A transformação energética alemã
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ENERGIA
A new daw
A transformação energética alemã
Os planos da Alemanha de reduzir as emissões de carbono por meio de energias renováveis são tão ambiciosos quanto arriscados
O boom da energia eólica na Frísia do Norte é parte da Energiewende (transformação energética) alemã, um plano de trocar as fontes energéticas nucleares e fósseis por alternativas renováveis. Tal plano foi concebido na década de 80, tornou-se política pública nos anos 2000 e foi acelerada após o desastre de Fukushima em março de 2011. Isso levou Angela Merkel, a chanceler, a descartar os planos de expansão da matriz nuclear (em vez de desativá-la gradualmente até 2022, como o governo havia planejado anteriormente). Ela ordenou a desativação imediata de sete reatores. A Alemanha reafirmou as suas metas de energia limpa – a emissão de gases do efeito estufa deve ser cortada em relação ao nível de emissão de 1990 em 40% até 2020 e em 80% até 2050 – mas agora tal redução deve ser atingida sem o uso de energia nuclear.
O plano vai precisar de duas transformações – uma micro e uma macro. A primeira se trata de uma grande e desorganizada expansão turbinada por subsídios de energia eólica, solar e de biomassa, “uma estranha mistura de idealismo e ganância”, de acordo com um grande empresário alemão do setor energético. A segunda é o esforço para transformar isso em um sistema que forneça eletricidade barata de forma confiável. Os protagonistas da versão micro se consideram democratizadores do poder político e econômico. A lei de energias renováveis dá a qualquer um que tenha instalado uma fonte geradora de energia eólica ou solar o direito de vender a energia excedente gerada para a rede elétrica, recebendo por isso uma generosa “tarifa de fornecimento” ao longo de pelo menos 20 anos. Isso dá à energia renovável uma prioridade em relação à energia convencional. Não deveria surpreender, então, o fato de que o volume de energia renovável tenha crescido dez vezes mais rápido do que a média da OECD entre 1990 e 2010 e que hoje este representa 20% do total da produção energética. O objetivo do governo é que este número chegue a 35% até 2020. A Alemanha gera mais energia a partir de fontes renováveis do que qualquer outro país.
O retorno sobre capital pode superar 20% ao ano nas melhores oportunidades. Mas não se deve confundir lavradores do sol e do vento com plutocratas da eletricidade. “Uma meta importante é quebrar o monopólio” das quatro grandes empresas de energia que dominam o mercado, diz Herman Albers, presidente da Associação Federal de Energia Eólica. Empresas de energia municipais ambicionam aumentar a sua fatia da produção energética de 10% para pelo menos 20% até 2020. Mais de 100 municípios querem ser “100% renováveis”.
É difícil pensar em um modo mais desorganizado e mais perdulário de trocar as fontes fósseis e nucleares por energias renováveis do que esta experiência alemã. O preço será alto, os riscos serão grandes e alguns resultados se revelarão o contrário do esperado. É provável que a emissão de gases do efeito estufa seja maior do que seria caso nada houvesse sido alterado, mas isso não quer dizer que toda a empreitada esteja fadada ao fracasso. Os políticos não podem reinventar a Energiewende da noite para o dia, mas podem antecipar os riscos e controlar os custos – e eles estão começando a fazê-lo.
Ao fim de tudo isso, a Alemanha terá sido transformada.
Fontes: The Economist – Energiewende
A revolução acadêmica
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PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
A revolução acadêmica
Periódicos acadêmicos sofrem uma sacudida radical
Se há alguma empreitada cujos frutos deveriam estar livremente disponíveis, tal empreitada com certeza é a ciência financiada por dinheiro público. Em termos morais, os contribuintes deveriam ter acesso a tais estudos sem maiores dificuldades. Ademais, a ciência avança através de fertilizações cruzadas entre projetos. Impedimentos à troca desaceleram a marcha do conhecimento.
Há um sentimento generalizado de que as editoras dos periódicos jornalísticos que mediaram a divulgação do conhecimento científico ao longo do século passado se tornaram uma pedra no meio do caminho. Um dos convertidos mais recentes à causa da ciência aberta é o governo britânico, que anunciou em julho que os resultados de pesquisas financiadas com fundos dos contribuintes seriam disponibilizadas gratuitamente na internet para todo o mundo.
