Marx voltou e ameaça ficar
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Carlos Abel Suárez |
Marx e Engels
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Por ocasião dos primeiros sinais Em algumas pesquisas relevantes, Mas o Marx original, sua obra – Muito se perguntarão: o que é o O auditório da conferência – É conhecido que os textos de Marx Na MEGA contemporânea, que Os princípios acordados para o Com a perícia de um arqueólogo No plano da nova MEGA, O Capital É notável que, a 127 anos da Krätke se encarregou de refutar, A Espanha na obra de Marx Mas se algo ilustra a erudição e, Várias vezes em sua trajetória Por algum tempo, a partir de "Marx não começa com as Um capítulo relevante na seção da Ao retornar a suas investigações Uma vez terminado este grande NOTAS 1 Ver Michael R. Krätke, 2 Com tradução e prefácio de Carlos Abel Suárez é integrante do Comitê de |
Senadores: quantos o eleitor vai escolher?
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ELEIÇÕES 2010
Eleitor deve escolher dois senadores
Senadores: quantos o eleitor vai escolher?
Entre as atribuições do cargo – além de suas
funções legislativas – o senador pode processar e julgar o presidente da
República.
Por Claudio Carneiro
O brasileiro tem o curioso hábito de reclamar da
classe política mas tem o estranho vício de – ele mesmo – eleger aqueles dos
quais se queixará no futuro. Bem que podia fazer diferente desta vez. Afinal,
além do presidente, o eleitor vai escolher em outubro seu governador,
senadores, deputado federal e deputado estadual. Senadores no plural, uma vez
que, dois serão os eleitos em cada um dos 26 estados e também no Distrito
Federal.
Os dois mais votados irão direto para a cúpula
côncava (a virada para baixo) do Congresso Nacional. Mas a pergunta é:
votaremos em dois candidatos ou somente em um? Se fizer uma rápida consulta aos
amigos, o leitor vai perceber que menos de 30% deles saberão a resposta certa.
Para esclarecer essa e outras dúvidas, pode-se ligar para o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) em Brasília – (61) 3316-3000. O serviço funciona bem e o
consulente receberá a resposta por e-mail poucos minutos depois. Outra opção
seria ler a resolução nº 22.295 do mesmo órgão, assinada pelo ministro Ayres
Britto que diz: A urna exibirá ao eleitor, primeiramente, os painéis referentes
às eleições proporcionais; em seguida, os referentes às eleições majoritárias;
e, ao final, o referente à composição de todos os votos, na seguinte ordem:
– deputado estadual ou distrital (Castro Alves no
modelo simulado);
– deputado federal (Carlos Drummond de Andrade –
lá grafado com um “M” só);
– senador primeira vaga (Cazuza);
– senador segunda vaga (Elis Regina);
– governador de estado ou do Distrito Federal
(Monteiro Lobato);
– presidente da República (Vinicius de Moraes);
– quadro-resumo da votação e tecla verde para
confirmar ou laranja para reiniciar.
Enquanto escolhe seus senadores, o eleitor verá
também as fotos e nomes dos dois suplentes de cada um deles. O mesmo acontecerá
com os candidatos a vice-presidente e vice-governador. Para cada um dos votos
registrados será necessário apertar a tecla verde para confirmar. Este ato não
será definitivo mas deixará a salvo o voto até sua confirmação final após a
exibição do quadro-resumo. Em caso de algum engano, a tecla laranja reiniciará
o processo que somente será concluído após a confirmação final. O mecanismo não
permite que se escolha duas vezes o mesmo candidato. Isso anularia o segundo
voto.
Mas, afinal, o que faz um senador? Entre as
atribuições do cargo – além de suas funções legislativas – o senador pode
processar e julgar o presidente da República, seu vice, ministros do Supremo,
ministros de estado, comandantes das Forças Armadas entre outros cargos. Os
senadores escolhem ainda ministros do Tribunal de Contas da União, diretores do
Banco Central, procuradores da República entre outras responsabilidades e,
ainda, autorizam operações financeiras e investimentos em seus estados de
origem – esta a prerrogativa mais alardeada durante a campanha.
A voz do povo mais
afinada
Os votos dos quase 136 milhões de eleitores vão
escolher, entre 274 candidatos, os 54 novos ocupantes daquela Casa – dois
terços do total. Outros 27 – para totalizar os 81 senhores com mais de 35 anos
do Senado – terminam seus mandatos somente em 2014 quando um terço do senado
será escolhido. São Paulo tem o maior número de postulantes: são 18. O dado
curioso vem agora: Sergipe, o menor estado brasileiro, tem 14. Dá um candidato
para cada 87 km². Rio Grande do Norte e Piauí aparecem com 13. Em seguida,
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão têm 12. Com 11 aparecem Rio
de Janeiro, Pernambuco e Bahia. São seis estados do Nordeste entre os onze com
mais candidatos.
Com 186 anos de existência – foi criado em 1824 –
o Senado pode abrigar numa única legislatura, astros de nossa música como o
cantor gospel Waguinho – pelo Rio de Janeiro – que integrou o grupo “Os
Morenos”, Netinho – por São Paulo – que foi do “Negritude Junior” – e ainda o
cantor sertanejo Renner – por Goiás – da dupla “Rick e Renner”. Pretendem ser a
voz do povo pelos próximos oito anos.
Assim como o TSE, o Senado também dispõe de um serviço de atendimento – o
Alô Senado – para informações e mensagens. A ligação é grátis: 0800-612211. O
serviço começa com uma inevitável gravação mas, em seguida, o atendimento é
feito por um funcionário bem treinado.
