roedores em pesquisa nos últimos duas décadas, mas testes em humanos não têm sido eficazes.

O problema é conseguir o DNA dentro do corpo. Ele não pode simplesmente ser injetado, pois o organismo destrói antes que o sistema imunológico tem a chance de responder. A abordagem envolve MIT entregar o ADN através da pele utilizando um emplastro dérmico feito de várias camadas de película de polímero. Quando aplicado como um remendo, estas camadas de película são encaixados por baixo da pele utilizando microagulhas.

Quando a película entra em contacto com a água nos tecidos do corpo, que se dissolve e transporta o DNA incorporado com ele. À medida que o polímero é absorvido pelas células do organismo, que protege o DNA. Ao alterar o número de camadas e a sua afinidade para a água, a velocidade da absorção de DNA pode ser controlada de modo que o ADN é libertado lentamente para dar ao corpo tempo para responder. Desta maneira, o corpo pode construir uma imunidade adequada, sem qualquer perigo de infecção.

Segundo a equipe, a vacina polímero tem outras vantagens. Como não há agulhas apropriadas e as microagulhas são muito curtos para alcançar os nervos da dor, não faz mal.

“Você só aplicar o patch por alguns minutos, retirá-lo e que deixa para trás esses filmes poliméricos finos embutidos na pele”, disse Darrell Irvine, um professor do MIT de engenharia biológica e ciência de materiais e engenharia.

É também mais estável do que as vacinas convencionais, de modo que podem ser transportadas e armazenadas à temperatura ambiente, é biodegradável, pode ter como alvo as células da pele para uma maior eficácia do sistema imunológico, e doenças específicas podem ser alvo.

“Se você está fazendo uma vacina de proteína, cada proteína tem suas peculiaridades pouco, e há problemas de fabricação que têm de ser resolvidos para escala-lo para os seres humanos. Se você tivesse uma plataforma de DNA, o DNA vai se comportar o mesmo, não importa o que antígeno é codificação “, disse Irvine.

O polímero também pode ser usado para introduzir os antigénios e outras pequenas moléculas para dentro do corpo e, como um sistema de entrega de vacina que contém um adjuvante, que consiste em cadeias de moléculas de RNA que causam inflamação e desenha as células imunitárias para a área de acelerar a reacção.

Testes do polímero de vacinação em ratos têm sido positivos ea equipe também realizou testes com primatas utilizando símia DNA do HIV em amostras de pele de macacos, que mostrou DNA transporte onde injeção teria sido ineficaz. Outros testes com primatas são planejadas com testes em humanos para seguir.

Os resultados foram publicados na edição 27 de janeiro da revista Nature Materials.

Fonte: MIT

Metabolismo Cancer Cell – www.biolog.com Caminhos de câncer metabólicas celulares Adicione uma nova perspectiva

Sobre o autor

David Szondy é um escritor freelance baseado em Monroe, Washington. Um dramaturgo premiado, ele contribuiu para carregada e revista iQ e é o autor dos Contos de sites de Future Past. Todos os artigos de David Szondy

Cientistas transformar a luz em um raio trator


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Ciência e Educação

A team led by the University of St. Andrews has turned a laser into a tractor beam that wo...

A team led by the University of St. Andrews has turned a laser into a tractor beam that works on the microscopic level

Cientistas transformar a luz em um raio trator

Por David Szondy

 O Skylark de espaço para Star Wars, sem auto-respeito nave espacial de ficção científica iria quebrar órbita sem um raio trator a bordo. Nós, Aore (Centro) ainda um longo caminho a partir de bloqueio para shuttlecraft errante, mas uma equipe liderada pelo Dr. Tomas Cizmar, pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de St. Andrews, na Escócia, virou um laser em um raio trator que trabalhos em nível microscópico.

Raios tratores é uma daquelas coisas que parecem na borda distante do que, AOS possível. A idéia de um feixe de energia fluindo para fora que puxa as coisas é contra-intuitivo, mas os cientistas têm vindo a desenvolver coisas que funcionam como raios tratores desde os anos 1960 e manipulação de luz tem sido tentado desde 1970.

Nos últimos anos, várias maneiras de imitar o raio trator de ficção têm sido investigados, incluindo vórtices ópticos, pinças ópticas, feixes de Bessel e dutos ópticos. Desenvolvido em associação com o Instituto de instrumentos científicos (ISI), na República Checa, o St. Andrews equipe afirma que seu raio trator é diferente na medida em que, AOS a primeira vez que um feixe de luz foi feita para desenhar objetos em direção à luz fonte.

Embora o raio trator só funciona em condições muito específicas em escala microscópica, que envolve um princípio que, AOS conhecida há séculos, desde que Johannes Kepler primeiro deduziu que era a pressão da luz que empurrou as caudas dos cometas para fora do sol. Esta leve pressão já foi aproveitado para velas solares e controles de atitude de satélites, mas a equipe de St. Andrews encontrou uma maneira de transformar essa pressão em uma força negativa.