O anúncio britânico se deu logo após a publicação de um estudo de Janet Finch, uma socióloga da universidade de Manchester, que recomenda o encorajamento de um modelo de negócios adotado por um dos pioneiros dos periódicos de livre acesso, a Public Library of Science, uma organização sem fins lucrativos sediada em San Francisco que cobra uma taxa dos autores (entre US$ 1.350 e US$ 2.900, ainda que autores sem recursos não tenham que pagá-la) e então disponibiliza os seus estudos gratuitamente na internet. Para a PLoS isso funciona perfeitamente bem: a organização lançou sete periódicos eletrônicos amplamente respeitados desde a sua fundação em 2000.
Contudo, muitos cientistas, em particular físicos, vão além ao publicar versões preliminares de seus trabalhar em arquivos públicos mantidos por redes de universidades que agem em nome do bem comum, cujo exemplo mais conhecido é o arXiv. Neste repositório, os manuscritos são expostos a um processo implacável de revisão por pares aberta, em vez do tipo de processo secreto de um periódico tradicional.
Muitas coisas ainda precisam ser ajustadas. Alguns temem a perda da curadoria e da verificação dos periódicos tradicionais, mas uma pesquisa recém publicada no periódico BMC Medicine (um periódico de acesso livre) sugere que estudos publicados em periódicos de acesso livre são tão citados como aqueles em publicações tradicionais.
Trata-se do início de uma revolução. A tecnologia a permite e os pesquisadores e os políticos a desejam.
Galeano: “A austeridade da fala é um antigo e familiar na América Latina”
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Galeano:
“A austeridade da fala é um antigo e familiar na América Latina”
Destaque, Europa, América Latina, América do Norte
“Este é um mundo violento e um mentiroso, mas não podemos perder a esperança eo entusiasmo pela mudança”, diz Eduardo Galeano.
O escritor uruguaio, historiador literário do continente através de obras como “As Veias Abertas da América Latina” e da trilogia “Memória do Fogo”, falou à BBC sobre os últimos acontecimentos na América Latina e da crise capitalista mundial.
De sua mesa habitual no café central brasileiro, deixando a janela frio do inverno austral, insiste que “a grandeza do homem está nas pequenas coisas, você faz todo dia, todo dia, você não sabe anônimo que fazê-lo. “
Portanto, as respostas alternativas aos episódios de seu último livro, “Filhos de dias”, que compreende 366 histórias verdadeiras, uma para cada dia do ano, que contêm mais verdade do que falar sobre o prêmio de risco.
A crise europeia está a ser tratada pelos líderes políticos de um discurso do sacrifício da população.
É igual ao discurso oficial quando eles enviam recrutas para morrer, menos cheiro de pólvora, mas não menos violenta.
Esta é uma sistemática em todo o mundo para jogar em conquistas dos trabalhadores do lixo de dois séculos, que volta a humanidade em nome da recuperação nacional.
Este é um mundo organizado e especializado no extermínio de outros.
E então veio para condenar a violência dos pobres, os famintos, o outro é aplaudido, merecem medalhas.
Está apresentando a “austeridade” como a única solução?
De quem? Se os banqueiros que causaram esse desastre foi e continua sendo os principais ladrões de banco e são recompensados com milhões de euros que são pagos como compensação…
É um mundo muito mentiroso e muito violento. A austeridade de um antigo discurso na América Latina. Assistimos a uma peça que estreou aqui e já sabemos.
Sabemos tudo fórmulas, receitas mágicas, o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial …
Você acha que o empobrecimento da população é mais violenta?
Se a luta contra o terrorismo era real e não uma desculpa para outros fins, teria de papel do mundo, com sinais que dizem “está procurando os sequestradores de países, exterminadores de emprego assalariado para os assassinos, os traficantes medo “, que são os mais perigosos porque você está condenado à paralisia.
Esta é uma casa mundo a você que a desconfiança dos outros, a ser uma ameaça e uma promessa nunca.