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Livro mostra que meios de produção do país pertencem a 6% da população
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Livro mostra que meios de produção do país pertencem a |
Vinicius Konchinski |
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Os meios de produção de riqueza A publicação é o terceiro volume Em entrevista coletiva organizada "A urbanização aumentou o De acordo com o livro, os Para Pochmann, o quadro da "Estamos fazendo reforma Pochmann disse, porém que mesmo Agência Brasil, 3 de abril de Fonte:http://www.oeconomista.com.br/livro-mostra-que-meios-de-producao-do-pais-pertencem-a-6-da-populacao/
O efeito dominó da crise O Presidente do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcio Pochmann, avalia as mudanças "Não temos uma indicação que Marcio Pochmann é doutor em IHU On-Line – Podemos identificar Marcio Pochmann – Nós, do IPEA, estamos A partir do resultado das Podemos falar aqui em segmentos Como entender a demonstração da De fato, esse é um gargalo Essa é uma questão-chave porque, Em segundo lugar, há ainda que Quais as principais conseqüências Como temos uma pirâmide Como essa camada emergente da Em relação a essa emergência de No que diz respeito aos quatro Não há dúvidas de que temos hoje Como o senhor vê a crise Não sabemos o desfecho ainda, nem Como entender que essas Várias avaliações já mostram que Qual sua opinião sobre o uso do Não há dúvidas de que a Petrobras NÃO |
Eu tenho medo!
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por Revista Espaço Acadêmico em política
Eu tenho medo!
por Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Quem não se lembra do “Eu tenho medo!” de Regina Duarte quando, nas eleições de 2002, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva crescia nas pesquisas e ameaçava alcançar o posto máximo da presidência da República? A mesma situação de ameaça parece se repetir atualmente quando se procura mostrar que a candidatura de José Serra representa a burguesia e a volta do neoliberalismo. Em casos mais extremos, chega-se a falar de um possível retorno da barbárie. Filme reciclado que apela para o lado emocional dos eleitores, não para uma visão clara dos fatos.
Nos dois casos, tanto em 2002 quanto no atual processo eleitoral de 2010, o pânico apocalíptico joga fumaça nos olhos dos incautos, ofusca a realidade dos acontecimentos e impede uma análise mais objetiva da situação política. Nem Lula, quando eleito presidente, representou qualquer tipo de ameaça aos representantes do mercado financeiro internacional ou aos privilégios das classes dominantes; nem o candidato Serra, se eleito, significará todo esse perigo anunciado.
Mais do que rupturas traumáticas, o que vemos no cenário político brasileiro é a continuidade mais ou menos tranquila de um modelo político e econômico que se perpetua há décadas. Substancialmente, não se verificou grandes transformações na passagem da gestão de Fernando Henrique Cardoso para Lula. Também deste para o próximo governo, seja ele quem for, não há sinais de mudanças que impliquem uma virada no rumo da política macroeconômica.
Nesta perspectiva, enquanto nas décadas de 1980-90 era teoricamente possível falar de uma disputa profunda de modelo político e econômico, de projeto nacional/popular versus projeto liberal/neoliberal, hoje essa alternativa não existe. O que se verifica é uma disputa entre duas dimensões do mesmo projeto neoliberal. Longe de significar o retorno do neoliberalismo, Serra apenas dará continuidade ao programa de Lula que, por sua vez, o herdou de FHC. O que podemos discutir nessa eventual troca de poder é a maior ou menor fatia do bolo oferecida aos setores mais carentes da população. Tanto é verdade que as comparações entre os últimos governos restringem-se em geral a elementos periféricos (quem fez mais ou menos obras), não chegando ao debate sobre um novo horizonte no palco da economia política.
Não simpatizo com o PSDB nem com José Serra, creio inclusive que este pode, sim, significar um abalo nas políticas compensatórias do governo Lula: bolsa-família, microcrédito, sistemas de cotas, projeção do Brasil como país emergente, repasse de verbas para os movimentos sociais, entre outras. Mas o cerne neoliberal da política econômica, diante de qualquer resultado das eleições, tende a permanecer intocável. A opção é por mais ou menos migalhas aos moradores do andar de baixo, não por políticas públicas de profundidade. Em ambos os casos e independentemente de quem assuma o governo, o risco é de consolidar como definitivas políticas que, em verdade, nasceram com um caráter emergencial. Numa palavra, as políticas compensatórias não podem substituir políticas públicas de longo alcance.
Um exemplo pode ilustrar: se colocarmos num prato da balança os gastos com o programa bolsa-família ou bolsa-escola, com a ajuda aos movimentos sociais e à agricultura familiar, por um lado, e no outro prato os lucros dos maiores bancos brasileiros, a diferença em favor dos últimos é exorbitante. Isto sem falar da opção pelo agronegócio e a empresa agroindustrial, da elevada carga tributária como transferência de renda para as classes dominantes, do latifúndio, das telecomunicações, da rede de transportes e assim por diante.
De fato, ao assumir a presidência da República, paradoxal e ironicamente, o presidente Lula dá as costas ao projeto popular e às organizações que o elegeram, e passa a administrar o modelo que combatia. Três razões o levaram a isso: primeiramente, as expectativas em torno de sua vitória estavam muito acima da capacidade de organização e mobilização das forças sociais; depois, a famigerada carta endereçada ao povo brasileiro, mas dirigida ao mercado financeiro, tranquilizou os especuladores e investidores nacionais e internacionais quanto ao cumprimento dos compromissos por parte do novo governo; enfim, diante de tais circunstâncias e sendo um político extremamente sagaz, Lula opta por costurar uma aliança pela governabilidade, a qual, como sabemos, incluiu setores dos mais variados matizes políticos.