Schematic of the tractor beam experiment

Schematic of the tractor beam experiment

  Essa força negativa é produzida em um laboratório montado por uma mistura de propriedades muito específicas de luz eo objeto a ser movido. No experimento de St. Andrews, um feixe Gaussiano (um feixe de luz, onde o perfil é descrito por uma fórmula matemática Gaussiana) é gerado por um laser de VERDI V5. Este feixe é dirigido através de uma lente e, em seguida, passa através de uma suspensão de esferas dielétricas fixados entre duas lamelas.

O deslizamento da parte inferior é um espelho semi-prateado, que reflete reflectindo parte do feixe de volta para a fonte. As transmissões de entrada e reflectindo interferir um com o outro e produzir uma onda estacionária. Com base nas propriedades das esferas e da sua localização, as formas de onda de pé, de modo a que a força de luz empurra as esferas de volta para a fonte de laser.

Colocando em termos simples, a onda estacionária em um determinado ponto perto da fonte de luz interage com esferas de um determinado tamanho e massa de tal forma que as ondas de luz empurrar na direcção errada. É, AOS um pouco como um bote atracado em um cais onde a corrente está se afastando do cais, mas produz redemoinhos que empurrar o barco de volta para o cais.

A equipe vê uma série de aplicações para o raio trator em biomédica fotônica e outras disciplinas, tais como a triagem simples e barata óptica de macromoléculas, organelas ou células.

As conclusões da equipe foram publicadas na revista Nature Photonics.

Fonte: Universidade de St. Andrews

Sobre o autor

David Szondy é um escritor freelance baseado em Monroe, Washington. Um dramaturgo premiado, ele contribuiu para carregada e revista iQ e é o autor dos Contos de sites de Future Past. Todos os artigos de David Szondy

 

Propriedade Privada e Trabalho Alienado: desvendando imbricações ocultas

Capital – Tecnologia e Questionamentos

de Galvan

Edição Shorin, 1989,

a R$ 8,00. Código Do Livro: 6922. Veja este e outros títulos de  na Estante Virtual.

Montador molecular finalmente criado


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Molecular assembler synthesized by Prof. Leigh of the University of Manchester and his gro...

Molecular assembler synthesized by Prof. Leigh of the University of Manchester and his group

Montador molecular finalmente criado

Por Brian Dodson

Os ribossomos são os principais motores da criação das proteínas em que o corpo depende. Agora, um análogo artificial do ribossomo biológica foi concebido e sintetizados pelo professor David Leigh FRS e sua equipe da Escola de Química da Universidade de Manchester.

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Químicos orgânicos há muito tempo tinha o objetivo de produzir moléculas químicas baseadas em assembler que podem imitar a complexa maquinaria biológica da vida. Em particular, os ribossomas são grandes e complexas máquinas moleculares que tornam as proteínas (polímeros de aminoácidos) a partir de aminoácidos dentro de todas as células vivas. Ribossomos realizar sua tarefa biológica, ligando juntos aminoácidos na ordem especificada pelo RNA mensageiro (mRNA).

Ribossomas consistem de duas subunidades-os principais subunidades pequenas e grandes ribossomal. Em essência, a pequena subunidade ribossomal lê as instruções genéticas no mRNA, e dirige a ordem dos aminoácidos que formam a proteína de montagem da unidade ribossomal grande. O poder do ribossoma é que, dadas as matérias-primas, pode fazer qualquer proteína que pode ser reduzido a um padrão gravado genética em mRNA.

Grupo de Leigh tem se concentrado em máquinas moleculares que geram movimento mecânico que imita a função de máquinas macroscópicas. A meta principal de tais estudos é um montador molecular, um dispositivo proposto capaz de guiar as reações químicas, posicionando moléculas reativas com precisão atômica. Uma tal máquina é potencialmente capaz de sintetizar estruturas químicas que não podem ser efectuadas por meios químicos convencionais, como as barreiras energéticas que impedem a formação de algumas moléculas pode ser largamente superada através da manipulação mecânica.

Um certo número de máquinas moleculares artificiais têm sido fabricados em anos recentes. Por exemplo, pequenas máquinas moleculares têm sido utilizados como motores moleculares, para armazenar informação. Outros têm sido utilizados para ajudar a síntese de produtos químicos orgânicos para comutar a acção de um catalisador de ligar e desligar, e para alterar o “quiralidade” de um produto de reacção. As grandes moléculas de DNA sintéticos têm sido usados ​​para orientar a formação de ligações entre os blocos de construção que não seria normalmente reagem, e de montar as nanopartículas de ouro em sequências específicas. No entanto, até agora não tem havido analógico construído de um mesmo montador bruto molecular.