É alguém vai machucá-lo e para isso temos que defender.
Isso justifica o nome, o poético militar indústria criminosa.
Isso é um exemplo perfeito de violência.
Virando-se para a política latino-americana, o México continua nas ruas protestando contra os resultados oficiais das eleições …
A diferença de votos não foi tão grande e pode ser difícil provar que não havia fraude.
No entanto, há outra fraude mais profunda, mais fina e é mais nocivo para a democracia: os políticos que fazem da promessa simples o oposto do que viria a fazer no poder. Então, eles estão agindo contra a fé na democracia para as novas gerações.
Quanto à demissão de Fernando Lugo no Paraguai, pode falar golpe se for baseado nas leis do país?
Claro, no Paraguai, é simplesmente um golpe de Estado.
Eles bateram o governo do “progresso cura” não é o que eles tinham feito, mas pelo que ele poderia fazer.
Eu não tinha feito muito, mas, tal como proposto reforma agrária em um país que tem o grau de concentração de poder na terra mais alto na América Latina, e, portanto, mais desigualdade injusta, teve algumas atitudes de dignidade nacional contra alguns todo-poderosas empresas internacionais como a Monsanto e proibiu a entrada de algumas sementes GM …
Foi um golpe preventivo, apenas no caso, não por quem você é, mas o que você pode fazer.
Será que você se surpreenda ao continuar dando essas situações?
O mundo hoje é muito surpreendente.
A maioria dos países europeus parecia estar vacinada e golpes passam a ser regidos governos nas mãos de tecnocratas escolhidos a dedo pelo Goldman Sachs e outras grandes empresas financeiras que não foram votadas por ninguém.
Até mesmo a linguagem reflete isso: os países que são supostos ser soberano e independente, devem fazer sua lição de casa como crianças propensas ao mau comportamento e professores são os tecnocratas que vêm para puxar suas orelhas.
Paula Vilella / BBC
Tanishq Abraham, o cientista de 9 anos de idade
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Brasil terá 45 cidades onde só mulheres disputam a prefeitura
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ABrasil terá 45 cidades onde só mulheres
disputam a prefeitura iuri Rebello
UOL, em São Paulo
A vereadora Onira Contel (à esquerda), a empresária Ana Preto (no centro) e a prefeita Milena Bargieri (à direita): só mulheres na disputa pela Prefeitura de Peruíbe nas eleições de outubro
Pela primeira vez nos 53 anos de história da cidade, os quase 50 mil eleitores de Peruíbe –município de 57.686 habitantes no litoral sul do Estado de São Paulo (a 135 km de São Paulo)– terão uma eleição onde só há mulheres concorrendo à prefeitura.
VEJA O PERFIL MÉDIO DO CANDIDATO A PREFEITO
São três candidatas: a prefeita Milena Bargieri (PSB), que tenta a reeleição, a vereadora Onira Betioli Contel (PT) e a empresária Ana Preto (PTB).
De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dentre os 5.565 municípios do Brasil, existem 45 cidades onde só há mulheres na disputa pela prefeitura nas eleições de outubro.
Momento histórico
“É um momento histórico para a cidade, sem dúvida”, diz a prefeita de Peruíbe. “Acho que, apesar disso ter sido uma coincidência, é um reflexo da conquista de um espaço cada vez maior pelas mulheres não só na sociedade brasileira, mas em todo o mundo ocidental”, diz Milena.
Ela afirma que as mulheres possuem algumas características que podem ser utilizadas de maneira positiva na administração pública.
“Acredito que a mulher, culturalmente e pela possibilidade de ser mãe, tem uma ternura e uma sensibilidade maiores para algumas questões, como os problemas sociais”, diz a prefeita. “Mas não acho que isso seja determinante para fazer um bom trabalho. Homem ou mulher, o importante é a honestidade e seriedade”.
ELEIÇÃO TERÁ 106 ‘LULAS’, 68 ‘DILMAS’ E 48 ‘TIRIRICAS’
Milena reconhece que o número de mulheres candidatas ainda é muito pequeno em relação aos homens.