Não houve uma mudança de rumo substancialmente profunda e abrangente. Tampouco agora se prevê tal coisa. Aqui não está em julgamento a boa ou má vontade do presidente Lula ou dos candidatos Serra e Dilma. São circunstâncias históricas que mostram mudanças na periferia do modelo, mas deixam intacto o miolo do sistema capitalista e neoliberal. Ou seja, continuidade sem grandes rupturas! Em síntese, estamos convidados a votar por mais ou menos migalhas para os habitantes da senzala, não pela possibilidade de um modelo alternativo. Por isso, não vejo razão para tanto pânico, nem para enxergar as próximas eleições num contexto míope de turbulências apocalípticas.
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Livre comércio: uma ideia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)
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ECONOMIA
Datafolha: Dilma abriu 20 pontos percentuais de vantagem sobre Serra (Fonte: Folha de S.Paulo)
Livre comércio: uma ideia difícil de ser aceita (e, no
entanto, tão simples)
Leia o artigo de Paulo Roberto de Almeida
publicado no site do Instituto Millenium.
Todo economista sensato
é – ou deveria ser – a favor do livre comércio. Digo “deveria ser”, posto que
não existem argumentos econômicos contrários ao princípio, e que os economistas
(insensatos?) que se posicionam contrariamente, o fazem por outras razões que não
as de ordem propriamente econômica: defesa do emprego nacional, ausência de
reciprocidade por parte dos parceiros comerciais, desequilíbrios setoriais
devidos a externalidades negativas em outros setores, etc.; ou seja, argumentos
de natureza puramente política, quando não oportunista ou meramente
conjuntural.
Todos os políticos
sensatos afirmam ser – por vezes, enganosamente – a favor do livre comércio;
mas, de fato, praticam o mais deslavado protecionismo. Eles o fazem sob o
argumento de que “a teoria é perfeita, mas na prática não funciona”; na
verdade, geralmente, eles estão apenas atrás de reeleição no seu curral
eleitoral, eventualmente ameaçada se a competição estrangeira destruir muitos
empregos localmente.
É compreensível que a
lógica (inatacável) do livre comércio não seja muito compreensível ao cidadão
comum (com perdão pela redundância): pessoas sem maior instrução econômica – ou
sem um simples conhecimento da história – não conseguem compreender que comprar
produtos mais baratos do exterior sempre será melhor do que tentar fazer tudo
localmente, empregando-se os fatores nacionais na produção de bens para os
quais se dispõe de vantagens comparativas relativas, posto que, deste modo, a
renda aumentará para todos os parceiros no negócio, tanto exportadores, quanto
importadores. O cidadão comum só consegue ver a “perda” dos empregos locais e a
“transferência” de renda para o exterior, deixando de perceber os benefícios
evidentes da especialização produtiva segundo a dotação (não estática) de fatores.
É menos compreensível
que políticos, em geral cidadãos mais educados do que a média – ops, talvez não
em todos os países… –, sejam contra o livre comércio, já que eles (ou os seus
assessores) estariam em condições de comprovar o quanto o livre comércio contribui
para o aumento dos índices de produtividade, para os níveis de competitividade
e, portanto, para a geração de riqueza nacional, medidos direta ou
indiretamente quanto aos seus resultados de médio e de longo prazos. Mas talvez
não se possa pedir a políticos que sejam sempre racionais e coerentes com a
realidade.
É menos compreensível
ainda, ou talvez não seja racionalmente admissível, que economistas
inteligentes se posicionem contra o livre comércio, quando, mesmo decidido
unilateralmente, ele só traz benefícios aos países que o praticam. Como dito
acima, os argumentos contra o livre comércio por parte de “economistas” não são
de natureza econômica, mas de ordem essencialmente política. Mesmo um
economista reputado inteligente como Paul Samuelson produziu um “teorema” e
caiu na esparrela de opor-se a ele sob a justificativa de que o livre comércio
diminuía os salários dos trabalhadores menos qualificados… nos Estados Unidos
(sic!).
Talvez os economistas
que assim procedem tampouco querem, a exemplo dos políticos oportunistas, ser
acusados de contribuir para a perda de empregos nacionais, ou para o aumento do
déficit comercial, seja lá o que for mais importante. Mas nada explica a
construção de argumentos aparentemente sérios contra o livre comércio, quando
essa oposição causa, objetivamente, perda de renda nacional, perda de
oportunidades de especialização produtiva – e, portanto, de ganhos de
produtividade em setores com demanda externa potencialmente maior – e perda de
nichos de integração na economia internacional, a maior provedora possível de
tecnologias inovadoras, know-how, capitais e receitas de exportação. Não se
pode esquecer que, por definição, a soma do conhecimento externo sempre será
maior do que qualquer conhecimento interno, mesmo para a maior e mais poderosa
economia nacional (o que é evidente pelos dados de licenciamento tecnológico e
de registro de patentes).
O livre comércio,
aliás, é um pouco como a tecnologia: destrói alguns empregos localizados,
setorialmente e temporariamente, ao mesmo tempo em que cria novos empregos, em
setores mais avançados e geralmente de melhores salários. Pode ocorrer, claro,
que as perdas sejam mais amplas, de mais longa duração, e que os novos empregos
não sejam, localmente, de mais alta remuneração. Mas isto se deve a outros
fatores causais, talvez externalidades negativas ainda não revertidas pela
economia nacional, e não propriamente aos mecanismos do livre comércio, que
sempre tendem a produzir ganhos de renda na economia como um todo.
Sendo isso verdade – e
não vejo argumentos contrários a essas idéias que sejam racionalmente
defensáveis – é surpreendente que o livre comércio não seja ainda mais
disseminado – ou seja, universal e unilateral – do que os poucos exemplos
parciais, quase em formato de arquipélago ou de colcha de retalhos, dos acordos
que podem ser legitimamente classificados sob essa rubrica e como tal
registrados na OMC. Com efeito, a maior parte dos acordos ditos de livre
comércio são, na verdade, de liberalização comercial, deixando ainda largas
frações das economias nacionais – geralmente agricultura e indústrias
labor-intensive – ao abrigo da concorrência estrangeira.