A rendering of Prof. Leigh's molecular assembler

A rendering of Prof. Leigh’s molecular assembler

A prestação de montador molecular Prof Leigh

A figura acima pode ser usado para dar uma noção geral de como funciona o montador molecular (uma descrição mais detalhada aparece na galeria de imagens). Resumidamente, faz uma espinha dorsal de polímero (a vara amarela), que tem locais de fixação (solavancos amarelo) por três aminoácidos, e também tem um grande grupo químico na outra extremidade.

Uma molécula de anel (anel azul) é posicionada em torno da estrutura do polímero. O orifício no anel é grande o suficiente para que a molécula pode mover-se suavemente para cima e para baixo e rodar em torno da estrutura do polímero, mas o anel não pode passar o grande grupo químico ou qualquer um dos pontos de ligação, enquanto eles estão ocupados por um aminoácido.

Uma cadeia de polímero curto serve como um braço de montagem (“braço” amarelo) que pode reagir com um amino-ácido, removê-la a partir do local de ligação, e colocá-la na extremidade de uma cadeia de proteína. A cadeia de proteína já tem três aminoácidos para dar o braço flexibilidade suficiente para levar a cabo esta reacção num período de tempo razoável.

Como mostrado no vídeo abaixo, em funcionamento, o anel move-se para cima e para baixo da espinha dorsal do polímero entre o grande grupo molecular nos lados direito e o local de ligação primeira ocupada. Este movimento é alimentado pelo movimento Browniano, como é o braço de montagem, o que leva a todas as configurações possíveis numa base estatística. Eventualmente, o anel está perto o suficiente para o local de ligação ao mesmo tempo que o braço de montagem está na configuração direita para arrancar o primeiro aminoácido. Fá-lo, e o aminoácido é movido por um braço de montagem para o final da cadeia de proteína crescente.

Os mesmos mecanismos mais fases de alimentação adicionais de crescimento do polímero. No entanto, a região sobre a qual se move de anel é agora maior, uma vez que a sua massa, e ambos estes factores de retardar o processo de adição do segundo aminoácido à cadeia de polímero. Leigh acha que leva uma média de 12 horas para adicionar cada um dos aminoácidos (não existe ainda não há dados sobre quanto tempo cada etapa da montagem leva). Para colocar isso em perspectiva, um ribossomo pode adicionar 15 a 20 aminoácidos para uma cadeia de polímero a cada segundo.

http://youtu.be/mnXnLFgXtmY

Montador molecular Prof Leigh claramente não é a competição por um ribossomo biológica. Não só é a velocidade de cerca de um milhão de vezes mais lento, mas montador de Leigh tem um programa de hard-wired, em contraste com o ribossoma, o qual é programado pelo RNA mensageiro que codifica para a sequência da proteína desejada. Apesar de suas limitações, no entanto, Leigh não é apenas um passo grande na direção certa, mas é também um tour-de-força da química orgânica sintética.

Fonte: Universidade de Manchester

Sobre o autor

 Desde cedo Brian queria ser um cientista. Ele fez, ganhando um Ph.D. em física e embarcar em uma carreira de P & D, que recentemente quebrou o 40 º aniversário. O que ele não esperava era que ao longo do caminho ele iria se tornar um agente de patentes, um cientista de foguetes, um cozinheiro, um empresário de biotecnologia, um tenor de ópera e um escritor de ciência. Todos os artigos por Brian Dodson

Opportunity começa décimo ano em Marte


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Ciência e Educação

Artist's concept of Opportunity's Rock Abrasion Tool (RAT) (Image: JPL/NASA)

Artist’s concept of Opportunity’s Rock Abrasion Tool (RAT) (Image: JPL/NASA)

Opportunity começa décimo ano em Marte

Por David Szondy

Opportunity da NASA rover começa seu décimo ano em Marte esta semana. Em 25 de janeiro de 2004, às 05:05 GMT, a nave não tripulada pousou em Eagle Crater (1,95 ° S 354,47 ° E) na região de Meridiani Planum do planeta vermelho. Embora prevista para apenas uma missão um dia 93, que continua a explorar a superfície de Marte há quase uma década mais tarde.

  • Artist's concept of Opportunity entering the Martian atmosphere (Image: JPL/NASA)Artist's concept of Opportunity descending (Image: JPL/NASA)

Em vez de dirigir o total prevista de 2.000 pés (600 m), Oportunidade, também conhecidos como MER-B (Mars Exploration Rover B), tem viajado 22,03 milhas (35,46 km), desde que aterrou. Três semanas antes de chegar em Marte, seu gêmeo Spirit pousou no outro lado do planeta. Graças à engenharia muito bons e alguns muito boa sorte, os dois rovers durou anos além de suas projetadas três vidas mês com o Espírito para continuar a operar até 2010.