“Mesmo com o crescimento, a presença das mulheres no processo político ainda é tímida. Exemplos como o da presidente Dilma Rousseff são importantes, pois encorajam uma participação maior”, diz a prefeita.
Número de candidatas cresce 2%
Segundo o TSE, ao todo são 15.304 candidatos a prefeito inscritos. Destes, 1.907 são mulheres (ou 12,5 % do total).
Nas últimas eleições municipais, em 2008, havia 1.641 mulheres candidatas a prefeituras, dentre 15.903 candidatos (ou 10,3% do total).
De acordo com a vereadora Onira Contel, adversária política de Milena, a hegemonia feminina verificada na disputa pela Prefeitura de Peruíbe não se repete na Câmara de Peruíbe.
“Sou a única mulher lá”, diz a vereadora, que está no seu terceiro mandato. “Desde 2001, quando assumi uma vaga na câmara pela primeira vez, sempre fui a única mulher.”
“Dessa forma, foi uma surpresa feliz ver que na disputa pela prefeitura, desta vez só há mulheres”, afirma a vereadora, que também enxerga um crescimento na participação das mulheres na vida política brasileira.
VEJA QUANTO SEU CANDIDATO PRETENDE GASTAR NA ELEIÇÃO
A vereadora concorda que o grau de representatividade das mulheres na política ainda não é adequado.
“O ideal é que um dia consigamos atingir uma representatividade igual à dos homens, com cerca de metade das vagas para cada gênero.”
Herança política
“Nós mulheres já mostramos a nossa força e a nossa coragem”, diz Ana Preto, a terceira candidata à Prefeitura de Peruíbe.
“Estamos todas participando de um momento muito importante da democracia brasileira. Tenho certeza de que nesta e nas próximas eleições teremos muito mais mulheres sendo eleitas pelo voto direto”, diz a candidata.
Ela também afirma que o fato de só haver mulheres na corrida pela prefeitura da cidade é um reflexo da participação feminina na vida política, que começa a aumentar.
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Tanto Ana Preto como Milena Bargieri são filhas de ex-prefeitos de Peruíbe.
No Estado de São Paulo, são cinco municípios onde só haverá mulheres na disputa pela prefeitura. O Estado que possui mais municípios sem homens concorrendo à prefeitura é o Rio Grande do Norte, com oito cidades.
Depois de São Paulo, na segunda posição, aparecem Minas Gerais e Paraíba, com quatro cidades cada.
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Eleições pelo Brasil
Biografia de Mikhail Bakunin
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Biografia de Mikhail Bakunin
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (Premukhimo, 30 de maio de 1814 – Berna, 1 de julho de 1876), também aportuguesado de Bakunine ou Bakúnine, foi um teórico político russo, um dos principais expoentes do anarquismo em meados do século XIX.
Nascido no Império Russo de uma família proprietária de terras de tendência nobre, Mikahil Bakunin passou sua juventude em Moscou estudando filosofia e começou a frequentar os círculos radicais onde foi em grande medida influenciado pelas ideias de Aleksandr Herzen. Deixou a Rússia em 1842 mudando-se para Dresden (Alemanha), e depois para Paris (França), onde conheceu grandes pensadores políticos entre estes George Sand, Pierre-Joseph Proudhon e Karl Marx.
Foi deportado da França por discursar publicamente contra a opressão russa na Polônia. Em 1849 foi preso em Dresden por sua participação na Rebelião de 1848. Levado de volta ao Império Russo, foi aprisionado na Fortaleza de Pedro e Paulo em São Petersburgo, permanecendo preso até 1857, quando foi exilado em um campo de trabalhos forçados na Sibéria. Conseguiu escapar do exílio na Sibéria indo para o Japão, mudou-se para os Estados Unidos, e de lá retornou para Londres, ficou nessa cidade durante um curto período de tempo em que juntamente com Herzen colaborou para o periódico jornal radical Kolokol (“O Sino”). Em 1863 Bakunin partiu da Inglaterra para se juntar a insurreição na Polônia, mas não conseguiu chegar ao seu destino, permanecendo algum tempo na Suíça e na Itália.