O outro argumento – de
natureza política, sublinhe-se mais uma vez – que busca refrear o avanço dos
acordos de livre comércio é o de que seus ganhos (ou perdas), do ponto de vista
da renda dos cidadãos, seriam muito pequenos e difusos (ou seja, disseminados
por toda a sociedade); ao passo que seu impacto negativo é geralmente
concentrado numa indústria ou num setor específico, podendo produzir, portanto,
efeitos devastadores numa cidade ou numa região inteira. Se isso é verdade,
políticos responsáveis deveriam ser a favor do livre comércio, posto que os
ganhos (ou perdas) para a economia e a sociedade como um todo são incomensuravelmente
maiores do que o argumento do foco concentrado, por definição parcial e
limitado a uma parte apenas da economia ou da sociedade.
Um simples cálculo de
contabilidade nacional permitiria comprovar que o efeito de uma tarifa elevada
ou de uma salvaguarda – mesmo temporária – sobre um produto ou serviço qualquer
oferecido em competição a um similar nacional, é muito mais relevante do que os
custos setoriais e limitados do livre comércio, por vezes em dígitos de
milhões, contra simples dezenas ou centenas de milhares. Da mesma forma, os
empregos perdidos (ou não criados) pela ausência de livre comércio são mais
relevantes, no plano da qualidade e dos vencimentos, do que os poucos empregos
preservados temporariamente pela sanha de algum político protecionista.
Este é, finalmente, o
último argumento em favor do livre comércio: os empregos assim “salvos”, estão
irremediavelmente condenados, posto que eles não poderão se manter
indefinidamente num mundo irremediavelmente globalizado (mas, de certa forma, ele
sempre o foi, pelo menos para as economias de mercado). A indústria assim
protegida corre um risco ampliado de, mais cedo ou mais tarde, perecer
completamente, quando não se lhe oferece a oportunidade (e a chance) de
enfrentar a concorrência pela qualificação tecnológica, pela reconversão
produtiva, pela inovação incremental.
Não existem, repito,
argumentos racionais, economicamente defensáveis, contra o livre comércio; tudo
o que se disser contra ele tem causas e fundamentação essencialmente políticas.
Ainda aguardo o teorema que irá provar o contrário, eu e David Ricardo…
Artigo originalmente
publicado no site do Instituto Millenium
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SOLUÇÕES URBANAS: Pequim terá ‘ônibus aéreo’ contra engarrafamentos
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SOLUÇÕES URBANAS
Desenho do ‘ônibus aéreo’ (Fonte: AFP)
Pequim terá ‘ônibus aéreo’ contra engarrafamentos
O ‘ônibus aéreo’ não ocupa espaço nas pistas,
permitindo que os carros circulem normalmente por baixo da sua estrutura
A capital da China vai
testar um novo tipo de transporte público visando diminuir os engarrafamentos.
Trata-se de uma linha de “ônibus aéreo” que vai passar por cima dos carros em
duas faixas de trânsito, deslocando-se sobre trilhos.
O projeto tem como
objetivo revolucionar o tráfego em
Pequim. O “ônibus aéreo” não ocupa espaço nas pistas,
permitindo que os carros circulem normalmente por baixo da sua estrutura.
Os trilhos de uma linha
experimental de seis quilômetros vão começar a ser construídos no final de
2010, e a partir do segundo semestre de 2011 o “ônibus aéreo” deve transportar
passageiros.
Fase
de testes
Após um ano de testes,
autoridades vão decidir sobre o uso ou não em maior escala do “ônibus aéreo”. O
projeto requer um planejamento especial, incluindo pontos de ônibus elevados.
Os promotores da ideia
afirmam que o novo modo de transporte pode diminuir os congestionamentos em
30%, e que é possível construir até 180 km de vias para os “ônibus aéreos” em
Pequim.
Leia mais:
Engarrafamento gigante na China
chega ao seu décimo dia
Holanda vai cobrar motoristas
por quilômetro rodado
Fontes: Portal Exame – Pequim vai usar `ônibus
aéreo´ contra engarrafamentos
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Perguntaram a Dalai Lama
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Asked the Dalai
Lama:
What
else you surprend in humanity?
And he answered.
Men …
because
they lose their health to make money
and then lose their money to regain
health.
And so by thinking anxiously about
the future
forget the present so that
ultimately does not live in neither the present o future.
And live as if they were dying.
ENCONTRO DOS BLOGUERIOS PROGRESSISTAS REÚNE MAIS DE 200 COMUNICADORES INDEPENDENTES EM SP
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ENCONTRO DOS BLOGUERIOS
PROGRESSISTAS REÚNE MAIS DE 200 COMUNICADORES INDEPENDENTES EM SP
Por Tatiana Lima
Cerca de 200 participantes lotaram o auditório do Sindicatos
dos Engenheiros, em São
Paulo.
Comunicadores
da Blogosfera atenderam ao chamado doCentro Barão de
Itararé, comparecendo em massa ao I Encontro Nacional de Blogueiros
Progressistas , entre os dias 20 e 22 de agosto. No total, foram
223 inscritos de 19 estados do Brasil.
A
diversidade e a pluralidade foi a marca do encontro que reuniu no primeiro
painel os blogueiros Luis Nassif (Luisnassifonline), Paulo Henrique
Amorim (Conversa Fiada) e Debora da Silva (Mães de Maio) no painelAmeaças à internet e os desafios da blogosfera,
mediada por Leandro Forte (Brasilia, eu vi) e Rodrigo Vianna (Escrivinhador),
no auditório do Sindicatos dos Engenheiros, em São Paulo.