Oportunidade missão é estudar atividades de água passadas e processos geológicos, analisar a composição mineral de afloramentos rochosos, calibre resultados da Mars Reconnaissance Orbiter e procurar ambientes propícios à vida. Energia solar, ele conta com aquecedores de radioisótopos proteger das noites geladas de Marte e suas ferramentas incluem câmeras mastro e um braço robótico com espectrômetros, geradores de imagens microscópicas e ferramentas de abrasão rock.

'Matijevic Hill' panorama for Opportunity's ninth anniversary (Image: NASA/JPL-Caltech/Cor...

“Matijevic Hill” panorama for Opportunity’s ninth anniversary (Image: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.)

  Nos primeiros meses de sua missão, o Opportunity descobriu evidências de água, uma vez tendo sido relativamente abundante na área. Como a missão foi prorrogada, ela foi enviada para crateras cada vez maiores em busca de mais profundas, mais antigas camadas geológicas para estudo.

“O mais importante não é o tempo que durou, ou mesmo o quanto ele tem conduzido, mas quanto a exploração e descoberta científica Opportunity tem realizado”, disse João, o Jet Propulsion Laboratory da Callas, gerente de Marte da NASA Projeto de Exploração Rover.

Opportunity está actualmente a estudar afloramentos na borda da milha 14 (22 km) de largura cratera Endeavour em uma área chamada “Matijevic Hill” onde pode haver sinais de um antigo ambiente molhado, que pode ser menos ácido do que as áreas investigadas previamente.

Curiosity's robot arm touches the rock 'Jake Matijevic' (Photo: NASA/JPL-Caltech)

Curiosity’s robot arm touches the rock ‘Jake Matijevic’ (Photo: NASA/JPL-Caltech)

  Sobre o autor

David Szondy é um escritor freelance baseado em Monroe, Washington. Um dramaturgo premiado, ele contribuiu para carregada e revista iQ e é o autor dos Contos de sites de Future Past. Todos os artigos de David Szondy

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Ciência e Educação NASA e CSA começa a testar satélite reabastecimento na ISS


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The Multifunction Tool uses its attached adapter to manipulate a plug located under the Am...

A ferramenta multifuncional usa seu adaptador ligado para manipular um plug localizado sob a tampa ambiente no módulo RRM (Imagem: NASA / CSA)

Image Gallery (41 images)

NASA e CSA começa a testar satélite reabastecimento na ISS

Por David Szondy

NASA e da Agência Espacial Canadense (CSA) começaram a praticar o reabastecimento por satélite no espaço em uma cama de teste fora da Estação Espacial Internacional (ISS). Em uma série de testes, que começou em 14 de janeiro e estão programadas para continuar até o dia 25, as duas agências espaciais estão usando a robótica reabastecimento Módulo (MRR) e manipulador do Canadá de Propósito Específico Dexterous, ou Dextre, um robô para realizar simulados operações de reabastecimento. O objetivo destes testes é desenvolver métodos de reabastecimento destinados a prolongar a vida de satélites e reduzindo a quantidade de lixo espacial em órbita da Terra.

  • RRM operations begin again on the International Space Station (Image: NASA)The RRM Multifunction Tool (Image: NASA) Dextre and the Multifunction Tool carefully position the Tertiary Cap Adapter over the Te...The RRM Multifunction Tool removes and stows a T-valve on the RRM module (Image: NASA)

Reabastecer satélites em órbita é mais do que uma questão de furar um bico em um tanque. Ela exige cortando fios de fixação, remoção e substituição de tampas, abrindo e fechando válvulas e substituição de ferramentas ao longo do caminho. Por esta razão, a NASA está usando um banco de ensaio especial e robô para realizar simulações sob a supervisão da tripulação da ISS.

A máquina de lavar RRM porte foi a última carga entregue por um ônibus espacial à ISS em julho de 2011 e é projetado para a prática de várias tarefas necessárias para reabastecer satélites em órbita. Por outro lado, o robô Dextre, sentado na extremidade do braço robótico Canadarm2, está equipado com ferramentas e adaptadores que permitem a realização de uma grande variedade de funções para as operações de reabastecimento.

Diagram of Dextre (Image: CSA)

Diagrama de Dextre (Imagem: CSA)

  Até agora, o RRM Dextre e ter completado três dias de testes em controle remoto por uma equipe canadense no Johnson Space Center, em Houston. Em 14 de janeiro, ele agarrou a ferramenta de corte RRM fio e puxou-o para fora do módulo RRM. É então usado para remover este de um fio de fixação de uma tampa de protecção. Após isso, ele tomou a ferramenta multifuncional RRM e removeu a tampa de proteção superior de uma válvula simulado satélite de combustível.