Apesar de ser considerado um criminoso pelas autoridades religiosas e governamentais, já naquela época, Bakunin havia se tornado uma figura de grande influência para a juventude progressista e revolucionária, não só na Rússia, mas por toda a Europa. Em 1868, tornou-se membro da Associação Internacional de Trabalhadores, uma federação de progressistas e organizações sindicais com grupos em grande parte dos países europeus.
Em 1870, entrou na insurreição de Lyon, um dos principais precedentes da Comuna de Paris. Em 1872 Bakunin havia se tornado uma figura influente na AIT, fazendo com que, através de suas posições o congresso ficasse dividido em duas tendências contrapostas: uma delas que se organizava em torno da figura de Marx que defendia a participação em eleições parlamentares e a outra, de caráter libertário, se opunha a esta participação considerada não revolucionária, se articulava em torno de Bakunin.
A posição defendida pelo círculo de Bakunin acabaria sendo derrotada em votação, e ao fim do congresso, Bakunin e muitos membros foram expurgados sob a acusação de manterem uma organização secreta dentro da Internacional. Os libertários, entre eles Bakunin responderam a acusação afirmando que o congresso fora manipulado, e que por esse motivo organizariam sua própria conferência da Internacional em Santo-Imier na Suíça depois de 1872.
Bakunin manteve-se envolvido com muita atividade no âmbito dos movimentos revolucionários europeus. De 1870 à 1876, escreveu grande parte de sua obra, textos como Estadismo e Anarquia e Deus e o Estado. Apesar de sua saúde frágil, tentou participar em uma insurreição em Bolonha, mas foi forçado a voltar para a Suíça disfarçado, para receber tratamento médico. Mais tarde, morando em Lugano conviveu com Errico Malatesta.
No final de sua vida com muitos problemas de saúde, foi levado da Itália para um hospital em Berna, onde morreu em 1876.
Bakunin é lembrado como uma das maiores figuras da história do anarquismo e um oponente do Marxismo em seu caráter autoritário, especialmente das ideias de Marx de Ditadura do Proletariado. Ele segue sendo uma referência presente entre os anarquistas da contemporaneidade, entre estes, nomes como Noam Chomsky.
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O sobe-e-desce europeu
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INTERNACIONAL
O sobe-e-desce europeu
Os líderes europeus fazem progressos, mas frequentemente recuos lhes são impostos
A agonia do euro está retornando ao seu ponto de partida. O que começou como uma crise bancária se transformou em uma crise de dívida e depois em um crise econômica. Agora, na Espanha e em Chipre (e talvez em seguida na Eslovênia), a crise retornou aos bancos. As agruras bancárias da Europa nunca acabaram: elas foram apenas ignoradas ou escondidas. Enquanto que os EUA agiram rápido para consertar os seus bancos, os líderes europeus ainda estão discutindo como consertar os seus. A demora em fazer isso é uma das razões que fazem com que a crise europeia piore.
O Conselho Europeu reconheceu nos dias 28 e 29 de junho – antes tarde do que nunca – que bancos fracos e governos fracos estão se prejudicando. “Afirmamos que é imperativo romper o círculo vicioso entre bancos e dívidas públicas”, declararam os líderes da União Europeia. Eles resolveram criar um supervisor bancário unificado para a zona do euro (baseado no Banco Central Europeu) e permitir que os fundos de resgate do euro injetem dinheiro diretamente em bancos insolventes. Isso aliviaria o fardo da Espanha e talvez o da Irlanda.
Ainda assim, apesar da farsa e dos conflitos, há algum progresso. A zona do euro está tardiamente se movendo em direção a alguma forma de “união bancária”. Um supervisor unificado poderia dar um fim ao tratamento leniente dispensado aos bancos. A recapitalização direta por fundos de resgate representaria um importante passo em direção à divisão de riscos. Mas por que a Europa levou tanto tempo para enfrentar a crise bancária? Em parte, por que na Europa os bancos são tratados como heróis nacionais. Eles são grandes em relação ao PIB e tem uma proporção de empréstimos maior no velho continente do que nos EUA. Ademais, alguns bancos financiam e influenciam políticos locais.