O painel foi uma exposição do poder dos blogs na
multiplicação de informações e denúncias ocultadas pelo Partido da Grande
Imprensa (PIG). Para Rodrigo Vianna, na internet o poder de formação de opinião
da chamada grande mídia se esvai na velocidade que a rede cresce. “Não se pode dizer
mais que existe uma grande mídia, porque a tal grande mídia se transformou na
mídia velha”, analisa.
Nassif, acredita que a censura velada do PIG não
possui um ambiente próspero como nas décadas passadas. De acordo com ele, a
equação é simples: jornais como o Estadão e Folha de São Paulo conseguem ainda
deter poder sobre a formação da opinião da população que lê a versão impressa
dos veículos, porém o mesmo não pode se afirmar em relação às versões online.
Na rede, a força está com os blogueiros independentes.
“Nesses 4 anos, a blogosfera ajudou a construir
uma rede que está mudando a história do país. A blogosfera não tem voz de
comando, ela é ampla e aberta”, disse Luis Nassif.
Painel de debates no 1º Encontro Nacional de
Blogueiros Proguessistas.
Débora
da Silva, representante do blog Mães de Maiodefendeu que a sociedade e os movimentos
sociais precisam se apoderar desta ferramenta. Para ela, a internet não
substitui o papel da rua, que é ”o verdadeiro espaço de luta e pressão
social”. Entretanto, o blog é um mecanismo de romper a censura velada dos meios
de comunicação e do poder público.
“Estou aqui para aprender e para denunciar. A
internet é democrática, podemos levar nossa voz para todos os cantos. Obrigamos
o estado de São Paulo a admitir que mataram nossos filhos. O assassinato de 562
pessoas não foi resultado apenas de uma ação de facção criminosa. O estado
exterminou nossos filhos. Eles tiveram que admitir”, revela.
O blogueiro Brizola Neto, também esteve no
Encontro e classificou a blogosfera como “o caixão à censura velada da
informação pela velha mídia. É o direito direto ao acesso à informação”,
disse ele. E Paulo Henrique Amorim completou: “Antigamente existia a premissa:
Se o Jornal Nacional não deu, não aconteceu. Isso já foi uma verdade, mas hoje
a realidade não é mais bem assim e não vai demorar para isso acabar em definitivo. A net
mudou tudo”, desatcou Amorim.
Diversos blogueiros falaram sobre as ameaças, perseguições,
ataques à reputação que sofrem no dia a dia da blogosfera. A política e a
corrida foram o eixo das explanações. Principalmente a atitude do
candidato à presidência José Serra, que chamou alguns blog de “blogs
sujos”. Para o jornalista Paulo Henrique Amorim, a expressão “blog sujo” nada
mais é que uma metáfora para criminalizar os blogueiros. “O movimento dos
blogueiros progressistas deve realizar uma petição para obrigar o
candidato à presidência José Serra, a listar quem seriam os “blogs sujos”,
sugeriu PH Amorim.
O jornalista Paulo Henrique Amorim dando
entrevista a blogueiros, jornalistas e militantes da comunicação.
Mas uma ideia mais simples foi que arrancou
aplausos e a aprovação dos 223 blogueiros: A defesa da liberdade de expressão e
comunicação em rede. Na
prática, funcionaria com
a reprodução do blog censurado por todos comunicadores
da bloogosfera. A cada post censurado, a reprodução seria feita com o jargão
“Não toquem no meu companheiro”.
A necessidade
de auto sustentação e os custos judiciais de processos foram os temas dos
painéis da tarde: Como financiar a
blogosfera e ameaças à internet, neutralidade na rede e questões processuais. “Se
fala muito da censura quando é realizada por governos, mas não se fala da
censura do capital. Ela existe!”, disse o advogado Tulio Vianna.
Geórgia Pinheiro, editora do blog Conversa fiada,
confessou que “a rede é livre, mas os processos são caros. Você precisa ter uma
forma de pelo menos custear os gatos jurídicos. Acreditem, o Conversa Fiada
responde a 28 processos. A liberdade de expressão tem preço e alto”. A
preocupação com a política e o atrelamento comercial dos sites de hospedagem
dos blogs também foi pauta das mesas.
"A liberdade de expressão tem preço e
alto", afirma Geórgia Pinheiro, editora do blog Conversa Fiada.
O último painel trouxe exposições a respeito da
necessidade de conhecimento técnico das ferramentas disponíveis nas redes
sociais, como o twitter. Luiz Carlos Azenha,
Conceição Oliveira, Emerson Luis,
Guto Carvalho e Maria Flor, deram dicas para alavancar os acessos aos blogs,
além da importância de interação com o leitor e a real produção de conteúdo.
Um dos
momentos mais emocionantes foi a leitura de uma carta do jornalista paraense Lucio Flavio pelo
seu filho. O jornalista foi convidado a participar do Encontro, mas não pode
comparecer porque precisava ficar em Belém para comparecer a uma audiência. Ele
responde a diversos processos, por escrever reportagens denunciando diversas
irregularidades e crimes do Grupo Liberal.
Outro grande momento, mas de irreverência, foi o
encontro de Daniel Dantas e Paulo Henrique Amorim. O blogueiro é um homônimo do
banqueiro Daniel Dantas, classificado por PH Amorim como “um dos cânceres da
democracia da sociedade brasileira”. A situação imprevista foi motivo de risos
e de curiosidades dos bloguerios.