Em 15 de janeiro, o Dextre arrumadas Cap Terciário eo adaptador Cap Terciário usado para removê-lo. Em seguida, o robot utilizado o cortador de fio RRM para cortar os fios na tampa de segurança e, em seguida, a porca de accionamento da válvula de combustível. Em seguida, guardou a ferramenta de corte de fio ea ferramenta multifuncional que havia sido realizado em cada mão robótica.

Demonstration model of the Robotic Refueling Mission (RRM) module (Image: NASA/Frankie Mar...

Modelo de demonstração da Missão de Reabastecimento Robótico (RRM) módulo (Imagem: NASA / Frankie Martin)

  16 de janeiro sofreu uma pausa na prova, enquanto o software em Canadarm2 foi marcada para uma possível falha, mas retomado em 17 de janeiro, quando Dextre unstowed a ferramenta Cap RRM Segurança do módulo de RRM, em seguida, usou-a para liberar o torque lançamento e verificar a funcionalidade do recipiente tampa de segurança.

Mais três dias de testes estão programados até 25 de janeiro. Dia Quatro verá Dextre remover a tampa de segurança e, no dia cinco Dextre irá anexar um bocal que permite a transferência de etanol através de um tubo para um simulado de reabastecimento em Seis Dias.

O vídeo abaixo mostra o teste de reabastecimento.

Fonte: NASA

Sobre o autor

 David Szondy é um escritor freelance baseado em Monroe, Washington. Um dramaturgo premiado, ele contribuiu para carregada e revista iQ e é o autor dos Contos de sites de Future Past. Todos os artigos de David Szondy

 

Comunicação rápida dá um salto quântico para a realidade


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An entangled state of six photons can form a quantum bit that is highly resistant to noise...

Um estado emaranhado de seis fotões podem formar um bit quântico, que é altamente resistente ao ruído.

Comunicação rápida dá um salto quântico para a realidade

Por Dario Borghino

A computação quântica é esperado para revolucionar a eletrônica ao longo das próximas décadas, mas uma série de questões pendentes ainda permanecem. Um desses problemas é que “qubits”, os blocos básicos de construção de informação quântica, são muito frágeis e podem ser facilmente destruídos quando enviados em um cabo de fibra óptica, devido ao ruído ambiente. Trabalho sobre esta questão, uma equipe da Universidade de Estocolmo KHT, liderado por Magnus Rådmark, desenvolveu um novo método para combinar seis fótons para obter um qubit robusto que é resistente ao ruído e é, portanto, capaz de viajar longas distâncias sem interferência.

Pequenas imperfeições no cabo, ondas eletromagnéticas provenientes de fontes próximas e pequenas mudanças de temperatura são apenas algumas das muitas possíveis fontes de ruído que, quando eles se somam, pode corromper a informação viajar em um cabo. Eletrônica digital lida com ela pela regeneração periódica do sinal e adicionando dados redundantes (checksums, os bits de paridade, etc) para identificar e corrigir possíveis erros.

Com a computação quântica, no entanto, o problema torna-se muito mais complicado. Quando um único fotão é enviado através de uma fibra óptica, a informação é codificada em termos de polarização das partículas, o que poderia ser, por exemplo, horizontal ou vertical. Adicionando um segundo fóton torna possível gerar muitas combinações mais úteis, mas, em seguida, tornar-se impossível saber qual fóton tem que polarização – só é possível observar a relação entre os dois.

O emaranhamento quântico, uma propriedade de sistemas de mecânica quântica, segundo o qual o estado de uma parte (a polarização de um fotão) não pode ser descrito sem a menção das suas partes restantes (a polarização dos fótons remanescentes) é a causa de mais esta complicação, mas é também o que faz com que a computação quântica tão atraente para cientistas e engenheiros, pois permite paralelismo maciço em processamento de dados – quando uma operação é realizada em um fóton, todo o sistema é simultaneamente afetada.

Com o seu trabalho, os pesquisadores conseguiram construir um estado quântico formado por seis fotões que pode facilmente percorrer longas distâncias em fibras ópticas, mesmo quando sujeito a um esforço mecânico ou de interferência, o que permite a transmissão de dados fiáveis ​​a partir de uma extremidade para a outra.

Qual é o truque? Infelizmente, enquanto a equipe conseguiu mostrado que seu projeto seria bom desempenho, eles ainda não têm a tecnologia para realmente codificam informações sobre esta configuração de seis fótons e, em seguida, lê-lo de volta. Uma vez que este problema é resolvido, porém, a ciência vai estar muito perto de obter rápido e altamente confiável de comunicação quântica.

via APS.