De uma maneira ou de outra, os líderes da UE terão que começar a falar sobre mutualização do lado fiscal também. Títulos da dívida europeia emitidos por membros da zona do euro seriam um ativo mais seguro para os bancos do que os títulos das dívidas nacionais. E ainda que os bancos italianos pareçam gozar de boas condições, os títulos da dívida do país continuam em apuros.
Quando os líderes das instituições europeias ponderarem a respeito do futuro de longo prazo do euro neste verão (do hemisfério norte), eles precisarão conceber planos para uma mutualização da dívida da zona do euro, com condições que preservem incentivos a reformas. Se o acordo do encontro dos países da zona do euro não desmoronar, uma união bancária será um bom ponto de partida. Mas esta deve ser seguida de uma forma limitada de união fiscal.
OEA cobra resultados sobre desaparecidos de Araguaia
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RESULTADOS INSATISFATÓRIOS
OEA cobra resultados sobre desaparecidos de Araguaia
Familiares acusam governo de trabalhar sem métodos científicos e desperdiçar recursos públicos
O Brasil terá que explicar à Corte Interamericana de Direitos Humanos, vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) a demora da localização e identificação de restos mortais dos participantes da Guerrilha do Araguaia. O pedido para as explicações tem o prazo de 31 de agosto. O governo terá até está data pra expor os motivos pelos quais as expedições de busca na região ainda não tiveram resultados.
Em 2010, a corte havia determinado que o Brasil localizasse e apresentasse os restos mortais dos desaparecidos durante o conflito, após julgar uma ação movida por familiares das vítimas. Em abril de 2012, os mesmos familiares manifestaram indignação com a falta de resultados das buscas.
O documento da ação acusa o governo de trabalhar sem métodos científicos e de desperdiçar os recursos públicos. De acordo com os familiares, os resultados seriam mais satisfatórios se as Forças Armadas abrissem seus arquivos secretos e revelassem o local onde os restos mortais dos guerrilheiros foram deixados. Além da crítica da expedição, o documento critica também a demora na identificação das ossadas já localizadas e transferidas para Brasília.
Segundo informações do governo, as buscas na região do Rio Araguaia custaram R$ 7,9 milhões aos cofres públicos: “É muito dinheiro, se você considerar que as expedições andam de um lado para outro sem orientação, sem metodologia científica. Se continuar dessa maneira, é melhor usar o dinheiro para a construção de escolas e hospitais”, afirma a professora aposentada Vitória Grabois, filha do guerrilheiro Maurício Grabois, desaparecido desde 1973.
De acordo com o representante da Secretaria de Direitos Humanos do Grupo de Trabalho Araguaia, Gilles Gomes, o governo irá cumprir o prazo imposto pela Corta Interamericana. Gomes afirmou que há dificuldade na localização e identificação de corpos que estão desaparecidos há quase 40 anos.
Segundo o advogado e representante do Ministério da Defesa no Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA) o governo tem se esforçado para conseguir resultados: “Hoje dispomos de muito mais informações do que no início dos trabalhos. Ouvimos relatos de mais de 150 pessoas, o que é importante para orientar as escavações. Contamos com a melhor equipe de peritos do país na área de identificação de DNA. O volume de material genético de familiares também é muito maior do que no início. Quando começamos, tínhamos material de 40% das famílias. Hoje temos 90%.”, disse.
Números são usados para manipular a opinião pública, diz matemático
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Números são usados para manipular a opinião pública, diz matemático
da Livraria da Folha
Quando se trata de enganar, o uso de números é a ferramenta mais eficaz para manipular o público. É o que defende Charles Seife, mestre em matemática pela Universidade de Yale e professor de jornalismo na Universidade de Nova York, no livro “Os Números (Não) Mentem”.
“Nossa sociedade hoje está submersa em falsidades numéricas. Usando um punhado de técnicas poderosas, milhares de pessoas forjam números sem fundamentos e nos faz engolir inverdades”, acusa Seife.Segundo Seife, qualquer fraude ganha veracidade quando a matemática é empregada. As teses mais absurdas são “fundamentadas” em estatísticas questionáveis, e isso acontece com frequência.