Certa vez, ele enviou um furo para o Conversa
Afiada, mas só depois de três meses é que o blog entrou em contato com o
leitor. Uma grande gafe que fez Daniel criticar o blog: “não adianta ter 4
milhões de pages se a agilidade é comprometida”, disse. Paulo Henrique
Amorim fez questão de conversar com o leitor: “Quero saber em detalhes onde foi
e como foi que errei”, confessou.
O blog Cloaca News foi o vencedor do troféu Barão
de Itararé.
Cloaca News ganhou o troféu Barão de Itararé, em
reconhecimento ao seu trabalho limpo de revelar “as notícias do jornalismo de
esgosto do PIG”, com informação séria e muito
humor. Nos agradecimentos, o
blogueiro confessou que as pernas estavam bambas. Dedicou o prêmio ao seus dois
cachorros e tentou não esquecer de ninguém, agradecendo: Ieda Cruz, ao Grupo
RBS, ao Zero Hora , a José Serra, Herando Pereira, Bóris Casoy, entre outros, a
oportunidade dele um mero “cloqueiro” viver esse momento de glória. A turma
aplaudiu!
O troféu Corvo ficou para a presidente da Associação
Nacional de Jornais, Judith Brito, por todo seu esforço de defender o Partido
da Imprensa Golpista.
O
Encontro dos Blogueiros Progressistas surgiu da ideia de comunicadores em maio
deste ano. De lá para cá, foram três meses de luta e trabalho para a realização
do evento. O Encontro não recebeu nenhum patrocínio público. Foi realizado com
o apoio de entidades e comunicadores que doaram tempo, espaço e dinheiro para o
evento. Foram intitulados os Amigos da
Blogosfera.
(*) Fotos: Gizele Martins e Tatiana Lima,
do blogVozes das Comunidades e Núcleo Piratininga de Comunicação .
O socialismo em debate
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em debate
por Antonio Ozaí da Silva em política
Poderia ter ficado em casa e acompanhado
a espetacular vitória do Palmeiras sobre o time baiano. Poderia ter ido ao
CINEUEM assistir ao filme Os outros – só ver a atuação da bela
Nicole Kildman já teria valido a pena. Ainda havia a opção da palestra Veredas
marxistas no pensamento social brasileiro: Caio Prado Jr. e o Grupo de Estudos
do Capital (USP). Também podia ter permanecido no lar e dar seqüência às
leituras, navegar pela rede, assistir a um filme no computador, ao programa
político na TV, ou, simplesmente, gozar o ócio na esperança de que se revelasse
criativo. Mas decidi ir ao debate Socialismo em perspectiva,
promovido pelo Instituto Paranaense de Estudos Geográficos, Econômicos,
Sociais e Políticos (Ipegesp), com a participação de representantes do
PT, PV, PCB, PSOL e PSTU – o PC do B foi convidado, mas não compareceu. Ouvi
atentamente a fala dos convidados e fiz anotações. Salvo o representante do PV,
os outros são velhos conhecidos e mantemos relações acadêmicas e fraternais.
Procurei abstrair este fato e analisar do ponto de vista meramente político.
Fiz algumas perguntas.
O candidato à
presidência pelo PCB afirmou que transformação neste país só mesmo com
revolução. Diante disso, perguntei aos companheiros do PCB, PSOL e PSTU: por
que participar do processo eleitoral? Se a democracia é burguesa, a mídia
exclui as candidaturas da esquerda e a disputa não se dá em condições iguais, não
seria mais eficaz fazer campanha crítica pelo voto nulo? Se estes partidos não
têm chances eleitorais e, inclusive, nem conseguem se unir e apresentar
candidato único, faz diferença votar nulo ou num deles?
Foi interessante a defesa do
representante do PSOL sobre as particularidades do socialismo em cada país. A
seu ver, devemos respeitar o socialismo chinês, o cubano, etc., pois cada povo
constrói seu próprio caminho a partir das suas condições e culturas. Fiquei a
pensar se o PSOL teria alguma chance de existir na China. Pareceu-me um
relativismo que desarma a crítica aos governos que se autodefinem comunistas.
Se tudo é socialismo, então, o que é socialismo?
Lembrei-me das mulheres iranianas
condenadas a morrer por apedrejamento ou enforcadas. Devemos simplesmente
aceitar por respeito à cultura daquele país? Fui lembrado de que existe a pena
de morte nos Estados Unidos e que a forma de punição é definida por cada povo a
partir dos seus valores e etc. Evitei redargüir, mas poderia argumentar que
também sou contra a pena de morte no Irã, aqui ou nos Estados Unidos. A
dualidade ocidente versus oriente arrisca-se ao maniqueísmo.
Tanto cá quanto lá, há costumes e valores passíveis da crítica.
A certa altura, o
representante do PSTU disse: “Nós, enquanto classe trabalhadora, classe
operária…”. Pensei: mas quem concedeu o mandato para se falar em nome da
“classe”. Seu discurso reafirma o partido de vanguarda. Questionei e ouvi o que
já sabia: a teorização sobre o papel revolucionário do partido, a necessidade
da vanguarda, a tática da política eleitoral, a referência a “Esquerdismo,
doença infantil do comunismo”, de Lenin, etc. Surpreso, vi-o devolver a
“provocação”: eu seria ainda mais “vanguardista”. A resposta me fez pensar
sobre a minha postura política. Longe de mim, porém, querer exercer qualquer
papel de vanguarda. O meu “pecado” talvez seja exatamente o oposto…
Sobre o PT,
compreendo que seu representante se considere socialista e que o partido tenha
resoluções sobre o tema. Não se pode analisar apenas pelo que dizem de si
mesmos. Por que será, porém, que os socialistas permanecem no PT? Quanto ao
discurso do representante do PV, penso que a frase do Plínio (PSOL) à Marina
(PV), resume tudo… “Ecocapitalista”!
Comentários
1.