Sobre o autor

Dario estudou engenharia de software da Universidade Politécnica de Turim. Quando não está escrevendo para Gizmag ele geralmente é viajar o mundo por um capricho, trabalhando em um sistema de comércio AI-guiada automatizado, ou perseguir seu sonho de se tornar o campeão thumbwrestling próximo Europeu. Todos os artigos por Dario Borghino

Fazendo teletransporte maior eficiência energética


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Theoretical physicists have worked out how entanglement could be ‘recycled’ to increase th...

            (Photo: Shutterstock)

Fazendo teletransporte maior eficiência energética

Por Dario Borghino

Os físicos teóricos têm trabalhado para fora como emaranhamento pode ser “reciclado” para aumentar a eficiência do teletransporte

Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu um importante resultado teórico, ao considerar que o teletransporte quântico – o processo de transporte de informação quântica à velocidade da luz, o que poderia, em teoria, ser usado para teleportar objetos macroscópicos e, um dia, até seres humanos – pode ser alcançado de uma maneira muito mais eficiente em termos energéticos do que se pensava anteriormente.

Como funciona o teletransporte

Para a melhor parte do século XX, o teletransporte foi demitido como puramente como um sonho de ficção científica. O problema está na abordagem: o único caminho possível para alcançá-lo, os cientistas pensavam, seria medir a posição eo momento de cada átomo do objeto a ser teleportado, enviá-lo ao seu destino utilizando a informação clássica (não quântica) e, finalmente, reconstruir com base no conjunto de “instruções” recebidas. Mas a ciência diz que o primeiro passo – a medida perfeita de uma partícula – é simplesmente impossível devido ao princípio da incerteza de Heisenberg.

Em 1993, no entanto, os investigadores mostraram que o teletransporte foi realmente possível, em princípio, enquanto o objecto original é destruído no processo. O mecanismo contorna princípio da incerteza de Heisenberg, explorando uma das muitas peculiaridades da mecânica quântica – um fenômeno chamado “emaranhamento quântico”.

Entanglement acontece quando um par de partículas, como elétrons e prótons, estão intrinsecamente ligados. Uma vez que o entrelaçamento é alcançado, as duas partículas irão manter a sincronização, se são próximas umas das outras ou em lados opostos do universo. Enquanto o estado emaranhado é mantida, se uma partícula muda seu estado, o outro instantaneamente fazê-lo tão bem.

Como você poderia esperar, a teoria é muito difícil conseguir a cabeça por aí, mas vamos dar-lhe um tiro.

Imagine que temos um objeto “A” que queremos para teleportar. Nós também temos “B” e “C”, que se misturam uns com os outros, mas não com A. Agora vamos B objeto de transporte para a estação emissora ao lado A, e objeto C para a estação receptora.

Já em 1993, os cientistas descobriram que poderiam escanear A e B juntas, extraindo informações parciais de A. Digitalização embaralha os estados quânticos de A e B, e porque B e C são emaranhados, todas as informações restantes de A é transmitido instantaneamente para C. Usando lasers, fibras ópticas ou quaisquer outros meios de comunicação tradicionais, a estação emissora pode enviar a informação parcial que reuniu cerca de A para a estação de recepção. Agora todas as informações sobre A está na estação de recepção, e C podem ser objecto reagrupados como uma cópia perfeita do original. Um objeto é destruído no processo – portanto, temos de teletransporte, e não de replicação.

Um dos pré-requisitos para o teletransporte é que B e C deve primeiro ter interagido estreita para criar um estado entrelaçado, e depois tem de ser capaz de ser transportado para o seu destino final. Isto significa que pode se teletransportar objetos para lugares que fui antes, mas não, por exemplo, a uma galáxia ou planeta que nunca visitou.

Como já foi mencionado, o sistema funciona como B e C estão entrelaçados. Mas há um problema: ao longo do tempo, como os objetos são teletransportados, o estado emaranhado está lentamente esgotados. Ele pode ser renovado por ter B e C interagir de perto novamente, mas isso significa transportar manualmente (sem teletransporte) ambos os objetos para o mesmo lugar, e, depois, voltar para o envio e recepção de estações. A idéia é que uma jornada difícil para muitos pode permitir transferências rápidas no futuro.

Cinco anos atrás, os físicos veio com uma abordagem alternativa para o teletransporte que é mais rápido porque não exige a correção de C, mas que é altamente impraticável porque o estado emaranhado é destruído a cada vez que a informação é teletransportado.

Em ambos os casos, o entrelaçamento pode ser efectivamente considerado como o “combustível” que teletransporte potências.

“Combustível-eficiente” teletransporte

Agora, um grupo de físicos em Cambridge, University College London e da Universidade de Gdansk ter trabalhado como emaranhamento pode ser “reciclado” para aumentar a eficiência dessas conexões. Eles desenvolveram dois protocolos que generalizam os dois métodos conhecidos de teletransporte quântico e fornecer uma solução ideal em que o estado emaranhado tem muito mais tempo para o teletransporte de objetos múltiplos, enquanto eliminando a necessidade de correção de erros.