Para compor o volume, o autor analisou diversas informações divulgadas pela imprensa mundial. A proposta da edição é desenvolver no leitor um ceticismo necessário para combater esses dados.
Na civilização ocidental, algarismos possuem uma força quase mística. Com essa arma, qualquer pessoa inescrupulosa pode interferir em eleições, promovendo ou derrubando candidatos, ou maquiar a eficiência de um produto.
INTRODUÇÃO
Falácias matemáticas
“A mentalidade americana parece extremamente vulnerável à crença de que qualquer conhecimento exprimível em números na verdade é tão definitivo e exato quanto as cifras que o expressam.”
Richard Hofstadter, Anti-Intellectualism in American Life
“Em minha opinião, o Departamento de Estado, um dos mais importantes do governo, está totalmente infestado de comunistas.” Mas não foram essas as palavras que, pronunciadas diante de um pequeno grupo de mulheres do estado da Virgínia Ocidental, projetaram o desconhecido senador do Wisconsin para o centro das atenções públicas. Foi a frase que vinha logo a seguir.
Brandindo um maço de papéis, o carrancudo Joe McCarthy conquistou seu lugar nos livros de história com uma afirmação impudente: “Tenho aqui em minhas mãos uma lista de 205. Uma lista de nomes, de conhecimento do secretário de Estado, que são membros do Partido Comunista e, apesar disso, continuam trabalhando e ditando os rumos no Departamento de Estado.”
Aquele número – 205 – foi como uma descarga elétrica que levou Washington a agir contra os comunistas infiltrados. Pouco importa que fosse mentira. A conta chegou a 207 e voltou a cair no dia seguinte, quando McCarthy escreveu ao presidente Truman dizendo: “Conseguimos compilar uma lista de 57 comunistas no Departamento de Estado.” Alguns dias depois, o número se estabilizou em 81 “riscos à segurança”. McCarthy fez um longo discurso no Senado, fornecendo mais detalhes sobre grande número de casos (menos de 81), mas não revelou dados suficientes para que se checassem as afirmações.
Na fato, não importava se a lista tinha 205, 57 ou 81 nomes. O simples fato de McCarthy associar um número às acusações lhes conferia uma aura de verdade. Será que o senador faria declarações tão específicas se não tivesse provas? Ainda que as autoridades da Casa Branca desconfiassem de um blefe, os números faziam com que elas duvidassem de si mesmas.¹ As cifras davam peso às acusações de McCarthy; eram muito sólidas, específicas demais para serem ignoradas. O Congresso foi obrigado a realizar audiências na tentativa de salvar a reputação do Departamento de Estado – e do governo Truman.
O fato é que McCarthy mentia. O senador não fazia a menor ideia se o Departamento de Estado abrigava 205, 57 ou um só comunista; atirava a esmo e sabia que as informações em que se baseava de nada valiam. Porém, de uma hora para outra, depois de tornar pública a acusação e de o Senado declarar que realizaria audiências sobre o assunto, precisava encontrar alguns nomes. Assim, procurou o magnata da imprensa William Randolph Hearst, anticomunista inflamado, para ajudá-lo a compor uma lista. Como se recorda Hearst: “Joe nunca teve nenhum nome. Ele nos procurou. ‘O que eu vou fazer? Vocês precisam me ajudar.’ Então, demos a ele um punhado de bons repórteres.”
Nem o auxílio de meia dúzia de repórteres e colunistas de Hearst pôde dar alguma substância à lista de McCarthy. Quando começaram as audiências, em março de 1950, ele não foi capaz de apresentar o nome de um só comunista a serviço do Departamento de Estado. Isso não
fazia a menor diferença. As acusações numéricas de McCarthy haviam chegado no momento certo. A China acabava de se tornar comunista e, no final das audiências, a Coreia do Norte invadiu a do Sul. Os Estados Unidos estavam aterrorizados com a crescente onda comunista no mundo, e o blefe do parlamentar o transformou, quase do dia para a noite, num símbolo de resistência. Um obscuro senador do baixo clero havia se tornado uma das figuras políticas mais famosas e polêmicas. Seu discurso sobre os 205 comunistas foi uma das mentiras mais eficientes da história americana.