Jeferson
Pereira Leal disse:
Se me disserem um país que tenha a mesma distribuição de renda dos EUA e
seja Socialista viro socialista agora.
Pelo que sei o socialismo deve levar ao comunismo, me corrijam se estiver
errado.
Agora comunismo é uma ideologia hipotética e idiota, pois cada pessoa tem um
mérito por cada realização em sua vida, não pode-se tirar o direito a livre
iniciativa e propriedade privada do individuo em benefício de pessoas que não
tem mérito algum em nada.
O PT tem uma corja de vagabundos e sangue sugas de sindicatos
que nunca trabalharam de verdade na vida. Que só sabem pular de cargos em
cargos, como a ridícula canditada Dilma!
Destaquei o PT pois é o maior partido e com maior número de idiotas úteis,
digo, militantes.
Que estória é essa Professor de que a mídia exclui as candidaturas de esquerda
se no Brasil todos os partidos são de esquerda, ou seja, de caráter
socialista???
Ou existe algum partido conservador cristão???
Esse candidato do PCB é um palhaço, só pode e ainda tem gente que dá ouvidos a
essa corja. Revolução? Que revolução? Fazer todos acreditarem que todos somos
iguais? Que ridículo!!! Nem vou considerar que ele tenha pensado em algum ato
violento…
Respeitar o socialismo chinês??? Cubano??? Tá de brincadeira???
Meu Deus!!! Os caras torturam pessoas e matam porque discordam do estado e isso
merece respeito????
Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas,
isso é liberdade.
Essa esquerda brasileira é um lixo!!! Não há um intelectual decente!!!
Só há um bando de sociopatas achando que revolução resolve alguma coisa!!!
O comunismo já deixou milhões de cadáveres como exemplo de retrocesso…
O capitalismo não é perfeito, mas dá condições de superação por méritos!!
Se há corporações que influenciam a vida das pessoas, é porque as pessoas
permitem, pois se preocupam mais com coisas fúteis do que com coisas
importantes que influenciam diretamente em suas vidas!!
Se cada ser humano segui-se os princípios cristãos verdadeiros, não
precisaríamos de sitemas econômicos e sociais!!!
2.
André HP disse:
Partido com “socialista” na sigla é filhote eleitoreiro do PT – professor,
funcionário público e estudante maconheiro. Partido com “comunista” na sigla é
estadismo empresarial, que se vale das eleições pra militar comunismo ortodoxo
– ex-terroristas, velhos bêbados e membros da UJS.
Abraço.
3.
Roberto Monteiro de
Oliveira disse:
É um dielectantismo acadêmico burguês sem qualquer consequência.
4.
anamerij disse:
Ozai, li no espaço academico-de sua editoria, um
artigo que gostei e me interesso muito em publicar o mesmo em nossa Revista
Literacia-setembbro, é de Jose Apostolo Neto- Desconstruindo
Nina Rodrigues….. vc. poderia me indicar um caminho para conseguir esta
autorização?
Abs , anamerij de Literacia
http://literaciarevistacultural.blogspot.com/
5.
Pedro disse:
Estimado Antonio
Bom dia!
Vejo que tens opções. Não tenho certeza se o mesmo se dá em Caxias do Sul, RS,
mas pode que num mesmo momento tenhamos interessantes colóquios. Mais ainda não
raro ficarmos em dúvida de por qual optarmos (em qual evento estar presentes).
O paradoxal é que essa possibilidade existe num país capitalista. Não raro a
frequência a esses eventos é limitada, o que demonstra que contiunamos falhando
em nosso propósito de divulgar a possibilidade (propósito) das mudanças sociais,
estruturais, economicas, políticas, culturais, etc. O pouco que sabemos indica
que nos chamados países de socialismo real esses debates não seriam possíveis
em pleno século XXI. As esperiências marxistas não demonstraram na prática
serem democraticas e garantidoras da livre manifestação. A teu exemplo
respeitamos a diversidade, consideremo-la instrumento fundamental da
democracia, estranho não obstante a dificuldade da “vanguarda” em unir-se na
ação, contra as mazelas sociais, tipo a fome, a reforma agrária, a escravidão,
o salário minimo de fome, o analfabetismo, os escandalos, etc.
Cordialmente
Pedro
6.
Luiz Henrique disse:
Se fosse depender da nossa “esquerda” eu já seria um cético, mas ainda
acredito que o socialismo seja a única alternativa. Gostei muito do que você
escreveu, a atuação política desses partidos é simplesmente patética e sem
fundamentação no socialismo ortodoxo de Marx e Engels, são releituras de
socialismo que só servem para confundir a cabeça da classe trabalhadora que se
vê representada por tantas direções mas que na realidade não é representada por
nenhuma. Acredito na organização através de partidos políticos, mas não tenho
exemplos de partidos que defendam os interesses da classe trabalhadora,
portanto voto NULO, sem nenhum peso na consciência de estar me abstendo de meu
direito democrático, pois prefiro não participar do grande espetáculo que é o
circo da democracia burguesa!
7.
Paulo Roberto de
Almeida disse:
Pateticos esses vanguardeiros de si mesmos e suas ideias totalmente
deslocadas da realidade. Certamente eles nao estao sabendo que a China hoje é
mais capitalista que o Brasil e a unica coisa de “socialista” que sobrou é um
Estado autocrático, próximo do modelo orwelliano de 1984, ou seja, a velha
ditadura do partido comunista, uma plutocracia que na China até funciona com
base no mérito e no esforço individual (dos membros do PCC, que precisam se
comportar como escoteiros, até chegar a hora de começar a usufruir das benesses
de ser quadro do partido, e aí fazer o patrimonio com base na corrupcao
controlada).