O primeiro destes protocolos podem ser usados ​​para teletransportar estados quânticos sequencialmente, enquanto que o segundo permite teletransportar vários estados ao mesmo tempo, o que acelera o processo e é de interesse particular para aplicações em computação quântica.

O resultado obtido pelos pesquisadores é puramente teórica e não envolve qualquer informação quântica realmente a ser teleportado de um lugar para outro. Mas o interesse em teletransporte quântico é rapidamente aumentando, e laboratórios de todo o mundo estão correndo para demonstrar a habilidade de se teletransportar informações em distâncias mais longas – no ano passado, por exemplo, cientistas relataram fótons teletransporte mais de um registro de 143 km (89 milhas) – assim ele pode não demorar muito até que este resultado teórico é realmente colocado em prática.

Mas espere – não podemos dizer que a distância não importa em tudo quando duas partículas estão entrelaçadas? Embora seja verdade que duas partículas permanecem emaranhados, independentemente da sua distância, por enquanto, que só são capazes de armazenar o estado entrelaçado por um período de tempo muito curto. Isto significa que, na prática, os cientistas têm de criar um estado emaranhado entre as partículas B e C e, em seguida, eles correm para as estações de envio e de recepção, o mais rapidamente possível, antes de o estado entrelaçado está esgotada. Durante a transmissão, as perdas de fótons e decoerência sinal também aumentam com a distância, o que torna as coisas consideravelmente pior – embora os cientistas estão activamente a luta contra o problema.

Despite advances in the field, human teleportation is still a distant reality (Photo: Shut...

(Photo: Shutterstock)

Beam me up, Scotty

Assim será o teletransporte de pessoas nunca ser viável? Em novembro passado, um grupo de cientistas chineses conseguiram realizar o teletransporte de um objeto macroscópico para outro – um conjunto de 100 milhões de átomos de rubídio – com uma precisão de cerca de 90 por cento. O corpo humano, por outro lado, é composta por cerca de 1029 partículas de matéria, os quais terão de ser transportado com um grau extremo de precisão.

Há outros obstáculos também. Como mencionado anteriormente, o objecto (ou, neste caso, a pessoa) sendo teleported serão destruídos na estação de envio e remontada na estação de recepção. Isso pode ser doloroso para o viajante, no entanto, a cópia sobrevivente é feita antes que o original foi destruído, e assim, do ponto de vista do nosso viajante – assumindo que a consciência do viajante é transportado com ele – pode-se argumentar que nenhuma dor iria nunca ser sentida.

Além disso, um viajante humano não é um sistema estático, e por isso o processo de digitalização e reconstrução de ele ou ela deve ser quase instantânea – para não acabar com uma versão teleportado de nossa telenaut que é dramaticamente diferente do original.

Uma última consideração.

No início, parece que o entrelaçamento quântico poderia realizar o potencial das viagens em velocidades superluminais: quando duas partículas estão entrelaçadas, não importa a distância, quando modificamos uma partícula, também instantaneamente modificar o outro. Infelizmente, todas as interpretações modernas da mecânica quântica concorda que esse truque não pode ser usada para uma mais rápida do que a luz de viagem.

Ninguém espera para realizar o teletransporte humano em um futuro próximo: é um problema de engenharia extraordinariamente difícil, e mesmo que o processo não violaria qualquer lei fundamental da física, não temos a tecnologia para alcançá-lo – ou qualquer coisa remotamente perto disso. Em certo sentido, este trabalho de investigação pode ser visto como um pequeno passo em direção teletransporte humano, mas não prenda a respiração por Star Trek-style teleporters ainda.

O estudo foi publicado na revista Physical Review Letters. Uma versão de acesso aberto pode ser encontrado aqui.

Fontes: Universidade de Cambridge, Carlos Mochon, a IBM

Sobre o autor

Dario estudou engenharia de software da Universidade Politécnica de Turim. Quando não está escrevendo para Gizmag ele geralmente é viajar o mundo por um capricho, trabalhando em um sistema de comércio AI-guiada automatizado, ou perseguir seu sonho de se tornar o campeão thumbwrestling próximo Europeu. Todos os artigos por Dario Borghino

 

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Saiba por que as mulheres devem beber menos do que os homens


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Bebidas alcoólicas

article imageImportante é tomar a bebida numa quantidade que não seja lesiva ao organismo (Fonte: Reprodução/Folhapress)

Maior risco de desenvolver câncer de mama é um dos motivos

por Fernanda Dias

Em qualquer questionário médico há sempre uma pergunta sobre ingestão de bebida alcoólica. E as opções de resposta, em geral, incluem algo do tipo “moderadamente” ou “socialmente”. Mas, qual é essa quantidade? Estudos médicos sugerem que a medida ideal é não mais do que um drinque por dia para as mulheres e dois para os homens. Aí surge uma outra questão: por que elas têm que beber menos do que eles?