A força do discurso de McCarthy vinha de um número. Embora fosse uma ficção, aquilo conferia credibilidade às mentiras do senador, sugerindo que o maço de papéis em suas mãos estava cheio de fatos incriminadores sobre funcionários específicos do Departamento de Estado. O número 205 parecia uma “prova” sólida de que as acusações do parlamentar deviam ser levadas a sério.
Como sabia McCarthy, os números podem ser uma arma poderosa. Em mãos ágeis, dados adulterados, estatísticas fajutas e matemática ruim podem dar aparência de verdade à ideia mais fantasiosa, à falsidade mais acintosa. Podem ser usados para oprimir os inimigos, destruir os críticos e pôr fim à discussão. Algumas pessoas, aliás, desenvolveram uma habilidade extraordinária no uso de números forjados para provar falsidades. Tornaram-se mestres da falácia matemática: a arte de empregar argumentos matemáticos enganosos para provar algo que nosso coração diz ser verdade – ainda que não seja.
Nossa sociedade hoje está submersa em falsidades numéricas. Usando um punhado de técnicas poderosas, milhares de pessoas forjam números sem fundamentos e nos fazem engolir inverdades. Anunciantes adulteram números para nos convencer a comprar seus produtos, políticos manipulam dados para se reeleger. Gurus e profetas usam cálculos fraudulentos para nos fazer acreditar em previsões que parecem nunca se realizar. Negociantes usam argumentos matemáticos enganosos para tomar nosso dinheiro. Pesquisas de opinião fingem ouvir o que temos a dizer e usam falácias matemáticas para nos dizer em que acreditar.
Às vezes, essa gente recorre a essas técnicas para tentar nos convencer de bobagens e absurdos. Algumas pessoas, inclusive cientistas, já lançaram mão de números falsos para mostrar que, um dia, os velocistas olímpicos vão romper a barreira do som e que existe uma fórmula exata para determinar quem tem a bunda perfeita. Não há limites para o grau de absurdo das falácias matemáticas.
Ao mesmo tempo, esses truques têm consequências gravíssimas. Invalidam eleições, coroando vencedores sem legitimidade – tanto republicanos quanto democratas. Pior ainda, são usados para manipular os resultados de eleições futuras; políticos e juízes empregam cálculos distorcidos para influenciar distritos eleitorais e comprometer o recenseamento que determina quais americanos serão representados no Congresso. As falsificações numéricas, em grande medida, são responsáveis pela quase destruição de nossa economia – e pelo desaparecimento de mais de US$ 1 trilhão do Tesouro, que desceram pelo ralo. Promotores e magistrados recorrem a números enganosos para inocentar culpados e condenar inocentes – e até para sentenciá-los à morte. Em suma, a matemática ruim está solapando a democracia nos Estados Unidos.
A ameaça vem tanto da direita quanto da esquerda. Aliás, algumas vezes parece que a falácia matemática é a única coisa que une republicanos e democratas. Contudo, é possível reagir a ela. Quem já aprendeu a reconhecê-la consegue identificá-la em quase toda parte, enredando o público numa teia de falsidades evidentes. Os mais atentos encontram nesses truques uma fonte diária da maior diversão – e da mais negra indignação.
Quando conhecemos os métodos empregados na transformação de números em falsidades, ficamos imunizados contra eles. Quando aprendemos a remover as adulterações matemáticas do caminho, alguns dos temas mais controvertidos passam a ser simples e diretos. Por exemplo, a questão de quem de fato venceu a eleição presidencial de 2000, nos Estados Unidos, fica clara como água. (A resposta é surpreendente, e quase ninguém – nem Bush nem Al Gore, e quase nenhum dos eleitores dos dois candidatos – estaria disposto a aceitá-la.) Entenda as falácias matemáticas, e você será capaz de revelar muitas verdades encobertas por um nevoeiro de mentiras.
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“Os Números (Não) Mentem”
Autor: Charles Seife
Editora: Zahar
Páginas: 264
Quanto: R$ 38,90 (preço promocional*)
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Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.
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