Quanto aos EUA, sinto contradize-lo; NAO existe pena de morte nos EUA, e sim
existem essa punicão em pouco menos da metade dos estados federados, que são
livres para definir o seu sistema penal. A União não tem nada a ver com isso, e
não é objeto constitucional. As pessoas tem falsas ideias sobre os EUA porque
na verdade ignoram como funciona o seu sistema politico.
Paulo R. Almeida
o
Antonio
Ozaí da Silva disse:
Paulo,
muito obrigado por comentar.
Agradeço por sua lição sobre os Estados Unidos, mas não precisa o “sinto
contradizê-lo”. Não houve isto! Meu conhecimento sobre as coisas do mundo é
modesto, mas sei um pouco da história dos Estados Unidos e que a pena de morte,
como outras leis, é prerrogativa dos estados da federação – aliás, assisti um
filme interessante sobre este tema: “A vida de David Gale” (você conhece?!). De
qualquer forma, e desculpe a redundância, se há “Estados” nos Estados Unidos
que adotam a pena de morte, então há a pena de morte nos Estados Unidos. rsrsrs
Abraços e ótima semana,
8.
marcia helena disse:
Precisamos rever,o que é socialismo?e tantas outras “coisas” com nomes e
varios nomes ,penso eu ; só existe um sistema em todo mundo. PODER !!!!!!!!! em
todos os setores. Nada mais importa em todas as areas; PODER E PODER prevalece,
o mais simples ao mais absurdo todos querem o PODER. E ninguem está podendo
nada,porque não há ninguem com poder de ter poder para resolver coisa nenhuma.
Muita gente brigando pelo mesmo pote,ele acaba se quebrando e o que resta é só
poeira e ninguem pra varrer e colocar outro no lugar, eles fazem a sujeira e
somem ,e quando voltam ainda são aceitos pela maioria. O luta ingloria!!!
9.
o homem revoltado disse:
esses moços, pobres moços….
teimam em repetir leituras desgastada pelo tempo e pela prática: o
socialismo por eles almejado é o poder de estado centralizado nas mãos dos seus
partidos, e essa visão será por todos os séculos e séculos… amém!
10.
Máuri de Carvalho disse:
Prezado Ozaí
Louvável a discussão entre os Partidos que ainda se dizem de esquerda,
socialistas e comunistas.
Sobre isto nada tenho a dizer, além do louvável, mas o que me intriga é ver
como ainda as palavras comunismo e revolução despertam e fazem aflorar o
arraigado anti-comunismo e o mais perverso e intrínseco reacionarismo de
determinadas pessoas.
Parabéns a ti e ao teu infatigável trabalho em prol do esclarecimento tão
ausente nos dias de hoje.
Endocrinologista dá dicas sobre alimentação das mulheres na fase da amamentação
HÉLIO’S BLOG
Divulgação Científica
In English
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Twitter:@Heliosblog
SAÚDE E BEM-ESTAR
Endocrinologista dá dicas sobre alimentação das
mulheres na fase da amamentação
Especialista do Lâmina Medicina Diagnóstica/
DASA, Yolanda Schrank, lista principais medidas para ter uma alimentação
saudável
Se durante a gestação,
as futuras mamães já se preocupam com a alimentação, com o intuito de oferecer
a melhor forma de nutrição a seus bebês, logo após o nascimento, durante a fase
da amamentação, esses cuidados devem permanecer. É o que indica a endocrinologista
do Lâmina Medicina Diagnóstica, Dra. Yolanda Schrank, CRM 5254966-4. Aqui, ela
lista algumas dicas para as mulheres que estão passando por esta fase.
Segundo a especialista,
durante a amamentação é desaconselhável iniciar uma dieta para emagrecer, o que
poderia comprometer a produção de leite e até prejudicar a nutrição do bebê.
Nesse período, a mãe necessita de uma alimentação equilibrada, com cerca de
2500 calorias por dia. Para as mães preocupadas com os quilos ganhos durante a
gravidez, uma boa notícia “A amamentação ajuda a emagrecer, pois queima
calorias”, diz Dra. Yolanda.
Não há um cardápio
pré-determinado que deva ser seguido à risca, segundo a especialista. O ideal é
que a mãe se alimente de forma saudável, várias vezes ao dia, adicionando
generosas doses de líquidos. “É importante ingerir ao menos dois litros de água
por dia, o que não é muito difícil nessa fase, uma vez que a mulher costuma
sentir muita sede durante a produção de leite”, explica a endocrinologista.
Uma alimentação rica em
carnes brancas magras, legumes, verduras, cereais, alimentos ricos em cálcio
(vegetais verdes escuros, leite e derivados) e frutas é a mais recomendada. A
ingestão de peixes, linhaça e outros alimentos fontes de ômega 3, no mínimo
duas vezes por semana, garante os níveis do ácido graxo essencial no
leite materno.
Para as mães
vegetarianas, um alerta especial: é preciso redobrar os cuidados com a
alimentação e se certificar de estar ingerindo vitaminas e minerais suficientes
para nutrir o bebê.
Uma dúvida constante
paira sobre o uso de adoçantes e produtos ligth. Não existe consenso sobre os
malefícios dessas substâncias para a saúde da criança, de qualquer forma a
recomendação é fazer um uso leve ou moderado dessas substâncias.
Bebidas, álcool e
remédios não combinam com amamentação. A mãe que amamenta deve lembrar sempre
que essas substâncias, além de causar prejuízos ao próprio organismo, podem
afetar o organismo do bebê, por meio do leite materno.
“É importante lembrar que a consulta com um médico
especialista ou nutricionista é a opção mais recomendada para quem deseja
elaborar um cardápio saudável, com refeições e lanches saudáveis”, finaliza a
endocrinologista do Lâmina.
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