Pesquisas epidemiológicas mostram que o consumo moderado de álcool é benéfico contra o desenvolvimento de algumas doenças. “O álcool é um alimento que ajuda em diversas funções do corpo, como as digestivas. Infelizmente, uma parcela da população desenvolve problemas graves ligados a ele. Nas grandes cidades, isso é ainda pior, sendo o álcool um grande desencadeador de atendimentos médicos emergenciais, como acidentes de trânsito”, ressalta o psiquiatra Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad).

Estudos mostram, no entanto, que enquanto dois drinques por dia podem diminuir o risco de um homem ter diabetes, doença cardíaca, ou morte, por exemplo, nas mulheres o efeito é oposto. E a recomendação, mesmo para os homens, não se aplica a toda doença. O consumo moderado de álcool parece aumentar o risco de cirrose do fígado e hipertensão.

O maior problema, no entanto, é com relação ao câncer de mama. Pesquisas indicam que mesmo a ingestão equilibrada aumenta de 50 a 100% as chances de uma mulher desenvolver a doença. Já os homens têm menos possibilidade de ter esse tipo de câncer. Para muitos médicos, tal diferença é suficiente para justificar recomendações distintas para os gêneros com relação ao consumo de álcool.

Além disso, conforme explica Jaber, a metabolização do álcool nas mulheres é menos eficiente do que nos homens por conta do funcionamento diferenciado de uma enzima que atua sobre a bebida no estômago:

“As mulheres demoram mais tempo para processar o álcool de modo que ele se concentra na corrente sanguínea em maior quantidade”, diz Jaber, para em seguida completar: “Uma das vias do fígado pela qual passa a maioria das substâncias que são excretadas é mais fina na mulher, não permitindo que todo o álcool seja eliminado”.

Segundo ele, com frequência, no caso da mulher, há um pequeno acúmulo maior de gordura em relação à massa corporal. “Isso também desfavorece o metabolismo”, ressalta. Uma teoria é que os corpos das mulheres contêm menos água por quilo do que os dos homens, o que também contribui para que uma mesma quantidade de álcool resulte em diferentes concentrações no sangue de acordo com o sexo.

Alguns pesquisadores acreditam que o estrogênio, o hormônio feminino, também interage com o álcool de um modo que aumenta a probabilidade de danos ao fígado. E há indícios, ainda controversos, de que as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual afetam a metabolização do álcool.

Atualmente, as mulheres respondem a 1/3 do total de atendimentos realizados na clínica de Jaber. Ele lembra que o homem é até estimulado culturalmente a beber e, consequentemente, a ter uma vida sexual de quase promiscuidade. A sociedade, no entanto, desenvolveu uma cultura repressiva nesses sentidos com relação à mulher.

Ficar sem ingerir destilados durante os dias úteis e abusar nos fins de semana não pode ser considerado beber “moderadamente”, explica Jaber. Quando a pessoa abusa, mesmo nos fim de semana, há uma tendência, estatisticamente comprovada, ao descontrole: “Sexta, sábado e domingo já são três dias contra quatro. Uma das maiores causas de falta profissional às segundas-feiras é efeito do domingo. A famosa azeitoninha estragada é quase sempre acompanhada de doses excessivas de álcool”.

Ao contrário do que parece, a recomendação de duas doses diárias para o homem e uma para a mulher não foi sempre padrão, embora possa parecer assim. No século XIX, o físico inglês Francis Anstie recomendava que os pacientes mantivessem o consumo abaixo de “três ou quatro copos de vinho do porto por dia.” Ele não fazia recomendações distintas para homens e mulheres. Em 1979, o Royal College of Psychiatrists, entidade representativa da psiquiatria no Reino Unido, notou que “quatro pints de cerveja por dia ou uma garrafa de vinho de tamanho padrão constituem diretrizes razoáveis​​.” O Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália indicou, em 1987, que os homens bebessem até quatro doses de álcool por dia, um limite maior do que em outros países de língua inglesa, mas concordou que as mulheres devessem ficar com duas porções ou menos. Em 2001, o conselho ajustou as suas orientações para não mais do que dois drinques por dia para homens e mulheres.

Para Jorge Jaber, quem não tem alcoolismo pode desfrutar do prazer do álcool, com moderação, claro: “Um cálice ao dia é uma medida considerada razoável. O importante é tomar a bebida numa quantidade que não seja lesiva ao organismo e que não altere a capacidade cognitiva”, diz o especialista.